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1 SEBRAE Ministério do Turismo GESTÃO: SEBRAE REALIZAÇÃO: Manual de Orientações Metodológicas 2 a EDIÇÃO Instituto Marca Brasil Brasília 2009

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Rede de Cooperação Técnica para RoteirizaçãoManual de Orientação Metodológica

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Ministério do Turismo

Presidente da República Federativa do BrasilLuiz Inácio Lula da Silva

Ministro do TurismoLuiz Eduardo Pereira Barretto Filho

Secretário Nacional de Políticas de TurismoAirton Nogueira Pereira Júnior

Secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do TurismoFrederico Silva da Costa

Coordenação Geral Diretora do Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico - DEAOT

Tânia Brizolla

Diretora do Departamento de Capacitação e Produção Associada ao Turismo – DCPAT

Regina Cavalcante

Ficha Técnica

Coordenação Geral de Segmentação Rosiane Rockenbach

Coordenação Geral de Produção Associada ao Turismo Ana Cristina Façanha

Coordenação Técnica: Wilken Souto Alessandro Castro

Equipe técnica: Bruno Wendling Livian Carmo Sáskia Lima

SEBRAE Nacional

Diretor Presidente – SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

Paulo Tarciso Okamotto

Diretor de Administração e Finanças – SEBRAECarlos Alberto dos Santos

Diretor Técnico - SEBRAELuiz Carlos Barboza

Ficha Técnica

Gerência da Unidade de Atendimento Coletivo, Comércio e Serviços Ricardo Guedes, Gerente Aryanna Nery Décio Coutinho Dival Schmidt Filho Germana Magalhães Lara Franco Valéria Barros

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Rede de Cooperação Técnica para RoteirizaçãoManual de Orientação Metodológica

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Instituto Marca Brasil

Presidente - Instituto Marca BrasilJosé Zuquim

Diretora Superintendente – Instituto Marca BrasilDaniela Bittencourt

Diretora de Administração e Finanças – Instituto Marca BrasilMárcia Sacchet

Ficha Técnica

Coordenação Técnica Márcia Lemos

Equipe Técnica Karina Fernandes Maximilianus Pinent Samara Matos Tatiana Dias

Consultores Máster Ana Maria Leiria, Consultora Especializada em Recrutamento e Seleção Denise Nicolini, Consultora Máster em Produção Associada Karin Leyser Goidanich, Consultora Máster em Turismo Márcia Grespan Godinho, Consultora Máster em mercado Maude Raquel Celupi Piva, Consultora em Formação de Redes e Comportamental

APOIO SEBRAE das Unidades Regionais Órgãos Oficiais de Turismo das Unidades da Federação

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I59r

Instituto Marca Brasil. Rede de cooperação técnica para a roteirização : manual de orientações metodológicas. – 2. ed. – Brasília : Instituto Marca Brasil, 2009. 78 p. ; il. 23 cm.

Inclui bibliografia. ISBN

1. Turismo. 2. Roteiro turístico - manual. I. Título. II. Brasil. Ministério do Turismo. III. Sebrae Nacional. CDU 338.482:06(81)

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Sumário1. O Projeto ....................................................................................................................................................................................... 72. Apresentação ............................................................................................................................................................................... 73. Objetivo do Projeto .................................................................................................................................................................. 74. Base Conceitual ........................................................................................................................................................................... 95. Objetivos da Roteirização ....................................................................................................................................................... 11 5.1. Objetivo Geral .......................................................................................................................................................................... 11 5.2. Objetivos Específicos ........................................................................................................................................................... 11 5.3. Resultados Esperados .......................................................................................................................................................... 116. O Processo Mercadológico e a Roteirização ................................................................................................................ 147. Rede de Cooperação Técnica para a Roteirização - 2a edição .......................................................................... 17 7.1. Organograma e Papéis ....................................................................................................................................................... 18 7.2. Fluxograma de Comunicação ........................................................................................................................................... 20 7.3 Roteiros a serem trabalhados .......................................................................................................................................... 228. A Produção Associada ao Turismo e a Roteirização ................................................................................................. 24 8.1. Pré-requisitos para Seleção de Empreendimentos ................................................................................................ 25 8.2. Pré-requisitos para Seleção de Produtos .................................................................................................................. 259. Metodologia utilizada na Roteirização ................................................................................................................................ 33 9.1. Passo 1: Definição dos Territórios Envolvidos ............................................................................................................ 35 9.2. Passo 2: Instalação do Comitê Gestor do Roteiro .................................................................................................... 36 9.3. Passo 3: Realização do Diagnóstico do Roteiro ......................................................................................................... 40 9.4. Passo 4: Construção do Planejamento Estratégico ................................................................................................. 41 9.5. Passo 5: Implantação do Plano de Ação ..................................................................................................................... 42 9.6. Passo 6: Acompanhamento e Avaliação das Ações Implantadas ........................................................................ 4710. Plano de operacional ............................................................................................................................................................ 48 Etapa 1 - Definições Preliminares ......................................................................................................................................... 48 Escolha dos Cinco Destinos .................................................................................................................................... 48 Definição da Equipe de Consultores do Roteiro ............................................................................................ 49 Etapa 2 - Desenvolvimento do Processo de Roteirização nos Cinco Destinos .................................................... 50 Definição do Recorte Territorial de cada Destino ......................................................................................... 50 Definição dos Atores Locais para Formação do Comitê Gestor do Roteiro .......................................... 51 Diagnóstico do Território ........................................................................................................................................ 52 Elaboração do Plano Estratégico do Roteiro .................................................................................................. 53 Implantação do Plano de Ação Desenhado ...................................................................................................... 54 Implantação de Ações com Foco na Produção Associada ........................................................................... 55 Implantação de Ações com Foco no Mercado ............................................................................................... 56 Etapa 3 - Monitoria e Avaliação .............................................................................................................................................. 59 Definição de Marcos Críticos ................................................................................................................................ 59 Etapa 4 - Apresentação de Resultados do Projeto .......................................................................................................... 60 Publicações ................................................................................................................................................................... 60 Realização de Evento de Apresentação dos Resultados ............................................................................ 6111. Consultores do Roteiro ......................................................................................................................................................... 6312. Perfil dos Consultores do Roteiro .................................................................................................................................... 6413. Atividades Específicas dos Consultores do Roteiro .................................................................................................. 6514. Atividades Específicas dos Consultores Master .......................................................................................................... 6715. Mobilizador Local ...................................................................................................................................................................... 7016. Orientações para o Processo de Seleção dos Consultores .................................................................................. 7517. Considerações Finais ............................................................................................................................................................... 7618. Bibliografia ................................................................................................................................................................................... 77

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1. O Projeto Rede de Cooperação Técnica para Roteirização – 2ª Edição

2. Apresentação A criação e consolidação de novos roteiros turísticos e o aumento de investimentos nos roteiros já existentes, com vistas à qualificação dos serviços, possibilitam o aumento do fluxo de turistas e propiciam sua maior permanência na região turística, oportunizando, consequentemente, maior circulação de dinheiro.

A Roteirização Turística é uma das estratégias adotadas pelo Ministério do Turismo – MTur para diversificar a oferta turística e estruturar os destinos. Pelo seu caráter participativo voltado para a construção de parcerias, a roteirização tem como pressuposto: promover a integração e compromisso dos envolvidos, o adensamento de negócios, a inclusão social, o resgate e a preservação dos valores culturais e ambientais da região.

Para fomentar a consolidação de novos roteiros turísticos que partem desses princípios, desde 2005 o Ministério do Turismo e o SEBRAE vêm trabalhando de forma conjunta no desenvolvimento da Rede de Cooperação Técnica para Roteirização, promovendo em todas as cinco macrorregiões brasileiras projetos pilotos, com foco na construção de roteiros integrados e suas redes de relacionamento.

Considerando os resultados tão positivos obtidos na primeira etapa e a efetiva contribuição para o fortalecimento dos territórios, o SEBRAE e o MTur promovem uma segunda edição do Projeto da Rede de Cooperação Técnica para a Roteirização, em novos roteiros, nas cinco macrorregiões brasileiras.

Este manual contém os conceitos da roteirização adotados pelo Ministério do Turismo e orientações metodológicas que serão empregadas em todas as cinco regiões do Brasil nesta segunda edição do projeto Rede de Cooperação para a Roteirização. Tais orientações têm caráter norteador, iniciando de forma organizada o processo e subsidiando o fortalecimento das várias ações já existentes em cada roteiro, foco do atual projeto, dentro do princípio da flexibilidade.

3. Objetivo do Projeto Apoiar a produção de roteiros turísticos nos territórios, de forma articulada e integrada, por meio da formação de redes, utilizando-se do processo metodológico criado no projeto piloto “REDE DE COOPERAÇÃO TÉCNICA PARA ROTEIRIZAÇÃO” e a realização de ações de fortalecimento do mercado nos destinos escolhidos.

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Roteirização

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4. Base Conceitual Partindo dos conceitos de promoção e desenvolvimento do turismo regionalizado no País e do fortalecimento da gestão descentralizada e participativa, contidos no Plano Nacional de Turismo, foi criado o Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil, que propõe a estruturação de roteiros turísticos intermunicipais nas regiões turísticas brasileiras, com base nos princípios da cooperação, integração e sustentabilidade ambiental, econômica, sociocultural e político-institucional.

O Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil tem como objetivos, segundo suas Diretrizes Políticas:

• Dar qualidade ao produto turístico.

• Diversificar a oferta turística.

• Estruturar os destinos turísticos.

• Ampliar e qualificar o mercado de trabalho.

• Aumentar a inserção competitiva do produto turístico no mercado internacional.

• Ampliar o consumo do produto turístico no mercado nacional.

• Aumentar a taxa de permanência e gasto médio do turista.

Para uma melhor compreensão do programa, são apresentados a seguir alguns conceitos, contidos no Caderno de Turismo – Módulo Operacional 8 – Promoção e Apoio à Comercialização.

Roteirização Turística

É o processo de reunir, a partir de um planejamento integrado, em um mesmo itinerário, atrativos, equipamentos e serviços turísticos de uma ou mais região turística, de forma a agregá-los e consolidá-los em um produto turístico.

Atrativo Turístico Local, objeto, equipamento, pessoas, fenômenos, eventos ou manifestações capazes de motivar o deslocamento de pessoas para conhecê-lo. Os atrativos turísticos podem ser naturais; culturais; atividades econômicas; eventos programados e realizações técnicas, científicas e artísticas.

Região Turística Espaço geográfico que apresenta características e potencialidades similares e complementares, capazes de serem articuladas e que definem um território. Ela ultrapassa os limites geopolíticos preestabelecidos no país, isto é, pode ser constituída por municípios de um ou mais países. Ressalta-se, também, que uma região turística pode contemplar uma ou várias rotas e um ou vários roteiros.

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Rota Turística Percurso continuado e delimitado cuja identidade é reforçada ou atribuída pela utilização turística. Uma rota pode contemplar vários roteiros e perpassar várias regiões turísticas. Nela o turismo utiliza a história como atrativo para fins de promoção e comercialização turística. Alguns exemplos são a Estrada Real e a Rota dos Tropeiros, onde o turista percorre o mesmo caminho percorrido por alguns personagens de uma determinada época.

Roteiro Turístico Itinerário caracterizado por um ou mais elementos que lhe conferem identidade. É definido e estruturado para fins de planejamento, gestão, promoção e comercialização turística. Ressalta-se que é necessário compreender uma região turística como um território que pode ser constituído por municípios, distritos e áreas de um ou mais estados, ou de um ou mais países. Ou seja, pode ultrapassar os limites geopolíticos preestabelecidos no país. Ressalta-se, também, que a região turística deve ser entendida diferentemente das macrorregiões brasileiras (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste, Centro-Oeste). Uma região turística pode contemplar uma ou várias rotas e um ou vários roteiros. Ao mesmo tempo, um roteiro turístico pode perpassar uma ou várias regiões.

Destino Turístico Local, cidade, região ou país para onde se movimentam os fluxos turísticos.

Tanto a rota turística como o roteiro turístico são elaborados para fins de promoção e comercialização.

Assim, conclui-se que:

“A região turística é a base para planejamento e ordenamento da oferta turística existente e que rotas,

roteiros e destinos podem se constituir em um produto turístico, o qual deve ser promovido e comercializado”.

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5. Objetivos da Roteirização

5.1. Objetivo Geral Estruturar, qualificar e ampliar a oferta de produtos turísticos de forma integrada e organizada.

5.2. Objetivos Específicos • Identificar e apoiar a organização de segmentos turísticos.

• Incentivar o empreendedorismo.

• Facilitar o acesso das micro e pequenas empresas do setor ao mercado turístico regional, estadual, nacional e internacional.

• Estimular a criação de novos negócios e a expansão dos que já existem.

• Ampliar e qualificar serviços e equipamentos turísticos.

• Consolidar os produtos turísticos e agregar valor a eles.

• Fortalecer a identidade regional.

• Promover o desenvolvimento regional.

5.3. Resultados Esperados• Ampliação dos investimentos em roteiros já existentes, seja na melhoria da estrutura atual

ou na qualificação dos serviços oferecidos.

• Estímulo na integração e no compromisso dos envolvidos neste processo.

• Fortalecimento do protagonismo local e da integração com outros atores.

• Inserção competitiva e sustentável dos roteiros no mercado.

• Ampliação e diversificação da oferta turística.

• Inserção de municípios nas regiões e roteiros turísticos.

• Consolidação de roteiros turísticos mais competitivos.

• Atuação de micro e pequenas empresas no mercado turístico.

• Criação e ampliação de postos de trabalho.

• Aumento de geração de renda e melhoria na sua distribuição.

• Favorecimento da inclusão social e redução das desigualdades regionais e sociais.

• Aumento da visitação, da permanência e do gasto médio do turista.

• Fortalecimento da identidade regional.

• Consolidação de uma estratégia de desenvolvimento regional.

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A roteirização busca transformar a oferta de uma região em um produto rentável e comercialmente viável, auxiliando o processo de identificação, elaboração e consolidação de novos roteiros turísticos de caráter participativo. Tem como foco a construção de parcerias em âmbito municipal, regional, estadual, nacional e internacional a fim de promover o adensamento dos negócios na região turística.

Assim, os roteiros devem ser concebidos como uma força catalisadora feita pelo poder público e privado, em parceria com instituições afins e em cooperação com as agências e os operadores, para o seu desenvolvimento, sua estruturação, qualificação, promoção e comercialização. Para que essa idéia seja efetivada e consolidada, é preciso instalar uma sinergia produtiva entre os atores, formando uma Rede de Cooperação.

Conforme o Caderno “Formação de Redes” do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil, de um modo geral, redes são sistemas organizacionais capazes de reunir indivíduos e instituições, de forma democrática e participativa, em torno de objetivos e/ou temáticas comuns. Constitui-se na interligação de pontos, com destaque para a prática de iniciativas visando desenvolver a cultura associativa e de cooperação entre interesses convergentes, em um padrão de organização de elementos autônomos que cooperem vigorosamente entre si nos territórios.

Na roteirização, a rede de cooperação permite que representantes de órgãos públicos, instituições privadas e entidades afins vivenciem o processo e estabeleçam laços de colaboração e comprometimento, bem como adquiram o conhecimento necessário para acompanhar, estruturar, avaliar e gerenciar o roteiro turístico, oportunizando uma vasta troca de experiências durante o processo com um amplo crescimento individual e coletivo.

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Processo Mercadológico

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6. O Processo Mercadológico e a Roteirização A concepção, o desenvolvimento de ações mercadológicas de um roteiro turístico e a estruturação dele por meio de um processo de roteirização são etapas intimamente relacionadas.

Um roteiro turístico, desde o princípio, a partir do esboço da proposta de roteirização, da análise de viabilidade técnica do roteiro e da articulação institucional, deve contemplar as demandas do mercado turístico e a viabilidade comercial do roteiro a ser estruturado.

Um roteiro turístico nada mais é que um produto organizado a partir de atrativos turísticos que se relacionam e/ou se complementam, atribuindo a esses itinerários predefinidos uma identidade particular que os caracteriza.

Por ser um produto, o roteiro turístico deve ser concebido, necessariamente, levando-se em consideração o mercado potencialmente consumidor, bem como suas características singulares e competitivas.

O processo de roteirização é uma forma de ordenar um conjunto de atrativos turísticos de temática específica, promovendo-o e comercializando-o no mercado, tornando-o opção diferenciada de produto turístico. Desta maneira, a roteirização, em sua concepção e método, é entendida como um processo mercadológico direcionado a um produto específico – o roteiro turístico, enfatizando a tematização que assegura a identidade única do roteiro.

A relação do processo de roteirização e o estudo mercadológico implicam em que este último proponha uma abordagem mais detalhada e focada nos mercados turísticos atuais e potenciais, considerando as particularidades do produto em questão. Por isso, a inovação incorporada aos processos de roteirização que foram desenvolvidos na primeira edição do projeto Rede de Cooperação Técnica para Roteirização é a estruturação dos roteiros considerando os resultados de diferentes etapas do processo mercadológico.

O planejamento mercadológico trata-se do estudo das condições do mercado, a fim de conceber, estruturar e/ou adaptar os produtos focados aos interesses e às necessidades dos mercados consumidores. Esse estudo incorporará a análise do produto, do mercado, da oferta e da concorrência. A partir das conclusões sobre as condições atuais do mercado, deverão ser definidos os mercados prioritários de atuação, segundo o interesse do público potencial para compra do produto, bem como as estratégias de atuação para promoção e comercialização do roteiro turístico.

A sistematização do produto, abordagem e venda são fatores corriqueiros para os empresários que atuam no ramo, porém, ao incorporarem-se numa relação cooperativa de mercado, como se propõe este Projeto, novas perspectivas devem ser abordadas, visando o planejamento integrado e chegando ao consumidor final, o turista, com todas as perspectivas estudadas e esmiuçadas, em um detalhamento que absorva as melhores condições de venda e consumo.

Para tanto, serão necessárias análises a partir de pesquisa dos mercados emissores, previsão de demanda, construção de valor, satisfação e maximização do valor do cliente a longo prazo. Também deverão ser desenvolvidos relacionamentos com o cliente, comunicação estratégica de posicionamento e dois dos mais importantes fatores para consolidação do roteiro integrado: o correto gerenciamento dos serviços oferecidos e o desenvolvimento de marcas fortes (brand equity), a identidade do roteiro.

A American Marketing Association (AMA) define marca como “um nome, termo, sinal, símbolo ou design, ou uma combinação de tudo isso, destinada a identificar os produtos ou serviços de um

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fornecedor ou grupo de fornecedores para diferenciá-los dos de outros concorrentes”. Já o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que organiza e administra o registro de marcas e patentes no Brasil, define marca como “pontes entre as pessoas”. Produtores, fornecedores, comerciantes, consumidores, todos precisam estabelecer relações em que valores são construídos e compartilhados. Neste sentido, “as marcas atuam como elementos que potencialmente agregam valor a determinado produto ou serviço, são ferramentas poderosas e, frequentemente, podem agir em favor de uma empresa/entidade”. Na maioria das vezes, constituem o ativo mais valioso das empresas/entidades, sendo inclusive alvo de transações comerciais sem precedentes. Marcas inspiram qualidade, evocam lembranças, atraem desejos.

O estudo mercadológico na roteirização considera, portanto, três eixos para sua definição estratégica: o mercado para o qual o roteiro será promovido; os segmentos turísticos nos quais os atrativos turísticos locais são singulares e apresentam o diferencial competitivo; e o posicionamento de identidade, com o qual o roteiro turístico ganhará destaque frente aos concorrentes e notoriedade no mercado turístico.

As referências conceituais dos três eixos do processo mercadológico na roteirização são destacadas a seguir:

Mercado Turístico Segundo o Ministério do Turismo, no Módulo 8 – Promoção e Apoio à Comercialização, “mercado turístico é o encontro e a relação entre a oferta de produtos e serviços turísticos e a demanda, individual ou coletiva, interessada e motivada pelo consumo e uso destes produtos e serviços”.

Segmentação Turística Nos marcos conceituais sobre Segmentação Turística, do Ministério do Turismo, “a segmentação é entendida como uma forma de organizar o turismo para fins de planejamento, gestão e mercado. Os segmentos turísticos podem ser estabelecidos a partir dos elementos de identidade da oferta e também das características e variáveis da demanda. A partir da oferta, a segmentação define tipos de turismo cuja identidade pode ser conferida pela existência de atividades, características ou determinados serviços e infraestrutura. Com enfoque na demanda, a segmentação é definida pela identificação de certos grupos de consumidores caracterizados a partir das suas especificidades em relação a alguns fatores que determinam suas decisões, preferências e motivações, ou seja, a partir das características e das variáveis da demanda. Os roteiros turísticos são definidos com base na oferta (em relação à demanda), de modo a caracterizar segmentos ou tipos de turismo específicos”.

Posicionamento e Identidade do Roteiro “A imagem e o posicionamento de um destino turístico são obtidos como resultado de uma dupla atuação, que se denomina ‘personalidade corporativa’ e ‘comunicação corporativa’. A personalidade corporativa é a contribuição da realidade ou vivência do lugar; é o resultado do que fazemos e de como fazemos. A comunicação corporativa, por sua vez, é o que dizemos e como dizemos, sobretudo fora do destino, pois é a única realidade que pode ser percebida por aqueles que nada mais são ainda do que nossos potenciais turistas”. (CHIAS, Josep. Turismo – O negócio da felicidade. São Paulo: 2007.)

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Rede de Cooperação Técnica para Roteirização

2ª edição

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7. Rede de Cooperação Técnica para a Roteirização - 2ª Edição

O Ministério do Turismo e o SEBRAE vêm trabalhando de forma conjunta no desenvolvimento da Rede de Cooperação Técnica para Roteirização, a sua primeira edição em 2005 contou com a gestão do Instituto Marca Brasil e a parceria para comercialização da Associação Brasileira de Operadoras de Turismo (BRAZTOA).

Na primeira edição, o projeto envolveu 130 (cento e trinta) técnicos de todas as macrorregiões brasileiras, resultando na estruturação de cinco roteiros e na consolidação de uma grande Rede Nacional. Os resultados desse trabalho foram concretizados a partir de um estudo de caso que apresenta as ações realizadas, os desafios e os destaques do processo de estruturação dos roteiros a partir da formação da Rede de Cooperação. Os roteiros da primeira edição são: Roteiro Integrado Jericoacoara – Delta do Parnaíba – Lençóis Maranhenses, Roteiro Turístico Caminhos da Revolução Acreana, Roteiro Integrado Iguassu Misiones, Roteiro Integrado Estrada Real – Caminho Velho e Roteiro Integrado Brasília – Chapada dos Veadeiros.

O projeto da Rede de Cooperação Técnica para a Roteirização, nesta segunda edição, utilizará as experiências e inteligências geradas nas ações dos roteiros da primeira edição, aliando a incorporação de novos conceitos e, principalmente, procedimentos com foco no apoio da construção de roteiros integrados e na formação de redes.

Sendo assim, o projeto, nesta segunda edição, apresenta algumas inovações. São elas:

• Será empregada apenas uma metodologia para as cinco macrorregiões. Esta metodologia reúne as ações exitosas das cinco metodologias empregadas na primeira edição.

• Serão incorporados o conceito e as ações específicas da Produção Associada ao Turismo.

• Existirá um grupo de consultores master, responsável por toda a orientação metodológica e capacitação dos consultores do roteiro.

• Cada macrorregião contratará três consultores do roteiro: um de turismo, um de mercado e um de produção associada. Esses consultores serão capacitados durante o processo e orientados em suas ações pelo grupo de Consultores Master. Assim, a expertise do processo de roteirização ficará em cada território contemplado.

• O recorte do território que comporá os roteiros será escolhido pelos atores envolvidos em cada destino e deverá ser validado pelo Ministério do Turismo e pelo SEBRAE.

• A composição do Comitê Gestor do Roteiro, responsável pela gestão do destino, será formada, já em sua fase inicial, por atores da iniciativa pública e privada. Se houver no território a escolha de alguma entidade já formada, esta será introduzida no início do processo.

• Haverá integração do projeto da Roteirização com o projeto Destinos Indutores de Desenvolvimento Turístico Regional.

• Serão elaboradas ferramentas promocionais para todos os cinco roteiros.

• O processo de lançamento do roteiro não finalizará o projeto, mas será considerado como uma das etapas a ser alcançada.

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Papéis

Consultores do Roteiro – Orientação e acompanhamento da implementação do projeto nos roteiros.

Comitê Gestor do Roteiro – Gestão do roteiro.

Mobilizador Local – Animação da Rede/Comitê Gestor.

ES

TR

AT

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DIR

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IVO

EX

EC

UT

IVO

MINISTÉRIO DO TURISMO

Consultores do Roteiro

• Comitê Gestor do

Roteiro• Mobilizador

Local

Consultores do Roteiro

• Comitê Gestor do

Roteiro• Mobilizador

Local

Consultores do Roteiro

• Comitê Gestor do

Roteiro• Mobilizador

Local

Consultores do Roteiro

• Comitê Gestor do

Roteiro• Mobilizador

Local

Consultores do Roteiro

• Comitê Gestor do

Roteiro• Mobilizador

Local

SEBRAE NA(com representação dos SEBRAE UF’s)

SEBRAE UFGestão e Animação

macrorregional e local

IMBGestão e Animação Nacional

Consultores Master IMB• Articulação, orientação técnica e metodológica e acompanhamento.

• Orientação aos consultores do roteiro.

• MTur e SEBRAE NA• SEBRAE’s UF’s

• Órgãos Oficiais de Turismo- Gestão e Execução Macrorregional.- Articulação, intersetorial e acom-panhamento técnico do processo.

7.1. Organograma e Papéis

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19 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

Nível Estratégico Formado pelo Ministério do Turismo, SEBRAE/NA, representações dos SEBRAEs Regionais e Instituto Marca Brasil – IMB, esse núcleo é o responsável pelas decisões estratégicas, burocráticas e políticas acerca do Projeto, sendo que os SEBRAEs Regionais são os responsáveis pela gestão e animação do Projeto em âmbito macrorregional e local, e o IMB tem como função a gestão, articulação e animação nacional da Rede, funcionando como catalisador e sistematizador de demandas, dados e informações, que subsidiarão as decisões estratégicas, além de promover a integração e interação entre todos os atores da Rede, propiciando maior fluidez para o processo de comunicação do Projeto.

Nível Diretivo É composto por técnicos do Ministério do Turismo, do SEBRAE Nacional, por representantes dos 13 SEBRAEs Regionais e dos 13 Órgãos Estaduais de Turismo (sendo um representante por macrorregião) e pelos técnicos e consultores master do IMB. O papel desse núcleo é orientar e facilitar a gestão dos roteiros em âmbito macrorregional (de acordo com as definições e orientações do Nível Estratégico), sendo que os SEBRAEs Regionais são os responsáveis pela gestão, articulação e execução do Projeto em âmbito macrorregional em parceria com os Órgãos Oficiais de Turismo das UF, que, entre outras funções, são os responsáveis por promover a articulação intersetorial e o acompanhamento técnico do processo. O papel do Ministério do Turismo, do SEBRAE/NA e do IMB no Núcleo Diretivo é orientar técnica e metodologicamente o processo, de acordo com as definições e articulações do nível estratégico, além de alinhar e facilitar o diálogo entre todas as instituições participantes desse grupo.

Nível Executivo É composto pelos Consultores do Roteiro e o Comitê Gestor do Roteiro. Tais Consultores deverão ser orientados pelo Núcleo Diretivo, garantindo a instalação do Comitê Gestor e a efetiva implementação do projeto nos roteiros, para que se possa viabilizar a continuidade e sustentabilidade efetiva do roteiro ao término do Projeto. No âmbito do Comitê deve ser destacado um agente, que poderá ser denominado de “mobilizador”, para promover a animação da rede formada em âmbito local.

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20 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

7.2. Fluxograma de Comunicação O fluxo de comunicação para orientação metodológica e aprovação das etapas operacionais foi criado com a finalidade de proporcionar um sistema claro de controle sobre o projeto, possibilitando a criação de um padrão mínimo para a apresentação dos documentos acerca do projeto e orientação metodológica do processo.

Como se trata de um projeto de longa duração, optou-se por realizar seu monitoramento por meio de sete etapas, nas quais, ao final de cada uma, um documento deverá ser apresentado e aprovado por todos os parceiros do projeto para que a etapa seja considerada finalizada.

Isso proporcionará a verificação de possíveis incorreções ao longo da execução do projeto, possibilitando a realização de adequações com maior agilidade, caso necessário.

Além do fluxo em questão, para dar maior dinamicidade ao processo de elaboração e aprovação dos documentos, dois grupos de e-mail serão criados em cada macrorregião do país, e um terceiro em âmbito nacional.

No projeto, os mobilizadores locais são responsáveis pela coleta de dados em seus respectivos municípios e/ou regiões turísticas, conforme orientação dos consultores do roteiro. Estes são responsáveis, além da orientação dos mobilizadores locais, pela elaboração dos documentos de cada etapa e apresentação aos consultores master.

Por sua vez, os consultores master deverão orientar os consultores do roteiro na elaboração dos documentos, analisá-los, aprová-los ou solicitar adequações caso necessárias e encaminhar os documentos, para análise, aos SEBRAEs UF e Órgãos Estaduais de Turismo.

Esses três grupos de atores serão parte do grupo de e-mails número 1, conforme indicado no fluxograma, cuja temática será a coleta de dados, elaboração e orientação para elaboração de documentos.

Após essas primeiras etapas, os documentos serão analisados pelos SEBRAEs UF e Órgãos Oficiais de Turismo, possíveis adequações poderão ser solicitadas ou os documentos serão aprovados. Caso haja aprovação, eles serão encaminhados ao Instituto Marca Brasil e em seguida ao Ministério do Turismo e SEBRAE/NA.

Os atores envolvidos nesta fase do projeto, ou seja, consultores master, SEBRAE/UF, Órgãos Oficiais de Turismo e Instituto Marca Brasil, serão integrantes do grupo de e-mails número 2, em que a temática será a aprovação e adequação de documentos.

Por fim, os documentos serão encaminhados ao Ministério do Turismo e SEBRAE/NA para aprovação final. Se forem aprovados, a etapa será considerada finalizada; caso contrário, eles retornarão ao Instituto Marca Brasil, que solicitará as adequações necessárias aos consultores master.

Essa última fase de aprovação dos documentos origina o grupo de e-mails número 3, único com abrangência nacional, em que atuarão Ministério do Turismo e SEBRAE/NA.

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21 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

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Legenda1 – Grupo de e-mails número 1, formado por Mobilizadores Locais, Consultores do Roteiro e Consultores Master.2 – Grupo de e-mails número 2, formado por Consultores Master, Órgãos Oficiais de Turismo, SEBRAEs UF e Instituto Marca Brasil.3 – Grupo de e-mails número 3, formado por Ministério do Turismo e SEBRAE NA.

Consultores Master ¹,² • Análise de documentos e realização de correções

Órgãos Oficiais de Turismo ² • Análise de documentos

Não

Não

Não

SimSim

Sim

SEBRAE’s UF ² • Análise de documentos

IMB ²• Recebimento e envio

da documentação

SEBRAE/NA ³ • Análise de documentos

Ministério do Turismo ³ • Análise de documentos

Etapa Finalizada

Consultores do Roteiro ¹ • Elaboração de documentos

e realização de correções

Mobilizadores Locais ¹• Coleta de dados

e informações

Aprova?Aprova?

Aprova?

IMB ² • Recebimento e envio

da documentação

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22 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

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7.3 Roteiros a serem trabalhados Os destinos selecionados para esta segunda edição são:

Região Estados Contemplados Roteiro

SulRio Grande do Sul

Santa CatarinaAparados da Serra

Sudeste

Minas GeraisRio de Janeiro

São PauloEspírito Santo

Roteiro Integrado do Sudeste

Centro-OesteMato Grosso do Sul

Mato GrossoTravessia do Pantanal

NorteAmazonas Roraima

Amazonas - Roraima

NordestePernambuco

ParaíbaAlagoas

Civilização do Açúcar

Região NorteAmazonas/ Roraima

AM/RR

Região Centro-OesteTravessia do Pantanal

MT/MS

Região SulAparados da Serra

RS/SC

Região SudesteRoteiro Integrado

do SudesteMG/RJ/SP/ES

Região NordesteCivilização do Açúcar

PE/PB/AL

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23 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

Produção Associada

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24 SEBRAE Ministério

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G E S T Ã O :

SEBRAE

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8. A Produção Associada ao Turismo e a Roteirização O conceito de produção associada ao turismo foi construído em 2003, quando da criação do Ministério do Turismo. Apesar de produtos associados à atividade já serem trabalhos antes mesmo de 2003, era preciso criar um conceito para o entendimento de todos, ficando assim definido: “Produção Associada ao Turismo é qualquer produção artesanal, industrial ou agropecuária que detenha atributos naturais e/ou culturais de uma determinada localidade ou região, capaz de agregar valor ao produto turístico”. São as riquezas, os valores e os sabores brasileiros. É o design, o estilismo e a tecnologia. O moderno e o tradicional. É ressaltar o diferencial do produto turístico para incrementar sua competitividade.

A produção associada ao turismo preconiza a diversificação da oferta turística por meio da inserção e criação de novos produtos/atividades, que possuam base nos modos de produção artesanal, industrial e agropecuária e diferenciais histórico-culturais capazes de contribuírem para a valorização do turismo.

Ressalta-se que o desenvolvimento turístico de uma localidade ou região passa por diversas etapas, desde o diagnóstico, o planejamento e a execução de intervenções até a comercialização e promoção do destino. Promover e comercializar um destino significa apresentar a um público em potencial seus produtos e seus diferenciais. Roteiros turísticos, conforme definição do MTur, são “itinerários caracterizados por um ou mais elementos que lhes conferem identidade. São definidos e estruturados para fins de planejamento, gestão, promoção e comercialização turística”.

Logo, roteirizar é apresentar de forma organizada os diversos atrativos turísticos, equipamentos e serviços de uma região ou localidade, como já mencionado anteriormente. Nesse sentido, a inserção da produção associada ao turismo no projeto Rede de Cooperação Técnica para a Roteirização vem agregar valor aos roteiros e torná-los diferenciados e competitivos para aumentar a permanência do turista e ampliar seus gastos, fomentando a economia local, fortalecendo a produção e a cultura e promovendo a inclusão social.

Isso significa propiciar ao turista ou visitante o que de mais especial aquela comunidade possui, proporcionando novas experiências a ele, como por exemplo: acompanhar a produção de uma cachaça, conhecer o modo de criar uma peça artesanal ou até mesmo observar a rotina de uma indústria calçadista.

É importante ressaltar, também, que qualquer atividade econômica a ser associada ao turismo não deixará de atuar no setor especializado. O turismo contribuirá para sua promoção, divulgação e para ampliar os vetores de comercialização.

Dessa forma, pode-se dizer que, com a inserção da produção associada ao turismo a novos roteiros turísticos, as manifestações, os modos de fazer e a história das comunidades serão valorizados por meio da promoção e consolidados a partir das vivências locais do turismo, no que podemos chamar “consumo” da atividade turística agregada com a produção local.

A seguir, são apresentadas algumas premissas a serem adotadas para seleção de empreendimentos voltados à produção associada ao turismo:

• O turismo deve ser uma atividade complementar e agregadora àquela já realizada pelos empreendedores, não a atividade fim.

• O produto associado ao turismo deve agregar valor à identidade e imagem do roteiro turístico.

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25 SEBRAE Ministério

do Turismo

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SEBRAE

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• O interesse de adesão à Rede de Cooperação se dá por parte dos proprietários e/ou responsáveis pelos empreendimentos.

8.1. Pré-requisitos para Seleção de Empreendimentos• Enviar Termo de Adesão ao projeto Rede de Cooperação Técnica para a Roteirização,

assinado pelo proprietário e/ou responsável pelo empreendimento.

• Possuir infraestrutura adequada e boas condições de segurança no empreendimento para fins de visitação, se for o caso (ou intenção e recursos para adequações no empreendimento).

• Possuir capacidade de atendimento ao turista, se for o caso.

• Estar localizado na base territorial do roteiro.

• Ser cadastrado no CADASTUR, quando couber.

8.2. Pré-requisitos de Seleção de Produtos• Possuir representatividade cultural, identidade e inspiração étnica que valorizem a arte popular.

• Ter a identificação e a contextualização histórica e cultural do processo pelo qual foi criado.

• Apresentar técnica de produção tradicional ou inovadora que seja atraente ao turista e que desperte o interesse em conhecer o processo produtivo, quando for o caso.

• Utilizar, preferencialmente, matéria-prima de origem local, controle e manejo sustentável.

• Ser um produto de qualidade.

Os empreendimentos voltados à produção associada ao turismo podem ser de diversos setores, tais como: setor industrial, artesanal, agropecuário, agrícola orgânico, cultural e tecnológico. Diante disso, como forma de facilitar a identificação e envolvimento desses empreendimentos dos diversos setores, foram relacionados alguns requisitos básicos para selecioná-los e orientá-los acerca da possível atuação no âmbito do turismo, de acordo com seu setor específico.

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do Turismo

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Setor Industrial

Requisitos Básicos:

• Ser referência no setor de atuação.

• Possuir produtos exclusivos.

• Promover a identidade local.

Atividades Possíveis de Realização:

• Abrir a unidade produtiva para visitação, respeitando os limites de segurança e sigilo de produção.

• Utilizar os diversos meios de mídia para divulgação e promoção do produto e/ou do processo produtivo/atividade.

• Desenvolver e comercializar souvenires referenciais ao produto/marca.

• Participar de feiras e eventos afins ao setor e à atividade turística.

• Expor e/ou comercializar os produtos em equipamentos turísticos e de apoio ao turismo (aeroportos, portos, centros de convenções, meios de hospedagem e outros), em conformidade com as relações de mercado.

• Promover degustação de produtos.

• Desenvolver parcerias com empreendedores do setor turístico.

Atividades de Apoio ao Desenvolvimento do Produto Associado ao Turismo:

• Incentivar a criação de design exclusivo para desenvolvimento de souvenires e brindes.

• Articular parcerias com instituições de treinamento e capacitação para atendimento ao turista.

Exemplos de Experiências no Setor:

• Alimentos e Bebidas: visita à Fábrica de Chocolates em Vila Velha/ES.

• Utilidades Domésticas: visita à Fábrica de Utensílios Domésticos (panelas, talheres e outros) em Farroupilha/RS.

• Gemas e Jóias: visita à Mina de Passagem de Mariana/MG, maior mina de ouro do mundo aberta à visitação, para conhecimento do ambiente interno à mina e formas de exploração rudimentares.

• Têxtil: fornecimento de roupa de cama, uniformes e demais itens necessários aos meios de hospedagem e visita aos polos de moda, como o Barro Preto, em Belo Horizonte/MG; Rua Tereza, em Petrópolis/RJ; Bom Retiro, em São Paulo/SP; Bairro da Glória, em Vila Velha/ES; e malharias do Sul de Minas.

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do Turismo

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SEBRAE

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Setor Artesanal

Requisitos Básicos:

• Possuir produto com identidade local.

• Trabalhar, preferencialmente, com cooperativas e/ou associações de artesãos.

• Adotar uso sustentável de matéria-prima, preferencialmente local.

• Possuir produto alimentar certificado, quando couber.

• Possuir produto dermatológico certificado, quando couber.

Atividades Possíveis de Realização:

• Visitar o local de produção.

• Criar souvenires e brindes.

• Promover degustação do produto.

• Participar de feiras e eventos do setor e de turismo.

• Expor e/ou fornecer produtos para os equipamentos turísticos e de apoio ao turismo (aeroportos, centros de convenções, meios de hospedagem e outros).

• Organizar e adequar os espaços de exposição e comercialização.

Atividades de Apoio ao Desenvolvimento do Produto Associado ao Turismo:

• Incentivar a criação de design exclusivo para desenvolvimento de souvenires e brindes.

• Incentivar a criação de embalagens e etiquetas de especificação do produto.

• Incentivar o associativismo entre os artesãos.

• Articular parcerias com instituições de treinamento e capacitação para atendimento ao turista.

• Incentivar a implantação do Programa de Alimento Seguro – PAS Turismo.

• Estimular a contratação de pessoas especializadas para a composição de produtos nas vitrines e para organização dos espaços para comercialização.

Exemplos de Experiências no Setor:

• Visita à oficina de produção artesanal de peças de cerâmica no Parque da Serra da Capivara/PI.

• Vivência no modo de confecção de estandarte em Lagoa Santa/MG.

• Ofer ta dos produtos ar tesanais nos meios de hospedagem e de brindes em eventos/feiras turísticas.

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SEBRAE

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Setor Agropecuário

Requisitos Básicos:

• Trabalhar com produção da agroindústria familiar.

• Possuir certificação de acordo com as normas vigentes.

• Possuir certificação ambiental de acordo com as normas vigentes.

Atividades Possíveis de Realização:

• Visitar o local de produção.

• Vivenciar o modo de produção.

• Criar souvenires e brindes.

• Promover degustação do produto.

• Participar de feiras e eventos do setor e do turismo.

• Expor e/ou fornecer a produção aos equipamentos turísticos e de apoio ao turismo (aeroportos, centros de convenções, meios de hospedagem etc.).

Atividades de Apoio ao Desenvolvimento do Produto Associado ao Turismo:

• Incentivar a criação de design exclusivo para desenvolvimento de souvenires e brindes.

• Incentivar a criação de marca, embalagens e etiquetas de especificação do produto.

• Ofertar brindes da produção agropecuária em feiras e eventos.

• Articular parcerias com instituições de treinamento e capacitação para atendimento ao turista.

• Incentivar a implantação do Programa de Alimento Seguro – PAS Turismo.

Exemplos de Experiências no Setor:

• Visita à produção de queijos e derivados do leite de cabra em Itabirito/MG.

• Realização da ExpoFlores em Holambra/SP.

• Promoção de cursos de produção de cachaça de alambique em Ouro Preto/MG.

• Festa do Morango na Estância de Atibaia/SP.

• Marketing do Circuito Serras de Minas com veiculação de suas imagens nas embalagens do Doce de Leite da cidade de Viçosa/MG.

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29 SEBRAE Ministério

do Turismo

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Setor Agrícola Orgânico

Requisitos Básicos:

• Possuir produto com identidade local.

• Ter certificação de acordo com as normas vigentes.

• Possuir certificação ambiental de acordo com as normas vigentes.

• Trabalhar com produção orgânica.

Atividades Possíveis de Realização:

• Visitar o local de produção.

• Vivenciar o modo de produção.

• Criar souvenires e brindes.

• Promover degustação do produto.

• Promover atividades afins ao produto.

• Participar de feiras e eventos.

• Expor a produção em equipamentos turísticos e de apoio ao turismo (aeroportos, centros de convenções, meios de hospedagem, etc.).

Atividades de Apoio ao Desenvolvimento do Produto Associado ao Turismo:

• Incentivar a criação de design exclusivo para desenvolvimento de souvenires e brindes.

• Incentivar a criação de embalagens e etiquetas de especificação do produto.

• Ofertar brindes da produção agropecuária orgânica em feiras e eventos.

• Articular parcerias com instituições de treinamento e capacitação para atendimento ao turista.

• Incentivar a implantação do PAS Turismo.

• Incentivar ações de promoção e marketing a respeito da qualidade e diferenciais dos produtos orgânicos.

Exemplos de Experiências no Setor:

• Visita à produção de hortaliças orgânicas.

• Fornecimento de produtos orgânicos para meios de hospedagem, bares e restaurantes da região.

• Espaço exclusivo de venda para produtos orgânicos e seus derivados.

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Setor Cultural

Requisitos Básicos:

• Possuir produção artística com identidade local.

• Promover manifestações culturais típicas.

• Trabalhar com personalidades ícones de uma comunidade.

Atividades Possíveis de Realização:

• Visitar o local de produção.

• Vivenciar os preparativos da produção cultural.

• Participar da realização de uma manifestação cultural.

• Criar souvenires e brindes.

• Promover atividades afins ao produto.

• Participar de feiras e eventos.

• Realizar exposições e apresentações em equipamentos turísticos e de apoio ao turismo (aeroportos, centros de convenções, meios de hospedagem etc.).

• Desenvolver e/ou fortalecer a identidade do destino com uma personalidade, artista ou grupo.

Atividades de Apoio ao Desenvolvimento do Produto Associado ao Turismo:

• Incentivar a criação de design exclusivo para desenvolvimento de souvenires e brindes.

• Articular parcerias com instituições de treinamento e capacitação para atendimento ao turista.

• Incentivar a criação de festival, evento, seminário com áreas afins à região turística, com articulação com os Órgãos Oficiais de Turismo, SEBRAE, entre outros parceiros.

Exemplos de Experiências no Setor:

• Visita ao Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo/SP.

• Roteiros tematizados “Caminhos Drummondianos”, em Itabira, e “Guimarães Rosa”, em Cordisburgo, ambos em Minas Gerais.

• Pousada temática em Tiradentes/MG.

• Participação de turistas nas Escolas de Samba do Rio de Janeiro e de São Paulo.

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31 SEBRAE Ministério

do Turismo

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Setor Tecnológico

Requisitos Básicos:

• Possuir tecnologia de ponta referenciada nacional e internacionalmente.

Atividades Possíveis de Realização:

• Visitar o local de produção.

• Criar souvenires e brindes.

• Participar de feiras e eventos afins ao setor e à atividade turística.

• Desenvolver e/ou fortalecer a identidade do destino com a tecnologia em questão.

Atividades de Apoio ao Desenvolvimento do Produto Associado ao Turismo:

• Incentivar a criação de design exclusivo para desenvolvimento de souvenires e brindes.

• Articular parcerias com instituições de treinamento e capacitação para atendimento ao turista.

Exemplos de Experiências no Setor:

• Visita à fábrica da EMBRAER, em São José dos Campos/SP.

• Visita à hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu/PR.

• Visita ao vale da eletrônica, em Santa Rita do Sapucaí/MG.

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Metodologia para Roteirização

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do Turismo

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9. Metodologia Utilizada na Roteirização A palavra chave para o processo de roteirização é SINERGIA. Sinergia entre os setores públicos e os privados, os territórios, os atrativos, os elementos da cadeia produtiva do turismo e as outras atividades econômicas desenvolvidas na região. Para isso, é necessária a construção de confiança entre os atores envolvidos, a definição de uma visão comum, a formação da rede de comunicação e proximidade organizacional. Para que tais processos aconteçam, será preciso construir o planejamento, o envolvimento coletivo, a criação da rede de cooperação, o desenvolvimento da capacitação para o trabalho em equipe e a articulação de projetos estruturantes.

A primeira edição do projeto Rede de Cooperação para a Roteirização desenvolveu-se norteada pelas Diretrizes Operacionais do Programa de Regionalização do Turismo. Ao final do Projeto, percebeu-se a semelhança em seu desenvolvimento, diferenciando basicamente as adaptações feitas para atender às necessidades locais e às ações de inserção mercadológicas.

Nesta segunda edição, o processo se inova. O foco será no fortalecimento do protagonismo local, na integração com os atores e na inserção competitiva e sustentável dos roteiros no mercado.

Por meio dos passos metodológicos propostos, as regiões poderão ordenar o processo e suas ações, devendo atender às necessidades e características do contexto do destino em questão. Outro ponto fundamental a ser compreendido é que as ações relacionadas com a estruturação de roteiros integrados são desenvolvidas em duas grandes esferas: local e regional.

As ações locais são referentes às peculiaridades de cada localidade, envolvendo ações focadas na capacitação, na melhoria das estruturas dos atrativos, equipamentos, infraestrutura e melhoria dos processos de gestão.

As ações regionais dependem da união mais complexa de esforços de toda a região envolvida. O processo de roteirização estará focado nas ações regionais, promovendo a articulação e o fomento das ações locais, mas não necessariamente trabalhando de forma direta na sua execução. Todavia, é fundamental compreender a interdependência entre as ações locais com as regionais.

O processo metodológico, que envolverá os seis passos abaixo, os quais serão propostos para a 2ª edição do projeto da Rede de Cooperação Técnica para a Roteirização, contempla os onze passos do Caderno de Turismo – Módulo Operacional 7 – Roteirização Turística, adotados pelo Ministério do Turismo. Para melhor entendimento, segue a tabela com a relação entre esses passos (Veja o gráfico na página a seguir):

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34 SEBRAE Ministério

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Passos da Rede de Cooperação – 2ª edição

Passos da Roteirização Turística

1: Definição dos Territórios Envolvidos

2: Instalação do Comitê Gestor do Roteiro

1. Envolvimento dos atores

2. Definição de competências e funções

3: Realização do Diagnóstico do Roteiro

3. Avaliação e hierarquização dos atrativos turísticos

4. Análise de mercado e definição de segmentos

5. Identificação dos possíveis impactos socioculturais, ambientais e econômicos

4: Construção do Planejamento Estratégico

5: Implantação do Plano Operacional

6. Elaboração do roteiro específico

7. Levantamento das ações necessárias para a implementação do roteiro turístico

8. Fixação dos preços a serem cobrados e teste do roteiro turístico

9. Qualificação dos serviços turísticos

10. Promoção e comercialização

6: Acompanhamento e Avaliação das Ações Implantadas

11. Monitoria e avaliação

Ressalta-se que esses passos podem ser concomitantes, principalmente o de Monitoria e Avaliação, que deve perpassar todos os passos.

A seguir, uma descrição de cada passo, seus objetivos, formas de atuação e recomendações pertinentes para cada etapa metodológica. Para completar tais orientações, em vários pontos do texto haverá indicação sobre conceitos ou procedimentos descritos no Caderno de Turismo – Módulo 7 – Roteirização Turística, adotados pelo Ministério do Turismo, e que segue em meio digital (CD) anexo a este Manual.

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9.1. Passo 1: Definição dos Territórios EnvolvidosObjetivo da Ação

Definir o recorte territorial que fará parte do roteiro integrado proposto.

Atores Envolvidos

MTur/SEBRAE Nacional, SEBRAE/UF, IMB, Órgãos Oficiais de Turismo, Comitê Gestor do Roteiro, consultores do roteiro e Instâncias de Governança Regionais (quando existirem).

Formas de Atuação:

• Elaboração dos critérios para a definição do recorte dos territórios para cada destino escolhido, partindo das recomendações sugeridas a seguir.

• Reconhecimento do território por meio de levantamento de dados e visita de campo.

• Quem decidirá o recorte territorial a ser trabalhado serão os Órgãos Oficiais de Turismo, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e instâncias de governança locais e regionais, caso existam, e posteriormente esse recorte deve ser validado pelo Ministério do Turismo e Sebrae.

Recomendações

Definição do Recorte do Território: Para o desenvolvimento da roteirização, é preciso ter como objetivo a geração da competitividade para o território a ser roteirizado, assim a escolha do território é fundamental para o sucesso do processo. Alguns cuidados devem ser tomados no processo de definição desse recorte territorial:

• Procurar localidades com identidades similares, o que no futuro dará a identidade para o roteiro.

• Buscar uma composição com foco no mercado, ou seja, um recorte possível de ser percorrido pelo turista.

• Ter atenção com as intervenções políticas neste processo de escolha.

• Levar em consideração o acesso entre as localidades e a estrutura de deslocamento existente.

• Não é necessário compor o roteiro com localidades do mesmo nível de estruturação do produto, mas todas as localidades devem ter produtos formatados1.

• Ficar atento para a existência de projetos estruturantes na definição do recorte, pois sem existência de recursos financeiros dificilmente um roteiro integrado se consolida.

• O recorte deve conter, prioritariamente, algum destino indutor de desenvolvimento turístico regional e/ou que faça parte das 59 regiões turísticas induzidas (priorizadas pelo MTur).

1 É quando o local precisa ter condições de bem atender ao turista, como estradas de acesso, sinalização, sanitários, adequações para portadores de necessidades especiais, entre outras.

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• Levar em consideração a existência de projetos do SEBRAE/NA, dos SEBRAE Regionais, do MTur e Órgãos Oficiais de Turismo das UF nos municípios em questão.

• Considerar também a viabilidade logística e de aplicação da metodologia proposta.

Visita Técnica

É um instrumento de verificação da viabilidade técnica do roteiro e identificação das potencialidades e características comuns do roteiro, capazes de formar seus elementos de identidade. Constitui o momento da experiência vivencial dos atores envolvidos. Pode ser realizada numa viagem única ou em etapas ao longo do processo de roteirização. O importante é organizar bem esta atividade, utilizando ferramentas para seu ordenamento e aproveitamento do grupo. As visitas técnicas podem abranger reuniões com atores e lideranças identificadas no roteiro em estudo, de acordo com o conteúdo abordado e a necessidade identificada.

9.2. Passo 2: Instalação do Comitê Gestor do RoteiroObjetivo da Ação

Formar o grupo de pessoas responsável pela gestão do destino turístico integrado, associando interesses dos empreendimentos envolvidos – iniciativa privada de todos os setores da atividade turística do roteiro, do poder público e das comunidades locais.

Atores Envolvidos

MTur/SEBRAE Nacional, IMB, SEBRAE/UF, Órgãos Oficiais de Turismo, atores locais, consultores do roteiro.

Formas de Atuação:

• Elaboração dos critérios para a definição dos atores que irão compor o Comitê Gestor do Roteiro para cada destino escolhido.

• Indicação e convite aos atores.

• Mobilização dos atores envolvidos por meio da realização de um Encontro dos Atores Locais com apresentação do Projeto e suas etapas, importância da governança regional, responsabilidades dos envolvidos e assinatura de um termo de adesão.

• Criação da rede de comunicação.

• Realização de reuniões periódicas entre o Comitê Gestor do Roteiro para o trabalho integrado.

Recomendações

Instalação do Comitê Gestor do Roteiro: O Comitê Gestor do Roteiro tem a finalidade de integrar de forma organizada, porém diferenciada, os interesses das pessoas e segmentos envolvidos, tornando-os agentes da transformação e protagonistas do processo decisório. O efeito

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dessas sinergias potencializa o resultado das ações e facilita o alcance de objetivos comuns. O principal foco deste grupo é trabalhar para que o destino turístico integrado seja reconhecido pelo mercado alvo, unindo a natureza e a diversidade cultural com foco nos princípios da sustentabilidade. Este grupo tem como papel:

• Organizar e coordenar os diversos atores para trabalhar com foco no roteiro turístico, de modo a considerar as especificidades de cada município envolvido.

• Sensibilizar e mobilizar parceiros locais, regionais e estaduais para apoiarem o processo de roteirização e se integrarem a ele.

• Tornar o processo participativo.

• Promover o sincronismo das ações em todo o território.

• Participar do planejamento, do acompanhamento, da monitoria e da avaliação das ações a serem implementadas no roteiro.

• Coordenar ações pensadas regionalmente, mas operacionalizadas localmente.

• Garantir a implementação do plano de ação de acordo com o plano estratégico traçado pelo projeto Rede de Cooperação Técnica para a Roteirização.

• Alimentar constantemente o banco de informações do roteiro.

• Buscar de forma mais eficiente recursos para incrementar o destino integrado.

• Promover a integração de outras ações, projetos e programas em implementação ou a serem implantados no território envolvido, integrando as ações intrarregionais e interinstitucionais.

• Articular as ações com as instâncias de governança dos municípios e regiões turísticas do roteiro.

O modelo do Comitê Gestor do Roteiro deverá atender às características de cada roteiro. Todavia, a instalação da rede de cooperação entre os integrantes do grupo responsável pelo Comitê Gestor do Roteiro depende do grau de confiança existente entre os atores envolvidos, e isto, por sua vez, depende da escolha desses participantes. Assim, a escolha dos atores envolvidos diretamente na rede de cooperação é fundamental para o sucesso do processo de roteirização. Esses atores irão desempenhar papéis fundamentais no processo de construção e compartilhamento do conhecimento e na formatação do roteiro integrado e seu gerenciamento. Também terão um papel importante em todo o processo de longevidade da rede, podendo contribuir efetivamente na conquista dos resultados esperados. Outras informações podem ser obtidas no Caderno de Turismo –Módulo 7 – Roteirização Turística, página 22.

Durante o processo de escolha dos atores que irão compor o Comitê Gestor do Roteiro são destacáveis quatro pontos fundamentais para o trabalho a ser desenvolvido por esse grupo:

• O grupo deve ser eficiente e eficaz em suas obrigações.

• Deve ser composto por atores com representatividade.

• Precisa ser ágil nas tomadas de decisões.

• Deve ser enxuto.

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Importantes Referenciais para a Escolha dos Atores:

• Possuir espírito de trabalho coletivo, sabendo ouvir seus parceiros, respeitar opiniões divergentes e buscar a conciliação na tomada de decisões.

• Ser porta-voz reconhecido de um segmento ou de uma região e/ou município.

• Ter comprometimento e envolvimento na operacionalização das ações propostas pelo Comitê.

• Possuir poder de decisão no âmbito da entidade/empresa a qual representa, podendo assumir compromissos perante o grupo da Rede.

• Ter disposição para contribuir com o desenvolvimento das ações contidas no plano operacional do roteiro validadas por toda a região envolvida.

Importantes Referenciais para a Formação do Comitê Gestor do Roteiro:

• Ter representantes de todas as regiões/municípios envolvidos no processo de roteirização.

• Possuir pelo menos um representante de cada Instância de Governança Regional das regiões turísticas das quais os municípios fazem parte, quando estas existirem.

• Ter atores oriundos de três grupos distintos:

Poder Público

Representantes, com poder de decisão, dos órgãos governamentais municipais, estaduais e federais do setor turístico e áreas afins que se fizerem necessárias. Responsável pela articulação, ordenamento e estruturação da oferta envolvida.

Setor Empresarial

Profissionais da cadeia produtiva do turismo, ou seja, o conjunto de prestadores de serviços, que direta ou indiretamente atuam nessa atividade. Protagonista no processo de roteirização, pois detém o conhecimento do mercado e das estratégias de comercialização.

Comunidade

Diferentes segmentos sociais como organizações locais, igreja, associações comunitárias, instituições de ensino profissionalizante e de ensino superior, organizações não-governamentais (ONGs), associações comerciais, entre outros, que possam contribuir diretamente para estruturação do roteiro, bem como serem impactadas pelo fluxo turístico a ser gerado. Buscar entidades comprometidas e ativas no desenvolvimento do turismo regional.

Todos os grupos devem estar representados de maneira equilibrada para garantir, assim, que os interesses diferenciados dos três grupos sejam analisados sob todos os aspectos intervenientes. No caso das regiões turísticas que já possuem uma instância de governança regional consolidada, esta deverá indicar um representante para compor a rede de cooperação.

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Além disso, devem ser acordados os papéis e a contribuição de cada ator envolvido. Neste momento, torna-se imprescindível para o sucesso do trabalho que as ações de sensibilização e mobilização sejam realizadas. Estas ações devem ser desenvolvidas mesmo que na região turística já tenham sido realizadas ações desta natureza, no âmbito do Programa de Regionalização do Turismo, enfatizando, no entanto, os propósitos do roteiro a ser trabalhado. Para a formação de parceria, no âmbito do processo de roteirização, é preciso:

• Identificar as lideranças entre os atores.

• Analisar e avaliar as parcerias já estabelecidas quanto à capacidade, à estrutura, ao comportamento e aos processos.

• Estabelecer as formas possíveis para a efetivação das parcerias.

• Articular as parcerias com reais e potenciais parceiros (Sistema “S”, instituições de ensino técnico e superior em turismo).

• Criar um fórum permanente de debates que assegure um ambiente propício para a discussão e negociação dos assuntos em comum.

• Identificar e capacitar os atores que vão tomar parte na gestão do processo, independentemente de mudanças políticas e governamentais.

• Conceituar e formatar o programa de atividades, denominado “processo de animação continuada”, com o objetivo de manter a equipe dos atores motivada e mobilizada.

• Formar e formalizar as parcerias ou redes de cooperação, entre os atores, para viabilizar e implementar os roteiros, ou elaborar projetos considerados necessários, ao longo do processo.

Formação da Rede Digital

Durante toda a vivência do processo de roteirização e ao fim deste, será disponibilizada uma rede de comunicação digital entre os participantes, para favorecer a troca de experiências e esclarecer dúvidas.

Reuniões Periódicas

Constitui o momento de diálogo com os participantes para situá-los e esclarecê-los quanto ao andamento do Projeto e, principalmente, promover a discussão sobre as estratégias e formas de operacionalizá-las. Trata-se de uma reunião de trabalho em que os participantes deverão sair com tarefas e retornar com os resultados de suas atribuições.

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9.3. Passo 3: Realização do Diagnóstico do RoteiroObjetivo da Ação

Levantar e analisar os dados referentes ao território envolvido, a fim de oferecer subsídios ao grupo de trabalho, para elaboração do planejamento estratégico.

Atores Envolvidos

MTur/SEBRAE Nacional, SEBRAE/UF, IMB, Órgãos Oficiais de Turismo, Comitê Gestor do Roteiro, consultores do roteiro e mobilizador local.

Formas de Atuação

• Levantamento dos dados referentes ao roteiro: dados gerais do território, análise do produto turístico e produção associada, análise do mercado por meio da utilização de instrumentos fornecidos pelo projeto.

• Realização de pesquisa de mercado em centros emissores para atender os cinco destinos trabalhados.

• Sistematização e análise dos dados com relação à infraestrutura, atrativos, acesso, equipamentos e serviços turísticos, de apoio ao turismo e formas de promoção e comercialização dos produtos envolvidos.

• Avaliação e hierarquização dos atrativos turísticos envolvidos.

• Realização de estudo para a segmentação da oferta, demanda e análise de atratividade para o mercado.

• Elaboração de banco de dados com as empresas envolvidas no processo.

• Construção participativa da matriz de potencialidades e fraquezas, por meio das oficinas de planejamento.

Recomendações

Diagnóstico: O produto formado a partir do diagnóstico é um documento que dará subsídios para as definições do plano estratégico. Esse documento será composto pelos itens:

• Características do território envolvido.

• Tendências para o turismo.

• Análise do produto turístico.

• Hierarquização dos atrativos e definição dos segmentos âncoras.

• Análise do mercado real e potencial.

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• Análise do processo de promoção, distribuição e comercialização.

• Impactos ambientais, sociais e econômicos da implantação do roteiro integrado.

• Análise da matriz de pontos fortes e fracos.

Avaliação e Hierarquização dos Atrativos Turísticos

A partir deste estudo serão apontados os atrativos-âncora e os complementares. Subsídios para este procedimento encontram-se no Caderno de Turismo – Módulo 7 – Roteirização Turística, na página 27.

Análise de Mercado e Definição de Segmentos

Os roteiros turísticos, de forma geral, para se tornarem um produto competitivo e de qualidade, são definidos em função da oferta e adequados de acordo com as necessidades e desejos de determinados tipos de turistas, de modo a caracterizar segmentos turísticos específicos.

Identificação dos Possíveis Impactos Socioculturais, Ambientais e Econômicos

Sabe-se que a monitoria e a avaliação de qualquer processo se dá desde as primeiras ações desenvolvidas até a implementação deste. Assim ocorre no processo de roteirização. Outros conceitos encontram-se no Caderno de Turismo – Turismo e Sustentabilidade.

9.4. Passo 4: Construção do Planejamento EstratégicoObjetivo da Ação

Elaborar um planejamento estratégico a partir da análise situacional do território, com definições de ações que terão influência sobre o processo de roteirização.

Atores Envolvidos

MTur/SEBRAE Nacional, SEBRAE/UF, IMB, Órgãos Oficiais de Turismo, Comitê Gestor do Roteiro, consultores do roteiro e agente local.

Formas de Atuação

• Realização de Oficinas de Planejamento para a construção do Plano Estratégico do Roteiro Integrado.

• Identificação da oferta potencial existente, das necessidades dos consumidores, análise das oportunidades de mercado, transformação das necessidades em produtos, determinação de estratégias para precificação do produto e para tornar o produto integrado competitivo.

• Elaboração final do documento.

• Realização de encontros com a comunidade para validação do planejamento estratégico.

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Recomendações

Planejamento Estratégico

Entende-se como um processo de gestão de ações e empreendimentos estabelecidos a partir de um processo decisório sistematizado, voltados e comprometidos em definir estratégias para o alcance do objetivo futuro. O produto resultante do planejamento estratégico é o documento denominado Plano Estratégico de Desenvolvimento do Roteiro Integrado. Este plano estabelecerá a visão de futuro desejada pelo roteiro, a segmentação do mercado a ser atingido, os princípios, as metas e os indicadores, os objetivos estratégicos e os pontos norteadores para o plano tático composto por ações de curto, médio e longo prazo. O planejamento deverá respeitar as diferenças e peculiaridades de cada roteiro, permitindo que cada um possa conceber seu plano estratégico, criando o seu modelo de desenvolvimento turístico. Também deve ser elaborado de forma participativa pelo Comitê Gestor do Roteiro por meio das Oficinas de Planejamento e ser validado em todo o território por meio de encontros com as comunidades envolvidas. Para obter mais detalhes sobre o assunto, consultar o Caderno de Turismo – Módulo Operacional 4 – Elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo Regional.

Oficina de Planejamento

É formada por três encontros, de 8 horas cada, com a participação dos atores envolvidos na governança regional, conduzida pelo Consultor de Turismo, com participação dos Consultores de Mercado e da produção associada. Por meio de metodologia apropriada, serão discutidos os tópicos que farão parte do planejamento, levando o grupo ao consenso das ideias.

Encontro de Validação do Planejamento

Após a realização dos três encontros da Oficina de Planejamento e do fechamento do documento do plano, será articulado, em cada comunidade do roteiro, um encontro para apresentação dos principais tópicos do plano e abertura do processo de discussão para validação das ideias pela comunidade.

9.5. Passo 5: Implantação do Plano de AçãoObjetivo da Ação

Implementar as ações estabelecidas no plano estratégico com foco mercadológico.

Atores Envolvidos

MTur/SEBRAE Nacional, IMB, SEBRAE/UF, Órgãos Oficiais de Turismo, Comitê Gestor do Roteiro, consultores do roteiro e mobilizador local.

Formas de Atuação

• Reuniões de trabalho com previsões de recursos humanos, materiais e financeiros para efetivação das ações previstas. Orientação técnica para a realização das ações previstas com relação à estruturação e qualificação dos produtos envolvidos em cada roteiro.

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• Articulação do trabalho local, mas com foco no regional, por meio de reuniões de trabalho com previsões de recursos humanos, materiais e financeiros para efetivação das ações previstas.

• Orientação técnica na estruturação do roteiro.

• Continuação do processo de animação da rede local por meio da criação de um mecanismo para comunicação continuada e envolvimento de todos os atores para fortalecimento da rede.

• Implantação do trabalho relacionado diretamente à produção associada e a atividade turística.

• Criação da identidade visual e impressão de materiais de cada roteiro integrado.

• Orientação no trabalho, envolvendo as agências parceiras de cada roteiro.

• Realização de Jornada de Negócios com as agências de turismo.

• Realização de Jornada de Negócios com fornecedores da produção associada e com empresários do turismo com potencial de consumo da produção, venda e promoção.

• Lançamento do Roteiro.

• Realização de ações de integração entre os produtos e as principais operadoras brasileiras.

• Realização de FAMTur com operadoras.

• Realização de FAMPRESS.

• Desenvolvimento do catálogo do roteiro integrado.

Recomendações

Plano de Ação: A implantação deste plano poderá ser distinta nos cinco destinos trabalhados, porém alguns pontos serão comuns a todos:

• O processo de implantação será coordenado pelo Comitê Gestor do Roteiro, com auxílio/orientação da equipe de consultores do roteiro e master.

• O grupo deverá negociar e articular com as entidades que poderão ser parceiras para a execução das ações apontadas como prioritárias. Neste momento, serão imprescindíveis as parcerias com os já envolvidos: a iniciativa privada e o apoio da comunidade. O envolvimento do setor público será fundamental para viabilizar soluções com relação a infraestrutura básica.

• Será na etapa de implantação das ações planejadas que deverá ocorrer o sincronismo das ações regionais e locais.

• Além das atividades que serão realizadas ao longo do projeto de roteirização, o Comitê Gestor do Roteiro deverá buscar outras fontes de recursos para a implantação das ações por meio da elaboração de projetos.

É importante considerar alguns aspectos pertinentes ao processo de roteirização, identificados nas diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo, Caderno de Turismo – Módulo 7 – Roteirização Turística.

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Elaboração de Roteiro Específico

A parte operacional do processo de roteirização inicia-se com o levantamento dos atrativos existentes e potenciais, seguido pela análise e hierarquização desses atrativos. Com isso, faz-se um estudo das possibilidades mercadológicas e dos recursos, conforme o caráter comercial desses atrativos. Ressalta-se que, na elaboração de um roteiro, à medida que se diversificam as atrações oferecidas, tem-se um produto cada vez mais atraente. Paralelamente, aumenta-se o tempo médio de permanência dos turistas na região.

O segundo passo diz respeito à identificação das vocações turísticas e, consequentemente, ao direcionamento para um segmento de demanda específico. O passo seguinte serve para estruturar o roteiro e transformá-lo em produto.

É importante ressaltar que nem sempre é possível inserir, em um primeiro roteiro, todos os atrativos da região turística. Recomenda-se que só sejam colocados aqueles que realmente têm possibilidade de aproveitamento, ou seja, que estão prontos para receber turistas. Essa seleção prévia não tem caráter de exclusão dos atrativos e recursos que não tenham sido contemplados no roteiro. Ela serve para proporcionar um produto de qualidade que fomentará o fluxo turístico na região.

Outras informações encontram-se no Caderno de Turismo – Módulo 7 – Roteirização Turística, página 33. Uma vez iniciados os trabalhos, quando os resultados começarem a aparecer, sabe-se que, naturalmente, surgirão muitas outras possibilidades. Os recursos e atrativos que, eventualmente, não foram detectados no primeiro momento são exemplos delas. Esses atrativos poderão ser incorporados aos roteiros, posteriormente, à medida que forem estruturados para tanto.

Levantamento das Ações Necessárias para Implementação do Roteiro Turístico

Simultaneamente ao trabalho de elaboração dos roteiros, é importante realizar uma análise criteriosa das ações necessárias para implementação do produto a ser elaborado. Outras informações encontram-se no Caderno de Turismo, – Módulo 7 – Roteirização Turística, página 35.

Outra ação necessária para a implementação do roteiro diz respeito ao estabelecimento de capacidade de suporte dos atrativos que o integram, bem como do roteiro como um todo. Pode-se entender capacidade de suporte de um atrativo ou região turística como o nível máximo aceitável de uso pelo visitante, com alto nível de satisfação para os usuários e mínimos efeitos negativos para os recursos (adaptado de Milano apud Kinker, 2002).

Precificação e Teste do Roteiro Turístico

O processo de precificação inicia-se tão logo o roteiro esteja definido, devendo ser feito pela iniciativa privada, mais especificamente pelas agências de turismo. O valor final de venda deve resultar da relação entre os custos do roteiro, a lucratividade pretendida e a concorrência existente.

Entendem-se como custos do roteiro todas as despesas previstas para a existência do produto oferecido, ou seja, hospedagem, transporte, alimentação, serviços em geral, taxas e custos estruturais com o pessoal, custos operacionais, promocionais e de propaganda. Depois de definidos os custos, a margem de lucro e o comissionamento dos canais de distribuição devem ser estabelecidos. Outras informações encontram-se no Caderno de Turismo – Módulo 7 – Roteirização Turística, página 36.

É fundamental que, antes da divulgação, seja feito um estudo para verificar se o turista

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identificado como consumidor potencial tem poder aquisitivo para adquirir o produto e se o preço está competitivo com roteiros similares oferecidos pela concorrência.

Ainda neste passo, é interessante que os roteiros sejam testados em um chamado laboratório experimental, por meio de uma visita técnica realizada in loco. Nessa visita, analisam-se os pontos fortes e fracos do roteiro e a excelência dos serviços a serem oferecidos, antes que estes sejam dados como prontos para o consumo.

O objetivo dessa visita é verificar se todo o roteiro pode ser realizado no tempo previsto e se o tempo de permanência, em determinado atrativo, foi super ou subdimensionado, além de avaliar os serviços oferecidos ao longo do trajeto e a satisfação dos visitantes com o produto oferecido.

Neste momento, é importante a presença e a participação de profissionais da área de marketing e comercialização. Eles irão avaliar o roteiro: sugerir melhorias, estudar a identidade, a marca e comercialização do produto.

Qualificação dos Serviços Turísticos

Uma vez estruturado o roteiro, ele deve ser analisado quanto à capacidade de atender às exigências e às expectativas do turista. Para isso, a qualificação dos equipamentos e serviços é fator fundamental.

Constituem ações para qualificação: o cadastramento dos prestadores de serviços turísticos, a classificação e a fiscalização, que verificam as aplicações dos atos legais ou regulamentares no que se refere aos padrões de qualidade de serviços turísticos. O controle da qualidade de equipamentos e serviços refletirá na qualificação do roteiro, que poderá atender a públicos mais exigentes.

A capacitação dos envolvidos é a maior aliada da qualificação do roteiro. A certificação dos produtos e serviços turísticos é uma das ferramentas para a qualificação. Essa certificação visa identificar ou atestar a qualidade dos serviços turísticos.

Na etapa de qualificação dos serviços turísticos, deve-se retomar a avaliação e a classificação realizadas durante a etapa de elaboração do roteiro. Isso com o objetivo de atuar nos equipamentos que demandam melhoria. Outras informações encontram-se no Caderno de Turismo – Módulo 7 – Roteirização Turística, página 37.

Promoção e Comercialização

Embora a principal responsável pelas ações de promoção e comercialização do turismo seja a iniciativa privada, representada pelo empresariado da cadeia produtiva do turismo, tanto o Ministério do Turismo como os Órgãos Oficiais de Turismo das Unidades da Federação e as Instâncias de Governanças Regionais poderão apoiar o processo de roteirização, para impulsionar o conhecimento do roteiro no momento inicial de lançamento deste. Outras informações encontram-se no Caderno de Turismo – Módulo 7 – Roteirização Turística, página 39.

Lançamento do Roteiro

Será realizado o lançamento na 4ª Edição do Salão do Turismo, com a participação de todo o Comitê Gestor do Roteiro, de empresários e de agentes de turismo.

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Jornada de Negócios

Tem como objetivo consolidar o Roteiro Integrado entre os empresários da cadeia produtiva envolvida dentro dos princípios do turismo sustentável por meio da promoção de encontros de negociação entre os empreendedores envolvidos, ampliação do conhecimento sobre turismo sustentável e formas de atuação dos receptivos dentro desses princípios e oportunidades de reflexões individuais sobre os principais entraves que a empresa possui no desenvolvimento do seu trabalho.

Na jornada de negócios dos grupos se encontram:

Compradores

Receptivos locais que operam ou têm interesse em operar o Roteiro Integrado.

Pré-requisitos para Participação

• Ter sede no território do Roteiro Integrado.

• Estar participando de ações do roteiro.

• Ser legalizado no CADASTUR ou comprometer-se em legalizar-se no prazo máximo de 90 dias, a contar da data da jornada.

• Estar comprometido em inovar seus produtos.

• Possuir material de divulgação.

Fornecedores

Empreendimentos relacionados com operacionalização de atrativos, hospedagem, alimentação, apresentações culturais, comércio de artesanato, transporte e serviço de guia.

Pré-requisitos para Participação

• Ter sede no território do Roteiro Integrado.

• Apresentar capacidade técnica e logística de atender ao território do Roteiro Integrado.

• Participar de ações do roteiro.

• Possuir tarifas acordo para as negociações.

Requisitos Específicos

• Ser empreendimento, ter formação jurídica constituída (CNPJ).

• Empreendimentos relacionados com esporte e turismo de aventura: seguir as diretrizes do programa Aventura Segura.

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• A&B: possuir licença da Vigilância Sanitária.

• Hospedagem: ser legalizado no Ministério do Turismo (CADASTUR).

• Transportes: somente entidades reconhecidas pelo Roteiro Integrado devem estar cadastradas no Ministério do Turismo (CADASTUR).

• Guias de Turismo: somente Associações reconhecidas pelo Roteiro Integrado e cadastradas no Ministério do Turismo (CADASTUR).

• Artesanato: deve ser reconhecidamente confeccionado no território do roteiro e por atores locais.

• Manifestações culturais: devem ser realizadas por estrutura organizada.

FAMTOUR com Operadores

É uma visita técnica que tem como objetivo familiarizar e encantar o distribuidor do produto turístico. Consiste em convidar operadores de turismo que já comercializam parte do roteiro, ou demonstraram na pesquisa de mercado interesse em comercializar o roteiro, para visitar o destino, a fim de que conheçam o local e saibam o que estão oferecendo ao cliente. Ao final, acontece um encontro de negócios com o receptivo local.

Fampress

Trata-se de um arranjo inteiramente de negócios, em que se investe tempo e dinheiro para trazer jornalistas e/ou fotógrafos (imprensa) para visitar o roteiro. Na volta para casa, espera-se que os participantes publiquem histórias e imagens sobre a estada. Este é um instrumento que pode ser utilizado para conseguir divulgação positiva e imparcial dos roteiros turísticos.

Catálogo do Roteiro

Será um guia direcionado aos operadores de turismo e agências de viagens que irão operar e comercializar os roteiros por meios dos produtos e serviços disponibilizados. Conterá informações gerais sobre o destino divulgado e informações específicas sobre todos os produtos e serviços a serem promovidos.

9.6. Passo 6: Acompanhamento e Avaliação das Ações Implantadas

Objetivo da Ação

Estabelecer um monitoramento das ações realizadas com as ações estabelecidas pelo grupo no planejamento estratégico e tático, ações a serem realizadas concomitantemente a alguns outros passos.

Atores Envolvidos

MTur/SEBRAE Nacional, IMB, SEBRAE/UF, Órgãos Oficiais de Turismo, Comitê Gestor do Roteiro, consultores do roteiro, master e mobilizador local.

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48 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

Formas de Atuação

• Definição de marcos críticos para cada etapa do trabalho a ser alcançado pelas regiões.

• Criação e implementação de mecanismos para acompanhar cada processo regional.

• Realização de visitas de campo para avaliação dos trabalhos realizados.

Recomendações

Avaliação do Processo: Para que sejam medidos os resultados do Projeto, o Grupo Consultivo identificará e estabelecerá indicadores de resultado. Para incluir as ações de acompanhamento e monitoria no processo de roteirização e nos roteiros propriamente ditos, é necessário determinar e considerar os indicadores específicos para os passos da roteirização e pós-implantação dos roteiros nesse Plano de Monitoria e Avaliação. Dentre os indicadores a serem selecionados estão aqueles capazes de mensurar, qualitativa e quantitativamente, os impactos positivos e os benefícios decorrentes da roteirização e implantação de produtos turísticos. Tais produtos devem atender às premissas básicas da sustentabilidade ambiental, sociocultural e econômica. Para essas três categorias, devem ser criados indicadores específicos capazes de mensurar as variações ocorridas, dentro de prazos definidos, em comparação aos valores básicos encontrados no início da avaliação ou do projeto.

10. Plano Operacional Neste capítulo, está exposta a sequência de ações que serão implantadas ao longo do projeto de Rede de Cooperação Técnica para a Roteirização, nesta segunda edição. Tais ações estão organizadas em quatro grandes etapas de trabalho, conforme segue abaixo:

Etapa 1 - Definições Preliminares

Escolha dos Cinco Destinos

Atividades Desdobramentos Responsáveis

Análise e definição dos cinco destinos.

Definição dos destinos e formalização ao IMB.

MTur/IMB

SEBRAE/NA

Formalização entre os parceiros.

Formalização da versão final dos destinos selecionados

MTur/IMB

SEBRAE/NA

Indicação dos contatos institucionais da região do roteiro

para dar início ao processo de roteirização nos territórios.

MTur,

SEBRAE: Unidades Regionais

Formalização para os representantes dos

destinos.No projeto SEBRAE/NA

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49 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

Definição da Equipe de Consultores do Roteiro:

Atividades Desdobramentos Responsáveis

Elaboração dos critérios para a seleção dos consultores do roteiro: um de turismo, um de mercado e

um de produção associada.

Definição do perfil aos consultores.

MTur/IMB

Definição, com as UF, das agendas de seleção dos consultores do roteiro e repasse das instruções e critérios

para a seleção dos consultores.

O SEBRAE/NA articula com suas regionais para definição das agendas dos consultores do roteiro. O IMB repassa as

instruções e critérios.

SEBRAE/UF: responsável pela ação e pelas despesas dos consultores ao longo

do processo.

MTur/IMB acompanham.Processo de seleção e contratação dos consultores.

A seleção será realizada pelo SEBRAE/UF e acompanhada pela SETUR . Quem define recursos é o SEBRAE (nacional e regionais).

Realização do 1º Encontro de Nivelamento Técnico, com

consultores do roteiro de todas as cinco regiões e consultores master, para o repasse da metodologia e

formação da rede entre consultores.

O IMB organizará o encontro junto com SEBRAE/NA e MTur.

MTur/IMB: despesas dos consultores master.

SEBRAE/NA: despesas dos consultores do roteiro.

* Para fins deste manual, considerar Órgãos Oficiais de Turismo Estaduais e SETUR sinônimos.

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50 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

Etapa 2 - Desenvolvimento do Processo de Roteirização nos Cinco Destinos

Definição do Recorte Territorial de Cada Destino:

Atividades Desdobramentos Responsáveis

Definição do recorte dos territórios para cada

destino escolhido.

Elaboração dos critérios e levantamento dos dados para dar subsídios ao recorte do

território definido.

SEBRAE/UF, SETUR e atores envolvidos:

responsáveis pela ação.

Reconhecimento do território por meio de

levantamento de dados e visitas de campo.

Levantamento das informações demandadas no item anterior.

Grupo dos consultores dos roteiros selecionados.

Definição do território sugerido.

a) Visita de reconhecimento do destino Sul.

Equipe MTur/IMB, SEBRAE/UF, SETUR

e consultores e atores locais.

Cotização das despesas:

Equipe do MTur, MTur

Equipe do SEBRAE/NA: SEBRAE

Equipe da SETUR: SETUR

Equipe do IMB: IMB

b) Reunião técnica Sul para validação do recorte territorial sugerido e conhecimento

dos atores que estarão envolvidos no processo. a) Visita de reconhecimento do destino

Sudeste.b) Reunião técnica Sudeste para definição do recorte territorial sugerido e conhecimento

dos atores que estarão envolvidos no processo. a) Visita de reconhecimento do destino

Centro-Oeste.b) Reunião técnica Centro-Oeste para

definição do recorte territorial sugerido e conhecimento dos atores que estarão

envolvidos no processo.a) Visita de reconhecimento do destino

Nordeste.b) Reunião técnica Nordeste para

definição do recorte territorial sugerido e conhecimento dos atores que estarão

envolvidos no processo.

a) Visita de reconhecimento do destino Norte.

b) Reunião técnica Norte para definição do recorte territorial sugerido e conhecimento

dos atores que estarão envolvidos no processo.

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51 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

Definição dos Atores Locais para Formação do Comitê Gestor do Roteiro

Atividades Desdobramentos Responsáveis

Elaboração dos critérios para a definição dos atores

locais que integrarão o comitê gestor.

Lista dos critérios. MTur/IMB: responsáveis

pela ação.

SEBRAE/NA acompanha.

Indicação e convite dos atores por meio do

levantamento de dados e de visitas de campo.

Indicação dos atores conforme os critérios fornecidos.

SEBRAE/UF e SETUR realizam a ação.

SEBRAE/NA e MTur/IMB validam as escolhas.

A definição dos atores será realizada durante as reuniões técnicas.

SEBRAE/UF, SETUR e consultores do roteiro.

MTur/IMB acompanham.

Elaboração do documento com definição dos atores validados.

SETUR e SEBRAE/UF, consultores do roteiro,

SEBRAE/NA e MTur/IMB.

Realização do 1º Encontro do Comitê Gestor do Roteiro, por destino, para apresentação do

projeto e suas etapas, responsabilidades dos envolvidos e assinatura do Termo de Adesão.

Preparação do encontro com atores locais.

Termo de Adesão a ser assinado pelos atores selecionados.

SETUR e SEBRAE/UF, consultores do roteiro,

SEBRAE/NA e MTur/IMB.

1° Encontro do Comitê Gestor do Roteiro Sul.

SETUR e SEBRAE/UF, consultores do roteiro.

MTur/IMB acompanham.

1° Encontro do Comitê Gestor do Roteiro Sudeste.

1° Encontro do Comitê Gestor do Roteiro Centro-Oeste.

1° Encontro do Comitê Gestor do Roteiro Nordeste.

1° Encontro do Comitê Gestor do Roteiro Norte.

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52 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

Diagnóstico do Território

Atividades Desdobramentos Responsáveis

Levantamento dos dados referentes aos dados gerais do território, à análise do

produto turístico e à análise do mercado.

Elaboração de formulário para levantamento dos dados.

MTur/IMB: responsáveis pela ação.SEBRAE/NA: acompanha e valida as

propostas.

Compilação das informações.SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e Comitê Gestor do Roteiro.

MTur/IMB: acompanham.

Levantamento dos dados referentes à produção

associada.

Elaboração de questões específicas dentro do formulário do município

para levantamento dos dados.

MTur/IMB: responsáveis pela ação.SEBRAE/NA: acompanha e valida as

propostas.

Levantamento da produção associada existente no âmbito do roteiro, na

avaliação e no tratamento das informa-ções coletadas a partir da aplicação dos formulários de diagnóstico, de maneira a traçar e entender o cenário de atuação.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e Comitê Gestor do Roteiro.

MTur/IMB: acompanham.

Pesquisas de mercado em centros emissores para

atender os cinco destinos trabalhados.

Contratar empresa de pesquisa. MTur/IMB: responsáveis pela ação.SEBRAE/NA: acompanha e valida as

propostas. Definir escopo de pesquisa.

Definir público a pesquisar.

Sistematização de dados rela-cionados com infraestrutura,

atrativos, acesso, equipamentos e serviços turísticos, equipamen-tos e serviços de apoio, formas de promoção e comercialização

dos produtos envolvidos.

Elaboração do escopo do documento.MTur/IMB: responsáveis pela ação.SEBRAE/NA: acompanha e valida a

proposta.

Elaboração do texto.SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e Comitê Gestor do Roteiro.

MTur/IMB acompanham.

Realização de estudo para a segmentação e análise de

atratividade para o mercado. Análise das informações coletadas.

MTur/IMB: responsáveis pela ação.SETUR, SEBRAE/UF e Comitê

Gestor do Roteiro: acompanham e validam a proposta.

Elaboração de banco de dados com as empresas envolvidas no processo.

Fornecimento da matriz do banco de dados.

MTur/IMB: responsáveis pela ação.SEBRAE/NA: acompanha e valida a

proposta.

Digitação das informações.SETUR e SEBRAE/UF, consultores

do roteiro. MTur/IMB acompanham.

Construção participativa da matriz FOFA3 por meio das oficinas de planejamento.

Estruturação da matriz metodológica a ser utilizada.

MTur/IMB: responsáveis pela ação.SEBRAE/NA: acompanha e valida a

proposta.

Fornecimento do escopo do documento.

MTur/IMB, consultores de turismo, produção associada e de mercado.

Levantamento de dados e preenchimento do documento.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e Comitê Gestor do Roteiro.

MTur/IMB acompanham.

Elaboração do documento final de diagnóstico. Elaboração do texto.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e Comitê Gestor do Roteiro.

MTur/IMB acompanham.

1 É quando o local precisa ter condições de bem atender ao turista, como estradas de acesso, sinalização, sanitários, adequações para portadores de necessidades especiais, entre outras.

3 Forças, oportunidades, fraquezas e ameaças.

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53 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

Elaboração do Plano Estratégico do Roteiro

Atividades Desdobramentos Responsáveis

Realização de Oficinas de Planejamento para a construção do Plano Estratégico do Roteiro

Integrado.

Estruturação e organização da Oficina, com-posta por três encontros para cada região.

MTur/IMB, consultores master.

Organização de agenda das oficinas com a participação dos consultores e atores locais.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê Gestor do Roteiro.

Equipe da SETUR: SETUR.

Equipe do IMB: IMB.

1ª Oficina Região Sul1ª Oficina Região Sudeste

1ª Oficina Região Centro-Oeste1ª Oficina Região Nordeste

1ª Oficina Região Norte2ª Oficina Região Sul

2ª Oficina Região Sudeste2ª Oficina Região Centro-Oeste

2ª Oficina Região Nordeste3ª Oficina Região Norte

3ª Oficina Região Sul3ª Oficina Região Sudeste

3ª Oficina Região Centro-Oeste3ª Oficina Região Nordeste

3ª Oficina Região Norte

Construção do plano estratégico de forma

participativa durante as Oficinas de Planejamento.

Identificação das necessidades dos consumidores. SETUR, SEBRAE/UF,

consultores do roteiro e Comitê Gestor do Roteiro.

MTur/IMB, consultores master auxiliam nas análises dos dados e na elaboração

do texto final.

Análise das oportunidades de mercado.

Transformação das necessidades em produtos.

Determinação de estratégias para precificação do produto.

Determinação das estratégias para tornar o produto integrado competitivo.

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54 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

Atividades Desdobramentos Responsáveis

Elaboração final do documento e sua validação. Tópicos que

deverão constar no Plano: análise do produto, análise do mercado,

segmentação do mercado, princípios norteadores, metas e indicadores, empreendimentos atingidos, segmentos âncoras,

objetivos estratégicos, plano tático.

Impressão do documento. SEBRAE/UF

Construção do plano estratégico de forma participativa durante as

Oficinas de Planejamento.

Reunião com as comunidades envolvidas para validação do

planejamento.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê Gestor do Roteiro.

MTur/IMB acompanham.

Implantação do Plano de Ação Desenhado

Atividades Desdobramentos Responsáveis

Orientação técnica para a realização das ações previstas

em relação à estruturação e qualificação dos produtos envolvidos em cada roteiro.

Reuniões de trabalho com pre-visão de recursos (locais) para efetivação das ações previstas.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê gestor do roteiro. MTur/IMB acompanham.

Articulação do trabalho local, mas com foco no regional.

Reuniões de trabalho com pre-visão de recursos (locais) para efetivação das ações previstas.

Integração do projeto dos Destinos Indutores com o

processo da roteirização, quando for o caso.

Reuniões de trabalho entre o Comitê Gestor do Roteiro

e Grupos Gestores dos Destinos.

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55 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

Implantação de Ações com Foco na Produção Associada

Atividades Desdobramentos Responsáveis

Avaliação e seleção dos produtos associados ao turismo.

Identificar os produtos já asso-ciados ao turismo da região e prontos para o mercado a se-rem trabalhados no âmbito do projeto Rede de Cooperação Técnica para a Roteirização.

SETUR , SEBRAE/UF, consultores do roteiro

da produção associada e Comitê Gestor do Roteiro.

MTur/IMB: consultores master em produção

associada.

Visitar todos os produtores selecionados ao longo dos

roteiros do projeto, bem como pontos de cultura e ateliês

abertos ao público.Preencher o documento

Questionário da Produção Associada ao Turismo.

Observar a produção exis-tente e consumida pelo turista,

bem como as condições de exposição e comercialização

dos produtos. Levantar e repassar infor-

mações sobre a existência de outros projetos que possam

influenciar a produção associa-da ao turismo, mesmo que não estejam direcionados à ativida-

de turística. Levantar e listar projetos de terceiros que tenham ligação

com setores da produção associada ao turismo.

Identificar e validar os produ-tos associados.

Inserção dos produtos selecionados no roteiro turístico

trabalhado na região.

Auxiliar a equipe técnica na estruturação dos roteiros

turísticos.SETUR , SEBRAE/UF, consultores do roteiro

da produção associada e Comitê Gestor do Roteiro.

MTur/IMB: consultores master em produção

associada.

Validar os produtos estruturados a fim de verificar

sua logística, qualidade, segurança e diferencial turístico. Para essa

etapa, será criada a Ficha Técnica de Validação de Roteiro.

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56 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

Implantação de Ações com Foco no Mercado

Atividades Desdobramentos Responsáveis

Orientação técnica na estruturação do roteiro.

Desenvolvimento dos trabalhos previstos, conforme diagnóstico levantado e Plano Estratégico do

Roteiro.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê gestor do roteiro.MTur/IMB: consultores master

em mercado e roteirização auxiliam os destinos com

suporte técnico.

Continuação do processo de animação da rede local.

Criação de um mecanismo para comunicação continuada e

envolvimento de todos os atores para fortalecimento da rede.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê Gestor do Roteiro.MTur/IMB: consultores especialistas em rede.

Criação da identidade visual, de acordo com o conceito de Brand

Equity, e impressão de materiais de cada roteiro integrado.

Contratação de empresas de design.

SEBRAE/UF: contratação de empresa de design para cada

roteiro.

Elaboração do conceito da marca.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê Gestor do Roteiro.MTur/IMB acompanham.

Validação da marca e seus materiais relacionados.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê Gestor do Roteiro.MTur/IMB acompanham.

Orientação no trabalho envolvendo as agências parceiras de cada roteiro.

Articulação dos consultores com as agências para desenvolvimento

da precificação.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê Gestor do Roteiro.MTur/IMB: consultores master

em mercado.

Realização de Jornada de Negócios com as agências parceiras antes do

Salão do Turismo.

Orientação para a realização da Jornada de Negócios.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê Gestor do Roteiro.MTur/IMB: consultores master em mercado e roteirização.

Definição de proposta de materiais promocionais.

Estruturação do catálogo de serviços.

Definição de compradores (buyers).

Capacitação de vendedores (suplyers).

Definição e organização local das Jornadas de Negócios.

Definição da programação de cada jornada.

Realização da Jornada de Negócios.

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57 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

Realização de Jornada de Negócios com fornecedores da produção associada e empresários do turismo com potencial

de consumo da produção.

Orientação para a realização da Jornada de Negócios.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê Gestor do Roteiro.MTur/IMB: consultores master em mercado e roteirização.

Definição de proposta de materiais promocionais.

Estruturação do catálogo de serviços.

Definição de compradores (buyers).

Capacitação de vendedores (suplyers).

Definição e organização do local das Jornadas de Negócios.

Definição da programação de cada jornada.

Realização da Jornada de Negócios.

Lançamento do roteiro.

Preparação do lançamento com o grupo gestor do roteiro.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê Gestor do Roteiro.MTur/IMB: consultores master.

Preparação para o lançamento na 4ª Edição do Salão do Turismo.

Realização de ações de integração entre os produtores e as principais

operadoras brasileiras.

Orientação para o desenvolvimento do trabalho.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê Gestor do Roteiro.MTur/IMB: consultores master

em mercado.

Realização do FAMTur.

Definição das operadoras convidadas.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê Gestor do Roteiro.MTur/IMB: consultores master

em mercado.Definição da programação.

Definição do rateio dos custos entre os empresários da região.

SEBRAE/UF, consultores e atores locais.

MTur/IMB: consultores especialistas em mercado.Realização do FAMTur.

Realização do FAMPRESS.

Definição da Assessoria de Imprensa.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê Gestor do Roteiro.MTur/IMB acompanham.

Definição dos veículos de comunicação convidados.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro,

Comitê Gestor do Roteiro e Assessoria de Imprensa.

MTur/IMB: consultores master em mercado.

Definição da programação.

Definição do rateio dos custos entre os empresários do roteiro.

Realização do FAMPRESS.

Atividades Desdobramentos Responsáveis

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58 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

Desenvolvimento do catálogo do roteiro integrado.

Elaboração dos tópicos que irão compor o catálogo e validação

com os roteiros.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê Gestor do Roteiro.MTur/IMB acompanham.Levantamento dos dados.

Elaboração dos textos.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê Gestor do Roteiro.MTur/IMB: editor e revisor.

Diagramação e criação gráfica.

MTur/IMB: responsáveis pela ação.

SETUR , SEBRAE/UF, consulto-res do roteiro e Comitê Gestor

do Roteiro: acompanham e validam a proposta.

Impressão do catálogo.

Desenvolvimento de catálogo da produção associada.

Elaboração dos tópicos que irão compor o catálogo e validação

com as regiões.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê Gestor do Roteiro.MTur/IMB: acompanham.

Levantamento dos dados.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê Gestor do Roteiro.MTur/IMB: acompanham.

Elaboração dos textos.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê Gestor do Roteiro.MTur/IMB: editor e revisor.

Diagramação e criação gráfica. SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê Gestor do Roteiro.MTur/IMB: acompanham.

Impressão do catálogo.

Atividades Desdobramentos Responsáveis

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59 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

Etapa 3 - Monitoria e Avaliação Definição de Marcos Críticos

Atividades Desdobramentos Responsáveis

Criação de mecanismos para acompanhar cada

processo regional.

Elaboração de ferramentas de acompanhamento das ações.

MTUR/IMB: responsáveis pela ação.

SEBRAE/NA: valida a proposta apresentada.

Aplicação das ferramentas nos destinos.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê Gestor do Roteiro.

MTur/IMB: acompanham.

Elaboração de relatório trimestral.

SETUR, SEBRAE/UF, consultores do roteiro e

Comitê Gestor do Roteiro mandam as informações.

MTur/IMB: fazem o fechamento e enviam para

parceiros do projeto.

Realização de 6 reuniões periódicas em Brasília

para troca de informações entre a equipe do IMB e todos os consultores:

turismo, mercado e produção associada.

O IMB fará a organização do calendário das reuniões trimestrais.

Equipe IMB, consultores do roteiro e master.

1º Encontro dos Consultores

MTur/IMB: despesas dos consultores master.

SEBRAE/UF: despesas dos consultores do roteiro.

2º Encontro dos Consultores3º Encontro dos Consultores4º Encontro dos Consultores5º Encontro dos Consultores

6º Encontro dos Consultores

Realização de três visitas de campo para avaliação dos trabalhos realizados.

Organização do calendário de visitas. SETUR, SEBRAE/UF,

consultores do roteiro e Comitê Gestor do Roteiro.

Cotização das despesas

MTur/IMB: equipe de consultores master.

SEBRAE/UF: equipe de consultores do roteiro.

Realização de três visitas na Região Sul.Realização de três visitas na Região

Sudeste.Realização de três visitas na Região

Centro-Oeste.Realização de três visitas na Região

Nordeste.Realização de três visitas na Região

Norte.

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60 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

Etapa 4 - Apresentação de Resultados do Projeto Publicações

Atividades Desdobramentos Responsáveis

Elaboração do Estudo de Caso.

Elaboração dos tópicos do estudo de caso.MTur/IMB: Assessoria de

Comunicação e consultores especialistas.

Definição de instrumentos para a coleta de dados e depoimentos ao longo do

processo de desenvolvimento das etapas da roteirização.

Elaboração dos textos de forma participativa e gradual.

SETUR e SEBRAE/UF, consultores do roteiro.

MTur/IMB: Assessoria de Comunicação.

Elaboração do texto final com uniformização das informações procedente de cada destino.

MTur/IMB: editor e revisor.

Diagramação e criação gráfica. MTur/IMB: responsáveis pela ação.

SEBRAE/NA acompanha.Impressão do material.

Elaboração de relatório

final dos resultados para cada destino.

Elaboração dos tópicos do relatório de cada destino.

MTur/IMB: Assessoria de Comunicação e consultores

especialistas.

Definição de instrumentos para a coleta de dados e resultados de pesquisas do

processo de desenvolvimento das etapas da roteirização.

Elaboração dos textos de forma participativa e gradual.

SETUR e SEBRAE/UF, consultores do roteiro.

MTur/IMB: Assessoria de Comunicação.

Elaboração do texto final com uniformização das informações procedentes de cada destino.

MTur/IMB: editor e revisor.

Diagramação e criação gráfica. MTur/IMB: responsáveis pela ação.

SEBRAE/NA acompanha.Impressão do material.

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61 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

Realização de Evento de Apresentação dos Resultados

Atividades Desdobramentos Responsáveis

Definição de data.Apresentação de uma proposta

para validação dos parceiros.

MTur/IMB e SEBRAE/NA: responsáveis pela ação.

Organização de logística do encontro.

Apresentação de uma proposta para validação dos parceiros.

Elaboração da programação.Apresentação de uma proposta

para validação dos parceiros.

Mobilização do público.Apresentação de uma proposta

para validação dos parceiros.

Realização do evento com a entrega das publicações.

Execução.

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62 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

Consultores do Roteiro e Mobilizador Local

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63 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

11. Consultores do Roteiro A primeira edição do projeto Rede de Cooperação Técnica para Roteirização foi um conjunto de ações com objetivo de estruturar novos produtos turísticos a partir da formação de uma rede de cooperação técnica e trabalho, promovendo a capacitação vivencial de técnicos para acompanhamento e avaliação do processo de roteirização no País. A Rede de Cooperação trabalhou com foco no desenvolvimento do capital humano, por meio da formação de competências técnicas para a estruturação, análise crítica, acompanhamento e gestão de metodologias de roteirização.

Nesta segunda edição, o foco no desenvolvimento humano permanece, sendo diferente apenas a forma de operacionalizar as ações. Agora, serão selecionados consultores para cada roteiro, com competências específicas, justificando a importância de sua seleção. Esses consultores, ao mesmo tempo em que estarão sendo capacitados pelos consultores master, estarão em campo sendo responsáveis pela realização das ações. Para tanto, cada destino selecionado formará um grupo composto por três consultores do roteiro:

Consultor de Turismo

Acompanhará todo o processo, coordenando as ações a serem desencadeadas no território, interagindo com os atores locais e criando a interface entre este grupo e os demais consultores do roteiro.

Consultor de Mercado

Estará à frente das ações envolvendo o mercado e o roteiro, dando um suporte de inteligência técnica voltada para o processo de comercialização.

Consultor da Produção Associada

Será responsável por analisar os destinos, verificar as possibilidades de integração da produção associada com o roteiro a ser implantado e a execução das ações prioritárias.

A seleção e a contratação dos consultores do roteiro estarão sob responsabilidade do SEBRAE/UF de cada região. O repasse da metodologia e o nivelamento dos consultores envolvidos estarão sob responsabilidade do Ministério do Turismo, por meio do Instituto Marca Brasil. Todo o trabalho realizado pelos consultores do roteiro será orientado e acompanhado pelos consultores master contratados pelo Instituto Marca Brasil, conforme demonstrado no Fluxograma do Projeto.

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do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

12. Perfil dos Consultores do Roteiro O processo de roteirização é algo inovador para a grande maioria das regiões do Brasil, é uma mudança de paradigma em vários sentidos. O sucesso deste novo desafio está muito conectado ao sincronismo dos consultores com o conjunto de atores envolvidos e sua capacidade de fazer as ações acontecerem. Para tanto, algumas características são fundamentais na realização da escolha desses técnicos, independentemente da sua atuação no turismo, no mercado ou junto à produção associada, tais como:

• Ter visão sistêmica do processo, compreendendo as interligações existentes nos diversos níveis e nas diferentes escalas de tempo.

• Ser um agente catalisador do grupo.

• Ter comprometimento, auxiliando o grupo em suas tarefas.

• Ser um moderador, tendo noção do seu papel como articulador, mas deixando espaço para o grupo crescer.

• Possuir perfil de liderança tanto na postura e modo de falar como, principalmente, no fazer.

• Ter espírito de equipe, fazendo com que o grupo trabalhe de forma conjunta, assumindo muitas vezes a liderança deste, mas dando espaço para a atuação de outras lideranças que irão surgir dentro do grupo.

• Saber trabalhar a autonomia do grupo e a confiança entre os integrantes deste.

• Ser flexível, saber ouvir e harmonizar o grupo em momentos de conflito.

• Ser propositor de novas idéias, com capacidade para agir de maneira oportuna e adequada sobre a realidade, apresentando soluções, influenciando acontecimentos e se antecipando às situações.

• Ter criatividade nas soluções de problemas e na criação de novos produtos, identificando e aproveitando as oportunidades.

• Possuir visão empresarial e da composição da cadeia do turismo.

• Ter experiência no processo de roteirização.

Além dessas características, os consultores do roteiro deverão apresentar experiência e conhecimentos específicos em cada área, tais como:

Consultor de Turismo

Ter experiência em processos de roteirização, habilidade para repasse de metodologia e boa interlocução entre os SEBRAEs UF e o Órgão Oficial de Turismo.

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65 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

Consultor de Mercado

Ter conhecimento sobre o processo de roteirização e a integração com o mercado, possuir inteligência empresarial, assim como saber levantar e sistematizar informações, estudos sobre cada roteiro a ser trabalhado.

Consultor de Produção Associada

Conhecer o processo de roteirização e ter vivência sobre a produção associada e sua interação com a cadeia do turismo.

13. Atividades Específicas dos Consultores do Roteiro O foco de trabalho dos três consultores do roteiro em cada roteiro inter-regional terá as seguintes vertentes:

• Implantação da metodologia de roteirização.

• Articulação da governança regional.

• Contribuição na reestruturação de produtos e serviços, potencializando o desenvolvimento socioeconômico-cultural dos destinos.

• Busca da estruturação de roteiros e fortalecimento do mercado local.

Com o propósito de nortear o processo de seleção dos consultores, criando uma unidade nacional no desenvolvimento dos trabalhos do processo de roteirização, seguem as atividades específicas de cada consultor do roteiro, de acordo com sua especificidade. Desta forma, o processo de seleção deve ser bem elaborado, visando à escolha de profissionais que atendam as características supracitadas e consigam cumprir as atividades listadas a seguir.

O Consultor de Turismo terá como atividades:

• Articular o trabalho de rede dos atores envolvidos no roteiro em questão, buscando o trabalho em equipe.

• Animar a Rede de Cooperação Técnica.

• Criar um ambiente favorável para a implantação das etapas da metodologia de roteirização e do trabalho dos consultores de mercado e de produção associada, bem como outros consultores que deverão interagir ao longo do processo.

• Inserir as informações no banco de dados sobre o roteiro, seguindo modelo apresentado.

• Realizar e coordenar a oficina de planejamento.

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66 SEBRAE Ministério

do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

• Realizar o levantamento de dados sobre o roteiro na etapa do diagnóstico.

• Coordenar as visitas técnicas realizadas.

• Coordenar o trabalho de elaboração do plano estratégico e operacional do roteiro em estudo.

• Identificar possíveis dificuldades ou problemas que venham a surgir durante o processo de vivência de roteirização.

• Buscar respostas às dúvidas do grupo de trabalho da rede.

• Acompanhar e monitorar o plano de ação.

• Coordenar e elaborar os relatórios mensais contendo os trabalhos desenvolvidos no território em questão.

• Coordenar, de forma local, o desenvolvimento do artigo sobre a experiência no formato demandado pelo IMB e parceiros.

• Interagir com os trabalhos das demais regiões.

O Consultor de Mercado terá como atividades:

• Auxiliar no levantamento dos dados necessários na etapa do diagnóstico, principalmente os relacionados com o mercado.

• Realizar a análise de mercado de acordo com as orientações repassadas.

• Construir a proposta de uma rede empresarial local e a relação entre mercado-empresa.

• Contribuir na elaboração do plano estratégico e operacional do roteiro em estudo, principalmente nos tópicos relacionados ao mercado.

• Auxiliar no trabalho de articulação do grupo, levando para os encontros subsídios para aprofundamento da relação entre produto, roteiro, mercado e cliente.

• Coordenar ações relacionadas diretamente com o mercado.

• Prestar auxílio no acompanhamento e monitoramento do plano de ação.

• Auxiliar na elaboração dos relatórios trimestrais contendo os trabalhos desenvolvidos no território em questão.

• Auxiliar no desenvolvimento do artigo sobre a experiência no formato demandado pelo IMB e parceiros.

• Interagir com os trabalhos das demais regiões.

O Consultor de Produção Associada terá como atividades:

• Auxiliar no levantamento dos dados necessários na etapa do diagnóstico, principalmente os relacionados com a produção associada.

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do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

• Analisar os dados relacionados com a produção associada e a cadeia do turismo.

• Introduzir os dados no banco de dados elaborado para o roteiro.

• Construir uma proposta de critérios para escolha da produção associada a ser trabalhada no projeto.

• Contribuir na elaboração do plano estratégico e operacional do roteiro em estudo, principalmente nos tópicos relacionados com a produção associada.

• Auxiliar no trabalho de articulação do grupo, levando para os encontros subsídios para aprofundamento da relação entre produção associada e a cadeia do turismo.

• Coordenar ações relacionadas diretamente com a produção associada.

• Prestar auxílio no acompanhamento e monitoramento do plano de ação.

• Auxiliar na elaboração dos relatórios trimestrais contendo os trabalhos desenvolvidos no território em questão.

• Auxiliar no desenvolvimento do artigo sobre a experiência no formato demandado pelo IMB e parceiros.

• Interagir com os trabalhos das demais regiões.

14. Atividades Específicas dos Consultores Master

O Consultor de Turismo terá como atividades:

• Articular o trabalho de rede nas cinco macrorregiões, buscando o trabalho em equipe.

• Auxiliar e acompanhar a animação da Rede de Cooperação Técnica.

• Fazer a capacitação dos consultores do roteiro, como o repasse da metodologia, assim como criar um ambiente favorável para a implantação das etapas da metodologia de roteirização, sempre em conexão com o trabalho dos consultores de mercado e de produção associada, bem como outros consultores que deverão interagir ao longo do processo.

• Acompanhar o consultor do roteiro na inserção dos dados dentro do banco de dados sobre o roteiro, seguindo modelo apresentado pelo IMB.

• Acompanhar com o consultor do roteiro a oficina de planejamento.

• Acompanhar e orientar o consultor do roteiro na realização do levantamento de dados sobre o roteiro na etapa do diagnóstico.

• Acompanhar as visitas técnicas realizadas.

• Acompanhar a elaboração do plano estratégico e de ação do roteiro em estudo.

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do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

• Auxiliar na busca de soluções para possíveis dificuldades ou problemas que venham a surgir durante o processo de vivência de roteirização.

• Buscar respostas às dúvidas do grupo de trabalho da rede.

• Monitorar junto com o consultor do roteiro o plano de ação.

• Acompanhar a elaboração dos relatórios trimestrais contendo os trabalhos desenvolvidos no território em questão.

• Acompanhar o consultor do roteiro no desenvolvimento do artigo sobre a experiência no formato demandado pelo IMB e parceiros.

O Consultor de Mercado terá como atividades:

• Auxiliar no levantamento dos dados necessários na etapa do diagnóstico, principalmente os relacionados com o mercado.

• Realizar a análise de mercado de acordo com as orientações repassadas.

• Construir a proposta de uma rede empresarial e a relação entre mercado-empresa.

• Contribuir na elaboração do plano estratégico e operacional do roteiro em estudo, principalmente nos tópicos relacionados ao mercado.

• Auxiliar no trabalho de articulação do grupo, levando para os encontros subsídios para aprofundamento da relação entre produto, roteiro, mercado e cliente.

• Acompanhar junto com o consultor do roteiro ações relacionadas diretamente com o mercado.

• Auxiliar o consultor local no acompanhamento e monitoramento do plano de ação.

• Auxiliar e acompanhar o consultor local na elaboração dos relatórios trimestrais contendo os trabalhos desenvolvidos no território em questão.

• Acompanhar com o consultor local o desenvolvimento do artigo sobre a experiência no formato demandado pelo IMB e parceiros.

O Consultor de Produção Associada terá como atividades:

• Auxiliar e orientar o consultor do roteiro no levantamento dos dados necessários na etapa do diagnóstico, principalmente os relacionados com a produção associada.

• Analisar os dados relacionados com a produção associada e a cadeia do turismo.

• Acompanhar o consultor do roteiro na introdução dos dados no banco de dados elaborado para o roteiro.

• Construir uma proposta de critérios para escolha da produção associada a ser trabalhada no projeto.

• Contribuir na elaboração do plano estratégico e de ação do roteiro em estudo, principalmente nos tópicos relacionados com a produção associada.

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do Turismo

G E S T Ã O :

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R E A L I Z A Ç Ã O :

• Auxiliar o consultor do roteiro no trabalho de articulação do grupo, levando para os encontros subsídios para aprofundamento da relação entre a produção associada e a cadeia do turismo.

• Acompanhar o consultor do roteiro nas ações relacionadas diretamente com a produção associada.

• Orientar o consultor do roteiro quanto ao acompanhamento e monitoramento do plano de ação.

• Auxiliar e acompanhar o consultor do roteiro na elaboração dos relatórios mensais contendo os trabalhos desenvolvidos no território em questão.

• Acompanhar o consultor do roteiro no desenvolvimento do artigo sobre a experiência, no formato demandado pelo IMB e parceiros.

15. Mobilizador Local O papel do mobilizador local é favorecer a integração e o relacionamento entre os membros do grupo, facilitar a aprendizagem, o repasse e a troca de conhecimentos.

Para as ações do projeto Rede de Cooperação Técnica para Roteirização, o mobilizador local poderá ser, entre outros:

• representante do Sistema S;

• docente e discente das instituições de ensino superior;

• representante das Instâncias de Governança Regionais das regiões turísticas envolvidas;

• empreendedor local;

• representante de associações e de Colegiados Municipais de Turismo (conselhos, fóruns, comitês);

• profissional autônomo contratado, que conheça a região e suas características políticas, socioeconômicas e culturais.

Funções do Mobilizador Local

• Favorecer a integração e o relacionamento entre os membros do grupo.

• Resolver de forma harmoniosa as situações criadas no grupo.

• Facilitar a aprendizagem, o repasse e a troca de conhecimentos.

• Multiplicar informações, conhecimentos e experiências.

• Conduzir o grupo a um comportamento com resposta adequada a novas ou velhas situações.

• Estimular o grupo a participar.

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do Turismo

G E S T Ã O :

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R E A L I Z A Ç Ã O :

Atividades Específicas do Mobilizador Local

• Articular a participação dos atores locais nas atividades propostas pelo processo de roteirização.

• Auxiliar na mobilização do Comitê Gestor do Roteiro.

• Agendar todas as atividades que envolvem os consultores do roteiro e consultores master.

• Acompanhar as atividades de campo dos consultores do roteiro e consultores master.

Mais informações sobre o mobilizador poderão ser encontradas no Caderno de Turismo – Sensibilização – Módulo Operacional 1, página 27, do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil.

16. Orientações para o Processo de Seleção dos Consultores A seleção dos consultores de turismo, de mercado e de produção associada pode ser dividida em três etapas:

Análise de Currículo

Confrontar o histórico profissional do candidato com as atividades predefinidas que serão executadas pelo profissional no decorrer do projeto, buscando realizações no mesmo campo de atuação. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Grupo Catho, entre maio e julho de 2005, foram listados os principais fatores, em grau crescente de importância, que são considerados na contratação de executivos, e alguns deles poderão ser analisados nesta etapa: experiência técnica anterior relacionada ao cargo, formação acadêmica, resultados alcançados anteriormente com relação à atuação em projetos, análise se o candidato deu sequência aos projetos que iniciou e experiências no exterior (viagens, trabalho, etc.).

Teste Dissertativo e Avaliação da Pró-atividade

Composto por duas partes: a primeira visa analisar o conhecimento do candidato quanto ao desenvolvimento sustentável de um destino, bem como a temática de roteirização, além da forma de elaboração das respostas; e a segunda analisará o potencial criativo do candidato.

Entrevista Pessoal com os Pré-selecionados nas Fases Anteriores

Para que as competências requeridas sejam identificadas com maior precisão, recomenda-se que a entrevista seja baseada na metodologia “Seleção pós Competências”, criada por Maria Odete Robaglio. Essa metodologia é considerada eficaz no sentido de que trabalha com situações vivenciadas pelo avaliado e, com isso, é possível identificar as ações realizadas por ele, bem como os seus resultados.

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do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

As perguntas são elaboradas de forma que seja possível identificar, em suas respostas, situações nas quais estejam explícitos o CONTEXTO, a AÇÃO e o RESULTADO. O importante nas respostas apresentadas pelos candidatos a consultores é que o selecionador tenha condições de identificar os resultados das ações realizadas. Isso dará subsídios para o selecionador identificar a existência da competência requerida, para tanto é importante observar os seguintes aspectos:

• Evitar perguntas cujas respostas remetam a: SIM, NÃO, TALVEZ, COM CERTEZA, ou seja, respostas evasivas que nada identificam.

• Usar os verbos sempre no passado e observar COMO aconteceu determinada ação.

• Evitar questões capciosas que telegrafem a resposta desejada, tais como: “Você diria que tem boas habilidades interpessoais?”.

• Evitar questões ambíguas que exigem que o candidato escolha uma resposta entre duas opções somente, como: “Você prefere trabalhar com outras pessoas ou sozinho?”.

Após a aplicação dos instrumentos de seleção demonstrados acima, segue a etapa de leitura das respostas.

Análise de Currículo

Para melhor sistematizar a análise, utiliza-se um quadro-resumo, conforme modelo a seguir.

Fatores AtendeAtende

parcialmenteNão atende

1. Experiência técnica anterior relacionada ao cargo

2. Formação acadêmica

3. Resultados alcançados anteriormente com relação

à atuação em projetos

4. Observação se o candidato deu sequência aos projetos que iniciou

5. Experiências no exterior (viagens, trabalho, etc.)

RESULTADO

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do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

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Teste Dissertativo e Avaliação da Criatividade

Será analisado o conhecimento específico de cada candidato por meio de respostas dissertativas para as questões propostas a seguir. O candidato que responder de forma mais completa ao maior número de questões, tomando como base as respostas abaixo, será selecionado. Para análise das respostas, também se utiliza um quadro-resumo.

Pergunta: Quais são as características e os princípios para o desenvolvimento de um turismo sustentável?

Resposta: Produzir um desenvolvimento de longo prazo que integre a população local e proporcione uma melhoria da sua qualidade de vida; estabelecer uma relação harmoniosa entre turistas e anfitriãs e possibilitar o uso racional dos recursos naturais e culturais para que estes possam ser usufruídos pelas atuais e futuras gerações.

Princípios criados pela Tourism Concern e Worldwide Fund for Nature:

• Usar os recursos naturais, sociais e culturais com sustentabilidade.

• Reduzir o excesso do consumo e o desperdício.

• Manter a diversidade natural, social e cultural.

• Integrar o turismo ao planejamento.

• Apoiar as economias locais.

• Envolver as comunidades locais.

• Integrar o poder público e privado.

• Qualificar a mão-de-obra.

• Comercializar o turismo com responsabilidade.

• Desenvolver pesquisas.

Pergunta: Tendo como base o ciclo de vida dos destinos e as respectivas características, proponho-lhe dois destinos: o primeiro está em estagnação, os volumes máximos de turistas foram atingidos e o destino não está mais em evidência; e o segundo está em declínio, ou seja, os visitantes estão sendo perdidos para novos destinos. De que forma buscaria uma renovação para esses destinos, fazendo com que voltem a ficar em evidência e atrair turistas?

Resposta: Em ambos os estágios os destinos devem buscar novos mercados, novos produtos e novos canais de distribuição, reposicionando-os. Podem ser introduzidas novas atrações turísticas, as que já existem podem elaborar novos produtos que se tornarão diferenciais. Atrair eventos que alonguem as épocas turísticas. Essas ações irão resultar da união dos esforços do setor público e do setor privado.

Um dos casos mais pragmáticos de rejuvenescimento é o de Atlantic City, nos EUA, que se transformou num destino de jogo após o declínio do “sol e praia”. Seguem alguns números sobre o turismo de jogos em Atlantic City passados pelo presidente do Comitê Pró-Legalização dos Jogos no Brasil em 2002, Ciro Batelli, e publicados pelo site www.magocom.com.br/bnl.

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Segundo o estudo sobre “Impacto Econômico da Indústria de Cassinos”, elaborado pelo Evans Group em setembro de 1996, o valor dos imóveis em Atlantic City teve uma valorização de 200% entre 1997 e 1980, quando foram criados 30 mil novos empregos na indústria do cassino. Em 1995, 31 milhões de turistas visitaram a cidade, que faturou US$ 3.77 bilhões em 12 hotéis/cassinos.

Já o estudo da “Arthur Andersen Consultants”, publicado no Boletim da Americam Gaming Association de março de 1998, demonstra que os gastos nos cassinos não estão sendo subtraídos de outros segmentos da indústria de entretenimentos. Como exemplo, podemos citar: entre 1977 (três anos após a abertura dos cassinos) e 1987, o número de restaurantes na área metropolitana de Atlantic City aumentou 120%. Em 1994, a indústria de cassinos de Atlantic City gastou US$ 1.35 bilhão nos 4 mil estabelecimentos comerciais de New Jersey.

Pergunta: Levando em consideração o conceito de produção associada, como seria possível agregar valor ao destino turístico ....................... (completar com o nome do destino onde está sendo feita a seleção)?

Resposta: Analisar a criatividade e o conhecimento do candidato.

Quadro de Análise

Questões AtendeAtende

parcialmenteNão atende

Questão 1

Questão 2

Questão 3

TOTAL

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Entrevista Pessoal com os Pré-selecionados nas Fases Anteriores:

Como já citado anteriormente, devem ser identificadas nas respostas situações em que estejam explícitos o CONTEXTO, a AÇÃO e o RESULTADO. A seguir, um exemplo de situação em que é possível identificar esses três aspectos:

“Estava há dois meses sem folga no domingo. Minha folga caiu no primeiro domingo do mês e as lojas iriam abrir até tarde, por causa do feriado. Troquei minha folga e fui trabalhar, apesar de ser meu aniversário de casamento. Foi bom, porque tivemos um grande movimento.”

Contexto: Estava sem folga há dois meses e a próxima folga caiu em véspera de feriado quando a loja abriria.

Ação: Administrou compromissos, trocou a folga e foi trabalhar no dia que seria de folga.

Resultado: Foi boa a ação tomada, pois o movimento da loja foi bom naquele dia.

Fatores AtendeAtende

parcialmenteNão atende

A B A B A B

1. Criatividade

2. Iniciativa

3. Identificação de oportunidade de negócio

4. Visão empresarial

5. Visão mercadológica

6. Conhecimentos específicos

TOTAL

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Considerações Finais

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do Turismo

G E S T Ã O :

SEBRAE

R E A L I Z A Ç Ã O :

17. Considerações Finais A primeira edição do projeto Rede de Cooperação Técnica para Roteirização, desenvolvida no período de julho de 2005 a julho de 2006, provocou os princípios da cooperação, participação e integração nos territórios, com a utilização de cinco diferentes metodologias de roteirização, gerando uma expertise própria do processo de roteirizar.

Avalia-se que os resultados apresentados pelas regiões, ao longo do projeto, são provas de que a essência dele foi assimilada pelos atores envolvidos, que, numa atitude de comprometimento e parceria, promoveram a criação dos cinco novos roteiros, estimulando novas oportunidades de implementação.

Com base nesses resultados tão positivos, é que a Rede de Cooperação Técnica para a Roterização – 2ª Edição está sendo elaborada, buscando a estruturação e o fortalecimento dos territórios e a criação de novos roteiros com uma única metodologia aplicada, sempre com foco nos objetivos propostos no Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil.

Diante disso, este Manual de Orientações Metodológicas para a Rede de Cooperação Técnica para a Roteirização – 2ª Edição apresentou os conceitos da roteirização adotados pelo Ministério do Turismo, as orientações metodológicas e o plano operacional (nacional) do projeto, os quais serão empregados em todas as cinco macrorregiões do Brasil. Este manual será de grande importância, na medida em que se coloca como um documento norteador para todos os participantes da Rede, auxiliando nos trabalhos que serão realizados de forma coesa, integrada e participativa para o desenvolvimento de roteiros turísticos integrados.

Por fim, espera-se que todos os participantes do projeto façam uma excelente utilização do material aqui exposto e que o caminho da formação de uma rede permita a realização de ações conjuntas, facilitando a solução de problemas comuns e viabilizando novas oportunidades.

Ao integrar uma rede, consegue-se reduzir custos, dividir riscos, conquistar novos mercados, qualificar produtos e serviços e ter acesso a novas tecnologias. Que a roteirização sirva de incentivo para atuar como uma verdadeira Rede de Cooperação.

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SEBRAE

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18. Bibliografia AMARAL, C.; FRANÇA, R. Destinos competitivos: Metodologia para regionalização e roteirização turística. Bahia: SEBRAE, 2005.

Brasil, Ministério do Brasil. Programa de Regionalização do Turismo: Roteiros do Brasil – diretrizes operacionais. Brasília: 2004.

BRASIL, Ministério do Turismo. Rede de Cooperação Técnica para a Roterização: Documento referência, recomendações aos consultores tutores. Brasília: 2005.

BRASIL, Ministério do Turismo. Segmentação do Turismo: Marcos Conceituais. Brasília: 2006.

BRASIL, Ministério do Turismo. Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil: módulo operacional 1 – sensibilização. Brasília: 2007.

BRASIL, Ministério do Turismo. Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil: módulo operacional 8 – promoção e apoio à comercialização. Brasília: 2007.

BRASIL, Ministério do Turismo. Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil: módulo operacional 7 – roteirização turística. Brasília: 2007.

BRASIL, Ministério do Turismo. Plano Nacional do Turismo 2007/2010: Uma viagem de inclusão. Brasília: 2007.

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