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JOSÉ DOS RAMOS DE ALMEIDA BATISTA ENGENHEIRO CIVIL E DE SEGURANÇA DO TRABALHO C.R.E.A.-S.P. 0600 29.965 9 1 1 M A T E RI A I S D E C O N S T R U Ç Ã O C I V I L I REVISÃO 01-02-2012

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1

M A T E RI A I S

D E

C O N S T R U Ç Ã O

C I V I L I

REVISÃO

01-02-2012

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2

R E S U M O

D E

A U L A

2016

OBS.: NÃO

SUBSTITUI O

LIVRO ADOTADO.

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I - CÓDIGO 2016

BIBLIOGRAFIA

1) MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO VOLUME I ( LIVRO TEXTO )

L.A.FALCÃO BAUER - COPMAT

2) MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

ENIO JOSÉ VERÇOZA

3) O LIVRO DA ARTE DE CONSTRUIR ( DICIONÁRIO )

ZACKE TACLA

4) ENSAIOS MECANICOS DE MATERIAIS METÁLICOS

SÉRGIO AUGUSTO DE SOUZA

5) MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

GERARD MAYOR GONZALEZ

6) MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

J.DAFICO ALVES

7) MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

W.J. PATTON

8) MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

ELÁDIO G. R. PETRUCCI

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NORMAS TECNICAS A.B.N.T. - ASSOCIAÇÃO BRAISLEIRA DE NORMAS TECNICAS

AGREGADOS

NBR A S S U N T O

64656 / DETERMINAÇÃO DA ABRASÃO “ LOS ANGELES

6467 / DETERMINAÇÃO DO INCHAMENTO DE AGREGADO MIUDO

7211 / AGREGADO PARA CONCRETO

7217 / DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMETRICA

7218 / DETERMINAÇÃO DE ARGILA EM TORRÕES E MATERIAIS

FRIÁVEIS

7219 / DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATERIAIS PULVERULENTOS

7220 / DETERMINAÇÃO DE IMPUREZAS ORGÂNICAS HÚMICAS EM

AGREGADO MIÚDO

7221 / ENSAIO DE QUALIDADE DE AGREGADO MIÚDO

7329 / APRECIAÇÃO PETROGRÁFICA DE MATERIAIS NATURAIS,

PARA UTILIZAÇÃO COMO AGREGADO EM CONCRETO

7809 / DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE FORMA PELO MÉTODO DO

PAQUÍMETRO

7810 / AGREGADO EM ESTADO COMPACTADO SECO ,

DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA

0773 / REATIVIDADE POTENCIAL DE ÁLCALIS EM COMBINAÇÕES

CIMENTO AGREGADOS.

9774 / VERIFICAÇÃO DA REATIVIDADE POTENCIAL PELO MÉTODO

QUÍMICO

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NBR A S S U N T O

0775 / DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS

MIÚDOS POR MIO DO FRASCO DE CHAPMAN

9776 / DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DE GREGADOS

MIÚDOS POR MEIO DO FRASCO DE CHAPMAN

9777 / DETRMINAÇÃO DA ABSORÇÃO DE ÁGUA EM AGERGADO

MIÚDOS

9917 / DETERMINAÇÃO DE SAIS, CLORETOS E SULFATOS SOLÚVEIS

9936 / DETERMINAÇÃO DO TEOR DE PARTÍCULAS LEVES

9937 / DETERMINAÇÃO DA ABSORÇÃO E DA MASSA ESPECÍFICA DE

AGREGADO GRAÚDO

9938 / DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA AO ESMAGAMENTO DE

AGREGADOS GRAÚDOS

9941 / REDUÇÃO DE AMOSTRA DE CAMPO DE AGREGADOS PARA

ENSAIO DE LABORATÓRIO

10340 / AVALIAÇÃO DA REATIVIDADE POTENCIAL DAS ROCHAS

CARBONATICAS COM OS ÁLCALIS DE CIMENTO

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6

CIMENTO PORTLAND

NBR A S S U N T O

NM 76 / DETERMINAÇÃO DA FINURA PELO MÉTODO DE

PERMEABILIDADE AO AR ( MÉTODO DE BLAINE )

5732 / CIMENTO PORTLAND COMUM

5733 / CIMENTO PORTLAND DE ALTA RESISTÊNCIA INICIAL

5735 / CIMENTO PORTLAND DE ALTO FORNO

5736 / CIMENTO PORTLAND POZOLÂNICO

5737 / CIMENTO PORTLAND RESISTENTES A SULFATOS

5741 / EXTRAÇÃO E PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS DE CIMENTOS

7215 / DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

8809 / DETERMINAÇÃO DO CALOR DE HIDRATAÇÃO A PARTIR DO

CALOR DE DISSOLUÇÃO

11578 / CIMENTO PORTLAND COMPOSTO

11579 / DETERMINAÇÃO DA FINURA POR MEIO DA PENEIRA 75 MM (

Nº 200 )

11580 / DETERMINAÇÃO DA ÁGUA DA PASTA DE CONSISTÊNCIA

NORMAL

11581 / DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DE PEGA

11582 / DETERMINAÇÃO DA EXPANSIBILIDADE DE LE CHATELIER

12006 / DETERMINAÇÃO DO CALOR DE HIDRATAÇÃO PELO MÉTODO

DA GARRAFA DE LANGAVANT

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INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

1 - IMPORTÂNCIA

2 - CAMPO DA MATÉRIA

Campo - Física + Química Físico – Químico

Forças externas (carga; vento; clima; etc.) Forças internas (Tensões)

Requisitos

Botânica

Geologia

Mineralogia

Cristalografia

etc

Outras -

Memorial descritivo

Especificações técnicas

3 -E specificações Técnicas

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4 - NORMALIZAÇÃO - ABNT - CONMETRO - INMETRO

NB-0 ( NBR-6822 ) NBR (INMETRO)

a) Normas NB

b) Especificações EB

c) Método de Ensaio MB

d) Padronização PB

e) Terminologia TB

f) Simbologia SB

g) Classificações CB

COMITÊS – CB2; CB18; ETC.

5 - PROPRIEDADES GERAIS DOS CORPOS

a) Extensão: é a propriedade que possuem os corpos de ocupar um lugar

no espaço.

b) Impenetrabilidade: é a propriedade que indica não ser possível que

dois corpos ocupem o mesmo lugar no espaço

c) Inércia: é a propriedade que impede os corpos de modificarem, por si

mesmo, seu estado inicial de repouso ou movimento

d) Atração: é a propriedade de a matéria atrair a matéria, de acordo

com a lei de atração das massas

e) Porosidade: é a propriedade que tem a matéria de não ser contínua,

havendo espaço entre as massas.

f) Divisibilidade: é a propriedade que os corpos têm de se dividirem em

fragmentos cada vez menores.

g) Indestrutibilidade: é a propriedade que a matéria tem de ser

indestrutível.

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6 – PROPRIEDADES DOS CORPOS SÓLIDOS

a) Dureza: é a resistência que os corpos opõem ao serem riscados.

b) Tenacidade: é a resistência que opõem ao choque ou

percussão.(Observe-se que o vidro tem grande dureza, mas pequena

tenacidade; os termos não são sinônimos)

c) Maleabilidade ou Plasticidade: é a capacidade que têm os corpos de se

adelgarem até formarem lâminas sem , no entanto, se romperem.

d) Ductibilidade: é capacidade que têm os corpos de se reduzirem os fios

sem se romperem (a argila tem boa plasticidade e pequena

ductibilidade)

e) Durabilidade: é a capacidade que os corpos apresentam de

permanecerem inalterados com o tempo.

f) Desgaste: é a perda de qualidade ou de dimensões com o uso continuo.

(Durabilidade e Desgaste não são necessariamente inversos)

g) Elasticidade: é a tendência que os corpos apresentam a retornar à

forma primitiva após a aplicação de um esforço.

7 - ESFORÇOS MECÂNICOS

Compressão

Tração

Flexão

Torção

Cisalhamento

Face Comprimida

Linha Neutra

Face Tracionada

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8 - Peso Específico pP

Vgravidade

é a relação entre o peso de um corpo e seu volume . Não é constante.

Massa Específica mM

V

é a relação entre a sua massa e seu volume. É constante (kg/dm3)

Densidade m

m graus vacuoagua 4

é a relação entre a sua massa e a massa de mesmo volume de

água a 4º C, no vácuo. É um número abstrato.

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2. Aglomerante

Aglomerante :

Asfalto

Cal

Gesso

Aglomerantes especiais

1. ASFALTO

petróleo cru hidrocarbonetos

a-) Cimentos asfálticos – termoplásticos, devem ser aquecidos

b-) Asfaltos líquidos – asfalto semi-sólido, dissolvido em óleo de grau de

volatilidade variada;

c-) Emulsões Asfálticas – cimentos asfálticos e água (pequena quantidade de

agente emulsificador)

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2. CAL

MATERIA PRIMA = ROCHA CÁLCÁRIA CaCO3

1) Reação Química

a) Calcinação

CaCO3 + calor CaO + CO2

Óxido Dióxido

de Cálcio de Carbono

Cal virgem

b) Hidratação

CaO + H2O Ca(OH)2

Cal Virgem ou Água Cal hidratada

Cal Viva

c) Carbonatação

Ca (OH) 2 + CO2 CaCO3 + H2O

2) Classificação

a) Química

Cal Cálcica – 75% CaO (mínimo)

Cal Magnesiana – 25 % MgO (mínimo)

Impurezas – 5% (máximo) SiO2 ; Al2O3 ; Fe2O3

b) Rendimento

(1,82 m³ de pasta 1 ton de CaO)

Gorda ( Cálcica) > 1,82

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3) Propriedades

a) Plasticidade

b) Retração

c) Rendimento

d) Endurecimento

e) Massa específica Aparente ap. = 0,85 a 0, 50 kg / dm ³

f) Massa específica Absoluta abs =2,20 kg / dm ³

Cal Hidratada - apar = 0,50 kg / dm ³

4)Cal Dolomítica

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5) Fabricação

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3. GESSO

1) MATERIA PRIMA = ROCHA GIPSITA

Gipsita – Sulfato bi hidratado de cálcio

Gesso = Sulfato de cálcio mais ou menos hidratada

2) DESIDRATAÇÃO DA GIPSITA

a) ENTRE 100 ºC E 180 ºC

São produzidas duas variedades de semi – hidratos – SO4Ca e 0,5 H2O

denominadas ALFA e BETA;

b) ENTRE 100 ºC E 300 ºC

São produzidos duas variedades de sulfatos – anidro solúvel – SO4Ca,

derivados dos semi-hidratos e também denominados ALFA e BETA;

c) ACIMA DE 300 ºC

É produzido o sulfato anidro insolúvel

2) Propriedades

apar = 0,70 a 1,00 Kg / dm³

abs = 2,7 Kg / dm³

a-) PEGA

A velocidade de endurecimento depende dos seguintes fatores:

-Temperatura e tempo de calcinação

-Finura

-Quantidade de água de amassamento

-Presença de impurezas e aditivos

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b-) RESISTÊNCIA MECÂNICA

Tração 0,7 a 3,5 MPa

Compressão 5,0 a15,0 MPa

c-) ADERÊNCIA ADERE EM QUALQUER SUPERFÍCIE (INSTÁVEL)

d-) ISOLAMENTO:

TÉRMICO

ACÚSTICO

OBSERVAÇÃO : REISISTENTE AO FOGO

A água de cristalização é eliminada pelo calor, reduzindo o material

superficial à condição de pó, que não sendo removido, atua como um

isolador que protege a camada interior do gesso.

3) FABRICAÇÃO

APLICAÇÕES : CONSTRUÇÃO CIVIL (REVESTIMENTO,

DECORAÇÃO)

4. AGLOMERANTES ESPECIAIS

a-) Cimento Sorel

Cloreto de zinco + óxido de magnésia ou

óxido de zinco + cloreto de magnésia

Com água deteriora-se

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(b-) Cimento resistente à ação de ácidos (pH baixo)

( meio alcalino satisfatório)

-Furan – Orgânico C4H4O (dois componentes)

Não resiste – ácido nítrico; ácido sulfúrico concentrado e ácido crômico e

cloro

-Cimento Fenólico – (semelhante ao Furan)

Meio alcalino não satisfatório

-Resinas epóxi (derivado do Fenol)

Excelente adesão

Utilização – recuperação estrutural

-Enxofre

c-) Cal pozolânica

Vesúvio

Império Romano

Cal Hidratada 25% a 45%

Cinza vulcânica 75% a 55%

d-) Cal metalúrgica – Cal hidratada + Escória

4 a 2 para 1

e-) Cal hidráulica

Calcinação rocha calcária + % apreciável material argiloso

Produção semelhante à fabricação de cal comum.

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3.CIMENTO PORTLAND

1) Matéria Prima

Cal (CaO); Sílica (SiO2); Alumina (Al2O3); Óxido de Ferro (Fe2O3);

Certa proporção MgO; Pequena % Anidrido Sulfúrico (SO3)

Impurezas: 1) Álcalis do Cimento

Óxido de Sódio (Na2O)

Óxido de Potássio (K2O)

2) Óxido de Titânio (TiO2)

2) Clinquer

- Silicato Tricálcico (3 CaO.SiO2 = C3S)

- Silicato Bicálcico (2 CaO.SiO2 =C2S)

- Aluminato Tricálcico (3 CaO.Al2O3 = C3A)

- Ferro - Aluminato Tetracálcico (4 CaO.Al2O3.Fe2O3 = C4AFe)

- Componentes secundários: Cal Viva (CaO) e o Periclásio (MgO)

3) Propriedades

RESISTÊNCIA PEGA CALOR HIDRATADO

C3S Maiores responsáveis em todas as idades,

especialmente até o fim de 12 anos

2O

Início de pega 2º em

importância

C2S Maiores importâncias em idades NIHIL Pouco

C3A 1O

DIA 1O

Muito contribui início de pega

C4AFe NIHIL NIHIL Pouco

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4) REAÇÃO DOS SILICATOS

Tricálcico (C3S)

2 (3CaOSiO2) + 6H2O 3CaO.2SiO2.3H2O + 3Ca(OH)2 + 120 cal/g

Bicálcico (C2S)

2(2CaO.SiO2) + 4H2O 3CaO.2SiO2.3H2O + Ca(OH)2 + 60 cal/g

C3A + H2O + gesso = parte do cimento hidratado = + 320 cal/g

C2AF + H2O + Ca(OH)2 = parte do cimento hidratado = + 100 cal/g

MgO + H2O Mg(OH)2 + 200 cal/g

CaO + H2O Ca(OH)2 + 275 cal/g

C3S + C2S 75% do peso do cimento

Escória básica vitrificadas tem a seguinte composição média

Sílica (SiO2) 30 a 40%

Alumina (Al2O3) 8 a 20%

Cal (CaO) 40 a 55%

Magnésio (MgO) 0 a 8%

Enxofre (S) 17%

Acelerador

CaCl2 - cloreto de cálcio

Gel Tobernorite

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5) Propriedades Físicas

a) Densidade - Absoluta = 3,15 Aparente = 1,5

b) Finura

- é o fator que governa a velocidade da reação de hidratação

Aumento da finura

- Melhora a RESISTÊNCIA

- Diminui a EXUDAÇÃO

- Outros tipos SEGREGAÇÃO

- Aumenta a IMPERMEABILIDADE

- Aumenta a TRABALHABILIDADE

- Aumenta a COESÃO DOS CONCRETOS

- Diminui a EXPANSÃO EM AUTOCLAVE

ENSAIOS : Métodos de ensaio - - Peneiramento 0,075 mm (200)

Turbidímetro de Wagner

Permeâmetro de Blaine

c) Exsudação

- é o fenômeno que consiste na separação espontânea da água da mistura.

Provocado pela diferença de densidade, é um tipo de segregação.

d) Trabalhabilidade

e) Pega

Tempo de Pega (Início; Fim)

f) Resistência

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6) Propriedades Químicas

Calor de Hidratação cal \ g

Composto Calorias por grama

CaO 279

C3A 207

MgO 203

C3S 120

C4AFe 100

C2S 62

7) Processo de fabricação

1) Extração das matérias primas;

2) Britagem das matérias primas;

3) Pré-homogeneização das matérias;

4) Secagem das matérias primas - fabricação da farinha

5) Homogeneização da farinha;

6) Pré aquecimento e pré calcinação da farinha:

7) Calcinação da farinha --- Fabricação do Clinquer

8) Homogeneização do Clinquer;

9) Moagem do Clinquer e Adições --- Fabricação do Cimento Portland;

10) Homogeneização e estocagem do Cimento Portland:

11) Ensacamento e expedição do Cimento Portland.

8) Química do Cimento Portland.

SUBSTÂNCIA ORIGEM REPRESENTAÇÃO

CaO Calcário C

Al2O3 Filito A

SiO2 Quartzito S

Fe2O3 Minério de ferro F

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9) TIPO DE CIMENTO PORTLAND ----- ESPECIFICAÇÕES

CP II F 32

Classe de resistência a 28 dias

em Mpa (25; 32; 40)

Tipo de adição (F= Filler;

Z= Pozolana; E= Escoria);

Tipo de Cimento (I; II; III; IV; V)

Cimento Portland

10) RESISTÊNCIA AOS AGENTES AGRESSIVOS

a) ATAQUES

- Águas puras (fontes gravíticas ou degelos);

- Águas ac\idas (chuvas) gás carbônico;

- Resíduos industriais:

- Ácidos orgânicos (cloro);

- Águas Sulfatadas (provocam aumento de volume)

sulfato + aluminato = sulfo aluminato ( fissuramento)

- Águas do mar = Sulfato de magnésio e o cloreto de sódio

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b) Reação Álcali – Agregado = Produto gelatinoso de grande expansão

de volume

Álcalis do Cimento:

Óxido de Sódio (Na2O)

Óxido de Potássio (K2O)

Sílica ativa finamente dividida

11) TIPOS DE CIMENTO

O Cimento Portland é definido, segundo a ABNT, pelo tipo e classe, e de

acordo com os seus componentes e propriedades.

A classe do Cimento Portland, caracteriza a sua resistência mínima

potencial aos 28 dias , sendo dividida em 3 níveis: 25, 32 e 40 MPa.

As tabelas a seguir apresentam os principais tipos de Cimento Portland

disponíveis no mercado Brasileiro.

a) Cimento Portland Comum.

Conforme especificado na NBR 5732, trata-se da moagem conjunta de

clinquer e gesso; permitindo-se adições de alto forno, materiais pozolânicos

e/ou materiais carbonáticos no limte de até 5 %.

b) Cimento Portland Composto.

Conforme especificado na NBR 11578, trata-se da moagem conjunta de

clinquer e gesso; permitindo-se adições de alto forno, materiais pozolânicos

e/ou materiais carbonáticos nos limites descritos na tabela a seguir.

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NOME TÉCNICO SIGLA COMPOSIÇÃO %

Clinquer +

Gesso

Escória Pozolana Filler

Cimento Portland Comum

EB-1

NBR 5732

Sem adição CP-1 100 ---- ----- -----

Com adição CP-1 S 95--99 1 5

Cimento Portland

Composto

EB 11578

NBR 21138/91

Com Filler CP II F 90--94 ---- ---- 6--10

Com Escória CPII E 56--94 6--34 ---- 0--10

Com Pozolana CP II Z 76--94 ---- 6--14 0--10

Cimento Portland de Alto Forno

EB 208

NBR 5735

CP III 25--65 36--70 ---- 0--5

Cimento Portland Pozolânico

EB 758

NBR 5736

CP IV 55--85 ---- 15--50 0--5

Cimento Portland

de Alta Resistência Inicial

EB 2

NBR 5733

CP V -

ARI

95--100 ---- ---- 0--5

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EXIGÊNCIAS FÍSICAS NBR 11580 ; NBR 11581

TIPOS CLASSE

(MPa)

FINURA

NBR 11579

TEMPO DE PEGA EXPANSIBILIDADE

NBR 11582

RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO

NBR 5215

# 200

75µmm

Blaine

m² / kg

Início

(h)

Fim

(h)

Frio

(mm)

Quente

(mm)

1 Dia

(MPa)

3 Dias

(MPa)

7 Dias

(MPa)

28 Dias

(MPa)

CP I

CP I S

25 12,0 240

1

10,0

5,0

5,0

--

8,0 15,0 25,0

32 12,0 260 10,0 20,0 32,0

40 10,0 280 15,0 25,0 40,0

CPII E

CPII Z

CPII F

25 12,0 240

1

10,0

5,0

5,0

--

8,0 15,0 25,0

32 12,0 260 10,0 20,0 32,0

40 10,0 280 15,0 25,0 40,0

CPIII 25

8,0

---

1

12,0

5,0

5,0

--

8,0 15,0 25,0

32 10,0 20,0 32,0

40 12,0 23,0 40,0

CPIV 25

8,0

----

1

12,0

5,0

5,0

--

8,0 15,0 25,0

32 10,0 20,0 32,0

CP V ARI 6,0 300 1 10,0 5,0 5,0 14,0 24,0 34,0 ----

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26

CIMENTO PORTLAND APLICAÇÃO (SUGESTÃO)

APLICAÇÕES PROPRIEDADES

DESEJADAS

TIPO DE CIMENTO

CONCRETO SIMPLES E

ARMADO

RESISTÊNCIA DE

PROJETO

I, II, III e IV

CONCRETO PARA

DESFORMA RÁPIDA

(SEM CURA TÉRMICA)

ENDURECIMENTO

RÁPIDO

V, I e II

CONCRETO PARA

DESFORMA RÁPIDA

(COM CURA TÉRMICA

CONCRETO PARA

DESFORMA RÁPIDA

(SEM CURA TÉRMICA

I, II, III e IV

CONCRETO MASSA BAIXO CALOR DE

HIDRATAÇÃO

III, IV e II

PAVIMENTO DE

CONCRETO

PRQUENA RETRAÇAO I, II, III e IV

PISOS INDUSTRIAIS DE

CONCRETO

RESISTÊNCIA „A

ABRASÃO

I, II, III, IV, e V

ARGAMASSA ARMADA PEÇAS ESBELTAS V, I, e II

CONCRETO COM

AGREGADOS

REATIVOS

PREVENÇÃO DA

REAÇÃO ÁLCALI-

AGREGADO

IV e III

OBRAS MARÍTIMAS RESISTÊNCIA A

SULFATOS

RS, III e IV

SOLO-CIMENTO ------ I, II, III e IV

CONCRETO

REFRATÁRIO

RESISTÊNCIA A ALTA

TEMPERATURA

ALUMINOSO

CONCRETO OU

ARGAMASSAS PARA

REPAROS URGENTES

ENDURECIMENTO

RÁPIDO

ARI, ALUMINOSO

CONCRETO

ARQUITETÔNICO

ESTÉTICA

(COR BRANCA)

BRANCO ESTRUTURAL

ARGAMASSA DE

REJUNTAMENTO DE

AZULEJOS E

LADRILHOS

ESTÉTICA

(COR BRANCA)

BRANCO

ARGAMASSA DE

ASSENTAMENTO DE

AZULEJOS E

LADRILHOS

ADERÊNCIA I, II, IV e DE

ALVENARIA

ARGAMASSA DE

ASSENTAMENTO DE

TIJOLOS E BLOCOS

PEQUENA RETRAÇÃO,

RETENÇÃO DE ÁGUA E

PLASTICIDADE

I, II, III, IV E DE

ALVENARIA

JORNAL “SOLUÇÕES CONCRETAS”

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ESQUEMA BÁSICO DE UMA FÁBRICA DE CIMENTO

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29

4. AGREGADOS

AGREGADOS

1-) DEFINIÇÃO:

É o material particulado, incoesivo, de atividade química praticamente

nula, constituído de misturas de partículas cobrindo extensa gama de

tamanhos. O termo “agregado” é uso generalizado na tecnologia do

concreto;nos outros ramos da construção é conhecido, conforme cada caso,

pelo menos específico: filer, pedra britada, bica corrida, rachão,etc.

2-) CLASSIFICAÇÃO

A-) SEGUNDO A ORIGEM

a-) NATURAIS: os que já encontram na forma particulada na natureza.

Ex.: areia, cascalho, etc.

b-) INDUSTRIALIZADOS: os que têm sua composição particulada obtida

por processos industriais.

Ex.: pedra britada, argila expandida;etc.

B-) SEGUNDO AS DIMENSÕES

a-) MIÚDO: areia de origem natural ou resultante do britamento de rochas

estáveis, ou misturas de ambas, cujos grãos passam pela peneira ABNT 4,8

mm e ficam retidos na peneira ABNT 0,075 mm ex.: areias

b-) GRAÚDOS : pedregulhos ou a brita proveniente de rochas estáveis , ou

misturas de ambos, cujos grãos passam por uma peneira de malha

quadrada com abertura nominal de 152 mm e ficam retidos na peneira

ABNT 4,8 mm. Ex.: cascalhos, pedras britadas, etc.

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C-) SEGUNDO O PESO ESPECÍFICO APARENTE

LEVES: argila expandida (CINASITA), vermiculita etc

MÉDIOS: areia de rio, pedra britada. Etc

PESADOS: barita, hematita, magnetita, etc

3-) PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS

A-) DEFINIÇÕES

a-) BRITA: agregado obtido a partir de rochas compactadas que ocorram

em depósitos geológicos – jazidas, pelo processo industrial de cominuição

(partir em pedaços), ou fragmentação controlada da rocha maciça

b-) PEDRA BRITADA: brita produzida em cinco graduações, denominadas

em ordem crescente de diâmetro médios : pedrisco, pedra1, pedra 2, pedra

3 e pedra 4, designadas a seguir por p0, p1, p2, p3 e p4.

c-) PÓ DE PEDRA: material mais fino que o pedrisco. Sua graduação

genérica, mas não rigorosa, é 0 /4,8

d-) AREIA PEDRA: agregado obtido dos finos resultantes da produção da

brita, dos quais se retira a fração inferior a 0,15 mm. Sua graduação é 0,15

/4,8

e-) FILER: agregado de graduação 0,005 /0,075. Seus grãos são da mesma

ordem de grandeza dos grãos de cimento.

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f-) BICA CORRIDA: Material britado no estado em que se encontra à

saída do britador: PRIMÁRIO quando deixa o britador primário, com

graduação aproximada de 0/300, dependendo da regulagem e tipo do

britador;SECUNDÁRIO, quando deixa o britador secundário, com

graduação aproximada de 0/76.

g-) RACHÃO: agregado constituído do material que passa no britador

primário e é retido na peneira de 76 mm. É a fração acima de 76 mm da

bica corrida. A NBR 9935 define RACHÃO como “PEDRA DE MÃO”, de

dimensões entre 76 e 250 mm.

h-) RESTOLHO: material granular, de grãos em geral friáveis. Pode conter

uma parcela de solo ( friável= que pode reduzir-se a fragmentos; que se

parte ou esboroa com facilidade).

i-) BLOCOS: Fragmentos de rocha de dimensões acima de metro

resultantes dos fogos de bancada, que depois, de devidamente reduzidos em

tamanhos, vão abastecer o britador primário

B-) MATÉRIA PRIMA

Granito, basalto, gnaisse, calcário, arenito, escória de alto forno, hematita

etc.

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32

AGREGADOS NATURAIS

a-) AREIA:

DEFINIÇÃO: areia, geologicamente, é sedimento clástico inconsolidado, de

grãos em geral quartzosos de diâmetro entre 0,06 mm e 2,0 mm

DEFINIÇÃO POR NORMA (NBR 7211/2005)

Agregado cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de

4,75mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 150µm, em

ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR NM 248, com peneiras

definidas pela ABNT NM ISO 3310-1.

b-) ORIGENS

1) RIO

2) CAVA

3) BRITAGEM

4) ESCÓRIA

5) PRAIAS E DUNAS

c) CARACTERIZAÇÃO

1) GRANULOMETRIA (NBR -7211/2005)

2) DOSAGEM

d) PROPRIEDADES MECÂNICAS

I) INCHAMENTO (NBR 6467)

2) HIGROSCOPIA (ASCENSÃO CAPILAR)

3) COESÃO APARENTE

4) FRIABILIDADE (NBR 7218)

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33

e) IMPUREZAS

A-) COLOIDAIS (relativo a colóides que tem semelhança da cola)

B-) NÃO COLOIDAIS (eliminados por lavagem)

- Argila em torrões (NBR 7218)

- Materiais pulverulentos (NBR 7219)

- Materiais friáveis ( NBR 7218)

- Materiais carbonosos

- Materiais orgânicos (NBR 7220)

- Ensaio de qualidade das areias (NBR 7221)

C-) Usos:

- Preparo de argamassa

- Concreto betuminoso

- Concreto de cimento

- Pavimentos rodoviários

- Filtros

- Regularização de pisos e assentamento de paralelepípedos em ruas

a) CASCALHO (SEIXOS ROLADOS)

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4. ÍNDICES DE QUALIDADE

A) RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

Granito (Serra da Mantiqueira – SP) 154MPa

Granito (Rio – RJ) 120MPa

Basalto 150MPa

B) RESISTÊNCIA À TRAÇÃO

10 a 15 MPa

C) RESISTÊNCIA À ABRASÃO (LOS ANGELES) (NBR 6465)

Granito (Serra da Mantiqueira – SP) 26%

Basalto 28%

D) ESMAGAMENTO (NBR 9938)

E) RESISTÊNCIA AO CHOQUE

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35

F) FORMA DOS GRÃOS

a) DIMENSÕES

- alongadas

- cúbicos

- lamelares

- discóides

COEFICIENTE DE FORMA

comprimento = c largura = l espessura = e

Cascalho e areia Material de britagem

c / l l / e c / l l / e

Alongada 1,5 1,5 2 2

Cúbico 1,5 1,5 2 2

Lamelar 1,5 1,5 2 2

Discóide 1,5 1,5 2 2

a) SUPERFÍCIE

-anguloso

-arredondados

b) FORMA DAS FACES

-conchoidal

-defeituosos

Ângulo de repouso = 37% (areia natural) ; 45% (areia de britagem)

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1) Índice de Forma (NBR 7809) (paquímetro)

2) Coeficiente volumétrico (AFNOR)

G) IMPUREZAS

H) FRAGMENTOS MACIOS E FRIÁVEIS

I) FRIABILIDADE

J) RESISTÊNCIA AOS SULFATOS

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5) PROPRIEDADES FÍSICAS

A-) MASSA ESPECÍFICA ABSOLUTA (NBR 9776)

B-) MASSA ESPECÍFICA APARENTE (NBR 7251 NBR 7810)

C-) POROSIDADE

D-) COMPACIDADE

GRANULOMETRIA (NBR 7211)

FINURA (NBR 7217)

MÓDULO DE FINURA (NBR 7217)

SUPERFÍCIE ESPECÍFICA

TEOR DE UMIDADE (NBR 9775)

UMIDADE SUPERFICIAL (NBR 9775)

ABSORÇÃO DE ÁGUA (NBR9937 –NBR9777)

INCHAMENTO (NBR 6467)

COESÃO

FRAGILIDADE

MALEABILIDADE

TENACIDADE

ADESIVIDADE AO BETUME

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ABNT NBR NM ISO 3310-1/ 1997

Peneiras de Ensaio - Requisitos técnicos e verificação –

Parte 1 Peneiras de ensaio com tela de tecido metálico

SÉRIE NORMAL (mm) SÉRIE INTERMEDIÁRIA (mm)

75 -

- 63

- 50

37,5 -

- 31,5

- 25

19 -

- 12,5

9,5 -

- 6,3

4,75 -

2,36 -

1,18 -

600µm -

300µm -

150µm -

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39

Pedra Britada: é o produto de cominuição de rocha que se caracteriza por

tamanhos nominais de grãos enquadrados entre 2,4 e 64 mm, segundo as

divisões da ABNT constantes nas NBR 5564, BNR 7174, NBR 7211/2005

NBR 7211/2005

CLASSIFICAÇÃO DOS AGREGADOS GRAÚDOS

PEDRA N0 OU

PEDRISCO

4,75 / 12,5mm

% AC

ATÉ 15%

# 9,5 mm

PEDRA N1

9,5 / 25mm

% AC

ATÉ 15%

# 19 mm

PEDRA N2

19 / 31,5mm

% AC

ATÉ 25%

# 25 mm

PEDRA N3

25 / 50mm

% AC

ATÉ 30%

# 37,5 mm

PEDRA N4

37,5 / 75mm

% AC

ATÉ 30%

# 63 mm

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40

Definições:

Dimensão característica máxima

Grandeza associada à distribuição granulométrica do agregado ,

correspondente à abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira da

série normal ou intermediária na qual o agregado apresenta uma

porcentagem retida acumulada igual ou inferior a 5% em massa.

Módulo de finura

Soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas

peneiras da série normal por 100.

Agregado Total

Agregado resultante da britagem de rochas cujo beneficiamento resulta

numa distribuição granulométrica constituída por agregado graúdos e

miúdos ou por mistura intencional de agregados britados e areia natural ou

britada, possibilitando o ajuste da curva granulométrica em função das

características do agregado e do concreto a ser preparado com esse

material.

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AGREGADO PARA CONCRETO – ESPECIFICAÇÃO – NBR 7211

1-) AGREGADO MIÚDO

a-) Determinação da Composição granulometria

(MB-7 – NBR NM 248:2003)

classificação em função do módulo de finura

LIMITES INFERIORES

MUITO FINA .......................MF até 1,55 (zona utilizável)

FINA........................................MF até 2,20 (zona ótima)

LIMITES SUPERIORES

MÉDIA....................................MF até 2,90 (zona ótima)

GROSSA.................................MF até 3,50 (zona utilizável)

b-) substâncias nocivas

1-) torrões de argila (MB-8 = NBR 7218/87) 1.5 % máximo

2-) materiais carbonosos (ASTM c- 123)

a-) concreto cuja aparência é importante 0.5 % máximo

b-) demais concretos 1.0 % máximo

3-) material pulverulento (MB-9 –NBR 7219/87)

a-) concreto submetido a desgaste superficial 3.0% máximo.

b-) demais concretos 5.0% máximo.

4-) Impurezas orgânicas (MB –10 NBR 7220/87)

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42

Limites máximos aceitáveis de substâncias nocivas no agregado miúdo

com relação à massa do material. (NBR 7211 : 2005)

Determinação Método de ensaio Quantidade máxima

relativa à massa do

agregado miúdo

%

Torrões de argila

e materiais friáveis

ABNT NBR 7218 3,0%

Materiais

carbonosos (1)

ASTM

C 123

Concreto Aparente 0,5%

Concreto não Aparente 1,0%

Material fino que

passa através da

peneira 75µm por

lavagem (material

pulverulento)

ABNT

NBR NM

46

Concreto submetido a

desgaste superficial

3,0%

Concretos protegidos do

desgaste superficial

5,0%

Impurezas

orgânicas(2)

ABNT NBR NM 49 A solução obtida no

ensaio deve ser mais

clara que a solução

padrão

ABNT

NBR 7221

Diferença máxima

aceitável entre os

resultados de

resistência à

compressão

comparativos

10%

1) Quando não for detectado a presença de materiais carbonosos durante apreciação

petrográfica, pode-se prescindir do ensaio de quantificação dos materiais carbonosos

(ASTM C 123).

2) Quando a coloração da solução obtida no ensaios for mais escura do que a solução -

padrão, a utilização do agregado miúdo deve ser estabelecida pelo ensaio previsto na

ABNT NBR 7221.

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43

DURABILIDADE

Limites máximos para a expansão devida à reação álcali-agregado e teores

de cloretos e sulfatos presentes nos agregado.

Determinação Método de ensaio Limites

Reatividade álcali-

agregado

ASTM C 1260 Expansão máxima de

0,10% aos 14 dias de

cura agressiva

ABNT

NBR 9773 (1)

Expansão máxima de

0,05% aos três meses.

Expansão máxima de

0,10% aos seis meses.

Teor de cloretos (2)

(Cl)

ABNT

NBR 9917

NBR 14831(3)

0,2% concreto

simples

0,1% concreto

armado

0,01% concreto

protendido

Teor de sulfatos (4)

(SO4)

ABNT NBR 9917 0,1%

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44

1) Ensaio facultativo nos termos de 5.3.2. da norma NBR 7211:2005.

2) Agregados que excedam os limites estabelecidos para cloretos podem ser

utilizados em concreto, desde que o teor total trazido ao concreto por todos

os seus componentes (água, agregados, cimento adições e aditivos

químicos), verificado por ensaio realizado pelo método ABNT NBR 14832

(determinação no concreto) ou ASTM C 1218, não exceda os seguintes

limites dados em porcentagem:

- concreto protendido 0,06 %

- concreto armado exposto a cloretos nas condições de serviço da estrutura

0,15 %

- concreto armado em condições de exposição não severas (seco ou

protegido da umidade nas condições de serviço da estrutura 0,40 %

- outros tipos de construção com concreto armado 0,30 %

3) O método da ABNT NBR 14832 estabelece como determinar o teor de

cloretos em clinquer e cimento Portland. Neste caso específico, o método

pode ser utilizado para o ensaio de agregados.

4) Agregados que excedam o limite estabelecido para sulfatos podem ser

utilizados em concreto, desde que o teor total trazido ao concreto por todos

os seus componentes (água, agregados, cimento, adições e aditivos

químicos) não exceda 0,2 % ou que fique comprovado o uso no concreto de

cimento Portland resistente a sulfatos conforme a ABNT NBR 5737.

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45

ENSAIOS ESPECIAIS PARA AGREGADO MIÚDO

ÁGUA

Propriedades físicas Método ABNT

Massa específica NBR NM 52

Massa unitária NBR 7251

Absorção de água NBR NM 30

Inchamento NBR 6467

Teor de partículas leves NBR 9936

Umidade superficial NBR 9775

2-) AGREGADO GRAÚDO

a-) Granulometria (MB-7 NBR NM 248)

classificação em função da % AC

PEDRA N 0 % AC MÁX 15 % # 9.5 mm

PEDRA N1 % AC MÁX 15 % # 19.0 mm

PEDRA N2 % AC MÁX 25 % # 25.0mm

PEDRA N3 % AC MÁX 30 % # 37,5 mm

PEDRA N4 % AC MÁX 30 % # 63.0mm

Forma dos grãos

(NBR 7809 ) índice superior a 3.0%

Desgaste

Abrasão Los Angeles (NBR 64656) inferior 50% em massa do material

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b-) Substâncias nocivas

Limites máximos aceitáveis de substâncias nocivas no agregado

graúdo com relação à massa do material. (NBR 7211 : 2005)

Determinação Método de ensaio Quantidade máxima

relativa à massa do

agregado graúdo

%

Torrões de argila

e materiais friáveis

ABNT NBR 7218 Concreto aparente 1,0 %

Concreto sujeito a

desgaste superficial

2,0 %

Outros concretos 3,0 %

Materiais

carbonosos (1)

ASTM

C 123

Concreto Aparente 0,5%

Concreto não Aparente 1,0%

Material fino que

passa através da

peneira 75µm por

lavagem (material

pulverulento) (2,3)

ABNT

NBR NM 46

1,0 %

1) Quando não for detectado a presença de materiais carbonosos durante apreciação

petrográfica, pode-se prescindir do ensaio de quantificação dos materiais carbonosos

(ASTM C 123).

2) Para agregados produzidos a partir de rochas com absorção de água inferior a 1 % ,

determinados conforme a ABNT NBR NM 53, o limite de material fino pode ser alterado

de 1 % para 2 %.

3) Para agregado total, definido conforme item 3.6 da norma da ABNT NBR 7211:2005,

o limite de material fino pode ser composto até 6,5 %, desde que seja possível

comprovar por apreciação petrográfica realizada de acordo com a ABNT NBR 7389,

que os grãos constituintes não interferem nas propriedades do concreto. São exemplos

de materiais micáceos, ferruginosos e argilo-minerais expansivos.

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47

ENSAIOS ESPECIAIS PARA AGREGADO GRÁUDO

Determinação Método ABNT

Propriedades

físicas

Massa específica absoluta e

aparente e absorção de água

NBR NM 53

Ciclagem natural NBR 12695

Ciclagem artificial água - estufa NBR 12696

Ciclagem com etilenoglicol NBR 12697

Teor de partículas leves NBR 9936

Umidade total NBR 9939

Propriedades

mecânicas

Módulo de deformação estático e

coeficiente de Poisson de rochas

NBR 10341

Resistência ao esmagamento NBR 9938

Desgaste por abrasão NBR 12042

Resistência à compressão da rocha NBR 6953

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CONCENTRAÇÃO MÍNIMA TOLERÂNCIA DE IMPUREZAS NA ÁGUA DE AMASSAMENTO

CARBONATO E BICARBONATO DE SÓDIO E POITÁSSIO................................ .............................1.000 p.p.m. 0.1 %

CLORETO DE SÓDIO.................................................................................................................................20.000 p.p.m 2.0 %

SULFATO DE SÓDIO.................................................................................................................................. 10.000 p.p.m. 1.0 %

BICARBONATO DE CÁLCIO E MAGNÁSIO...........................................................................................400 p.p.m. 0.004 %

CLORETO DE CÁLCIO...............................................................................................................................40.000 p.p.m. 4.0%

SAIS DE FERRO.......................................................................................................... ................................ 40.000 p.p.m. 4.0 %

IODATO DE SÓDIO, FOSFATO DE SÓDIO, ARSENATO DE SÓDIO, E BORATODE SÓDIO 500 p.p.m. 0.05 %

SULFITO DE SÓDIO......................................................................................................................................100 p.p.m. 0.01 %

ÁCIDO ORGÂNICO, TAIS COMO CLORÍDRICO/ SULFÍDRICO/ ETC..........................................10.000 p.p.m. 1.0 %

HIDRATO DE SÓDIO.................................................................................................................................10.000 p.p.m. 1.0 %

PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO................................................................................................................2.000 p.p.m. 0.2 %

ÁGUA DO MAR ( SAIS).............................................................................................................................30.000 p.p.m. 3.0 %

ÁGUAS INDUSTRIAIS (SÓLIDOS)...........................................................................................................4.000 p.p.m. 0.4 %

ÁGUAS DE ESGOTO (MATÉTIA ORGÂNICA).......................................................................................20 p.p.m. 0.002 %

AÇUCAR....................................................................................................................... ...................................500 p.p.m. 0.05 %

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VALOR DE P.H. 0 ( ÁCIDO) 4.0 ( MÍNIMO) 7.0 ( NEUTRO) 9.0 ( ALCALINO) 14

DETERMINAÇÃO DO GRAU DE UMIDADE NOS AGREGADO MIÚDOS (NBR 9775/87 E 9776/87)

Ih= inchamento

H= umidade

a = densidade aparente

Lh = leitura através do frasco de Chapman da areia úmida

Ls = leitura através do frasco de Chapman da areia seca

ao - ah = pó - os Lh – 200 –500/ a

Ih = ------------ ----------- h= -------------------------- x 100

ah os 700 – Lh

500 Lh - Ls

mabs. = --------------- h = ---------------------- x 100

Ls – 200 700 - Lh

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50

Determinar a composição granulométrica, o módulo de finura, a sua

classificação e a dimensão máxima característica do seguinte material:

Abertura

nominal de

peneiras mm

Material retido

em gramas

Porcentagem

retida

Porcentagem

Acumulada

75mm

63mm

50mm

37,5mm

31,5mm

25mm

19mm

12.5mm

9.5mm

6.3mm

4.75mm

2.36mm

1.18mm

600µm

300µm

150µm

Fundo peneira

TOTAL

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a-) módulo de finura

b-) dimensão máxima característica

c-) classificação

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52

Determinar a composição granulométrica, o módulo de finura, a sua

classificação e a dimensão máxima característica do seguinte material:

Abertura

nominal de

peneiras mm

Material retido

em gramas

Porcentagem

retida

Porcentagem

Acumulada

37,5mm

31,5mm

25mm 560

19 4.134

12.5mm 2.240

9.5 1.570

6.3mm 1.468

4.75mm

2.36mm

1.18mm

600µm

300µm

150µm

Fundo peneira 28

TOTAL 10.00

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a-) módulo de finura

b-) dimensão máxima característica

c-) classificação

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54

Determinar a composição granulométrica, o módulo de finura, a sua

classificação e a dimensão máxima característica do seguinte material:

Abertura

nominal de

peneiras

Material retido

em gramas

Porcentagem

retida

Porcentagem

Acumulada

37,5mm

3 1,5mm 2.450

25mm 4.314

19 3.560

12.5mm 2.058

9.5 1.789

6.3mm 750

4.75mm

2.36mm

1.18mm

600µm

300µm

150µm

Fundo peneira 79

TOTAL 15.000

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a-) módulo de finura

b-) dimensão máxima característica

c-) classificação

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Determinar a composição granulométrica, o módulo de finura, a sua

classificação e a dimensão máxima característica do seguinte material:

Abertura

nominal de

peneiras

Material retido

em gramas

Porcentagem

retida

Porcentagem

Acumulada

9.5mm

6.3mm

4.75mm 43

2.36mm 48

1.18mm 199

600µm 270

300µm 279

150µm 90

Fundo peneira 71

TOTAL 1.000

a-) módulo de finura

b-) dimensão máxima característica

c-) classificação