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Prefeitura Municipal de Vila Velha Estado do Espírito Santo Secretaria Municipal de Educação Coordenação de Alimentação Escolar MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS NAS UNIDADES ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE VILA VELHA E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS Em conformidade com a Resolução RDC n º 216/04

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MANUAL BOAS PRATICAS

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  • Prefeitura Municipal de Vila Velha

    Estado do Esprito Santo

    Secretaria Municipal de Educao

    Coordenao de Alimentao Escolar

    MANUAL DE BOAS PRTICAS

    PARA MANIPULAO DE

    ALIMENTOS NAS UNIDADES

    ESCOLARES DO MUNICPIO DE

    VILA VELHA

    E

    PROCEDIMENTOS

    OPERACIONAIS

    PADRONIZADOS

    Em conformidade com a Resoluo RDC n 216/04

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    NDICE I. INTRODUO 4

    II. OBJETIVO

    III. RESPONSABILIDADES 4

    4

    IV. DEFINIES 5

    V. CONDIES GERAIS 7

    VI. CONDIES AMBIENTAIS 8

    Condies Ambientais Internas

    1. Localizao 8

    2. Pisos 9

    3. Paredes 9

    4. Forros e Tetos 9

    5. Portas 9

    6. Janelas 9

    7. Iluminao 10

    8. Ventilao e Climatizao 10

    9. Sistema de Exausto/ Suco 10

    10. Lavatrios na rea de Produo 10

    11. Manejo de Resduos 10

    12. Esgotamento Sanitrio 11

    13. rea para Armazenamento de Gneros Alimentcios em Temp. Ambiente (Despensa) 11

    14. rea para Armazenamento de Utenslios da Alimentao Escolar 11

    15. rea para Pr-Preparo e Preparo de Alimentos (Cozinha) 11

    16. rea para Armazenamento de Botijes/ Cilindros de Gs 12

    17. rea para Higienizao e Armazenamento de Material de Limpeza 12

    VII. EQUIPAMENTOS, MVEIS E UTENSLIOS 12

    VIII. MANIPULADORES 13

    1. Vesturio 13

    2. Hbitos Higinicos 13

    3. Higiene Operacional 15

    4. Estado de Sade 16

    5. Equipamento de Proteo Individual (EPI) 16

    IX. HIGIENE AMBIENTAL 16

    X. HIGIENE DOS ALIMENTOS 18

    1. Recomendaes quanto ao Risco de Contaminao Cruzada 18

    2. Higienizao dos Hortifrutigranjeiros 19

    3. Produtos Permitidos para Desinfeco dos Alimentos 19

    4. Diluio dos Saneantes/ Sanitizantes 20

    XI. CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS 20

    XII. ABASTECIMENTO DE GUA 20

    XIII. ESGOTAMENTO SANITRIO 21

    XIV. ETAPAS DA PRODUO/ MANIPULAO DE ALIMENTOS 21

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    3

    1. Aquisio de Matria-Prima 24

    2. Recebimento 24

    3. Armazenamento 25

    4. Descongelamento 29

    5. Dessalga 29

    6. Pr- Preparo 29

    7. Preparo 30

    8. Armazenamento Ps-Manipulao 31

    9. Espera para Distribuio 31

    10. Porcionamento 31

    11. Distribuio 32

    12. Sobras 32

    13. Controle da Qualidade do Produto Final 32

    XV. CRITRIO DE USO DOS ALIMENTOS 32

    XVI. ETIQUETAS DE IDENTIFICAO DOS ALIMENTOS 33

    XVII. REFERNCIAS 34

    ANEXOS

    Anexo 01 Ficha de Controle da Alimentao Escolar Registro Dirio Obrigatrio 36

    Anexo 02 POP 02 Potabilidade da gua e Desinfeco da Caixa Dgua 38

    Anexo 02 POP 02 Desinfeco de Bebedouros 39

    Anexo 03 POP 03 Controle integrado de Vetores e Pragas Urbanas 40

    Anexo 04 POP 04 Manejo de Resduos 41

    Anexo 05 POP 05 Lavagem e Antissepsia das Mos 42

    Anexo 06 POP 06 Higienizao Ambiental 43

    Anexo 07 POP 07 Higienizao de Frutas, Legumes, Folhosos e Ovos 45

    Anexo 08 POP 08 Seleo de Matrias-Primas, Ingredientes e Embalagens 46

    Anexo 09 POP 09 Higienizao de Mamadeiras 48

    Anexo 10 POP 10 Preparo de Solues Sanitizantes 49

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    4

    I. INTRODUO

    A Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria - ANVISA, por meio da Resoluo de Diretoria

    Colegiada, RDC n 216/04, de 15/09/2004, estabeleceu procedimentos de Boas Prticas (BP) para

    servios de alimentao, a fim de garantir as condies higinico-sanitrias do alimento preparado

    para consumo.

    Este Manual de Boas Prticas e os Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs), que o

    comprovam, so documentos elaborados pelo corpo tcnico da Coordenao de Alimentao

    Escolar em atendimento legislao em vigor [Portaria MS n 1428/93, Port. MS n 326/97

    (MBPF) e RDC ANVISA n 275/02 (POP)], para orientao das Unidades de Ensino da Rede

    Municipal de Vila Velha.

    Este Manual descreve as operaes realizadas, incluindo os requisitos higinico-sanitrios da

    estrutura fsica da cozinha e estoque, a manuteno e higienizao das instalaes, dos

    equipamentos e dos utenslios, o controle da gua de abastecimento, o controle integrado de

    vetores e pragas urbanas, a capacitao profissional, o controle da higiene e sade dos

    manipuladores, o manejo de resduos e o controle e garantia de qualidade do alimento preparado e

    consumido.

    O Manual a reproduo fiel da realidade, descrevendo a rotina de trabalho, relacionando e

    anexando documentao comprobatria. Dever ser atualizado sempre que a escola realizar

    alteraes em sua estrutura fsica ou operacional ou anualmente.

    II. OBJETIVO

    Esse Manual visa estabelecer os princpios essenciais de higiene na aquisio, armazenagem,

    manipulao, processamento dos alimentos e distribuio das refeies escolares, padronizando

    normas e procedimentos tcnicos a serem adotados pelos Servios de Alimentao Escolar,

    orientando os profissionais envolvidos com alimentao nas escolas com objetivo de fornecer uma

    alimentao segura e de qualidade aos alunos da Rede de Ensino do Municpio de Vila Velha.

    III. RESPONSABILIDADES

    O cumprimento dos requisitos estabelecidos neste manual de responsabilidade de todos os

    profissionais da escola, cabendo equipe tcnica de Nutricionistas da Coordenao de

    Alimentao Escolar assegurar sua implementao efetiva atravs de:

    Elaborao de procedimentos especficos do servio de alimentao;

    Monitoramento peridico dos procedimentos e registros;

    Superviso constante do processo produtivo.

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    IV. DEFINIES

    Para efeito deste Manual, considera-se:

    Alimentos preparados: so alimentos manipulados e preparados em servios de alimentao,

    expostos venda embalada ou no, subdividindo-se em trs categorias:

    a) alimentos cozidos, mantidos quentes e expostos ao consumo;

    b) alimentos cozidos, mantidos refrigerados, congelados ou temperatura ambiente, que

    necessitam ou no de aquecimento antes do consumo.

    c) alimentos crus, mantidos refrigerados ou temperatura ambiente, expostos ao consumo.

    Adulterao: adio fraudulenta de substncia imprpria ou desnecessria a outra substncia

    (medicamento, combustvel, alimentos, etc.).

    Antissepsia: operao que visa reduo de microrganismos presentes na pele em nveis

    seguros, durante a lavagem das mos com sabonete antissptico ou por uso de agente antissptico

    aps a lavagem e secagem das mos.

    Antissptico ou sanificante ou desinfetante: produto de natureza qumica utilizado para reduzir a

    carga microbiana a nveis aceitveis e eliminar os microrganismos patognicos.

    APPCC: anlise de perigos e pontos crticos de controle.

    Armazenamento: o conjunto de tarefas e requisitos para a correta conservao de insumos e

    produtos terminados.

    Boas Prticas (BP): so os procedimentos necessrios para a obteno de alimentos incuos,

    saudveis e sos.

    Check-list: lista de verificao contendo os requisitos que devem ser verificados na auditoria

    interna. Tem como objetivo padronizar a auditoria.

    Contaminao: presena de substncias ou agentes estranhos, de origem qumica, fsica ou

    biolgica, que sejam considerados nocivos ou no sade humana;

    Contaminao cruzada: transferncia de um alimento para outro de substncias ou agentes

    estranhos, de origem qumica, fsica ou biolgica, que sejam considerados nocivos ou no para a

    sade humana, atravs do contato direto, por manipuladores ou superfcies.

    Contaminantes: substncias ou agentes de origem qumica, fsica ou biolgica, estranhos ao

    alimento, que sejam considerados nocivos sade humana ou que comprometam a sua

    integridade.

    Controle integrado de vetores e pragas urbanas: sistema que incorpora aes preventivas e

    corretivas destinadas a impedir a atrao, o abrigo, o acesso e ou a proliferao de vetores e

    pragas urbanas que comprometam a qualidade higinico-sanitria do alimento.

    Desinfeco: operao de reduo, por mtodo fsico e ou agente qumico, do nmero de micro-

    organismos em nvel que no comprometa a qualidade higinico-sanitria do alimento.

    Desinfestao: eliminao das pragas;

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    EPI: Equipamentos de Proteo Individual: todo dispositivo de uso individual de fabricao

    nacional ou estrangeira destinada a proteger a sade e a integridade fsica dos trabalhadores.

    Fracionamento de alimentos: so as operaes pelas quais se fraciona um alimento, sem

    modificar sua composio original.

    Higienizao: operao que compreende duas etapas, a limpeza e a desinfeco.

    Lavagem: procedimento de limpeza que envolve a utilizao de gua e sabo/detergente para

    maior remoo das sujidades.

    Limpeza: a eliminao da terra, restos de alimentos, p ou outras matrias indesejveis.

    Manipulao de alimentos: operaes efetuadas sobre a matria-prima para obteno e entrega

    ao consumo do alimento preparado, envolvendo as etapas de preparao, embalagem,

    armazenamento, transporte, distribuio e exposio venda.

    Manipulador de alimentos: qualquer pessoa do servio de alimentao que entra em contato

    direto ou indireto com o alimento.

    Manual de Boas Prticas: documento que descreve as operaes realizadas pelo

    estabelecimento, incluindo, no mnimo, os requisitos higinico-sanitrios dos edifcios, a

    manuteno e higienizao das instalaes, dos equipamentos e dos utenslios, o controle da gua

    de abastecimento, o controle integrado de vetores e pragas urbanas, a capacitao profissional, o

    controle da higiene e sade dos manipuladores, o manejo de resduos e o controle e garantia de

    qualidade do alimento preparado.

    Medida de controle: procedimento adotado com o objetivo de prevenir, reduzir a um nvel aceitvel

    ou eliminar um agente fsico, qumico ou biolgico que comprometa a qualidade higinico-sanitria

    do alimento.

    Monitorao: inspeo de indcios de focos com registro de ocorrncias em planilhas prprias,

    servindo para anlise da eficincia do programa e necessidade de implementao de aes

    preventivas e corretivas.

    No-conformidade: no atendimento de um requisito especificado em legislao sanitria.

    Organismo competente: o organismo oficial ou oficialmente reconhecido ao qual o governo

    outorga faculdades legais para exercer suas funes.

    Ponto de Controle - PC: ponto ou etapa onde o perigo controlado preventivamente pelas

    BP/POP

    Ponto Crtico de Controle - PCC: ponto ou etapa na qual o perigo vai ser controlado, no havendo

    possibilidade de ser controlado preventivamente.

    Programa Nacional de Alimentao Escolar PNAE: poltica pblica nacional para garantia da

    oferta de refeies aos alunos das redes pblicas escolares.

    Perigo: contaminao inaceitvel de natureza biolgica, qumica ou fsica que pode causar dano

    sade ou integridade do consumidor.

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    Praga: Todo agente animal ou vegetal que possa ocasionar danos materiais ou contaminaes

    com riscos sade, segurana e qualidade;

    Praguicida: qualquer substncia qumica utilizada para controle de pragas animais ou vegetais.

    Procedimento Operacional Padronizado - POP: procedimento escrito de forma objetiva que

    estabelece instrues sequenciais para a realizao de operaes rotineiras e especficas na

    manipulao de alimentos.

    Produo/ elaborao/ manipulao: o conjunto de todas as operaes e processos praticados

    para a obteno de um alimento;

    Produtos perecveis: produtos alimentcios, alimentos in natura, produtos semipreparados ou

    produtos preparados para o consumo que, pela sua natureza ou composio, necessitam de

    condies especiais de temperatura para sua conservao.

    Registro: consiste de anotao em planilha e ou documento, apresentando data e identificao do

    funcionrio responsvel pelo seu preenchimento.

    Resduos: materiais a serem descartados, oriundos da rea de preparao e das demais reas do

    servio de alimentao.

    Saneantes: substncias ou preparaes destinadas higienizao, desinfeco ou desinfestao

    domiciliar, em ambientes coletivos e/ou pblicos, em lugares de uso comum e no tratamento de

    gua.

    Sanificao /desinfeco: ao de eliminar micro-organismos patognicos reduzindo-os a nveis

    considerados seguros.

    Seguro/ incuo: que no oferece risco sade e a integridade fsica do consumidor.

    Servio de alimentao: estabelecimento onde o alimento manipulado, preparado, armazenado

    e ou exposto venda, podendo ou no ser consumido no local.

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    V. CONDIES GERAIS

    A Secretaria Municipal de Educao SEMED e a empresa contratada para o

    fornecimento da mo de obra dos servios de alimentao da rede devem fornecer as

    condies previstas neste Manual para que as Boas Prticas sejam atendidas.

    Todas as Unidades de Alimentao e Nutrio estaro a cargo de um nutricionista

    legalmente habilitado no rgo fiscalizador.

    No municpio de Vila Velha, a produo das refeies escolares se realiza num sistema em

    que a execuo do PNAE combina recursos (fsicos, financeiros e humanos) do prprio

    municpio com empresa contratada para fornecimento de mo de obra para as cozinhas. De

    acordo com o contrato, alm de merendeiras, o quadro funcional inclui nutricionistas que

    dividem com o corpo tcnico da SEMED (tambm nutricionistas), as responsabilidades,

    especialmente no que diz respeito s BPF. Alm disso, o nutricionista da empresa o

    responsvel por quaisquer assuntos que digam respeito mo de obra, isto , merendeiras.

    Este documento se aplica a todas as Unidades e todas as etapas de produo da

    alimentao escolar, tais como: aquisio, recebimento, armazenamento, manipulao,

    preparao, fracionamento e distribuio, assim como a limpeza das instalaes,

    equipamentos, mveis e utenslios.

    VI. CONDIES AMBIENTAIS

    Condies Ambientais Internas

    1. Localizao

    A cozinha e o estoque devem ser uma rea livre de focos de insalubridade, ausncia de lixo,

    objetos em desuso, animais, insetos e roedores. Acesso direto e independente, no comum a

    outros usos. As reas circundantes no devem oferecer condies de proliferao de insetos e

    roedores.

    2. Pisos

    Deve ser de material liso, bem nivelado, resistente, impermevel (no absorvente), lavvel, de

    cores claras e em bom estado de conservao (ausncia de rachaduras e descascamentos),

    antiderrapante, resistente ao ataque de substncias corrosivas e que seja de fcil higienizao, no

    permitindo o acmulo de alimentos e sujidades. Deve ter inclinao suficiente em direo aos ralos,

    no permitindo que a gua fique estagnada. Em reas que permitam existncia de ralos, estes

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    devem ser sifonados e as grelhas devem possuir dispositivo que permita o fechamento, a fim de

    impedir a entrada de roedores.

    3. Paredes

    O acabamento deve ser liso, impermevel, lavvel, de cores claras, isento de fungos (bolores) e em

    bom estado de conservao (ausncia de rachaduras, goteiras, descascamento, umidade,

    vazamentos e infiltraes). Se for azulejada, deve respeitar a altura mnima de 2 metros. Deve ter

    ngulos arredondados no contato com o piso e o teto.

    4. Forros e Tetos

    O acabamento deve ser liso, impermevel, resistentes ao fogo, lavvel, cores claras, isento de

    fungos (bolores) e em bom estado de conservao (ausncia de rachaduras, goteiras,

    descascamento, umidade, vazamentos e infiltraes). Se houver necessidade de aberturas para

    ventilao, esta deve possuir tela com espaamento de 2 milmetros e removveis para limpeza.

    Deve ter o p direito de no mnimo de 3 metros.

    5. Portas

    As portas devem ter superfcie lisa, de cores claras, de fcil limpeza, ajustadas aos batentes e de

    material impermevel. As entradas principais e os acessos aos estoques de alimentos devem ter

    mecanismos de proteo contra inseto e roedores (borracha de vedao na parte inferior da porta).

    6. Janelas

    As janelas devem possuir telas milimtricas limpas, sem falhas de revestimento e ajustadas aos

    batentes. As telas devem ter malha de 2 milmetros e serem de fcil limpeza, removveis e em bom

    estado de conservao.

    7. Iluminao

    O ambiente deve ter iluminao uniforme, sem ofuscamentos, sem contrastes excessivos, sombras

    e cantos escuros. As lmpadas e luminrias devem estar limpas e protegidas (com calhas) contra

    exploso e quedas acidentais e em bom estado de conservao, no alterando as caractersticas

    sensoriais dos alimentos.

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    As instalaes eltricas devem estar embutidas ou protegidas por tubulaes externas e ntegras

    de tal forma a permitir a higienizao dos ambientes.

    8. Ventilao e Climatizao

    A ventilao deve garantir o conforto trmico, a renovao do ar que o ambiente fique livre de

    fungos, gases, fumaa, gordura e condensao de vapores. A circulao de ar na cozinha deve ser

    feita com ar insuflado e controlado atravs de filtros ou atravs de exausto com equipamentos

    devidamente dimensionados. A direo do fluxo de ar no deve incidir diretamente sobre os

    alimentos.

    O conforto trmico pode ser assegurado por aberturas de paredes que permitam a circulao

    natural do ar, com rea equivalente a 1/10 da rea do piso.

    9. Sistema de Exausto/ Suco

    O sistema de exausto dever ser atravs de coifas, de material liso, resistente, de fcil

    higienizao e sem gotejamento de gordura.

    10. Lavatrios na rea de Produo

    A rea de produo (cozinha) deve possuir 1 lavatrio com gua corrente, possuir saboneteira com

    sabonete antissptico, papel toalha no reciclado, em posio estratgica a fim e atender a toda a

    rea da produo.

    11. Manejo dos Resduos (POP 4 ANEXO 4)

    Os resduos devem estar dispostos adequadamente em recipientes com tampas e acionamento de

    pedal, constitudos de material de fcil higienizao, sendo devidamente acondicionados, de modo

    que no representem riscos de contaminao. Os recipientes sendo devem ser substitudos sempre

    que necessrio.

    No h um local apropriado para o armazenamento do lixo, aps sua retirada das reas.

    Porm, o local onde colocado deve ser mantido em bom estado de conservao e

    limpeza, sendo situado fora das reas de risco de contaminao, evitando o mau cheiro e

    atrao de pragas. A coleta do lixo feita pelo sistema pblico da Prefeitura de Vila Velha.

    Outros utenslios e equipamentos usados na remoo de sujidades so as vassouras, ps,

    rodos e sacos de lixo que ficam armazenados em local especfico.

    A responsabilidade de levar os resduos ao local de descarte dos colaboradores da limpeza.

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    11

    12. Esgotamento Sanitrio

    O esgotamento sanitrio deve estar ligado rede de esgoto, ou quando necessrio tratado

    adequadamente pelo rgo competente. No deve existir caixa de gordura ou de esgoto dentro das

    reas de preparo de alimentos.

    As caixas de gordura devem ser periodicamente limpas. O descarte dos resduos deve atender ao

    disposto em legislao especfica.

    13. rea para Armazenamento de Gneros Alimentcios em Temperatura Ambiente

    (Despensa)

    Esta rea destina-se ao armazenamento de alimentos temperatura ambiente, com ventilao

    adequada. No deve apresentar ralos para o escoamento de gua. As janelas e aberturas so

    providas de telas milimtricas e as portas devem possuir borracha de vedao em sua parte

    inferior. Os alimentos devem ser mantidos em suas embalagens ntegras, separados por grupos

    (mesmos gneros), identificados (vide etiquetas de identificao dos alimentos), armazenados em

    prateleiras com altura de 25 cm do piso e afastados da parede e entre os gneros no mnimo 5 cm.

    Quando as matrias-primas e os ingredientes no forem utilizados em sua totalidade, devem ser

    adequadamente acondicionados e identificados com, no mnimo, as seguintes informaes:

    designao do produto data de fracionamento e prazo de validade aps a abertura ou retirada da

    embalagem original (vide etiquetas de identificao dos alimentos).

    14. rea para Armazenamento dos Utenslios da Alimentao Escolar

    Deve ser um local com espao suficiente para armazenar peas de equipamentos e utenslios

    limpos. O retorno de utenslios no utilizados durante a distribuio da alimentao escolar no

    deve oferecer risco de contaminao cruzada aos que esto guardados, ou seja, devem ser

    higienizados e secos antes de serem guardados novamente.

    15. rea para Pr-preparo e Preparo de Alimentos (Cozinha)

    Deve ter bancadas de material liso, resistente, impermevel e de fcil higienizao. Equipamentos

    e utenslios em quantidades suficientes, de acordo com as preparaes e nmero de alunos

    atendidos.

    Devem existir lavatrios exclusivos para a higienizao das mos (conforme descrito no item VI,

    10).

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    12

    No deve existir sabo antissptico para a higienizao das mos nas pias utilizadas para

    manipulao e preparo dos alimentos, devido ao alto risco de contaminao qumica dos alimentos.

    16. rea para Armazenamento de Botijes/ Cilindros de Gs (GPL Gs Liquefeito de

    Petrleo)

    De acordo com a ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), deve existir rea exclusiva

    para armazenamento de recipientes de GLP e seus acessrios. A delimitao desta rea deve ser

    com tela, grades vazadas ou outro processo construtivo que evite a passagem de pessoas

    estranhas instalao e permita uma constante ventilao.

    17. rea para Higienizao e Armazenamento de Materiais de Limpeza

    Esta rea exclusiva para higienizao e armazenamento de material de limpeza (tais como: pano

    de cho, vassoura, rodo, entre outros), deve ser fora da rea de manipulao de alimentos e deve

    ter tanque somente para higienizao destes materiais. Deve haver materiais de limpeza de uso

    exclusivo para cozinha e estoque de gneros alimentcios e estes devem estar devidamente

    identificados e separados dos demais materiais, dentro desta rea.

    VII. EQUIPAMENTOS, MVEIS E UTENSLIOS

    O dimensionamento (tamanho) dos equipamentos deve ter relao direta com os tipos de gneros

    alimentcios ou volume de produo da alimentao escolar, tipo de cardpio e sistema de

    distribuio. Os equipamentos devem ser dotados de superfcie lisa, impermevel, de fcil

    higienizao, bem conservada, sem gotejamento de graxa, acmulo de gelo e com manuteno

    constante.

    Periodicidade de reposio dos equipamentos: sempre que necessrio.

    As bancadas e prateleiras devem ser em nmero suficiente, de material liso, resistente,

    impermevel e de fcil higienizao.

    Os utenslios da alimentao escolar (pratos, canecas e talheres) devem estar em quantidade igual

    ou maior ao nmero provvel de alunos, lavados manualmente ou mquina. Estes devem ser

    suficientes, bem conservados, sem crostas, limpos e sem resduos. Devem ser armazenados, aps

    a lavagem e desinfeco adequadas, de maneira ordenada e protegidos contra sujidades e insetos,

    exclusivamente dentro de organizadores plsticos limpos, secos e com tampa.

    No so utilizados utenslios de madeira ou de outros materiais que ofeream risco de

    contaminao aos alimentos.

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    13

    O processo de higienizao dos equipamentos, mobilirios e utenslios utilizados no refeitrio/

    cozinha esto descritos no item Higienizao das Instalaes e tambm constam nos

    Procedimentos Operacionais Padronizados (ver ANEXO 06 POP 06).

    VIII. MANIPULADORES

    1. Vesturio

    As merendeiras utilizam uniformes de cor clara, adequados atividade e exclusivo para rea de

    produo.

    O uniforme da rea de produo composto de cala branca, camiseta branca, touca e bota

    branca, fornecidos pela empresa. Os uniformes devem estar sempre limpos e em adequado estado

    de conservao.

    As merendeiras devem sempre se apresentar em boas condies, asseio pessoal, mos limpas,

    unhas curtas, sem esmalte, sem adornos (anis, pulseiras, brincos, relgios). Devem estar com os

    cabelos protegidos por touca e, no caso dos homens, devem estar barbeados.

    Nenhuma pea do uniforme deve ser lavada dentro da cozinha.

    Visitantes Todas as pessoas que no fazem parte da equipe de funcionrios da rea de

    manipulao ou elaborao de alimentos so consideradas visitantes, podendo constituir focos de

    contaminao durante o preparo dos alimentos. Portanto, so considerados visitantes:

    supervisores, consultores, fiscais, auditores, professores, diretores, alunos e todos aqueles que

    necessitem entrar nessas dependncias. Os visitantes devem estar devidamente paramentados

    com rede ou touca para proteger os cabelos. Os visitantes no devem tocar os alimentos,

    equipamentos, utenslios ou qualquer outro material interno do estabelecimento. No devem comer,

    fumar, mascar goma (chiclete) durante a visita. No devem entrar na rea de manipulao de

    alimentos os visitantes que estiverem com ferimentos expostos, gripes, ou qualquer outro quadro

    clnico que represente risco de contaminao. Cabe ao responsvel, assim como a qualquer

    colaborador, a cobrana do uso proteo por parte dos visitantes.

    2. Hbitos Higinicos

    Os manipuladores, ao chegarem ao local de trabalho, devem lavar sempre as mos antes da

    manipulao dos alimentos, principalmente aps qualquer interrupo e depois do uso de

    sanitrios.

    Os manipuladores devem seguir as seguintes orientaes:

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    14

    Pessoal (esttica e asseio):

    Banho dirio;

    Barba feita diariamente e no usar bigode e costeletas;

    Manter unhas curtas, limpas e sem esmalte ou base;

    No usar pulseiras ou fitas, relgios, amuletos, colares, brincos, anis, inclusive alianas;

    Usar desodorantes inodoros ou com cheiro sem utilizao de perfume;

    No fazer uso de celulares no interior da cozinha, quando necessrio sua utilizao, deve

    ser realizado fora da cozinha.

    Uniformes:

    Utilizar uniformes completos, de cores claras, bem conservados, limpos e com troca diria e

    utilizao somente nas dependncias internas do estabelecimento;

    Fazer uso de botas, impermeveis e antiderrapantes, em boas condies de higiene e

    conservao. Devem ser utilizadas meias;

    Deve-se utilizar avental em PVC quando o trabalho em execuo propiciar que os uniformes

    se sujem ou se molhem rapidamente, no devendo ser utilizado prximo ao calor;

    Usar cabelos presos e protegidos por redes ou toucas;

    No utilizar panos ou sacos plsticos para proteo do uniforme;

    No carregar no uniforme: canetas, lpis, batons, escovinhas, cigarros, isqueiros, relgios,

    telefone celular e outros adornos;

    No lavar nenhuma pea do uniforme dentro da cozinha;

    O uniforme deve ser trocado fora da rea de manipulao e armazenamento de alimentos.

    Das Mos:

    Lavar as mos cuidadosamente sempre que:

    Chegar ao trabalho;

    Depois de utilizar o banheiro;

    Depois de tossir, espirrar ou assoar o nariz;

    Depois de usar vassouras, panos e materiais de limpeza;

    Depois de tocar em embalagens, garrafas e alimentos sujos;

    Depois de lidar com alimentos crus e antes de comear a trabalhar com alimentos cozidos;

    Depois de recolher o lixo;

    Depois de pegar em dinheiro;

    Depois de tocar nos sapatos;

    Depois de usar o celular;

    Cada vez que as mos estiverem sujas;

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    15

    Tocar em utenslios higienizados;

    Houver qualquer interrupo do servio;

    Colocar e retirar as luvas;

    Houver necessidade.

    Observao: Ao tossir ou espirrar, o manipulador deve afastar-se do alimento, cobrir a boca ou o

    nariz, se possvel, com papel toalha descartvel e depois lavar imediatamente as mos e fazer a

    antissepsia (com sabonete bactericida). O suor deve ser enxugado tambm com papel toalha

    descartvel. Em seguida, lavar as mos.

    A tcnica adequada de higienizao das mos deve ser realizada da seguinte maneira

    (ANEXO 05 POP 5):

    Umedecer as mos e antebraos com gua;

    Lavar com sabonete lquido, neutro, inodoro;

    Enxaguar bem as mos e antebraos;

    Secar as mos com papel toalha descartvel no reciclado, ar quente ou qualquer outro

    procedimento adequado;

    Aplicar antissptico*, deixando-o secar naturalmente ao ar, quando no for utilizado

    sabonete antissptico;

    Pode ser aplicado antissptico com as mos midas.

    *Os antisspticos permitidos so: lcool 70 %, solues iodadas, iodforos, clorohexidina ou outros

    produtos aprovados pelo Ministrio da Sade para esta finalidade. Sero afixados cartazes de

    orientaes aos manipuladores sobre a correta lavagem e antissepsia das mos, em locais de fcil

    visualizao, inclusive nas instalaes sanitrias e lavatrios.

    Uso de Luvas Descartveis:

    Quando no for possvel a utilizao de utenslios, o uso de luvas descartveis deve ser obrigatrio,

    especialmente na distribuio de alimentos prontos para o consumo como pes, biscoitos, bolos,

    frutas que sero ingeridas com a casca (ex: ma, laranja com a pele branca).

    3. Higiene Operacional (Hbitos)

    Nas reas onde existem alimentos/de manipulao de alimentos NO PERMITIDO:

    Falar, cantar, assobiar, tossir, espirrar, mascar goma, palito, fsforo ou similares, chupar

    balas, comer;

    Cuspir;

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    16

    Assoar o nariz, colocar o dedo no nariz, na boca ou no ouvido, mexer no cabelo ou pentear-

    se;

    Enxugar o suor com as mos, panos ou qualquer pea da vestimenta;

    Circular sem uniforme (os visitantes devem usar touca e avental);

    Secar as mos e o suor com panos utilizados para secar loua ou qualquer pea do

    vesturio;

    Provar alimentos com talheres e no lav-los antes de devolv-los panela;

    Mexer em dinheiro;

    Fazer o uso de utenslios e equipamentos sujos;

    Trabalhar diretamente com alimentos quando apresentar problemas de sade (ferimentos e

    /ou infeco na pele, ou se estiver resfriado ou com gastroenterites);

    4. Estado de Sade

    Os manipuladores no devem apresentar afeces cutneas, feridas e supuraes. Devem

    apresentar ausncia de sintomas de infeces respiratrias, gastrintestinais e oculares.

    Em caso de apresentarem alguns desses sintomas, o manipulador dever informar ao responsvel

    pelo estabelecimento para que sejam tomadas as providncias cabveis.

    Referncia: NR7

    5. Equipamento de Proteo Individual EPI

    So acessrios/equipamentos que protegem o corpo humano contra acidentes que fogem ao

    controle do trabalhador, conforme definido pela CLT Consolidao das Leis do Trabalho. Sero

    fornecidos pela empresa responsvel pela mo de obra.

    IX. HIGIENE AMBIENTAL (POP 06)

    A higiene ambiental compreende as operaes de higienizao da estrutura fsica (piso, paredes,

    etc.), dos equipamentos, bancadas de trabalho e utenslios realizados de maneira frequente para

    minimizar os riscos de contaminao dos alimentos. (ver ANEXO 06 POP 06).

    Higienizao das Instalaes, Equipamentos, Mveis e Utenslios:

    A higiene do local, equipamentos e utenslios de suma importncia, porm, alm desta

    rotina, deve-se tambm:

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    17

    Remover o lixo diariamente, quantas vezes necessrio, em cada turno, em recipientes

    apropriados, devidamente tampados e ensacados, tomando-se medidas eficientes para

    evitar a penetrao de insetos, roedores ou outros animais;

    Impedir a presena de animais domsticos no local de trabalho;

    Seguir um programa de controle integrado de pragas.

    Observao: caixas de gordura devem ser limpas de acordo com a necessidade ou

    regulamentao especfica.

    A primeira etapa da higienizao (limpeza) consiste em remover as substncias visveis

    indesejveis como terra, poeira, gordura, restos de comida e outras sujidades, utilizando gua

    potvel e sabo ou detergente.

    Em seguida feita a sanitizao para remover ou reduzir a nveis aceitveis os micro-organismos,

    invisveis a olho nu, utilizando produtos qumicos como o cloro e o lcool.

    De maneira geral, os procedimentos de higienizao do estabelecimento devero ser realizados da

    seguinte maneira:

    No inicio do trabalho;

    Depois de cada uso;

    Quando comear a trabalhar com outro tipo de alimento;

    Em intervalos peridicos se os utenslios estiverem em uso constante.

    Todos os produtos de higienizao devero ser regularizados pelo Ministrio da Sade e utilizados

    de acordo com as instrues do fornecedor. Sero armazenados em local apropriado e de fcil

    acesso a todos os manipuladores e sua reposio feita sempre que necessrio.

    A diluio dos produtos de higienizao, tempo de contato e modo de uso e aplicao devem

    obedecer s instrues recomendadas pelo fabricante.

    Vassouras, rodos, baldes, escovas e outros equipamentos utilizados na higienizao do ambiente

    no so aproveitados para higienizar utenslios e superfcies que entram em contato com o

    alimento, para as quais so utilizadas fibraos e esponjas macias. A periodicidade de reposio

    desses produtos feita de acordo com a necessidade. Todos os utenslios de limpeza devero ser

    mantidos limpos, em bom estado de conservao e armazenados adequadamente.

    Instalaes, equipamentos, mveis e superfcies: as reas usadas para a manipulao de

    alimentos devero ser limpas e higienizadas diariamente, quantas vezes forem necessrias e ao

    fim do turno. Os cuidados necessrios para a higienizao correta encontram-se descritos no POP

    06.

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    18

    Louas, copos e utenslios: a higienizao manual dos utenslios realizada conforme sequncia

    abaixo:

    Retirar o excesso de sujidade e/ ou recolher os resduos;

    Lavar com gua e detergente neutro;

    Enxaguar bem com gua corrente;

    Borrifar lcool 70%;

    Secar naturalmente, sem utilizao de panos.

    Observao: quando utilizar lcool a 70%, aps a higienizao, deixar secar ao ar e no enxaguar.

    Inadequaes nos procedimentos de higiene ambiental:

    Varrer a seco nas reas de manipulao dos alimentos;

    Usar escovas, esponjas ou similares de metal, l, palha de ao, madeira, amianto e

    materiais rugosos e porosos;

    Manter esponjas dentro de recipientes com gua;

    Reaproveitar embalagens de produtos de limpeza;

    Usar nas reas de manipulao os mesmos utenslios e panos de limpeza utilizado em

    banheiros e demais locais na escola.

    Princpio Ativo - Concentrao

    Hipoclorito de Sdio 100 200 ppm

    Cloro Orgnico 100 200 ppm

    Quaternrio de Amnio 200 ppm

    Iodforos 25 ppm

    lcool 70%

    Outros produtos aprovados pelo Ministrio da Sade para essa finalidade.

    O tempo de contato deve ser no mnimo de 15 minutos, com exceo do lcool 70%, ou de acordo

    com recomendaes constante do rtulo.

    X. HIGIENE DOS ALIMENTOS (POP 07)

    1. Recomendaes quanto ao Risco de Contaminao Cruzada

    Manter a higienizao adequada, entre uma atividade e outra higienizar as mos, utenslios

    e superfcies.

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    19

    Recomenda-se utilizar facas e placas de polietileno diferentes para manipulao dos

    alimentos crus e cozidos;

    Evitar o contato de alimentos crus (sem higienizao) e alimentos prontos para o consumo;

    Fazer a higienizao adequada de vegetais utilizados para decorao de alimentos prontos;

    No usar o mesmo utenslio (ex.: facas e pegadores) para manipular alimentos crus e

    vegetais higienizados, alimentos prontos para o consumo;

    No utilizar utenslios de madeira.

    2. Higienizao dos Hortifrutigranjeiros

    A pr-lavagem de hortalias e frutas deve ser feita em gua corrente potvel e em local apropriado.

    Para o preparo destes gneros, deve ser realizada a higienizao completa que compreende:

    Lavagem criteriosa com gua potvel;

    Desinfeco: imerso em soluo clorada por 15 minutos;

    Enxgue com gua potvel.

    No necessitam de desinfeco:

    Frutas no manipuladas;

    Frutas cujas cascas no so consumidas, tais como: mexerica, banana e outras, exceto as

    que sero utilizadas para suco;

    Frutas, legumes e verduras que iro sofrer ao do calor, desde que haja garantia de

    temperatura no interior, atingindo no mnimo 74C.

    3. Produtos Permitidos para Desinfeco dos Alimentos

    Princpio Ativo Concentrao

    Hipoclorito de Sdio a 2,0 2,5% 100 200 ppm

    Hipoclorito de Sdio a 1% 100 200 ppm

    Cloro Orgnico 100 200 ppm

    4. Diluies dos Saneantes/ Sanitizantes

    Hipoclorito de Sdio a 2,0 2,5 %: 10 ml (1 colher de sopa rasa) de gua sanitria para

    uso geral a 2,0 2,5% de cloro ativo, para 1 litro de gua potvel;

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    Hipoclorito de Sdio a 1%: 20 ml (2 colheres de sopa rasas) de hipoclorito de sdio a 1%

    de cloro ativo, para 1 litro de gua potvel;

    lcool a 70%: 250 ml de gua em 750 ml de lcool 92,8 INPM ou 330 ml de gua em 1 litro

    de lcool.

    XI. CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS (POP 03)

    As medidas de controle incluem tratamento qumico, realizado periodicamente de acordo com as

    necessidades, por empresa designada em contrato com a rede. A contratada dever emitir

    certificado de garantia do servio, o qual dever ser renovado a cada visita e encontrar-se

    arquivado no escritrio deste estabelecimento. Todos os produtos qumicos utilizados devero

    possuir registro no Ministrio da Sade.

    A eficcia deste controle dever ser acompanhada a partir da monitorizao da equipe tcnica. As

    medidas preventivas e corretivas para o controle de vetores e pragas urbanas so descritas no

    POP 03.

    Os cuidados a serem observados na aplicao do produto qumico devem ser orientados pela

    empresa contratada para este fim ou:

    Retirar louas e travessas e guard-las em local adequado. Devero ser cobertas e

    higienizadas aps a dedetizao, bem como antes de serem usadas.

    Cobrir equipamentos com saco plstico e higieniz-los antes do uso.

    Afastar mveis e equipamentos grandes (freezers e geladeiras) das paredes para facilitar a

    aplicao do produto.

    Antes de iniciar o turno no dia seguinte aps a aplicao, toda rea dever ser devidamente

    higienizada, conforme procedimento descrito no item Higienizao das Instalaes.

    XII. ABASTECIMENTO DE GUA

    Toda gua do estabelecimento proveniente da rede municipal e mantida em caixas dgua. Os

    reservatrios so acessveis, de instalao hidrulica com volume, presso e temperatura

    adequados, dotado de tampas, em satisfatria condio de uso, livre de vazamentos, infiltraes e

    descascamentos.

    A limpeza e higienizao peridicas dos reservatrios de gua devem ser providenciadas pela

    direo da escola e seus registros e documentos comprobatrios devidamente arquivados junto

    direo, podendo ser solicitado sempre que necessrio.

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    21

    XIII. ESGOTAMENTO SANITRIO

    A evacuao de efluentes e gua residuais realizada na rede pblica de esgoto.

    XIV. ETAPAS DA PRODUO/ MANIPULAO DE ALIMENTOS

    Fluxograma bsico da produo de refeies escolares

    RECEBIMENTO

    ARMAZENAMENTO

    DISTRIBUIO

    PREPARO

    PR-PREPARO

    Descongelamento

    DESCARTE APS 30 MINUTOS DO

    TRMINO DO RECREIO

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    22

    As categorias de preparaes realizadas na UAN so divididas em:

    Alimentos Proticos

    Preparo de carnes

    CARNE RESFRIADA

    RECEBIMENTO

    ARMAZENAMENTO REFRIGERADO

    CARNE CONGELADA

    RECEBIMENTO

    ARMAZENAMENTO CONGELADO

    DESCONGELAMENTO

    PR-PREPARO

    (cortes, temperos, dessalgue)

    ESPERA PARA UTILIZAO

    (refrigerao)

    PREPARO

    DISTRIBUIO

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    23

    Vegetais

    Higienizao e pr-preparo de vegetais (legumes, verduras e frutas) crus.

    Gros, cereais, farinceos, massas, leguminosas (cozidos)

    GUA CORRENTE

    VEGETAL

    LIMPEZA/LAVAGEM EM

    GUA CORRENTE

    PREPARO (cortar, ralar)

    HIPOCLORITODE SDIO

    200ppm/15 min

    SELEO E CATAO DOS

    GROS

    COCO

    LAVAGEM 1

    DISTRIBUIO

    PREPARO

    DISTRIBUIO

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    24

    1. Aquisio de matria-prima

    A qualidade da matria-prima condio indispensvel para a garantia da qualidade dos alimentos

    produzidos pela UAN. Assim, a aquisio da matria-prima pelo comprador deve orientar-se por

    critrios tcnicos de qualidade e no apenas pelo preo dos produtos.

    As matrias-primas so adquiridas nas compras feitas por diretores em mercados prximos

    escola.

    As unidades escolares devem especificar os critrios para avaliao e seleo dos fornecedores de

    matrias-primas, ingredientes e embalagens. O transporte desses insumos deve ser realizado em

    condies adequadas de higiene e conservao.

    Esta etapa deve ser feita de acordo com a lista de especificaes de cada gnero alimentcio,

    conforme descrito no ANEXO.

    Programa de compras

    - Frutas e hortalias de acordo com a necessidade e frequncia do cardpio.

    - Gneros no perecveis mensal.

    - Carne semanal.

    - Pescado e frios - de acordo com a necessidade e frequncia do cardpio.

    - Po e leite de acordo com a necessidade e frequncia do cardpio.

    2. Recebimento

    Os alimentos devem apresentar aspecto sem defeitos e suas caractersticas prprias, de acordo

    com o grupo a que pertencem. Devem ser observados criteriosamente a cor, o odor, textura,

    temperatura (quando se aplica), presena de sujidades ou insetos.

    Devem ser conferidos o peso e a integridade das embalagens e suas informaes, conforme o

    pedido da Unidade, por uma pessoa designada pela escola e por uma merendeira.

    Os produtos no conformes devem ser devolvidos imediatamente ou to logo possvel.

    Fazer avaliao sensorial (caractersticas organolpticas, cor, gosto, odor, aroma,

    aparncia, textura e sabor) dos gneros. Esta avaliao deve estar baseada nos critrios

    definidos pela ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas);

    Observar as condies do entregador: deve estar com uniforme adequado e limpo, avental,

    sapato fechado, proteo para o cabelo ou mos (rede, gorro ou luvas) quando for

    necessrio entrar na rea de manipulao (cozinha) e/ ou armazenamento de alimentos

    (estoque);

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    25

    Observar condies das embalagens: devem estar limpas, ntegras e seguir as

    particularidades de cada alimento. Alimentos no devem estar em contato direto com papel

    no adequado (reciclado, jornais, revistas e similares), papeles ou plstico reciclado;

    Conferir a rotulagem: devem constar nome e composio do produto, lote, data de

    fabricao e validade visveis, nmero de registro no rgo oficial (selo de inspeo), CGC,

    endereo do fabricante e distribuidor, condies de armazenamento e quantidade (peso);

    Todos os gneros devem ser conferidos com a nota de recebimento e hortalias e frutas

    devem ser pesadas numa balana devidamente regulada;

    Retirar o hortifrutigranjeiro imediatamente das caixas de papelo ou madeira antes de

    armazen-lo;

    Observar o certificado de vistoria do veiculo de transporte.

    3. Armazenamento

    As matrias-primas recebidas sero armazenadas de acordo com as temperaturas necessrias

    para o seu acondicionamento. Assim, existir o armazenamento temperatura ambiente e o

    armazenamento sob refrigerao.

    Alimentos Menos Perecveis (despensa) - armazenados no estoque. Os alimentos devero ser

    armazenados nas prateleiras, dividido em setores: gros, farinhas, cereais, latas e outras

    embalagens, etc.

    Alimentos Perecveis (freezers e geladeiras)

    Armazenamento sob congelamento (freezers): etapa onde os alimentos so

    armazenados temperatura menor de -10C, de acordo com as recomendaes dos

    fornecedores constantes na rotulagem ou dos critrios de uso (ex.: carnes e polpas de

    frutas);

    Armazenamento sob refrigerao (geladeira): etapa onde os alimentos so armazenados

    temperatura de 0C a 10C, de acordo com as recomendaes dos fornecedores ou dos

    critrios de uso (ex.: iogurtes, laticnios e hortifrutigranjeiros).

    Material No Alimentar Critrios de Segurana do local onde fica guardado.

    Materiais de limpeza os novos so armazenados no estoque em local especfico.

    Aqueles em uso so armazenados no local de higienizao de panelas, em uma prateleira

    especfica.

    Panelas so guardadas nas prateleiras, em local especfico.

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    26

    Pratos e talheres guardados em caixas plsticas com tampa.

    Disposio e Controle no Armazenamento:

    A disposio dos produtos deve obedecer s datas de fabricao e vencimento. Os produtos

    de fabricao mais antiga e prazo de validade mais curto devem ser consumidos em

    primeiro lugar (PVPS primeiro que vence, primeiro que sai);

    Todos os produtos devem estar adequadamente identificados e protegidos contra

    contaminao;

    O local e as embalagens devem estar limpos;

    Os hortifrutigranjeiros devem ser colocados dentro de embalagens plsticas transparentes,

    retirando-se todo o ar, fechadas e levadas geladeira;

    As carnes devem ser retiradas imediatamente das caixas de papelo e levadas ao freezer,

    onde sero armazenadas de forma organizada;

    As etiquetas de identificao devem ser fixadas frente dos gneros dispostos em

    prateleiras e, na tampa do freezer, imediatamente aps o recebimento destes;

    Alimentos no devem ficar armazenados junto a produtos de limpeza, qumicos, de higiene

    e perfumaria;

    Produtos descartveis tambm devem ser mantidos separados dos itens citados

    anteriormente;

    proibida a entrada de caixas de madeira dentro da rea de armazenamento (geladeiras,

    freezers e estoque);

    Alimentos ou recipientes com alimentos no devem estar em contato com o piso, e sim

    apoiados em estrados ou prateleiras, respeitando o espaamento mnimo necessrio que

    garanta circulao de ar (10 cm);

    Produtos destinados devoluo devem ser identificados por fornecedor e colocados em

    locais apropriados separados da rea de armazenamento e manipulao;

    Nunca devem ser utilizados produtos vencidos;

    Os tipos diferentes de alimentos armazenados no mesmo equipamento para congelamento

    (freezer), tais como: polpas de frutas e carnes; devem ser devidamente embalados e

    separados;

    Aps o recebimento, os ovos devem ser retirados dos pentes de papelo e armazenados

    em caixas plsticas transparentes com tampa, sob refrigerao.

    Alimentos Perecveis

    As carnes (bovina, ave e peixe) que necessitam pr-preparo de vspera, devem ser

    colocadas sob refrigerao.

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    27

    PRODUTO CARACTERSTICA DA MATRIA-PRIMA E/OU EMBALAGENS

    TEMPERATURA

    PARA

    RECEBIMENTO

    Carnes

    Bovinas

    Resfriada:

    Cor vermelho vivo, textura firme, superfcie sem limosidade,

    fcil visualizao das fibras musculares, gordura firme, sem

    cheiro de rano. O cheiro apresentado deve ser caracterstico.

    Mximo 7C

    Congelada:

    Pea ntegra, sem sinais de rachadura na superfcie, sem

    acmulos de lquidos no interior da embalagem ou cristais de

    gelo na superfcie do produto.

    (so resultantes de descongelamento e recongelamento,

    respectivamente).

    Mximo -18C

    Carnes

    Sunas

    Resfriada:

    Cor branca e rosa acinzentada, nenhum cheiro, gordura branca

    e firme.

    Mximo 7C

    Congelada:

    Segue a mesma especificao da carne bovina congelada. Mximo -18C

    Aves

    Resfriada:

    Cor rosa clara, sem manchas, principalmente nas partes ao

    redor do nus, pescoo, ventre, parte interna nas coxas e das

    asas.

    De 0 a 4C

    Congelada:

    Segue a mesma especificao da carne bovina congelada. Mximo -12C

    Vsceras

    Resfriada:

    Cor brilhante, sem manchas, firme, de contornos definidos e

    cheiro caracterstico. A pelcula que envolve facilmente

    retirada.

    Mximo 10C

    Congelada:

    Segue a mesma especificao da carne bovina congelada. Mximo -8C

    Peixes Congelado:

    Segue a mesma especificao da carne bovina congelada. De -25 a -15C

    Carnes

    Salgadas

    Ausncia de rano, sinais de umidade, mela ou manchas

    vermelhas.

    Temperatura

    Ambiente

    Hortalias e

    frutas

    No estarem danificados por leses de origem fsica ou

    mecnica que afetem sua aparncia e polpa. Ausncia de

    manchas, mofos e perfuraes na parte externa. Apresentar

    tamanho uniforme, aroma e cor caractersticos da espcie.

    Apresentar grau de maturao de acordo com a finalidade do

    produto.

    Temperatura

    ambiente

    Ovos Casca limpa e intacta. Temperatura

    ambiente

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    28

    Laticnios

    Leite:

    Odor, cor e aspecto caracterstico. Verificar se a validade do

    produto permite o armazenamento.

    Mximo 10C

    Iogurte:

    Odor, cor e consistncia caracterstica. Embalagens ntegras.

    Verificar se a validade do produto permite o armazenamento.

    NO CONGELAR.

    Manteiga ou margarina:

    Cor amarela opaca. Verificar se a validade do produto permite o

    armazenamento. NO CONGELAR.

    Queijos:

    Aspecto, consistncia, colorao, odor e sabor caractersticos

    de acordo com tipo. As embalagens devem estar ntegras.

    Verificar se a validade do produto permite o armazenamento.

    NO CONGELAR.

    Arroz As embalagens devem estar ntegras, gros inteiros, sem mofo

    ou cheiro desagradvel.

    Temperatura

    ambiente

    Feijo As embalagens devem estar ntegras, gros inteiros, sem mofo

    ou cheiro desagradvel.

    Temperatura

    ambiente

    Cereais e

    Leguminosas

    As embalagens devem estar ntegras, gros inteiros, sem mofo,

    sem perfurao, isentos de umidade ou cheiro desagradveis.

    Temperatura

    ambiente

    Amidos e

    Farinceos

    Embalagem ntegra, sem mofo, sujidades, umidade e rano.

    Verificar se a validade do produto permite o armazenamento.

    Temperatura

    ambiente

    Enlatados

    No devem estar enferrujadas, estufadas ou amassadas.

    Verificar se a validade do produto permite o armazenamento

    pelo tempo desejado.

    Temperatura

    ambiente

    Conservas

    em vidro

    O lquido deve estar lmpido e sem sinais de bolha de ar. A

    embalagem bem fechada e sem sinais de trincamento. A tampa

    no deve estar enferrujada. Verificar se a validade do produto

    permite o armazenamento pelo tempo desejado.

    Temperatura

    ambiente

    Biscoitos e

    outros

    Produtos

    Embalados

    Embalagem ntegra. Verificar se a validade do produto permite

    o armazenamento pelo tempo desejado.

    Temperatura

    ambiente

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    29

    4. Descongelamento

    As matrias-primas que so mantidas em temperatura de congelamento (-18C), passaro pela

    atividade de descongelamento antes de serem submetidas ao pr-preparo, com exceo daqueles

    produtos alimentcios que podem ser submetidos diretamente atividade de coco devendo, desta

    maneira, serem respeitadas as orientaes determinadas pelo fabricante.

    O descongelamento deve ser conduzido de forma a evitar que as reas superficiais dos alimentos

    se mantenham em condies favorveis multiplicao microbiana. O descongelamento deve ser

    efetuado em condies de refrigerao temperatura inferior a 5C ou em forno de micro-ondas

    quando o alimento for submetido imediatamente coco (Resoluo ANVISA RDC n 216/2004).

    Os alimentos submetidos ao descongelamento devem ser mantidos sob-refrigerao se no forem

    imediatamente utilizados, no podendo, nunca, ser recongelados (Resoluo ANVISA RDC n

    216/ 2004).

    Requisitos para o descongelamento seguro:

    Retirar as carnes do freezer na vspera de utiliz-las, coloc-las dentro de recipientes

    plsticos e guard-los dentro da geladeira a 5C, na prateleira de baixo;

    Manter as carnes descongeladas sob-refrigerao at o preparo da Alimentao Escolar.

    5. Dessalga

    Esta atividade compreende a retirada do sal das carnes salgadas (carne seca, bacalhau salgado).

    A Resoluo ANVISA RDC n 216/2004 no especifica em que condies devem ser realizadas

    esta etapa.

    Poder ser feita das seguintes maneiras:

    Os alimentos devem ser submetidos a dessalga por um perodo mximo de 8 horas e que

    podem ser dessalgados temperatura ambiente em gua corrente ou trocada a cada 2

    horas; ou sob-refrigerao, desde que a gua seja trocada a cada 6 horas.

    A dessalga ocorre em trocas de gua no mximo a 21C, em gua sob-refrigerao at 4C

    ou atravs de fervura, mas no deve ser feita em temperatura ambiente.

    6. Pr-preparo

    Consiste nas operaes preliminares (higienizao, limpeza, corte, porcionamento, seleo,

    escolha, adio de outros ingredientes) de confeco das hortalias, cereais e das carnes.

    Neste momento, cabe relembrar que a higienizao das hortalias consiste em uma operao que

    compreende a limpeza e desinfeco. Segundo a Resoluo ANVISA RDC n 216/2004, os

    alimentos a serem consumidos crus devem ser submetidos a processo de higienizao a fim de

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    30

    reduzir a contaminao superficial. Os produtos utilizados na higienizao dos alimentos devem

    estar regularizados no rgo competente do Ministrio da Sade e serem aplicados de forma a

    evitar a presena de resduos no alimento preparado.

    Esta legislao no determina a concentrao em que deve ser realizada a etapa de desinfeco.

    recomendada a imerso por 15 minutos em soluo de hipoclorito de sdio a 200 ppm e enxgue

    posterior. O tempo de manipulao de produtos perecveis em temperatura ambiente no deve

    exceder a 30 minutos por lote e a 2 horas em rea climatizada entre 12 e 16C .

    Nesta etapa, os alimentos sofrem tratamento ou modificao atravs de higienizao, tempero,

    corte porcionamento, seleo, escolha, moagem e/ou adio de outros ingredientes.

    Deve-se calcular as quantidades per capita de cada gnero alimentcio de acordo com o nmero

    total de alunos, retirando somente as quantidades de matrias-primas necessrias s preparaes

    do dia, devendo esses gneros alimentcios ser diariamente quantificados nas Fichas de Controle

    de Alimentao Escolar Registro Dirio Obrigatrio (ANEXO 01).

    Observao:

    Higienizar as superfcies (bancadas, pias, etc.) que tero contato com os alimentos;

    Lavar em gua corrente com gua e sabo as embalagens impermeveis, antes de abri-las;

    O tempo de manipulao de produtos perecveis em temperatura ambiente no deve

    exceder a 30 minutos;

    No permitido realizar o pr-preparo de nenhum gnero alimentcio de vspera ou

    em turno anterior (ex.: carnes, frangos, verduras e hortalias). Exceo para

    alimentos que sero submetidos a processos de calor (cozimento).

    7. Preparo

    Basicamente esta etapa consiste no tratamento trmico ao qual as preparaes so submetidas.

    O tratamento trmico deve garantir que todas as partes do alimento atinjam a temperatura de, no

    mnimo, 70C. Temperaturas inferiores podem ser utilizadas no tratamento trmico, desde que as

    combinaes de tempo e temperatura sejam suficientes para assegurar a qualidade higinico-

    sanitria dos alimentos. (Resoluo ANVISA RDC n 216/2004).

    Assim pode ser utilizada a combinao de temperatura de 65C por 15 minutos ou 70C por 2

    minutos.

    Preparao de Ovos

    No oferecer para consumo ovos crus;

    No oferecer para consumo alimentos preparados em que os ovos permaneam crus;

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    31

    Preparaes quentes: ovos cozidos por 10 minutos em fervura (fogo baixo) no mnimo e

    colocar em gua fria, imediatamente aps o cozimento;

    No utilizar ovos com a casca rachada;

    Lavar os ovos em gua corrente antes de utiliz-los;

    Verificar e descartar os ovos que contenham manchas de sangue ou sujidades em seu

    interior;

    No misturar a casca com contedo do ovo;

    No reutilizar as embalagens de ovos nem utiliz-las para outras finalidades.

    8. Armazenamento Ps-Manipulao

    Todas as carnes que forem descongeladas para serem manipuladas NO devem ser

    recongeladas. Os alimentos que no tenham sido utilizados totalmente devem ser identificados por

    etiquetas, respeitando os critrios de uso e validade.

    Resfriamento

    O processo de resfriamento de um alimento preparado deve ser realizado de forma a minimizar o

    risco de contaminao cruzada e a permanncia do mesmo em temperaturas que favoream a

    multiplicao microbiana. A temperatura do alimento preparado deve ser reduzida de 60C a 10C

    em at duas horas. Em seguida, o mesmo deve ser conservado sob refrigerao a temperaturas

    inferiores a 5C, ou congelado temperatura igual ou inferior a -18C. (Resoluo ANVISA RDC n

    216/ 2004).

    9. Espera para Distribuio

    Etapa onde os alimentos prontos para consumo devem permanecer em temperaturas de

    segurana. Alimentos quentes devem ser mantidos acima de 65C at a distribuio; alimentos frios

    devem ser mantidos abaixo de 10C at a distribuio.

    10. Porcionamento

    Etapa onde os alimentos para consumo sofrem manipulao com a finalidade de se obter pores

    menores. Nesta etapa, a manipulao deve ser realizada observando-se procedimentos e hbitos

    de higiene que evitem a recontaminao ou contaminao cruzada. O porcionamento deve ser

    igual desde o inicio at o final da distribuio, utilizando assim, utenslios padres para servir a

    alimentao escolar.

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    32

    11. Distribuio

    Etapa onde os alimentos esto expostos para o consumo imediato, porm, sob controle de tempo e

    temperatura e protegidos de contaminaes, para no ocorrer multiplicao microbiana.

    12. Sobras

    Alimentos prontos e aqueles que j foram servidos NO devem ser reaproveitados, e sim

    descartados imediatamente aps a distribuio da alimentao escolar, aps 30 minutos do

    trmino do recreio de cada turno.

    13. Controle da Qualidade do Produto Final

    O controle da qualidade dos produtos manipulados visual com a verificao de aparncia, textura

    e organolptica.

    Ao trmino do processo produtivo, o produto que no apresenta as condies mnimas atestadas

    pelo manipulador ser desprezado, pois no poder ser reutilizado em fases anteriores ao processo

    de produo.

    XV. CRITRIOS DE USO DOS ALIMENTOS

    Para produtos industrializados em suas embalagens originais, observar as informaes do

    fornecedor e do nutricionista responsvel.

    Para gneros alimentcios manipulados e/ou embalagens abertas, seguir os critrios a seguir:

    Congelamento

    Temperatura Tempo Mximo de Armazenamento

    0C a -5C 3 dias

    -5C a -10C 10 dias

    -10C a -18C 15 dias

    < -18C 30 dias

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    33

    Refrigerao

    Pescados e seus produtos manipulados crus: at 4C;

    Carne bovina, suna, aves e outras e seus produtos manipulados crus: at 4C;

    Hortalias e frutas: at 10C;

    Sobremesas, frios e laticnios manipulados: at 8C;

    Ovos: entre 4C e 10C.

    XVI. ETIQUETAS DE IDENTIFICAO DOS ALIMENTOS

    As etiquetas devem ser fixadas em local visvel, prximas de cada grupo de alimentos no

    perecveis e serem constantemente atualizadas. Os alimentos armazenados em geladeiras ou

    freezers tambm devem dispor de etiquetas de identificao, conforme critrios a seguir:

    1. Embalagens ntegras

    Fornecedor:

    Produto:

    Marca:

    Lote N:

    Validade*: *de acordo com a rotulagem da embalagem original

    2. Embalagens aps Abertas

    Fornecedor:

    Produto:

    Marca:

    Lote N:

    Data de Abertura:

    Validade aps aberto*: *de acordo com a rotulagem da embalagem original aps aberta

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    34

    XVII. REFERNCIAS

    BRASIL Portaria CVS-6/99, de 10 de maro de 1999. Regulamento Tcnico sobre os Parmetros e

    Critrios para o Controle Higinico-sanitrio em estabelecimentos de alimentos. Centro de

    Vigilncia Sanitria da Secretaria de Estado da Sade.

    BRASIL Portaria, n 1.428/MS, de 26 de novembro de 1993. Regulamento Tcnico para Inspeo

    Sanitria de Alimentos e Diretrizes para o Estabelecimento de Boas Prticas de Produo e de

    Prestao de Servios na rea de Alimentos. Ministrio da Sade.

    BRASIL Portaria, n 326 - SVS/MS, de 30 de julho de 1997. Regulamento Tcnico sobre as

    Condies Higinico - Sanitrias e de Boas Prticas de Fabricao para Estabelecimentos

    Produtores / lndustrializadores de Alimentos. Secretaria de Vigilncia Sanitria do Ministrio da

    Sade.

    BRASIL Resoluo - RDC n 275, de 21 de outubro de 2002. Regulamento Tcnico de

    Procedimentos Operacionais Padronizados Aplicados aos Estabelecimentos Produtores/

    lndustrializadores de Alimentos e a Lista de Verificao das Boas Prticas de Fabricao em

    Estabelecimentos Produtores/ lndustrializadores de Alimentos. Diretoria Colegiada da Agncia

    Nacional de Vigilncia Sanitria.

    BRASIL Resoluo - RDC n 216, de 15 de setembro de 2004. Regulamento Tcnico de Boas

    Prticas para Servios de Alimentao. Diretoria Colegiada da Agncia Nacional de Vigilncia

    Sanitria.

    MANUAL DE ELEMENTOS DE APOIO PARA O SISTEMA APPCC. Rio de Janeiro: SENAC/DN,

    2001. Qualidade e Segurana Alimentar. Projeto APPCC Mesa.

    SILVA Jr., E. A. Manual de controle higinico-sanitrio em alimentos. 5ed. So Paulo: Varela,

    2002. 475 p.

  • Prefeitura Municipal de Vila Velha Estado do Esprito Santo

    Secretaria Municipal de Educao Coordenao de Alimentao Escolar

    35

    ANEXOS

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    Secretaria Municipal de Educao Coordenao de Alimentao Escolar

    ANEXO 01 - FICHA DE CONTROLE DA ALIMENTAO ESCOLAR REGRISTRO DIRIO OBRIGATRIO

    UNIDADE:

    DATA ____ / ____ / ____ Turno: Ingredientes Quantidades

    Turno: Ingredientes Quantidades

    Total

    CARDPIO (S)

    DO

    DIA

    N DE ALUNOS PRESENTES NA ESCOLA

    ALUNOS REPETIES OUTROS ALUNOS REPETIES OUTROS

    CONTAGEM DE PRATOS/CANECAS UTILIZADOS

    SOBRA LIMPA (sobra da panela)

    RESTO-INGESTO (resto dos pratos e canecas)

    ALTERAO DE CARDPIO(motivo)

    ASSINATURA DO RESPONSVEL (merendeira)

    ASSINATURA DO NUTRICIONISTA PMVV/ SERDEL

  • 37

    Prefeitura Municipal de Vila Velha Estado do Esprito Santo

    Secretaria Municipal de Educao Coordenao de Alimentao Escolar

    ANEXO 02

    POP 02 POTABILIDADE DA GUA E DESINFECO DA CAIXA D'GUA

    OBJETIVO: Estabelecer a medida de controle de carter preventivo, visando a manuteno e higienizao dos reservatrios.

    DOCUMENTO POP N02 Data: Reviso 01

    EQUIPAMENTO RESPONSVEL FREQNCIA PROCEDIMENTO OBSERVAES

    Caixa d'gua

    Empresa

    contratada

    Limpeza feita

    semestralmente

    Esgotamento da gua da caixa atravs de todas as

    torneiras que so abastecidas pela mesma, deixando

    ficar um pouco de gua na caixa;

    Lavagem das paredes da caixa com compressor

    escova ou vassoura;

    Retirar sujidades com uma p;

    Retirar o excesso de gua com pano limpo;

    Lavagem das paredes da caixa com soluo clorada

    (20colheres de sopa de gua sanitria para cada 20

    litros de gua);

    Utilizar a quantidade de gua necessria para

    enxaguar todas as paredes;

    Deixar em repouso por 30 minutos;

    Novo esgotamento da caixa atravs das torneiras que

    so abastecidas pela mesma;

    Abastecer a caixa normalmente e tampar.

    importante tambm

    realizar periodicamente a

    inspeo de drenos e

    encanamentos de

    reservatrio.

    realizada anlise

    microbiolgica da gua

    para garantir sua

    qualidade e conformidade

    com a legislao vigente,

    todas s vezes aps a

    limpeza.

    Os registros de limpeza e

    dos laudos de anlise

    microbiolgica so

    mantidos arquivados.

  • 38

    Prefeitura Municipal de Vila Velha

    Estado do Esprito Santo Secretaria Municipal de Educao

    Coordenao de Alimentao Escolar

    ANEXO 02

    POP 02 - DESINFECO DOS BEBEDOUROS

    OBJETIVO: Estabelecer a medida de controle de carter preventivo, visando a manuteno e higienizao dos reservatrios dos bebedouros.

    DOCUMENTO POP N02 Data: Reviso 01

    EQUIPAMENTO RESPONSVEL FREQUNCIA PROCEDIMENTO OBSERVAES

    Reservatrio

    dos bebedouros

    Auxiliares de

    Limpeza

    Limpeza feita

    diariamente em

    cada turno na

    parte externa e

    quinzenalmente

    na parte interna

    Diariamente:

    - fazer a limpeza de toda a parte externa, inclusive torneiras;

    - fazer a limpeza com o auxilio de esponja (exclusiva para limpeza do

    bebedouro), e detergente, removendo todos os resduos;

    - depois enxgue com gua corrente, retirando toda a sujidade.

    Quinzenalmente:

    - fechar o registro de entrada de gua, antes de iniciar a limpeza;

    - esvaziar o reservatrio, abrindo as torneiras;

    - fazer a limpeza interna das paredes e fundo do reservatrio com o

    auxilio de esponja e detergente removendo todos os resduos;

    - Aplicar nas paredes e no fundo do reservatrio a soluo clorada

    (1 colher de gua sanitria para cada 1 litro de gua);

    - espalhar nas paredes e no fundo, deixar em contato por 15 minutos;

    - depois enxgue com gua corrente retirando toda a soluo clorada;

    - encher o reservatrio com gua limpa e abrir as torneiras para a

    retirada de todo resduo;

    - manter o reservatrio bem coberto e, se possvel, com cadeado.

    importante

    tambm realizar

    periodicamente a

    inspeo de drenos e

    encanamentos de

    reservatrio.

    Registrar a data da

    higienizao e o

    nome do responsvel;

    A vela deve ser

    trocada

    semestralmente e

    tambm registrada a

    data da sua troca.

  • 39

    Prefeitura Municipal de Vila Velha Estado do Esprito Santo

    Secretaria Municipal de Educao Coordenao de Alimentao Escolar

    ANEXO 03

    POP 03 CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS

    DOCUMENTO POP N 03 Data: Reviso 01

    OCORRNCIAS RESPONSVEL MEDIDAS PREVENTIVAS MEDIDAS CORRETIVAS

    Moscas

    Responsvel

    tcnico

    - Uso de filmes plsticos para proteo do alimento;

    - Manejo adequado do lixo orgnico;

    -Fazendo limpeza adequada as superfcies, de um modo que se elimine

    qualquer tipo de resduo de alimento;

    - Eliminao de possveis pontos de entrada de inseto, tais como: portas e

    janelas mal vedadas ou teladas, aberturas sem proteo;

    - Uso de portas sempre fechadas ou com dispositivo de mola.

    - Uso de produto qumico, como:

    inseticida em locais adequados.

    Roedores

    Empresa

    Contratada

    - Tratando do esgoto e bueiros externos;

    - Fazendo limpeza adequada das superfcies,de um modo que se elimine

    qualquer tipo de resduo de alimento;

    - Manejo adequado do lixo orgnico;

    - Eliminao de possveis pontos de entrada de inseto, tais como: portas e

    janelas mal vedadas ou teladas, aberturas sem proteo.

    - Uso de armadilhas para captura

    de roedor;

    - Uso de iscagem, ou seja, iscas

    de produtos anticoagulantes que

    devem ser usadas em locais

    estratgicos;

    - Esse meio no deve ser feito em

    reas de processamento

    Baratas e

    formigas

    Responsvel

    tcnico, merendeiras e auxiliares de

    servios gerais.

    - Tratamento do esgoto e bueiros externos;

    - Fazendo limpeza adequada das superfcies,de um modo que se elimine

    qualquer tipo de resduo de alimento;

    - Procurar fechar as frestas e buracos nas reas de processamento que

    servem de local de abrigo;

    - Manejo adequado do lixo orgnico;

    - Fazer o monitoramento para oferecer informaes firma que faz a

    desinsetizao, bem como para avali-la;

    - Eliminao de possveis pontos de entrada de inseto, tais como: portas e

    janelas mal vedadas ou teladas, aberturas sem proteo.

    - Uso de produto qumico, como:

    inseticida em locais adequados.

  • 40

    Prefeitura Municipal de Vila Velha Estado do Esprito Santo

    Secretaria Municipal de Educao Coordenao de Alimentao Escolar

    ANEXO 04

    POP 04MANEJO DOS RESDUOS

    OBJETIVO: Estabelecer a frequncia e o responsvel pelo manejo dos resduos, a fim de evitar possveis contaminaes por ao do lixo produzido.

    DOCUMENTO POP N 04 Data: Reviso 01

    DESCRIO RESPONSVEL FREQUNCIA PROCEDIMENTO OBSERVAES

    Lixo Orgnico

    Manipuladores de

    alimentos e

    auxiliares de

    servios gerais.

    Diariamente,

    sempre que

    necessrio.

    Manter o lixo tampado;

    Recolher o lixo vrias vezes ao dia, evitando

    acmulo;

    Ao recolher o lixo, no arrast-lo durante o

    trajeto;

    Necessrio estipular um horrio para que seja

    retirado o lixo, para que no haja risco de

    contaminao cruzada.

    importante que o lixo no

    seja retirado pelo mesmo local

    onde entram as matrias-primas,

    embalagens e produtos

    acabados. Para isso,

    necessrio determinar horrios

    diferenciados e prticas que

    impeam a contaminao

    cruzada.

    O lixo deve ser mantido em

    recipiente com tampa acionada

    por pedal, constitudo de material

    de fcil higienizao;

    Aps o manejo do mesmo,

    fazer a higienizao das mos.

  • 41

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    Secretaria Municipal de Educao Coordenao de Alimentao Escolar

    ANEXO 05

    POP 05 - LAVAGEM E ANTISSEPSIA DAS MOS

    OBJETIVO: Estipular a frequncia e os procedimentos usados para a lavagem e antissepsia das mos dos manipuladores, diminuindo o risco de

    contaminao e garantindo a segurana.

    DOCUMENTO POP N 05 Data: Reviso 01

    EQUIPAMENTO RESPONSVEL TIPO DE

    PRODUTO FREQNCIA PROCEDIMENTO OBSERVAES

    Lavagem e

    antissepsia das

    mos.

    Manipuladores

    de alimentos

    Sabonete

    lquido e

    lcool 70%.

    Antes de comear as

    atividades de manipulao

    de alimentos;

    Toda vez que mudar de

    atividade;

    Imediatamente aps o uso

    de sanitrios;

    Depois de manipular

    alimentos crus ou material

    contaminado;

    Depois de pentear os

    cabelos;

    Depois de comer, fumar

    ou assoar o nariz;

    Depois de manipular

    materiais de limpeza;

    Depois de manipular lixo

    ou restos de alimentos;

    Depois de pegar em

    dinheiro.

    Molhar as mos;

    Ensaboar as mos friccionando durante

    30 segundos;

    Lavar a palma das mos com movimentos

    circulares;

    Lavar o dorso das mos com movimentos

    circulares ;

    Lavar os espaos entre os dedos;

    deslizando as mos, uma sobre a outra;

    Lavar as articulaes de uma mo com o

    auxlio da outra mo;

    Lavar o polegar de uma mo com o auxlio

    da outra mo;

    Lavar as unhas e extremidades dos dedos

    de uma mo, na palma da outra mo, com

    movimentos circulares;

    Lavar o antebrao de uma mo com o

    auxlio da outra mo;

    Enxaguar as mos tirando totalmente o

    resduo de sabo;

    Enxugar as mos com papel toalha;

    Antissepsia das mos com lcool a 70%.

    - importante que as

    torneiras sejam com

    acionamento

    automtico e os

    coletores de papel

    com tampa e pedal,

    ou, as torneiras sem

    acionamento

    automtico devem

    ser fechadas com o

    auxlio de toalha de

    papel.

  • 42

    Prefeitura Municipal de Vila Velha Estado do Esprito Santo

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    ANEXO 06

    POP 06 HIGIENIZAO AMBIENTAL

    OBJETIVO: manter o ambiente sempre limpo eliminando risco de contaminao cruzada por ao de microrganismos.

    DOCUMENTO POP N 06 Data: Reviso 01

    EQUIPAMENTO RESPONSVEL FREQNCIA PRODUTO PROCEDIMENTO

    Piso Manipuladores

    de alimentos

    Diria e sempre

    que necessrio

    Detergente alcalino e

    sanitizante clorado

    200 ppm de cloro

    ativo.

    - Retirada completa dos resduos com gua corrente e detergente

    alcalino com auxilio de vassoura;

    - Retirada do detergente com gua;

    - Aplicao do detergente com gua;

    - Aplicao com soluo de sanitizante clorado.

    Bancadas Manipuladores

    de alimentos

    Diria Detergente neutro,

    sanitizante clorado

    100 ppm ou lcool

    70%.

    - Lavagem em gua com detergente neutro e escova ou bucha.

    - Enxgue com gua corrente;

    - Secagem natural;

    - Aplicao de lcool 70% antes de usar.

    - No final do expediente aplicao de soluo sanitizante

    imediatamente aps a limpeza.

    Azulejos Manipuladores

    de alimentos

    Diria e semanal Detergente neutro e

    sanitizante clorado

    200 ppm de cloro

    ativo.

    Dirios (nas partes prximas s bancadas):

    - Lavagem com detergente neutro com o auxlio de bucha;

    - Enxgue com gua corrente;

    - Aplicao de soluo sanitizante clorada;

    - Secagem natural.

    Semestral:

    - Lavagem com detergente neutro com auxlio de escova;

    - Enxgue com gua corrente;

    - Aplicao de soluo sanitizante clorada;

    - Secagem natural.

  • 43

    Janelas, Portas

    e Telas

    Manipuladores

    de alimentos

    Semanal Detergente neutro e

    sanitizante clorado

    200 ppm de cloro

    ativo.

    - Lavagem com detergente neutro com o auxlio de escova ou bucha ou

    esponja.

    - Enxgue com gua corrente.

    - Aplicao de soluo sanitizante clorada.

    - Secagem natural.

    Tetos e

    Luminrias

    Manipuladores

    de alimentos

    Quinzenal Detergente neutro. - Limpeza com pano umedecido com detergente neutro.

    - Enxgue com pano mido para eliminao do detergente.

    - Secagem natural.

    Prateleiras e

    armrios

    Manipuladores

    de alimentos

    Quinzenal Detergente neutro e

    sanitizante clorado

    200 ppm de cloro

    ativo.

    - Lavagem com detergente neutro com o auxlio de escova ou bucha ou

    esponja.

    - Enxgue com gua corrente.

    - Aplicao de soluo sanitizante clorada com permanncia mnima de

    15 minutos;

    - Enxgue;

    - Secagem natural.

    Esponjas Manipuladores

    de alimentos

    Dirio, em cada

    turno

    Detergente neutro e

    sanitizante clorado

    100 a 200 ppm de

    cloro ativo.

    - Lavagem com detergente neutro com o auxlio de escova ou bucha ou

    esponja.

    - Enxgue com gua corrente.

    - Aplicao de soluo sanitizante clorada com permanncia mnima de

    15 minutos;

    - Enxgue;

    - Secagem natural.

  • 44

    Caixas plsticas

    organizadoras

    Manipuladores

    de alimentos

    Diria e semanal Detergente neutro e

    sanitizante clorado

    100 a 200 ppm de

    cloro ativo.

    Dirio:

    - Aplicao de detergente e retirada com pano mido;

    - Aplicao de soluo sanitizante clorada;

    - Secagem natural.

    Semestral:

    - Lavagem com detergente neutro com auxlio de esponja;

    - Enxgue com gua corrente;

    - Aplicao de soluo sanitizante clorada com permanncia mnima de

    15 minutos;

    - Enxgue;

    - Secagem natural.

    Pano de prato Manipuladores

    de alimentos

    Diria Sabo em p e

    sanitizante clorado

    de 100 a 200 ppm

    - Lavagem com sabo em p;

    - Enxgue em gua corrente;

    - Imerso em soluo sanitizante clorada com permanncia mnima de

    15 minutos;

    - Secagem natural.

  • 45

    Prefeitura Municipal de Vila Velha

    Estado do Esprito Santo Secretaria Municipal de Educao

    Coordenao de Alimentao Escolar

    ANEXO 07

    POP 07 HIGIENIZAO DE FRUTAS, LEGUMES, FOLHOSOS E OVOS

    OBJETIVO: evitar qualquer contaminao que possa comprometer a qualidade das matrias-primas ofertadas.

    DOCUMENTO POP N 07 Data: Reviso 01

    DESCRIO RESPONSVEL PRODUTO PROCEDIMENTO

    Legumes

    Manipuladores de

    alimentos.

    Sanitizante clorado

    a 100 a 200 ppm

    de cloro ativo ( 1

    colher de sopa

    para cada 1 litro de

    gua)

    Desprezar as partes estragadas;

    Lavar toda a superfcie da verdura em gua corrente;

    Retirar a presena de alguns corpos estranhos que possam comprometer o alimento;

    Deixar em soluo clorada por no mnimo 15 minutos;

    Lavar com gua corrente.

    Obs.: No necessitam de desinfeco: legumes e verduras que iro sofrer ao do

    calor, desde que haja garantia de temperatura no interior atingindo no mnimo 74C.

    Frutas Manipuladores de

    alimentos.

    Sanitizante clorado

    a 100 a 200 ppm

    de cloro ativo

    Lavar toda a superfcie da fruta;

    Deixar em soluo clorada por no mnimo 15 minutos;

    Lavar com gua corrente.

    Obs.: Se as frutas forem servidas cortadas, fazer o uso de luvas descartveis para

    corte, montagem e distribuio.

    Folhosos Manipuladores de

    alimentos.

    Sanitizante clorado

    a 100 a 200 ppm

    de cloro ativo

    Lavar a superfcie de cada folha em gua corrente;

    Retirar a presena de corpos estranhos: terra, areia, insetos, larvas e outros;

    Deixar em soluo clorada por no mnimo 15 minutos;

    Lavar com gua corrente.

    Ovos Manipuladores de

    alimentos.

    - No deve apresentar sujidade agregada casca;

    Ao utilizar, lavar em gua corrente minutos antes do uso.

  • 46

    Prefeitura Municipal de Vila Velha

    Estado do Esprito Santo Secretaria Municipal de Educao

    Coordenao de Alimentao Escolar

    ANEXO 08

    POP 08 SELEO DAS MATRIAS-PRIMAS, INGREDIENTES E EMBALAGENS

    OBJETIVO:inspecionar as etapas de seleo das matrias-primas, os ingredientes usados e o modo de embalagens, afim de que fiquem livres de qualquer contaminao.

    DOCUMENTO POP N 08 Data: Reviso 01

    ABRANGNCIA PROCEDIMENTO

    Fornecedores

    Observar a data de validade e fabricao;

    Observar as caractersticas organolpticas, cor, odor, aparncia;

    Observar as condies das embalagens: devem estar limpas, ntegras e seguir as particularidades de cada gnero

    alimentcio. Alimentos no devem estar em contato direto com papel, papelo, jornal ou plstico reciclado;

    Observar a temperatura do produto, de acordo com a exigncia de cada produto.

    Leites, queijos e laticnios.

    Observar se as embalagens de leite no esto estufadas ou de algum modo alteradas;

    Devem apresentar lquido homogneo, cor branca leitosa, odor caracterstico e sabor suave, entre salgado e adocicado;

    A temperatura destes produtos deve estar at 8C.

    Hortifrutigranjeiros

    importante observar tamanho, cor, aroma, alm disso, devem estar frescos, ntegros, firmes, sem traos de

    descolorao ou manchas, isentas de aroma, sabor e odor estranhos.

    Ausncia de danos fsicos e mecnicos que afete a aparncia, estar livres de enfermidades e isentos de insetos, moluscos

    e larvas, no devem conter corpos estranhos aderentes superfcie externa, terra, bolor ou mucosidade, sem umidade

    externa anormal (viscosidade);

    A triagem deve ser feita retirando-se as folhas velhas, frutos verdes e deteriorados, os ovos devem estar com a casca

    ntegra, sem rachaduras e resduos que indiquem a falta de higiene do fornecedor, a gema deve ser amarelo-ouro e

    centrada em relao clara, sem a presena de espuma; no deve haver ovo quebrado ou trincado, devendo estar de

    preferncia em caixas de plstico;

    Em alguns casos, se for necessrio, solicitar a troca de mercadorias;

    Recomenda-se que estejam em temperatura at 10C.

  • 47

    Carnes bovinas

    Sem formao de cristais de gelo, gua dentro da embalagem e sinal de recongelamento; consistncia firme, no

    amolecida nem pegajosa, cor e odor caracterstico: cor vermelha viva, sem escurecimento ou manchas esverdeadas;

    Charque em temperatura ambiente, desde que especificado na embalagem;

    Carnes devem estar em temperatura de at 4C.

    Aves

    Sem formao de cristais de gelo, gua dentro da embalagem e sinal de recongelamento; consistncia firme, no

    amolecida nem pegajosa, cor e odor caracterstico: cor amarelo-rosada, sem escurecimento ou manchas esverdeadas;

    Devem estar em temperatura de at 4C.

    Peixes

    Sem formao de cristais de gelo, gua dentro da embalagem e sinal de recongelamento; consistncia firme, no

    amolecida nem pegajosa, cor e odor caracterstico: geralmente branca ou ligeiramente rsea;

    Peixe inteiro: a carne deve estar presa espinha, ventre desinchado, escamas bem aderidas e brilhantes, guelras midas

    e intactas, olhos brilhantes e salientes, superfcie no pegajosa;

    Pescados salgados, curados ou defumados: podem ser recebidos em temperatura ambiente, desde que especificado na

    embalagem.

    Cereais, farinceos e leguminosas

    Isentos de matria terrosa, parasitas, fungos, vestgios de insetos, livres de umidade e colorao especfica de cada

    espcie;

    As farinhas devem ter aspecto de p fino ou granuloso, dependendo de cada espcie, no devendo estar empedrada,

    fermentada ou ranosa;

    As embalagens no devem estar enferrujadas, estufadas, amassadas, trincadas, apres