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• Apresentação
• Sobre o autor e a ilustradora
• O processo de criação da obra e os monstros como estímulo para a leitura
• Categoria, gênero e temas da obra
• A BNCC e a Literatura: subsídios e orientações
• Sugestões de atividades
• Referências
Tem viSiTA NO CONdOmíNiO dOS mONSTROS
Material digital de apoio ao professor
Categoria 4 (do 1º ao 3º ano do ensino fundamental)
baobá
volume 1
© 2018 - ediTORA BAOBá LTdA.
Material digital de apoio ao professor
(voluMe 1)
Editor
rafael Borges de andrade
CoordEnação pEdagógiCa
Maria Zoé rios fonseca de andrade
lílian de oliveira
Colaboradora
Márcia libânio teixeira
ilustraçõEs
Carlos Jorge Nunes
Capa E projEto gráfiCo
Mário vinícius silva
diagramação
elen Carvalho
rEvisão
lílian de oliveira
tânia pimentel
flávio Mota
este material de apoio ao professor foi concebido com base
na obra Tem visita no Condomínio dos Monstros, dos autores
alexandre de Castro gomes e Cris alhadeff.
todos os direitos reservados à:
editora Baobá ltda.
rua Helium, nº 141, 3º andar – Nova floresta
Belo Horizonte/Mg – Cep: 31140-280
telefone: (31) 3653 5217
www.editorabaoba.com.br
facebook.com/editorabaoba
Sumário
apresentação
sobre o autor e a ilustradora
o processo de criação da obra e os monstros como estímulo para leitura
Categoria, gênero e temas da obra
a BNCC e a literatura: subsídios e orientações
sugestões de atividades
referências
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ApreSentAção
a editora Baobá, em consonância com sua linha editorial voltada para projetos
de publicação de literatura infantil, infantojuvenil e obras de orientação pedagógica,
apresenta este material digital de apoio ao professor.
atendendo aos preceitos, indicações de competências e habilidades a serem
desenvolvidas de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), trazemos
uma proposta reflexiva e direcionada para o trabalho com o livro literário Tem visita
no Condomínio dos Monstros, de alexandre de Castro gomes e ilustrações de Cris
alhadeff, no âmbito do pNld 2018 para estudantes do 1º ao 3º ano do ensino funda-
mental, com os temas diversão e aventura, ficção e fantasia, respeito às diferenças.
ao longo deste conteúdo, apresentamos uma discussão acerca dos funda-
mentos da BNCC e seus temas transversais, assim como algumas reflexões de teóri-
cos e pensadores que transitam pelos espaços da educação. as considerações abor-
dadas no decorrer deste material digital foram traçadas com a intenção de provocar o
pensamento crítico com base na leitura e no contato com o livro literário, desvendan-
do as muitas possibilidades que surgem do trabalho com as áreas do conhecimento.
Balizado pelas propostas da BNCC e, sobretudo, entendendo a literatura como uma
expressão artística capaz de despertar sentimentos e sensações, este material oferece
ainda sugestões de atividades aos professores, considerando as diferentes realidades
e as múltiplas características das regiões do país.
as orientações e sugestões de atividades apoiadas na leitura do livro Tem visita
no Condomínio dos Monstros não têm o propósito de explorá-lo de maneira super-
ficial, mas sim de sensibilizar o olhar do leitor para a pluralidade de ideias e conceitos
contidos no texto literário, contextualizando o fazer pedagógico com os sentidos e
com o encantamento que a literatura pode desencadear.
esperamos que este material possa contribuir com a formação cidadã de leito-
res e tornar aprazíveis os momentos de interação entre os estudantes e os professo-
res da educação Básica em todo o Brasil.
Sobre o Autor e A iluStrAdorA
ALexANdRe de CASTRO GOmeS estudou em escolas americanas no rio de
Janeiro e formou-se em direito na universidade Cândido Mendes. escreve literatura
para crianças e jovens e já lançou 30 livros, alguns publicados na espanha, na China
e na américa latina. É o curador do prêmio aeiliJ e presidente da associação de es-
critores e ilustradores de literatura infantil e Juvenil, eleito e reeleito para os períodos
2015-2017 e 2017-2019. idealizou e organizou a Blitz literária, atividade que levou 30
autores de liJ para escolas públicas municipais do rio. alguns dos seus livros foram
selecionados para os principais programas de compras de governos. seu texto teatral
“par de meias” ganhou o prêmio Cidade de Manaus de teatro infantil, em 2014. em
2016, O livro que lê gente recebeu o selo de distinção Cátedra 10 (excelência em
liJ) pela Cátedra da uNesCo/puC-rio, como um dos melhores livros de 2016. este
também foi considerado o primeiro entre os 15 melhores livros do ano pela leituri-
nha, o maior clube de leitura do país. No ano seguinte, sua obra Quem matou o Saci?
recebeu o selo de seleção Cátedra 10, pela mesma instituição. ainda em 2017, foi um
dos quatro autores brasileiros a ter um livro (La pelota o la niña?) recomendado no
catálogo do prêmio internacional fundación Cuatrogatos.
alexandre organizou antologias – entre elas, a obra Filhos de Peixe, com con-
tos e ilustrações de dez filhos e netos de autores de literatura infantil e juvenil. parti-
cipou, como convidado, das maiores feiras de livros do país (flip, Jornada literária de
passo fundo, fliporto, feira do livro de porto alegre, salão fNliJ, flupp e outros),
viaja o Brasil com as oficinas literárias Quero ser autor, dá palestras e administra site,
blog e página no facebook. a literatura sempre fez parte da vida do autor. Nas déca-
das de 1990 e 2000, ele escrevia alguns contos, sem, no entanto, cogitar publicá-los.
até que conheceu um grupo do orkut que discutia concursos literários e resolveu
participar de um e outro, tendo ganhado alguns. Nesse mesmo tempo, foi apresen-
tado a um livro de literatura infantil escrito por um amigo. achava que aquele era um
mundo muito distante e que seria impossível fazer parte dele. o amigo o convenceu
do contrário.
CRiS ALhAdeff é ilustradora, formada em desenho industrial pela escola de
Belas artes (ufrJ). atuou por muitos anos como designer e faz parte da atual diretoria
da associação de escritores e ilustradores de literatura infantil e Juvenil. Cris ilustrou
seu primeiro livro em 2010 e hoje são cerca de 40 obras com seus traços e cores.
possui publicação no prestigiado Catálogo de Bolonha e teve obras selecionadas para
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os programas pNBe e pNaiC. finalista do Concurso da Nova Moeda de real, Cris tem
trabalhos exibidos em mostras de norte a sul do país (Cores e formas, Traçando histó-
rias, Muitos desenhos de uma história). por intermédio da aeiliJ, organizou a parceria
com a satrápia, que ilustrou diversos Ninhos de livros (pontos gratuitos de trocas de
livros) pela cidade do rio de Janeiro. É curadora do i prêmio aeiliJ e foi a idealizadora
e uma das fundadoras, no Brasil, do movimento “Nós, ilustradores, somos autores!”,
que tem por objetivo informar sobre a importância e o peso da ilustração na literatura
infantil e juvenil. Cris participou como convidada de alguns dos eventos literários mais
importantes do Brasil: fliporto, feira do livro de porto alegre, salão fNliJ para
Crianças e Jovens, ler – salão Carioca do livro, projeto literatura viva, entre outros.
atualmente a artista divide a prancheta com ilustrações de livros e o desenvolvimento
de estampas para moda, decoração e papelaria.
a trajetória do escritor e da ilustradora, que são casados, pode ser uma impor-
tante ferramenta para estimular os alunos a se interessarem tanto pela obra em ques-
tão quanto pela escrita literária. alexandre conta que ele e Cris, já havia algum tempo,
desejavam trabalhar juntos e viver de escrever e ilustrar. decidiram, então, que ele
escreveria textos literários e mandaria para alguns editores. em 2008, o primeiro livro
foi lançado, pela rHJ. de lá para cá, já são 30 livros publicados, por diversas editoras.
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o proceSSo de criAção dA obrA e oS monStroS como eStímulo pArA A leiturA
a preferência do autor por personagens monstros está ligada a sua vivência
como telespectador de programas como Vila Sésamo e Sítio do Picapau Amarelo,
povoados de monstros e personagens do folclore. No sítio, especialmente, havia
aquela mistura de seres do folclore, seres da mitologia grega, personagens da litera-
tura fantástica. “uma maravilha!”, considera o autor. suas referências para o folclore
são Câmara Cascudo; para o humor, luis fernando verissimo; mistérios, stella Carr;
imaginário, Monteiro lobato. “e mais um tanto de sylvia orthof, tim Burton, Hélio do
soveral...”, enumera alexandre.
embora utilize a figura do monstro, o autor tenta humanizá-lo e não o colocar
no lugar do vilão, por exemplo. para ele, os monstros somos nós, com toda a nossa
exuberância e defeitos. assim, procura contar uma história que poderia acontecer em
qualquer prédio, com qualquer grupo de moradores, mas que nesse caso acontece
em um prédio de monstros. o fato de serem monstros serve somente para amplificar
o humor do texto e a emoção das ações ali desenroladas.
Monstros como personagens na literatura infantil são um recurso empregado
desde que as histórias eram transmitidas oralmente. eles provocam o suspense. a
humanização de animais e seres encantados ajuda a realçar características típicas
dos homens, como raiva, inveja, coragem, ciúmes e medo. essas analogias são bem
aceitas pelos leitores infantis, que se enxergam nas personagens dos contos. No caso
desta obra, a narrativa trata de forma bem peculiar as diferenças físicas, de costumes,
hábitos e jeitos de ser de cada monstro. ao serem colocados em um mesmo espaço
de convivência, isto é, um condomínio, as relações interpessoais são evidenciadas,
podendo-se fazer uma analogia com o cotidiano.
a força e autonomia das personagens atraem o olhar infantil, por ser algo que
os leitores desejam. eles se imaginam no lugar deles, seres poderosos, donos com
uma rebeldia comportamental que desafia os adversários.
por isso seu público leitor se identifica tanto com as obras. as crianças esco-
lhem os seus monstros favoritos. isso fica evidente nos desenhos e trabalhos que fa-
zem com base nos livros. Muitas vezes, sugerem continuações das histórias. o autor
nos conta:
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Há alguns anos, uma menina de um colégio do rio de Janeiro veio me
dizer que graças aos meus livros ela não sentia mais medo de monstros.
isso me deixou muito contente. outra me perguntou se eu tinha per-
sonagens negros nos textos. Na época respondi que sim. e realmente
tenho alguns. Mas não tinha essa preocupação em deixar isso claro nas
histórias. Hoje essa questão é algo que tento trabalhar mais com os edi-
tores e ilustradores.
No caso de Tem visita no Condomínio dos Monstros, a escolha dos moradores
do edifício da rua Mortinho da silva número 13 não foi aleatória. entre os residentes
estão monstros da literatura internacional (drácula e frankenstein), seres do folclore
brasileiro (saci, Mula sem Cabeça, lobisomem e Bicho-papão/Cabra Cabriola), cria-
turas de lendas e contos populares existentes no mundo inteiro (Bruxa e fantasma) e
até achados arqueológicos (esqueleto e Múmia). Com exceção dos seres do folclore,
todos os outros já foram reunidos em desenhos animados, animações para o cinema
e histórias em quadrinhos. o escritor quis incluir a turma brasileira nessa mistura, por
achar que isso pode render uma boa discussão entre alunos e professores, que pode-
rão partir dessas personagens para se aprofundar mais no estudo do folclore ou das
lendas estrangeiras.
por sua vez, para ilustrar o livro, Cris alhadeff pesquisou as múmias latino-
-americanas, seus acessórios e fardo funerário. o material escolhido foi a tinta acrílica
e o lápis de cor, com generosas aplicações de tons terrosos. após rascunhar todo
o livro, a artista traçou as linhas na mesa de luz, coloriu, digitalizou e fez os ajustes
finais no computador, trabalhando as sombras e reforçando as cores para atingir as
tonalidades desejadas. os detalhes dos desenhos, as dinâmicas da trama, a escolha
por personagens do universo infantil permitem um rico trabalho nos componentes
curriculares dos anos iniciais do ensino fundamental e contribuem para que o profes-
sor possa trabalhar com seus alunos diversas habilidades, conforme previsto na Base
Nacional Comum Curricular.
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Sobre cAtegoriA, gênero e temAS dA obrA
os anos iniciais do ensino fundamental representam o momento de transição
e articulação entre as experiências e os saberes da educação infantil com a nova
etapa da escolarização. segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), é um
tempo de mudanças importantes no desenvolvimento das crianças, que repercutem
nas relações consigo mesmas, com os outros e com o mundo.
Como destacam as dCN – diretrizes Curriculares Nacionais, a maior
desenvoltura e a maior autonomia nos movimentos e deslocamentos
ampliam suas interações com o espaço; a relação com múltiplas lin-
guagens, incluindo os usos sociais da escrita e da matemática, permite a
participação no mundo letrado e a construção de novas aprendizagens,
na escola e para além dela (Brasil, 2017, p. 56).
práticas como ampliação da oralidade, apropriação do sistema de escrita al-
fabética e do sistema de representação matemático; expansão de conceitos, po-
tencialização de descobertas, argumentações e fazeres científicos; experiências de
contextos culturais próprios de onde cada um provém; relações sociais, necessidade
de comunicação, de estar com o outro e de fazer uso das ferramentas midiáticas e
tecnológicas de seu tempo são aspectos essenciais para a formação das crianças que
se encontram no 1º ao 3º ano do ensino fundamental.
Conforme a BNCC, em relação às crianças do 1º ao 3º ano,
as características dessa faixa etária demandam um trabalho no ambiente
escolar que se organize em torno dos interesses manifestos pelas crian-
ças, de suas vivências mais imediatas para que, com base nessas vivên-
cias, elas possam, progressivamente, ampliar essa compreensão, o que
se dá pela mobilização de operações cognitivas cada vez mais comple-
xas e pela sensibilidade para apreender o mundo, expressar-se sobre ele
e nele atuar (Brasil, 2017, p. 56-57).
Nesse sentido, a leitura de livros mais extensos para leitores que ainda estão
sendo alfabetizados ou que ainda estão a desenvolver as competências da leitura exi-
ge do professor constituir-se em um intermediário importante nessa fase. a leitura/
escuta deverá ocorrer nos casos em que a temática do livro atender aos interesses do
estudante, ainda que ele não possua autonomia para a leitura. o professor se colocará
como mediador na leitura da obra. sendo assim, esses aspectos justificam a inscrição
dessa obra voltada para alunos do 1º ao 3º ano do ensino fundamental.
Tem visita no Condomínio dos Monstros é uma prosa narrativa em forma de
conto infantil e narração em terceira pessoa. tem como pano de fundo um prédio
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que serve de moradia para vários monstros conhecidos. um dia, a Múmia aymara che-
ga para se hospedar na casa da prima, a Múmia egípcia, e descobre que sua parente
não mora mais lá. Como já era tarde para procurar um hotel, o esqueleto hospeda a
recém-chegada, mas ela não suporta a mania do anfitrião de estalar os ossos. e assim
começa o calvário da Múmia aymara. Cada monstro tem uma mania. um é sovina, o
outro é comilão, uma tem dezenas de gatos, o outro é acumulador, e por aí vai.
ao brincar com as diferenças por meio de uma narrativa lúdica e fantástica, a
obra permite compor aprendizagens que possibilitam às crianças dessa faixa etária
ampliar a compreensão de si mesmas, das diferenças e das relações dos seres hu-
manos entre si. Muitas vezes nos mostramos para a sociedade de uma maneira, mas
ao estarmos protegidos dentro de casa revelamos nossa verdadeira personalidade.
a ideia por trás do texto é provocar o leitor. Que manias são irritantes? Que manias
podem ser consideradas sociais e antissociais? Qual a mania do leitor? No final da
história, descobrimos que a visitante, que tanto se incomodou com as manias dos
outros, tem também a sua obsessão.
todos temos manias. algumas esquisitas, outras nem tanto. alguns tambori-
lam, outros estalam os dedos. Há gente que coleciona tampinhas de refrigerantes.
outros não vestem meias. o autor escreveu um texto que trabalha o autoconheci-
mento e que induz à aceitação das esquisitices alheias. ao tratar as manias como algo
natural, inerente ao espírito humano, o autor provoca empatia no leitor. Haverá quem
defenda esse ou aquele monstro, sugerindo que sua mania não é tão ruim. Haverá
quem se identifique com os hábitos das personagens.
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A bncc e A literAturA: SubSídioS e orientAçõeS a literatura, como importante registro da língua de um povo, rica em manifes-
tações diversas, pode contribuir sobremaneira para que o aluno desenvolva compe-
tências e habilidades, em qualquer fase do período escolar. além do trabalho com a
linguagem em si, capaz de apurá-la e estimular a capacidade de comunicação, o tex-
to literário traz um universo de possibilidades de conhecimento. Já bem dizia roland
Barthes que a literatura assume muitos saberes, bem como desenvolve em quem lê
olhar crítico e reflexivo sobre o mundo. para ele: “a literatura faz girar os saberes, não
fixa, não fetichiza nenhum deles”.1
as orientações constantes deste material digital oferecem a você, professor,
subsídios para o planejamento de atividades com base no livro Tem visita no Condo-
mínio dos Monstros, em conformidade com as várias competências listadas na Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) e na formação de atitudes e valores, nos termos
da lei de diretrizes e Bases da educação Brasileira (ldB).
Na BNCC, competência é definida como a “mobilização de conhecimentos
(conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais),
atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno
exercício da cidadania e do mundo do trabalho” (Brasil, 2017, p. 8).
tal conceito de competência adotado pela BNCC marca a discussão pedagó-
gica e social das últimas décadas e pode ser inferido no texto da ldB, especialmente
quando se estabelecem as finalidades gerais do ensino fundamental e do ensino Mé-
dio (art. 32 e 35).
Na BNCC há indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a
constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que
devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilida-
des, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno
exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das competências
oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens
essenciais definidas na BNCC (Brasil, 2017, p. 13).
por sua vez, no que tange à língua portuguesa, o planejamento das atividades
focadas nesse componente curricular e nas competências esperadas a serem con-
quistadas na área das linguagens remete aos processos de alfabetização e aos vários
letramentos e, neste caso a priori, na leitura/escuta (compartilhada e autônoma), ora-
1 BartHes, roland. Aula. são paulo: Cultrix, 1992.
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lidade, escrita, compreensão, análise linguística, semiótica (alfabetização) e produção
de texto no gênero conto.
ao trabalhar o gênero textual conto com estudantes dos anos iniciais do en-
sino fundamental com a temática de encontros com a diferença, aventura, mistério
e fantasia por meio do livro Tem visita no Condomínio dos Monstros, você, professor
poderá dar ênfase a determinados eixos e competências na área das linguagens, no
componente língua portuguesa, buscando por meio da temática do livro a formação
integral do estudante, de acordo com a BNCC.
em um contexto de história de mistério e fantasia, Tem visita no Condomínio
dos Monstros consiste-se em uma forma lúdica de se trabalhar “família, amigos, es-
cola” e a “descoberta de si”, atendendo a uma demanda relevante na formação de ci-
dadãos conscientes e comprometidos com o mundo em que vivem. o tema “diversão
e aventura” explorado na obra é de interesse dos estudantes da faixa etária a que se
destina. os monstros fazem parte do imaginário infantil, as mídias apresentam filmes,
desenhos apreciados pelas crianças.
além disso, por meio da leitura do livro, o medo pode ser abordado nas rodas
de conversa em sala de aula. Na obra, a abordagem das relações dos estudantes dessa
faixa etária que convivem com laços estreitos na vizinhança, nos condomínios, na sua
comunidade de origem é assunto para outra roda de conversa.
o estudante dos anos iniciais deverá ter oportunidade de vivenciar a alfabeti-
zação, de criar estratégias de leitura, de argumentação, de criar hipóteses mais elabo-
radas por meio do uso de obras literárias, que permitirá inserção com postura crítica
no mundo do conhecimento, social e cultural, sendo o processo de alfabetização o
foco principal nos anos iniciais.
teóricos e pesquisadores demonstram que aprender a escrever não corres-
ponde ao que se fala. durante o processo de alfabetização, a criança estabelece rela-
ção entre fala e escrita, mas precisa aprender as normas do sistema fonema/grafema.
Com base nesses estudos, a criança passa por três fases, usualmente conhecidas
como:
1. Nível pré-silábico;
2. Nível silábico;
3. Nível alfabético.
Nesta perspectiva teórica, a criança constrói hipóteses espontâneas e provisó-
rias, em cada nível, até se apropriar da complexidade da nossa língua. tais hipóteses,
baseadas em conhecimentos prévios, assimilações e generalizações, dependem das
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interações delas com outras crianças e com adultos conhecedores das regras do sis-
tema e com os materiais que circulam socialmente. veja as hipóteses de cada nível
no quadro:
fonte: parreiras; graNville, 2018.
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o processo de aquisição e compreensão dos sons da nossa língua no sentido
amplo chama-se consciência fonológica. apesar de parecer um conceito simples,
para o cérebro infantil essa aprendizagem é complexa. são necessárias intervenções
sistemáticas intencionais para que a criança se aproprie do sistema.
o contato com textos de gêneros diversos possibilita o desenvolvimento de
habilidade de leitura e escrita e favorece combinações de letras, sílabas, palavras. o
texto literário, especialmente, proporciona, em um ritmo lúdico, a experiência de al-
fabetização.
as competências específicas de linguagens para o ensino fundamental lista-
das pela BNCC apontam para a construção das linguagens como construção huma-
na histórico-cultural, sua utilização como argumento crítico sobre pontos de vista
diferentes, como expressão através de variadas formas e para o desenvolvimento do
senso estético dessas diversas modalidades de expressão.
segundo a BNCC, são seis as competências da Área de linguagens ao longo
do ensino fundamental. a seguir, citaremos cada uma delas de forma resumida, no
intuito de mantê-las como horizonte do trabalho pedagógico desta proposta:
1. Compreender as linguagens como expressão de subjetividades e iden-
tidades sociais e culturais.
2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corpo-
rais e linguísticas).
3. utilizar diferentes linguagens – verbal, corporal, visual, sonora e digital
–, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sen-
timentos.
4. utilizar diferentes linguagens para respeitar o outro e atuar criticamen-
te frente a questões do mundo contemporâneo.
5. desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as di-
versas manifestações artísticas e culturais, bem como participar de prá-
ticas diversificadas.
6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comuni-
cação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
sociais (Brasil, 2017, p. 63).
Como se pode notar, as linguagens, antes articuladas, passam a ter status pró-
prio de objetos de conhecimento escolar. os estudantes precisam se apropriar das
especificidades de cada linguagem, sem perder a visão do todo no qual elas estão
inseridas. Mais do que isso, é relevante que compreendam que as linguagens são di-
nâmicas, e que todos participam desse processo de constante transformação (BNCC,
2017, p. 61).
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o componente curricular língua portuguesa foi estabelecido pela BNCC con-
siderando-se documentos e orientações curriculares anteriores e trazendo-se para o
presente momento as tecnologias digitais da informação e comunicação (tdiC). tor-
na-se importante ser abordada na escola a melhor conduta para se utilizarem essas
tecnologias de forma crítica e ética, já que os estudantes não apresentam dificuldade
em utilizá-las.
a centralidade principal do componente curricular língua portuguesa é o tex-
to. por meio dos gêneros textuais que circulam em diferentes esferas, são organiza-
dos eixos principais a serem desenvolvidos, quais sejam, a leitura/escuta, produção
textual, oralidade e a análise linguística/semiótica, dispostos em campos de atuação.
por sua vez, no caso do componente curricular artes, conforme estabelecido
pela BNCC, apropria-se dos campos de experiência da educação infantil, de modo
a promover, por meio da ludicidade, uma continuidade nos anos iniciais do ensino
fundamental. as quatro linguagens da arte – artes visuais, dança, música e teatro –
podem ser exploradas na obra em questão.
além dessas quatro linguagens, é explorada a tecnologia digital da informação
e comunicação nas artes integradas (tdiC). todas essas temáticas perpassam por seis
dimensões – criação, crítica, estesia, expressão, fruição e reflexão –, que se entrela-
çam umas nas outras (Brasil, 2017, p. 193).
em relação ao componente curricular educação física, nos anos iniciais é tra-
balhada a vivência das práticas corporais em suas diversas formas de codificação e
significação social, tendo o compromisso com a formação estética, sensível e ética e
estando aliado aos demais componentes curriculares (Brasil, 2017, p. 223). Tem visita
no Condomínio dos Monstros permite a abordagem da unidade temática “brincadeira
e jogos”, oferecendo às crianças dos anos iniciais uma fonte agradável de exploração
da temática “família, amigos e escola” e “descoberta de si”. a avaliação do cumpri-
mento ou não das regras do jogo no final da brincadeira é oportunidade para críticas
e defesa de pontos de vista diferentes que tratam do desenvolvimento da oralidade.
dessa forma, entre as unidades temáticas da BNCC, as competências gerais do
componente curricular educação física para 1º, 2º e 3º anos são as seguintes:
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fonte: Brasil, 2017, p. 223.
vale ressaltar que brincadeiras e jogos, danças, lutas, esportes e atividades de aventu-
ra são construções culturais em cada região diferente do planeta. apresentar as mes-
mas unidades temáticas em comunidades distintas – indígenas, africanas e europeias,
por exemplo – oportuniza o conhecimento de possibilidades de criação das mesmas
temáticas em culturas diversas.
tais considerações sobre a BNCC, a literatura e, especialmente, a obra Tem
visita no Condomínio dos Monstros permitem a você, professor, desenvolver ativida-
des diversas com esse livro, desde exibir um filme com a temática de monstros para
trabalhar a intertextualidade até a confecção, em sala, de maquetes de como seria o
Condomínio dos Monstros.
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fonte: Brasil, 2017, p. 30.
as atividades sugeridas, em sua maioria, estão dispostas cada uma em uma
página, de modo a permitir que você possa imprimir aquelas que queira utilizar com
sua turma. Na página seguinte, estão as orientações para melhor conduzir a atividade
e a(s) habilidade(s) a ser(em) trabalhada(s), em conformidade com a BNCC.
É importante ressaltar que o que você tem em mãos são apenas sugestões
que podem ser desenvolvidas com seus alunos a partir da obra. o livro Tem visita no
Condomínio dos Monstros é uma narrativa muito rica, que pode ser explorada muito
além das propostas que oferecemos aqui. leve em conta seu contexto e sua experi-
ência prática para aliar a fruição desse texto literário com todas as potencialidades de
conhecimento que ele traz.
SugeStõeS de AtividAdeS
professor, a seguir é apresentada uma coletânea de atividades que podem
ser desenvolvidas com os alunos em sala de aula. elas compreendem a área de lin-
guagens, que se subdivide nos componentes curriculares língua portuguesa, artes
e educação física, conforme a BNCC (Brasil, 2017), com indicação das habilidades
estabelecidas.
tais habilidades expressam as aprendizagens essenciais a serem asseguradas
aos alunos e são identificadas por um código alfanumérico, conforme explicado a
seguir.
COmpONeNTe CuRRiCuLAR LíNGuA pORTuGueSA
1. vaMos faZer uMa lista dos MoNstros do livro TEM VISITA NO
CONDOMÍNIO DOS MONSTROS. voCÊ e seus Colegas vÃo ditar para
o professor os NoMes das persoNageNs, e ele vai esCrevÊ-los No
Quadro.
2. Copie do Quadro o NoMe dos MoNstros.
1a. esCreva No Quadro aBaiXo os NoMes dos MoNstros de Que
voCÊ gosta Mais.
1B. esCreva No Quadro aBaiXo o NoMe do MoNstro de Que voCÊ
teM Muito Medo.
hABiLidAde
(ef01lp02) escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas.
ORieNTAçõeS pARA O pROfeSSOR
Neste tipo de atividade, circule entre as carteiras e coloque em dúvida, quando considerar necessário, a hipótese da escrita do estudante. verifique se o fonema que foi pensado é o grafema correspondente ao que o aluno escreveu.
2. autoditado
esCreva do seu Jeito, aBaiXo, o NoMe dos MoNstros.
hABiLidAdeS
(ef01lp18) registrar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, cantigas, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas, entre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(ef02lp15) Cantar cantigas e canções, obedecendo ao ritmo e à melodia.
(ef01lp19) recitar parlendas, quadras, quadrinhas, trava-línguas, com entonação adequada e observando as rimas.
(ef12lp07) identificar e (re)produzir, em cantiga, quadras, quadrinhas, parlendas, trava-línguas e canções, rimas, aliterações, assonâncias, o ritmo de fala relaciona-do ao ritmo e à melodia das músicas e seus efeitos de sentido.
3. Muitas BriNCadeiras, CaNtigas e parleNdas trataM do Medo e
traZeM persoNageNs faNtÁstiCas. voCÊ estÁ leMBrado de alguMa?
3a. CoMplete as laCuNas aBaiXo e leia a parleNda.
BOI,
BOI DA PRETA
PEGA ESTA CRIANÇA
QUE TEM
DE
3B. e agora? vaMos CaNtar
essa parleNda?
3C. agora leMBre-se de uMa parleNda ou
CaNtiga de NiNar Que trata de Medo.
3d. CaNte e depois dite para o professor esCrever No Quadro.
4. agora É Hora de CaÇa-palavras. eNCoNtre as palavras No CaÇa-
-palavras aBaiXo e piNte-as CoM a sua Cor preferida.
CoNdoMíNio elevador
portaria apartaMeNto
porteiro prÉdio
a p a r t a M e N t o
e l i u i o s t r p u
u i s e y i r o Q o Q
p o r p r É d i o r i
i e i s X a r u Z t r
J u M d v o e p o a C
o r i e t r o p r r e
g t l o r M u N o i u
H e f k e o W e k a r
C o N d o M í N i o i
H e k J f g H a e u i
4A. VAMOS CONTINUAR SENDO DETETIVES. ENCONTRE PALAVRAS DENTRO DAS PALAVRAS ABAIXO E PINTE OS QUADROS DESSAS NOVAS PALAVRAS.
E L E V A D O R
P O R T A R I A
E S C A D A
C O R R E D O R
R A T O E I R A
4B. Houve a Maior CoNfusÃo Nas plaCas iNdiCativas do CoNdoMíNio.
ColoQue eM ordeM e deiXe tudo orgaNiZado.
4C. o apartaMeNto do vaMpiro É
saCdae
roeavdorel
toirapara
gerMgaa rCatas
taparMaeNto
f i Q o s t o ea p Z N l r Q rM e i M u s p ol s a C o e p yv p s i o u u aZ e X M s r i J
hABiLidAdeS
(ef01lp26) identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo per-sonagens, enredo, tempo e espaço.
(ef02lp28) reconhecer o conflito gerador de uma narrativa ficcional e sua re-solução, além de palavras, expressões e frases que caracterizam personagens e ambientes. formas de composição de textos poéticos.
(ef12lp19) reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões, comparações, relacionando-as com sensações e associações.
(ef03lp01) ler e escrever palavras com correspondências regulares contextuais entre grafemas e fonemas – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i) em sílaba átona em final de palavra – e com marcas de nasalidade (til, m, n).
(ef04lp01) grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema – grafe-ma regulares diretas e contextuais.
(ef05lp01) grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-grafema regulares, contextuais e morfológicas e palavras de uso frequente com corres-pondências irregulares.
ORieNTAçãO pARA O pROfeSSOR
esta atividade proporciona aos estudantes a capacidade de identificar palavras – neste caso palavras em um ambiente de difícil reconhecimento – disCriMiNa-ÇÃo visual.
resposta da atividade 4C.
f i Q o s t o e
a p Z N l r Q r
M e i M u s p o
l s a C o e p y
v p s i o u u a
Z e X M s r i J
27
5. a História da visita No CoNdoMíNio dos MoNstros traZ Muitos
MoNstros de difereNtes lugares, seNdo alguNs do folClore Bra-
sileiro. pesQuise as CaraCterístiCas de trÊs persoNageNs do livro
e faÇa, CoM os Colegas, uM Mural CoM todas as persoNageNs Que
a turMa pesQuisou.
NoMe da persoNageM
oNde vive
CaraCterístiCas físiCas
Jeito de ser
28
NoMe da persoNageM
oNde vive
CaraCterístiCas físiCas
Jeito de ser
NoMe da persoNageM
oNde vive
CaraCterístiCas físiCas
Jeito de ser
5a. depois de MoNtada a taBela, esCreva frases apreseNtaNdo as
persoNageNs pesQuisadas.
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hABiLidAdeS
(ef02lp20) reconhecer a função de textos utilizados para apresentar informações coletadas em atividades de pesquisa (enquetes, pequenas entrevistas, registros de experimentações).
(ef02lp21) explorar, com a mediação do professor, textos informativos de dife-rentes ambientes digitais de pesquisa, conhecendo suas possibilidades.
(ef02lp23) planejar e produzir, com certa autonomia, pequenos registros de ob-servação de resultados de pesquisa, coerentes com um tema investigado.
(ef03lp25) planejar e produzir textos para apresentar resultados de observações e de pesquisas em fontes de informações, incluindo, quando pertinente, imagens, diagramas e gráficos ou tabelas simples, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(ef35lp17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de inte-resse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios im-pressos ou digitais. produção de textos (escrita compartilhada e autônoma) pro-dução de textos.
(ef02lp28) reconhecer o conflito gerador de uma narrativa ficcional e sua re-solução, além de palavras, expressões e frases que caracterizam personagens e ambientes.
ORieNTAçõeS pARA O pROfeSSOR
a atividade de pesquisa pode ser trabalhada com o 3º ano. separe os livros na bi-blioteca e oriente de que maneira os estudantes devem fazer a pesquisa. a turma do 3º ano pode expor para as turmas mais novas as personagens pesquisadas. No caso de turmas de 1º e 2º anos, adapte a produção sendo o escriba da turma, fazendo um quadro com os dados.
6. forMe palavras CoMpletaNdo os diagraMas aBaiXo e CoMple-
taNdo as frases.
o apartaMeNto do loBisoMeM É
B g Ç
o apartaMeNto da Mula seM CaBeÇa É
l o
o apartaMeNto do vaMpiro É
s o
hABiLidAdeS
(ef01lp26) identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo per-sonagens, enredo, tempo e espaço.
(ef03lp09) identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de proprie-dades aos substantivos.
7. esCreva uMa palavra Que QualifiQue o MoNstro e Que se iNiCie
CoM Cada letra da priMeira ColuNa.
v
a
M
p
i
r
o
hABiLidAdeS
(ef03lp09) identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de proprie-dades aos substantivos.
(ef01lp04) distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos.
(ef35lp04) inferir informações implícitas nos textos lidos.
8. esCreva, Na ColuNa da direita, uMa lista de partes do CoNdoMí-
Nio Que riMeM CoM as palavras da ColuNa da esQuerda.
BiJuteria
estrada
tigela
paisageM
veNCedor
8a. esColHa uMa palavra da ColuNa da direita, iNveNte uMa par-
leNda CoM ela e esCreva-a a seguir.
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hABiLidAdeS
ef12lp19) reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de pa-lavras, palavras, expressões, comparações, relacionando-as com sensações e as-sociações.
(ef02lp29) observar, em poemas visuais, o formato do texto na página, as ilustra-ções e outros efeitos visuais.
(ef12lp18) apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, sono-ridades, jogos de palavras, reconhecendo seu pertencimento ao mundo imaginá-rio e sua dimensão de encantamento, jogo e fruição.
ORieNTAçõeS pARA O pROfeSSOR
Na atividade 8, possíveis respostas são, respectivamente, portaria, escada, janela, garagem, corredor. É possível que, antes da realização da atividade você, profes-sor, promova uma conversa de modo que ative na memória das crianças quais seriam as partes de um condomínio.
9. a BruXa do CoNdoMíNio dos MoNstros preparava uMa reCeita
CoM os seguiNtes iNgredieNtes:
• olHo de CoruJa
• raBo de gato
• foCiNHo de porCo
• Mel de aBelHa
• pÃo velHo Mofado por Quatro dias
• perfuMe de rosas
• deNte de CoelHo triturado e eNvelHeCido eM pote
duraNte uM aNo
• seMeNtes de roMÃ seCadas ao sol Mais QueNte do dia
• trevo de Quatro folHas
• asas de Barata
• ovos podres
• esCaMas de peiXe
9a. Que outros iNgredieNtes voCÊ iNCluiria Nessa reCeita?
esCreva Mais CiNCo iNgredieNtes para a reCeita da BruXa fiCar
Mais faNtÁstiCa!
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9B. Na Narrativa, CoMo uM BoM aNfitriÃo, o esQueleto serve uMa
sopa para a MúMia ayMara. Que tal, agora, Criar uMa reCeita de
uMa sopa BeM gostosa?
reúNa-se CoM uM Colega e, eM dupla, siga os passos aBaiXo.
a) CrieM uM NoMe para a reCeita.
B) esCrevaM os iNgredieNtes Que voCÊs vÃo usar para
essa sopa.
NÃo se esQueÇaM de ColoCar a QuaNtidade de Cada
iNgredieNte a ser usado.
C) esCrevaM o Modo de faZer a reCeita.
d) espeCifiQueM QuaNtas porÇões serveM essa reCeita.
e) leiaM a reCeita Que voCÊ e seu Colega CriaraM para
toda a turMa.
oBserveM se faltou algo para a reCeita fuNCioNar.
se faltar algo, faÇaM a revisÃo eM sua reCeita.
f) faÇaM CoM seus Colegas uM Mural da turMa e
ColoQueM lÁ a reCeita de voCÊs e as reCeitas dos
Colegas. vai fiCar Muito legal!
esCola: __________________________________________________
NoMes da dupla: __________________________________________
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data: _____/_____/_______________
NoMe da reCeita: __________________________________________
iNgredieNtes:
Modo de faZer:
serve para QuaNtos aMigos? ________________________________
9C. agora, JÁ Que voCÊ NÃo É BruXo ou BruXa, faÇa uMa lista para
a BruXa preparar seu feitiÇo CoM iNgredieNtes Que voCÊ eNCoN-
tra eM sua Casa. podeM ser CasCa de aliMeNtos, seMeNtes, ervas e
flores. dÊ uM NoMe para sua reCeita.
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hABiLidAdeS
(ef12lp06) planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites, receitas, instruções de montagem, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados oralmen-te por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(ef02lp16) identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou impressos), a formatação e diagrama-ção específica de cada um desses gêneros.
(ef01lp17) planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação co-municativa e o tema/assunto/ finalidade do texto.
(ef02lp13) planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação co-municativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
ORieNTAçõeS pARA O pROfeSSOR
as produções escritas devem vir sempre acompanhadas de orientações. a criança escreve gêneros textuais diversos a partir do momento que os conhece. para o 1º e 2º anos, adapte a produção sendo o escriba da turma.
10. faÇa o reCoNto oral do livro TEM VISITA NO CONDOMÍNIO DOS
MONSTROS, oBservaNdo as iMageNs do livro.
hABiLidAdeS
(ef15lp19) recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.
ORieNTAçõeS pARA O pROfeSSOR
essa atividade é apreciada por muitas crianças porque elas se apresentam em público. você, professor, deve tornar o ambiente acolhedor para também possi-bilitar que as crianças mais tímidas se expressem. você também pode trabalhar o vocabulário anteriormente e relembrar a sequência da história para ajudar os alunos na hora do reconto para a turma. Caso a sequência da história não seja seguida da maneira como ela acontece, combine previamente que os demais colegas devem auxiliar quem está se apresentando, chamando a atenção para a retomada da sequência.
11. vaMos ColoCar alguMas persoNageNs CoNeCtadas.
Crie uM E-MAIL para Cada persoNageM listada aBaiXo, utiliZaNdo
duas ou trÊs palavras.
vaMpiro
loBisoMeM
MúMia egípCia
saCi
BiCHo-papÃo
ZÉ CHiCo
11a. agora, esCreva uM E-MAIL para o porteiro ZÉ CHiCo CoMuNi-
CaNdo seu iNteresse eM Morar No CoNdoMíNio dos MoNstros.
11B. esCreva uMa Carta para o loBisoMeM CoMuNiCaNdo seu dese-
Jo eM visitÁ-lo. depois, ColoQue-a deNtro de uM eNvelope, preeN-
CHeNdo o eNdereÇo do destiNatÁrio e o do reMeteNte.
48
Querido loBisoMeM,
CoMo vai?
hABiLidAdeS
(ef03lp13) planejar e produzir cartas pessoais e diários, com expressão de senti-mentos e opiniões, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções dos gêneros carta e diário e considerando a situação comu-nicativa e o tema/assunto do texto.
(ef02lp13) planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio impresso e/ou digital, entre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comu-nicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
(ef12lp06) planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, recados, avisos, convites, receitas, instruções de montagem, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, que possam ser repassados oralmen-te por meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto, gêneros carta e diário e con-siderando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(ef02lp16) identificar e reproduzir, em bilhetes, recados, avisos, cartas, e-mails, receitas (modo de fazer), relatos (digitais ou impressos), a formatação e diagrama-ção específica de cada um desses gêneros
ORieNTAçãO pARA O pROfeSSOR
professor, este é um trabalho de escrita coletiva. estimule cada aluno a apresen-tar um comentário sobre aquilo de que mais gostou no livro.
12. esCreva os NoMes dos MoNstros do CoNdoMíNio eM ordeM
alfaBÉtiCa CoM letra Cursiva.
MÚMIA VAMPIROSACI
ESQUELETO
LOBISOMEM FANTASMA
BRUXA
BICHO-PAPÃO
FRANKENSTEIN
MULA SEM CABEÇA
hABiLidAdeS
(ef01lp02) escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas.
(ef02lp07) escrever palavras, frases, textos curtos nas formas de imprensa e cur-siva.
13. ligue as palavras da ColuNa da esQuerda CoM as palavras da
ColuNa da direita Que MelHor as QualifiCaM:
esCada estragada
esQueleto esperto
espaNtalHo esCura
estrela esCorregadia
estrada esBelto
esCorpiÃo esQuisito
esCova espetaCular
13a. agora, esColHa 6 palavras aCiMa e divida-as eM sílaBas. a
priMeira Nós esColHeMos para voCÊ leMBrar CoMo faZ.
exempLO: eS-BeL-TO
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hABiLidAdeS
(ef01lp15) agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado (sinoní-mia) e separar palavras pelo critério de oposição de significado (antonímia).
(ef03lp09) identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de proprie-dades aos substantivos.
(ef03lp02) ler e escrever corretamente palavras com sílabas Cv, v, CvC, CCv, vC, vv, Cvv, identificando que existem vogais em todas as sílabas.
ORieNTAçãO pARA O pROfeSSOR
essa atividade proporciona aos estudantes conhecer a segmentação das pala-vras em sílabas.
14. voCÊ saBe o Que É uMa oNoMatopeia? proCure o sigNifiCado
dessa palavra No diCioNÁrio e esCreva-o a seguir.
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14a. agora, esCreva uMa frase para Cada oNoMatopeia aBaiXo:
ploC!_____________________________________________________________________
BlÁ-BlÁBlÁ_____________________________________________________________________
CaBruuuuMMM_____________________________________________________________________
BZZZ! _____________________________________________________________________
piu-piu_____________________________________________________________________
vuuuM_____________________________________________________________________
plaft!_____________________________________________________________________
CroaC! CroaC! _____________________________________________________________________
foN foN _____________________________________________________________________
14B. as oNoMatopeias estÃo preseNtes Nas Histórias eM
QuadriNHos taMBÉM.
proCure alguMas oNoMatopeias eM revistiNHas eM QuadriNHos e
Mostre-as aos Colegas.
depois, Copie as oNaMatopeias e ilustre-as No espaÇo a seguir.
hABiLidAdeS
(ef35lp12) recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-grafema.
(ef15lp14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).
ORieNTAçãO pARA O pROfeSSOR
ajude os alunos a procurar o significado da palavra, orientando que no dicionário as palavras estão dispostas em ordem alfabética.
componente curriculAr
Arte
15. o livro TEM VISITA NO CONDOMÍNIO DOS MONSTROS apreseNta
Belas ilustraÇões. vaMos eNteNder CoMo a ilustradora Cris
alHadeff Quis deseNHar essas ilustraÇões.
CoNverse CoM os Colegas da sua turMa e respoNda oralMeNte à
perguNta.
a) leia a pÁgiNa 5.
B) agora oBserve a ilustraÇÃo.
C) a ilustraÇÃo Que aCoMpaNHa o teXto estÁ soMeNte Na pÁgiNa 5?
16. eXpliQue oralMeNte o Que a ilustraÇÃo das pÁgiNas 4 e 5
represeNta.
17. o Narrador diZ “era o Que estava esCrito No papel aMassado
ReveLAdO peLA Luz dA LuA CheiA”.
a) estava de dia ou de Noite?
B) Quais sÃo os eleMeNtos da ilustraÇÃo Que CoMprovaM a sua
resposta?
58
18. o Narrador diZ eM uMa passageM: “o vulto torNou a guardar
o eNdereÇo No Bolso...”
a) desCreva oralMeNte a iMageM Que represeNta o vulto.
esCreva o NoMe do MoNstro Que estÁ represeNtado eM uM vulto.
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B) represeNte CoM uM deseNHo o BarulHo eMitido pelo vulto.
hABiLidAdeS
(ef15ar02) explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).
(ef15ar01) identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e con-temporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
ORieNTAçõeS pARA O pROfeSSOR
o trabalho com o componente curricular arte engloba itens que não são neces-sariamente o fazer artístico. saber apreciar uma obra, conhecer os materiais, com-preender ou tentar compreender a proposta do artista ressignifica a própria arte. a ilustradora Cris alhadeff usa estratégias diversas ao criar as ilustrações do livro. ora a ilustração ocupa duas páginas inteiras, ora o texto está em uma página e a imagem na outra; em outros momentos o texto vem acompanhado da ilustração. Conversar sobre as criações norteia o olhar da criança para perceber se o texto está de acordo com a criação artística ou o que pode significar a ilustração em questão.
19. vaMos faZer uMa sessÃo de CiNeMa? assistaM eM Casa ou CoM-
BiNeM CoM o professor faZereM uMa eXiBiÇÃo eM sala de aula do
filMe de aNiMaÇÃo FRANkwEENIE, do diretor tiM BurtoN.
o Que aCHou do filMe? CoNte para a turMa e faÇa uM para-
lelo CoM a persoNageM fraNkeNsteiN do livro TEM VISITA NO
CONDOMÍNIO DOS MONSTROS.
hABiLidAde
(ef15ar04) experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotogra-fia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
20. a ilustradora Cris alHadeff deseNHou os MoNstros da Histó-
ria de uM Jeito Que só ela saBe deseNHar. outros livros represeN-
taM essas persoNageNs de MaNeira difereNte.
a) pesQuise, Na BiBlioteCa da esCola, livros Que ilustraM essas
persoNageNs de outro Jeito. esCreva o NoMe de trÊs livros
Que voCÊ CoNHeCeu.
B) CoNverse CoM os Colegas para diZer Quais sÃo as persoNa-
geNs ilustradas eM outros livros Que se pareCeM ou NÃo CoM
os MoNstros do livro. deseNHe a ilustraÇÃo do MoNstro de
Que voCÊ Mais gostou.
hABiLidAde
(ef15ar02) explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).
ORieNTAçõeS pARA O pROfeSSOR
Com sua orientação, estimule o diálogo entre o grupo de estudantes de modo a trazer a arte para o campo da apreciação e o olhar que cada membro do grupo tem da sua experiência artística.
21. deseNHe os dois MoNstros de Que voCÊ Mais gostou Na Histó-
ria do livro TEM VISITA NO CONDOMÍNIO DOS MONSTROS. ColoQue o
NoMe deles Na ilustraÇÃo. depois, apreseNte a sua ilustraÇÃo para
os Colegas e eXpliQue o Que levou voCÊ a ilustrar dessa MaNeira.
CoMeNte os detalHes Que CaraCteriZaM os MoNstros Que voCÊ
deseNHou.
hABiLidAde
(ef15ar06) dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
ORieNTAçõeS pARA O pROfeSSOR
professor, sua mediação nessa atividade deve ter como intuito estimular o grupo de alunos para uma apreciação que não cause constrangimento a todos. oriente como o diálogo deverá acontecer durante a apreciação das criações.
22. a Narrativa do livro pode ser represeNtada por Meio de uM
teatro. podeMos faZer uMa apreseNtaÇÃo CoM Cada Morador do
CoNdoMíNio CoM QueM a MúMia se eNCoNtrou...
a) CoMBiNeM eNtre si Quais Colegas vÃo represeNtar as persoNa-
geNs. seu professor vai aNotar os NoMes dos Colegas Que vÃo
represeNtar Cada persoNageM.
B) CoMBiNeM taMBÉM QueM serÁ o diretor e Quais Colegas for-
MarÃo a eQuipe de apoio. pesQuise as fuNÇões de Cada uM (ilu-
MiNaÇÃo, figuriNo, soM etC).
C) os atores deveM treiNar BastaNte os diÁlogos.
d) No dia da apreseNtaÇÃo, os atores poderÃo ler os diÁlogos.
hABiLidAdeS
(ef15ar21) exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e experimentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos cê-nicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, de forma intencional e reflexiva.
(ef15ar22) experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de uma personagem teatral, discutindo estereótipos.
ORieNTAçãO pARA O pROfeSSOR
essa atividade é longa e exige o estudo dos diálogos (pode ser um “para casa”). a entonação deve ser praticada durante os ensaios em sala de aula.
22a. para o teatro fiCar BeM legal, as MÁsCaras dos MoNstros do
CoNdoMíNio estÃo aQui para voCÊ reCortar e Colorir. vaMos fa-
Zer MÁsCaras Que represeNteM a MúMia ayMara, o porteiro ZÉ CHi-
Co, o esQueleto, o vaMpiro, a Mula seM CaBeÇa, o loBisoMeM, o
saCi, o fraNkeNsteiN, o BiCHo-papÃo, a BruXa e o faNtasMa.
CoM as CartoliNas Que o professor vai eNtregar para Cada uM,
voCÊ deve seguir estes passos:
a) faÇa uM Colorido BeM BaCaNa eM sua MÁsCara. pode usar lÁpis
de Colorir, giZ de Cera, guaCHe ou CaNetiNHa.
B) Cole a MÁsCara eM uMa CartoliNa.
C) deiXe seCar e reCorte.
d) pregue atrÁs da CartoliNa uM palito de piColÉ CoM dureX, ou
preNda dos lados da CartoliNa uM BarBaNte ou elÁstiCo.
22B. apreseNte aos seus Colegas os diÁlogos Que foraM eNsaia-
dos. depois, disCuta CoM a turMa o Que pode ser MelHorado e
faÇa o eNsaio NovaMeNte.
22C. agora É Hora de CoNvidar outras turMas para assistireM à
peÇa. vai ser Muito legal!
faÇa o CoNvite para as outras turMas CoM uMa ilustraÇÃo BeM
BoNita.
74
TeATRO – TEM VISITA NO CONDOMÍNIO DOS MONSTROS
dia:
HorÁrio:
loCal:
hABiLidAdeS
(ef15ar17) experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais conven-cionais ou não convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo.
(ef15ar22) experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de uma personagem teatral, discutindo estereótipos.
(ef15ar06) dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
(ef15ar18) reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro pre-sentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.
ORieNTAçãO pARA O pROfeSSOR
a criação dos estudantes não é perfeita. aceitar o limite do grupo é essencial.
componente curriculAr
educAção FíSicA
23. TeRRA-mAR (mOçAmBique)
os Moradores do CoNdoMíNio dos MoNstros deCidiraM Que Que-
riaM se eXerCitar Mais, por Meio de Jogos e BriNCadeiras afriCa-
Nas. proCuraraM Na iNterNet e gostaraM da BriNCadeira MoÇaM-
BiCaNa terra-Mar.
Mas lÁ No CoNdoMíNio dos MoNstros eles CoNHeCeM esse Jogo
CoM o NoMe de Morto-vivo!
a BriNCadeira fuNCioNa assiM: uMa loNga reta deve ser risCada
No CHÃo. de uM lado se esCreve “terra”; do outro, “Mar”. No iNí-
Cio, todas as CriaNÇas podeM fiCar do lado da terra. ao ouvireM
“Mar!”, todas deveM pular para o lado do Mar. ao ouvireM “ter-
ra!”, pulaM para o lado da terra. QueM pular para o lado errado
sai da BriNCadeira. o últiMo a perMaNeCer seM errar veNCe.
hABiLidAdeS
(ef12ef02) explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e escri-ta), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional, reco-nhecendo e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas cultu-ras de origem.
(ef12ef03) planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e jo-gos populares do contexto comunitário e regional, com base no reconhecimento das características dessas práticas.
(ef35ef04) recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na escola, adequando--as aos espaços públicos disponíveis.
ORieNTAçãO pARA O pROfeSSOR
Converse com os estudantes sobre os vários nomes dados a um mesmo jogo ou brincadeira, de acordo com a região ou país.
24. a MúMia ayMara disse à sua priMa MúMia egípCia Que “todos
deveM MalHar ao MeNos uMa Hora por dia”.
reúNa-se eM duplas e faÇa, Cada uM, os MoviMeNtos iNdiCados
Nos deseNHos aBaiXo.
hABiLidAdeS
(ef12ef07) experimentar, fruir e identificar diferentes elementos básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral, de forma individual e em pequenos grupos, adotando procedimentos de se-gurança.
(ef12ef08) planejar e utilizar estratégias para a execução de diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.
24a. orgaNiZe uMa Corrida iMitaNdo os MoNstros.
Corra CoMo o Corra CoMo a
Corra CoMo a Corra CoMo o
Corra CoMo o Corra CoMo o
24B. vaMos BriNCar de MíMiCa? voCÊs deveM se orgaNiZar eM
duplas, e o professor vai sortear Qual persoNageM MoNstro vo-
CÊs vÃo iMitar para o restaNte da turMa adiviNHar. QueM adiviNHar
esColHerÁ dois Colegas para apreseNtareM a próXiMa MíMiCa.
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24C. voCÊ CoNHeCe a BriNCadeira “eNQuaNto seu loBo NÃo
veM?”. vaMos adaptÁ-la CoM os MoNstros do livro.
CriaNÇas eM roda CaNtaNdo eNQuaNto uMa estÁ No CeNtro [re-
preseNtaNdo o loBo] e outra do lado de fora, perCorreNdo a
roda e faZeNdo perguNtas:
“vaMos passear Na floresta, eNQuaNto seu loBo NÃo veM” (2 veZes)
de veZ eM QuaNdo para e perguNta: “seu loBo estÁ proNto?”
uMa CriaNÇa seMpre respoNde Que o loBo estÁ faZeNdo alguMa
Coisa, por eXeMplo: “NÃo! ele estÁ toMaNdo BaNHo.” ou “NÃo! estÁ
leNdo uM livro.” useM a iMagiNaÇÃo para respoNder.
depois da resposta, todos diZeM: “iH! seu loBo NÃo pega NiNguÉM!”
(2 veZes BateNdo palMas de CiMa para BaiXo). e a BriNCadeira CoN-
tiNua... repetiNdo a perguNta “seu loBo estÁ proNto?”, e Cada veZ
uM Colega difereNte dÁ uMa resposta.
NovaMeNte voCÊs CaNtaM a MúsiCa, eM roda, eNQuaNto uM Cole-
ga CirCula a roda do lado de fora e perguNta “vaMos passear...
seu loBo estÁ proNto?”.
depois de alguMas veZes repetiNdo isso, alguM Colega deve res-
poNder “estÁ proNto!”. e eNtÃo o loBo, Que estÁ deNtro da roda,
sai CorreNdo atrÁs de QueM estÁ Na roda . QuaNdo o loBo pegar
uM dos Colegas, este se torNarÁ o próXiMo loBo da BriNCadeira.
24d. vaMos faZer uMa Corrida de saCi-pererÊ?
o professor vai ColoCar uMa MúsiCa para toCar. eNQuaN-
to ela estiver toCaNdo, Corra CoM uM pÉ só. Na Hora Que pa-
rar, rodopie. QuaNdo voltar a toCar, Corra NovaMeNte CoM
uM pÉ só. gaNHa QueM CHegar à liNHa de CHegada priMeiro.
24e. e Que tal faZerMos uMa aMareliNHa da BruXa?
deseNHeM No CHÃo, CoM giZ ou tiNta, o Modelo da aMareliNHa:
o priMeiro partiCipaNte deve Jogar a pedriNHa No NúMero 1. as-
siM, ele vai pulaNdo (seM pisar No 1) Nos QuadradiNHos. No CÉu,
ele pula CoM os dois pÉs. depois volta do MesMo Jeito. ao CHegar
ao Quadrado de NúMero 2, ele pega a pedriNHa do Quadrado 1 e
pula fora dos Quadrados.
a pedriNHa vai seNdo laNÇada de NúMero eM NúMero atÉ CHegar
ao CÉu.
a difereNÇa É Que voCÊ deverÁ pular aMareliNHa CoM uM CHapÉu
de BruXa Na CaBeÇa e seM deiXÁ-lo Cair, ou iMitaNdo CoMo seria uM
esQueleto pulaNdo aMareliNHa, ou uMa MúMia, Que NÃo pode se
doBrar Na Hora de pegar a pedriNHa, NeM doBrar uMa das perNas.
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24f. BRiNCAdeiRA – múmiA em AçãO
uM partiCipaNte Joga a Bola para o outro e NiNguÉM pode dei-
Xar a Bola Cair. QuaNdo uMa pessoa deiXa a Bola Cair pela pri-
Meira veZ, ela fiCa “doeNte”. se deiXar Cair uMa seguNda veZ,
ela “Morre”. Na terCeira veZ, a pessoa “vira a MúMia”. QueM vira
MúMia teM de pegar a Bola e teNtar aCertar alguM partiCipaN-
te. se ela aCertar, o partiCipaNte Que foi QueiMado sai da BriN-
Cadeira. se errar, QueM sai É a MúMia. QueM fiCar por últiMo
gaNHa o Jogo.
hABiLidAdeS
ef12ef07) experimentar, fruir e identificar diferentes elementos básicos da ginástica (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral, de forma individual e em pequenos grupos, adotando procedimentos de se-gurança.
(ef12ef08) planejar e utilizar estratégias para a execução de diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.
(ef35ef08) planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de ele-mentos básicos de apresentações coletivas de ginástica geral, reconhecendo as po-tencialidades e os limites do corpo e adotando procedimentos de segurança.
ORieNTAçãO pARA O pROfeSSOR
antes e depois de cada aula de educação física, deve acontecer uma conversa so-bre as regras dos jogos, a segurança que será adotada e a avaliação final da aula.
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brincAdeirAS e jogoS lúdicoS de váriAS regiõeS do brASil
Nesta seção apresentamos brincadeiras e jogos lúdicos de todas as regiões
do Brasil que podem ser trabalhados em sala de aula. o objetivo é que, com base na
temática do livro Tem visita no Condomínio dos Monstros, você, professor, possa
provocar momentos de desenvolvimento e aprendizagem com base na temática,
articulando-a com elementos folclóricos, contos, festas, brincadeiras, entre outros.
essas sugestões de atividade consistem em uma estratégia para fortalecimento da
imaginação, criatividade, conhecimento e entendimento de questões culturais vivi-
das pelas crianças no cotidiano. a intenção é que você, professor, busque inspira-
ção, mas, sobretudo, que inove nas possibilidades, adequando-se à realidade local.
inspire-se e adapte aquelas que melhor servirem para o seu contexto e imprima
uma intencionalidade educativa nos momentos lúdicos na perspectiva do trabalho
com as habilidades propostas na BNCC.
hABiLidAdeS
(ef12ef11) experimentar e fruir diferentes danças do contexto comunitário e regio-nal (rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e expressivas), e recriá-las, respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.
(ef12ef12) identificar os elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das danças do contexto comunitário e regional, valorizando e respeitando as manifestações de diferentes culturas.
(ef35ef01) experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mun-do, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a im-portância desse patrimônio histórico-cultural.
(ef35ef02) planejar e utilizar estratégias para possibilitar a participação segura de todos os alunos em brincadeiras e jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana.
(ef35ef03) descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual), as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana, explicando suas características e a importância desse patrimônio histórico cultural na preservação das diferentes culturas.
(ef35ef04) recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na escola, adequando--as aos espaços públicos disponíveis.
87
centro-oeSte
ARRANCA-LíNGuA [LeNdA]
esta lenda aterroriza fazendeiros do araguaia. seu primeiro registro data de
1937, quando alguns garimpeiros, acampados às margens do rio vermelho, ouviram,
por volta das 22h, urros que nunca tinham ouvido antes. Na manhã seguinte, inspe-
cionando os arredores, encontraram pegadas de um animal gigantesco, que media
cerca de três metros! acredita-se ser um king-kong transviado que vive nas matas e
águas do araguaia.
foi depois dessa primeira experiência que bois, vacas e animais dos fazendei-
ros locais começaram a aparecer mortos, com a língua arrancada! Curioso é que o
monstro nunca deixa rastros perto de suas vítimas. a única prova de sua passagem é
o estado em que ficam os animais mortos...
Atividade: vou travar sua língua!
material necessário: nenhum.
Número de participantes: todas as crianças da turma.
desenvolvimento: leia a lenda para os alunos. agora que tal usar trava-línguas para
que treinem a linguagem? Brinque que aquele que errar terá de criar um trava-língua
para o próximo colega. alguns exemplos que criamos:
O arranca-língua não arreda do lado da arapuca.
O prato prateado do Pedro apareceu preto, cheio de pratinhas.
Contribuição: incentivar a linguagem verbal (escuta, fala, ritmo). praticar a criação
verbal de textos, a memorização e a repetição. Conhecer a expressão folclórica de
origem.
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nordeSte
ALemOA [LeNdA]
este duende feminino mora num dos paraísos brasileiros mais visitados por tu-
ristas: fernando de Noronha. por ser branca e loura, era chamada de alemoa, corrup-
tela de alemã. anda nua por sobre a pedra do pico, uma elevação rochosa inacessível
aos homens na ilha. para endoidecer pescadores e caminhantes, transforma-se num
esqueleto. Ninguém sabe sua origem, ninguém sabe por que assusta aos homens,
mas todos temem esta lenda.
Atividade: quem nasce no Brasil é...
material necessário: papel para desenho e lápis de cor.
Número de participantes: todas as crianças da turma.
desenvolvimento: Conte a lenda de forma bem lúdica para os alunos.
Atividade 1: peça aos alunos que desenhem a alemoa que imaginam.
Atividade 2: aproveite e comece a ensinar as nacionalidades aos pequenos.
Quem nasce no Brasil é? Brasileiro(a). Quem nasce na alemanha é? alemão(ã). Quem
nasce na argentina é? argentino(a). Quem nasce na frança é? francês(esa)... e assim
por diante. se preferir, escolha as cidades e ensine a naturalidade. as crianças que
tenham um grafismo mais adiantado podem ensaiar a escrever a nacionalidade, ou
letras ou consoantes de sua nacionalidade, com desenhos.
Contribuição: incentivar a linguagem verbal: escuta, leitura, cantoria, desenho, escri-
ta. exercitar as criações artísticas. incentivar a identificação de nacionalidades. Co-
nhecer a expressão folclórica de origem.
Tempo de duração: cerca de 40 minutos, em cada sessão.
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norte
CuRupiRA [miTO]
um dos mitos mais conhecidos no Brasil, o Curupira é um menino com pés
voltados para trás. por que será que seus pés são assim? o Curupira protege as matas.
antes das grandes tempestades, costuma bater nos troncos das árvores para ver se
aguentam furacões e avisa aos moradores da mata sobre o perigo que se aproxima.
ele aparece nas histórias como um menino de cabelo vermelho, o corpo coberto de
pelos, além dos pés voltados para trás. Caçadores que matam por gosto, e não para
se alimentar, estão na mira do Curupira, que os deixa abobalhados para sempre.
Atividade: Leitura do Curupira
material necessário: o mito fornecido, uma cartolina, lápis de cor e giz de cera.
Número de participantes: todas as crianças da turma.
desenvolvimento: leia o mito do Curupira.
Atividade 1: Converse com as crianças sobre outras lendas e mitos com se-
res fantásticos (inventados pelo imaginário popular). fale sobre a função do Curupira
como guardião das matas: avisar sobre tempestades e perseguir caçadores. Na reali-
dade, ele pode ser entendido como um ambientalista, um defensor da natureza e do
respeito aos bens naturais.
Atividade 2: peça às crianças que desenhem na cartolina um grande Curupira.
Como elas imaginam esse ser? Como farão seus pés invertidos? depois de feito o
desenho, afixe todas as criações na sala de aula.
Contribuição: exercitar a linguagem verbal (escuta, fala, canto, ritmo). praticar o de-
senho coletivo. incentivar o uso da tecnologia nas atividades escolares. Conhecer a
expressão folclórica de origem.
pesquise na turma do folclore:
disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=gkpiizfNQa8>. acesso em: nov.2017.
Tempo de duração: cerca de 50 minutos, em cada uma das sessões.
90
SudeSte
Carnaval de rua do Rio de Janeiro (festa | manifestação cultural)
No rio de Janeiro, o carnaval de rua se popularizou no início do século XX. Na
festa, que se inicia oficialmente três dias antes da Quarta-feira de Cinzas, as pessoas
saem às ruas fantasiadas para pular e dançar em blocos que saem por todos os bairros
da cidade.
o carnaval de rua acontece em diferentes lugares do estado e do país e atrai
turistas de todos os cantos do mundo. as marchinhas, desde o início do século XX,
com letras irônicas e divertidas, insinuam críticas sociais. Há as escolas de samba com
fantasias bordadas, mestre-sala e porta-bandeira, bateria, passistas, destaques, alas,
ala das baianas, comissão de frente e muito mais.
Conheça algumas marchinhas de antigamente:
disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=87uzfvetqtc>.
acesso em: jan. 2018.
Atividade: Ô abre alas que os monstros querem passar!
material necessário: fantasias de monstro ou máscaras disponibilizadas na ativi-
dade 22a.
Número de participantes: todas as crianças da turma.
desenvolvimento: Na época do carnaval, converse com os alunos sobre essa mani-
festação de rua no rio de Janeiro e em outras cidades. Como é o carnaval em sua
cidade?
organize um bailinho com as crianças. Convide os pais, caso haja permissão da esco-
la, peça que venham fantasiados de monstros.
Contribuição: incentivar a linguagem verbal (escuta, fala, cantoria, ritmo). incentivar
a coordenação motora, a consciência corporal. incentivar a fantasia das crianças e
o envolvimento das famílias. trabalhar a tecnologia aliada às práticas pedagógicas.
Conhecer a expressão folclórica de origem.
Tempo de duração: cerca de 50 minutos na preparação e 60 minutos no bailinho,
culminância.
91
Sul
CARBúNCuLO [miTO]
um dos elementos mais preciosos da literatura oral do rio grande do sul é o
episódio do Carbúnculo, a história do sacristão de s. tomé. Certo dia, o sacristão de
s. tomé notou que a lagoa vizinha borbulhava. ao aproximar-se, saiu dali um teiú-
-iaguá, espécie de lagarto gigantesco escuro, lanhado de amarelo. No topo de sua
cabeça, estava encravada uma pedra preciosa de valor inestimável.
o sacristão levou o teiú-iaguá para sua casa e cuidou dele com minúcia. o
lagarto ofereceu-lhe riquezas, mulheres e tudo o que ele desejasse, mas o sacristão
não conseguia decidir. à noite, o monstro se transformava em uma linda mulher e os
dois ficavam juntos. ao ser descoberto, o sacristão foi preso, mas o teiú-iaguá sumira.
pouco depois, o lagarto surgiu da lagoa, criando um sulco que até hoje existe e correu
para salvar o amigo. tremores, gritos e abalos assustaram a todos daquela terra, e o
sacristão foi salvo por uma mão invisível e nunca mais foi visto.
diz-se que ele ainda hoje vive no cerro do Jarau, rodeado de riquezas, e que
jamais morre!
Atividade: que lagarto é este?!
material necessário: papel para desenhos e grafismos, lápis de escrever e de colorir.
Número de participantes: todas as crianças da turma.
desenvolvimento: leia a lenda para as crianças e converse sobre elementos fantásti-
cos e transformações ocorridas (uma pedra preciosa encravada na cabeça do lagarto,
monstro que vira uma mulher, uma mão invisível, lagarto que vira um sulco).
Atividade 1: peça que desenhem o que mais gostaram na história. também
podem anotar letras e outros grafismos familiares a elas.
Atividade 2: Que tal pedir que criem outras histórias com o teiú-iaguá? as
crianças vão falando, e você anota no quadro. depois, leia para elas.
Contribuição: incentivar a linguagem verbal (escuta, fala, ritmo). incentivar a aqui-
sição de novas palavras. incentivar o desenho e o grafismo. Conhecer a expressão
folclórica de origem.
Tempo de duração: cerca de 50 minutos.
92
reFerênciAS
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