“melhoramento de ornamentais diversas” · as necessidades do setor de ornamentais a) novidades...
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“Melhoramento de
Ornamentais Diversas”
“Melhoramento de
Ornamentais Diversas”
Eng. Agro. MSc. Dr. Paulo Hercílio Viegas Rodrigues
Dados Canteiro
G1-4 G2-8 G3-1 Test G5-4 G6-1 G7-8 G8-4 G9-8 G10-1
Salvia 34,1 40,8 35,8 22,5 25,1 36,8 37,7 35,37
Tagets 29,7 32,5 34,8 26,0 28,4 35,12 37,0 42,25
Marg 21,7 31,1 16,4 18,5 24,4 26,66 30,4 28,12
Beijo 23,1 27,3 13,7 17,3 20,5 21,25 23,6 19,12
Comprimento em cm
As necessidades do As necessidades do setor de ornamentaissetor de ornamentais
a) Novidades como mola propulsora para manter e estimular o interesse dos consumidores de flores e plantas ornamentais;
b) Modernas técnicas de melhoramento genético levam a variedades de:
- mais fácil cultivo
- maior apelo ao público
- maior durabilidade;
c) novas variedades selecionadas mais adequadas ao cultivo intensivo e de baixo custo;
d) aprimoramento das características desejadas pelos consumidores: cor da moda, durabilidade, altura, perfume....
As necessidades do As necessidades do setor de ornamentaissetor de ornamentais
MELHORAMENTO GENÉTICO
• Tradicional
• Cultura de Tecidos Vegetais (Biotecnologia)
Melhoramento Gladíolo Melhoramento Gladíolo -- IACIAC
• FATORES DE SELEÇÃO (cormos)
Alta taxa de propagação,
Cormo deve ter bom crescimento,
Resistência a pragas/doenças,
Condições climáticas adversas,
Adaptação à mecanização
Melhoramento GladíoloMelhoramento Gladíolo
• FATORES DE SELEÇÃO (flores)
Alta qualidade comercial (potencial ornamental) sob
grande variação de temperatura e luminosidade,
Sejam fáceis de manusear, embalar e armazenar,
Capacidade para a antese após 2-3 dias de
armazenamento a seco das hastes cortadas.
Melhoramento GladíoloMelhoramento Gladíolo
• COLETA E CONSERVAÇÃO DE PÓLEN
• POLINIZAÇÃO:
Melhoramento GladíoloMelhoramento Gladíolo
1122
33 44
Melhoramento GladíoloMelhoramento Gladíolo
55 66
Melhoramento GladíoloMelhoramento Gladíolo
Melhoramento BroméliasMelhoramento Bromélias
Melhoramento Bromélias
Melhoramento Bromélias
Melhoramento Bromélias
MelhoramentoMelhoramento GenéticoGenético
A Experiência da Bromélias RA Experiência da Bromélias Rio
Introdução
• Início das atividades 1993
• Local Campinas, SP
• Início programa de Melhoramento Genético 1995
• Principais gêneros Guzmania, Aechmea, Vriesea, Neoregelia eTillandsia.
Área de Genética – 5000m2
Objetivos
- Obtenção de novas cultivares que possuam:
• Valor comercial
•• Competitividade no mercadoCompetitividade no mercado
• Novidade
• Vantagens culturais
Processo de polinização
Fig 1: Retirada do pólen
do parental masculino
Fig 2: Preparação da flor
do parental feminino
Fig 3: Processo de
Polinização
Formação de sementes
Fig 4: Detalhe das
cápsulas formadas
após a polinização
Fig 5: Cápsulas
maduras
Fig 6: Detalhe da
cápsula madura já
colhida
Fig 7: Sementes
prontas para
semeadura
Germinação sementes
• Colocadas em ambiente especial para germinação e crescimento
Fig 8: Germinação das
sementes
Fig 9: Transplante para
vaso comunitário
Fig 10: Transplante para
bandejas de células
individuais
Transplantes
Fig 11: Mudas
transplantadas para pote
intermediário
Fig 12: Mudas
transplantadas para pote
final
Avaliação das plantas
Fig 13: Plantas resultantes de
cruzamentos prontas para
avaliação
Fig 14: Plantas resultantes de
cruzamentos escolhidas após
avaliação
Etapas do processo de melhoramento e lançamento de novas cultivares
ETAPA INICIAL – Tempo (meses)
Polinização Maturação Semeadura 1º transplante
até formação sementes 1º transplante até
sementes multivaso
AECHMEA 3 3 2,5 2,5
VRIESEA 3 3 6 3,5
GUZMANIA 3 3 3 3
NEOREGELIA 3 3 2,5 2,5
Etapas do processo de melhoramento e lançamento de novas cultivares
ETAPA INTERMEDIÁRIA - Tempo (meses)
MT PI PF Indução Formação
para para até até auge matrizeiro
PI PF indução flor
AECHMEA 3 4 8 2,5 1,5
VRIESEA 4 4,2 14 3,5 2
GUZMANIA 4 5 10 3 2
NEOREGELIA 3,5 4 8 2 1,5
Etapas do processo de melhoramento e lançamento de novas cultivares
ETAPA FINAL - Tempo (meses)
Isolamento Cultivo Tempo Tempo
micropropagação Comercial total total
LAB (meses) (anos)
AECHMEA 18 18 66 5,5
VRIESEA 24 24 91,2 7,6
GUZMANIA 24 20 80 6,7
NEOREGELIA 20 20 70 5,8
Resultados dos cruzamentos
• Tempo total para obtenção de uma nova cultivar 7 anos
• Aproveitamento: máx. 1% das plantas obtidas
• Cruzamentos realizados: 1500 guzmania; 1500 vriesea; 500 demais gêneros
Exemplo de uma nova cultivarobtida por cruzamento - Aechmea
Mãe: Aechmea chantinii x
Aechmea tesmanii loreto
Pai: Aechmea fasciata
sem espinho
Filho: Aechmea
416C
Exemplo de uma nova cultivarobtida por cruzamento - Guzmania
Mãe: Guzmania Hilda
Filho: Guzmania 509
Pai: Guzmania
lingulata amarela
Exemplo de melhoramento
Aechmea sem espinho
melhorada
Aechmea com espinho
original
VARIAÇÃO SOMACLONAL EM DIVERSOS
SISTEMAS DE CULTURA DE TECIDO
VARIAÇÃO SOMACLONAL EM VARIAÇÃO SOMACLONAL EM DIVERSOS DIVERSOS
SISTEMAS DE CULTURA DE TECIDOSISTEMAS DE CULTURA DE TECIDO
43
Exemplo de uma nova cultivar Exemplo de uma nova cultivar obtida por mutação obtida por mutação -- GuzmaniaGuzmania
Guzmania Aurora (variação) Guzmania Compact (original)
Variantes Variantes SomaclonaisSomaclonais de de H.bihaiH.bihai, ,
obtidas obtidas in in vitrovitro..
Proteção e Registro de CultivaresProteção e Registro de Cultivares
Vantagens de uma proteçãoVantagens de uma proteçãoefetiva para ornamentaisefetiva para ornamentais
a) amplo acesso via licenciamento aos produtos de vanguarda no mercado internacional.
b) maior satisfação do consumidor, maior competitividade e maior absorção de mão-de-obra.
• Consumo interno per capita hoje de US$ 7,00
• Consumo potencial pelo menos equivalente ao dobro.
c) Consolidação do Brasil como exportador de ornamentais no mercado internacional de flores (avaliado em US$ 48 bilhões anuais) e abertura de novos mercados.
• Participação nacional neste mercado é de apenas 0,22% , mas o potencial do país permite um crescimento para cerca de 1,5% nos próximos anos.
• Estimativa de crescimento de exportações para US$ 80 milhões /ano em 2007
Vantagens de uma proteçãoVantagens de uma proteção
efetiva para ornamentaisefetiva para ornamentais
d) Mais fácil acesso de nossas exportações crescentes de ornamentais aos mercados preferenciais dos países desenvolvidos pela maior credibilidade da floricultura nacional;
Não sermos mais vistos como um país de piratas
ou de competição desleal.
Vantagens de uma proteçãoVantagens de uma proteção
efetiva para ornamentaisefetiva para ornamentais
e) Desenvolvimento de empresas nacionais de melhoramento genético em floricultura, que utilizem nossa diversidade natural para pesquisas de variedades novas brasileiras;
f) AutoAuto--sustentaçãosustentação, via royalties, dos setores de pesquisa governamentais ligados ao agro-negócio, (Embrapa, EPAGRI, IAC, ESALQ, FAPESP, entre outras Universidades).
Vantagens de uma proteçãoVantagens de uma proteçãoefetiva para ornamentaisefetiva para ornamentais
Situação atual: ornamentais já Situação atual: ornamentais já passíveis de proteçãopassíveis de proteção
A Lei nº 9.456 de 25 de abril de 1997, promulgada juntamente
com o Decreto nº 2366 de 5 de Novembro de 1997, criou o
Sistema de Proteção de Cultivares no BrasilSistema de Proteção de Cultivares no Brasil.
No sistema atual brasileiro de proteção de cultivares uma flor
ou planta só pode ser protegida se tiver seus descritores
(características diferenciadoras de cada espécie ou gênero)
publicados pelo Ministério de Agricultura, via órgão de
proteção, no caso SNPC - Serviço de Proteção de Cultivares.
Somente em 2002 foi publicado os descritores da primeira ornamental: a ROSA.
Até o momento são protegíveis e dispõem de formulários com descritores publicados no site do MAPA link SNPC as seguintes espécies vegetaise/ou gêneros:
1. Amarílis ( Hippeastrum Herbl)
2. Antúrio (Anthurium Schott)
3. Aster (Aster L)
4. Begônia elator ( Begonia x Helmatis Forsch)
Situação atual: ornamentais já Situação atual: ornamentais já
passíveis de proteçãopassíveis de proteção
5. Bromélia (Guzmania spp)
6. Calanchoe (Kalanchoe Adans)
7. Cimbídio (Cymbidium Sw.)
8. Cravo ( Dianthus L)
9. Crisântemo (Chrysanthemun spp)
10. Estatice (Limonium Mill.,Goniolimon Boiss. E Psythostachys (Jausb e Spach) Nevski).
11. Gérbera ( Gerbera Cass)
12. Grama Esmeralda e Santo Agostinho (Zoysia japonica Stend e Slenolaphrumn Secundatum (Walt) Rutze)
Situação atual: ornamentais já Situação atual: ornamentais já passíveis de proteçãopassíveis de proteção
Situação atual: ornamentais já Situação atual: ornamentais já passíveis de proteçãopassíveis de proteção
13. Gipsofila (Gypsophila spp)
14. Hibisco ( Hibiscus rosa-sinensis)
15. Hipérico ( Hypericum L)
16. Lírio (Lilium L)
17. Poinsetia (Euphorbia pulcherrima Willd.Exklotzsch)
18. Rosa (Rosa L)
19. Solidago ( Solidago virgaurea L)
20. Violeta ( Saintpaulia H. Wendl)
Quantidade de ornamentais Quantidade de ornamentais protegidas hoje por espécie ou gênero:protegidas hoje por espécie ou gênero:
15 variedades de ROSA
3 variedades de GRAMA
1 variedade de CRISÂNTEMO
Em andamento atualmente processos de proteção para cerca de 40 novas variedades de ornamentais, incluindo crisântemos, rosas, bromélia, violeta e begônia.
Não é muito se considerarmos que no mundo, 60 % das Não é muito se considerarmos que no mundo, 60 % das proteções concedidas são de ornamentais.proteções concedidas são de ornamentais.
Perigo !Perigo !Syngonathus chrisanthus (Sempre viva)
Campo, rupestre (Santa Catarina)
Inovações Tecnológicas no Inovações Tecnológicas no
Melhoramento Genético de Melhoramento Genético de
Plantas OrnamentaisPlantas Ornamentais
Estratégias Tradicionais de Melhoramento
• Cruzamento e seleção
• Indução de mutação
• Técnica biotecnológicas• micropropagação
• variação somaclonal
• limpeza de vírus
Principais flores na Holanda e capacidade de transformação
Espécie % exportação Transgênica
Rosa 29,1 rotina
Cravo 13,8 rotina
Tulipa 12,7 rotina
Crisântemo 14,9 rotina
Gerbera 5,2 +
Lily 4,9 +
Mol et al. (1995)
Principais flores comercializadas na Holambra e transformação
Espécie Transformação
Rosa rotina
Violeta rotina
Crisântemo rotina
Azalea +
Cravo rotina
Gerbera rotina
Novas TecnologiasNovas TecnologiasComplementares ao Complementares ao
MelhoramentoMelhoramento
• Introdução de genes - Transgênicos
• Marcadores moleculares
–melhoramento assistido (MAS)
–descritores para proteção de cultivares
Fundamentos da Biotecnologia
• Identificação e isolamento de genes– bactérias são excelente fontes
• Manipulação e modificação dos genes
• Transferência de gene para plantas
• Avaliação das plantas modificadas
Transformação de PlantasTransformação de Plantas
• Seleção de tecido vegetal competente parapropagação ou regeneração,
• Método de transferência de gene,
• Identificação de células transformadas porseleção,
• Regeneração de plantas de célulastransformadas,
• Plantas transgênicas analisadas para confirmarpresença do transgene,
•• PlantasPlantas transgênicastransgênicas avaliadasavaliadas paraparaperformanceperformance..
Transferindo genes para plantas
• O processo de introdução de genes em plantas chama-se transformação genéticatransformação genética
• O gene sendo transferido para a planta é chamado de transgenetransgene
• Plantas com modificações genética são denominadas de transformadastransformadas outransgênicastransgênicas
• Denominação geral = Organismos Organismos Geneticamente Modificados (OGM)Geneticamente Modificados (OGM)
Transferindo DNA para células de plantas
Célula Vegetal
núcleo
parede celular membranacitoplasmática
transgene
1. DNA pode ser transferido por meio biológico (Agrobacterium) ou físico (bombardeamento)
2. DNA deve cruzar várias barreiras
3. DNA deve integrar no cromosoma no núcleo da células
4. Cada célula transformada é única
5. Número de células transformadas é mínimo
citoplasma
Transformação por Bombardeamento
Aplicações de Transgênicos
• Características de Produção -”Input”– visam redução de custo de produção
• resistência à doenças, pragas, herbicidas
• “performance” - produtividade e eficiência
• Características de Consumo -”Output”– acrescentam valor - “value added”
• novas cores, formas, tamanho, conservação, fragrância
Riscos associados a Transgênicos
• Vazamento de Informação Genética• resistência à pragas, doença, herbicidas para
ervas daninhas aparentadas
• Efeitos Ambientais Adversos• invasão de habitats como ervas
• Alergia• resistência a degradação digestiva
• estabilidade ao calor e ácido
Preocupação de Consumidores
• Desconhecimento da práticas agrícolas atuais favorecem resistência a aceitação
• Inglaterra– consumidores mais confiantes com ornamentais
transgênicos do que alimentos transgênicos
(Kinderlerer et al., 1998)
Tecnologias x Aceitação
Ex.Forno de Microondas
X
Fogão à GásFogão à Lenha
-Não, não é modificado geneticamente!
É apenas berinjela !!!!
Aplicações de Transgênicos para Produção - “Input”
• Resistência à insetos *– uso de toxina de Bacillus thurigiensis - Bt
• Resistência à viroses *– introdução de gene da capa protéica
• Resistência à fungos e bactérias– introdução de quitinase e glucanase
• Fusarium oxysporium f.sp. dianthii
Resistência a Insetos
• Genes (cry1, cry2, cry3) codificando para proteínas inseticidas isolados de Bacillus thuringiensis - toxinas Bt
• Genes de toxinas de Bt modificados e introduzidos em plantas– milho, algodão, batata, crisântemo
• Variedades com maior resistência a pragas específicas desenvolvidas
Aplicações de Transgênicos para Consumo - “Output”
• Novas cores *– alteração da biossíntese de antocianinas
• Redução da senescência - “longa vida” *– inibição da síntese/ação de etileno
• Alteração de Tamanho e Forma de Plantas e Flores *– alteração sensibilidade à fitohormônios, genes
homeóticos
• Alteração da fragrância– biossíntese de monoterpenos
Pigmentação de FloresPigmentação de Flores
• Função:– atração de polinizadores
– repelir herbívora
– proteção contra UV
• Mutação de cor afeta isolamento genético e especiação na natureza
• Estudos em Petúnia e Antirrhinum (boca de leão)
Rota de Biossíntese de Antocianina
F3’H
O
OOH
OHHO
OH
Dihidroxikaempeferol
F3’5’H
OH
HOOH
OHO
O
Dihidromiricetina OH
OH
OHO
OHO
OH
OH
OH
dihidroquercitina
O
OOH
OHHO
OH
Dihidroxikaempeferol
DFRAS3GT
DFRAS3GT
DFRAS3GT
Rota de Biossíntese de Antocianina cont.
OH
OH
OH
HO O
Cianidina-3-glucosídeo
O-GlucoseOH
OH
O
OH
OHHO
O-Glucose
Delfinidina-3-glucosídeo
O
OH
OHHO
O-Gluc
Pelargonidina-3-glucose
Alteração da Cor por Alteração da Cor por Introdução de Introdução de GeneGene--EnzimaEnzima
1. baixa atividade de DFR de Petunia> ausência de flor laranja (pelargonidina)
2. ausência de F3’5’H em rosa e cravo> ausência de flores azuis (delfinidinas)
3. introdução de chalcone redutase> formação de cor amarela
Expressão de dfr de milho em Petúnia
sem F3’5’H
com F3’5’H
Introdução de F3’5’H em cravo
Alteração da Cor por Antisenso ou Senso
• Antisenso de CHS - inibe síntese de antocianina e flavonóis
Co-supressão por introdução de CHS (cópia extra)
normal normal transgênico
transgênico transgênico transgênico
Produtos Transgênicos Comerciais
• Florigene - Austrália– A partir de cravo branco - gene F3’5’H
• Cravo “Moondust” - 1996
• Cravo “Moonshadow” - 1998
• Novartis – introdução de Dfr de gérbera em petúnia
• Petúnia laranja
Moondust Moonshadow
Modificando Qualidadena Pós-Colheita
• Etileno regula amadurecimento e senescência de flores e frutos
• Biossíntese e resposta ao etileno são alvos para engenharia genética
SAM ACC EtilenoExpressão
Gênica
Senescência
Maturação
Controlando a Senescência
Métodos de controle de senescência incluem:– Desligando genes responsáveis pela
síntese de etileno
– Bloqueando a ação de etileno
– Desligando genes expressos durante a maturação/senescência
SAM ACC EtilenoExpressão
Gênica
Maturação
Senescência
Crisântemocom gene cryA controle
Cravo “White Sim” 8 dias pós-colheita
35S-antisenso aco controle
INDUÇÕES DE MUTAÇÕES EM ORNAMENTAIS:
AMPLIAÇÃO DA VARIABILIDADE GENÉTICA
cena
ORIGINAL
MUTANTE
MUTANTES ESPONTÂNEOS EM TREVO (Trifolium repens L.)
MÉTODOS DE OBTENÇÃO DE NOVAS
CULTIVARES
Cruzamento : X
MUTAÇÕES INDUZIDASMUTAÇÕES INDUZIDAS
Mutagênicos físicos e Mutagênicos químicos
OBJETIVOS:
Aumento da variabilidade genética:
IMPORTÂNCIA EM ORNAMENTAISIMPORTÂNCIA EM ORNAMENTAIS
Cultivares mutantes liberados
ornamentais - 552
culturas - 1700
= 2225
PRINCÍPIOS BÁSICOSPRINCÍPIOS BÁSICOS
- A ocorrência é ao acaso
- Método eficaz de seleção
- A mutação é um evento unicelular
-- A maioria das mutações são deletériasA maioria das mutações são deletérias
- Usar grandes populações
TRATAMENTOS E PARTES DAS PLANTASTRATAMENTOS E PARTES DAS PLANTAS
IN VIVO IN VITRO
Sementes Sementes
Estacas Estacas
Folhas Folhas
Pólen Pólen
Plantas Plantas
Ápices
Brotos axilares
Pecíolo
Raiz
Suspensões celulares
Protoplastos
MUTAÇÕES INDUZIDAS E MUTAÇÕES INDUZIDAS E
AGENTES MUTAGÊNICOSAGENTES MUTAGÊNICOS
Radiações mutagênicas ionizantes:Radiações mutagênicas ionizantes:
RaiosRaios--X, RaiosX, Raios--gama; Nêutrons, U.V*gama; Nêutrons, U.V*
Energia transferida Energia transferida → → EfeitosEfeitos
Alta penetração nos tecidos* (Alta penetração nos tecidos* (GoiâniaGoiânia))
Doses: energia absorvida: Gray (Doses: energia absorvida: Gray (GyGy))
MUTAGÊNICOS QUÍMICOSMUTAGÊNICOS QUÍMICOS
- Agentes alquilantes:
EMS – metanossulfonato de etila PM 124
Uso:Uso: concentração, tempo, pH
Ex.: EMS 0,1 M (12,4 g/l), 5 horas pH 7.0
AÇÃOAÇÃO ALVOALVO EFEITOSEFEITOS
DIRETADIRETA
RADIAÇÃORADIAÇÃO
INDIRETAINDIRETA
IONIZAÇÃOIONIZAÇÃO
RADICAIS RADICAIS
LIVRESLIVRES
HORMÔNIOSHORMÔNIOS
ENZIMASENZIMAS
DNADNA
PROTEÍNASPROTEÍNAS●●
●●
●●
FISIOLÓGICOSFISIOLÓGICOS
(V(V11MM11; M; M11))
GENÉTICOSGENÉTICOS
(V(V22MM11; M; M22))
EFEITOS FISIOLÓGICOS
(M1; V1M1)
EFEITOS GENÉTICOS
(M2; M3… V2M1; V3M1…)
ReduReduçção:ão:
Na germinação
Na sobrevivência
Na altura da planta
No número de brotos
Mutações gênicas
Mutações cromossômicas
Aumento da esterilidade
ImportânciaImportância
Seleção da dose:
LD 30 – 50
SELEÇÃO DA DOSE SELEÇÃO DA DOSE in vivoin vivo
Desenvolvimento de
quimeras
Indução de mutações somáticas em gemas in vivo
Indução de mutações somáticas em gemas in vitro
Indução de mutação em crisântemo de vaso
“Cherry Dark”
SELEÇÃO DOS MUTANTES
• Realizada no período de
florescimento
•Coloração
•Morfologia
•Cor e Morfologia
Empresa: Dekker de Wit
EXEMPLOS
08
6336
22
110
13
Cherry Dark
DADOS ENSAIO DE AVALIAÇÃO
110
*- Classificação: 1 = altura e florescimento irregular da planta
Nº do
mutante
Reação
(semanas)
Regulador
de
crescimento
Altura
(cm)
Durabilidade pós-colheita
Formação da
copa*
Dose
(Gy)
Cherry
Dark
8,0 1 10,5 4,4 5 -
08 8,6 1 13,5 3,5 5 10,0
13 8,6 1 15,5 4,5 5 10,0
22 8,6 1 12,5 3,5 5 15,0
36 8,6 1 15,0 4,4 5 20,0
63 8,0 1 14,0 4,5 5 17,5
110 8,6 1 13,0 4,5 5 20,0
5 = altura e florescimento uniforme da planta
Indução de Mutações "in vitro" em Aster sp.
OBJETIVOS E ATIVIDADES
- Obter flores de Aster com novas colorações e novos formatos
no cultivar The king (cor roxa)
1) cultivo de plantas "in vitro“;
2) determinação da sensitividade de plantas "in vitro" a raios-
gama (aster cv. the king) LD 50
3) Irradiação de plantas "in vitro" com doses de 15,20,25 e 30 gy
de raios-gama;
4) Multiplicação das plantas irradiadas (3 subcultivos);
5) Plantio em estufas comerciais, seleção dos mutantes no
florescimento.
Dose (Gy)
Taxa de Crescimento: Média de Plantas
(cm) %
0 2,185 a 100,0
10 1,860 ab 85,2
15 1,785 abc 81,7
20 1,347 bcd 61,7
25 1,440 bcd 65,9
30 1,263 cd 57,8
35 1,194 d 54,6
INDUÇÃO DE MUTAÇÃO in vitro EM MINI-ROSA
INDUÇÃO DE MUTAÇÃO EM ROSA DE VASO
INDUÇAO DE MUTAÇÃO EM Calathea E Stromanthe
OBJETIVOS:
Obter mutantes de diferentes padrões de cor nas folhas para
exportação para Europa.
CENA 7 LUCAIS (PRODUTOR DE RIO CLARO)
ATIVIDADES:
Determinação da sensitividade de rizomas a raios- gama
Altura da planta e sobrevivência da geração M1V1 de Stromanthe
sanguinea cv Sanguinea após irradiação com Raios-gama.
*77 RIZOMAS/DOSE
**( ) Valores comparados com o controle considerado como 100.
Avaliação 93 dias apos o plantio.
DOSE (Gy) ALTURA PLANTA* SOBREVIVÊNCIA**
0 5,7 (100,0) 61 (100,0)
10 6,9 (121,0) 38 (62,3)
20 6,2 (108,8) 38 (62,3)
3030 5,6 (98,2)5,6 (98,2) 36 (59,0)36 (59,0)
4040 4,7 (82,5)4,7 (82,5) 27 (44,3)27 (44,3)
50 4,0 (70,2) 6 (9,8)
60 - -
Altura da planta e sobrevivência da geração M1V1 de Calathea
louisae cv albertii após irradiação com raios-gama.
*77 RIZOMAS/DOSE
**( ) Valores comparados com o controle considerado como 100.
Avaliação 93 dias após plantio.
DOSE (Gy) ALTURA PLANTA* SOBREVIVÊNCIA**
0 7,5 (100,0) 50 (100,0)
10 8,1 (108,0) 49 ( 98,0)
20 6,5 ( 86,7) 50 (100,0)
3030 5,0 ( 98,2)5,0 ( 98,2) 30 ( 60,0)30 ( 60,0)
40 4,8 ( 64,0) 3 ( 6,0)
50 - -
Grey Cais Normal
Yellowcais
INDUÇÃO DE MUTAÇÕES EM GLADÍOLO
Esquema
• Irradiação de bulbilhos com diferentes dosagens de raios-
gama: 10,20 e 30 Gy.
• Plantio 1° ano.
• Colheita do bulbo pequeno.
• Beneficiamento e armazenamento dos bulbos.
• Plantio 2° ano .
• Avaliação dos mutantes durante o florescimento .
• Seleção e propagação dos mutantes de interesse
Variedade Está Bonita
Variedade Red Beauty