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Dilma Vana RousseffPresidenta da República
Este material é distribuído sob a licença creative commonshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
Ivan Marques de Toledo CamargoReitor da Universidade de Brasília
Sonia BáoVice-Reitora da Universidade de Brasília
Jaime Martins de SantanaDecano de Pesquisa e Pós-Graduação
Noraí Romeu RoccoDiretor do Instituto de Ciências Exatas
Díbio Leandro BorgesChefe do Departamento de Ciência da Computação
Desenvolvido em atendimento ao Termo de Cooperação nº 06.1/2012-67-GSI/PR.
Aloizio Mercadante OlivaMinistro da Educação
José Elito Carvalho SiqueiraMinistro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República
Roberto Sebastião Peternelli JúniorSecretário Executivo
Raphael Mandarino JuniorDiretor do Departamento de Segurança da Informação e Comunicações
Cícero Rosa Prestes FilhoCoordenador Geral de Gestão da Segurança da Informação e Comunicações
SCEG ICCoordenação CEGSIC
Jorge Henrique Cabral Fernandes
Subcoordenação de ConteúdosAndréia Mello Lacé
Subcoordenação de EditoraçãoAlex Harlen
Subcoordenação de EnsinoEduardo Américo Pedrosa Loureiro Júnior
EstagiáriosAna Maria Rosa Santos (Editoração Eletrônica)Paula Alves Monteiro (Revisão Linguística)Pedro H. M. Leal (Gerenciamento de Objetos de Aprendizagem)
Subcoordenação DiscenteMaxli Barroso Campos
Subcoordenação de PesquisaHelena Célia de Souza Sacerdote
Subcoordenação de TecnologiaPaulo Ângelo Alves Resende
Secretaria Administrativo-AcadêmicaJucilene Gomes Moreira
Leidiane Cardoso de Oliveira
TutoresAlcimar Sanches Rangel, Aluisio Meneses de Brito Junior, Ana Rosa Carvalho de Abreu, André Luiz, Antonio Augusto Silva Prates, Auto Tavares da Camara Junior, Cesar Montenegro Justo, Danielle Rocha da Costa, Domingos Savio Apolonio Santos, Edilberto Magalhães
Silva, Eolisses Ferreira Leopoldino, Érica Jordana Bento Viana Cruz, Everton Miguel dos Anjos, Fernando Marques Borges, Francisco Carlos Sedenho, Francisco Leonardo dos S. Cavalcante, Jacaono Batista de Lima Júnior, João Batista Ribas de Moura, José Benedito de Souza Brito,
Jose Filipe de Carvalho Lopes, José Ricardo Souza Camelo, Juliana Rocha Munita Moreira, Leandro Resende Gomes, Luís Carlos André, Marcelo Antonio da Silva, Marcos Cicero Santos Wanderlei, Maria Aparecida de F. R. R. Coltro, Moisés da Silva Rodrigues, Nelci dos Santos,
Nelcinei de Freitas Valente, Paulo Cesar Sales da Silva, Paulo Ediel Silva Carvalho, Paulo Franklin Von Paumgartten Jr., Paulo Roberto Teixeira, Raul Carvalho de Souza, Ricardo Férre Lacerda Ferreira, Rodrigo Nunes Costa, Tarcizio Vieira Neto, Tiago de Barros Caldas, Vitor
Alexandre Kessler de Almeida, Washington Henrique C. Almeida
Capa, projeto gráfico e diagramaçãoAlex HarlenAna Maria Rosa Santos
TextoEduardo Américo Pedrosa Loureiro Júnior
Jorge Henrique Cabral Fernandes
CEGSIC 2012-2014 » Manual do Aluno
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SUMÁRIO
SAUDAÇÃO ............................................................................................................................6
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................7
2. O QUE É O CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO E SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E DAS COMUNICAÇÕES (CEGSIC)? ..........................................................8
2.1 Iniciativa ...........................................................................................................................................................................................8
2.2 Público-alvo.....................................................................................................................................................................................8
2.3. Como se organizam o estudo e a pesquisa no CEGSIC? ......................................................................................8
3. O QUE É EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD)? ...................................................................93.1 Afinal, o que é educação a distância? .............................................................................................................................9
3.2 Educação a distância e educação presencial ......................................................................................................... 10
3.3 Principais características da Educação Presencial: ............................................................................................ 10
3.4 Características da EaD e da Educação On-line ....................................................................................................... 11
4. ESTUDO NO CEGSIC .......................................................................................................124.1. Organização, duração e atividades gerais da fase de estudo ...................................................................... 12
4.2. Divisão em classes .................................................................................................................................................................. 12
4.3. Carga de trabalho do aluno............................................................................................................................................... 12
4.4. O que compreende uma disciplina? ............................................................................................................................. 13
4.5 Rotina de realização de uma disciplina...................................................................................................................... 13
4.5.1 Semana 1 • Discussão Conceitual do Caso Didático ....................................................................................... 13
4.5.2 Semana 2 • Desenvolvimento do Protocolo ......................................................................................................... 13
4.5.3 Semana 3 • Coleta de Dados e Evidências ............................................................................................................. 14
4.5.4. Semana 4 • Análise e Produção do Caso ................................................................................................................ 14
4.5.5. Semana 5 • Relato do Caso ............................................................................................................................................. 14
4.6 Acompanhamento por tutor ............................................................................................................................................. 15
4.7. Leituras, exercícios e fóruns ............................................................................................................................................. 15
4.8 Discussões e construção do conhecimento ............................................................................................................ 15
4.9 Estudos de caso ......................................................................................................................................................................... 15
4.10 Encontro presencial ............................................................................................................................................................. 16
4.10.1 Datas dos encontros ........................................................................................................................................................ 16
4.10.2 O primeiro encontro ......................................................................................................................................................... 16
4.10.3 Segundo e terceiro encontros .................................................................................................................................... 16
5. PESQUISA NO CEGSIC ....................................................................................................175.1. Etapa 1 • Pré-Projeto de Pesquisa .................................................................................................................................. 17
5.2. Etapa 2 • Oficina de Estudos de Caso .......................................................................................................................... 17
5.3 Etapa 3 • Projeto de Pesquisa/Definição de Orientador .................................................................................. 17
5.4 Etapa 4 • Elaboração da Monografia ............................................................................................................................ 17
5.5 Etapa 5 • Defesa da Monografia ...................................................................................................................................... 18
5.6 Etapa 6 • Entrega da Versão Final da Monografia ................................................................................................ 18
5.7 Linhas de Pesquisa .................................................................................................................................................................. 18
5.7.1. Profissional de Segurança ............................................................................................................................................. 18
5.7.2. Segurança em Organizações ....................................................................................................................................... 18
5.7.3. Segurança em Organizações Públicas .................................................................................................................... 19
5.7.4. Segurança Computacional ............................................................................................................................................ 19
5.7.5. Segurança em Redes ......................................................................................................................................................... 19
5.7.6. Segurança das Infraestruturas Críticas ................................................................................................................ 19
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6. COMO É O PROCESSO DE AVALIAÇÃO? ......................................................................206.1 Avaliação do desempenho nas disciplinas .............................................................................................................. 20
6.1.2 Atribuição de Menção ........................................................................................................................................................ 20
6.2 Avaliação da pesquisa .......................................................................................................................................................... 20
6.3 Conclusão do curso CEGSIC ............................................................................................................................................... 21
6.4 Cerimônia de colação de grau. ......................................................................................................................................... 21
7. O QUE SE ESPERA DO CURSISTA..................................................................................227.1 Reflexões........................................................................................................................................................................................ 22
7.2 Expectativas ................................................................................................................................................................................ 22
7.3 Questões éticas e de sigilo ................................................................................................................................................. 22
7.4 Direitos do aluno ...................................................................................................................................................................... 22
7.5 Deveres e Sanções ................................................................................................................................................................... 23
7.5.1 Desligamento e reintegração ........................................................................................................................................ 23
7.5.2 Reprovação em disciplina e reposição ................................................................................................................... 23
8. EQUIPE DO CEGSIC ........................................................................................................24
9. REFERÊNCIAS .................................................................................................................25
MAIS INFORMAÇÕES .........................................................................................................26
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SAUDAÇÃO
Prezado colega agente público federal,
É com grande satisfação que lhe recebemos na condição de aluno do CEGSIC 2012/2014 e aluno
do Departamento de Ciência da Computação do Instituto de Ciências Exatas da Universidade de
Brasília (UnB).
Nosso principal objetivo, nos próximos 18 meses de convivência real e virtual, será o fortalecimento
de uma cultura e um corpo de conhecimentos sobre segurança da informação e das comunicações na
Administração Pública Federal (APF). Considerável parte dessa cultura e conhecimento já está presen-
te, algumas vezes de forma fragmentada, em suas próprias atitudes, compromissos e entusiasmo, de-
monstrados pela sua condição de agente do braço executivo do Estado, bem como durante o processo
seletivo no qual lhe foram solicitadas diversas tarefas bravamente cumpridas.
Nosso papel como universidade é o de auxiliá-los na organização e disseminação dessa cultura e des-
se conhecimento, por meio do desempenho de um conjunto de atividades pedagógicas, cuja principal
abordagem se baseia na formação de uma comunidade de prática em Segurança da Informação e das
Comunicações.
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1. INTRODUÇÃO
Este manual foi elaborado pelas Coordenações do curso para orientar você, aluno recém-admitido.
Nele, você encontrará orientações relativas à estrutura e à dinâmica do curso. Esta é sua fonte básica
de consulta, mas você também pode recorrer a outras documentações do Curso, como o Edital 6 de 15
de dezembro de 2012.
Utilize este manual como guia, mas sinta-se à vontade para entrar em contato com a Equipe de
Coordenação-Geral sempre que sentir necessidade.
As equipes pedagógicas, técnicas e administrativas intencionam, com este manual, tornar a sua inte-
gração ao curso mais rápida e mais confortável.
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2. O QUE É O CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO E SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E DAS COMUNICAÇÕES (CEGSIC)?
O CEGSIC 2012/2014 é um curso de especialização oferecido pela Universidade de Brasília na modali-
dade a distância, para agentes públicos federais executivos, civis ou militares, de nível superior.
A carga horária do curso é de 360 horas-aula, em ambiente virtual. Considerando-se a necessidade de
atividades extraclasse, espera-se que o aluno dedique 20 horas semanais de seu tempo para realizar
o curso com sucesso.
O objetivo geral do CEGSIC 2012/2014 é suportar pesquisa, desenvolvimento, inovação (P&D&I) e estu-
dos aplicados, voltados para a construção de uma Metodologia Brasileira de Gestão de Segurança da
Informação e das Comunicações na Administração Pública Federal. Nesse sentido, o Governo Federal
quer dotar seus agentes de conhecimentos teóricos e práticos acerca da Segurança da Informação e
das Comunicações, para a realização de pesquisas aplicadas que apoiem a elaboração de elementos
daquela metodologia.
2.1 Iniciativa
O Curso é uma iniciativa do Departamento de Ciência da Computação do Instituto de Ciências Exatas
da Universidade de Brasília, realizada com o apoio financeiro do Departamento de Segurança da
Informação e das Comunicações do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
2.2 Público-alvo
O público-alvo do curso é composto por agentes públicos federais, do poder executivo, civis e milita-
res selecionados que atuam ou tenham perspectiva de vir a atuar, na área de gestão da informação,
dentro da abordagem de segurança da informação e das comunicações em desenvolvimento no es-
tado brasileiro.
2.3. Como se organizam o estudo e a pesquisa no CEGSIC?
A realização do CEGSIC 2012/2014 é dividida em duas fases: estudo e pesquisa. A seção 4 apresenta o
detalhamento de como se organiza a fase de estudo e, a seção 5, trata da fase de pesquisa.
Antes de detalhar essas fases, apresentamos a seguir um pouco mais de informações sobre educação
a distância.
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3. O QUE É EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD)?
O CEGSIC 2012/2014 é oferecido na modalidade a distância com o suporte tecnológico do Ambiente
Virtual de Aprendizagem (AVA) Moodle1. As atividades serão desenvolvidas nesse ambiente com a me-
diação de professores tutores, que acompanharão os alunos com o objetivo de incentivar a autono-
mia do aluno no processo de ensino e aprendizagem e o desenvolvimento da construção colaborativa
do conhecimento.
De acordo com Lopes (2007, p. 17), o conceito de aprendizagem colaborativa pode ser definido como
“aquele que se estabelece quando um grupo de estudantes ou, ainda, estudantes e seus facilitadores
de aprendizagem atuam como parceiros, fazendo parte de um grupo, visando adquirir conhecimento
sobre um dado objeto”.
3.1 Afinal, o que é educação a distância?
Nas últimas décadas, ações de educação e ensino a distância têm sido amplamente utilizadas, seja
por universidades públicas, em iniciativas isoladas ou associadas, a exemplo da Universidade Aberta
do Brasil (UAB), seja por grandes empresas privadas, seja por órgãos e entidades públicas ou mistas.
São variadas as bases teóricas que sustentam ações de educação a distância. Vamos focar aqui a ver-
tente da educação a distância que atua prioritariamente pela rede mundial de computadores, chama-
da educação on-line.
A Educação a Distância (EaD), de acordo com o Decreto 5.622/2005, é:
[...] uma modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagó-
gica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização
de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e
professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos
diversos (BRASIL, 2005, on-line).
Filatro (2004) e Moran (2003) denominam Educação On-line: aquela que possui características de se-
paração física e temporal, mas tem, obrigatoriamente, conexão com a internet. A Educação On-line é:
[...] uma ação sistemática de uso de tecnologias, abrangendo hipertexto
e redes de comunicação interativa, para distribuição de conteúdo edu-
cacional e promoção de conteúdo educacional, sem limitação de tempo
ou lugar (anytime anyplace). Sua principal característica é a mediação
tecnológica pela conexão em rede (FILATRO, 2004, p. 47).
O que caracteriza a modalidade de EaD não é a distância, em si, mas o desenvolvimento de atividades
de aprendizagem apoiadas pelas tecnologias. Estas atividades podem adotar os modelos de design
instrucional: fixo, aberto ou contextualizado (FILATRO, 2008).
Design Instrucional (DI) é:
[...] a ação intencional e sistemática de ensino que envolve o planeja-
mento, o desenvolvimento e a aplicação de métodos, técnicas, ativida-
des, materiais, eventos e produtos educacionais em situações didáticas
específicas, a fim de promover, a partir dos princípios de aprendizagem e
instrução conhecidos, a aprendizagem humana (FILATRO, 2008, p. 3).
Quanto aos modelos de DI adotados para as modalidades de educação que utilizam as tecnologias
como suporte, principalmente os AVAs:
1 O Moodle é um Sistema Open Source de Gerenciamento de Cursos – Course Management System (CMS), também conhecido como Learning Management System (LMS) ou um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). (http://moodle.org/about/).
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O DI fixo, fechado ou modelo de engenharia separa as fases de design e implementação resultando
em produtos que antecipam à ação de aprendizagem. Utiliza conteúdos bem estruturados e feedba-
cks automatizados e normalmente dispensa a participação de um educador durante a execução. O
DI aberto ou modelo bricolage envolvem artefatos que são criados e aperfeiçoados durante a ação
educacional. Implica o uso de ambientes virtuais de aprendizagem, menor sofisticação midiática no
desenvolvimento do material de apoio, feedbacks personalizados e pressupõe a participação de um
educador durante a execução. O DI contextualizado busca o equilíbrio entre os dois modelos anterio-
res. Este modelo reconhece a necessidade de mudanças ao longo da execução pelos estudantes, sem
excluir a possibilidade de utilização de unidades fixas (FILATRO, 2008 apud SACERDOTE, 2012, pp. 31-32).
No CEGSIC, o DI adotado é contextualizado e utiliza atividades com feedbacks automatizados e tam-
bém com feedbacks individualizados, há também o AVA Moodle e, a participação efetiva do professor
tutor para o acompanhamento e apoio individualizado.
3.2 Educação a distância e educação presencial
Com o crescimento de ações de educação a distância, multiplicaram-se as discussões sobre uma su-
posta oposição entre educação presencial e educação a distância.
Atualmente, depois de muitas experiências educacionais, compartilhadas em revistas e outras formas
de publicação da área de Educação, em seminários, simpósios e associações, a literatura tem uma
tendência de reconhecer que as modalidades presencial e a distância são, em geral, complementares.
Isso porque os AVAs têm sido utilizados, também, como apoio à modalidade presencial.
As modalidades também são adequadas para emprego de conceitos, desenvolvimento de situações e
contextos de aprendizagem próprios, mobilizando, de forma bastante criativa, elementos como recur-
sos tecnológicos, pessoal, perfil dos alunos, uso do tempo, dentre outros.
As duas modalidades apresentam história e trajetórias diferentes e utilizam linguagens e ferramentas
distintas. No entanto, são modalidades que servem à construção de processo educacional. Os benefí-
cios de cada modalidade podem ser usados de forma complementar.
Certamente, há casos em que uma das duas modalidades é mais indicada à quantidade, à faixa etária
e ao perfil do público-alvo, aos recursos de que ele dispõe e aos recursos de que dispõe a instituição
que promove a ação educacional. Em uma turma de alfabetização, por exemplo, dificilmente se ado-
taria a modalidade a distância, a não ser que houvesse forte apoio presencial.
Alguns autores entendem que a EaD é uma modalidade de dimensão andragógica, ou seja, voltada
para adultos, pois, supõem que tenham autonomia para gerenciar o próprio aprendizado. Segundo
Moore (1997 apud SACERDOTE, 2013), a autonomia do aluno acontece à medida que esse, e não o pro-
fessor, determina os objetivos, as experiências de aprendizagem e as decisões de avaliação do progra-
ma de aprendizagem, na relação ensino e aprendizagem. De acordo com Moore, porque nem todos os
indivíduos adultos estão capacitados a realizar a aprendizagem de forma autônoma, os professores
devem prepará-los para que desenvolvam tal habilidade.
3.3 Principais características da Educação Presencial:
a. atividades desenvolvidas com a obrigatória presença física do(s) professor(es) e dos alunos
em um mesmo local, em datas e horários preestabelecidos e que, em geral, não mudam du-
rante a ação educacional;
b. necessidade de locomoção do aluno para o local de aula;
c. a postura do aluno, em muitos casos, é passiva, e as aulas baseiam-se na transmissão do co-
nhecimento. Muitos professores conseguem superar essa visão tradicional do ensino, mas
ela ainda é prevalente;
d. há contato afetivo e emocional entre professores e alunos.
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3.4 Características da EaD e da Educação On-line
a. estabelecimento de vínculo participativo, por meio de atividades no AVA, entre alunos de
diferentes locais e experiências, o que pode ensejar a configuração e o fortalecimento de
uma rede de trabalho colaborativo, ou uma comunidade de prática;
b. os estudos podem ser acompanhados a partir de diferentes ambientes: no trabalho, em casa,
de uma lan house, bastando que a pessoa tenha acesso a um equipamento com internet;
c. flexibilidade de horários e de planejamento individual de estudos;
d. integração entre diferentes redes sociais de aprendizagem colaborativa, em listas, fóruns e
comunidades de prática que potencializam os processos de compartilhamento, de produ-
ção do conhecimento e de aprendizagem colaborativas;
e. possibilidade de acesso à aprendizagem por alunos de diferentes regiões geográficas e com
algum tipo de limitação.
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4. ESTUDO NO CEGSIC
4.1. Organização, duração e atividades gerais da fase de estudo
Durante a fase de estudos, os alunos realizarão estudos voltados para os tópicos apresentados nas
12 disciplinas que compõem a grade curricular, com o apoio dos professores-tutores, professores, da
equipe pedagógica e da coordenação-geral.
A grade de disciplinas do curso, com seus períodos de realização, é apresentada no quadro abaixo.
DisciplinaCarga
HoráriaProfessor(es) Responsável(eis) Início Fim
1Pesquisa de Estudo de Caso em Gestão da Segurança da Informação
30h Díbio Leandro Borges 17/4/2013 15/5/2013
2 Análise Ergonômica em Segurança da Informação 30h Maurício Miranda Sarmet 22/5/2013 19/6/2013
3 Gestão da Segurança Física e Ambiental 30h Flávio Barros Vidal 5/6/2013 3/7/2013
4 Fundamentos da Gestão Segurança da Informação 30hJorge Henrique Cabral Fernandes Genaína Nunes Rodrigues João Mello da Silva
7/8/2013 4/9/2013
5Infraestrutura e Serviços de TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação)
30h Aletéia Patrícia Favacho de Araujo 21/8/2013 18/9/2013
6 Arquiteturas de Sistemas Computacionais Seguros 30h Eduardo Alchieri 11/9/2013 9/10/2013
7 Gestão da Segurança Computacional 30h Maristela Terto de Holanda 2/10/2013 6/11/2013
8Gestão e Governança da Segurança da Informação no Ambiente de TI
30h João Souza Neto 23/10/2013 20/11/2013
9 Auditoria de Segurança da Informação 30h Roberto Wagner da Silva Rodrigues 13/11/2013 11/12/2013
10Arquitetura e Gestão de Segurança de Redes de Computadores
30h Rafael Timóteo de Sousa Júnior 29/1/2014 26/2/2014
11Tratamento de Incidentes de Segurança em Redes de Computadores
30h João José Costa Gondim 12/2/2014 19/3/2014
12 Proteção de Infraestruturas Críticas de Informação 30hJorge Henrique Cabral Fernandes Genaína Nunes Rodrigues João Mello da Silva
12/3/2014 9/4/2014
A fase de estudo do curso demanda cerca de nove meses de atividades efetivas, com férias de 10 de
julho de 2013 a 4 de agosto de 2013 e de 24 de dezembro de 2013 a 26 de janeiro de 2014.
A duração de cada disciplina é de cinco semanas, sendo a primeira semana dedicada ao estudo da
teoria. As demais quatro semanas serão dedicadas à aplicação da teoria em exercício de pesquisa de
estudo de caso, no âmbito da organização pública em que o aluno exerce suas atividades. Duas disci-
plinas são realizadas simultaneamente, uma com início defasado da outra por 2 a 3 semanas.
4.2. Divisão em classes
Os alunos da turma CEGSIC 2012/2014 são divididos em classes. Cada classe possui aproximadamente
de 43 alunos. A distribuição dos alunos em classe é feita pelas iniciais dos sobrenomes visando evitar
formação de classes com servidores de um mesmo órgão, bem como classes de pessoas com o primei-
ro nome igual.
4.3. Carga de trabalho do aluno
Para cada disciplina, os alunos cumprirão cerca de duas atividades por semana, incluindo fóruns
de discussão. Dado que duas disciplinas são simultaneamente realizadas, tal abordagem exigirá
do aluno a realização de aproximadamente quatro atividades por semana, compreendendo uma
dedicação de cerca de 20 horas, por semana, ao estudo dos materiais e à realização das pesquisas,
em ambas as disciplinas.
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A fim de concluir com sucesso as duas disciplinas, que serão realizadas simultaneamente, a cada se-
mana, os alunos deverão cumprir de 10 a 14 horas, aproximadamente, de leitura ou de atividade indi-
vidual de pesquisa, combinadas com 6 a 10 horas de participação em fóruns.
4.4. O que compreende uma disciplina?
Em cada disciplina, estuda-se e pesquisa-se sobre um determinado conteúdo e determinado foco de
estudo de caso. Portanto, o aluno realiza, basicamente, as seguintes atividades:
• interação com os colegas de classe, com o acompanhamento pelo tutor;
• leitura, realização de exercícios e discussão em fórum, visando compreensão do conteúdo
teórico;
• exercícios de fixação relacionados à compreensão dos conteúdos teóricos, por meio de res-
posta a um questionário de avaliação da aprendizagem on-line;
• desenvolvimento do estudo de caso pertinente ao tema da disciplina;
• outras atividades podem ser propostas pelos professores tutores de cada disciplina.
Todas estas atividades serão dinamizadas pelos tutores, embora se espere que cada aluno desen-
volva suas atividades com um grau de autonomia cada vez maior, sem se esquecer de se relacionar
com colegas.
4.5 Rotina de realização de uma disciplina
Todas as disciplinas seguirão a mesma metodologia de trabalho, efetuadas ao longo de cinco semanas:
4.5.1 Semana 1 • Discussão Conceitual do Caso Didático
Envolve apresentação de um caso didático e discussão da teoria. Nessa semana, toda a teoria a ser
abordada na disciplina é apresentada de forma sumária, com a mediação do tutor, e subsidiada por
um relato de estudo de caso, preparado com finalidades didáticas.
O estudo de caso é preferencialmente produzido e incorporado ao texto, a partir dos resultados de
turmas anteriores. À luz do estudo de caso didático, o conteúdo teórico é discutido e avaliado, tendo o
aluno possibilidade de realizar leitura e discussão sobre o conteúdo até o final da Semana 2, no Fórum
1 – Discussão do Caso Didático e dos Conceitos Subjacentes. No início da Semana 2, abre-se no am-
biente virtual uma Lista de Exercícios On-line, que deverá ser respondida pelos alunos, e articulam-se
os principais conceitos teóricos ligados ao caso apresentado.
As interações prévias dos alunos, por meio do Fórum 1, são recomendáveis para que a lista de exer-
cícios seja melhor respondida. De forma geral, a lista de exercícios conterá avaliações objetivas que
articulam a relação entre conceitos teóricos e o caso estudado. 10% da pontuação da disciplina será
atribuída na primeira semana, sendo 5% associados ao rendimento na lista de exercícios e 5% associa-
dos à participação do Fórum 1 – Discussão do Caso Didático e dos Conceitos Subjacentes.
4.5.2 Semana 2 • Desenvolvimento do Protocolo
Uma pergunta de pesquisa é formulada e explanada pelo professor e ele apresenta uma metodolo-
gia básica para orientar o desenvolvimento do protocolo de estudo de caso, envolvendo o uso de
técnicas analíticas. A pergunta é pertinente ao assunto da disciplina em andamento e está descrita
no ementário.
O aluno deve então, com a mediação do tutor, desenvolver um protocolo de estudo de caso de pes-
quisa, para responder a essa pergunta de pesquisa, articulando a relação entre os objetos de estudo
(inseridos na pergunta de pesquisa) e as proposições sobre como estudar esses objetos. Um protocolo
pesquisa é refinado individual ou coletivamente pelos alunos, a partir de um modelo de desenho for-
necido pelo professor, que adere a um esqueleto (template) comum às demais disciplinas.
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O protocolo de estudo de caso envolverá a seleção e aplicação de, pelo menos, uma técnica de cole-
ta de dados na coleta de evidências múltiplas de um mesmo fato, na montagem de uma cadeia de
evidências, na criação de um banco de dados de pesquisa, bem como na escolha de uma estratégia
de produção da análise (estratégia analítica). O estudo de caso deve ser baseado numa investigação
da pergunta de pesquisa, contextualizada na organização à qual está vinculado o aluno. Isto é, os
objetos de estudo devem estar situados em uma unidade de análise na qual atua o aluno. O protocolo
de pesquisa preparado pelo aluno será depositado no ambiente e avaliado com a mediação do tutor.
10% da pontuação da disciplina é auferida por meio da avaliação da qualidade do protocolo do estudo
de caso, avaliado segundo critérios definidos. A pergunta de pesquisa deverá induzir a uma pesquisa
exploratória, descritiva (como isso ocorre?) ou explicativa (por que isso ocorre?).
4.5.3 Semana 3 • Coleta de Dados e Evidências
Na semana on-line 3, haverá a coleta de evidências de respostas à pergunta de pesquisa, que é ba-
seada no cumprimento dos procedimentos e planos de coleta, aplicando as técnicas selecionadas e
registradas na semana anterior.
São fontes de evidências: entrevistas, observação participante, observação direta, artefatos físicos,
documentos e registros em arquivos. Os achados da coleta deverão ser registrados em um banco de
dados da pesquisa, mantido off-line sob guarda individual do aluno (pesquisador).
Cada aluno deverá fazer um registro on-line de como ocorreu a coleta de dados e evidências, quais
foram os métodos e as técnicas efetivamente empregadas, quais foram as evidências coletadas, quais
as dificuldades encontradas, superadas ou não superadas, além das impressões iniciais.
Dúvidas sobre a coleta de dados e evidências, aplicação de técnicas e métodos, bem como o regis-
tro da atividade, devem ser apresentados no Fórum 3. O tutor avaliará a participação dos alunos no
Fórum 3 (5%) e a qualidade do registro da coleta de evidências, produzindo a terceira avaliação parcial
da disciplina (5%), totalizando 10% da pontuação da disciplina.
4.5.4. Semana 4 • Análise e Produção do Caso
Na semana 4, as evidências coletadas na semana anterior serão analisadas, por meio de uma dentre
três técnicas analíticas: (i) o casamento de padrões; (ii) a construção de explanações; ou (iii) o uso de
modelos lógicos.
Os alunos farão a produção de uma análise preliminar, que deve ser discutida no Fórum 4 com os de-
mais colegas e com a mediação do tutor.
A discussão visa obter comparações entre as dificuldades e análises preliminares desenvolvidas no
estudo de caso. As interações por meio de fóruns são necessárias para que a análise possa ser aprimo-
rada. Críticas e autocríticas são bem-vindas durante a discussão. O tutor avaliará a participação dos
alunos no Fórum 4, produzindo a quarta avaliação parcial da disciplina (5%).
4.5.5. Semana 5 • Relato do Caso
Na semana 5, conclui-se a fase on-line da disciplina, por meio do desenvolvimento das seguintes ati-
vidades: (i) definição da expectativa de audiência de leitores do relato, com base na análise desen-
volvida. Algumas audiências possíveis são: chefias imediatas e superiores, colegas da unidade ana-
lisada, público em geral, gestores de sistemas e outros; (ii) definição da estrutura da composição do
estudo de caso. Cinco são as possíveis estruturas de composição promovidas, conforme o modelo
de Yin (2009): não sequencial, cronológica, linear-analítica, comparativa ou baseada em suspense; (iii)
desenvolvimento e depósito do relato do estudo de caso completo, incluindo o registro das lições
aprendidas com o exercício. A qualidade do relato do estudo de caso (25%), sua coerência com o relato
de lições aprendidas (5%) e o uso de um referencial conceitual (5%) serão usados para produção da
quarta avaliação da disciplina, com 35% da pontuação atribuída ao conjunto.
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4.6 Acompanhamento por tutor
Os materiais teóricos de cada disciplina oferecida pelo curso são elaborados por um professor-pes-
quisador, autor dos conteúdos da disciplina, que desenvolve o trabalho pedagógico e conta com o
auxílio de cinco tutores, um para cada classe. Os tutores estimulam a discussão do material por meio
do incentivo à discussão nos fóruns.
Cabe ao professor tutor a responsabilidade por supervisionar a classe, acompanhando, a dis-
tância e por meio do AVA Moodle correspondente à disciplina, o desenvolvimento do processo de
aprendizagem.
Seu contato primordial com a equipe do curso é com o seu professor tutor. Ele é responsável por
resolver as questões do dia a dia do curso. Entre em contato com ele sempre que tiver qualquer dú-
vida. Aquelas que o professor tutor não conseguir resolver sozinho, ele repassará para a pessoa que
poderá fazê-lo.
Dois principais acompanhamentos são efetuados pelo tutor: (i) acompanhamento do estudo e da dis-
cussão conceitual e; (ii) acompanhamento da pesquisa de estudo de caso.
4.7. Leituras, exercícios e fóruns
Os alunos devem ler os textos distribuídos, visitar sítios para coletar outras fontes de informação
sobre o mesmo assunto (como textos e vídeos), anotar reflexões em seus cadernos de estudante, fre-
quentar os fóruns abertos, responder às questões colocadas pelos colegas e tutor, esclarecer dúvidas,
entre outras atividades.
Recomenda-se a aquisição de cadernos de estudante do tipo espiral, popularmente conhecidos como
cadernos de 10 matérias, para que as informações e os conhecimentos produzidos pelo aluno sejam
registrados de forma organizada, separadas ao longo das disciplinas.
Dica: Nesse período de um ano e meio, você será um estudante e pesquisador de segurança da in-
formação e das comunicações. Dê prioridade ao uso de papel e caneta, para tornar informação não
estruturada mais disponível. O uso exclusivo de notebooks ou computadores desktop para o registro
de suas informações não atenderá às necessidades, especialmente porque você fará muitos trabalhos
de coleta de dados e evidências, nos quais se torna inconveniente usar um notebook. Tenha sempre
caneta à mão. Elabore esquemas conceituais sobre os assuntos que está estudando. Veja exemplos de
esquemas conceituais como os elaborados pela Previdência Social no projeto Fractal (http://www1.
previdencia.gov.br/fractal/index.html).
4.8 Discussões e construção do conhecimento
Durante as disciplinas da fase de estudo, será intensivo o suporte à discussão e à construção de co-
nhecimentos por meios como o AVA Moodle e seus vários recursos de apoio à aprendizagem (princi-
palmente tarefas e fóruns).
Para cada disciplina, alunos, tutores e classes acessarão o curso do AVA Moodle destinado à disciplina,
que conterá um material de apoio da disciplina, composto por elementos introdutórios, um texto te-
órico com um estudo de caso para análise e um plano de avaliação. Todos esses materiais serão aces-
síveis em formato digital. O material é primariamente produzido em caráter especial para a disciplina
pelo seu professor-pesquisador responsável, juntamente com a equipe pedagógica. O material é enri-
quecido com elementos adicionais para torná-lo mais adequado ao formato de educação a distância.
4.9 Estudos de caso
O estudo de caso será naturalmente realizado ao longo da segunda, terceira, quarta e quinta semanas.
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4.10 Encontro presencial
A fim de complementar a fase de estudo, serão realizados em Brasília três encontros presenciais entre
professores e alunos. Há ainda o encontro final para a defesa da monografia, que ocorrerá na fase de
pesquisa. A participação do aluno é obrigatória em todos os eventos, sendo-lhe facultado, sob justifi-
cativa expressa e formal, solicitar abono de falta em um dos encontros da fase de estudos. A pertinên-
cia de tal solicitação será julgada pela coordenação. É de responsabilidade do órgão de origem ou do
próprio aluno o custeio das despesas de locomoção, de hospedagem e de alimentação.
4.10.1 Datas dos encontros
A data do primeiro encontro presencial é 4 e 5 de março de 2013. A data do segundo encontro presencial
é 5 a 7 de agosto de 2013. A data prevista para o terceiro encontro presencial é 27 a 29 de janeiro de 2014.
4.10.2 O primeiro encontro
No primeiro encontro presencial da fase de estudo, serão efetuados: (i) apresentações do curso e da
equipe aos alunos, acerca de conteúdos e metodologias; (ii) atividades para integração dos alunos
entre si, de modo que sejam fortalecidas as relações de confiança na turma e suas classes; e (iii) semi-
nários informativos sobre segurança da informação e das comunicações.
4.10.3 Segundo e terceiro encontros
Nos segundo e terceiro encontros presenciais da fase de estudo, serão efetuados: (i) avaliações pre-
senciais complementares e obrigatórias, referentes às disciplinas do curso já realizadas; (ii) avaliações
de compensação para o caso de reprovação em alguma disciplina durante a realização normal do pro-
grama; (iii) atividades para integração dos alunos; (iv) seminários informativos e de integração entre
representantes de empresas públicas e privadas na área de segurança; e (v) apresentações de projetos
de pesquisa de monografia.
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5. PESQUISA NO CEGSIC
A fase de pesquisa do curso terá sete meses de mais efetiva atividade, embora tenha início já na fase
de habilitação e seja preparada durante a fase de estudo. A pesquisa se fundamenta no desenvolvi-
mento pleno da proposta de pesquisa cujo pré-projeto foi apresentado na fase de habilitação.
Passarão para a fase de pesquisa apenas os alunos que concluírem a fase de estudo, com aprovação
em todas as disciplinas.
A pesquisa acontecerá em seis etapas: pré-projeto de pesquisa, oficina de estudos de caso, projeto
de pesquisa/definição de orientador, elaboração da monografia, defesa da monografia e entrega da
versão final da monografia.
5.1. Etapa 1 • Pré-Projeto de Pesquisa
Durante a fase de habilitação, o candidato escreverá um pré-projeto de pesquisa que será registrado
em ambiente on-line criado para este fim.
5.2. Etapa 2 • Oficina de Estudos de Caso
Durante o segundo encontro presencial, será realizada uma oficina de estudos de caso. Após o encon-
tro, os alunos depositarão no ambiente on-line uma tarefa referente a essa oficina.
5.3 Etapa 3 • Projeto de Pesquisa/Definição de Orientador
Após o final da décima primeira disciplina, terá início o processo de definição dos orientadores, bem
como o de montagem do projeto.
O aluno terá como orientador um dos membros da equipe de orientadores do CEGSIC, pertencente à
linha de pesquisa à qual se vincula o pré-projeto de monografia do aluno. A escolha será feita median-
te negociação entre cada aluno, potenciais orientadores e a coordenação.
O projeto deve ser depositado no ambiente on-line e conterá a primeira descrição consistente de um
problema de pesquisa, com título, tema, problematização, objetivos, justificativa, metodologia e refe-
rencial bibliográfico.
O projeto será avaliado pelo orientador, que fará comentários e recomendações, iniciando efetiva-
mente o processo de orientação.
5.4 Etapa 4 • Elaboração da Monografia
O aluno terá três meses para escrever, efetivamente, sua monografia, sob supervisão do seu orienta-
dor. Caberá ao orientador e ao aluno entrar em acordo acerca das modalidades empregadas na pes-
quisa. Quanto aos procedimentos, recomenda-se o emprego de pesquisa bibliográfica, documental,
estudo de caso e levantamento com base em entrevistas.
O aluno deverá produzir sua monografia individual, em versão para DEFESA, a qual será depositada
em formato digital, bem como entregue à coordenação em três cópias impressas e encadernadas
em espiral.
As monografias deverão apresentar resultados que não visem apenas ao cumprimento de um requi-
sito formal para a conclusão do curso, mas que também atendam a uma demanda específica por
pesquisa e solução de problemas de gestão da segurança na Administração Pública Federal (APF).
Espera-se que vários dos trabalhos sejam passíveis de publicação em veículos ou eventos científicos
de natureza local, regional ou nacional.
Monografias que contenham informações de caráter CONFIDENCIAL não deverão ser depositadas em
versão eletrônica no ambiente on-line e deverão ser entregues apenas em formato impresso, por meio
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de procedimentos aderentes aos normativos da APF, inclusive com marcação, envelopamento e por-
tador adequados.
5.5 Etapa 5 • Defesa da Monografia
A defesa de monografias de cada turma ocorrerá ao longo de onze semanas de trabalho.
A monografia na versão para DEFESA será submetida à leitura prévia da banca examinadora composta
pelo orientador e por dois outros membros escolhidos em comum acordo entre orientador e coorde-
nação. Quinze dias após a entrega da versão para defesa, dar-se-á a avaliação presencial, por meio de
defesa oral efetuada pelo aluno perante a banca examinadora. O processo de defesa dura entre 40 e 50
minutos e poderá ocorrer em caráter reservado, caso seja necessário. Ao final de cada apresentação,
a banca realiza uma arguição e deliberação acerca da aprovação ou reprovação do trabalho. Mesmo a
monografia aprovada pode estar sujeita a alterações solicitadas pela banca, que devem ser atendidas
pelo aluno e verificadas e aprovadas, em caráter final, pelo orientador.
5.6 Etapa 6 • Entrega da Versão Final da Monografia
A monografia em versão FINAL, no máximo 30 dias após a defesa, deverá ser depositada pelo aluno no
ambiente on-line (formato PDF, não protegido) e também entregue na versão impressa à coordenação
em sete cópias com capa dura, conforme o padrão de capa dura estabelecido pela coordenação.
O formato do documento da monografia deve ser aderente às normas da ABNT e aos modelos de do-
cumento apresentados pela coordenação. Será recomendado o uso do sistema LaTeX para produção
da monografia, mas as monografias poderão ser elaboradas usando outros editores como Microsoft
Office e BR-Office.
5.7 Linhas de Pesquisa
Os pré-projetos de pesquisa e as monografias de pesquisa do CEGSIC, por princípio, enquadrar-se-ão
em uma das linhas e temas aqui descritos. Dessa forma, estão voltados para a defesa dos interesses
do estado brasileiro no que concerne à segurança de suas organizações, de seu governo, de sua socie-
dade e da própria nação brasileira.
O CEGSIC organiza as suas pesquisas em seis linhas, idealmente subdivididas em dois temas. A acei-
tação de trabalhos nos temas indicados será efetuada conforme disponibilidade de pessoal para
orientação.
5.7.1. Profissional de Segurança
Trata-se de uma linha que articula as questões decorrentes da relação entre os agentes públicos e
os problemas com o uso da informação por ele vivenciados no ambiente de trabalho. A gênese dessa
relação será estudada no campo da Análise Ergonômica em Segurança da Informação, que no caso
específico estuda comportamentos inseguros exibidos pelos usuários de uma organização, muitos
desses em decorrência de obstáculos ao trabalho, criados pelos sistemas que manipulam a informa-
ção e a comunicação. O limite dessa relação se dará por meio da definição do que é o profissional de
gestão de segurança da informação, que na proposta político-pedagógica do curso é um agente públi-
co que desenvolve uma percepção clara na identificação dos problemas de segurança e na proposição
de redução desses problemas nas organizações. O desenvolvimento desse olhar se dará por meio do
aprimoramento de sua habilidade em desenvolver estudos de caso de segurança, através de Pesquisa
de Estudo de Caso em Gestão da Segurança da Informação, abordando também aspectos de ética e
rigor metodológico.
5.7.2. Segurança em Organizações
Esta linha lança as bases da gestão da segurança da informação, que é sempre é efetuada em or-
ganizações. Dentro da multiplicidade de temas são explorados dois aspectos: (1) Segurança Física e
Ambiental; e (2) Fundamentos Teóricos da Gestão Segurança. A disciplina Gestão da Segurança Física
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e Ambiental explora fenômenos eminentemente concretos, abordando o desenho de sistemas de pro-
teção física contra agentes intencionais, combinando-o com a instalação de controles de segurança
física e ambiental propostos na norma ISO/IEC 27001. Os Fundamentos da Gestão da Segurança da
Informação articulam, de forma teórica, a possibilidade da apreciação de riscos na montagem de um
plano de segurança aprovado pela alta gestão, que atua de forma constante e gerenciável na análise
de eventos, no tratamento de incidentes, na prevenção de situações de contingência e na emergência
de crises organizacionais.
5.7.3. Segurança em Organizações Públicas
Esta linha explora dois aspectos da gestão da segurança em organizações públicas: a questão da
Gestão e Governança da Segurança da Informação em Ambiente de TI, e a questão da Auditoria em
Segurança da Informação. No que concerne à Governança da Segurança de TI, é preciso que o agente
público que atua na área de TICs faça adesão ao arcabouço normativo de gestão da segurança da
informação e das comunicações na administração pública brasileira, produzido pelo DSIC/GSIPR, bem
como ao arcabouço de governança de TI produzido pela SLTI/MP, quando investindo recursos públicos
em melhoria da informação e comunicação. Também devem ser adotados modelos de qualidade de
processo. No que concerne à Auditoria de Segurança da Informação, o agente público precisa demons-
trar perante agentes de controle interno e externo que atuou de forma diligente, buscando a melhoria
da gestão, o desempenho operacional, o controle e a conformidade, no tratamento da informação e
comunicação nas organizações públicas. Essa demonstração é feita perante agentes públicos de audi-
toria, que organizam um processo de auditoria com uso de várias técnicas de coleta, registro e análise
de evidências, visando à produção de pareceres, e ainda para pós-acompanhamento.
5.7.4. Segurança Computacional
Esta linha aborda dois dos mais relevantes temas para a segurança em sistemas computacionais: (i)
Arquiteturas de Sistemas Computacionais Seguros, envolvendo hardware, sistema operacional, sof-
tware básico e software aplicativo, além dos modelos de segurança usados no desenho e gerencia-
mento desses sistemas; e (ii) Gestão da Segurança Computacional, envolvendo estudo de controles,
ferramentas e processos de gerenciamento da segurança de sistemas computacionais, inclusive con-
trole de acessos e gestão de vulnerabilidades técnicas.
5.7.5. Segurança em Redes
Esta linha trata de dois dos mais importantes temas para a Segurança de Redes: (i) Arquiteturas e
Gestão de Segurança de Redes de Computadores, envolvendo abordagens conceituais e práticas de
desenho e gerenciamento dessas redes, com ênfase em segurança; e (ii) Tratamento de Incidentes de
Segurança em Redes de Computadores, com estudo de controles, ferramentas e processos de moni-
toração e tratamento de incidentes de segurança em redes de computadores de pequena, média e
larga escala.
5.7.6. Segurança das Infraestruturas Críticas
Esta linha aborda o reconhecimento de que existem infraestruturas críticas da sociedade, especial-
mente aquelas que dependem de sistemas de informação e comunicação, conduzindo à necessidade
de garantir a continuidade de funcionamento dessas infraestruturas de informação e comunicação.
As disciplinas que representam essa linha de investigação são: (i) Infraestrutura e Serviços de TICs; e (ii)
Proteção de Infraestruturas Críticas de Informação.
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6. COMO É O PROCESSO DE AVALIAÇÃO?
O processo de avaliação envolve avaliação (on-line e presencial) das disciplinas e avaliação da mono-
grafia de pesquisa.
6.1 Avaliação do desempenho nas disciplinas
O desempenho nas disciplinas será avaliado numericamente, usando-se uma escala de 0 a 10 pontos.
Posteriormente, a indicação do desempenho acadêmico na disciplina é feita com a atribuição de uma
menção.
6.1.2 Atribuição de Menção
De acordo com o Artigo 122 do Regimento Geral da UnB, as menções correspondem, respectivamente,
às seguintes equivalências de pontuação numéricas:
• Menção Superior (SS): 9,0 a 10,0
• Menção Médio Superior (MS): 7,0 a 8,9
• Menção Médio Médio (MM): 5,0 a 6,9
• Menção Médio Inferior (MI): 3,0 a 4,9
• Menção Inferior (II): 0,1 a 2,9
• Menção Sem Rendimento (SR): não entrega ou não comparecimento da avaliação numérica
do rendimento na disciplina
A pontuação em cada disciplina é composta percentualmente, da seguinte forma:
Semana on-line 1 • Discussão Conceitual do Caso Didático
• Questionário com questões objetivas: 5%
• Participação em fórum de discussão: 5%
Semana on-line 2 • Desenvolvimento do Protocolo
• Protocolo de pesquisa: 10%
Semana on-line 3 • Coleta de Dados e Evidências
• Registro de coleta de dados e evidências: 5%
• Participação em fórum de discussão: 5%
Semana on-line 4 • Análise e Produção do Caso
• Discussão em fórum sobre análise preliminar de dados: 5%
Semana on-line 5 • Relato do Caso
• Relato de estudo de caso: 25%
• Relato de lições aprendidas: 5%
• Uso de referencial conceitual: 5%
Avaliação Presencial
• Questionário com questões objetivas: 30%
6.2 Avaliação da pesquisa
Durante a fase de pesquisa, o processo de julgamento da monografia indicará se esta foi aprovada,
aprovada com alterações, rejeitada ou se deve ser reapresentada após o período máximo de 30 dias.
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Monografias plenamente aprovadas são consideradas aptas para a entrega à coordenação na fase de
conclusão.
Monografias aprovadas com alterações deverão ser ajustadas no prazo de 30 dias e, se aprovadas pelo
orientador, estarão aptas para entrega à coordenação.
Monografias rejeitadas não serão aceitas e o aluno será desligado do programa.
6.3 Conclusão do curso CEGSIC
Serão aprovados no curso e farão jus ao certificado de especialização, os alunos que satisfaçam os
três requisitos abaixo:
i. obter menção mínima MM em todas as disciplinas;
ii. obter menção média, no curso inteiro, igual ou superior a MS;
iii. ter monografia de conclusão de curso concluída, defendida e aprovada.
6.4 Cerimônia de colação de grau.
Para os aprovados, será organizada uma cerimônia de encerramento em Brasília, posterior às defesas,
na data provável de 29/10/2014, com presença facultativa.
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7. O QUE SE ESPERA DO CURSISTA
A estrutura do curso foi projetada para favorecer o seu aprendizado. No entanto, é você quem deter-
mina o alcance de tais objetivos.
7.1 Reflexões
É importante que você reflita sobre algumas perguntas: Que concepção eu tenho do ensino à distân-
cia? Como me sinto fazendo um curso a distância? Que perfil e comportamentos preciso ter para ser
bem-sucedido neste curso? Como ser um aluno autônomo? Que gestão sobre o meu tempo preciso
ter para progredir nos estudos? Como me manter em dia com o estudo e as atividades solicitados no
curso? Como estão minhas habilidades de leitura e de produção de texto? Como posso contribuir e
receber contribuição de um sistema de aprendizagem colaborativa em rede?
7.2 Expectativas
Eis o que se espera do aluno do CEGSIC 2012/2014:
• que se inteire de todo o material necessário para fazer o curso, tais como: o edital de aber-
tura, os textos relativos à educação a distância e o ambiente Moodle, em que será realizado
o curso;
• que reserve tempo e local adequados para se dedicar aos estudos. Três horas por dia é um
tempo razoável;
• que defina os objetivos que pretende alcançar no curso, principalmente no que se refere ao
seu projeto de pesquisa;
• que se mantenha motivado, participativo e autônomo, interagindo com seu professor tutor
e com seus colegas;
• que se atente às datas e aos prazos divulgados pela coordenação do curso e pela equipe de
EaD, pois, o aluno é o responsável pelo cumprimento das atividades nas datas e nos prazos
previstos;
• que mantenha os seus dados pessoais atualizados na plataforma de EaD, para viabilizar o
recebimento de comunicações de assuntos de seu interesse (acadêmicos e pessoais).
7.3 Questões éticas e de sigilo
O aluno do CEGSIC terá acesso a informações sigilosas de diferentes instituições e agentes públicos
que participam do curso. São os dados dessas instituições que embasarão os trabalhos de pesquisa.
Por isso, o aluno deve ser discreto dentro e fora das estruturas do curso, observando o estabelecido no
termo de sigilo, que será assinado durante o encontro presencial de abertura do curso.
Lembramos ainda que qualquer forma de falsificação de dados ou de plágio fere os princípios éticos e
legais. O uso, total ou parcial, do trabalho de outra pessoa sem a apropriada referência é uma prática
inaceitável e não será tolerada neste curso. O descumprimento dessa orientação pode implicar numa
série de penalidades, incluindo o cancelamento dos resultados da atividade, podendo resultar em
desligamento do curso. Você deve ficar atento aos seus direitos e deveres no que se refere aos mate-
riais sob copyright.
7.4 Direitos do aluno
Como aluno da UnB, há direito à carteira de estudante, ao acesso à biblioteca, à criação de e-mail de
aluno da UnB, ao acesso ao AVA, entre outros.
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7.5 Deveres e Sanções
7.5.1 Desligamento e reintegração
Será desligado do curso, a menos que apresente justificativa aceita pela coordenação:
i. o aluno que faltar a mais de um encontro presencial;
ii. o aluno que não for aprovado em alguma disciplina e que faltar também aos processos de
reposição previstos pelo curso;
iii. o aluno que for reprovado em mais de três disciplinas;
iv. o aluno que não cumprir a tempo cada uma das etapas da fase de pesquisa;
v. o aluno que demonstrar comportamentos incompatíveis com os objetivos do curso, segun-
do os itens 4.1 e 4.2 do edital de abertura.
Considerando a expectativa de edições futuras do CEGSIC e a decisão da coordenação da nova edição,
poderá ser concedida nova oportunidade à participação do aluno eventualmente desligado.
7.5.2 Reprovação em disciplina e reposição
Ao aluno que cursar integralmente uma disciplina e for reprovado, será concedida somente mais uma
chance de realizá-la, juntamente com outros alunos na mesma situação, ao final da fase de estudo.
Não será dada nova chance aos alunos que abandonarem as atividades da disciplina sem justificativa
julgada procedente pela coordenação do curso.
O aluno não pode ser reprovado mais de uma vez em uma mesma disciplina, assim como não pode ser
reprovado em mais de três disciplinas, sob pena de desligamento. Casos omissos serão avaliados pela
Coordenação do CEGSIC 2012/2014.
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8. EQUIPE DO CEGSIC
Para que você compreenda melhor a estrutura hierárquica do curso, são as seguintes as funções prin-
cipais de cada grupo.
Coordenação Professor-pesquisador Professor-tutor
Articular as equipes de elaboração das disciplinas.
Elaborar o plano de curso da disciplina e preparar seus textos básicos.
Acompanhar ativamente o trabalho dos alunos, orientando, esclarecendo dúvidas e favorecendo a discussão.
Acompanhar a implantação das disciplinas. Esclarecer as dúvidas que não puderem ser resolvidas pelos professores-tutores.
Atender aos alunos em suas necessidades referentes ao curso.
Solucionar quaisquer situações que estejam além das atribuições de professores-tutores e professores-pesquisadores.
Elaborar a avaliação. Organizar os resultados da avaliação.
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9. REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394,
de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacio-
nal - LDB. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/
Decreto/D5622.htm>. Acesso em: 09 junho 2012.
FILATRO, Andrea. Design Instrucional contextualizado: educação e tecnologia. São Paulo:
Editora SENAC, 2004.
_____________. Design instrucional na prática. São Paulo, SP: Pearson Education do Brasil, 2008.
LOPES, Maria Sandra Souza. Avaliação da Aprendizagem em Atividades Colaborativas em EAD
Viabilizada por um Fórum Categorizado. 2007. 168 f. Dissertação (Mestrado) - Curso
de Informática, Departamento de Instituto de Matemática e Núcleo de Computação
Eletrônica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007. Disponível em:
<http://www.nce.ufrj.br/ginape/publicacoes/dissertacoes/d_2007/d_2007_maria_san-
dra_souza_lopes.pdf>. Acesso em: 13 set. 2012.
MOORE, Michael G. Theory of transactional distance. Keegan, D., ed. Theoretical Principles of
Distance Education (1997), Routledge. Disponível em <http://www.c3l.uni-oldenburg.
de/cde/found/moore93.pdf>. Acesso em: 22 set. 2011.
MORAN, José Manuel. Contribuições para uma pedagogia da educação on-line. In: SILVA, Marco.
Educação on-line: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. São Paulo: Loyola,
2003. p. 39-50.
SACERDOTE, Helena Célia de Souza. Design Instrucional do curso Metodologia da Pesquisa.
2012. 63 f. Trabalho de Curso (Especialista) – Curso de Design Instrucional Para EaD,
Universidade Federal de Itajubá, Serrana-SP, 2012.
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MAIS INFORMAÇÕES
Utilize as indicações abaixo para entrar em contato com a coordenação do curso.
Endereço postal: CEGSIC • Coordenação
Universidade de Brasília (UnB), Instituto de Ciências Exatas (IE), Departamento de Ciência da
Computação (CIC), Secretaria de Especialização, Campus Universitário Darcy Ribeiro, ICC Norte, Asa
Norte, Brasília, DF, 70910-900.
Telefone: (61) 3273-3589 Ramal: 218
Horário de atendimento: 11h30 – 17h30.
E-mails de contato:
Questões administrativas: [email protected]
Questões pedagógicas: [email protected]
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