memorial descritivo e especificaçao de materiais e serviços

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONGONHAS PROJETOS BÁSICOS DE INFRA-ESTRUTURA DE ENGENHARIA URBANA Bairro Alvorada Pedreira MEMORIAL DESCRITIVO DO EMPREENDIMENTO NOVEMBRO/2010 1

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Page 1: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

PREFEITURA MUNICIPAL DE CONGONHAS

PROJETOS BÁSICOS DE INFRA-ESTRUTURA DE ENGENHARIA

URBANA

Bairro Alvorada Pedreira

MEMORIAL DESCRITIVO DO EMPREENDIMENTO

NOVEMBRO/2010

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Page 2: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

Conteúdo1.

APRESENTAÇÃO................................................................................................................................................12. HISTÓRICO DO

MUNICÍPIO.................................................................................................................................22.1 FORMAÇÃO

ADMINISTRATIVA...........................................................................................................................33. MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO

MUNICÍPIO............................................................................................................54. CARACTERIZAÇÃO DO

MUNICÍPIO.....................................................................................................................54.1. CARACTERIZAÇÃO.............................................................................................................................................84.2. ÁGUA E ESGOTO...............................................................................................................................................94.2.1. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA.....................................................................................................94.2.2. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO.....................................................................................................95. ÁREA DO EMPREENDIMENTO.......... .................................................................................................................9 6. PROJETO MEMORIAL DESCRITIVO..................................................................................................................106.1. MORADIAS...................................................................................................................................................116.2. AREAS VERDES DE PRESERVAÇAO DE CURSOS DAGUAS..................................................................116.2.1. ÁREA VERDE 01: 2,46 HA.........................................................................................................................116.2.2. ÁREA VERDE 02: 3,16 HA.........................................................................................................................116.2.3. ÁREA VERDE 03: 2,66 HÁ.........................................................................................................................116.2.4. AREA DE PRESERVAÇAO 01: 0,74 HA........................................................................................................126.2.5. AREA DE PRESERVAÇAO 02: 1,76 HA........................................................................................................126.2.6. AREA DE PRESERVAÇAO 03: 0,62 HÁ........................................................................................................126.3. EQUIPAMENTOS COMUNITARIOS..........................................................................................................126.3.1. CENTRO COMUNITÁRIO :...........................................................................................................................126.3.2. CRECHE :...................................................................................................................................................136.3.3. ÁREA VERDE 01:.......................................................................................................................................136.3.4. ÁREA VERDE 02:.......................................................................................................................................136.3.5. ÁREA VERDE 03:.......................................................................................................................................136.4. INFRA ESTRUTURA URBANA....................................................................................................................146.4.1. ABERTURA DE VIAS E PAVIMENTAÇAO........................................................................................146.4.2. REDES DE DRENAGEM........................................................................................................................146.4.3. REDES DE ESGOTO...............................................................................................................................146.4.4. REDES DE ABASTECIMENTO DE AGUA..........................................................................................156.4.5. REDES ELETRICAS E ILUMINAÇAO.................................................................................................157. ESPECIFIÇÕES DE OBRAS E MATERIAIS...........................................................................................................157.1. OBJETIVO....................................................................................................................................................157.2. PROCEDIMENTOS......................................................................................................................................157.3. SEGURANÇA, HIGIENE E MEDICINA DO TRABALHO..........................................................................167.4. PROJETO.....................................................................................................................................................177.5. FISCALIZAÇÃO...........................................................................................................................................177.6. LOCAÇÃO DOS SERVIÇOS........................................................................................................................187.7. LOCAÇÃO DA OBRA...................................................................................................................................187.8. PLACA DE OBRA PADRÃO CONTRATANTE............................................................................................197.9. MEDIÇÃO....................................................................................................................................................197.10. PAGAMENTO...........................................................................................................................................207.11. SINALIZAÇÃO..........................................................................................................................................207.12. NIVELAMENTO E COMPACTAÇÃO DE FUNDO DE VALAS..............................................................207.13. ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE VALAS...............................................................................................217.14. CONCRETO NÃO ESTRUTURAL (CONCRETO MAGRO)....................................................................227.15. OBRAS COMPLEMENTARES.................................................................................................................237.16. BOCAS DE LOBO....................................................................................................................................247.16.1. DEFINIÇÕES...............................................................................................................................................247.16.2. APLICAÇÃO................................................................................................................................................24

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Page 3: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

7.16.3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS.......................................................................................................................247.16.4. CONCRETO.................................................................................................................................................257.16.5. BOCA DE LOBO TIPO A..............................................................................................................................257.16.6. TIJOLOS / BLOCOS DE CONCRETO..............................................................................................................257.16.7. ARGAMASSA..............................................................................................................................................257.16.8. CONJUNTO GRELHA, QUADRO E CANTONEIRA EM FERRO FUNDIDO..........................................................257.16.9. METODOLOGIA EXECUTIVA.......................................................................................................................267.16.10. BOCA DE LOBO TIPO A..........................................................................................................................267.16.11. ENSAIOS................................................................................................................................................267.16.12. INSPEÇÃO..............................................................................................................................................277.16.13. PAGAMENTO..........................................................................................................................................277.17. POÇO DE VISITA PARA REDE TUBULAR............................................................................................277.17.1. POÇO DE VISITA TIPO A......................................................................................................................27

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Page 4: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

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1. APRESENTAÇAO

A Prefeitura Municipal de Congonhas apresenta ao Ministério das Cidades as

intervenções propostas do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2)

do Governo Federal, no bairro Alvorada Pedreira, na área urbana de

Congonhas.

2. HISTÓRICO DO MUNICÍPIO

A cidade de Congonhas está localizada no mapa turístico do Brasil como uma

das mais belas cidades antigas de Minas tradicional. Tem a sua fisionomia

traços característicos que a fizeram uma relíquia histórica. Por toda parte, os

sinais do gênio do Aleijadinho, que plantou no chão congonhense marcos

definitivos da arte barroca.

Em fins do século XVII, amplamente divulgadas as notícias da existência de

ouro abundante nas Minas Gerais, aventureiros e faiscadores lançaram-se ávido

sertão adentro. Logo a seguir começaram a ser trabalhadas as mais importantes

lavras que viriam dar origem às primeiras cidades mineiras, erigidas sob o

impulso do ouro fácil e à sombra do culto católico, graças aos quais guarda hoje

o Estado de Minas Gerais precioso tesouro artístico que muito contribui para o

acervo da arte barroca brasileira. Entre essas cidades, ainda hoje vivendo de

suas riquezas minerais – o ferro agora inclui-se Congonhas, onde se encontra a

mais ambiciosa obra de Antônio Francisco Lisboa, O Aleijadinho.

A cidade surgiu da lavra do rio Maranhão do Paraopeba. Posteriormente a

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Page 5: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

exploração estendeu-se a outros sítios e ribeiros e as somas fabulosas de ouro

daí retiradas favoreceram o crescimento rápido da cidade, onde o caseiro de

pedra e os solares imponentes hoje desaparecidos, exibiam não raro traços de

opulência e fausto.

Em 1749 Congonhas teve sua capela curada elevada a paróquia, sob a

invocação de Nossa Senhora da Conceição. O povoamento adensara-se,

aumenta o nível de prosperidade e crescera o número de aventureiro. Entre

estes havia um nome Feliciano Mendes, português, que acometido de grave

moléstia e impossibilidade de prosseguir no trabalho da mineração, recorreu aos

favores do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, prometendo pôr-se para o resto

da vida a seu serviço se recuperasse a saúde atendido em seu rogo, vestiu um

Boris de eremita e plantou um cruzeiro no alto do morro do Porto, sua terra

natal, o havia inspirado. E, a beira das estradas, guardando um nicho com a

imagem do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, viveu recolhendo esmolas dos

viajantes para a construção do Santuário. Mas este só viria a ficar realmente

concluído em princípios do século XIX, quando o Aleijadinho já gravemente

enfermo e com quase 70 anos de idade, terminou sua obra prima: os doze

Profetas.

Entrava então em declínio o ciclo do ouro e o município voltou-se mais uma vez

para seus recursos naturais: o minério de ferro. Em 1811 o barão Wilhelm

Ludwig von Eschwege, que viera ao Brasil em 1811, para estudar nossas

riquezas minerais, instalou em Congonhas, juntamente com Varnhagen e

Câmara, o primeiro cento siderúrgicos do País - a usina Patriótica.

Hoje Congonhas, enquanto resolve seu pare extrair a hematita que abastece as

primeiras usinas do País recebe anualmente milhares de turistas e romeiros que

ali vão orar e admirar o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em cujo

redor a cidade cresceu e vive.

2.1. Formação administrativa

O distrito foi criado com a denominação de Congonhas do Campo, pelo alvará

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Page 6: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

de 06 11-1746 e por lei estadual nº 2, de 14-09-1891.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Congonhas,

figura no município de Ouro Preto.

Assim permanecendo nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-

setembro de 1920.

Pelo decreto-lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o distrito de Congonhas do

Campo deixa de pertencer do município de Ouro Preto para ser anexado ao

município de Queluz.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Congonhas do

Campo figura no município de Queluz.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII

1937.

Pelo decreto-lei estadual nº 88, de 30-03-1938, o município de Queluz passou a

denominar-se Conselheiro Lafaiete, passando o distrito de Congonhas do

Campo a permanecer ao município de Conselheiro Lafaiete.

Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Congonhas

do Campo, pelo decreto lei nº 148, de 17-12-1938, desmembrado dos

municípios de Conselheiro Lafaiete e Ouro Preto. Sede no antigo distrito de

Congonhas do Campo. Constituído de 2 distritos: Congonhas do Campo e Lobo

Leite, desmembrado de Ouro Preto.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é

constituído de 2 distritos: Conselheiro do Campo e Lobo Leite.

Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, o município de Congonhas do

Campo adquiriu o distrito de Alto Maranhão transferido do município de

Conselheiro Lafaiete.

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Page 7: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é

constituído de 3 distritos: Congonhas do Campo, Alto Maranhão e Lobo Leite.

Pela lei estadual nº 336, de 27-12-1948, o município de Congonhas do Campo

passou a denominar-se simplesmente Congonhas.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3

distritos: Congonhas ex-Congonhas do Campo, Alto Maranhão e Lobo Leite.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica municipal

Congonhas do Campo para simplesmente Congonhas, alterado, pela lei

estadual nº 336, de 27-12-1948.

Transferência distrital

Pelo decreto-lei estadual nº 843, de 07-09-1923, transfere o distrito de

Congonhas do Campo do município de Ouro Preto para o de Queluz.

3. MAPA DE LOCALIZAÇAO DO MUNICIPIO

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Page 8: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

4. CARACTERIZAÇAO DO MUNICÍPIO

4.1. Caracterização

O município de Congonhas situa-se na Microrregião de Planejamento I de Minas Gerais, denominada central, segundo a nova regionalização adotada no Estado a partir de 1995. Tal área é formada por 13 microrregiões, localizando-se o município sob análise, na Microrregião de Conselheiro Lafaiete nº 34, constituída por 12 municípios.Suas coordenadas geodésicas são 20º 30'05" latitude Sul e 43º 51'39" longitude Oeste.

Área: 324 quilômetros quadradosO acesso a Congonhas para a capital do Estado, se dá através da BR-040, após um percurso de 76 km no rumo S.E.(Sudoeste). Ao sul, o centro mais importante é Juiz de Fora, que também é acessado pela BR-040, localizando-se a uma distância de 196 km. As distâncias de Congonhas em relação aos principais centros nacionais e pólos regionais são:

Distancia aos principais centros

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Page 9: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

Belo Horizonte - 78kmRio de Janeiro - 370 kmSão Paulo - 580 kmBrasília - 850 kmVitória - 565 km

Altitudes

Altitude: 870mMáxima: 1.630m - Serra da BandeiraMédia: 1.280m - CentroMínima: 925m - Cachoeira do Salto

Limites

A cidade de Congonhas faz limites com os municípios de Conselheiro Lafaiete, Belo Vale, Jeceaba, São Brás do Suaçuí , Ouro Preto e Ouro Branco

4.2. Água e Esgoto

Concessionária Água Esgoto : COPASA

4.2.1. Sistema de Abastecimento de água.

O sistema de abastecimento de água da cidade de Congonhas tem a concessão

da COPASA. A companhia atua no município com captação, tratamento e

distribuição de água potável no município

4.2.2. Sistema de Esgotamento Sanitário

O sistema de esgotamento sanitário da cidade de Congonhas tem a concessão

da COPASA. A companhia atua no município somente com a captação dos

esgotos sanitários. Existe um projeto de Tratamento a ser implantado na cidade,

que será localizado no Rio Maranhão, na saída da área urbana da cidade.

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Page 10: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

5. AREA DO EMPREENDIMENTO

A área da implantação dos investimentos do PAC 2, corresponde ao Bairro

Alvorada Pedreira.

Situado em uma área que há alguns anos atrás era exploração de gnaisse e

calcário, começou a ser povoada no final dos anos 80, por trabalhadores de

baixa renda e imigrantes de outros municípios próximos a procura de

oportunidades de emprego.

Com um crescimento desordenado e esquecido por anos pelo poder publico,

nos últimos anos a prefeitura começou a urbanizar a região com pavimentação

de varias ruas, atendimento de iluminação publica atendimento de água .

Entretanto varias deficiências são observadas como falta de meio-fio, sarjetas,

passeios, ruas estreitas, casas invadindo as ruas, casas construídas em áreas

de preservação ecológicas e de nascentes de água.

Maioria das casas não possui acabamento e praticamente 90% das casas estão

construídas em áreas de preservação ecológica e margeando os cursos d’água.

Esta prática ocasiona um grande problema de saúde, pois aproveitando a

proximidade dos cursos d’água, os moradores aproveitam os talvegues para

lançamento de seus esgotos e dos seus lixos.

Um número significativo de crianças sofre com diarréias, dengue, problemas

respiratórios e outras doenças de transmissão via aérea.

A seguir algumas fotos de caracterização do bairro Alvorada Pedreira.

6. PROJETO PROPOSTO – MEMORIAL DESCRITIVO

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Page 11: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

A adequação de espaços já existentes no município tais como a implantação de

equipamentos e áreas de lazeres relacionados a esporte, cultura, recreação,

festas populares, shows é de fundamental importância na promoção da

cidadania.

Este Projeto vem reforçar os investimentos da atual administração em urbanizar

áreas da cidade, principal atrativo dos munícipes, dotando o local de infra-

estrutura necessária para a exploração de atividades turísticas, ou seja:

arborização, construção de passeio, praça de atividades físicas e atividades de

lazer para crianças e adolescentes, área de descanso para adultos e pessoas

idosas.

6.1. MORADIAS

As casas situadas ao longo das ruas João Quirino, Nossa Senhora Dajuda,

Francisco Rossi, João Ferreira, Capitão Olimpio, Rua Compadre Pereira e outras

do entorno, serão demolidas e novos arruamentos serão implantados e ao longo

destas novas vias, com 7,0 metros de largura e passeios de 1,50 metros em

ambos os lados, serão implantadas 320 novas casas, em lotes padrão de 10 x

20 metros.

As casas a serem construídas serão de 40,5 metros quadrados de dois quartos,

sala cozinha, banheiro e área de serviço, em alvenaria de bloco de concreto e

acabamentos em gesso, reboco, pintura látex, azulejos e cerâmica em área

molhada, telhado em telha cerâmica.

Quando os lotes forem divisas de áreas verdes e de proteção, serão construídos

muros de 1,80 m de altura para delimitação e para evitar que os novos

moradores invadam as áreas de proteção e as áreas verdes.

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Page 12: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

6.2. AREAS VERDES DE PRESERVAÇAO DE CURSOS DAGUAS

Nas áreas das casas demolidas, serão implantados parques e cordão verde

para preservação ambiental.

Deverão ser implantados três parques para preservação do verde, são eles:

6.2.1. Área Verde 01: 2,46 ha

6.2.2. Área Verde 02: 3,16 ha

6.2.3. Área Verde 03: 2,66 há

Como a região é rica em recursos hídricos, serão implantados vários pontos de

preservação de nascentes e cursos d’água. Deverão ser implantados três áreas

de preservação de cursos d’água, são eles:

6.2.4. Área de Preservação 01: 0,74 ha

6.2.5. Área de Preservação 02: 1,76 ha

6.2.6. Área de Preservação 03: 0,62 há

Todas as regiões de implantação dos parques serão recuperadas com plantio de

arvores nativas e criação de áreas de caminhada e Cooper para evitar novas

invasões nas áreas desapropriadas.

O trabalho social deverá ser intenso na região e aproveitando da implantação do

Centro Comunitário, espaço destinado a comunidade local, reuniões de

instrução, reclamações, adequações e melhorias do sistema adotado, serão

discutidos diretamente com a população local e o poder municipal.

6.3. EQUIPAMENTOS COMUNITARIOS

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Page 13: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

6.3.1. Centro Comunitário :

Área de 340,0 metros quadrados, constituído em uma área de >>>>>>>>>>,

ao lado da creche, será construído em alvenaria de bloco de concreto

revestida e pintado com tinta látex e suas divisões serão :

Um salão de reunião, com 100 metros quadrados;

Uma sala para cursos ou palestras com 70 metros quadrados

Cozinha e bar com bancadas e despensa, somando-se 70 metros

quadrados;

Secretaria com 50 metros quadrados;

Banheiro Masculino com três sanitários e um mictório, com 25 metros

quadrados;

Banheiro Feminino com quatro sanitários, com 25 metros quadrados.

6.3.2. Creche :

Área de 640,0 metros quadrados, implantada em uma área de 6.980m², ao

lado do centro comunitário. Será construído em alvenaria de bloco de

concreto revestida e pintado com tinta látex e suas divisões serão :

Três salas, com 70 metros quadrados cada uma;

Dois berçários com 50 metros quadrados cada um;

Uma sala para professores com 40 metros quadrados

Cozinha com bancadas, lactário e despensa, somando-se 70 metros

quadrados;

Secretaria com 50 metros quadrados;

Banheiro Masculino com três sanitários , com 15 metros quadrados;

Banheiro Feminino com três sanitários , com 15 metros quadrados;

Salão de recreação com 150 metros quadrados.

6.3.3. Área Verde 01:

Área de 2,46 hectares de área constituída de trilhas.

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Page 14: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

6.3.4. Área Verde 02:

Área de 3,16 hectares constituído de áreas para pic-nic, anfiteatro, áreas de

alimentação, mesas para jogos, áreas para ginástica para idosos e jovens,

quadra poliesportiva e pista de skate, e pistas para caminhada dentro do

parque. Banheiros masculino e feminino;

6.3.5. Área Verde 03:

Área de 2,66 hectares constituído de pistas para caminhada dentro do

parque

6.4. INFRA ESTRUTURA URBANA

Com a demolição das casas para nova urbanização do bairro Alvorada Pedreira

novas ruas e infra estruturas deverão ser adotadas.

6.4.1. ABERTURA DE VIAS E PAVIMENTAÇAO

Novas ruas com o traçado respeitando os limites das áreas verdes e de proteção

dos cursos d’água serão adotadas.

Com largura de 7,0 metros de largura de pista, considerando duas faixas,

passeios de 1,50 metros de largura, equipadas de maio fio e sarjetas,

totalizando 4750,0 metros de vias.

6.4.2. REDES DE DRENAGEM

Serão projetadas para as novas vias redes de drenagem para atendimento as

novas ruas e as áreas dos cursos d’água.

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Page 15: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

Nas áreas verdes e de proteção os cursos d’águas serão recuperados com

limpeza e revegetação das margens.

Galerias e redes celulares serão implantadas para travessias sob as novas ruas.

6.4.3. REDES DE ESGOTO

A concessionária COPASA MG atenderá a região conforme as modificações

necessárias.

6.4.4. REDES DE ABASTECIMENTO DE AGUA

A concessionária COPASA MG atenderá a região conforme as modificações

necessárias.

6.4.5. REDES ELETRICAS E ILUMINAÇAO

A concessionária CEMIG atenderá a região conforme as modificações

necessárias.

7. ESPECIFICAÇÕES DE OBRAS E MATERIAIS

7.1. OBJETIVO

O objetivo do presente documento é estabelecer os critérios, procedimentos,

requisitos e exigências gerais a serem adotadas na execução das obras de

drenagem pluvial no Bairro Alvorada Pedreira.

7.2. PROCEDIMENTOS

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Page 16: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

A execução dos serviços obedecerá às presentes Especificações, às exigências

da ABNT e às instruções emanadas da FISCALIZAÇÃO.

Se devido a contingências locais for aconselhável qualquer adaptação na

concepção do projeto, esta será efetuada pela CONTRATADA e submetida à

aprovação da CONTRATANTE.

A CONTRATADA deverá apresentar um Cronograma de Execução e

compatibilizado com o mesmo, o plano de execução dos serviços,

esquematizando o desenvolvimento das diversas etapas da obra dentro do

prazo estabelecido.

A CONTRATADA manterá na obra engenheiros, técnicos, mestres de obra,

operários e funcionários em número e grau de especialização compatíveis com a

natureza dos serviços e o cronograma de obra. Deverá manter em seu escritório

de obra todas as plantas, especificações e demais documentos de projeto para

consulta, a qualquer tempo, de seu preposto e da FISCALIZAÇÃO.

Nenhum serviço que não esteja projetado, especificado e orçado deverá ser

executado sem autorização expressa da FISCALIZAÇÃO, exceto em eventuais

emergências e quando necessários à estabilidade e segurança da obra ou do

pessoal em trabalho na mesma.

Os serviços serão acompanhados e fiscalizados pela CONTRATANTE

diretamente ou através de preposto indicado previamente, não eximindo a

CONTRATADA de qualquer responsabilidade sobre os serviços executados.

A CONTRATADA será a única responsável por danos que possam ser

ocasionados à propriedade e suas vizinhanças, veículos e pessoas.

Os preços contratuais incluem todos os custos necessários ao perfeito

cumprimento do Contrato, inclusive o fornecimento, no local da obra, de todos os

materiais necessários, mão-de-obra, encargos sociais, equipamentos de

proteção individual e de segurança, seguros, impostos e taxas.

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Page 17: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

7.3. SEGURANÇA, HIGIENE E MEDICINA DO TRABALHO

A CONTRATADA deverá observar a legislação do Ministério do Trabalho que

determina obrigações no campo de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho.

A CONTRATADA será a única responsável quanto ao uso obrigatório e correto,

por seu pessoal de obra, dos Equipamentos de proteção Individual - E. P. I. - de

acordo com a Legislação vigente.

Quando as atividades desenvolvidas obrigarem o emprego de 100 (cem) ou

mais funcionários, a CONTRATADA deverá manter, atuando diretamente na

obra, pelo menos um Supervisor de Segurança do Trabalho, legalmente

habilitado.

Caberá à CONTRATADA promover, às suas expensas, o seguro de prevenção

de acidentes do trabalho, dano de propriedades, fogo, acidente de veículos,

transporte de materiais e qualquer outro tipo seguro contra terceiros que julgar

conveniente.

7.4. PROJETO

As obras deverão obedecer rigorosamente às plantas, especificações e detalhes

do projeto, e aos demais elementos que a FISCALIZAÇÃO venha a fornecer.

Eventuais modificações no projeto devem ser efetuadas ou aprovadas pelo

Projetista. Em caso de divergências entre elementos do projeto, serão seguidos

os seguintes critérios:

divergências entre as cotas assinaladas e as suas dimensões em escala,

prevalecerão as primeiras;

divergências entre desenhos de escalas diferentes, prevalecerão os de

maior escala;

divergências entre elementos não incluídos nos dois casos anteriores,

prevalecerão o critério e a interpretação da FISCALIZAÇÃO, para cada

caso.

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Page 18: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

7.5. FISCALIZAÇÃO

A execução do contrato será inspecionada e supervisionada pela

FISCALIZAÇÃO, ou por um representante por ela designado, que terá

autoridade para aceitar ou rejeitar qualquer trabalho executado, material ou

equipamento bem como qualquer fator inerente a execução dos serviços.

No caso de rejeição de um trabalho já executado este deverá ser refeito às

custas da CONTRATADA. Os ensaios de campo serão efetuados sob a direção

da FISCALIZAÇÃO, com as custas a cargo da CONTRATADA. A

CONTRATADA deverá remover imediatamente do canteiro ou de qualquer outro

local de uso, bem como refazer o trabalho recusado pela FISCALIZAÇÃO logo

que notificada por escrito.

7.6. LOCAÇÃO DOS SERVIÇOS

A CONTRATADA deverá prever a utilização de equipamentos topográficos

adequados à perfeita locação da obra, onde necessário, a critério da

FISCALIZAÇÃO. O responsável pelos serviços de topografia e locação deverá

ser um topógrafo devidamente registrado no CREA MG.

A utilização destes equipamentos deverá cobrir os serviços de demarcação,

escavação, aterro, locação das estruturas, tubulações e demais serviços, a

critério da FISCALIZAÇÃO.

Os equipamentos deverão estar disponíveis e em perfeito estado de

funcionamento de modo a permitir à CONTRATADA atender prontamente a

qualquer solicitação da FISCALIZAÇÃO.

Estes equipamentos deverão ser submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO,

que se reserva o direito de aceitá-los ou não.

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Page 19: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

A CONTRATADA emitirá as notas de serviços para aprovação e liberação.

7.7. LOCAÇÃO DA OBRA

A locação e o nivelamento das obras serão feitos pela CONTRATADA com

pessoal habilitado, a partir de referências de nível fornecidas pela

FISCALIZAÇÃO, que acompanhará os serviços, determinando, de imediato, as

verificações que julgarem necessárias.

A CONTRATADA procederá à aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos

ângulos e quaisquer outras indicações constantes no projeto com as reais

condições do local.

Deverá a CONTRATADA conservar, em perfeitas condições, toda e qualquer

referência de nível RN e de alinhamento, que permita reconstruir ou aferir a

locação quando solicitado pela FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA deverá utilizar equipamentos em quantidade suficiente, e de

natureza compatível com o serviço.

Os serviços serão medidos pela sua área em projeção horizontal e/ou pela

extensão de acordo com o previsto nas planilhas de quantitativos. Serão pagos

pela aplicação da unidade medida ao preço contratual, para cada caso previsto

em planilha.

7.8. PLACA DE OBRA PADRÃO CONTRATANTE

Fornecimento de placa de obra conforme especificação padrão da

CONTRATANTE na qual constará obrigatoriamente data de início e prazo de

execução.

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Page 20: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

7.9. MEDIÇÃO

A medição do serviço somente será efetuada após a conclusão total dos

serviços, não serão permitidas medições parciais dos serviços, e desde que

estejam de acordo com as presentes especificações técnicas.

7.10. PAGAMENTO

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais em conformidade

com os critérios de medição definidos no item anterior.

7.11. SINALIZAÇÃO

A execução dos serviços deverá ser protegida e sinalizada contra riscos de

acidentes.

Para tal finalidade a CONTRATADA deverá:

cercar o local de trabalho por meio de cavaletes e tapumes de contenção

do material escavado, mantendo desobstruídos os passeios e acessos às

edificações;

manter livre o escoamento superficial das águas pluviais;

deixar passagem livre para o trânsito de veículos, sempre que possível;

deixar passagem livre e protegida para pedestres;

colocar, no local da obra, dispositivos de sinalização em obediência às

leis e regulamentos em vigor.

A sinalização da obra não será objeto de medição e pagamento.

20

Page 21: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

7.12. NIVELAMENTO E COMPACTAÇÃO DE FUNDO DE VALAS

Compreende a regularização, conveniente umedecimento ou aeração e

compactação com placa vibratória ou maço de 30 Kg.

Na medida em que for sendo concluído a escavação e o escoramento da vala,

deverão ser feitos a regularização e preparo do fundo, no sentido de jusante

para montante.

O fundo da vala deverá ser regularizado manualmente, obedecendo-se as cotas

de projeto e ser fortemente apiloado com maço manual ou placa vibratória.

Qualquer excesso de escavação ou depressão do fundo da vala deverá ser

preenchido com material granular fino e igualmente compactado.

Os trabalhos serão medidos após a conclusão de todas as etapas necessárias

considerando-se a largura da vala determinada pelo projeto e a extensão

efetivamente executada. Como unidade de medição será adotado o metro

quadrado.

O pagamento será feito aplicando-se o preço contratual à área medida.

7.13. ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE VALAS

Compreende os serviços de escavação mecânica, em valas, nas dimensões e

cotas fixadas no projeto, ou indicadas pela FISCALIZAÇÃO.

Será de total responsabilidade da CONTRATADA o suprimento, a manutenção,

reposição de peças dos equipamentos utilizados, bem como seus operadores.

Poderá a qualquer momento, quando julgar inadequados os equipamentos

utilizados, solicitar a FISCALIZAÇÃO à substituição parcial ou total dos mesmos,

sem qualquer ônus à CONTRATANTE.

Para a escavação deverão ser obedecidos os quesitos seguintes:

21

Page 22: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

Somente serão iniciados os serviços quando forem confirmadas as

posições de todas as obras subterrâneas interferentes;

Será utilizado escoramento sempre que as paredes laterais das valas

forem constituídas de solo passível de desmoronamento, bem como nos

casos em que, devido aos serviços de escavação, se constate a

possibilidade de alteração da estabilidade do que estiver próximo à região

dos serviços, ou ainda, quando indicado pela FISCALIZAÇÃO, e serão

pagos em medição específica.

Todos os materiais para execução deverão estar disponíveis, no local da

obra;

As escavações deverão ser abertas de jusante para montante, a partir

dos pontos de lançamento ou de pontos onde seja viável o seu

esgotamento por gravidade, caso ocorra presença de água durante sua

execução;

O material escavado deverá ser depositado, sempre que possível, de um

só lado da vala e afastado 1,0 (um) metro da borda da escavação;

Qualquer excesso de escavação proveniente de erro deverá ser

preenchido com material granular fino e devidamente compactado, sem

qualquer ônus à CONTRATANTE.

Todo o material saturado e nos casos em que a FISCALIZAÇÃO julgar

necessário, deverá ser carregado, transportado e depositado em local por

indicado;

Para os casos de escavações em terrenos rochosos com emprego de

explosivos, deverão ser previamente autorizadas pelas Autoridades

competentes, cabendo à CONTRATADA todas as providências cabíveis

para eliminar a possibilidade de danos físicos e materiais. Caberá ainda

exclusivamente, à CONTRATADA a obediência às normas especiais de

segurança e controle para o armazenamento, transporte e emprego de

explosivos.

Os trabalhos de escavação serão medidos em metros cúbicos

determinados pela extensão e largura da vala prevista em projeto.

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Page 23: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

O pagamento será feito pela aplicação do preço unitário contratual à

quantidade medida, segundo a categoria e profundidade prevista na

planilha de quantitativos.

7.14. CONCRETO NÃO ESTRUTURAL (CONCRETO MAGRO)

Compreende o fornecimento de materiais, o preparo, lançamento e cura de

concreto não estrutural com consumo mínimo de 200,00 kg de cimento / m3.

Os agregados a serem utilizados deverão atender às especificações da ABNT e

a Especificações de Serviço DNER-ES-OA 31-71 quanto à quantidade ,

estocagem e amostragem.

O concreto poderá ser virado na obra e lançado diretamente nas formas ou

locais de concretagem. Este concreto poderá ser dosado empiricamente, mas de

modo a obter um concreto durável, resistente e de bom aspecto, devendo neste

caso satisfazer às Especificações NBR-6118 da ABNT.

Os serviços serão medidos pelo volume efetivamente executados, e pagos pela

aplicação deste ao preço contratual.

7.15. OBRAS COMPLEMENTARES

Execução de Bueiro Simples Tubular de Concreto, diâmetro 600 e 400 mm em

tubo de concreto armado CA-2.

Os serviços serão medidos pelo metro linear efetivamente executado, e pagos

pela aplicação deste ao preço contratual.

Caixa de passagem em alvenaria de tijolos maciços, fundo em concreto simples

e tampa em concreto armado, com paredes revestidas.

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Page 24: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

Os serviços serão medidos pela unidade efetivamente executada, e pagos pela

aplicação deste ao preço contratual.

7.16. BOCAS DE LOBO

7.16.1. Definições

A boca de lobo tipo A é uma caixa dotada de grelha, com finalidade de coletar

águas superficiais e encaminhá-las aos poços de visita ou caixas de passagem.

É constituída de:

• caixa de alvenaria de 20 cm e dimensões de acordo com projeto;

• grelha, elemento constituído por barras longitudinais e transversais espaçadas

entre si, para permitir a captação de água;

• quadro ou caixilho, dispositivo destinado a receber a grelha;

• cantoneira, elemento dotado de abertura vertical junto ao meio fio, que permite

a entrada de água.

7.16.2. Aplicação

• A grelha deve ser assentada obrigatoriamente com rebaixo na sarjeta e em

nível.

• A boca-de-lobo tipo A pode ser instalada em pontos intermediários ou em

pontos baixos das sarjetas.

• Não deverá ser permitida a instalação da boca-de-lobo tipo A em rua sem

sarjeta.

• A abertura na cantoneira, somente influi, na capacidade de vazão quando

houver

24

Page 25: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

obstrução na grelha.

7.16.3. Especificações técnicas

A boca de lobo obedecerá ao projeto, podendo ser simples ou dupla.

7.16.4. Concreto

Deverá ser confeccionado com cimento Portland, agregados e água, com as

seguintes resistências:

• laje de fundo e coroamento – fck ≥ 18 MPa;

• viga intermediária - fck ≥ 18 MPa;

7.16.5. Boca de lobo tipo A

• grelha, caixilho e cantoneira constituído de ferro fundido cinzento.

7.16.6. Tijolos / blocos de concreto

Deverão ser empregados tijolos de 1ª categoria (requeimados), conforme a NBR

7170/82, NBR 6136/94, NBR 7173/74 e NBR 7184/91. Blocos de concreto

podem substituir os tijolos requeimados, sendo os vazios dos mesmos

preenchidos com concreto, traço mínimo de 9 MPa.

7.16.7. Argamassa

Será composta de cimento e areia no traço volumétrico 1:3. Cimento e areia

deverão obedecer às especificações e serem submetidos aos ensaios previstos

na ABNT.

7.16.8. Conjunto grelha, quadro e cantoneira em ferro fundido

Serão constituídos de ferro fundido cinzento nas classes FC-10 a FC-40, ou

seja, limite mínimo de resistência à tração igual a 10 kgf/mm2.

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Page 26: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

Todas as peças devem ser isentas de defeitos que afetem seu desempenho,

sem reparos posteriores à sua fabricação e devem conter o nome do fabricante,

a classe do ferro fundido e o ano de fabricação em tamanho suficiente e

posição, tal que não interfira na sua aplicação.

As peças deverão satisfazer às dimensões, pesos e ensaios de compressão

previstos nos projetos. As peças em ferro fundido, deverão ser garantidas pelo

fabricante até 6 meses contra defeitos não detectados quando da aceitação.

Gravar o ano de fabricação na cantoneira, face superior, bordo inferior direito.

Deve ser especificado o conjunto quadro, grelha e cantoneira em F°F° para

avenidas de grande porte.

7.16.9. Metodologia executiva

A execução dos serviços compreende a seqüência de operações:

• escavação manual ou mecânica da vala e regularização;

• concretagem do piso;

• execução das paredes em alvenaria de 20 cm com altura mínima de 1,00 m;

• construção da viga intermediária (boca de lobo dupla);

• concreto de coroamento da alvenaria;

• revestimento interno espessura de 2 cm com argamassa traço 1:3;

• arremates nas chegadas e saídas dos tubos na caixa, com corte das saliências

do tubo no interior da caixa;

7.16.10. Boca de lobo tipo A

• assentamento do conjunto grelha, quadro e cantoneira;

• reaterro e apiloamento do espaço externo da caixa entre a parede e o corte da

terra.

Controle tecnológico

Todos os materiais deverão satisfazer as normas e serem submetidos aos

ensaios previstos pela ABNT.

Para execução deverá ser observado o projeto padrão da PBH.

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Page 27: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

7.16.11. Ensaios

As peças antes de submetidas aos ensaios de compressão deverão ser

inspecionadas.

7.16.12. Inspeção

Nesta fase serão examinadas todas as peças quanto às dimensões e pesos

estabelecidos nesta especificação. Se os resultados dessa inspeção conduzirem

à recusa de 10% ou mais das peças apresentadas, toda a partida será

recusada. Somente as peças aprovadas na inspeção serão submetidas aos

ensaios respectivos.

7.16.13. Pagamento

Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, de acordo com a

medição definida no item anterior, que remuneram o fornecimento, transporte e

aplicação de todos materiais, equipamentos, mão de obra e encargos

necessários à execução dos serviços.

7.17. POÇO DE VISITA PARA REDE TUBULAR

7.17.1. POÇO DE VISITA TIPO A

7.17.1.1. Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases fundamentais para a

construção, adequada dos poços de visita tipo A, bem como suas formas,

dimensões e especificações técnicas para redes tubulares.

7.17.1.2. Definições

Poços de visita tipo A são dispositivos auxiliares implantados nas redes

tubulares de águas pluviais, a fim de possibilitar a ligação às boca de lobo,

mudanças de direção, declividade e diâmetro de um trecho para outro e permitir

a inspeção e limpeza das redes, devendo por isso, serem instalados em pontos

convenientes da rede.

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Page 28: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

Os poços de visita Tipo A são os poços de visita que não possuem dispositivo

de queda interno (rampa).

7.17.1.3. Câmara de trabalho

É a parte inferior do poço de visita Tipo A , tendo a forma retangular ou

quadrada.

7.17.1.4. Chaminé ou câmara de acesso

É a parte superior do poço de visita Tipo A e terá sempre a forma circular com

diâmetro de 80 cm (oitenta centímetros).

7.17.1.5. Tampões

Todos os poços de visita Tipo A serão vedados com tampões articulados

conforme padrão da PBH. Os tampões serão fixados sobre a extremidade

superior da chaminé ou câmara de acesso, ao nível da via pública .

7.17.1.6. Escada de marinheiro

Todos os poços de visita Tipo A serão dotados de escada de marinheiro, dentro

da chaminé, para permitir o acesso ao seu interior, conforme projeto.

7.17.1.7. Poço de visita para rede tubular – tipo A

7.17.1.7.1. Aplicação

Os Poços de Visita padronizados Tipo A se aplicam a todas as redes pluviais a

serem construídas, não se permitindo qualquer dispositivo de características

diferentes, sendo de uso obrigatório nos seguintes casos:

• em todos os cruzamentos de vias, exceto quando o espaçamento for o inferior

ao mínimo estabelecido no item dimensões;

• em trechos de mudanças bruscas de direção no caminhamento das galerias

pluviais;

• em trecho de mudanças do diâmetro das redes tubulares.

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Page 29: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

Os Poços de visita Tipo A serão também aplicados para: ligações das bocas de

lobo, que poderão ser tanto na câmara de acesso, quanto na câmara de

trabalho, desde que analisadas suas cotas, dimensões e número de ligações em

trechos de mudanças de declividades no caminhamento das galerias pluviais.

7.17.1.7.2. Especificações

Os poços de visita Tipo A serão sempre da forma padronizada obedecendo ao

desenho tipo constante desta especificação.

7.17.1.7.3. Concreto

As paredes laterais e o fundo do poço de visita Tipo A serão em concreto

estrutural com fck ≥ 15 MPa e nas espessuras indicadas nos desenhos.

7.17.1.7.4. Enchimento interno

Para conformação da calha interna do poço de visita Tipo A será feito o

enchimento em concreto com fck ≥ 15 MPa.

7.17.1.7.5. Laje da câmara de trabalho

A redução para instalação da câmara de acesso é feita através de uma laje de

redução prémoldada de concreto armado de resistência fck ≥ 15 MPa, dotada de

abertura excêntrica de diâmetro igual a 80 cm (oitenta centímetros).

7.17.1.7.6. Materiais

Concreto

O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água.

7.17.1.8. Poço de visita para rede tubular – tipo A

7.17.1.8.1. Cimento

O cimento deverá ser comum ou de alta resistência inicial, devendo satisfazer às

NBR 5732/80 e NBR 5733/80, respectivamente.

7.17.1.8.2. Agregados

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Page 30: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

Os agregados devem satisfazer às especificações da NBR 7211/83. Por ser um

concreto sujeito a desgaste superficial, deverão ser atendidas as exigências

estabelecidas para agregado graúdo e miúdo, bem como a abrasão Los

Angeles.

A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, alcalis e

substâncias orgânicas.

7.17.1.8.3. Armaduras

O aço da armadura deverá ser CA-50 ou CA-60 e deverá satisfazer à NBR

7480/82.

7.17.1.8.4. Formas

As formas devem ser constituídas de chapas de compensado resinado travadas

de forma a proporcionar paredes lisas e sem deformações. A espessura do

compensado deverá ser compatível com os esforços que atuam durante e após

a concretagem. Entretanto é estabelecida a espessura mínima de 12 cm.

7.17.1.8.5. Ensaios

Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos

nas referidas normas da ABNT .

a) Armadura para concreto armado: NBR 6152/80; 6153/80; 7477/82 e 7478/82.

b) Cimento Portland: NBR 7215/82; 7224/82; 5743/77; 5744/77; 5745/77 e

5749/77.

c) Agregados para concreto: NBR 7216/82; 7217/82; 7218/82; 7219/82; 7220/82

e 6465/80.

d) Concreto: NBR 5739/80.

7.17.1.8.6. Medição

Serão medidos em unidades efetivamente executadas, de acordo com o projeto.

30

Page 31: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

7.17.1.8.7. Pagamento

Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, de acordo com a

medição definida no item anterior, que remuneram o fornecimento, transporte e

aplicação de todos materiais, equipamentos, mão de obra e encargos

necessários à execução dos serviços.

7.17.1.8.8. Limpeza Final das Obras

Após conclusão das obras, a EMPREITEIRA deverá efetuar uma limpeza final

em todas as áreas de implantação dos serviços. Deverão ser demolidas todas

as instalações físicas do canteiro de obras.

7.18. ESPECIFICAÇAO DE OBRAS DE PAVIMENTACAO

7.18.1. Objetivo

O objetivo do presente documento é estabelecer os critérios, procedimentos,

requisitos e exigências gerais a serem adotadas na execução das obras de

pavimentação do bairro Alvorada Pedreira.

7.18.2. Procedimentos

A execução dos serviços obedecerá às presentes Especificações, às exigências

da ABNT e às instruções emanadas da FISCALIZAÇÃO.

Se devido a contingências locais for aconselhável qualquer adaptação na

concepção do projeto, esta será efetuada pela CONTRATADA e submetida à

aprovação da CONTRATANTE.

A CONTRATADA deverá apresentar um Cronograma de Execução e

compatibilizado com o mesmo, o plano de execução dos serviços,

esquematizando o desenvolvimento das diversas etapas da obra dentro do

prazo estabelecido.

A CONTRATADA manterá na obra engenheiros, técnicos, mestres de obra,

operários e funcionários em número e grau de especialização compatíveis com a

31

Page 32: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

natureza dos serviços e o cronograma de obra. Deverá manter em seu escritório

de obra todas as plantas, especificações e demais documentos de projeto para

consulta, a qualquer tempo, de seu preposto e da FISCALIZAÇÃO.

Nenhum serviço que não esteja projetado, especificado e orçado deverá ser

executado sem autorização expressa da FISCALIZAÇÃO, exceto em eventuais

emergências e quando necessários à estabilidade e segurança da obra ou do

pessoal em trabalho na mesma.

Os serviços serão acompanhados e fiscalizados pela CONTRATANTE

diretamente ou através de preposto indicado previamente, não eximindo a

CONTRATADA de qualquer responsabilidade sobre os serviços executados.

A CONTRATADA será a única responsável por danos que possam ser

ocasionados à propriedade e suas vizinhanças, veículos e pessoas.

Os preços contratuais incluem todos os custos necessários ao perfeito

cumprimento do Contrato, inclusive o fornecimento, no local da obra, de todos os

materiais necessários, mão-de-obra, encargos sociais, equipamentos de

proteção individual e de segurança, seguros, impostos e taxas.

7.18.3. Segurança, higiene e medicina do trabalho

A CONTRATADA deverá observar a legislação do Ministério do Trabalho que

determina obrigações no campo de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho.

A CONTRATADA será a única responsável quanto ao uso obrigatório e correto,

por seu pessoal de obra, dos Equipamentos de proteção Individual - E. P. I. - de

acordo com a Legislação vigente.

Quando as atividades desenvolvidas obrigarem o emprego de 100 (cem) ou

mais funcionários, a CONTRATADA deverá manter, atuando diretamente na

obra, pelo menos um Supervisor de Segurança do Trabalho, legalmente

habilitado.

32

Page 33: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

Caberá à CONTRATADA promover, às suas expensas, o seguro de prevenção

de acidentes do trabalho, dano de propriedades, fogo, acidente de veículos,

transporte de materiais e qualquer outro tipo seguro contra terceiros que julgar

conveniente.

7.18.4. Projeto

As obras deverão obedecer rigorosamente às plantas, especificações e detalhes

do projeto, e aos demais elementos que a FISCALIZAÇÃO venha a fornecer.

Eventuais modificações no projeto devem ser efetuadas ou aprovadas pelo

Projetista. Em caso de divergências entre elementos do projeto, serão seguidos

os seguintes critérios:

divergências entre as cotas assinaladas e as suas dimensões em escala,

prevalecerão as primeiras;

divergências entre desenhos de escalas diferentes, prevalecerão os de maior

escala;

divergências entre elementos não incluídos nos dois casos anteriores,

prevalecerão o critério e a interpretação da FISCALIZAÇÃO, para cada caso.

7.18.5. Fiscalização

A execução do contrato será inspecionada e supervisionada pela

FISCALIZAÇÃO, ou por um representante por ela designado, que terá

autoridade para aceitar ou rejeitar qualquer trabalho executado, material ou

equipamento bem como qualquer fator inerente a execução dos serviços.

No caso de rejeição de um trabalho já executado este deverá ser refeito às

custas da CONTRATADA. Os ensaios de campo serão efetuados sob a direção

da FISCALIZAÇÃO, com as custas a cargo da CONTRATADA. A

CONTRATADA deverá remover imediatamente do canteiro ou de qualquer outro

local de uso, bem como refazer o trabalho recusado pela FISCALIZAÇÃO logo

que notificada por escrito.

33

Page 34: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

7.18.6. LOCAÇÃO DOS SERVIÇOS

A CONTRATADA deverá prever a utilização de equipamentos topográficos

adequados à perfeita locação da obra, onde necessário, a critério da

FISCALIZAÇÃO.

O responsável pelos serviços de topografia e locação deverá ser um topógrafo

devidamente registrado no CREA MG.

A utilização destes equipamentos deverá cobrir os serviços de demarcação,

escavação, aterro, locação das estruturas, tubulações e demais serviços, a

critério da FISCALIZAÇÃO.

Os equipamentos deverão estar disponíveis e em perfeito estado de

funcionamento de modo a permitir à CONTRATADA atender prontamente a

qualquer solicitação da FISCALIZAÇÃO.

Estes equipamentos deverão ser submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO,

que se reserva o direito de aceitá-los ou não.

A CONTRATADA emitirá as notas de serviços para aprovação e liberação.

7.18.7. LOCAÇÃO DA OBRA

A locação e o nivelamento das obras serão feitos pela CONTRATADA com

pessoal habilitado, a partir de referências de nível fornecidas pela

FISCALIZAÇÃO, que acompanhará os serviços, determinando, de imediato, as

verificações que julgarem necessárias.

A CONTRATADA procederá à aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos

ângulos e quaisquer outras indicações constantes no projeto com as reais

condições do local.

Deverá a CONTRATADA conservar, em perfeitas condições, toda e qualquer

referência de nível RN e de alinhamento, que permita reconstruir ou aferir a

locação quando solicitado pela FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA deverá utilizar equipamentos em quantidade suficiente, e de

natureza compatível com o serviço.

Os serviços serão medidos pela sua área em projeção horizontal e/ou pela

extensão de acordo com o previsto nas planilhas de quantitativos. Serão pagos

34

Page 35: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

pela aplicação da unidade medida ao preço contratual, para cada caso previsto

em planilha.

7.18.8. PLACA DE OBRA PADRÃO CONTRATANTE

Fornecimento de placa de obra conforme especificação padrão da

CONTRATANTE na qual constará obrigatoriamente data de início e prazo de

execução.

7.18.8.1. Medição

A medição do serviço somente será efetuada após a conclusão total dos

serviços, não serão permitidas medições parciais dos serviços, e desde que

estejam de acordo com as presentes especificações técnicas.

7.18.8.2. Pagamento

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais em conformidade

com os critérios de medição definidos no item anterior.

7.18.8.3. SINALIZAÇÃO

A execução dos serviços deverá ser protegida e sinalizada contra riscos de

acidentes.

Para tal finalidade a CONTRATADA deverá:

cercar o local de trabalho por meio de cavaletes e tapumes de contenção

do material escavado, mantendo desobstruídos os passeios e acessos às

edificações;

manter livre o escoamento superficial das águas pluviais;

deixar passagem livre para o trânsito de veículos, sempre que possível;

deixar passagem livre e protegida para pedestres;

colocar, no local da obra, dispositivos de sinalização em obediência às

leis e regulamentos em vigor.

A sinalização da obra não será objeto de medição e pagamento.

7.18.9. MOVIMENTO DE TERRA

Os trabalhos de movimentação de terra compreendem, basicamente:

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Page 36: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

- Limpeza com retirada de material para bota-fora;

- Escavação, cargas, transportes e aterros;

- Conformação das plataformas e vias de acesso.

A empresa responsável pela execução dos serviços deverá dispor de todos os

equipamentos, mão-de-obra e materiais necessários para a execução integral de

todos os trabalhos de terraplenagem aqui especificados.

Os métodos executivos a serem empregados serão objeto de programação

prévia entre a FISCALIZAÇÃO e a empresa contratada.

Os trabalhos eventualmente necessários, e por acaso não considerados nesta

especificação deverão ser executados segundo normas técnicas da ABNT e/ou

de acordo com a orientação da FISCALIZAÇÃO.

7.18.9.1. Cortes

Generalidades

Cortes são segmentos cuja implantação requer escavação do material

constituinte do terreno natural, ao longo do eixo e no interior dos limites das

seções do projeto (“off sets”), que definam a faixa de implantação das unidades.

As operações de cortes compreendem:

a) escavação dos materiais constituintes do terreno natural até o greide das

plataformas indicadas pela FISCALIZAÇÃO;

b) escavação, em alguns casos, dos materiais constituintes do terreno natural,

em espessuras abaixo do greide das plataformas, igual a 60 cm, quando se

tratar de solos de elevada expansão, baixa capacidade de suporte ou solos

orgânicos, observados pela FISCALIZAÇÃO durante a execução dos serviços;

c) transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-foras;

retirada das camadas de má qualidade visando ao preparo das fundações de

aterro. O volume a ser retirado deverá ser submetido para aprovação da

FISCALIZAÇÃO. Esses materiais serão transportados para locais previamente

indicados, de modo que não causem transtorno à obra, em caráter temporário

ou definitivo;

36

Page 37: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

e) Preparo de solos para eventual utilização em aterros.

7.18.9.2. Materiais

Os materiais ocorrentes nos cortes serão classificados em conformidade com a

seguinte definição:

1ª CATEGORIA – escavação em areia, terra solta ou argila, de fácil retirada,

afrouxáveis com o pé. Material auxiliar: pá e/ ou enxada;

2ª CATEGORIA – escavação em argila rija, com predominância de pedregulhos,

piçarra e tabatinga molhada. Material auxiliar para extração:picaretas e/ ou

chibancas, além da enxada e da pá;

3ª CATEGORIA – escavação em argila rija, com predominância de rocha branda

ou moledo em adiantado estado de decomposição, além de pedra solta cuja

extração só possa ser feita com alavancas, cunhas, cavadeiras de aço e

rompedores pneumáticos. O uso da da pá e/ou enxada somente após a

desagregação do material;

4ª CATEGORIA – escavação em todas as rochas duras, compactadas, como o

granito, gnaisse, ou sienite e o calcário duro, que só possam ser extraídos pelo

emprego constante de explosivos. Após a desagregação do material poderá ser

removido manualmente, com o auxílio de pá e /ou enxada.

7.18.9.3. Equipamento

A escavação de cortes será executada mediante a utilização racional de

equipamento adequado, que possibilite a execução dos serviços sob as

condições especificadas e produtividade requerida.

7.18.9.4. Execução

A escavação de cortes subordinar-se-á aos elementos técnicos ( projeto )

fornecidos à CONTRATADA e em conformidade com o projeto.

O desenvolvimento da escavação se processará mediante a previsão da

utilização adequada, ou rejeição dos materiais extraídos.

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Page 38: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

Assim, apenas serão transportados, para constituição dos aterros, os materiais

que, pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam

compatíveis com as especificações de execução dos aterros, em conformidade

com o projeto.

Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de materiais

escavados nos cortes, para a confecção das camadas de reaterro, será

procedido o depósito dos referidos materiais, para sua oportuna utilização.

Os materiais excedentes e/ou considerados impróprios à utilização em aterros,

serão depositados em locais de bota-foras, previamente indicados pela

FISCALIZAÇÃO. A localização dos bota-foras será estabelecida de modo a não

prejudicar o aspecto paisagístico da região e de modo a não colocar em risco,

pela sua instabilidade e/ou erosão, obras e condições ambientais existentes. Os

bota-foras deverão preferencialmente ser construídos em camadas horizontais,

de no máximo 1 m de espessura, espalhadas e compactadas com trator de

esteiras.

No caso dos materiais escavados se encontrarem saturados, a CONTRATADA

tomará as medidas necessárias para possibilitar a escavação, sendo

considerado neste caso escavação com embaraço d’água.

7.18.10. Aterros

7.18.10.1.Generalidades

Aterros são segmentos da obra cuja implantação requer o depósito de materiais,

provenientes de cortes no interior dos limites das seções de projeto (off sets),

e/ou de jazidas.

As operações de aterro compreendem:

Descarga, espalhamento, conveniente umedecimento ou aeração, e

compactação dos materiais oriundos de cortes, e/ou jazidas. As condições a

serem obedecidas para a compactação serão descritas no item Execução;

7.18.10.2. Materiais

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Page 39: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

Os materiais deverão ser selecionados atendendo à qualidade e à destinação

prevista no projeto.

Os solos para os aterros provirão de cortes existentes, devidamente

selecionados no projeto. A substituição desses materiais selecionados por

outros de qualidade nunca inferior, quer seja por necessidade de serviço ou

interesse da CONTRATADA, somente poderá ser processada após prévia

autorização da FISCALIZAÇÃO.

O solo para o aterro deverá ser isento de matéria orgânica, micácea e

diatomácea. Turfas e argilas orgânicas não devem ser empregadas.

7.18.10.3. Equipamentos

Para a execução dos aterros poderão ser utilizados rolos compactadores,

compactadores de pequeno porte para áreas confinadas, tratores de lâmina,

pás-carregadeiras, dentre outros.

A critério da FISCALIZAÇÃO os equipamentos de compactação deverão ser

objeto de testes antes do início desses serviços, em aterro experimental.

São recomendados os seguintes tipos de rolos compactadores:

- Para solos argilosos, deverão ser utilizados rolos com pé-de-carneiro com peso

mínimo de 6t/m de comprimento de tambor e diâmetro mínimo de 1,5 m. Os pés

deverão ter área de contato de 45 a 60 cm2, transmitindo pressão mínima de 2

MPa. Os rolos deverão ser agrupados com barra de limpeza;

- Para solos silicosos e arenosos, deverão ser utilizados rolos de pneus

vibratórios. Os rolos de pneus terão peso de 50 t, e serão segmentados em 4

( quatro ) partes de maneira a transmitir a mesma pressão correspondente em

cada roda e pressão interna dos pneus de 80 a 100 psi. Os rolos vibratórios

serão lisos ou de patas curtas, com peso mínimo de 9t e freqüência de vibração

de 1100 a 1800 RPM;

- Para materiais granulares, deverão ser utilizados rolos vibratórios ou tratores

de esteira tipo D-8.

7.18.10.4. Execução

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Page 40: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

A execução dos aterros subordinar-se-á aos elementos técnicos ( projetos )

fornecidos à CONTRATADA.

A operação será precedida da execução dos serviços de destocamentos e

limpeza;

Quando a declividade do terreno for superior a 20% o mesmo deverá ser

escalonado em degraus inclinados de no máximo 1,0 m de altura para o

adequado apoio do aterro e/ou material de substituição.

A espessura das camadas soltas a serem compactadas será definida em função

da energia de compactação e do tipo de solo e poderá ser determinada em

aterro experimental ou por orientação geotécnica.

Caso se empregue material rochoso, a execução deverá ser feita em camadas

horizontais de 1 m de espessura, compactadas pela passagem alternada de

esteira de trator D-8. Deverão ser dadas no mínimo 4 ( quatro ) passadas de

trator. Opcionalmente poderá ser empregado rolo vibratório.

Caso se empregue material granular, a execução deverá ser feita em camadas

horizontais de 30 cm de espessura, compactadas até ser atingida uma

compactação relativa mínima de 80% ( ensaio ASTM D 2049-69 ).

No caso de utilização de material granular nos aterros, a superfície final deverá

ser revestida com material que impeça a infiltração de água no solo permitindo

seu escoamento superficial.

Caso a utilização de material inclua diferentes granulometrias, deverá ser feito o

lançamento de acordo a obter o resultado mencionado acima.

No caso de amolecimento da superfície de apoio do aterro por excesso de

umidade, esta camada deverá ser removida imediatamente, antes do

lançamento da primeira camada do aterro.

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Page 41: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

No caso de umidade excessiva, impedindo a compactação das primeiras

camadas de aterro, dois tipos de providências poderão ser adotados:

- Deposição de uma camada de solo local, o mais arenoso e seco

possível.

Durante o lançamento do material o grau de umidade da camada

subjacente deverá ser verificado. Caso o teor de umidade estiver elevado,

a superfície deverá ser escarificada e exposta à ação solar e a aeração.

A correção do teor de umidade deverá ser feita sempre nas áreas de

corte e/ou empréstimo.

O grau de compactação deverá estar entre 95% e 100% em relação no

ensaio

7.18.10.5.Proctor Normal.

O controle de compactação e da umidade deverá ser feito pelo método HILF, em

freqüência de 1 ( um ) ensaio para cada 500 m3 de material lançado.

A compactação do solo deverá ser feita sempre em torno do nível ótimo, ou seja:

h (ot.) - 2% < h ( aterro ) < h (ot ) + 2%

Analogamente à construção dos bota-foras, o lançamento de material para a

construção dos aterros deverá ser feito em camadas horizontais, sobrepostas,

em toda área da praça de trabalho.

Durante a compactação as praças de aterro deverão ter declividade transversal

de 1% para facilitar a drenagem pluvial. Na eminência de chuvas a superfície do

aterro será selada com a passagem de equipamentos de pneus.

As superfícies dos taludes de aterro deverão ser executadas com excesso de 50

cm, medidas perpendicularmente à face, que serão removidas ao final dos

serviços para que o acabamento seja feito sobre o material compactado.

Os taludes das áreas de empréstimo deverão ser devidamente conformados e

protegidos de forma a se evitar instabilidade e erosões.

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Page 42: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

A superfície do fundo das áreas de empréstimo deverá ser conformada para

propiciar a drenagem de águas pluviais, e protegida para evitar erosões. O

aspecto paisagístico da região deverá ser preservado.

Eventualmente poderá ser determinada a execução de depósitos provisórios de

solos, com melhores características tecnológicas, para utilização posterior.

Os aterros de acesso próximos dos encontros de obras especiais, o enchimento

de cavas de fundações e das trincheiras de bueiros, bem como todas as áreas

de difícil acesso ao equipamento usual de compactação, serão compactados

mediante o uso de equipamento adequado, como sapos mecânicos, etc. A

execução será feita em camadas, nas mesmas condições de massa específica

aparente seca e umidades descritas para o corpo dos aterros.

7.18.11. REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DE BASE

Esta especificação se aplica à regularização das pistas de circulação de veículos

no interior e acesso exterior, com a terraplenagem já concluída.

Regularização é a operação destinada a conformar o leito estradal, quando

necessário, transversal e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros

até 20 cm de espessura. O que exceder de 20 cm será considerado como

terraplenagem. Será executada de acordo com os perfis transversais e

longitudinais indicados no projeto.

7.18.11.1.Materiais

Os materiais empregados na regularização do subleito serão os do próprio

subleito. No caso de substituição ou adição de material, estes deverão ser

provenientes de ocorrências de materiais indicados pela FISCALIZAÇÃO.

7.18.11.2. Equipamentos

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução da

regularização:

a) motoniveladora pesada, com escarificador;

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Page 43: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

b) carro-tanque distribuidor de água;

c) rolos compactadores tipos pé-de-carneiro, liso-vibratório e pneumático;

d) grade de discos;

e) pulvi-misturador.

Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o

tipo de material empregado.

7.18.11.3. Execução

Toda a vegetação e material orgânico, porventura existentes no leito serão

removidos.

Após a execução de cortes e adição de material necessário para atingir o greide

de projeto, proceder-se-á a uma escarificação geral na profundidade de 20 cm,

seguida de pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e

acabamento.

Os aterros, além dos 20 cm máximos previstos, serão executados de acordo

com as especificações de terraplenagem.

No caso de cortes em rocha, deverá ser previsto o rebaixamento em

profundidade adequada, com substituição por material granular apropriado.

Neste caso, proceder-se-á à regularização pela maneira já descrita.

O grau de compactação deverá ser, no mínimo, 100%, em relação à massa

específica aparente seca, máxima, obtida no ensaio DNER-ME 47-64, e o teor

de umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado ± 2%.

Após a execução da regularização, proceder-se-á à relocação e ao nivelamento

do eixo e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) ± 3 cm, em relação às cotas do projeto;

b) ± 10 cm, quanto à largura da plataforma;

até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta.

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Page 44: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

7.18.11.4. IMPRIMAÇÃO

7.18.11.4.1. Generalidades

Consiste a imprimação, na aplicação de uma camada de material asfáltico com

ligante de baixa viscosidade sobre a superfície de uma base concluída, antes da

execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando:

aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material

betuminoso

empregado;

promover condições de aderência entre a base e revestimento;

Impermeabilizar a base.

7.18.11.4.2. Materiais

Todos os materiais devem satisfazer às especificações em vigor e aprovadas

pelo DNER.

Podem ser empregados asfaltos diluídos, tipo CM-30 e CM-70.

A escolha do material betuminoso adequado deverá ser feita em função da

textura do material de base.

A taxa de aplicação é aquela que pode ser absorvida pela base em 48 horas,

devendo ser determinadas experimentalmente, no canteiro da obra. A taxa de

aplicação varia de 0,8 a 1,6 l/m 2 , conforme o tipo e textura da base e do

material betuminoso escolhido.

7.18.11.4.3. Equipamentos

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado

pela Fiscalização, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que

não será dada a ordem para o início do serviço.

Para a varredura da superfície da base usam-se, de preferência, vassouras

mecânicas rotativas, podendo, entretanto, ser manual esta operação, e jato de

ar comprimido poderá, também, ser usado.

Após a perfeita conformação geométrica da base, proceder-se-á varredura da

sua superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto existentes.

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Page 45: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

Aplica-se, a seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível

com o seu tipo, na quantidade certa e de maneira mais uniforme. O material

betuminoso não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver

abaixo de 10 C, ou em dias de chuva, ou quando esta estiver iminente

Deve-se imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la,

sempre que possível, fechada ao trânsito. Quando isto não for possível,

trabalhar-se-á em meia pista fazendo-se a imprimação da adjacente, assim que

à primeira for permitida a abertura ao trânsito. O tempo de exposição da base

imprimada ao trânsito será condicionado pelo comportamento da primeira, não

devendo ultrapassar a 30 dias. A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos

pontos inicial e final das aplicações, devem-se colocar faixas de papel

transversalmente na pista, de modo que o início e o término da aplicação do

material betuminoso situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir,

retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser,

imediatamente, corrigida. Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a

base deve se encontrar levemente úmida para o uso do CM-30; para o CM-70 a

superfície deve se encontrar seca.

7.18.11.4.4. Controle de qualidade

O material betuminoso deverá ser examinado em laboratório, obedecendo à

metodologia indicada pelo DNER, e considerado de acordo com as

especificações em vigor.

O controle para asfaltos diluídos constará de:

1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para o carregamento a ser utilizado na

obra;

1 ensaio do ponto de fulgor, para cada 100 t;

1 ensaio de destilação, para cada 100 t;

1 curva de viscosidade x temperatura, para cada 200 t.

7.18.11.4.5. Controle de temperatura

A temperatura de aplicação deve ser estabelecida para o tipo de material

betuminoso em uso.

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Page 46: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

7.18.11.4.6. Controle de quantidade aplicada

Será feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação

do material betuminoso. Não sendo possível a realização do controle por esse

método, admite-se que seja feito por um dos modos seguintes:

coloca-se, na pista, uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples

pesada, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material

betuminoso usado;

utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar,

diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro

distribuidor, antes e depois da operação, a quantidade de material consumido.

7.18.12. REVESTIMENTO

O revestimento será executado em alvenaria poliédrica, assentados sobre

colchão de areia, espessura de 4 cm.

7.18.12.1.Metodologia de execução

Esta especificação aplica-se à execução de revestimentos em alvenaria

poliédrica constituídos de materiais pétreos irregulares, assentados por processo

manual, rejuntados com areia e assentes em um colchão de areia espalhado

sobre a base de solo estabilizado.

Pedras mestras são os primeiros poliedros assentados, em alinhamentos

paralelos ao eixo da pista, destinados a servir de guia para o assentamento dos

demais.

7.18.12.2.Materiais

O revestimento em alvenaria poliédrica será executado com materiais

autorizados pela fiscalização e que preencham os seguintes requisitos:

Material pétreo poliédrico

O material pétreo poliédrico a ser utilizado deverá satisfazer os seguintes

requisitos:

resistência à compressão simples maior do que 1000 kg/cm2;

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Page 47: Memorial Descritivo e Especificaçao de materiais e Serviços

peso específico aparente mínimo de 2400 kg/m3;

dimensões: o material pétreo poliédrico deverá ter uma face para

rolamento, mais ou menos plana, que se inscreva em círculos de raios

entre 0,05 m e 0,10 m, e uma altura variável entre 0,10 e 0,15 m.

7.18.12.3.Material de enchimento e fixação do material pétreo poliédrico

Este material deverá ser constituído de partículas limpas, duras e duráveis, de

areia, finos de minério ou outro material aprovado pela Fiscalização, isentas de

torrões de terra.

7.18.12.4.Material para a camada de recobrimento

O material usado para a camada de recobrimento deverá ter as mesmas

características do material de enchimento.

7.18.12.5.Equipamentos

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução do

revestimento em alvenaria poliédrica:

7.18.12.6.Para execução e reconstrução

carro-tanque com distribuidor de água;

rolo Tandem de 10 e 12 toneladas; ou rolo compactador de 3 rodas;

ferramentas manuais adequadas ao serviço;

caminhões basculantes para o transporte;

motoniveladoras.

7.18.12.7.Medição e pagamento

Os trabalhos de pavimentação serão medidos seguindo a extensão pela largura.

A unidade de medição será o metro quadrado.

O pagamento será feito pela aplicação do preço contratual à quantidade medida.

Após conclusão das obras, a EMPREITEIRA deverá efetuar uma limpeza final

em todas as áreas de implantação dos serviços. Deverão ser demolidas todas

as instalações físicas do canteiro de obras.

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