manual de procedimentos e condutas para prevenção das infecç
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MANUAL DE PROCEDIMENTOS E CONDUTAS PARA PREVENO DAS INFECES
RELACIONADAS ASSISTNCIA SADE 2012/2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
HOSPITAL UNIVERSITRIO
SERVIO DE CONTROLE DE INFECO HOSPITALAR
TEL.: (32) 4009-5114/4009-5184 / www.ufjf.br/hu / [email protected]
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Sugesto para citao
permitida a reproduo total ou parcial desta publicao, desde que citada fonte.
Motta, Everaldo Csar; Ramos, Mrcia Guadalupe; Souza, Rodrigo Daniel de.
Manual de procedimentos e condutas para preveno de infeces relacionadas
assistncia sade 2012/2013. Hospital Universitrio da Universidade
Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora - MG. 2012.
1. Infeco hospitalar/condutas e preveno. 2. Antibiticos
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Hospital Universitrio/Universidade Federal de Juiz de Fora - JF - MG
Responsvel Tcnico: Marcos Roberto de Carvalho - CRM/MG 12868
Organizao: Servio de Controle de Infeco Hospitalar - SCIH
Everaldo Csar Motta Enfermeiro COREN/MG 76686 Mrcia Guadalupe Ramos Enfermeira COREN/MG 26356 Rodrigo Daniel de Souza Mdico CRM/MG 35516 Marilene Fernandes de Oliveira Tcnica em Enfermagem COREN/MG 039882 Apoio administrativo
Caroline Pyewell Martins Agente Administrativo FHU
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Introduo
As Infeces relacionadas Assistncia Sade (IRAS), principalmente as
adquiridas no ambiente hospitalar, esto entre as principais causas de morbidade e de
mortalidade e, consequentemente, da elevao de custo para o tratamento do doente. Parte
considervel das infeces hospitalares pode ser evitada com a aplicao de medidas de
preveno.
O objetivo bsico de um sistema de precaues a preveno da transmisso de
um microrganismo de um paciente para outro, ou para um profissional de sade.
Este manual visa nortear os profissionais de sade sobre as medidas bsicas de
preveno e controle de IRAS atravs da adoo de medidas padronizadas de isolamento e
precaues, bem como estabelecer critrios para o uso racional de antimicrobianos.
Nesta verso do manual foram includas orientaes sobre coleta, transporte e
conservao de amostra. Todo resultado liberado pelo laboratrio de microbiologia
consequncia da qualidade da amostra recebida. O material coletado deve ser representativo do
processo infeccioso investigado, devendo ser eleito o melhor stio da leso, evitando
contaminao com as reas adjacentes.
A coleta e o transporte inadequados podem ocasionar falhas no isolamento do
agente etiolgico e favorecer o desenvolvimento da flora contaminante, induzindo a um
tratamento no apropriado. Portanto, procedimentos adequados de coleta devem ser adotados
para evitar o isolamento de um falso agente etiolgico, resultando numa orientao teraputica
inadequada.
Espera-se que este manual proporcione a todos os servidores, professores,
residentes e acadmicos do HU-UFJF, subsdios para aprimorar os processos de trabalho,
racionalizar recursos e esforos para garantir a segurana de pacientes e profissionais, pois o
objetivo maior sade sem dano.
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SUMRIO
POP SCIH n. 01 - Higienizao simples das mos ................................................................................. 6
POP SCIH n. 02 - Higienizao antissptica das mos .......................................................................... 9
POP SCIH n. 03 - Higienizao antissptica cirrgica .......................................................................... 12
POP SCIH n. 04 - Precaues Padro ................................................................................................. 14
POP SCIH n. 05 - Precaues de Contato ........................................................................................... 17
POP SCIH n. 06 - Precaues Respiratrias por Gotculas .................................................................. 19
POP SCIH n. 07 - Precaues Respiratrias por Aerossis ................................................................. 20
POP SCIH n. 08 - Utilizao mscara N95 ........................................................................................... 21
POP SCIH n. 09 - Critrios para definio de bactrias multirresistentes ............................................. 23
POP SCIH n. 10 - Protocolo para controle de MRSA ............................................................................ 25
POP SCIH n. 11 - Indicaes para precaues de isolamento ............................................................. 26
POP SCIH n. 12 - Relao das doenas e micro-organismo e precaues especificamente ................ 27
POP SCIH n. 13 - Medidas de preveno de infeco associada a cateter vascular central ................ 32
POP SCIH n. 14 - Rotina de Troca de Dispositivos ............................................................................... 34
POP SCIH n. 15 - Medidas de preveno de infeco do trato urinrio associada ao uso de CVD ...... 36
POP SCIH n. 16 - Medidas de preveno da Pneumonia Associada Ventilao Mecnica PAV .........37
POP SCIH n. 17 - Condutas frente a acidentes com Material Biolgico ................................................ 38
Formulrio de Notificao de Acidente com Material Biolgico .............................................................. 40
POP SCIH n. 18 - Protocolo de Controle da Tuberculose ..................................................................... 41
POP SCIH n. 19 - Esterilizao em xido de Etileno ........................................................................... 44
POP SCIH n. 20 - Limpeza de Geladeira .............................................................................................. 45
POP SCIH n. 21 - Limpeza da caixa dgua e do reservatrio de gua ................................................ 46
POP SCIH n. 22 - Limpeza e desinfeco dos brinquedo ..................................................................... 47
POP SCIH n. 23 - Protocolos do SCIH: Especificao do termmetro digital de momento, mxima e mnima ................................................................................................................................................... 49
POP SCIH n. 24 - Termmetro digital de momento, mxima e mnima ................................................. 50
Formulrio de Controle de Temperatura de Geladeira/Freezer .............................................................. 51
POP SCIH n. 25 - Doena de Creutzfeldt-Jakob .................................................................................. 52
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POP SCIH n. 26 - Medidas de precauo para assistncia a pacientes com infeco suspeita ou
confirmada por Influenza A - H1N1 hospitalizados em enfermaria ......................................................... 54
POP SCIH n. 27 - Medidas de precauo para assistncia a pacientes com infeco suspeita ou
confirmada por Influenza A - H1N1 sob ventilao mecnica ................................................................. 55
POP SCIH n. 28 - Coleta de sangue, transporte da amostra e processamento no laboratrio de
pacientes com infeco suspeita ou confirmada por influenza A H1N1 .................................................. 56
POP SCIH n. 29 - Realizao de exame radiolgico em pacientes com infeco suspeita ou confirmada
por influenza A - H1N1 ........................................................................................................................... 57
POP SCIH n. 30 - Limpeza do veculo de transporte de material esterilizado ....................................... 58
POP SCIH n. 31 - Informaes Tcnicas sobre Vacinas ....................................................................... 59
POP SCIH n. 32 - Guia Prtico de Antibioticoprofilaxia ......................................................................... 61
ANEXO - Servio de Limpeza Hospitalar - Rotinas de higiene e limpeza do ambiente hospitalar
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MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 01 Higienizao simples das mos Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
Objetivo:
Remover sujidade, suor e oleosidade; Remover a flora microbiana transitria da camada mais superficial da pele, evitando infeco
cruzada entre os pacientes, assim como entre pacientes e profissionais de sade.
Obs.: A higienizao das mos a principal medida na preveno das infeces hospitalares. O
profissional passa a higienizar as mos adequadamente quando percebe que suas mos podem, de fato, transmitir agentes infecciosos de um paciente a outro. A partir desse momento a higienizao de mos torna-se um hbito e feita automaticamente, sem interferir nas demais atividades do profissional.
Indicaes:
Sempre que houver sujeira visvel nas mos; Antes e aps contato com qualquer paciente; Entre diferentes procedimentos em um mesmo paciente (ex.: aspirar secreo traqueal e fazer um
curativo); Antes e aps realizao de atos pessoais (ex.: alimentar-se, assuar o nariz, ir ao toalete, pentear os
cabelos, etc.); Antes de calar luvas e aps retir-las; Aps manipulao de materiais e equipamentos contaminados.
Produtos:
Degermantes antisspticos (Triclosan, PVPI ou clorexidina) em substituio ao sabo lquido comum em algumas situaes que exigem reduo mxima da populao bacteriana:
Uso Indicado:
Realizao de procedimentos invasivos (instalao de sondas e cateteres)
Uso Sugerido:
Cuidados com RN, idosos e outros imunodeprimidos; Cuidados com pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva e Unidade de Transplante.
Descrio da tcnica:
Retirar anis, pulseiras, relgios e adornos, Abrir a torneira, molhar as mos e colocar o sabo lquido (2ml aproximadamente); Ensaboar e friccionar as mos durante 30 e 60 segundos, em todas as suas faces, espaos
interdigitais, articulaes, unhas e pontas dos dedos; Enxaguar as mos retirando toda espuma e resduos de sabo; Enxugar as mos com papel toalha; Fechar a torneira com papel toalha, evitando assim recontaminar as mos.
Durao do procedimento: 40 a 60 segundos.
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POP SCIH n 01 Higienizao simples das mos Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
1) Abrir a torneira e molhar as mos, evitando encostar-se a pia.
2) Aplicar na palma da mo quantidade suficiente de sabonete liquido para cobrir todas as superfcies das mos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante).
3) Ensaboar as palmas das mos, friccionando-as entre si.
4) Esfregar a palma da mo direita contra o dorso da mo esquerda entrelaando os dedos e vice-versa.
5) Entrelaar os dedos e friccionar os espaos interdigitais.
6) Esfregar o dorso dos dedos de uma mo com a palma da mo oposta, segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem e vice-versa
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POP SCIH n 01 Higienizao simples das mos Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
7) Esfregar o polegar direito, com o auxilio da palma da mo esquerda, utilizando-se movimento circular e vice-versa.
8) Friccionar as polpas digitais e unhas da mo esquerda contra a palma da mo direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa.
9) Esfregar o punho esquerdo, com o auxilio da palma da mo direita, utilizando movimento circular e vice-versa.
10) Enxaguar as mos, retirando os resduos de sabonete. Evitar contato direto das mos ensaboadas com a torneira.
11) Secar as mos com papel toalha descartvel, iniciando pelas mos e seguindo pelos punhos. No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel toalha.
Referncia: Brasil. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Segurana do paciente em servios de sade: limpeza e desinfeco de superfcies/Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Braslia: Anvisa, 2010.
Aprovao:
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MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 02 Higienizao antissptica das mos Elaborado em: MAR / 2011
Revisado em: MAR / 2012
Objetivo:
Promover a remoo de microrganismos, reduzindo a carga microbiana das mos, com auxlio de um antissptico.
Indicaes:
Para reduzir a carga microbiana das mos (no h remoo de sujidades). A utilizao de gel alcolico a 70% ou de soluo alcolica a 70% com 1-3% de glicerina pode substituir a higienizao com gua e sabo quando as mos no estiverem visivelmente sujas.
Descrio da tcnica:
Retirar anis, pulseiras, relgios e adornos, Colocar gel alcolico a 70% ou de soluo alcolica a 70% com 1-3% de glicerina nas mos; Friccionar as mos durante 20 e 30 segundos, em todas as suas faces, espaos interdigitais,
articulaes, unhas e pontas dos dedos; Deixar as mos secarem naturalmente. A tcnica de higienizao antissptica e igual aquela utilizada para higienizao simples das mos,
substituindo-se o sabonete comum por um associado a antissptico (e.g., antissptico degermante).
Durao do Procedimento: 20 a 30 segundos.
Importante
Para evitar ressecamento e dermatites, no higienize as mos com gua e sabo imediatamente antes ou depois de usar uma preparao alcolica. Depois de higienizar as mos com preparao alcolica, deixe que elas sequem completamente (sem utilizao de papel toalha).
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POP SCIH n 02 Higienizao antissptica das mos Elaborado em: MAR / 2011 Revisado em: MAR / 2012
1) Aplicar na palma da mo quantidade suficiente do produto para cobrir todas as superfcies das mos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante).
2) Friccionar as palmas das mos entre si.
3) Friccionar a palma da mo direita contra o dorso da mo esquerda entrelaando os dedos e vice-versa.
4) Friccionar a palma das mos entre si com os dedos entrelaados.
5) Friccionar o dorso dos dedos de uma mo com a palma da mo oposta, segurando os dedos e vice-versa.
6) Friccionar o polegar direito, com o auxilio da palma da mo esquerda, utilizando-se movimento circular e vice-versa.
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POP SCIH n 02 Higienizao antissptica das mos Elaborado em: MAR / 2011 Revisado em: MAR / 2012
7) Friccionar as polpas digitais e unhas da mo esquerda contra a palma da mo direita, fazendo um movimento circular e vice-versa.
8) Friccionar os punhos com movimentos circulares.
9) Friccionar ate secar. No utilizar papel toalha.
Referncia: Brasil. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Segurana do paciente em servios de sade: limpeza e desinfeco de superfcies/Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Braslia: Anvisa, 2010.
Aprovao:
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MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 03 Higienizao antissptica cirrgica Elaborado em: MAR / 2011
Revisado em: MAR / 2012
Objetivo:
Antissepsia Cirrgica ou Preparo Pr-operatrio das Mos constitui uma medida importante dentre outras, para a preveno da infeco de sitio cirrgico.
Eliminar a microbiota transitria da pele e reduzir a microbiota residente, alm de proporcionar efeito residual na pele do profissional.
Indicaes:
As escovas utilizadas no preparo cirrgico das mos devem ser de cerdas macias e descartveis,
impregnadas ou no com antissptico e de uso exclusivo em leito ungueal e subungueal.
Durao do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subsequentes .
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POP SCIH n 03 Higienizao antissptica cirrgica Elaborado em: MAR / 2011
Revisado em: MAR / 2012
1) Abrir a torneira, molhar as mos, antebraos e cotovelos.
2) Recolher, com as mos em concha, o antissptico e espalhar nas mos, antebrao e cotovelo. No caso de escova impregnada com antissptico, pressione a parte da esponja contra a pele e espalhe por todas as partes.
3) Limpar sob as unhas com as cerdas da escova.
4) Friccionar as mos, observando espaos interdigitais e antebrao por no mnimo 3 a 5 minutos, mantendo as mos acima dos cotovelos.
5) Enxaguar as mos em gua corrente, no sentido das mos para cotovelos, retirando todo resduo do produto. Fechar a torneira com o cotovelo, joelho ou ps, se a torneira no possuir foto sensor.
6) Enxugar as mos em toalhas ou compressas estreis, com movimentos compressivos, iniciando pelas mos e seguindo pelo antebrao e cotovelo, atentando para utilizar as diferentes dobras da toalha/compressa para regies distintas.
Referncia: Brasil. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Segurana do paciente em servios de sade: higienizao das mos/Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Braslia: Anvisa, 2009.
Aprovao:
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Verso 02 Servio de Controle de Infeco Hospitalar - HU/UFJF Pgina 14 de 63
MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 04 Precaues Padro Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
Objetivo:
Aplicar em todas as situaes de atendimento a pacientes, independente de suspeita de doena transmissvel, para prevenir a transmisso de microrganismos inclusive quando a fonte desconhecida.
Precauo Padro
1) Devem ser utilizadas para todos os pacientes independentemente da presena ou ausncia de doenas transmissveis comprovada.
Higienizao das mos: antes e aps contato com o paciente, aps contato com sangue, outros
lquidos orgnicos, e itens contaminados; aps a retirada de luvas, entre um paciente e outro e no mesmo paciente, caso haja risco de contaminao cruzada entre diferentes stios anatmicos. Luvas: usar luvas limpas, quando houver possibilidade de contato com sangue, outros lquidos ou
itens e superfcies contaminados; trocar de luvas entre procedimentos; retirar as luvas aps o uso e lavar as mos obrigatoriamente. Mscara e culos de proteo: recomendados para proteo individual, durante procedimentos que
envolvam riscos de respingos. Avental: avental limpo para proteo individual sempre que houver risco de contaminao com
sangue ou lquidos orgnicos. Quando houver sujidade visvel, retirar o avental o mais rpido possvel e lavar as mos. Artigos e equipamentos de assistncia ao paciente: realizar limpeza e desinfeco ou esterilizao,
de acordo com a classificao do artigo, aps o uso e entre pacientes. Ambiente: seguir os procedimentos de rotina para adequada limpeza e descontaminao das
superfcies ambientais. Roupas: ensacar as roupas usadas e contaminadas com material biolgico (sangue, lquidos
orgnicos e excrees), de forma a prevenir exposio. Material prfuro cortante: manusear com cuidado os materiais prfuro cortantes, proceder o descarte
adequado em recipientes rgidos e resistentes perfurao. Seguir adequadamente as orientaes para montagem e preenchimento destes recipientes, no ultrapassando o limite indicado.
Equipamento de Proteo Individual (EPI)
Sequncia de paramentao:
1) Avental
2) Mscara
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POP SCIH n 04 Precaues Padro Elaborado em: JAN / 2009 Revisado em: MAR / 2012
3) culos de proteo
4) Luvas
Equipamento de Proteo Individual (EPI)
Sequncia de retirada paramentao
1) Luvas
2) culos de Proteo
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POP SCIH n 04 Precaues Padro Elaborado em: JAN / 2009 Revisado em: MAR / 2012
3) Mscara
4) Avental
Referncia: Guia de utilizao de anti-infecciosos e recomendaes para a preveno de infeces hospitalares / coordenao Anna Sara S. Levin...[et al.]. -- 5. ed. -- So Paulo :Hospital da Clnicas, 2011.
Aprovao:
Verso 02 Servio de Controle de Infeco Hospitalar - HU/UFJF Pgina 16 de 63
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MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 05 Precaues de Contato Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
Objetivo:
Visam prevenir a disseminao de doenas e infeces de transmisso por contato.
Obs.: Tambm se destinam nas situaes de suspeita ou confirmao de doena ou colonizao por
microrganismos multi-resistentes.
Indicaes: Infeco (ou suspeita de infeco) ou colonizao por bactrias multirresistentes ou
microorganismos epidemiologicamente importantes (como rotavrus, vrus sincicial respiratrio, herpes
simples localizado, diarria aguda, furunculose, infeco de ferida operatria, escabiose, pediculose),
passveis de transmisso por contato direto.
1) Internao de paciente: quando possvel, em quarto privativo ou em quarto com paciente que
apresente infeco pelo mesmo microrganismo (coorte). Na impossibilidade de coorte, internar com
pacientes de baixo risco de aquisio e complicao e de provvel internao curta
Higienizao das mos: deve ser enfatizada a importncia desta ao; utilizar antissptico como o
lcool-gel ou solues degermantes (clorexidina a 2% ou PVPI 10%)
Luvas: usar luvas limpas, no estreis, ao entrar no quarto durante o atendimento ao paciente; trocar
de luvas aps contato com material biolgico; retirar as luvas antes de deixar quarto.
Avental: usar avental limpo - no necessariamente estril - ao entrar no quarto durante o atendimento
ao paciente e retir-lo antes de deixar o quarto.
Usar sempre que houver possibilidade de contato das roupas do profissional com o paciente, com seu
leito ou com material infectante.
Se o paciente apresentar diarreia, ileostomia, colostomia ou ferida com secreo no contida por
curativo, o avental passa a ser obrigatrio ao entrar no quarto.
Na impossibilidade da utilizao do avental descartvel, os aventais de tecido para uso comum
(coletivo) devero ser substitudos ao final de cada planto, ou antes, nos casos em que houver
sujidade visvel.
2) Equipamentos de cuidado ao paciente: estetoscpio, esfigmomanmetro e termmetro devem ser
de uso individual. Caso no seja possvel, devem ser limpos e desinfetados com lcool a 70%, entre
pacientes. Aps alta devero ser submetidos a desinfeco e/ou esterilizao.
3) Ambiente: itens com os quais o paciente teve contato e superfcies ambientais devem ser
submetidos desinfeco com lcool a 70% (ou produto compatvel com a natureza da superfcie) a
cada planto.
4) Visitas: restritas e reduzidas.
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Verso 03 Servio de Controle de Infeco Hospitalar - HU/UFJF Pgina 18 de 63
POP SCIH n 05 Precaues de Contato Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
5) Transporte do paciente: limitado. O profissional que transportar o paciente deve usar as precaues
padro e realizar desinfeco das superfcies aps o uso do paciente. Manter as secrees contidas sempre que necessrio.
Referncia: Guia de utilizao de anti-infecciosos e recomendaes para a preveno de infeces hospitalares / coordenao Anna Sara S. Levin...[et al.]. -- 5. ed. -- So Paulo :Hospital da Clnicas, 2011.
Aprovao:
(Preferencialmente)
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Verso 03 Servio de Controle de Infeco Hospitalar - HU/UFJF Pgina 19 de 63
MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 06 Precaues respiratrias por Gotculas Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
Objetivo:
Visam prevenir a disseminao de infeces de transmisso respiratria por gotculas.
A transmisso por gotculas ocorre atravs do contato prximo com o paciente. Gotculas de tamanho considerado grande (>5 micros) so eliminadas durante a fala, respirao, tosse, e procedimentos como aspirao. Atingem at um metro de distncia, e rapidamente se depositam no cho, cessando a transmisso. Portanto, a transmisso no ocorre em distncias maiores, nem por perodos prolongados. Exemplos de doenas transmitidas por gotculas: Doena Meningoccica e Rubola.
Precaues respiratrias para gotculas:
Obrigatrio. Individual, ou comum para pacientes portadores do mesmo microrganismo. obrigatrio o uso de mscara comum (tipo cirrgica) para todas as pessoas que entrarem no
quarto. Deve ser desprezada na sada do quarto. Deve ser evitado. Quando for necessrio, o paciente dever sair do quarto utilizando mscara
comum (tipo cirrgica).
Referncia: Guia de utilizao de anti-infecciosos e recomendaes para a preveno de infeces hospitalares / coordenao Anna Sara S. Levin...[et al.]. -- 5. ed. -- So Paulo :Hospital da Clnicas, 2011.
Aprovao:
(Preferencialmente)
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MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 07 Precaues Respiratrias por Aerossis Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
Objetivo:
Visam prevenir a disseminao de infeces de transmisso respiratria por aerossis.
Obs.: A transmisso por aerossis diferente da transmisso por gotculas. Algumas partculas eliminadas durante a respirao, a fala ou a tosse se ressecam e ficam suspensas no ar, podendo permanecer durante horas e atingir ambientes diferentes, inclusive quartos adjacentes (so carreados por corrente de ar). Poucos microorganismos so capazes de sobreviver nestas partculas, podendo ser citados como exemplo: M.tuberculosis, Vrus do Sarampo e Vrus Varicela-Zoster.
Quarto Privativo:
Obrigatrio, com porta fechada. Preferencialmente dever dispor de sistema de ventilao com presso negativa e filtro de alta
eficcia. Mscara:
obrigatrio o uso de mscara tipo PFF2 Pea Facial Filtrante II (Mscara N95) por todo profissional que prestar assistncia ao paciente.
Deve ser colocada antes de entrar no quarto e retirada somente aps a sada, podendo ser reaproveitada pelo mesmo profissional enquanto no estiver danificada. Transporte do Paciente:
Deve ser evitado. Quando for necessrio, o paciente dever sair do quarto utilizando mscara comum (tipo cirrgica).
Referncia: Guia de utilizao de anti-infecciosos e recomendaes para a preveno de infeces hospitalares / coordenao Anna Sara S. Levin...[et al.]. -- 5. ed. -- So Paulo :Hospital da Clnicas, 2011.
Aprovao:
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MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 08 Utilizao mscara N95 Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
Objetivo:
Normatizar e otimizar a utilizao de mscaras N95
A Mscara N95 ou PFF2:
Constitui um importante EPI (Equipamento de Proteo Individual);
No so descartveis e seu uso individual;
Cada profissional responsvel pela correta utilizao e pelo armazenamento da sua mscara;
Para aumentar a vida til, elas devem ser acondicionadas, aps o uso, em papel toalha ou saco de papel, jamais em plstico;
S devem ser utilizadas quando houver indicao para precauo respiratria para aerossis; Ex.: Tuberculose e Varicela;
Profissionais de Sade devem utilizar mscara N95 (equivalente PFF2) ao entrar em contato com pacientes ou em ambientes com alto risco de gerar aerossis;
A mscara devera ser colocada antes de entrar no ambiente e retirada somente aps sair do lugar;
As mascaras N95 (PFF2) podem ser reutilizadas por perodos longos pelo mesmo profissional enquanto apresentar-se integra, seca, limpa e com boa vedao;
A mscara no tem uma vida til preestabelecida e deve ser usada varias vezes pelo mesmo profissional. Descartar quando estiver suja, mida ou com defeito.
N95 ou PFF2 tem capacidade de filtrar partculas menores ou iguais a 0,3 m de dimetro;
Obs.: Meningite uma patologia com indicao para precauo respiratria por gotculas, portanto o EPI indicado a mscara cirrgica.
Referncia: Guia de utilizao de anti-infecciosos e recomendaes para a preveno de infeces hospitalares / coordenao Anna Sara S. Levin...[et al.]. -- 5. ed. -- So Paulo :Hospital da Clnicas, 2011.
Aprovao:
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Verso 03 Servio de Controle de Infeco Hospitalar - HU/UFJF Pgina 22 de 63
POP SCIH n 08 (ANEXO) Utilizao mscara N95 Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012 Objetivo:
Normatizar e otimizar a utilizao de mscaras N95
Aplicao: HU/UFJF
Responsvel:
CHEFIAS DE SETOR Fazer solicitao individual e nominal para o funcionrio que necessita do EPI;
DM HU Dom Bosco - Realizar distribuio mediante solicitao do responsvel pelo setor e solicitar ao profissional que assine o recebimento da mesma;
Entregar ao profissional orientao escrita de utilizao do EPI;
SERVIDORES HU Utilizar a mscara adequadamente, respeitando as orientaes recebidas sobre conservao e validade da mesma.
Obs.: Sempre que houver necessidade de uma nova mscara, a chefia de setor far uma solicitao e o profissional devolver a mscara anterior quando for retirar a nova na DM.
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MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 09 Critrios para definio de bactrias multirresistentes Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
Objetivo:
Estabelecer qual o perfil de sensibilidade bacteriana para os microrganismos de flora interna caracterizando-os como Multirresistentes;
Estabelecer diretrizes para preveno da disseminao de microrganismos Multirresistentes;
Conceitos:
Categoria IA
Fortemente recomendado, respaldado por estudos experimentais, clnicos e epidemiolgicos bem
desenhados.
Categoria IB
Fortemente recomendado, respaldado por estudos experimentais, clnicos e epidemiolgicos bem
desenhados de menor poder e por racional terico.
Categoria IC
Exigido para implantao baseado em legislaes federais ou estaduais.
Categoria II
Sugerido para implantao e respaldado por estudos clnicos e epidemiolgicos e por racional terico.
No resolvido
Questo no resolvida. Prtica sem evidncia e/ou consenso.
Staphylococcus aureus Oxacilina - R
Enterecoccus sp Vancomicina - R
Pseudomonas aeruginosa Meropenem - R
Imipenem - R
Acinetobacter baumanii Meropenem - R
Imipenem - R
Klebsiella sp Duas das situaes abaixo:
Enterobacter sp Imipenem - R
Serratia Meropenem - R
Escherichia coli
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POP SCIH n 09 Critrios para definio de bactrias multirresistentes Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
Precaues para Pacientes com Microorganismos Multirresitentes:
Local de internao:
Quarto privativo (priorizar os pacientes que de alguma maneira possam estar transmitindo facilmente estes agentes). (Categoria IB)
Coorte (Categoria IB)
o manter distncia entre os leitos (min. 1 metro).
o realizar a troca da paramentao entre o atendimento aos pacientes.
o evitar acomodao no quarto de pacientes que possam ter evoluo mais grave diante de infeces.
Impossibilidade de coorte: (Categoria II)
internar com pacientes de baixo risco de aquisio e complicao e de provvel internao curta.
Instituir Precaues de Contato por tempo no definido (Categoria IB) conforme abaixo
Luvas:
Uso obrigatrio para qualquer contato com o paciente ou seu leito.
Trocar as luvas entre procedimentos diferentes no mesmo paciente.
Descartar as luvas no prprio quarto e lavar as mos imediatamente. Com antissptico degermante (clorexidina ou triclosan), na falta deste usar sabo lquido.
Avental:
Usar sempre que houver possibilidade de contato das roupas do profissional com o paciente, com seu leito ou com material infectante.
Se o paciente apresentar diarreia, ileostomia, colostomia ou ferida com secreo no contida por curativo, o avental passa a ser obrigatrio ao entrar no quarto.
Cada profissional deve utilizar um avental individual descartvel para cada paciente em isolamento, identificado com seu nome, que ser dispensado ao final do planto, ou antes, se houver sujeira visvel.
Na impossibilidade da utilizao do avental descartvel, os aventais de tecido para uso comum (coletivo) devero ser substitudos ao final de cada planto, ou antes, nos casos em que houver sujidade visvel.
Os aventais devero ficar disponveis no cabideiro na antecmara dos quartos de isolamento, ou na falta desta, dentro do quarto de isolamento prximo porta de entrada.
Artigos e equipamentos:
So todos de uso exclusivo para o paciente, incluindo termmetro, estetoscpio e esfigmomanmetro.
Devem ser limpos diariamente e desinfetados (ou esterilizados) aps a alta.
Transporte do Paciente:
Deve ser evitado.
Quando for necessrio o transporte, o profissional dever seguir as precaues de contato durante todo o trajeto, para qualquer contato com o paciente.
Referncia: Guia de utilizao de anti-infecciosos e recomendaes para a preveno de infeces hospitalares / coordenao Anna Sara S. Levin...[et al.]. -- 5. ed. -- So Paulo :Hospital da Clnicas, 2011.
Aprovao:
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MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 10 Protocolo para controle de MRSA
(Staphylococcus aureus resistente a meticilina) Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
NOME DO PACIENTE: __________________________________________ DESCOLONIZAO:
o Banho dirio com clorexidina degermante:
Incio: ___/___/___ Trmino: ___/___/___
o Mupirocina Perinasal:
Incio: ___/___/___ Trmino: ___/___/___
PACIENTE:
o Dever ser mantido sob precaues de contato at ALTA HOSPITALAR;
o Banho dirio com clorexidina degermante a 2% por 05 dias consecutivos;
o Aplicao de mupirocina pomada em narinas (regio narina anterior), axilas e virilhas, 02 vezes ao dia por 03 dias consecutivos;
o Nas datas previstas pelo SCIH, solicitar coleta de (cultura de vigilncia) swab nasal bilateral (coletar amostras em tubos diferentes) e de secreo, se houver, (identificar a localizao da mesma). Ex.: secreo dreno penrose;
o Os resultados das culturas aps o procedimento de descolonizao sero avaliados e a repetio dos procedimentos para descolonizao poder ocorrer somente aps avaliao e autorizao do SCIH;
o Pediatria: solicitar cultura de swab de coto umbilical e de secreo, se houver (amostras em tubos diferentes com identificao).
ACOMPANHANTE:
o Permitir acompanhante para portadores de bactrias multi-resistentes apenas em casos de extrema necessidade;
o Orientar acompanhantes que os mesmos no podero circular pelas enfermarias e a circulao pelos corredores dever ocorrer apenas quando for estritamente necessrio;
o Lavar as mos com clorexidina degermante a 2% todas as vezes que manipular o paciente;
o Usar luva e capote, manter cabelos presos e, na presena ocorrncia de foco pulmonar, mscara descartvel.
PROFISSIONAL:
o Lavar as mos com clorexidina degermante a 2% todas as vezes que manipular o paciente;
o Usar luva e capote, manter cabelos preso ou utilizar gorro/touca, na ocorrncia de foco pulmonar mscara descartvel e na presena de secreo utilizar culos de proteo.
Aprovao:
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MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 11 Indicaes para precaues de isolamento Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
Objetivo:
Visam direcionar adequadamente o tipo de precauo de isolamento a ser utilizada de acordo com o modo de transmisso
Precaues para Aerossis
Exantema Vesicular,
Tosse, febre, infiltrado pulmonar em paciente HIV+
Varicela, Zoster disseminado,
Tuberculose
Precaues para Gotculas
Meningite,
Petquias e febre,
Tosse persistente paroxstica ou severa durante perodos de ocorrncia de coqueluche
Doena Meningoccica
Doena Meningoccica
Coqueluche
Precaues para Aerossis e Gotculas
Exantema maculopapular com febre e coriza
Rubola, Sarampo
Precaues de Contato
Diarria aguda infecciosa em paciente incontinente ou em fralda,
Diarria em adulto com histria de uso recente de antimicrobiano,
Exantema vesicular,
Bronquiolite em lactentes e crianas jovens,
Histria de colonizao ou infeco por bactria multi-R,
Internao recente em hospital com alta prevalncia de bactrias multi-R,
Abscessos ou feridas com drenagem de secreo no contida pelo curativo
Vrus/bactrias entricas
Clostridium dificile
Varicela, Zoster disseminado
VRS ou Vrus Parainfluenza
Bactria multi-R
Bactria multi-R
Staphylococcus/Streptococcus
Aprovao:
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MANUAL DO SCIH
POP SCIH n. 12 Relao das doenas e microorganismos e precaues especificamentes
Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
Objetivo:
Relao das doenas e microorganismos (suspeita ou diagnstico confirmado) e precaues especificamente indicadas.
Infeco/Condio/Microrganismo Tipo de Precauo Perodo
ABSCESSO DRENANTE
Drenagem no contida pelo curativo
Drenagem contida pelo curativo
Contato Padro
Durante a doena
AIDS (ver HIV)
ACTINOMICOSE Padro
ADENOVRUS *Lactente e pr-escolar
Gotculas + Contato Durante a doena
AMEBASE Padro
ANGINA DE VINCENT Padro
ANTRAX: cutneo ou pulmonar Padro
ASCARIDASE Padro
ASPERGILOSE Padro
BACTRIAS MULTI-RESISTENTES Contato At a alta (ver cap. Bactrias multi-resistentes).
BABESIOSE Padro
BLASTOMICOSE SULAMERICANA (P. brasilienses): Pulmonar ou cutnea
Padro
BOTULISMO Padro
BRONQUIOLITE/ INFEC. RESPIRATRIA VRS/ Parainfluenzae/ Metapneumovrus *Lactente e pr-escolar
Contato
Durante a doena
BRUCELOSE Padro
CANDIDASE (todas as formas) Padro
CAXUMBA Gotculas At 9 dias aps incio da tumefao
CANCRO MOLE (Chlamydia trachomatis):
* Conjuntivite, genital e respiratria
Padro
CISTICERCOSE Padro
CITOMEGALOVIROSE Padro
Clostridium botulinum (Botulismo) Padro
Clostridium difficile (Colite associada ATB) Contato Durante a doena
Clostridium perfringens: Gangrena gasosa ou intoxicao alimentar
Padro
Clostridium tetanii (Ttano) Padro
CLERA Contato Durante a doena
COLRIO ASSOCIADA A ANTIBITICO Contato Durante a doena
CONJUNTIVITE:
Bacteriana, gonoccica, C. trachomatis
Viral aguda (hemorrgica)
Padro Contato
Durante a doena
COQUELUCHE Gotculas Terap. Eficaz 5 dias
CREUTZFELDT-JACOB, Doena de Padro
CRIPTOCOCOSE Padro
DENGUE Padro
DERMATOFITOSE/ MICOSE PELE/TNEA Padro
DIARRIA: ver gastroenterite
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DIFTERIA:
Cutnea
Farngea
Contato Gotculas
Terap. Eficaz + 2 culturas negativas em dias diferentes
DOENA MO, P E BOCA: Ver enterovrus
DONOVANOSE (granuloma inguinal) Padro
ENCEFALITE: ver agente especfico
ENDOMETRITE PUERPERAL Padro
ENTEROBASE Padro
ENTEROCOLITE NECROTIZANTE Padro
ENTEROCOLITE POR Clostridium difficile Contato Durante a doena
ENTEROVIROSE (Cochackie e Echovrus)
Adulto
Lactente e pr-escolar
Padro Contato
Durante a doena
EPIGLOTITE (Haemophylus influenzae) Gotculas Terap. Eficaz 24h
ERITEMA INFECCIOSO: VER PARVOVRUS B19
ESCABIOSE Contato Terap.eficaz 24h
ESPOROTRICOSE Padro
ESQUISTOSSOMOSE Padro
ESTAFILOCOCCIA
Pele, ferida e queimadura:
Com secreo no contida
Com secreo contida
Enterocolite
Sndrome da pele escaldada
Sndrome do Choque txico
Contato Padro Padro (1) Padro Padro
Durante a doena
ESTREPTOCOCCIA- Strepto do Grupo A
Pele, ferida e queimadura: com secreo no contida com secreo contida
Endometrite (sepsis puerperal)
Faringite: lactante e pr-escolar
Escarlatina: lactante e pr-escolar
Pneumonia: lactante e pr-escolar
Contato Padro Padro Gotculas Gotculas Gotculas
Durante a doena Terap. Eficaz 24h Terap. Eficaz 24h Terap. Eficaz 24h
ESTREPTOCOCCIA Streptococcus Grupo B ou Grupo no A no B
Padro
ESTRONGILOIDASE Padro
EXANTEMA SBITO (Roseola) Padro
FEBRE AMARELA Padro
FEBRE POR ARRANHADURA DO GATO Padro
FEBRE POR MORDEDURA DE RATO Padro
FEBRE RECORRENTE Padro
FEBRE REUMTICA Padro
FEBRE TIFIDE: ver gastroenterite S. typhi
FURUNCULOSE ESTAFILOCCICA: * lactentes e pr- escolares
Contato
Durante a doena
GASTROENTERITE:
Campylobacter, Clera Criptosporidium
Clostrridium difficile
Escherichia coli: Enterohemorrgica 0157:H7 e outras
Giardia lamblia
Yersinia enterocolitica,
Salmonella spp (inclusive S. typi)
Shigella spp
Contato Contato Padro (1) Padro Padro Padro (1) Padro (1)
Durante a doena Durante a doena
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Vibrio parahaemolyticus
Rotavirus e outros vrus em paciente incontinente ou em uso de fraldas
Padro Contato
Durante a doena
GANGRENA GASOSA Padro
GIARDASE: ver gastroenterite
GONORREIA Padro
GUILLAIN-BARR< Sndrome de Padro
HANSENASE Padro
HANTAVIRUS PULMONAR Padro (2)
Helicobacter pylori Padro
HEPATITE VIRAL:
Vrus A:
Uso de fraldas ou incontinente
Vrus B, vrus C e outros
Padro Contato (3) Padro
Durante a doena
HERPANGINA: ver enterovirose
HERPES SIMPLES:
Encefalite
Neonatal
Mucocutneo disseminado ou primrio grave
Mucocutneo recorrente
Padro Contato (4) Contato Padro
Durante a doena
HERPES ZOSTER
Localizado em imussuprimido, ou disseminado
Localizado em imunocompetente
Contato+Aerossis Padro
At leses virarem crostas
HIDATIDOSE Padro
HISTOPLASMOSE Padro
HIV Padro
IMPETIGO Contato
INFECO DE CAVIDADE FECHADA Padro
INFECO DE FERIDA CIRRGICA:
Com secreo contida
Com secreo no contida
Padro Contato
Durante a doena
INFECO DO TRATO URINRIO Padro
INFLUENZA:A, B, C Gotculas Durante a doena
INTOXICAO ALIMENTAR POR: C. botulium, C. perfrigens, C. welchii, Staphilococcus
Padro
KAWASAKI, Sndrome de Padro
LEGIONELOSE Padro
LEPTOSPIROSE Padro
LISTERIOSE Padro
LYME, Doena de Padro
LINFOGRANULOMA VENREO Padro
MALRIA Padro
MELIOIDOSE Padro
MENINGITE:
Bacteriana gram (-) entricos, em RN
Fngica, Viral
H. influenzae (suspeito ou confirmado)
Listeria monocytogenes
Neisseria meningitidis (suspeita ou confirmada)
Pneumoccica
Tuberculosa
Outras bactrias
Padro Padro Gotcula (9) Padro Gotcula (9) Padro Padro (5) Padro
Terap. Eficaz 24h Terap. Eficaz 24h
MENINGOCOCCEMIA Gotculas Terap. Eficaz 24h
MICOBACTERIOSE ATPICA (no M. tuberculosis): pulmonar ou cutnea
Padro
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MOLUSCO CONTAGIOSO Padro
MONONUCLEOSE INFECCIOSA Padro
MUCORMICOSE Padro
NOCARDIOSE Padro
OXIUROS Padro
PARVOVRUS B19:
Doena crnica em imunossuprimido
Crise aplstica transitria ou de clulas vermelhas
Padro Gotculas
Gotculas
Durante Internao Durante 7 dias
PEDICULOSE Contato Terap, eficaz 24h
PESTE:
Bulbnica
Pneumnica
Padro Contato
Terap. Eficaz 3 dias
PNEUMONIA:
Adenovrus
Burkholderia cepacia em fibrose cstica (inclui colonizao respirat.)
Chlamydia, Legionela spp, S. aureus,
Fngica
Haemophilus influenzae Adultos Crianas de qualquer idade
Meningoccica
Mycoplasma (pneumonia atpica)
Outras bactrias no listadas
Pneumoccica
Pneumocystis carinii
Streptococcus, grupo A Adultos Lactentes e pr-escolares
Viral Adultos Lactentes e pr-escolar
Contato + Gotculas Padro (6) Padro Padro Padro Gotculas Gotculas Gotculas Padro Padro Padro (7) Padro Gotculas Padro Contato
Durante a doena Terap. Eficaz 24h Terap. Eficaz 24h Durante a doena Terap. Eficaz 24h Durante a doena
PSITACOSE (ORNITOSE) Padro
RAIVA Padro
REYE, Sndrome de Padro
RIQUETSIOSE Padro
ROTAVRUS: ver gastroenterite
RUBOLA:
Congnita
Adquirida
Contato (8) Gotculas
At 1 ano de idade At 7 dias do incio do rash
SALMONELOSE: ver gastroenterite
SARAMPO Aerossis Durante a doena
SHIGELOSE: ver gastroenterite
SFILIS (Qualquer forma) Padro
TENASE Padro
TTANO Padro
TINEA Padro
TOXOPLASMOSE Padro
TRACOMA AGUDO Padro
TRICOMONASE Padro
TRCURASE Padro
TRIQUINOSE Padro
TUBERCULOSE:
Pulmonar (suspeita ou confirmada)
Aerossis
Terap. Eficaz 15 dias + 3 pesquisas
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Larngea (suspeita ou confirmada).
Extra-pulmonar, no larngea
Aerossis Padro
BAAR negativas
TULAREMIA: leso drenando ou pulmonar Padro
TIFO: endmico e epidmico (no Salmonella spp)
Padro
VARICELA Aerossis+ contato At todas as leses tornarem-se crostas
VRUS SINCICIAL RESPIRATRIO: ver bronquiolite
VRUS PARAINFLUENZAE: ver bronquiolite
ZIGOMICOSE Padro
1= Usar precaues de contato para crianas em uso de fraldas ou incontinente durante a doena. 2= H relatos de que o hantavrus possa ser transmitido por aerossis ou gotculas. 3= Manter precaues de contato em crianas < 3 anos durante toda a hospitalizao e em > 3 anos at 2 semanas aps incio dos sintomas 4= Para recm-nascido por via vaginal ou cesariana, de me com infeco ativa e ruptura de membranas por mais de 4 a 6 horas 5= Investigar tuberculose pulmonar ativa. 6= Evitar que esse paciente entre em contato com outros pacientes com fibrose cstica que no sejam colonizados ou infectados por Burkholderia cepacia. 7= Evitar colocar no mesmo quarto com paciente imunossuprimido. 8= Manter precaues at 1 ano de idade (a menos que cultura viral de urina e nasofaringe sejam negativos aps 3 meses de idade). 9= No necessrio completar o esquema profiltico do acompanhante de paciente peditrico com meningite antes de suspender o isolamento.
Referncias: Guia bsico de isolamento e precaues de Infeco Hospitalar UFSC HU Prof. Polydoro Ernani de So Thiago CCIH, 2011
Aprovao:
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MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 13 Medidas de preveno de infeco associada a
cateter vascular central
Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
Objetivo:
Visa prevenir a contaminao de dispositivos venosos centrais, bem como a ocorrncia de infeco da corrente sangunea relacionada a cateter intravascular
1) Condutas gerais
Minimizar o uso de CVC. Usar puno perifrica sempre que possvel; Retirar qualquer acesso venoso o mais precocemente possvel; Manter acesso venoso somente quando em uso de medicao endovenosa.
2) Local de insero
Puncionar preferencialmente a veia subclvia. O risco de infeco aumenta na puno da veia jugular e femoral (adultos). Ponderar outras possibilidades de complicao no momento da escolha do local a ser puncionado;
Evitar a puno jugular em pacientes com traqueotomia (possibilidade de contaminao); Evitar disseco; Utilizar puno femoral apenas para cateteres de hemodilise para evitar trombose.
3) Insero: Realizar assepsia cirrgica para passagem do cateter: Escovao das mos do mdico com PVPI ou clorexidina degermante 4% (a ser oferecida ao
mdico pela enfermagem); Paramentao cirrgica do mdico (avental cirrgico, luvas estreis, gorro e mscara); Degermao da rea a ser puncionada com clorexidina degermante 4% (a ser oferecida ao mdico
pela enfermagem); Antissepsia com clorexidina alcolica 0,5%. Esperar secar antes de iniciar o procedimento; Paramentao cirrgica do paciente: campo cirrgico e campo fenestrado estreis; Fixar o cateter com ponto cirrgico; Fazer curativo com gaze e micropore NO usar filme transparente nas primeiras 24h.
4) Manuteno Usar sistema fechado de infuso; Limpar com lcool a 70% o conector do sistema de infuso, antes de cada acesso; Trocar os conectores, equipos e circuitos de infuso a cada 3 dias; Em caso de infuso de lpides, sangue ou derivados trocar a cada uso; Para infuso de Nutrio Parenteral - trocar a cada 24 horas; Se hemocultura coletada atravs do cateter, parear com puno perifrica. Lavar o cateter com
soro fisiolgico aps a coleta.
5) Curativo
Manter o curativo limpo, seco e bem aderido pele; Fazer antissepsia no local de insero, a cada troca de curativo, com clorexidina alcolica 0,5%; Cobertura com gaze e micropore nas primeiras 24 horas e sempre que houver umidade no ponto
de insero. Trocar a cada 24 horas, preferencialmente aps o banho; Cobertura com filme transparente (pelcula de poliuretano ou Tegaderm IV): trocar a cada 7 dias
ou sempre que necessrio e no utilizar se houver umidade (sangramento, exsudato, secreo) no ponto de insero ou logo aps a passagem do cateter;
Inspecionar diariamente o local de puno; Em cateteres de hemodilise, trocar o curativo a cada sesso.
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Verso 03 Servio de Controle de Infeco Hospitalar - HU/UFJF Pgina 33 de 63
POP SCIH n 13 Medidas de preveno de infeco associada a
cateter vascular central
Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
6) Troca ou retirada do cateter
No trocar o cateter periodicamente com o objetivo de prevenir infeco; Retirar o cateter e repassar por nova puno se houver sinais locais de infeco;
Trocar sob fio guia se o motivo da troca no for infeco;
Cultivar a ponta do cateter somente se houver suspeita de infeco; Fazer antissepsia no local de insero com clorexidina alcolica 0,5% e esperar secar antes da
retirada do cateter para cultura. Trocar os cateteres inseridos em situao de emergncia em 48h.
7) Instrues para cultura de ponta de cateter venoso central (CVC)
Cateteres intravenosos so importantes fontes de bacteremia e fungemia, bem como causadores de complicaes infecciosas no local da insero.
A ponta do cateter deve ser retirada e encaminhada para cultura sempre que houver suspeita de colonizao no cateter, com a possibilidade de evoluo para septicemia.
imprescindvel a solicitao de Hemocultura.
7.1) Orientaes:
Os mesmos princpios de assepsia utilizados na introduo do cateter devem ser adotados no momento da retirada.
Fazer uma rigorosa antissepsia da pele ao redor do cateter com clorexidina degermante 2% e clorexidina alcolica 0,5%
Remover o cateter e, assepticamente, cortar 07 cm da parte mais distal, ou seja, a que estava mais profundamente introduzida na pele. Utilizar tesoura estril ou lamina de bisturi estril.
Acondicionar a ponta do cateter num frasco estril, sem meio de cultura.
O material deve ser transportado imediatamente ao laboratrio evitando sua excessiva secagem.
A presena de um nmero maior ou igual a 15 colnias de um nico tipo de bactria sugere que a ponta de cateter pode estar sendo fonte de infeco.
Referncia: Guia de utilizao de anti-infecciosos e recomendaes para a preveno de infeces hospitalares / coordenao Anna Sara S. Levin...[et al.]. -- 5. ed. -- So Paulo :Hospital da Clnicas, 2011.
ANVISA 2010 Orientaes para Preveno de Infeco Primria da Corrente Sangunea
Aprovao:
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Verso 03 Servio de Controle de Infeco Hospitalar - HU/UFJF Pgina 34 de 63
MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 14 Rotina de Troca de Dispositivos Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
Objetivo: Visa prevenir a contaminao de dispositivos, bem como a diminuir a incidncia de infeco hospitalar associada a estes dispositivos.
Tipo de Cateter Tempo de permanncia Observao
Cateter Vascular Central (CVC) - Intracath
Sem troca programada Retirar em caso de hiperemia local, secreo no sitio de insero do cateter, febre sem foco definido ou exteriorizao
CVC com acesso por flebotomia Adultos: 4 a 5 dias Crianas: na suspeita de complicao
Deve ser evitado por apresentar complicaes freqentes
Cateter de Swan Ganz 5 a 7 dias
Cateter Venoso para hemodilise
Sem troca programada Retirar em caso de hiperemia local, secreo no sitio de insero do cateter, febre sem foco definido ou exteriorizao
Cateter arterial perifrico 05 dias (retirar) Evitar coleta de sangue por este acesso
Cateter Venoso Perifrico Adultos: Scalp: 24 horas Jelco: 96 horas Crianas: trocar o cateter apenas se ocorrer complicao (ex:flebite)
Quando inserido em situao de emergncia, a troca dever ocorrer to logo seja possvel.
Cateter de Tenkoff Sem troca programada Trocar apenas em cosa de sinais de peritonite, obstruo ou mal funcionamento
Cateter Peridural 48 horas
Equipo (macrogotas, microgotas e bomba infusora), dupla via e torneirinhas
A cada 96 horas Trocar em intervalo menor se houver sujidade visvel
Equipo bureta e equipos para administrao intermitente de medicamentos (ex.: antibiticos)
A cada 24 horas No existem trabalhos com evidncias sobre o assunto
Equipo para administrao de solues lipidicas ou hemoderivados
Aps cada infuso
Equipo para bomba infusora de dieta enteral
24 horas
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Verso 02 Servio de Controle de Infeco Hospitalar - HU/UFJF Pgina 35 de 63
POP SCIH n 14 Rotina de Troca de Dispositivos Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
Cateter Nasoentrico 06 meses Recomendao do fabricante
Coletor urinrio sistema aberto (jontex + sacola plstica)
A cada 24 horas ou se necessrio
Umidificador de O2 Sem troca programada
Macronebulizador Trocar na presena de sujidade
Micronebulizador 24 horas O extensor (chicote) deve ser limpo com lcool a 70% diariamente
Curativo de acesso vascular profundo
Micropore e Gaze: a cada 24h Filme transparente: trocar a cada 7 dias
Ambos devero ter suas trocas antecipadas em caso de apresentar sujidade, m aderncia ou estiver mido
Circuito ventilador e sistema de aspirao fechado
Trocar sempre que houver sujidade visvel
Frasco de Aspirao Lavado com gua e sabo a cada 12 horas e trocado a cada paciente
Entre um paciente e outro os frascos devem sofrer esterilizao ou desinfeco de alto nvel
Ambu Trocar em caso de sujidade visvel
Entre um paciente e outro, os ambus devem sofrer esterilizao ou desinfeco de alto nvel
Cateter Vesical de Demora No h troca programada O intervalo determinado pelo fabricante, devido a desgaste do material de 30 dias
Cateter Nasogstrico 07 dias Recomendao do fabricante
Referncias:
Associao Paulista de Estudos e Controle de Infeco Hospitalar APECIH. Infeco relacionada ao uso de cateteres vasculares, 2005
Centers for Disease Control and Prevention CDC. Guideline for preventing health-care-associated pneumonia, 2003.
Manual CCIH USP 2009
Manual CCIH Hospital Srio Libans 2007
Orientaes para preveno de Infeco Primria de Corrente Sangunea ANVISA 200/2010
Aprovao
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MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 15 Medidas de preveno de infeco do trato urinrio
associada ao uso de CVD
Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
Objetivo: Instituir e nortear medidas para preveno e diminuio da incidncia de infeces urinrias
associadas ao uso de cateteres vesicais
1) Indicaes do Cateterismo Vesical:
Cerca de 80% das infeces do trato urinrio (ITU) esto associadas ao uso do cateter. Mesmo com tcnica assptica na sua implantao e o uso de sistema de drenagem fechado, 50% dos pacientes tero urina colonizada aps 48h de cateterizao. O risco de bacteriria aumenta 5% a cada dia de permanncia do cateter. O cateterismo urinrio deve ser evitado ao mximo, mas quando se fizer necessrio o cateter dever ser retirado o mais precocemente possvel. As indicaes para cateterismo urinrio so pacientes:
Que requerem controle rigoroso de diurese; Com problemas neurolgicos, como leses medulares ou bexiga neurognica; Cronicamente com dficits cognitivos, incontinncia ou deficincia fsica; Necessitando de cirurgia de bexiga ou com obstruo urinria.
2) Cuidados na Insero dos Cateteres Vesicais:
Caso seja necessrio, dever ser realizada higiene de toda regio perineal do paciente com gua e sabo;
Profissional que realizar o procedimento deve realizar degermao das mos com soluo de PVPI ou Clorexidina degermante;
Utilizar de tcnica assptica durante todo o procedimento; Realizar antissepsia da regio perineal utilizando soluo aquosa ou degermante de PVPI da
regio perineal; A fixao do cateter deve ser feita de modo que no haja trao do mesmo e que permita que a
urina drene por gravidade. 3) Cuidados na manuteno dos cateteres urinrios:
Para manipular o cateter, a lavar as mos com gua e sabo antes do uso de luvas de procedimento;
Realizar a higiene perineal diariamente no mnimo uma vez ao dia com gua e sabo, incluindo a juno cateter-meato uretral. No h recomendao para uso de antimicrobianos, pomadas,
cremes ou solues degermantes como cuidado na preveno de ITUs, pois podem provocar irritao perineal.
Esvaziamento da bolsa coletora deve ocorrer regularmente para manter o fluxo contnuo evitando o refluxo;
A extremidade do dispositivo de sada de urina no deve tocar objetos e superfcies, como recipientes de coleta, cho e outros locais;
A coleta de amostras de urina para exames dever ser realizada exclusivamente atravs do dispositivo prprio do tudo coletor do sistema de drenagem. Realizar desinfeco com lcool a 70% e puncionar o local com agulha fina (25x7) para evitar danos ao dispositivo.
4) Recomendaes para troca do cateter urinrio:
Presena de grande quantidade de resduos no sistema; Obstruo do cateter ou tubo coletor; Presena de incrustaes na ponta do cateter; Violao do sistema ou contaminao do mesmo; Mau funcionamento do cateter.
Referncias:
Manual CCIH USP 2009
Aprovao:
Verso 02 Servio de Controle de Infeco Hospitalar - HU/UFJF Pgina 36 de 63
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MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 16 Medidas de preveno da Pneumonia Associada
Ventilao Mecnica (PAV)
Elaborado em: MAR / 2012
Revisado em:
Objetivo:
Instituir e nortear medidas para preveno e diminuio da incidncia da pneumonia associada ventilao mecnica
Utilize ventilao no-invasiva (VNI) sempre que possvel;
Minimize a durao da ventilao;
Avalie diariamente a possibilidade de desmame e a aplicao de protocolos de desmame;
Evitar agentes bloqueadores de receptor de histamina e os inibidores de bomba de prton naqueles pacientes que no tenham alto risco de desenvolver lcera ou gastrite de estresse. O Uso supressivo de anticidos pode aumentar a densidade de colonizao do trato aerodigestivo por organismos potencialmente patognicos.
Manter os pacientes em decbito dorsal elevado (elevao da cabeceira da cama em 30 a 45);
Evitar distenso gstrica exagerada;
Evitar a extubao acidental e reintubao;
Manter uma presso do cuff endotraqueal em pelo menos 20cmH2O;
Realizar higiene oral com soluo anti-sptica a base de clorexidina pelo menos 03 vezes ao dia;
Remova o condensado dos circuitos do ventilador mantendo o circuito fechado durante esta remoo;
No permita que o condensado do circuito reflua em direo ao paciente;
Higienize as mos com gua e sabonete (se as mos visivelmente sujas) ou realize frico com lcool aps o manuseio do condensado;
Utilize gua estril para preencher os copos dos umidificadores;
Os filtros trocadores de calor e umidade devero ser trocados quando houver mal funcionamento ou sujidade visvel;
No substitua o filtro trocador de calor e umidade rotineiramente com freqncia inferior a 48 horas.
Troque o circuito do respirador somente na presena de sujidade visvel ou em caso de mau funcionamento. Nunca realize troca rotineira do circuito baseado na durao de uso;
Obs.: Alguns estudos apontam a necessidade de evitar agentes bloqueadores de receptor de histamina e os inibidores de bomba de prton naqueles pacientes que no tenham alto risco de desenvolver lcera ou gastrite de estresse. O Uso supressivo de anticidos pode aumentar a densidade de colonizao do trato aerodigestivo por organismos potencialmente patognicos. Entretanto esta uma questo ainda no resolvida na literatura.
Referncias:
Manual CCIH USP 2009
Aprovao:
Verso 01 Servio de Controle de Infeco Hospitalar - HU/UFJF Pgina 37 de 63
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Verso 02 Servio de Controle de Infeco Hospitalar - HU/UFJF Pgina 38 de 63
MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 17 Condutas Frente a Acidentes com Material Biolgico Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
Objetivo: Orientar o profissional de sade da instituio sobre condutas adotadas em casos de acidentes
de trabalho com material biolgico.
Descrio:
Todo profissional, vtima de acidente com material biolgico dever proceder da seguinte maneira:
1) Comunicar imediatamente o enfermeiro responsvel pelo setor.
2) O enfermeiro dever acolher o profissional acidentado e acionar plantonista mdico se acidente grave com necessidade de condutas imediatas relacionadas ao trauma. Buscar informaes sobre o acidente, incluindo paciente-fonte, agente causador, hora do ocorrido, local lesado, medicaes em uso pela fonte, questionar se fonte portador de doenas transmissveis (hepatites B e C, HTLV, AIDS, Sfilis, doena de Chagas). Registrar as informaes coletadas na ficha de Notificao de Acidentes com Material Biolgico em 02 (duas) vias (a ficha pode ser encontrada no site do HU/UFJF no link Estrutura Servios Controle de Infeco Hospitalar).
3) Se identificado paciente-fonte o mdico plantonista da enfermaria, na ausncia deste o da UTI ou mdico plantonista do Hospital Dia (no caso de ser na unidade Dom Bosco), dever abordar o paciente-fonte, explicando a necessidade da realizao das sorologias para as doenas citadas com intuito de garantir a segurana ao profissional acidentado. Se houver concordncia o mesmo dever solicitar que o paciente realize o consentimento por escrito, constante na parte inferior da ficha de Notificao de Acidentes com Material Biolgico.
4) O laboratrio de anlises clnicas ser acionado para proceder a coleta de sangue. E encaminhar sangue com autorizao para PARBOS/HPS (Se disponveis no HU, realizar teste rpido para HIV e HbsAg antes e enviar tambm resultados).
5) Encaminhar profissional acidentado imediatamente para PARBOS/HPS situado no segundo andar do Hospital de Pronto Socorro de Juiz de Fora (Endereo: Avenida Rio Branco,3408, Alto dos Passos. Fones (32) 3690-8100 HPS Geral (32) 8802-5029 Planto PARBOS 24 horas) em veiculo oficial da instituio. Quando aplicvel resultados de teste rpido, amostra de sangue do paciente-fonte com 1 via da ficha de Notificao de Acidentes com Material Biolgico.
6) 2 via da ficha de Notificao de Acidentes com Material Biolgico dever ficar sob a guarda da chefia de setor de lotao do profissional acidentado e posteriormente encaminhada ao SCIH para controle, arquivo e levantamento estatstico.
7) Se o acidente ocorrer a partir de espcime clnico (laboratrio o u patologia) a identificao do paciente ser testado pelo servio executor, mas se o paciente-fonte for ambulatorial o mdico plantonista de enfermaria, na ausncia deste o da UTI dever fazer contato telefnico com intuito de expor a situao e buscar que o mesmo se desloque para a instituio, caso a ambulncia da instituio estiver disponvel esta poder ser usada para buscar o paciente.
Obs.: O SCIH funciona no 2 Andar do antigo ambulatrio da Unidade Santa Catarina, sala 37.
Glossrio: HIV - Vrus da Imunodeficincia Humana AIDS - Sndrome da Imunodefincia Adquirida PARBOS - Protocolo de Atendimento a Acidentes com Risco Biolgico Ocupacional e Sexual SCIH Servio de Controle de Infeco Hospitalar Referncias: Exposio a materiais biolgicos/Ministrio da Sade, Secretaria de ateno Sade, Departamento de aes programticas estratgicas. Braslia. Editora do Ministrio da Sade, 2006.
Aprovao:
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POP SCIH n 17 Condutas Frente a Acidentes com Material Biolgico
Fluxograma
Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
ORIENTAES PR-ATENDIMENTO
NO RISCO BIOLGICO
MOMENTO DO ACIDENTE
COMUNICAR CHEFIA IMEDIATA
OU
PROFESSOR
/PRECEPTO
R
PROFISSIONAL
ACIDENTADO
PACIENTE - FONTE
Cuidados c/ local exposto
Anamnese sobre
comportamento
de risco
Autorizao p/ verificar STATUS SOROLGICO(*)
Usurio de
drogas, lcool,
tatuagens, prtica sexual
etc.
ENCAMINHAR P/ ATENDIMENTO NO HPS PARBOS Prazo ideal at 2 horas (mximo de 72 horas)
FAZER FICHA DE ATENDIMENTO NA RECEPO
MUCOSA PELE E
PERCUTNEA
Lavar c/ gua ou soro
fisiolgico
Lavar c/ gua e sabo
No esfregar
o local
No passar sols. Irritantes na leso
No apertar o local
Histrico vacinal
prvio ao acidente
Colher 10 ml sangue em tubo
seco (SEM
anticoagulante)
Paciente Sabidamente HIV positivo
Verificar esquema de
antiretroviral e
carga viral
Coletar sg p/ EXAMES (**)
Confeccionar relatrio com Informaes
colhidas
(*) autorizao escrita para pesquisa de sorologia para HIV, hepatite B e C
(**) Sorologias: HIV, HbsAg, Anti HBc, Anti HBs + Hemogragrama, TGO e TGP
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MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 18 Protocolo de Controle da Tuberculose Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012 Objetivo:
Orientar o profissional de sade da instituio sobre condutas adotadas em casos de suspeita de Tuberculose Pulmonar, considerando os aspectos de biossegurana capazes de garantir o bom desempenho da instituio, com prejuzo mnimo para os profissionais de sade e demais pacientes, sujeitos infeco pelo M.tuberculosis, no ambiente hospitalar.
Descrio:
1) Quando paciente sintomtico respiratrio ou sob suspeita de tuberculose pulmonar iniciar medidas de precaues respiratrias para aerossis:
Quarto individual;
Na falta de quarto individual, solicitar transferncia o mais rpido possvel para hospital de referncia em TB;
No sendo possvel quarto individual ou transferncia, deve-se adotar medidas para minimizar riscos de transmisso: desligar aparelho de ar condicionado e ventiladores de teto, abrir janelas, evitar alocao do paciente com TB prximo de pacientes imunocomprometidos, oferecer mscara cirrgica ao paciente e substitu-la cada 06 horas ou quando solicitado pelo
paciente e restringir a entrada de pessoas no ambiente;
Os profissionais de sade devero utilizar mscara de proteo facial, reusvel de uso individual - tipo respirador, para partculas, com eficcia mnima na filtrao de 95% de partculas de at
0,3 corpo da mscara, tiras laterais de comprimento adequado para fixao e perfeito ajuste facial. Atxica, hipoalrgica e inodora.
2) A baciloscopia deve ser considerada exame de urgncia e, portanto, realizada imediatamente; 3) Recomenda-se que o resultado do exame baciloscpico do escarro esteja disponvel em um
perodo mximo de 02 (duas) horas; 4) As 03 amostras de escarro para diagnstico podem ser coletas com intervalo mnimo de 08 horas;
sendo que pelo menos uma (01) delas dever ser coletada pela manh; 5) Caso no seja possvel a coleta de escarro, providenciar uma amostra de escarro induzido ou
lavado bronco alveolar; 6) Suspender precaues respiratrias para aerossis somente aps o trmino da investigao com
descarte da hiptese de TB; 7) O paciente pode ter alta hospitalar para acompanhamento ambulatorial independente da
baciloscopia.
Observaes:
a) Pacientes com tratamento ambulatorial prvio, subtrair os dias de tratamento dos dias de Precaues Respiratrias recomendados, conforme fluxograma;
b) Fragmentos bacilares aps tratamento sero considerados como bacilos inviveis e no infectantes; c) Alta hospitalar para pacientes com melhora clinica e em condies de alta, independente da
baciloscopia e do tempo de tratamento.
Referncias: Centers for Disease Control and Prevention CDC. Guideline for Preventing The Transmission of Mycobacterium tuberculosis in Health-Care Settings. MMWR 2005; 54(RR17); 1-141 Governo do Estado do RJ. Secretaria de Estado da Sade. Recomendaes da Assessoria de Pneumologia Sanitria do Estado do RJ para Biossegurana. http://www.saude.rj.gov.br
Aprovao:
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Fluxograma de Manejo Hospitalar da Tuberculose
POP SCIH n. 18 Protocolo de Controle da Tuberculose
Verso 02 Servio de Controle de Infeco Hospitalar - HU/UFJF Pgina 42 de 63
SUSPEITA CLNICO-RADIOLGICA DE
TUBERCULOSE PULMONAR
Precaues Respiratrias para Aerossis
POSITIVA
(pelo menos 1)
NEGATIVAS, no representativas ou sem
escarro.
Positivo Tratamento
Escarro induzido ou Lavado bronco alveolar
Suspeita clnico-radilgica Fraca / moderada
Rever histria Clnico-epidemiolgica
Negativo
Suspeita clnico-radiolgica Forte
03 Baciloscopias de Escarro com Intervalo mnimo de 08 horas entre as amostras, sendo que pelo menos 01 delas colhidas pela manh
Suspender precaues respiratrias
Avaliar tratamento de outra patologia
Alta / transferncia
Manter Precaues respiratrias
Considerar tratamento emprico
NEGATIVAS Suspeita clnico-
radiolgica Fraca / Moderada
Suspender precaues respiratrias
Avaliar tratamento de outra patologia
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Fluxograma de Manejo Hospitalar da Tuberculose
POP SCIH n. 18 Protocolo de Controle da Tuberculose
Verso 02 Servio de Controle de Infeco Hospitalar - HU/UFJF Pgina 43 de 63
Orientaes para Alta das
Precaues Respiratrias para Aerossis
Paciente consegue colher Escarro para Baciloscopia
NO
Esquema com Rifampicina
Positivo
Melhora clnica Aps 15 dias
3 BAAR NEGATIVOS aps 15 dias Coletados em dias diferentes
Caso BAAR persista positivo, repetir 3 Baciloscopias em 07 dias ou de acordo
com quadro clinico at negativao
Suspender Precaues Respiratrias
Caso no haja melhora clnica, solicitar baciloscopia por escarro induzido ou
Lavado bronco alveolar aps os prazos acima.
SIM
Repetir aps 07 dias at
negativao
Negativa
Esquema sem Rifampicina
Esquema com Rifampicina
Esquema sem Rifampicina
3 BAAR NEGATIVOS aps 30 dias Coletados em dias diferentes
Melhora clnica Aps 30 dias
Suspender Precaues Respiratrias
Suspender precaues
Respiratrias
Considerar outro Diagnstico
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MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 19 Esterilizao em xido de Etileno Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
Objetivo:
Encaminhar material para reprocessamento em xido de etileno.
Responsvel:
Setores HU Unidade Santa Catarina
CME/ HU Unidade Dom Bosco
Empresa de Esterilizao em xido de etileno
CME/HU Unidade Dom Bosco
Descrio da Atividade:
Acondicionar em saco plstico e identificar o setor e o material a ser reprocessado.
Entregar o material para reprocessamento CME (HU - Santa Catarina), diariamente, nos horrios de 5h30, 11h e 16h30.
O material estril ser devolvido em cada setor, as segundas, quartas, quintas e sbados pelo funcionrio da CME-CAS, aps o meio-dia.
Recolher material sujo na CME (unidade Santa Catarina), de segunda a sbado, s 8h,12h e 17h
O material dever ser colocado em containers plsticos e levado em carro prprio para o CAS
Limpar previamente o material recebido, fazer uma avaliao, selecionar o material sujo e fazer uma descrio do mesmo em formulrio prprio.
Recolhimento do material pela empresa. A empresa ir recolher o
material sujo as segundas, quartas, quintas e sbados, s 11h. A empresa ir entregar o material esterilizado no CAS em embalagens
prprias.
Transferir o material esterilizado para os containers plsticos do HU (unidade Santa Catarina), separados por setor.
Entregar o material estril diretamente nos setores do HU, as segundas, quartas, quintas e sbados.
Aprovao:
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MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 20 Limpeza de geladeira Elaborado em: FEV / 2011
Revisado em: MAR / 2012
Objetivos:
Manter as condies ideias de conservao dos medicamentos que necessitam de refrigerao.
1) O degelo/limpeza da geladeira de medicamentos dever acontecer a cada 30 dias, ou quando a camada de gelo atingir 0,5 centmetro.
2) Limpeza da geladeira:
Transferir os medicamentos para outra geladeira (pode ser em outro setor prximo) ou para uma caixa trmica com gelo reciclvel, mantendo a temperatura recomendada (+2C a +8C);
Desligar a tomada;
No mexer no termostato;
Abrir as portas da geladeira e do congelador, at que todo o gelo aderido se desprenda: no usar faca ou outro objeto pontiagudo para a remoo mais rpida do gelo, pois esse procedimento pode danificar os tubos de refrigerao;
Limpar a geladeira com um pano umedecido em soluo de gua com sabo neutro, ou sabo de coco, por exemplo. No jogar gua no interior do refrigerador.
Aps a limpeza:
o ligar a geladeira;
o recolocar o termmetro;
o manter as portas fechadas por uma hora, verificando a temperatura aps esse perodo. Quando a mesma estiver entre +2C e +8C recolocar os medicamentos nos seus devidos lugares.
3) Registro: O procedimento de degelo/limpeza da geladeira dever ser registrado na mesma planilha onde feito o registro do controle de temperatura, conforme anexo de Controle de Temperatura, POP SCIH n.
Observaes:
No utilizar a porta da geladeira para armazenar nenhum tipo de medicamento. Todos devero estar no interior, acomodados nas prateleiras onde a oscilao da temperatura menor.
Para verificar se a borracha da porta da geladeira est vedando adequadamente, deve-se pegar uma tira de papel com 3mm de largura aproximadamente e coloc-la entre a borracha da porta e a geladeira. Se ao puxar o papel a borracha apresentar resistncia est em perfeito estado, porm se o papel sair com facilidade dever ser trocada a borracha. Este teste dever ser feito em vrios pontos da porta, especialmente nos quatro ngulos.
Referncia: Portaria MS n. 518, de 25 de maro de 2004.
Aprovao:
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MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 21 Limpeza da caixa dgua e do reservatrio de gua Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
Objetivos:
Garantir a qualidade da gua que chega atravs dos sistemas de abastecimento, mantendo as condies higinicas dos reservatrios ou caixas dgua;
Limpar as caixas e reservatrios de gua a cada seis meses conforme legislao vigente.
COMO LIMPAR A CAIXA E O RESERVATRIO DE GUA
1) Feche o registro geral.
2) Esvazie a caixa abrindo as torneiras, apertando a descarga ou abrindo o expurgo.
3) Quando o volume da gua estiver a 15 cm do fundo da caixa, feche o expurgo do reservatrio
e as torneiras e com uma rolha, tampe a sada da gua.
4) Comece a limpeza com a prpria gua que sobrou, usando somente escova. No use sabo,
detergentes ou produtos qumicos.
5) Remova a gua suja atravs do expurgo ou com auxilio de baldes e panos limpos.
6) Com o expurgo aberto, abra a entrada da gua na boia ou registro geral para lavar com gua
corrente as paredes j escovadas.
7) Com a caixa cheia, adicione 2 litros de gua sanitria para cada 1.000 litros de gua e deixe
descansar por 2 horas.
8) Feche novamente o registro ou tranque a boia, impedindo que a gua entre na caixa.
9) Abra as torneiras e d descarga at esvaziar totalmente o reservatrio. Esta gua tambm
servir para desinfetar os canos da residncia.
10) Feche as torneiras, abra a entrada da gua e deixe encher a caixa dgua.
11) Lave a tampa e feche totalmente a caixa, anotando a data em que a limpeza foi realizada.
Referncia: Portaria MS n. 518, de 25 de maro de 2004.
Aprovao:
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MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 22 Limpeza e desinfeco dos brinquedos Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012 Objetivo:
Prevenir infeco cruzada.
CRONOGRAMA DE LIMPEZA
Brinquedos pequenos de plstico
Lavar com gua e detergente uma vez por semana e ou sempre que necessrio. Quem faz: funcionrio da limpeza
Fazer desinfeco com lcool 70% aps cada manipulao. Quem faz: Fisioterapia
Bolas e objetos de plstico usados na terapia
Deve ser lavados com gua e detergente uma vez por semana ou sempre que necessrio e desinfeco com lcool 70%.
Na escolha dos brinquedos devem ser considerados alguns aspectos: os riscos de transmisso de microrganismos para os pacientes, a natureza do material do qual confeccionado o brinquedo e se este possvel de limpeza e desinfeco.
A seguir, a classificao dos artigos hospitalares descrita por Spaulding, a qual pode auxiliar na escolha do processo de limpeza e desinfeco dos brinquedos.
Artigos crticos: todos aqueles que penetram atravs da pele e mucosas atingindo os tecidos subepiteliais e sistema vascular. Estes artigos devem ser esterilizados.
Artigos semicrticos: todos aqueles que entram em contato com mucosa integra do paciente. Estes artigos requerem desinfeco (destruio de microrganismos na forma vegetativa, com exceo dos esporos).
Artigos no crticos: todos aqueles que entram em contato com a pele integra do paciente. A maioria destes artigos requer apenas limpeza (remoo mecnica da sujidade e consequente reduo da populao microbiana).
Diante disso, os brinquedos podem ser considerados artigos semicrticos e no crticos, conforme utilizao.
Qualquer que seja o processo a ser submetido um determinado artigo, a primeira etapa, que garantir a eficcia do processo, a limpeza.
Para este procedimento podemos citar:
detergente neutro para limpeza manual;
detergente para a limpeza (pouca espuma) em casos de se utilizar mquina de lavar; detergente enzimtico, cujas enzimas facilitam a remoo de sujidade e ao mecnica, no
danifica, so atxicas, biodegradveis, de fcil manipulao e reduzem os riscos ocupacionais.
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POP SCIH n 22 Limpeza e desinfeco dos brinquedos Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
No processo de desinfeco, os mtodos indicados so: Fsico: uso de termodesinfeco (temperatura de 63 a 95 C por 10 a 30 minutos); Qumico: uso de soluo germicida atravs da imerso (hipoclorito de sdio) ou frico
Recomendaes do Centers for Diseases Control and Prevention (CDC) em relao aos cuidados com os brinquedos:
Lavar e desinfetar os brinquedos entre os usos; Se o brinquedo no puder ser lavado, no apropriado para a utilizao em instituies de sade; No final das brincadeiras: colocar em local reservado para brinquedos sujos, hgieniz-los e
retorn-los posteriormente brinquedoteca; Estabelecer uma rotina de higienizao e armazenamento dos brinquedos; Brinquedos de plstico rgido; escovar com gua e sabo: enxaguar em gua limpa; imergir em
soluo de hipoclorito (1:10) por 10 a 20 minutos; remover e enxaguar em gua fria; secar.
Limpeza de bolas e equipamentos plsticos de fitoterapia:
Realizar limpeza com gua e detergente neutro, enxaguar com gua, fazer desinfeco com lcool 70%.
CONSIDERAES FINAIS
nosso papel garantir um ambiente seguro para os pacientes. Devemos ressaltar que existem alguns vrus respiratrios que podem sobreviver horas em superfcies e outros microorganismos, que causam diarreia, podem sobreviver por dias nos brinquedos.
Muitos vrus so transmitidos pelos brinquedos, especialmente por aqueles pequenos o suficiente para que as crianas os coloquem na boca. Por isso, brinquedos utilizados por bebs e crianas pequenas no devem ser compartilhados.
Deve haver uma preocupao quanto escolha dos brinquedos a serem fornecidos s crianas. Estes devem ser rgidos (plstico e no porosos) a fim de permitir sua limpeza e desinfeco entre os usos. No se recomenda bichinho de pelcia, pois o seu reprocessamento de difcil operacionalizao e principalmente controle.
Uma rotina institucional deve ser elaborada, especificando a periodicidade da limpeza e desinfeco dos brinquedos. Materiais como videogame e computadores, que so manipulados com as mos sucessivamente, devem ser higienizados com maior frequncia.
Deve existir uma poltica clara sobre o manejo dos brinquedos utilizados por crianas em Precaues Especficas/Expandidas (contato, gotculas ou reas). A criana sob Precaues Especficas/Expandidas consequentemente est proibida de frequentar a Brinquedoteca, mas poder realizar as atividades recreativas dentro do prprio quarto. Porm, ao termino da brincadeira ou na sua alta, os brinquedos devero ser limpos e desinfectados antes de retornarem Brinquedoteca.
Concludo, o trabalho integrado entre a equipe multidisciplinar da Unidade Peditrico, a Equipe da Brinquedoteca e o Servio de Controle de infeco Hospitalar constituem a base para a adeso s prticas de preveno e controle das infeces veiculadas pelos brinquedos. A humanizao em Unidade Peditrica muito importante, mas so necessrios cautela e responsabilidade na utilizao de brinquedos, jogos e materiais, principalmente com pacientes em Precaues Especficas ou Expandidas.
Referncia: Prtica Hospitalar Nov-Dez/2005 A Higienizao dos Brinquedos no Ambiente Hospitalar Maria Ftima dos Santos Cardoso - Dra. Luci Corra - Ana Carolina Takenaka Medeiros / SPAULDING E H. Chemical disinfection of medical and surgical materials. In: BLOCK, S S. Disinfection,sterilization and preservation. Lea Fabiger. Philadelphia. 1968;517-531.
Aprovao:
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MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 23 Especificao do termmetro digital de momento,
mxima e mnima
Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
Objetivos:
Medir temperatura da geladeira de medicamentos, vacinas e alimentos;
Manter a temperatura da geladeira entre 2 C e 8 C para garantir a eficcia dos medicamentos e vacinas e a qualidade do alimento a ser consumido.
Termmetro para controle de temperatura, de uso interno e externo, confeccionado em plstico resistente, com funo momento, mxima e mnima, escala em graus Celsius (C) e Fahrenheit (F), e temperatura interna de 10 a + 60 C e externa de 50 a +70 C; 2 (dois) visores de cristal lquido de 2 (trs) dgitos, com capacidade de memorizar as temperaturas; comandos individuais; funcionamento a pilha 1 x 1,5 AA; cabo de 3 metros com ponta inox.
Referncia: Portaria MS n. 518, de 25 de maro de 2004.
Aprovao:
Verso 02 Servio de Controle de Infeco Hospitalar - HU/UFJF Pgina 49 de 63
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Verso 03 Servio de Controle de Infeco Hospitalar - HU/UFJF Pgina 50 de 63
MANUAL DO SCIH
POP SCIH n 24 Termmetro digital de momento, mxima e mnima Elaborado em: JAN / 2009
Revisado em: MAR / 2012
Objetivos:
Medir temperatura da geladeira de medicamentos, vacinas e alimentos;
Manter a temperatura da geladeira entre 2 C e 8 C para garantir a eficcia dos medicamentos e vacinas e a qualidade do alimento a ser consumido.
Procedimentos para instalao:
Abrir o compartimento da bateria na parte traseira do termmetro. Colocar a bateria do tipo recomendado, geralmente do tipo AA. Alguns modelos so fornecidos j com a bateria, porm com fita isolante que necessita ser retirada para acionar o termmetro. Ainda na parte traseira, colocar etiqueta com a data de instalao da bateria.
Considerando que muitos modelos utilizados so fabricados fora do pas, verificar se existe uma pequena chave para comutao da leitura em F ou C e posicion-la em C.
Verificar se existe algum protetor plstico sobre o(s) visor (es) e retir-lo (los).
No caso de refrigerador, fixar no lado externo da porta, introduzir o cabo extensor pelo lado de fixao das dobradias, localizando o seu sensor (ou bulbo) na parte central da segunda prateleira.
Observar os seguintes procedimentos para a leitura das temperaturas registradas:
Considerando que a maioria dos modelos de termmetro digital utilizada importada e desenhada para o registro de temperatura ambiente dentro e fora de domiclio, o visor identificado com IN (dentro) corresponder temperatura do ambiente em que se encontra o refrigerador e o visor identificado com OUT (fora) corresponder temperatura do interior do refrigerador.
Observar que esse tipo de termmetro possui um boto de controle para cada visor.
Pressionando-se o boto uma vez surgir a sigla MAX (mxima), pressionando-se mais uma vez, surge a sigla MIN (mnima). Pressionando-se uma terceira vez a temperatura que surge no visor representa a do momento.
Registrar as temperaturas nas colunas correspondentes do formulrio adotado para esse fim (Mapa Dirio de Controle de Temperatura) s 08 horas e s 20 horas.
Aps cada leitura e registro das temperaturas, pressionar o boto RESET (reinicializao do painel) para apagar os registros anteriores e iniciar um novo ciclo de aferio.
A verificao da temperatura dever ocorrer 02 vezes ao dia (manh/ noite) e registrada em formulrio.
Referncia: Manual de Rede de Frio
Aprovao:
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Controle de Temperatura Refrigerador / Freezer
Unidade:________________________ Setor:____________________ Marca/modelo:_______________
Ms/ano: ___________/___________
Dia Manh Noite
I* C* Con
fere
nte
, re