material digital de apoio ao professor...4 apresentação a editora rhj, em consonância com sua...
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• Apresentação
• Sobre o autor-ilustrador
• Sobre a obra e o processo de criação
• Categoria, gênero e temas da obra
• A Literatura em sala de aula: subsídios e orientações conforme a BNCC
• Sugestões de atividades
A feStA do mACACo
Material digital de apoio ao professor
Categoria 4 (do 1º ao 3º ano do ensino fundamental)
volume 1
© 2018 - RHJ LIVRoS LtdA.
Material digital de apoio ao professor
(voluMe 1)
Editor
rafael Borges de andrade
CoordEnação pEdagógiCa
Maria Zoé rios fonseca de andrade
lílian de oliveira
Colaboradora
Cristiane granville
ilustraçõEs
Carlos Jorge
Capa E projEto gráfiCo
Mário vinícius silva
diagramação
dilma dilex
rEvisão
lílian de oliveira
flávio Mota
este material de apoio ao professor foi concebido com base
na obra A festa do macaco, do autor Mario vale.
todos os direitos reservados à:
rHJ livros ltda.
rua Helium, nº 119 – Nova floresta
Belo Horizonte/Mg – Cep: 31140-280
telefone: (31) 3334 1566
www.rhjlivros.com.br
facebook.com/editorarhj
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Sumário
apresentação 4
sobre o autor-ilustrador 5
sobre a obra e o processo de criação 7
Categoria, gênero e temas da obra 8
a literatura em sala de aula: subsídios e orientações conforme a BNCC 10
sugestões de atividades 17
Quadro de Habilidades 54
referências 62
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ApreSentAção
a editora rHJ, em consonância com sua linha editorial voltada para pro-
jetos de publicação de literatura infantil, infantojuvenil e obras de orientação
pedagógica, apresenta este material digital de apoio ao professor.
atendendo aos preceitos, indicações de competências e habilidades
a serem desenvolvidas de acordo com a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), trazemos uma proposta reflexiva e direcionada para o trabalho com
o livro literário A festa do macaco, de Mario vale, no âmbito do pNld 2018
para estudantes do 1º ao 3º ano do ensino fundamental, com o tema família,
amigos e escola.
ao longo deste conteúdo, apresentamos uma discussão acerca dos fun-
damentos da BNCC e seus temas transversais, assim como algumas reflexões
de teóricos e pensadores que transitam pelos espaços da educação. as con-
siderações abordadas no decorrer deste material digital foram traçadas com a
intenção de provocar o pensamento crítico com base na leitura e no contato
com o livro literário, desvendando as muitas possibilidades que surgem do
trabalho com as áreas do conhecimento. Balizado pelas propostas da BNCC
e, sobretudo, entendendo a literatura como uma expressão artística capaz de
despertar sentimentos e sensações, este material oferece ainda sugestões de
atividades aos professores, considerando as diferentes realidades e as múlti-
plas características das regiões do país.
as orientações e sugestões de atividades apoiadas na leitura do livro A
festa do macaco não têm o propósito de explorá-lo de maneira superficial,
mas sim de sensibilizar o olhar do leitor para a pluralidade de ideias e concei-
tos contidos no texto literário, contextualizando o fazer pedagógico com os
sentidos e com o encantamento que a literatura pode desencadear.
esperamos que este material possa contribuir com a formação cidadã
de leitores e tornar aprazíveis os momentos de interação entre os estudantes
e os professores da educação Básica em todo o Brasil.
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Sobre o Autor-iLuStrAdor
artista plástico, ilustrador e cartunista, Mario vale nasceu e mora em
Belo Horizonte (Mg). formou-se em direito pela puC Minas, mas não exerce
a profissão. sua vocação mesmo é o desenho. tanto que, em busca de aper-
feiçoamento, fez vários cursos, entre eles desenho industrial e audiovisual.
Como chargista, colaborou para diversos jornais e revistas. ilustrou livros
de literatura infantil, produziu e dirigiu programas de tv, participou de muitas
exposições e ganhou vários prêmios, como o prêmio Cartum, no Xiii salão
internacional de Humor de piracicaba.
trabalha em seu estúdio desenvolvendo projetos nas áreas de artes grá-
ficas, programação visual e Cenografia.
o próprio autor conta um pouco da sua trajetória profissional como
escritor e artista plástico.
Nasci em uma família de muitos irmãos e meus pais nos educaram de
uma forma bem cooperativa. a gente dividia as responsabilidades e as
diversões e a solidariedade era importante para a manutenção de todos,
principalmente nas horas das refeições. No mais, a minha casa era um
imenso parque de diversões. tinha marcenaria, laboratório de fotogra-
fia, orquidário e alguns bichos, como quati, bicho-preguiça, tartaruga,
cachorro.
passarinho na gaiola não tinha. tinha até papagaio. falando em papa-
gaio, a gente fazia papagaios (pipas) e manivelas e eles voavam bem alto.
No lugar que eu morava, a rua era cheia de amigos e a gente jogava
bente altas, finca, pega-ladrão e lutava espadas. ahhh... tinha também na
minha casa uma coisa muito importante: uma grande biblioteca. Meu pai
e minha mãe liam muito e a gente ficava lendo, entre outras coisas, As
Aventuras de sherlock Holmes, de Conan doyle, Tesouro da Juventude
e um tanto de outros livros.
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tinha também uma grande coleção de revistas em quadrinhos, e a gente
lia tanto que esquecia de fazer outras coisas. um dia, minha mãe man-
dou guardar os gibis sobre o teto de casa, pra gente dar um tempo de
“quadrinhos” e se dedicar mais aos estudos da escola. acontecia que
nós nos trancávamos no quarto que dava para o teto e subíamos até a
abertura que dava para o telhado, e eu ficava lá um bom tempo lendo
Flecha Ligeira, Tom Mix, Tarzan, Príncipe Valente, Bolinha (o meu ídolo)
e Luluzinha, e ainda as revistas de Walt Disney, o Pateta, Pluto, Mickey,
Pato Donald e várias outras. então, no meio dessa coisa toda, eu gostava
muito de escrever e desenhar as minhas histórias e, embora não fosse
um bom aluno na escola, eu gostava muito de literatura.
o meu pai, percebendo este meu lado artístico, me incentivava bastante,
me mostrando um tanto de coisas, como desenhos que se formavam
nas paredes, nas pedras das casas, etc. um dia, meu pai – que era jorna-
lista, me levou no jornal e abriu espaço para eu publicar meus desenhos.
Quando tive meus filhos e eles eram pequenos, eu ficava contando his-
tórias pra eles dormirem. Quando eu não tinha mais histórias para con-
tar, eu ficava inventando outras. algumas eu transformei em livros, e foi
assim que comecei a minha carreira de escritor.
acredito que, por meio da literatura, podemos contar histórias que nos
aproximam da realidade do reino animal. através das histórias, mostra-
mos como são bonitos os bichos e como eles são importantes, como
são “inteligentes”, espertos, solidários, amigos e como conseguem so-
breviver em harmonia neste mundo de tantas espécies. finalizando, você
sabia que o melhor amigo do homem é o animal?
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Sobre A obrA e o proceSSo de criAção
No livro A festa do macaco, de Mario vale, o macaco está de aniversário,
e nada como comemorar com tudo o que há de mais legal em uma festa: ami-
gos, bolo, doces, guaraná, amor e muitos convites. o autor e ilustrador Mario
vale – que, conforme mencionado anteriormente, é artista plástico, escritor
e cartunista – compôs as ilustrações do livro construindo bonecos e cenários
com recorte, pintura, colagem e modelagem para compor as ilustrações do
livro. ele mesmo fala de seu processo de criação da obra:
tenho como hábito escrever histórias. vou ajuntando e trabalhando o
texto. de vez em quando, pego uma e transformo em livro, assim, aleatoria-
mente. Como minha principal atividade é o desenho, eu ilustro o texto.
tem uma diferença grande entre ilustrar uma história que não foi escrita
por mim e uma que foi escrita, de que sou o autor, pois a criação, tanto
do texto quanto da ilustração, se interage concomitantemente. vou es-
crevendo e desenhando junto.
solto a imaginação e vou fazendo procurando um resultado, uma pega...
até que surge um caminho. Não tenho regra. outras vezes eu tenho uma
ideia praticamente pronta. escrevo.
No caso d’A festa do macaco, eu queria fazer uma homenagem a um
amigo e escrevi esta história, que tem como principal tema a amizade.
gosto de fazer tudo: texto, ilustração, projeto gráfico e montagem.
a maioria dos meus livros é feita assim. alguns eu faço em poucos dias.
outros demoram meses.
Meu público-leitor é muito variado. tenho livros que se adaptam a várias
faixas etárias.
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cAtegoriA, gênero e temAS dA obrA
o ensino fundamental – anos iniciais, em especial o 1º e o 2º, represen-
tam um momento de transição e articulação entre as experiências e os saberes
da educação infantil com a nova etapa da escolarização. segundo a BNCC –
Base Nacional Comum Curricular (Brasil, 2017), é um tempo de mudanças
importantes no desenvolvimento das crianças, que repercutem nas relações
consigo mesmas, com os outros e com o mundo.
Como destacam as dCN – diretrizes Curriculares Nacionais, a maior
desenvoltura e a maior autonomia nos movimentos e deslocamentos
ampliam suas interações com o espaço; a relação com múltiplas lin-
guagens, incluindo os usos sociais da escrita e da matemática, permite a
participação no mundo letrado e a construção de novas aprendizagens,
na escola e para além dela. (Brasil, 2017, p. 55)
elementos como ampliação da oralidade, apropriação do sistema de es-
crita alfabética e do sistema de representação matemático; expansão de con-
ceitos, potencialização de descobertas, argumentações e fazeres científicos;
experiências de contextos culturais próprios de onde cada um provém; rela-
ções sociais, necessidade de comunicação, de estar com o outro e de fazer
uso das ferramentas midiáticas e tecnológicas de seu tempo são aspectos es-
senciais do processo de alfabetização, foco dos dois primeiros anos do ensino
fundamental.
Nesse sentido, o livro A festa do macaco, de Mario vale, é um conto
que permite compor aprendizagens para crianças de 1º ao 3º ano do ensino
fundamental que articulam letramento, arte, literatura, vida social, relações,
valores. Nessa obra, o macaco está de aniversário, e nada como comemorar
com tudo o que há de mais legal em uma festa: amigos, bolo, doces, guaraná,
amor e muitos convites.
o texto, escrito em caixa-alta, é adequado ao leitor iniciante, que está
se apropriando do sistema de escrita e fazendo as primeiras relações fonema-
-grafema. as ilustrações usam de recurso tridimensional. o autor e ilustrador
Mario vale, que é artista plástico, escritor e cartunista, construiu bonecos e
cenários com recorte, pintura, colagem e modelagem para compor as ilustra-
ções do livro. as páginas coloridas dão um tom alegre ao texto, revelando uma
verdadeira festa.
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a narrativa, que traz como personagens animais, o que também remete
às fábulas, apresenta os preparativos para o aniversário do macaco e permite
a exploração de relações interpessoais “família, amigos e escola”, da diversi-
dade, de sentimentos e de valores como a solidariedade, a alegria, a tristeza, a
amizade, bem como a vivência com diversos tipos de textos do cotidiano, tais
como convite e receitas.
a narrativa também permite ir além da realidade imediata da criança,
estimulando sua imaginação, quando são usados os animais para compor as
personagens. elas ganham vida e têm comportamentos e sentimentos huma-
nos. as próprias ilustrações são atrativas e propulsoras de fantasias e criativida-
de. Há presença de algumas onomatopeias (plec, plaft, pof, toc-toc) e de can-
ção, o que favorece o trabalho com múltiplas linguagens e com as relações
fonológicas, importantes nessa faixa etária.
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A LiterAturA em SALA de AuLA: SubSídioS e orientAçõeS conforme A bncc
a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece que a alfabetiza-
ção tem de ser o foco da ação pedagógica nos dois primeiros anos do ensino
fundamental, com muitas intervenções para o 3º ano ainda previstas dentro
desse processo. isso deve ocorrer buscando-se uma transição nas experiên-
cias iniciadas na educação infantil. É um tempo de mudanças importantes no
desenvolvimento das crianças, que repercutem nas relações consigo mesmas,
com os outros e com o mundo. tal continuidade no aprendizado visa propor-
cionar aos estudantes sua inserção na cultura letrada, em um ambiente cons-
truído para que sejam criadas diversas oportunidades de expressão e maior
autonomia e protagonismo.
práticas como ampliação da oralidade, apropriação do sistema de escri-
ta alfabética e do sistema de representação matemático; expansão de concei-
tos, potencialização de descobertas, argumentações e fazeres científicos; ex-
periências de contextos culturais próprios de onde cada um provém; relações
sociais, necessidade de comunicação, de estar com o outro e de fazer uso das
ferramentas midiáticas e tecnológicas de seu tempo são aspectos essenciais
para a formação da criança que se encontra do 1º ao 3º ano do ensino fun-
damental.
Nessa fase, a leitura de livros mais extensos para leitores que ainda estão
sendo alfabetizados ou que ainda estão a desenvolver as competências da
leitura exige do professor constituir-se em um intermediário. a leitura/escuta
deverá ocorrer nos casos em que a temática do livro atender aos interesses do
estudante, ainda que ele não possua autonomia para a leitura. o professor se
colocará como mediador na leitura da obra.
e qual o lugar da literatura no processo de alfabetização? segundo
Magda soares, “o letramento deve estar conectado com a realidade das crian-
ças de forma provocativa, promovendo experiências lúdicas de leitura e escrita
significativas”. e complementa:
lúdico não é apenas correr, brincar de casinha, jogar bola, ouvir histó-
rias: lúdico é tudo aquilo que dá prazer à criança. Quando o professor a
instiga com perguntas provocadoras que a ajudam a refletir sobre hipó-
teses que ela faz a respeito dos usos da escrita e da representação da fala
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pela escrita, a criança fica tão interessada e curiosa para procurar respos-
tas, que isso é lúdico: lúdica é toda atividade que responde a interesses
e satisfaz curiosidades.1
diante disso, a ludicidade deve permear as intenções de proposta de ati-
vidades para garantir o desenvolvimento de habilidades e novos conhecimen-
tos a ser adquiridos. essa perspectiva norteou as orientações deste material de
apoio.
a literatura, como importante registro da língua de um povo, rica em
manifestações diversas, pode contribuir sobremaneira para que o aluno de-
senvolva competências e habilidades, em qualquer fase do período escolar.
além do trabalho com a linguagem em si, capaz de apurá-la e estimular a ca-
pacidade de comunicação, o texto literário traz um universo de possibilidades
de conhecimento. Já bem dizia roland Barthes (1992) que a literatura assume
muitos saberes, bem como desenvolve em quem lê olhar crítico e reflexivo
sobre o mundo. para ele: “a literatura faz girar os saberes, não fixa, não fetichi-
za nenhum deles”.
as orientações constantes deste material digital oferecem a você, pro-
fessor, subsídios para o planejamento de atividades com base no livro A festa
do macaco, em conformidade com as várias competências listadas na Base
Nacional Comum Curricular (BNCC).
por se tratar de um livro para ser utilizado com crianças do 1º ao 3º
ano, preferencialmente, de forma a enriquecer o trabalho com a literatura nos
anos iniciais, apresentamos sugestões de atividades que abordam a área de
linguagens de maneira multidisciplinar. segundo a BNCC, essa área é formada
pelos componentes curriculares de Língua Portuguesa, Artes e educação fí-
sica, que acontecem nas práticas sociais mediadas por diferentes linguagens:
verbal, corporal, visual, sonora, digital. possibilitam às crianças ampliar capa-
cidades expressivas e conhecimentos nos diversos campos de abrangência
dessas linguagens.
as linguagens, antes articuladas, passam a ter status próprios de objetos
de conhecimento escolar. o importante, assim, é que os estudantes se
apropriem das especificidades de cada linguagem, sem perder a visão
do todo no qual elas estão inseridas. Mais do que isso, é relevante que
1 extraído de: <http://www.plataformadoletramento.org.br/em-revista-reportagem--detalhe/1054/como-abordar-a-aprendizagem-da-lingua-escrita-na-educacao-infantil.html?pagina=2 >. acesso em: 19. abr. 2018.
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compreendam que as linguagens são dinâmicas, e que todos participam
desse processo de constante transformação. (Brasil, 2017, p. 61)
por sua vez, nos anos iniciais do ensino fundamental, os componentes
curriculares tematizam diversas práticas destacando aquelas relativas ao uni-
verso das culturas infantis tradicionais e contemporâneas. Contudo, o trabalho
nessa área de conhecimento deve estabelecer uma articulação entre as com-
petências gerais e as competências específicas da área de linguagens que a
Base visa garantir.
Componente curricular Língua Portuguesa
Cabem à língua portuguesa as experiências com os letramentos e com
as práticas sociais constituídas da oralidade, da escrita, da cultura digital e de
múltiplas linguagens. a centralidade principal desse componente curricular é
o texto. por meio dos gêneros textuais que circulam em diferentes esferas,
são organizados eixos principais a serem desenvolvidos, quais sejam, a leitura/
escuta, a produção textual, a oralidade e a análise linguística/semiótica, dis-
postos em campos de atuação.
No Campo de atuação artístico-literário, especificamente, a BNCC es-
tabelece que se deve:
[...] possibilitar o contato com as manifestações artísticas em geral, e, de
forma particular e especial, com a arte literária e de oferecer as condi-
ções para que se possa reconhecer, valorizar e fruir essas manifestações.
está em jogo a continuidade da formação do leitor literário, com espe-
cial destaque para o desenvolvimento da fruição, de modo a evidenciar
a condição estética desse tipo de leitura e de escrita. Para que a função
utilitária da literatura – e da arte em geral – possa dar lugar à sua dimen-
são humanizadora, transformadora e mobilizadora, é preciso supor – e,
portanto, garantir a formação de – um leitor-fruidor, ou seja, de um su-
jeito que seja capaz de se implicar na leitura dos textos, de “desvendar”
suas múltiplas camadas de sentido, de responder às suas demandas e de
firmar pactos de leitura. (Brasil, 2017, p. 136, grifos nossos)
sendo o processo de alfabetização o foco principal nos anos iniciais do
ensino fundamental, o contato com textos de gêneros diversos possibilita o
desenvolvimento de habilidade de leitura e escrita e favorece combinações de
letras, sílabas, palavras. o texto literário, especialmente, proporciona, em um
ritmo lúdico, a experiência de alfabetização, oportunizando ao estudante vi-
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venciar esse processo de forma lúdica, criando estratégias de leitura, de argu-
mentação, hipóteses mais elaboradas. isso lhe permite inserção com postura
crítica no mundo do conhecimento, social e cultural.
o processo de aquisição e compreensão dos sons da nossa língua no
sentido amplo chama-se consciência fonológica. apesar de parecer um con-
ceito simples, para o cérebro infantil, essa aprendizagem é complexa. são ne-
cessárias intervenções sistemáticas intencionais para que elas se apropriem do
sistema.
teóricos e pesquisadores demonstram que aprender a escrever não
corresponde ao que se fala. durante o processo de alfabetização, a criança
estabelece relação entre fala e escrita, mas precisa aprender as normas do
sistema fonema/grafema. Com base nesses estudos, a criança passa por três
fases, usualmente conhecidas como:
1. Nível pré-silábico;
2. Nível silábico;
3. Nível alfabético.
Nesta perspectiva teórica, a criança constrói hipóteses espontâneas e
provisórias, em cada nível, até se apropriar da complexidade da nossa língua.
tais hipóteses, baseadas em conhecimentos prévios, assimilações e genera-
lizações, dependem das interações delas com outras crianças e com adultos
conhecedores das regras do sistema e com os materiais que circulam social-
mente. veja as hipóteses de cada nível no quadro:
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fonte: parreiras; graNville, 2018.
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ao trabalhar o gênero textual conto com estudantes dos anos iniciais
do ensino fundamental com base no livro A festa do macaco, você, professor,
poderá, portanto, dar ênfase à alfabetização e ao letramento, buscando, por
meio da temática do livro, a formação integral do estudante, de acordo com
a BNCC.
Componente curricular Arte
Contempla as artes visuais, a dança, a Música e o teatro. envolve práti-
cas referentes a criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir sobre
formas artísticas. além dessas quatro linguagens, é explorada a tecno-
logia digital da informação e comunicação nas artes integradas (tdiC).
todas essas temáticas perpassam por seis dimensões – criação, críti-
ca, estesia, expressão, fruição e reflexão –, que se entrelaçam umas nas
outras (Brasil, 2017, p. 193). No trabalho com a arte o professor deve
apropriar-se dos campos de experiência da educação infantil, de modo
a promover, por meio da ludicidade, uma continuidade nos anos iniciais
do ensino fundamental. as quatro linguagens da arte – artes visuais,
dança, música e teatro – podem ser exploradas na obra em questão.
Componente curricular educação física
É caracterizado pela abordagem das práticas corporais em formas varia-
das de codificação e significação social. Nos anos iniciais é trabalhada a
vivência das práticas corporais em suas diversas formas de codificação
e significação social, tendo o compromisso com a formação estética,
sensível e ética e estando aliado aos demais componentes curriculares
(Brasil, 2017, p. 223). essas práticas culturais estão divididas em seis uni-
dades temáticas: brincadeiras e jogos, esportes, ginásticas, danças, lutas
e práticas corporais de aventura. A festa do macaco permite a aborda-
gem da unidade temática “brincadeira e jogos”, oferecendo às crianças
dos anos iniciais uma fonte agradável de exploração da temática “famí-
lia, amigos e escola” e “descoberta de si”. a avaliação do cumprimento
ou não das regras do jogo no final da brincadeira é oportunidade para
críticas e defesa de pontos de vista diferentes que tratam do desenvolvi-
mento da oralidade.
vale ressaltar que as brincadeiras e jogos, as danças, lutas, esportes e ati-
vidades de aventura são construções culturais em cada região diferente
do planeta. apresentar as mesmas unidades temáticas em comunidades
distintas – indígenas, africanas, europeias, por exemplo – oportuniza o
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conhecimento de possibilidades de criação das mesmas temáticas em
culturas diversas.
em um contexto de festa de aniversário, A festa do macaco consiste em
uma forma lúdica de se trabalhar a temática “família, amigos, escola” e a “des-
coberta de si”, atendendo a uma demanda relevante na formação de cidadãos
conscientes e comprometidos com o mundo em que vivem. o tema “diversão
e aventura” explorado na obra é de interesse dos estudantes da faixa etária a
que se destina. os animais fazem parte do imaginário infantil. além disso, por
meio da leitura do livro, as relações de amizade podem ser abordadas nas ro-
das de conversa em sala de aula.
tais considerações sobre a BNCC, a literatura e, especialmente, a obra
A festa do macaco permitem a você, professor, desenvolver atividades diversas
com este livro, desde exibir um filme com a temática de amizade para traba-
lhar a intertextualidade até a celebração, em sala, dos aniversários do mês.
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SugeStõeS de AtividAdeS
professor, a seguir é apresentada uma coletânea de atividades que po-
dem ser desenvolvidas com os alunos em sala de aula. elas compreendem a
área de linguagens, que se subdivide nos componentes curriculares língua
portuguesa, artes e educação física, conforme a BNCC (Brasil, 2017), com
indicação das habilidades estabelecidas.
tais habilidades expressam as aprendizagens essenciais a serem assegu-
radas aos alunos e são identificadas por um código alfanumérico, conforme
explicado a seguir.
fonte: Brasil, 2017, p. 30.
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as atividades sugeridas, em sua maioria, estão dispostas cada uma em uma página, de modo a permitir que você possa imprimir aquelas que lhe in-teressarem para utilizar com sua turma.
É importante ressaltar que o que você tem em mãos são apenas su-gestões que podem ser desenvolvidas com seus alunos com base na obra. o livro A festa do macaco consiste de uma narrativa que pode ser explorada para muito além das propostas que oferecemos aqui. leve em conta seu contexto e sua experiência prática para aliar a fruição desse texto literário com todas as potencialidades de conhecimento que ele traz.
1 - eNCeNAção dA HIStóRIA: proposição de reconto da narrativa
após a leitura do livro, peça que as crianças escolham uma personagem, cada
uma um animal. permita que elas escolham bichos que não aparecem no tex-
to. façam o reconto da história utilizando recursos de imitação dos animais,
expressão corporal, canto, organização de uma festa de aniversário etc. Con-
verse com as crianças e construa a ideia com elas. dependendo do contexto
da sua turma e/ou do número de estudantes que você tem em sala de aula,
você pode optar por dividi-los em dois grupos, e cada um faz um reconto para
apresentar aos colegas. se houver possibilidade, estimule-os a usar também
caracterização, fantasias, máscaras.
2 - fANtoCHeS de PALIto: CoNfeCção de faNtoCHes de palito para
reCoNtar a História
vaMos Criar faNtoCHes?
piNte o MaCaCo, o CoelHo e faça outros aMigos Que foraM CoN-
vidados para a festa. reCorte os aNiMais e Cole eM palitos. JuNte-
-se CoM seus Colegas e reCoNte a História utiliZaNdo os faNto-
CHes Que voCÊs CriaraM.
oRIeNtAçõeS PARA o PRofeSSoR
Entregue às crianças a folha com os fantoches do macaco e do coelho, para pintar, recortar e pintar. Entregue também, para cada uma, meia folha sulfite 180 g. Solicite que desenhem outras personagens da história: leão, sapo, jacaré, onça etc. Ofere-ça diferentes materiais para pintar, decorar, fazer colagens. Por último, peça que re-cortem no contorno dos desenhos e colem um palito de picolé ou churrasquinho. Para contar a história utilizando os fantoches, observe o contexto e a realidade de sua turma: Divida-a em pequenos grupos, utilize um cenário construído com uma caixa, use os recursos que você tiver à disposição. Proponha a mudança de foco narrativo. Por exemplo: quem vai contar a história é o macaco.
3 - feStA de ANIVeRSáRIo: orgaNiZação de uMa festa de aNiversário
eM sala de aula
oRIeNtAção PARA o PRofeSSoR
Na ocasião da leitura do livro, e também periodicamente, comemore os aniversa-riantes da turma. Organize a festa com as crianças, retomando a história: o que há em um aniversário? Quais são as comidas? As bebidas? Quem são os convidados? Como são feitos os convites? Faça listas no quadro com a ajuda das crianças. Peça que elas o ajudem a escrever o nome das comidas e das bebidas, o nome dos convidados. Elaborem juntos o convite, confeccionem, distribuam. No dia da festa, organizem o ambiente, as comidas e bebidas e comemorem. Explore o texto da música “Parabéns pra você”, conforme sugestões que seguem para impressão.
a) o CoMputador do professor estava CoM proBleMa e as palavras
da MÚsiCa fiCaraM esCritas seM espaço. aJude a orgaNiZá-las, tra-
çaNdo uMa liNHa Colorida eNtre Cada uMa das palavras da CaNção.
PARABÉNSPRAVoCÊNeStAdAtAQUeRIdAmUItAS
feLICIdAdeSmUItoSANoSdeVIdA
B) o proBleMa agora foi outro: o professor digitou, Mas algu-
Mas palavras suMiraM. aJude, esCreveNdo as palavras Que faltaM
para CoMpletar a CaNção.
_____________________ pra _____________________
Nesta _____________________ Querida
Muitas _____________________
_____________________ aNos de _____________________
C) vaMos peNsar Nas palavras? _______________________________________
QuaNtas letras teM a palavra paraBÉNs? ____________________________
esCreva outra palavra Que teNHa o MesMo NÚMero de letras:
_________________________________________________________________________
CoM Que letra CoMeça? _____________________________________________
CoM Que soM CoMeça? _______________________________________________
esCreva duas palavras Que CoMeCeM CoM a MesMa letra iNiCial de
paraBÉNs: _____________________________________________________________
esCreva o NoMe de dois aNiMais Que CoMeCeM CoM o MesMo soM
iNiCial de paraBÉNs: ___________________________________________________
4 - PARABÉNS PRA VoCÊ: orgaNiZação de uMa MiNiBaNda de MÚsiCa
oRIeNtAçõeS PARA o PRofeSSoR
Ao cantar “Parabéns pra você” na festa de aniversário, organize com as crianças uma minibanda de música. Você pode organizar isso com antecedência e apro-veitar recursos construídos com sucata, tais como chocalhos, tambores, pau de chuva, bem como instrumentos musicais de brinquedo. A ideia é que sejam de-senvolvidas habilidades de ritmo e musicalização, com os instrumentos ou com o acompanhamento de palmas, pés. Faça vários ensaios, diversificando as formas de cantar e tocar: mais lento, mais rápido, bem baixinho, bem alto, só tambores, todos os instrumentos etc.Depois desta atividade, que tal explorar outros instrumentos com as crianças? Faça isso utilizando a cruzadinha sugerida.
vaMos BriNCar de CruZar palavras?
esCreva o NoMe dos iNstruMeNtos, ColoCaNdo uMa letra eM
Cada QuadriNHo e eNCaiXaNdo Cada uM eM seu NÚMero.
5 - CARtAz doS ANIVeRSARIANteS dA tURmA: CoNstrução de uM Car-
taZ de aNiversariaNtes da turMa
vaMos MarCar No CaleNdário o dia do aNiversário de todos os
seus aMigos?
esCreva o soM iNiCial do NoMe de Cada uM Na data Correta.
piNte Cada MÊs CoM uMa Cor e CoNte o NÚMero de aNiversariaN-
tes, MeNsalMeNte.
oRIeNtAçõeS PARA o PRofeSSoR
Use um calendário ampliado e construa um cartaz de aniversariantes com a sua turma. É importante que seja dividido em meses e em cada mês estejam registrados o dia e o nome das crianças que festejam seu nascimento naquela data. O tema decorativo do cartaz deve ficar de acordo com o seu contexto. Aproveite o mesmo cartaz para explorar, diariamente, os dias da semana, o tempo, o dia anterior, os meses etc. Para as crianças, a construção da noção de tempo requer trabalho para assimilação dos conceitos. Nessa faixa etária, você fará muita intervenção e verá que, mesmo assim, elas vão se atrapalhar com ontem, hoje, amanhã, semanas, meses, pois estes são conceitos bastante abstratos. Não há pro-blema. Importante é investir no trabalho diário e sistemático. Sempre que uma criança estiver de aniversário, aproveite para fazer atividades como: • conte o número de anos que estão sendo feitos com diferentes suportes (de-
dos, bolas, palitos...), o que vinha antes, qual será a próxima idade.• explore o calendário de aniversariantes (dia, mês). É importante mostrar o calen-
dário, o dia, o mês, o que vem antes, o que vem depois. • cante parabéns batendo palmas no ritmo normal, depois mais rápido, mais len-
to, utilizando instrumentos musicais.
6 - CAdeRNo de ReCeItAS: Criação de uM CaderNo de reCeitas dos
doCes e salgados da festa de aNiversário do MaCaCo
vaMos CoNstruir uM livro de reCeitas para a festa de aNiversário
do MaCaCo?
siga as orieNtações da sua professora e, CoM o auXílio da sua
faMília, registre a reCeita do doCe ou salgado Que voCÊ levaria
para a festa do MaCaCo.
depois, CoMpartilHe a reCeita CoM seus Colegas, faça uMa Capa
BeM BoNita para seu livro e traNsforMe-se eM uM verdadeiro Mes-
tre CuCa!
modeLo
oRIeNtAção PARA o PRofeSSoR
Combine com as crianças quais são os doces e os salgados que elas gostariam que houvesse na festa de aniversário do macaco. Façam a lista com base nas preferên-cias delas, também pensando nas festas de aniversário organizadas na escola. Or-ganize as receitas de forma que cada estudante fique responsável por uma, levando em consideração as receitas regionais e a cultura do contexto em que a escola está inserida. Planeje com as famílias que elas vão colaborar nessa etapa do traba-lho: entregue uma folha A4, conforme o modelo sugerido, para cada estudante, onde terão lugar para escrever a receita e fazer uma ilustração. Depois que todos estiverem com suas receitas registradas, reproduza cópias e faça encadernações, construindo um caderno de receitas. Explore o vocabulário, as medidas e o gênero textual ao trabalhar as receitas em sala de aula. Não deixe de explorar as diferenças regionais.
7 - BRINCAdeIRAS de UmA feStA de ANIVeRSáRIo: Quais são as BriNCa-
deiras Que aCoNteCeM eM uMa festa de aNiversário?
CoM seu professor, faça uMa lista de BriNCadeiras legais para
uMa festa de aNiversário. esColHaM aQuelas CoM as Quais voCÊs
QuereM BriNCar. eXperiMeNteM uMa difereNte, todos os dias.
alguMas sugestões:
Bolhas de sabão
Misturar duas colheres de sopa de detergente/xampu/sabão líquido
(neutro) em um copo de água. Mexer bem e assoprar com um canudinho (de
plástico ou de talo de mamona). Quanto mais devagar assoprar, maior será
a bolha. essa atividade poderá ser fotografada; depois, as fotos podem ser
impressas para serem compartilhadas. ao realizar a interação, tome cuidado
com produtos tóxicos. esta é uma atividade encantadora, que dialoga com
a fantasia, porque as bolhas aparecem e somem. as crianças gostam dessa
brincadeira, dessa ilusão. o brilho e o cintilar da forma e das cores provocam
uma sensação de algo mágico. além de promover a iniciação dos estudantes
ao mundo da Ciência: sopro, transparência, brilho.
Corre-cutia
os participantes devem sentar-se em uma roda e um fica de pé, com
um lenço na mão. enquanto todos cantam a canção “Corre cutia na casa da
tia”, aquele que está em pé vai dar voltas por trás dos que estão sentados. No
fim da música, ele coloca o lencinho atrás de alguém, que deve sair correndo
atrás do primeiro. ou o pegador pega o fugitivo ou o fugitivo se senta no lugar
dele, o que vai transformar o pegador no próximo a dar voltas com o lencinho.
É uma brincadeira que trabalha a organização, os movimentos, a lateralidade,
a interação social entre as crianças. e ainda tem a música repetida, o que esti-
mula o ritmo, o movimento e a linguagem.
oRIeNtAçõeS PARA o PRofeSSoR
Em cada região, contexto e cultura, existe uma realidade, um repertório de brin-quedos e brincadeiras. Faça um levantamento do que é típico no seu local de atu-ação. Registre em listas e escolha algumas para brincar com as crianças. Entre as mais comuns e interessantes para essa faixa etária, podemos citar: corrida do saco, ovo na colher, estoura-balões, dança das cadeiras etc. Aqui você encontrará duas sugestões: bolhas de sabão e corre-cutia, a primeira, comum na maior parte das regiões do Brasil. A segunda, nem sempre conhecida.
8 - CoNstrução de aNiMais CoM suCatas e ColageNs
oRIeNtAçõeS PARA o PRofeSSoR
Mario Vale utilizou papéis, bolas de isopor, palitos, entre outros materiais para construir as ilustrações da obra A festa do macaco. Vamos construir animais com materiais diversos também? Fornecer sucatas e materiais diversifi cados às crianças: garrafas PET, tampas, reta-lhos de papel, isopor, papelão, caixas, linhas, tintas etc. Estimule-as a criar animais com esses materiais.Veja algumas sugestões:
9 - oS SALtImBANCoS: iNterteXtualidade CoM a oBra Os sALTiMBAn-
cOs
voCÊ CoNHeCia Os sALTiMBAncOs?
esta É uMa das oBras Mais ouvidas e assistidas por CriaNças e adul-
tos No Brasil, desde o seu laNçaMeNto, Há Mais de 40 aNos.
Que CoNHeCido artista Brasileiro traduZiu e adaptou uMa ver-
são para o portuguÊs?
Quais aNiMais apareCeM Na História de Os sALTiMBAncOs?
deseMBaralHe as letras e desCuBra.
M t N o ã -
u J e - o C
a H - i a g
g l N a t a
Quais deles taMBÉM foraM CoNvidados para a festa do MaCaCo?
QuaNtas letras são usadas para esCrever o NoMe de Cada aNiMal?
JuMeNto –
Cão –
galiNHa –
gata –
gata e galiNHa CoMeçaM CoM o MesMo soM. esCreva:
uM aNiMal Que terMiNe CoM o MesMo soM de Cão –
uM NoMe de pessoa Que CoMeCe CoM o MesMo soM de JuMeNto –
oRIeNtAçõeS PARA o PRofeSSoR
Os saltimbancos é uma das obras para crianças mais ouvidas e assistidas nos seus 40 anos de lançamento no Brasil, completados em 2017. De origem italiana, foi trazida pelo músico Chico Buarque, quando, ao ser pai, percebeu que não exis-tiam muitos discos voltados para a infância. Soube que um amigo italiano havia lançado um disco com canções inspiradas no conto Os Músicos de Bremen, pu-blicado pelos Irmãos Grimm no século XIX. Resolveu traduzir e adaptar Os Saltim-bancos para o português, com música de Luiz Enriquez e textos e letras de Sérgio Bardotti. Há inúmeros espetáculos teatrais, adaptação para o cinema, CD, DVD e livro. A história do jumento, do cachorro, da galinha e da gata não pode ficar de fora de uma sala de aula de Anos Iniciais. Você pode pesquisar e encontrar inúme-ros vídeos e músicas disponíveis na internet para trabalhar com seus alunos. Não se esqueça de realizar a leitura da obra. E se tiver a oportunidade de visitar um teatro, com a peça em cartaz, será enriquecedor. Também sugerimos algumas atividades para realizar com as crianças, com base na história.
10 - QUeBRA-CABeçA: CoNstrução de QueBra-CaBeça de aNiMais
CoM as CriaNças
vaMos BriNCar de QueBra-CaBeça?
piNte as peças desta folHa. depois, reCorte-as e MoNte seu Que-
Bra-CaBeça, forMaNdo uM aNiMal. troQue seu Jogo CoM seus Co-
legas, para desCoBrir outros BiCHos.
aQui ColoCar uM dos Modelos Que segueM.
CACHORRO
11 - Jogo de memóRIA Com oS BICHoS
voCÊ teM Boa MeMória? vaMos testar?
piNte as Cartas Que voCÊ está reCeBeNdo Nesta folHa. depois re-
Corte Cada uMa. QuaNdo estiver proNto, É Hora de JuNtar-se a
uM ou Mais Colegas e ouvir as regras Que seu professor vai fa-
lar. voCÊs terão de JuNtar os deseNHos dos aNiMais e seus NoMes.
QueM forMar Mais pares gaNHa o Jogo.
oRIeNtAçõeS PARA o PRofeSSoR
Organize com as crianças, em duplas, um jogo da memória. O objetivo será juntar as cartas com os desenhos dos animais e os nomes deles. Para isso:• imprima as cartas sugeridas em folhas tamanho A4, 120 g;• entregue às crianças para que pintem e recortem;• reúna-as em duplas; espalhe as cartas na mesa, dispondo a face virada para baixo, e explique as regras do jogo:o Cada criança vira duas cartas e, se formar um par, pega as cartas para si. Os
pares são formados quando o desenho do animal combina com seu nome. o Se não combinar, a criança desvira as cartas, no mesmo lugar que estavam, e
passa a vez para o outro participante, que repete o procedimento.o Sempre que um par for formado, o participante tem direito a jogar uma roda-
da a mais. Ele não passa a vez. Ganha o jogo quem tiver mais pares no final.
12 - esCreveNdo o NoMe dos aNiMais
vaMos esCrever o NoMe dos aNiMais?
piNte e reCorte as letras desta folHa. JuNte-se aos seus Colegas
para MoNtar o NoMe dos aNiMais Que foraM CoNvidados para a
festa do MaCaCo. depois, esCreva os NoMes eM seu CaderNo.
a a a B B C C d
d e e e f f g g
H H i i i J J l
l M M N N o o o
p p Q Q r r s s
t t u u u v v X
X Z Z W K Y B C
d f g H J l M N
p Q r s t v X Z
a e i o u a a e
e i i o o u u B
oRIeNtAçõeS PARA o PRofeSSoR
Entregue alfabetos móveis aos alunos. Pode ser de plástico, EVA, papel ou de ou-tro material que você tiver à sua disposição. Junte as crianças em duplas, trios ou quartetos e as desafie a escrever o nome dos animais que foram convidados para a festa do macaco. Essa lista pode ser reescrita no caderno posteriormente e, dependendo da fase de alfabetização em que as crianças se encontram, diferentes propostas podem ser realizadas: contar número de letras ou de sílabas, escrever frases, recontar a história etc.
54
QuAdro de hAbiLidAdeS
OBJETOS DE CONHECIMENTO
HABILIDADES
Atividade 1 – encenação da história
oralidade pública/intercâmbio conversacional em sala de aula
(ef15lp09) expressar-se em situações de inter-câmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
aspectos não linguísticos (paralinguísticos) no ato da fala
(ef15lp12) atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.
Contagem de histórias
(ef15lp19) recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.
processos de criação (ef15ar21) exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e experimentan-do-se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, de forma intencional e reflexiva.
Matrizes estéticas culturais
(ef15ar24) Caracterizar e experimentar brinque-dos, brincadeiras, jogos, danças, canções e his-tórias de diferentes matrizes estéticas e culturais.
Atividade 2 - fantoches de palito
Materialidades (ef15ar04) experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
processos de criação (ef15ar05) experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colabora-tivo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.
(ef15ar06) dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
(continua)
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oralidade pública/intercâmbio conversacional em sala de aula
(ef15lp09) expressar-se em situações de inter-câmbio oral com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
Contagem de histórias
(ef15lp19) recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.
Atividade 3 – festa de aniversário
processos de criação (ef15ar05) experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colabora-tivo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.
(ef15ar06) dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
escrita autônoma e compartilhada
(ef01lp17) planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convites, re-ceitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impres-sos), entre outros gêneros do campo da vida co-tidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
Atividade 4 – Parabéns pra você
elementos da linguagem
(ef15ar14) perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical.
Materialidades (ef15ar15) explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em ob-jetos cotidianos, reconhecendo os elementos constitutivos da música e as características de instrumentos musicais variados.
(continua)
56
Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional
(ef12ef02) explicar, por meio de múltiplas lin-guagens (corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional, reconhecendo e valori-zando a importância desses jogos e brincadeiras para suas culturas de origem.
(ef12ef03) planejar e utilizar estratégias para re-solver desafios de brincadeiras e jogos populares do contexto comunitário e regional, com base no reconhecimento das características dessas práticas.
(ef12ef04) Colaborar na proposição e na pro-dução de alternativas para a prática, em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas corporais tematizadas na escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para divulgá-las na escola e na comunidade.
Atividade 5 – Cartaz dos aniversariantes da turma
processos de criação (ef15ar05) experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colabora-tivo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.
escrita autônoma e compartilhada
(ef01lp17) planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convites, re-ceitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impres-sos), entre outros gêneros do campo da vida co-tidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
Materialidades (ef15ar15) explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em ob-jetos cotidianos, reconhecendo os elementos constitutivos da música e as características de instrumentos musicais variados.
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Atividade 6 – Caderno de receitas
processos de criação (ef15ar23) reconhecer e experimentar, em pro-jetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.
patrimônio cultural (ef15ar25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diver-sas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
reconstrução das condições de produção e recepção de textos
(ef15lp01) identificar a função social de tex-tos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
escrita autônoma e compartilhada
(ef01lp17) planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convites, re-ceitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impres-sos), entre outros gêneros do campo da vida co-tidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
Atividade 7 – Brincadeiras de uma festa de aniversário
escrita autônoma e compartilhada
(ef01lp17) planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convites, re-ceitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impres-sos), entre outros gêneros do campo da vida co-tidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
patrimônio cultural (ef15ar25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diver-sas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
(continua)
58
Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e regional
(ef12ef01) experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura popular presen-tes no contexto comunitário e regional, reco-nhecendo e respeitando as diferenças individuais de desempenho dos colegas.
(ef12ef02) explicar, por meio de múltiplas lin-guagens (corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional, reconhecendo e valori-zando a importância desses jogos e brincadeiras para suas culturas de origem.
(ef12ef03) planejar e utilizar estratégias para re-solver desafios de brincadeiras e jogos populares do contexto comunitário e regional, com base no reconhecimento das características dessas práticas.
(ef12ef04) Colaborar na proposição e na pro-dução de alternativas para a prática, em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas corporais tematizadas na escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para divulgá-las na escola e na comunidade.
Atividade 8– Construção de animais com sucatas e colagens
Contextos e práticas (ef15ar01) identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capaci-dade de simbolizar e o repertório imagético.
elementos da linguagem
(ef15ar02) explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, for-ma, cor, espaço, movimento etc.).
Materialidades (ef15ar04) experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
formação do leitor literário/leitura multissemiótica
(ef15lp18) relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.
(continua)
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formação do leitor literário
(ef15lp15) reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresen-tam uma dimensão lúdica, de encantamento, va-lorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
Atividade 9 – Saltimbancos
formação do leitor literário/leitura multissemiótica
(ef15lp18) relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.
Compreensão em leitura
(ef02lp12) ler e compreender com certa auto-nomia cantigas, letras de canção, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, consideran-do a situação comunicativa e o tema/assunto do texto e relacionando sua forma de organização à sua finalidade.
produção de texto oral
(ef01lp19) recitar parlendas, quadras, quadri-nhas, trava-línguas, com entonação adequada e observando as rimas.
(ef02lp15) Cantar cantigas e canções, obede-cendo ao ritmo e à melodia.
Contextos e práticas - música
(ef15ar13) identificar e apreciar criticamente di-versas formas e gêneros de expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da vida cotidiana.
Contextos e práticas - teatro
(ef15ar18) reconhecer e apreciar formas dis-tintas de manifestações do teatro presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o re-pertório ficcional.
Matrizes estéticas culturais
(ef15ar24) Caracterizar e experimentar brinque-dos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histó-rias de diferentes matrizes estéticas e culturais.
patrimônio cultural (ef15ar25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matri-zes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens ar-tísticas.
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Atividade 10 – Quebra cabeças
Materialidades (ef15ar04) experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
processos de criação (ef15ar23) reconhecer e experimentar, em pro-jetos temáticos, as relações processuais entre diversas linguagens artísticas.
Matrizes estéticas culturais
(ef15ar24) Caracterizar e experimentar brinque-dos, brincadeiras, jogos, danças, canções e his-tórias de diferentes matrizes estéticas e culturais.
Atividade 11 – memória dos animais
Materialidades (ef15ar04) experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
Matrizes estéticas culturais
(ef15ar24) Caracterizar e experimentar brinque-dos, brincadeiras, jogos, danças, canções e his-tórias de diferentes matrizes estéticas e culturais.
decodificação/fluência de leitura
(ef12lp01) ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso fre-quente, ler globalmente, por memorização.
Atividade 12 – escrevendo o nome dos animais
Correspondência fonema-grafema
(ef01lp02) escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem fone-mas.
Construção do sistema alfabético/convenções da escrita
(ef01lp03) observar escritas convencionais, comparando-as às suas produções escritas, per-cebendo semelhanças e diferenças.
(ef02lp01) utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios, segmenta-ção entre as palavras, ponto final, ponto de inter-rogação e ponto de exclamação.
(continua)
61
decodificação/fluência de leitura
(ef12lp01) ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de palavras de uso fre-quente, ler globalmente, por memorização.
escrita autônoma e compartilhada
(ef01lp17) planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, lis-tas, agendas, calendários, avisos, convites, recei-tas, instruções de montagem e legendas para ál-buns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), entre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
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