memorial de projeto -...
TRANSCRIPT
MEMORIAL DE PROJETO
Fase I
Visita ao local de intervenção no dia 08 de março com os professores e visita posterior no dia
09 de abril, com o grupo.
Inicialmente, buscamos algumas referências na internet sobre o que era exatamente o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e alguns exemplos de cidades que o utilizam, como Grenoble (FRA), Strasbourg (FRA) e o que será implantando em Brasília.
A seguir, adotamos uma linha simples de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) com 2 carros, por
entendermos que, após análise do tempo de espera, atenderia à demanda. Utilizamos inicialmente um carro com capacidade de 170 passageiros, bidirecional, com largura externa máxima de 3 metros e altura de 4 metros.
Fase II
Após a apresentação, achamos válido, frente às observações dos professores e colegas,
alterarmos nossa linha simples para uma linha dupla, visando ter uma maior flexibilidade em relação aos horários e fluxos de pessoas que utilizam essa linha.
A localização das paradas foi baseada nas observações feitas durante as visitas, onde havia maior fluxo de pessoas e onde a via tinha maiores dimensões.
Alteramos também o carro do VLT , que passou a ser o modelo CRLV da Bombardier, com as
seguintes especificações: 3,6 m de altura (sem o pantógrafo), 15,4 m de comprimento, 2,54 m de largura do veículo e com capacidade de 169 passageiros (46 sentados e de pé 123).
CLRV_Bombardier
Feitas as alterações necessárias à linha, passamos então à concepção do abrigo. Sorteamos as
duplas de trabalho que foram: Fernanda e Sabrina, Jéssica e Eleonora e Gabriela e Mariana. A primeira dupla ficou responsável pela parada do Diocesano, a segunda, pela parada do Botafogo e a última, pela parada do Parque da Chaminé. Encontramos muitas referências,
tanto para estruturas como para formas. Algumas delas são: o Centro Aquático de Londres, projeto de Zaha Hadid para as Olimpíadas de 2012.
http://www.odiario.com/blogs/publistorm/olimpiadas-‐2012-‐o-‐centro-‐aquatico-‐de-‐londres-‐por-‐zaha-‐hadid/
Outros projetos vistos foram: o terminal de ônibus de San Franscisco, de Bin Lu e Joongsik
Yangat, do Instituto de Arquitetura do Sul da Calofórnia (Sci-‐Arc) e, posteriormente, o Centro Olímpico de Hangzhou, na China – projeto do escritório nnbj.
http://www.evolo.us/architecture/san-‐franciscos-‐bus-‐terminal-‐is-‐an-‐investigation-‐on-‐parametric-‐design-‐and-‐voronoi-‐algorithms/
http://www.nbbj.com/#work/projects/hangzhou
Adotamos esse último modelo como referência e iniciamos os trabalhos no
Rhino+Grasshopper, desenvolvendo o abrigo a partir da pétala, obtendo o seguinte resultado:
Modelo e script no Grasshopper
No atendimento do dia 19 de abril, nos foi colocado que o projeto, tal como estava, ainda não
atendia o todo do exercício e foi conversado que ele tinha apenas um sentido de curvatura, não se caracterizando, assim, como uma superfície complexa de fato. Nos foi colocada também uma outra referência: a Fab Lab House, do Instituto de Arquitetura Avançada da
Catalonia.
http://www.iaac.net/archivos/project/fablabhouse10-‐photos-‐adria-‐gou.jpg
http://www.iaac.net/archivos/project/-‐n7x8997-‐jpg.jpg
Fizemos então o modelo que foi prototipado, no entanto, ao montarmos a maquete, percebemos que haviam problemas na forma e estrutura do mesmo.
Modelo prototipado
Maquete
Pensamos inicialmente em fazer tanto a estrutura do abrigo quanto as chapas de paraná na escala 1:50. No entanto, percebemos que o papel paraná não atendia à curvatura desejada, além disso, com a escala definida, achamos que a maquete final seria pequena e houve
dificuldade na montagem da mesma. Assim, prototipamos o abrigo na escala 1:25 e substituímos as chapas, que seriam de paraná, para o craft, o que resultou em uma melhor flexibilidade. No entanto, ainda assim, não conseguimos o resultado desejado em relação às
curvas das chapas, pois o material, apesar de ser flexível, não tem sustentação.
Entendemos o problema da maquete como uma etapa de processo, na qual testamos a forma a fim de compreendê-‐la melhor e assim aperfeiçoá-‐la – infelizmente, por não termos uma cortadora a laser própria, não foi possível prototiparmos o novo modelo. Através do modelo
tivemos uma maior visão construtiva, percebendo os problemas que estrutura e vedação teriam se fossem construídas da mesma maneira.
Pensando nas melhoras, colocamos as estruturas num único plano e vãos menores entre si.
Também buscamos deixar a forma mais fluida. O modelo alterado segue abaixo.
Quanto aos materiais, decidimos que o abrigo será de perfis de aço galvanizado em perfil I, de
bitola W 150 x 13,0, da Comercial Guerdau, da filial em Ribeirão Preto. Já a cobertura será de policarbonato alveolar leitoso, de dimensões 6x700x1000mm, do fabricante Pasttotal, em São Paulo ou de um site especializado (Policarbonato Online)
Policarbonato http://www.plasttotal.com.br/policarbonato+compacto.asp
Perfis
http://www.comercialgerdau.com.br/filiais/detalhes.asp?cd_filial=9
http://www.policarbonatoonline.com.br/chapas-‐de-‐policarbonato/chapas-‐alveolares/branca-‐leitosa/policarbonto-‐alveolar-‐branco-‐leitoso-‐6x700x1000mmpolicarbonto-‐alveolar-‐branco-‐leitoso-‐6x700x2500mm.html
Fase III
Após a Apresentação Final, nos foram colocados as seguintes questões: apenas uma das portas do VLT tinha acesso ao abrigo; pensar a questão da faixa de pedestre; curvatura dos arcos; problemas com a coleta de águas pluviais; estrutura entre os arcos; materialidade da
cobertura; iluminação; bancos incorporados à estrutura e o acabamento da mesma.
Em seguida, iniciamos a investigação de uma nova forma e de possíveis materiais para a cobertura e repensamos os problemas de implantação. Uma das referências vistas foi o Pavilhão da Água Doce, do NOX.
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.045/615
Pensada a nova forma, dividimos as funções na reunião do dia 06/05 em:
-‐ Mariana: reformular o arquivo do Grasshopper para a nova forma
-‐ Eleonora: revisão e alteração dos cortes no ArchiCAD
-‐ Gabriela: revisão e alteração das plantas no AutoCAD e AutoTURN
-‐ Jéssica: Pesquisa de materiais para a cobertura
-‐ Fernanda: Pesquisa do material para estrutura
-‐ Sabrina: Pesquisa de materiais e iluminação
Na reunião do dia seguinte apresentamos alguns produtos para o grupo e discutimos alguns
detalhes de processo. Como resultado das pesquisas, encontramos diversas especificações de aço e, para cobertura, algumas opções, como a cobertura de PVC (descartada inicialmente, pois tem pouca durabilidade e não é apropriada em ambientes urbanos de alta circulação e
agressão ambiente) e a cobertura de PTFE (o politetrafluoretileno, com fibra de vidro, altamente flexível – tecido estrutural, como também é chamado -‐ e utilizado em coberturas de estádios de futebol, como, por exemplo, o Estádio Beira Rio e o “Mineirão”; tem vida útil de 25
a 30 anos, resistência a fungos e aos raios UV – o PTFE foi descartado pelo seu alto custo).
No dia 08/05, buscamos ajuda do professor de Estruturas em aço (EESC) Maximiliano Malite e do professor de Tecnologia das Construções (IAU) Eduvaldo Paulo Sichieri para esclarecer nossas dúvidas sobre as especificações dos materiais. No atendimento com o professor
Maximiliano, nos foi indicado o uso de Aço Patinável de Alta Resistência com 2 demãos de anticorrosivo e também pintura. O professor Eduvaldo sugeriu algumas especificações também dentre as apresentadas e, para a cobertura, sugeriu a fibra de vidro com resina. A
partir desses atendimentos fomos em busca de mais detalhes sobre os materiais propostos.
http://www.clickfozdoiguacu.com.br/pagina/reutilizacao-‐da-‐fibra-‐de-‐vidro-‐permite-‐ciclo-‐de-‐producao-‐sustentavel-‐7437
Nesse mesmo dia, ainda buscamos uma conversa com o professor Marcelo Tramontano para esclarecermos dúvidas relativas a especificação da cobertura, e assim, optamos pela fibra de
vidro com resina – que pode ter diferentes graus de rigidez, variando-‐se os valores da fibra, da resina ou mesmo do catalizador, como fez designer francês Philippe Starck em alguns de seus projetos de mobiliário.
Script
Modelo
No dia 09/05 buscamos ajuda da professora de Tecnologia das Construções II do IAU, Lúcia Zanin Shimbo, para últimos esclarecimentos de dúvidas em relação ao detalhamento.
A última divisão de funções foi a seguinte:
-‐ Mariana: finalização do modelo no Grasshopper, atualização do Site e da apresentação.
-‐ Eleonora: término dos cortes no ArchiCAD
-‐ Gabriela: término das plantas no AutoCAD
-‐ Jéssica: Detalhamentos no AutoCAD, renderização do modelo, elaboração do memorial.
-‐ Fernanda: Especificação dos materiais, ajuda nos cortes e nos detalhamentos.
-‐ Sabrina: Pesquisa de iluminação e detalhamento da mesma.