massa x peso
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MASSA X PESO
Formação de professores alfabetizadores - 3º ano
O.E. Profª Arianna
Jundiaí –SP
22/06/2015
Sobre...
Massa X Peso... A massa de um objeto é a quantidade de matéria
que ele possui. Diferentemente do peso, que é a força com que o
corpo é atraído para o centro da terra, a massa de um objeto é a
mesma em qualquer lugar.
Qual a unidade de medida de massa? A unidade principal de
medida de massa é o grama, cujo submúltiplo mais utilizado é o
miligrama e o múltiplo mais utilizado é o quilograma.
Trezentas ou Trezentos gramas? Quando utilizamos a palavra
grama nos referimos à medida de massa, devemos pronunciá-la
no masculino, exemplo: 300 g lê-se trezentos gramas.
Unidades de medidapadronizadas X não-padronizadas
Antes de qualquer introdução às unidades de medida
padronizadas, é imprescindível que o professor
oportunize seus alunos com um trabalho com
unidades não padronizadas, para posteriormente o
trabalho com as unidades padronizadas.
Objetivos Conhecimentos
Construir estratégias para medir comprimento,
massa, capacidade e tempo, utilizando
unidades não padronizadas e seus registros;
Compreender o processo de medição,
validando e aprimorando suas estratégias;
Reconhecer, selecionar e utilizar instrumentos
de medida apropriados à grandeza (tempo,
comprimento, massa, capacidade), com
compreensão do processo de medição e das
características do instrumento escolhido;
Produzir registros para comunicar o
resultado de uma medição, explicando,
quando necessário, o modo como ela foi
obtida;
Comparar comprimento de dois ou mais
objetos para identificar: maior, menor, igual,
mais alto, mais baixo, etc.;
Grandezas de
medida (tempo,
comprimento,
massa,
capacidade).
MATEMÁTICACaderno 6: Grandezas e medidas
O ato de medir está tão presente no
nosso dia a dia como o ato de contar
e as medições são sempre expressas
por números, mesmo que sejam
medidas de grandezas das quais
nunca ouvimos falar (BRASIL, 2014,
p.13)
Livro: IRMÃOS GÊMEOS
(grandezas e
medidas)
sugestão de trabalho com o
livro
1. Vamos ler um livro de
literatura infantil que na capa há
essas ilustrações. O que elas
nos sugere sobre o assunto do
livro?
2. Qual será o título desse livro?
ESTRATÉGIA DE LEITURA (E.L) 1.
Antecipação do tema ou ideia
principal a partir de elementos
pré-textuais, como título,
subtítulo, da análise de
imagens e outros;
Mediação antes da leitura
3. Quem acertou ou se aproximou?
E.L 13. Confirmação,
rejeição ou retificação das
antecipações ou
expectativas criadas antes
da leitura;
4. Qual o significado da palavra
GÊMEO? Vamos consultar o
dicionário.
E.L 15. Esclarecimentos de
palavras desconhecidas a
partir da inferência ou
consulta do dicionário;
5. A história é sobre meninos ou
meninas? Como ficaria o título se
fossem meninas?
6. Alguém tem um irmão gêmeo ou
irmã gêmea? (Se tiver perguntar
como é ter um irmão gêmeo ou irmã
gêmea. Se não perguntar como
será ter um)
7. Como será a convivência entre os
irmãos gêmeos dessa história? O
que nos faz pensar assim?
(Registrar as hipóteses no quadro)E.L 16. Formulação de
conclusões implícitas no
texto, com base em outras
leituras, experiências de
vida, crenças, valores;
8. Vamos localizar na capa o
nome da autora.
9. Young So Yoo é a autora e
Young Mi Park, a ilustradora.
Qual a origem delas?
De que país elas poderão ser?
10. observe as características físicasdos irmãos e do pai. Será quepodemos identificar o país dospersonagens? E da autora? Qual seráo país?
E.L 11. Relação de novas
informações ao
conhecimento prévio.
11. Elas são da Coréia do Sul. Você consegue localizar no mapa? Localizeo Brasil. É perto ou longe da Coréia do Sul?
E.L 11. Relação de
novas informações ao
conhecimento prévio.
Young So Yoo estudou na FaculdadeFeminina de Soung Shin. Ganhouprêmio de criatividade em históriasinfantis e prêmio de arte eliteratura infantil por um canal deTV coreano. Na Coreia do Sul, ela jápublicou mais de cinco títulos. NoBrasil, por enquanto só conhecemosesse.
A ilustradora Young Mi Park éespecialista em gravuras e,atualmente, trabalha comoilustradora de livros infantis. Elasempre gosta de olhar asilustrações dos livros que lê ebusca fazer desenhos cada vezmais bonitos nos livros que ilustra.
Alguns dados sobre a autora e a ilustradora
Mediação durante a leitura
Sugestão: levar farinha e xícara (ou copos
de café) para fazer o experimento...
Quem será que pegou mais farinha?
Como vocês fariam para descobrir?
Sugestão: levar massa de modelar e representar as massas
de Marco e Daniel para que visualizem.
Entregar massa de modelar, na mesma quantidade,
porém em formatos diferentes para fazerem a experiência.
Quem será que tem mais massa?
Como podemos descobrir?
Sugestão: Levar copos para fazer o experimento.
Será que a mamãe deu mais leite para Marco?
Por que será que Daniel acha isso? (se destacarem,
levá-los a observar o tamanho dos copos)
Os copos são diferentes?
Como poderíamos fazer para descobrir se há o
mesmo volume de leite nos copos?
Sugestão: podemos levar areia e potes
para fazer o experimento.
E agora, será que Marco tem mais areia
do que Daniel?
Como poderíamos medir quem tem
mais?
Mediação após a leitura
Dialogando com o texto:
1. Como era a convivência entre os irmãos na maior parte
do tempo? Reconte uma parte da história que confirma a
sua resposta.
A atividade poderá ser mediada
de forma diferenciada de acordo
com o processo de
alfabetização.
Alunos poderão escrever
sozinhos, em duplas ou desenhar. EL. 18. Utilização do
registro escrito para
melhor compreensão;
2. Na história eles brigavam porque discordavamsobre várias coisas, como a quantidade defarinha recolhida do chão. No final das contas,eles chegavam em qual conclusão?
3. Na sua opinião, eles brigavam com motivo ousem motivo?
E.L 20. Relação de
informações para tirar
conclusões;
E.L 22. Avaliação
crítica do texto.
4. Os irmãos mesmo brigando gostavam um do outro?
5. Qual episódio da história demonstra que eles apesar debrigarem se amavam?
6. Quem tem irmão? Conte para o colega ao lado como é asua convivência com ele?
7. Tem alguém que não tem irmão? Como se sente?
Sugestão: Professora, a partir da sua experiência, compartilhe com osalunos como é quando temos ou não irmão depois de adultos.
E.L 20. Relação de
informações para tirar
conclusões;
Sugestão: realizar um trabalho com embalagens de produtos
para introduzir as formas convencionais de medida.
O que esse livro possibilita?
Como literatura possibilita uma mediação da Língua Materna
com a Alfabetização Matemática.
Na Educação Matemática, possibilita o trabalho com a
comparação de substâncias utilizando unidades não-
convencionais de medida.
AS IDEIAS INFANTIS SOBRE MEDIDAS
Estudo do texto: págs. 15 - 17
O Ciclo de Alfabetização, deve privilegiar aconstrução da noção de grandeza e de medidadentro de uma abordagem adequada do ponto devista conceitual e didático.
O que poderá ajudar a minimizar as dificuldades nosciclos posteriores, como “dificuldades em falar sobremedida de tempo, de temperatura, de capacidade,dificuldades em converter uma unidade em outra edificuldades com fórmulas” (BRASIL, 2014, p.13)
CONTRIBUIÇÕES DO CICLO DE
ALFABETIZAÇÃO
Vygotsky (2000) considera que os conceitos científicos e
espontâneos envolvem experiências e atitudes diferentes por parte
das crianças e se desenvolvem por caminhos diferentes.
Os conceitos espontâneos são utilizados pelas crianças de forma
não consciente; já os conceitos científicos são sempre mediados
por outros conceitos.
Para Vygotsky (2000), os conceitos espontâneos se desenvolvem
fora da escola e os conceitos científicos se desenvolvem na
escola, por meio da mediação, do ensino.
O PAPEL DA ESCOLA...
Sistematizando
No trabalho é fundamental manter a referência ao uso de
partes do corpo no processo de medição, ao uso e a criação
de jogos, bem como à discussão sobre textos de literatura que
trazem elementos do mundo das medidas. As medidas não
devem ser vistas apenas como um conteúdo escolar de
matemática que se deve obrigatoriamente conhecer, ao
contrário, a escola deverá nos ajudar a perceber o quanto
usamos de medidas no dia a dia, abrindo possibilidades de
tornarmos esse uso o mais amplo possível.
(Paulo Figueiredo Lima e Paula Moreira Baltar Bellemain - Coleção
Explorando o Ensino de Matemática)
Para Smole (1999, p. 09): “[...] a literatura infantil não apenas pode ser
um modo desafiante e lúdico para as crianças pensarem sobre
algumas noções matemáticas, mas também propiciar um
contexto significativo para a formulação e a resolução de
problemas”.
CONEXÕES COM OUTRAS ÁREAS:
POTENCIALIDADES PEDAGÓGICAS NO
TRABALHO COM TEXTOS LITERÁRIOS
Lopes (2006 p. 02) ressalta que “os momentos de contar história
devem permitir a criança participar, criar situações problemas e
resolver, visto que, quando ela é parte ativa do conto precisa
reelaborar as situações a serem apresentadas familiarizando-se com
o vocabulário matemático.” Explorando as potencialidades
pedagógicas da literatura no vocabulário matemático.
BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional
pela Alfabetização na Idade Certa: Grandezas e medidas. Brasília: MEC, SEB, 2014. 80 p.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto alegre: Artes médicas, 1998.
SMOLE; Kátia C. Stocco; CÂNDIDO, Patrícia T.; STANCANELLI, Renata.
Matemática e literatura infantil. 4 ed. Belo Horizonte: Lê, 1999. 134 p.
VYGOTSKY, L. S. 1984. A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 132 p.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. A construção do pensamento e da linguagem. Tradução de Paulo
Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
LOPES, Anemari Roesler Luersen Vieira. Recursos metodológicos para o ensino e a aprendizagem: a
relação entre a matemática e a literatura infantil. Disponível em: <
www.sbembrasil.org.br/files/ix_enem/Relato.../RE49464400978T.rtf >
REFERÊNCIAS