materia tub volume

Upload: sae1020

Post on 26-Feb-2018

220 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    1/557

    FFAATTEECC--SSPP -- FFAACCUULLDDAADDEEDDEETTEECCNNOOLLOOGGIIAADDEESSOOPPAAUULLOODDEEPPAARRTTAAMMEENNTTOO:: HHIIDDRRUULLIICCAAEESSAANNEEAAMMEENNTTOOCCUURRSSOO:: HHIIDDRRUULLIICCAAEESSAANNEEAAMMEENNTTOOAAMMBBIIEENNTTAALLDDIISSCCIIPPLLIINNAA:: MMAATTEERRIIAAIISSPPAARRAATTUUBBUULLAAOO

    Volume 1Prof. Clio Carlos Zattoni

    Fevereiro de 2008.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    2/557

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    3/557

    i

    DEDICATRIA

    com muito amor e carinho que dedico inteiramente esta obra aos meusalunos da FATEC-SP, a causa primeira do nosso trabalho.

    Tambm desejo dedic-la a minha esposa Cleuza e s minhas filhas.

    Amars o Senhor teu Deus, com todoteu corao, com toda tua alma e comtoda tua mente.

    Mateus 22,37

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    4/557

    ii

    AGRADECIMENTOS

    Agradeo a minha filha ris Cristina que na poca da implantao da disciplina

    suplementar Materiais para Tubulao executou todo o trabalho de digitao,xerocopiou catlogos, recortou e colou figuras no sentido de viabilizar a ediodaquela apostila que foi a precursora deste trabalho.

    Agradeo a auxiliar de docente e minha ex-aluna Lis Eullia Cabrini que muitocontribuiu com a digitao e principalmente com a formatao de textos etabelas.

    Agradeo ainda a todos, professores e funcionrios do Departamento de

    Hidrulica pelo incentivo.

    E finalmente agradeo ao Senhor meu Deus por esta oportunidade decompartilhar meus parcos conhecimentos.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    5/557

    iii

    PREFCIO

    Desde o incio de meus trabalhos com projetos de tubulao j me interesseide uma maneira muito especial pela especificao tcnica. Esse fascnio pela

    disciplina me levava procura de maiores conhecimentos desses materiais e

    ao estudo de procedimentos e das normas tcnicas pertinentes.

    Como muitos tive grandes dificuldades neste sentido, pois o maior obstculo

    era a carncia de bibliografia da disciplina.

    Fui adquirindo meus conhecimentos com a aquisio dos poucos livros

    existentes no mercado sobre o assunto e, principalmente, na vida prtica, emempresas de engenharia consultiva e no chamado cho de fbrica.

    No incio da dcada de 1990 fui animado pelo Departamento de Hidrulica a

    implantar a disciplina suplementar Materiais para Tubulao sobre este

    fascinante assunto. Desde o incio esta disciplina suplementar foi muito

    procurada pelos alunos da FATEC das modalidades de civil, de mecnica e de

    soldagem e no demorou muito para este curso se tornar muito conhecido na

    FATEC a ponto de se tornar uma disciplina obrigatria para os alunos com

    interesse na rea de tubulao.

    De incio foi elaborada uma pequena apostila para acompanhamento desta

    disciplina suplementar que ainda hoje alguns ex-alunos a conservam em sua

    vida profissional.

    Com a implantao do curso de Hidrulica e Saneamento Ambiental a

    disciplina Materiais para Tubulao passou a ser curricular e ento nasceu a

    idia de se elaborar um manual tcnico para acompanhamento da disciplina

    que em princpio deveria se chamar Manual Tcnico de Vlvulas Manuais e

    Componentes para Tubulao em Materiais Ferrosos, mas em homenagem

    disciplina o manual passou a se chamar simplesmente Materiais para

    Tubulao como tambm era conhecida a nossa primeira apostila.

    Este manual tcnico tem como objetivo principal o estudo da aplicao de

    materiais para tubulao no mbito acadmico como acompanhamento da

    disciplina Materiais para Tubulao. Dever, por si s, ser suficiente em todos

    os sentidos, ter a teoria bsica, a aplicao, a especificao do material, as

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    6/557

    iv

    dimenses, as fotos e os principais fabricantes para que o aluno tenha tudo

    mo, sem ter que recorrer a catlogos ou normas tcnicas no momento de

    executar um trabalho acadmico.

    Os fabricantes e os produtos aqui mencionados so aqueles existentes no

    mercado na poca da elaborao deste manual tcnico e, portanto, para uma

    referncia profissional, haver a necessidade da confirmao de todos os

    dados do produto em um catlogo atualizado visto que melhorias e

    modificaes acontecem de uma forma dinmica.

    Em 2008 este Manual Tcnico foi ampliado, foi apenas acrescentado o Volume

    4, com exerccios resolvidos e propostos sobre os trs primeiros volumes,

    porm no foram atualizados os trs primeiros volumes.

    O Manual Tcnico atualmente est dividido em quatro volumes; o primeiro

    volume faz um apanhado sobre os materiais metlicos, o segundo volume

    sobre tubos e conexes,o terceiro volume sobre vlvulas e acessrios e o

    quarto volume sobre exerccios referentes aos trs primeiros volumes.

    Prof. Clio Carlos Zattoni

    Fevereiro de 2008

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    7/557

    I

    NDICE ANALTICOVOLUME 1

    1. CLASSIFICAO DOS MATERIAIS FERROSOS 1

    1.1.AO CARBONO 11.2.AO LIGA 21.3.AO INOXIDVEL 21.4.FERRO FUNDIDO 2

    2. EFEITOS DOS ELEMENTOS DE LIGA 4

    2.1.INTRODUO 4

    3. EFEITOS DA TEMPERATURA 5

    3.1.FLUNCIA 53.2.MDULO DE ELASTICIDADE (MDULO DE YOUNG ) 53.3.LIMITE DE RESISTNCIA 53.4.FRATURA FRGIL 5

    4. CORROSO 7

    4.1.CORROSO 74.2.CORROSO ELETROQUMICA 74.2.1.CAUSAS DA CORROSO 74.2.2.TIPOS DE CORROSO 84.3.PROTEO CONTRA CORROSO 104.3.1.FATORES QUE INFLUENCIAM A CORROSO 104.3.2.PROTEO CONTRA CORROSO 114.3.3.COMO EVITAR A CORROSO 11

    5. NORMAS 14

    5.1.INTRODUO 145.2.EXEMPLOS DE NORMAS NBR/ABNT 175.3.EXEMPLOS DE NORMAS ASME/ANSI 185.4.EXEMPLOS DE NORMAS MERCOSUL 185.5.EXEMPLOS DE NORMAS DIN 18

    5.6.EXEMPLOS DE NORMAS ASTM 195.7.EXEMPLOS DE NORMAS API 19

    6. MEIOS DE LIGAO 20

    6.1.MEIOS DE LIGAO 206.2.LIGAES ROSCADAS 206.3.LIGAES SOLDADAS 206.4.LIGAES FLANGEADAS 216.4.1.TIPOS DE FLANGES 226.4.2.FACEAMENTO DOS FLANGES 226.4.3.ACABAMENTO DA FACE DOS FLANGES 23

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    8/557

    II

    6.4.4.CLASSES DE PRESSO 236.4.5.PROCESSOS DE FABRICAO 236.5.LIGAES DO TIPO PONTA E BOLSA 246.5.1.PONTA E BOLSA COM JUNTA ELSTICA 24

    6.5.2.PONTA E BOLSA COM JUNTA MECNICA 246.5.3.PONTA E BOLSA COM JUNTA TRAVADA 256.6.OUTROS TIPOS DE LIGAO 256.6.1LIGAES SANITRIAS 256.6.2.ENGATES 276.6.3.DERIVAES SOLDADAS TIPO BOCA-DE-LOBO 276.6.4.PEQUENAS DERIVAES COM USO DE MEIA -LUVA 276.6.5.DERIVAES COM USO DE COLARES E SELAS 286.6.6.SUGESTO PARA A ESCOLHA DO TIPO DE DERIVAO 28

    7. TUBOS 30

    7.1.INTRODUO 30

    7.2.CLASSIFICAO QUANTO APLICAO 307.3.CLASSIFICAO QUANTO AOS PROCESSOS DE FABRICAO 307.4.CLCULO DA ESPESSURA DA PAREDE DE TUBOS 317.4.1.REQUISITOS SEGUNDO A NORMAASME/ANSI B31.3 317.4.2.SELEO DA ESPESSURA NORMALIZADA 317.4.3.RELAO ENTRE O DIMETRO NOMINAL E A ESPESSURA 327.4.4.LIMPEZA NAS TUBULAES 327.4.5.PRESSO DE TESTE 327.5.EMPREGO DE CORES PARA IDENTIFICAO DE TUBULAES NBR6493 33

    8. ISOLAMENTO TRMICO 34

    8.1.INTRODUO 348.2.ISOLAMENTO TRMICO A FRIO 348.3.NORMAS A CONSULTAR 348.4.MATERIAIS 348.5.ISOLAMENTO TRMICO A QUENTE 358.6.NORMAS DA ABNT A CONSULTAR 358.7.MATERIAIS 368.8.APLICAO DE ISOLANTES TRMICOS (FRIO OU QUENTE) 37

    9. TABELAS TCNICAS 38

    9.1.COMPARAO ENTRE DIVERSOS TIPOS DE AO INOX 389.2.FORMAS DE APRESENTAO DE DIVERSOS TIPOS DE AO 389.3.PROPRIEDADES DOS AOS-LIGA EM FUNO DA COMPOSIO QUMICA E SUAS APLICAES INDUSTRIAIS 399.4.TABELAS DE DIMENSES DE TUBOS CONFORME ABNTNBR5580 409.5.TABELAS DE DIMENSES DE TUBOS CONFORME ABNTNBR5590 419.6.NORMA ASME/ANSIB36.10AO CARBONO E AO LIGA 429.7.NORMA ASME/ANSIB36.19AO INOX 479.8.DIMENSES E PESOS PARA TUBOS DE AO INOX COM E SEM COSTURA PADRO OD 499.9.COMPOSIO QUMICA PARA TUBOS DE AO INOX COM E SEM COSTURA 509.10.TENSO ADMISSVEL PARA AOS DE TUBOS DE AO CARBONO 519.11.TENSO ADMISSVEL PARA TUBOS DE AO INOX 529.12.TENSO ADMISSVEL EM FLANGES DE AO CONFORME ASME/ANSI B16.5 549.13.TUBOS DE AO CARBONOCARACTERSTICAS GERAIS 559.14.TUBOS DE AO INOXCARACTERSTICAS GERAIS 569.15.MDULO DE ELSTICIDADE 579.16.LIMITES MXIMOS DE TEMPERATURA 579.17.PRINCIPAIS ESPECIFICAES TCNICAS PARA TUBOS 58

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    9/557

    III

    NDICE ANALTICOVOLUME 2

    1. CONEXES DE FERRO MALEVEL 59

    1.1.INTRODUO 591.2.PRINCIPAIS FABRICANTES 591.3.CONEXES DE FERRO MALEVEL CLASSE10ROSCA BSP 601.3.1.TABELA DE PRESSO 621.3.2.ESPECIFICAO TCNICA 601.3.3.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 601.3.4.APLICAO 601.4.TABELA DIMENSIONAL 61

    2. CONEXES DE FERRO MALEVEL CLASSE 150 ROSCA NPT 72

    2.1.TABELA DE PRESSO 722.1.1.ESPECIFICAO TCNICA 722.1.2.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 722.1.3.APLICAO 722.2.TABELA DIMENSIONAL 73

    3. CONEXES DE FERRO MALEVEL CLASSE 20 ROSCA NPT 78

    3.1.PRESSO DE SERVIOASME/ANSIB16.3 783.2.PRESSO DE SERVIOASME/ANSIB16.39 783.3.PRESSO DE SERVIONBR6925 783.4.ESPECIFICAO TCNICA 79

    3.5.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 793.6.APLICAO 793.7.TABELA DIMENSIONAL 793.8.EXEMPLO DE LISTA DE MATERIAL 83

    4. CONEXES DE AO FORJADO 85

    4.1.INTRODUO 854.2.PRINCIPAIS FABRICANTES 854.3.NORMAS DE FABRICAO 864.4.CORRELAO ENTRE TUBO E CONEXO 864.5.TABELA DIMENSIONAL -CLASSE 2000#-ROSCADO 864.5.1.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 874.6.TABELA DIMENSIONAL -CLASSE 3000#-ROSCADO 874.6.1.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 884.7.TABELA DIMENSIONAL -CLASSE 6000#-ROSCADO 884.7.1. EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 884.8.BUCHA DE REDUO E BUJO 894.8.1.EXEMPLO DE ESPECIFICAO TCNICA 894.9.UNIO ROSCADO -CLASSES 2000#E 3000# 904.9.1.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 904.10.UNIO ROSCADO -CLASSE 6000# 904.10.1.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 914.11.TABELA DIMENSIONAL -CLASSE 3000#-ENCAIXE E SOLDA 914.11.1.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 924.12.TABELA DIMENSIONAL -CLASSE 6000#-ENCAIXE E SOLDA 924.12.1.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 924.13.UNIO ENCAIXE E SOLDA -CLASSE 3000# 93

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    10/557

    IV

    4.13.1.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 934.14.UNIO ENCAIXE E SOLDA -CLASSE 6000# 934.14.1.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 944.15.REDUO DE ENCAIXE 94

    4.15.1.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 944.16.COLAR DE TOPO -STANDARD E EXTRA-FORTE 944.16.1.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 954.17.COLAR ROSCADO -CLASSES 3000#E 6000# 954.17.1.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 954.18.COLAR DE ENCAIXE E SOLDA -STANDARD E SCH160 954.18.1.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 964.19.COLAR DE TOPO DE REDUO -STANDARD E EXTRA-FORTE 964.20.COLAR ROSCADO DE REDUO -CLASSE 3000# 964.21.COLAR ROSCADO DE REDUO -CLASSE 6000# 974.22.COLAR ENCAIXE E SOLDA DE REDUO -STANDARD E EXTRA-FORTE 974.23.COLAR ENCAIXE E SOLDA DE REDUO -SCH160 974.24.EXEMPLOS DE LISTA DE MATERIAL 98

    5. CONEXES TUBULARES DE AO FORJADO 100

    5.1.INTRODUO 1005.2.PRINCIPAIS FABRICANTES 1005.3.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 1005.4.APLICAES 1015.5.DIMENSES CONFORME ASME/ANSIB16.9E B16.28 1015.6.EXEMPLO DE LISTA DE MATERIAL 110

    6. CONEXES DE AO INOXIDVEL 112

    6.1.DIMENSES CONFORME ASME/ANSIB16.9E B16.28 1126.2.PESTANAS -MSS-SP43 1196.2.1.EXEMPLO DE ESPECIFICAO TCNICA 1196.3.PESTANAS -ASME/ANSIB16.9 1206.3.1.EXEMPLO DE ESPECIFICAO TCNICA 1216.4.EXEMPLO DE LISTA DE MATERIAL 121

    7. TUBOS E CONEXES DE FERRO FUNDIDO 122

    7.1.INTRODUO 1227.2.TABELA DE PRESSOTUBOS PONTA E BOLSA 1227.3.TABELA DE PRESSOTUBOS COM FLANGES 1237.4.ESPECIFICAO TCNICA 1237.5.APLICAO 1237.6.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 123

    7.7.TUBOS DE SRIE K7 1247.8.TUBOS DA SRIE K9 1257.9.TUBOS E CONEXES DE FERRO FUNDIDO 1257.10.EXEMPLO DE LISTA DE MATERIAL 138

    8. FLANGES 139

    8.1.INTRODUO 1398.2.PRINCIPAIS FABRICANTES 1398.3.FLANGES CONFORME A NORMA ANSI 1398.4.AO CARBONO PARA FLANGES 1408.5.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 140

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    11/557

    V

    8.6.TABELA DE DIMENSES -CLASSES 125#E 150# 1418.7.TABELA DE DIMENSES -CLASSES 250#E 300# 1428.8.TABELA DE DIMENSES -FLANGES DE REDUO 1438.9.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 143

    8.10.FLANGES CONFORME NORMA DIN 1438.11.DIMENSES DOS FLANGES CONFORME NORMA DINPN10 1448.12.DIMENSES DOS FLANGES CONFORME NORMA DINPN16 1458.13.DIMENSES DOS FLANGES CONFORME NORMA DINPN25 1468.14.DIMENSES DOS FLANGES CONFORME NORMA DINPN40 1478.15.EXEMPLO DE LISTA DE MATERIAL 148

    9. CONEXES GOMADAS DE AO CARBONO 149

    9.1.INTRODUO 1499.2.PRINCIPAIS FABRICANTES 1499.3.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 1499.4.APLICAES 149

    9.5.TABELA DE DIMENSES CONFORME AWWAC208 1499.6.EXEMPLO DE APLICAO 1759.7.EXEMPLO DE LISTA DE MATERIAL 176

    10. OUTRAS CONEXES 178

    10.1.INTRODUO 17810.2.ENGATES RPIDOS 17810.3.PRINCIPAIS FABRICANTES 17810.4.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 17810.5.BICO ESCALONADO OU BICO ESPIGO 17910.6.PRINCIPAIS FABRICANTES 17910.7.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 18010.8.TERMINAIS PARA MANGUEIRAS 18010.9.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 18110.10.CONEXES COM ANEL DE CRAVAO 18110.11.LIGAES RECOMENDADAS 18110.12.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 18110.13.PRINCIPAIS FABRICANTES 18110.14.ACOPLAMENTOS AWWA C606 18210.15.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 18210.16.PRINCIPAIS FABRICANTES 182

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    12/557

    VI

    NDICE ANALTICOVOLUME 3

    1. VLVULAS 183

    1.1.INTRODUO 1841.2.UMA BREVE HISTRIA DA INDSTRIA DE VLVULAS 1841.3.AINDSTRIA DA VLVULA 1861.4.TIPOS DE VLVULAS 1861.5.FUNES 1861.6.ESPECIFICAO 1861.7.SISTEMA CONSTRUTIVO DAS VLVULAS 1871.8.CLASSES DE PRESSO 1961.9.CONCEITOS SOBRE TIPOS DE VLVULAS 1971.10.FABRICANTES DE VLVULAS 198

    2. VLVULAS DE GAVETA 202

    2.1.INTRODUO 2032.2.APLICAO 2032.3.PRINCIPAIS VANTAGENS 2032.4.PRINCIPAIS DESVANTAGENS 2032.5.IDENTIFICAO DAS PARTES DE UMA VLVULA DE GAVETA 2032.6.SISTEMA CONSTRUTIVO 2042.7.SISTEMAS DE VEDAO 2092.8.ACIONAMENTO DAS VLVULAS 2092.9.MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VLVULAS 2112.10.CLASSES DE PRESSO 2132.11.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 2132.12.EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 2152.13.TABELAS TCNICAS 2162.14.FABRICANTES 221

    3. VLVULAS DE ESFERA 222

    3.1.INTRODUO 2233.2.APLICAO 2233.3.PRINCIPAIS VANTAGENS 2233.4.PRINCIPAIS DESVANTAGENS 223

    3.5.IDENTIFICAO DAS PARTES DE UMA VLVULA DE ESFERA 2233.6.SISTEMA CONSTRUTIVO 2243.7.SISTEMAS DE VEDAO DA SEDE 2273.8.ACIONAMENTO DAS VLVULAS 2273.9.MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VLVULAS 2283.10.CLASSES DE PRESSO 2283.11.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 2293.12.EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 2303.13.TABELAS TCNICAS 2313.14.FABRICANTES 234

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    13/557

    VII

    4. VLVULAS DE MACHO 235

    4.1.INTRODUO 236

    4.2.APLICAO 2364.3.PRINCIPAIS VANTAGENS 2364.4.PRINCIPAIS DESVANTAGENS 2364.5.IDENTIFICAO DAS PARTES DE UMA VLVULA DE MACHO 2364.6.MEIOS DE LIGAO 2374.7.CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS 2374.8.ACIONAMENTO DAS VLVULAS 2374.9.MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VLVULAS 2374.10.CLASSES DE PRESSO 2374.11.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 2374.12.EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 2394.13.TABELAS TCNICAS 2404.14.FABRICANTES 243

    5. VLVULAS DE GUILHOTINA 244

    5.1.INTRODUO 2455.2.APLICAO 2455.3.PRINCIPAIS VANTAGENS 2455.4.PRINCIPAIS DESVANTAGENS 2455.5.IDENTIFICAO DAS PARTES DE UMA VLVULA DE GUILHOTINA 2455.6.MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VLVULAS 2465.7.MEIOS DE LIGAO 2465.8.CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS 2465.9.CLASSES DE PRESSO 2465.10.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 2465.11.EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 2475.12.TABELAS TCNICAS 248

    5.13.FABRICANTES 250

    6. VLVULAS DE GLOBO 251

    6.1.INTRODUO 2526.2.APLICAO 2526.3.PRINCIPAIS VANTAGENS 2526.4.PRINCIPAIS DESVANTAGENS 2536.5.IDENTIFICAO DAS PARTES DE UMA VLVULA DE GLOBO 2536.6.SISTEMA CONSTRUTIVO 2546.7.SISTEMAS DE VEDAO 2596.8.ACIONAMENTO DAS VLVULAS 2596.9.MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VLVULAS 2606.10.CLASSES DE PRESSO 2616.11.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 2626.12.EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 2656.13.TABELAS TCNICAS 2666.14.FABRICANTES DE VLVULAS GLOBO 2716.15.FABRICANTES DE VLVULAS DE AGULHA 271

    7. VLVULAS BORBOLETA 272

    7.1.INTRODUO 2737.2.APLICAO 2737.3.PRINCIPAIS VANTAGENS 2737.4.PRINCIPAIS DESVANTAGENS 273

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    14/557

    VIII

    7.5.IDENTIFICAO DAS PARTES DE UMA VLVULA BORBOLETA 2747.6.SISTEMA CONSTRUTIVO 2747.7.SISTEMAS DE VEDAO 2757.8.ACIONAMENTO DAS VLVULAS 275

    7.9.MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VLVULAS 2777.10.CLASSES DE PRESSO 2797.11.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 2797.12.EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 2817.13.TABELAS TCNICAS 2827.14.FABRICANTES 284

    8. VLVULAS DIAFRAGMA 285

    8.1.INTRODUO 2868.2.APLICAO 2868.3.PRINCIPAIS VANTAGENS 2868.4.PRINCIPAIS DESVANTAGENS 287

    8.5.IDENTIFICAO DAS PARTES DE UMA VLVULA DIAFRAGMA 2878.6.MATERIAIS CONSTRUTIVOS 2888.7.MEIOS DE LIGAO 2898.8.FORMATO DO CORPO 2898.9.ACIONAMENTO DAS VLVULAS 2908.10.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 2908.11.EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 2928.12.TABELAS TCNICAS 2938.13.FABRICANTES 295

    9. VLVULAS DE MANGOTE 296

    9.1.INTRODUO 2979.2.APLICAO 2979.3.PRINCIPAIS VANTAGENS 2979.4.PRINCIPAIS DESVANTAGENS 2979.5.IDENTIFICAO DAS PARTES DE UMA VLVULA DE MANGOTE 2979.6.SISTEMA CONSTRUTIVO 2989.7.ACIONAMENTO DAS VLVULAS 2999.8.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 3009.9.EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 3029.10.TABELAS TCNICAS 3039.11.FABRICANTES 305

    10. VLVULAS DE RETENO 306

    10.1.INTRODUO 307

    10.2.APLICAO 30710.3.OEMPREGO DO BY-PASS 30810.4.VLVULA DE RETENO TIPO DISCO INTEGRAL 30810.5.VLVULA DE RETENO TIPO FLAP 30910.6.VLVULA DE RETENO TIPO PORTINHOLA SIMPLES 31010.7.VLVULA DE RETENO TIPO PISTO 31110.8.VLVULA DE RETENO VERTICAL TIPO DISCO 31210.9.VLVULA DE RETENO TIPO DISCO DUPLO OU DUPLEX 31310.10.VLVULA DE RETENO DE P 31410.11.EXEMPLO DE ESPECIFICAO TCNICA DE VLVULA DE RETENO 31510.12.EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 31710.13.TABELAS TCNICAS 31810.14.FABRICANTES 323

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    15/557

    IX

    11. VLVULAS REDUTORAS DE PRESSO 324

    11.1.INTRODUO 325

    11.2.APLICAO 32511.3.PRINCIPAIS VANTAGENS 32511.4.PRINCIPAIS DESVANTAGENS 32511.5.IDENTIFICAO DAS PARTES DE UMA VLVULA REDUTORA DE PRESSO 32611.6.SISTEMA CONSTRUTIVO 32611.7.MATERIAIS CONSTRUTIVOS 32711.8.ACIONAMENTO DAS VLVULAS 32711.9.INSTALAO DAS VLVULAS REDUTORAS DE PRESSO 32711.10.ACESSRIOS PARA AS VLVULAS REDUTORAS DE PRESSO AUTO -OPERADAS 32811.11.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 32911.12.EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 33111.13.TABELAS TCNICAS 33311.14.FABRICANTES DE VLVULAS REDUTORAS DE PRESSO 33511.15.FABRICANTES DE VLVULAS DE CONTROLE AUTO -OPERADAS 335

    12. VLVULAS DE SEGURANA E ALVIO 336

    12.1.INTRODUO 33712.2.APLICAO 33712.3.IDENTIFICAO DAS PARTES DE UMA VLVULA DE SEGURANA E ALVIO 33712.4.INSTALAO 33812.5.SISTEMA CONSTRUTIVO 33812.6.EXEMPLOS DE ESPECIFICAO TCNICA 32912.7.EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 33112.8.TABELAS TCNICAS 33312.9.FABRICANTES 335

    13. ACESSRIOS 344

    13.1.INTRODUO 34513.2.APLICAO 34513.3.FILTROS 34513.4.VISORES DE FLUXO 34713.5.VENTOSAS 34713.6.SEPARADOR DE UMIDADE 34813.7.PURGADORES 34913.8.MANMETROS 35013.9.TERMMETROS 351

    14. GLOSSRIO 353

    15. BIBLIOGRAFIA 359

    16. REFERNCIA BILBLIOGRFICA 359

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    16/557

    X

    NDICE ANALTICOVOLUME 4

    1. PRIMEIRA PARTE 373

    EXERCCIOS RESOLVIDOS SOBRE O CONTEDO DO VOLUME 1 373A 431

    2. SEGUNDA PARTE 432

    EXERCCIOS RESOLVIDOS SOBRE O CONTEDO DO VOLUME 2 432A 451

    3. TERCEIRA PARTE 452

    EXERCCIOS RESOLVIDOS SOBRE O CONTEDO DO VOLUME 3 452A 490

    3. QUARTA PARTE 491

    EXERCCIO RESOLVIDO - ESPECIFICAO DE MATERIAIS PARA TUBULAO 491A 517EXERCCIO RESOLVIDO - ESPECIFICAO DE PINTURA 518A 528EXERCCIOS PROPOSTOS 529A 535

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    17/557

    1

    1. CLASSIFICAO DOS MATERIAIS FERROSOS

    As ligas ferrosas so, em princpio, divididas em dois grupos:

    Aos, com teores de carbono (C) at 2,0%;

    Ferros fundidos, com teores de carbono (C) acima de 2,0% e raramente

    superior a 4,0%.

    1.1. AO CARBONO

    Liga ferro-carbono contendo geralmente de 0,05% at cerca de 2,0% de

    carbono (C), alm de certos elementos residuais, como o mangans (Mn), o

    silcio (Si), o fsforo (P) e o enxofre (S) resultantes dos processos de

    fabricao.

    CARACTERSTICAS PRINCIPAIS

    Cor Acinzentada

    Peso Especfico 7,8 Kgf/dm3

    Fuso 1350 A 1400C

    Maleabilidade Boa

    Ductibilidade Boa

    Tenacidade BoaUsinagem tima

    Soldabilidade tima

    A tabela apresenta os usos gerais dos aos em funo de seus teores de

    carbono (C), bem como a maleabilidade e soldabilidade dos mesmos.

    TEOR DECARBONO (C)

    APLICAESMALEABILIDADE ESOLDABILIDADE

    0,05 a 0,15% Chapas, fios, parafusos, tubos, estirados,produtos de caldeiraria.

    Grande maleabilidade.Fcil soldagem.

    0,15 a 0,30%Barras laminadas e perfiladas, tubos, peascomuns de mecnica.

    Malevel.Soldvel.

    0,30 a 0,40%Peas especiais de mquinas e motores.Ferramentas para a agricultura.

    Difcil soldagem.

    0,40 a 0,60%Peas de grande dureza, ferramentas de corte,molas, trilhos.

    Muito difcil soldagem

    0,60 a 1,50%Peas de grande dureza e resistncia, molas,cabos, cutelaria.

    No se solda.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    18/557

    2

    1.2. AO LIGA

    So aos que recebem a adio de um ou mais elementos de liga no processo

    de fabricao, conforme a finalidade a que se destinam. Os elementos de liga

    mais usuais so: nquel (Ni), cromo (Cr), vandio (V), cobalto (Co), silcio (Si),

    mangans (Mn), tungstnio (W), molibdnio (Mo) e alumnio (Al).

    No captulo 2 o assunto ser abordado com mais detalhes.

    TABELA DOS AOS LIGADOS

    Baixa Liga At 5% de elementos de liga

    Mdia Liga de 5% a 10% de elementos de liga

    Alta Liga acima de 10% de elementos de liga

    1.3. AO INOXIDVELCaracterizam-se, fundamentalmente, por resistirem corroso atmosfrica,

    embora possam igualmente resistir ao de outros meios gasosos ou

    lquidos.

    Os aos adquirem passividade quando ligados com alguns outros elementos

    metlicos, entre os quais os mais importantes so o cromo (Cr) e o nquel (Ni)

    e, em menor grau, o cobre (Cu), o silcio (Si), o molibdnio (Mo) e o alumnio

    (Al). O cromo (Cr) , de fato, o elemento mais importante, pois o maiseficiente de todos, quando empregado em teores acima de 10%.

    Os aos inoxidveis so, portanto, aos de alta liga, contendo de 12% a 26%

    de cromo (Cr), at 22% de nquel (Ni) e freqentemente pequenas quantidades

    de outros elementos de liga.

    1.4. FERRO FUNDIDO

    Os ferros fundidos so ligas de ferro (Fe) e carbono (C) com alto teor de

    carbono. Em mdia, possuem de 3% a 4% de carbono em sua composio. A

    temperatura de fuso dos ferros fundidos de cerca de 1200C. Sua

    resistncia trao da ordem de 10 a 20 kgf/mm.

    Na fabricao, as impurezas do minrio de ferro e do carvo (coque), deixam

    no ferro fundido pequenas porcentagens de silcio (Si), mangans (Mn),

    enxofre (S) e fsforo (P).

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    19/557

    3

    O silcio (Si) favorece a formao de Ferro Fundido Cinzento. Os ferros

    fundidos classificam-se, segundo o estado do carbono no ferro fundido, nas

    seguintes categorias:

    Ferro fundido cinzento ou lamelar

    Liga ferro-carbono-silcio, com teor de carbono acimade 2,0% e silcio presente em teores de 1,20% a3,00%; a quantidade de carbono superior quepode ser retida em soluo slida na austenita; esseteor de carbono e mais a quantidade elevada desilcio promovem a formao parcial de carbono livre,na forma de lamelas ou veios de grafita. Nessascondies, o ferro fundido cinzento apresenta fraturacom colorao escura, de onde provm a suadenominao.

    Microestrutura do ferro fundido cinzento,grafita em forma de lamelas.Ferro fundido nodular ou ductil

    Liga ferro-carbono-silcio caracterizada porapresentar grafita na forma esferoidal, resultante deum tratamento realizado no material ainda em estadolquido (nodulizao).

    Microestrutura do ferro fundido nodular,grafita em forma esferoidal.

    Ferro fundido malevel ou brancoFerro fundido temperadoFerro fundido especial

    Apesar de apresentarem em geral propriedades mecnicas inferiores s dos

    aos, elas podem ser consideravelmente modificadas pela adio de

    elementos de liga e tratamentos trmicos adequados. Os ferros fundidospodem substituir os aos e at serem mais adequados, em muitas aplicaes.

    Por exemplo: estruturas e elementos deslizantes de mquinas so construdos

    quase sempre em ferro fundido, devido maior capacidade de amortecer

    vibraes, melhor estabilidade dimensional e menor resistncia ao

    deslizamento, em razo do poder lubrificante do carbono livre em forma de

    grafita.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    20/557

    4

    2. EFEITOS DOS ELEMENTOS DE LIGA

    2.1. INTRODUO:

    Devido s necessidades industriais, a pesquisa e a experincia levaram

    descoberta de aos especiais, mediante a adio e a dosagem de certos

    elementos ao ao carbono.

    Conseguiram-se assim Aos-Liga com caractersticas tais como resistncia

    trao e corroso, elasticidade, dureza, etc. bem melhores do que as do ao

    carbono comum.

    A seguir sero apresentados os elementos de liga comumente empregados

    pela indstria e seus efeitos.

    ELEMENTOS EFEITOS

    Alumnio (Al)Desoxida o ao. No processo de tratamento termo-qumico chamado nitretao,combina-se com o nitrognio, favorecendo a formao de uma camada superficialdurssima.

    Carbono (C) A quantidade de carbono influi na dureza, no limite de resistncia e na soldabilidade.

    Cobalto (Co) Influi favoravelmente nas propriedades magnticas dos aos. Alm disso, o cobalto,em associao com o tungstnio, aumenta a resistncia dos aos ao calor.

    Cromo (Cr) O cromo confere ao ao alta resistncia, dureza, elevado limite de elasticidade e boaresistncia corroso em altas temperaturas.

    Enxofre (S) um elemento prejudicial ao ao. Torna-o granuloso e spero, devido aos gases queproduz na massa metlica. Enfraquece a resistncia do ao. Considerado como umaimpureza.

    Fsforo (P)Em teores elevados torna o ao frgil e quebradio, motivo pelo qual deve-se reduzirao mnimo possvel sua quantidade, j que no se pode elimin-lo integralmente.Considerado como uma impureza.

    Mangans (Mn) O mangans, quando adicionado em quantidade conveniente, aumenta a resistnciado ao ao desgaste e aos choques, mantendo-o dctil.

    Molibdnio (Mo)Sua ao nos aos semelhante do tungstnio. Emprega-se, em geral, adicionadocom cromo, produzindo os aos cromo-molibdnio, de grande resistncia,principalmente a esforos repetidos.

    Nquel (Ni)Foi um dos primeiros metais utilizados com sucesso para dar determinadasqualidades ao ao. O nquel aumenta a resistncia e a tenacidade do mesmo, eleva olimite de elasticidade, d boa ductilidade e boa resistncia corroso.

    Silcio (Si)

    Torna o ao mais duro e tenaz. Previne a porosidade e concorre para a remoo dosgases e dos xidos. Influi para que no apaream falhas ou vazios na massa do ao. um elemento purificador e tem o efeito de isolar ou suprimir o magnetismo. Osaos-silcio contm de 1 a 2% de silcio.

    Tungstnio (W) geralmente adicionado aos aos com outros elementos. O tungstnio aumenta aresistncia ao calor, a dureza, a resistncia ruptura e o limite de elasticidade.

    Vandio (V) Melhora, nos aos, a resistncia trao, sem perda de ductilidade, e eleva oslimites de elasticidade e de fadiga.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    21/557

    5

    3. EFEITOS DA TEMPERATURA

    3.1. FLUNCIA

    Defini-se como fluncia (creep) ao fenmeno de deformao permanente, lenta

    e progressiva, que se observa nos materiais metlicos, ao longo do tempo,

    quando submetidos trao sob alta temperatura.

    Denomina-se faixa de fluncia (creep range) faixa de temperatura em que o

    fenmeno passa a ser significativo.

    3.2. MDULO DE ELASTICIDADE (Mdulo de Young)

    O mdulo de elasticidade diminui com o aumento da temperatura. Essa

    diminuio pouco acentuada no intervalo 0-250C e mais acentuada paratemperaturas superiores a 250C.

    3.3. LIMITE DE RESISTNCIA

    O limite de resistncia diminui com o aumento da temperatura de um modo

    geral (para T > 200C). O limite de resistncia dever ser tomado na curva

    caracterstica de cada material.

    3.4. FRATURA FRGIL

    Denomina-se fratura frgil ruptura repentina do material a um nvel de tenso

    bem inferior ao limite de resistncia (LR) ou mesmo ao limite de escoamento

    (LE) do material.

    Essas fraturas so caracterizadas pela propagao rpida, em vrias direes

    e a perda total da pea atingida.

    Para acontecer a fratura frgil so necessrias as trs condies abaixo,

    simultaneamente:

    Elevada tenso de trao, da ordem da tenso de escoamento do material;

    Existncia de entalhe;

    Temperatura na zona de comportamento frgil ou na zona de transio.

    As fraturas frgeis so ainda influenciadas por:

    Forte tenso de trao, em geral, prxima do limite de escoamento;

    Espessura da pea: a resistncia fratura frgil inversamenteproporcional espessura da pea;

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    22/557

    6

    Distribuio de tenses na pea: quanto mais irregular forem as tenses

    menor ser a resistncia da pea;

    Composio qumica: a presena de nquel (Ni) e mangans (Mn)

    benfica e a presena de fsforo (P), enxofre (S), molibdnio (Mo),

    nitrognio (N) e cromo (Cr) prejudicial, isto , favorece o aparecimento da

    fratura frgil.

    Tratamento trmico: a ausncia do tratamento trmico de alvio de tenses

    favorece o aparecimento de altas concentraes de tenso onde favorece o

    aparecimento da fratura frgil.

    Outros fatores de menor importncia tais como: forma, laminao,

    fabricao, etc.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    23/557

    7

    4. CORROSO

    4.1. CORROSO

    Defini-se como corroso a deteriorao sofrida por um material em

    conseqncia da ao qumica ou eletroqumica do meio, aliada ou no a

    esforos mecnicos.

    A corroso mais comum a corroso eletroqumica, caracterizada pelo

    transporte de cargas eltricas por meio de um eletrlito em um meio favorvel,

    geralmente aquoso.

    A corroso qumica devida ao ataque de produtos qumicos sobre os

    materiais metlicos, provocando a sua oxidao.

    4.2. CORROSO ELETROQUMICA

    4.2.1. Causas da corroso

    Para que se inicie a corroso, necessrio que o sistema seja constitudo dos

    quatro componentes a seguir: (cumpre lembrar que a falta de pelo menos um

    dos componentes bloqueia o processo de corroso)

    Anodo e catodo: duas peas metlicas de materiais diferentes ou domesmo material ou ainda duas regies distintas da mesma pea metlica,

    prximas ou distantes uma da outra.

    Eletrlito:qualquer condutor eltrico tal como umidade, solues aquosas

    cidas ou alcalinas.

    Circuito metlico: a continuidade metlica unindo o anodo ao catodo.

    A diferena de potencial entre o anodo e o catodo pode se originar de inmerascausas, tais como: metais diferentes, ligas metlicas diferentes, diferenas

    entre partes deformadas a frio, diferena entre estados de tenses, diferenas

    de tratamento trmico, irregularidades microscpicas, etc.

    A corroso mais freqente aquela devido s irregularidades microscpicas,

    que so as diferenas que existem entre os gros que constituem o material.

    Essas diferenas podem ser quanto a forma, natureza, tamanho, orientao,

    etc. Assim a corroso eletroqumica muito acentuada porque este material

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    24/557

    8

    constitudo basicamente de gros de ferrita (ferro alfa) e cementita (carboneto

    de ferro) que so gros de diferentes naturezas.

    Nos materiais puros ou ligas monofsicas (soluo slida) no existem gros

    de natureza diferente, razo pela qual so mais resistentes corroso

    eletroqumica.

    4.2.2. Tipos de corroso

    A corroso eletroqumica pode se apresentar numa grande variedade de

    formas.

    Pode-se classificar a corroso em uniforme e localizada.

    A corroso localizada pode ser classificada em localizada macroscpica e

    microscpica.

    Corroso uniforme

    Tambm conhecida como corroso generalizada, aquela que se apresenta

    em toda a pea de uma forma geral, causando uma perda constante da

    espessura.

    Pode ser facilmente controlada e prevista. As causas so as diferenas pelas

    irregularidades microscpicas dos gros.

    Corroso localizada macroscpica

    Alveolar (Pitting) a corroso que se apresenta em forma de alvolos ou pites que so pequenos pontosonde a concentrao da corroso muito intensa. A causa principal a ocorrncia de pontosfortemente andicos em relao rea adjacente.

    Galvnica

    a corroso que se origina do contato entre dois metais ou ligas metlicas diferentes em ummeio eletroltico. A corroso tanto mais intensa quanto mais distanciados estiverem os doismetais ou ligas metlicas na srie galvnica tanto maior de acordo com as propores entre oanodo e o catodo. A regio corroda sempre ser a regio andica. De um modo geral deve-seevitar o contato entre metais com grande diferena de potencial. Na impossibilidade de seevitar esse contato necessrio ter uma grande quantidade de material catdico para que acorroso no ataque uma pequena rea.Quando os dois metais tiverem uma pequena diferena de potencial, a corroso galvnica praticamente insignificante. Pode-se controlar este tipo de corroso com a colocao deanodos de sacrifcio, que consiste de elementos fortemente andicos para serem corrodos.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    25/557

    9

    Srie galvnica para a gua do mar:MagnsioZincoAlumnioLigas de alumnioAo carbono

    Ao carbono com cobreFerro fundidoAo liga Cr e Cr-MoAo inox 12 CrAo inox 17 CrAo inox 27 Cr

    Ativos

    Ao liga NiAo inox 18 Cr 8 NiAo inox 25 Cr 20 Ni

    Ativos

    ChumboNquelLigas de Nquel

    Ativos

    LatoCobreCobre nquelMetal monelNquelLigas de nquel

    Passivos

    Ao inox 12 CrAo inox 17 CrAo inox 18 Cr 8 NiAo inox 27 CrAo inox 25 Cr 20 Ni

    Passivos

    Titnio

    Prata

    OuroPlatina

    ANODO

    CATODO

    Seletiva uma forma de corroso onde atacado apenas um elemento da liga metlica resultando umaestrutura esponjosa sem resistncia mecnica. Um exemplo de corroso seletiva a corrosograftica que ocorre no ferro fundido cinzento em contato com meios cidos ou gua salgada,onde o ferro atacado resultando uma estrutura esponjosa composta de carbono livre ecarbonetos.Outro exemplo a desincificao que consiste na migrao do zinco, ficando o lato reduzido auma estrutura esponjosa de cobre puro, sem resistncia mecnica.

    Corroso sob contatoTambm chamada de corroso intersticial e corroso em frestas, por ser uma corroso queacontece em locais onde pequena quantidade de um fluido permanece estagnado emcavidades ou espaos confinados. Um exemplo a folga entre a pea e a arruela ou a porca eoutro seria nas conexes do tipo encaixe/solda, o espao entre o tubo e o encaixe.

    Corrosoeroso a corroso que aparece com a velocidade relativa do fluido em relao pea corroda.Cumpre lembrar, que um fluido pode no corroer uma pea em velocidades baixas, mas sercorrosivo em altas velocidades , com o efeito se tornando mximo quando o ngulo de

    incidncia est entre 20 e 30C. Como exemplo citado a corroso em peas de movimentorpido como ps, hlices, rotores e em curvas e conexes com reduo.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    26/557

    10

    Biolgica a corroso devido ao de micro-organismos que atacam os metais produzindo cidos,destruindo a camada apassivadora, destruindo revestimentos, despolarizando reas catdicas.Pode aparecer em guas paradas, principalmente em equipamentos que ficam por longoperodo ao tempo, a espera de utilizao.

    Corroso localizada microscpica

    Sob tenso (stress-corrosion) provocada pela tenso e um meio corrosivo. Se manifesta pelo aparecimento de trincasperpendiculares ao sentido do esforo. Esse esforo pode ser de causas externas, tensoresidual, tenses devido ao trabalho frio, soldagem, etc. Muito perigosa pois pode inutilizar umapea em pouco tempo.

    Intergranular a corroso formada por trincas ao longo da periferia dos gros do metal. Essas trincas aps

    atingirem determinada dimenso destacam partes do material por ao de pequenas tenses.

    Incisiva a corroso que se forma ao longo de soldas e recebe o nome de fio de faca. uma varianteda corroso intergranular.

    4.3. PROTEO CONTRA CORROSO

    4.3.1. Fatores que influenciam a corroso

    Antes de se falar em proteo dos materiais deve-se primeiramente estudar os

    fatores aceleradores da corroso para se decidir sobre o melhor antdoto. Entreos fatores que influenciam a corroso so citados:

    TemperaturaCom o aumento da temperatura tem-se o aumento da atividade qumica o que acelera acorroso. Cumpre lembrar que um equipamento ou tubulao que trabalha permanentementequente e por algum motivo permanecer parado e frio por algum tempo sofrer uma corrosomais intensa neste perodo inativo.

    Velocidade

    Como j foi visto as altas velocidades e o turbilhonamento pode ocasionar a corroso-eroso.

    UmidadeA umidade promove uma gama maior de tipos de corroso como a corroso sob tenso,alveolar e sob-contato alm de reagir com cidos formando cidos diludos altamentecorrosivos e aumentar a condutividade eltrica.

    Esforos cclicosHavendo a possibilidade do aparecimento da corroso sob tenso os esforos cclicos sero osresponsveis pelo agravamento da corroso e nestes pontos poder haver a intensificao das

    tenses de fadiga.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    27/557

    11

    Superfcie do metalCumpre lembrar que quanto mais perfeita for a superfcie do material melhor ser a resistnciacontra a corroso alveolar.

    Atmosfera

    Quando tem-se uma atmosfera muito agressiva, como por exemplo a temperatura associada acidez, possvel ter um processo de corroso muito intenso, sendo muitas vezes maissignificativo que a corroso interna dos equipamentos e tubulaes.

    Interface molhado/secoNos equipamentos que trabalham parcialmente cheios a interface molhado/seco podefavorecer a corroso devido dissoluo de gases no lquido e consequentemente a variaoda concentrao do fluido e tambm devido a diferena de potencial entre regio molhada eseca.

    4.3.2. Proteo contra corroso

    Na tentativa de proteger tubulaes e equipamentos contra a corroso

    possvel observar dois aspectos diferentes ou mesmo um enfoque

    intermedirio.

    Em primeiro lugar pode-se atacar o problema logo no incio do projeto pela

    escolha do material, detalhes de projeto, revestimentos de proteo, proteo

    catdica, tratamento trmico, etc. Todos esses mtodos e princpios so meios

    de controle da corroso, isto evitar o incio do processo ou ter um controle

    eficaz no caso da corroso uniforme.Em segundo lugar pode-se aceitar a corroso como inevitvel e adotar um

    sistema de controle com o emprego da sobre-espessura para corroso.

    Cumpre lembrar, que esta sobre-espessura destinada corroso e portanto

    no dever ser considerada para efeito de clculos mecnicos como a

    determinao da distncia entre suportes, por exemplo.

    4.3.3. Como evitar a corrosoTipo de corroso Meio de proteo

    UniformeEscolha do material adequadoTratamento superficialDetalhes de projeto

    AlveolarEscolha do material adequadoTratamento superficialDetalhes de projeto

    Sob tenso

    Escolha do materialAlvio de tensesDetalhes de projetoMartelamento

    Seletiva Escolha do material

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    28/557

    12

    GalvnicaEvitar contato de materiais diferentesAnodos de sacrifcioProteo galvnica

    Sob contatoEscolha dos materiaisDetalhes de projeto

    Incisiva Escolha dos materiaisIntergranular Escolha dos materiais

    Corroso-erosoEscolha dos materiaisSobre-espessuraRevestimento com materiais adequados

    a. Tratamento superficial

    Existem dois tipos de tratamento superficial: o tratamento com revestimentos

    permanentes (galvanizao, argamassa de cimento, plsticos, borrachas, etc.)

    e o tratamento com revestimentos no permanentes (tintas). Ambos servempara impedir o contato da tubulao ou do equipamento com o meio agressivo,

    promovendo dessa forma sua proteo.

    Revestimentos Aplicao Utilizao Normas

    Poliuretano Lquido sem

    solventeAdutoras

    Revestimento internoRevestimento externoInstalao area,enterrada e submersa

    DIN 30671ANO 1987

    Poliuretano-Tar sem

    solventeEsgotoEmissrio

    Revestimento interno DIN 30671ANO 1987

    Epoxi-Tar sem solvente Esgoto Revestimento interno NBR 12309

    Epoxi puro sem solvente Adutoras Revestimento interno NBR 12309

    Argamassa de cimento AdutorasEsgoto

    Revestimento interno NBR 10515

    Fitas de Polietileno

    aplicadas a frioAdutorasEsgoto

    Revestimento externoInstalao enterrada

    AWWA C209 / C214

    Epoxi lquido Gs Revestimento interno API RP 5L2

    Epoxi Mastic Alumnio Adutoras

    Revestimento externoInstalao areaAmbiente no

    agressivo

    PETROBRS N-2288

    Revestimento

    Coal Tar Enamel Tipo I

    Coal Tar Enamel Tipo II

    GsleoDerivados de PetrleoMinerodutogua

    Revestimento externoInstalao enterrada

    AWWA C203BSI BS 4164PETROBRS N-1207PETROBRS N-650NBR 12780SABESP E - 45

    Fusion Bonded Epoxi

    GsleoDerivados de PetrleoMinerodutogua

    Revestimento externoInstalao enterrada

    AWWA C213

    GalvanizaoGsleo

    gua

    Revestimento interno

    Revestimento externo

    ASTM A153

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    29/557

    13

    b. Sobre-espessura

    Quando no podemos evitar a corroso por completo devemos adotar uma

    sobre-espessura para corroso. Note que esta sobre-espessura tem por

    objetivo adicionar uma certa quantidade de material para o sacrifcio da

    corroso. Portanto um valor que se acrescenta ao valor da espessura calculada

    da tubulao.

    A sobre-espessura para corroso destinada a controlar a corroso uniforme e

    outras formas tais como as que atacam a espessura mas de nada vale para

    corroso localizada microscpica.

    Para tubulaes em geral so adotados os seguintes valores para a sobre-

    espessura para corroso:

    At 1,5mm para servios de baixa corroso

    At 2,0mm para servios de mdia corroso

    At 3,5mm para servios de alta corroso

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    30/557

    14

    5. NORMAS

    5.1. Introduo:

    Normas tcnicas so cdigos elaborados por entidades, que tm por finalidadea promoo da normalizao entre as mais diversas atividades do

    conhecimento humano no sentido de promover a facilidade da prestao de

    servios, da indstria, do comrcio, da educao, da sade, enfim de todas as

    atividades de cunho intelectual, cientfico, tecnolgico e econmico.

    Existem muitos cdigos e normas, regulando projetos, fabricao, montagem e

    utilizao de tubos e acessrios para as mais diversas finalidades, detalhando

    materiais, condies de trabalho, procedimentos de clculo, bem comopadronizando suas dimenses.

    Os aos, em geral, so classificados em grau, tipo e classe. O grau

    normalmente identifica a faixa de composio qumica do ao. O tipo identifica

    o processo de desoxidao utilizado, enquanto que a classe utilizada para

    descrever outros atributos, como nvel de resistncia e acabamento superficial.

    A designao do grau, tipo e classe utiliza uma letra, nmero, smbolo ou

    nome.

    Existem associaes de normalizao nacionais, regionais e internacionais.

    Dentre as nacionais podemos citar a ABNT Associao Brasileira de Normas

    Tcnicas que tem a finalidade de normalizao em nosso pas.

    A seguir apresentada uma breve descrio dessas organizaes:

    Fundada em 1940, a ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas orgo responsvel pela normalizao tcnica no Brasil, fornecendo a basenecessria ao desenvolvimento tecnolgico nacional. uma entidade privada,

    sem fins lucrativos, reconhecida como Frum Nacional de Normalizao NICO atravs da Resoluo n. 07 do CONMETRO, de 24.08.1992. membro fundador da ISO (International Organization for Standardization), daCOPANT (Comisso Pan-americana de Normas Tcnicas) e da AMN(Associao Mercosul de Normalizao).

    Fundada em 1918, A ANSI American National Standards Institute, umaorganizao privada sem fins lucrativos que administra e coordena anormalizao voluntria e o sistema de avaliao de conformidade norte-americano. A Misso da ANSI aumentar a competitividade dos negcios e aqualidade de vida norte-americana promovendo a elaborao de normasconsensuais voluntrias e os sistemas de avaliao de conformidade.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    31/557

    15

    AAmerican Welding Society(AWS) foi fundada em 1919 como uma entidadesem fins lucrativos, tendo como objetivo o desenvolvimento de normasvoltadas para a aplicao de soldas e matrias correlatas. Do cho de fbricaao mais alto edifcio, de armamento militar a produtos de casa, a AWScontinua dando suporte a educao e tecnologia da solda, para assegurar ofortalecimento e competitividade na vida de todos os americanos.

    DIN - Deutsches Institut fr Normung(Instituto alemo para Normalizao), uma associao registrada, fundada em 1917. Sua matriz est em Berlim.Desde 1975 reconhecido pelo governo alemo como entidade nacional denormalizao, sendo o representante dos interesses alemes a nvelinternacional e europeu. A DIN oferece um foro no qual os representantes dasindstrias, organizaes de consumidores, comrcio, prestadores de servio,cincia, laboratrios tcnicos, governo, em resumo qualquer um com uminteresse na normalizao, pode se encontrar de forma ordenada para discutire definir as exigncias de padres especficos e registrar os resultados comoNormas Alems.

    A BSI - British Standards Institution, se tornou o primeiro Instituto nacional de

    normas do mundo depois que foi fundado em 1901 como Comit de Normaspara Engenharia. Este Instituto estabeleceu um legado de servio comunidade empresarial que tem sido mantido por mais que um sculo.

    O grupo AFNOR composto por uma associao e duas subsidirias voltadaspara a rea comercial. A AFNOR Association Franaise de Normalisation, foicriada em 1926; reconhecida como rgo de utilidade pblica e est sob atutela do ministrio da indstria. A AFNOR trabalha em colaborao comorganizaes profissionais e muitos scios nacionais e regionais. A AFNORatua num sistema central de normalizao combinado diversos comitssetoriais de normalizao dos poderes pblicos e mais de 20.000 peritos. AAFNOR o representante francs do CEN e da ISO e representa essesorganismos na Frana.

    A Internacional Organization for Standardization (ISO) uma federaomundial, composta por aproximadamente 140 pases atravs de suasEntidades Nacionais de Normalizao, sendo uma de cada pas. A ISO umaorganizao no-governamental fundada em 1947. Sua misso promover odesenvolvimento da normalizao e atividades relacionadas no mundo, com afinalidade de facilitar o comrcio internacional de bens e servios, e paradesenvolver a cooperao nas esferas intelectual, atividade cientfica,tecnolgica e econmica. O trabalho de ISO resulta em acordos internacionaisque so publicados como Normas Internacionais.

    Fundada em 1880 como American Society of Mechanical Engineers, hojeASME International uma organizao educacional e tcnica sem finslucrativos que atende a mais de 125.000 associados em todo o mundo Otrabalho da sociedade executado por sua diretoria eleita e por seus cincoconselhos, 44 sees e centenas de comits em 13 regies ao redor domundo.

    Fundada em 1898, a ASTM International uma das maiores organizaes dedesenvolvimento de normas voluntrias do mundo. A ASTM International uma organizao sem fins lucrativos, foro para o desenvolvimento epublicao de normas consensuais voluntrias para materiais, produtos,sistemas, e servios. Possui mais de 20.000 scios representantes deprodutores, usurios, consumidores finais e representantes de governodesenvolvendo documentos que servem como uma base para fabricao,procedimentos e atividades regulamentadas.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    32/557

    16

    O Comit Mercosul de Normalizao (CMN) uma associao civil, semfins lucrativos, no governamental, reconhecido pelo Grupo MercadoComum GMC, atravs da Resoluo n 2/92, de 01.11.1991. A partir de04.04.2000 atravs de um convnio firmado com o Grupo MercadoComum, o comit passou a se chamar Asociacin Mercosur deNormalizacine passou a ser o nico organismo responsvel pela gestoda normalizao voluntria no mbito do Mercosul. A Asociacin formada

    pelos organismos nacionais de normalizao dos pases membros, queso: Argentina: IRAM InstitutoArgentino de Normalizacin Brasil: ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas Paraguai: INTN InstitutoNacional de Tecnologia y Normalizacin Uruguai: UNIT InstitutoUruguayo de Normas Tcnicas.

    A misso do CEN - Comit Europeu de Normalizao, promoverharmonizao tcnica voluntria na Europa juntamente com seus membrosmundiais e seus associados na Europa. Harmonizao diminui barreiras decomrcio, promove segurana, facilita a troca de produtos, sistemas eservios, e promovendo compreenso tcnica comum. Na Europa o CENtrabalha em sociedade com CENELEC - o Comit europeu para NormalizaoElectrotcnica e ETSI - o Instituto Europeu de Normalizao dasTelecomunicaes.

    A Comisso Pan-americana de Normas Tcnicas, conhecida como COPANT, uma associao civil, sem fins lucrativos. Tem autonomia operacionalcompleta e de durao ilimitada. Os objetivos bsicos da COPANT sopromover o desenvolvimento da normalizao tcnica e atividadesrelacionadas em seus pases membros com o objetivo de promover odesenvolvimento industrial, cientfico e tecnolgico, beneficiando a troca debens e servios, bem como facilitando a cooperao nos campos intelectual,cientfico e social.

    Fundada em 1906, a Internacional Electrotechnical Commission (IEC) aorganizao mundial que elabora e publica normas internacionais para asreas da eletricidade, eletrnica e tecnologias relacionadas. A IEC foi fundada

    como resultado de uma resoluo do Congresso Eltrico Internacionalrealizado em St. A Louis (USA) em 1904. A associao rene mais de 60pases, incluindo as maiores e mais desenvolvidas naes do mundo e umnmero crescente de pases em desenvolvimento.

    O IEEE (I - 3E) - Institute of Electrical and Eletronics Engineers, umaassociao profissional tcnica, sem fins lucrativos, com mais de 375.000scios individuais em 150 pases. O nome completo o Instituto de Eltrico eEletrnica Cria, Inc., embora a organizao seja popularmente conhecidasimplesmente como I-E-E-E. Atravs de seus membros, o IEEE a principalautoridade nas reas tcnicas que variam de engenharia da computao,tecnologia biomdica e telecomunicaes, at energia eltrica, aeroespacial eeletrnica popular, entre outros.

    A American Water Works Association umasociedade educacional e cientfica internacional,sem fins lucrativos, dedicada ao estudo daqualidade da gua. Fundada em 1881, a AWWApossui mais de 55.500 membros que trabalhamem diversos setores que envolvem a gua. AAWWA possui centenas de normas eprocedimentos. Tpicos que inclui recursoshdricos, tratamento de gua, tubulao eacessrios, desinfeco, entre outros.

    A seguir apresentado algumas das normas mais usadas em tubulaes

    industriais, hidrulica, saneamento e de interesse geral.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    33/557

    17

    5.2. Exemplos de normas da ABNT:

    NORMAS NBR / ABNT

    NBR 5029TUBO DE COBRE E SUAS LIGAS, SEM COSTURA, PARA CONDENSADORES, EVAPORADORESE TROCADORES DE CALOR

    NBR 5443 TUBO DE AO DE PAREDE DUPLA PARA CONDUO DE FLUIDOS

    NBR 5580 TUBOS DE CONDUO, SEM MATRIA PRIMA ESPECIFICADA, NAS SRIES LEVE, MDIA EPESADA. PODEM SER FORNECIDOS COM EXTREMIDADES LISAS, CHANFRADAS OU COMROSCA NBR NM ISO 7-1 (ANTIGA NBR 6414) (BSP) (COM OU SEM LUVA).

    NBR 5581TUBOS DE AO DE BAIXO CARBONO E CARBONO-MOLIBDENIO-SILCIO PARA AQUECIMENTOEM REFINARIAS

    NBR 5582TUBOS DE AO CROMO-MOLIBDNIO E CROMO-MOLIBDNIO-SILCIO PARA AQUECIMENOEM REFINARIAS

    NBR 5583TUBOS DE BAIXO CARBONO, DEFORMADOS A FRIO, PARA CONDENSADORES ETROCADORES DE CALOR

    NBR 5584TUBOS DE AO CROMO-MOLIBDNIO-SILCIO PARA CONDENSADORES E TROCADORES DECALOR

    NBR 5885TUBOS DE AO CARBONO, COM ROSCA ANSI, PARA CONDUO DE FLUIDOS EMINSTALAES COMUNS

    NBR 5590

    TUBOS DE CONDUO NOS GRAUS A E B, COM COMPOSIO QUMICA E PROPRIEDADESMECNICAS DEFINIDAS. SENDO O DE GRAU A APTO A SER DOBRADO, FLANGEADO ESERPENTINADO; E O GRAU B PODENDO SOFRER DOBRAMENTO E FLANGEAMENTO

    LIMITADOS.SO FORNECIDOS NORMALMENTE NAS SRIE 40 E SRIE 80. PODE SER FORNECIDO COMEXTREMIDADES LISAS, CHANFRADAS OU COM ROSCA NBR 12912 (NPT) (COM OU SEMLUVA).

    NBR 5592 TUBOS DE AO MDIO CARBONO, PARA CALDEIRAS E SUPERAQUECEDORESNBR 5593 TUBOS DE AO CARBONO-MOLIBDNIO PARA CALDEIRAS E SUPERAQUECEDORESNBR 5594 TUBOS DE AO CARBONO PARA CALDEIRAS E SUPERAQUECEDORES DE ALTA PRESSONBR 5595 TUBO DE AO-CARBONO SOLDADO POR RESISTNCIA ELTRICA PARA CALDEIRASNBR 5597 ELETRODUTOS RGIDOS DE AO CARBONO, TIPO PESADO, COM ROSCA

    NBR 5598ELETRODUTOS RGIDOS DE AO CARBONO, COM REVESTIMENTO PROTETOR, TIPO MDIOE PESADO, COM ROSCA

    NBR 5599 TUBOS DE AO DE PRECISO, COM COSTURA

    NBR 5602TUBOS DE AO, COM E SEM COSTURA, PARA CONDUO, UTILIZADOS EM BAIXATEMPERATURA

    NBR 5603

    TUBOS DE AO FERRTICO, SEM COSTURA, PARA CONDUO, UTILIZADOS EM ALTAS

    TEMPERATURASNBR 5622

    TUBO DE AO-CARBONO COM COSTURA HELICOIDAL PARA USO EM GUA, AR E VAPOR DEBAIXA PRESSO EM INSTALAES INDUSTRIAIS

    NBR 5645 TUBO CERMICO PARA CANALIZAESNBR 5647 TUBOS DE PVC RGIDO PARA ADUTORAS E REDES DE GUANBR 5648 TUBO DE PVC RGIDO PARA INSTALAES PREDIAIS DE GUA FRIANBR 5688 TUBO E CONEXO DE PVC RGIDO PARA ESGOTO PREDIAL E VENTILAONBR 5922 TUBOS DE AO CARBONO PARA INJEO DE COMBUSTVEL EM MOTORES DIESELNBR 6321 TUBOS DE AO CARBONO PARA SERVIOS EM ALTAS TEMPERATURASNBR 6358 TUBOS DE AO-CARBONO E AO LIGA SEM COSTURA PARA TROCA TRMICA

    NBR 6591TUBOS DE AO CARBONO, PERFIS REDONDOS, QUADRADOS E RETANGULARES PARA FINSINDUSTRIAIS

    NBR 7362 TUBO DE PVC RGIDO COM JUNTA ELSTICA, COLETOR DE ESGOTONBR 7543 TUBOS SEM E COM COSTURA DE AO INOXIDVEL AUSTENTICO, PARA CONDUO

    NBR 7560 TUBOS DE FERRO FUNDIDO DCTIL CENTRIFUGADO COM FLANGES ROSCADOS OUSOLDADOS

    NBR 7661TUBO DE FERRO FUNDIDO CENTRIFUGADO, DE PONTA E BOLSA, PARA LQUIDOS SOBPRESSO, COM JUNTA NO ELSTICA

    NBR 7662TUBO DE FERRO FUNDIDO CENTRIFUGADO PARA LQUIDOS SOB PRESSO COM JUNTAELSTICA

    NBR 7663 TUBO DE FERRO FUNDIDO DCTIL CENTRIFUGADO, PARA CANALIZAES SOB PRESSONBR 7665 TUBO DE PVC RGIDO DEFOFO COM JUNTA ELSTICA PARA ADUTORAS E REDES DE GUANBR 8161 TUBOS E CONEXES DE FERRO FUNDIDO PARA ESGOTO E VENTILAONBR 8261 TUBOS DE AO CARBONO, PARA FINS ESTRUTURAISNBR 8417 TUBO DE POLIETILENO PARA LIGAO PREDIAL DE GUANBR 8890 TUBO DE CONCRETO ARMADO DE SEO CIRCULAR PARA ESGOTO SANITRIONBR 8910 TUBO DE ALUMNIO PARA IRRIGAONBR 9793 TUBO DE CONCRETO SIMPLES DE SEO CIRCULAR PARA GUAS PLUVIAISNBR 9794 TUBO DE CONCRETO ARMADO DE SEO CIRCULAR PARA GUAS PLUVIAIS

    NBR 9809 TUBOS DE ALUMNIO PN 80 COM ENGATE RPIDO PARA IRRIGAO

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    34/557

    18

    NBR 9915ANEL DE VEDAO DE BORRACHA PARA JUNTA ELSTICA DE TUBOS E CONEXES DE AOPONTA E BOLSA

    NBR 10252TUBOS DE AO-LIGA FERRTICOS E AUSTENTICOS SEM COSTURA, PARA CALDEIRAS,SUPERAQUECEDORES E PERMUTADORES

    NBR 10564 TUBO DE POLIETILENO PARA IRRIGAO

    NBR 10570TUBOS E CONEXES DE PVC RGIDO COM JUNTA ELSTICA PARA COLETOR PREDIAL ESISTEMA CONDOMINIAL DE ESGOTO SANITRIO

    NBR 10843 TUBOS DE PVC RGIDO PARA INSTALAES PREDIAIS DE GUAS PLUVIAISNBR 12016 TUBOS DE AO ZINCADO PN 150 COM JUNTA DE ENGATE RPIDO PARA IRRIGAO

    NBR 13206TUBO DE COBRE LEVE, MDIO E PESADO, SEM COSTURA, PARA CONDUO DE GUA EOUTROS FLUDOS

    NBR 14228 TUBOS EXTRUDADOS DE ALUMNIO PARA IRRIGAO

    NBR 14312TUBOS DE PVC RGIDO COM JUNTA SOLDVEL OU ELSTICA PN 40 E PN 80 PARA SISTEMASPERMANENTES DE IRRIGAO

    5.3. Exemplos de normas da ANSI/ASME:

    NORMAS ASME / ANSI

    ASME / ANSI B16.1 CAST IRON PIPE FLANGES AND FLANGED FITTINGSASME / ANSI B16.3 MALLEABLE IRON THREADED FITTINGSASME / ANSI B16.4 CAST IRON THREADED FITTINGSASME / ANSI B16.5 PIPE FLANGES AND FLANGED FITTINGSASME / ANSI B16.9 FACTORY-MADE WROUGHT STEEL BUTTWELDING FITTINGSASME / ANSI B16.10 FACE-TO-FACE AND END-TO-END DIMENSIONS OF VALVESASME / ANSI B16.11 FORGED STEEL FITTINGS, SOCKET-WELDING AND THREADEDASME / ANSI B16.12 CAST IRON THREADED DRAINAGE FITTINGSASME / ANSI B16.14 FERROUS PIPE PLUGS, BUSHINGS AND LOCKNUTS WITH PIPE THREADSASME / ANSI B16.15 CAST BRONZE THREADED FITTINGSASME / ANSI B16.18 CAST COPPER ALLOY SOLDER JOINT PRESSURE FITTINGS

    ASME / ANSI B16.20METALLIC GASKETS FOR PIPE FLANGES-RING-JOING, SPIRAL-WOULD,ANDJACKETED

    ASME / ANSI B16.21 NONMETALLIC FLAT GASKETS FOR PIPE FLANGESASME / ANSI B16.24 CAST COPPER ALLOY PIPE FLANGES AND FLANGED FITTINGSASME / ANSI B16.25 BUTTWELDING ENDSASME / ANSI B16.28 WROUGHT STEEL BUTTWELDING SHORT RADIUS ELBOWS AND RETURNSASME / ANSI B16.34 VALVES - FLANGED, THREADED, AND WELDING ENDASME / ANSI B16.36 ORIFICE FLANGESASME / ANSI B16.38 LARGE METALLIC VALVES FOR GAS DISTRIBUTIONASME / ANSI B16.39 MALLEABLE IRON THREADED PIPE UNIONSASME / ANSI B16.42 DUCTILE IRON PIPE FLANGES AND FLANGED FITTINGS, CLASSES 150 AND 300ASME / ANSI B16.45 CAST IRON FITTINGS FOR SOLVENT DRAINAGE SYSTEMSASME / ANSI B16.47 LARGE DIAMETER STEEL FLANGES: NPS 26 THROUGH NPS 60ASME / ANSI B36.10 WELDED AND SEAMLESS WROUGHT STEEL PIPEASME / ANSI B36.19 STAINLESS STEEL PIPE

    5.4. Exemplos de normas Mercosul:

    NORMAS MERCOSUL

    NM 60TUBOS DE AO CARBONO, SOLDADOS POR RESISTNCIA ELTRICA, PARA TROCADORESDE CALOR E CONDENSADORES

    NM 61TUBOS DE AO CARBONO, SOLDADOS POR RESISTNCIA ELTRICA PARA USO NACONDUO

    NM121TUBOS DE AO CARBONO SOLDADOS POR RESISTNCIA ELTRICA PARA CALDEIRAS ESUPERAQUECEDORES PARA SERVIOS DE ALTA PRESSO

    NM119TUBOS DE AO DE BAIXO CARBONO SEM COSTURA, ACABADOS A FRIO, PARATROCADORES DE CALOR E CONDENSADORES

    5.5. Exemplos de normas da DIN:

    NORMAS DIN

    DIN 1615 TUBOS NO SUJEITOS A REQUISITOS ESPECIAISDIN 1626 TUBOS SUJEITOS A REQUISITOS ESPECIAIS QUANTO A PRESSO E TEMPERATURADIN 1628 TUBOS DE ALTA PERFORMANCE QUANTO A PRESSO E TEMPERATURA

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    35/557

    19

    DIN 2440

    TUBOS DE CONDUO, SEM MATRIA PRIMA ESPECIFICADA, PARA PRESSES DE NOMXIMO 25 KGF/CM2 PARA LQUIDOS E 10 KGF/CM2 PARA AR E GAZES NO PERIGOSOS.PODEM SER FORNECIDOS COM EXTREMIDADES LISAS, CHANFRADAS OU COM ROSCA BSP(COM OU SEM LUVA). ESTA NORMA PRATICAMENTE IGUAL A NORMA BRASILEIRA NBR 5580CLASSE M.

    DIN 2441

    TUBOS DE CONDUO, SEM MATRIA PRIMA ESPECIFICADA, PARA PRESSES DE NOMXIMO 25 KGF/CM2 PARA LQUIDOS E 10 KGF/CM2 PARA AR E GAZES NO PERIGOSOS.PODEM SER FORNECIDOS COM EXTREMIDADES LISAS, CHANFRADAS OU COM ROSCA BSP

    (COM OU SEM LUVA). ESTA NORMA PRATICAMENTE IGUAL A NORMA BRASILEIRA NBR 5580CLASSE P.

    DIN 2442 TUBOS DE AO COM ROSCA E LUVAS, COM EXIGNCIAS ESPECIAISDIN 2448 TUBOS DE AO PARA CALDEIRAS, APARELHOS E OUTROS FINSDIN 17175 TUBOS DE AO RESISTENTES AO CALOR

    5.6. Exemplos de normas da ASTM:

    NORMAS ASTM

    ASTM A53

    TUBOS DE CONDUO NOS GRAUS A E B, COM COMPOSIO QUMICA E PROPRIEDADESMECNICAS DEFINIDAS. SENDO O DE GRAU A APTO A SER DOBRADO, FLANGEADO ESERPENTINADO; E O GRAU B PODENDO SOFRER DOBRAMENTO E FLANGEAMENTOLIMITADOS. PODE SER FORNECIDO COM EXTREMIDADES LISAS, CHANFRADAS OU COM

    ROSCA (COM OU SEM LUVA). ESTA NORMA PRATICAMENTE IGUAL A NORMA BRASILEIRANBR 5590.ASTM A106 TUBOS DE AO CARBONO, PARA EMPREGO A ALTAS TEMPERATURAS

    ASTM A120TUBOS DE CONDUO, SEM MATRIA PRIMA ESPECIFICADA. PODEM SER FORNECIDOSCOM EXTREMIDADES LISAS, CHANFRADAS OU COM ROSCA (COM OU SEM LUVA).

    ASTM A135

    TUBOS DE CONDUO NOS GRAUS A E B, COM COMPOSIO QUMICA E PROPRIEDADESMECNICAS DEFINIDAS. SENDO O DE GRAU A APTO A SER DOBRADO A FRIO. COMDIMETRO NOMINAL VARIANDO DE 2 A 30. PODE SER FORNECIDO COM EXTREMIDADESLISAS, CHANFRADAS OU COM ROSCA (COM OU SEM LUVA).

    ASTM A161 TUBOS DE AO BAIXO CARBONO-MOLIBDNIO, PARA EMPREGO EM REFINARIASASTM A178 TUBOS PARA CALDEIRAS, SUPERAQUECEDORES E VASOS DE PRESSO

    ASTM A179TUBOS DE AO BAIXO CARBONO, DEFORMADOS A FRIO, PARA TROCADORES DE CALOR ECONDENDADORES

    ASTM A192 TUBOS DE AO CARBONO, PARA CALDEIRAS DE ALTA PRESSO

    ASTM A199TUBOS DE AO-LIGA, DEFORMADOS A FRIO, PARA TROCADORES DE CALOR ECONDENSADORES

    ASTM A200 TUBOS DE AO-LIGA, PARA EMPREGO EM REFINARIASASTM A209 TUBOS DE AO-LIGA CARBONO-MOLIBDNIO, PARA CALDEIRAS E SUPERAQUECEDORESASTM A210 TUBOS DE AO CARBONO, PARA CALDEIRAS E SUPERAQUECEDORES

    ASTM A213TUBOS DE AO-LIGA FERRTICO E AUSTENTICO, PARA CALDEIRAS, SUPERAQUECEDORESE TROCADORES DE CALOR

    ASTM A333 TUBOS DE AO PARA SERVIOS A BAIXA TEMPERATURAASTM A334 TUBOS DE AO CARBONO E AO-LIGA PARA EMPREGO A BAIXA TEMPERATURAASTM A335 TUBOS DE AO-LIGA FERRTICO, PARA EMPREGO A ALTA TEMPERATURA

    ASTM A406TUBOS DE AO-LIGA FERRTICO, COM TRATAMENTO TRMICO ESPECIAL, PARA EMPREGO AALTA TEMPERATURA

    ASTM A423 TUBOS DE AO DE BAIXA LIGAASTM A500 TUBOS PARA USO ESTRUTURAL EM GERALASTM A513 TUBOS PARA USO MECNICO EM GERALASTM A556 TUBOS DE AO CARBONO, DEFORMADOS A FRIO, PARA AQUECEDORES DE GUA

    ASTM A700 PADRES PARA EMPACOTAMENTO E CARREGAMENTO DE PRODUTOS TUBULARES

    5.7. Exemplo de normas da API:NORMAS API

    API 5A TUBOS DE PERFURAO, REVESTIMENTO E BOMBEAMENTO PARA POOS PETROLFEROS

    API 5ACTUBOS DE REVESTIMENTO E BOMBEAMENTO PARA POOS PETROLFEROS COMPROPRIEDADES RESTRITAS

    API 5AXTUBOS DE PERFURAO, REVESTIMENTO E BOMBEAMENTO PARA POOS PETROLFEROSCOM EXIGNCIAS ESPECIAIS

    API 5BESPECIFICAO DE ROSCAS, CALIBRES E INSPEO DE ROSCAS PARA CASING, TUBINGELINE-PIPE

    API 5L TUBOS PARA CONDUO DE PRODUTOS PETROLFEROS

    API 5LX TUBOS PARA CONDUA DE PRODUTOS PETROLFEROS COM EXIGNCIAS ESPECIAIS

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    36/557

    20

    6. MEIOS DE LIGAO

    6.1. MEIOS DE LIGAO

    Existem diversos meios de ligao utilizados para fazer a unio de tubos,

    conexes, vlvulas e acessrios.Os mais utilizados so as ligaes roscadas, soldadas, flangeadas e as do tipo

    ponta e bolsa.

    6.2. LIGAES ROSCADAS

    So as ligaes de baixo custo, de relativa facilidade de execuo porm seu

    emprego est limitado ao dimetro DN=150 (6), mas raramente empregado

    alm de DN=50 (2).

    Rosca BSP - NBR NM ISO 7-1 (ANTIGA NBR 6414) ou DIN 2999 ou ISO 7/1) o tipo de rosca utilizado em instalaes domiciliares, instalaesprediais e em instalaes industriais de baixa responsabilidade. Arosca macho apresenta uma inclinao de 1:16 e a rosca fmea seapresenta paralela. Usada principalmente em tubulaes da classe10 ou classe 150# e os tubos usados devem ter as dimensesconforme a norma NBR 5580 classes L, M ou P ou ainda conformeas normas DIN. A vedao se d pelo aperto dos filetes e pelaadio de um vedante, atualmente o vedante mais usado a fitade PTFE.

    Rosca NPT - NBR 12912 ou ASME/ANSI B1.20.1 o tipo de rosca utilizado primordialmente em instalaesindustriais. A rosca macho e a fmea apresentam uma inclinaode 1:16. Usada em tubulaes de baixa presso, classe 150#, demdia presso, classe 300# e nas tubulaes de alta presso dasclasses 2000#, 3000# e 6000# e os tubos usados devem ter asdimenses conforme a norma NBR 5590 classes N, R ou DR ouainda com dimenses conforme as normas ASME/ANSI B36.10 eASME/ANSI B36.19, no sendo permitido a utilizao de roscasem tubos das sries SCH 5S e 10S. A vedao se d pelo apertodos filetes e pela adio de um vedante, atualmente o vedantemais usado a fita de PTFE.

    6.3. LIGAES SOLDADAS

    So as principais ligaes para tubos de ao carbono, ao liga e ao inox. So

    tambm usadas para tubos metlicos no ferrosos.

    As ligaes soldadas tm sempre uma resistncia mecnica equivalente

    resistncia do tubo, estanqueidade perfeita, boa aparncia, sem necessidade

    de manuteno e grande facilidade para a aplicao de pinturas e isolantes

    trmicos.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    37/557

    21

    As mais utilizadas so as ligaes com solda de topo, encaixe e solda e a

    brasagem.

    Solda de topo (Butt welding)

    ASME/ANSI B16.25

    o tipo de ligao comumente empregado para tubulao detodos os dimetros, porm mais empregado para DN50 (2). Parasolda de topo em tubos com dimenses conformeASME/ANSI B36.10 e ASME/ANSI B36.19 as pontas dos tubosdevem ser chanfradas conforme a norma ASME/ANSI B16.25 e ostubos com dimenses conforme as normas DIN devem serchanfradas conforme a norma DIN 2559.

    Encaixe e solda ou soquetadas (Socket welding)Muito usada em instalaes industriais de todas as faixas depresso e temperatura. Este tipo de ligao est definido na normaASME/ANSI B16.11 para DN100 (4) mas normalmente utilizadopara DN50 (2) para tubos de ao carbono, ao ligado e ao inoxpara servios de todos os tipo mas recomendvel que se evite ouso deste tipo de ligao com fluidos de alta corroso.

    Brasagem (Brazing)Usada principalmente para tubulaes metlicas no ferrosas, tubos de cobre e conexes delato ou bronze. So soldas executadas com material diferente do material do tubo ou daconexo com baixo ponto de fuso (geralmente o estanho).

    6.4. LIGAES FLANGEADAS

    Flanges so peas especiais que se destinam a fazer a ligao entre tubos,

    conexes, vlvulas, acessrios e equipamentos e entre tubos, onde se deseja

    uma montagem/desmontagem rpida ou freqente.

    Cada ligao flangeada necessita de um jogo de parafusos e uma junta de

    vedao.

    So ligaes empregadas em todos os dimetros para tubos de ferro fundido,

    ao carbono, ao liga, ao inox, plsticos e tambm em vlvulas e acessriosde materiais no ferrosos.

    A norma DIN e a norma ASME / ANSI padronizam diversos tipos de flanges,

    para ao carbono, para ao inox, ferro fundido e materiais metlicos no

    ferrosos.

    Os flanges mais comuns so o flange sobreposto, o flange de pescoo, o

    flange roscado, o flange de encaixe, o flange solto e o flange cego.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    38/557

    22

    6.4.1. Tipos de flanges

    Flange sobreposto (SO Slip-on) o tipo mais comum e o de instalao mais fcil, pois nonecessita de exatido no corte e a ligao feita com duas soldas,uma interna e a outra externa.

    Seu uso deve ser limitado a 400C e a 20 bar (~20,0kgf/cm2).Flange de pescoo (WN Welding-neck)Pode ser usado para qualquer combinao de presso etemperatura.Ligado ao tubo por uma nica solda, de topo, d origem a menorestenses residuais que o tipo sobreposto. Sua montagem exige queo tubo seja cortado na medida exata e biselado para solda de topo.

    Flange roscado (SCR Screwed)

    Especialmente indicado para tubos no soldveis tais como ferrofundido, ao galvanizado e materiais plsticos.

    Flange de encaixe (SW Socket-weld)Muito parecido com o tipo sobreposto porm mais resistente poistem um encaixe completo para a ponta do tubo e necessita apenasde uma soda externa e por isso desenvolve menor tenso residualque o sobreposto.No recomendado para servios de alta corroso.

    Flange solto (LJ Lap-joint)Este tipo de flange no fixo tubulao, podendo deslizarlivremente no tubo, s se detendo na extremidade do tubo onde soldado uma pea denominada de pestana (stub-end). Soutilizados em tubulaes de materiais nobres, de custo elevado,pois os flanges soltos no entram em contato com o fluido eportanto pode ser de material menos nobre.

    Flange cego (Blind)

    So utilizados em finais de linhas e fechamento de bocaisproporcionando um tamponamento de fcil remoo.

    Flange de reduo

    So indicados onde se deseja uma reduo diretamente no flange,sem uso de conexes de reduo na tubulao. um tipo de flangepouco usual.

    6.4.2. Faceamento dos flangesFace plana

    Este tipo de faceamento usado para materiais frgeis equebradios ou para materiais sujeitos ao amassamento ondedevemos ter um contato pleno para propiciar o aperto final.

    Face com ressalto

    Este tipo de faceamento o mais comum e usado para as mais

    variadas combinaes de presso e temperatura.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    39/557

    23

    Face com junta de anel

    Este tipo de faceamento usado para servios severos em altaspresses ou temperaturas com fluidos inflamveis ou corrosivosonde se deseja absoluta segurana contra vazamentos.

    Face do tipo macho-fmea

    Este tipo de faceamento do tipo lingeta e ranhura de uso maisraro e usado em servios mais severos sujeitos a presseselevadas.

    6.4.3. Acabamento da face dos flanges

    O acabamento da face dos flanges pode ser com ranhuras ou liso. Quando se

    empregam flanges com faces com acabamento ranhurado deve-se usar juntas

    de amassamento para a vedao e quando se utilizam flanges com face lisa

    deve-se usar juntas do tipo reao.

    1RanhuraStandard

    Espiral contnuaPasso de 0,7 a 1,0 mmRaio de 1,6 a 2,4 mmProfundidade resultante de 0,026 mm a

    0,080 mm

    2RanhuraEspiral

    Espiral contnua em V de 90Passo de 0,6 a 1,0 mmRaio de 0,00 a 0,4 mm

    3RanhuraTipo 125rms

    Espiral contnuaPasso de 0,3 a 0,4 mmRaio de 0,3 a 0,4 mm

    4RanhuraConcntrica

    Ranhura concntrica em V de 90Passo de 0,6 a 1,0 mmRaio de 0,00 a 0,4 mmProfundidade de 0,13 a 0,4 mm

    6.4.4. Classes de pressoNORMA MATERIAL CLASSE DE PRESSO

    ASME/ANSI B16.1 Ferro Fundido 125# 250#

    ASME/ANSI B16.5 Ao150# 300# 400# 600# 900# 1500# 2500#

    ASME/ANSI B16.24 Bronze e Lato 150# 300#.

    DIN (DIVERSAS) DiversosPN 2,5 PN 6 PN 10 PN 16 PN 25 PN 40 PN 64 PN 100 PN 160 PN 250 PN320

    6.4.5. Processos de fabricao

    Pode-se classificar em trs tipos principais de fabricao de flanges: osforjados, os usinados e os fundidos.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    40/557

    24

    Flanges forjadosA norma ASME/ANSI B16.5 estabelece as dimenses dos flanges forjados de ao carbono, aoligado e de ao inoxidvel e as normas da ASTM estabelecem a composio qumica e aspropriedades fsicas dos aos empregados na forja.

    Flanges usinadosSo flanges que no podem ser usados em condies severas, tendo seu uso limitado sbaixas presses e temperaturas ambientes. Para seu uso em condies mais severas deverser objeto de clculo de sua resistncia mecnica.

    Flanges fundidosA norma ASME/ANSI B16.1 estabelece as dimenses dos flanges de ferro fundido e a normaASME/ANSI B16.24 estabelece as dimenses dos flanges de bronze e de lato fundido ediversas normas da ASTM estabelecem a composio qumica e as propriedades fsicas dosmateriais fundidos.

    6.5. LIGAES DO TIPO PONTA E BOLSA

    So ligaes usadas principalmente em tubos de ferro fundido e de plsticos

    mas tambm existente em ao carbono porm de uso menos freqente. Uma

    das principais caractersticas desse tipo de ligao a relativa facilidade e a

    rapidez da montagem em comparao com mesma ligao executada por

    solda de topo.

    6.5.1. Ponta e bolsa com junta elstica

    Este tipo de junta utilizado tanto para tubos e conexes de ferrofundido e de plsticos como o pvc, polipropileno ou pvc reforadocom fibra de vidro. Constitui de uma junta de borracha, demontagem deslizante, constituda pelo conjunto formado pela ponta

    do tubo, bolsa contgua de outro tubo ou conexo e pelo anel deborracha.

    6.5.2. Ponta e bolsa com junta mecnica

    Atualmente apenas utilizado em luvas, para facilidade demanuteno ou quando se executam reparos em tubulaesexistentes.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    41/557

    25

    6.5.3. Ponta e bolsa com junta travada

    TRAVADA INTERNA

    TRAVADA EXTERNA

    Este tipo de junta utilizado para tubos e conexes de ferro fundidoonde no sero executados os blocos de ancoragem para absoro

    do empuxo devido presso interna para garantir o equilbrio detoda a tubulao.No mercado, pode-se encontrar dois tipos de junta travada, ainterna e a externa.

    6.6. OUTROS TIPOS DE LIGAO

    6.6.1 Ligaes sanitrias

    So ligaes especiais usadas em servios sanitrios em indstriasalimentcias em geral, indstrias de bebidas, farmacuticas, cosmticos e

    outras.

    Essas ligaes so empregadas em tubos, conexes, vlvulas e acessrios

    com a finalidade de conexo e desconexo com muita rapidez e segurana

    para limpeza e desinfeces peridicas.

    As conexes, vlvulas e acessrios fabricados com este tipo de ligao tm as

    dimenses apropriadas para emprego em tubos com dimetro externo tipo

    OD conforme norma ASTM A270 e imprprios para tubos com as dimenses

    conforme a norma ASME/ANSI B36.19.

    As conexes so fabricadas de ao inox com polimento sanitrio e a vedao

    feita por meio de um anel de vedao de elastmero que pode ser de buna-N,

    viton, ptfe (teflon), epdm ou silicone.

    Existem no mercado nacional quatro tipos de ligao sanitria, a saber:

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    42/557

    26

    Ligao conforme a norma alem DIN 11851 Conhecida como DIN.

    Ligao conforme a norma inglesa BS 1864 Conhecida como RJT.

    Ligao conforme a norma sueca SMS 1145 Conhecida como SMS.

    Ligao conforme a norma ISO 2852 Conhecida como Clamp ou TC.

    Ligao DIN Ligao RJT

    Ligao SMS

    Ligao CLAMP ou TC

    Entre os tipos DIN, RJT e SMS no existem diferenas visuais significativas,

    alm do meio de vedao e do tipo de rosca utilizado pois os seus

    componentes so do tipo unio com um anel de vedao.

    J o tipo Clamp ou TC composto por dois niples, um anel de vedao entre

    eles e o aperto proporcionado por meio de uma braadeira.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    43/557

    27

    6.6.2. Engates

    So acessrios destinados a fazer a interligao entre a tubulao rgida,

    mquinas ou equipamentos outros pontos onde se necessita o emprego de

    condutos flexveis ou semi-flexveis. So denominados engates rpidos

    aqueles que tm a finalidade de conexo e desconexo com muita facilidade e

    rapidez.

    6.6.3. Derivaes soldadas tipo boca-de-lobo

    Outro tipo de ligao de uso muito comum na indstria a ligao feita

    diretamente de um tubo com o outro tubo para formar uma derivao,

    substituindo um TE ou um TE de reduo.

    Essas derivaes recebem o nome de boca de lobo, quando executada

    sem a utilizao de qualquer outra pea intermediria. A norma

    ASME/ANSI B31 aceita esse tipo de derivao para ramais de DN50 (2)

    desde que o tubo tronco tenha dimetro igual ou superior ao dimetro do ramal

    e ainda indica, com detalhes, os casos onde so necessrios reforos. Na

    prpria norma est descrito o mtodo de clculo para esses esforos.

    As principais vantagens para o uso de bocas-de-lobo so o baixo custo e a

    facilidade de execuo e as principais desvantagens consiste na fraca

    resistncia, concentrao de tenses, elevada perda de carga e o difcil

    controle da qualidade. Certos projetistas limitam seu uso a 250C ou a 20,0

    kgf/cm2.

    6.6.4. Pequenas derivaes com uso de meia-luva

    Para pequenos ramais, de dimetros inferiores a DN 50 (2) muito comum o

    emprego de uma meia-luva, soldada diretamente na linha tronco. A normaASME/ANSI B31 aceita esse tipo de ligao para qualquer combinao de

    temperatura e presso desde que a linha tronco tenha DN100 (4) e a

    meia-luva tenha resistncia suficiente.

    As principais vantagens para uso de meias-luvas consiste no baixo custo e na

    facilidade de execuo e a nica desvantagem a elevada perda de carga

    localizada.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    44/557

    28

    6.6.5. Derivaes com uso de colares e selas

    Os colares e as selas so peas especiais forjadas que so soldadas

    diretamente sobre a linha-tronco e servem de reforo para a derivao. So

    usados para qualquer tipo de derivao com dimetros superiores a DN 25 (1),

    inclusive para ramais com o mesmo dimetro da linha-tronco, para qualquer

    combinao de presso e temperatura.

    As principais vantagens para o uso de colares consiste na sua excelente

    resistncia mecnica, facilidade de execuo e pequena concentrao de

    tenses e as desvantagens consistem em um custo um pouco mais elevado,

    pois se necessita de um tipo de pea para cada combinao de dimetros,

    dificultando a compra, a estocagem e a montagem.

    Para o emprego de selas, as vantagens so inmeras, excelente resistncia

    mecnica, pequena perda de carga, uma boa distribuio de tenses e no h

    limites de presso e temperatura para o seu uso, mas em contrapartida as

    desvantagens tambm so muitas, elevado custo, pois se trata de peas

    importadas e de difcil montagem.

    6.6.6. Sugesto para a escolha do tipo de derivao

    14

    12

    10

    8

    6 BOCA-DE-LOBO

    4 PRESSO x TEMPERATURA

    3 MODERADOS

    2 D

    IM

    ETROD

    OR

    AMAL

    AT

    1

    TES

    TES OU

    COLARES MEIA-LUVA

    PRESSO x TEMPERATURA MODERADOS

    AT 1 2 3 4 6 8 10 12 14 AT 24

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    45/557

    29

    DIMETRO DA LINHA-TRONCO

    14

    12

    1

    0

    8

    6

    COLAR OU TE

    PRESSO x

    TEMPERATURAS

    ELEVADOS

    4 COLAR

    3 PRESSO x TEMPERATURA

    2 ELEVADOSD

    IMETROD

    OR

    AM

    AL

    AT

    1

    TES

    TES OU

    COLARES COLAR

    PRESSO x TEMPERATURA ELEVADOS

    AT 1 2 3 4 6 8 10 12 14 AT 24

    DIMETRO DA LINHA-TRONCO

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    46/557

    30

    7. TUBOS

    7.1. INTRODUO

    Tubo um conduto fechado, oco, geralmente circular destinado ao transporte

    de fluidos.

    Tubulao um conjunto de tubos, conexes, vlvulas e acessrios formando

    uma linha para a conduo de fluidos.

    7.2. CLASSIFICAO QUANTO APLICAO

    Tubos para conduo

    Preto ou galvanizado Tubos para conduo de fluidos no corrosivos (gua, gs, vapore ar comprimido).

    Ao ligado Tubos para conduo de fluidos corrosivos.Ao inox Tubos para conduo de fluidos corrosivos ou sanitrios.

    EletrodutosTubos para proteo de fios e cabos eltricos.

    Tubos industriaisTubos de ao carbono para estruturas, andaimes, postes, cercas e escoras.

    Tubos mecnicosTubos de seo circular, para aplicaes industriais, tais como: fabricao de auto peas,

    equipamentos, mveis, etc., onde exatido dimensional, qualidade de superfcie epropriedades mecnicas so importantes. Tubos mecnicos de preciso, laminados outrefilados para indstrias automobilsticas.

    Tubos para troca trmicaTubos para caldeiras, trocadores de calor e condensados, tubos de ao carbono com e semrequisitos especiais e tubos de ao carbono para alta performance.

    No presente trabalho, trataremos em especial dos tubos de conduo, que so

    os tubos mais utilizados em projetos hidrulicos e de tubulao industrial.

    7.3. CLASSIFICAO QUANTO AOS PROCESSOS DE FABRICAO

    Tubos sem costuraSo tubos que no apresentam emendas em sua seo transversal, so obtidos de tarugos pormeio de laminao.

    Tubos com costuraSo tubos que apresentam emendas (solda/costura) em sua seo transversal. Essa emendapode ser longitudinal para tubos obtidos atravs de chapas ou helicoidal para tubos obtidosatravs de bobinas.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    47/557

    31

    7.4. CLCULO DA ESPESSURA DA PAREDE DE TUBOS

    Este procedimento se aplica para clculos de espessuras de paredes de tubos

    sujeitos a uma presso interna e em instalaes areas, conforme norma

    ASME/ANSI B31.3.

    7.4.1. Requisitos segundo a norma ASME/ANSI B31.3

    ( )

    (cm)espessuras-sobredasSomatria-C

    nal)(adimensiomaterialdofunoemeCoeficient-

    )(kgf/cmadmissvelTenso-

    (cm)externoDimetro-

    )(kgf/cmprojetodePresso-

    (cm)calculadaEspessura-

    (cm)admissvelmnimaEspessura-

    :Onde

    .+2

    .=

    +=

    2

    2

    Y

    D

    p

    t

    t

    Yp

    Dpt

    Ctt

    calc

    mn

    calc

    calcmn

    Valores do coeficiente Y

    TEMPERATURA (C)MATERIAL

    485 510 540 560 595 620AO FERRTICO 0,4 0,5 0,7 0,7 0,7 0,7AO AUSTENTICO 0,4 0,4 0,4 0,4 0,5 0,7FERRO FUNDIDO 0,4 - - - - -MATERIAIS DUCTEIS 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4

    7.4.2. Seleo da espessura normalizada

    Condies para atender o primeiro item deste procedimento.

    (12,5%).fabricaodenegativatolernciadevido

    tubodoparededaespessuradaincrementooexpressaquefatoro-143.1

    B36.19.ouB36.10ASME/ANSInormaspelasanormalizadEspessura-

    :Onde

    .14.1=ou875.0

    =

    N

    mnNmn

    N

    t

    ttt

    t

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    48/557

    32

    7.4.3. Relao entre o dimetro nominal e a espessura

    A espessura adotada deve satisfazer a condio: DN / (t-C) < 150

    Onde:

    DN Dimetro nominal do tubo (mm)

    t Espessura comercial adotada (mm)

    C Somatria das sobre-espessuras (mm)

    7.4.4. Limpeza nas tubulaes

    Aps a montagem e antes de entrar em operao toda a tubulao dever ser

    limpa.

    Essa limpeza geralmente realizada com gua e todas as bombas, vlvulas

    com anis de vedao resilientes, medidores e outros equipamentos sujeitos a

    danos com materiais slidos devero ser protegidos por meio de filtros

    provisrios.

    As vlvulas de reteno, as de controle, as de segurana e alvio e as placas

    de orifcio devero ser retiradas para se realizar a limpeza.

    As tubulaes destinadas a conduo de gua potvel devem, alm da

    limpeza, serem desinfetadas com uma soluo de gua e cloro.

    7.4.5. Presso de teste

    O teste de presso chamado de teste hidrosttico porque normalmente

    realizado com gua.

    O teste com ar comprimido s dever ser realizado em tubulaes de grandes

    dimetros para a conduo de gases onde o peso da gua poderia causar

    danos na tubulao e na suportao.A presso de teste com ar comprimido dever ser de apenas 10% acima da

    presso de projeto e dever ser realizada em etapas, a primeira com 25% da

    presso de trabalho, a segunda com 50%, a terceira com 75% e por fim com

    100% da presso de teste. Em cada uma das etapas dever ser verificada a

    existncia de vazamentos nas juntas por meio de espuma.

    Entre as etapas a presso deve subir at vagarosamente at a presso da

    etapa seguinte.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    49/557

    33

    Toda a rea envolvida dever ser evacuada e os testes devero ser

    acompanhados de longe e orientado por pessoas experientes.

    projetodeatemperaturnamaterialdoadmissvelTenso-

    C340amaterialdoadmissvelTenso-projetodePresso-

    0kgf/cm(cohidrosttitesteoparamnimaPresso-

    :Onde

    C340asuperiorprojetodeatemperaturParab)

    C340ainferiorprojetodeatemperaturParaa)

    testedePresso

    2

    p

    tt

    pt

    t

    P

    PP

    PP

    PP

    =

    =

    340

    340

    ).1

    5.1

    5.1

    Qualquer que seja o tipo de teste de presso ele s poder ser realizado:

    Pelo menos 48 horas depois de efetuada a ltima soldagem.

    Depois de todos os tratamentos trmicos.

    Antes da pintura ou da aplicao de qualquer revestimento

    7.5. EMPREGO DE CORES PARA IDENTIFICAO DE TUBULAES

    NBR 6493

    COR FLUIDO OU SERVIOverde guabranco vapor

    azul ar comprimido

    amarelo gases em gerallaranja cidoslils lcali

    alumnio combustveis gasosos ou lquidos de baixa viscosidadepreto combustveis e inflamveis de alta viscosidade

    vermelho sistemas de combate ao incndiocinza claro vcuocastanho outros fluidos no especificados

    Observaes:As cores apresentadas acima so cores bsicas de acordo com a norma NBR 6493 da ABNT. Para sefazer a diferenciao entre dois ou mais fluidos iguais porm sob condies diferentes pode-se fazer usode faixas coloridas na tubulao, por exemplo, para se diferenciar a tubulao de gua potvel, gua derefrigerao e de gua bruta pode-se colocar uma faixa branca na tubulao de gua de refrigerao e

    duas faixas na tubulao de gua bruta.

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    50/557

    34

    8. ISOLAMENTO TRMICO

    8.1. INTRODUO

    O isolamento trmico tem por principal finalidade a conservao da energia em

    tubulaes e equipamentos que trabalham em baixas ou altas temperaturas.O isolamento trmico tambm tem por finalidade a proteo pessoal e a

    preveno de superfcies sujeitas condensao ou o congelamento do vapor

    dgua do ar.

    8.2. ISOLAMENTO TRMICO A FRIO

    O objetivo principal do isolamento trmico de linhas frias a conservao da

    energia evitando a troca de energia com o meio ambiente e ainda preservarsuperfcies da condensao.

    8.3. NORMAS A CONSULTAR

    ASTM C552 - Cellular Glass Block and Pipe Thermal Insulation

    ASTM C591 - Rigid Preformed Cellular Urethane Thermal Insulation

    8.4. MATERIAIS

    Os materiais comumente utilizados para o isolamento trmico a frio so o

    poliuretano expandido e o isopor. O uso da l de rocha deve ficar restrita aos

    pontos onde impossvel o uso do isopor ou do poliuretano.

    POLIURETANO EXPANDIDO CONSERVAO DE ENERGIAESPESSURA DO ISOLAMENTO (mm)

    TEMPERATURA (C)DN

    POL mm

    +15a

    +1

    0a

    -19

    -20a

    -39

    -40a

    -59

    -60a

    -79

    -80a

    -99

    -100a

    -119

    -120a

    -139

    -140a

    -160

    1/2 15 20 25 40 50 50 65 65 75 753/4 20 20 25 50 50 65 65 75 75 751 25 20 25 50 50 65 65 75 75 75

    1.1/4 32 20 25 50 65 65 65 75 75 901.1/2 40 20 25 50 65 65 65 75 75 90

    2 50 20 40 50 65 65 65 75 90 902.1/2 65 20 40 50 65 75 75 90 90 100

    3 80 20 40 50 65 75 90 90 90 1004 100 20 40 50 65 75 90 90 90 1005 125 20 40 65 75 90 90 100 100 1006 150 20 40 65 75 90 90 100 100 1008 200 25 40 65 75 90 90 100 125 125

    10 250 25 40 65 75 90 90 100 125 12512 300 25 40 65 75 90 100 125 125 12514 350 25 40 65 75 90 100 125 125 12516 400 25 40 65 75 90 100 125 125 140

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    51/557

    35

    POLIURETANO EXPANDIDO CONSERVAO DE ENERGIAESPESSURA DO ISOLAMENTO (mm)

    TEMPERATURA (C)DN

    POL mm

    +15a

    +1

    0a

    -19

    -20a

    -39

    -40a

    -59

    -60a

    -79

    -80a

    -99

    -100a

    -119

    -120a

    -139

    -140a

    -160

    18 450 25 40 65 75 90 125 125 125 14020 500 25 40 75 90 90 125 125 140 14022 550 25 40 75 90 90 125 125 140 14024 600 25 40 75 90 90 125 125 140 140

    POLIURETANO EXPANDIDO PROTEO PESSOALESPESSURA DO ISOLAMENTO (mm)

    TEMPERATURA (C)DN

    POL mm

    +15a

    +1

    0a

    -19

    -20a

    -39

    -40a

    -59

    -60a

    -79

    -80a

    -99

    -100a

    -119

    -120a

    -139

    -140a

    -160

    1/2 15 12 12 20 25 25 40 40 40 40

    3/4 20 12 12 20 25 40 40 40 40 401 25 12 12 20 25 40 40 40 40 50

    1.1/4 32 12 12 20 25 40 40 40 50 501.1/2 40 12 12 20 25 40 40 40 50 50

    2 50 12 12 20 25 40 40 40 50 502.1/2 65 12 12 20 40 40 40 50 50 50

    3 80 12 12 20 40 40 40 50 50 504 100 12 12 25 40 40 40 50 50 505 125 12 12 25 40 40 50 50 50 506 150 12 12 25 40 40 50 50 50 658 200 20 20 25 40 40 50 50 65 65

    10 250 20 20 25 40 40 50 50 65 6512 300 20 20 25 40 40 50 50 65 6514 350 20 20 25 40 40 50 50 65 6516 400 20 20 25 40 40 50 50 65 65

    18 450 20 20 25 40 40 50 50 65 6520 500 20 20 25 40 40 50 50 65 6522 550 20 20 25 40 40 50 50 65 6524 600 20 20 25 40 40 50 50 65 65

    8.5. ISOLAMENTO TRMICO A QUENTE

    O objetivo principal do isolamento trmico de linhas quentes a conservao

    da energia evitando a troca de energia com o meio ambiente e ainda a

    proteo pessoal.

    8.6. NORMAS DA ABNT A CONSULTAR

    NBR 10662 Isolantes trmicos pr-moldados se silicato de clcio

    NBR 11363 Isolantes trmicos de l de rocha

    NBR 11364 L de rocha em placas

    NBR 8994 Chapas de ligas de alumnio para proteo de isolantes trmicos

  • 7/25/2019 Materia Tub Volume

    52/557

    36

    8.7. MATERIAIS

    Os materiais comumente utilizados para o isolamento trmico a quente so: l

    de rocha e silicato de clcio.

    O silicato de clcio classificado como um isolante trmico rgido e

    apresentado em placas, calhas ou em segmentos.

    A l de rocha classificada como um isolante trmico flexvel e apresentado

    em placas ou calhas.

    L DE ROCHA CONSERVAO DE ENERGIAESPESSURA DO ISOLAMENTO (mm)

    TEMPERATURA (C)DN

    POL mm

    AT99