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  • 7/26/2019 Matheus Paiva SCP R02

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    SHIGERU BAN A TECTNICA COMO MTODO DE PROJETO

    Matheus Augusto de Paiva Lopes [[email protected]]

    Resumo

    Shigeru Ban um arquiteto japons que se encontra se encontra no centro das

    aten!"es por ter ganho# recentemente $%&'() o prmio Prit*+er# que atualmente

    o maior prmio na arquitetura# e grande parte disso se deve ao ,ato de Shigeru se

    utili*ar de um material -astante inovador no campo da concep!o pl/stica e da

    pr0pria constru!o como elemento estrutural# que o papel. Ao se utili*ar desse

    material# Shigeru introdu* sua o-ra em um universo -astante conhecido nos

    campos da arquitetura# o universo tect1nico# de ,orma que# o papel ao ser do-rado

    com a ,inalidade primeira de esta-elecer uma estrutura auto portante# e em umo-jetivo segundo de con,erir caracter2sticas de ha-ita-ilidade ele con,ere ao o-jeto

    arquitet1nico um grande valor tect1nico# que se d/ de maneira quase que

    espont3nea# logico que de ,orma raciocinada# mas sem a inten!o primaria.

    Partindo dessa an/lise# a discusso -usca esclarecer um pouco mais acerca do

    universo tect1nico e mostrar como estes aspectos se mostram presentes na o-ra

    de Shigeru.

    '. IntroduoMesmo discreta# a discusso tect1nica dentro da arquitetura um dos

    temais mais de-atidos# e vem sendo a-ordado a mais de um sculo# e se

    tornando a cada dia ainda mais contempor3neo. A tect1nica no pode ser

    conceituada a partir de um 4nico ponto re,erencial visto que a mesma# desde

    os prim0rdios j/ passou por diversas releituras# sendo a mais recente da

    dcada de 5&.

    6onsiderando essas demais releituras# ao se discutir a questo

    tect1nica# e necess/rio ponderar# primeiramente o conte7to hist0rico# social e

    pol2tico em que esses pensamentos ,oram ela-orados# pois todo e qualquer

    sa-er escrito resultado de uma atmos,era criada# a qual ,acilmente mut/vel#

    as ve*es at mesmo de um dia para o outro.

    8endo a tect1nica como um tema -astante amplo# ao elevarmos este ao

    status de discusso te0rica# temos que sa-er que este tam-m j/ transitou

    entre os mais diversos campos do conhecimento# como ,iloso,ia# geologia#

    geogra,ia e psicologia# ate se instalar como um o-jeto de estudo e discusso

    '

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    no campo da arquitetura. Ponderados tais aspectos# podemos em ,im dar in2cio

    a discusso.

    %. A d!s"usso te"t#n!"$ e o "onte%to "ontem&or'neo

    %.'. A d!s"usso te"t#n!"$ $tr$()s d$s d)"$d$s

    9 termo tect1nica# segundo Amaral $%&&5)# tem sido discutido na

    arquitetura desde o sculo :;

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    visando# so-retudo# avaliar o comportamento est/tico e materiais empregados# sendo

    muito pr07imo ? ideia de firmitas.

    Para Amaral $%&&5)# ,oi Cott,ried Semper# em seu livro er Stil $'DE&)# que

    ,ormouIse uma teoria acerca da tect1nica na arquitetura. ssa discusso ,oi

    provocada principalmente pelo cen/rio de romantismo e nostalgia do sculo :;

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    -astante limitado e muito pouco evolu2dos# onde a ca-ana e ,ruto da com-ina!o

    desses dois aspectos principais.

    Porm a teoria de Semper# que colocava em pauta inicialmente quatro

    elementos perdeu ,or!a para a quantidade de elementos construtivos e7istentes.

    ncontramos como e7emplo disso# o cesto# que tem caracter2sticas da argila# mas

    con,eccionado a partir de palhas entrela!adas# ou ainda o tijolo# que com

    caracter2sticas cer3micas# se comporta como as edi,ica!"es em pedra.

    o sculo ::# por mais que o termo tect1nica continuasse a ser utili*ado#

    houve uma diminui!o do de-ate# talve* pelo =alvoro!o> ,ormado pelo Movimento

    Moderno# em que a preciso tcnica e a viso progressista se ressaltaram. o

    entanto# a partir da crise e dos questionamentos quanto ao universalismo provocado

    pelo International Style# o de-ate acerca da tect1nica voltou ? tona# desta ve* como

    cr2tica ao pr0prio movimento como a,irmou Fate es-itt $%&&D)# tornandoIse um dos

    ei7os centrais na discusso da arquitetura contempor3nea.

    esse conte7to# destacamIse os te7tos de Fenneth Grampton# que -uscou

    revisitar os pressupostos modernistas# inserindoIse as caracter2sticas regionais e o

    uso de tcnicas e materiais que e7pressassem a dimenso ,2sica da arquitetura. 9

    livro de maior destaque Studies in tectonic culture (1995) no qual a-orda cinco

    ,ormas di,erentes# tendo como o-jeto de estudo e an/lise as o-ras consideradas as

    mais importantes de arquitetos do Movimento Moderno# tais como Gran+ LloQd Kright#

    Auguste Perret# Mies van der Nohe# Louis Fahn# Jorn Rt*on e 6arlo Scarpa. m

    Studies in tectonic culture (1995) Grampton se utili*a da terminologia para a

    =constru!o considerada de modo art2stico># enquanto em um segundo momento se

    re,ere ? tect1nica como uma estrutura de esqueleto estrutural leve e tensionado. m

    um terceiro signi,icado apresenta a tect1nica como a edi,ica!o como um todo# o que

    demostra uma viso geral so-re o tema. a quarta a-ordagem# que se apro7ima da

    postura de Shigeru Ban# Grampton coloca a tect1nica como uma e7presso ligada

    intimamente ao material utili*ado# que no caso seria a tect1nica do papel comomaterial de e7presso pl/stica em suas o-ras. 6omo uma quinta a-ordagem# ressurge

    o termo =atect1nico> utili*ado anteriormente por duard Sea+ler# para ,a*er re,erncia

    a casos onde o sistema portante do edi,2cio completamente suprimido em sua

    concep!o pl/stica. Grampton$'55H)

    *+*+ Te"t#n!"$ n$ Contem&or$ne!d$de

    uando se pensa em tect1nica nos dias atuais# temIse em mente um di,usor#

    um autor principal# Fennet Grampton pois este ,oi o que tratou o assunto de ,orma

    (

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    mais apro,undada# -uscando ,ormular uma teoria em contraponto ao universalismo

    caracter2stico do International Style. Grampton pu-licou 8oTards a critical regionalism

    =Si7 points ,or an architecture o, resistance> $'5DO)# =Nappel ? lUordre 8he case ,or the

    tectonic> $'55&) e =Studies in tectonic culture! t"e #oetics of contruction in $ineteent"

    and t%entiet" century arc"itecture& (1995).as duas primeiras pu-lica!"es en,ati*a a

    rela!o entre tect1nica# material# construtivo e t/til.

    esta 4ltima pu-lica!o Gramptom promove uma critica ao movimento

    moderno# que na data estava no auge de sua crise# quando dei7a a entender que a

    ,orma no produto da ,un!o# aspecto pregado virilmente pelo movimento moderno.

    J/ em =Studies in tectonic culture> $'55H)# h/ uma retomada do signi,icado de

    =tect1nica># onde Grampton prop"em uma releitura do mesmo# onde este passa a ter H

    signi,icados di,erentes. sta considerada sua o-ra de maior destaque quanto ao

    assunto.

    um primeiro sentido# a palavra tect1nica descreve geralmente aideia da Vconstru!o considerada de modo art2sticoU. um segundosentido# o termo se re,ere principalmente ? ossatura leve tencionada[light tensile s+eleton ,rame]# um sentido derivado da pr0priaetimologia do termo tect1nica. um terceiro sentido# mais genrico# otermo utili*ada para designar toda ,orma constru2da# incluindo assima categoria do Vestereot1micoU que remete ? ideia de peso# dacompresso de uma alvenaria portante. um quarto caso# tect1nica utili*ada para descrever o modo de tra-alhar e de montar ummaterial# como nas e7press"es Vtect1nica do metalU ou Vtect1nica damadeiraU. n,im# num 4ltimo caso# Grampton ,a* uso do termoVatect1nicoU# uma no!o tomada de emprstimo a dTard Se+ler# eque ,a* re,erncia a um modo de e7presso no qual a l0gicaestrutural de uma o-ra escondida ou suprimida. Gace ? con,usoengendrada pelo uso do termo# uma clari,ica!o sem3ntica da partede Grampton ser/ -emIvinda. $6

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    semelhante a uma estrutura ,eita com metal ou alvenaria# por mais que haja a inten!o

    de similaridade. em um 4ltimo caso# em que a l0gica estrutural $paredes# vigas e

    pilares) em si de determinada edi,ica!o sucum-ida pela import3ncia de seu

    =envelope>.

    A ,orma com que Grampton a-orda a tem/tica da tect1nica a mais

    comple7a vista at ento# onde por um lado elevouIse a comple7idade a respeito da

    tem/tica# mas por outro promoveuIse a maior compreenso do tema at ento.

    A-ordaIse ento a tect1nica hora como a-strata# o que quali,ica a mesma como um

    instrumento de an/lise# e hora como um aspcto quali,icativo# dando a esta um poder

    de discri!o so-re os demais elementos ou o-ras. m sua o-ra# tais aspectos so

    en,ati*ados pelo tratamento que Grampton da ao termo em momentos di,erentes#

    sendo este utili*ado como su-stantivo e como adjetivo em momentos di,erentes.

    Porm# ,oi desta ,orma que Grampton alcan!ou o /pice da discusso so-re

    tect1nica# ,a*endo em torno das percep!"es acerca da topogra,ia e da no!o do

    espa!o com que o corpo humano ,ornecesse materiais perceptivos para com o

    am-iente e a arquitetura# e7pandido sua no!o muito para alm da estrutura#

    contemplando tam-m todo o sistema de veda!o do edi,2cio# isso # seu envelope.

    o que de,ende GramptonX ;er tam-m seu livro Yist0ria 6r2tica da Arquitetura

    Moderna.

    e acordo com Grampton# a arquitetura consiste em um paralelo entre a

    reali*a!o humana e o n2vel de desenvolvimento tecnol0gico aplicado a ela# onde no

    ponto culminante ao /pice desses dois =aspectos> se encontra a arquitetura# que tem

    como resultados aspectos de dura-ilidade# instrumentalidade e condi!o humana.

    Grampton a,irma assim que# o arranjo entre estes aspectos constituem ento a

    e7presso tect1nica de determinado edi,2cio.

    uando se a,irma que um determinado edi,2cio tem um valor tect1nico#

    a,irmaIse ento que o mesmo transmite algo alm de sua ,un!o# algo que podemos

    di*er ser# de certa ,orma org3nico# pois tem o poder de in,luenciar sentimentos nosseres humanos# e passar assim uma ideia# na maioria das ve*es -em clara# quanto a

    seus o-jetivos.

    6aracteri*ar e evidenciar a inser!o do seu o-jeto de estudo nessa

    vertente te0rica de,endida por Grampton e quais contri-ui!"es o discurso de Grampton

    tra*.

    , - S.!/eru B$n e $ te"t#n!"$ $&0!"$d$

    O.' A relev3ncia tect1nica na arquitetura japonesa

    E

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    A cultura japonesa# di,erentemente da maioria das outras culturas do

    mundo# e principalmente da ocidental# tem uma rela!o -astante intima com a

    nature*a e seus elementos. 8ranscendendo o ,ato de *elarem pelo meio am-iente# e

    cuidarem para que este no seja destru2do pelos homens e pela glo-ali*a!o# alguns

    arquitetos japoneses utili*am do meio para dar identidade a seus projetos# de ,orma

    com que a nature*a seja ,undamental nas estratgias de projeta!o. A e7emplo disso#

    temos 8adao Ando# que utili*a com prioridade essa metodologia# onde incorpora

    elementos naturais em suas o-ra. Rma de suas o-ras mais conhecidas# a

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    am-iente interno# enaltecendo a sensoriedade necess/ria para um edi,2cio de

    introspe!o.

    m um outro edi,2cio# o mesmo arquiteto# 8adao# utili*a novamente de um

    elemento natural para constituir sua o-ra# dessa ve* a /gua. Ao propor a

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    caracter2stica tect1nica 4nica# provida pelo pr0prio aspecto ,2sico do papel# alm

    claro de sua con,igura!o estrutural# provida de suas do-ras para que o mesmo

    possa# dessa ,orma adquirir uma resistncia satis,at0ria a edi,ica!o.

    Shigeru Ban prop"e em suas o-ras a e7plora!o do papel como elemento

    ,ormal e estrutural. \ poss2vel o-servar que a manipula!o do papel resulta em

    con,igura!"es ,ormais com n,ase ? e7presso tect1nica. esse modo# conhecer as

    caracter2sticas do material e seu comportamento estrutural ,undamental para os

    resultados ,ormais propostos.

    Shigeru Ban# arquiteto japons nascido em 8o+Qo no ano de '5HZ#

    graduado pela 6ooper Rnions School o, Architecture $data)# universidade na qual

    ,ormou tam-m Peter isenman# Nichard Meier e Yejdu+# e se tornou mundialmenteconhecido por seu tra-alho com papel. Gato que re,or!a ainda mais sua relev3ncia

    est/ na conquista do Prmio Prit*+er do ano de %&'(# pelo projeto da

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    6enter Popidou Met*# locali*ado na cidade de Met* na Gran!a# conclu2do noano de %&'&. este edi,2cio a estrutura de metal $em vermelho na imagem seguinte)que provem o corpo do edi,2cio se ,unde ? co-ertura de papel e lona# como se podeperce-er pela perspectiva e pelo corte# assim como o ,ato de que que# o que maischama a aten!o do visitante ao ver a edi,ica!o# a co-ertura# que devido a seu

    material $madeira) assume um aspecto pl/stico interessante# derivado do pr0priomtodo utili*ado para prover a integridade ,2sica da estrutura.

    6enter Popidou Met* $Archaili Te-site) 6enter Popidou Met* $Archaili Te-site)

    6enter Popidou Met* $Archaili Te-site) 6enter Popidou Met* $ArchailQ Te-site)

    9utro projeto de -astante relev3ncia de Shigeru o ine Bridges 6ountrQ 6lu-

    $%&&5)# locali*ado na 6oreia do Sul. Assim como no Pompidou# neste projeto tam-m

    e7iste a ,uso entre estrutura em papel $destacada em verde na imagem) e

    alvenaria$destacada em vermelho na imagem)# mas desta ve*# a parte em alvenaria pequena# tendo em vista a grandiosidade do pavilho ,eito a partir de uma estrutura

    em papel.

    '&

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    ine Bridges 6ountrQ 6lu- $Archaili Te-site) ine Bridges 6ountrQ 6lu- $Archaili Te-site)

    A estrutura que sustenta o pavilho em papel# moldado em ,orma de he7/gonos

    que sustentam uma co-ertura de tela# dotada de clara-oias para ilumina!o natural.

    sse um dos pontos marcantes de seus projetos. 9-servamos tam-m que# at no

    edi,2cio de alvenaria# as vigas do teto so de papel# o que con,ere ao edi,2cio uma

    caracter2stica uni,icada.

    ine Bridges 6ountrQ 6lu- $Archaili Te-site) ine Bridges 6ountrQ 6lu- $Archaili Te-site)

    Perce-eIse tam-m que Shigeru desconecta visualmente a co-ertura de

    lona da estrutura em papel# conce-endo tectonicamente um aspecto de leve*a impar

    ao pavilho# que por essncia# tendem a ser edi,2cios mais carregados# mostrando

    assim outro aspecto marcantes das o-ras de Shigeru# a leve*a.

    A 4ltima o-ra de Shigeru a ser analisada a Jr 9nagaTa Station $%&'H)

    talve*# uma das edi,ica!"es onde melhor tenha sido ,eito a rela!o do papel $emverde) com outros materiais# nesse caso o a!o e vidro $em vermelho). A esta!o de

    trem de 9nagaTa $%&'H) tem sua sustenta!o vertical em a!o# devido ao seu p direto

    elevado e aos grandes vos livres# enquanto a sustenta!o hori*onta do telhado e os

    ,echamentos verticais so em papel# desta ve* disposto malha.

    ''

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    Jr 9nagaTa Station $ArchailQ Te-site)

    Internamente, no so os fechamentos verticais e a estrutura do

    telhado so em papel, m as tambem os pisos, escadas e uma grande parte

    do mobilirio.

    ,+ Con"0uso

    Ap0s percorrermos o desenvolvimento de toda uma linha depensamentos# acerca do que consideramos uma tem/tica 8ect1nica# que ao longo

    do sculo ,oi tema de in4meras discuss"es# chegamos ao apse# onde esta questo,oi melhor discutida por Gramptom# e constatamos ento que esta a a-ordagem

    Jr 9nagaTa Station $ArchailQ Te-site)

    Jr 9nagaTa Station $ArchailQ Te-site) Jr 9nagaTa Station $ArchailQ Te-site)

    Jr 9nagaTa Station $ArchailQ Te-site)Jr 9nagaTa Station $ArchailQ Te-site)

    '%

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    mais completa# estruturada em H =su-Iconceitos> que possi-ilitam a caracteri*a!otect1nica em todas as vertentes arquitet1nicas.

    A-ordouIse esta tem/tica como contempor3nea# e para isso a an/lisede um arquiteto contempor3neo# o qual se encontra hoje no cume do universoarquitet1nico# para ento mostrar como as caracter2sticas tect1nicas podem e soa-ordadas em edi,ica!"es diversas# e como esta pode ter um aspecto tomarcante.

    Perce-emos que nas o-ras de Shigeru# por ele se utili*ar de ummaterial inovador no campo da constru!o# mas com caracter2sticas milenares#adquirisse um valor tect1nico -astante e7pressivo# apoiado principalmente noaspecto da materialidade apontado por Grampton# valori*ando a e7pressotect1nica 4nica promovida pelo papel# que em circunst3ncia alguma vai seassemelhar com a de nenhum outro material# pois as ,ormas de se manusear cadamaterial 4nica dele pr0prio.

    6hegamos tam-m a uma outra concluso importante# a de que pormais que a discusso tect1nica tenha perdurado por muito tempo# est/ ainda uma questo -astante atual e que provavelmente ir/ perdurar e evoluir com opassar do tempo.

    4. Re1er2n"!$s

    ' B;9L9# Leonardo.' aruitetura no noo mil*nio. So Paulo# sta!o

    Li-erdade# %&&Z.

    % I . AMANAL#