manual ffe calcinador - português

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INSTRUÇÕES OPERACIONAIS para FORNO ROTATIVO PARA MINÉRIO DE NÍQUEL FLS MINERALS USA CLIENTE: LOCAL DA PLANTA: No. do CONTRATO DA FFE MINERAL: No. MOP: No. do PROJETO MOP: No. do DOCUMENTO FFEM: CVRD, MOP Ltda. Ourilândia, Estado do Pará, Brasil 06-51794-727 DF-0520-M-00242/G-0102 PM002/BH-127/2006 5.402858 Revisão Data Descrição Páginas Por Aprovado 1

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Page 1: Manual FFE Calcinador - Português

INSTRUÇÕES OPERACIONAIS

para

FORNO ROTATIVO PARA MINÉRIO DE NÍQUEL

FLS MINERALS USA

CLIENTE:LOCAL DA PLANTA:No. do CONTRATO DA FFE MINERAL:No. MOP:No. do PROJETO MOP:No. do DOCUMENTO FFEM:

CVRD, MOP Ltda.Ourilândia, Estado do Pará, Brasil06-51794-727DF-0520-M-00242/G-0102PM002/BH-127/20065.402858

Revisão Data Descrição Páginas Por Aprovado por0 13 de maio de 2008 Liberação Inicial 301 DBT

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Page 2: Manual FFE Calcinador - Português

ÍNDICE

SEGURANÇA DO FORNO 3INSTRUÇÕES OPERACIONAIS – FORNO ROTATIVO 11INSTRUÇÕES OPERACIONAIS – QUEIMADOR DO FORNO 45SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO DO REDUTOR DO FORNOSISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO DA ENGRENAGEM PRINCIPAL DO FORNO

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PRECIPITADOR ELETROSTÁTICO DO SECADOR 48SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE PÓ DO ESP DO SECADOR 51SISTEMA DE TRANSPORTE DO CARVÃO PULVERIZADO 79ESPECIFICAÇÃO FUNCIONAL (5.402635) 93OPERAÇÃO DO FORNO – FILOSOFIA OPERACIONAL 251FLUXOGRAMA DO PROCESSO 285CURVAS DE DESEMPENHO DO VENTILADOR 286DIAGRAMAS DE CONTROLE & INSTRUMENTAÇÃO (C&IDs) 295

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Page 3: Manual FFE Calcinador - Português

FORNO ROTATIVO PARA REDUÇÃO DO MINÉRIO DE LATERITA

SEGURANÇA

O presente texto e a sessão de treinamento pretendem servir como um guia prático para a operação segura e manutenção dos fornos rotativos para redução do minério de laterita e equipamentos associados. Não pretende ser um manual de instruções e nem substituir ou ser usado em substituição a um manual abrangente de segurança, regras e regulamentos de segurança aplicáveis, etc. conforme estabelecidos pela planta. Os diversos procedimentos abordados nesse texto devem ser realizados somente por equipe especializada que esteja totalmente ciente dos riscos associados com os procedimentos do forno rotativo para redução do minério de laterita.

Os procedimentos apresentados nesse texto ou discutidos durante a sessão de treinamento devem ser realizados com todos os dispositivos de proteção e segurança adequados e totalmente operáveis. A remoção das proteções não é necessária para a perfeita realização desses procedimentos. Todos os equipamentos devem estar travados (elétrica e mecanicamente isolados), ao realizar qualquer trabalho com os equipamentos. Sob nenhuma circunstância o trabalho com o equipamento deve ser realizado, enquanto o mesmo estiver em operação.

Todos os equipamentos devem ser operados e mantidos de acordo com os regulamentos aplicáveis de segurança e saúde (por exemplo, OSHA e MSHA), assim como as práticas seguras de trabalho da indústria geralmente reconhecidas e as regras e regulamentos de segurança da planta. Os procedimentos em área restrita, conforme determinados no 29CFR (Código de Regulamentos Federais) 1910.146 devem ser seguidos sempre que a entrada for feita no forno, coletor de pó (ESP), silos de armazenamento ou sistema de exaustão do forno. Toda a equipe deve seguir as práticas operacionais seguras e usar o bom discernimento.

Toda a equipe deve estar familiarizada com todos os manuais de instruções, operação e manutenção fornecidos pelo fabricante e/ou empregador antes de realizar qualquer tipo de instalação, operação ou procedimento de manutenção.

A instalação, operação e manutenção dos fornos rotativos e equipamentos associados podem apresentar condições potencialmente inseguras, as quais podem causar diversos ferimentos ou até mesmo levar à morte. Incluem, porém não estão limitados aos seguintes:

Superfícies de metal de alta temperatura Gases quentes, materiais e pó Alta voltagem e riscos elétricos Substâncias químicas prejudiciais Maquinário e peças rotativas e/ou móveis Componentes pesados Ruído Radiação ultravioleta e infravermelha Pó respiráveis e não respiráveis Sistemas de lubrificação de alta pressão

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Page 4: Manual FFE Calcinador - Português

A seguir encontram-se os riscos normalmente reconhecidos associados com as operações do forno rotativo:

1. Altas temperaturas tanto dentro como fora das superfícies do forno devem ser tratadas como ambiente de risco. As temperaturas da estrutura geralmente variam de um mínimo de aproximadamente 93ºC (200ºF) até aproximadamente 425ºC (800ºF). A equipe que trabalhar nas pilastras do rolo de suporte do forno ou outros locais, em que entre em contato com a estrutura do forno ou outras superfícies quentes, deve evitar contato com essas superfícies. Deve ser tomado cuidado para evitar tensão do calor e desidratação, o que podem estar associados com os períodos operacionais próximos ao forno quente.

2. A equipe deve estar ciente dos pontos de inflamabilidade de quaisquer lubrificantes, líquidos ou solventes que entrem em contato com as superfícies quentes.

3. Ter máximo cuidado ao abrir qualquer porta de inspeção. O pó quente pode ser soprada no rosto do operador. A proteção para o rosto, olhos, mãos e corpo deve ser sempre usada.

4. Um procedimento de travamento deve ser usado ao operar o equipamento.

5. Certifique-se de que todas as proteções estão nos seus devidos lugares antes de iniciar o uso do equipamento.

6. Os rolos do forno são ajustados enquanto o forno estiver girando. A equipe deve ter cuidado para evitar ferimentos, mesmo que as peças girando estejam relativamente a baixas velocidades. A equipe deve exercer máximo cuidado ao manter as partes do corpo e roupas longe das peças móveis, por exemplo, pneus, rolos e engrenagens.

7. Seguir as práticas operacionais seguras da sua empresa ao realizar as operações de manutenção e conserto no equipamento do forno.

8. A manutenção imprópria ou inadequada pode resultar em lesão corporal, morte ou danos patrimoniais.

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Page 5: Manual FFE Calcinador - Português

A segurança é a responsabilidade de todos os funcionários e seu empregador. A FFE Minerals USA, Inc. não é responsável pela segurança ou bem estar dos referidos funcionários ou terceiros. A FFE Minerals não pode assumir responsabilidade por qualquer perda, prejuízo, morte ou lesão que possa resultar do uso, operação ou manutenção dos equipamentos ou mecanismo referidos nesse manual.

PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

A equipe que trabalha em ou próxima a um sistema de piroprocessamento deve estar sempre ciente sobre a segurança e tomar as precauções apropriadas. Os seguintes parágrafos identificam os exemplos de questões de segurança associadas com altas temperaturas e as proteções dos equipamentos, coberturas e pontos de acesso.

As precauções apropriadas relacionadas ao mecanismo móvel devem ser sempre tomadas a qualquer momento que forem necessárias para manutenção ou inspeção do equipamento de piroprocessamento.

Os seguintes procedimentos de segurança aplicam-se sempre:

Regras de segurança do moinho ou planta Procedimentos de entrada em área restrita conforme 29CFR 1910.146 OSHA MSHA Recomendações do fabricante do equipamento Normas de procedimento de seguro Práticas de trabalho seguras geralmente aceitas

Se você não tiver certeza sobre os procedimentos operacionais seguros a serem seguidos, consulte seu supervisor.

Tomar cuidado ao trabalhar em pilastras ou outros locais, a fim de evitar o contato com a estrutura do forno, pneus e rolos e outro mecanismo móvel.

ESTRUTURA DO FORNO

Devido às altas temperaturas, tanto dentro como fora o forno deve ser considerado como um ambiente de trabalho quente. As temperaturas normais da superfície variam de aproximadamente 93ºC (200ºF) a aproximadamente 425ºC (800ºF). Normalmente uma mancha vermelha pode atingir 450ºC (840ºF).

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Page 6: Manual FFE Calcinador - Português

PERIGO

Superfícies com alta temperatura podem causar diversas queimaduras.Evite o contato pessoal.

Use roupa protetora.

Se você quiser determinar a temperatura da superfície do forno, use um pirômetro óptico e teste-a de uma distância segura que tenha de 6 a 9 metros de distância.

INSPEÇÃO DO EXAUSTOR

Deve-se tomar cuidado ao abrir as portas de inspeção ou portas de acesso do exaustor. O pó quente criado pelo exaustor pode ser soprada no rosto do operador, causando diversas queimaduras e partículas estranhas podem cair no rosto e olhos. Proteção para o rosto, olhos, mãos, corpo e proteção respiratória devem ser usadas.

PORTAS DE ACESSO AO EXAUSTOR

Uma situação perigosa existe quando o operador tenta remover uma grande esfera de minério. O operador corre o risco de se queimar através de um sopro vindo do forno, como também através de uma rajada de ar com pó quente quando a esfera cai e se rompe.

A esfera soltará pó do minério, o que pode causar queimaduras decorrentes das substâncias químicas na pele, olhos e pulmões. Lembre-se que a parte externa da esfera pode parecer fria, mas a parte interna ainda pode estar quente.

Tome cuidado extra sempre que for retirar uma esfera.

CUIDADO

As superfícies e materiais de alta temperatura podem causar diversas queimaduras e ferimento.Evite o contato pessoal. Use roupa de proteção.

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Page 7: Manual FFE Calcinador - Português

ENTRADA NO FORNO PELA EXTREMIDADE DO QUEIMADOR

PERIGO

Não entre no forno até que todos os procedimentos aplicáveis de travamento/identificação sejam seguidos.

O teor de oxigênio do ar deve ser monitorado sempre que a equipeestiver dentro do Forno Rotativo ou seu equipamento associado.

O minério pode estar quente e pode causar diversas queimaduras. O forno pode conter revestimento e anéis. Se existirem, eles devem ser removidos ou garantidos de que estejam estáveis e que não irão cair. A queda do revestimento pode causar séria lesão corporal ou morte. Os procedimentos para entrada em área restrita, conforme descritos no 29CFR 1910.146 devem ser seguidos.

PROCEDIMENTOS ADICIONAIS

a. Resfrie o forno.NÃO PERMITA QUE O FORNO GIRE ENQUANTO ALGUÉM ESTIVER DENTRO.

b. Bloqueie o forno e trave todos os motores elétricos, incluindo os motores auxiliares e motores a diesel. Bloqueie o forno em ambas as direções e encaixe os dois (2) travões com sapatas duplos manuais nos redutores principais de velocidade. Se uma peça de revestimento se desprender, o forno pode girar em qualquer direção.

c. Feche e trave todas as válvulas de fornecimento de combustível. Desconecte as mangueiras flexíveis do queimador do forno para o gás natural e a mistura de gás/ar piloto.

d. Não adicione água na extremidade da alimentação do forno.

e. Se for necessário girar o forno, toda a equipe e os cilindros pressurizadas de gás devem estar fora do forno antes da rotação.

f. Operar o ventilador de tiragem induzida a uma velocidade suficiente para manter o fornecimento adequado do ar fresco em um ambiente de trabalho seguro. Antes de entrar no forno, sempre teste o ambiente do forno quanto à presença de toxinas, vapores inflamáveis e pó, assim como, a concentração de oxigênio. Se o dispositivo de coleta de pó (ESP) possuir um damper, abra-o também. Lembre-se de que o forno pode ser perigoso por todos os lados:

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Page 8: Manual FFE Calcinador - Português

Parte inferiorParte superiorParte de frenteParte de trás

g. Siga as regras do equipamento de proteção pessoal da sua empresa ao entrar no forno.

h. Preencha quaisquer aberturas entre as portas de acesso e o forno com placas pesadas, por exemplo, 50mm x 200 mm x 2,5m de comprimento. Certifique-se de que as placas estejam sem rupturas e outros defeitos. Duas placas devem suportar um trabalhador que pese 90 kg.

i. Coloque as placas sobre o exaustor do forno e os depósitos alimentadores da estrutura da extremidade da alimentação, de maneira tal que ninguém possa cair acidentalmente.

j. O ar dentro do forno deve ser checado antes de entrar no mesmo. Ele é uma estrutura fechada, portanto, siga todos os procedimentos de segurança da OSHA e do moinho para entrar em estruturas fechadas (áreas restritas).

k. Não ocupe todo espaço – deixe espaço suficiente para poder sair, caso haja algum problema e observe seus passos.

PERIGONão abra as portas de acesso, se o forno estiver emitindo vapor.

ESTRUTURA DA EXTREMIDADE DA ALIMENTAÇÃO

Use equipamento de proteção pessoal adequado exigido pelos regulamentos operacionais de segurança da sua empresa.

Use uma proteção facial, capacete, luvas para altas temperaturas ou couro cromo, botas e roupas resistentes ao calor.

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PERIGO

Não abra as portas de acesso, se o forno estiver emitindo vapor.

Ao substituir os levantadores ou quaisquer outros itens no forno, lembre-se de:

Retirar os cilindros de gás. Não girar o forno com um cilindro dentro. Manter um aterramento adequado. Um aterramento inadequado pode:

- Danificar os suportes do forno.- Arriscar a vida.

ENTRANDO NO FORNO PELA EXTREMIDADE DA ALIMENTAÇÃO

Essa área pode estar empoeirada. O minério pode estar quente e pode causar diversas queimaduras.

A extremidade de abastecimento pode conter um acúmulo de minério na forma de um anel. Sempre inspecione o forno, a fim de determinar se isso está ocorrendo. Certifique-se de que não há quaisquer perigos e remova todos os objetos antes de entrar no forno. O revestimento que cai do teto do forno pode causar séria lesão corporal ou morte. Infelizmente é pesado o suficiente para matar.

PERIGO

NÃO ADICIONE ÁGUA NO FORNO DURANTE A OPERAÇÃO

SILO PARA DESCARGA DA MISTURA CALCINADA

O minério da mistura calcinada que entra no silo para descarga é muito quente. A temperatura da estrutura do silo pode exceder 82ºC (180ºF).

NÃO MANUSEIE A MISTURA CALCINADA QUE SAI DO SILO.

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Page 10: Manual FFE Calcinador - Português

Blocos quentes, que podem causar queimaduras, são descarregadas. A mistura calcinada não troca de cor quando estiver quente, assim você pode reconhecer ao olhar para ela.

O silo da mistura calcinada possui portas de despeja localizadas no exaustor do forno e na estrutura do silo. Há portas de observação também e tampas do tubo usadas para blocos salientes. A qualquer momento que qualquer um desses itens for aberto, há perigo dos gases quentes e pó serem expelidos.

Antes de abrir qualquer uma dessas portas, pode ser necessário reduzir o combustível e alimentar o forno, de maneira tal que uma tiragem maior (mais negativa) possa ser mantida no forno e na extremidade superior do silo da mistura calcinada.

Sempre use luvas, roupas e protetores faciais apropriados ao abrir qualquer uma das portas de descarga da mistura calcinada.

PORTA DE REJEITO DO MATERIAL

A parte superior do silo da mistura calcinada contém uma porta de rejeito do material para remoção das esferas e grandes pedaços de revestimento do sistema. Antes de abrir essa porta, sempre verifique se ninguém da equipe está na área, quando as peças quentes irão cair. Um alarme audível deve ser soado. Essas peças estarão muito quentes, especialmente, internamente. O pó pode causar queimaduras na pele.

Sempre use equipamento apropriado de proteção pessoal, incluindo luvas próprias para alta temperatura.

ENTRANDO NO SILO DA MISTURA CALCINADA

A qualquer momento que alguém entrar no silo da mistura calcinada, diversas etapas precisam ser seguidas. As seguintes etapas mínimas precisam ser seguidas.

a. Esvazie o silo de todo o minério da mistura calcinada.b. Trave e bloqueie o forno em ambas as direções. Encaixe (2) travões de sapatas duplos manuais nos

redutores principais de velocidade.c. Mantenha uma tiragem no silo através do ventilador de tiragem do forno.d. Pare e bloqueie a(s) Alimentação(ões) na descarga do silo.e. Isole todas as fontes de combustível no queimador do forno.f. Siga os procedimentos de entrada na área restrita, conforme determinado no 29CFR 1910.146g. Desmonte qualquer estrutura de material que esteja acima do ponto que a equipe estará. Faça isso de

fora do silo antes de entrar no silo.h. Use equipamento protetor pessoal apropriado.

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO DO REDUTOR DE VELOCIDADE DO FORNOO sistema de lubrificação do redutor de velocidade contém óleo sob alta pressão – até 100 psig. Deve-se tomar cuidado ao trabalhar ao redor de qualquer sistema de lubrificação, incluindo a tubulação de interconexão. O equipamento apropriado de proteção pessoal (incluindo um protetor facial) deve ser usado sempre que estiver trabalhando próximo a qualquer parte do sistema hidráulico.

INSTRUÇÕES OPERACIONAIS – FORNO ROTATIVO10

Page 11: Manual FFE Calcinador - Português

SEÇÃO DO ÍNDICE

PÁGINA

I. INTRODUÇÃO 12

II. DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS 14

III. DESCRIÇÃO DO PROCESSO 15

IV. CICLOS DE CONTROLE

a. Alarmes

b. Travamentos

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V. PREPARAÇÃO PARA INICIALIZAÇÃO 21

VI. INICIALIZAÇÃO DO FORNO 22

VII. OPERAÇÃO NORMAL DO FORNO 30

VIII. DESLIGAMENTO DO FORNO 32

IX. PROCEDIMENTOS ANORMAIS E EMERGENCIAIS 34

X. PROCEDIMENTOS PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO PROCESSO 37

XI. PRECAUÇÕES PARA PREVENÇÃO DAS EXPLOSÕES 42

XII. QUALIFICANDO O FORNO 43

XIII. PARÂMETROS DO PROCESSO OPERACIONAL DO FORNO 44

ADVERTÊNCIA

Leia esse manual de instruções antes de realizar qualquer instalação, operação ou procedimentos de manutenção.

Todos os equipamentos devem ser operados e mantidos de acordo com todas as leis e regulamentos governamentais aplicáveis de saúde e segurança e os padrões industriais geralmente reconhecidos.

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Page 12: Manual FFE Calcinador - Português

I. INTRODUÇÃO

As instruções e procedimentos apresentados aqui disponibilizam para a equipe operacional um conhecimento básico das sequências e técnicas envolvidas. Entretanto, as instruções escritas não podem substituir o conhecimento e entendimento por parte do operador que deve incorrer a responsabilidade pela devida operação do equipamento. A equipe deve se familiarizar com cada item do mecanismo – sua função, manutenção e operação – antes de tentar operar um sistema integrado.

Certas peças do material apresentadas nesse manual baseiam-se na prática geral, porém, pode haver mudanças na instalação atual, conforme for necessário através das exigências da planta. Adicionalmente, todos os números indicados baseiam-se nos melhores valores prévios que são esperados a proporcionarem o desempenho desejado. Os valores que são determinados a partir da real inicialização e operação dos equipamentos podem ser diferentes.

Uma vez que esse forno será controlado a partir de uma Sala de Controle Operacional localizada remotamente, é necessário que o operador do forno estabeleça os pontos de referência do controle para os quais os instrumentos devem responder, e, então, monitore a operação do forno e esteja preparado para intervir no caso de qualquer funcionamento inapropriado.

Os parágrafos que seguem apresentam as instruções gerais e procedimentos referentes à operação mecânica do forno.

Interrompendo o Forno

A principal questão para interromper o forno é proteger o material refratário dos efeitos de mudanças súbitas de temperatura. Sempre gire um forno quente continuamente, se for exposto à chuva.

A rotação do forno é inicialmente mantida a uma velocidade baixa, conforme a temperatura diminui. Quando as temperaturas mais baixas do material refratário são atingidas, a rotação pode ser reduzida a uma parte de uma volta a cada hora. O forno só deve ser completamente interrompido, quando o risco de criar manchas locais quentes e deformar a estrutura do forno não mais existir. Consultar a Seção XV.

Soluções Emergenciais

A ação de interrupção a ser tomada em uma situação emergencial depende da natureza da emergência e de sua prévia duração. Isso pode ser determinado somente no momento e com base na avaliação da situação pela equipe experiente.

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Situações de mais riscos ocorrem devido a um mau funcionamento em outra parte do equipamento no sistema, tal que o material não pode ser processado através do forno até que seja feito um conserto. Em muitos casos, uma interrupção completa não é necessária. Em todos os casos a prioridade deve ser primeiro para a segurança do pessoal, depois, para a proteção do equipamento, e, finalmente, para o produto ou material em processo. Ao considerar o equipamento, o forno possui alta prioridade devido ao tempo e despesa necessários para efetuar os consertos, assim como seu custo original.

Queda de Energia

No caso de queda de energia, dois (2) motores a diesel auxiliares devem ser inicializados imediatamente e o forno girado. Consulte as instruções separadas fornecidas para a transmissão auxiliar, a fim de se familiarizar com a sequência de inicialização e procedimentos de controle nos Manuais de Montagem, Operação e Manutenção do FFEM (Documento FFEM 5.400272). É obrigatório que ambos os motores a diesel estejam associados à transmissão do forno simultaneamente ao iniciar a rotação do forno. A não manutenção de uma estrutura de forno quente girando resulta em danos ao material refratário e na deformação da estrutura do forno. Qualquer deformação é séria, porém, pode se tornar mais séria que as medidas corretivas se tornem tanto difíceis como caras. Uma estrutura deformada do forno irá alterar a propria engrenagem e a tela do pinhão e poderia resultar em falha da engrenagem principal. Os motores a diesel auxiliares são somente um sistema de emergência e não devem ser usados para a operação contínua prolongada. É recomendado usar motores elétricos auxiliares para a rotação de velocidade baixa contínua do forno. Verifique o sistema de lubrificação de óleo nas engrenagens/pinhões do forno quanto à lubrificação durante períodos longos (>1 hora) da transmissão auxiliar ou uso de baixa velocidade. Ao usar os motores a diesel auxiliares, é importante certificar-se de que os motores de transmissão principal e os motores de transmissão auxiliar (elétricos) estejam desligados. Também se certifique de que ambos os freios manuais Flender nos motores principais estejam liberados e que o forno é restabelecido (através de duas barreiras Marland) antes dos motores a diesel serem ajustados na transmissão do forno.

Transmissão Auxiliar Elétrica

Os dois (2) motores elétricos auxiliares devem ser utilizados para girarem o forno ao aquecerem ou resfriarem o forno e durante uma falha da transmissão principal. Verifique o sistema de lubrificação de óleo nas engrenagens/pinhões do forno para a lubrificação durante longos períodos (>1 hora) da transmissão auxiliar ou uso de velocidade baixa. Ao usar os motores elétricos auxiliares, é importante certificar-se de que os motores de transmissão principal são interrompidos e que ambos os motores a diesel estão desconectados da transmissão do forno. Também garanta que tanto os freios manuais da Flender como os motores principais estão liberados e que o forno é restabelecido (através de duas barreiras Marland) antes dos motores elétricos auxiliares serem inicializados.

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Advertência

Não use a transmissão principal quando ambas as transmissões auxiliares (elétricas ou diesel) estão em uso. Além disso, use somente os motores elétricos auxiliares ou os motores a diesel. A tentativa de usar dois grupos de motores para inicializar o forno pode exercer muito mais torque do que os componentes da transmissão podem suportar. Lesão corporal e sérios danos à instalação podem ocorrer.

Se o forno não estiver sendo usado (não girado) por mais de oito (8) horas, então, um litro ou mais do óleo lubrificante deve ser removido das canalizações da estrutura do rolo de suporte do forno e derramado através das portas de inspeção superiores nos eixos do rolo do forno.

Advertência

Nunca adicione água na extremidade da alimentação do forno, enquanto o forno não estiver girando, a temperatura do gás de escape estiver abaixo de 200ºC, ou o queimador não estiver em operação.

II. DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS A. O sistema de calcinação do forno rotativo de minério de laterita contendo níquel da Onça Puma

consiste nos seguintes equipamentos:

B. Um Forno Rotativo de 6,0 metros de diâmetro x 135,0 metros de comprimento da FFE Minerals. O forno inclui um sistema de lubrificação do redutor de transmissão principal, filtros internos e escapes avançados e estruturas da extremidade de descarga e extremidade da alimentação com vedações de ar. O chute de descarga é projetado para se adaptar em uma tela de tresmalho de 2m de comprimento.

C. Um queimador de duplo combustível (com um Sistema de Gerenciamento do Queimador), projetado para queimar diesel e/ou carvão pulverizado. O queimador é projetado para queimar até 8500 kg/hr de diesel ou 12000 kg/hr de um gás piloto e dispositivo de ignição e detectores de chama UV/IR.

D. Um Ventilador de Ar Primário, dois (2) Ventiladores de Ar Secundário e um sistema de enriquecimento de oxigênio (O2).

E. Quatro (4) Ventiladores de Ar Terciário integrados para manutenção das condições de oxidação/redução no forno.

F. Um sistema TC de temperatura integrada.

G. Um sistema coletor de carvão para introdução do carvão reduzido a 79,5 metros da extremidade de descarga do forno.

H. Um sistema de distribuição de carvão pulverizado (Pfister).

I. Sistema da Alimentação do Forno. O sistema permite a pesagem do minério seco e pó aglomerada.

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J. Silo do produto calcinado.

K. Sistema de amostragem da mistura calcinada quente.

L. Ventilador de tiragem de velocidade variável com damper.

M. Um Precipitador Eletrostático FLS Airtech (ESP), completo com uma Unidade de Controle, Ventilador para Purificação, Engrenagens Vibratórias e Vibradores

N. Um Sistema de Transferência de Pó que consiste em válvulas rotativas, transportadores de corrente e refrigerador de pó e um silo de oscilação.

O. Um Sistema de Transporte de Pó de fase densa que consiste em tanques de pressão, compressores, válvulas e soprador de ventilação.

P. Sistema de Controle Distribuído (DCS) para controle do sistema do forno.

III. DESCRIÇÃO DO PROCESSO

A operação do forno rotativo serve como um dos componentes críticos no processo do Calcinador Elétrico e Forno Rotativo (RKEF) usado para a produção de ferro-níquel dos minérios lateríticos. O sistema de forno rotativo compreende as seguintes operações primárias de unidade: 6m de diâmetro x 135 m de comprimento do forno rotativo, sistema de combustão (carvão pulverizado e/ou óleo), circuito de tratamento do gás emitido (4 compartimentos de ESP e ventilador (ID) de tiragem induzida) e circuito de transporte de pó (e um circuito de transporte pneumático do tanque de pressão). A principal função desse sistema consiste em produzir uma corrente de laterita reduzida parcialmente, totalmente calcinada e quente para a subsequente fundição no forno de arco elétrico (EAF). Devido às finas partículas presentes no minério de laterita e a tendência para a degradação durante o aquecimento, emissões significativas de pó ocorrem a partir da operação do forno rotativo. O gerenciamento efetivo desse pó (transporte e recuperação) é crítico para a estabilidade e desempenho da operação do forno rotativo e a operação do calcinador de arco elétrico inferior.

A alimentação do forno consiste em uma mistura de minério seco (10% do teor de umidade nominal) produzida através de uma operação do secador rotativo e pó aglomerado do secador/forno (26% do teor de umidade nominal) produzida por uma extrusora (por terceiros). Essas duas correntes são fornecidas para o forno através de uma transportadora de correia única (por terceiros) e entram na extremidade da alimentação do forno através de um tubo de alimentação único. A taxa de alimentação do minério e de grânulos é especificada pelo operador e controlada através do peso das unidades da correia (por terceiros). No caso de uma queda de energia, uma porta de isolamento no tubo de alimentação do forno automaticamente se fecha, a fim de impedir que os gases quentes do forno saiam do tubo de alimentação e danifiquem o transportador de correia da alimentação.

O carvão moido com tamanho de 6 x 12mm é adicionado ao forno através de um sistema coletor de carvão localizado a 79,5 metros do local de entrada da alimentação. Dois conjuntos de pá fixadas na estrutura do forno coletam o carvão e transferem o material através do revestimento interno do forno e para a base da laterita quente. A fração volátil do carvão reduzido é liberada no processo em que o gás é liberado e queimado, assim que o oxigênio estiver disponível. Uma parte do carvão fixo é convertida em monóxido de

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carvão, já que suporta a redução do ferro e os óxidos de níquel, enquanto o balanço do carbono fixo é descarregado com a fonte da mistura calcinada. A taxa de carvão reduzido distribuída por uma balança dosadora de correia (por terceiros) é ajustada pelo DCS para manter uma proporção redutora/alimentação especifico. O operador ajustará automaticamente essa proporção, a fim de manter um teor de carbono da mistura calcinada específico (normalmente 1,6% em peso).

O carvão pulverizado e o óleo são queimados na extremidade de descarga do produto do forno rotativo através do queimador inserido através do exaustor. A taxa de distribuição do carvão pulverizado é controlada por um circuito da alimentação Pfister, conforme o ponto de referência da taxa especificado pelo operador. A taxa de distribuição de óleo é controlada por uma plataforma de combustível com válvula reguladora para manter a taxa de fluxo especificada pelo operador. O operador ajustará as taxas de carvão e/ou óleo, conforme necessário para atingir a temperatura de descarga alvo da mistura calcinada de 900-950ºC, ao mesmo tempo em que mantém a estabilidade aceitável de combustão.

Um ventilador de ar primário de velocidade variável fornece ar para a passagem de ar radial do queimador. Esse ar normalmente representa 25% do ar total distribuído para o queimador do forno. A quantidade de ar radial pode ser ajustada para controlar a forma da chama e o diferencial entre os fluxos de ar axial e radial que, sucessivamente, controla a taxa de mistura entre o combustível e o ar secundário (ar axial). O ar adicional entra no queimador com a corrente de carvão pulverizada, conforme fornecida pelo soprador de deslocamento positivo conectado a alimentação Pfister. Caso o fluxo de ar radial desejado exceda a capacidade do ventilador de ar primário, um duto transversal com válvula de controle permite o desvio do ar do ventilador de ar secundário para a passagem de ar radial.

A proporção de ar/combustível final no queimador é ajustada usando um ventilador de ar secundário nº 1. O modo normal de operação inclui a distribuição de 70% do ar necessário para suportar a completa combustão do combustível, que produz uma corrente de gás rica em combustíveis. A capacidade adicional no ventilador de ar secundário com o ventilador de ar secundário em espera permitirá a operação com uma atmosfera oxidante na extremidade de descarga do forno rotativo. O ar secundário entra no forno através da passagem de ar axial no queimador.

A operação com uma zona rica de combustíveis no queimador serve para os seguintes propósitos:

1. Maximizar a redução de Fe/Ni através da reação direta entre os combustíveis nas fases de gás e os óxidos de Fe/Ni;

2. Minimizar o potencial para a re-oxidação das formas reduzidas do Fe e Ni no local de descarga do produto do forno;

3. Minimizar a combustão do carbono redutor no carregamento do forno, de maneira tal que esteja disponível para a redução de Fe/Ni;

4. Moderar a temperatura da chama para minimizar a formação de manchas quentes que estimulam o toque e formação de sínter.

5. Permitir a combustão gradual através dos ventiladores de ar terciário para aumentar a zona quente do forno.

O valor total do combustível introduzido através do queimador do forno é ajustado para controlar a temperatura da mistura calcinada em uma variação de 900-950ºC. Durante a operação normal, aproximadamente 10% da entrada de energia total no queimador será fornecida pelo combustível a diesel (o balanço é o carvão pulverizado), a fim de aumentar a taxa da reação da partícula de carvão e estabilizar a

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zona de combustão. O modo de operação normal incluirá o ajuste manual na taxa de combustível total pelo operador para satisfazer os alvos de temperatura do produto, enquanto o DCS ajustará o fluxo de ar secundário para manter o ponto de referência da ventilação.

Uma série de quatro (4) ventiladores de ar terciário está localizada na estrutura do forno e injeta ar no forno para oxidar os combustíveis presentes na corrente de gás do processo. Essas reações emitem o calor mais adiante do forno, permitindo que a zona “quente” seja prolongada para dentro do forno. Os gases de escape saem da extremidade da alimentação do forno que contém aproximadamente 0,5% de CO e 3% de oxigênio e sob uma temperatura de aproximadamente 250ºC. Os três ventiladores localizados próximos ao queimador estão ajustados pelo DCS para manter uma proporção de ar/combustível específica em cada local (com base na saída do ventilador e entrada de combustível do queimador total). O quarto ventilador é ajustado para controlar o nível de O2 no gás emitido do forno.

A energia criada no queimador, a partir da combustão das substâncias voláteis do carvão, e a combustão do ar gradual do combustível não queimado e o CO emitido das reações de redução do metal são utilizados para suportarem inúmeros endotermos no forno rotativo. Essas cargas quentes incluem a evaporação da água livre, decomposição da água fixa, calcinação dos carbonatos e a redução dos óxidos de metal (principalmente, ferro e níquel).

O forno rotativo é uma estrutura cilíndrica rotativa revestida por material refratário (6,0 m de diâmetro x 135 m de comprimento), ajustado em uma inclinação de 3,1% com dois motores elétricos de velocidade variável que giram o forno a uma velocidade na faixa de 0,9-1,2 rpm. A rotação do forno promove o transporte dos sólidos através do dispositivo e suporta um tempo médio de permanência dos sólidos de aproximadamente 2,5 horas. O ajuste da velocidade rotacional pode ser realizado para alterar o tempo de permanência dos sólidos e carregamento total.

O forno rotativo contém uma combinação de trocadores internos de calor e três barragens. Os trocadores de calor promovem a troca de calor entre o gás do processo e a carga do material, além disso, melhora a exposição dos sólidos na corrente de gás através do aumento da mistura. As barragens servem para aumentar o carregamento no forno, a fim de maximizar o tempo de permanência dos sólidos, e também promovem turbulência para melhorar a combustão do monóxido de carbono e combustível não queimado.

O produto calcinado (mistura calcinada) quente é descarregado do forno através das redes de descarga periféricas localizadas a 6 metros da extremidade de aquecimento do forno. Esse modo de descarga reduz a zona de resfriamento da mistura calcinada que existe próxima ao queimador como resultado da entrada de ar secundário frio juntamente com a liberação do calor do combustível limitado na ponta do queimador. As redes contêm aberturas de 150 mm. Os aglomerados maiores do que 150 mm passam sobre as redes e continuam na extremidade do forno aonde eles são descarregados através da parte inferior do exaustor. O produto calcinado que passa através das redes é coletado no silo da substância calcinada revestida pelo material refratário e é periodicamente descarregado nos transportadores de transferência da mistura calcinada (por terceiros).

Há quatorze (14) pares termoelétricos – sete (7) são usados para medir a temperatura do gás e sete (7) medem a temperatura do material – localizados junto ao forno. Essas temperaturas podem ser usadas pelo operador como guia para sintonizar as configurações da proporção do ar/combustível para os primeiros três ventiladores. Há também um pirômetro de descarga da mistura calcinada (produto). Essa temperatura é utilizada pelo operador para orientar os ajustes na entrada de combustível do queimador.

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Os gases de escape quentes são retirados do forno através de uma estrutura inclinada de extremidade da alimentação de prateleira. Esse modelo de estrutura elimina a necessidade de manusear a pó que se deposita nos modelos de exaustor da alimentação convencionais. Os dutos do gás de escape direcionam os gases de escape e pó da estrutura da extremidade da alimentação do forno no precipitador eletrostático de 4 compartimentos (ESP), em que a maioria do pó remanescente arrastada do forno é removida. Os gases de escape limpos são ventilados do ESP em, e através do, ventilador (I.D.) de tiragem induzida do forno. A velocidade do ventilador de tiragem induzida é controlada pelo DCS para manter a pressão do ponto de referência do exaustor especificada.

O pó coletado nas placas no ESP é periodicamente liberada através da vibração induzida pelos dispositivos oscilantes. O pó cai nos 8 depósitos alimentadores do ESP, passa através das válvulas rotativas e é transportada pelos transportadores de corrente em um refrigerador de pó (por terceiros). O pó resfriado é descarregado em tanques de pressão e, então, pneumaticamente transferida para um silo de armazenamento de pó (por terceiros).

IV. CICLOS DE CONTROLE

A seguir encontra-se uma breve descrição funcional de cada ciclo de controle do processo para o forno.

ADVERTÊNCIA

Nessas Instruções Operacionais, considera-se que todos os parâmetros de sintonização do ciclo de controle, limites de parâmetro e configurações de alarme estão devidamente estabelecidos antes do operador de forno poder trocar um ciclo de controle do modo Manual para os modos Automático ou Automático em Cascata. A equipe qualificada deve estabelecer todos os parâmetros do ciclo de controle através da prévia manipulação do processo. Qualquer tentativa para trocar um ciclo de controle não sintonizado para os modos Automático ou Automático em Cascata poderia resultar em uma interrupção maior do processo, colocando em risco o equipamento e a equipe.

A. CICLOS DE CONTROLE AUTOMÁTICO

1. Ciclo [0612-PIC-1170] – Controlador de Pressão do Exaustor:Esse ciclo de pressão [0612-PIC-1170] controla o ponto de referência da velocidade do Ventilador de tiragem de Gás Emitido [BO-0613-01]. O ciclo é capaz de utilizar o modo automático e manual.

2. Ciclo [0612-AIC-1000C] – Controlador de Oxigênio da Extremidade da Alimentação:Esse ciclo [0612-AIC-1000C] controla o nível de oxigênio da extremidade da alimentação do forno ao modular o ponto de referência da velocidade do Ventilador de Ar Terciário n º1 [BO-0612-06].

3. Fatores Gerais do Fluxo de Ar TerciárioO valor do fluxo de cada ventilador de ar terciário é determinado conforme segue:- Ventilador de Ar Terciário nº 1 [BO-0612-06], “fator de fluxo” normal aumenta ou diminui, conforme necessário para manter o ponto de referência do O2 na extremidade da alimentação do forno [0613-AE-1010].

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- Ventilador de Ar Terciário nº 2 [BO-0612-07], “fator de fluxo” normal é especificado pelo operador e ajustado manualmente para atingir o perfil da temperatura alvo no forno.- Ventilador de Ar Terciário nº 3 [BO-0612-08], “fator de fluxo” normal é especificado pelo operador e ajustado manualmente para atingir a temperatura alvo.- Ventilador de Ar Terciário nº 4 [BO-0612-09], “fator de fluxo” normal é especificado pelo operador e ajustado manualmente para atingir o perfil da temperatura alvo no forno.

4. Ciclo: [0612-FIC-1130] – Controlador de Fluxo do Ventilador de Ar Terciário no. 1: Esse ciclo de fluxo [0612-FIC-1130] monitora um transmissor de fluxo [0612-FT-1130] na saída do Ventilador de Ar Terciário nº 1 [BO-0612-06] e ajusta a velocidade operacional do ventilador. O ciclo é capaz de ser utilizado no modo manual, automático ou automático “sc”. Esse fluxo aumenta ou diminui conforme necessário para manter o O2, parâmetro de risco na extremidade da alimentação do forno.

5. Ciclo: [0612-FIC-1120] – Controlador de Fluxo do Ventilador de Ar Terciário nº 2: Esse ciclo de fluxo [0612-FIC-1120] monitora um transmissor de fluxo [0612-FT-1120] na saída do Ventilador de Ar Terciário nº 2[BO-0612-07] e ajusta a velocidade operacional do ventilador. O ciclo é capaz de ser utilizado no modo manual, automático ou automático “sc”.

6. Ciclo: [0612-FIC-1150] – Controlador de Fluxo do Ventilador de Ar Terciário nº 3: Esse ciclo de fluxo [0612-FIC-1150] monitora um transmissor de fluxo [0612-FT-1150] na saída do Ventilador de Ar Terciário nº 3 [BO-0612-08] e ajusta a velocidade operacional do ventilador. O ciclo é capaz de ser utilizado no modo manual, automático ou automático “sc”.

7. Ciclo: [0612-FIC-1140] – Controlador de Fluxo do Ventilador de Ar Terciário nº 4: Esse ciclo de fluxo [0612-FIC-1140] monitora um transmissor de fluxo [0612-FT-1140] na saída do Ventilador de Ar Terciário nº 4 [BO-0612-09] e ajusta a velocidade operacional do ventilador. O ciclo é capaz de ser utilizado no modo manual, automático ou automático “sc”.

8. Ciclo [0612-FIC-1500] – Controlador de Fluxo de Ar Secundário do Queimador: Esse ciclo de fluxo [0612-FIC-1500] controla o fluxo de ar operacional do(s) Ventilador(es) de Ar Secundário. O ciclo é capaz de ser utilizado no modo manual, automático ou automático “sc”. O ciclo monitora um transmissor de fluxo [0612-FIT-1500] na saída de ambos Ventiladores de Ar Secundário e consequentemente ajusta a velocidade do(s) motor(es) do Ventilador de Ar Secundário selecionado.

9. Ciclo [0612-FIC-1501] – Controlador de Fluxo de Enriquecimento de Oxigênio: Esse ciclo de fluxo [0612-FIC-1501] controla o ponto de referência da posição da válvula 0612-FCV-1501 para manter uma taxa de oxigênio excedente alvo no queimador. O ciclo é capaz de ser utilizado no modo manual, automático ou cascata. O ciclo monitora um transmissor de fluxo [0612-FIT-1501] e posiciona a posição da válvula de controle inferior.

10. Ciclo em Cascata [0612-FFC-1510] – Controlador da Proporção de Enriquecimento do Oxigênio: Esse controlador de proporção [0612-FFC-1510] controla a proporção do oxigênio excedente inversamente em relação ao fluxo de ar primário medido [0612-FIT-1510]. Esse ciclo é capaz de ser utilizado no modo em cascata da Temperatura de Entrada ESP– transmissor de temperatura (0413-TIT-1000) no ciclo de alimentação da entrada do ESP (0413-TIC-1000) e controla o damper de Gás de Reaquecimento (DA-0413-03).

11. Ciclo [0612-FIC-1620] – Controlador de Fluxo de Óleo a Diesel: Esse ciclo de fluxo [0612-FIC-1620] controla o ponto de referência da posição da válvula de controle de óleo combustível principal a diesel [0612-FCV-1620]. O ciclo é capaz de ser utilizado no modo manual, automático ou automático “sc”.O ciclo monitora um transmissor de fluxo [0612-FIT-1620] e posiciona a válvula de controle inferior.

B. ALARMESConsultar a “Especificação Funcional para o Controle Elétrico de um Forno Rotativo” (Seção 7 desse manual), conforme o que segue:

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Page 20: Manual FFE Calcinador - Português

1. Alarmes do grupo do Transporte de Pó do Forno – Seção 3.G.2. Alarmes do grupo da Transferência de Pó do Forno – Seção 4.G3. Alarmes do Fluxo do Gás do Forno – Seção 5.G4. Alarmes do grupo do Ar Terciário do Forno – Seção 6.G5. Alarmes do grupo do Queimador do Forno – Seção 7.G6. Alarmes do grupo da Queima do Carvão Pulverizado do Forno – Seção 8.G7. Alarmes do grupo da Água de Resfriamento do Suporte do Forno – Seção 9.G8. Alarmes do grupo da Lubrificação do Redutor do Forno – Seção 10.G9. Alarmes do grupo da Lubrificação da Engrenagem Principal do Forno – Seção 11.G10. Alarmes do grupo da Lubrificação da Vedação da Extremidade de Alimentação do Forno – Seção 12.G11. Alarmes do grupo do Propulsor Hidráulico do Forno – Seção 13.G12. Alarmes do grupo da Transmissão Principal do Forno – Seção 14.G13. Alarmes do grupo da Descarga do Produto do Forno – Seção 15.G

C. TRAVAMENTOS

Consultar a “Especificação Funcional para Controle Elétrico de um Secador Rotativo” (Seção 7 desse manual), conforme segue: 1. Travamentos do grupo do Transporte de Pó do Forno – Seção 3.H.2. Travamentos do grupo da Transferência de Pó do Forno – Seção 4.H3. Travamentos do Fluxo do Gás do Forno – Seção 5.H4. Travamentos do grupo do Ar Terciário do Forno – Seção 6.H5. Travamentos do grupo do Queimador do Forno – Seção 7.H6. Travamentos do grupo da Queima do Carvão Pulverizado do Forno – Seção 8.H7. Travamentos do grupo da Água de Resfriamento do Suporte do Forno – Seção 9.H8. Travamentos do grupo da Lubrificação do Redutor do Forno – Seção 10.H9. Travamentos do grupo da Lubrificação da Engrenagem Principal do Forno – Seção 11.H10. Travamentos do grupo da Lubrificação da Vedação da Extremidade de Alimentação do Forno – Seção

12.H11. Travamentos do grupo do Propulsor Hidráulico do Forno – Seção 13.H12. Travamentos do grupo da Transmissão Principal do Forno – Seção 14.H13. Travamentos do grupo da Descarga do Produto do Forno – Seção 15.H14. Travamentos do grupo da Alimentação do Forno – Seção 16.H

V. PREPARAÇÃO PARA INICIALIZAÇÃO

O procedimento de inicialização deve somente começar após verificar se todo o equipamento está operável. Todos os ventiladores, alimentadores de pesagem, transportadores, etc., devem ser executados por um mínimo de oito (8) horas, e todos os ajustes necessários feitos antes da inicialização inicial (autorização).Antes de inicializar, verificar todas as ferramentas, varetas de solda, madeiras serradas, etc. que podem ter sido deixadas em ou ao redor do equipamento durante o tempo de paralisação. Verificar se todas as portas de inspeção e observação estão fechadas. Retirar todos e quaisquer travamentos elétricos e mecânicos.Se um novo material refratário for instalado durante o tempo de paralisação, ele deve ser secado e conservado com base na recomendação do fornecedor do material refratário.

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A. Realizar a inspeção pré-operacional do Sistema do Propulsor Hidráulico do Forno (descrito na Seção 4 desse manual) antes da inicialização.

B. Realizar a inspeção pré-operacional do Sistema de Lubrificação do Redutor do Forno (descrito na Seção 4 desse manual) antes da inicialização.

C. Realizar a inspeção pré-operacional do coletor de pó do Precipitador Eletrostático do Forno (ESP) (descrito na Seção 5 desse manual) antes da inicialização.

D. Realizar a inspeção pré-operacional do Sistema de Transporte de Pó do Forno do ESP (descrito na Seção 6 desse manual) antes da inicialização.

E. Realizar a inspeção pré-operacional do Sistema de Queimador do Forno (descrito na Seção 3 desse manual) antes da inicialização.

F. Realizar a inspeção pré-operacional do Sistema de Gás de Escape do Forno (descrito na Seção 3 desse manual) antes da inicialização.

G. Inicializar os compressores de ar da estação e certificar-se de que o ar comprimido está disponível no sistema do analisador do gás de escape do forno, no trem da válvula do combustível do queimador, nos identificadores de chama e nos pirômetros.

H. Acionar a água de resfriamento nos suportes do ventilador de tiragem do forno, nos suportes do rolo do forno, no conversor de calor do sistema de lubrificação do redutor do forno, nos compressores de ar da estação e no pirômetro da extremidade da alimentação do forno.

I. Certificar-se de que o Sistema de Alimentação do Forno (por terceiros) está pronto e que a alimentação está disponível.

J. Garantir que o Sistema de Transporte do Produto do Forno está pronto para ser executado.

VI. INICIALIZAÇÃO DO FORNO

As referências aos números de identificação dos equipamentos e instrumentos são feitas conforme FLSM C&IDS.

Todo o procedimento de aquecimento para um forno FRIO durará de 24 a 30 horas.

Observação: Devido à alta temperatura e fluxos maiores de gás envolvidos com o processo, é importante considerar a devida e precisa operação do equipamento. A manutenção da instrumentação e conhecimento do operador são fatores fundamentais na operação eficiente e segura da equipe e equipamentos.

As seguintes etapas devem ser sequencialmente seguidas:

A. Certificar-se de que há quantidade suficiente de alimentação disponível e que o sistema da alimentação do forno está pronto para operação.

Observação: Minério de laterita úmido pode apresentar baixa fluxibilidade. O minério úmido pode bloquear o depósito alimentador ou pontos de transferência do transportador e parar ou reduzir a taxa de alimentação no forno. Quando o bloqueio do material ocorre, alguém deve ir à área da alimentação e estar preparado para desbloquear a área.

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Page 22: Manual FFE Calcinador - Português

B. Certificar-se de que o sistema de gás de escape do forno (ventilador de tiragem e ESP) está pronto para operação. Isso inclui verificar se todas as portas de inspeção estão fechadas e toda a equipe está longe do contato com o equipamento operacional e peças ativas.

C. Certificar-se de que o manuseio do produto do forno e os sistemas de transporte de pó do ESP estão prontos para operação (isto é, todos os pontos de acesso estão fechados e todas as tampas e proteções estão em seus lugares).

D. Certificar-se de que o sistema de controle distribuído (DCS) para o sistema de forno rotativo é automatizado e que a instrumentação associada está funcionando devidamente. Acionar qualquer água de resfriamento, fluxo de nitrogênio, ar da estação e ar do instrumento, conforme exigido para a instrumentação. Certificar-se de que as válvulas de isolamento manual estão abertas.

E. Consultar as “Instruções Operacionais para o Queimador” na Seção 3 desse manual. Inicializar o painel de controle do queimador e garantir que a instrumentação associada esteja funcionando adequadamente.

F. Certificar-se de que todas as válvulas manuais nas linhas de óleo a diesel estão abertas e que a pressão suficiente (621-759 kPa) está disponível no trem da válvula do queimador (QU-0412-01).

Nesse momento, iniciar a utilização dos Botões de Inicialização do Grupo.

OBSERVAÇÃO: Enquanto essas instruções especificam o uso dos botões de pressão de Inicialização do Grupo, a sequência de inicialização seria a mesma para toda a operação manual.

G. Apertar o botão GRUPO DE PRÉ-INICIALIZAÇÃO DO FLUXO DO GÁS DO FORNO. (Observação: Isso deve ser feito de 6-12 horas antes da inicialização, a fim de garantir que não há umidade nas caixas do isolador, estações de acionamento de descarga e depósito alimentador).

1) Isso permitirá os aquecedores do ESP (PP-0613-11 a 26)2) Ventilador de Ar de Purificação do ESP (BO-0613-04) iniciará.

H. Selecionar a opção ABRIR na Válvula de Desvio do Refrigerador de Pó (GH-0613-01).

I. INICIALIZAÇÃO DO GRUPO DE TRANSPORTE DE PÓ DO FORNO

1) Ações necessárias pelo OPERADOR.1. Selecionar o Compressor de Ar Operacional do Forno (CB-0613-01 OU 02)2. Selecionar o Par de Tanques Operacionais3. Verificar se todas as válvulas manuais estão devidamente configuradas4. Verificar se não existem alarmes5. Verificar se o compressor selecionado está “Pronto no modo Remoto”6. Verificar a pressão de fornecimento de nitrogênio nas válvulas

2) A Válvula de Passagem do Compressor se abre (0613-XV-1100 ou 0613-XV-1110).3) Aperte o botão INICIALIZAÇÃO DO GRUPO DE TRANSPORTE DE PÓ DO FORNO

1. Ventilador do Silo Oscilante (BO-0613-07) se inicia.22

Page 23: Manual FFE Calcinador - Português

2. Cronômetro de Limpeza do Silo Oscilante é acionado (PC-0613-05).3. Soprador para Ventilação do Silo Oscilante (BO-0613-06) se inicia.4. Compressor selecionado (1.1 acima) se inicia:

a. Bomba de resfriamento do compressor e ventilador se iniciam, conforme solicitado.b. Motor principal do compressor se inicia.

5. (Pressão da linha de transporte [0613-PT-1103<34,5kPa) verificada)6. Iniciar a Descarga do Tanque

a. Iniciado automaticamente na sequência. Pode também ser iniciado manualmente ao apertar o botão INICIALIZAÇÃO DA DESCARGA DO TANQUE.

7. Iniciar o Enchimento do Tanquea. Iniciado Automaticamente na sequência. Pode ser também iniciado manualmente ao

pressionar o botão INICIALIZAÇÃO DO ENCHIMENTO DO TANQUE.

Sequenciamento do Tanque e Configurações do Cronômetro são apresentadas somente para fins de referência,

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Condições para seguir para a próxima etapa

Estado da base 0 O C C C C C C C C C C 0613-XV-1214 Aberta e Cronômetro T4

Tanque de Ventilação 1 1 O O C C C C C C C C C0613-XV-1210 Aberta e Cronômetro T5 e 0613-PT-1210 < 6.9 kPa

Tanque de Enchimento 1 2 O O O C C C C C C C C 0613-XV-1211 Aberta e Cronômetro T6

Tanque de Enchimento 1 3 O O O O C C C C C C C0613-XV-1200 Aberta e Cronômetro T7 ou nível superior 0613-LSH-1210

Tanque de Vedação 1 4 O O O C C C C C C C C 0613-XV-1200 Fechada e Cronômetro T8

Tanque de Vedação 1 5 O O C C C C C C C C C 0613-XV-1211 Fechada e Cronômetro T9

Tanque de Vedação 1 6 O C C C C C C C C C C 0613-XV-1210 Fechada e Cronômetro T10

Tanque de Pressurização 1 7 O C C C O C C C C C C 0613-PT-1210 ≥ 138 kPa ou Cronômetro T11

Tanque de Descarga da Extremidade 2

8 O C C C C C C C C C O 0613-XV-1222 Fechada e Cronômetro T29

Tanque de Descarga da Extremidade 2

9 O C C C C C C C C C C

0613-XV-1223 Fechada e Cronômetro T30

Tanque de Descarga 1 10 O C C C O O C C C C C Iniciar Cronômetro T12

Tanque de Ventilação 2 11 O C C C O O O C C C C0613-XV-1220 Aberta e Cronômetro T13 e 0613-PT-1220 < 6.9 kPa

Tanque de Enchimento 2 12 O C C C O O O O C C C 0613-XV-1221 Aberta e Cronômetro T14

Tanque de Enchimento 2 13 O C C C O O O O O C C0613-XV-1201 Aberta e Cronômetro T15 ou nível superior 0613-LSH-1220

Tanque de Vedação 2 14 O C C C O O O O C C C 0613-XV-1201 Fechada e Cronômetro T16

Tanque de Vedação 2 15 O C C C O O O C C C C 0613-XV-1221 Fechada e Cronômetro T17

Tanque de Vedação 2 16 O C C C O O C C C C C 0613-XV-1220 Fechada e Cronômetro T18 e

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Condições para seguir para a próxima etapa

Cronômetro T12 e 0613-PT-1210 ≤ 69 kPa

Tanque de Pressurização 2 17 O C C C C C C C C O C 0613-PT-1220 ≥ 138 kPa or Cronômetro T21

Tanque de Descarga da Extremidade 1

18 O C C C C O C C C C C 0613-XV-1212 Fechada e Cronômetro T19

Tanque de Descarga da Extremidade 1

19` O C C C C C C C C C C 0613-XV-1213 Fechada e Cronômetro T20

Tanque de Descarga 2 20 O C C C C C C C C O O Iniciar Cronômetro T22

Tanque de Ventilação 1 21 O O C C C C C C C O O0613-XV-1210 Aberta e Cronômetro T23 e 0613-PT-1210 < 6.9 kPa

Tanque de Enchimento 1 22 O O O C C C C C C O O 0613-XV-1211 Aberta e Cronômetro T24

Tanque de Enchimento1 23 O O O O C C C C C O O0613-XV-1200 Aberta e Cronômetro T25 ou alto nível 0613-LSH-1210

Tanque de Vedação 1 24 O O O C C C C C C O O 0613-XV-1200 Fechada e Cronômetro T26

Tanque de Vedação 1 25 O O C C C C C C C O O 0613-XV-1211 Fechada e Cronômetro T27

Tanque de Vedação 1 26 O C C C C C C C C O O

0613-XV-1210 Fechada e Cronômetro T28 e Cronômetro T22 e 0613-PT-1220 ≤ 69 kPa

Voltar para a Etapa 7

CRONÔMETRO Tempo (Seg)

Descrição

T4 2 Cronômetro Retardador – permite as linhas de ramal para ventilação

T5 3 Cronômetro Retardador – Tanque de Ventilação 1

T6 1 Cronômetro Retardador – Etapa de Enchimento 1 do Tanque 1

T7 90 Cronômetro de Enchimento – Tanque 1

T8 2 Cronômetro Retardador – Válvula de Enchimento Superior do Tanque 1

T9 1 Cronômetro Retardador – Válvula de Enchimento Inferior do Tanque 1

T10 1 Cronômetro Retardador – Válvula de Ventilação do Tanque 1

T11 20 Cronômetro de Longa Pressurização – Tanque 11

T12 30 Cronômetro de Descarga – Tanque 1

T13 3 Cronômetro Retardador - Ventilação do Tanque 2

T14 1 Cronômetro Retardador – Etapa de Enchimento 1 do Tanque 2

T15 90 Cronômetro de Enchimento – Tanque 2

T16 2 Cronômetro Retardador – Válvula de Enchimento Superior do Tanque 2

T17 1 Cronômetro Retardador – Válvula de Enchimento Inferior do Tanque 2

T18 1 Cronômetro Retardador – Válvula de Ventilação do Tanque 2

T19 1 Cronômetro Retardador – Tanque de Ar Emitido de Pressurização 1

T20 1 Cronômetro Retardador – Tanque de Fechamento da Descarga 1

T21 20 Cronômetro de Longa Pressurização – Tanque 2

T22 30 Cronômetro de Descarga – Tanque 2

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Page 25: Manual FFE Calcinador - Português

T23 3 Cronômetro de Descarga – Tanque de Ventilação 1

T24 1 Cronômetro Retardador – Etapa de Enchimento 1 do Tanque 1

T25 90 Cronômetro de Enchimento – Tanque 1

T26 2 Cronômetro Retardador – Válvula de Enchimento Superior do Tanque 1

T27 1 Cronômetro Retardador – Válvula de Enchimento Inferior do Tanque 1

T28 1 Cronômetro Retardador – Válvula de Ventilação do Tanque 1

T29 1 Cronômetro Retardador – Tanque de Ar Emitido de Pressurização 2

T30 1 Cronômetro Retardador – Tanque de Fechamento da Descarga 2

J. Apertar o botão INICIALIZAÇÃO DO GRUPO DE TRANSFERÊNCIA DE PÓ DO FORNO

1) Transportador de corrente (TR-0613-03) se inicia.2) Transportador de corrente (TR-0613-03) se inicia após um atraso de 5 segundos.3) Transportador de corrente (TR-0613-01) se inicia após um atraso de 5 segundos.4) OBSERVAÇÃO: Se o inicio ocorrer e o Refrigerador de Pó não for desviado, um opcional é

checado para verificar se a Temp. de Saída do Gás do ESP é >115ºC.5) Válvula rotativa (AL-0613-02) se iniciará.6) Válvulas rotativas remanescentes (AL-0613-03 a 09) se iniciarão em ordem com um atraso de 5

segundos entre cada inicialização.

K. Apertar o botão INICIALIZAÇÃO DO GRUPO DE FLUXO DO GÁS DO FORNO

1) Damper da Entrada do Ventilador de tiragem do Gás Emitido (DA-0613-01) se fechará.2) Ventilador de tiragem do Gás Emitido (BO-0613-03) se iniciará a uma velocidade selecionada

pelo OPERADOR. A velocidade deve ser de 300 rpm.3) O OPERADOR pode manualmente posicionar o damper de Entrada do Ventilador de tiragem do

Gás Emitido para obter a pressão negativa no exaustor da alimentação do forno.4) Ventilador de Resfriamento do Arganéu do Alimentação do Forno (BO-0612-01) se iniciará.5) Após um atraso de 10 segundos, a Temperatura de Gás de Saída do ESP será verificada. Se

>115ºC, então, as etapas 6 e 7 ocorrerão.6) Os campos do ESP são energizados.7) As oscilações do ESP são iniciadas.

L. Pressionar o botão INICIALIZAÇÃO DO GRUPO DE AR TERCIÁRIO DO FORNO

1) Iniciar o Ventilador de Ar Terciário No. 1 (BO-0612-06) sob velocidade mínima.2) Após um atraso de 10 segundos, iniciar o ventilador de ar terciário no. 2 (BO-0612-07) a uma

velocidade mínima.3) Após um atraso de 10 segundos, iniciar o ventilador de ar terciário no. 3 (BO-0612-08) a uma

velocidade mínima.4) Após um atraso de 10 segundos, iniciar o ventilador de ar terciário no. 4 (BO-0612-09) a uma

velocidade mínima.

M. Iniciar o GRUPO DE DESCARGA DO PRODUTO DO FORNO

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Page 26: Manual FFE Calcinador - Português

N. Certificar-se de que há fluxo de Água de Resfriamento para satisfazer as exigências do GRUPO DE ÁGUA DE RESFRIAMENTO DE SUPORTE DO FORNO.

O. Satisfazer as exigências do GRUPO DE LUBRIFICAÇÃO DO REDUTOR DO FORNO.1) Selecionar a Bomba de Lubrificação no.1 do Redutor (BA-0612-01 ou BA-0612-03).2) Selecionar a Bomba de Lubrificação no.2 do Redutor (BA-0612-02 ou BA-0612-01).3) Verificar o fluxo de água no óleo para os trocadores de calor da água.

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Page 27: Manual FFE Calcinador - Português

4) Verificar se os filtros estão limpos. Monitorar os comutadores de pressão diferencial para as altas condições de alarme [0612-PDAH-1307 e 0612-PDAH-1317].

5) Verificar os níveis do reservatório de óleo redutor (0612-LG-1300 e 0612-LG-1310). Adicionar óleo, se estiverem baixos.

P. Iniciar o GRUPO DE TRANSMISSÃO PRINCIPAL DO FORNO1) O OPERADOR deve manualmente inserir um ponto de referência de velocidade [0612-SC-

1030A] para a Transmissão Principal do Forno. Esse valor deve estar entre 0,6-1,2 rpm. Normalmente, o forno iniciará a uma velocidade mínima de 0,6 rpm. Consultar o gráfico abaixo para a velocidade do motor RPm versus a velocidade do forno atual.

Velocidade do forno Condição Operacional

Velocidade do motor

(RPM)Torque Total do Motor (lb-pés)

Torque por motor

(lb-pés)

Tamanho recomendado do

motor

(RPM)

0.37 Modulação do Motor 380 8903 4452 (2) x 750

0.9Min. Operacional @ Produção

Total 932 8930 4465 (2) x 750

1.1 Operação Normal 1140 8311 4156 (2) x 750

1.2 Motor de Sobre-Velocidade 1244 7817 3909 (2) x 750

2) Apertar o botão INICIALIZAÇÃO DO GRUPO DE TRANSMISSÃO PRINCIPAL DO FORNO.a. A Bomba de Lubrificação no. 1 do Redutor se iniciará.b. A Bomba de Lubrificação no. 2 do Redutor se iniciará.c. A Bomba de Filtragem da Lubrificação da Engrenagem Principal é permitida.

d. Se a temperatura do óleo do tanque do reservatório da Engrenagem Principal (0612-

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Page 28: Manual FFE Calcinador - Português

TSL-1321) for >45ºC, a Bomba de Lubrificação da Engrenagem Principal (BA-0612-03) se iniciará.

e. A Buzina de Advertência soará.f. Um comando de execução é enviado para a Transmissão Principal do Forno (FR-0612-

01-M01 e FR-0612-01-M02) e os Ventiladores de Resfriamento do Motor (FR-0612-01M07 e FR-0612-01-M08).

Os motores principais compartilharão a carga durante a inicialização e operação normal ao usarem um sistema seguidor de torque principal/secundário.g. Enviar o comando de execução para o Sistema de Lubrificação da Vedação da

Extremidade da Alimentação do Forno.

Q. INICIALIZAÇÃO DO QUEIMADOR1) Antes da inicialização, o OPERADOR deve realizar o seguinte:

a. Selecionar o Ventilador de Ar Secundário (BO-0612-04 ou BO-0612-05).b. Verificar se não há defeito no BMS.c. Verificar a plataforma do combustível para a pressão de ar e nitrogênio.d. Verificar a pressão LPG na plataforma de combustível.e. Inicializar a bomba de fornecimento de combustível a diesel e verificar a pressão na plataforma

de combustível.2) Apertar o botão de pressão INICIALIZAÇÃO DO GRUPO DE VENTILADORES DO QUEIMADOR DO

FORNOA. Válvula de Passagem (0612-FV-15600) se fechará.B. A válvula de saída do Ventilador de Ar Secundário escolhida se abrirá.C. O ventilador de ar secundário escolhido iniciará a uma velocidade mínima.D. Válvula de saída do ventilador de ar primário (0612-XV-1520) se abrirá.E. Ventilador de Ar Primário (BO-0612-02) se iniciará a uma velocidade mínima.F. Ventilador de Transporte de Queima do Carvão (BO-0615-010) se iniciará [após a abertura do GH-

0615-02, se necessário].G. As posições PCS de todos os Dampers de Ventilador e VFD estão nas posições “fogo alto”.

OBSERVAÇÃO: A purificação pode ser desviada se a temperatura do gás de entrada do ESP (0613-TSL-1000) for >500ºC e não soar nenhum alarme alto.

3) Apertar o botão de pressão INICIALIZAÇÃO DA PURIFICAÇÃOa. BMS confirma as posições de “fogo alto” e o tempo de purificação é iniciado.b. BMS solicita as posições de “fogo baixo” para o PCS.c. O Soprador de Transporte de Queima do Carvão (BO-0615-01) para.d. A porta (GH-0615-02) se fecha.e. PCS ajusta-se na válvula de óleo diesel na posição “fogo baixo”.

4) Apertar o botão INICIALIZAÇÃO DO QUEIMADOR

BMS iniciará a sequência sem luz do Queimador.Consultar o Documento FFEM 5.402188 para detalhes.Uma vez que a chama está sob “fogo baixo” durante 15 segundos, pode ter início o aumento da temperatura do forno e dos fluxos de ar.

5) Nesse momento, a operação pode ser continuada com 100% de queima de diesel, embora o modo normal da operação será para a transição para 100% de queima do carvão.

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Page 29: Manual FFE Calcinador - Português

6) Ajuste da taxa de combustível está sob o controle do Operador.

Para iniciar a Queima do Carvão, consultar a Seção “T” que segue abaixo

A temperatura do gás de entrada do ESP (0613-TLS-1000) deve exceder 175ºC antes da queima do carvão ser permitida.

É sugerido que o controle de Temperatura Automática seja estabelecido primeiro.Após isso, a Alimentação do Forno deve ser iniciado.

Finalmente, o Carvão pode ser introduzido.Portanto, as taxas de alimentação e velocidade rotacional do forno podem ser aumentadas.

7) Verifique a chama através da porta de inspeção da chama e verifique se a chama não está se colidindo no material refratário. Ajustar a forma da chama, se necessário.

R. Iniciar o GRUPO DE ALIMENTAÇÃO DO FORNO

1) A taxa inicial de alimentação sugerida é 20% da capacidade nominal. Isso se iguala a aproximadamente 35 mtph da alimentação inicial.

S. Colocar os seguintes Ciclos de Controle em AUTOMÁTICO:

1) Controlador de Pressão do Exaustor [0612-PIC-1170]Ele controla o damper de entrada do Ventilador de tiragem do Gás Emitido (DA-0613-01) e/ou a velocidade do motor do Ventilador de tiragem do Gás Emitido (BO-0613-01-M01).

O ventilador de tiragem deve ser inicialmente operado sob as configurações de “Fogo Baixo”.

A velocidade do ventilador deve permanecer constante enquanto o Ciclo de Controle gradualmente abre o damper para manter o ponto de referência da pressão de Entrada do Forno. Uma vez que o damper foi aberto a 100%, então, o controle deve se alterar para aumentar a velocidade do ventilador, a fim de manter o ponto de referência.

O OPERADOR deve inserir o ponto de referência da pressão de entrada.O ponto de referência sugerido é – 6,0 mm H2O para iniciar.

2) Controlador de Oxigênio da Extremidade da Alimentação [0612-AIC-1000C]Ele irá modular a velocidade do Ventilador Terciário nº 1 (BO-0612-06).

3) Controlador do Fluxo de Ar Secundário do Queimador [0612-FIC-1500]O ciclo monitora um transmissor de fluxo [0612-FIT-1500] na saída de ambos Ventiladores de Ar Secundário e consequentemente ajusta a velocidade do(s) motor(es) do Ventilador de Ar Secundário selecionado.

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4) Controlador do Fluxo de Óleo a Diesel [0612-FIC-1620]O ciclo monitora um transmissor de fluxo [0612-FIT-1620] e posiciona a válvula de controle inferior.

T. (OPCIONAL – PRESUMINDO QUE A QUEIMA DE CARVÃO É DESEJADA. SE O CARVÃO NÃO SERÁ QUEIMADO, SIGA PARA A SEÇÃO W)

1) Uma opção para inicialização do carvão deve ser determinada. Requer 150ºC na entrada do ESP (0613-TSL-1000).

2) Iniciar a verificação da pré-inicialização do SISTEMA DE TRANSPORTE DE CARVÃO PULVERIZADO.a. Certificar-se de que o Cronômetro de Limpeza do Filtro do Silo está funcionando.b. Verificar se a válvula de fornecimento de N2 (0615-KV-1000) está aberta.

Verificar se os ALTOS níveis de CO não existem!Verificar se NÃO há nenhum alarme!

U. Pressionar o botão GRUPO DE QUEIMA DO CARVÃO PULVERIZADO

1) Porta de Interrupção da Queima do Carvão (0615-ZSH-1031) se abrirá.2) Soprador de Transporte da Queima do Carvão (BO-0615-01) se inicia.3) O Painel de Controle Pfister será ativado.4) O alimentador de peso do Rotor (AL-0615-01) se iniciará.5) A porta de isolamento da Entrada do alimentador de peso do Rotor (0615-XV-1020) se abre.6) O agitador do pré-depósito alimentador (AL-0615-01-M02) é iniciado.7) A Válvula Rotativa (AL-0615-02) se inicia.8) A porta de Descarga do Silo do Carvão Pulverizado (GH-0615-01) é aberta.

V. Verificar se a Temperatura de Saída do ESP (0463-TI-1001) for >150ºC.Se for maior, selecione a opção FECHAR na Válvula de Desvio do Refrigerador de Pó (GH-0613-01).

W. Aumentar a taxa da alimentação do forno em um modelo controlado, normalmente, em acréscimos de 15-20 mtph. (Consulte Tabelas na Seção Vii que segue).A velocidade rotacional do forno pode ser também aumentada pelo OPERADOR.

X. Recolher amostras do produto do forno de hora em hora ou conforme especificado pela base operacional de gerenciamento para análise. Essas amostras da mistura calcinada podem ser obtidas através do uso do sistema automático do coletor de amostra (AM-0612-01). Os níveis de óxido e a quantidade de redução devem determinar as alterações nas temperaturas operacionais do forno e perfis do fluxo de ar.Capacidade Normal do Forno é 176 mtph.

Y. Nesse ponto do processo, a devida operação do grupo de transporte de pó deve ser verificada.

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VII. OPERAÇÃO NORMAL DO FORNO

A. Ajustar a taxa de combustível (diesel e/ou carvão), taxas de fluxo de ar secundário e ar terciário, consequentemente a fim de manter a qualidade do produto e o devido perfil de temperatura no forno.O valor total do ar secundário é controlado tanto pelo Operador que insere um ponto de referência de velocidade do motor no controle manual como através de um ciclo de controle automático baseado no operador que insere um ponto de referência do fluxo de ar desejado. O ar secundário proporcionará de 70% a 12505 de ventilação teórica baseada no fluxo de combustível.O fluxo de ar terciário é ajustado de duas formas diferentes.O fluxo do Ventilador nº 1 é ajustado manualmente, através do operador que configura a velocidade; automaticamente através do operador que determina uma taxa de fluxo desejada; ou na operação em cascata em que o retorno do nível de O2 da extremidade da alimentação do forno controla o ponto de referência. Esse motor possui uma proporção de modulação de 3:1 com um limite baixo de 33% devido ao VFD. O fluxo de ar estará entre 11667-40000 kg/hr.Os Ventiladores 2, 3 e 4 são controlados também pelo operador que seleciona um ponto de referência de velocidade (motores possuem uma proporção de modulação de 8:1). A velocidade mínima no VFD é 33%. O Ventilador 2 deve distribuir de 4667-24000kg/h. O Ventilador 3 é esperado a proporcionar 433-24000 kg/hr. A taxa para o ventilador nº 4 é 3000-24000 kg/hr.

B. Consultar o Documento 5.402186 da FLSM sobre os Procedimentos Operacionais do Sistema do Queimador – Instrução sobre o Queimador do Forno nº 1 para detalhes específicos sobre o sistema do queimador.Detalhes sobre a forma da chama podem ser encontrados aqui.

C. A quantidade de CO na saída do forno pode ser controlada (dentro de uma alteração de aproximadamente 5 pontos percentuais do “Fator do Fluxo”) ao alterar o valor do ar terciário no Ventilador de Ar Terciário 1 (BO-0612-06). (Mais ar deve diminuir a quantidade de CO.)

D. O perfil de temperatura no forno é alterado ao mudar as quantidades de ar terciário através de cada ventilador (quantidade total de ar terciário deve permanecer a mesma) e ao alterar a configuração do “Combustível do Queimador”.

E. A alimentação do forno consiste em 176 mtph de minério de níquel seco (com 10% de H2O livre) e até 78 mtph de grânulos verdes tipo pó prensados (com 26% de H2O livre).Adicionalmente, em vista do uso do sistema de colher do carvão, até 6900 kg/hr de carvão reduzido podem ser introduzidos com a alimentação.NOTA DO OPERADOR: Se usar o sistema coletor de carvão, o OPERADOR deve garantir que a válvula de descarga para o desvio ou eliminação do carvão da colher através da mesma esteja FECHADA.O não fechamento dessa válvula fará com que o carvão reduzido caia e não entre no forno, portanto, causando potencialmente problemas químicos relacionados ao teor do carbono da mistura calcinada.O Grupo da Alimentação do Forno é fornecido através de CVRD MOP Ltda., e não é descrito nesse documento. Esse grupo de função não pode operar a menos que os Motores Principais do Motor estejam sendo executados.A válvula de flap [HV-0611-02] mantém uma vedação de ar no chute de alimentação do forno. O damper/válvula [DA-0611-01] proporciona capacidades de interrupção positivas para fechar totalmente o chute de alimentação.

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A taxa da alimentação do forno automaticamente controlará a velocidade rotacional do forno quando nos modos de controle Automático ou Automático em Cascata. Até 80 mtph de alimentação do forno, o forno girará a 0,6 rpm. Acima de 80 mtph, a velocidade rotacional do forno aumentará proporcionalmente e manterá uma proporção de velocidade/alimentação linear.

F. A tiragem do exaustor do forno será automaticamente controlada pela posição e/ou velocidade do Damper do Ventilador de tiragem do forno, quando seu ciclo de controle estiver no modo Automático.

G. A quantidade de combustível dependerá da temperatura no forno. O operador de forno determinará isso com base no produto calcinado e nas temperaturas do gás de saída do forno.

H. O ponto de referência do oxigênio de saída do forno deve ser determinado. Isso irá variar dependendo da decisão do Gerenciamento de Operações da Planta e da decisão para executar as condições de oxidação ou redução no forno.

I. Se desejado, o segundo Ventilador de Ar Secundário pode ser iniciado para o ar de combustão no forno para a operação super estequiométrica ou no caso da perda de um ventilador de Ar Terciário.

VIII. DESLIGAMENTO DO FORNO A. Gradualmente reduzir a taxa de alimentação do material até os sinais de PCS “Combustível a uma Taxa

Mínima”.B. Interromper completamente a alimentação.C. Na maioria dos casos, o forno não funcionária vazio. Se a alimentação deve ser deixado no forno,

prossiga para a etapa E abaixo. Se o forno deve ser esvaziado, prossiga para a etapa D que segue abaixo.

D. Opere o forno por aproximadamente 30 minutos para esvaziar o mesmo. Interrompa os motores de transmissão do forno (FR-0612-01-M01 e FR-0612-01-M06).

Nota: Uma vez que a alimentação foi interrompido e o combustível está sob a taxa mínima, a temperatura de saída do forno começará aumentar.E. Colocar o Controlador do Fluxo de Ar Secundário em “manual”.F. Interromper qualquer Enriquecimento de Oxigênio. Colocar o controlador em “manual” e verificar se a

válvula está fechada. (0612-ZSL-1501).G. Quando a Temperatura do Gás Emitido do Forno atingir 200ºC ou quando os 30 minutos em que o

forno estiver vazio passar, apertar o botão INTERRUPÇÃO DA QUEIMA DO ÓLEO e o botão INTERRUPÇÃO DA QUEIMA DO CARVÃO.1) O PCS removerá o comando para Execução do Queimador no BSM, interrompendo a Plataforma do

Combustível do Queimador.2) A sequência de Interrupção Normal ocorrerá no Grupo de Queima do Carvão.

a. Porta de Descarga do Silo do Carvão Pulverizado (GH-0615-02) se fecha.b. Válvula rotativa (AL-0615-02) para.c. Porta de Isolamento da Entrada do Alimentador de Peso do Rotor (0615-XV-1020) se fecha.d. Agitador do Pré-Depósito Alimentador (AL-0615-01-M02) para.e. O Alimentador de Peso do Rotor (AL-0615-01) irá parar quando o nível interno atingir a

configuração mínima.f. O Soprador do Transporte da Queima do Carvão (BO-0615-01) para.g. A porta de Interrupção da Queima do Carvão (0615-ZSL-1031) é fechada.

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3) Após o sistema ter resfriado suficientemente, interromper a operação do Ventilador de Ar Secundário (BO-0612-04 ou BO-0612-05). Quando o ventilador parar, válvula de isolamento de saída associada (0612-XV-1541 ou 0612-XV-1551) se fechará.

4) O Grupo de Ar Terciário é desligado após o forno resfriar. O fluxo de ar é mantido para impedir dano aos tubos de injeção até a temperatura do gás de entrada do ESP (0613-TIT-1000) ser <150ºC.

5) O Ventilador de Ar Primário do Queimador (BO-0612-012) é manualmente interrompido pelo OPERADOR. A válvula de isolamento de saída (0612-XV-1520) se fecha automaticamente quando o ventilador para.a. Se o ventilador de Ar Secundário operacional para e a temperatura de saída do forno (0613-TIT-

1000) for >250ºC, a válvula de passagem (0612-FV-1560) se abre para direcionar o ar para a passagem axial do queimador.

H. Quando a transmissão do forno for interrompida, INTERROMPER o GRUPO DE DESCARGA DO PRODUTO DO FORNO.

I. Pressionar o botão INTERRUPÇÃO DO GRUPO DO FLUXO DE GÁS DO FORNO.1) O Ventilador de Tiragem do Gás Emitido (BO-0613-01) irá parar.2) Após 10 segundos, os campos do ESP se desenergizarão.3) Após 2 horas, os osciladores do ESP serão interrompidos.

J. Se a interrupção for esperada a ser menor do que 24 horas, INTERROMPER aqui. Se a interrupção for esperada exceder 24 horas de duração, então, siga as seguintes instruções, assim como os itens K e L que seguem.Pressionar o botão INTERRUPÇÃO DO GRUPO DE PRÉ-INICIALIZAÇÃO DO FLUXO DE GÁS DO FORNO1) Os Aquecedores do ESP serão desativados.2) O Ventilador de Ar de Purificação do ESP (BO-0613-04) será interrompido.

K. Pressionar o botão INTERRUPÇÃO DO GRUPO DE TRANSFERÊNCIA DE POEIRA DO FORNO1) As Válvulas Rotativas (AL-0613-02 a 09) irão parar em sequência.2) Os Transportadores de Correntes (TR-0613-01 a 03) irão parar.3) Se “Aberta”, fechar a válvula de desvio de pó (GH-0613-01) OU4) Se selecionado, interromper o Refrigerador de Pó (RD-0613-01).5) Fechar as Válvulas de Enchimento do Silo Oscilante (0613-XV-1203A e B).

L. Pressionar o botão INTERRUPÇÃO DO GRUPO DE TRANSPORTE DE PÓ DO FORNO1) Interrupção da Purificação dos Tanques iniciará.

A interrupção da purificação dos tanques, iniciada como parte da Interrupção do Grupo, esvazia os tanques. Ela imediatamente emite um comando de Interrupção do Enchimento para os Tanques e inicia um modo de Interrupção da Purificação, onde cada ventilação do tanque (etapas de enchimento são puladas – cronômetro de enchimento está em 0), se pressuriza e descarrega quatro (4) vezes. Quando a Interrupção da Purificação estiver completa, ambos os tanques se revertem para a etapa 0 e uma Interrupção da Descarga é iniciada automaticamente. Quando a Descarga é interrompida, a Válvula de Fornecimento do Injetor de Ar da Linha Tronco [0613-XV-1214] é automaticamente desenergizada após um tempo de atraso de sessenta (60 segundos).

2) Certificar-se de que a linha de transporte está clara, verifique a pressão da linha de transporte (0613-PT-1103<34,5kPa).

3) Interromper o Soprador de Ventilação (BO-0613-06).33

Page 34: Manual FFE Calcinador - Português

4) Interromper o Compressor de Ar Operacional (Bomba de resfriamento, ventilador e motor principal).

5) Interromper o Ventilador do Silo Oscilante (BO-0613-07).6) Remover o comando de acionamento do Cronômetro de Limpeza do Silo Oscilante (PC-0613-05).

IX. PROCEDIMENTOS ANORMAIS OU EMERGENCIAIS A. Grupo de Transporte de Pó 1. Se qualquer alarme de INTERRUPÇÃO da Descarga soar e o Refrigerador de Pó estiver selecionado, os

Tanques imediatamente param.2. Se o alto nível for atingido no Refrigerador de Pó (0613-LAH-0113), uma interrupção normal será

iniciada.B. Grupo de Transferência de Pó 1. Se esse Grupo não estiver sendo executado (desengates), o Grupo de Alimentação do Forno irá parar

após trinta (30) minutos.C. Grupo do Fluxo de Gás do Forno 1. Detecção de CO alto alto [0612-AAHH-1000B ou 0613-AAHH-1010A] reduz a corrente em

aproximadamente 2% no ESP para evitar faíscas.2. Detecção de CO alto alto alto [0612-AA-HHH-1000B ou 0613-AAHHH-1010A] desenergizará os campos

de ESP.

ADVERTÊNCIADesativar a alta voltagem imediatamente, se a operação do forno permanecer instável, já que haverá risco de misturas de gás explosivo. A alta voltagem não deve ser acionada novamente até que a operação seja normalizada. Os danos devido à ocorrência de misturas de gás explosivo, no ESP, assim como danos consequenciais, foram excluídos da responsabilidade do fornecedor.3. O desengate do Ventilador de Tiragem (BO-0613-01) fará com que o BMS pare o soprador. O damper

de ventilador de tiragem (DA-0613-01) manterá sua posição. Ambos ventiladores de ar secundário do forno irão parar e suas válvulas de saída se fecharão. Todos os outros ventiladores irão para as posições de “fogo baixo”.

D. Grupo de Ventiladores de Ar Terciário 1. Se o queimador se reverter para “Fogo Baixo” ou se desengatar, os ventiladores de Ar Terciário

permanecem na sua última velocidade operacional.2. Se o queimador se desengatar devido à perda do ventilador de tiragem (BO-0613-01), então, os

Ventiladores de Ar Terciário seguem a sua velocidade mínima.3. Se o ventilador de Ar Terciário nº1 (BO-0612-06) se desengatar, o Queimador irá para “Fogo Baixo”.4. Se dois ou mais ventiladores de Ar Terciário menores (BO-0612-07, 08, 09) se desengatam, o

Queimador irá para “Fogo Baixo”.5. Se o ventilador de Ar Terciário nº2 (BO-0612-074) se desengata,

i. Ventilador de Ar Terciário nº 3 [BO-0612-08], “fator de fluxo” aumenta através do equivalente de 50% do fator de fluxo que foi escolhido para o Ventilador de Ar Terciário nº 2.

ii. Ventilador de Ar Terciário nº 1 [BO-0612-06], “fator de fluxo” aumenta ou diminui conforme necessário para manter o ponto de referência do O2 na extremidade da alimentação do forno [0613-AE-1010].iii. Ventilador de Ar Terciário nº 4 [BO-0612-09], “fator de fluxo” permanece inalterado.iv. Se, após cinco (5) minutos, o Ventilador de Ar Terciário nº 2 não foi reinicializado, o queimador se reverte para “fogo baixo” para proteger os tubos de injeção.

6. Se o ventilador de Ar Terciário nº 3 (BO-0612-08) se desengatar,i. Ventilador de Ar Terciário nº 1 [BO-0612-06], “fator de fluxo” aumenta ou diminui, conforme

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necessário para manter o ponto de referência do O2 na extremidade da alimentação do forno [0613-AE-1010].

ii. Ventilador de Ar Terciário nº 2 [BO-0612-07], “fator de fluxo” aumenta através do equivalente de 50% do fator de fluxo que foi escolhido para o Ventilador de Ar Terciário no. 3.iii. Ventilador de Ar Terciário nº 4 [BO-0612-08], “fator de fluxo” aumenta através do equivalente de 50% do fator de fluxo que foi escolhido para o Ventilador de Ar Terciário no.3.iv. Se, após cinco (5) minutos, o Ventilador de Ar Terciário nº 3 não foi reinicializado, o queimador se reverte para “fogo baixo” para proteger os tubos de injeção.

7. Se o ventilador de Ar Terciário no. 4 (BO-0612-08) se desengata,i. Ventilador de Ar Terciário nº 1 [BO-0612-09], “fator de fluxo” aumenta ou diminui, conforme

necessário para manter o ponto de referência do O2 na extremidade da alimentação do forno [0613-AE-1010].

ii. Ventilador de Ar Terciário nº 2 [BO-0612-07], “fator de fluxo” aumenta através do equivalente de 50% do fator de fluxo que foi escolhido para o Ventilador de Ar Terciário no. 4.iii. Ventilador de Ar Terciário nº 4 [BO-0612-08], “fator de fluxo” aumenta através do equivalente de 50% do fator de fluxo que foi escolhido para o Ventilador de Ar Terciário no.4.iv. Se, após cinco (5) minutos, o Ventilador de Ar Terciário nº 4 não foi reinicializado, o queimador se reverte para “fogo baixo” para proteger os tubos de injeção.

E. Grupo do Queimador do Forno 1. O Queimador se desligará imediatamente se quaisquer travamentos fisicamente conectados estiverem

inapropriados.2. Se o Queimador se desengatar, ocorrerá o seguinte:i. Ventiladores de Ar Secundário operacionais mantêm sua última velocidade operacional.ii. Ventiladores de Ar Terciário operacionais mantêm sua última velocidade operacional.iii. O forno se reverte a uma velocidade rotacional mínima.iv. O Grupo da Alimentação do Forno irá parar.3. O queimador irá para “fogo baixo” devido ao seguinte:i. Ventilador de Resfriamento do Arganéu [BO-0612-01] para.ii. Rotação do forno para (velocidade zero).iii. O Grupo da Alimentação do Forno para por mais de cinco (5) minutos.iv. A Temperatura do gás de entrada do ESP está alta (0613-TAH-1000).v. A Temperatura do gás de saída do ESP está alta (0613-TAH-1001).vi. A Temperatura do produto do forno está alta (0612-TAH-1118 ou 0612-TAH-1119).vii. Alto CO do analisador de gás da extremidade de abastecimento do forno (0612-AAH-1000B).viii. Alto CO do analisador de gás de entrada do ESP (0613-AAH-1010A).ix. Perda da rotação do forno (0612-SC-1030A).

1. Somente se o forno estivesse girando por mais de cinco (5) minutos.x. Ventilador de Ar Primário (BO-0612-02) se desengata.xi. Ar Secundário Operacional (BO-0612-04 ou 05) se desengata.Se o Queimador vai para “Fogo Baixo”, as seguintes medidas serão tomadas:

1. A válvula de controle de fluxo de diesel principal (0612-FCV-1620) gradualmente se fecha em aproximadamente 9600 segundos para redução do fluxo de óleo. Uma vez lá, o OPERADOR pode novamente aumentar manualmente o fluxo de diesel.

2. Ventiladores de Ar Secundário Operacionais reduzem-se às baixas velocidades do fogo.3. Se operacional, a taxa de saída do carvão Pfister é reduzida a uma taxa de fogo mínima.4. O forno segue para a velocidade mínima de rotação.

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F. Sistema de Lubrificação do Redutor do Forno 1. Os motores principais do Forno (FR-0612-01-M01 e M02] irão parar (após cinco (5) minutos), se ocorrer

o seguinte:i. Bomba de Lubrificação do Redutor do Forno Selecionado (BA-0612-01 ou -06 e BA-0612-02 ou -07) para. O OPERADOR receberá um alarme e deve acionar a bomba de emergência, eSe, após cinco (5) minutos, uma Bomba de Lubrificação do Redutor não estiver sendo executada para cada redutor ou uma pressão baixa baixa (0612-PALL-1313 ou 1303) ocorrer por cinco (5) minutos.

G. Grupo do Propulsor Hidráulico do Forno 1. Se os Motores Principais do Forno param e os Motores Principais são executados menos do que cinco

(5) minutos consecutivos, o seguinte equipamento é imediatamente interrompido:i. Grupo da Alimentação do Forno.2. Se os Motores Principais do Forno param e os Motores Principais são executados por mais de cinco(5) minutos consecutivos, o seguinte ocorre:i. O Grupo da Alimentação do Forno para.ii. Ventiladores de Ar Terciário Operacionais [BO-0612-06, BO-0612-07, BO-0612-08 e BO-0612-09] mantêm sua última velocidade operacional.

H. Grupo de Transmissão Principal do Forno 1. Se os Motores Principais do Forno param e os Motores Principais são executados menos do que cinco

(5) minutos consecutivos, o seguinte equipamento é imediatamente interrompido:i. Grupo de Abastecimento do Forno.2. Se os Motores Principais do Forno param e os Motores Principais são executados por mais de cinco (5) minutos consecutivos, o seguinte ocorre:i. O Grupo da Alimentação do Forno para.ii. Ventiladores de Ar Terciário Operacionais [BO-0612-06, BO-0612-07, BO-0612-08 e BO-0612-09] mantêm sua última velocidade operacional.iii. O Queimador do Forno se reverte para “fogo baixo” ao fechar a válvula de controle de fluxo do combustível a diesel [0612-FV-1320] durante aproximadamente um tempo de oscilação de sessenta (60) segundos até estar na posição “fogo baixo”. Uma vez em “fogo baixo”, o operador pode, então, aumentar o fluxo de óleo. Adicionalmente, a porta de interrupção da queima do carvão [GH-0615-02] deve ser fechada, removendo a opção de execução [0615-UY-1020 A] no Painel de Controle Pfister.

Se os motores principais do forno se desengatarem, após permitir que o forno se restabeleça, (usando o botão de Liberação do Freio Manual de Barreira), o operador deve acionar os motores alternativos auxiliares imediatamente e girar o forno com os mesmos, a fim de evitar danos à estrutura do forno.

I. Grupo da Alimentação do Forno Se o Grupo da Alimentação do Forno parar de ser executado por mais de cinco minutos consecutivos, o queimador do forno automaticamente se reverte para “fogo baixo”.

J. Falha do Ventilador de Tiragem – CUIDADO Deve-se tomar cuidado para não abrir os orifícios da porta ou portas de inspeção até que a tiragem natural tenha sido estabelecida na extremidade da alimentação do forno ou até que o ventilador de tiragem seja reiniciado e a tiragem seja estabelecida.

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K. Falha do Queimador – CUIDADO Se necessário, especialmente se estiver chovendo, pode ser necessário manter o forno girando até que a estrutura do forno esteja suficientemente resfriada.

L. Falha do Sistema de Abastecimento do Forno - CUIDADO 1. Nas operações manuais, se ocorrer uma falha no sistema da alimentação, a temperatura do gás de

escape do forno começará aumentar. Se o operador do forno estiver certo de que a alimentação no forno parou, ele pode optar reduzir manualmente a taxa de fluxo do combustível para “fogo baixo” e mantê-la lá até que a alimentação seja retomado. Ele também deve reduzir a velocidade do ventilador de tiragem, a fim de manter o aquecimento no forno, enquanto mantém a tiragem suficiente na extremidade da alimentação do forno.

M. Queda de Energia 1. No caso de queda de energia, todo equipamento irá parar. É importante ficar longe do forno, já que

gases quentes serão emitidos nas extremidades de descarga e alimentação, até que o forno tenha sido suficientemente resfriado, de maneira tal que a tiragem natural tenha sido dominada.

2. Uma vez que a energia é restabelecida, siga os procedimentos de inicialização normais.

X. PROCEDIMENTOS PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO PROCESSO

1. Temperatura excessiva na extremidade da alimentação do forno (20ºC acima do normal ou 340ºC, no máximo)

Causas:A. Tiragem excessiva, de maneira tal que a zona da queima é disposta em direção à extremidade da

alimentação.B. A alimentação é irregular ou parou.C. O carvão na alimentação está em combustão muito longe do forno.

Soluções:A. Reduzir a tiragem do forno (damper do ventilador de tiragem) e reduzir a taxa de combustível,

conforme exigido, a fim de manter a temperatura de descarga da mistura calcinada.Observação: Certificar-se de que o oxigênio suficiente e não muito CO estão sempre nos gases de escape do forno.B. Resolver quaisquer problemas com a alimentação do forno. Certificar-se de que o chute de alimentação

não está obstruído.C. Reduzir a quantidade de ar terciário dos Ventiladores Terciários 1 ou 2, de maneira tal que muito mais

calor não seja liberado muito longe do forno.

2. Alta Concentração de Pó nos Gases de Escape (ESP sobrecarregado)

Causas:A. Excesso de tiragem do forno causando temperatura fria excessiva da extremidade ou uso de

combustível.B. Anéis nos levantadores metálicos próximos à extremidade da alimentação do forno.

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Recursos:A. Consultar a Seção X.1.B. Se a alimentação estiver muito úmido, adicionar material secante na alimentação. Consultar Seção X.6.

3. Área Transversal Livre do Forno é Ampliada

Leituras do instrumento: temperatura de gás de saída maior, tiragem na extremidade da alimentação do forno menor, teor de O2 maior.

Causas:A. Alimentação insuficiente ou carga reduzida do material no forno.B. Alimentação irregular.C. Sem alimentação.D. Liberação repentina do revestimento no forno.

Recursos:A. Corrigir os problemas variáveis de alimentação.B. Verificar se o chute de alimentação do forno está aberto.C. Verificar se o chute de alimentação do forno está aberto.D. Reduzir a alimentação se necessário até que o revestimento tenha saído do forno.

4. Área Livre Reduzida através do Forno Leituras do instrumento: temperatura de gás de saída menor, tiragem na extremidade da alimentação do forno maior, teor de O2 menor.

Causas:A. Alimentação excessiva.B. Engarrafamento do material na extremidade da alimentação do forno. Consultar Seção X.5.C. Derramamento da alimentação na estrutura da extremidade da alimentação. Consultar a Seção X.5.D. Anel na extremidade da alimentação do forno ou nos levantadores metálicos. Consultar a Seção X.6.E. Formações de anel próximas à extremidade de descarga do forno. Consultar a Seção X.7.F. Velocidade do forno é muito baixa.

5. Engarrafamento na entrada do forno, derramamento da alimentação da vedação de ar

Causa:

Alimentação excessiva em relação à velocidade do forno.

Solução:Reduzir a alimentação no forno por alguns minutos até que a alimentação na entrada do forno esteja avançando (tiragem na extremidade fria do forno começa a cair). Aumentar a velocidade do forno. Quando o derramamento para, tanto alimente o forno a uma taxa menor como aumente a velocidade do forno.

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6. Anel na Extremidade da Alimentação do Forno ou nos Levantadores Metálicos

Causas:A. Gases de escape do forno muito frios.B. Umidade na alimentação do forno muito alta.C. Taxa da alimentação ou qualidade da alimentação irregular.D. Temperatura do gás de escape está periodicamente muito alta.

Soluções:A. Aumentar a temperatura do gás de saída do forno ao aumentar a tiragem do forno.B. Alimentar com material secante no forno.C. Corrigir a taxa da alimentação e problemas de qualidade. Garantir que o chute de alimentação do forno

esteja aberto.D. Corrigir um problema da taxa da alimentação irregular e/ou corrigir um problema de tiragem do forno

regular. Garantir que o controle do Ventilador de Ar Terciário esteja funcionando adequadamente.

7. Formação do Anel na zona de calcinação

Causas:A. Impurezas excessivas na alimentação.B. Temperatura da zona da queima incorreta.C. Chama incorreta, incluindo sua forma.D. Alinhamento do tubo do queimador incorreto.

Soluções:

A. Alterar a fonte da alimentação, a fim de reduzir a quantidade de impurezas.B. Reduzir a temperatura da zona da queima. Aumentar a forma da chama para expor o anel por algum

tempo à queima excepcionalmente severa ao aumentar o combustível no queimador e a tiragem (observar a temperatura na saída do forno e na zona da queima – evitar sobreaquecimento). Interromper o combustível e reduzir ou parar a alimentação e emissão do ar frio contra o anel quente por meio do ventilador de ar primário. Conforme o anel começa a escurecer, girar o forno algumas vezes. Algumas vezes, as tensões internas no anel que surgem como consequência das alterações repentinas de temperatura podem romper o anel e fazer com que pedaços se desloquem e se desprendam (onde um fragmento se deslocou, uma mancha clara surgirá).Repetir o processo acima algumas vezes. Quando o anel for removido, reacender a chama e alimentar. Se o anel não puder ser removido dessa forma, pare o forno e deixe que o mesmo resfrie. Então, corte o anel e empurre-o para fora.Aumentar a quantidade de ar terciário e/ou proporções entre os ventiladores de ar terciário, conforme necessário, a fim de obter o perfil correto da temperatura no forno.

C. Alterar o grau da redução da chama (ajuste “Ar: Combustível do Queimador”). Corrigir a forma da chama ao trocar a proporção do ar primário axial e espiral no queimador, ou alterar a área do bocal de ar primário, a fim de obter uma chama menos espessa.

D. Ajustar o ângulo do tubo do queimador, de maneira tal que a parte inferior da chama esteja se colidindo na base do minério.

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8. Zona da Queima está próxima ao queimador

Causas:A. Damper do Ventilador de Tiragem não está aberto o suficiente – a tiragem e temperatura na estrutura

da alimentação caíram abaixo do normal.B. Taxa de fluxo de ar primário muito alta.C. Carregamento de material maior, alimentação excessiva.D. Área da passagem reduzida através do forno.E. O combustível é inflamado muito próximo ao queimador, fazendo com que a chama seja inflamada

imediatamente na frente ou dentro do bocal do queimador devido às velocidades de gás natural insuficientes.

Soluções:A. Aumentar a tiragem do forno ao abrir o damper do ventilador de tiragem.B. Diminuir a configuração do damper do ventilador de ar primário e/ou aumentar a área do bocal do ar

primário.C. Reduzir a taxa da alimentação e/ou aumentar a velocidade do forno lentamente.D. Consultar a Seção X.4.E. Consultar o item B acima. Também verificar a pressão de ar primário e pressão do diesel no queimador.

Aumentar a pressão de gás de diesel. Alterar a proporção entre a quantidade de ar primário interno e externo. Alterar a área do bocal de ar primário.

9. Diminuição das temperaturas na extremidade fria do forno Causas:A. Quantidade insuficiente de combustível.B. Quantidade insuficiente do ar total no forno.C. Maior quantidade exigida de ar primário relativa à quantidade de combustível.D. Alimentação úmida no forno.

Soluções:A. Adicionar combustível, se houver oxigênio suficiente disponível e contanto que a temperatura da zona

da queima não esteja muito alta. Se não houver oxigênio suficiente disponível, aumentar a tiragem do forno, primeiro, depois adicionar o combustível.

B. Aumentar a tiragem do forno através do damper do ventilador de tiragem, se houver oxigênio suficiente disponível. Se não houver oxigênio suficiente disponível, primeiro reduza o combustível até o oxigênio suficiente esteja presente, depois, aumente a tiragem do forno e depois aumente o combustível. Repita os aumentos da tiragem e do combustível em pequenas etapas até que as devidas temperaturas sejam alcançadas.Se as temperaturas estiverem muito baixas, o abastecimento pode ter que ser reduzido e a velocidade do forno pode ter que ser também reduzida.

C. Se necessário, diminuir o ar primário e reajustar a forma da chama.D. Alimentar o material secante no forno.

10. Diminuição das temperaturas da zona da queima

Causas:A. Combustível insuficiente comparado a alimentação.

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B. Muita tiragem (O2 alto ou temperatura do gás alta na extremidade de entrada do forno).C. Muito ou pouco ar primário.D. Ar de combustão insuficiente (CO/Combustíveis).E. Muito carvão entra em combustão muito distante do forno.

Soluções:A. Ajustar a taxa da alimentação/combustível. Verificar o consumo específico de calor no forno (kcal por

tonelada métrica do produto). Certificar-se de que está disponível o oxigênio suficiente.B. Reduzir a abertura do damper do ventilador de tiragem, a fim de manter a temperatura do gás de saída

apropriada. Reduzir o valor do ar terciário a fim de manter o devido teor do oxigênio de saída.C. Obter o ar primário apropriado e forma da chama.D. Aumentar a configuração “Ar: Combustível do Queimador”.

Estabelecer a devida forma da chama.Calibrar o analisador do oxigênio e limpar a sonda, se necessário.

E. Ajustar as quantidades de ar terciário e as proporções entre os Ventiladores de Ar Terciário (“Fatores de Fluxo”.)Aumentar a configuração: “Ar: Combustível do Queimador”.

11. Mancha Quente Vermelha que aparece na estrutura do forno

Um registro cuidadoso e periódico das temperaturas da estrutura do forno (do CemScanner) alertará sobre qualquer possível desgaste no revestimento interno do material refratário ou na criação de uma mancha quente. O revestimento interno além da área inflamada está danificado ou foi deslocado. O forno deve ser parado absolutamente uma vez e deixado resfriar, até que os reparos possam ser efetuados. Qualificar (girar) o forno, conforme a Seção XII.

12. Redução insuficiente do minério

Causas:

A. A zona da queima é muito pequena ou a temperatura da queima é muito baixa.B. Secagem insuficiente do material na extremidade da alimentação do forno:

1) A taxa da alimentação é muito alta.2) O teor de umidade da alimentação é muito alta.3) Os levantadores metálicos estão desgastados ou sem revestimento.4) O forno está operando sob uma velocidade excessiva.

C. A temperatura do gás de escape do forno é muito baixa.D. Fluxo de Ar Terciário é muito baixo e/ou ar terciário não é devidamente distribuído (perfil da

temperatura do forno não está correto).

Soluções:

A.C: Aumentar a temperatura da zona da queima (pirômetro da extremidade frontal pode ser impreciso). A tiragem do forno pode ser muito alta.

B.1) Resolver os problemas com a taxa da alimentação variável e qualidade da alimentação.2) Alimentar o material secante no forno.

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3) Consertar os levantadores metálicos ou limpá-los.4) Reduzir a velocidade do forno, porém manter a diminuição da base do minério.5) Ajustar a quantidade de ar terciário (configurações do “Ar: Combustível do Queimador” e “Ar: Combustível do Forno”) e/ou proporções entre os Ventiladores de Ar Terciário ( “Fatores do Fluxo” do ventilador).

13. Problemas ao reiniciar (girar) o forno após o desligamento

Qualificação do forno ocasionalmente durante a parada não foi feita, e, portanto, a estrutura do forno está deformada, especialmente, se estiver chovendo.

14. Problemas relacionados às funções mecânicas do forno

Consultar o manual de instruções separado para informações sobre as funções mecânicas do forno.

15. Leitura do oxigênio da saída do forno parece baixa (ou está caindo)

Verificar se a purificação do ar da sonda do oxigênio está funcionando apropriadamente.Se necessário, retirar a parte principal do sensor e levantar a sonda. Substituir a parte principal do sensor e verificar novamente o sistema de purificação do ar.

XI. PRECAUÇÕES PARA PREVENÇÃO DAS EXPLOSÕES

Os vapores de combustível não queimado não devem ser permitidos a se acumularem em qualquer lugar. As seguintes precauções devem ser tomadas para se evitar isso:

A. Certifique-se de injetar o combustível no queimador a uma velocidade suficiente.B. Nunca aumente o combustível repentinamente, se o forno estiver muito frio (veja seção X.9.B).C. Ao resfriar o forno após a interrupção, ventilar completamente o forno.D. Não permita que CO excessivo/combustíveis se acumulem nos gases de escape do forno (0,6% ou

mais). Aumentar a quantidade de ar através do Ventilador de Ar Terciário 1, a fim de queimar o combustível não em combustão.

E. Se o teor de CO ficar muito alto, reduzir a taxa do combustível, reduzir a energia nos TRs do ESP, e/ou acionar repentinamente o queimador, conforme necessário, a fim de evitar uma explosão.

XII. QUALIFICANDO O FORNO

Consultar o manual de instruções para os devidos procedimentos operacionais para a transmissão auxiliar do forno no “Manual de Montagem, Operação e Manutenção”.

Sempre girar um forno quente continuamente se for exposto à chuva

Qualificar (girar) o forno conforme segue:

A. Durante a Secagem do Revestimento Interno Antes da Inicialização Consultar as instruções separadas do instalador do material refratário.Durante todo o período, faça uma verificação sobre a expansão longitudinal do forno e posição do

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forno sobre os rolos de suporte.Quando a temperatura normal foi obtida no forno, o forno não deve ser interrompido por mais de 10 minutos sem a qualificação. Qualificar (girar) o forno, se a interrupção durar mais, a fim de evitar a deformação da estrutura do forno.

B. No período inicial Durante todo o período, faça uma verificação sobre a expansão longitudinal do forno e posição do forno sobre os rolos de suporte.Quando a temperatura normal foi obtida no forno, o forno não deve ser interrompido por mais de 10 minutos sem a qualificação. Qualificar (girar) o forno, se a interrupção durar mais, a fim de evitar a deformação da estrutura do forno.

C. No período de interrupção 0-1 hora: Continuamente com a transmissão principal ou auxiliar @ 0,1 rpm.1-3 horas: 100º a cada 10 minutos.3-6 horas: 100º a cada 20 minutos.6-15 horas: 100º a cada 30 minutos.12-24 horas: 100º a cada 60 minutos.Após 24 horas: 100º a cada 120 minutos até o forno ser resfriado.

Essa operação de qualificação deve ser realizada, a fim de impedir danos aos anéis de condução do forno, rolos de suporte do forno ou o rolo do propulsor do forno durante a contração do tubo do forno, o que pode ainda acontecer em até 72 horas, dependendo do revestimento e da carga no forno.

A lubrificação do grafite das superfícies do rolo de suporte deve ser efetiva.Os blocos de grafite devem permanecer soltos nos seus suportes, de maneira tal que a pressão contra as superfícies do rolo de suporte não sejam bloqueadas. Para impedir danos ao rolo de suporte e superfícies do anel de condução, já que o anel de condução se desliza sobre os rolos de suporte durante a migração axial do forno, é importante que o lubrificante seco mencionado esteja em ordem.

O resfriamento do forno deve sempre ocorrer o quanto mais devagar possível, de maneira tal que o revestimento interno não seja resfriado muito rápido em relação à estrutura do forno. Caso contrário, o revestimento interno pode ficar solto ao quebrar os apoios que mantêm o cimento refratário no local.

XI. PARÂMETROS DO PROCESSO OPERACIONAL DO FORNO

Os dados operacionais esperados na taxa garantida de produção do forno aparecem na tabela abaixo.Consultar também o PFD 1.515856, Rev.6 da FFE Minerals.

PARÂMETRO VARIAÇÃO @ OPERAÇÃO NORMALTaxa da Alimentação do Minério do Forno 176 wmtph (10% de H2O)Taxa da Alimentação do Grânulo de Poeira do Forno 78 wmtph (26% de H2O)Taxa da Alimentação do Carvão do Forno 11,6 wmtph (1% de H2O)Taxa do Combustível a Diesel do Forno 7863 kg/hrProdução do Forno 160,4 mtph

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Geração da Poeira do ESP 40,3 mtph

Taxa de Fluxo de Ar Primário 13628 Nm3/hrTaxa de Fluxo de Ar Secundário 54335 Nm3/hrTaxa de Fluxo de Ar Terciário 1 27045 Nm3/hrTaxa de Fluxo de Ar Terciário 2 10987 Nm3/hrTaxa de Fluxo de Ar Terciário 3 10141 Nm3/hrTaxa de Fluxo de Ar Terciário 4 6338 Nm3/hr

Temperatura da Mistura Calcinada do Forno 953°C

Temperatura do Gás de Saída do Forno 271ºCTemperatura do Gás de Saída da Chaminé 231ºC

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Page 45: Manual FFE Calcinador - Português

INSTRUÇÕES OPERACIONAIS – QUEIMADOR DO FORNO

Consultar os Procedimentos Operacionais do Sistema do Queimador do Documento 5.402186 da FLSM – Queimador do Forno nº 1.

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INSTRUÇÕES OPERACIONAIS – REDUTOR DO FORNO E SISTEMAS DE LUBRIFICAÇÃO DA ENGRENAGEM PRINCIPAL

I. Sistema de Lubrificação do Redutor do Forno [ST-0612-01 e ST-0612-02]

As seguintes etapas devem ser realizadas antes de iniciar o Sistema de Lubrificação do Redutor do Forno:

1. Selecionar uma bomba de lubrificação desejada para ser usada [BA-0612-01 ou BA-0412-06] e [BA-0612-02 e 07] para cada redutor.Uma bomba será executada e uma permanece de reserva em cada redutor.Certificar-se de que todas as válvulas manuais estão devidamente alinhadas, a fim de permitirem o fluxo do óleo.

2. Verificar se o fluxo de água de resfriamento está sendo fornecido para os trocadores de calor de óleo/água.

3. Visualmente inspecionar os filtros, a fim de garantir que não estejam sujos. Se sujos, selecionar a bomba alternativa e/ou seguir os procedimentos de manutenção da planta para alteração do filtro.

4. Verificar se o nível do óleo no Reservatório do Redutor não está Baixo [0612-LG-1300 e 0612-LG-1310]. Se estiver baixo, acrescentar óleo, conforme as recomendações da planta e especificações da lubrificação.

Esse sistema operará como parte do Grupo de Transmissão Principal do Forno.

II. Sistema de Lubrificação da Engrenagem Principal do Forno [ST-0612-04]

1. Verificar os filtros de óleo duplos para garantir que não estejam sujos. Um comutador de pressão diferencial [0612-PDSH-1317] soará um alarme. Normalmente um filtro é usado e o segundo está inoperante para manutenção ou está em espera. Se sujos, siga os procedimentos de manutenção da planta para alteração do filtro.Manualmente posicione as válvulas de isolamento para permitir o fluxo através do filtro a ser usado.

2. Verificar se o nível no Tanque do Reservatório para a Engrenagem Principal está adequado. Se necessário, adicionar óleo, conforme as recomendações da planta e especificações da lubrificação.

3. Esse sistema operará como parte do Grupo de Transmissão Principal do Forno.

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INSTRUÇÕES OPERACIONAIS – ESP

ÍNDICE

1. PREPARAÇÃO PRELIMINAR2. PREPARAÇÃO PARA INICIALIZAÇÃO3. INICIALIZAÇÃO NORMAL4. OPERAÇÃO5. INTERRUPÇÃO6. INSPEÇÃO7. PONTOS DE REFERÊNCIA OPERACIONAIS

1.PREPARAÇÃO PRELIMINAR

Além das medidas de precaução necessárias em relação à inicialização normal do precipitador, deve-se ter atenção aos seguintes pontos antes de inicialização:

Verificar se a resistência de contato da estrutura do precipitador, da unidade de alta voltagem e do painel de controle não excede 2 ohms para o aterramento e/ou nível máximo especificado pelos códigos locais.

Verificar se a proteção sobre voltagem na caixa de terminais do tanque de alta voltagem não sofreu qualquer dano.

Verificar as conexões dos terminais de medição positivos e negativos do tanque de alta voltagem nos terminais de aterramento na caixa de terminais.

Verificar a função do alarme do equipamento de monitoramento para o tanque de alta voltagem.

Verificar o sistema de travamento da chave de acordo com o diagrama elétrico.

As sequências oscilantes devem ser ajustadas no controlador do retificador DC, conforme os valores preliminares indicados na tabela, seção 7. Um período operacional normal corresponde a 1 volta do eixo da engrenagem oscilante. A configuração das sequências oscilantes deve ser finalmente ajustada durante a inicialização.

Os sensores de temperatura para os elementos de aquecimento nas caixas do isolador, depósitos alimentadores e estações de condução de descarga devem ser determinados, conforme indicado na tabela, seção 7.

Verificar os indicadores de nível do depósito alimentador para a devida operação, assim como os comutadores de velocidade zero em todos os equipamentos transportadores.

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2. PREPARAÇÕES PARA INICIALIZAÇÃO

Verificar se todas as portas de inspeção estão fechadas e travadas.Verificar se as pessoas não tocam nas peças elétricas ativas.

Acionar todos os disjuntores principais.

Os elementos de aquecimento devem operar 6 a 12 horas antes da inicialização, a fim de garantir que nenhuma umidade está presente nas caixas de isolador, depósitos alimentadores e outros componentes.

O ventilador de ar de purificação deve sempre operar quando o gás for retirado através do ESP.

3. INICIALIZAÇÃO NORMAL

Certificar-se de que o Grupo de Transporte da Poeira do Forno e o Grupo de Transferência da Poeira do Forno estão operando.

Certificar-se de que as engrenagens oscilantes de ESP e vibradores estão funcionando. Configurar a duração oscilatória e tempo de contato.

Selecionar o destino para a poeira coletada (tanto o refrigerador de poeira [RD-0413-01] como desvio [GH-0413-01].

Os períodos iniciais devem ser os menores possíveis, a fim de minimizar as operações de baixa temperatura, portanto, evitando a condensação e corrosão.

4.OPERAÇÃO

O Ventilador de Ar de Purificação [BP-0413-05] deve sempre ser operado ao retirar os gases através do ESP.As seguintes ações/limites são sugeridos com base na análise do gás no ESP [0413-AIT-1000].

1) 0,2% do nível de CO Alarme2) 0,8% do nível de CO Reduzir corrente a aproximadamente 2% do nominal

para evitar faíscas3) 1,2% do nível de CO Desativar a alta voltagem

Os acúmulos de pó nos isoladores podem causar faíscas e aquecimento localizado. É recomendado que a limpeza dos mesmos ocorra em intervalos regulares de manutenção.Sob voltagem, a proteção do retificador automaticamente desativará a voltagem, se o limite operacional pré-determinado não for atingido dentro de 30 segundos. Se isso ocorrer, certificar-se de que o sistema está seco antes da re-energização. Se isso ocorrer repetidamente, investigar as causas.A alta voltagem em qualquer campo pode ser devido ao acúmulo de pó.

5. INTERRUPÇÃOA) Interromper o fluxo de gás através do ESPB) Desativar o Retificador de Alta Voltagem

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C) Desligar o ventilador de ar de purificação [BO-0413-05] e elementos de aquecimento [PP-0413-11 a 26]D) Permitir que os osciladores e o sistema de transporte de pó operem por duas (2) horas.

6. INSPEÇÃOÉ ESSENCIAL para a segurança da equipe que os seguintes 10 pontos sejam observados em relação ao trabalho ou dentro do ESP:

A) Desativar a voltagem nos retificadores.B) Travar o comutador de aterramento na posição ATERRAMENTO.C) Usar as hastes de aterramento nas portas de inspeção.D) Ventilar e resfriar completamente o ESP antes de entrar.E) Remover toda o pó dos depósitos alimentadores e áreas superiores que possam cair sobre a equipe.F) Usar roupa e óculos protetores apropriados e evitar o contato direto com o pó.G) Utilizar máscaras contra pó.H) Evitar trabalhar sozinho dentro do ESP.I) Todas as peças ativas devem ser aterradas.J) Colocar sinais de advertências apropriados nas saídas que avisem aos outros que há trabalhadores

dentro do ESP.

7. PONTOS DE REFERÊNCIA OPERACIONAIS

Estimado Mínimo MáximoTemperatura do Gás no ES [ºC]

[0413-TIT-1000]185ºC 160ºC 250ºC

Pressão [mm Hg][0413-PI-1000]

-153 a -102 -248

Corrente do Precipitador[ma]

900 1200

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TRANSFERÊNCIA DE PÓ DO ESP(Para maiores informações, consultar o Doc. da FFE 5402320, Vol.9)

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ESPECIFICAÇÃO FUNCIONAL PARA CONTROLE ELÉTRICO

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OPERAÇÃO DO FORNO (27 CASOS)

PARA UM FORNO PARA REDUÇÃO DE NÍQUEL

DA FFE MINERALS

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ÍNDICE

Descrição e Explicação dos Termos 253

Caso 1 * FET - Baixo MKT - Baixo BET - Baixo 2Caso 2 * FET - Baixo MKT - Baixo BET - OKCaso 3 * FET - Baixo MKT - Baixo BET - Alto 8Caso 4 FET - Baixo MKT - OK BET - Baixo 9Caso 5 FET - Baixo MKT - OK BET - OK 10Caso 6 FET - Baixo MKT - OK BET - Alto 11

Caso 7 FET - Baixo MKT - Alto BET - Baixo 12Caso 8 FET - Baixo MKT - Alto BET - OK 13Caso 9 FET - Baixo MKT - Alto BET - Alto 14

Caso 10* FET - OK MKT - Baixo BET - Baixo 16Caso 11* FET - OK MKT - Baixo BET - OK 17Caso 12* FET - OK MKT - Baixo BET - Alto 18

Caso 13 FET - OK MKT - OK BET - Baixo 19Caso 14 FET - OK MKT - OK BET - OK 20Caso 15 FET - OK MKT - OK BET - Alto 21

Caso 16 FET - OK MKT - Alto BET - Baixo 22Caso 17 FET - OK MKT - Alto BET - OK 23Caso 18 FET - OK MKT - Alto BET - Alto 24

Caso 19* FET - Alto MKT - Baixo BET - Baixo 25Caso 20* FET - Alto MKT - Baixo BET - OK 26Caso 21* FET - Alto MKT - Baixo BET - Alto 27

Caso 22 FET - Alto MKT - OK BET - Baixo 29Caso 23 FET - Alto MKT - OK BET - OK 30Caso 24 FET - Alto MKT - OK BET - Alto 31

Caso 25 FET - Alto MKT - Alto BET - Baixo 32Caso 26 FET - Alto MKT - Alto BET - OK 33Caso 27 FET - Alto MKT - Alto BET - Alto 34

*Se os Ventiladores de Ar Terciário estão desativados (tanto o TAF 1 falha como dois ou mais do TAF 2, 3 e 4 falham), a operação do forno se reverte a esses nove (9) casos.

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Descrição e Explicação dos Termos

A operação de um forno rotativo de redução com Ventiladores de Ar Terciário integrados é geralmente efetuada ao controlar a:

1. Temperatura do Material da Extremidade Dianteira (extremidade de descarga do produto) (FET)2. Temperatura Moderada do Gás do Forno (MKT)3. Temperatura do Gás da Extremidade Posterior (extremidade de abastecimento) (BET)4. Tiragem no Exaustor do Forno5. Velocidade Rotacional do Forno (RPM)

O forno rotativo de redução do minério de laterita contendo níquel é um forno contracorrente. Isto é, a alimentação úmida entra e os gases de escape saem do forno na extremidade fria, enquanto o gás natural é aceso e a mistura calcinada (produto) é descarregada na extremidade quente.

A pressão de sucção (tiragem) medida no exaustor do forno é usada para controlar a posição do damper do ventilador de tiragem.

A velocidade rotacional do forno é trocada com base na taxa da alimentação do forno.

Portanto, os três parâmetros operacionais primários são FET, MKT e BET. Esses são controlados através da troca do operador do forno:

1. A proporção “Ar:Combustível do Forno” (ou KAF), que é a taxa de fluxo (Nm3/min) do ar de combustão total (primário + secundário + terciário) dividida pela taxa de fluxo volumétrico (Nm3/min) do combustível.

2. A proporção “Ar:Combustível do Queimador” (ou BAF), que é a taxa de fluxo (Nm3/min) do ar de combustão do exaustor (primário + secundário) dividida pela taxa de fluxo volumétrico (Nm3/min) do combustível.

3. A taxa de fluxo do combustível (diesel e carvão).

As possíveis combinações são discutidas nas páginas 256-284.

As seguintes duas (2) condições referentes à troca do KAF devem ser mantidas em mente:

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1. Quando o KAF aumentar (↑) e o controle de queima do forno estiver no modo de controle em Cascata (modo de controle em cascata é quando as taxas de fluxo de ar primário, secundário e terciário são controladas no DCS através da taxa de combustível, BAF e KAF), as taxas de fluxo de ar secundário e terciário serão aumentadas, as quais subsequentemente farão com que o damper do ventilador de tiragem se abra ou a velocidade aumente (quando o controle de tiragem do forno estiver no modo Automático), a fim de manter o ponto de referência da tiragem no exaustor. O resultado é que o oxigênio de saída do forno (O2) aumentará (↑).

{↑ KAF irá ↑ O2 que irá ↑ BET e irá ↓ FET e pode ↓ ou ↑ MKT}

2. Quando o KAF diminuir (↓) e o controle de queima do forno estiver no modo de controle em Cascata (modo de controle em Cascata é quando as taxas de fluxo de ar primário, secundário e terciário são controladas no DCS através da taxa de fluxo do combustível, BAF e KAF), as taxas de fluxo de ar secundário e terciário serão diminuídas, o que irá subsequentemente fazer com que o damper do ventilador de tiragem se feche ou a velocidade diminua (quando o controle de tiragem do forno está no modo Automático), a fim de manter o ponto de referência da tiragem no exaustor. O resultado é que o oxigênio de saída do forno (O2) diminuirá (↓).

{↓ KAF irá ↓ O2 que irá ↓ BET e irá ↑ FET e pode ↓ ou ↑ MKT}

É obrigatório que o KAF nunca seja diminuído se o oxigênio de saída do forno for menor (<2,5%) OUo CO de saída do forno for maior (>0,5%) OU os Combustíveis de saída do forno forem maiores

(>1,0%). Primeiro diminua (↓) a quantidade de combustível, depois diminua o (↓) KAF.

Ao alterar o BAF alterará o grau da condição de redução (combustível em excesso) na chama. Geralmente, quanto menor for o BAF, maior o grau de redução na chama e maior a quantidade de ferro e níquel que é reduzida (oxigênio removido) no forno. Inversamente, quanto maior o BAF, menor o grau de redução na chama e menor a quantidade de ferro e níquel que é reduzida (oxigênio removido) no forno.

{↑ BAF irá ↑ FET e irá ↓ MKT e pode ↓ BET}

{↓ BAF irá ↓ FET e irá ↑ MKT e pode ↑ BET}

A FET é medida através dos elementos da temperatura (0612-TI-1118 e 1119) localizados na mistura calcinada. A temperatura do material, FET, é geralmente esperada a estar em 900-950ºC, dependendo principalmente do valor do toque que ocorre no forno. Uma condição “alta” é considerada por estar a 20ºC acima do ponto de referência operacional. A condição “baixa” é considerada por estar 20ºC abaixo do ponto de referência operacional.

A MKT é medida através de uma série de pares termoelétricos (0612-TI-1100 a 1106) que se estendem através da corrente de gás dentro do forno. Uma média dos valores desses 7 pares termoelétricos pode ser usada. Baseando-se nisso, a MKT é geralmente esperada por estar entre 750 a 800ºC, dependendo, principalmente, do valor total do ar terciário e da divisão do ar terciário entre os quatro Ventiladores de Ar Terciário. Uma condição “alta” é considerada por estar 35ºC acima do ponto de referência operacional. Uma condição “baixa” é considerada por estar 35ºC abaixo do ponto de referência operacional.

A BET é medida através de um par termoelétrico (0612-TI-1000) que se estende na extremidade fria do 55

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forno e mede a temperatura de gás de saída. A BET é geralmente esperada a estar entre 250 a 300ºC, dependendo principalmente da quantidade de umidade na alimentação do forno e no ponto de referência do KAF. Uma condição “alta” é considerada por estar 10ºC acima do ponto de referência operacional. Uma condição “baixa” é considerada por estar 10ºC abaixo do ponto de referência operacional.

A amplitude da mudança necessária para o combustível e/ou taxas de fluxo de ar depende de muitos fatores. Geralmente, se o forno está operando relativamente consistente e constante, uma alteração de aproximadamente ½% é suficiente para trazer a FET, MKT ou BET de volta ao ponto operacional desejado. Geralmente qualquer mudança subsequente deve ser feita somente após, pelo menos, 30 minutos, a fim de determinar como o forno respondeu. Claro que se a FET, MKT e/ou BET estão mudando mais rapidamente do que o normal, uma pequena mudança nas taxas do combustível ou fluxo de ar pode se reverter, então, mudanças mais frequentes devem ser feitas. Se for o caso, é recomendado confirmar o quanto compatíveis estão a taxa da alimentação do forno e a qualidade, e se os anéis estão se formando ou se dissolveram no forno. A alimentação do forno e as alterações do toque afetarão mais provavelmente como o operador do forno deve responder às alterações da taxa de fluxo de ar e combustível.

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CASO 1

FET BaixaMKT BaixaBET Baixa

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. O teor de umidade da alimentação pode estar alto. Verificar a fonte da alimentação.

2. A taxa da alimentação pode estar alta. Verificar o sistema de medição da alimentação e corrigi-lo, se necessário.

3. O medidor do fluxo do combustível pode estar incorreto (leitura baixa).

4. A composição do combustível pode ter se alterado. Se a fonte do combustível não for confiável, o teor de aquecimento (kcal/kg do combustível) pode ter diminuído. Se diminuiu, então, a taxa de fluxo do combustível deve ser aumentada, e mais provavelmente, a quantidade de ar combustão terá que ser diminuída (p.e. diminuir KAF, se o teor de oxigênio de saída do forno aumentou).

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Aumentar o KAF.2. Aumentar a taxa de fluxo do combustível.

Motivos para tomada da ação:

1. Aumentar a BET e a MKT e aumentar o O2 de saída de do forno.2. Aumentar a FET e MKT e diminuir o O2 de saída do forno ao normal.

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CASO 2

FET BaixaMKT BaixaBET OK

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. Um anel pode ter recentemente se rompido para cima do Ventilador de Ar Terciário 1 ou 2, portanto, aumentando a quantidade de material que entra no forno médio e nas seções da zona da queima do forno. Isso tende a diminuir a MKT e BET. Verificar a amperagem do motor de transmissão principal do forno e ver se ela recentemente diminuiu.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Aumentar o KAF, se necessário (p.e., se o O2 de saída do forno não for alto suficiente para a Ação 2).2. Aumentar a taxa de fluxo do combustível.3. Aumentar o BAF, se necessário.

Motivos para tomada da ação:

1. Aumentar o O2 do forno, se necessário para a Ação 2.2. Aumentar a FET e MKT.3. Aumentar a FET, enquanto diminui a BET, se a BET ficar muito alta.

Observações:

1. Lembre-se de que se o CO e/ou Combustíveis do forno estiverem altos, porém o O2 do forno não estiver baixo, pode ser possível reduzir o CO e os Combustíveis ao aumentar o fluxo de ar através do Ventilador de Ar Terciário 1. Isso deve também ajudar a manter a BET durante a Ação 2.

2. Se o CO e os Combustíveis do forno não estiverem muito altos, a Ação 2 sozinha pode ser suficiente para corrigir a situação.

3. Se um anel se rompeu, então, as Ações tomadas terão que ser gradualmente revertidas, conforme o material faz com que o mesmo saia do forno.

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CASO 3

FET BaixaMKT BaixaBET Alta

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. O teor de umidade da alimentação pode ter recentemente diminuído. Verificar a fonte da alimentação.2. A taxa da alimentação pode ter recentemente diminuído ou parado. Verificar o sistema de medição da

alimentação e corrigi-lo, se necessário. Um bloqueio no sistema de transporte da alimentação ou no tubo da alimentação do forno pode ter recentemente ocorrido.

3. Um anel pode ter recentemente se rompido para cima do Ventilador de Ar Terciário 1 ou 2, portanto, aumentando a quantidade de material que entra no forno médio e nas seções da zona da queima do forno. Isso tende diminuir a MKT e BET. Verificar a amperagem do motor de transmissão principal do forno e verificar se ela recentemente diminuiu.

4. O damper do ventilador de tiragem pode ter recentemente se aberto ou a velocidade se alterou devido a uma tomada de pressão conectada no exaustor. Verificar e corrigir, conforme necessário. Alterar o controle da tiragem do forno para o modo de controle Manual, se necessário, a fim de controlar adequadamente a posição ou velocidade do damper do ventilador de tiragem.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Diminuir o KAF, se o CO ou Combustíveis de saída do forno não estiverem altos.2. Aumentar o BAF, se necessário.3. Aumentar a taxa de fluxo do combustível, se o O2 do forno estiver alto suficiente.

Motivos para tomada da ação:

1. Aumentar a FET e a MKT e diminuir a BET.2. Aumentar a FET e diminuir a BET, se a Ação 1 não puder ser tomada.3. Aumentar a FET e MKT, se necessário.

Observações:

1. Lembre-se de que se o CO e/ou Combustíveis do forno estiverem muito altos, porém o O2 do forno não estiver baixo, pode ser possível reduzir o CO e os Combustíveis ao aumentar o fluxo de ar através do Ventilador de Ar Terciário 1. Isso deve também ajudar a diminuir a BET.

2. Se o abastecimento no forno diminuiu ou parou devido a um bloqueio no sistema da alimentação do forno, diminuir a velocidade de rotação do forno. Reduzir a taxa de combustível, se necessário. Pode ser necessário operar o queimador no modo “oxidação”, se a situação for grave o suficiente.

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CASO 4

FET BaixaMKT OKBET Baixa

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. Um anel na extremidade superior da zona da queima pode ter se rompido, portanto, aumentando a quantidade de material que entra na zona da queima, o que diminuirá a FET. Verificar a amperagem do motor de transmissão principal do forno e verificar se ela recentemente diminuiu.

2. A umidade da alimentação pode ter recentemente aumentado. Verificar a fonte da alimentação.3. A taxa da alimentação pode ter recentemente aumentado. Verificar o sistema de medição da

alimentação e corrigi-lo, se necessário. Um bloqueio no sistema de transporte da alimentação pode ter sido recentemente liberado.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Aumentar o KAF.2. Aumentar a taxa de fluxo do combustível.3. Aumentar o BAF, se necessário.

Motivos para tomada da ação:

1. Aumentar a BET.2. Aumentar a FET e manter a MKT.3. Aumentar a FET e diminuir a MKT, se a MKT ficar muito quente.

Observação:

Se um anel se rompeu, então, as ações 2 e 3 terão que ser gradualmente revertidas, conforme o material faz com que o mesmo saia do forno.

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CASO 5

FET BaixaMKT OKBET OK

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. Um anel na extremidade superior da zona da queima pode ter se rompido, portanto, aumentando a quantidade de material que entra na zona da queima, o que diminuirá a FET. Verificar a amperagem do motor de transmissão principal do forno e verificar se ela recentemente diminuiu.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Aumentar o BAF.2. Aumentar a taxa de fluxo do combustível. (Seguir a Ação 3 primeiro, se o O2 do forno estiver baixo).3. Aumentar o KAF, se necessário.

Motivos para tomada da ação:

1. Aumentar a FET.2. Aumentar a FET e manter a MKT e BET.3. Manter a MKT e a BET, se necessário.

Observação:

Se um anel se rompeu, então, as ações terão que ser gradualmente revertidas, conforme o material faz com que o mesmo saia do forno.

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Page 62: Manual FFE Calcinador - Português

CASO 6

FET BaixaMKT OKBET Alta

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. O teor de umidade da alimentação pode ter diminuído. Verificar a fonte da alimentação e confirmar se a alimentação não está com muito pó.

2. A taxa da alimentação pode ter recentemente diminuído ou parado. Verificar o sistema de medição da alimentação e corrigi-lo se necessário. Um bloqueio no sistema de transporte da alimentação ou no tubo da alimentação do forno pode ter recentemente ocorrido.

3. Um anel na extremidade superior da zona da queima pode ter se rompido, portanto, aumentando a quantidade de material que entra na zona da queima, o que diminuirá a FET. Verificar a amperagem do motor de transmissão principal do forno e verificar se ela recentemente diminuiu.

4. O damper do ventilador de tiragem pode ter recentemente se aberto ou a velocidade se alterou devido a uma tomada de pressão conectada no exaustor. Verificar e corrigir, conforme necessário. Alterar o controle da tiragem do forno para o modo de controle Manual, se necessário, a fim de controlar adequadamente a posição ou velocidade do damper do ventilador de tiragem.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Aumentar o BAF.2. Diminuir o KAF, se o CO e combustíveis de saída do forno não estiverem altos.3. Diminuir a taxa de fluxo do combustível, se necessário.

Motivos para tomada da ação:

1. Aumentar a FET e a MKT e diminuir a BET.2. Diminuir a BET, aumentar a FET e manter a MKT.3. Diminuir a BET, se a BET permanecer muito alta.

Observações:

1. Se a alimentação no forno diminuiu ou parou devido a um bloqueio no sistema da alimentação do forno, diminuir a velocidade de rotação do forno. Reduzir a taxa de combustível, se necessário. Pode ser necessário operar o queimador no modo “oxidação”, se a situação for grave o suficiente.

2. Lembre-se de que se o CO e/ou Combustíveis do forno estiverem altos, porém o O2 do forno não estiver baixo, pode ser possível reduzir o CO e os Combustíveis ao aumentar o fluxo de ar através do Ventilador de Ar Terciário 1. Isso deve também ajudar a diminuir a BET.

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CASO 7

FET BaixaMKT AltaBET Baixa

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. O teor de umidade da alimentação pode ter recentemente aumentado. Verificar a fonte da alimentação.

2. A taxa da alimentação pode ter recentemente aumentado. Um bloqueio no sistema da alimentação do forno pode ter sido recentemente liberado.

3. Um anel na extremidade superior da zona da queima pode ter se rompido, portanto, aumentando a quantidade de material que entra na zona da queima, o que diminuirá a FET. Verificar a amperagem do motor de transmissão principal do forno e verificar se ela recentemente diminuiu.

4. Pode haver mais ar terciário que entra no forno do que deveria entrar. Verificar os medidores e controladores do fluxo terciário. Aumentar o BAF, se necessário.

5. A chama pode estar muito alta. Verificar se a taxa de fluxo de ar primário não está muito baixa, se a pressão do ar axial no queimador não está muito alta e se a pressão do ar do redemoinho no queimador não está muito baixa.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Aumentar o KAF.2. Aumentar a taxa do fluxo de combustível.3. Aumentar o BAF, se necessário.

Motivos para tomada da ação:

1. Aumentar a BET e diminuir a MKT.2. Aumentar a FET.3. Aumentar a FET e diminuir a MKT, especialmente, se a MKT permanecer alta.

Observação:

Se um anel se rompeu, então, as Ações 2 e 3 podem ter que ser gradualmente revertidas, conforme o material faz com que o mesmo saia do forno.

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Page 64: Manual FFE Calcinador - Português

CASO 8

FET BaixaMKT AltaBET OK

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. Um anel na extremidade superior da zona da queima pode ter se rompido, portanto, aumentando a quantidade do material que entra na zona da queima, o que diminuirá a FET. Verificar a amperagem do motor de transmissão principal do forno, e observar se ela recentemente diminuiu.

2. Pode haver mais ar terciário que entra no forno do que seria esperado. Verificar os medidores e controladores do fluxo terciário.

3. A chama pode estar muito alta. Verificar se a taxa de fluxo de ar primário não está muito baixa, se a pressão de ar axial no queimador não está muito alta, e se a pressão do ar do redemoinho no queimador não está muito baixa.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Aumentar o BAF.2. Aumentar o KAF, se necessário.3. Aumentar a taxa do fluxo de combustível, se necessário.

Motivos para tomada da ação:

1. Aumentar a FET e diminuir a MKT.2. Manter a BET e também diminuir a MKT, se necessário.3. Aumentar a FET, se a Ação 2 diminuir a FET.

Observação:

Se um anel se rompeu, então, as Ações 1 e 3 podem ter que ser gradualmente revertidas, conforme o material faz com que o mesmo saia do forno.

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CASO 9

FET BaixaMKT AltaBET Alta

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. O teor de umidade da alimentação pode ter recentemente diminuído. Verificar a fonte da alimentação e confirmar se a alimentação não está com muito pó.

2. A taxa da alimentação pode ter recentemente diminuído. Verificar o sistema de medição da alimentação e verificar os bloqueios nos pontos de transferência da alimentação e no chute de alimentação do forno. Corrigir conforme for necessário.

3. Um anel na extremidade superior da zona da queima pode ter se rompido, portanto, aumentando a quantidade de material que entra na zona da queima, o que diminuirá a FET. Verificar a amperagem do motor de transmissão principal do forno e verificar se a mesma recentemente diminuiu.

4. Pode haver mais ar terciário que entra no forno do que deveria entrar. Verificar os medidores e controladores do fluxo terciário. Aumentar o BAF, se necessário.

5. O damper do ventilador de tiragem pode ter recentemente se aberto ou a velocidade se alterou devido a uma tomada de pressão conectada no exaustor. Verificar e corrigir, conforme necessário. Alterar o controle da tiragem do forno para o modo de controle Manual, se necessário, a fim de controlar adequadamente a posição ou velocidade do damper do ventilador de tiragem.

6. A chama pode estar muito alta. Verificar se a taxa de fluxo de ar primário não está muito baixa, se a pressão de ar axial no queimador não está muito alta e se a pressão de ar do redemoinho no queimador não está muito baixa.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Aumentar o BAF.2. Diminuir a taxa do fluxo de combustível.3. Diminuir o KAF.

Motivos para tomada da ação:

1. Aumentar a FET e diminuir a MKT e BET.2. Diminuir a MKT e BET.3. Aumentar a FET e diminuir a MKT e BET.

Observações:

1. Uma perda da alimentação ou redução na taxa da alimentação é geralmente indicada por essa condição.

2. Se a alimentação no forno diminuiu ou parou devido a um bloqueio no sistema da alimentação do forno, diminuir a velocidade de rotação do forno. Reduzir a taxa de combustível, se necessária. Pode ser necessário operar o queimador no modo de “oxidação”, se a situação for grave o suficiente.

3. Se a FET também começar a aumentar, observar atentamente, e se necessário, colocar o queimador em “fogo baixo” até que a alimentação possa ser restabelecida no forno.

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CASO 10

FET OKMKT BaixaBET Baixa

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. O teor de umidade da alimentação pode estar alto. Verificar a fonte da alimentação.2. A taxa da alimentação pode estar alta. Verificar o sistema de medição da alimentação e corrigi-lo se

necessário.3. Um anel na extremidade superior da zona da queima pode estar em formação, portanto, diminuindo a

quantidade de material que entra na zona da queima, o que diminuirá a MKT. Verificar a amperagem do motor de transmissão principal do forno e ver se ela está aumentando.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Aumentar a KAF.2. Aumentar a taxa de fluxo do combustível.

Motivos para tomada da ação:

1. Aumentar a MKT e BET.2. Manter a FET.

Observação:

Se um anel estiver em formação, verificar se a forma da chama está correta e diminuir o ponto de referência da FET, se necessário.

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CASO 11

FET OKMKT BaixaBET OK

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. Um anel na extremidade superior da zona da queima pode estar em formação, portanto, diminuindo a quantidade do material que entra na zona da queima, o que diminuirá a MKT. Verificar a amperagem do motor de transmissão principal do forno e verificar se ela está aumentando.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Diminuir o BAF.2. Aumentar a taxa de fluxo do combustível, se o O2 de saída do forno não estiver baixo. Caso contrário,

siga primeiro a Ação 3.3. Aumentar o KAF, se necessário, para a Ação 2.

Motivos para tomada da ação:

1. Aumentar a MKT.2. Manter a FET.3. Fornecer O2 para a etapa 2, se necessário.

Observação:

Se um anel estiver em formação, verificar se a forma da chama está correta e diminuir o ponto de referência da FET, se necessário.

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CASO 12

FET OKMKT BaixaBET Alta

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. O teor de umidade da alimentação pode ter recentemente diminuído. Verificar a fonte da alimentação e confirmar se não está com muito pó.

2. A taxa da alimentação pode ter recentemente diminuído ou parado. Verificar o sistema de medição da alimentação e corrigi-lo se necessário. Um bloqueio no sistema de transporte da alimentação ou no tubo da alimentação do forno pode ter recentemente ocorrido.

3. Um anel na extremidade superior da zona da queima pode estar em formação, portanto, diminuindo a quantidade do material que entra na zona da queima, o que diminuirá a MKT. Verificar a amperagem do motor de transmissão principal do forno e verificar ela está aumentando.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Diminuir o KAF, se o CO e Combustíveis de saída do forno não estiverem altos.2. Diminuir o BAF, se necessário.3. Aumentar a taxa de fluxo do combustível, se necessário.

Motivos para tomada da ação:

1. Aumentar a MKT ou diminuir a BET.2. Aumentar a MKT.3. Manter a FET, se a Ação 2 for realizada.

Observações:

1. Lembre-se de que se o CO e/ou Combustíveis do forno estiverem altos, enquanto o O2 do forno não estiver baixo, pode ser possível reduzir o CO e Combustíveis ao aumentar o fluxo de ar através do Ventilador de Ar Terciário 1. Isso deve também ajudar a diminuir a BET.

2. Se um anel estiver em formação, verificar se a forma da chama está correta e diminuir o ponto de referência da FET, se necessário.

3. Se a alimentação no forno reduziu ou parou devido a um bloqueio no sistema da alimentação do forno, diminuir a velocidade de rotação do forno. Reduzir a taxa de combustível, se necessário. Pode ser necessário operar o queimador no modo de “oxidação”, se a situação for grave o suficiente.

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CASO 13

FET OKMKT OKBET Baixa

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. A umidade da alimentação pode ter recentemente aumentado. Verificar a fonte da alimentação.2. A taxa da alimentação pode ter recentemente aumentado. Verificar o sistema de medição da

alimentação e corrigi-lo se necessário. Um bloqueio no sistema de transporte da alimentação pode ter sido recentemente liberado.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Aumentar o KAF.2. Aumentar a taxa de fluxo do combustível.

Motivos para tomada da ação:

1. Aumentar a BET.2. Manter a FET e MKT.

69

Page 70: Manual FFE Calcinador - Português

CASO 14

FET OKMKT OKBET OK

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

Nenhum

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

Nenhum

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CASO 15

FET OKMKT OKBET Alta

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. O teor de umidade da alimentação pode ter diminuído. Verificar a fonte da alimentação e confirmar se a alimentação não está com muito pó.

2. A taxa da alimentação pode ter recentemente diminuído. Verificar os bloqueios no sistema da alimentação e no tubo da alimentação do forno.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Diminuir a taxa de fluxo do combustível.2. Diminuir o KAF.

Motivos para tomada da ação:

1. Diminuir a BET.2. Diminuir a BET e manter a MKT e a FET.

Observação:

Se a alimentação no forno diminuiu ou parou devido a um bloqueio no sistema da alimentação do forno, diminuir a velocidade de rotação do forno. Reduzir a taxa de combustível, se necessário. Pode ser necessário operar o queimador no modo de “oxidação”, se a situação for grave o suficiente.

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Page 72: Manual FFE Calcinador - Português

CASO 16

FET OKMKT AltaBET Baixa

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. O teor de umidade da alimentação pode ter recentemente aumentado. Verificar a fonte da alimentação.

2. A taxa da alimentação pode ter recentemente aumentado. Um bloqueio no sistema da alimentação do forno pode ter sido recentemente liberado.

3. Pode haver mais ar terciário que entra no forno do que seria esperado. Verificar os medidores e controladores do fluxo terciário.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Aumentar o KAF.2. Aumentar a taxa de fluxo do combustível.3. Aumentar o BAF, se necessário.

Motivos para tomada da ação:

1. Aumentar a BET e diminuir a MKT.2. Manter a FET.3. Manter a FET e diminuir a MKT, especialmente, se a MKT permanecer alta.

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Page 73: Manual FFE Calcinador - Português

CASO 17

FET OKMKT AltaBET OK

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. Pode haver mais ar terciário que entra no forno do que seria esperado. Verificar os medidores e controladores do fluxo terciário.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Aumentar o BAF.2. Diminuir a taxa de fluxo do combustível

Motivos para tomada da ação:

1. Diminuir a MKT.2. Manter a FET.

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Page 74: Manual FFE Calcinador - Português

CASO 18

FET OKMKT AltaBET Alta

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. O teor de umidade da alimentação pode ter recentemente diminuído. Verificar a fonte da alimentação e confirmar se a alimentação não está com muito pó.

2. A taxa da alimentação pode ter recentemente diminuído. Verificar o sistema de medição da alimentação e verificar os bloqueios nos pontos de transferência da alimentação e no chute de alimentação do forno. Corrigir, conforme necessário.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Diminuir o KAF, se o CO e Combustíveis de saída do forno não estiverem altos.2. Diminuir a taxa do fluxo de combustível.3. Aumentar o BAF, se necessário.

Motivos para tomada da ação:

1. Diminuir a MKT e BET.2. Manter a FET.3. Diminuir a MKT e a BET, se necessário.

Observações:

1. Uma perda da alimentação ou redução na taxa da alimentação é geralmente indicada por essa condição.

2. Se a FET também começar a aumentar, observar atentamente, e se necessário, colocar o queimador em “fogo baixo” até que a alimentação possa ser restabelecido no forno.

3. Lembrar-se de que se o CO e/ou Combustíveis do forno estiverem altos, enquanto o O2 do forno não estiver baixo, pode ser possível reduzir o CO e Combustíveis ao aumentar o fluxo de ar através do Ventilador de Ar Terciário 1. Isso também deve ajudar na diminuição da BET.

4. Se a alimentação no forno diminuiu ou parou devido a um bloqueio no sistema da alimentação do forno, diminuir a velocidade de rotação do forno. Reduzir a taxa do combustível, se necessário. Pode ser necessário operar o queimador no modo de “oxidação”, se a situação for grave o suficiente.

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Page 75: Manual FFE Calcinador - Português

CASO 19

FET AltaMKT BaixaBET Baixa

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. O teor de umidade da alimentação pode estar alto. Verificar a fonte da alimentação.2. A taxa da alimentação pode estar alta. Verificar o sistema de medição da alimentação e corrigi-lo, se

necessário.3. Um anel na extremidade superior da zona da queima pode estar em formação, portanto, diminuindo a

quantidade de material que entra na zona da queima, o que aumentará a FET. Verificar a amperagem do motor de transmissão principal do forno e verificar se ela está aumentando.

4. Pode haver menos ar terciário que entra no forno do que é esperado. Verificar os medidores e controladores do fluxo terciário.

5. A chama pode estar muito baixa. Verificar se a taxa de fluxo de ar primário não está muito alta, se a pressão de ar axial no queimador não está muito baixa e se a pressão de ar do redemoinho no queimador não está muito alta.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Aumentar o KAF.2. Diminuir o BAF.3. Aumentar a taxa de fluxo do combustível, se necessário.

Motivos para tomada da ação:

1. Aumentar a MKT e a BET, e diminuir a FET.2. Aumentar a MKT e a BET, e diminuir a FET.3. Manter a FET, se necessário.

Observação:

Se um anel estiver em formação, verificar se a forma da chama está correta e diminuir o ponto de referência da FET, se necessário.

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Page 76: Manual FFE Calcinador - Português

CASO 20

FET AltaMKT BaixaBET OK

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. Um anel na extremidade superior da zona da queima pode estar em formação, portanto, diminuindo a quantidade de material que entra na zona da queima, o que aumentará a FET. Verificar a amperagem do motor de transmissão principal do forno e verificar se ela está aumentando.

2. Pode haver menos ar terciário que entra no forno do que é esperado. Verificar os medidores e controladores do fluxo terciário.

3. A chama pode estar muito baixa. Verificar se a taxa de fluxo de ar primário não está muito alta, se a pressão de ar axial no queimador não está muito baixa e se a pressão de ar do redemoinho no queimador não está muito alta.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Diminuir o BAF.2. Diminuir a taxa de fluxo do combustível, se necessário.

Motivos para tomada da ação:

1. Diminuir a FET e aumentar a MKT.2. Diminuir a FET depois, se necessário.

Observação:

Se um anel estiver em formação, verificar se a forma da chama está correta e diminuir o ponto de referência da FET, se necessário.

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Page 77: Manual FFE Calcinador - Português

CASO 21

FET AltaMKT BaixaBET Alta

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. O teor de umidade da alimentação pode ter recentemente diminuído. Verificar a fonte da alimentação e confirmar se a alimentação não está com muito pó.

2. A taxa da alimentação pode ter recentemente diminuído ou parado. Verificar o sistema de medição da alimentação e corrigi-lo, se necessário. Um bloqueio no sistema de transporte da alimentação ou no tubo da alimentação do forno pode ter recentemente ocorrido.

3. Um anel na extremidade superior da zona da queima pode estar em formação, portanto, diminuindo a quantidade de material que entra na zona da queima, o que aumentará a FET. Verificar a amperagem do motor de transmissão principal do forno e verificar se ela está aumentando.

4. Pode haver menos ar terciário que entra no forno do que é esperado. Verificar os medidores e controladores do fluxo terciário.

5. A chama pode estar muito baixa. Verificar se a taxa de fluxo de ar primário não está muito alta, se a pressão de ar axial no queimador não está muito baixa e se a pressão de ar do redemoinho no queimador não está muito alta.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Diminuir a taxa do combustível2. Diminuir o KAF.3. Diminuir o BAF, se necessário.

Motivos para tomada da ação:

1. Diminuir a FET e BET.2. Aumentar a MKT e diminuir a BET.3. Diminuir a FET e aumentar a MKT, se necessário.

Observações:

1. Se um anel estiver em formação, verificar se a forma da chama está correta e diminuir o ponto de referência da FET, se necessário.

2. Se a alimentação no forno diminuiu ou parou devido a um bloqueio no sistema da alimentação do forno, diminuir a velocidade de rotação do forno. Reduzir a taxa de combustível, se necessário. Pode ser necessário operar o queimador no modo de “oxidação”, se a situação for grave o suficiente.

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Page 78: Manual FFE Calcinador - Português

CASO 22

FET AltaMKT OKBET Baixa

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. A umidade da alimentação pode ter recentemente aumentado. Verificar a fonte da alimentação.2. A taxa da alimentação pode ter recentemente aumentado. Verificar o sistema de medição da

alimentação e corrigir se necessário. Um bloqueio no sistema de transporte da alimentação pode ter sido recentemente liberado.

3. Um anel na extremidade superior da zona da queima pode estar em formação, portanto, diminuindo a quantidade de material que entra na zona da queima, o que aumentará a FET. Verificar a amperagem do motor de transmissão principal do forno e observar se ela está aumentando.

4. O damper do ventilador de tiragem pode ter recentemente se fechado devido a uma tomada de pressão conectada no exaustor. Verificar e corrigir, conforme necessário. Alterar o controle de tiragem do forno para o modo de controle Manual, se necessário, a fim de controlar devidamente a posição do damper do ventilador de tiragem.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Aumentar o KAF.2. Diminuir o BAF, se necessário.

Motivos para tomada da ação:

1. Aumentar a BET e diminuir a FET.2. Diminuir a FET e manter a MKT.

Observação:

Se um anel estiver em formação, verificar se a forma da chama está correta e diminuir o ponto de referência da FET, se necessário.

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Page 79: Manual FFE Calcinador - Português

CASO 23

FET AltaMKT OKBET OK

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. Um anel na extremidade superior da zona da queima pode estar em formação, portanto, diminuindo a quantidade de material que entra na zona da queima, o que aumentará a FET. Verificar a amperagem do motor de transmissão principal do forno e verificar se ela está aumentando.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Reduzir a taxa de fluxo do combustível.2. Aumentar o KAF.

Motivos para tomada da ação:

1. Diminuir a FET.2. Manter a MKT e a BET.

Observação:

Se um anel estiver em formação, verificar se a forma da chama está correta e diminuir o ponto de referência da FET, se necessário.

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Page 80: Manual FFE Calcinador - Português

CASO 24

FET AltaMKT OKBET Alta

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. O teor de umidade da alimentação pode ter diminuído. Verificar a fonte da alimentação e confirmar se a alimentação não está com muita poeira.

2. A taxa da alimentação pode ter recentemente diminuído ou parado. Verificar o sistema de medição da alimentação e corrigi-lo, se necessário. Um bloqueio no sistema de transporte da alimentação ou no tubo da alimentação do forno pode ter recentemente ocorrido.

3. Um anel na extremidade superior da zona da queima pode estar em formação, portanto, diminuindo a quantidade do material que entra na zona da queima, o que aumentará a FET. Verificar a amperagem do motor de transmissão principal do forno e verificar se ela está aumentando.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Diminuir a taxa de fluxo do combustível.2. Diminuir o KAF.3. Diminuir o BAF, se necessário.

Motivos para tomada da ação:

1. Diminuir a BET e a FET.2. Diminuir a BET e manter a MKT.3. Diminuir a FET depois, se necessário.

Observações:

1. Se um anel estiver em formação, verificar se a forma da chama está correta e diminuir o ponto de referência da FET, se necessário.

2. Se a alimentação no forno diminuiu ou parou devido a um bloqueio no sistema da alimentação do forno, diminuir a velocidade de rotação do forno. Reduzir a taxa de combustível, se necessário. Pode ser necessário operar o queimador no modo de “oxidação”, se a situação for grave o suficiente.

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Page 81: Manual FFE Calcinador - Português

CASO 25

FET AltaMKT AltaBET Baixa

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. O teor de umidade da alimentação pode ter recentemente aumentado. Verificar a fonte da alimentação.

2. A taxa da alimentação pode ter recentemente aumentado. Um bloqueio no sistema da alimentação do forno pode ter sido recentemente liberado.

3. Um anel pode estar em formação para cima do Ventilador de Ar Terciário 1 ou 2, portanto, diminuindo a quantidade de material que entra no forno médio e nas seções da zona da queima do forno. Isso tende aumentar a MKT e BET. Verificar a amperagem do motor principal de transmissão do forno e verificar se ela recentemente aumentou.

4. O damper do ventilador de tiragem pode ter recentemente se aberto ou a velocidade se alterou devido a uma tomada de pressão conectada no exaustor. Verificar e corrigir, conforme necessário. Alterar o controle de tiragem do forno para o modo de controle Manual, se necessário, a fim de controlar devidamente a posição ou velocidade do damper do ventilador de tiragem.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Aumentar o KAF.2. Diminuir a taxa do fluxo de combustível.

Motivos para tomada da ação:

1. Aumentar a BET e diminuir a MKT e a FET.2. Também diminuir a MKT e a FET.

Observação:

Se um anel estiver em formação, aumentar o BAF.

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Page 82: Manual FFE Calcinador - Português

CASO 26

FET AltaMKT AltaBET OK

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. Um anel pode estar em formação para cima do Ventilador de Ar Terciário 1 ou 2, portanto, diminuindo a quantidade de material que entra no forno médio e nas seções da zona da queima do forno. Isso tende aumentar a MKT e a BET. Verificar a amperagem do motor de transmissão principal e ver se ela recentemente aumentou.

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Diminuir a taxa de fluxo do combustível.2. Aumentar o KAF.

Motivos para tomada da ação:

1. Diminuir a FET e a MKT.2. Manter a BET e também diminuir a FET e a MKT.

Observação:

Se um anel estiver em formação, aumentar o BAF.

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Page 83: Manual FFE Calcinador - Português

CASO 27

FET AltaMKT AltaBET Alta

Itens a serem verificados antes de fazer alterações:

1. O teor de umidade da alimentação pode ter recentemente diminuído. Verificar a fonte da alimentação.2. A taxa da alimentação pode ter recentemente diminuído. Verificar o sistema de medição da

alimentação e verificar quaisquer bloqueios nos pontos de transferência da alimentação e no chute de alimentação do forno. Corrigir, conforme necessário.

3. A composição do combustível pode ter se alterado. Se a fonte do combustível não for confiável, o teor de aquecimento (kcal/kg do combustível) pode ter aumentado. Se aumentou, então, a taxa de fluxo do combustível deve ser diminuída, e mais provavelmente, a quantidade do ar de combustão terá que ser aumentada (p.e. aumentar o KAF, se o teor de oxigênio de saída do forno diminuiu).

Ações a serem tomadas após a verificação e correção:

1. Diminuir a taxa de fluxo do combustível.2. Diminuir o KAF.

Motivos para tomada da ação:

1. Diminuir a FET, MKT e BET.2. Também diminuir a FET, MKT e BET e manter a quantidade correta de O2 de saída do forno.

Observações:

1. A queima excessiva do forno é normalmente indicada por essa condição.2. Se a alimentação no forno diminuiu ou parou devido a um bloqueio no sistema de alimentação do

forno, diminuir a velocidade de rotação do forno. Reduzir a taxa de combustível. Pode ser necessário operar o queimador no modo de “oxidação”, se a situação for grave o suficiente.

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