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MANUAL código MAN 003 MANUAL DE PADRONIZAÇÃO DE COLETA, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE MATERIAL BIOLÓGICO versão 02 página 1 de 18 MANUAL DE PADRONIZAÇÃO DE COLETA, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE MATERIAL BIOLÓGICO Localização física: O CITOPAT Laboratório de Patologia Ltda. está localizado na Rua Rio Preto, nº 546, Jardim Brasil, Catanduva, SP, CEP 15800-320. Fone: (17) 3523 4567 Celular / whatsapp: (17) 9 9114 2361 Ouvidoria: [email protected] Site: citopat.laudonet.com.br Facebook: https://www.facebook.com/citopatlaboratorio/ E-mail: [email protected] Horário de funcionamento: de segunda-feira à sexta-feira, das 8:00h às 18:00h I. CONSIDERAÇÕES GERAIS: 1. Introdução: A qualidade dos resultados dos exames anatomopatológicos e citopatológicos depende de vários fatores, muitos deles intimamente relacionados à fase pré-analítica, que vai desde o preenchimento correto da requisição, com identificação correta e dados clínicos relevantes, a coleta adequada, o armazenamento apropriado, o transporte ao laboratório, até o recebimento e cadastramento das amostras no laboratório CITOPAT. Essa fase deve ser monitorada constantemente em todos os seus processos para se evitar erros e não comprometer a qualidade do resultado dos exames. É muito importante que o material seja enviado para o laboratório o mais rápido possível. No caso de dúvidas sobre os procedimentos, acondicionamento, fixação ou transporte, entrar em contato com o laboratório.

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MATERIAL BIOLÓGICO

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MANUAL DE PADRONIZAÇÃO DE COLETA, ARMAZENAMENTO E

TRANSPORTE DE MATERIAL BIOLÓGICO

Localização física: O CITOPAT Laboratório de Patologia Ltda. está localizado na Rua Rio Preto, nº 546, Jardim Brasil, Catanduva, SP, CEP 15800-320.

Fone: (17) 3523 4567

Celular / whatsapp: (17) 9 9114 2361

Ouvidoria: [email protected]

Site: citopat.laudonet.com.br

Facebook: https://www.facebook.com/citopatlaboratorio/

E-mail: [email protected]

Horário de funcionamento: de segunda-feira à sexta-feira, das 8:00h às 18:00h

I. CONSIDERAÇÕES GERAIS: 1. Introdução:

A qualidade dos resultados dos exames anatomopatológicos e citopatológicos depende de vários fatores, muitos deles intimamente relacionados à fase pré-analítica, que vai desde o preenchimento correto da requisição, com identificação correta e dados clínicos relevantes, a coleta adequada, o armazenamento apropriado, o transporte ao laboratório, até o recebimento e cadastramento das amostras no laboratório CITOPAT.

Essa fase deve ser monitorada constantemente em todos os seus processos para se evitar erros e não comprometer a qualidade do resultado dos exames.

É muito importante que o material seja enviado para o laboratório o mais rápido possível.

No caso de dúvidas sobre os procedimentos, acondicionamento, fixação ou transporte, entrar em contato com o laboratório.

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2. Objetivo:

O laboratório CITOPAT pretende, com esse manual, padronizar e estabelecer regras e recomendações quanto à coleta, acondicionamento e transporte das amostras biológicas seguindo as orientações técnicas das normas previstas na Resolução do Conselho Federal de Medicina N° 1.823 e no Manual de vigilância sanitária sobre o transporte de material biológico humano para fins de diagnóstico clínico, ANVISA, 2015.

3. Confidencialidade dos Resultados: Os exames anatomopatológicos e citopatológicos são

atos médicos, na maioria das vezes com caráter diagnóstico, portanto devem ser criteriosamente sigilosos para evitar exposição e respeitar a individualidade do paciente.

Os processos do CITOPAT estão voltados para monitoração e armazenamento físico e eletrônico (programa Laudo&Imagem) dos resultados de maneira segura, garantindo a inacessibilidade às pessoas não autorizadas.

Os resultados serão entregues somente ao paciente, ao médico solicitante ou às pessoas formalmente autorizadas pelos pacientes ou seus responsáveis de direito.

Nenhum funcionário do laboratório está autorizado a fornecer informações sobre o conteúdo do laudo médico.

Informações sobre o laudo por telefone só serão fornecidas pelo médico patologista ao paciente ou ao médico assistente, em caso de necessidade imediata.

Os resultados dos exames ficam disponíveis online, no site http://citopat.laudonet.com.br, durante 100 dias a partir da data do diagnóstico, e só serão acessados pelo médico assistente mediante senha individual fornecida pelo laboratório.

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4. Tipos de exames:

O CITOPAT realiza os seguintes procedimentos:

exames anatomopatológicos de peças cirúrgicas e de biópsias

exames per-operatórios (congelação)

exames colpocitológicos (Papanicolaou)

exames citológicos (citologia oncótica) de líquidos e secreções

Exames de imuno-histoquímica, de imunofluorescência e de biologia molecular são encaminhados a laboratório de apoio (Laboratório Bacchi, Consultoria em Patologia, de Botucatu, SP)

5. Requisições: Toda amostra biológica deve ser encaminhada ao

laboratório acompanhada da requisição para exames fornecida pelo CITOPAT, contendo as seguintes informações:

identificação do(a) paciente: nome completo, sem abreviaturas, legível, de

preferência em letra de forma idade / data de nascimento gênero nome da mãe documento de identificação / número do prontuário

tipos de convênio: Particular Unimed Padre Albino Saúde São Domingos Saúde Bradesco Saúde

CASSI Apomas CAASP Resgate Saúde Cabesp

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dados da amostra:

material a ser examinado local de coleta do material (topografia) quantidade de amostras e número de frascos se houver mais de um local, identificar os frascos e

referir a que local corresponde cada frasco se necessário, o solicitante poderá desenhar

esquematicamente a peça cirúrgica ou o local de retirada, referindo eventuais marcações com pontos cirúrgicos

tipo do exame solicitado:

Citológico (citologia oncótica) Anatomopatológico Colpocitológico Imuno-histoquímica Biologia Molecular

informações clínicas: dados relevantes para orientar o diagnóstico do patologista

informações sobre exames complementares laboratoriais e de imagem: resultados que sirvam de subsídios para o diagnóstico patológico

hipóteses diagnósticas

data e hora da coleta: o tempo de permanência do material no fixador é importante principalmente para exames de imuno-histoquímica e de biologia molecular

identificação do médico solicitante: nome, assinatura e CRM (se possível, com carimbo)

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Referências: Conforme a Resolução CFM n°1823/2007, artigo 5°: O preenchimento das requisições de procedimentos diagnósticos deve expressar de forma completa e clara todos os procedimentos solicitados. Parágrafo único: O médico requisitante é co-responsável pelas condições de acondicionamento e adequada fixação das amostras, devendo orientar o paciente ou seu responsável para a entrega das biópsias ou peças cirúrgicas, em Laboratório de Patologia (Anatomia Patológica).

Notas:

1. Caso o Hospital já possua solicitação própria de exames, solicita-se que todos os itens descritos acima constem da mesma.

2. Os exames entregues diretamente dos hospitais ou dos consultórios ao laboratório devem estar acompanhados do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) do paciente.

II. COMO PROCEDER EM CADA TIPO DE EXAME:

a. Exames Colpocitológicos:

O exame colpocitológico preventivo (Papanicolaou) é de suma importância no rastreamento do câncer de colo uterino, possibilitando o tratamento precoce e redução da mortalidade da mulher.

Um outro exame é o colpocitológico hormonal, em que se avalia o estado hormonal do epitélio vaginal ou do colo uterino.

É importante:

que a mulher não tenha feito uso de duchas ou medicamentos intravaginais nas últimas 48 horas

que não tenha tido relação sexual nas últimas 24 horas que não esteja no período menstrual.

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Procedimentos importantes para a qualidade do diagnóstico colpocitológico:

Identificar a lâmina com as iniciais da paciente a lápis, na extremidade fosca.

Identificar o tubete ou a caixa porta-lâmina com o nome completo da paciente.

A água pode ser usada para lubrificar o espéculo, substituindo cremes ou pomadas lubrificantes que possam alterar a amostra.

Muco excessivo ou outro tipo de corrimento deve ser cuidadosamente removido depois da colocação do espéculo.

Não se deve lavar o colo para evitar esfregaços pouco celulares que possam resultar em amostras insatisfatórias.

Obter a amostra antes da aplicação de ácido acético, lugol ou toluidina.

Esfregar as amostras em partes diferentes da lâmina seguindo o modelo abaixo, de forma regular, no mesmo sentido, evitando movimentos circulares e esfregaços espessos (fig. 01)

A.B

.C. Fig. 01

Fig. 01: Esquema para o esfregaço na lâmina

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Logo após a realização dos esfregaços, fixar o material

com o fixador “spray” apropriado. Demora na fixação pode produzir artefatos de dessecamento.

Preencher corretamente a requisição médica:

Dados pessoais que constam da requisição de exames fornecida pelo laboratório.

Informações clínicas importantes: data da última menstruação, nº de gestações, estado hormonal (gravidez, pós-menopausa, etc.), uso de medicamentos hormonais ou de dispositivo intrauterino, história de lesões epiteliais, história de carcinoma, história de tratamento ginecológico (quimioterapia, radioterapia anterior, criocirurgia, eletrocauterização, cirurgia ginecológica, etc.)

Orientar a paciente a levar o exame ao laboratório e trazer o resultado no retorno o mais rápido possível.

As amostras serão rejeitadas pelo laboratório mediante os seguintes critérios:

Requisição sem dados suficientes de identificação da paciente ou com informações discrepantes.

Lâminas não acompanhadas pela requisição de exames.

Tubetes vazios, sem lâminas. Tubete sem identificação apropriada da paciente. Lâminas quebradas que não podem ser reconstruídas.

Tempo de entrega do laudo: 10 dias corridos após o recebimento da amostra. (Se necessário, solicitar urgência na requisição)

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Resultado:

Exame colpocitológico de rotina: O resultado é fornecido através de laudo interpretativo com a nomenclatura recomendada pelo consenso de Bethesda.

Exame colpocitológico hormonal: São dadas informações sobre índice picnótico e distribuição de células basais, intermediárias e superficiais.

b. Exames citológicos (citologia oncótica):

A citologia oncótica é a pesquisa de células neoplásicas nos líquidos, nas secreções corpóreas, nos produtos de “imprints” ou raspados de lesões, além de produtos de punção biópsia por agulha fina (PAAF) dos diversos órgãos.

Eventualmente, também se pode verificar a presença de protozoários, fungos ou bactérias.

Procedimentos importantes para a qualidade do diagnóstico citológico:

O material deve ser fixado imediatamente com o fixador apropriado. Demora na fixação pode produzir artefatos de dessecamento.

Verificar o fechamento completo do frasco para que não haja risco de derramamento.

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Procedimentos importantes de acordo com o tipo de material:

Escarro:

O material deve ser colocado em frasco pequeno (30-50 ml) com boca larga e tampa de rosca, hermeticamente fechado e devidamente rotulado e identificado.

Enviar imediatamente para o laboratório a fresco, sob refrigeração, protegido da luz solar.

A amostra fica inutilizada para pesquisa de células neoplásicas com mais de 4 horas fora da geladeira ou mais de 24 horas na geladeira, sendo necessária nova coleta.

Nota: Nos casos de tuberculose pulmonar, o escarro deve ser considerada infectante e pode manter essas características até por 7 dias sem fixação (cuidados universais de manuseio desse material são fundamentais).

Líquido peritoneal (ascítico), pleural ou pericárdico:

O líquido (quantidade mínima de 5 ml) deve ser colocado em um frasco contendo um volume igual de álcool etílico a 70%, hermeticamente fechado e devidamente rotulado e identificado.

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Conteúdo de cistos:

O líquido (quantidade mínima de 3 ml) deve ser colocado em um frasco contendo um volume igual de álcool etílico a 70%, hermeticamente fechado e devidamente rotulado e identificado.

Em caso de quantidades menores, pode-se fazer esfregaço do líquido em lâmina previamente identificada com as iniciais do(a) paciente e colocar imediatamente em tubete (frasco para lâminas) com álcool etílico a 70%.

O tubete deve ser hermeticamente fechado e devidamente rotulado e identificado.

Seringas com resto do material de punção poderão ser enviadas devidamente rotuladas e identificadas.

Líquor:

O líquido (quantidade mínima de 2 ml) deverá ser colocado num frasco contendo um volume igual de álcool etílico a 70%, hermeticamente fechado e devidamente rotulado e identificado.

Urina:

A urina (quantidade mínima de 10 ml) deverá ser colocada num frasco contendo um volume igual de álcool etílico a 70%, hermeticamente fechado e devidamente rotulado e identificado.

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Lavado e aspirado brônquico:

O líquido (quantidade mínima de 3 ml) deverá ser colocado num frasco contendo um volume igual de álcool etílico a 70%, hermeticamente fechado e devidamente rotulado e identificado.

PAAF de órgãos ou tecidos superficiais:

Os esfregaços nas lâminas deverão ser imersos, imediatamente após a obtenção, em tubetes (frascos especiais para lâminas) com álcool etílico a 70%, hermeticamente fechados e devidamente rotulados e identificados.

Seringas com resto do material de punção poderão ser enviadas devidamente rotuladas e identificadas.

“Imprints” ou raspados cutâneos:

Os esfregaços nas lâminas deverão ser imersos, imediatamente após a obtenção, em tubete (frasco para lâminas) com álcool etílico a 70%, hermeticamente fechado e devidamente rotulado e identificado.

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Identificação do material:

Identificar o frasco, a seringa ou o tubete com o nome completo do(a) paciente (a identificação deve ser no corpo, nunca na tampa do frasco).

Identificar a lâmina com as iniciais da paciente a lápis, na extremidade fosca.

Se houver mais que um frasco ou lâmina, identificar topograficamente.

Preencher corretamente a requisição médica:

Dados pessoais que constam da requisição de exames fornecida pelo laboratório.

Informações clínicas importantes que possam orientar o diagnóstico citológico: história clínica, hipóteses clínicas e dados dos exames complementares (laboratoriais e de imagem).

Se for pesquisa de fungos ou bactérias, evidenciar na requisição porque haverá necessidade de se fazer coloração especial no material.

As amostras serão rejeitadas pelo laboratório mediante os seguintes critérios:

Material não acompanhado pela requisição de exames.

Requisição sem dados suficientes de identificação do(a) paciente ou com informações discrepantes.

Frascos vazios, sem material. Frascos sem identificação do(a) paciente. Lâminas quebradas que não podem ser reconstruídas.

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Tempo de entrega do laudo:

10 dias corridos após o recebimento da amostra. (Se necessário, solicitar urgência na requisição)

Resultado:

Citologia oncótica: O resultado é fornecido através de laudo interpretativo, evidenciando-se a presença ou ausência de células neoplásicas.

Pesquisa de protozoário, fungos ou bactérias: São dadas informações sobre a presença ou ausência de microorganismos evidenciados por meio de colorações especiais.

c. Exames anatomopatológicos:

O exame anatomopatológico consiste no estudo de cortes de fragmentos de tecidos retirados diretamente dos doentes pelo médico assistente, por meio de biópsias, ou retirados de peças cirúrgicas pelo patologista.

O objetivo é identificar o tipo de lesão histológica para orientar o diagnóstico e tratamento clínico.

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Procedimentos importantes para a qualidade do diagnóstico anatomopatológico:

Em geral, os frascos devem ter boca larga para permitir fácil colocação e retirada do material, pois a fixação endurece a peça cirúrgica. (Fig. 2)

Os frascos devem ter tampa de rosca e ser hermeticamente fechados para evitar derramamento de líquido ou perda de material. (Fig. 2)

O fixador usado é a formalina tamponada a 10%.

O líquido fixador deve ser colocado em volume cerca de 10 vezes maior que o volume da peça a ser fixada. (Fig. 2)

Colocar a biópsia ou a peça cirúrgica no frasco já contendo fixador. Se o material for colocado diretamente no frasco, o tecido pode se aderir à parede do recipiente e prejudicar a fixação.

Nunca colocar o material em gaze porque pode haver perda de fragmentos depois da fixação.

O material deve ser fixado imediatamente após a retirada com o fixador apropriado. Demora na fixação pode produzir artefatos que limitam ou prejudicam o diagnóstico histológico.

Verificar o fechamento completo do frasco para que não haja risco de derramamento

No caso de exames que exigem acondicionamento e fixação especiais (como os de biologia molecular e de imunofluorescência), entrar em contato com o laboratório antes da coleta.

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Procedimentos importantes de acordo com o tipo de material:

Biópsias pequenas: produtos de “punch”, biópsias endoscópicas, biópsias por agulha grossa (“core biopsy”)

Fechar bem os frascos e envolvê-los em plástico para evitar vazamentos.

Biópsias múltiplas de locais diferentes devem ser colocadas em frascos separados, com referência do local de retirada.

Peças cirúrgicas simples:

Vesícula biliar: se for enviada aberta, é preferível que esteja acompanhada de eventuais cálculos; a abertura deve se no sentido longitudinal.

Apêndice cecal, mamilos hemorroidários, retalhos cutâneos, anexos uterinos e nódulos encapsulados devem ser enviados íntegros, sem cortes.

Órgãos bilaterais como ovários e tubas uterinas devem ser enviados separadamente, com referência da lateralidade no frasco.

Fig. 2: Frascos para transporte

nome

data

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Peças cirúrgicas grandes ou complexas:

No caso de peças muito grandes, o acondicionamento pode ser feito em sacos plásticos resistentes, com formol suficiente para cobri-las.

Vísceras ocas como segmentos intestinais ou estômago devem ser enviadas fechados.

Se houver necessidade de abertura de segmentos do trato digestório, abrir da seguinte maneira:

o Intestinos: abrir longitudinalmente todo o segmento na borda de inserção do meso ou, no caso de lesões, na borda contrária à lesão.

o Estômago: abrir todo o segmento ao longo da grande curvatura.

Rins, segmentos de pulmão, baço e lesões tumorais grandes devem ser enviadas íntegras, podendo ter marcação com fios cirúrgicos (ex.: lado direito ou esquerdo da peça, face anterior ou posterior, região superior ou inferior, margem que necessita de estudo especial, etc.). A marcação topográfica com fios cirúrgicos é importante para orientar o estudo anatômico durante a macroscopia.

Membros provenientes de amputação (quando completos) devem ser analisados pelo médico patologista no próprio hospital. O patologista levará para o laboratório somente o material a ser processado histologicamente.

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Identificação do material:

Identificar o frasco com o nome completo do(a) paciente (a identificação deve ser no corpo, nunca na tampa do frasco).

Se houver mais que um frasco, identificar topograficamente.

Preencher corretamente a requisição médica:

Dados pessoais que constam da requisição de exames fornecida pelo laboratório.

Informações clínicas importantes que possam orientar o diagnóstico citológico: história clínica, hipóteses clínicas e dados dos exames complementares (laboratoriais e de imagem).

Se for pesquisa de protozoários, fungos ou bactérias, evidenciar na requisição devido à necessidade de se fazer coloração especial no material.

As amostras serão rejeitadas pelo laboratório mediante os seguintes critérios:

Material não acompanhado pela requisição de exames. Requisição sem dados suficientes de identificação do(a)

paciente ou com informações discrepantes. Frascos vazios, sem material. Frascos sem identificação do(a) paciente.

Tempo de entrega do laudo:

10 dias corridos após o recebimento da amostra. (Se necessário, solicitar urgência na requisição)

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Resultado:

O resultado é fornecido por laudo interpretativo.

O diagnóstico de neoplasias é dado de maneira sinóptica, segundo o Manual de Padronização da Sociedade Brasileira de Patologia.

http://www.sbp.org.br/manual-laudos-histopatologicos/

Edição Elaboração Data da revisão

Revisão Em vigor Aprovação

1ª Celina + Ana Lúcia 29/11/2017 Leda 11/12/2017 Celina

2ª Celina 11/01/2020 Leda 11/01/2020 Celina

Responsável técnico: CELINA SANTAELLA ROSA CRM 34.586

Especialidades:

Patologia RQE nº 11672

Anatomia Patológica RQE nº 11760

Citopatologia

O laboratório CITOPAT participa do PROGRAMA DE ACREDITAÇÃO

E CONTROLE DA QUALIDADE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE

PATOLOGIA (PACQ-SBP) e do PROGRAMA DE INCENTIVO AO

CONTROLE DE QUALIDADE (PICQ-SBP) desde 2017.

Ref.: ANVISA - RDC Nº 20, DE 10 DE ABRIL DE 2014 - Dispõe sobre regulamento sanitário para o transporte de material biológico humano. http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2867956/(1)RDC_20_2014_COMP.pdf/fda4b2b9-fd01-483d-b006-b7ffcaa258ba