metodo runge kutta para o pendulo(não interessa para o 1)

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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Escola Superior de Ciências Marinhas e Costeiras Oceanografia III nível MODELAÇÂO E SIMULAÇÂO DOS PROCESSOS OCEANICOS Modelação de um pêndulo simples Discentes: Docente: Edson da Conceição Matos Prof.Dr. Fialho Nehama Quelimane, Agosto de 2013

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MEtodo computacional para pendulo

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  • UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

    Escola Superior de Cincias Marinhas e Costeiras

    Oceanografia

    III nvel

    MODELAO E SIMULAO DOS PROCESSOS OCEANICOS

    Modelao de um pndulo simples

    Discentes: Docente:

    Edson da Conceio Matos Prof.Dr. Fialho Nehama

    Quelimane, Agosto de 2013

  • Modelo de Pndulo Simples

    UEM ESCMC

    MODELAO E SIMULAO DOS PROCESSOS OCEANICOS

    2

  • Modelo de Pndulo Simples

    UEM ESCMC

    MODELAO E SIMULAO DOS PROCESSOS OCEANICOS

    3

    ndice pag

    Introduo ......................................................................................................................................... 4

    Objectivos Geral................................................................................................................................ 5

    Especifico ...................................................................................................................................... 5

    Mtodos Utilizados............................................................................................................................ 5

    Clculo da E.D.O. de 2. Ordem do pndulo simples no Programa Matlab 7.0 ................................ 8

    Resultados ....................................................................................................................................... 11

    Discusso ........................................................................................................................................ 12

    Concluso ....................................................................................................................................... 13

    Referncia Bibliogrfica .................................................................................................................. 14

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    MODELAO E SIMULAO DOS PROCESSOS OCEANICOS

    4

    1. Introduo

    Actual mente, a automao de sistemas de controles est se tornando cada vez mais associada com o

    expressivo sector da informtica. Vrios tipos de controle so construdos, de maneira acelerada,

    por sofisticados mtodos e recursos da computao. Abundantemente, podemos encontrar no campo

    industrial, alguns desses sistemas de controles automticos: inovao espacial e blica, robtica,

    transportes, sector de montagem automatizada, produo de equipamentos, controle de qualidade,

    entre outros.

    Desta forma, o controle torna-se indispensvel na vida moderna, de forma contnua e diversificada de

    actuao, com abrangncia completa e ampla, em que o uso de sistemas automticos de controle tem

    se difundido em larga escala, podendo mesmo ser considerados como alicerces para o

    desenvolvimento tecnolgico. E entre os muitos desses sistemas existentes, podemos citar o pndulo

    simples e o invertido.

    A principal relevncia do pndulo simples a convenincia de possibilitar a determinao da

    gravidade e tambm na verificao do movimento rotacional terrestre. E no caso especfico do

    pndulo invertido, do ponto de vista tecnolgico, este sistema de extrema relevncia aos estudos e

    pesquisas nesta rea, pois possibilita o esclarecimento dos problemas prticos integrados, que so

    empregados no controle de sistemas na actualidade.

    O pndulo simples constitudo por um corpo suspenso num fio leve e inextensvel. Quando

    afastado da posio de equilbrio e solto, o pndulo oscila no plano vertical, em torno do

    ponto de fixao do fio, por aco da gravidade. O seu movimento, rege-se pela lei de

    Newton.

    A originalidade do pndulo reside no fato de possuir liberdade de oscilao em qualquer

    direco, ou seja, o plano pendular no fixo. A rotao deste se d com a rotao da Terra e

    sua velocidade e direco de rotao permitem, igualmente, determinar a latitude do local da

    experincia sem nenhuma observao astronmica exterior.

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    2. Objectivos Geral

    O objectivo geral do trabalho de modelar o movimento do pndulo, a variao da

    velocidade e da elongao em funo do tempo para a soluo numrica e analtica.

    2.1. Especifico

    Analisar e modelar o movimento do pndulo especificamente a variao da velocidade e da

    elongao versus tempo de no intervalo de zero a trs mil e seiscentos segundos para a

    soluo numrica e analtica.

    3. Mtodos Utilizados

    A reviso bibliogrfica foi utilizada durante o desenvolvimento do trabalho, visando a

    fundamentao terica dos assuntos referentes ao tema em questo, explorando

    principalmente os aspectos de modelao, tanto de mbito fsico e matemtico. Para isto

    foram consultadas pginas electrnicas, relatrios, e livros. usou-se o programa Matlab7.0

    instalado no computador porttil INSYS StyleNote 2 CT49 Para se fazer correr o modelo do

    pndulo simples Fig.1,

    Fig.1 O pndulo simples e as forcas actuantes consideradas na modelagem simplificada

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    6

    Calculou-se Equaes Diferenciais Ordenarias (E.D.O) da segunda ordem

    Usou-se equao diferencial ordinria que descreve o movimento angular do pndulo que obtida a partir das leis de Newton:

    F = m.a (1)

    (2)

    (3)

    Neste caso a condio inicial (condio de contorno) do problema q (0) =q0 (ngulo inicial

    do pndulo).

    Calculando a soluo da E.D.O de 2 ordem (3) atravs do Mtodo de Runge_Kutta de 2

    ordem, de seguida converteu-se em um sistema de E.D.O de 1 ordem:

    (4)

    De modo a obter o sistema de E.D.O de 1 ordem:

    (5)

    Com condies iniciais (0) = 0 e P(0) = P0.

    De seguida calculou-se a equao (5) de forma a resolver este sistema de equaes afim de

    obter o valor da varivel p, e a equao (6) para obter a soluo em cada intervalo de

    tempo.

    A partir da aplicao de mtodo de Runge-Kutta nas equaes (5) e (6) resultou:

    )

    (6)

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    K1 = Pi , K2 = Pi

    Considerou-se os seguintes valores numricos: g = 9.8m/s2 , l = 0.5m , (0) = 60 e p(0) =

    d/dt = 0 (velocidade inicial), usando o Mtodo de Runge-Kutta de 2 ordem (h = t = 0,01

    s), verifica se instabilidade das solues para os valores crescentes de tempo Fig2.

    Fig. 2. 1 Grfico ilustra elongao na soluo numrica o 2 grfico ilustra a variao da

    velocidade angular p = d/dt e do deslocamento angular versus tempo no intervalo de 0-

    10segundos.

    0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10-10

    -5

    0

    5

    10Elongao dum pndulo simples

    T [s]

    Elo

    ngao [

    m]

    Soluo Numrica

    Soluo Analtica

    0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10-10

    -5

    0

    5

    10Velocidade dum pndulo simples

    Tempo [s]

    Velo

    cid

    ade [

    m/s

    ] Soluo Numrica

    Soluo Analtica

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    Usando o Mtodo de Runge-Kutta de 2 ordem com (h = t = 0,001 s) com valores

    numricos: g = 9.8m/s2 , l = 0.5m , (0) = 60 e p(0) = d/dt = 0 (velocidade inicial), as

    solues so estveis e no apresenta instabilidade na resposta para tempos crescentes fig3.

    Fig3 1 Grfico ilustra elongao na soluo numrica o 2 grfico ilustra a variao da

    velocidade angular p = d/dt e do deslocamento angular versus tempo no intervalo de 0-10

    segundos.

    4. Clculo da E.D.O. de 2. Ordem do pndulo simples no Programa Matlab 7.0

    Usou-se o Mtodo de Runge - Kutta de 2 ordem com condies de contorno: p(0) = 0, q(0) =

    60

    clear;

    % constantes para o clculo da elongao e velocidade:

    0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10-5

    0

    5Elongao dum pndulo simples

    T [s]

    Elo

    ngao [

    m]

    Soluo Numrica

    Soluo Analtica

    0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10-5

    0

    5Velocidade dum pndulo simples

    Tempo [s]

    Velo

    cid

    ade [

    m/s

    ] Soluo Numrica

    Soluo Analtica

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    t(1) = 0; % tempo inicial

    p(1) = 0; % velocidade angular

    q(1) = 60; q(1) = q(1)*pi/180; % Converso de ngulo de graus para radianos

    g = 9.81; % Acelerao da gravidade

    L = 0.5; % Comprimento do pndulo

    %Condies

    h = input('Incremento h: '); % (h = t)

    tf = input('Valor final de t: ');% tempo final

    n = floor((tf - t(1)) / h + 1); % Nmero de intervalos

    for i = 1:n-1

    t(i+1) = t(i) + h;

    % Mtodo de Runghe-Kutta de 2a ordem

    % Calculo da p(t) para a soluo numrica

    k11 = -g/L*sin(q(i));

    k21 = -g/L*sin(q(i));

    p(i+1) = p(i) + h/2*(k11 + k21);

    % Calculo de q(t) para a soluo analtica

    k12 = p(i);

    k22 = p(i);

    q(i+1) = q(i) + h/2*(k12 + k22);

    end

    % Grficos das solues analtica e numrica de p(t) e q(t)

    % Graficos das solucoes de p(t) e q(t)

    figure(2); clf;

    subplot(2,1,1)

    plot(t,p,'color','g');

    subplot(2,1,2)

    plot(t,p,'color','k');

    figure(3);clf;

    subplot(2,1,1)

    plot(t,p,'.b')

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    hold on

    plot(t,q,'k')

    title('Elongao dum pndulo simples','fontsize',14)

    legend('Soluo Numrica','Soluo Analtica')

    xlabel('T [s]')

    ylabel('Elongao [m]')

    grid

    subplot(2,1,2)

    plot(t,p,'.r')

    hold on

    plot(t,q,'color','k')

    title('Velocidade dum pndulo simples','fontsize',14)

    legend('Soluo Numrica',' Soluo Analtica')

    xlabel('Tempo [s]')

    ylabel('Velocidade [m/s]')

    grid

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    5. Resultados

    No estudo feito resulto se na Fig.4 a ilustrao da variao da elongao e velocidade angular

    p = d/dt e do deslocamento angular versus tempo no intervalo de zero a trs mil e

    seiscentos segundos, a elongao os valores da soluo numrica e analtica no

    apresentaram variaes considervel nos primeiros segundos na condio de h = t = 0.001 s,

    mais com o aumento do tempo verifica se uma instabilidade cresce provavelmente por terem

    percorrido diferente espao e em unidade de tempo similares.

    Fig. 4 o 1 Grfico ilustra elongao na soluo numrica o 2 grfico ilustra a variao da

    velocidade angular p = d/dt e do deslocamento angular versus tempo.

    0 20 40 60 80 100 120-10

    -5

    0

    5

    10Elongao dum pndulo simples

    T [s]

    Elo

    ngao [

    m]

    Soluo Numrica

    Soluo Analtica

    0 20 40 60 80 100 120-10

    -5

    0

    5

    10Velocidade dum pndulo simples

    Tempo [s]

    Velo

    cid

    ade [

    m/s

    ] Soluo Numrica

    Soluo Analtica

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    Na Fig.5 com a condio de h = t = 0.01 s no intervalo de 0-3600 segundos, verifica se a

    instabilidade os valores das solues crescem na medida em que o tempo aumenta nota se um

    aumento brusco nos primeiros segundos para a elongao tanto para a velocidade, a diferena

    de pequena escala no espao da na soluo analtica Fig.2 e no mesmo tempo.

    Fig. 5. 1 Grfico ilustra elongao na soluo numrica o 2 grfico ilustra a variao da

    velocidade angular p = d/dt e do deslocamento angular versus tempo no intervalo de 0-

    10segundos.

    6. Discusso

    Tendo usado o Mtodo de Runge-Kutta de 2 ordem para a modelagem de pndulos simples

    com (h = t = 0,001s no intervalo de tempo(s) de 0-100 na Fig.4, e para h = t = 0,01 no

    intervalo de 0-3600s na Fig.4) e valores numricos g = 9.8m/s2 , l = 0.5m , (0) = 60 e p(0)

    = d/dt = 0 (velocidade inicial), o processamento de dados levou mais de 6 horas de tempo e

    por fim o programa de para a o plote dos grficos, num computador com a Unidade de

    Central de Processamento (CPU) de 1.86GHz e Memria de acesso aleatrio (RAM) de 2Gb,

    com estas condies precisaremos de fazer uma diminuio do tempo caso for para analises

    imediatas no intervalo de 0-10segundos ilustrado na Fig.2 e Fig.3.

    0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000-50

    0

    50

    100

    150Elongao dum pndulo simples

    T [s]

    Elo

    ngao [

    m]

    Soluo Numrica

    Soluo Analtica

    0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000-50

    0

    50

    100

    150Velocidade dum pndulo simples

    Tempo [s]

    Velo

    cid

    ade [

    m/s

    ] Soluo Numrica

    Soluo Analtica

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    7. Concluso

    A pois feito o estudo pode-se concluir que a velocidade na soluo analtica ronda nos 1m/s

    positivo e negativo e na soluo numrica varia de 5m/s, verificando se o mesmo para a

    elongao do pndulo no intervalo de tempo de 0-10segundos sendo h = t = 0,001 s, para o

    caso em que tivermos o intervalo de tempo variando de 0-100segundos verifica se a

    intabilidade nas solues, isto deve se ao aumento de tempo, em quanto para a soluo a

    velocidade e a elongao varia entre 0,5 positivo e negativo nos primeiros segundos, no

    incremento de h = t = 0.01s para o intervalo de tempo de 0-3600 segundos, a elongao

    aumenta e rondam entre 120 m e tendo se verificado o mesmo na velocidade.

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    8. Referncia Bibliogrfica

    RIBEIRO, R. Implementao de um Sistema de Controle de um Pndulo Invertido. Dissertao (Mestrado em Engenharia Eltrica) Programa em Ps-Graduao em Engenharia Eltrica. Itajub: UNIFEI, 2007. Disponvel em: Acesso em: 20

    jan. 2012.

    PET MATEMTICA UFSM; Noes Bsicas de Utilizao e Programao em MATLAB. Santa

    Maria, 2008.

    CHAPMAN, S.J.; Programao em MATLAB para engenheiros. Traduo tcnica: Flvio Soares

    Correa da Silva, So Paulo, Thomson Learning, 2006.

    LIMA, F. A. de; et al. Desenvolvimento de uma Plataforma Experimental para o Ensino de Controle de Processos. In: II Congresso de Pesquisa e Inovao da Rede Norte Nordeste de

    Educao

    Tecnolgica, 2007. CD-ROM.

    http://www.demar.eel.usp.br/metodos/programas.html