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144
1 MANUAL DE TERAPIA NUTRICIONAL EM PEDIATRIA

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Page 1: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

1

MANUAL DE

TERAPIA

NUTRICIONAL

EM PEDIATRIA

Page 2: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

2 3

COORDENAÇÃO

HUGO DA COSTA RIBEIRO JÚNIOR

Professor Adjunto - Doutor do Departamento

de Pediatria da Faculdade de Medicina - UFBA.

Coordenador Científico da Unidade Metabólica

Fima Lifshitz.

Chefe do Setor de Nutrição e Metabolismo

do Departamento de Pediatria da Faculdade de

Medicina - UFBA.

Coordenador de Pesquisa - Pró-reitoria de

Pós-graduação e Pesquisa - UFBA

MANUAL DE TERAPIA

NUTRICIONAL EM PEDIATRIA

Page 3: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

2 3

COORDENAÇÃO

HUGO DA COSTA RIBEIRO JÚNIOR

Professor Adjunto - Doutor do Departamento

de Pediatria da Faculdade de Medicina - UFBA.

Coordenador Científico da Unidade Metabólica

Fima Lifshitz.

Chefe do Setor de Nutrição e Metabolismo

do Departamento de Pediatria da Faculdade de

Medicina - UFBA.

Coordenador de Pesquisa - Pró-reitoria de

Pós-graduação e Pesquisa - UFBA

MANUAL DE TERAPIA

NUTRICIONAL EM PEDIATRIA

Page 4: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

4 5

COLABORADORES

ÂNGELA PEIXOTO DE MATTOS

Professora Assistente do Departamento de Pediatria.

Faculdade de Medicina - UFBA. Especialista em

Gastroenterologia e Nutrição Infantil pela UNIFESP-EPM

e especialista em Terapia Nutricional pela SBNPE.

Mestre e Doutoranda em Pediatria pela Escola Paulista

de Medicina UNIFESP-EPM.

Coordenadora do Serviço de Terapia Nutricional da

Unidade Metabólica Fima Lifshitz.

DANIELA ALMEIDA NERI

Mestre em Nutrição pela Escola de Nutrição - UFBA

Especialista em Nutrição Pediátrica pela INTA - Chile.

Nutricionista, membro do Serviço de Terapia Nutricional

da Unidade Metabólica Fima Lifshitz.

EDILENA MARIA VAZ DA SILVA

Professora Substituta do Departamento de Ciências da

Nutrição da Escola de Nutrição - UFBA.

Nutricionista, membro do Serviço de Terapia Nutricional

da Unidade Metabólica Fima Lifshitz.

PATRÍCIA SILVA DE ALMEIDA

Especialista em Gastroenterologia e Nutrição Infantil

pela UFMG.

Mestranda em Gastroenterologia e Nutrição Infantil pela

Universidade Internacional de Andalucia - Espanha.

Médica, membro do Serviço de Terapia Nutricional da

Unidade Metabólica Fima Lifshitz.

SANDRA SANTOS VALOIS

Research Fellow in Pediatric Nutrition do Miami

Children’s Hospital. Miami - USA.

Mestranda em Epidemiologia pela FAMED - UFBA

Nutricionista-chefe da Unidade Metabólica

Fima Lifshitz.

Membro do Serviço de Terapia Nutricional

da Unidade Metabólica Fima Lifshitz.

TEREZA CRISTINA MEDRADO RIBEIRO

Coordenadora Médica da Unidade Metabólica

Fima Lifshitz.

Membro do Serviço de Terapia Nutricional da

Unidade Metabólica Fima Lifshitz.

Pediatra do Serviço Médico da Universidade

Federal da Bahia.

Page 5: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

4 5

COLABORADORES

ÂNGELA PEIXOTO DE MATTOS

Professora Assistente do Departamento de Pediatria.

Faculdade de Medicina - UFBA. Especialista em

Gastroenterologia e Nutrição Infantil pela UNIFESP-EPM

e especialista em Terapia Nutricional pela SBNPE.

Mestre e Doutoranda em Pediatria pela Escola Paulista

de Medicina UNIFESP-EPM.

Coordenadora do Serviço de Terapia Nutricional da

Unidade Metabólica Fima Lifshitz.

DANIELA ALMEIDA NERI

Mestre em Nutrição pela Escola de Nutrição - UFBA

Especialista em Nutrição Pediátrica pela INTA - Chile.

Nutricionista, membro do Serviço de Terapia Nutricional

da Unidade Metabólica Fima Lifshitz.

EDILENA MARIA VAZ DA SILVA

Professora Substituta do Departamento de Ciências da

Nutrição da Escola de Nutrição - UFBA.

Nutricionista, membro do Serviço de Terapia Nutricional

da Unidade Metabólica Fima Lifshitz.

PATRÍCIA SILVA DE ALMEIDA

Especialista em Gastroenterologia e Nutrição Infantil

pela UFMG.

Mestranda em Gastroenterologia e Nutrição Infantil pela

Universidade Internacional de Andalucia - Espanha.

Médica, membro do Serviço de Terapia Nutricional da

Unidade Metabólica Fima Lifshitz.

SANDRA SANTOS VALOIS

Research Fellow in Pediatric Nutrition do Miami

Children’s Hospital. Miami - USA.

Mestranda em Epidemiologia pela FAMED - UFBA

Nutricionista-chefe da Unidade Metabólica

Fima Lifshitz.

Membro do Serviço de Terapia Nutricional

da Unidade Metabólica Fima Lifshitz.

TEREZA CRISTINA MEDRADO RIBEIRO

Coordenadora Médica da Unidade Metabólica

Fima Lifshitz.

Membro do Serviço de Terapia Nutricional da

Unidade Metabólica Fima Lifshitz.

Pediatra do Serviço Médico da Universidade

Federal da Bahia.

Page 6: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

6 7

a nutriçãona prática…

Este manual consiste de uma ampla revisão da literatura

sobre Terapia Nutricional em Pediatria, procurando reunir as

recomendações atuais e seus fundamentos científicos.

Nosso objetivo é democratizar as informações sobre o tema,

por entendermos que este conjunto de conhecimentos deva

estar acessível não somente à Equipe Multiprofissional de

Terapia Nutricional mas também a todos os médicos e

nutricionistas que assistem a criança.

Num país onde o índice elevado dos diversos níveis de

desnutrição contribui de forma substancial para a manutenção

e o aumento da morbi-mortalidade de tantas e diversas

doenças é fundamental que continuemos a desmistificar o uso

da Terapia Nutricional apenas nos pacientes críticos.

A incorporação da avaliação e intervenção nutricionais na

assistência rotineira e sistemática do paciente pediátrico será

um grande avanço na direção da conquista de um estado de

saúde mais “permanente” das nossas crianças.

Esperamos que esse Manual possa ser mais um tijolo na

construção desse sonho...

Page 7: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

6 7

a nutriçãona prática…

Este manual consiste de uma ampla revisão da literatura

sobre Terapia Nutricional em Pediatria, procurando reunir as

recomendações atuais e seus fundamentos científicos.

Nosso objetivo é democratizar as informações sobre o tema,

por entendermos que este conjunto de conhecimentos deva

estar acessível não somente à Equipe Multiprofissional de

Terapia Nutricional mas também a todos os médicos e

nutricionistas que assistem a criança.

Num país onde o índice elevado dos diversos níveis de

desnutrição contribui de forma substancial para a manutenção

e o aumento da morbi-mortalidade de tantas e diversas

doenças é fundamental que continuemos a desmistificar o uso

da Terapia Nutricional apenas nos pacientes críticos.

A incorporação da avaliação e intervenção nutricionais na

assistência rotineira e sistemática do paciente pediátrico será

um grande avanço na direção da conquista de um estado de

saúde mais “permanente” das nossas crianças.

Esperamos que esse Manual possa ser mais um tijolo na

construção desse sonho...

Page 8: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

8 9

4

1

2

3

S U M Á R I O

Considerações iniciais ...................................................................................... 10

Avaliação nutricional

Anamnese Nutricional ....................................................................... 16

Anamnese Clínica ............................................................................. 16

Avaliação Antropométrica ................................................................. 17

• Medidas Antropométricas .......................................................... 17

• Gráficos de Crescimento ........................................................... 19

• Indicadores Antropométricos ..................................................... 19

• Classificação do Estado Nutricional ........................................... 21

• Avaliação Antropométrica em Situações Especiais .................... 23

Avaliação Laboratorial ....................................................................... 26

• Proteínas Plasmáticas ................................................................ 26

• Compostos Nitrogenados da Urina ............................................ 28

• Índice Creatinina/Altura .............................................................. 29

Avaliação Subjetiva Global ................................................................ 30

Avaliação da Composição Corporal .................................................. 30

• Bioimpedância Elétrica ............................................................... 31

Necessidades nutricionais

Calorias ............................................................................................ 35

Proteínas .......................................................................................... 38

Carboidratos .................................................................................... 40

Lipídeos ............................................................................................ 41

Vitaminas e Minerais ......................................................................... 44

Fibras ............................................................................................... 45

Necessidades Hídricas ..................................................................... 47

Terapia nutricional

Otimização da Alimentação Infantil ................................................... 55

Fórmulas Infantis para Lactentes ...................................................... 55

• Características Físicas ............................................................... 58

Terapia Nutricional Enteral ................................................................. 60

• Indicações ................................................................................. 60

• Vias de Acesso .......................................................................... 61

• Nutrição Enteral por Sonda ........................................................ 62

• Nutrição Enteral por Estomias .................................................... 62

Fórmulas Enterais ............................................................................. 63

• Classificação ............................................................................. 63

• Orientações Práticas para a Seleção da Fórmula ....................... 66

• Esquema Prático para Seleção da Via de Acesso ...................... 67

• Diretrizes para Monitorização da Nutrição Enteral ...................... 69

Terapia Nutricional Parenteral ............................................................ 71

• Indicações ................................................................................. 71

• Vias de acesso .......................................................................... 72

• Necessidades Hídricas .............................................................. 73

• Necessidades de Kcal e Proteínas ............................................. 73

• Composição das Soluções ........................................................ 74

• Nutrição Parenteral Periférica ................................................. 75

• Nutrição Parenteral Central .................................................... 75

• Emulsão Lipídica Intravenosa ..................................................... 77

• Oferta dos nutrientes ................................................................. 77

• Carboidrato ........................................................................... 77

• Proteína ................................................................................. 79

• Lipídeo .................................................................................. 81

• Vitaminas ............................................................................... 83

• Oligoelementos, minerais e eletrólitos ........................................ 84

• Monitorização Laboratorial durante NPT .................................... 90

• Complicações da Nutrição Parenteral Total ................................ 92

Princípios para Terapia Nutricional em Prematuros ............................ 98

Anexos

1. Formulário para avaliação subjetiva global ............................. 107

2. Curvas de Crescimento ......................................................... 108

3. Conversão de miligramas/miliequivalentes ............................ 116

4. Taxa de infusão de glicose (TIG) ............................................ 116

5. Administração de líquidos - gotejamento ............................... 117

6. Balanço nitrogenado ............................................................. 117

7. Valores normais para excreção de creatinina de 24 horas ..... 118

8. Cálculo de osmolaridade ....................................................... 119

9. Cálculo de concentração final de soluções parenterais ......... 120

10. Calorias por ml de solução de nutrição parenteral total ......... 121

11. Necessidades nutricionais para o estabelecimento/

crescimento de prematuros até 1 ano de idade .................... 122

12. Principais fontes alimentares de vitaminas e sinais

e sintomas de deficiência e toxicidade .................................. 123

13. Principais fontes alimentares de minerais e sinais

e sintomas de deficiência e toxicidade .................................. 128

Referências bibliográficas ..................................................................... 137

Page 9: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

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S U M Á R I O

Considerações iniciais ...................................................................................... 10

Avaliação nutricional

Anamnese Nutricional ....................................................................... 16

Anamnese Clínica ............................................................................. 16

Avaliação Antropométrica ................................................................. 17

• Medidas Antropométricas .......................................................... 17

• Gráficos de Crescimento ........................................................... 19

• Indicadores Antropométricos ..................................................... 19

• Classificação do Estado Nutricional ........................................... 21

• Avaliação Antropométrica em Situações Especiais .................... 23

Avaliação Laboratorial ....................................................................... 26

• Proteínas Plasmáticas ................................................................ 26

• Compostos Nitrogenados da Urina ............................................ 28

• Índice Creatinina/Altura .............................................................. 29

Avaliação Subjetiva Global ................................................................ 30

Avaliação da Composição Corporal .................................................. 30

• Bioimpedância Elétrica ............................................................... 31

Necessidades nutricionais

Calorias ............................................................................................ 35

Proteínas .......................................................................................... 38

Carboidratos .................................................................................... 40

Lipídeos ............................................................................................ 41

Vitaminas e Minerais ......................................................................... 44

Fibras ............................................................................................... 45

Necessidades Hídricas ..................................................................... 47

Terapia nutricional

Otimização da Alimentação Infantil ................................................... 55

Fórmulas Infantis para Lactentes ...................................................... 55

• Características Físicas ............................................................... 58

Terapia Nutricional Enteral ................................................................. 60

• Indicações ................................................................................. 60

• Vias de Acesso .......................................................................... 61

• Nutrição Enteral por Sonda ........................................................ 62

• Nutrição Enteral por Estomias .................................................... 62

Fórmulas Enterais ............................................................................. 63

• Classificação ............................................................................. 63

• Orientações Práticas para a Seleção da Fórmula ....................... 66

• Esquema Prático para Seleção da Via de Acesso ...................... 67

• Diretrizes para Monitorização da Nutrição Enteral ...................... 69

Terapia Nutricional Parenteral ............................................................ 71

• Indicações ................................................................................. 71

• Vias de acesso .......................................................................... 72

• Necessidades Hídricas .............................................................. 73

• Necessidades de Kcal e Proteínas ............................................. 73

• Composição das Soluções ........................................................ 74

• Nutrição Parenteral Periférica ................................................. 75

• Nutrição Parenteral Central .................................................... 75

• Emulsão Lipídica Intravenosa ..................................................... 77

• Oferta dos nutrientes ................................................................. 77

• Carboidrato ........................................................................... 77

• Proteína ................................................................................. 79

• Lipídeo .................................................................................. 81

• Vitaminas ............................................................................... 83

• Oligoelementos, minerais e eletrólitos ........................................ 84

• Monitorização Laboratorial durante NPT .................................... 90

• Complicações da Nutrição Parenteral Total ................................ 92

Princípios para Terapia Nutricional em Prematuros ............................ 98

Anexos

1. Formulário para avaliação subjetiva global ............................. 107

2. Curvas de Crescimento ......................................................... 108

3. Conversão de miligramas/miliequivalentes ............................ 116

4. Taxa de infusão de glicose (TIG) ............................................ 116

5. Administração de líquidos - gotejamento ............................... 117

6. Balanço nitrogenado ............................................................. 117

7. Valores normais para excreção de creatinina de 24 horas ..... 118

8. Cálculo de osmolaridade ....................................................... 119

9. Cálculo de concentração final de soluções parenterais ......... 120

10. Calorias por ml de solução de nutrição parenteral total ......... 121

11. Necessidades nutricionais para o estabelecimento/

crescimento de prematuros até 1 ano de idade .................... 122

12. Principais fontes alimentares de vitaminas e sinais

e sintomas de deficiência e toxicidade .................................. 123

13. Principais fontes alimentares de minerais e sinais

e sintomas de deficiência e toxicidade .................................. 128

Referências bibliográficas ..................................................................... 137

Page 10: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

10 11

Avaliação nutricional

Necessidades nutricionais

Anexos

Terapia nutricionalNos últimos 20 anos, várias publicações científicas apontaram a

desnutrição como responsável direta por maiores índices de morbidade em

pacientes hospitalizados: cicatrização mais lenta de feridas; taxa de

infecção hospitalar aumentada; maior tempo de internação, principalmente

em pacientes de UTIs; índices de reinternação e mortalidade superiores.

Em um país com número insuficiente de leitos, a desnutrição dos doentes

internados diminui a rotatividade dentro dos hospitais e reduz ainda mais as

vagas disponíveis para novos pacientes. Quanto mais tempo o paciente fica

no hospital, maior a chance de ficar desnutrido e quanto mais desnutrido,

maior o tempo que precisará ficar internado.

O diagnóstico precoce da desnutrição e início da terapia nutricional pode

modificar favoravelmente a evolução clínica.

Apesar de não haver informações sobre a população pediátrica

hospitalizada, um estudo realizado pela SBNPE (Sociedade Brasileira de

Nutrição Parenteral e Enteral) com adultos doentes de hospitais da rede

pública no Brasil mostrou que quase a metade (48,1%) destes pacientes

encontravam-se desnutridos. Foi observado também que a desnutrição

hospitalar progride à medida em que aumenta o período de internação:

31,8% dos pacientes já estão desnutridos nas primeiras 48 horas de

internação. Esse número aumenta para 44,5% em três a sete dias de

internação, 51,2% em oito dias e salta para 61% nos doentes internados

há mais de 15 dias.

O estudo revelou ainda que só 6,1% dos doentes internados receberam

tratamento com nutrição enteral e 1,2% receberam terapia parenteral.

Considerando-se apenas o grupo dos pacientes desnutridos, apenas

10,1% receberam nutrição enteral. Observa-se a reduzida consciência das

equipes de saúde quanto à importância do estado nutricional do paciente,

o que se reflete na baixa frequência de intervenções nutricionais.

Consideraçõesiniciais

2

3

4

1

Page 11: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

10 11

Avaliação nutricional

Necessidades nutricionais

Anexos

Terapia nutricionalNos últimos 20 anos, várias publicações científicas apontaram a

desnutrição como responsável direta por maiores índices de morbidade em

pacientes hospitalizados: cicatrização mais lenta de feridas; taxa de

infecção hospitalar aumentada; maior tempo de internação, principalmente

em pacientes de UTIs; índices de reinternação e mortalidade superiores.

Em um país com número insuficiente de leitos, a desnutrição dos doentes

internados diminui a rotatividade dentro dos hospitais e reduz ainda mais as

vagas disponíveis para novos pacientes. Quanto mais tempo o paciente fica

no hospital, maior a chance de ficar desnutrido e quanto mais desnutrido,

maior o tempo que precisará ficar internado.

O diagnóstico precoce da desnutrição e início da terapia nutricional pode

modificar favoravelmente a evolução clínica.

Apesar de não haver informações sobre a população pediátrica

hospitalizada, um estudo realizado pela SBNPE (Sociedade Brasileira de

Nutrição Parenteral e Enteral) com adultos doentes de hospitais da rede

pública no Brasil mostrou que quase a metade (48,1%) destes pacientes

encontravam-se desnutridos. Foi observado também que a desnutrição

hospitalar progride à medida em que aumenta o período de internação:

31,8% dos pacientes já estão desnutridos nas primeiras 48 horas de

internação. Esse número aumenta para 44,5% em três a sete dias de

internação, 51,2% em oito dias e salta para 61% nos doentes internados

há mais de 15 dias.

O estudo revelou ainda que só 6,1% dos doentes internados receberam

tratamento com nutrição enteral e 1,2% receberam terapia parenteral.

Considerando-se apenas o grupo dos pacientes desnutridos, apenas

10,1% receberam nutrição enteral. Observa-se a reduzida consciência das

equipes de saúde quanto à importância do estado nutricional do paciente,

o que se reflete na baixa frequência de intervenções nutricionais.

Consideraçõesiniciais

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12 13

avaliaçãonutricional

1

Page 13: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

12 13

avaliaçãonutricional

1

Page 14: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

14 15

A avaliação e a intervenção nutricional sistemáticas

são uma parte essencial do tratamento para todos os pacientes

hospitalizados, especialmente aqueles que estão gravemente

doentes, nutricionalmente depletados ou não.

Uma avaliação nutricional completa abrange a anamnese

nutricional e clínica, o exame físico e a composição corporal do

paciente, além das análises laboratoriais. Os objetivos dessa

avaliação são:

Identificar lactentes e crianças com desnutrição ou em

risco de desenvolver desnutrição;

Determinar os requerimentos nutricionais individuais;

Determinar a via de terapia nutricional.

Page 15: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

14 15

A avaliação e a intervenção nutricional sistemáticas

são uma parte essencial do tratamento para todos os pacientes

hospitalizados, especialmente aqueles que estão gravemente

doentes, nutricionalmente depletados ou não.

Uma avaliação nutricional completa abrange a anamnese

nutricional e clínica, o exame físico e a composição corporal do

paciente, além das análises laboratoriais. Os objetivos dessa

avaliação são:

Identificar lactentes e crianças com desnutrição ou em

risco de desenvolver desnutrição;

Determinar os requerimentos nutricionais individuais;

Determinar a via de terapia nutricional.

Page 16: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

16 17

Anamnese nutricional

O perfil de alimentos consumidos deve ser investigado,

contemplando tanto um inquérito alimentar, através de um

recordatório de 24 horas, como também a frequência

habitual de consumo.

Dados a serem observados:

• Qualidade, quantidade e frequência dos

alimentos/fórmula

• Introdução, progressão e variedade dos alimentos

• Dentição e mastigação

• Alergias e/ou intolerâncias

• Aversões e preferências

• Outros:

• Método de alimentação

• Fórmula/tipo/indicação

• Características das fezes e ritmo intestinal

• História de vômitos/diarréia

Anamnese Clínica

• Informações da história clínica:

• Alterações de peso e ingestão de dieta

• Sinais e sintomas gastrointestinais

• Capacidade funcional

• Relação entre doenças e necessidades nutricionais

• Fatores provenientes do exame físico:

• distúrbios na boca, dentes e gengivas; na mastigação

e deglutição

• alterações ósseas e cutâneas

• modificações no tecido gorduroso subcutâneo

e muscular, edemas e ascite.

Avaliação Antropométrica

O indicador mais acessível da composição corporal é a

antropometria.

Peso corpóreo, comprimento, altura, pregas cutâneas,

circunferência do braço e perímetro cefálico são as

medidas mais comumente utilizadas, sendo que o peso e

a estatura são as medidas imprescindíveis na avaliação do

crescimento. As vantagens da antropometria são o baixo

custo, a facilidade de execução e principalmente, sua

utilização universal.

Medidas Antropométricasa) Peso ➛ é o parâmetro que tem maior velocidade de

mudança, variando mais em função da idade do que do

comprimento do lactente, o que o torna mais sensível aos

agravos nutricionais, sendo o primeiro a modificar-se

nestas circunstâncias.

b) Comprimento (≤ 24 meses) ou Altura (> 24 meses)

➛ é afetada apenas frente aos agravos mais prolongados,

crônicos, mas até os 2 anos de idade permanece possível

a recuperação se o problema nutricional for corrigido.

O catch-up de estatura é mais difícil de ocorrer após esta

idade (OMS, 1990).

Page 17: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

16 17

Anamnese nutricional

O perfil de alimentos consumidos deve ser investigado,

contemplando tanto um inquérito alimentar, através de um

recordatório de 24 horas, como também a frequência

habitual de consumo.

Dados a serem observados:

• Qualidade, quantidade e frequência dos

alimentos/fórmula

• Introdução, progressão e variedade dos alimentos

• Dentição e mastigação

• Alergias e/ou intolerâncias

• Aversões e preferências

• Outros:

• Método de alimentação

• Fórmula/tipo/indicação

• Características das fezes e ritmo intestinal

• História de vômitos/diarréia

Anamnese Clínica

• Informações da história clínica:

• Alterações de peso e ingestão de dieta

• Sinais e sintomas gastrointestinais

• Capacidade funcional

• Relação entre doenças e necessidades nutricionais

• Fatores provenientes do exame físico:

• distúrbios na boca, dentes e gengivas; na mastigação

e deglutição

• alterações ósseas e cutâneas

• modificações no tecido gorduroso subcutâneo

e muscular, edemas e ascite.

Avaliação Antropométrica

O indicador mais acessível da composição corporal é a

antropometria.

Peso corpóreo, comprimento, altura, pregas cutâneas,

circunferência do braço e perímetro cefálico são as

medidas mais comumente utilizadas, sendo que o peso e

a estatura são as medidas imprescindíveis na avaliação do

crescimento. As vantagens da antropometria são o baixo

custo, a facilidade de execução e principalmente, sua

utilização universal.

Medidas Antropométricasa) Peso ➛ é o parâmetro que tem maior velocidade de

mudança, variando mais em função da idade do que do

comprimento do lactente, o que o torna mais sensível aos

agravos nutricionais, sendo o primeiro a modificar-se

nestas circunstâncias.

b) Comprimento (≤ 24 meses) ou Altura (> 24 meses)

➛ é afetada apenas frente aos agravos mais prolongados,

crônicos, mas até os 2 anos de idade permanece possível

a recuperação se o problema nutricional for corrigido.

O catch-up de estatura é mais difícil de ocorrer após esta

idade (OMS, 1990).

Page 18: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

18 19

c) Perímetro Cefálico ➛ deve ser medido até os 36

meses. A partir desta idade não é considerado um bom

parâmetro para avaliação nutricional. De um modo geral,

não é uma medida rotineiramente usada na avaliação do

estado nutricional por ser a última a ser comprometida em

situações de déficit. Até os 6 meses de idade, essa

medida tem relação direta com o tamanho do encéfalo,

e o seu aumento proporcional indica um crescimento

adequado. Em situações excepcionais, quando a altura

não puder ser obtida, o perímetro cefálico pode ser

utilizado como parâmetro.

d) Pregas cutâneas e circunferência do braço ➛ são

medidas que informam as alterações nas massas magra e

gorda do organismo. Considera-se que podem ser

representativas de alterações que ocorrem globalmente

no organismo. A partir da medida da circunferência do

ponto médio do braço e dos valores da Prega Cutânea

Tricipital (PCT) pode-se estimar a circunferência muscular

do braço (CMB).

e) Circunferência muscular do braço ➛ em pacientes

submetidos à terapia nutricional é um importante indicador

de ganho de massa muscular. Em situações excepcionais,

quando o peso não puder ser obtido, pode ser utilizado

como um parâmetro para relacionar com a evolução

nutricional. É calculada através da equação:

CMB = CB – (PCT x 0,314)

Gráficos de CrescimentoCurvas pondero-estaturais são instrumentos utilizados

para estabelecer referências de crescimento (ver anexos).

As curvas de crescimento utilizadas neste manual foram

baseadas no padrão do National Center for Health

Statistics (NCHS) e adotadas pelo Ministério da Saúde

do Brasil.

A utilização das curvas de crescimento permite uma

avaliação seriada do peso e da estatura através do tempo,

proporcionando uma visão mais fidedigna do estado

nutricional do paciente do que as medidas isoladas.

Indicadores Antropométricos

P/I ➛ reflete a situação global, não diferenciando os

comprometimentos nutricionais atuais ou agudos dos

pregressos ou crônicos.

A/I ➛ examina o crescimento linear, sendo afetado

por agravos ao crescimento de caráter crônico,

de longa duração.

P/A ➛ identifica a harmonia do crescimento, sendo

comprometido por agravos agudos. Indica o peso

apropriado para a altura atual, mesmo em pacientes

com desnutrição crônica.

Velocidade de Crescimento ➛ Nos últimos anos tem

surgido um progressivo interesse pela Velocidade de

Crescimento (VC), como um indicador mais sensível do

“retardo” do que das deficiências do peso ou da altura.

Page 19: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

18 19

c) Perímetro Cefálico ➛ deve ser medido até os 36

meses. A partir desta idade não é considerado um bom

parâmetro para avaliação nutricional. De um modo geral,

não é uma medida rotineiramente usada na avaliação do

estado nutricional por ser a última a ser comprometida em

situações de déficit. Até os 6 meses de idade, essa

medida tem relação direta com o tamanho do encéfalo,

e o seu aumento proporcional indica um crescimento

adequado. Em situações excepcionais, quando a altura

não puder ser obtida, o perímetro cefálico pode ser

utilizado como parâmetro.

d) Pregas cutâneas e circunferência do braço ➛ são

medidas que informam as alterações nas massas magra e

gorda do organismo. Considera-se que podem ser

representativas de alterações que ocorrem globalmente

no organismo. A partir da medida da circunferência do

ponto médio do braço e dos valores da Prega Cutânea

Tricipital (PCT) pode-se estimar a circunferência muscular

do braço (CMB).

e) Circunferência muscular do braço ➛ em pacientes

submetidos à terapia nutricional é um importante indicador

de ganho de massa muscular. Em situações excepcionais,

quando o peso não puder ser obtido, pode ser utilizado

como um parâmetro para relacionar com a evolução

nutricional. É calculada através da equação:

CMB = CB – (PCT x 0,314)

Gráficos de CrescimentoCurvas pondero-estaturais são instrumentos utilizados

para estabelecer referências de crescimento (ver anexos).

As curvas de crescimento utilizadas neste manual foram

baseadas no padrão do National Center for Health

Statistics (NCHS) e adotadas pelo Ministério da Saúde

do Brasil.

A utilização das curvas de crescimento permite uma

avaliação seriada do peso e da estatura através do tempo,

proporcionando uma visão mais fidedigna do estado

nutricional do paciente do que as medidas isoladas.

Indicadores Antropométricos

P/I ➛ reflete a situação global, não diferenciando os

comprometimentos nutricionais atuais ou agudos dos

pregressos ou crônicos.

A/I ➛ examina o crescimento linear, sendo afetado

por agravos ao crescimento de caráter crônico,

de longa duração.

P/A ➛ identifica a harmonia do crescimento, sendo

comprometido por agravos agudos. Indica o peso

apropriado para a altura atual, mesmo em pacientes

com desnutrição crônica.

Velocidade de Crescimento ➛ Nos últimos anos tem

surgido um progressivo interesse pela Velocidade de

Crescimento (VC), como um indicador mais sensível do

“retardo” do que das deficiências do peso ou da altura.

Page 20: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

20 21

A literatura mostra dados sobre a VC de lactentes em

intervalos de 3 meses ou mais. Se desejamos detectar

precocemente uma diminuição da velocidade de

crescimento esperada em um mês determinado pode

obter-se por extrapolação, mas o desvio-padrão do ganho

ponderal ou estatural de 3 meses não pode aplicar-se ao

ganho de 1 mês (Tabela 1). Quanto mais curto o intervalo

utilizado maior será o desvio-padrão.

Tabela 1Ganho pôndero-estatural em lactentes

MASCULINO FEMININOIdade Comprimento Peso Idade Comprimento Peso

(meses) (mm/dia) (g/dia) (meses) (mm/dia) (g/dia)

0 – 3 1.07 31 0 – 3 0.99 26

1 – 4 1.00 27 1 – 4 0.95 24

2 – 5 0.84 21 2 – 5 0.80 20

3 – 6 0.69 28 3 – 6 0.67 17

4 – 7 0.62 16 4 – 7 0.60 15

5 – 8 0.56 14 5 – 8 0.56 14

6 – 9 0.52 13 6 – 9 0.52 13

7 – 10 0.48 12 7 – 10 0.48 12

8 – 11 0.45 11 8 – 11 0.46 11

9 – 12 0.43 11 9 – 12 0.44 11

10 – 13 0.41 10 10 – 13 0.42 10

11 – 14 0.39 10 11 – 14 0.40 10

12 – 15 0.37 09 12 – 15 0.38 09

13 – 16 0.36 09 13 – 16 0.37 09

14 – 17 0.35 08 14 – 17 0.36 09

15 – 18 0.33 08 15 – 18 0.34 08

16 – 19 0.32 08 16 – 19 0.33 08

17 – 20 0.31 08 17 – 20 0.32 08

18 – 21 0.30 07 18 – 21 0.32 08

19 – 22 0.30 07 19 – 22 0.31 07

20 – 23 0.29 07 20 – 23 0.30 07

21 – 24 0.28 07 21 – 24 0.29 07

Guo S, Roche AF, Fomon SJ, Nelson SE, Chumlea WC, Rogers RR,Baumgarter RN, Ziegler EE, siervogel RM. Reference data on gains inweigth and length during the first two years of life. The Journal ofpediatrics. 119: 355-362, 1991.

Existem algumas informações, já consagradas na

literatura, que devem ser levadas em consideração no

momento do diagnóstico nutricional:

• Existe uma perda de peso normal na 1ª semana de vida

de aproximadamente 7 – 10% do peso de nascimento

de crianças nascidas à termo.

• O peso geralmente dobra até o 5 – 6º mês, triplica até

1 ano e quadruplica até o 3º ano.

• O comprimento normalmente aumenta em torno de

50% no 1º ano de vida.

• O perímetro cefálico dobra de tamanho até 12 meses

e aumenta mais 5cm dos 12 aos 24 meses.

• O crescimento somático mostra um padrão bimodal,

com picos nos 2 primeiros anos de vida e no período

da puberdade.

• Levar em consideração a altura dos pais quando fizer

a avaliação do crescimento.

Classificação do Estado NutricionalAs medidas antropométricas podem ser relacionadas

com os valores de referência de 3 maneiras diferentes:

adequação percentual, percentis e z-scores. Em nosso

meio, as adequações percentuais e o o z-score são os

critérios mais utilizados.

Page 21: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

20 21

A literatura mostra dados sobre a VC de lactentes em

intervalos de 3 meses ou mais. Se desejamos detectar

precocemente uma diminuição da velocidade de

crescimento esperada em um mês determinado pode

obter-se por extrapolação, mas o desvio-padrão do ganho

ponderal ou estatural de 3 meses não pode aplicar-se ao

ganho de 1 mês (Tabela 1). Quanto mais curto o intervalo

utilizado maior será o desvio-padrão.

Tabela 1Ganho pôndero-estatural em lactentes

MASCULINO FEMININOIdade Comprimento Peso Idade Comprimento Peso

(meses) (mm/dia) (g/dia) (meses) (mm/dia) (g/dia)

0 – 3 1.07 31 0 – 3 0.99 26

1 – 4 1.00 27 1 – 4 0.95 24

2 – 5 0.84 21 2 – 5 0.80 20

3 – 6 0.69 28 3 – 6 0.67 17

4 – 7 0.62 16 4 – 7 0.60 15

5 – 8 0.56 14 5 – 8 0.56 14

6 – 9 0.52 13 6 – 9 0.52 13

7 – 10 0.48 12 7 – 10 0.48 12

8 – 11 0.45 11 8 – 11 0.46 11

9 – 12 0.43 11 9 – 12 0.44 11

10 – 13 0.41 10 10 – 13 0.42 10

11 – 14 0.39 10 11 – 14 0.40 10

12 – 15 0.37 09 12 – 15 0.38 09

13 – 16 0.36 09 13 – 16 0.37 09

14 – 17 0.35 08 14 – 17 0.36 09

15 – 18 0.33 08 15 – 18 0.34 08

16 – 19 0.32 08 16 – 19 0.33 08

17 – 20 0.31 08 17 – 20 0.32 08

18 – 21 0.30 07 18 – 21 0.32 08

19 – 22 0.30 07 19 – 22 0.31 07

20 – 23 0.29 07 20 – 23 0.30 07

21 – 24 0.28 07 21 – 24 0.29 07

Guo S, Roche AF, Fomon SJ, Nelson SE, Chumlea WC, Rogers RR,Baumgarter RN, Ziegler EE, siervogel RM. Reference data on gains inweigth and length during the first two years of life. The Journal ofpediatrics. 119: 355-362, 1991.

Existem algumas informações, já consagradas na

literatura, que devem ser levadas em consideração no

momento do diagnóstico nutricional:

• Existe uma perda de peso normal na 1ª semana de vida

de aproximadamente 7 – 10% do peso de nascimento

de crianças nascidas à termo.

• O peso geralmente dobra até o 5 – 6º mês, triplica até

1 ano e quadruplica até o 3º ano.

• O comprimento normalmente aumenta em torno de

50% no 1º ano de vida.

• O perímetro cefálico dobra de tamanho até 12 meses

e aumenta mais 5cm dos 12 aos 24 meses.

• O crescimento somático mostra um padrão bimodal,

com picos nos 2 primeiros anos de vida e no período

da puberdade.

• Levar em consideração a altura dos pais quando fizer

a avaliação do crescimento.

Classificação do Estado NutricionalAs medidas antropométricas podem ser relacionadas

com os valores de referência de 3 maneiras diferentes:

adequação percentual, percentis e z-scores. Em nosso

meio, as adequações percentuais e o o z-score são os

critérios mais utilizados.

Page 22: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

22 23

Z-SCORE

Os z-scores indicam o afastamento que uma determinada

medida apresenta em relação à média ou mediana, em termos

de números de desvios padrão. Apresentam a vantagem de

permitir que o mesmo ponto de corte seja utilizado para todos

os índices antropométricos calculados. Se utilizam os

seguintes pontos de corte para populações a partir dos valores

de referência da OMS para peso/idade, altura/idade e

peso/altura (em crianças até 9 – 10 anos de idade):

Pontos de corte para a classificação por Z0-SCORE

Peso/Idade e Altura/Idade Peso/Altura

Grau Déficit Excesso Déficit Excesso

Zona Crítica ≤ P10 > P3 > P90 ≤ P97 > P10 ≤ –1 DP > 1 DP ≤ P90

Leve ≤ P3 > –3 DP > P97 ≤ 3 DP > P3 ≤ P10 > P90 ≤ P97

Moderado ≤ –3DP > –4 DP > 3 DP ≤ 4 DP > –3 DP ≤ P3 > P97 ≤ 3DP

Grave ≤ –4 DP > 4 DP ≤ –3 DP > 3 DP

Normal > P10 < P90

P = Percentil DP = Desvio Padrão

Os percentis 10-90 e 3-97 equivalem aproximadamente a ±1,3 e 1,9Desvios Padrões respectivamente na referência da OMS.

Fonte: OPS/OMS. Nutrición y Alimentación del niños en los primerosaños de vida. Washington, D.C. EUA, 1997.

Porcentagem da adequação Classificação do estadodo peso normal por idade nutricional

Mais de 110% Sobrepeso ou obesidade

Entre 110 a 91% Normal ou eutrofia

Entre 90 a 76% Desnutrição I grau - DI (leve)

Entre 75 a 61% Desnutrição II grau - DII (moderada)

Menos de 60% Desnutrição III grau - DIII (grave)

Classificação de GOMEZ

Baseia-se exclusivamente na adequação percentual do

peso para idade para crianças de 0 a 6 anos, classificando

o estado nutricional em 5 categorias:

Classificação de WATERLOW

Essa classificação fundamenta-se nas adequações

percentuais de P/A e A/I em relação aos valores medianos

da curva de referência, classificando o estado nutricional

em 4 categorias:

P/A ≥ 90% P/A < 90%

A/I ≥ 95% Normal Desnutrição aguda

A/I < 95% Desnutrição pregressa Desnutrição crônica

Segundo Waterlow, desnutrição pregressa é definida

como condição em que uma criança é anormalmente

pequena para sua idade e para sua linhagem genética,

mas que não apresenta sintomas e sinais clínicos

específicos de doença carenciais, além do retardo do

crescimento (nanismo nutricional).

Avaliação Antropométrica em Situações Especiais

Correção para prematuridade (até 2 anos)

A idade cronológica deve ser corrigida para

prematuridade se a criança tiver menos de 2 anos e se

nasceu com menos de 37 semanas de gestação.*

Page 23: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

22 23

Z-SCORE

Os z-scores indicam o afastamento que uma determinada

medida apresenta em relação à média ou mediana, em termos

de números de desvios padrão. Apresentam a vantagem de

permitir que o mesmo ponto de corte seja utilizado para todos

os índices antropométricos calculados. Se utilizam os

seguintes pontos de corte para populações a partir dos valores

de referência da OMS para peso/idade, altura/idade e

peso/altura (em crianças até 9 – 10 anos de idade):

Pontos de corte para a classificação por Z0-SCORE

Peso/Idade e Altura/Idade Peso/Altura

Grau Déficit Excesso Déficit Excesso

Zona Crítica ≤ P10 > P3 > P90 ≤ P97 > P10 ≤ –1 DP > 1 DP ≤ P90

Leve ≤ P3 > –3 DP > P97 ≤ 3 DP > P3 ≤ P10 > P90 ≤ P97

Moderado ≤ –3DP > –4 DP > 3 DP ≤ 4 DP > –3 DP ≤ P3 > P97 ≤ 3DP

Grave ≤ –4 DP > 4 DP ≤ –3 DP > 3 DP

Normal > P10 < P90

P = Percentil DP = Desvio Padrão

Os percentis 10-90 e 3-97 equivalem aproximadamente a ±1,3 e 1,9Desvios Padrões respectivamente na referência da OMS.

Fonte: OPS/OMS. Nutrición y Alimentación del niños en los primerosaños de vida. Washington, D.C. EUA, 1997.

Porcentagem da adequação Classificação do estadodo peso normal por idade nutricional

Mais de 110% Sobrepeso ou obesidade

Entre 110 a 91% Normal ou eutrofia

Entre 90 a 76% Desnutrição I grau - DI (leve)

Entre 75 a 61% Desnutrição II grau - DII (moderada)

Menos de 60% Desnutrição III grau - DIII (grave)

Classificação de GOMEZ

Baseia-se exclusivamente na adequação percentual do

peso para idade para crianças de 0 a 6 anos, classificando

o estado nutricional em 5 categorias:

Classificação de WATERLOW

Essa classificação fundamenta-se nas adequações

percentuais de P/A e A/I em relação aos valores medianos

da curva de referência, classificando o estado nutricional

em 4 categorias:

P/A ≥ 90% P/A < 90%

A/I ≥ 95% Normal Desnutrição aguda

A/I < 95% Desnutrição pregressa Desnutrição crônica

Segundo Waterlow, desnutrição pregressa é definida

como condição em que uma criança é anormalmente

pequena para sua idade e para sua linhagem genética,

mas que não apresenta sintomas e sinais clínicos

específicos de doença carenciais, além do retardo do

crescimento (nanismo nutricional).

Avaliação Antropométrica em Situações Especiais

Correção para prematuridade (até 2 anos)

A idade cronológica deve ser corrigida para

prematuridade se a criança tiver menos de 2 anos e se

nasceu com menos de 37 semanas de gestação.*

Page 24: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

24 25

Idade cronológica (em meses) – meses de prematuridade

= Idade corrigida

Ex.: Admitindo-se que a Idade Gestacional é de

40 semanas, uma criança de 11 meses que nasceu com

28 semanas de gestação, ou seja, 12 semanas de

prematuridade, seria registrada no gráfico subtraindo-se

3 meses. Sua idade corrigida seria então, 8 meses.

* A Organização Mundial da Saúde (OMS) define pretermo comocriança nascida antes de 37 semanas de gestação.

Síndrome de Down

Para pacientes com Síndrome de Down, deve- se

utilizar um gráfico específico, com curvas apropriadas,

de 2 a 18 anos, corrigidas para crianças com tamanhos

menores e taxas de crescimento mais lentas (em anexo).

Neuropatas

Crianças com desordens neurológicas, particularmente

paralisia cerebral (PC), frequentemente apresentam

deformações ósseo-esqueléticas, espasmos musculares

involuntários e deficiência cognitiva, impossibilitando a

avaliação da estatura ou comprimento. Estimativas do

comprimento de ossos longos podem prover uma base

para mensuração fidedigna da estatura de crianças com

PC até 12 anos de idade. O comprimento da parte

superior do braço (do acrômio até a ponta do rádio), o

comprimento da tíbia (do limite superior medial da tíbia

até a borda inferior medial do maleolo) e a altura do joelho

(com auxílio de um calibrador) são medidas seguras,

frequentemente utilizadas nesta população.

Alternativamente, pregas cutâneas - tríceps, bíceps,

sub-escapular e suprailíaca - podem ser usadas para

estimar reservas nutricionais. Fórmulas para conversão

das medidas obtidas são utilizadas para estimar a

estatura, podendo ser utilizadas nas curvas de

crescimento do NCHS.

Fórmulas para Estimativa da Estatura em Crianças comParalisia Cerebral

Medida Estimativa da estatura (cm)

Comprimento da parte superior do corpo (B) E = (4,35 x B) + 21,8

Comprimento da tíbia (T) E = (3,26 x T) + 30,8

Altura do joelho (J) E = (2,69 x J) + 24,2

Page 25: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

24 25

Idade cronológica (em meses) – meses de prematuridade

= Idade corrigida

Ex.: Admitindo-se que a Idade Gestacional é de

40 semanas, uma criança de 11 meses que nasceu com

28 semanas de gestação, ou seja, 12 semanas de

prematuridade, seria registrada no gráfico subtraindo-se

3 meses. Sua idade corrigida seria então, 8 meses.

* A Organização Mundial da Saúde (OMS) define pretermo comocriança nascida antes de 37 semanas de gestação.

Síndrome de Down

Para pacientes com Síndrome de Down, deve- se

utilizar um gráfico específico, com curvas apropriadas,

de 2 a 18 anos, corrigidas para crianças com tamanhos

menores e taxas de crescimento mais lentas (em anexo).

Neuropatas

Crianças com desordens neurológicas, particularmente

paralisia cerebral (PC), frequentemente apresentam

deformações ósseo-esqueléticas, espasmos musculares

involuntários e deficiência cognitiva, impossibilitando a

avaliação da estatura ou comprimento. Estimativas do

comprimento de ossos longos podem prover uma base

para mensuração fidedigna da estatura de crianças com

PC até 12 anos de idade. O comprimento da parte

superior do braço (do acrômio até a ponta do rádio), o

comprimento da tíbia (do limite superior medial da tíbia

até a borda inferior medial do maleolo) e a altura do joelho

(com auxílio de um calibrador) são medidas seguras,

frequentemente utilizadas nesta população.

Alternativamente, pregas cutâneas - tríceps, bíceps,

sub-escapular e suprailíaca - podem ser usadas para

estimar reservas nutricionais. Fórmulas para conversão

das medidas obtidas são utilizadas para estimar a

estatura, podendo ser utilizadas nas curvas de

crescimento do NCHS.

Fórmulas para Estimativa da Estatura em Crianças comParalisia Cerebral

Medida Estimativa da estatura (cm)

Comprimento da parte superior do corpo (B) E = (4,35 x B) + 21,8

Comprimento da tíbia (T) E = (3,26 x T) + 30,8

Altura do joelho (J) E = (2,69 x J) + 24,2

Page 26: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

26 27

a) Proteínas Plasmáticas:

• ALBUMINA – vida média 14 - 20 dias

Necessária para a manutenção da pressão osmótica,

funciona como proteína transportadora de Zinco,

Magnésio, Cálcio, Ácidos Graxos, enzimas e hormônios.

É a melhor medida do estado nutricional em relação à

proteína, porque sua vida média biológica é menor do que

a das globulinas. Seus níveis refletem o estado de

depleção protéica crônica. Possui baixa sensibilidade e

especificidade para diagnosticar desnutrição aguda.

Valores Normais: 4,0 – 6,0 g/dl

Depleção Leve 2,8 – 3,5

Depleção Moderada 2,1 – 2,7

Depleção Grave < 2,1

• PRÉ-ALBUMINA – vida média 2 dias

Sua síntese depende de uma função hepática íntegra.

Funciona como carreadora da proteína ligada ao retinol e

transportadora da tiroxina. Apresenta maior sensibilidade

para a avaliação do estado nutricional atual, contudo não

está esclarecida a especificidade da resposta desta

proteína em relação a casos crônicos de desnutrição

energético-protéica (DEP). É mais sensível às mudanças

dietéticas do que a Albumina e a Transferrina séricas.

Está aumentada na desidratação. Não é afetada pela

deficiência de Ferro.

Valores Normais: 19 – 43 mg/dl

Depleção Leve 10 – 15

Depleção Moderada 5 – 10

Depleção Grave < 5

Avaliação laboratorial

As avaliações laboratoriais iniciais do estado nutricional

incluem basicamente o status energético-protéico, através

de proteínas séricas, que estimam de maneira indireta a

reserva protéica visceral. A avaliação quanto aos

eletrólitos, vitaminas, oligoelementos e hemoglobina faz

parte de uma monitorização mais completa.

• TRANSFERRINA – vida média 6 – 8 dias

Proteína transportadora do ferro, após absorção pela

mucosa intestinal. Indicador mais sensível do que a

Albumina do estado nutricional, principalmente nas

doenças hepáticas. Reflete mais as mudanças agudas.

Tem limitações semelhantes às da albumina, com o

agravante de se elevar nos casos de anemia ferropriva.

Apresenta equilíbrio mais rápido com as fontes

extravasculares. Está diminuída na presença de infecção

ou infestações parasitárias.

Valores Normais: 250 – 300 mg/dl

Depleção Leve 150 – 200

Depleção Moderada 100 – 150

Depleção Grave < 100

Page 27: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

26 27

a) Proteínas Plasmáticas:

• ALBUMINA – vida média 14 - 20 dias

Necessária para a manutenção da pressão osmótica,

funciona como proteína transportadora de Zinco,

Magnésio, Cálcio, Ácidos Graxos, enzimas e hormônios.

É a melhor medida do estado nutricional em relação à

proteína, porque sua vida média biológica é menor do que

a das globulinas. Seus níveis refletem o estado de

depleção protéica crônica. Possui baixa sensibilidade e

especificidade para diagnosticar desnutrição aguda.

Valores Normais: 4,0 – 6,0 g/dl

Depleção Leve 2,8 – 3,5

Depleção Moderada 2,1 – 2,7

Depleção Grave < 2,1

• PRÉ-ALBUMINA – vida média 2 dias

Sua síntese depende de uma função hepática íntegra.

Funciona como carreadora da proteína ligada ao retinol e

transportadora da tiroxina. Apresenta maior sensibilidade

para a avaliação do estado nutricional atual, contudo não

está esclarecida a especificidade da resposta desta

proteína em relação a casos crônicos de desnutrição

energético-protéica (DEP). É mais sensível às mudanças

dietéticas do que a Albumina e a Transferrina séricas.

Está aumentada na desidratação. Não é afetada pela

deficiência de Ferro.

Valores Normais: 19 – 43 mg/dl

Depleção Leve 10 – 15

Depleção Moderada 5 – 10

Depleção Grave < 5

Avaliação laboratorial

As avaliações laboratoriais iniciais do estado nutricional

incluem basicamente o status energético-protéico, através

de proteínas séricas, que estimam de maneira indireta a

reserva protéica visceral. A avaliação quanto aos

eletrólitos, vitaminas, oligoelementos e hemoglobina faz

parte de uma monitorização mais completa.

• TRANSFERRINA – vida média 6 – 8 dias

Proteína transportadora do ferro, após absorção pela

mucosa intestinal. Indicador mais sensível do que a

Albumina do estado nutricional, principalmente nas

doenças hepáticas. Reflete mais as mudanças agudas.

Tem limitações semelhantes às da albumina, com o

agravante de se elevar nos casos de anemia ferropriva.

Apresenta equilíbrio mais rápido com as fontes

extravasculares. Está diminuída na presença de infecção

ou infestações parasitárias.

Valores Normais: 250 – 300 mg/dl

Depleção Leve 150 – 200

Depleção Moderada 100 – 150

Depleção Grave < 100

Page 28: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

28 29

b) Compostos Nitrogenados da Urina

• Nitrogênio total e balanço nitrogenado

A urina contém diversos resíduos de proteínas tais

como uréia, ácido úrico, creatinina, amônia e outros. Parte

deles provém efetivamente dos alimentos, e outra parte

deriva do catabolismo dos tecidos corporais (músculos,

vísceras, etc). Trata-se de um indicador útil para se

estabelecer se a tendência predominante é para o

anabolismo ou para o catabolismo dos tecidos corporais

e qual o seu valor numérico.

Ver cálculo do balanço nitrogenado em anexo.

• PROTEÍNA CARREADORA DO RETINOL – vida

média 12 horas

É uma proteína ligada a pré-albumina que transporta

a forma alcoólica da vitamina A. De todas as proteínas

viscerais é a mais sensível em estado de jejum

principalmente protéico e/ou hipercatabolismo, pela

sua vida média curta e suas reservas muito diminuídas.

Seus níveis séricos estão em torno de 3-6 mg% e qualquer

taxa inferior a essa pode indicar depleção protéica.

Entretanto, devido a essa extrema labilidade e pelo fato

de ser metabolizada no rim, encontrando-se em níveis

elevados nas doenças renais em que há aumento

sérico de creatinina, é de pouca aplicação prática na

avaliação nutricional.

c) Índice Creatinina/Altura - ICA

A concentração de creatinina na urina guarda relação

com a massa muscular do paciente, e, portanto, a

estimativa de suas perdas de 24 horas, em valor absoluto

ou preferencialmente relacionadas à altura do indivíduo,

traduzem bem a maior ou menor abundância de tecido

muscular (proteína) no organismo. Naturalmente este é um

parâmetro somente aplicável na ausência de enfermidade

renal. Interpreta-se o ICA como aceitável quando atingindo

pelo menos 80% do padrão. Resultados na faixa de

60-80% são compatíveis com desnutrição moderada e

menos de 60% significam grave perda da massa muscular.

Ver tabela em anexo

Page 29: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

28 29

b) Compostos Nitrogenados da Urina

• Nitrogênio total e balanço nitrogenado

A urina contém diversos resíduos de proteínas tais

como uréia, ácido úrico, creatinina, amônia e outros. Parte

deles provém efetivamente dos alimentos, e outra parte

deriva do catabolismo dos tecidos corporais (músculos,

vísceras, etc). Trata-se de um indicador útil para se

estabelecer se a tendência predominante é para o

anabolismo ou para o catabolismo dos tecidos corporais

e qual o seu valor numérico.

Ver cálculo do balanço nitrogenado em anexo.

• PROTEÍNA CARREADORA DO RETINOL – vida

média 12 horas

É uma proteína ligada a pré-albumina que transporta

a forma alcoólica da vitamina A. De todas as proteínas

viscerais é a mais sensível em estado de jejum

principalmente protéico e/ou hipercatabolismo, pela

sua vida média curta e suas reservas muito diminuídas.

Seus níveis séricos estão em torno de 3-6 mg% e qualquer

taxa inferior a essa pode indicar depleção protéica.

Entretanto, devido a essa extrema labilidade e pelo fato

de ser metabolizada no rim, encontrando-se em níveis

elevados nas doenças renais em que há aumento

sérico de creatinina, é de pouca aplicação prática na

avaliação nutricional.

c) Índice Creatinina/Altura - ICA

A concentração de creatinina na urina guarda relação

com a massa muscular do paciente, e, portanto, a

estimativa de suas perdas de 24 horas, em valor absoluto

ou preferencialmente relacionadas à altura do indivíduo,

traduzem bem a maior ou menor abundância de tecido

muscular (proteína) no organismo. Naturalmente este é um

parâmetro somente aplicável na ausência de enfermidade

renal. Interpreta-se o ICA como aceitável quando atingindo

pelo menos 80% do padrão. Resultados na faixa de

60-80% são compatíveis com desnutrição moderada e

menos de 60% significam grave perda da massa muscular.

Ver tabela em anexo

Page 30: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

30 31

Bioimpedância Elétrica (BIA)Técnica baseada em princípios físicos como a diferente

capacidade de condução e de resistência da corrente

elétrica oferecida pelas massas magra e gorda e pelos

líquidos extracelulares do corpo. A massa magra do

organismo contém água e eletrólitos, sendo estes

condutores de corrente elétrica. A massa gorda

praticamente não contém água e o seu conteúdo

de eletrólitos por unidade de volume é muito inferior

ao da massa magra. Os líquidos extracelulares contêm

água e eletrólitos. A resistência à corrente elétrica ou

impedância é maior na massa gorda do que na massa

magra e nos líquidos.

A melhor definição de desnutrição em termos de

composição corporal seria o aumento da razão da massa

extracelular/massa celular corporal (MEC/MCC).

A BIA seria bastante útil no rastreamento de desnutrição

hospitalar, pela possibilidade de detecção precoce das

alterações da composição corporal.

Avaliação Subjetiva Global (ASG)

A ASG, inicialmente descrita por Detsky em 1987, é um

método de simples aplicação que já foi consagrado pela

literatura nacional e internacional como de grande

importância na avaliação nutricional de pacientes.

Compreende a aplicação de um questionário (anexo),

que contempla informações específicas da história clínica

e do exame físico. Essas informações são avaliadas por

um sistema de pontos que em última instância

determinarão o diagnóstico nutricional do paciente.

Avaliação da Composição Corporal

A composição corporal de um indivíduo está

diretamente relacionada ao seu balanço energético.

O metabolismo basal, a atividade física e o stress

metabólico associado à doença são os fatores

determinantes das necessidades energéticas de um

paciente. Déficits energéticos podem levar à desnutrição,

enquanto aporte energético excessivo pode resultar

em obesidade. Ambas as condições necessitam ser

identificadas pois estão associadas a resultados

clínicos insatisfatórios.

Para avaliação da composição corporal podem

ser utilizados métodos diretos e indiretos.

Page 31: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

30 31

Bioimpedância Elétrica (BIA)Técnica baseada em princípios físicos como a diferente

capacidade de condução e de resistência da corrente

elétrica oferecida pelas massas magra e gorda e pelos

líquidos extracelulares do corpo. A massa magra do

organismo contém água e eletrólitos, sendo estes

condutores de corrente elétrica. A massa gorda

praticamente não contém água e o seu conteúdo

de eletrólitos por unidade de volume é muito inferior

ao da massa magra. Os líquidos extracelulares contêm

água e eletrólitos. A resistência à corrente elétrica ou

impedância é maior na massa gorda do que na massa

magra e nos líquidos.

A melhor definição de desnutrição em termos de

composição corporal seria o aumento da razão da massa

extracelular/massa celular corporal (MEC/MCC).

A BIA seria bastante útil no rastreamento de desnutrição

hospitalar, pela possibilidade de detecção precoce das

alterações da composição corporal.

Avaliação Subjetiva Global (ASG)

A ASG, inicialmente descrita por Detsky em 1987, é um

método de simples aplicação que já foi consagrado pela

literatura nacional e internacional como de grande

importância na avaliação nutricional de pacientes.

Compreende a aplicação de um questionário (anexo),

que contempla informações específicas da história clínica

e do exame físico. Essas informações são avaliadas por

um sistema de pontos que em última instância

determinarão o diagnóstico nutricional do paciente.

Avaliação da Composição Corporal

A composição corporal de um indivíduo está

diretamente relacionada ao seu balanço energético.

O metabolismo basal, a atividade física e o stress

metabólico associado à doença são os fatores

determinantes das necessidades energéticas de um

paciente. Déficits energéticos podem levar à desnutrição,

enquanto aporte energético excessivo pode resultar

em obesidade. Ambas as condições necessitam ser

identificadas pois estão associadas a resultados

clínicos insatisfatórios.

Para avaliação da composição corporal podem

ser utilizados métodos diretos e indiretos.

Page 32: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

32 33

necessidadesnutricionais

2

Page 33: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

32 33

necessidadesnutricionais

2

Page 34: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

3534

“A criança já é por si mesma hipermetabólica, sobretudo

quando comparamos o seu metabolismo ao do adulto,

independente da situação em que se encontre, uma vez que,

além de manter-se, ela precisa crescer.”

Calorias

As necessidades calóricas são estimadas a partir da

Taxa Metabólica Basal (TMB). A TMB é a quantidade

mínima de energia que o corpo necessita, em repouso,

para manter os processos vitais. As necessidades

anabólicas específicas da faixa etária pediátrica

determinam uma TMB cerca de 50% mais elevada que a

TMB de indivíduos adultos que é de 25 Kcal/Kg. As taxas

de metabolismo basal estimadas para crianças são de

55 Kcal/Kg para menores de 3 anos, 45 Kcal/Kg de 4 a 6

anos e 40 Kcal/Kg de 7 a 10 anos. Na adolescência, a TMB

cai para 30 Kcal/Kg sendo que, no sexo feminino, a partir

dos 15 anos, a TMB já é igual a de um indivíduo adulto.

Page 35: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

3534

“A criança já é por si mesma hipermetabólica, sobretudo

quando comparamos o seu metabolismo ao do adulto,

independente da situação em que se encontre, uma vez que,

além de manter-se, ela precisa crescer.”

Calorias

As necessidades calóricas são estimadas a partir da

Taxa Metabólica Basal (TMB). A TMB é a quantidade

mínima de energia que o corpo necessita, em repouso,

para manter os processos vitais. As necessidades

anabólicas específicas da faixa etária pediátrica

determinam uma TMB cerca de 50% mais elevada que a

TMB de indivíduos adultos que é de 25 Kcal/Kg. As taxas

de metabolismo basal estimadas para crianças são de

55 Kcal/Kg para menores de 3 anos, 45 Kcal/Kg de 4 a 6

anos e 40 Kcal/Kg de 7 a 10 anos. Na adolescência, a TMB

cai para 30 Kcal/Kg sendo que, no sexo feminino, a partir

dos 15 anos, a TMB já é igual a de um indivíduo adulto.

Page 36: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

3736

Os fatores que interferem na TMB são: estado

nutricional – em pacientes desnutridos o metabolismo

está mais baixo cerca de 50% do normal; sono – durante

o sono, a taxa metabólica cai cerca de 10%; febre –

aumenta a TMB em cerca de 13% para cada grau acima

de 37º; tônus muscular – quanto menos relaxado o

músculo, maior será a TMB.

As recomendações disponíveis na literatura acerca das

necessidades calóricas diárias para crianças, são

baseadas na ingestão calórica de crianças saudáveis de

diversos países (Tabela 1 – FAO/OMS/ONU - 1985 ).

Em crianças leve e moderadamente doentes

recomenda-se a utilização da seguinte fórmula para a

estimativa das necessidades energéticas diárias:

1. Determinar a idade corrigida para o peso atual: peso atual nopercentil 50 - indicador peso/idade;

2. Determinar as calorias recomendadas para a idade corrigida;

3. Determinar peso ideal (percentil 50) para a idade atual da criança;

4. Multiplicar o valor obtido no item 2 pelo valor obtido no item 3;

5. Dividir o valor obtido no item 4 pelo peso atual.

Fonte: Adaptado de Peterson K, Washington JS, Rathbun J. Teammanagement of failure-to-thrive, in Journal of The American DieteticAssociation (1984; 84:810-815).

Peso Atual (Kg)

Necessidadespara o Catch-up =Kcal/Kg/dia

Necessidades calóricaspara idade (Kcal/Kg/dia)

Peso ideal paraidade (Kg)X

Essa fórmula pretende proporcionar uma velocidade de

crescimento maior do que a esperada, para sexo e idade,

como resposta a uma reabilitação nutricional. Essa

resposta é comumente chamada de Catch-up Growth.

Para os pacientes com desnutrição grave, podemos

seguir o seguinte esquema:

• iniciar com 75 Kcal/Kg*/dia

• gradativamente chegar a 100/150 Kcal/Kg/dia até o final

da primeira semana

• aumentar progressivamente, quando necessário,

evitando ultrapassar 200 Kcal/Kg/dia

*O peso utilizado para cálculo será o peso atual.

Crianças

Anos Sexo Masculino Sexo Feminino(Kcal/Kg/dia) (Kcal/Kg/dia)

1 – 2 104 108

2 – 3 104 102

3 – 4 99 95

4 – 5 95 92

5 – 6 92 88

6 – 7 88 83

7 – 8 83 76

8 – 9 77 69

9 – 10 72 62

Tabela 1Taxas calóricas (em Kcal/Kg/dia)preconizadas pela FAO/OMS - 1985

Lactentes

Meses Kcal/Kg/dia

0–3 116

3–6 99

6–9 95

9–12 101

Page 37: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

3736

Os fatores que interferem na TMB são: estado

nutricional – em pacientes desnutridos o metabolismo

está mais baixo cerca de 50% do normal; sono – durante

o sono, a taxa metabólica cai cerca de 10%; febre –

aumenta a TMB em cerca de 13% para cada grau acima

de 37º; tônus muscular – quanto menos relaxado o

músculo, maior será a TMB.

As recomendações disponíveis na literatura acerca das

necessidades calóricas diárias para crianças, são

baseadas na ingestão calórica de crianças saudáveis de

diversos países (Tabela 1 – FAO/OMS/ONU - 1985 ).

Em crianças leve e moderadamente doentes

recomenda-se a utilização da seguinte fórmula para a

estimativa das necessidades energéticas diárias:

1. Determinar a idade corrigida para o peso atual: peso atual nopercentil 50 - indicador peso/idade;

2. Determinar as calorias recomendadas para a idade corrigida;

3. Determinar peso ideal (percentil 50) para a idade atual da criança;

4. Multiplicar o valor obtido no item 2 pelo valor obtido no item 3;

5. Dividir o valor obtido no item 4 pelo peso atual.

Fonte: Adaptado de Peterson K, Washington JS, Rathbun J. Teammanagement of failure-to-thrive, in Journal of The American DieteticAssociation (1984; 84:810-815).

Peso Atual (Kg)

Necessidadespara o Catch-up =Kcal/Kg/dia

Necessidades calóricaspara idade (Kcal/Kg/dia)

Peso ideal paraidade (Kg)X

Essa fórmula pretende proporcionar uma velocidade de

crescimento maior do que a esperada, para sexo e idade,

como resposta a uma reabilitação nutricional. Essa

resposta é comumente chamada de Catch-up Growth.

Para os pacientes com desnutrição grave, podemos

seguir o seguinte esquema:

• iniciar com 75 Kcal/Kg*/dia

• gradativamente chegar a 100/150 Kcal/Kg/dia até o final

da primeira semana

• aumentar progressivamente, quando necessário,

evitando ultrapassar 200 Kcal/Kg/dia

*O peso utilizado para cálculo será o peso atual.

Crianças

Anos Sexo Masculino Sexo Feminino(Kcal/Kg/dia) (Kcal/Kg/dia)

1 – 2 104 108

2 – 3 104 102

3 – 4 99 95

4 – 5 95 92

5 – 6 92 88

6 – 7 88 83

7 – 8 83 76

8 – 9 77 69

9 – 10 72 62

Tabela 1Taxas calóricas (em Kcal/Kg/dia)preconizadas pela FAO/OMS - 1985

Lactentes

Meses Kcal/Kg/dia

0–3 116

3–6 99

6–9 95

9–12 101

Page 38: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

3938

Sexo Masculino Sexo Feminino

10 a 11anos – TMB x 1,76 10 a 11 anos – TMB x 1,65

11 a 12 anos – TMB x 1,73 11 a 12 anos – TMB x 1,63

12 a 13 anos – TMB x 1,69 12 a 13 anos – TMB x 1,60

13 a 14 anos – TMB x 1,67 13 a 14 anos – TMB x 1,67

14 a 15 anos – TMB x 1,65 14 a 15 anos – TMB x 1,57

15 a 16 anos – TMB x 1,62 15 a 16 anos – TMB x 1,54

16 a 17 anos – TMB x 1,60 16 a 17 anos – TMB x1,53

17 a 18 anos – TMB x 1,60 17 a 18 anos – TMB x1,52

Proteínas

Para uma síntese protéica adequada, todos os

aminoácidos presentes nas proteínas humanas devem

estar disponíveis em concentrações adequadas. Vinte

aminoácidos foram identificados como constituintes da

maioria das proteínas.

Existem três tipos de aminoácidos: não essenciais,

essenciais e condicionalmente essenciais.

Os aminoácidos não-essenciais são aqueles

produzidos pelo organismo humano a partir do carbono

e do nitrogênio. São eles: alanina, tirosina, ácido

aspártico, taurina, ácido glutâmico, cisteína, glutamina,

glicina, prolina e serina.

Os aminoácidos essenciais são aqueles que o nosso

organismo não pode produzir. São eles: histidina,

isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina,

treonina, triptofano, e valina.

Alguns aminoácidos (AAs) como a arginina, tirosina,

cistina-cisteína, taurina, serina/glicina e glutamina têm

sido considerados como “condicionalmente

essenciais” devido ao aumento dos seus

requerimentos durante determinadas condições

clínicas. Contudo, qualquer aminoácido, essencial ou

não essencial, pode limitar o processo de síntese

protéica se não estiver presente na concentração

mínima necessária.

As necessidades protéicas dos lactentes foram

estimadas em cerca de 1,5 a 2,5 g/Kg/dia. Durante

períodos de “catch-up” os requerimentos de proteínas

estão aumentados em torno de 3,5 g/Kg/dia. Para

crianças desnutridas podemos chegar até 6,0 g/Kg/dia,

lembrando que devemos iniciar com valores em torno de

0,7-1,0 g/Kg em desnutridos graves. Para prematuros,

ingestão protéica entre 2,0 a 5,0 g/Kg/dia é adequada. A

recomendação da ingestão de proteína na dieta deve ser

na proporção de 10-15% do valor energético total.

A seguinte fórmula pode ser utilizada para calcular as

necessidades de proteínas durante períodos de catch-up:

Peso Atual (Kg)

NecessidadesProtéicasg/Kg/dia

Recomendação Protéicapara idade (g/Kg/dia)

Peso ideal paraidade (Kg)X=

Fonte: Adaptado de Peterson K, Washington JS, Rathbun J. Teammanagement of failure-to-thrive, in Journal of The American DieteticAssociation (1984; 84:810-815).

Page 39: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

3938

Sexo Masculino Sexo Feminino

10 a 11anos – TMB x 1,76 10 a 11 anos – TMB x 1,65

11 a 12 anos – TMB x 1,73 11 a 12 anos – TMB x 1,63

12 a 13 anos – TMB x 1,69 12 a 13 anos – TMB x 1,60

13 a 14 anos – TMB x 1,67 13 a 14 anos – TMB x 1,67

14 a 15 anos – TMB x 1,65 14 a 15 anos – TMB x 1,57

15 a 16 anos – TMB x 1,62 15 a 16 anos – TMB x 1,54

16 a 17 anos – TMB x 1,60 16 a 17 anos – TMB x1,53

17 a 18 anos – TMB x 1,60 17 a 18 anos – TMB x1,52

Proteínas

Para uma síntese protéica adequada, todos os

aminoácidos presentes nas proteínas humanas devem

estar disponíveis em concentrações adequadas. Vinte

aminoácidos foram identificados como constituintes da

maioria das proteínas.

Existem três tipos de aminoácidos: não essenciais,

essenciais e condicionalmente essenciais.

Os aminoácidos não-essenciais são aqueles

produzidos pelo organismo humano a partir do carbono

e do nitrogênio. São eles: alanina, tirosina, ácido

aspártico, taurina, ácido glutâmico, cisteína, glutamina,

glicina, prolina e serina.

Os aminoácidos essenciais são aqueles que o nosso

organismo não pode produzir. São eles: histidina,

isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina,

treonina, triptofano, e valina.

Alguns aminoácidos (AAs) como a arginina, tirosina,

cistina-cisteína, taurina, serina/glicina e glutamina têm

sido considerados como “condicionalmente

essenciais” devido ao aumento dos seus

requerimentos durante determinadas condições

clínicas. Contudo, qualquer aminoácido, essencial ou

não essencial, pode limitar o processo de síntese

protéica se não estiver presente na concentração

mínima necessária.

As necessidades protéicas dos lactentes foram

estimadas em cerca de 1,5 a 2,5 g/Kg/dia. Durante

períodos de “catch-up” os requerimentos de proteínas

estão aumentados em torno de 3,5 g/Kg/dia. Para

crianças desnutridas podemos chegar até 6,0 g/Kg/dia,

lembrando que devemos iniciar com valores em torno de

0,7-1,0 g/Kg em desnutridos graves. Para prematuros,

ingestão protéica entre 2,0 a 5,0 g/Kg/dia é adequada. A

recomendação da ingestão de proteína na dieta deve ser

na proporção de 10-15% do valor energético total.

A seguinte fórmula pode ser utilizada para calcular as

necessidades de proteínas durante períodos de catch-up:

Peso Atual (Kg)

NecessidadesProtéicasg/Kg/dia

Recomendação Protéicapara idade (g/Kg/dia)

Peso ideal paraidade (Kg)X=

Fonte: Adaptado de Peterson K, Washington JS, Rathbun J. Teammanagement of failure-to-thrive, in Journal of The American DieteticAssociation (1984; 84:810-815).

Page 40: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

4140

Carboidratos

Os carboidratos desempenham funções importantes no

organismo como combustível energético, como fonte de

carbono para síntese de componentes celulares e como

depósito de energia química e elementos estruturais das

células e tecidos. Atuam nas funções orgânicas primárias

na forma de glicose.

São classificados em três grupos principais:

monossacarídeos, dissacarídeos, e polissacarídeos.

Os monossacarídeos são os carboidratos mais

simples. Os principais monossacarídeos são: glicose,

galactose e frutose.

Os dissacarídeos são representados pela sacarose,

maltose e lactose. A lactose é encontrada somente no

leite e é formada por uma molécula de glicose e uma

molécula de galactose.

Os polissacarídeos são polímeros complexos que

contêm múltiplos monossacarídeos do mesmo tipo ou

de tipos diferentes. O mais comum dos polissacarídeos

digeríveis é o amido, um polímero de glicose. Está

presente nas células dos cereais, tubérculos e leguminosas.

Outro polissacarídeo de fundamental importância é o

glicogênio, forma de armazenamento primária do

carboidrato no organismo. É encontrado no fígado e no

músculo esquelético. As dextrinas são produtos

intermediários da hidrólise do amido em maltose e,

depois da lactose, representam a fonte de carboidrato

mais utilizada nas fórmulas infantis.

As recomendações de carboidratos são em torno de

45-60% do valor calórico total da dieta ou 10-12 g/Kg/dia.

Lipídeos

Os lipídeos são as principais fontes de depósito

energético do organismo, participam da formação

estrutural das membranas e do transporte de vitaminas

lipossolúveis, sendo também os principais substratos na

formação da retina e do sistema nervoso até o 3º ano de

vida. A oxidação lipídica e produção de energia são

essenciais para as funções do organismo. A maioria das

gorduras naturais consiste de 98% a 99% de triglicerídios,

que são constituídos primariamente de ácidos graxos.

Os 1% a 2% restante incluem os fosfolipídeos e esteróides.

Page 41: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

4140

Carboidratos

Os carboidratos desempenham funções importantes no

organismo como combustível energético, como fonte de

carbono para síntese de componentes celulares e como

depósito de energia química e elementos estruturais das

células e tecidos. Atuam nas funções orgânicas primárias

na forma de glicose.

São classificados em três grupos principais:

monossacarídeos, dissacarídeos, e polissacarídeos.

Os monossacarídeos são os carboidratos mais

simples. Os principais monossacarídeos são: glicose,

galactose e frutose.

Os dissacarídeos são representados pela sacarose,

maltose e lactose. A lactose é encontrada somente no

leite e é formada por uma molécula de glicose e uma

molécula de galactose.

Os polissacarídeos são polímeros complexos que

contêm múltiplos monossacarídeos do mesmo tipo ou

de tipos diferentes. O mais comum dos polissacarídeos

digeríveis é o amido, um polímero de glicose. Está

presente nas células dos cereais, tubérculos e leguminosas.

Outro polissacarídeo de fundamental importância é o

glicogênio, forma de armazenamento primária do

carboidrato no organismo. É encontrado no fígado e no

músculo esquelético. As dextrinas são produtos

intermediários da hidrólise do amido em maltose e,

depois da lactose, representam a fonte de carboidrato

mais utilizada nas fórmulas infantis.

As recomendações de carboidratos são em torno de

45-60% do valor calórico total da dieta ou 10-12 g/Kg/dia.

Lipídeos

Os lipídeos são as principais fontes de depósito

energético do organismo, participam da formação

estrutural das membranas e do transporte de vitaminas

lipossolúveis, sendo também os principais substratos na

formação da retina e do sistema nervoso até o 3º ano de

vida. A oxidação lipídica e produção de energia são

essenciais para as funções do organismo. A maioria das

gorduras naturais consiste de 98% a 99% de triglicerídios,

que são constituídos primariamente de ácidos graxos.

Os 1% a 2% restante incluem os fosfolipídeos e esteróides.

Page 42: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

4342

Os TCC e TCM são muito solúveis para constituírem as

membranas celulares e muito curtos para formação de

prostaglandinas, atuando basicamente como fontes de

energia. Os TCL atuam na estruturação das membranas e

em menor parte como fonte energética.

Os triglicerídios de cadeia média (TCM ) podem ser

prontamente absorvidos sem necessitar da atuação dos

sais biliares ou da lipase pancreática, se difundindo através

da mucosa intestinal e passando diretamente para

circulação portal. Dessa forma, a adição de TCM à dieta,

em algumas situações clínicas, poderá ser benéfica.

Contudo, a proporção desses triglicerídios como fonte

lipídica não poderá ultrapassar 50% do total de gordura da

dieta. Os TCM podem ser inibidores da motilidade gastro-

intestinal e sua sobrecarga poderá ocasionar flatulência,

vômitos e diarréia, além do não fornecimento de ácidos

graxos essenciais (AGE) apenas encontrados nos TCL. Em

nutrição por sonda, deve-se levar em consideração a maior

aderência que os TCM têm ao frasco e equipo da dieta.

Esse grupo de lipídeos pode ainda ser dividido em 2

grupos: ácidos graxos saturados e insaturados. Um ácido

graxo saturado é uma molécula onde não há locais onde

o hidrogênio possa se ligar. Gorduras insaturadas contêm

uma ou mais duplas ligações onde se ligam átomos de

hidrogênio. Há dois tipos principais de ácidos graxos

insaturados: monoinsaturados e poliinsaturados.

Recomendações de lipídeos estão entre 30-45% da

oferta total de calorias, podendo ser de 40-55% em

lactentes até o 6º mês de vida, percentual encontrado no

leite materno. Em crianças são recomendados 4-6 g/Kg/dia.

Em crianças que consomem uma dieta com teor de

gordura menor que 30% do valor calórico total, pode haver

diminuição da absorção de vitaminas lipossolúveis,

levando ao comprometimento do crescimento e

desmineralização óssea.

Tabela 2Kilocalorias/grama de macronutrientes

Macronutrientes Kilocalorias

Carboidratos alimentar 4,0 Kcal/g

Glicose monoidratada 3,4

Proteína/aminoácido 4,0

Triglicerídeo de cadeia longa 9,0

Triglicerídeo de cadeia média 8,3

Triglicerídeo de cadeia curta 5,3

Emulsões TCL 10% (IV) 1,1

Emulsões TCL 20% (IV) 2,0 (↓glicerol)

De acordo com o número de carbonos dos ácidos

graxos que compõem os triglicerídios, podemos

classificá-los em 3 grupos:

TCC ➛ ácidos graxos de cadeia curta –

6 carbonos ou menos

TCM ➛ ácidos graxos de cadeia média –

7 a 12 cabonos

TCL ➛ ácidos graxos de cadeia longa –

13 até 27 carbonos

O requerimento de AGE deve ser 4-5% do total de

calorias, com um limite máximo de 12% e uma proporção

de ômega-6 (ϖ6) na ordem de 0,5 a 0,7 g/Kg/dia e de

ômega-3 (ϖ3) de 0,07-0,15 g/Kg/dia. A proporção ideal

entre ϖ6:ϖ3 é de 5:1 a 15:1.

Page 43: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

4342

Os TCC e TCM são muito solúveis para constituírem as

membranas celulares e muito curtos para formação de

prostaglandinas, atuando basicamente como fontes de

energia. Os TCL atuam na estruturação das membranas e

em menor parte como fonte energética.

Os triglicerídios de cadeia média (TCM ) podem ser

prontamente absorvidos sem necessitar da atuação dos

sais biliares ou da lipase pancreática, se difundindo através

da mucosa intestinal e passando diretamente para

circulação portal. Dessa forma, a adição de TCM à dieta,

em algumas situações clínicas, poderá ser benéfica.

Contudo, a proporção desses triglicerídios como fonte

lipídica não poderá ultrapassar 50% do total de gordura da

dieta. Os TCM podem ser inibidores da motilidade gastro-

intestinal e sua sobrecarga poderá ocasionar flatulência,

vômitos e diarréia, além do não fornecimento de ácidos

graxos essenciais (AGE) apenas encontrados nos TCL. Em

nutrição por sonda, deve-se levar em consideração a maior

aderência que os TCM têm ao frasco e equipo da dieta.

Esse grupo de lipídeos pode ainda ser dividido em 2

grupos: ácidos graxos saturados e insaturados. Um ácido

graxo saturado é uma molécula onde não há locais onde

o hidrogênio possa se ligar. Gorduras insaturadas contêm

uma ou mais duplas ligações onde se ligam átomos de

hidrogênio. Há dois tipos principais de ácidos graxos

insaturados: monoinsaturados e poliinsaturados.

Recomendações de lipídeos estão entre 30-45% da

oferta total de calorias, podendo ser de 40-55% em

lactentes até o 6º mês de vida, percentual encontrado no

leite materno. Em crianças são recomendados 4-6 g/Kg/dia.

Em crianças que consomem uma dieta com teor de

gordura menor que 30% do valor calórico total, pode haver

diminuição da absorção de vitaminas lipossolúveis,

levando ao comprometimento do crescimento e

desmineralização óssea.

Tabela 2Kilocalorias/grama de macronutrientes

Macronutrientes Kilocalorias

Carboidratos alimentar 4,0 Kcal/g

Glicose monoidratada 3,4

Proteína/aminoácido 4,0

Triglicerídeo de cadeia longa 9,0

Triglicerídeo de cadeia média 8,3

Triglicerídeo de cadeia curta 5,3

Emulsões TCL 10% (IV) 1,1

Emulsões TCL 20% (IV) 2,0 (↓glicerol)

De acordo com o número de carbonos dos ácidos

graxos que compõem os triglicerídios, podemos

classificá-los em 3 grupos:

TCC ➛ ácidos graxos de cadeia curta –

6 carbonos ou menos

TCM ➛ ácidos graxos de cadeia média –

7 a 12 cabonos

TCL ➛ ácidos graxos de cadeia longa –

13 até 27 carbonos

O requerimento de AGE deve ser 4-5% do total de

calorias, com um limite máximo de 12% e uma proporção

de ômega-6 (ϖ6) na ordem de 0,5 a 0,7 g/Kg/dia e de

ômega-3 (ϖ3) de 0,07-0,15 g/Kg/dia. A proporção ideal

entre ϖ6:ϖ3 é de 5:1 a 15:1.

Page 44: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

4544

Vitaminas e minerais

As vitaminas são compostos orgânicos presentes

naturalmente em diminutas e diferentes quantidades nos

alimentos. Essenciais para manutenção do metabolismo

normal, desempenham funções fisiológicas específicas. A

deficiência destes micronutrientes no organismo pode levar

a doenças carenciais, assim como seu excesso pode

produzir efeitos tóxicos. São divididas em dois grupos:

lipossolúveis - vitaminas A, D, E e K

hidrossolúveis - vitaminas do complexo B: tiamina,

riboflavina, piridoxina, cianocobalamina, biotina, ácido

fólico, ácido pantotênico, niacina e vitamina C.

Existem outros compostos com atividade vitamínica,

mas cuja função metabólica orgânica não está totalmente

elucidada como a colina, o inositol, o ácido pangânico,

o ácido orótico e as vitaminas U e F.

Os minerais são elementos com funções orgânicas

essenciais, atuando tanto como íons quanto como

constituintes de compostos enzimáticos, hormônios,

secreções e proteínas do tecido orgânico. Atuam

regulando o metabolismo enzimático, mantendo o

equilíbrio ácido-básico, a excitabilidade nervosa e muscular

e a pressão osmótica. Facilitam o transporte de

compostos pelas membranas celulares e têm funções

sinérgicas entre si, visto que o excesso ou deficiência de

um interfere no metabolismo do outro.

A oferta de micronutrientes deve seguir as

recomendações diárias já estabelecidas (RDA), buscando

os minerais e as vitaminas nas fontes alimentares

disponíveis (em anexo).

Fibras

As fibras são polissacarídeos não digeríveis e são

classificadas em solúveis e insolúveis.

As fibras insolúveis aumentam a velocidade do trânsito

intestinal, retêm água, aumentam o volume fecal e

reduzem o tempo de trânsito.

As fibras solúveis têm efeito no retardo do esvaziamento

gástrico e diminuem a velocidade do trânsito intestinal.

Estas fibras, assim como os carboidratos não

absorvidos no duodeno, servem de substrato para

hidrólise microbiana e fermentação, sendo convertidas

em ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). Uma grama

de fibra produz aproximadamente 3 calorias. A proporção

dos AGCC formados é de 60-65% de acetato, que é

metabolizado pelos tecidos periféricos especialmente

os músculos, 20-25% de propionato, que é utilizado

pelo fígado como potencial moderador na síntese

de colesterol e 15-20% de butirato, fonte de energia

para os colonócitos, que atua como promotor da

diferenciação celular.

Page 45: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

4544

Vitaminas e minerais

As vitaminas são compostos orgânicos presentes

naturalmente em diminutas e diferentes quantidades nos

alimentos. Essenciais para manutenção do metabolismo

normal, desempenham funções fisiológicas específicas. A

deficiência destes micronutrientes no organismo pode levar

a doenças carenciais, assim como seu excesso pode

produzir efeitos tóxicos. São divididas em dois grupos:

lipossolúveis - vitaminas A, D, E e K

hidrossolúveis - vitaminas do complexo B: tiamina,

riboflavina, piridoxina, cianocobalamina, biotina, ácido

fólico, ácido pantotênico, niacina e vitamina C.

Existem outros compostos com atividade vitamínica,

mas cuja função metabólica orgânica não está totalmente

elucidada como a colina, o inositol, o ácido pangânico,

o ácido orótico e as vitaminas U e F.

Os minerais são elementos com funções orgânicas

essenciais, atuando tanto como íons quanto como

constituintes de compostos enzimáticos, hormônios,

secreções e proteínas do tecido orgânico. Atuam

regulando o metabolismo enzimático, mantendo o

equilíbrio ácido-básico, a excitabilidade nervosa e muscular

e a pressão osmótica. Facilitam o transporte de

compostos pelas membranas celulares e têm funções

sinérgicas entre si, visto que o excesso ou deficiência de

um interfere no metabolismo do outro.

A oferta de micronutrientes deve seguir as

recomendações diárias já estabelecidas (RDA), buscando

os minerais e as vitaminas nas fontes alimentares

disponíveis (em anexo).

Fibras

As fibras são polissacarídeos não digeríveis e são

classificadas em solúveis e insolúveis.

As fibras insolúveis aumentam a velocidade do trânsito

intestinal, retêm água, aumentam o volume fecal e

reduzem o tempo de trânsito.

As fibras solúveis têm efeito no retardo do esvaziamento

gástrico e diminuem a velocidade do trânsito intestinal.

Estas fibras, assim como os carboidratos não

absorvidos no duodeno, servem de substrato para

hidrólise microbiana e fermentação, sendo convertidas

em ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). Uma grama

de fibra produz aproximadamente 3 calorias. A proporção

dos AGCC formados é de 60-65% de acetato, que é

metabolizado pelos tecidos periféricos especialmente

os músculos, 20-25% de propionato, que é utilizado

pelo fígado como potencial moderador na síntese

de colesterol e 15-20% de butirato, fonte de energia

para os colonócitos, que atua como promotor da

diferenciação celular.

Page 46: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

4746

A oferta de fibras não deve exceder a recomendação

diária de 25g/dia, uma vez que o excesso pode diminuir o

aporte energético total da dieta. Além disso, quelantes

como os fitatos e o ácido oxálico, presentes em alguns

tipos de fibras, formam compostos insolúveis com o

cálcio, o ferro e o zinco, reduzindo a biodisponibilidade

desses minerais. No cólon, o excesso de fibras pode

provocar flatulência pela produção excessiva de gases.

A inibição enzimática promovida pela oferta excessiva

de fibras insolúveis pode comprometer a digestão dos

alimentos, já tendo sido relatada a inibição de amilase no

fluido duodenal e pancreático humano, na presença de

farelo de trigo e celulose. Também já foi observada a

inibição de proteases, tripsina e/ou quimiotripsina, por

fibras alimentares insolúveis como a celulose.

Recomendação de ingestão diária:

Fibras (g) = Idade (anos) + 5 (g)

Ex: 8 anos + 5 = 13 g de fibras/dia

A dose máxima deve ser de 25 g/dia.

Necessidades Hídricas

Fluidos são normalmente perdidos através do Trato

Gastrointestinal (TGI), rins, pulmões e pele. As perdas

insensíveis aumentam quando existe um aumento da taxa

respiratória, febre, ambiente quente e seco, e danos na

pele ou tecidos (queimaduras, etc.). Diarréia, vômito,

cetoacidose e desidratação hiperglicêmica hiperosmolar

também podem aumentar as perdas.

Prematuros e RN a termo podem ficar desidratados

facilmente, pois eles requerem mais água por Kg de peso

devido ao seu maior conteúdo de água corpórea, maior

aumento da superfície corporal por Kg de peso,

hipermetabolismo e função renal imatura.

A diminuição da ingestão de líquidos é indicada em

condições como: doenças cardíacas e insuficiência

hepática ou renal.

Fatores que modificamas necessidades hídricas

1. Febre ➛ 12% para cada grau centígrado

acima de 38,3ºC

2. Estados hipermetabólicos ➛ queimados,

hiperventilação, hipertireoidismo

3. Perdas anormais ➛ através de estomas, aspiração

nasogástrica, diarréia e vômitos, necessitam reposição

de volume por volume.

Page 47: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

4746

A oferta de fibras não deve exceder a recomendação

diária de 25g/dia, uma vez que o excesso pode diminuir o

aporte energético total da dieta. Além disso, quelantes

como os fitatos e o ácido oxálico, presentes em alguns

tipos de fibras, formam compostos insolúveis com o

cálcio, o ferro e o zinco, reduzindo a biodisponibilidade

desses minerais. No cólon, o excesso de fibras pode

provocar flatulência pela produção excessiva de gases.

A inibição enzimática promovida pela oferta excessiva

de fibras insolúveis pode comprometer a digestão dos

alimentos, já tendo sido relatada a inibição de amilase no

fluido duodenal e pancreático humano, na presença de

farelo de trigo e celulose. Também já foi observada a

inibição de proteases, tripsina e/ou quimiotripsina, por

fibras alimentares insolúveis como a celulose.

Recomendação de ingestão diária:

Fibras (g) = Idade (anos) + 5 (g)

Ex: 8 anos + 5 = 13 g de fibras/dia

A dose máxima deve ser de 25 g/dia.

Necessidades Hídricas

Fluidos são normalmente perdidos através do Trato

Gastrointestinal (TGI), rins, pulmões e pele. As perdas

insensíveis aumentam quando existe um aumento da taxa

respiratória, febre, ambiente quente e seco, e danos na

pele ou tecidos (queimaduras, etc.). Diarréia, vômito,

cetoacidose e desidratação hiperglicêmica hiperosmolar

também podem aumentar as perdas.

Prematuros e RN a termo podem ficar desidratados

facilmente, pois eles requerem mais água por Kg de peso

devido ao seu maior conteúdo de água corpórea, maior

aumento da superfície corporal por Kg de peso,

hipermetabolismo e função renal imatura.

A diminuição da ingestão de líquidos é indicada em

condições como: doenças cardíacas e insuficiência

hepática ou renal.

Fatores que modificamas necessidades hídricas

1. Febre ➛ 12% para cada grau centígrado

acima de 38,3ºC

2. Estados hipermetabólicos ➛ queimados,

hiperventilação, hipertireoidismo

3. Perdas anormais ➛ através de estomas, aspiração

nasogástrica, diarréia e vômitos, necessitam reposição

de volume por volume.

Page 48: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

4948

Para desidratação isotônica e hipotônica, repor 1/2 do

déficit em 8 horas, e os outros 1/2 nas próximas 16 horas.

Para desidratação hipertônica, repor déficit por um período

de 48 horas ou mais, para prevenir edema cerebral,

convulsões e herniação cerebral.

b) Avaliação da desidratação

1 - Observe

2 - Explore

3 - Decida

4 - Trate

1. OBSERVE

Condição Bem, alerta Irritado, intranquilo Comatoso, hipotônico

Olhos Normais Fundos Muito fundos

Sede Bebe Sedento, bebe Bebe mal ounormalmente rápido e avidamente não é capaz

2. EXPLORE

Sinal da prega Desaparece Desaparece Muitorapidamente lentamente lentamente

Pulso Cheio Rápido, débil Muito débil ou ausente

Enchimento Normal (Até 3 Seg) Prejudicado Muito prejudicadocapilar (3-5 seg) (Mais de 5 seg)

3. DECIDA

Não tem sinais Se apresentar 2 Se apresentar 2 oude desidratação ou mais sinais acima, mais sinais acima,

tem desidratação tem desidratação grave

4. TRATE

Manter hidratação Reposição com SRO Reposição comsoluções parenterais

Como avaliar o estado de hidratação do seu pacientea) Classificação da desidratação

• Isotônica: perda de água e eletrólitos ocorrem na

mesma proporção

• Hipotônica: perda de sais maior do que o de água:

Na+ sérico < 130 mEq/l

• Hipertônica: perda de água excede a de sais:

Na+ sérico > 150 mEq/l

Page 49: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

4948

Para desidratação isotônica e hipotônica, repor 1/2 do

déficit em 8 horas, e os outros 1/2 nas próximas 16 horas.

Para desidratação hipertônica, repor déficit por um período

de 48 horas ou mais, para prevenir edema cerebral,

convulsões e herniação cerebral.

b) Avaliação da desidratação

1 - Observe

2 - Explore

3 - Decida

4 - Trate

1. OBSERVE

Condição Bem, alerta Irritado, intranquilo Comatoso, hipotônico

Olhos Normais Fundos Muito fundos

Sede Bebe Sedento, bebe Bebe mal ounormalmente rápido e avidamente não é capaz

2. EXPLORE

Sinal da prega Desaparece Desaparece Muitorapidamente lentamente lentamente

Pulso Cheio Rápido, débil Muito débil ou ausente

Enchimento Normal (Até 3 Seg) Prejudicado Muito prejudicadocapilar (3-5 seg) (Mais de 5 seg)

3. DECIDA

Não tem sinais Se apresentar 2 Se apresentar 2 oude desidratação ou mais sinais acima, mais sinais acima,

tem desidratação tem desidratação grave

4. TRATE

Manter hidratação Reposição com SRO Reposição comsoluções parenterais

Como avaliar o estado de hidratação do seu pacientea) Classificação da desidratação

• Isotônica: perda de água e eletrólitos ocorrem na

mesma proporção

• Hipotônica: perda de sais maior do que o de água:

Na+ sérico < 130 mEq/l

• Hipertônica: perda de água excede a de sais:

Na+ sérico > 150 mEq/l

Page 50: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

5150

terapianutricional

3

Page 51: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

5150

terapianutricional

3

Page 52: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

5352

A terapia nutricional é parte essencial do tratamento de

qualquer paciente pediátrico, em especial daqueles gravemente

doentes ou depletados nutricionalmente. Muitas crianças já

apresentam algum grau de desnutrição no momento da

internação, mas a desnutrição pode também se instalar durante

o período de hospitalização, agravando o quadro clínico e

retardando a recuperação do paciente. Contudo, o potencial

para o desenvolvimento de desnutrição pode ser reconhecido

se os profissionais que assistem a criança tiverem como rotina

o rastreamento do risco nutricional, através da avaliação

e intervenção nutricional em todos os pacientes. Em todo e

qualquer paciente, o estado nutricional deve ser avaliado, as

necessidades nutricionais estimadas, a terapia adequadamente

ministrada, e os resultados avaliados.

Page 53: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

5352

A terapia nutricional é parte essencial do tratamento de

qualquer paciente pediátrico, em especial daqueles gravemente

doentes ou depletados nutricionalmente. Muitas crianças já

apresentam algum grau de desnutrição no momento da

internação, mas a desnutrição pode também se instalar durante

o período de hospitalização, agravando o quadro clínico e

retardando a recuperação do paciente. Contudo, o potencial

para o desenvolvimento de desnutrição pode ser reconhecido

se os profissionais que assistem a criança tiverem como rotina

o rastreamento do risco nutricional, através da avaliação

e intervenção nutricional em todos os pacientes. Em todo e

qualquer paciente, o estado nutricional deve ser avaliado, as

necessidades nutricionais estimadas, a terapia adequadamente

ministrada, e os resultados avaliados.

Page 54: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

5554

Otimização da alimentação infantil

É importante considerar que o conceito moderno e

mais amplo de Terapia Nutricional abrange, além do uso

de dietas especiais e das vias artificiais de alimentação, a

utilização dos alimentos habituais e de fácil aceitação de

uma forma otimizada. Essa otimização pode ser alcançada

através do enriquecimento da dieta em uso, com

nutrientes específicos ou através de uma administração

sistematizada e rigorosa das refeições com o objetivo de

suprir integralmente as necessidades calóricas diárias.

Sempre que possível, pelas inquestionáveis vantagens

nutricionais, o aleitamento materno deve se mantido, ainda

que de forma complementar quando não puder ser feito

de forma exclusiva. Por serem o grupo alimentar,

isoladamente, mais consumido na faixa etária pediátrica e

especialmente pela imensa variedade de opções

disponíveis no mercado, as fórmulas lácteas merecem uma

discussão mais ampla e detalhada.

Fórmulas infantis para lactentes

Os fatores que devem ser considerados para seleção

de uma fórmula incluem: requerimentos nutricionais e de

fluidos, idade, condição clínica, função gastrointestinal, via

de administração, osmolaridade, carga de soluto renal,

densidade calórica, viscosidade, custo, intolerância e

alergia alimentar e estilo de vida da família.

Por conveniência existe uma distinção entre as fórmulas

destinadas a lactentes, denominadas fórmulas infantis para

lactentes, podendo ser utilizadas nos 6 primeiros meses de

vida ou ainda ao longo do 1º ano de vida, e as fórmulas

Os principais objetivos de uma terapia nutricional são:

Estabilização do estado metabólico;

Manutenção da massa corpórea;

Manutenção do crescimento normal em situações

de doença.

Todo paciente é um potencial candidato à terapia

nutricional, contudo nas condições clínicas onde há

aumento dos requerimentos nutricionais e/ou diminuição

importante da aceitação ou absorção dos nutrientes, a

terapia nutricional é imperativa. Alguns exemplos dessas

condições são:

a. muito baixo peso ao nascer (<1500g)

b. pequeno para a idade gestacional

c. doença respiratória grave

d. anomalias congênitas do trato gastrointestinal (TGI)

e. pré e pós-operatório

f. anomalias congênitas cardíacas

g. enterocolite necrotizante

h. síndromes disabsortivas

i. insuficiência renal

j. queimados (> 20% da área corporal)

k. disfunção oro-motora

l. erros inatos do metabolismo

m. pseudo-obstrução intestinal

n. failure to thrive (crescimento insuficiente)

Page 55: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

5554

Otimização da alimentação infantil

É importante considerar que o conceito moderno e

mais amplo de Terapia Nutricional abrange, além do uso

de dietas especiais e das vias artificiais de alimentação, a

utilização dos alimentos habituais e de fácil aceitação de

uma forma otimizada. Essa otimização pode ser alcançada

através do enriquecimento da dieta em uso, com

nutrientes específicos ou através de uma administração

sistematizada e rigorosa das refeições com o objetivo de

suprir integralmente as necessidades calóricas diárias.

Sempre que possível, pelas inquestionáveis vantagens

nutricionais, o aleitamento materno deve se mantido, ainda

que de forma complementar quando não puder ser feito

de forma exclusiva. Por serem o grupo alimentar,

isoladamente, mais consumido na faixa etária pediátrica e

especialmente pela imensa variedade de opções

disponíveis no mercado, as fórmulas lácteas merecem uma

discussão mais ampla e detalhada.

Fórmulas infantis para lactentes

Os fatores que devem ser considerados para seleção

de uma fórmula incluem: requerimentos nutricionais e de

fluidos, idade, condição clínica, função gastrointestinal, via

de administração, osmolaridade, carga de soluto renal,

densidade calórica, viscosidade, custo, intolerância e

alergia alimentar e estilo de vida da família.

Por conveniência existe uma distinção entre as fórmulas

destinadas a lactentes, denominadas fórmulas infantis para

lactentes, podendo ser utilizadas nos 6 primeiros meses de

vida ou ainda ao longo do 1º ano de vida, e as fórmulas

Os principais objetivos de uma terapia nutricional são:

Estabilização do estado metabólico;

Manutenção da massa corpórea;

Manutenção do crescimento normal em situações

de doença.

Todo paciente é um potencial candidato à terapia

nutricional, contudo nas condições clínicas onde há

aumento dos requerimentos nutricionais e/ou diminuição

importante da aceitação ou absorção dos nutrientes, a

terapia nutricional é imperativa. Alguns exemplos dessas

condições são:

a. muito baixo peso ao nascer (<1500g)

b. pequeno para a idade gestacional

c. doença respiratória grave

d. anomalias congênitas do trato gastrointestinal (TGI)

e. pré e pós-operatório

f. anomalias congênitas cardíacas

g. enterocolite necrotizante

h. síndromes disabsortivas

i. insuficiência renal

j. queimados (> 20% da área corporal)

k. disfunção oro-motora

l. erros inatos do metabolismo

m. pseudo-obstrução intestinal

n. failure to thrive (crescimento insuficiente)

Page 56: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

5756

de proteínas do soro e 40% de caseína, para melhor perfil

dos aminoácidos. O conteúdo de vitaminas e minerais

obedecem as recomendações do Codex Alimentarius

FAO/WHO.

Recentemente foram desenvolvidas fórmulas à base de

leite de vaca modificadas quanto à composição de

carboidratos, com a finalidade de oferecer uma dieta com

maior viscosidade, sem alterar o volume, garantindo o

equilíbrio dos nutrientes. O refluxo gastro-esofágico é a

principal indicação para o uso dessas fórmulas e por isso

são chamadas de fórmulas anti-regurgitação.

Fórmulas infantis à base de leite de vaca e isentas de

lactose estão indicadas nas situações de intolerância

primária ou secundária à lactose. Diferem das fórmulas-

padrão basicamente na composição de carboidratos, pois

têm como fonte a dextrino-maltose.

As fórmulas à base de proteína isolada de soja são

acrescidas de maltodextrina e óleos vegetais, e são

enriquecidas de L-metionina e L-carnitina, nas quantidades

encontradas no leite materno e leite de vaca. São

indicadas para crianças com galactosemia, deficiência de

lactase ou alergia à proteína do leite de vaca. Entretanto,

algumas crianças com alergia às proteínas do leite de vaca

podem também apresentar alergia à proteína da soja.

Nestes casos, os hidrolisados protéicos estão indicados.

Os hidrolisados protéicos também são indicados nas

síndromes de má absorção, na presença de

hipoalbuminemia e na transição da nutrição parenteral total

para enteral. São fórmulas nutricionalmente completas em

que a proteína se encontra pré-digerida, na forma de

hidrolisado de proteínas do soro de leite/peptídeos.

infantis de seguimento ou continuação, destinadas aos

lactentes a partir do 6º mês. Entre as fórmulas infantis para

lactentes podemos diferenciar as convencionais ou

clássicas, destinadas a suprir as necessidades nutricionais

do lactente nascido a termo, e outras preparações

chamadas de fórmulas especiais que são manipuladas

tecnologicamente para melhor adaptação a fisiologia do

lactente e suas necessidades específicas. De um modo

geral, as fórmulas podem ser encontradas na

apresentação em pó para reconstituição, contendo

aproximadamente 22 Kcal/5g; na apresentação líquida

pronta para uso, contendo 67 a 80 Kcal/100 ml;

e na apresentação líquida concentrada contendo

130 Kcal/100 ml.

As fórmulas infantis à base de leite de vaca contém

energia na forma de carboidratos e gorduras, bem como

proteínas, minerais, vitaminas e água, desenvolvidas em

quantidades suficientes para alcançar os requerimentos

necessários ao pleno crescimento e desenvolvimento.

Para tanto, modificações no conteúdo dos nutrientes são

necessárias para tornarem-se semelhante ao leite humano.

O leite humano contém aproximadamente 67 Kcal/

100ml. Essa é a densidade calórica padrão para a

preparação das fórmulas. Em relação à composição de

gorduras, são adicionados óleos vegetais em substituição

a uma parte da gordura láctea. Quanto aos carboidratos,

há predomínio da lactose, podendo ser utilizados outros

como maltodextrina e/ou polímeros de glicose. O teor de

proteína situa-se entre 1,8 a 4,0g/100 Kcal e o tipo e

composição (proteínas do soro e caseína) podem ser

modificados a fim de atingir uma razão protéica de 60%

Page 57: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

5756

de proteínas do soro e 40% de caseína, para melhor perfil

dos aminoácidos. O conteúdo de vitaminas e minerais

obedecem as recomendações do Codex Alimentarius

FAO/WHO.

Recentemente foram desenvolvidas fórmulas à base de

leite de vaca modificadas quanto à composição de

carboidratos, com a finalidade de oferecer uma dieta com

maior viscosidade, sem alterar o volume, garantindo o

equilíbrio dos nutrientes. O refluxo gastro-esofágico é a

principal indicação para o uso dessas fórmulas e por isso

são chamadas de fórmulas anti-regurgitação.

Fórmulas infantis à base de leite de vaca e isentas de

lactose estão indicadas nas situações de intolerância

primária ou secundária à lactose. Diferem das fórmulas-

padrão basicamente na composição de carboidratos, pois

têm como fonte a dextrino-maltose.

As fórmulas à base de proteína isolada de soja são

acrescidas de maltodextrina e óleos vegetais, e são

enriquecidas de L-metionina e L-carnitina, nas quantidades

encontradas no leite materno e leite de vaca. São

indicadas para crianças com galactosemia, deficiência de

lactase ou alergia à proteína do leite de vaca. Entretanto,

algumas crianças com alergia às proteínas do leite de vaca

podem também apresentar alergia à proteína da soja.

Nestes casos, os hidrolisados protéicos estão indicados.

Os hidrolisados protéicos também são indicados nas

síndromes de má absorção, na presença de

hipoalbuminemia e na transição da nutrição parenteral total

para enteral. São fórmulas nutricionalmente completas em

que a proteína se encontra pré-digerida, na forma de

hidrolisado de proteínas do soro de leite/peptídeos.

infantis de seguimento ou continuação, destinadas aos

lactentes a partir do 6º mês. Entre as fórmulas infantis para

lactentes podemos diferenciar as convencionais ou

clássicas, destinadas a suprir as necessidades nutricionais

do lactente nascido a termo, e outras preparações

chamadas de fórmulas especiais que são manipuladas

tecnologicamente para melhor adaptação a fisiologia do

lactente e suas necessidades específicas. De um modo

geral, as fórmulas podem ser encontradas na

apresentação em pó para reconstituição, contendo

aproximadamente 22 Kcal/5g; na apresentação líquida

pronta para uso, contendo 67 a 80 Kcal/100 ml;

e na apresentação líquida concentrada contendo

130 Kcal/100 ml.

As fórmulas infantis à base de leite de vaca contém

energia na forma de carboidratos e gorduras, bem como

proteínas, minerais, vitaminas e água, desenvolvidas em

quantidades suficientes para alcançar os requerimentos

necessários ao pleno crescimento e desenvolvimento.

Para tanto, modificações no conteúdo dos nutrientes são

necessárias para tornarem-se semelhante ao leite humano.

O leite humano contém aproximadamente 67 Kcal/

100ml. Essa é a densidade calórica padrão para a

preparação das fórmulas. Em relação à composição de

gorduras, são adicionados óleos vegetais em substituição

a uma parte da gordura láctea. Quanto aos carboidratos,

há predomínio da lactose, podendo ser utilizados outros

como maltodextrina e/ou polímeros de glicose. O teor de

proteína situa-se entre 1,8 a 4,0g/100 Kcal e o tipo e

composição (proteínas do soro e caseína) podem ser

modificados a fim de atingir uma razão protéica de 60%

Page 58: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

5958

A osmolaridade ideal de uma fórmula para lactentes é a

mesma do leite materno (277 mOsm a 303 mOsm/L ) ou

do plasma (275 mOsm à 325 mOsm/L).

A Academia Americana de Pediatria recomenda que

fórmulas infantis tenham osmolaridade menor do que

460 mOsm/L.

Quanto à osmolaridade as fórmulas podem ser:

Fórmulas Isotônicas: osmolaridade < 290 mOsm/L.

Podem ser iniciadas sem diluição.

Fórmulas Hipertônicas: osmolaridade > 500 mOsm/L.

Devem ser inicialmente diluídas. A fórmula isotônica deve

ser sempre a primeira tentativa, a menos que a fórmula

hipertônica seja a única indicada.

As fórmulas hipertônicas podem levar a um retardo no

esvaziamento gástrico, além de náuseas, vômitos, diarréia

osmótica, desidratação, e um maior risco de enterocolite

necrotizante em neonatos. A osmolaridade da fórmula é

um item importante, especialmente ao se administrar

alimentos em crianças com comprometimento do TGI.

II - Carga de Soluto Renal

A carga de soluto renal (CSR) é a medida da

concentração das partículas de uma solução que o rim

deve excretar. Quanto maior a CSR, maior a exigência

sobre a função renal. As variáveis que interferem neste

processo são: Sódio (Na), Potássio (K), Cloreto (Cl) e a

carga de proteína. Admite-se que 1 mEq de cada um

desses íons equivale a 1mOsm/L e 1g de proteína equivale

a 4 mOsm/L em crianças e 5,7 mOsm/L em adultos.

A fonte de gordura é uma mistura de óleos vegetais e a

fonte de carboidrato é a maltodextrina. A concentração de

TCM não deve exceder 50% para garantir a oferta de

ácidos graxos essenciais.

Estão disponíveis ainda fórmulas nutricionalmente

completas em que a proteína se encontra na forma mais

elementar. A fonte de gordura é uma mistura de óleos

vegetais e a de carboidrato é maltodextrina. Estão indicadas

nas situações de intolerância às fórmulas hidrolisadas.

Características Físicas

I - Osmolaridade/Osmolalidade

A osmolaridade é a medida da concentração das

partículas osmoticamente ativas na solução.

Especificamente, osmolaridade refere-se ao número de

miliosmoles por litro de solução. Osmolalidade refere-se

ao número de miliosmoles por quilo de água. Ambas são

medidas de pressão osmótica exercidas pela solução.

Clinicamente, os dois termos podem ser considerados

equivalentes.

Osmolaridade é a medida da pressão osmótica

exercida por uma fórmula quando em contato com as

membranas semi-permeáveis do TGI. Quanto menor a

partícula, maior a osmolaridade. Carboidratos, eletrólitos

e aminoácidos são os principais determinantes da carga

osmótica gastrointestinal de uma fórmula. Fórmulas

contendo partículas menores (aminoácidos e

monossacarídeos) tendem a ter uma osmolaridade

maior do que fórmulas com proteínas intactas e

polímeros de glicose.

Page 59: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

5958

A osmolaridade ideal de uma fórmula para lactentes é a

mesma do leite materno (277 mOsm a 303 mOsm/L ) ou

do plasma (275 mOsm à 325 mOsm/L).

A Academia Americana de Pediatria recomenda que

fórmulas infantis tenham osmolaridade menor do que

460 mOsm/L.

Quanto à osmolaridade as fórmulas podem ser:

Fórmulas Isotônicas: osmolaridade < 290 mOsm/L.

Podem ser iniciadas sem diluição.

Fórmulas Hipertônicas: osmolaridade > 500 mOsm/L.

Devem ser inicialmente diluídas. A fórmula isotônica deve

ser sempre a primeira tentativa, a menos que a fórmula

hipertônica seja a única indicada.

As fórmulas hipertônicas podem levar a um retardo no

esvaziamento gástrico, além de náuseas, vômitos, diarréia

osmótica, desidratação, e um maior risco de enterocolite

necrotizante em neonatos. A osmolaridade da fórmula é

um item importante, especialmente ao se administrar

alimentos em crianças com comprometimento do TGI.

II - Carga de Soluto Renal

A carga de soluto renal (CSR) é a medida da

concentração das partículas de uma solução que o rim

deve excretar. Quanto maior a CSR, maior a exigência

sobre a função renal. As variáveis que interferem neste

processo são: Sódio (Na), Potássio (K), Cloreto (Cl) e a

carga de proteína. Admite-se que 1 mEq de cada um

desses íons equivale a 1mOsm/L e 1g de proteína equivale

a 4 mOsm/L em crianças e 5,7 mOsm/L em adultos.

A fonte de gordura é uma mistura de óleos vegetais e a

fonte de carboidrato é a maltodextrina. A concentração de

TCM não deve exceder 50% para garantir a oferta de

ácidos graxos essenciais.

Estão disponíveis ainda fórmulas nutricionalmente

completas em que a proteína se encontra na forma mais

elementar. A fonte de gordura é uma mistura de óleos

vegetais e a de carboidrato é maltodextrina. Estão indicadas

nas situações de intolerância às fórmulas hidrolisadas.

Características Físicas

I - Osmolaridade/Osmolalidade

A osmolaridade é a medida da concentração das

partículas osmoticamente ativas na solução.

Especificamente, osmolaridade refere-se ao número de

miliosmoles por litro de solução. Osmolalidade refere-se

ao número de miliosmoles por quilo de água. Ambas são

medidas de pressão osmótica exercidas pela solução.

Clinicamente, os dois termos podem ser considerados

equivalentes.

Osmolaridade é a medida da pressão osmótica

exercida por uma fórmula quando em contato com as

membranas semi-permeáveis do TGI. Quanto menor a

partícula, maior a osmolaridade. Carboidratos, eletrólitos

e aminoácidos são os principais determinantes da carga

osmótica gastrointestinal de uma fórmula. Fórmulas

contendo partículas menores (aminoácidos e

monossacarídeos) tendem a ter uma osmolaridade

maior do que fórmulas com proteínas intactas e

polímeros de glicose.

Page 60: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

6160

A CSR corresponde à somatória dos valores obtidos e

repercute nas necessidades hídricas.

CSR (mOsm) = [ proteína (g) x 4 ] + [ Na (mEq) + K (mEq) + Cl (mEq) ]

Para RN de baixo peso, utilizar:

CSR (mOsm) = proteína (g) + [ Na (mEq) + K (mEq) + Cl (mEq) + P (mg) ]

0.175 31

Indicações

Complementação calórica da dieta via oral por ingestão

insuficiente (50% das necessidades calóricas diárias),

por um período de 72h;

Suplementação calórica em estados hipercatabólicos;

Necessidade de uso de dietas especiais com

osmolaridade elevada e/ou propriedades organolépticas

que dificultam sua aceitação;

Dificuldade de acesso ao trato digestivo pela ocorrência

de patologias anatômicas ou funcionais.

Vias de acessoIndicada a terapia nutricional enteral, devemos

selecionar, com base nas limitações estruturais e

funcionais do trato digestivo, diagnóstico do paciente e

tempo de nutrição enteral previsto, a melhor via de acesso

para a sua administração.

A via gástrica, por ser mais fisiológica, mais barata e de

mais fácil acesso deve ser, preferencialmente, a escolhida.

Contudo, não é necessariamente a melhor via para todos

os pacientes por estar associada, ainda que de forma

controversa, a um maior risco de aspiração. A via jejunal,

embora possa diminuir esse risco, é mais cara, de

acesso mais difícil e requer administração de dieta em

infusão controlada.

As dietas enterais podem ser oferecidas por sondas ou

estomias. O acesso às vias de administração dependerá

da doença de base do paciente, sua condição clínica no

momento da instituição da terapia nutricional enteral e da

conduta da EMTN (equipe multiprofissional de terapia

nutricional). De um modo geral o acesso pode ser

conseguido por via endoscópica, laparoscópica, cirúrgica

ou com auxílio de técnicas de radiologia.

Terapia Nutricional Enteral

A terapia nutricional enteral prevê a administração de

dietas por sondas enterais, como complementação da

nutrição pela via oral, da nutrição parenteral ou como única

via de alimentação. É o melhor método para alcançar os

requerimentos energéticos de uma criança que tem, pelo

menos, algum grau de funcionamento do TGI, porém não

está sendo capaz de satisfazer suas necessidades

nutricionais através da ingestão oral.

Page 61: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

6160

A CSR corresponde à somatória dos valores obtidos e

repercute nas necessidades hídricas.

CSR (mOsm) = [ proteína (g) x 4 ] + [ Na (mEq) + K (mEq) + Cl (mEq) ]

Para RN de baixo peso, utilizar:

CSR (mOsm) = proteína (g) + [ Na (mEq) + K (mEq) + Cl (mEq) + P (mg) ]

0.175 31

Indicações

Complementação calórica da dieta via oral por ingestão

insuficiente (50% das necessidades calóricas diárias),

por um período de 72h;

Suplementação calórica em estados hipercatabólicos;

Necessidade de uso de dietas especiais com

osmolaridade elevada e/ou propriedades organolépticas

que dificultam sua aceitação;

Dificuldade de acesso ao trato digestivo pela ocorrência

de patologias anatômicas ou funcionais.

Vias de acessoIndicada a terapia nutricional enteral, devemos

selecionar, com base nas limitações estruturais e

funcionais do trato digestivo, diagnóstico do paciente e

tempo de nutrição enteral previsto, a melhor via de acesso

para a sua administração.

A via gástrica, por ser mais fisiológica, mais barata e de

mais fácil acesso deve ser, preferencialmente, a escolhida.

Contudo, não é necessariamente a melhor via para todos

os pacientes por estar associada, ainda que de forma

controversa, a um maior risco de aspiração. A via jejunal,

embora possa diminuir esse risco, é mais cara, de

acesso mais difícil e requer administração de dieta em

infusão controlada.

As dietas enterais podem ser oferecidas por sondas ou

estomias. O acesso às vias de administração dependerá

da doença de base do paciente, sua condição clínica no

momento da instituição da terapia nutricional enteral e da

conduta da EMTN (equipe multiprofissional de terapia

nutricional). De um modo geral o acesso pode ser

conseguido por via endoscópica, laparoscópica, cirúrgica

ou com auxílio de técnicas de radiologia.

Terapia Nutricional Enteral

A terapia nutricional enteral prevê a administração de

dietas por sondas enterais, como complementação da

nutrição pela via oral, da nutrição parenteral ou como única

via de alimentação. É o melhor método para alcançar os

requerimentos energéticos de uma criança que tem, pelo

menos, algum grau de funcionamento do TGI, porém não

está sendo capaz de satisfazer suas necessidades

nutricionais através da ingestão oral.

Page 62: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

6362

Fórmulas Enterais

ClassificaçãoAs dietas enterais podem ser classificadas de 3 formas:

segundo os nutrientes utilizados, o modo de preparo

e a idade de utilização.

I - Quanto aos nutrientes utilizados:

a. Polimérica

• Características: são compostas de proteínas, carboidratos

e lipídeos intactos. A osmolaridade dessa fórmula é

normalmente menor do que das fórmulas elementares.

• Indicação: apropriadas para pacientes com

o TGI funcionante.

b. Oligomérica

• Características: compostas de macronutrientes

hidrolisados. As fontes de proteína são peptídeos

e/ou AA livres; as fontes de carboidratos são

oligossacarídeos como polímeros de glicose; as fontes

de lipídeos podem ser TCM ou TCL, incluindo os

ácidos graxos essenciais (AGE).

• Indicação: para pacientes que não toleram fórmulas

poliméricas ou aqueles com síndromes disabsortivas

ou alergias alimentares.

c. Monoméricas ou Elementares

• Características: Seus elementos encontram-se na

forma simplificada, de fácil absorção, constituindo-se

de AA cristalinos e/ou peptídeos de cadeia curta,

açúcares simples, TCM e/ou AGE, vitaminas e minerais.

• Indicação: para pacientes com intolerância às fórmulas

hidrolisadas; má absorção ou alergias severas.

Nutrição Enteral por SondaA alimentação enteral por sondas nasogástricas,

nasoduodenais ou nasojejunais está indicada na NE de

curto prazo, ou seja, com duração de até 6 semanas.

A utilização de sondas plásticas de polietileno, tem sido há

muito desencorajada, uma vez que o uso destas sondas,

especialmente por períodos superiores a 15 dias, pode

ocasionar vários sintomas indesejáveis como lesões de asa e

desabamento do dorso do nariz, sinusite e otite média aguda,

rouquidão, esofagite e ulceração estenosante de laringe e

esôfago, fístula traqueoesofágica, ruptura de varizes de

esôfago e distensão gasosa intestinal importante. Idealmente,

devem ser utilizadas sondas de fino calibre, flexíveis e macias,

feitas de borracha de silicone ou poliuretano.

Nutrição Enteral por EstomiasAs estomias estão indicadas na nutrição enteral de

longo prazo, ou seja, com duração superior a 6 semanas.

As gastrojejunostomias não são inócuas e têm maior

morbidade que a sondagem nasogástrica ou nasoenteral.

Podem ser realizadas por via cirúrgica aberta,

laparoscópica, percutânea e endoscópica.

O desenvolvimento das gastrojejunostomias

endoscópicas trouxe algumas vantagens como: evitar a

intervenção cirúrgica; reduzir o tempo de procedimento;

utilizar anestesia local; dispensar o uso de sala operatória;

apresentar menor custo para o paciente e para o hospital.

No entanto, nas condições clínicas onde existe dificuldade

de acesso ao trato intestinal pela via nasal, oral ou

esofágica, o acesso cirúrgico ao trato digestivo permanece

como única alternativa.

Page 63: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

6362

Fórmulas Enterais

ClassificaçãoAs dietas enterais podem ser classificadas de 3 formas:

segundo os nutrientes utilizados, o modo de preparo

e a idade de utilização.

I - Quanto aos nutrientes utilizados:

a. Polimérica

• Características: são compostas de proteínas, carboidratos

e lipídeos intactos. A osmolaridade dessa fórmula é

normalmente menor do que das fórmulas elementares.

• Indicação: apropriadas para pacientes com

o TGI funcionante.

b. Oligomérica

• Características: compostas de macronutrientes

hidrolisados. As fontes de proteína são peptídeos

e/ou AA livres; as fontes de carboidratos são

oligossacarídeos como polímeros de glicose; as fontes

de lipídeos podem ser TCM ou TCL, incluindo os

ácidos graxos essenciais (AGE).

• Indicação: para pacientes que não toleram fórmulas

poliméricas ou aqueles com síndromes disabsortivas

ou alergias alimentares.

c. Monoméricas ou Elementares

• Características: Seus elementos encontram-se na

forma simplificada, de fácil absorção, constituindo-se

de AA cristalinos e/ou peptídeos de cadeia curta,

açúcares simples, TCM e/ou AGE, vitaminas e minerais.

• Indicação: para pacientes com intolerância às fórmulas

hidrolisadas; má absorção ou alergias severas.

Nutrição Enteral por SondaA alimentação enteral por sondas nasogástricas,

nasoduodenais ou nasojejunais está indicada na NE de

curto prazo, ou seja, com duração de até 6 semanas.

A utilização de sondas plásticas de polietileno, tem sido há

muito desencorajada, uma vez que o uso destas sondas,

especialmente por períodos superiores a 15 dias, pode

ocasionar vários sintomas indesejáveis como lesões de asa e

desabamento do dorso do nariz, sinusite e otite média aguda,

rouquidão, esofagite e ulceração estenosante de laringe e

esôfago, fístula traqueoesofágica, ruptura de varizes de

esôfago e distensão gasosa intestinal importante. Idealmente,

devem ser utilizadas sondas de fino calibre, flexíveis e macias,

feitas de borracha de silicone ou poliuretano.

Nutrição Enteral por EstomiasAs estomias estão indicadas na nutrição enteral de

longo prazo, ou seja, com duração superior a 6 semanas.

As gastrojejunostomias não são inócuas e têm maior

morbidade que a sondagem nasogástrica ou nasoenteral.

Podem ser realizadas por via cirúrgica aberta,

laparoscópica, percutânea e endoscópica.

O desenvolvimento das gastrojejunostomias

endoscópicas trouxe algumas vantagens como: evitar a

intervenção cirúrgica; reduzir o tempo de procedimento;

utilizar anestesia local; dispensar o uso de sala operatória;

apresentar menor custo para o paciente e para o hospital.

No entanto, nas condições clínicas onde existe dificuldade

de acesso ao trato intestinal pela via nasal, oral ou

esofágica, o acesso cirúrgico ao trato digestivo permanece

como única alternativa.

Page 64: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

6564

b. Artesanal

• Características: à base de alimentos “in natura”,

podendo variar em aparência, composição de

nutrientes, digestibilidade e tolerância. Módulos

de nutrientes industrializados podem eventualmente

ser adicionados.

• Indicação: é uma alternativa econômica para as

fórmulas comerciais. Entretanto apresenta limitações

quanto à oferta adequada de nutrientes e a segurança

microbiológica.

III - Quanto à idade

a. Fórmulas Infantis para Lactentes

• Características: pode ser subdividida entre fórmulas

infantis à base de leite de vaca ou soja, semi-

elementares, elementares, para prematuros e para

erros inatos do metabolismo. Sua taxa calórica

habitual é de 67 Kcal/100 ml.

• Indicação: para crianças de 0 a 12 meses, quando não

há disponibilidade do leite materno.

b. Dietas enterais para Crianças

• Características: podem ser poliméricas, oligoméricas

ou elementares.

• Indicação: são designadas para crianças de 1-10 anos

de idade. As fórmulas não destinadas especialmente

para crianças podem ser utilizadas pelas mesmas a

partir de 4 anos.

d. Modulares

• Características: fornece nutrientes individuais.

São nutricionalmente incompletas.

• Indicação: modificação de fórmulas comerciais ou

em combinação com outras fórmulas modulares para

produzir fórmulas “montadas” com o objetivo de

alcançar as necessidades do paciente.

e. Especializadas

• Características: variam em relação à densidade

calórica e composição de nutrientes.

• Indicação: designadas para doenças específicas.

II - Quanto ao modo de preparo:

a. Industrializada

• Características: São quimicamente definidas,

formuladas e preparadas integralmente pela indústria,

exigindo pequena manipulação prévia à

administração da dieta. Apresentam-se na forma de

pó para reconstituição, líquida pronta para uso ou em

sistema fechado.

• Indicação: para garantir a oferta adequada de

nutrientes e maior segurança microbiológica.

Page 65: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

6564

b. Artesanal

• Características: à base de alimentos “in natura”,

podendo variar em aparência, composição de

nutrientes, digestibilidade e tolerância. Módulos

de nutrientes industrializados podem eventualmente

ser adicionados.

• Indicação: é uma alternativa econômica para as

fórmulas comerciais. Entretanto apresenta limitações

quanto à oferta adequada de nutrientes e a segurança

microbiológica.

III - Quanto à idade

a. Fórmulas Infantis para Lactentes

• Características: pode ser subdividida entre fórmulas

infantis à base de leite de vaca ou soja, semi-

elementares, elementares, para prematuros e para

erros inatos do metabolismo. Sua taxa calórica

habitual é de 67 Kcal/100 ml.

• Indicação: para crianças de 0 a 12 meses, quando não

há disponibilidade do leite materno.

b. Dietas enterais para Crianças

• Características: podem ser poliméricas, oligoméricas

ou elementares.

• Indicação: são designadas para crianças de 1-10 anos

de idade. As fórmulas não destinadas especialmente

para crianças podem ser utilizadas pelas mesmas a

partir de 4 anos.

d. Modulares

• Características: fornece nutrientes individuais.

São nutricionalmente incompletas.

• Indicação: modificação de fórmulas comerciais ou

em combinação com outras fórmulas modulares para

produzir fórmulas “montadas” com o objetivo de

alcançar as necessidades do paciente.

e. Especializadas

• Características: variam em relação à densidade

calórica e composição de nutrientes.

• Indicação: designadas para doenças específicas.

II - Quanto ao modo de preparo:

a. Industrializada

• Características: São quimicamente definidas,

formuladas e preparadas integralmente pela indústria,

exigindo pequena manipulação prévia à

administração da dieta. Apresentam-se na forma de

pó para reconstituição, líquida pronta para uso ou em

sistema fechado.

• Indicação: para garantir a oferta adequada de

nutrientes e maior segurança microbiológica.

Page 66: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

6766

ESQUEMA PRÁTICO PARA SELEÇÃO DA VIA DE ACESSO

Nutrição

Parenteral

Previsão de alimentação

por sonda por mais de

6 semanas

Não Sim

Não Sim

O trato gastrointestinal pode ser

usado com segurança?

Nasoentérica Enterostomia

Risco de aspiração pulmonar

Não Sim Não Sim

Sonda

Nasogástrica

Sonda

Nasoduodenal ou

Nasojejunal

Gastrostomia

Jejunostomia

Orientações práticas para a Seleção da Fórmula

Adequar a fórmula à faixa etária da criança;

Definir a densidade calórica necessária (Kcal/ml);

Estabelecer o carboidrato mais adequado

à situação;

Utilizar fórmulas que contenham proteínas intactas se

trato digestivo íntegro;

Utilizar proteínas parcialmente hidrolisadas ou

aminoácidos livres se houver comprometimento

da digestão/absorção de proteínas.

c. Dietas enterais para Adolescentes/Adultos

• Características: variam na densidade calórica,

distribuição dos macronutrientes, fibras,

digestibilidade, osmolaridade e viscosidade.

Contêm vitaminas e minerais em níveis apropriados

para adultos.

• Indicação: estabelecer o volume administrado de

forma a atender às recomendações da respectiva

faixa etária.

Page 67: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

6766

ESQUEMA PRÁTICO PARA SELEÇÃO DA VIA DE ACESSO

Nutrição

Parenteral

Previsão de alimentação

por sonda por mais de

6 semanas

Não Sim

Não Sim

O trato gastrointestinal pode ser

usado com segurança?

Nasoentérica Enterostomia

Risco de aspiração pulmonar

Não Sim Não Sim

Sonda

Nasogástrica

Sonda

Nasoduodenal ou

Nasojejunal

Gastrostomia

Jejunostomia

Orientações práticas para a Seleção da Fórmula

Adequar a fórmula à faixa etária da criança;

Definir a densidade calórica necessária (Kcal/ml);

Estabelecer o carboidrato mais adequado

à situação;

Utilizar fórmulas que contenham proteínas intactas se

trato digestivo íntegro;

Utilizar proteínas parcialmente hidrolisadas ou

aminoácidos livres se houver comprometimento

da digestão/absorção de proteínas.

c. Dietas enterais para Adolescentes/Adultos

• Características: variam na densidade calórica,

distribuição dos macronutrientes, fibras,

digestibilidade, osmolaridade e viscosidade.

Contêm vitaminas e minerais em níveis apropriados

para adultos.

• Indicação: estabelecer o volume administrado de

forma a atender às recomendações da respectiva

faixa etária.

Page 68: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

6968

PREVENÇÃO/INTERVENÇÃO

• Nunca aumentar a densidade calórica e a velocidade

de infusão ao mesmo tempo.

• Diminuir a velocidade de infusão

• Alterar o conteúdo de carboidratos e eletrólitos

• Reconhecer ou evitar drogas que causem diarréia

• Considerar produtos livre de lactose

• Observar produtos que contenham fibras

• Corrigir hipoalbuminemia

Medidas acima e,

• Mudar para uma fórmula com TCM ou com menor

porcentagem de gordura

• Fórmulas devem estar sempre à temperatura

ambiente, antes da administração

• Verificar resíduo gástrico

• Considerar mudar para sonda transpilórica

• Reduzir a quantidade e modificar o tipo de HC

• Reduzir a velocidade de infusão

• Considerar insulina

• Aumentar a taxa de infusão

• Evitar períodos prolongados sem dieta

• Modificar o tipo de carboidratos e gordura

DIRETRIZES PARA MONITORIZAÇÃODA NUTRIÇÃO ENTERAL

INTERCORRÊNCIAS

Diarréia/Cólica Intestinal

Vômito, Náusea

Hiperglicemia

Hipoglicemia

Mét

od

os

de

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inis

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ão

INDI

CAÇÕ

ES

• Pa

cient

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om e

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• Al

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• Pe

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• Pr

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par

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• M

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• Di

minu

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• Pe

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melh

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• Pe

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maio

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DESV

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GEN

S

• De

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ência

• M

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roba

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terfe

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TIPO

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Bolus

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ínua

Page 69: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

6968

PREVENÇÃO/INTERVENÇÃO

• Nunca aumentar a densidade calórica e a velocidade

de infusão ao mesmo tempo.

• Diminuir a velocidade de infusão

• Alterar o conteúdo de carboidratos e eletrólitos

• Reconhecer ou evitar drogas que causem diarréia

• Considerar produtos livre de lactose

• Observar produtos que contenham fibras

• Corrigir hipoalbuminemia

Medidas acima e,

• Mudar para uma fórmula com TCM ou com menor

porcentagem de gordura

• Fórmulas devem estar sempre à temperatura

ambiente, antes da administração

• Verificar resíduo gástrico

• Considerar mudar para sonda transpilórica

• Reduzir a quantidade e modificar o tipo de HC

• Reduzir a velocidade de infusão

• Considerar insulina

• Aumentar a taxa de infusão

• Evitar períodos prolongados sem dieta

• Modificar o tipo de carboidratos e gordura

DIRETRIZES PARA MONITORIZAÇÃODA NUTRIÇÃO ENTERAL

INTERCORRÊNCIAS

Diarréia/Cólica Intestinal

Vômito, Náusea

Hiperglicemia

Hipoglicemia

Mét

od

os

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INDI

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Page 70: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

7170

Terapia Nutricional Parenteral (NPT)

A nutrição parenteral vem se tornando uma prática

comum em serviços pediátricos, em virtude da importância

que o suporte nutricional vem assumindo como elemento

fundamental do tratamento de crianças doentes. A via

enteral é sempre mais fisiológica e segura, no entanto,

quando bem indicada e utilizada, a nutrição parenteral é

um recurso fundamental, trazendo benefícios ao paciente

que, não podendo utilizar seu trato digestivo, não deve

permanecer sem terapia nutricional.

Esta técnica deve ser utilizada com critérios bem

definidos e sob uma constante monitorização. A decisão

pela instalação de NPT (Nutrição Parenteral Total) não deve

ser nunca tomada de maneira intempestiva. Ao contrário,

a NPT só deve ser iniciada sob condições controladas,

seguindo um protocolo pré-estabelecido e somente

quando o paciente estiver hemodinamicamente estável.

Indicações

Complementação da nutrição enteral, quando esta for

insuficiente para suprir as necessidades nutricionais nos

estados catabólicos e hipermetabólicos, como os

grandes queimados, pacientes oncológicos, anorexia

nervosa, pré e pós-operatórios de cirurgias de

grande porte.

Deve-se avaliar a intolerância intestinal pela presença de

vômitos ou diarréia. Se necessário, medir o pH fecal, pesquisar

a presença de substâncias redutoras e gorduras nas fezes; pH

baixo e substâncias redutoras positivas, indicam fermentação

de carboidratos não absorvidos.

PREVENÇÃO/INTERVENÇÃO

• Assegurar uma correta localização da sonda

• Se os resíduos estiverem altos (volume ≥ ao

infundido nas 2 últimas horas) suspender a

alimentação e checar depois de 1 hora.

• Considerar alimentação contínua ou transpilórica

• Posicionar o paciente em decúbito lateral direito

• Considerar dietas de rápido esvaziamento gástrico

• Infundir 10 a 20 ml de água para lavar a sonda

a cada troca de dieta

• Infundir 10 a 20 ml antes e após cada pausa no uso

da sonda

• Checar se o calibre da sonda é apropriado para

o tipo de fórmula

• Infundir a fórmula depois do piloro

• Considerar infusão contínua

• Considerar a troca da sonda

• Verificar viscosidade da fórmula

• Mudar para um produto que contenha fibras

• Aumentar a ingestão de água.

INTERCORRÊNCIAS

Retenção Gástrica da Fórmula

Obstrução da sonda

Constipação

Obs: Lembrar que as interações drogas x nutrientes têm poderde interferir em todos os problemas acima citados.

Page 71: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

7170

Terapia Nutricional Parenteral (NPT)

A nutrição parenteral vem se tornando uma prática

comum em serviços pediátricos, em virtude da importância

que o suporte nutricional vem assumindo como elemento

fundamental do tratamento de crianças doentes. A via

enteral é sempre mais fisiológica e segura, no entanto,

quando bem indicada e utilizada, a nutrição parenteral é

um recurso fundamental, trazendo benefícios ao paciente

que, não podendo utilizar seu trato digestivo, não deve

permanecer sem terapia nutricional.

Esta técnica deve ser utilizada com critérios bem

definidos e sob uma constante monitorização. A decisão

pela instalação de NPT (Nutrição Parenteral Total) não deve

ser nunca tomada de maneira intempestiva. Ao contrário,

a NPT só deve ser iniciada sob condições controladas,

seguindo um protocolo pré-estabelecido e somente

quando o paciente estiver hemodinamicamente estável.

Indicações

Complementação da nutrição enteral, quando esta for

insuficiente para suprir as necessidades nutricionais nos

estados catabólicos e hipermetabólicos, como os

grandes queimados, pacientes oncológicos, anorexia

nervosa, pré e pós-operatórios de cirurgias de

grande porte.

Deve-se avaliar a intolerância intestinal pela presença de

vômitos ou diarréia. Se necessário, medir o pH fecal, pesquisar

a presença de substâncias redutoras e gorduras nas fezes; pH

baixo e substâncias redutoras positivas, indicam fermentação

de carboidratos não absorvidos.

PREVENÇÃO/INTERVENÇÃO

• Assegurar uma correta localização da sonda

• Se os resíduos estiverem altos (volume ≥ ao

infundido nas 2 últimas horas) suspender a

alimentação e checar depois de 1 hora.

• Considerar alimentação contínua ou transpilórica

• Posicionar o paciente em decúbito lateral direito

• Considerar dietas de rápido esvaziamento gástrico

• Infundir 10 a 20 ml de água para lavar a sonda

a cada troca de dieta

• Infundir 10 a 20 ml antes e após cada pausa no uso

da sonda

• Checar se o calibre da sonda é apropriado para

o tipo de fórmula

• Infundir a fórmula depois do piloro

• Considerar infusão contínua

• Considerar a troca da sonda

• Verificar viscosidade da fórmula

• Mudar para um produto que contenha fibras

• Aumentar a ingestão de água.

INTERCORRÊNCIAS

Retenção Gástrica da Fórmula

Obstrução da sonda

Constipação

Obs: Lembrar que as interações drogas x nutrientes têm poderde interferir em todos os problemas acima citados.

Page 72: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

7372

Vias de acesso

Após indicação da TNP, devemos selecionar a melhor

via de acesso para sua administração, com base na

duração da NPT, assim como na concentração e

osmolaridade das soluções.

periférica: se duração prevista para até duas semanas,

soluções com concentração de glicose até 12,5% e

osmolaridade < 1000 mOsml/l.

Necessidades Hídricas

As soluções utilizadas para NPT devem atender

às necessidades hídricas das crianças nas diferentes

faixas etárias.

Idade Volumes

Lactentes ( até 10 Kg ) 100 ( ml/Kg/dia )

Pré-escolares ( 11 a 20 Kg ) 80 a 90 ( ml/Kg/dia )

Escolares ( 21 a 30 Kg ) 50 a 80 ( ml/Kg/dia )

Fonte: Manual Básico de Apoio Nutricional em Pediatria, pág 40, 1999.

Oferta total de nutrientes quando existe inviabilidade

de utilização do trato digestivo, como na enterocolite

necrotizante, obstrução intestinal completa, fístulas

gastrointestinais de alto débito e síndrome do

intestino curto.

OBS: A NPT não se justifica se a NE completa pode ser recomendadadentro de 72 a 96 horas.

Regras Gerais para o uso da NPT

1. Identificar os objetivos principais da NPT

2. Estimar a duração da NPT

a. Períodos Curtos (≤ 2 semanas)

b. Períodos Longos (>2 semanas)

3. Decidir a via de acesso

4. Determinar as necessidades hídricas

5. Estabelecer os requerimentos de calorias e proteínas

6. Determinar a taxa de infusão de NPT e lipídeo

central: se duração prevista para mais de duas

semanas, soluções com concentração de glicose acima

de 12,5% e osmolaridade > 1000 mOsml/l.

Necessidades de Kcal e proteínas

A administração das soluções deve atender às

necessidades nutricionais da criança, a fim de promover

um adequado ganho ponderal.

Idade (anos) Proteína (g/Kg/dia) Proteína (g/Kg/dia) Calorias (Kcal/Kg/d)Normal Estado de stress Normal

0.0 – 0.5 2.2 2.2 – 3.2 95 – 100

0.5 – 1.0 1.6 2.0 – 3.0 90 – 100

1 – 3 1.2 1.8 – 3.0 85 – 95

4 – 6 1.1 1.5 – 3.0 80 – 90

7 – 10 1.0 1.2 – 3.0 70 – 80

11 – 14 1.0 1.2 – 2.5 60 – 70

15 – 24 0.9 1.2 – 2.5 45 – 55

Page 73: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

7372

Vias de acesso

Após indicação da TNP, devemos selecionar a melhor

via de acesso para sua administração, com base na

duração da NPT, assim como na concentração e

osmolaridade das soluções.

periférica: se duração prevista para até duas semanas,

soluções com concentração de glicose até 12,5% e

osmolaridade < 1000 mOsml/l.

Necessidades Hídricas

As soluções utilizadas para NPT devem atender

às necessidades hídricas das crianças nas diferentes

faixas etárias.

Idade Volumes

Lactentes ( até 10 Kg ) 100 ( ml/Kg/dia )

Pré-escolares ( 11 a 20 Kg ) 80 a 90 ( ml/Kg/dia )

Escolares ( 21 a 30 Kg ) 50 a 80 ( ml/Kg/dia )

Fonte: Manual Básico de Apoio Nutricional em Pediatria, pág 40, 1999.

Oferta total de nutrientes quando existe inviabilidade

de utilização do trato digestivo, como na enterocolite

necrotizante, obstrução intestinal completa, fístulas

gastrointestinais de alto débito e síndrome do

intestino curto.

OBS: A NPT não se justifica se a NE completa pode ser recomendadadentro de 72 a 96 horas.

Regras Gerais para o uso da NPT

1. Identificar os objetivos principais da NPT

2. Estimar a duração da NPT

a. Períodos Curtos (≤ 2 semanas)

b. Períodos Longos (>2 semanas)

3. Decidir a via de acesso

4. Determinar as necessidades hídricas

5. Estabelecer os requerimentos de calorias e proteínas

6. Determinar a taxa de infusão de NPT e lipídeo

central: se duração prevista para mais de duas

semanas, soluções com concentração de glicose acima

de 12,5% e osmolaridade > 1000 mOsml/l.

Necessidades de Kcal e proteínas

A administração das soluções deve atender às

necessidades nutricionais da criança, a fim de promover

um adequado ganho ponderal.

Idade (anos) Proteína (g/Kg/dia) Proteína (g/Kg/dia) Calorias (Kcal/Kg/d)Normal Estado de stress Normal

0.0 – 0.5 2.2 2.2 – 3.2 95 – 100

0.5 – 1.0 1.6 2.0 – 3.0 90 – 100

1 – 3 1.2 1.8 – 3.0 85 – 95

4 – 6 1.1 1.5 – 3.0 80 – 90

7 – 10 1.0 1.2 – 3.0 70 – 80

11 – 14 1.0 1.2 – 2.5 60 – 70

15 – 24 0.9 1.2 – 2.5 45 – 55

Page 74: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

7574

NUTRIÇÃO PARENTERAL PERIFÉRICA

Por 100 ml Prematuro Lactente Criança Adolescente

Dextrose % 12.5 12.5 12.5 12.5

Aminoácido % 2.4 2.2 2.2 2.2

NaCl mEq 2.6 2.6 2.6 4.0

KHPO4 mmol 1.5 1.2 0.6 0.5

CaGluc mmol 1.5 1.2 0.5 0.5(mEq) (3.0) (2.4) (1.0) (1.0)

MgSO4 mEq 0.5 0.5 0.8 0.5

KCl mEq 0.2 0.2 0.8 2.0

Total K mEq 2.3 1.88 1.64 2.7

Osmolaridade < 1000 mOsml/lConcentração de Dextrose ≤ 12.5%

a. Fornecer a manutenção dos fluidos. Se necessário, para

alcançar as necessidades calóricas, aumentar a taxa de

infusão nas próximas 12 – 24 horas até alcançar as

taxas e os níveis calóricos desejados.

Neonatos: procurar não ultrapassar 10%.

Composição das soluçõesIndependente da via utilizada, as soluções intravenosas

devem conter nutrientes suficientes que satisfaçam as

necessidades da criança, segundo a faixa etária,

garantindo o anabolismo protéico e o ganho ponderal.

Cálculo da Taxa de infusão de NPT eemulsão lipídica

Aproximadamente 70% (0,7) do total de calorias deve

ser proveniente da solução de dextrose/AA.

Aproximadamente 30% (0,3) do total de calorias deve

ser proveniente da solução de emulsão lipídica.

NPT = Kg x (Kcal x 0,7)

( 24 horas = NPT ml/hora ) Calorias/ml solução NPT

Lipídeo = Kg x (Kcal x 0,3)

( 24 horas = NPT ml/hora ) Calorias/ml solução lipídica

OBS: a prescrição deve ser feita diariamente para cada paciente podendohaver modificação dos padrões sugeridos na dependência das necessidadesde cada paciente. Correções diárias poderão ser feitas de acordo com asmudanças no quadro clínico e do balanço metabólico nas últimas 24 horas.

NUTRIÇÃO PARENTERAL CENTRAL

Por 100 ml Prematuro Lactente Criança Adolescente

Dextrose % 12.5 12.5 20 20

Aminoácido % 2.4 2.2 3.0 3.0

NaCl mEq 2.6 2.6 3.8 6.0

KHPO4 mmol 1.5 1.2 1.0 0.5

CaGluc mmol 1.5 1.2 0.85 0.5(mEq) (3.0) (2.4) (1.7) (1.0)

MgSO4 mEq 0.5 0.5 0.8 1.0

KCl mEq 0.2 0.2 1.3 3.0

Total K mEq 2.3 1.88 2.7 3.7

Kcal/ml 0.5 0.5 0.8 0.8

Page 75: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

7574

NUTRIÇÃO PARENTERAL PERIFÉRICA

Por 100 ml Prematuro Lactente Criança Adolescente

Dextrose % 12.5 12.5 12.5 12.5

Aminoácido % 2.4 2.2 2.2 2.2

NaCl mEq 2.6 2.6 2.6 4.0

KHPO4 mmol 1.5 1.2 0.6 0.5

CaGluc mmol 1.5 1.2 0.5 0.5(mEq) (3.0) (2.4) (1.0) (1.0)

MgSO4 mEq 0.5 0.5 0.8 0.5

KCl mEq 0.2 0.2 0.8 2.0

Total K mEq 2.3 1.88 1.64 2.7

Osmolaridade < 1000 mOsml/lConcentração de Dextrose ≤ 12.5%

a. Fornecer a manutenção dos fluidos. Se necessário, para

alcançar as necessidades calóricas, aumentar a taxa de

infusão nas próximas 12 – 24 horas até alcançar as

taxas e os níveis calóricos desejados.

Neonatos: procurar não ultrapassar 10%.

Composição das soluçõesIndependente da via utilizada, as soluções intravenosas

devem conter nutrientes suficientes que satisfaçam as

necessidades da criança, segundo a faixa etária,

garantindo o anabolismo protéico e o ganho ponderal.

Cálculo da Taxa de infusão de NPT eemulsão lipídica

Aproximadamente 70% (0,7) do total de calorias deve

ser proveniente da solução de dextrose/AA.

Aproximadamente 30% (0,3) do total de calorias deve

ser proveniente da solução de emulsão lipídica.

NPT = Kg x (Kcal x 0,7)

( 24 horas = NPT ml/hora ) Calorias/ml solução NPT

Lipídeo = Kg x (Kcal x 0,3)

( 24 horas = NPT ml/hora ) Calorias/ml solução lipídica

OBS: a prescrição deve ser feita diariamente para cada paciente podendohaver modificação dos padrões sugeridos na dependência das necessidadesde cada paciente. Correções diárias poderão ser feitas de acordo com asmudanças no quadro clínico e do balanço metabólico nas últimas 24 horas.

NUTRIÇÃO PARENTERAL CENTRAL

Por 100 ml Prematuro Lactente Criança Adolescente

Dextrose % 12.5 12.5 20 20

Aminoácido % 2.4 2.2 3.0 3.0

NaCl mEq 2.6 2.6 3.8 6.0

KHPO4 mmol 1.5 1.2 1.0 0.5

CaGluc mmol 1.5 1.2 0.85 0.5(mEq) (3.0) (2.4) (1.7) (1.0)

MgSO4 mEq 0.5 0.5 0.8 1.0

KCl mEq 0.2 0.2 1.3 3.0

Total K mEq 2.3 1.88 2.7 3.7

Kcal/ml 0.5 0.5 0.8 0.8

Page 76: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

7776

Em caso de nutrição parenteral cíclica, nos períodos em

que o cateter não estiver sendo usado, deve-se injetar

solução de heparina 100-1000U/ml em 2,5-3,0ml (volume

médio dos cateteres centrais) e fechar com tampa estéril

apropriada (na prática, usam-se 300U/3ml). A heparina

também ativa a lipase lipoprotéica, o que é muito útil em

RN de muito baixo peso que tem reduzidos níveis de

enzimas lipolíticas.

Emulsão Lipídica Intravenosa (10 ou 20%)a. Emulsão lipídica pode começar simultaneamente com

solução de dextrose/AA.

Neonatos: lipídeo é normalmente iniciado depois

do 3º dia de NPT.

b. Checar Triglicerídeo (TG) em todo paciente com sepse,

pancreatite, diabetes ou problemas renais.

c. Administrar infusão contínua durante 24 horas (com

pausa de 2 horas).

d. Infundir o lipídeo separado dos outros componentes e

sem contato com o ar para evitar a formação de radicais

livres oxidantes.

Osmolaridade > 1000 mOsml/lConcentração de Dextrose > 12.5%

a. Para pacientes novos ou instáveis, começar com 12.5%

na manutenção de fluido. Pacientes estabelecidos/

estáveis podem começar com 20% em taxas reduzidas

de infusão de carboidratos: 1/2 da manutenção ou

4 – 6 mg de dextrose/Kg/min.

b. Aumentar para 20% de acordo com a tolerância de

glicose permitida até alcançar as calorias completas.

Neonatos: requerimentos de nutrientes podem

ser alcançados com 12.5%.

Aditivos*:

Heparina 1u/l

* O uso da heparina é controverso. Tem como objetivo

diminuir o risco de trombose venosa e melhorar a vida útil

das veias periféricas. Na concentração de 0,5 a 1,0 U/ml

de solução, não interfere com a coagulação.

Cisteína adicionada para prematuros e lactentes:

30mg/g de AA

Carnitina pode ser adicionada para prematuro:

50mg/100ml

Oferta dos nutrientes

CARBOIDRATO

Via periférica: até 12,5% em neonatos e lactentes

até 15% em crianças e adolescentes

Via central: até 40% pode ser oferecido pela via central

(em casos de restrição hídrica severa).

Page 77: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

7776

Em caso de nutrição parenteral cíclica, nos períodos em

que o cateter não estiver sendo usado, deve-se injetar

solução de heparina 100-1000U/ml em 2,5-3,0ml (volume

médio dos cateteres centrais) e fechar com tampa estéril

apropriada (na prática, usam-se 300U/3ml). A heparina

também ativa a lipase lipoprotéica, o que é muito útil em

RN de muito baixo peso que tem reduzidos níveis de

enzimas lipolíticas.

Emulsão Lipídica Intravenosa (10 ou 20%)a. Emulsão lipídica pode começar simultaneamente com

solução de dextrose/AA.

Neonatos: lipídeo é normalmente iniciado depois

do 3º dia de NPT.

b. Checar Triglicerídeo (TG) em todo paciente com sepse,

pancreatite, diabetes ou problemas renais.

c. Administrar infusão contínua durante 24 horas (com

pausa de 2 horas).

d. Infundir o lipídeo separado dos outros componentes e

sem contato com o ar para evitar a formação de radicais

livres oxidantes.

Osmolaridade > 1000 mOsml/lConcentração de Dextrose > 12.5%

a. Para pacientes novos ou instáveis, começar com 12.5%

na manutenção de fluido. Pacientes estabelecidos/

estáveis podem começar com 20% em taxas reduzidas

de infusão de carboidratos: 1/2 da manutenção ou

4 – 6 mg de dextrose/Kg/min.

b. Aumentar para 20% de acordo com a tolerância de

glicose permitida até alcançar as calorias completas.

Neonatos: requerimentos de nutrientes podem

ser alcançados com 12.5%.

Aditivos*:

Heparina 1u/l

* O uso da heparina é controverso. Tem como objetivo

diminuir o risco de trombose venosa e melhorar a vida útil

das veias periféricas. Na concentração de 0,5 a 1,0 U/ml

de solução, não interfere com a coagulação.

Cisteína adicionada para prematuros e lactentes:

30mg/g de AA

Carnitina pode ser adicionada para prematuro:

50mg/100ml

Oferta dos nutrientes

CARBOIDRATO

Via periférica: até 12,5% em neonatos e lactentes

até 15% em crianças e adolescentes

Via central: até 40% pode ser oferecido pela via central

(em casos de restrição hídrica severa).

Page 78: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

7978

Dextrose (D-glicose) é a fonte de carboidrato mais

usada nas soluções de NPT. Ao ser fornecido na forma de

monossacarídeo para o uso intravenoso, seu valor calórico

é de 3,4 Kcal/g. Outros tipos de carboidratos têm sido

usado, mas devido aos efeitos indesejáveis não são

recomendados para crianças.

A dextrose deve ser administrada numa velocidade de

infusão de 6 – 13 mg/Kg/min. Essa é a taxa ótima de

oxidação hepática dos carboidratos. Taxas de

administração superiores a 13 mg/Kg/min podem resultar

em hiperglicemia, hipertrigliceridemia, esteatose hepática

e excessiva produção de CO2.

Hiperglicemia resultando numa diurese osmótica é uma

complicação comum associada com a administração de

doses altas de glicose, particularmente, em populações

associadas a extrema resistência à insulina (pacientes em

uso de glicocorticóide, doenças severas em prematuros

em pacientes com fibrose cística).

InsulinaA adição de insulina deve ser considerada em qualquer

paciente com intolerância a glicose, como adjuvante para

melhorar o crescimento. Em geral, a administração de

insulina deve ser considerada toda vez que um paciente

experimentar um efeito deletério de uma diurese osmótica,

devido a uma hiperglicemia. A maioria dos pacientes

(excluindo prematuros de baixo peso ao nascer)

desenvolve algum grau de glicosúria, sobre a glicose sérica

de aproximadamente 180 mg/dl. Considerações devem

ser feitas não só pela severidade da diurese osmótica, mas

também quanto às suas persistências ou auto-limitações.

PROTEÍNA:

Via periférica: até 3% de aminoácidos

Via central: até 6% de aminoácidos

Deve ser iniciado com doses de 0,5 g/Kg/dia, com

aumento diário de 0,5 g/Kg/dia até atingir a dose

desejada.

Uma oferta maior do que 4 g/Kg/dia pode resultar em

azotemia e acidose. A uréia sérica deve ser

monitorizada de perto.

A redução da glicose administrada também irá reduzir a

hiperglicemia e glicosúria na maioria dos pacientes. Dessa

forma, o benefício nutricional com altas doses contínuas

de glicose parenteral deve ser considerado.

A adição de insulina à solução deve ser feita

cuidadosamente devido às respostas imprevisíveis de

lactentes à esse hormônio. Algumas crianças desenvolvem

profunda hipoglicemia com doses mínimas de insulina, e

outras não têm resposta.

Quando houver indicação, a insulina deve ser usada na

dose inicial de 1UI/10g de glicose. Nos prematuros,

quando há evidência de intolerância a glicose, a infusão

contínua de insulina (0,01 – 0,1 U/Kg/hora) tem sido

preconizada. Deve haver controle rigoroso da glicemia.

Page 79: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

7978

Dextrose (D-glicose) é a fonte de carboidrato mais

usada nas soluções de NPT. Ao ser fornecido na forma de

monossacarídeo para o uso intravenoso, seu valor calórico

é de 3,4 Kcal/g. Outros tipos de carboidratos têm sido

usado, mas devido aos efeitos indesejáveis não são

recomendados para crianças.

A dextrose deve ser administrada numa velocidade de

infusão de 6 – 13 mg/Kg/min. Essa é a taxa ótima de

oxidação hepática dos carboidratos. Taxas de

administração superiores a 13 mg/Kg/min podem resultar

em hiperglicemia, hipertrigliceridemia, esteatose hepática

e excessiva produção de CO2.

Hiperglicemia resultando numa diurese osmótica é uma

complicação comum associada com a administração de

doses altas de glicose, particularmente, em populações

associadas a extrema resistência à insulina (pacientes em

uso de glicocorticóide, doenças severas em prematuros

em pacientes com fibrose cística).

InsulinaA adição de insulina deve ser considerada em qualquer

paciente com intolerância a glicose, como adjuvante para

melhorar o crescimento. Em geral, a administração de

insulina deve ser considerada toda vez que um paciente

experimentar um efeito deletério de uma diurese osmótica,

devido a uma hiperglicemia. A maioria dos pacientes

(excluindo prematuros de baixo peso ao nascer)

desenvolve algum grau de glicosúria, sobre a glicose sérica

de aproximadamente 180 mg/dl. Considerações devem

ser feitas não só pela severidade da diurese osmótica, mas

também quanto às suas persistências ou auto-limitações.

PROTEÍNA:

Via periférica: até 3% de aminoácidos

Via central: até 6% de aminoácidos

Deve ser iniciado com doses de 0,5 g/Kg/dia, com

aumento diário de 0,5 g/Kg/dia até atingir a dose

desejada.

Uma oferta maior do que 4 g/Kg/dia pode resultar em

azotemia e acidose. A uréia sérica deve ser

monitorizada de perto.

A redução da glicose administrada também irá reduzir a

hiperglicemia e glicosúria na maioria dos pacientes. Dessa

forma, o benefício nutricional com altas doses contínuas

de glicose parenteral deve ser considerado.

A adição de insulina à solução deve ser feita

cuidadosamente devido às respostas imprevisíveis de

lactentes à esse hormônio. Algumas crianças desenvolvem

profunda hipoglicemia com doses mínimas de insulina, e

outras não têm resposta.

Quando houver indicação, a insulina deve ser usada na

dose inicial de 1UI/10g de glicose. Nos prematuros,

quando há evidência de intolerância a glicose, a infusão

contínua de insulina (0,01 – 0,1 U/Kg/hora) tem sido

preconizada. Deve haver controle rigoroso da glicemia.

Page 80: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

8180

LIPÍDEO

Iniciar lipídeo em 0,5 – 1g/Kg/dia (2,5 – 5 ml/Kg/dia).

Avançar lipídeo em 5ml/Kg/dia até alcançar o nível

calórico desejado. Sua velocidade máxima de infusão é

4g/Kg/dia (20 ml/Kg/dia), entretanto, não deve exceder

mais do que 55% das calorias.

Em neonatos, a velocidade de infusão é de 0,15g/Kg/

hora, não devendo ultrapassar 0,25g/Kg/hora

Requerimento de AGE (ácidos linoléico e linolênico)

podem ser alcançados com 0,5g/Kg/dia.

Emulsão lipídica intravenosa é metabolizada na parede

capilar através de uma enzima induzida, lipase

lipoprotéica (LPL).

Infusões lipídicas, em pequenos volumes, constituem

fonte de energia concentrada em soluções isotônicas,

fornecendo AGE.

As emulsões de lipídeos disponíveis no mercado

brasileiro diferem quanto à sua composição:

Soluções com 100% de TCL

Soluções com 50% de TCM e 50% de TCL

Tem-se utilizado na NP soluções de AA cristalinos puros

como fonte de nitrogênio (N). Em comparação com os

hidrolizados protéicos, os AA cristalinos têm várias

vantagens, como a oferta de uma menor carga de

hormônio pré-formada.

Soluções comerciais variam na composição de AA e

conteúdo de N com energia aproximada de 4 Kcal/g e

0,16 g de nitrogênio/g. A oferta protéica visa minimizar os

efeitos da perda de nitrogênio e compensar parcialmente

o catabolismo protéico em crianças em hipercatabolismo.

A relação N/cal não protéicas é de 1/150 a 1/250,

proporção ideal para se obter ganho ponderal satisfatório e

manter o balanço nitrogenado positivo. O balanço

nitrogenado é utilizado sempre que se deseja ter

informações a respeito de ganhos e perdas de proteínas.

Se o balanço for positivo, significa que a incorporação

protéica está sendo eficaz.

Alguns aminoácidos são considerados essenciais para

os recém-nascidos por não poderem ser sintetizados em

quantidades adequadas. As soluções pediátricas podem

ser vantajosas para os neonatos, por conterem maiores

quantidades de cisteína (importante na síntese e na

estrutura das proteínas) e tirosina (importante precursor

dos neurotransmissores e do hormônio tireoidiano),

aminoácidos considerados semi-essenciais nessa fase.

Page 81: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

8180

LIPÍDEO

Iniciar lipídeo em 0,5 – 1g/Kg/dia (2,5 – 5 ml/Kg/dia).

Avançar lipídeo em 5ml/Kg/dia até alcançar o nível

calórico desejado. Sua velocidade máxima de infusão é

4g/Kg/dia (20 ml/Kg/dia), entretanto, não deve exceder

mais do que 55% das calorias.

Em neonatos, a velocidade de infusão é de 0,15g/Kg/

hora, não devendo ultrapassar 0,25g/Kg/hora

Requerimento de AGE (ácidos linoléico e linolênico)

podem ser alcançados com 0,5g/Kg/dia.

Emulsão lipídica intravenosa é metabolizada na parede

capilar através de uma enzima induzida, lipase

lipoprotéica (LPL).

Infusões lipídicas, em pequenos volumes, constituem

fonte de energia concentrada em soluções isotônicas,

fornecendo AGE.

As emulsões de lipídeos disponíveis no mercado

brasileiro diferem quanto à sua composição:

Soluções com 100% de TCL

Soluções com 50% de TCM e 50% de TCL

Tem-se utilizado na NP soluções de AA cristalinos puros

como fonte de nitrogênio (N). Em comparação com os

hidrolizados protéicos, os AA cristalinos têm várias

vantagens, como a oferta de uma menor carga de

hormônio pré-formada.

Soluções comerciais variam na composição de AA e

conteúdo de N com energia aproximada de 4 Kcal/g e

0,16 g de nitrogênio/g. A oferta protéica visa minimizar os

efeitos da perda de nitrogênio e compensar parcialmente

o catabolismo protéico em crianças em hipercatabolismo.

A relação N/cal não protéicas é de 1/150 a 1/250,

proporção ideal para se obter ganho ponderal satisfatório e

manter o balanço nitrogenado positivo. O balanço

nitrogenado é utilizado sempre que se deseja ter

informações a respeito de ganhos e perdas de proteínas.

Se o balanço for positivo, significa que a incorporação

protéica está sendo eficaz.

Alguns aminoácidos são considerados essenciais para

os recém-nascidos por não poderem ser sintetizados em

quantidades adequadas. As soluções pediátricas podem

ser vantajosas para os neonatos, por conterem maiores

quantidades de cisteína (importante na síntese e na

estrutura das proteínas) e tirosina (importante precursor

dos neurotransmissores e do hormônio tireoidiano),

aminoácidos considerados semi-essenciais nessa fase.

Page 82: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

8382

VITAMINAS

São co-fatores essenciais em grandes números de

reações metabólicas. Deve haver a suplementação

principalmente nos casos de NP prolongada. Nos

lactentes, RN e prematuros as necessidades são

proporcionalmente maiores de acordo com a velocidade

de crescimento.

Geralmente são usadas soluções multivitamínicas,

porém quando estas não estão disponíveis ou sua

formulação é incompleta, pode-se prescrever

separadamente cada elemento, de acordo com

as necessidades.

A deficiência transitória de Carnitina nos RN de baixo

peso e prematuros, pode atrasar a utilização de AG

liberados pela lipólise dos TG. A suplementação de

Carnitina pode acelerar a utilização dos AG livres,

aumentando a taxa de oxidação. Mas ainda não se

determinou a tradução clínica da não suplementação

da Carnitina.

As contra-indicações relativas ao uso de lipídeos são

a septicemia não controlada, a plaquetopenia abaixo de

30.000/mm3 e a hiperbilirrubenemia em níveis acima da

metade do indicativo. Nas doenças renais, deve-se ter

cuidado com o uso de gorduras, já que algumas doenças

promovem aumento dos lipídeos séricos.

A utilização das emulsões de TCL acumula maior

experiência internacional. Por outro lado, a emulsão

TCM/TCL tem se mostrado promissora em alguns

aspectos. Recentes estudos têm demonstrado que a

utilização desta mistura resulta em melhor retenção

nitrogenada, menor interferência no sistema imunológico

e menor status de Ácidos Graxos (AG) de cadeia longa

poliinsaturados, essenciais para o prematuro.

Deve-se dar preferência para frascos na concentração

de 20% (20g de gordura por 100ml de emulsão, que

fornecem 2,0 Kcal/ml), por conterem menores quantidades

de fosfolipídeos e colesterol. O excesso de fosfolipídeos

que existe nos frascos à 10% (1,1 Kcal/ml), interfere na

utilização de TG, além de resultar num maior acúmulo de

colesterol e fosfolipídeos nas lipoproteínas.

RN de baixo peso ao nascer, particularmente aqueles

com idade gestacional abaixo de 30 semanas, e os

desnutridos marasmáticos têm sua capacidade para

metabolizar a emulsão lipídica comprometida. Esta

limitação é atribuída à imaturidade do sistema enzimático

da LPL.

A LPL que permanece aderida ao endotélio vascular

sé liberada pela presença de Heparina, normalmente

adicionada a solução e sua atividade no sangue é medida

após a infusão deste produto.

Page 83: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

8382

VITAMINAS

São co-fatores essenciais em grandes números de

reações metabólicas. Deve haver a suplementação

principalmente nos casos de NP prolongada. Nos

lactentes, RN e prematuros as necessidades são

proporcionalmente maiores de acordo com a velocidade

de crescimento.

Geralmente são usadas soluções multivitamínicas,

porém quando estas não estão disponíveis ou sua

formulação é incompleta, pode-se prescrever

separadamente cada elemento, de acordo com

as necessidades.

A deficiência transitória de Carnitina nos RN de baixo

peso e prematuros, pode atrasar a utilização de AG

liberados pela lipólise dos TG. A suplementação de

Carnitina pode acelerar a utilização dos AG livres,

aumentando a taxa de oxidação. Mas ainda não se

determinou a tradução clínica da não suplementação

da Carnitina.

As contra-indicações relativas ao uso de lipídeos são

a septicemia não controlada, a plaquetopenia abaixo de

30.000/mm3 e a hiperbilirrubenemia em níveis acima da

metade do indicativo. Nas doenças renais, deve-se ter

cuidado com o uso de gorduras, já que algumas doenças

promovem aumento dos lipídeos séricos.

A utilização das emulsões de TCL acumula maior

experiência internacional. Por outro lado, a emulsão

TCM/TCL tem se mostrado promissora em alguns

aspectos. Recentes estudos têm demonstrado que a

utilização desta mistura resulta em melhor retenção

nitrogenada, menor interferência no sistema imunológico

e menor status de Ácidos Graxos (AG) de cadeia longa

poliinsaturados, essenciais para o prematuro.

Deve-se dar preferência para frascos na concentração

de 20% (20g de gordura por 100ml de emulsão, que

fornecem 2,0 Kcal/ml), por conterem menores quantidades

de fosfolipídeos e colesterol. O excesso de fosfolipídeos

que existe nos frascos à 10% (1,1 Kcal/ml), interfere na

utilização de TG, além de resultar num maior acúmulo de

colesterol e fosfolipídeos nas lipoproteínas.

RN de baixo peso ao nascer, particularmente aqueles

com idade gestacional abaixo de 30 semanas, e os

desnutridos marasmáticos têm sua capacidade para

metabolizar a emulsão lipídica comprometida. Esta

limitação é atribuída à imaturidade do sistema enzimático

da LPL.

A LPL que permanece aderida ao endotélio vascular

sé liberada pela presença de Heparina, normalmente

adicionada a solução e sua atividade no sangue é medida

após a infusão deste produto.

Page 84: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

8584

Oligoelementos

Mineral (µg/Kg/dia) Zn Cu Cr Mn Se

Lactentes < 2.5 Kg 400 40 0.4 10 2

Lactentes > 2.5 Kg 100 10 0.1 2.5 1.5

Mineral total µg/dia Zn Cu Cr Mn Se

Adolescentes 4000 1600 16 400 80

1. Os minerais devem ser adicionados por Kg para que em cadapacote (bolsa) contenha a dose completa.2. Pacientes com deficiências nutricionais podem precisar de mineraisdosados individualmente de acordo com suas necessidades.

Atualmente existem soluções padronizadas desses

minerais, onde a dose é determinada conforme padrões

para a idade ou conforme evidências clínicas de

deficiências específicas.

Oferta Diária Recomendada de Vitaminas pela Via Parenteral

Vitamina Crianças e RN à termo RN pré-termo(dose total) (dose por Kg/peso)

A (UI) 2300 1640

E (mg) 7 2.8

K (µg) 200 80

D (UI) 400 160

C (mg) 80 25

Tiamina (mg) 1.2 0.35

Riboflavina (mg) 1.4 0.15

Piridoxina (mg) 1.0 0.18

Niacina (mg) 17 6.8

Pantotenato (mg) 5 2.0

Biotina (µg) 20 6.0

Folato (µg) 140 56

B12 (µg) 1.0 0.3

Fonte: GREENE et al. J Clin Nutr 48:1324, 1988

OLIGOELEMENTOS, MINERAIS E ELETRÓLITOS

Devem ser feitos balanços diários, fazendo dosagens

séricas periódicas destes elementos para a correção da

oferta quando necessário.

Apesar de constituírem menos que 0,01% do peso

corporal, são considerados essenciais para o homem.

Funcionam como co-fatores para ativação enzimática,

como constituintes estruturais de metaloenzimas, como

catalisadores, e como facilitadores de reações de

oxi-redução. Deve haver suplementação destes quando

se utiliza NP por períodos prolongados de tempo. Porém,

quando a duração da NP for menor que 4 semanas, ou se

estiver sendo usada como um suplemento para a NE,

somente o Zinco precisa ser adicionado à solução.

SÓDIO

Íon predominantemente extracelular com função de

regulação osmótica do plasma. Parte da oferta do plasma

deve ser dada na forma de Acetato de Sódio, para

compensar a tendência acidificante das soluções

parenterais. Acetato, um precursor do bicarbonato, é

solúvel e estável em soluções de NPT. BICARBONATO É

CONTRA INDICADO pois poderá resultar na precipitação

de Cálcio/Fósforo.

Page 85: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

8584

Oligoelementos

Mineral (µg/Kg/dia) Zn Cu Cr Mn Se

Lactentes < 2.5 Kg 400 40 0.4 10 2

Lactentes > 2.5 Kg 100 10 0.1 2.5 1.5

Mineral total µg/dia Zn Cu Cr Mn Se

Adolescentes 4000 1600 16 400 80

1. Os minerais devem ser adicionados por Kg para que em cadapacote (bolsa) contenha a dose completa.2. Pacientes com deficiências nutricionais podem precisar de mineraisdosados individualmente de acordo com suas necessidades.

Atualmente existem soluções padronizadas desses

minerais, onde a dose é determinada conforme padrões

para a idade ou conforme evidências clínicas de

deficiências específicas.

Oferta Diária Recomendada de Vitaminas pela Via Parenteral

Vitamina Crianças e RN à termo RN pré-termo(dose total) (dose por Kg/peso)

A (UI) 2300 1640

E (mg) 7 2.8

K (µg) 200 80

D (UI) 400 160

C (mg) 80 25

Tiamina (mg) 1.2 0.35

Riboflavina (mg) 1.4 0.15

Piridoxina (mg) 1.0 0.18

Niacina (mg) 17 6.8

Pantotenato (mg) 5 2.0

Biotina (µg) 20 6.0

Folato (µg) 140 56

B12 (µg) 1.0 0.3

Fonte: GREENE et al. J Clin Nutr 48:1324, 1988

OLIGOELEMENTOS, MINERAIS E ELETRÓLITOS

Devem ser feitos balanços diários, fazendo dosagens

séricas periódicas destes elementos para a correção da

oferta quando necessário.

Apesar de constituírem menos que 0,01% do peso

corporal, são considerados essenciais para o homem.

Funcionam como co-fatores para ativação enzimática,

como constituintes estruturais de metaloenzimas, como

catalisadores, e como facilitadores de reações de

oxi-redução. Deve haver suplementação destes quando

se utiliza NP por períodos prolongados de tempo. Porém,

quando a duração da NP for menor que 4 semanas, ou se

estiver sendo usada como um suplemento para a NE,

somente o Zinco precisa ser adicionado à solução.

SÓDIO

Íon predominantemente extracelular com função de

regulação osmótica do plasma. Parte da oferta do plasma

deve ser dada na forma de Acetato de Sódio, para

compensar a tendência acidificante das soluções

parenterais. Acetato, um precursor do bicarbonato, é

solúvel e estável em soluções de NPT. BICARBONATO É

CONTRA INDICADO pois poderá resultar na precipitação

de Cálcio/Fósforo.

Page 86: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

8786

POTÁSSIO

Cátion predominantemente intracelular, sua função

principal está relacionada com atividade enzimática e

excitabilidade das membranas celulares. O potássio é

fornecido na forma de Cloreto de Potássio e de Fosfato

de Potássio.

Obs: A concentração máxima de potássio em acessos

periféricos não deve exceder à 6 mEq/100ml devido ao

risco aumentado de dor e tromboflebite, associados a

concentrações elevadas. Além disto, a taxa de infusão

máxima de K+, em pacientes não monitorizados, não deve

exceder 0,3 mEq/Kg/hora ou um total de 20 mEq/hora.

CLORO

Funciona como um regulador osmótico do plasma.

As soluções de NP tendem a uma acidose metabólica

hiperclorêmica, que pode ser prevenida ofertando parte

do Sódio e do Potássio na forma de Acetato e Fosfato,

respectivamente.

MAGNÉSIO

Elemento essencial como catalisador para várias

reações enzimáticas intracelulares; também importante na

excitabilidade da membrana celular. É fornecido na forma

de Sulfato de Magnésio.

FERRO

Essencial para a síntese de hemoglobina, mioglobina e

outras proteínas que atuam no transporte ou na utilização

do oxigênio. Ferro não é rotineiramente adicionado nas

soluções de NPT devido a grande potencialidade de

sobrecarga com ferro. Pode ser suplementado por

transfusões de glóbulos vermelhos ou por injeções

intramusculares. Antes de iniciar a terapia com ferro,

avaliar o perfil laboratorial do ferro: Ferro Sérico,

Transferrina e Ferritina.

Necessidade na criança: 1 a 1,5 mg/Kg/dia de

ferro elementar.

CÁLCIO

Está relacionado ao metabolismo ósseo, com a

transmissão neuronal, como co-fator na coagulação

sanguínea e com várias atividades enzimáticas. O Cálcio

deve ser ofertado na forma de Gluconato de Cálcio,

pois este sal tem uma maior compatibilidade sérica com o

fosfato nas soluções de NP.

FÓSFORO

Necessário a todos os tecidos orgânicos. Essencial no

metabolismo energético, captação, armazenamento e

transferência de energia. O fósforo é oferecido na forma

de Fosfato de Potássio. Porém, o fosfato pode interagir

com o Cálcio e precipitar.

Page 87: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

8786

POTÁSSIO

Cátion predominantemente intracelular, sua função

principal está relacionada com atividade enzimática e

excitabilidade das membranas celulares. O potássio é

fornecido na forma de Cloreto de Potássio e de Fosfato

de Potássio.

Obs: A concentração máxima de potássio em acessos

periféricos não deve exceder à 6 mEq/100ml devido ao

risco aumentado de dor e tromboflebite, associados a

concentrações elevadas. Além disto, a taxa de infusão

máxima de K+, em pacientes não monitorizados, não deve

exceder 0,3 mEq/Kg/hora ou um total de 20 mEq/hora.

CLORO

Funciona como um regulador osmótico do plasma.

As soluções de NP tendem a uma acidose metabólica

hiperclorêmica, que pode ser prevenida ofertando parte

do Sódio e do Potássio na forma de Acetato e Fosfato,

respectivamente.

MAGNÉSIO

Elemento essencial como catalisador para várias

reações enzimáticas intracelulares; também importante na

excitabilidade da membrana celular. É fornecido na forma

de Sulfato de Magnésio.

FERRO

Essencial para a síntese de hemoglobina, mioglobina e

outras proteínas que atuam no transporte ou na utilização

do oxigênio. Ferro não é rotineiramente adicionado nas

soluções de NPT devido a grande potencialidade de

sobrecarga com ferro. Pode ser suplementado por

transfusões de glóbulos vermelhos ou por injeções

intramusculares. Antes de iniciar a terapia com ferro,

avaliar o perfil laboratorial do ferro: Ferro Sérico,

Transferrina e Ferritina.

Necessidade na criança: 1 a 1,5 mg/Kg/dia de

ferro elementar.

CÁLCIO

Está relacionado ao metabolismo ósseo, com a

transmissão neuronal, como co-fator na coagulação

sanguínea e com várias atividades enzimáticas. O Cálcio

deve ser ofertado na forma de Gluconato de Cálcio,

pois este sal tem uma maior compatibilidade sérica com o

fosfato nas soluções de NP.

FÓSFORO

Necessário a todos os tecidos orgânicos. Essencial no

metabolismo energético, captação, armazenamento e

transferência de energia. O fósforo é oferecido na forma

de Fosfato de Potássio. Porém, o fosfato pode interagir

com o Cálcio e precipitar.

Page 88: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

8988

INTERAÇÃO CÁLCIO E FÓSFORO

A solubilidade de Cálcio e Fósforo em solução de NPT

depende da proporção, da taxa de Ca/P, pH, temperatura

e concentração de AA. Pode ocorrer a precipitação de

Cálcio e Fosfato, que, muitas vezes, não pode ser

visualizada, especialmente na presença de lipídeos.

Dessa forma, quando a concentração de Cálcio

for > 8,5 mEq/litro, deve-se correr o lipídeo em frasco

separado, sem outros componentes. Cisteína deve ser

adicionada para solução de todos os prematuros e

lactentes (30mg/g AA) para aumentar a solubilidade de

Cálcio e Fósforo. O uso de fósforo orgânico teria a

vantagem de ser compatível com o cálcio na forma de

gluconato sem qualquer limite de concentração.Cada ml

da solução de fósforo orgânico contém:

Fósforo = 0,33 mMol (10,23mg)

Sódio = 0,66 mMol (15,33mg)

Glicose = 0,33 mMol ( 60,09mg)

Minerais e eletrólitos - fluidos

Neonato Criança/adolescente

Sódio 2 – 6 mEq/Kg/d 3 – 5 mEq/Kg/d

Potássio 2 – 3 mEq/Kg/d 1 – 2 mEq/Kg/d

Cloro 2 – 3 mEq/Kg/d 2 – 3 mEq/Kg/d

Fósforo 2 – 2.6 mmol/Kg/d 0.65 – 2 mmol/Kg/d

Magnésio 0.3 – 0.65 mEq/Kg/d 0.25 – 1 mEq/Kg/d

Cálcio (mmol ) 2 – 2.6 mmol/Kg/d 0.15 – 1 mmol/Kg/d

Cálcio (mEq) 4 – 5.2 mEq/Kg/d 0.3 – 2 mEq/Kg/d

Conversão:Ca 20 mg = 1 mEq = 0,5 mmol K 39 mg = 1 mEq = 1 mmolP 31 mg = 1 mmol Mg 12 mg = 1 mEq = 0,5 mmolNa 23 mg = 1 mEq = 1 mmol Cl 35 mg = 1 mEq = 1 mmol

Prematuro Recém-nascido Pré-escolar EscolarmEq/Kg mEq/Kg

Sódio 2 – 3 3 – 5 3mEq/100Kcal 3mEq/100Kcal

Potássio 2 – 3 2 – 3 2mEq/100Kcal 2mEq/100Kcal

Cloro 2 – 3 3 – 4 2mEq/100Kcal 2mEq/100Kcal

Cálcio* 1 – 2 1 – 2 1 – 2mEq/100Kcal 1 – 2mEq/100Kcal

Fósforo** 0,5 – 2,0 mMol/Kg 0,5 – 2,0 mMol/Kg 0,5 – 2,0mMol/Kg 0,5 – 2,0mMol/Kg

Magnésio*** 0,2 – 0,5 0,25 – 0,3 0,3 – 0,5mEq/Kg 0,3 – 0,5mEq/Kg

* 1ml de Gluconato de cálcio = 0,45 mEq Ca** 1 ml KH2PO4 = 2 mEq K + 2 mEq PO4 (1mMol P)***1 ml MgSO4 12,32% = 1 mEq Mg/ 1ml de MgSO4 50% = 4mEq Mg

Regras gerais para cálcio/fósforoConcentrações de AA devem ter no mínimo 1,8% ou

mais para suportar o seguinte:

Sem cisteína: soluções para crianças e adolescentes

Se Ca = 1.25 mmol (2.5 mEq)/100 ml

Então Máx. P = 1.2 mmol/100 ml

Se P = 3.0 mmol

Então Máx. Ca = 0.25 mmol (0.5 mEq)

Com cisteína: soluções para lactentes e prematuros

Se Ca = 1.5 mmol (3.0 mEq)

Então Máx. P = 1.5 mmol

Se P = 3.0 mmol

Então Máx. Ca = 0.5 mmol (1.0 mEq)

Page 89: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

8988

INTERAÇÃO CÁLCIO E FÓSFORO

A solubilidade de Cálcio e Fósforo em solução de NPT

depende da proporção, da taxa de Ca/P, pH, temperatura

e concentração de AA. Pode ocorrer a precipitação de

Cálcio e Fosfato, que, muitas vezes, não pode ser

visualizada, especialmente na presença de lipídeos.

Dessa forma, quando a concentração de Cálcio

for > 8,5 mEq/litro, deve-se correr o lipídeo em frasco

separado, sem outros componentes. Cisteína deve ser

adicionada para solução de todos os prematuros e

lactentes (30mg/g AA) para aumentar a solubilidade de

Cálcio e Fósforo. O uso de fósforo orgânico teria a

vantagem de ser compatível com o cálcio na forma de

gluconato sem qualquer limite de concentração.Cada ml

da solução de fósforo orgânico contém:

Fósforo = 0,33 mMol (10,23mg)

Sódio = 0,66 mMol (15,33mg)

Glicose = 0,33 mMol ( 60,09mg)

Minerais e eletrólitos - fluidos

Neonato Criança/adolescente

Sódio 2 – 6 mEq/Kg/d 3 – 5 mEq/Kg/d

Potássio 2 – 3 mEq/Kg/d 1 – 2 mEq/Kg/d

Cloro 2 – 3 mEq/Kg/d 2 – 3 mEq/Kg/d

Fósforo 2 – 2.6 mmol/Kg/d 0.65 – 2 mmol/Kg/d

Magnésio 0.3 – 0.65 mEq/Kg/d 0.25 – 1 mEq/Kg/d

Cálcio (mmol ) 2 – 2.6 mmol/Kg/d 0.15 – 1 mmol/Kg/d

Cálcio (mEq) 4 – 5.2 mEq/Kg/d 0.3 – 2 mEq/Kg/d

Conversão:Ca 20 mg = 1 mEq = 0,5 mmol K 39 mg = 1 mEq = 1 mmolP 31 mg = 1 mmol Mg 12 mg = 1 mEq = 0,5 mmolNa 23 mg = 1 mEq = 1 mmol Cl 35 mg = 1 mEq = 1 mmol

Prematuro Recém-nascido Pré-escolar EscolarmEq/Kg mEq/Kg

Sódio 2 – 3 3 – 5 3mEq/100Kcal 3mEq/100Kcal

Potássio 2 – 3 2 – 3 2mEq/100Kcal 2mEq/100Kcal

Cloro 2 – 3 3 – 4 2mEq/100Kcal 2mEq/100Kcal

Cálcio* 1 – 2 1 – 2 1 – 2mEq/100Kcal 1 – 2mEq/100Kcal

Fósforo** 0,5 – 2,0 mMol/Kg 0,5 – 2,0 mMol/Kg 0,5 – 2,0mMol/Kg 0,5 – 2,0mMol/Kg

Magnésio*** 0,2 – 0,5 0,25 – 0,3 0,3 – 0,5mEq/Kg 0,3 – 0,5mEq/Kg

* 1ml de Gluconato de cálcio = 0,45 mEq Ca** 1 ml KH2PO4 = 2 mEq K + 2 mEq PO4 (1mMol P)***1 ml MgSO4 12,32% = 1 mEq Mg/ 1ml de MgSO4 50% = 4mEq Mg

Regras gerais para cálcio/fósforoConcentrações de AA devem ter no mínimo 1,8% ou

mais para suportar o seguinte:

Sem cisteína: soluções para crianças e adolescentes

Se Ca = 1.25 mmol (2.5 mEq)/100 ml

Então Máx. P = 1.2 mmol/100 ml

Se P = 3.0 mmol

Então Máx. Ca = 0.25 mmol (0.5 mEq)

Com cisteína: soluções para lactentes e prematuros

Se Ca = 1.5 mmol (3.0 mEq)

Então Máx. P = 1.5 mmol

Se P = 3.0 mmol

Então Máx. Ca = 0.5 mmol (1.0 mEq)

Page 90: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

9190

1. PRÉ-ALBUMINA: testar após 24 – 48 horas do início

de NPT para avaliar a adequação do consumo de

proteína. Monitorar em cada mudança do quadro do

paciente ou da ingestão protéica, ou para avaliar a

adequação da ingestão. Pode estar falsamente elevado

na disfunção renal.

2. TRIGLICERÍDIOS: se maior do que 150, diminuir a taxa

de infusão para metade e dosar novamente para avaliar

a tolerância. Checar TG em pacientes com sepse,

pancreatite, insuficiência renal ou diabetes.

3. CÁLCIO IONIZADO: Checar quando o nível de Cálcio

Sérico estiver alterado pelo nível baixo de albumina.

4. ZINCO: O nível de zinco pode ser avaliado em pacientes

com aumento das perdas gastrointestinais, Doença

Inflamatória Intestinal, Fibrose Cística ou Fístula.

5. BILIRRUBINA/TRANSAMINASES: Checar mensalmente

nos pacientes em longo período de NPT (mais que duas

semanas) ou paciente dependente de NPT.Monitorização laboratorial durante NPT

NEONATOS CRIANÇAS/ADOLESC.

inicial semanal inicial semanal

Ingestão/Excreção Diário Diário Diário Diário

Glicosúria Cada micção Cada mudança Cada micção Cada mudança

Eletrólitos/Uréia 2-3x/ semana Toda semana 2-3x/ semana Toda semana

Ca, P, Mg 1x/ semana 1x/ 15 dias 2x/ semana Toda semana

Albumina/

fosfatase Alcalina Não precisa 1x/ 15 dias 1x/ semana 1x/ 15 dias

Triglicérides 4 hs após a infusão Em cada mudança 1x/ semana 1x/ 15 dias

Pré-Albumina Ver abaixo Ver abaixo

Perdas eletrolíticas adicionais em fluidos corporais (mEq/L)

Fonte Sódio Potássio Cloro Bicarbonato

Estômago 2 – 80 5 – 20 100 – 150 –

Pâncreas 120 – 140 5 – 15 90 – 120 90

Bile 120 – 140 5 – 15 80 – 120 35

Intestino100

– 140 5

– 15 90

– 130 25Delgado

Diarréia 10 – 90 10 – 80 10 – 100 45

Urina 40 40 20 –

Suor 10 – 30 3 – 10 10 – 35 –

Ileostomia 45 – 135 3 – 15 20 – 115 –

Queimado* 140 5 110 –

*Proteínas presentes nos fluidos perdidos em queimados

Os eletrólitos devem ser administrados conforme as

necessidades do paciente. Em geral, deve-se colocar as

necessidades basais na nutrição parenteral, e se houver

desequilíbrio hidroeletrolítico, esta complementação deve

ser feita em solução endovenosa paralela, a fim de não

modificar a prescrição uma ou mais vezes ao dia.

Page 91: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

9190

1. PRÉ-ALBUMINA: testar após 24 – 48 horas do início

de NPT para avaliar a adequação do consumo de

proteína. Monitorar em cada mudança do quadro do

paciente ou da ingestão protéica, ou para avaliar a

adequação da ingestão. Pode estar falsamente elevado

na disfunção renal.

2. TRIGLICERÍDIOS: se maior do que 150, diminuir a taxa

de infusão para metade e dosar novamente para avaliar

a tolerância. Checar TG em pacientes com sepse,

pancreatite, insuficiência renal ou diabetes.

3. CÁLCIO IONIZADO: Checar quando o nível de Cálcio

Sérico estiver alterado pelo nível baixo de albumina.

4. ZINCO: O nível de zinco pode ser avaliado em pacientes

com aumento das perdas gastrointestinais, Doença

Inflamatória Intestinal, Fibrose Cística ou Fístula.

5. BILIRRUBINA/TRANSAMINASES: Checar mensalmente

nos pacientes em longo período de NPT (mais que duas

semanas) ou paciente dependente de NPT.Monitorização laboratorial durante NPT

NEONATOS CRIANÇAS/ADOLESC.

inicial semanal inicial semanal

Ingestão/Excreção Diário Diário Diário Diário

Glicosúria Cada micção Cada mudança Cada micção Cada mudança

Eletrólitos/Uréia 2-3x/ semana Toda semana 2-3x/ semana Toda semana

Ca, P, Mg 1x/ semana 1x/ 15 dias 2x/ semana Toda semana

Albumina/

fosfatase Alcalina Não precisa 1x/ 15 dias 1x/ semana 1x/ 15 dias

Triglicérides 4 hs após a infusão Em cada mudança 1x/ semana 1x/ 15 dias

Pré-Albumina Ver abaixo Ver abaixo

Perdas eletrolíticas adicionais em fluidos corporais (mEq/L)

Fonte Sódio Potássio Cloro Bicarbonato

Estômago 2 – 80 5 – 20 100 – 150 –

Pâncreas 120 – 140 5 – 15 90 – 120 90

Bile 120 – 140 5 – 15 80 – 120 35

Intestino100

– 140 5

– 15 90

– 130 25Delgado

Diarréia 10 – 90 10 – 80 10 – 100 45

Urina 40 40 20 –

Suor 10 – 30 3 – 10 10 – 35 –

Ileostomia 45 – 135 3 – 15 20 – 115 –

Queimado* 140 5 110 –

*Proteínas presentes nos fluidos perdidos em queimados

Os eletrólitos devem ser administrados conforme as

necessidades do paciente. Em geral, deve-se colocar as

necessidades basais na nutrição parenteral, e se houver

desequilíbrio hidroeletrolítico, esta complementação deve

ser feita em solução endovenosa paralela, a fim de não

modificar a prescrição uma ou mais vezes ao dia.

Page 92: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

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ENÇÃ

O/T

RATA

MEN

TO

Todo

s os

cat

eter

es e

limina

dos

deve

m te

r sua

s ex

tr em

idad

es c

orta

das

e en

viada

s pa

ra c

ultur

a.

A ut

ilizaç

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e filt

ros

bact

erian

os n

a lin

ha d

e inf

usão

dev

e se

r cog

itada

, cas

o di

spon

ível n

o

serv

iço.

Desa

cons

elha-

se e

nfat

icam

ente

adm

inist

rar a

ntib

iótic

os p

ara

prov

ável

infec

ção

do c

atet

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em

a re

tirad

a do

mes

mo.

Não

efet

uar p

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doe

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agita

do, e

nfise

mat

oso,

ou

rece

bend

o ve

ntila

ção

artif

i cial .

Ter c

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la co

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ção

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os e

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dos.

Raio

X d

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com

pres

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por c

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minu

tos

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oxim

adam

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.

Evita

r sem

pre

punç

ões

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t idas

ou

traum

ática

s.

CAUS

AS

Inte

r cor

rênc

ia té

cnica

ass

ociad

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ão d

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subc

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ram

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r int

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.

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arté

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o m

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,

pode

rá e

star

pre

sent

e um

pne

umot

órax

.

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gra

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COM

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Hem

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o

CAUS

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prol

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s va

sos.

Tipo

do

cate

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fluid

os.

Cont

amina

ção

das

soluç

ões,

equ

ipo

e int

erm

ediár

ios.

Cont

amina

ção

do c

atet

er.

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O/T

RATA

MEN

TO

Cate

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rrach

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silic

one

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liure

tano

.

Aces

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gular

).

Evita

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ões.

Retir

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aver

ou

não

nece

ssid

ade

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ntico

agula

nte.

Prep

araç

ão d

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lução

em

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ropí

cio, u

tiliza

r pro

ntam

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nutri

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s e

arm

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s em

gela

deira

por

no

máx

imo

24 h

oras

.

Troc

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4 ho

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evit

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outro

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tem

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patív

el.

Subs

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prog

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.

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Co

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Nut

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tera

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COM

PLIC

AÇÕ

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Trom

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Page 93: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

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Page 94: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

9594

b) C

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PLIC

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, glic

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desi

drat

ação

não

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tica,

com

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Hipo

glic

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Acid

ose

met

aból

ica,

hipe

ram

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azot

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pre

rena

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Acid

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aból

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rêm

ica

Hipo

cale

mia

H ipe

rcal

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CAUS

AS

Taxa

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dose

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essiv

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infu

são.

Int e

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inf u

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li cos

e;

exce

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sul in

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Inf u

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mino

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sivos

, raz

ão

prot

éico/

caló

rica

inapr

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da.

Adm

inist

r açã

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cess

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e cl o

r eto

cau

sand

o

“ cat

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gap”

.

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inade

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pot

ássio

rel at

iva a

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men

to

do re

quer

imen

to d

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mo.

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spec

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em a

cidos

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etab

ólica

.

TRAT

AMEN

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glic

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com

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glic

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Dim

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.

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“cat

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Se a

nec

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o fo

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ntão

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ger

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com

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do.

Dim

inuiçã

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infu

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sio.

PREV

ENÇÃ

O/T

RATA

MEN

TO

Supe

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fusã

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ução

e fu

ncio

nam

ento

da

bom

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para

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pode

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ão d

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trio

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o pa

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ente

em

circ

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ância

s es

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tir p

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Susp

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faze

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inist

rar a

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loca

l.

Tran

sfer

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infus

ão p

ara

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, até

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são

do a

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ulo.

Prov

iden

ciar t

anto

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ativo

loca

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nto

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oro

glico

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per

iféric

o pa

ra e

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emia.

Tran

sfer

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pacie

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ser

viço

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CAUS

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perio

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ção,

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vore

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rada

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vent

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Com

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ção

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qua

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T é

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inist

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ter,

mas

men

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com

um q

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o se

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preg

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uma

câm

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lmen

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plan

táve

l de

subc

utân

eo

(por

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te),

do ti

po u

sado

par

a qu

imio

tera

pia

antin

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ásica

.

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o co

mum

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cria

nças

.

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raro

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ente

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ável,

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suce

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cat

eter

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den

tro d

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duçã

o.

COM

PLIC

AÇÕ

ES

Embo

lia g

asos

a

Infil

traçã

o de

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PT n

o

subc

utân

eo

Saíd

a ac

iden

tal d

o

cate

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Embo

lia d

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tete

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Page 95: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

9594

b) C

ompl

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da.

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cess

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s fa

lhos

em re

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Faze

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l de

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PREV

ENÇÃ

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a.

Som

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em

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tir p

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ta, n

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loca

l.

Tran

sfer

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sítio

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Prov

iden

ciar t

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sfer

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r exib

e pr

essã

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Cone

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inist

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cria

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Page 96: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

9796

TRAT

AMEN

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Adm

inist

rar n

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apr

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dos

Com

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taçã

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tera

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el, m

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ndo

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uada

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sem

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rta

exce

ssiva

; o fíg

ado

gera

lmen

te r e

torn

a ao

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iona

men

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al co

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a 9

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es a

pós

cess

ação

da

ter a

pia,

mas

pod

e ev

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par

a he

pato

pat ia

crô

nica.

CAUS

AS

Defic

iência

de

ferro

, ácid

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lico,

vita

mina

B12

ou

cobr

e.

Seps

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rem

atur

idad

e, in

aniçã

o, d

efici

ência

de

ácid

os

grax

os e

ssen

ciais,

infu

são

de lip

ídeo

, def

iciên

cia e

exce

sso

de a

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áci d

os, e

xces

so d

e ca

rboi

drat

os,

redu

ção

do f lu

xo b

i liar,

obst

ruçã

o int

esti n

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lta d

e

alim

ent a

ção

por v

i a en

téri c

a.

COM

PLIC

AÇÕ

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Icte

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col

está

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Font

e: A

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om N

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i ona

l Car

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igh

Ri s

k N

ewbo

rns

(pp

66-6

8) b

y th

e O

hio

Neo

nata

l Nut

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nist

s.

TRAT

AMEN

TO

Mon

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r pes

o di

ariam

ente

, mon

itora

r ofe

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e flu

idos

e n

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a pr

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ir so

brec

arga

volêm

ica; n

ão fa

zer t

enta

tiva

para

o “c

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up”

pelo

aum

ento

da

taxa

de

infus

ão; p

ara

trata

r,

dim

inuir

taxa

de

infus

ão.

Aum

enta

r inf

usão

de

cálci

o, m

ante

ndo

apro

priad

a inf

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de

fósf

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e m

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Aum

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r inf

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man

tend

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ropr

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sfor

o.

Aum

enta

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.

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intra

veno

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gar

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1 a

4%

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os.

Dim

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fusã

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; adi

ciona

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ão.

CAUS

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pecia

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mag

nésio

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tinais

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crôn

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o.

Infu

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inade

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o lin

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Infu

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Page 97: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

9796

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pacid

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olism

o

COM

PLIC

AÇÕ

ES

Sobr

ecar

ga v

olêm

ica,

insu

ficiê

ncia

car

díac

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cong

estiv

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Hipo

calc

emia

Hipo

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atem

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Hipo

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nese

mia

Defic

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idos

grax

os e

ssen

ciai

s

Hipe

rtrig

licer

idem

ia,

hipe

rcol

este

role

mia

Page 98: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

9998

Alimentação Trófica

Para prematuros, considerar pequenos volumes de LH

ou fórmula a 10-20 ml/Kg/dia por vários dias, como

estímulo para o TGI. Esse tipo de alimentação fornece uma

introdução segura para a NE completa. Os objetivos dessa

alimentação mínima são de prevenir a atrofia intestinal,

induzir peptídeos intestinais, promover a motilidade do

intestino e preparar a enzimas da borda em escova. Se

tolerada e a condição permitir, avançar para sonda enteral.

Alimentação Oral

Crianças > 35 semanas de gestação ou > 2 Kg devem ser

capazes de se alimentar oralmente. A 1ª alimentação deve

ser iniciada com LH ou fórmulas para criança a termo em

20 ml/Kg/dia. Deve-se começar o 1º dia de alimentação

através da amamentação e dentro de 1 hora após o parto.

Se a criança não pode se alimentar oralmente, deve-se

seguir as diretrizes para a NE. Geralmente, prematuros

moderados que estão recebendo alimentação oral

completa num volume adequado (180 ml/Kg/dia) não

necessitam LH fortificado ou fórmula para prematuro.

Mesmo assim, devem ser avaliados com relação a

Ca/P/FA a nível ambulatorial.

Princípios para a Terapia Nutricionalem Prematuros

Nutrição InicialSe o TGI inicialmente não está funcionando ou se a

condição médica impede o início da alimentação enteral

padrão, o seguinte caminho pode ser usado: glicose

intravenosa é iniciada no 1º dia; Nutrição Parenteral Total

(NPT) é iniciado nos dias 2 – 3; emulsão lipídica

intravenosa é começada no 4º dia; alimentação trófica

(10 – 20 ml/Kg/dia) pode ser começada nos dias 5 – 7.

O acréscimo na alimentação (avançando em 10 – 20 ml/Kg/

dia) pode começar uma vez que a alimentação trófica é

tolerada e/ou a condição clínica está estável.

Nutrição EnteralO volume da alimentação completa que permite

a ótima taxa de crescimento é de normalmente

150 – 160 ml/Kg/dia de fórmulas para prematuro,

160 – 180 ml/Kg/dia de LH fortificado, e

180 – 200 ml/Kg/dia de LH ou fórmula padrão.

Page 99: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

9998

Alimentação Trófica

Para prematuros, considerar pequenos volumes de LH

ou fórmula a 10-20 ml/Kg/dia por vários dias, como

estímulo para o TGI. Esse tipo de alimentação fornece uma

introdução segura para a NE completa. Os objetivos dessa

alimentação mínima são de prevenir a atrofia intestinal,

induzir peptídeos intestinais, promover a motilidade do

intestino e preparar a enzimas da borda em escova. Se

tolerada e a condição permitir, avançar para sonda enteral.

Alimentação Oral

Crianças > 35 semanas de gestação ou > 2 Kg devem ser

capazes de se alimentar oralmente. A 1ª alimentação deve

ser iniciada com LH ou fórmulas para criança a termo em

20 ml/Kg/dia. Deve-se começar o 1º dia de alimentação

através da amamentação e dentro de 1 hora após o parto.

Se a criança não pode se alimentar oralmente, deve-se

seguir as diretrizes para a NE. Geralmente, prematuros

moderados que estão recebendo alimentação oral

completa num volume adequado (180 ml/Kg/dia) não

necessitam LH fortificado ou fórmula para prematuro.

Mesmo assim, devem ser avaliados com relação a

Ca/P/FA a nível ambulatorial.

Princípios para a Terapia Nutricionalem Prematuros

Nutrição InicialSe o TGI inicialmente não está funcionando ou se a

condição médica impede o início da alimentação enteral

padrão, o seguinte caminho pode ser usado: glicose

intravenosa é iniciada no 1º dia; Nutrição Parenteral Total

(NPT) é iniciado nos dias 2 – 3; emulsão lipídica

intravenosa é começada no 4º dia; alimentação trófica

(10 – 20 ml/Kg/dia) pode ser começada nos dias 5 – 7.

O acréscimo na alimentação (avançando em 10 – 20 ml/Kg/

dia) pode começar uma vez que a alimentação trófica é

tolerada e/ou a condição clínica está estável.

Nutrição EnteralO volume da alimentação completa que permite

a ótima taxa de crescimento é de normalmente

150 – 160 ml/Kg/dia de fórmulas para prematuro,

160 – 180 ml/Kg/dia de LH fortificado, e

180 – 200 ml/Kg/dia de LH ou fórmula padrão.

Page 100: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

101100

Progressão da Alimentação por Sonda para

Alimentação Oral

Uma vez que o volume total da alimentação pela

sonda foi alcançado e a criança está se desenvolvendo

apropriadamente, a progressão para a alimentação oral

deve ser considerada.

Alimentação por Sonda

Sondas nasogástrica e orogástrica são usadas para

crianças que são < 35 semanas de gestação, têm < 2 Kg

ao nascer, ou por alguma criança que não pode se

alimentar via oral com volumes necessários para o

crescimento. A alimentação deve começar com 10 – 20

ml/Kg/dia de LH ou com fórmula para prematuros diluída

ao 1/2. Avançar o volume em 10 – 20 ml/Kg/dia usando

LH ou mudar para diluição total da fórmula para

prematuros (se foi iniciado sua alimentação por fórmula).

Continuar a avançar (10 – 20 ml/Kg/dia) de acordo com a

tolerância até o volume final (150 ml/Kg/dia) ser alcançado.

Adicionar um suplemento de LH quando o bebê já tiver

tolerado 100 ml/Kg/dia de LH ou, independente do

volume, se o LH não fortificado tiver sido usado por mais

de 1 semana. Descontar do volume total da mamada caso

resíduo ≥ 20%.

Suplementos Vitamínicos

Crianças recebendo LH suplementado ou fórmulas para

prematuro não necessitam de adição de suplemento

vitamínico. Quando o prematuro muda para LH não

fortificado ou fórmula padrão para crianças a termo,

multivitaminas contendo Vitaminas A, D, E, C, B1, B2, B6,

B12 e Niacina devem ser oferecidas em 1 ml/dia até a

criança ser capaz de ingerir mais de 1/4 de leite por dia.

Ferro

Iniciar o suplemento com Fe em crianças alimentadas

com LH fortificado quando eles já estiverem próximo de

alcançar o volume total através da sonda. Todas as

fórmulas, uma vez iniciada a administração, devem ser

fortificadas com Ferro.

Nutrição Parenteral TotalOs mesmos componentes devem ser usados tanto

pela via periférica quanto pela via central da NPT.

Começar com solução padrão para pré-termo ou à termo

e avançar o volume de acordo com as indicações de

100-120-130 ml/Kg/dia. Ajustar as concentrações

de eletrólitos de acordo com as necessidades.

Page 101: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

101100

Progressão da Alimentação por Sonda para

Alimentação Oral

Uma vez que o volume total da alimentação pela

sonda foi alcançado e a criança está se desenvolvendo

apropriadamente, a progressão para a alimentação oral

deve ser considerada.

Alimentação por Sonda

Sondas nasogástrica e orogástrica são usadas para

crianças que são < 35 semanas de gestação, têm < 2 Kg

ao nascer, ou por alguma criança que não pode se

alimentar via oral com volumes necessários para o

crescimento. A alimentação deve começar com 10 – 20

ml/Kg/dia de LH ou com fórmula para prematuros diluída

ao 1/2. Avançar o volume em 10 – 20 ml/Kg/dia usando

LH ou mudar para diluição total da fórmula para

prematuros (se foi iniciado sua alimentação por fórmula).

Continuar a avançar (10 – 20 ml/Kg/dia) de acordo com a

tolerância até o volume final (150 ml/Kg/dia) ser alcançado.

Adicionar um suplemento de LH quando o bebê já tiver

tolerado 100 ml/Kg/dia de LH ou, independente do

volume, se o LH não fortificado tiver sido usado por mais

de 1 semana. Descontar do volume total da mamada caso

resíduo ≥ 20%.

Suplementos Vitamínicos

Crianças recebendo LH suplementado ou fórmulas para

prematuro não necessitam de adição de suplemento

vitamínico. Quando o prematuro muda para LH não

fortificado ou fórmula padrão para crianças a termo,

multivitaminas contendo Vitaminas A, D, E, C, B1, B2, B6,

B12 e Niacina devem ser oferecidas em 1 ml/dia até a

criança ser capaz de ingerir mais de 1/4 de leite por dia.

Ferro

Iniciar o suplemento com Fe em crianças alimentadas

com LH fortificado quando eles já estiverem próximo de

alcançar o volume total através da sonda. Todas as

fórmulas, uma vez iniciada a administração, devem ser

fortificadas com Ferro.

Nutrição Parenteral TotalOs mesmos componentes devem ser usados tanto

pela via periférica quanto pela via central da NPT.

Começar com solução padrão para pré-termo ou à termo

e avançar o volume de acordo com as indicações de

100-120-130 ml/Kg/dia. Ajustar as concentrações

de eletrólitos de acordo com as necessidades.

Page 102: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

103102

Avaliação Nutricional

Ingestão

Determinar a quantidade de fluido enteral e parenteral e

a ingestão calórica.

Crescimento

Avaliação do ganho de peso diário. Pode-se pesar

prematuro extremo até 2x/dia. O ganho de peso adequado

é de aproximadamente 15 g/Kg/dia para crianças < 2 Kg e

20 g/Kg/dia para lactentes > 2Kg. Para avaliação a longo

prazo, medir o comprimento mensalmente. O aumento

adequado do comprimento e do Perímetro Cefálico é de

aproximadamente 1cm/semana.

Avaliação laboratorial na NPT

Usar métodos laboratoriais de micrométodos

Nutrição Enteral

Monitorização de Ca, P, Fosfatase Alcalina, Uréia, e

Albumina (aproximadamente a cada 2 semanas) é útil para

determinar a suficiência nutricional.

Se NPT exclusiva estiver sendo usada por mais de

2 semanas em prematuros ou se a NPT estiver altamente

concentrada (restrição hídrica), usa-se uma solução com

teor máximo de Cálcio (1.75 mmol/dl) e Fósforo (1,75

mmol/dl). Essas soluções só podem ser usadas com > 2,4%

de Aminoácidos com adição de Cisteína. Como a

solubilidade de Ca e P é uma preocupação, não se deve

nunca reduzir os AA para < 2,4% sem reduzir o Ca e o

P ou discutir com a equipe responsável pelo suporte

nutricional de neonatos. Uma usual adição de Acetato

(1-2 mEq/100ml) não deve afetar a solubilidade. Nunca

remover Fósforo sem remover Cálcio da solução de NPT.

A solução de oligoelementos é preparada com

2 componentes. A única modificação que deve ser feita

é na concentração de Zinco. Em bebês com doenças

gastrointestinais ou cirurgias, quando existem perdas

secretórias significantes, o aumento da concentração de

Zn pode ser útil (de um total de 400 µg/Kg/dia para

600 µg/Kg/dia). Em colestase severa, a solução de

oligoelementos (especialmente Cobre e Manganês) deve

ser suspendida ou ofertada numa menor frequência

(ex.: semanalmente). Na Insuficiência Renal, a solução de

oligoelementos deve ser interrompida ou oferecida numa

menor frequência devido ao acúmulo de Selênio e Cromo.

Page 103: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

103102

Avaliação Nutricional

Ingestão

Determinar a quantidade de fluido enteral e parenteral e

a ingestão calórica.

Crescimento

Avaliação do ganho de peso diário. Pode-se pesar

prematuro extremo até 2x/dia. O ganho de peso adequado

é de aproximadamente 15 g/Kg/dia para crianças < 2 Kg e

20 g/Kg/dia para lactentes > 2Kg. Para avaliação a longo

prazo, medir o comprimento mensalmente. O aumento

adequado do comprimento e do Perímetro Cefálico é de

aproximadamente 1cm/semana.

Avaliação laboratorial na NPT

Usar métodos laboratoriais de micrométodos

Nutrição Enteral

Monitorização de Ca, P, Fosfatase Alcalina, Uréia, e

Albumina (aproximadamente a cada 2 semanas) é útil para

determinar a suficiência nutricional.

Se NPT exclusiva estiver sendo usada por mais de

2 semanas em prematuros ou se a NPT estiver altamente

concentrada (restrição hídrica), usa-se uma solução com

teor máximo de Cálcio (1.75 mmol/dl) e Fósforo (1,75

mmol/dl). Essas soluções só podem ser usadas com > 2,4%

de Aminoácidos com adição de Cisteína. Como a

solubilidade de Ca e P é uma preocupação, não se deve

nunca reduzir os AA para < 2,4% sem reduzir o Ca e o

P ou discutir com a equipe responsável pelo suporte

nutricional de neonatos. Uma usual adição de Acetato

(1-2 mEq/100ml) não deve afetar a solubilidade. Nunca

remover Fósforo sem remover Cálcio da solução de NPT.

A solução de oligoelementos é preparada com

2 componentes. A única modificação que deve ser feita

é na concentração de Zinco. Em bebês com doenças

gastrointestinais ou cirurgias, quando existem perdas

secretórias significantes, o aumento da concentração de

Zn pode ser útil (de um total de 400 µg/Kg/dia para

600 µg/Kg/dia). Em colestase severa, a solução de

oligoelementos (especialmente Cobre e Manganês) deve

ser suspendida ou ofertada numa menor frequência

(ex.: semanalmente). Na Insuficiência Renal, a solução de

oligoelementos deve ser interrompida ou oferecida numa

menor frequência devido ao acúmulo de Selênio e Cromo.

Page 104: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

105104

anexos

4

Page 105: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

105104

anexos

4

Page 106: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

107106

1. Formulário para avaliação subjetiva globaldo estado nutricional

1. História

a) Mudança de peso

Perda total nos últimos 6 meses: ____ Kg % perda ____

Mudança de peso nas últimas 2 semanas: ____ aumento

____ sem alterações ____ diminuição

b) Alteração da ingestão da dieta em relação ao normal

Sem alterações ____

Alterações: duração ____ semanas ____ dias

Tipo: dieta sólida sub-ótima ____ dieta líquida exclusiva ____

dieta líquida hipocalórica ____ jejum ____

c) Sintomas Gastrointestinais - persistindo por 2 semanas

Nenhum ____ Náusea ____ Vômitos ____ Diarréia ____

Anorexia ____

d) Capacidade Funcional

Sem disfunção ____

Disfunção: duração ____ semanas

Tipo: funcionamento de forma sub-ótima ____

ambulatorial ____ no leito ____

e) A doença e a sua relação com os requerimentos

nutricionais

Diagnóstico primário: ___________________

Demanda metabólica/Estresse não ____ baixo ____

moderado ____ alto ____

2. Exame Físico – especificar em cada item:

0 = normal, 1+ = leve, 2+ = moderado, 3+ = grave

Perda de gordura subcutânea (tríceps, tórax) ____

Perda de tecido muscular (quadríceps, deltóides) ____

Edema de tornozelo ____ Edema sacral ____ ascite ____

3. Graduação da Avaliação Subjetiva Global

Bem nutrido A ____

Moderadamente desnutrido B ____

Gravemente desnutrido C ____

Page 107: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

107106

1. Formulário para avaliação subjetiva globaldo estado nutricional

1. História

a) Mudança de peso

Perda total nos últimos 6 meses: ____ Kg % perda ____

Mudança de peso nas últimas 2 semanas: ____ aumento

____ sem alterações ____ diminuição

b) Alteração da ingestão da dieta em relação ao normal

Sem alterações ____

Alterações: duração ____ semanas ____ dias

Tipo: dieta sólida sub-ótima ____ dieta líquida exclusiva ____

dieta líquida hipocalórica ____ jejum ____

c) Sintomas Gastrointestinais - persistindo por 2 semanas

Nenhum ____ Náusea ____ Vômitos ____ Diarréia ____

Anorexia ____

d) Capacidade Funcional

Sem disfunção ____

Disfunção: duração ____ semanas

Tipo: funcionamento de forma sub-ótima ____

ambulatorial ____ no leito ____

e) A doença e a sua relação com os requerimentos

nutricionais

Diagnóstico primário: ___________________

Demanda metabólica/Estresse não ____ baixo ____

moderado ____ alto ____

2. Exame Físico – especificar em cada item:

0 = normal, 1+ = leve, 2+ = moderado, 3+ = grave

Perda de gordura subcutânea (tríceps, tórax) ____

Perda de tecido muscular (quadríceps, deltóides) ____

Edema de tornozelo ____ Edema sacral ____ ascite ____

3. Graduação da Avaliação Subjetiva Global

Bem nutrido A ____

Moderadamente desnutrido B ____

Gravemente desnutrido C ____

Page 108: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

109108

2. Curvas de Crescimento

2.1 Crescimento físico

Meninas: do nascimento até 36 mesesNCHS Percentis

Meninos: do nascimento até 36 mesesNCHS Percentis

Page 109: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

109108

2. Curvas de Crescimento

2.1 Crescimento físico

Meninas: do nascimento até 36 mesesNCHS Percentis

Meninos: do nascimento até 36 mesesNCHS Percentis

Page 110: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

111110

Meninos: de 2 a 18 anosNCHS Percentis

Meninas: de 2 a 18 anosNCHS Percentis

Page 111: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

111110

Meninos: de 2 a 18 anosNCHS Percentis

Meninas: de 2 a 18 anosNCHS Percentis

Page 112: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

113112

Meninas com Síndrome de Down: de 1 a 36 meses Meninos com Síndrome de Down: de 1 a 36 meses

Page 113: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

113112

Meninas com Síndrome de Down: de 1 a 36 meses Meninos com Síndrome de Down: de 1 a 36 meses

Page 114: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

115114

Meninas com Síndrome de Down: de 2 a 18 anos Meninos com Síndrome de Down: de 2 a 18 anos

Page 115: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

115114

Meninas com Síndrome de Down: de 2 a 18 anos Meninos com Síndrome de Down: de 2 a 18 anos

Page 116: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

117116

5. Administração de líquidos - gotejamento

Equipo macrogotas: 1 gota = 0,05ml; 1 ml = 20 gotas

Equipo microgotas: 1 gota = 0,02 ml; 1 ml = 60 gotas

Nº gts/min = volume (ml)

3 x nº horas

Nº horas = volume (ml)

3 x nºgts/min

Eletrólito Peso Atômico Valência

Cálcio (Ca) 40 2

Cloreto (Cl) 35,5 1

Enxofre (S) 32 2

Fosfato (PO4) 96 2*

Fósforo (P) 31 2

Magnésio (Mg) 24,3 2

Potássio (K) 39 1

Sódio (Na) 23 1

Sulfato (SO4) 96,1 2

3. Conversão de miligramas/miliequivalentes

Eqg(g) = Peso atômico ou molecular

Valência

MEq/l = mg% x 10 x valência

Peso atômico

Mg% = mEq/l x Peso Atômico

10 x valência

* 1mEq PO4= 31mq de P (PO4 pode existir em diferentesformas iônicas e uma valência exata não pode ser dada.É usada uma estimativa de 2).

4. Taxa de infusão da glicose (TIG)

TIG = mg x Peso x 1,44 = Xg/dia

mg = quantidade de glicose (miligramas)

Peso = Peso em Kg

1,44 = número de minutos em 24 h

TIG = mg X Peso X 1440 = gGlic/dia

1000

O resultado é em grama de glicose a ser infundido em 24 horas

ou

6. Balanço nitrogenado

BN = Proteína ingerida – (NUU* + C**)

6,25

6,25g de proteína ou aminoácido (oral ou enteral) = 1g nitrogênio6,06g de aminoácido (IV) = 1g nitrogênio100g uréia = 46,7g nitrogênio (100/46,7 = 2,14)*NUU (g) = nitrogênio, uréico, urinário nas 24h.**C = é uma constante na equação para corrigir as perdas de nitrogêniopelas fezes, cabelo, pele e unhasEm crianças até 6 meses C = 2Em crianças > de 6 meses C = 3

BN: > 0 Anabolismo (objetivo: +2 a +4)

< 0 Catabolismo

Classificação do grau de estresse metabólico(de acordo c/ a excreção diária de nitrogênio urêico urinário)

N Urêico urinário (g/dia) Grau de catabolismo

<5 Normal e na privação alimentar

5-10 Discreto (ex. cirurgia eletiva)

10-15 Moderado (ex. politrauma)

>15 Intenso (ex. sepse)

Page 117: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

117116

5. Administração de líquidos - gotejamento

Equipo macrogotas: 1 gota = 0,05ml; 1 ml = 20 gotas

Equipo microgotas: 1 gota = 0,02 ml; 1 ml = 60 gotas

Nº gts/min = volume (ml)

3 x nº horas

Nº horas = volume (ml)

3 x nºgts/min

Eletrólito Peso Atômico Valência

Cálcio (Ca) 40 2

Cloreto (Cl) 35,5 1

Enxofre (S) 32 2

Fosfato (PO4) 96 2*

Fósforo (P) 31 2

Magnésio (Mg) 24,3 2

Potássio (K) 39 1

Sódio (Na) 23 1

Sulfato (SO4) 96,1 2

3. Conversão de miligramas/miliequivalentes

Eqg(g) = Peso atômico ou molecular

Valência

MEq/l = mg% x 10 x valência

Peso atômico

Mg% = mEq/l x Peso Atômico

10 x valência

* 1mEq PO4= 31mq de P (PO4 pode existir em diferentesformas iônicas e uma valência exata não pode ser dada.É usada uma estimativa de 2).

4. Taxa de infusão da glicose (TIG)

TIG = mg x Peso x 1,44 = Xg/dia

mg = quantidade de glicose (miligramas)

Peso = Peso em Kg

1,44 = número de minutos em 24 h

TIG = mg X Peso X 1440 = gGlic/dia

1000

O resultado é em grama de glicose a ser infundido em 24 horas

ou

6. Balanço nitrogenado

BN = Proteína ingerida – (NUU* + C**)

6,25

6,25g de proteína ou aminoácido (oral ou enteral) = 1g nitrogênio6,06g de aminoácido (IV) = 1g nitrogênio100g uréia = 46,7g nitrogênio (100/46,7 = 2,14)*NUU (g) = nitrogênio, uréico, urinário nas 24h.**C = é uma constante na equação para corrigir as perdas de nitrogêniopelas fezes, cabelo, pele e unhasEm crianças até 6 meses C = 2Em crianças > de 6 meses C = 3

BN: > 0 Anabolismo (objetivo: +2 a +4)

< 0 Catabolismo

Classificação do grau de estresse metabólico(de acordo c/ a excreção diária de nitrogênio urêico urinário)

N Urêico urinário (g/dia) Grau de catabolismo

<5 Normal e na privação alimentar

5-10 Discreto (ex. cirurgia eletiva)

10-15 Moderado (ex. politrauma)

>15 Intenso (ex. sepse)

Page 118: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

119118

7. Valores normais para excreçãode creatinina de 24 horas

Valores de Creatinina (mg/24h)

Altura (cm) Ambos os sexos

55 50.0

60 65.2

65 80.5

70 97.5

75 118.0

80 139.6

85 167.6

90 199.9

95 239.8

100 278.7

105 305.4

110 349.8

115 394.5

120 456.0

125 535.1

Valores de Creatinina (mg/24h)

Meninos Meninas

130 448.1 525.2

135 480.1 589.2

140 556.3 653.1

145 684.3 717.2

150 812.3 780.9

155 940.3 844.8

160 1,068.3 908.8

165 1,196.3

170 1,324.3

175 1,452.3

180 1,580.3

Fonte: Adaptado de R Merritt and G Blackburn, Nutritionalassessment and metabolic response to illness of the hospitalized child,in Textbook of Pediatric Nutrition by R Suskind (ed) with permission ofRaven Press. 1981.

8. Cálculo de osmolaridade

8.1 Osmolaridade na solução

Osmolaridade final desejada em via periférica: <900 mOsm/l

a) Método de Estimativa 1

____ q aminoácido x 10 = ____ mOsm

____ Kcal glicose x 1,5 = ____ mOsm

____ Kcal lipídeo x 0,15 = ____ mOsm

Eletrólitos + 200 mOsm

TOTAL ____ mOsm no volume final

MOsm/l = mOsm no vol. final

Volume final (l)

b) Método de Estimativa 2

Solução de glicose Osmolaridade Emulsão lipídica Osmolaridade(%) (mOsm) (%) (mOsm)5 250 10 280

10 500 20 330-340

20 1000

70 3500

Aminoácido (%) Eletrólitoss/eletrólitos

10 1000 KCl, NaCl, acetato 2mOsm/1mEqde K e Na (1mg)

Fosfato de Na e K 2mOsm/1mEq

• Calcular a osmolaridade correspondente ao volume adicionado decada componente.• Somar os valores obtidos e transformar em mOsm/l.

Page 119: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

119118

7. Valores normais para excreçãode creatinina de 24 horas

Valores de Creatinina (mg/24h)

Altura (cm) Ambos os sexos

55 50.0

60 65.2

65 80.5

70 97.5

75 118.0

80 139.6

85 167.6

90 199.9

95 239.8

100 278.7

105 305.4

110 349.8

115 394.5

120 456.0

125 535.1

Valores de Creatinina (mg/24h)

Meninos Meninas

130 448.1 525.2

135 480.1 589.2

140 556.3 653.1

145 684.3 717.2

150 812.3 780.9

155 940.3 844.8

160 1,068.3 908.8

165 1,196.3

170 1,324.3

175 1,452.3

180 1,580.3

Fonte: Adaptado de R Merritt and G Blackburn, Nutritionalassessment and metabolic response to illness of the hospitalized child,in Textbook of Pediatric Nutrition by R Suskind (ed) with permission ofRaven Press. 1981.

8. Cálculo de osmolaridade

8.1 Osmolaridade na solução

Osmolaridade final desejada em via periférica: <900 mOsm/l

a) Método de Estimativa 1

____ q aminoácido x 10 = ____ mOsm

____ Kcal glicose x 1,5 = ____ mOsm

____ Kcal lipídeo x 0,15 = ____ mOsm

Eletrólitos + 200 mOsm

TOTAL ____ mOsm no volume final

MOsm/l = mOsm no vol. final

Volume final (l)

b) Método de Estimativa 2

Solução de glicose Osmolaridade Emulsão lipídica Osmolaridade(%) (mOsm) (%) (mOsm)5 250 10 280

10 500 20 330-340

20 1000

70 3500

Aminoácido (%) Eletrólitoss/eletrólitos

10 1000 KCl, NaCl, acetato 2mOsm/1mEqde K e Na (1mg)

Fosfato de Na e K 2mOsm/1mEq

• Calcular a osmolaridade correspondente ao volume adicionado decada componente.• Somar os valores obtidos e transformar em mOsm/l.

Page 120: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

121120

Diluição de soluções

(C1 x V1) = Cfinal x Vfinal

Mistura de soluções com concentrações diferentes

(C1 x V1) + (C2 x V2) = Cfinal x Vfinal

C1 = concentração da solução 1 V1 = volume da solução 1

C2 = concentração da solução 2 V2 = volume da solução 2

9. Cálculo de concentração final desoluções parenterais

Concentração final desejada:

• Glicose = 25% (central); 12,5% (periférica)

• Aminoácidos = 5%

• Lipídios = 2,5% (solução 3:1)

10. Calorias por ml de solução de NPT

%AA

%Dextrose 1.0 2.2 2.5 2.7 3.0 3.5 4.0 5.0 6.0

7.5 .30 .35 .36 .37 .38 .40 .42 .46 .50

10.0 .38 .43 .44 .45 .46 .48 .50 .54 .58

12.5 .47 .52 .53 .54 .55 .57 .59 .63 .67

15.0 .55 .60 .61 .62 .63 .65 .67 .71 .75

17.5 .64 .69 .70 .71 .72 .74 .76 .80 .84

20.0 .72 .77 .78 .79 .80 .82 .84 .88 .92

25.0 .89 .94 .95 .96 .97 .99 1.01 1.05 1.09

30.0 1.04 1.09 1.1 1.11 1.12 1.14 1.16 1.20 1.24

35.0 1.23 1.28 1.29 1.30 1.31 1.33 1.35 1.39 1.43

40.0 1.40 1.45 1.46 1.47 1.48 1.50 1.52 1.56 1.60

Estimativa da Osmolaridade da Fórmula

MOsml/l é igual a soma dos seguintes Componentes

Aminoácido 100 mOsml x concentração final

Dextrose 50 mOsml x concentração final

Lipídio 1,7 mOsml/g

Sódio 2 mOsml/mEq

Potássio 2 mOsml/mEq

Gluconato de Cálcio 1,4 mOsml/mEq

Sulfato de Magnésio 1 mOsml/mEq

Desenvolvido por Strausberg

2 (Na) + Glicose (mg/dl) + uréia (mg/dl)

18 2.8

8.2 Osmolaridade sérica

Page 121: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

121120

Diluição de soluções

(C1 x V1) = Cfinal x Vfinal

Mistura de soluções com concentrações diferentes

(C1 x V1) + (C2 x V2) = Cfinal x Vfinal

C1 = concentração da solução 1 V1 = volume da solução 1

C2 = concentração da solução 2 V2 = volume da solução 2

9. Cálculo de concentração final desoluções parenterais

Concentração final desejada:

• Glicose = 25% (central); 12,5% (periférica)

• Aminoácidos = 5%

• Lipídios = 2,5% (solução 3:1)

10. Calorias por ml de solução de NPT

%AA

%Dextrose 1.0 2.2 2.5 2.7 3.0 3.5 4.0 5.0 6.0

7.5 .30 .35 .36 .37 .38 .40 .42 .46 .50

10.0 .38 .43 .44 .45 .46 .48 .50 .54 .58

12.5 .47 .52 .53 .54 .55 .57 .59 .63 .67

15.0 .55 .60 .61 .62 .63 .65 .67 .71 .75

17.5 .64 .69 .70 .71 .72 .74 .76 .80 .84

20.0 .72 .77 .78 .79 .80 .82 .84 .88 .92

25.0 .89 .94 .95 .96 .97 .99 1.01 1.05 1.09

30.0 1.04 1.09 1.1 1.11 1.12 1.14 1.16 1.20 1.24

35.0 1.23 1.28 1.29 1.30 1.31 1.33 1.35 1.39 1.43

40.0 1.40 1.45 1.46 1.47 1.48 1.50 1.52 1.56 1.60

Estimativa da Osmolaridade da Fórmula

MOsml/l é igual a soma dos seguintes Componentes

Aminoácido 100 mOsml x concentração final

Dextrose 50 mOsml x concentração final

Lipídio 1,7 mOsml/g

Sódio 2 mOsml/mEq

Potássio 2 mOsml/mEq

Gluconato de Cálcio 1,4 mOsml/mEq

Sulfato de Magnésio 1 mOsml/mEq

Desenvolvido por Strausberg

2 (Na) + Glicose (mg/dl) + uréia (mg/dl)

18 2.8

8.2 Osmolaridade sérica

Page 122: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

123122

12.

Pri

ncip

ais

font

es a

limen

tare

s d

e vi

tam

inas

e s

inai

s e

sint

om

as d

e d

efic

iênc

ia e

to

xici

dad

e

VITA

MIN

A

Vita

min

a A

Retin

ol

Caro

teno

s

Vita

min

a D

Ergo

calci

fero

l (D2)

Colec

alcife

rol (D

3)

Vita

min

a E

Toco

fero

l

FON

TES

PRIN

CIP

AIS

Fígad

o, le

ite, o

vos.

Óleo

de

peixe

.

Vege

tais

folho

sos

verd

e-es

curo

s.

Legu

mes

e fr

utas

am

arela

das

e/ou

verd

e-es

curo

s.

Fígad

o, le

ite.

Óleo

de

peixe

.

Sard

inha,

atu

m, s

almão

.

Óleo

s ve

geta

is, m

arga

rinas

, man

teig

as.

Gem

a de

ovo

.

DE

DEF

ICIÊ

NC

IA

Peté

quias

, que

rato

se fo

licula

r, pe

le ás

pera

e se

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s e

coxa

s).

Cegu

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notu

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xer

ofta

lmia.

↓ Ab

sorç

ão d

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inte

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l.

Fraq

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mus

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.

↓ Ca

e P

plas

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ico e

↑ fo

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ase

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na.

Defo

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ades

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raqu

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o e

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omalá

cia.

Dore

s m

uscu

lares

.

Anem

ia he

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atur

os.

Alte

raçõ

es h

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icas

(est

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se)

DE

TOXI

CID

ADE

Irrita

bilid

ade,

ano

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.

Hepa

tom

egali

a.

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ros,

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pécia

, ede

ma

perif

érico

.

Dore

s ós

seas

.

Fraq

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, cef

aléia,

eru

pção

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ânea

.

Dipl

opia.

Anor

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da d

e pe

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ia.

Náus

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ão.

Hipe

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ão, a

rritm

ias c

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.

Poliú

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Hipe

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emia

Efeit

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sos:

náu

seas

, cef

aléia,

fadi

ga,

hipog

licem

ia.

SIN

AIS

E SI

NTO

MAS

Nutriente Unidade Parenteral (Kg/dia) Enteral (KKg/dia)

Água ml 120 – 150 150 – 200

Energia Kcal 80 – 90 110 – 120

Proteína g 3.6 – 3.8 3.0 – 3.8

Carboidratos g 6 – 12* —

Gordura g 0.5 – 1 até 4 —

Vitamina A UI 700 -– 1500 700 – 1500

Vitamina D UI 40 – 160+ 150 – 4001

Vitamina E UI 3.5# 6 – 12º

Vitamina K mcg 8 – 10 8– 10

Ascorbato mg 15 – 25 18 – 24

Tiamina mcg 200 – 350 180 – 240

Riboflavina mcg 150 – 200 250 – 360

Piridoxina mcg 150 – 200 150 – 210

Niacina mg 4.6 – 8 3.6 – 4.8

Pantotenato mg 1 – 2 1.2 – 1.7

Biotina mcg 5 – 8 3.6 – 6

Folato mcg 56 25 – 50

Vitamina B12 mcg 0.3 0.3

Sódio mEq 2 – 3 2 – 3

Potássio mEq 2 – 3 2 – 3

Cloro mEq 2 – 3 2 – 3

Cálcio mmol 1.5 – 2.25 3.0 – 5.6

Fósforo Mmol 1.5 – 2.25 1.9 – 4.5

Magnésio mg 4.3 – 7.2 7.9 – 15

Ferro mg 0.1 – 0.2 2

Zinco mcg 400 1000

Cobre mcg 20 120 – 150

Selênio mcg 1.5 – 2.0 1.3 – 3.0

Cromo mcg 0.05 – 0.2 0.1 – 0.5

Manganês mcg 1.0 7.5

Molibidênio mcg 0.3 0.3

Iodo mcg 1.0 30 – 60

Taurina mg 1.9 – 3.8 4.5 – 9.0

Carnitina mg — 2.9

11. Necessidades nutricionais paraprematuros até 1 ano de idade

* Max = 18g # Max = 7 UI + Max = 400UI/d 1 Objetivo = 400 UI/d

º Max = 25 UI = Ingestão hídrica de 120 - 150 ml/Kg/dia

Adaptado do Nutritional Needs of the Preterm Infant, ed., Tsang RC,Willians and Wilkins, Baltimore, Maryland, 1993

∆∆

Page 123: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

123122

12.

Pri

ncip

ais

font

es a

limen

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e s

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Vita

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3)

Vita

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FON

TES

PRIN

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o, le

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.

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.

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.

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Anor

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Náus

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Hipe

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rritm

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.

Poliú

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Hipe

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ga,

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licem

ia.

SIN

AIS

E SI

NTO

MAS

Nutriente Unidade Parenteral (Kg/dia) Enteral (KKg/dia)

Água ml 120 – 150 150 – 200

Energia Kcal 80 – 90 110 – 120

Proteína g 3.6 – 3.8 3.0 – 3.8

Carboidratos g 6 – 12* —

Gordura g 0.5 – 1 até 4 —

Vitamina A UI 700 -– 1500 700 – 1500

Vitamina D UI 40 – 160+ 150 – 4001

Vitamina E UI 3.5# 6 – 12º

Vitamina K mcg 8 – 10 8– 10

Ascorbato mg 15 – 25 18 – 24

Tiamina mcg 200 – 350 180 – 240

Riboflavina mcg 150 – 200 250 – 360

Piridoxina mcg 150 – 200 150 – 210

Niacina mg 4.6 – 8 3.6 – 4.8

Pantotenato mg 1 – 2 1.2 – 1.7

Biotina mcg 5 – 8 3.6 – 6

Folato mcg 56 25 – 50

Vitamina B12 mcg 0.3 0.3

Sódio mEq 2 – 3 2 – 3

Potássio mEq 2 – 3 2 – 3

Cloro mEq 2 – 3 2 – 3

Cálcio mmol 1.5 – 2.25 3.0 – 5.6

Fósforo Mmol 1.5 – 2.25 1.9 – 4.5

Magnésio mg 4.3 – 7.2 7.9 – 15

Ferro mg 0.1 – 0.2 2

Zinco mcg 400 1000

Cobre mcg 20 120 – 150

Selênio mcg 1.5 – 2.0 1.3 – 3.0

Cromo mcg 0.05 – 0.2 0.1 – 0.5

Manganês mcg 1.0 7.5

Molibidênio mcg 0.3 0.3

Iodo mcg 1.0 30 – 60

Taurina mg 1.9 – 3.8 4.5 – 9.0

Carnitina mg — 2.9

11. Necessidades nutricionais paraprematuros até 1 ano de idade

* Max = 18g # Max = 7 UI + Max = 400UI/d 1 Objetivo = 400 UI/d

º Max = 25 UI = Ingestão hídrica de 120 - 150 ml/Kg/dia

Adaptado do Nutritional Needs of the Preterm Infant, ed., Tsang RC,Willians and Wilkins, Baltimore, Maryland, 1993

∆∆

Page 124: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

125124

DE

TOXI

CID

ADE

Não

relat

ada.

Adm

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10g

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tia, i

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men

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perd

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mem

ória)

; diar

réia,

aclo

ridria

, glo

ssite

, est

omat

ite; d

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atite

erite

mat

osa;

vagi

nite.

Irrita

bilid

ade;

ano

rexia

; dor

mên

cia e

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igam

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insôn

ia.

Cons

tipaç

ão; v

ômito

s, n

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a.

Taqu

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forç

os.

Fraq

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dos

mús

culo

s ex

tens

ores

dos

ded

os;

hiper

-refle

xia te

ndíne

a.

Hipo

tens

ão p

ostu

ral.

Cefa

léia,

ast

enia.

Hipe

rtrof

ia da

s pa

pilas

gus

tativ

as.

Sebo

rréia

na re

gião

nas

olab

ial, e

rupç

ão c

utân

ea

acne

iform

e pa

pular

na

face

.

FON

TES

PRIN

CIP

AIS

Carn

es v

erm

elhas

e b

ranc

as, f

ígad

o.

Ovo

s.

Ger

me

de tr

igo.

Carn

es v

erm

elhas

, miúd

os: f

ígad

o, ri

m.

Bróc

olis,

cou

ve-fl

or, b

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a, to

mat

e.

Ger

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de tr

igo.

Carn

es v

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elhas

, fíg

ado.

Ovo

s.

Leite

de

vaca

.

Ger

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igo.

VITA

MIN

A

Vita

min

a B 3

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mina

PP

Niac

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Vita

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Vita

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Pirid

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SIN

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MAS

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TOXI

CID

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zes

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reco

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sa e

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cidos

hiper

bilirr

ubine

mia.

Doen

ça h

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ica, a

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mol

ítica.

Não

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ada.

Adm

inist

raçã

o de

dos

es >

400

mg

prod

uz e

feito

s

colat

erais

: náu

sea,

hem

orra

gia

dige

stiva

;

colap

so c

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, urti

cária

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relat

ada.

DE

DEF

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IA

Doen

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cém

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cido.

Tend

ência

↑ a

hem

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gia.

Hem

atúr

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Epist

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.

Dist

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os n

euro

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cos

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s

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rom

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koff).

Berib

éri:

sinto

mas

car

diov

ascu

lares

, rig

idez

e

câim

bras

mus

cular

es, e

dem

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face

e

extre

mid

ades

, ano

rexia

, con

fusã

o m

enta

l,

ofta

lmop

legia

e at

axia.

Irrita

bilid

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Perd

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ape

tite,

obs

tipaç

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Taqu

icard

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ia, p

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ção.

Glo

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, est

omat

ite a

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Que

ilose

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rato

se fo

licula

r, se

borré

ia

naso

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, nar

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.

Man

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Leite

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Ovo

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VITA

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Vita

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Men

oquin

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Men

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Vita

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gica

Vita

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Tiam

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Vita

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Ribo

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SIN

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MAS

Page 125: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

125124

DE

TOXI

CID

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Cons

tipaç

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Hipo

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Cefa

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Hipe

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FON

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VITA

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Pirid

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Carn

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VITA

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Men

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Vita

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mina

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Tiam

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mina

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Ribo

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SIN

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MAS

Page 126: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

127126

DE

TOXI

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relat

ada.

Adm

inist

raçã

o int

ram

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córb

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m n

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l.

Adm

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o en

dove

noso

de

1 a

1,5g

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o as

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ico p

ode

ocas

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ria.

Efeit

o re

bote

tran

sitór

io c

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esco

rbut

o oc

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na

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rupç

ão a

brup

ta d

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inist

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vita

mina

C.

DE

DEF

ICIÊ

NC

IA

Alte

raçõ

es n

euro

lógi

cas:

par

este

sia p

erifé

rica

(mão

s e

pés);

per

da d

a m

emór

ia;

↓ hip

erse

nsib

ilidad

e; ↓

sen

so d

e po

sição

;

anor

exia;

cef

aléia.

Cons

tipaç

ão; a

quilia

gás

trica

.

Acid

úria

met

ilmalô

nica;

↑ te

mpo

coa

gulaç

ão

sang

uínea

.

Anem

ia m

egalo

blás

tica

(dev

ido

ao b

loqu

eio d

e

sínte

se d

e DN

A e

hiper

prod

ução

de

RNA)

.

Esco

rbut

o: d

istúr

bios

psic

ológ

icos

(hes

teria

,

depr

essã

o, h

ipoc

ondr

íase)

; fun

ção

secr

etor

a;

man

ifest

açõe

s he

mor

rági

cas

(pet

équia

s e

esqu

imos

es);

anem

ia; ↓

cica

triza

ção

ferid

as;

insta

bilid

ade

vaso

mot

ora

(ede

ma

pés

e

quad

ris);

alter

açõe

s de

rmat

ológ

icas

(erit

emas

e qu

erat

iniza

ção

folic

ular).

Aste

nia, e

mag

recim

ento

, cef

aléia,

dor

es ó

ssea

s.

FON

TES

PRIN

CIP

AIS

Alim

ento

s pr

otéic

os a

nimais

.

Frut

as (a

cero

la, g

oiab

a, la

ranja

,

mar

acujá

, aba

caxi,

tom

ate,

limão

).

Bata

tas,

pim

entã

o.

Vege

tais

folho

sos.

VITA

MIN

A

Vita

min

a B 12

Cian

ocab

alam

ina

Vita

min

a C

Ácid

o as

córb

ico

SIN

AIS

E SI

NTO

MAS

DE

TOXI

CID

ADE

Não

relat

ada.

Adm

inist

raçã

o de

dos

es =

40

mg/

dia

não

prod

uz

efeit

os c

olat

erais

.

Não

relat

ada.

Adm

inist

raçã

o de

dos

es >

15

mg

leva

a de

pósit

o

de c

rista

is de

ácid

o fó

lico

nos

rins.

DE

DEF

ICIÊ

NC

IA

Anor

exia,

dep

ress

ão.

Náus

eas,

vôm

itos,

glo

ssite

.

Anor

mali

dade

s no

elet

roca

rdio

gram

a.

Mial

gia,

ata

xia, h

ipot

onia,

hip

eres

tesia

.

Hipe

rcol

este

rolem

ia.

Palid

ez, a

lopé

cia.

Irrita

bilid

ade,

ano

rexia

, per

da d

e pe

so,

dor d

e ca

beça

.

Dor n

a lín

gua,

glo

ssite

, diar

réia,

abso

rção

.

Disp

néia,

palp

itaçã

o.

Anem

ia m

egalo

blás

tica,

leuc

opnia

.

Derm

atite

, acn

e, e

czem

a.

Febr

e.

Neur

opat

ia pe

rifér

ica.

FON

TES

PRIN

CIP

AIS

Carn

es v

erm

elhas

, fíg

ado.

Gem

a de

ovo

.

Cere

ais.

Leve

do.

Miúd

os.

Vege

tais

folho

sos

e leg

umes

.

Milh

o.

Amen

doim

.

Leve

do.

VITA

MIN

A

Vita

min

a B 7

Biot

ina

Vita

min

a B 9

Ácid

o fó

lico

Folac

ina

Ácid

o Pt

eroi

lglut

âmico

SIN

AIS

E SI

NTO

MAS

Page 127: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

127126

DE

TOXI

CID

ADE

Não

relat

ada.

Adm

inist

raçã

o int

ram

uscu

lar d

e sa

is de

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io d

o

ácid

o as

córb

ico c

ausa

m n

ecro

se te

cidua

l.

Adm

inist

raçã

o en

dove

noso

de

1 a

1,5g

/dia

de

ácid

o as

córb

ico p

ode

ocas

inar h

iper

oxalú

ria.

Efeit

o re

bote

tran

sitór

io c

om s

intom

as d

e

esco

rbut

o oc

orre

na

inter

rupç

ão a

brup

ta d

a

adm

inist

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o de

vita

mina

C.

DE

DEF

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nsib

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sição

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quilia

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trica

.

Acid

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ilmalô

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↑ te

mpo

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gulaç

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sang

uínea

.

Anem

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blás

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sínte

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es);

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ia; ↓

cica

triza

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as;

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bilid

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ção

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recim

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dor

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ssea

s.

FON

TES

PRIN

CIP

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Alim

ento

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Frut

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tom

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Bata

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o.

Vege

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VITA

MIN

A

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NTO

MAS

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TOXI

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mg/

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ada.

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15

mg

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rista

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ácid

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lico

nos

rins.

DE

DEF

ICIÊ

NC

IA

Anor

exia,

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ão.

Náus

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vôm

itos,

glo

ssite

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Anor

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rdio

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Mial

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Hipe

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rolem

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Palid

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lopé

cia.

Irrita

bilid

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ano

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réia,

abso

rção

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Disp

néia,

palp

itaçã

o.

Anem

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blás

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leuc

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Derm

atite

, acn

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czem

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Febr

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Neur

opat

ia pe

rifér

ica.

FON

TES

PRIN

CIP

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Carn

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elhas

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Gem

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ovo

.

Cere

ais.

Leve

do.

Miúd

os.

Vege

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folho

sos

e leg

umes

.

Milh

o.

Amen

doim

.

Leve

do.

VITA

MIN

A

Vita

min

a B 7

Biot

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min

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Ácid

o fó

lico

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ina

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o Pt

eroi

lglut

âmico

SIN

AIS

E SI

NTO

MAS

Page 128: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

129128

DE

TOXI

CID

ADE

Não

relat

ada.

Pare

stes

ias, p

arali

sia, c

onfu

são

men

tal

Arrit

mia,

elev

ação

da

onda

T e

par

ada

card

íaca

Dore

s m

uscu

lares

Soluç

ão d

e K

é irr

itant

e te

cidua

l: po

de o

corre

r fleb

ite e

espa

smo

veno

so

Cefa

léia

Arrit

mias

car

díac

as

Hipe

rven

tilaçã

o

Acid

ose

met

aból

ica

DE

DEF

ICIÊ

NC

IA

Não

relat

ada

Vôm

itos,

dist

ensã

o pe

riton

eal,

polid

ipsia

Arrit

mia

card

íaca

↓ Re

spira

ção,

disp

néia

↓ Fil

traçã

o gl

omer

ular

Dore

s m

uscu

lares

Hipo

tens

ão

Alca

lose

met

aból

ica

FON

TES

PRIN

CIP

AIS

Alim

ento

s pr

otéic

os a

nimais

Feijã

o

Frut

as (b

anan

a, la

ranja

, maç

ã)

Verd

uras

de

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Bata

tas

e su

bstit

utos

do

sal

Carn

es v

erm

elhas

e b

ranc

as

Aspa

rgo,

esp

inafre

, cen

oura

Sal d

e co

zinha

(NaC

l)

Enlat

ados

MIN

ERAL

ENXO

FRE

(S)

POTÁ

SSIO

(K)

CLO

RO (C

l)

SIN

AIS

E SI

NTO

MAS

13. P

rinc

ipai

s fo

ntes

alim

enta

res

de

min

erai

s e

sina

is e

sin

tom

as d

e d

efic

iênc

ia e

to

xici

dad

e

MIN

ERAL

CÁLC

IO (C

a)

FÓSF

ORO

(P)

FON

TES

PRIN

CIP

AIS

Leite

, iog

urte

, que

ijo

Bróc

olis,

cou

ve, o

vos

Carn

es v

erm

elhas

e b

ranc

as

Ovo

s, le

gum

inosa

s, n

ozes

e

amên

doas

DE

DEF

ICIÊ

NC

IA

Conv

ulsõe

s, p

ares

tesia

s

Diar

réia,

per

da d

e pe

so

Dore

s ós

seas

, fra

tura

s, ra

quitis

mo,

ost

eopo

rose

,

Ost

eom

alácia

Disf

agia,

ano

rexia

, pio

ra d

a fu

nção

hep

ática

nos

pac

iente

s co

m

doen

ça h

epát

ica c

rônic

a

Taqu

icard

ia, d

iminu

ição

da c

apac

idad

e vit

al

Hipo

cálci

úria,

acid

ose

met

aból

ica

Dore

s ós

seas

, ost

eom

alácia

, pse

udof

ratu

ras,

mio

patia

s

Hipo

para

tiroi

dism

o, h

ipog

licem

ia, re

sistê

ncia

à ins

ulina

Impe

dim

ento

da

trans

ferê

ncia

de O

2 das

célu

las d

o sa

ngue

↓ O

xigen

ação

tecid

ual e

hem

ólise

↓ Fa

gocit

ose

e at

ivida

de b

acte

ricid

a, to

mbo

citop

enia

e

disf

unçã

o pl

aque

tária

DE

TOXI

CID

ADE

Leta

rgia,

sono

lência

, com

a, a

nore

xia, in

coor

dena

ção

mot

ora,

sede

Náus

eas,

vôm

itos,

pala

dar a

mar

go, c

onst

ipaç

ão

Poliú

ria

Brad

icard

ia, h

ipot

ensã

o

Fraq

ueza

mus

cular

Prur

idos

↓ Fu

nção

rena

l

Hipe

rtens

ão, a

rritm

ia e

para

da c

ardí

aca

Hipe

rfosf

atem

ia po

de le

var à

hip

ocalc

emia

e su

bseq

üent

e

teta

nia

Desc

rita

com

infu

são

EV d

e 4,

2 –

14,3

mEq

/Kg/

p em

lact

ente

s

SIN

AIS

E SI

NTO

MAS

Page 129: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

129128

DE

TOXI

CID

ADE

Não

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ada.

Pare

stes

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mia,

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Vôm

itos,

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MIN

ERAL

ENXO

FRE

(S)

POTÁ

SSIO

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CLO

RO (C

l)

SIN

AIS

E SI

NTO

MAS

13. P

rinc

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alim

enta

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min

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s e

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is e

sin

tom

as d

e d

efic

iênc

ia e

to

xici

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MIN

ERAL

CÁLC

IO (C

a)

FÓSF

ORO

(P)

FON

TES

PRIN

CIP

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Leite

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Bróc

olis,

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ve, o

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Impe

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TOXI

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rita

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EV d

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2 –

14,3

mEq

/Kg/

p em

lact

ente

s

SIN

AIS

E SI

NTO

MAS

Page 130: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

131130

DE

TOXI

CID

ADE

Dose

fata

l: 5-

10g

de flu

oret

o de

sód

io

Corro

são

da m

ucos

a

Exce

sso

sang

uíneo

dep

osita

do c

omo

fluor

apat

ia (flu

orof

osfa

to

de C

a) n

o os

so o

u flu

oros

e de

ntal

no p

erío

do d

e fo

rmaç

ão

dos

dent

es

Agud

a:

Náus

eas,

vôm

itos,

dor

es a

bdom

inais,

gos

to m

etáli

co

Cefa

léia

Crôn

ica:

Defic

iência

de

cobr

e e

anem

ia

Valo

r plas

mát

ico >

150

µg/d

l é in

dica

tivo

de c

onta

mina

ção

Náus

ea, v

ômito

s e

hem

orra

gias

gas

troint

estin

al, d

iarré

ia,

dor a

bdom

inal

Anem

ia he

mol

ítica,

icte

rícia,

doe

nça

de W

ilson

Hem

ólise

, com

a, b

ronq

uite,

larin

gite

Ora

l qua

ndo

dose

> q

ue 4

00 –

100

0mg/

d

DE

DEF

ICIÊ

NC

IA

Não

relat

ada

Alte

raçõ

es d

e co

mpo

rtam

ento

, apa

tia

↓ Pa

ladar

, falt

a de

ape

tite

Hipo

gona

dism

o, h

ipos

perm

ia e

reta

darm

ento

da

mat

uraç

ão s

exua

l

Defic

iência

s de

imun

idad

e, in

toler

ância

à g

licos

e

Alop

ecia,

lesõ

es d

e pe

le, a

lergi

a cu

tâne

a

Reta

rdo

do c

resc

imen

to

Anem

ia, le

ucop

enia,

e n

eutro

penia

Dete

riora

ção

men

tal,

hipon

atre

mia,

reta

rdo

do c

resc

imen

to,

quer

atini

zaçã

o de

ficien

te, d

espi

gmen

taçã

o do

s ca

belo

s,

lesão

na

met

áfise

, deg

ener

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da

elast

ina a

órtic

a

Hipe

rcol

este

rolem

ia e

hiper

urice

mia

FON

TES

PRIN

CIP

AIS

Água

, chá

s

Carn

es v

erm

elhas

e b

ranc

as,

fígad

o, fr

utos

do

mar,

ovo

s

Cere

ais in

tegr

ais, l

entilh

a,

germ

e de

trig

o

Fígad

o, m

iúdos

Feijã

o, le

ntilh

a

MIN

ERAL

FLÚO

R (F

)

ZINC

O (Z

n)

COBR

E (C

u)

SIN

AIS

E SI

NTO

MAS

MIN

ERAL

SÓDI

O (N

a)

MAG

NÉSI

O (M

g)

FERR

O (F

e)

FON

TES

PRIN

CIP

AIS

Alim

ento

s pr

otéic

os a

nimais

Aspa

rgo,

esp

inafre

, cen

oura

Sal d

e co

zinha

(NaC

l)En

latad

os

Vege

tais

folho

sos

verd

e –

escu

ros

e leg

umes

Frut

as (f

igo,

maç

ã)Ce

reais

inte

grais

Noze

s, a

men

doim

Carn

es v

erm

elhas

, fíg

ado

em

iúdos

Gem

a de

ovo

Legu

mino

sas,

veg

etais

folho

sos

verd

e-es

curo

s, fr

utas

sec

as

DE

DEF

ICIÊ

NC

IA

Agud

a:Le

targ

ia, fr

aque

za p

rogr

edind

o ra

pida

men

te p

ara

com

a e

mor

teM

enos

agu

da:

Anor

exia

Diar

réia

Olig

úria

Hipo

tens

ãoFa

diga

Conf

usão

men

tal,

conv

ulsão

, ata

xia, t

rem

or, m

udan

ças

na p

erso

nalid

ade,

ano

rexia

Náus

eas,

vôm

itos,

diar

réia,

dor

es a

bdom

inais

Taqu

icard

ia, a

rritim

iaAl

tera

ção

na p

ress

ão s

angü

ínea

Alte

raçã

o da

funç

ão c

ognit

iva, c

efalé

ia, p

ares

tesia

Glo

ssite

, sen

saçã

o qu

eimaç

ão n

a lín

gua,

cár

iesTa

quica

rdia

Redu

ção

da fu

nção

leuc

ocitá

riaFa

diga

Anem

ia hip

ocrô

mica

DE

TOXI

CID

ADE

Cefa

léia,

delí

rio, v

ertig

em, s

ede

Para

da re

spira

tória

Olig

úria

Hipe

rtens

ãoEr

item

a de

pele

Inte

rvalo

s pr

olon

gado

s de

P-R

, QRS

e O

nda

T ele

vada

Hipo

calce

mia

trans

itória

Adm

inist

raçã

o de

dos

es >

1m

gEV

(cef

aléia,

con

vulsõ

es, n

áuse

a,vô

mito

s, fe

bre,

suo

r, hip

oten

são

e m

esm

o ch

oque

ana

filátic

o)Pa

ladar

met

álico

Hepa

tom

egali

a, e

splen

omeg

alia

Hem

ossid

eros

eHe

moc

rom

atos

e

Susc

eptib

ilidad

e à

infec

ção

SIN

AIS

E SI

NTO

MAS

Page 131: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

131130

DE

TOXI

CID

ADE

Dose

fata

l: 5-

10g

de flu

oret

o de

sód

io

Corro

são

da m

ucos

a

Exce

sso

sang

uíneo

dep

osita

do c

omo

fluor

apat

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orof

osfa

to

de C

a) n

o os

so o

u flu

oros

e de

ntal

no p

erío

do d

e fo

rmaç

ão

dos

dent

es

Agud

a:

Náus

eas,

vôm

itos,

dor

es a

bdom

inais,

gos

to m

etáli

co

Cefa

léia

Crôn

ica:

Defic

iência

de

cobr

e e

anem

ia

Valo

r plas

mát

ico >

150

µg/d

l é in

dica

tivo

de c

onta

mina

ção

Náus

ea, v

ômito

s e

hem

orra

gias

gas

troint

estin

al, d

iarré

ia,

dor a

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inal

Anem

ia he

mol

ítica,

icte

rícia,

doe

nça

de W

ilson

Hem

ólise

, com

a, b

ronq

uite,

larin

gite

Ora

l qua

ndo

dose

> q

ue 4

00 –

100

0mg/

d

DE

DEF

ICIÊ

NC

IA

Não

relat

ada

Alte

raçõ

es d

e co

mpo

rtam

ento

, apa

tia

↓ Pa

ladar

, falt

a de

ape

tite

Hipo

gona

dism

o, h

ipos

perm

ia e

reta

darm

ento

da

mat

uraç

ão s

exua

l

Defic

iência

s de

imun

idad

e, in

toler

ância

à g

licos

e

Alop

ecia,

lesõ

es d

e pe

le, a

lergi

a cu

tâne

a

Reta

rdo

do c

resc

imen

to

Anem

ia, le

ucop

enia,

e n

eutro

penia

Dete

riora

ção

men

tal,

hipon

atre

mia,

reta

rdo

do c

resc

imen

to,

quer

atini

zaçã

o de

ficien

te, d

espi

gmen

taçã

o do

s ca

belo

s,

lesão

na

met

áfise

, deg

ener

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da

elast

ina a

órtic

a

Hipe

rcol

este

rolem

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hiper

urice

mia

FON

TES

PRIN

CIP

AIS

Água

, chá

s

Carn

es v

erm

elhas

e b

ranc

as,

fígad

o, fr

utos

do

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ovo

s

Cere

ais in

tegr

ais, l

entilh

a,

germ

e de

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o

Fígad

o, m

iúdos

Feijã

o, le

ntilh

a

MIN

ERAL

FLÚO

R (F

)

ZINC

O (Z

n)

COBR

E (C

u)

SIN

AIS

E SI

NTO

MAS

MIN

ERAL

SÓDI

O (N

a)

MAG

NÉSI

O (M

g)

FERR

O (F

e)

FON

TES

PRIN

CIP

AIS

Alim

ento

s pr

otéic

os a

nimais

Aspa

rgo,

esp

inafre

, cen

oura

Sal d

e co

zinha

(NaC

l)En

latad

os

Vege

tais

folho

sos

verd

e –

escu

ros

e leg

umes

Frut

as (f

igo,

maç

ã)Ce

reais

inte

grais

Noze

s, a

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doim

Carn

es v

erm

elhas

, fíg

ado

em

iúdos

Gem

a de

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Legu

mino

sas,

veg

etais

folho

sos

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e-es

curo

s, fr

utas

sec

as

DE

DEF

ICIÊ

NC

IA

Agud

a:Le

targ

ia, fr

aque

za p

rogr

edind

o ra

pida

men

te p

ara

com

a e

mor

teM

enos

agu

da:

Anor

exia

Diar

réia

Olig

úria

Hipo

tens

ãoFa

diga

Conf

usão

men

tal,

conv

ulsão

, ata

xia, t

rem

or, m

udan

ças

na p

erso

nalid

ade,

ano

rexia

Náus

eas,

vôm

itos,

diar

réia,

dor

es a

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inais

Taqu

icard

ia, a

rritim

iaAl

tera

ção

na p

ress

ão s

angü

ínea

Alte

raçã

o da

funç

ão c

ognit

iva, c

efalé

ia, p

ares

tesia

Glo

ssite

, sen

saçã

o qu

eimaç

ão n

a lín

gua,

cár

iesTa

quica

rdia

Redu

ção

da fu

nção

leuc

ocitá

riaFa

diga

Anem

ia hip

ocrô

mica

DE

TOXI

CID

ADE

Cefa

léia,

delí

rio, v

ertig

em, s

ede

Para

da re

spira

tória

Olig

úria

Hipe

rtens

ãoEr

item

a de

pele

Inte

rvalo

s pr

olon

gado

s de

P-R

, QRS

e O

nda

T ele

vada

Hipo

calce

mia

trans

itória

Adm

inist

raçã

o de

dos

es >

1m

gEV

(cef

aléia,

con

vulsõ

es, n

áuse

a,vô

mito

s, fe

bre,

suo

r, hip

oten

são

e m

esm

o ch

oque

ana

filátic

o)Pa

ladar

met

álico

Hepa

tom

egali

a, e

splen

omeg

alia

Hem

ossid

eros

eHe

moc

rom

atos

e

Susc

eptib

ilidad

e à

infec

ção

SIN

AIS

E SI

NTO

MAS

Page 132: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

133132

DE

TOXI

CID

ADE

Não

relat

ada

Diar

réia,

ano

rexia

, bro

nquit

e e

derm

atite

↓ Cr

escim

ento

Pneu

moc

onio

se b

enig

na le

ve (p

or in

alaçã

o de

fum

o)

Relat

ada

com

inge

stão

150

0µg/

dia

Muc

osa

gást

rica

de c

olor

ação

ver

melh

o-tijo

lo; v

ômito

s

Edem

a de

pulm

ão e

con

gest

ão h

emor

rági

ca

Fadi

ga m

uscu

lar

Colap

so v

ascu

lar p

erifé

rico

e co

nges

tão

vasc

ular i

nter

na

Unha

s fra

cas,

que

da d

e ca

belo

, der

mat

ite, a

ltera

ção

no e

smalt

e

dos

dent

es

DE

DEF

ICIÊ

NC

IA

Anor

mali

dade

s ós

seas

e d

e ca

rtilag

em

(exp

erim

enta

l)

Não

relat

ada

Desc

onhe

cida

Fibrila

ção

vent

ricula

r

Sens

ibilid

ade

mus

cular

, mial

gia

Dege

nera

ção

panc

reát

ica, ↑

sus

cept

ibilid

ade

ao

cânc

er

e ↑

fragi

lidad

e do

s er

itócit

os

Aum

enta

a a

greg

ação

plaq

uetá

ria p

or a

tivaç

ão d

a via

lipo-

oxig

enas

e do

met

abol

ismo

do á

c. A

raqu

idôn

ico

FON

TES

PRIN

CIP

AIS

Ceva

da

Peixe

s e

mar

iscos

Cogu

melo

, pim

enta

Miúd

os: f

ígad

o e

rim

Peixe

s, fr

utos

do

mar

Ger

me

de tr

igo

MIN

ERAL

SILÍ

CIO

(Si)

VANÁ

DIO

(Va)

ESTA

NHO

(Sn)

SELÊ

NIO

(Se)

SIN

AIS

E SI

NTO

MAS

DE

TOXI

CID

ADE

Rara

, pod

e oc

orre

r na

inges

tão

acen

tuad

a de

alim

ento

s

Enriq

uecid

os c

om io

do, c

ausa

irrit

abilid

ade

e ag

ress

ivida

de

Ove

rdos

e cu

tâne

a po

de s

uprim

ir at

ivida

de d

a tir

óide

Asso

ciada

à e

xpos

ição

ao p

ó de

Cr h

exav

alent

e (C

r VI)

Não

relat

ada

DE

DEF

ICIÊ

NC

IA

Bócio

end

êmico

Cret

inism

o en

dêm

ico

Surd

o m

utism

o en

dêm

ico

Reta

rdo

neur

ofísi

co

Este

rilida

de

Into

lerân

cia à

glic

ose

Neur

opat

ia pe

rifér

ica

Ence

falo

patia

met

aból

ica

Resis

tênc

ia re

lativa

à in

sulin

a e

↑ ins

ulina

circ

ulant

e

Liber

ação

de

ácid

os g

raxo

s liv

res

preju

dica

da e

hip

erlip

idem

ia

↓ Q

uocie

nte

resp

irató

rio

Perd

a de

pes

o

↑ [ C

r san

guíne

o ],

↑ m

etab

olism

o da

glic

ose

Hipe

rglic

emia

no je

jum

Glic

osúr

ia

Anem

ia pe

rnici

osa

com

per

da d

e Vi

t. B1

2

FON

TES

PRIN

CIP

AIS

\Peix

es e

frut

os d

o m

ar

Sal io

dado

Miúd

os: f

ígad

o e

rim

Carn

es v

erm

elhas

Que

ijo, g

erm

e de

trig

o

Alim

ento

s ric

os e

m V

it. B

12:

carn

es, f

ígad

o, o

vos,

frut

os

do m

ar

Cere

ais in

tegr

ais

MIN

ERAL

IODO

(I)

CRO

MO

(Cr)

COBA

LTO

(Co)

SIN

AIS

E SI

NTO

MAS

Page 133: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

133132

DE

TOXI

CID

ADE

Não

relat

ada

Diar

réia,

ano

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Relat

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com

inge

stão

150

0µg/

dia

Muc

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Edem

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Fadi

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smalt

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DEF

ICIÊ

NC

IA

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s ós

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l)

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relat

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cida

Fibrila

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r

Sens

ibilid

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mus

cular

, mial

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ção

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ica, ↑

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ibilid

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e ↑

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raqu

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CIP

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NTO

MAS

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Bócio

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Cret

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Surd

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Resis

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resp

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Perd

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pes

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o ],

↑ m

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olism

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Hipe

rglic

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jum

Glic

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ia

Anem

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rnici

osa

com

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e Vi

t. B1

2

FON

TES

PRIN

CIP

AIS

\Peix

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frut

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o m

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Sal io

dado

Miúd

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ígad

o e

rim

Carn

es v

erm

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Que

ijo, g

erm

e de

trig

o

Alim

ento

s ric

os e

m V

it. B

12:

carn

es, f

ígad

o, o

vos,

frut

os

do m

ar

Cere

ais in

tegr

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MIN

ERAL

IODO

(I)

CRO

MO

(Cr)

COBA

LTO

(Co)

SIN

AIS

E SI

NTO

MAS

Page 134: Manual de_terapia_nutricional_em_pediatria

135134

DE

TOXI

CID

ADE

Não

relat

ada

Oco

rre q

uand

o co

ncen

traçõ

es d

e bo

ro d

ietét

ico

exce

dem

100

µg/d

ia

Caus

a: n

áuse

as, v

ômito

s, d

iarré

ia, le

targ

ia

Indu

z rib

oflav

inúria

Conc

entra

ção

sang

üínea

> 1

,5m

Eq/lit

ro

Desc

onhe

cida

↓ Cr

escim

ento

↓ Re

prod

ução

Hipe

rtens

ão

Disf

unçã

o re

nal e

pulm

onar

Dose

fata

l = 3

50m

g

DE

DEF

ICIÊ

NC

IA

Não

relat

ada

Reta

rdo

do c

resc

imen

to

Desc

onhe

cida

Ost

eopo

rose

sen

il

Desc

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cida

MIN

ERAL

MER

CÚRI

O (H

g)

BORO

(B)

LÍTI

O (L

i)

ESTR

ÔNC

IO (S

r)

CÁDM

IO (C

d)

FON

TES

PRIN

CIP

AIS

Peixe

s e

fruto

s do

mar

Grã

os

SIN

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E SI

NTO

MAS

MIN

ERAL

MAN

GAN

ÊS (M

n)

NÍQ

UEL

(Ni)

MO

LIBD

ÊNIO

(Mo)

CHUM

BO (P

b)

FON

TES

PRIN

CIP

AIS

Cere

ais e

pãe

s int

egra

is

Gem

a de

ovo

Frut

as e

veg

etais

folho

sos

Ervil

has,

noz

es

Legu

mes

Miúd

os: f

ígad

o e

rins

Legu

mes

DE

DEF

ICIÊ

NC

IA

Mod

ificaç

ões

nas

estru

tura

s ce

lular

es; d

efor

maç

ões

espe

cífica

s

do e

sque

leto

Um ú

nico

caso

: náu

seas

e v

ômito

s, p

erda

de

peso

,

hipoc

oles

tero

lemia,

mud

ança

na

colo

raçã

o do

s ca

belo

s e

barb

a e

cres

cimen

to le

nto

dest

es e

das

unh

as, d

erm

atite

.

↓ At

ivida

de d

e en

zimas

hep

ática

s (g

licos

e –

6-Fo

sfat

o, la

ctat

o,

glut

amat

o, is

ocitr

ato

e m

altat

o)

Leta

rgia,

des

orien

taçã

o, c

oma,

cef

aléia

Náus

eas

e vô

mito

s

Taqu

icard

ia

↑ M

etio

nina

plas

mát

ica e

hip

ouric

emia

seve

ra

Into

lerân

cia a

sol

uçõe

s de

am

inoác

idos

sulf

urad

os

Taqu

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SOUTHGATE, D. A. T. The definition, analysis andproperties of dietary fiber. J Plant Food, v. 3, p. 9-19.1978.

TERAPIA Nutricional Total: Uma Parte Integral doCuidado ao Paciente. 1 ed. Abbott Laboratories eFederación Latinoamericana de Nutrición Parenteraly Enteral (FELANPE), 1997.

TEXAS Children Hospital. Introduction to TPN (TotalParenteral Nutrition), 1991.

VASCONCELOS, F. A. Avaliação Nutricional deColetividades. Florianópolis: ed. da UFSC, 1993. p.4-47.

VOBECKY J. S., VOBECKY J., MARQUIS L. The relationbetween low fat intake and vitamin status in a freeliving cohort of prescholers. Ann NY Acad Sci, p.374 - 9. 1992.

WAITZBERG, D. L. Nutrição Enteral e Parenteral naPrática Clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu,1995. 642 p.

WATERLOW, J. C.; TOMKINS, A. M.; GRANTHAM-McGREGOR, S. M. Malnutrición Protéico-Energética. Washinton, DC.: OrganizaciónPanamericana de la Salud, 1996. 510p.

ZIEGLER, E. E.; FOMON, S. J. Fluid intake renal soluteload and water balance in infancy. J Pediatr, p. 78-561, 1971.

Nota importante

AS GESTANTES E NUTRIZES PRECISAM SER INFORMADAS QUE O

LEITE MATERNO É O IDEAL PARA O BEBÊ, CONSTITUINDO-SE A

MELHOR NUTRIÇÃO E PROTEÇÃO PARA O LACTENTE. A MÃE DEVE

SER ORIENTADA QUANTO À IMPORTÂNCIA DE UMA DIETA

EQUILIBRADA NESTE PERÍODO E QUANTO À MANEIRA DE SE

PREPARAR PARA O ALEITAMENTO AO SEIO ATÉ OS DOIS ANOS DE

IDADE DA CRIANÇA OU MAIS. O USO DE MAMADEIRAS, BICOS E

CHUPETAS DEVE SER DESENCORAJADO, POIS PODE TRAZER

EFEITOS NEGATIVOS SOBRE O ALEITAMENTO NATURAL. A MÃE

DEVE SER PREVENIDA QUANTO À DIFICULDADE DE VOLTAR A

AMAMENTAR SEU FILHO UMA VEZ ABANDONADO O ALEITAMENTO

AO SEIO. ANTES DE SER RECOMENDADO O USO DE UM

SUBSTITUTO DO LEITE MATERNO, DEVEM SER CONSIDERADAS AS

CIRCUNSTÂNCIAS FAMILIARES E O CUSTO ENVOLVIDO. A MÃE DEVE

ESTAR CIENTE DAS IMPLICAÇÕES ECONÔMICAS E SOCIAIS DO NÃO

ALEITAMENTO AO SEIO - PARA UM RECÉM-NASCIDO ALIMENTADO

EXCLUSIVAMENTE COM MAMADEIRA SERÁ NECESSÁRIA MAIS DE

UMA LATA POR SEMANA. DEVE-SE LEMBRAR À MÃE QUE O LEITE

MATERNO NÃO É SOMENTE O MELHOR, MAS TAMBÉM O MAIS

ECONÔMICO ALIMENTO PARA O BEBÊ. CASO VENHA A SER

TOMADA A DECISÃO DE INTRODUZIR A ALIMENTAÇÃO POR

MAMADEIRA É IMPORTANTE QUE SEJAM FORNECIDAS AS

INSTRUÇÕES SOBRE OS MÉTODOS CORRETOS DE PREPARO COM

HIGIENE, RESSALTANDO-SE QUE O USO DE MAMADEIRA E ÁGUA

NÃO FERVIDAS E DILUIÇÃO INCORRETA PODEM CAUSAR DOENÇAS.

OMS - CÓDIGO INTERNACIONAL DE COMERCIALIZAÇÃO DE

SUBSTITUTOS DO LEITE MATERNO. WHA 34:22, MAIO DE 1981.

PORTARIA Nº 2051 - MS DE 08 DE NOVEMBRO DE 2001 E

RESOLUÇÃO Nº 222 - ANVISA - MS DE 05 DE AGOSTO DE 2002.

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SOUTHGATE, D. A. T. The definition, analysis andproperties of dietary fiber. J Plant Food, v. 3, p. 9-19.1978.

TERAPIA Nutricional Total: Uma Parte Integral doCuidado ao Paciente. 1 ed. Abbott Laboratories eFederación Latinoamericana de Nutrición Parenteraly Enteral (FELANPE), 1997.

TEXAS Children Hospital. Introduction to TPN (TotalParenteral Nutrition), 1991.

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WAITZBERG, D. L. Nutrição Enteral e Parenteral naPrática Clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu,1995. 642 p.

WATERLOW, J. C.; TOMKINS, A. M.; GRANTHAM-McGREGOR, S. M. Malnutrición Protéico-Energética. Washinton, DC.: OrganizaciónPanamericana de la Salud, 1996. 510p.

ZIEGLER, E. E.; FOMON, S. J. Fluid intake renal soluteload and water balance in infancy. J Pediatr, p. 78-561, 1971.

Nota importante

AS GESTANTES E NUTRIZES PRECISAM SER INFORMADAS QUE O

LEITE MATERNO É O IDEAL PARA O BEBÊ, CONSTITUINDO-SE A

MELHOR NUTRIÇÃO E PROTEÇÃO PARA O LACTENTE. A MÃE DEVE

SER ORIENTADA QUANTO À IMPORTÂNCIA DE UMA DIETA

EQUILIBRADA NESTE PERÍODO E QUANTO À MANEIRA DE SE

PREPARAR PARA O ALEITAMENTO AO SEIO ATÉ OS DOIS ANOS DE

IDADE DA CRIANÇA OU MAIS. O USO DE MAMADEIRAS, BICOS E

CHUPETAS DEVE SER DESENCORAJADO, POIS PODE TRAZER

EFEITOS NEGATIVOS SOBRE O ALEITAMENTO NATURAL. A MÃE

DEVE SER PREVENIDA QUANTO À DIFICULDADE DE VOLTAR A

AMAMENTAR SEU FILHO UMA VEZ ABANDONADO O ALEITAMENTO

AO SEIO. ANTES DE SER RECOMENDADO O USO DE UM

SUBSTITUTO DO LEITE MATERNO, DEVEM SER CONSIDERADAS AS

CIRCUNSTÂNCIAS FAMILIARES E O CUSTO ENVOLVIDO. A MÃE DEVE

ESTAR CIENTE DAS IMPLICAÇÕES ECONÔMICAS E SOCIAIS DO NÃO

ALEITAMENTO AO SEIO - PARA UM RECÉM-NASCIDO ALIMENTADO

EXCLUSIVAMENTE COM MAMADEIRA SERÁ NECESSÁRIA MAIS DE

UMA LATA POR SEMANA. DEVE-SE LEMBRAR À MÃE QUE O LEITE

MATERNO NÃO É SOMENTE O MELHOR, MAS TAMBÉM O MAIS

ECONÔMICO ALIMENTO PARA O BEBÊ. CASO VENHA A SER

TOMADA A DECISÃO DE INTRODUZIR A ALIMENTAÇÃO POR

MAMADEIRA É IMPORTANTE QUE SEJAM FORNECIDAS AS

INSTRUÇÕES SOBRE OS MÉTODOS CORRETOS DE PREPARO COM

HIGIENE, RESSALTANDO-SE QUE O USO DE MAMADEIRA E ÁGUA

NÃO FERVIDAS E DILUIÇÃO INCORRETA PODEM CAUSAR DOENÇAS.

OMS - CÓDIGO INTERNACIONAL DE COMERCIALIZAÇÃO DE

SUBSTITUTOS DO LEITE MATERNO. WHA 34:22, MAIO DE 1981.

PORTARIA Nº 2051 - MS DE 08 DE NOVEMBRO DE 2001 E

RESOLUÇÃO Nº 222 - ANVISA - MS DE 05 DE AGOSTO DE 2002.

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