manual de metodologia 2
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MANUAL PARA ELABORAO DE
TRABALHOS CIENTFICOS
Alfenas
2010
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Organizador
Prof. Dr. Mrio Srgio Oliveira Swerts Diretor de Pesquisa e Ps-graduao
UNIFENAS
Colaboradoras
Deftima Aparecida Silva Pessoa Zlia Fernandes Ferreira Miranda
Bibliotecrias Campus de Alfenas/MG
Cludia Regina de Jesus
Janete Cristina Lucas Bibliotecrias
Campus Boaventura de Belo Horizonte/MG
Kely Aparecida Alves Bibliotecria
Campus Pampulha de Belo Horizonte/MG
Meire Cristina da Silva Bibliotecria
Campus de Campo Belo/MG
Nilmara Gontijo Silveira Bibliotecria
Campus de Divinpolis/MG
Anna Luza Silveira K.Schwartz Bibliotecria
Campus de Poos de Caldas/MG
Renata Alves Grego Bibliotecria
Campus de Varginha/MG
Comisso de elaborao instituda pela Portaria n. 199 de 18 de junho de 2010.
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Como citar o documento: SWERTS, Mrio Srgio Oliveira et al. Manual para elaborao de trabalhos cientficos. Alfenas: UNIFENAS, 2010. Disponvel em: Acesso em: data de acesso
A reproduo e a divulgao total ou parcial deste manual podem ser realizadas, exclusivamente, com finalidade de estudos e pesquisas, desde que citada fonte.
Swerts, Mrio Srgio Oliveira
Manual para elaborao de trabalhos cientficos/ Organizao de Mrio Srgio Oliveira Swerts. -- Alfenas : Unifenas, 2010. 99 f.
1. Normalizao de trabalhos cientficos I. Schwartz, Anna Luza Silveira K, colab. II. Jesus, Cludia Regina de, colab. III. Pessoa, Deftima Aparecida Silva, colab. IV. Lucas, Janete Cristina, colab. V. Alves, Kelly Aparecida, colab. VI. Silva, Meire Cristina da, colab. VII. Silveira, Nilmara Gontijo, colab. VIII. Grego, Renata Alves, colab. IX. Miranda, Zlia Fernandes Ferreira, colab.
CDU : 001.89(035)
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SUMRIO
1 TRABALHOS CIENTFICOS .................................................................................. 11
1.1 Tese .................................................................................................................... 11
1.2 Dissertao ........................................................................................................ 11
1.3 Projeto de pesquisa .......................................................................................... 11
1.3.1 Estrutura dos projetos de pesquisa .................................................................. 12
1.3.1.1. Capa ............................................................................................................. 12
1.3.1.2 Folha de rosto ............................................................................................... 12
1.3.1.3 Listas ............................................................................................................. 12
1.3.1.4 Sumrio ......................................................................................................... 12
1.3.1.5 Introduo ..................................................................................................... 13
1.3.1.6 Objetivos ....................................................................................................... 13
1.3.1.7 Referencial terico (reviso de literatura) ...................................................... 13
1.3.1.8 Material e mtodos (metodologia) ................................................................. 13
1.3.1.9 Plano de execuo ........................................................................................ 14
1.3.1.10 Recursos ..................................................................................................... 14
1.3.1.11 Plano de trabalho ........................................................................................ 15
1.3.1.12 Referncias ................................................................................................. 15
1.3.1.13 Anexos e/ou apndices ............................................................................... 15
1.4 Relatrios tcnico-cientficos .......................................................................... 15
1.4.1 Etapas do relatrio ........................................................................................... 15
1.4.2 Estrutura dos relatrios .................................................................................... 16
1.4.2.1 Capa .............................................................................................................. 16
1.4.2.2 Folha de rosto ............................................................................................... 16
1.4.2.3 Texto ............................................................................................................. 16
1.4.2.4 Anexos e apndices ...................................................................................... 17
1.4.2.5 Referncias ................................................................................................... 17
1.4.2.6 Ficha de identificao .................................................................................... 17
1.5 Monografias ....................................................................................................... 17
1.5.1 Estrutura das monografias ............................................................................... 17
1.5.1.1 Capa .............................................................................................................. 19
1.5.1.2 Folha de rosto ............................................................................................... 19
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1.5.1.3 Ficha catalogrfica ........................................................................................ 20
1.5.1.4 Errata (deve ser evitada) ............................................................................... 20
1.5.1.5 Folha de aprovao ....................................................................................... 20
1.5.1.6 Dedicatria .................................................................................................... 21
1.5.1.7 Agradecimentos ............................................................................................ 21
1.5.1.8 Epgrafe ou pensamento ............................................................................... 21
1.5.1.9 Resumo ......................................................................................................... 21
1.5.1.10 Resumo em lngua estrangeira ................................................................... 22
1.5.1.11 Listas de ilustraes, tabelas e abreviaturas ............................................... 22
1.5.1.11.1 Lista de ilustraes ................................................................................... 22
1.5.1.11.2 Listas de tabelas....................................................................................... 23
1.5.1.11.3 Lista de abreviaturas e siglas ................................................................... 23
1.5.1.12 Sumrio ....................................................................................................... 23
1.5.1.13 Introduo ................................................................................................... 24
1.5.1.14 Objetivo ou proposio ................................................................................ 24
1.5.1.15 Justificativas ................................................................................................ 25
1.5.1.16 Reviso de literatura.................................................................................... 25
1.5.1.17 Material e mtodo ........................................................................................ 26
1.5.1.18 Resultados .................................................................................................. 26
1.5.1.19 Discusso .................................................................................................... 26
1.5.1.20 Concluso ................................................................................................... 27
2 APRESENTAO GRFICA DOS TRABALHOS .................................................. 28
2.1 Digitao ............................................................................................................ 28
2.2 Tipo de letra ....................................................................................................... 28
2.3 Tamanho da letra ............................................................................................... 28
2.4 Margens e espaos ........................................................................................... 28
2.5 Paginao .......................................................................................................... 29
2.6 Sees do trabalho cientfico ........................................................................... 29
2.6.1 Ttulos ............................................................................................................... 29
2.6.2 Alneas ............................................................................................................. 30
2.6.3 Subalneas ....................................................................................................... 30
2.6.4 Padro de letras ............................................................................................... 30
2.7 Notas de rodap ................................................................................................ 32
2.8 Pargrafos .......................................................................................................... 32
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2.9 Espacejamento .................................................................................................. 33
2.9.1 Ttulo do captulo .............................................................................................. 33
2.9.2 Ttulo das sees ............................................................................................. 33
2.9.3 Entre as linhas do texto .................................................................................... 33
2.9.4 Entre pargrafos ............................................................................................... 33
2.9.5 Entre as linhas de citaes longas, notas, legendas das ilustraes e tabelas,
referncias, resumos, obras consultadas ou rodap ................................................. 34
2.9.6 As referncias bibliogrficas NO podem ser justificadas. .............................. 34
2.10 Numerais em textos cientficos ...................................................................... 34
2.11 Ilustraes ....................................................................................................... 35
2.11.1 Figuras ........................................................................................................... 35
2.11.2 Grficos .......................................................................................................... 36
2.11.3 Tabelas e quadros .......................................................................................... 37
2.11.3.1 Recomendaes para tabelas e quadros .................................................... 37
2.11.3.2 Partes de uma tabela e quadro ................................................................... 38
2.12 Anexos e apndices ........................................................................................ 40
2.12.1 Anexos ........................................................................................................... 40
2.12.2 Apndices ....................................................................................................... 40
3 CITAES ............................................................................................................. 42
3.1 Citao direta ..................................................................................................... 42
3.2 Citao indireta ................................................................................................. 43
3.3 Formulando uma citao .................................................................................. 44
3.3.1 Citao de trabalhos de um autor .................................................................... 44
3.3.2 Citao de trabalho de dois ou trs autores ..................................................... 44
3.3.3 Citao de trabalhos com mais de trs autores ............................................... 45
3.3.4 Citao de trabalhos de autores annimos ...................................................... 45
3.3.5 Citao de documentos cujo autor uma entidade coletiva ............................ 45
3.3.6 Citao de documentos de autoria de rgo da administrao direta do
governo ....................................................................................................................46
3.3.7 Citao de citao ............................................................................................ 46
3.3.8 Citao de obras sem data ............................................................................... 47
3.3.9 Suprimir partes de uma citao ........................................................................ 47
3.3.10 Colocao de interpolaes, acrscimos ou comentrios ao texto ................ 47
3.3.11 Citao de textos em lngua estrangeira ........................................................ 47
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3.3.12 Citao de informao oral ............................................................................. 48
3.3.13 Citao de obras em fase de elaborao ....................................................... 48
3.3.14 Bula de remdio..............................................................................................48
3.4 Sistema de chamada das citaes .................................................................. 49
3.4.1 Sistema numrico ............................................................................................. 49
3.4.2 Sistema alfabtico (autor-data) ........................................................................ 49
3.4.3 Sistema alfa-numrico ...................................................................................... 49
3.5 Recomendaes em texto (expresses latinas) ............................................. 50
3.5.1 Sic: erros grficos ............................................................................................. 50
3.5.2 Apud: citado por, conforme ou segundo ........................................................... 50
3.5.3 Ibidem ou Ibid.: na mesma obra ....................................................................... 51
3.5.4 Idem ou Id.: do mesmo autor ............................................................................ 51
3.5.5 Opus citatum ou Op. cit.: na obra citada .......................................................... 51
3.5.6 Loco citato ou Loc. cit.: no lugar citado ............................................................ 52
3.5.7 Sequentia ou Et seq.: seguinte ou que se segue ............................................. 52
3.5.8 Passim: aqui e ali; em vrias partes ou passagens (trechos) ........................... 52
3.5.9 Confira ou Cf.: confira, confronte ...................................................................... 52
4 ELABORAO DE REFERNCIAS (NORMA ASSOCIAO BRASILEIRA DE
NORMAS TCNICAS) .............................................................................................. 53
4.1 Norma NBR 6023 ............................................................................................... 53
4.1.1 Objetivos .......................................................................................................... 53
4.2 Conceito de referncia ...................................................................................... 53
4.3 Elementos essencias e complementares ........................................................ 53
4.3.1 Elementos essenciais ....................................................................................... 54
4.3.1.1 Comentrios aos elementos essenciais ........................................................ 56
4.3.2 Elementos complementares ............................................................................. 56
4.4 Modelos de referncias bibliogrficas ............................................................ 58
4.4.1 Livro.................................................................................................................. 58
4.4.2 Autor entidade .................................................................................................. 59
4.4.3 Autoria desconhecida ....................................................................................... 59
4.4.4 Comentrios aos modelos ................................................................................ 60
4.4.5 Captulo de livro ............................................................................................... 60
4.4.6 Monografias, dissertaes e teses ................................................................... 61
4.4.7 Artigo de revista no cientfica ......................................................................... 62
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4.4.8 Artigo de revista cientfica ................................................................................ 62
4.4.9 Artigo de jornal assinado .................................................................................. 62
4.4.10 Artigo de jornal sem autoria ............................................................................ 62
4.4.11 Resumo de trabalho apresentado em evento ................................................. 63
4.4.12 Resumo de congresso publicado em revista cientfica ................................... 63
4.4.12 Bula de remdio ............................................................................................. 63
4.5 Referncias de documentos eletrnicos ......................................................... 64
4.5.1 Sites ................................................................................................................. 64
4.5.2 CD-ROM ........................................................................................................... 65
4.5.3 Banco de dados ............................................................................................... 65
4.5.4 Lista de discusso ............................................................................................ 66
4.5.5. e-mail (mensagem pessoal) ............................................................................ 66
4.5.5.1 Livro eletrnico .............................................................................................. 67
4.5.6 Fitas e filmes de vdeo...................................................................................... 67
4.5.7 Discos (long play), cd e fitas cassetes ............................................................. 68
4.5.8 Programa de televiso e rdio .......................................................................... 70
4.6 Mapas e cartas topogrficas ............................................................................ 70
4.7 Material iconogrfico ........................................................................................ 71
4.8 Documento tridimensional ............................................................................... 72
4.9 Documento jurdico .......................................................................................... 73
4.9.1 Documento jurdico impresso ........................................................................... 73
4.9.1.1 Constituio Federal...................................................................................... 73
4.9.1.2 Emenda constitucional .................................................................................. 73
4.9.1.3 Medida provisria .......................................................................................... 73
4.9.1. 4 Decreto ......................................................................................................... 74
4.9.1.5 Resoluo ..................................................................................................... 74
4.9.1.6 Leis ................................................................................................................ 74
4.9.2 Jurisprudncia (decises judiciais) ................................................................... 75
4.9.2.1 Apelao cvel ............................................................................................... 75
4.9.2.2 Habeas corpus .............................................................................................. 75
4.9.2.3 Smula .......................................................................................................... 76
4.9.2.4 Recurso especial ........................................................................................... 76
4.9.2.5 Acrdo especial ........................................................................................... 76
4.9.2.6 Enunciados .................................................................................................... 76
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4.9.2.7 Sentena ....................................................................................................... 77
4.9.2.8 Parecer .......................................................................................................... 77
4.9.2.9 Portaria .......................................................................................................... 77
4.9.3 Documento jurdico on-line ............................................................................... 77
4.9.3.1 Constituio ................................................................................................... 77
4.9.3.2 Emenda constitucional .................................................................................. 78
4.9.3.3 Lei, decreto, etc. ............................................................................................ 78
4.9.3. 4 Lei ordinria .................................................................................................. 78
4.9.3. 5 Projeto de lei ................................................................................................ 78
4.9.3.6 Parecer .......................................................................................................... 79
4.9.3.7 Portaria .......................................................................................................... 79
4.9.3.8 Resoluo ..................................................................................................... 79
4.9.3.9 Habeas corpus .............................................................................................. 79
4.9.3.10 Acrdo ....................................................................................................... 80
4.9.4 Documento jurdico em CD-ROM ..................................................................... 80
4.9.4.1 Constituio ................................................................................................... 80
4.9.4.2 Lei, decreto, etc. ............................................................................................ 80
4.9.4.3 Parecer, portaria, resoluo etc. ................................................................... 81
4.9.4.4 Resoluo ..................................................................................................... 81
4.9.4.5 Acrdo ......................................................................................................... 81
4.9.5 Doutrina ............................................................................................................ 81
REFERNCIAS ......................................................................................................... 83
APNDICES .............................................................................................................. 85
ANEXOS ................................................................................................................... 96
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APRESENTAO
A Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT o Frum Nacional de
Normalizao. As normas so de responsabilidade dos Comits Brasileiros e dos
Organismos de Normalizao Setorial, as quais so elaboradas por Comisses de
Estudo, constitudas por representantes dos setores envolvidos, produtores,
consumidores e neutros (Universidades, faculdades e outros).
Diante da falta de uniformidade destas normas e a confuso sobre sua
compreenso em grande nmero de instituies de ensino, surgiu o Manual para
Elaborao de Trabalhos Cientficos da Universidade Jos do Rosrio Vellano
UNIFENAS.
intuito fornecer, aos acadmicos de graduao, ps-graduao e
profissionais de reas correlatas, uma normalizao atual, abrangente e de fcil
compreenso para os trabalhos no meio acadmico, desde relatrios, monografias
s dissertaes para os cursos Stricto sensu.
Este Manual traz uma normalizao baseada nas ltimas revises, promovida
pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT. Longe de querer comparar
este manual a expoentes publicaes nacionais sobre a Normalizao de Trabalhos
Cientficos, deseja-se contribuir para o planejamento, estruturao e divulgao da
pesquisa cientfica na UNIFENAS, sempre pautada em organizao.
Espera-se que este manual consiga atingir seus objetivos, divulgando as
normas tcnicas, facilitando e orientando acadmicos e profissionais quanto
elaborao dos textos cientficos.
Prof. Dr. Mrio Srgio Oliveira Swerts
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11
1 TRABALHOS CIENTFICOS
O trabalho cientfico deve ser realizado com metodologia criteriosa, procurando
solucionar problemas, mas embasado na cincia (ESTRELA; SABINO, 2001).
Dentre os trabalhos cientficos encontram-se as teses, dissertaes,
monografias, projetos de pesquisa, relatrios tcnico-cientficos e trabalhos escolares.
Sero foco neste manual as normas para elaborao de dissertaes, os
trabalhos monogrficos ou monografias e relatrios.
1.1 Tese
Trabalho que apresenta o resultado de um estudo experimental ou abordagem
de um estudo cientfico de tema nico, original e bem delimitado. Deve possuir real
contribuio para a rea de estudo ou especialidade. realizado sob orientao de um
professor doutor, visando a obteno do ttulo de DOUTOR. (ASSOCIAO
BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 2005a).
1.2 Dissertao
Trabalho que apresenta o resultado de um estudo experimental ou exposio de
um estudo cientfico retrospectivo, de tema nico e delimitado em sua extenso, com o
intuito de reunir, analisar e interpretar informaes, avaliando a capacidade de
investigao do candidato. realizado sob orientao de um professor doutor, visando
a obteno do ttulo de MESTRE. (ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS
TCNICAS, 2005a)
De acordo com Frana e Vasconcellos (2004, p. 33), a diferena entre tese e
dissertao refere-se ao grau de profundidade e originalidade exigido na tese,
defendida na concluso do curso de doutoramento.
1.3 Projeto de pesquisa
Trabalho que apresenta o planejamento da pesquisa cientfica a ser realizada.
diferente dos demais trabalhos cientficos por no possuir captulos.
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12
1.3.1 Estrutura dos projetos de pesquisa
1.3.1.1. Capa
No elemento obrigatrio, mas se existente dever possuir dados para
identificao do projeto de pesquisa, devendo ser padronizada em conformidade com
as normas da UNIFENAS, dispostas neste manual.
1.3.1.2 Folha de rosto
Deve incluir os seguintes elementos de identificao:
a) autor: nome completo do autor e/ou do coordenador, bem como dos membros da
equipe de pesquisa. Acrescenta-se tambm o nome do orientador;
b) ttulo e subttulo: deve ser simples e conciso, visando, com poucas palavras,
informar o que se pretender estudar;
c) entidade qual destina e finalidade: traz a informao que indique a que setor se
destina o projeto de pesquisa e a finalidade do mesmo;
Exemplo:
Projeto de pesquisa apresentado UNIFENAS, como parte das exigncias da
coordenao de ps-graduao para seleo bolsa de iniciao cientfica.
d) local e data: devero constar na parte inferior central da folha de rosto.
1.3.1.3 Listas
Elaborada de acordo com a ordem do texto, com cada item designado por seu
nome especfico e nmero de pgina. (ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 2005b) Listas de ilustraes, tabelas e abreviaturas
1.3.1.4 Sumrio
Facilita a consulta da estrutura do projeto de pesquisa. elemento obrigatrio.
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1.3.1.5 Introduo
a) relato histrico do problema (tema): mencionar a origem do tema e quais as
principais motivaes para que ele se desenvolva;
b) justificativas: explica-se o porqu do estudo, qual a sua importncia cientfica e
social; o interesse para o desenvolvimento do projeto;
c) definies dos termos do problema: alguns projetos mencionam termos complexos,
fazendo-se necessria a definio clara e precisa dos conceitos a serem adotados,
que deve ser apoiada na revista de literatura;
d) definies das variveis: as variveis referem-se aos diferentes aspectos dos tema
a ser analisado e so empregadas para conferir maior preciso s definies
cientficas;
e) hipteses: neste item deve-se oferecer uma soluo aos objetivos; elas podem ser
consideradas verdadeiras ou falsas ao trmino do experimento ou estudo.
1.3.1.6 Objetivos
Indica-se o que se pretende estudar com a execuo da pesquisa. Podem-se
mencionar objetivo geral e especfico, separando-os.
1.3.1.7 Referencial terico (reviso de literatura)
Consideraes tericas que o ajudaro a melhor definir e delimitar seu problema
de pesquisa.
1.3.1.8 Material e mtodos (metodologia)
a) mtodos e tcnicas de pesquisa: a pesquisa pode ser EXPLORATRIA quando um
problema pouco conhecido, ou seja quando as hipteses ainda no foram
claramente definidas, quase sempre assume a forma de pesquisa bibliogrfica.
Tem como objetivo principal, apresentar informaes sobre o objeto de pesquisa,
proporcionando maior intimidade com o problema, com vistas a torn-lo mais claro.
A pesquisa pode ser DESCRITIVA, tratando-se da descoberta e observao de
fenmenos, procurando descrev-los, classific-los e observ-los; pode ser
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pesquisa de opinio, estudo de caso e pesquisa documental ou bibliogrfica. A
pesquisa tambm pode ser EXPERIMENTAL, que descobre o modo e as causas
que levam o fenmeno a ser produzido; pode ser de campo ou de laboratrio. As
pesquisas podem ser QUALITATIVAS, apresentando dados que geram
interpretao e reflexo; QUANTITATIVAS, que possuem dados contveis e
mensurveis; NATURALISTAS, em que so coletados dados no ambiente natural e
LONGITUDINAIS, nas quais se delimitam os perodos de observao (MARTINS;
LINTZ, 2000; FRANA; VASCONCELLOS, 2004);
b) descrio do objeto da pesquisa: deve-se descrever detalhadamente o tamanho da
amostra para o experimento;
c) definio da amostra e rea fsica: definir o tipo, tamanho e formas de composio
da amostra e, quando for pesquisa de campo, deve-se delimitar a rea fsica com
preciso;
d) procedimentos de coleta de dados: indicar os instrumentos necessrios para a
coleta dos dados, como questionrios, formulrios, roteiro para as entrevistas,
observao e manuais de tabulao;
e) anlise de dados: indicar o tempo previsto para a realizao da apurao dos
dados, bem como sua anlise e interpretao.
1.3.1.9 Plano de execuo
Cronograma: devem-se descrever as etapas e os passos para a execuo do
experimento correspondendo aos objetivos.
1.3.1.10 Recursos
a) humanos: mencionar o pessoal envolvido no projeto, como, por exemplo, tcnicos
de laboratrios, acadmicos de iniciao e outros professores colaboradores,
informando suas funes e atividades a serem desenvolvidas;
b) materiais: citar os materiais de consumo e permanentes teis pesquisa;
c) financeiros: devem ser previstas todas despesas do experimento, desde gastos com
o pessoal, origem dos recursos e entidades de financiamento, como agncias de
fomento e amparo pesquisa.
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15
1.3.1.11 Plano de trabalho
a descrio detalhada das formas de atuao para alcanar os objetivos
determinados, citando-se todas as etapas da pesquisa.
1.3.1.12 Referncias
Relacionar todas as fontes que foram consultadas para a elaborao do projeto.
1.3.1.13 Anexos e/ou apndices
Material complementar que deve ser adicionada ao projeto para enriquecer o
experimento.
1.4 Relatrios tcnico-cientficos
De acordo com a ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS
(1989a) o relatrio um trabalho que relata formalmente os resultados obtidos em uma
pesquisa ou a descrio de sua situao e desenvolvimento. Ele apresenta,
sistematicamente, a informao suficiente para que um leitor possa fazer
recomendaes e concluses. estabelecido em funo e sob responsabilidade de
uma entidade ou de uma pessoa a quem ser enviado.
1.4.1 Etapas do relatrio
a) planejamento: nesta fase se estabelece a natureza do seu contedo que pode ser
sigiloso, reservado, secreto e confidencial, e, simultaneamente, prepara-se o
programa de desenvolvimento;
b) organizao do material: na execuo do estudo, se faz a ordenao do material
empregado ao desenvolvimento;
c) redao: desenvolvimento das etapas;
d) reviso: momento de anlise e reviso crtica do relatrio, avaliando-se: contedo e
seqncia das informaes.
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1.4.2 Estrutura dos relatrios
1.4.2.1 Capa
Possui dados para identificao do relatrio, devendo ser padronizada em
conformidade com as normas da UNIFENAS, dispostas neste manual.
1.4.2.2 Folha de rosto
Deve conter os seguintes elementos:
a) faculdade ou departamento: figura-se no alto da pgina, centralizado;
b) nmero do relatrio: os relatrios devem ser numerados seqencialmente,
informando a situao do trabalho, em que etapa se encontra. Esta indicao deve
aparecer no alto da folha de rosto, na borda superior direita;
c) ttulo e subttulo: so expressos por meio de uma palavra ou frase discriminando o
assunto do relatrio;
d) nome do autor: localiza-se abaixo do ttulo, indicando-se sua qualificao e funo;
e) nmero do volume e da edio: indicar se houver mais de uma;
Notas: entende-se por notas: local (cidade), o ms e ano da publicao figurando
sempre na parte inferior da folha.
1.4.2.3 Texto
O texto de um relatrio deve possuir uma linguagem clara, objetiva e, dentro do
possvel, formal, com pargrafos simples e curtos. Podem-se empregar ilustraes
para facilitar o entendimento.
O texto de um relatrio deve possuir:
a) introduo: momento em que se descrevem os objetivos do trabalho e as
finalidades;
b) metodologia: etapa em que se descrevem os tipos de estudos e como se
desenvolveu o experimento;
c) discusso: etapa em que se descrevem e analisam, de maneira mais completa, os
detalhes dos resultados, comenta a conduta e os processos da investigao;
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17
d) concluses e/ou consideraes finais: devem-se mencionar as comprovaes
claras dos fatos observados.
1.4.2.4 Anexos e apndices
Informaes complementares, tais como anlises, resultados complementares.
1.4.2.5 Referncias
De acordo com a ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS
(2002a), seguindo as normas disponveis no item 4 deste manual.
1.4.2.6 Ficha de identificao
Elemento opcional aos relatrios, contendo informaes bibliogrficas do
documento, bem como outros dados necessrios sua identificao. Na ficha deve
conter: Ttulo e subttulo do relatrio, entidade executora, autores, resumo, palavras-
chave, nmero de pginas e outras informaes ASSOCIAO BRASILEIRA DE
NORMAS TCNICAS (1989a)
1.5 Monografias
Significa mons (um s) e graphein (escrever), trabalho a respeito de um nico
assunto, de modo determinado e especfico. Os trabalhos monogrficos constituem-se
dos produtos de leituras, observaes, investigaes, reflexes e crticas
desenvolvidas nos cursos de graduao e ps-graduao (FRANA;
VASCONCELLOS, 2003).
1.5.1 Estrutura das monografias
Sua estrutura se assemelha das dissertaes e teses, possuindo alguns
elementos essenciais. As monografias esto relacionadas aos cursos, disciplinas, sob
a orientao de um professor.
-
18
De acordo com a ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS
(2005a), as monografias podem ser denominadas trabalhos de concluso curso TCC
e/ou trabalhos de concluso de curso de especializao e/ou aperfeioamento.
A estrutura da monografia adotada pela Universidade Jos do Rosrio Vellano-
UNIFENAS deve possuir:
a) elementos pr-textuais
Capa obrigatrio
Folha de rosto obrigatrio
Errata (deve ser evitada)
Folha de aprovao obrigatrio
Dedicatria
Agradecimentos
Epgrafe ou pensamento
Resumo na lngua do texto obrigatrio
Resumo em lngua estrangeira obrigatrio
Lista de ilustraes
Lista de tabelas
Lista de abreviaturas
Sumrio obrigatrio
b) elementos textuais
Introduo obrigatrio
Objetivos obrigatrio
Justificativas obrigatrio
Desenvolvimento (dever possuir captulos de acordo com o tipo de estudo)
Pesquisa bibliogrfica Pesquisa experimental Pesquisa de campo
Reviso de literatura Reviso de literatura Reviso de literatura
Discusso Material e mtodos Material e mtodos
____ Resultados Resultados
____ Discusso Discusso
Concluses ____ ____
c) elementos ps-textuais
-
19
Referncias obrigatrio
Anexos
Apndices
Glossrio
1.5.1.1 Capa
Elemento que identifica o trabalho cientfico e deve conter os seguintes itens:
a) nome da Universidade, Instituio e/ou Faculdade seguida da sigla, em letras
maisculas, centralizados, tamanho de letra 12 respeitando a margem superior;
b) nome por extenso do(s) autor(es), preferencialmente em letras maisculas,
centralizado, tamanho de letra 12;
c) ttulo do trabalho cientfico, em letras maisculas, centralizado, tamanho de letra 14
ou 16 e distante a 11 cm do topo da pgina, devendo ser redigido com objetividade,
preciso e clareza;
d) local e data: colocar o nome da cidade e estado de publicao (quando houver
ambigidade no nome da cidade), somente as primeiras letras maisculas,
centralizados, com tamanho de letra 12 respeitando a margem inferior. Usar
somente o ano da defesa do trabalho cientfico (APNDICE A).
1.5.1.2 Folha de rosto
Contm os seguintes dados teis identificao:
a) nome por extenso do(s) autor(es) em letras maisculas, centralizados, tamanho de
letra 12;
b) ttulo do trabalho cientfico, em letras maisculas, centralizado, tamanho de letra
14 ou 16 e distante a 11 cm do topo da pgina, devendo ser redigido com
objetividade, preciso e clareza;
c) nota: consiste na explicao de que se trata o trabalho cientfico. Essa nota deve
figurar em tamanho de letra 10, letras minsculas, distante a 16 cm do topo da
pgina, centralizado a partir do meio da folha, alinhado direita e justificada:
deve conter as informaes como: Monografia apresentada a Universidade
Jos do Rosrio Vellano, como parte das exigncias do Curso de xxxxxxxx
para concluso do curso de graduao,
-
20
projeto de Pesquisa apresentado Coordenao de Ps-Graduao da
Universidade Jos do Rosrio Vellano para avaliao ao PIBIC/PROBIC
CNPq.
d) nome por extenso do orientador em letras minsculas (somente as iniciais em
maisculas, centralizado a partir do meio da folha, alinhado direita, justificada,
tamanho de letra 12 e distante a 19 cm do topo da pgina;
e) nome por extenso do Co-orientador (se houver) em letras minsculas (somente as
iniciais em maisculas, centralizado a partir do meio da folha, alinhado direita,
justificada, tamanho de letra 12 e distante a 21 cm do topo da pgina;
f) local e data: colocar o nome da cidade e estado de publicao, somente as
primeiras letras maisculas, centralizados, com tamanho de letra 12, respeitando
a margem inferior. Usar somente o ano da defesa do trabalho cientfico.
(APNDICE B).
1.5.1.3 Ficha catalogrfica
Elemento obrigatrio, elaborada somente pelo(a) Bibliotecrio(a), devendo
figurar no verso da folha de rosto, contendo informaes bibliogrficas (catalogao na
fonte), com dimenses 12,5 cm de largura por 7,5 cm de altura dentro de um retngulo.
1.5.1.4 Errata (deve ser evitada)
Destina-se a pequenas correes relacionadas apresentao grfica dos
trabalhos cientficos, como por exemplo, erros de digitao e ortografia, no
propriamente ao contedo do trabalho cientfico. um elemento opcional e no traz
prejuzos ao seu trabalho. Deve figurar logo aps a folha de rosto, ou simplesmente em
folha avulsa a ser distribuda durante a avaliao do autor do trabalho.
A errata deve conter a pgina e a linha do erro, alm da indicao: onde se l,
para o qu est grafado errado, e leia-se para o qu est correto. (APNDICE C).
1.5.1.5 Folha de aprovao
Elemento obrigatrio em qualquer trabalho cientfico de acordo com a
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (2005a). (ANEXO A).
-
21
Na folha de aprovao deve conter:
a) nome do autor (ou autores) do trabalho;
b) ttulo do trabalho e subttulo se houver por extenso;
c) local e data da aprovao;
d) nome, assinatura e instituio dos componentes da banca de exame.
1.5.1.6 Dedicatria
Breve texto em que o autor dedica ou oferece o seu trabalho a algum.
Recuo de 8 cm., margem inferior, letra 12. (ANEXO B).
1.5.1.7 Agradecimentos
Texto que esboa o agradecimento do autor s pessoas e instituies que
colaboraram para a realizao do trabalho. Conforme sua extenso pode-se apresentar
em forma de texto ou conforme dedicatria. Tamanho de letra 12. (ANEXO C).
1.5.1.8 Epgrafe ou pensamento
Meno de um pensamento que relacione-se com a obra, bem como a origem
da obra. Pode ocorrer no incio de cada captulo. Lembra-se no abusar dos
pensamentos, o que pode depreciar o trabalho cientfico. Deve vir na margem inferior,
com recuo de 8 cm., margem inferior, letra 12. (APNDICE D).
1.5.1.9 Resumo
O resumo deve ser preparado aps a concluso do trabalho cientfico. Trata-se
da apresentao concisa de todos os pontos relevantes do trabalho. Visa fornecer
elementos capazes para permitir ao leitor decidir sobre a necessidade de consulta
integral do texto. O resumo deve ressaltar a problemtica que se pretendeu solucionar
e explicar; os objetivos; a abordagem metodolgica empreendida; os resultados e as
concluses. Os resultados devem evidenciar, conforme os achados da pesquisa: o
surgimento de fatos novos, descobertas significativas, contradies com teorias
anteriores, bem como relaes e efeitos novos verificados. O resumo deve ser
composto de uma seqncia corrente de frases concisas, e no de uma enumerao
-
22
de tpicos. Dar preferncia ao uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz
ativa. Deve-se evitar o uso de frases negativas, smbolos, frmulas, equaes e
diagramas. O resumo digitado com espaos simples entre linhas, pargrafo nico
(APNDICE D). Seguido pelas palavras-chave que sero finalizadas e separadas
entre si por ponto final.
Palavras-chave: palavras representativas do contedo do documento, tem
que ser escolhidas em vocabulrio controlado.
A ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (2003c), recomenda
que os resumos tenham as seguintes extenses:
a) para notas e comunicaes breves, de 50 a 100 palavras;
b) para artigos de peridicos, de 100 a 250 palavras;
c) para trabalhos acadmicos (dissertaes, teses e outros) e relatrios tcnico-
cientficos de 150 a 500 palavras.
A verso do resumo para a lngua inglesa o abstract.
1.5.1.10 Resumo em lngua estrangeira
A descrio do resumo em lngua estrangeira, seguido pelas palavras-chave que
sero finalizadas e separadas entre si por ponto final.
1.5.1.11 Listas de ilustraes, tabelas e abreviaturas
As listas de qualquer natureza so considerados elementos opcionais.
1.5.1.11.1 Lista de ilustraes
Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, deve conter, na ordem
em que aparecem no texto, a identificao dos elementos, seu ttulo e a pgina que se
encontra, para facilitar a localizao. Entende-se por ilustraes: grficos, quadros,
frmulas, lminas, desenhos, gravuras, mapas, esquemas, organogramas, retratos,
fotografias e outros.
-
23
A lista de ilustraes deve especificar o nmero, a legenda e pgina que se
encontra a ilustrao, sendo mencionada quando for figura, tabela ou quadro.
(APNDICE E).
1.5.1.11.2 Listas de tabelas
Esboa a relao numrica das tabelas na ordem em que aparecem no texto,
com indicao da pgina correspondente. (APNDICE F).
1.5.1.11.3 Lista de abreviaturas e siglas
As siglas e abreviaturas devem aparecer em ordem alfabtica, constando as
abreviaturas utilizadas na obra, seguidas das palavras ou expresses correspondentes,
por extenso.
A primeira vez que a uma abreviatura ou sigla aparecer no texto, deve estar
entre parnteses e ser precedida pelo nome escrito por extenso, nas demais vezes
pode vir apenas abreviatura ou sigla.
No se usa abreviaturas nos ttulos e resumos, para evitar problemas na
traduo e compreenso dos mesmos.
Unidades de medias e pesos so abreviadas quando vem depois de numerais:
75 g, 12 ml, mas se vierem isoladamente, devem ser escritas por extenso: grama,
porcentagem, mililitro, etc. (APNDICE G).
1.5.1.12 Sumrio
Trata-se da enumerao das principais divises, sees e captulos, na mesma
ordem em que a matria apresentada no corpo do trabalho cientfico. So indicadas
no sumrio as divises primrias, secundrias e tercirias.
No se confunde sumrio com ndice, pois, de acordo com a ASSOCIAO
BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (2003b), o ndice uma lista de palavras ou
frases, ordenadas segundo determinado critrio, que localiza e remete para
informaes contidas no texto.
Montagem do sumrio:
-
24
Incluem-se no sumrio apenas as partes da publicao que lhe sucedem; assim
ele no deve incluir os elementos pr-textuais. Os captulos e sees devem ser
indicados no sumrio da mesma forma que figuram no texto. O sumrio identificado
pela palavra SUMRIO, escrita em letras maisculas, centralizada na pgina, com o
mesmo tipo de fonte adotado para as sees primrias do texto.
A paginao deve ser indicada pela pgina inicial do captulo e os indicativos
numricos dos captulos, sees e outras partes do texto representados no sumrio
devem ser alinhados esquerda separando o ttulo por um espao de acordo a
(ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 2003a) de numerao
progressiva, no se usa qualquer tipo de sinal aps o indicativo de seo ou de seu
ttulo. (APNDICE H).
1.5.1.13 Introduo
A introduo dos trabalhos cientficos deve expor claramente o problema,
demonstrando o conhecimento atual sobre o assunto selecionado, permitindo ao leitor
a viso lgica e concisa do trabalho a ser desenvolvido.
Em artigos cientficos a serem publicados em peridicos e projetos de pesquisa
incluem-se no final da introduo os objetivos do estudo, devendo ser informados de
forma clara e precisa.
Nas monografias, preferem-se os objetivos dispostos separadamente.
Procura-se responder s seguintes perguntas para elaborar uma introduo:
a) de que se trata o assunto?
b) quais as principais motivaes para que ele se desenvolva? Ou como nasceu
a idia de desenvolv-lo?
c) quais os elementos envolvidos neste estudo?
1.5.1.14 Objetivo ou proposio
Os objetivos devem ser claros e diretos, mencionando as informaes sobre o
que se pretende estudar.
Procura-se responder s seguintes perguntas para elaborar os objetivos:
a) que perguntas especficas este estudo procura responder?
b) quais hipteses sero testadas?
c) para que? Para quem?
-
25
d) quais so os objetivos gerais?
Os objetivos devem ser elaborados com verbos mais precisos que indicam
sentido nico de interpretao (MARTINS, 2000)
Exemplo de verbos mais precisos: discutir, identificar, relacionar, construir,
comparar, traduzir, integrar, selecionar, ilustrar, interpretar, distinguir, resumir,
classificar, enumerar, aplicar, resolver, localizar, confeccionar, assinalar, escrever,
indicar, descrever, caracterizar, elaborar, encaminhar, instrumentalizar, capacitar,
formular, propor, intervir, participar, investigar, verificar, questionar e qualificar.
Exemplo de verbos menos precisos: aprender, conhecer, apreciar, pensar,
compreender, entender, valorizar, tolerar, respeitar, familiarizar-se, desejar, acreditar,
saber, avaliar, desfrutar, temer, interessar, motivar, captar, orientar, aumentar,
melhorar, conscientizar, estimular, reconhecer, acertar e refletir.
1.5.1.15 Justificativas
Informaes que demonstrem a necessidade ou importncia do estudo. Procura-
se responder s seguintes perguntas para elaborar a justificativa:
a) porque se pretende estudar o tema ou assunto?
b) importante?
c) necessria? Para a regio? Para o estado? Para o pas? Para a
humanidade?
d) h relevncia cientfica, social e o interesse para o desenvolvimento do
trabalho?
1.5.1.16 Reviso de literatura
Momento do trabalho cientfico em que se expem os trabalhos mais
representativos e pertinentes ao assunto. Deve-se obedecer a transcrio indireta e
expressar as idias do autor com as prprias palavras, fiel ao texto original.
As referncias devem ser relevantes e expostas em ordem cronolgica dentro do
assunto, ou seja, explorar os trabalhos mais clssicos, passando aos mais recentes,
mas com ordenao lgica de assunto.
Procura-se responder s seguintes perguntas para elaborar a reviso de
literatura:
a) o que j se conhece do assunto?
-
26
b) o que j foi pesquisado?
c) como foi pesquisado?
d) quando foi pesquisado?
e) com que resultados?
1.5.1.17 Material e mtodos
Parte do trabalho que expressa o tipo de estudo, as descries das amostras, o
material empregado. Este captulo deve ser elaborado de modo claro, simples e
objetivo, de maneira que leitores possam entender e reproduzi-lo futuramente em outro
experimento.
Pode-se elaborar uma representao esquemtica por meio de diagramas e
tabelas que favoream o entendimento.
Procura-se responder s seguintes perguntas para elaborar o material e mtodo:
a) quando foi feito? (poca de execuo do trabalho);
b) onde foi feito? (local de execuo do estudo cientfico);
c) O que se utilizou; com o que se fez? (material empregado ou equipamentos
adotados no estudo);
d) como foi elaborado? (metodologia, emprego de questionrios, descrio de tcnicas
e mtodos cientficos).
1.5.1.18 Resultados
Representam as interpretaes do que foi realizado e obtido. Os resultados so
descritos por meio de tabelas, grficos e figuras, os quais so auto-explicativos. A
imparcialidade na meno dos resultados e dados obtidos essencial. Neste
momento no cabe a discusso!!!
1.5.1.19 Discusso
A discusso considerada uma etapa fundamental ao trabalho cientfico, na
qual se exploram as idias centrais da pesquisa, apoiadas nos resultados ou na reviso
de literatura (quando for trabalho de pesquisa bibliogrfica).
-
27
Para se redigir uma discusso, inicia-se explorando o porqu da pesquisa e da
metodologia empregada, evoluindo interpretao dos resultados, chegando a
consideraes lgicas e objetivas.
Devem-se estabelecer relaes e associaes, analisando causas e efeitos,
esclarecendo as limitaes dos mtodos e, se for pertinente, propor novos mtodos e
tcnicas. Neste texto, pode-se ainda mostrar concordncias e discordncias, faz-se
comentrios sobre o trabalho, mas apoiados na literatura, bem como nos resultados
colhidos (ESTRELA; SABINO, 2001)
1.5.1.20 Concluso
Sntese direta e concisa das confirmaes obtidas nos resultados ou na
discusso, concernentes proposio ou objetivo e metodologia. Deve-se concluir
somente sobre o que foi comprovado e no com base em suposies.
-
28
2 APRESENTAO GRFICA DOS TRABALHOS
2.1 Digitao
De acordo com a ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS
(2005a), os trabalhos acadmicos devem digitados em papel branco, formato A4 (210
mm x 297 mm), apenas no anverso da folha, exceto folha de rosto que deve conter a
ficha catalogrfica; usa-se a cor preta para o texto e o colorido para as ilustraes.
2.2 Tipo de letra
A ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS no se refere ao qual
tipo de letra utilizar, no entanto, para padronizar os trabalhos acadmicos da
UNIFENAS, recomenda-se as letras: ARIAL ou TIMES NEW ROMAN.
2.3 Tamanho da letra
A fonte a ser utilizada deve ser tamanho 12 para o texto e tamanho 10 para as
citaes longas, notas de rodap, paginao, legenda e fonte das ilustraes e tabelas.
2.4 Margens e espaos
Em conformidade com a ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS
(2005a), as margens para o trabalho cientfico devem ser:
a) margem superior: 3 cm;
b) margem inferior: 2 cm;
c) margem direita: 2 cm;
d) margem esquerda: 3 cm.
O alinhamento da margem direita no obrigatrio, mas terminantemente
proibido o uso de qualquer tipo de tapa-margem, como travesses, barras e hfens para
tentar fazer esse alinhamento.
-
29
2.5 Paginao
Os trabalhos cientficos tm suas pginas numeradas seqencialmente, no canto
superior direito, em algarismo arbicos, a partir da primeira pgina de elementos
textuais, a 2 cm da borda superior e direita; entretanto todas as pginas so contadas
a partir da folha de rosto.
Por concluso, as pginas de elementos pr-textuais so contadas, mas no
numeradas. Contendo anexo ou apndice, suas pginas sero igualmente numeradas
de maneira que dem seqncia numerao do trabalho. Esses captulos somente
no sero numerados se possurem estrutura fsica diferente das pginas textuais.
2.6 Sees do trabalho cientfico
Todo trabalho cientfico possui divises. A primeira diviso, chamada de
primria, so os captulos, como, por exemplo, o sumrio, resumos, introduo, reviso
de literatura e outros. Cada captulo poder ser dividido em sees secundrias,
tercirias, quaternrias, respectivamente. Deve-se limitar a numerao progressiva at
a seo quinria.
Cada seo pode ser dividida em alneas e estas por sua vez so divididas em
subalneas.
A ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, (2003a) recomenda
uma seqncia lgica de apresentao e numerao progressiva das sees.
2.6.1 Ttulos
Os ttulos das sees primrias devem sempre figurarem em pginas novas e
estarem distantes a 3 cm da borda superior da pgina, distantes do texto por dois
espaos (1,5), entre linhas, sendo em tamanho 12, letras maisculas, em negrito e
alinhadas a margem esquerda.
Os ttulos das seces secundrias, tercirias, etc. ficam na margem esquerda,
seguindo a numerao progressiva e separadas do texto que as precede e ou que as
sucede por dois espaos (1,5), entre linhas.
Os ttulos dos elementos textuais devem ser numerados seqencialmente a
partir do nmero 1, estando alinhados margem esquerda.
-
30
Os elementos pr-textuais so centralizados e no so numerados: (errata,
folha de aprovao, epgrafe, dedicatria, lista de ilustraes, listas de tabelas, listas de
abreviaturas e siglas, resumos e sumrio)
No se usa pontuao no final dos ttulos.
A folha de aprovao, a dedicatria e a epgrafe ou pensamento no possuem o
ttulo e nem o indicativo numrico.
A dedicatria como a epgrafe ou pensamento devem figurar abaixo da metade
da pgina e a direita desta, justificada.
2.6.2 Alneas
O texto de cada seo pode possuir vrios pargrafos e o autor pode utilizar
alneas, representadas por letras minsculas do alfabeto latino seguidas de parnteses.
As alneas devem apresentar contedos pouco extensos.
O texto que antecede uma alnea deve terminar em dois pontos; as alneas
devem ser recuadas da margem esquerda, sendo alinhadas pela primeira letra de seu
texto. As alneas so iniciadas por letras minsculas e pontuadas por ponto-e-vrgula,
com exceo da ltima, que recebe ponto final.
2.6.3 Subalneas
As alneas podem ser divididas em subalneas, cujo texto antecedido por hfen.
As frases das subalneas so iniciadas por letras minsculas e so pontuadas por
vrgula. A ltima subalnea recebe o ponto. As subalneas, a exemplo das alneas, so
alinhadas pela primeira letra do seu texto.
2.6.4 Padro de letras
Entre o numeral indicativo das sees e o seu respectivo ttulo no se deve
pontuar e sim separ-los por meio de UM espao.
-
31
SUMRIO
As sees primrias, dos elementos pr-
textuais, devem ser centralizadas e no
numeradas, em letras MAISCULAS e
NEGRITO, tamanho 12.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ABREVIATURAS
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUO As sees primrias, dos elementos
textuais, so numeradas e alinhadas
margem esquerda, em letras
MAISCULAS e NEGRITO, tamanho 12.
1.1 Sade geral As sees secundrias so numeradas e
alinhadas margem esquerda, em letras
MINSCULAS e NEGRITO, tamanho 12.
1.1.1 Sade bucal As sees tercirias so numeradas e
alinhadas margem esquerda, em letras
minsculas sem o negrito, tamanho 12.
1.1.1.1 Preveno As sees quaternrias so numeradas e
alinhadas margem esquerda, em letras
minsculas sem o negrito, tamanho 12.
1.1.1.1.1 Mtodos preventivos As sees quinrias so numeradas e
alinhadas margem esquerda, em letras
minsculas sem o negrito, tamanho 12.
So exemplos de mtodos
preventivos:
a) qumicos; b) mecnicos.
As alneas so antecedidas por dois
pontos, e so finalizadas em ponto-e-
vrgula, a ltima que termina em ponto.
Os mtodos mecnicos podem ser:
- raspagem dental, - escovao dentria.
As subalneas so antecedidas por dois
pontos. As subalneas devem comear
com hfen, so finalizadas em vrgula e a
ltima termina em ponto.
2 OBJETIVOS
REFERNCIAS
Os elementos ps-textuais no recebem o indicativo numrico e so centralizados ANEXO
-
32
APNDICE na pgina.
GLOSSRIO
2.7 Notas de rodap
As notas de rodap so teis para fornecer informaes adicionais ou
esclarecimentos, que no devem ser includas no texto.
As notas de rodap so colocadas na parte inferior da pgina, iniciando-se com o
nmero sobrescrito recebida em texto, sem pargrafo.
As notas so alinhadas esquerda e separadas do texto por um trao contnuo de 3
cm e digitadas em espao simples, com tamanho 10 de letra. No devem ocupar mais
que 50% do espao total da pgina. Caso ocorra deve-se dividir as informaes em
duas pginas.
Existem dois tipos de notas de rodap: as de referncia e as explicativas.
a) as notas de referncias so necessrias para expor as informaes sobre as obras
citadas no texto. Deve conter o sobrenome do autor, data da publicao e outros
dados, como: volume e pgina;
b) as notas explicativas relacionam-se as explicaes, comentrios e observaes,
pessoais do autor. Incluem-se informaes sobre patrocnios para pesquisa
cientficas, como bolsas para projetos de pesquisa, nomes de faculdades,
universidades e outros.
Para as referncias, prefere-se relacion-las no fim do trabalho cientfico e
no como notas de rodap.
______________ 1 Trabalho apresentado no III SEMIC
2 ARAJO, 1992. p.112-120
A ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (1989a) recomenda que
as remisses para o rodap sejam feitas atravs de asteriscos, para no confundir com
outra numerao, caso tenha sido utilizado o sistema numrico para citao.
2.8 Pargrafos
Trao 3 cm, espao simples
e letra tamanho 10.
-
33
A ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (2005a) menciona que a
disposio grfica de responsabilidade do autor, bem como do orientador, permitindo
deixar a critrio do autor o tipo de pargrafo a ser adotado.
Duas opes de pargrafos:
a) pargrafo tradicional: distante 2 cm da margem esquerda sem deixar espao duplo
entre um pargrafo e outro;
b) pargrafo moderno: todo o texto alinhado margem esquerda e o pargrafo
marcado por dois espaos entre eles.
2.9 Espacejamento
2.9.1 Ttulo do captulo
Como j mencionado, deve estar localizado 3 cm da borda da pgina e a
mesma distncia deve ser dada entre o ttulo de captulo ao seu texto, isto dois
espaos de 1,5 entre linhas.
2.9.2 Ttulo das sees
Entre as sees secundrias, tercirias e outras, se houverem so separadas de
seu texto por dois espaos de 1,5 entre linhas.
2.9.3 Entre as linhas do texto
Espao de 1,5 entre as linhas do texto. Exceto notas de rodap, referncias,
citaes longas, legendas, nomes de ilustraes e tabelas.
2.9.4 Entre pargrafos
Os pargrafos devem ou no ser separados uns dos outros, dependentes do tipo
de pargrafo a ser adotado, como podemos ver em 2.8.
-
34
2.9.5 Entre as linhas de citaes longas, notas, legendas das ilustraes e tabelas,
referncias, resumos, obras consultadas ou rodap
Devem ser deixados espaos simples entre as linhas; no entanto, nas
referncias no final do trabalho separa-se uma da outra por dois espaos simples ou
um espao duplo.
2.9.6 As referncias bibliogrficas NO podem ser justificadas.
So alinhadas margem esquerda do texto, digitadas com espao simples entre
as linhas e separadas entre si, por espao duplo.
2.10 Numerais em textos cientficos
a) em textos cientficos recomenda-se escrever por extenso os numerais de uma
palavra e usar algarismos cardinais para nmeros de duas palavras;
Exemplo:
Um, dois, trs...
27, 45, 81...
b) a forma por extenso escrita para indicar quantidades;
Exemplo:
Sero avaliados oitenta voluntrios...
c) em unidades padronizadas obrigatrio o nmero cardinal;
Exemplo:
10 ml, 100 g
d) no se inicia frases com numerais;
e) somente se usa o smbolo de % precedido de nmero cardinal;
Exemplo: 34 %
f) quando se mencionam nmeros de pginas e volumes, indicar sempre o nmero
cardinal;
Exemplos: v. 2
p. 53
g) quando se referir ao primeiro dia do ms, usa-se sempre o nmero ordinal; no
entanto, para os demais dias adotam-se os nmeros cardinais;
Exemplo: primeiro de maro;
-
35
em 29 de maro.
h) para horas sempre empregar o nmero cardinal;
Exemplo: 11 h e 53 min
22:30 h
i) para indicar figuras, grficos, tabelas sempre mencionar por algarismos arbicos.
Exemplo: TABELA 2
No se usa plural e nem ponto depois dos smbolos, pois eles no so
abreviaturas e sim sinais convencionais.
Sempre depois nmero colocar espao.
Exemplo: 2 espao h = 2 h
2.11 Ilustraes
2.11.1 Figuras
a) so consideradas figuras em textos cientficos: fotografias, desenhos, esquemas,
gravuras e outros, com exceo de tabelas, quadros e grficos;
b) as figuras so mencionadas em texto, sempre como figuras. A indicao pode estar
integrada ao texto ou entre parnteses no final do pargrafo;
c) prefere-se sempre abreviar a palavra figura em texto: FIG.;
d) esta abreviatura sempre utilizada no singular;
Exemplo:
De acordo com a FIG. 5, os estudos de...
[...] aspecto interno do tbulo dentinrio (FIG. 5 e 6).
e) as figuras so numeradas no texto com algarismos arbicos por ordem seqencial e
progressiva;
f) o ttulo da figura deve ser breve, mas explicativo, localizado abaixo da figura
respeitando sua margem. A palavra FIGURA, neste momento, no deve ser
abreviada e escreve-se em letras maisculas, somente o ttulo ser em letras
minsculas exceo da primeira letra da frase;
g) o nmero da figura separado de sua legenda por um hfen;
Exemplo:
FIGURA 3 Aspecto microscpico do tbulo dentinrio bovino.
-
36
h) toda figura que j tenha sido publicada, ou seja, extrada de livros, endereos
eletrnicos, peridicos, deve conter, abaixo da legenda, a fonte. So informaes
como: autor, data e pgina de onde se retirou esta figura, e como toda as demais
citaes devem ser referenciadas no final do trabalho;
Exemplo:
FIGURA 2 Face vestibular do dente 12.
i) as figuras podem ser inseridas no corpo do trabalho ou colocadas como elemento
complementar. Caso forem de autoria do prprio autor do texto, entram como
apndices e se forem de autoria de outros autores figuram como anexos;
j) devem ser inseridas o mais prximo possvel do texto a que se referem, sendo
observadas as condies mnimas necessrias (5 x 7 cm) para que seja possvel
sua reproduo. Qualquer figura dever se restringir s margens e as dimenses
das folhas. Segundo ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS
(1989a), quando no for possvel, pode-se utilizar outros tamanhos de papis para
inserir figuras maiores (alm margem), no entanto, as pginas devem ser dobradas
para que fiquem no tamanho A4;
k) quando as figuras forem localizadas em anexo ou apndice, devem ser auto-
explicativas, devendo conter os dados e informaes, sendo desnecessrio recorrer
ao texto para compreend-las.
2.11.2 Grficos
Os grficos so desenhos, geralmente confeccionados com o auxlio de
programas eletrnicos (softwares), constituindo-se por traos, pontos e numerados em
algarismos arbicos.
O ttulo do grfico deve vir na sua poro inferior e precedido da palavra
GRFICO, em letras maisculas. A meno em texto ser pela indicao GRAF.,
seguido de nmero a que se refere.
-
37
As dimenses e disposies dos grficos so as mesmas j relatadas para as
figuras.
2.11.3 Tabelas e quadros
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE (1993), as
tabelas apresentam dados estatsticos, enquanto que os quadros contm informaes
de texto agrupadas em colunas. APNDICE K.
2.11.3.1 Recomendaes para tabelas e quadros
a) devem possuir um ttulo conciso, sem abreviaes, localizado na poro superior;
b) quando houver necessidade de mencionar datas no ttulo, procede-se:
Srie consecutiva: indicar data inicial e final separadas por hfen.
Exemplo: perodo de 1998 a 2005 = 1998-2005,
Srie no consecutiva: indicar as datas separadas por barra
Exemplo: datas 2001 e 2004 = 2001/2004
Junho de 2005 e julho de 2005 = Jun.2005/Jul.2005,
Quando for relacionar perodo de dois anos consecutivos, citar os
anos abreviados
Exemplo: 00/01 (referindo ao incio em 2000 e trmino em 2001).
c) o quadro e a tabela no devem ser fechados lateralmente e nem se colocam traos
horizontais separando os dados numricos;
d) no texto faz-se meno TAB. para TABELAS e simplesmente QUADRO, no
devendo abrevi-lo. Para as tabelas apresentadas em apndice ou anexo
apresent-las: (TAB. 35, APNDICE A);
e) medidas e grandezas devem obedecer NBR 6029 (ASSOCIAO BRASILEIRA
DE NORMAS TCNICAS, 2002b) que estabelece:
Os dados numricos a serem abreviados, com smbolos entre
parnteses;
(m) ou (metro) Metro
(t) ou (tonelada) Tonelada
(R$) ou (real) Real
(1000t) ou (1000t) Indica dados numricos em toneladas que foram divididos por mil
-
38
(1000R$) ou (1000R$) Indica dados numricos em reais que foram divididos por mil
(%) ou (percentual) Indica dados numricos proporcionais a cem
(%) ou (por mil) Indica dados numricos proporcionais a mil
(1/1000) Indica dados numricos que foram divididos por 1/1000, ou seja,
multiplicados por mil
f) as tabelas e quadros devem figurar bem prximas ao texto a que se referem;
g) as tabelas devem ser elaboradas preferencialmente em uma nica pgina, as
tabelas pequenas podem ser centralizadas, quando for uma tabela longa
aconselha-se dividi-la e quando for mais larga que pgina pode ser impressa no
sentido horizontal.
2.11.3.2 Partes de uma tabela e quadro
a) legenda: corresponde ao nmero de ordem da tabela e seu respectivo ttulo. A
palavra tabela dever ser escrita em letras maisculas e deve ser centralizada
tamanho 12. O ttulo da tabela dever ser grafada em letras minsculas, somente
em maiscula a primeira letra da palavra inicial e tambm centralizado;
Exemplo:
TABELA 1
Percentual de razes que acometem os primeiros molares superiores
b) cabealho: trata-se do conjunto de ttulos de cada tabela. Devem ser escritos no
mesmo tamanho de letra do ttulo e devem estar centralizado na coluna a que se
referem;
c) coluna indicadora: a primeira coluna a que se indica o contedo de cada linha;
d) corpo da tabela: as clulas de uma tabela devem possuir dados numricos dos
resultados verificados. Prefere-se mencionar apenas as mdias numricas em
tabelas, evitando assim grande nmero de dados repetitivos;
no se deve deixar nenhuma clula sem informao ou valor
numrico; de acordo com a conveno internacional e baseado em
Frana e Vasconcellos (2004, p. 106), adota-se:
-
39
-
Quando o dado no existir
Z
quando o dado for rigorosamente zero
..
quando no se aplicar dado numrico
...
quando no se dispuser de dado
/ ou -
Quando os dados anteriores ao smbolo no forem
comparveis aos anteriores
-0; -0,0 ou 0,00
quando o dado numrico for igual a zero resultante de
arredondamento de um dado numrico originalmente
negativo
X
quando o dado for omitido para evitar individualizao da
informao
para construir tabelas e quadros pode-se adotar a seguinte
conveno,
dois traos duplos horizontais limitando superior e inferiormente as
tabelas e/ou quadros,
trao simples vertical, separando a coluna indicadora das demais e estas
entre si; no corpo das tabelas e dos quadros evitar traos verticais para
separar as colunas,
traos simples horizontais para separar o cabealho,
caso queira destacar parte do cabealho, usar um ou mais traos verticais
paralelos,
caso uma linha representar soma ou total, destac-la tipograficamente;
e) rodap: Localizada imediatamente aps o fechamento da tabela, contm a
indicao da fonte e dados necessrios para a explicao de algum de seus
aspectos. constitudo por:
fonte: refere-se aos dados de coleta das informaes; caso seja
retirado de outras fontes, mencionar a referncia abreviada do
documento,
-
40
notas: registram observaes ou comentrios para esclarecer os
contedos da tabela ou quadro,
devem ser expresses em tamanho da letra 10.
2.12 Anexos e apndices
So documentos complementares do texto cientfico.
2.12.1 Anexos
Os anexos constituem elementos opcionais e de suporte ao texto. Considera-se
anexo quando o material NO for elaborado pelo prprio autor. Devem ser citados no
texto para facilitar uma ligao entre as informaes adicionais.
Em conformidade com a ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS
(2005a), a identificao dos ANEXOS deve ser realizada com letras maisculas e no
com nmeros, seguida de hfen e o ttulo. Essa identificao pode ser feita numa folha
anterior para no interferir na estrutura fsica do anexo, nesse caso, centraliza-se o
ttulo do anexo.
Exemplos:
ANEXO A Parecer do Comit de tica em Pesquisa da UNIFENAS
ANEXO B Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Excepcionalmente utilizam-se letras maisculas dobradas, na identificao dos
anexos, quando esgotadas as 26 letras do alfabeto.
Exemplo: ANEXO A Parecer do Comit de tica em Pesquisa da UNICAMP
2.12.2 Apndices
Os apndices, considerados material suplementar, so elaborados pelo prprio
autor do trabalho, podendo ser documentos, textos, artigo ou outro material qualquer.
No se trata de uma parte de trabalho, mas apenas elementos que vem ilustrar as
idias, acrescentar alguma outra informao.
Os apndices so identificados por letras maisculas consecutivas, seguidas de
um hfen e o respectivo ttulo. Segundo ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS
-
41
TCNICAS (2005a), excepcionalmente utilizam-se letras maisculas dobradas, na
identificao dos apndices, quando esgotadas as 26 letras do alfabeto.
-
42
3 CITAES
Descries ou menes (contedos ou informaes) contidas em um texto,
extradas de uma outra fonte, ou seja, quando se quer transcrever o que um autor
escreveu. So utilizadas para sustentar e dar embasamento terico ao trabalho
apresentado.
As citaes bibliogrficas podem ser DIRETAS (textuais) ou INDIRETAS e
podem aparecer no texto e, dependendo do caso, em notas de rodap.
As citaes so expressas indicando-se o ltimo sobrenome do autor principal
da obra (letras maisculas ou minsculas), seguido do ano de publicao, quando
estiverem entre parnteses, devem ser em letras maisculas.
Exemplos:
Swerts (2005) = citao de incio de pargrafo
(SWERTS, 2005) = citao para o fim do pargrafo
3.1 Citao direta
a transcrio literal do texto consultado que reproduz completamente as
caractersticas da redao original (ESTRELA; SABINO, 2001).
Nas citaes diretas deve-se indicar, obrigatoriamente, aps o ano de
publicao (data), a pgina da obra consultada.
Exemplo:
Swerts (2005, p. 36) ou (SWERTS, 2005, p. 36).
As citaes diretas podem ser expressas em citaes diretas curtas e citaes
diretas longas.
a) citao direta curta: quando o trecho transcrito no for superior a 3 linhas,
deve vir entre aspas duplas, seguido do sobrenome do autor da obra e
pgina, o qual foi retirado o texto. As aspas simples so usadas para indicar
citao no interior da citao;
Exemplos:
A soluo associada de prpolis e clorexidina possuiu efeito sinrgico sobre a
inibio e aderncia S. mutans, S. sanguis e S. salivarius (SWERTS, 2002, p. 47).
Segundo Davies (1996, p. 229): [...] de que a locomoo a translao do
centro de gravidade atravs do espao ao longo de uma trajetria que exige o
-
43
dispndio mnimo de energia ou as definies [...]
b) citao direta longa: quando o trecho transcrito for superior a 3 linhas, deve
constituir um pargrafo independente e recuado a 4 cm da margem
esquerda, com tamanho de letra 10 e com espaamento simples ou 1 entre
as linhas de seu texto. (APNDICE I)
3.2 Citao indireta
Indica a reproduo do contedo do texto, mas expressando idias e
informaes, sem transcrever literalmente as palavras do autor do texto. As citaes
indiretas so expressas da seguinte forma:
a) quando (o)s nome(s) do(s) autor(es) integram o texto do pargrafo (incio ou meio
de pargrafo), menciona-se o(s) sobrenome(s) do(s) autor(es) em letras
minsculas, seguido de ano de publicao entre parnteses, no havendo
necessidade de colocar a pgina de onde o contedo foi extrado;
Exemplo: Baseado nos estudos anteriores, Swerts (2002) formulou um composto
associado de clorexidina a 0,06% acrescida de prpolis a 0,06% para verificar, in vitro,
o possvel efeito sinrgico sobre a inibio e aderncia de S. mutans, S. sanguis e S.
salivarius.
b) quando o(s) nome(s) do(s) autor(es) estiverem no fim do pargrafo, devem figurar
em letras maisculas entre parnteses, com o(s) nome(s) e data;
Exemplo: A aderncia de S. mutans e S. sanguis foi drasticamente reduzida
pelas solues de digluconato de clorexidina (Periogard Colgate) e soluo associada
(p>0,05). J para S. salivarius, as solues de digluconato de clorexidina (Periogard
Colgate) e a soluo associada diferiram estatisticamente (SWERTS, 2002).
De acordo com Estrela e Sabino (2001), as citaes indiretas podem ser do tipo
parfrase e condensado.
a) citao indireta tipo parfrase: no qual se expressam as idias do autor com as
palavras prprias;
Exemplo: Schilke et al. (2000) compararam o nmero e o dimetro de tbulos
dentinrios bovinos quanto sua similaridade com dentes decduos humanos. Com
relao ao dimetro dos tbulos, os dentes bovinos so mais calibrosos, mas,
-
44
referindo-se ao nmero, a diferena entre dentina bovina e humana no foi significativa.
Como concluso, propuseram a utilizao in vitro de espcimes bovinos, devido
semelhana desse tecido ao tecido dentinrio humano.
b) citao indireta tipo condensado: no qual so sintetizadas as idias do autor.
Exemplo: A caracterstica tubular da dentina garante o contato com tecidos
adjacentes, podendo levar a processos infecciosos periodontais (PEREZ et al.,
1993; LOVE et al., 2000) e endodnticos (SUNDQVIST, 1992; SIQUEIRA-JNIOR
et al.,1996; LE GOFF et al., 1997).
3.3 Formulando uma citao
3.3.1 Citao de trabalhos de um autor
Estes documentos so indicados pelo sobrenome do autor e o ano de
publicao.
Exemplos: Citao no pargrafo, incio ou meio: Park (2005)
Citao para o fim do pargrafo (PARK, 2005)
As citaes de diversos documentos de um mesmo autor, publicados em um
mesmo ano, so distinguidas pelo acrscimo de letras minsculas aps a data e sem
espacejamento e em ordem alfabtica.
Exemplos: Koo (2003a); Koo (2003b); Koo (2003c) e assim por diante.
3.3.2 Citao de trabalho de dois ou trs autores
No inicio do pargrafo e meio, os sobrenomes dos autores devem ser ligados
pr e, seguidos do ano de participao.
Exemplo: Dois autores:
Fiorini e Swerts (2004)
Exemplo: Trs autores:
Silverstein, Bassler e Morril (1991)
No final de pargrafo a citao deve vir entre parnteses e os nomes dos
autores separados por ponto-e-vrgula e com letras maisculas, seguido do ano
separado por vrgula.
-
45
Exemplo:
Conceitua-se poltica como um modo de agir com o propsito da obteno de algo
pretendido. (OGUSHI; ALVES, 1999, p. 3)
Quando houver coincidncia de autores com o mesmo sobrenome e data de
edio, acrescenta-se as iniciais de seus prenomes.
Exemplo:
Oliveira, C., 2003 e Oliveira, O., 2003)
Caso persista a coincidncia, acrescentam-se os prenomes por extenso.
Exemplo:
Silva, Carlos (2005) e Silva, Clvis (2005)
3.3.3 Citao de trabalhos com mais de trs autores
Citar apenas o sobrenome do primeiro autor seguido da expresso latina et al.
Exemplos:
Koo et al. (2002) ou (KOO et al., 2002)
3.3.4 Citao de trabalhos de autores annimos
Quando se tratam de obras sem indicao de autoria ou responsabilidade
conhecida, a norma recomenda a entrada da referncia pelo ttulo, a citao feita
colocando-se a primeira palavra do ttulo em letras maisculas, seguida de reticncias
e data entre parnteses.
Exemplos:
Ttulo: Prpolis um antibacteriano bucal
Citao: PRPOLIS... (2003)
Caso o ttulo inicie com artigo (indefinido ou definido), ou monosslabo, deve
incluir na indicao da fonte, tambm em maisculas.
Exemplo: Ttulo: A ROSA Prometida. Folha de S. Paulo, So Paulo, p. 5, 16 abr.
1999.
Citao: (A ROSA..., 1999, p. 5).
3.3.5 Citao de documentos cujo autor uma entidade coletiva
-
46
Deve-se citar o nome por extenso acompanhado da sigla na primeira citao em
texto; a partir da citar apenas a sigla.
Exemplo:
ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE (OMS, 2003) = primeira citao
OMS (2003) = segunda citao em diante.
Quando no houver sigla citar o nome da entidade por extenso sempre que
aparecer.
3.3.6 Citao de documentos de autoria de rgo da administrao direta do governo
A citao se inicia pelo nome geogrfico do pas, estado ou municpio, seguido
da data do documento.
Exemplo: BRASIL (2005)
3.3.7 Citao de citao
S deve ser usada em ltimo caso, quando se esgotarem as possibilidades de
recuperao do original. Consiste na reproduo de informao j citada por outro
autor. A indicao da fonte de uma citao de citao pode ser apresentada na forma
textual ou aps a descrio da ideia. Esta ideia, por sua vez, pode ser expressa como
citao direta ou indireta. Para explicar que o autor da ideia original citado por um
outro autor/obra que se est consultando, usa-se a expresso apud - citado por,
conforme ou segundo.
Para se promover a citao de citao adota-se:
a) citar o sobrenome do autor do documento no consultado, seguido das expresses
apud ou citado por ou segundo, e o sobrenome do autor do documento que foi
realmente consultado. Posteriormente em nota de rodap ou na referncia,
mencionar os dados do documento original;
Exemplo: Citao de citao no texto cientfico:
Souza1, (apud SWERTS; DIAS-COSTA, 2005), descreve que a prpolis possui
atividade antimutagnica e antibacteriana.
Informao da obra original consultada em rodap:
__________________ 1 SOUZA, Pedro. Ao da prpolis sobre bactrias. Jornal Brasileiro de Apicultura, So Paulo, v. 23, n. 44, p. 45-47, 1997.
-
47
b) quando no se usar esta informao em nota de rodap, devem-se acrescentar
duas entradas na listagem de referncia: do trabalho original e do trabalho
consultado.
Exemplos: SOUZA, Pedro. Ao da prpolis sobre bactrias. Jornal Brasileiro de Apicultura, So Paulo, v. 23, n. 44, p. 45-47, 1997. SWERTS, Mrio Srgio Oliveira; DIAS-COSTA, Ana Maria Duarte. Associao de prpolis e clorexidina na inibio da aderncia de Streptococcus spp. Revista Internacional de Periodontia Clnica, Curitiba, v. 2, n. 2, p. 45-54, 2005.
3.3.8 Citao de obras sem data
Deve registrar uma data provvel ou aproximada, entre colchetes, de acordo
com as normas de referncias (ver item elaborao de referncias bibliogrficas).
Exemplos: Arago [1978?] = data provvel
Arago [ca.1978] = data aproximada
3.3.9 Suprimir partes de uma citao
Quando se quiser suprimir partes de uma citao em texto, usam-se reticncias
entre colchetes.
Exemplo:
[...] a soluo proplea pode em altas concentraes causar irritao da mucosa bucal
[...] (SWERTS et al., 2001).
3.3.10 Colocao de interpolaes, acrscimos ou comentrios ao texto
Quando houver a necessidade de algum comentrio adicional citao,
mencione-se no momento oportuno entre colchetes [ ].
Exemplo: a soluo alcolica de prpolis [soluo hidroalcolica tambm] pode causar
dermatite de contato (SWERTS et al., 2001).
3.3.11 Citao de textos em lngua estrangeira
-
48
Quando houver necessidade de efetuar citao de uma lngua estrangeira, tm-
se duas opes:
a) citar na lngua original, traduzindo-a em nota de rodap;
b) traduzir diretamente no texto e indicar, em nota de rodap, a lngua da obra original
(FRANA; VASCONCELLOS, 2004).
Quando a citao conter texto traduzido pelo autor, deve-se incluir depois da
chamada de citao, a expresso traduo nossa, entre parnteses. ASSOCIAO
BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS (2002b)
Exemplo: Ao faz-lo pode estar envolto em culpa, preveno, dio de si mesmo
[...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado. (RAHNER, 1962, v. 4, p.
463, traduo nossa).
3.3.12 Citao de informao oral
Pode-se efetuar uma citao de informaes colhidas em palestras, debates,
seminrios e outros. indicada pela expresso informao verbal entre parnteses e
deve-se mencionar os dados disponveis em nota de rodap.
Exemplos: Em texto: A prpolis dever ser uma importante fonte de pesquisa no Brasil
nos prximos anos (Informao verbal)1
Em rodap:
_______________ 1
Informe e comunicao repassada no III Encontro Nacional de Apicultores em agosto de 1999.
3.3.13 Citao de obras em fase de elaborao
Os trabalhos em fase de publicao ou ainda no publicados podem ser citados,
informando apenas os dados disponveis, sendo eles: autores, ttulo, nome da
instituio, revista que tiver aceito e a data.
Exemplo: [...] Artigo sobre a avaliao do gel de prpolis na dessensibilizao
dentinria em leses cervicais no cariosas (em fase de elaborao)1
Em rodap:
_______________ 1
Trabalho de autoria de ALVES, Deise Rodrigues; SWERTS, Mrio Srgio Oliveira, da Faculdade de Odontologia da UNIFENAS, 2005 (em fase de elaborao).
3.3.14 Bula de remdio
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49
As citaes de bulas de remdios so feitas pelo princpio ativo.
Exemplo: (RESPRIN, 1997) ou Resprin (1997)
3.4 Sistema de chamada das citaes
As citaes podem ser expressas em te