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Metrópole Multiplataforma - O mundo de Metrópole está sempre com novidades para que você, leitor, tenha acesso a informação e conteúdo, principalmente com foco regional. É o que valorizamos. Como na matéria dessa edição sobre o Carneiro no Buraco, prato típico de nossa cidade, riquezas do nosso povo que precisam ser valorizadas. Como o músico Mayco Ernst, a bailarina Ana Molina, a piloto de Kart Thaline Chicoski, ou os estudantes Desirée Pechefist e João Felipe Resende que são destaque no Brasil e exterior. Ainda temos o ensaio Barroco, que tenta trazer à tona o eterno conflito entre o corpo e a alma. Confira ainda os spots e colunas especiais desse mês, afinal, somos mensais.TRANSCRIPT
Nº17 | JUNHO - 2013 | R$ 12,90www.metropolerev i s ta .com.br
METRÓPOLE, AGORA MENSAL
GASTRONOMIAO segredoO segredodo Carneirodo Carneirono Buracono Buraco
HOBBYOs Amigos de BacoOs Amigos de Baco
SOCIALAna Cristina CorpaAna Cristina Corpae João Paulo Fariae João Paulo Faria
BEM-ESTAR E SAÚDEAs maravilhas de As maravilhas de morar no campomorar no campo
MODA
BARROCO: O CONFLITO ENTRECORPO E ALMA
Dr. Marcelo Brito
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Av. Manoel Mendes de Camargo, 1370 sl. 0144 3523-4609 / 9806-3118
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Av. Manoel Mendes de Camargo, 1370 sl. 0144 3523-4609 / 9806-3118
Dr. Ivan SelemeCRM 11981
Cirurgia do Aparelho DigestivoCirurgia da Obesidade e MetabólicaTitular do Colégio Brasileiro de Cirurgia do Aparelho Digestivo Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
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Mônica Mauro ColaviteCRP 08/08526
Psicologia
Especialista em Psicologia Clínica Analítico-Comportamental
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Dr. Eli MartinelliOtorrinolaringologia e Medicina do Sono
Ariely Tramujas LikesCRFA 8505
Fonoaudiologia
Especialista em Audiologia
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Dr. Eli MartinelliCRM 27439
Otorrinolaringologia
Especialista e Mestre em Medicina do Sono
44 3523-2007
Av. Goioerê, 939 - Centro - Campo Mourão44 9992-9193
CENTRO DE DIAGNÓSTICO E CIRURGIA
Dr. Rogério CapobiancoCRM 29999
Cirurgia Plástica
Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
44 3017-0805
Melissa J. da Silva BosqueiroCRN 8 1374
Especialista em Nutrição Clínica e Nutrição Funcional
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
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Rachel C. M. FerriCRN 8 1518
Especialista em Nutrição Clínica
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e MetabólicaFormada pela Universidade Norte do Paraná
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77 Bem-Estar e Saúde Capa
78 Destaque Em sintonia com a natureza as maravilhas de morar no campo
82 Entrevista Dr. Ivan Seleme
84 Corpo/Movimento Isabela Schwab
86 Cidade Lugar de idoso é no... Baile!
92 Spot Festa de 1 ano
94 Em Foco Ana Cristina Corpa e João Paulo Faria
98 Backstage
3
72474
8
550
Índice 12 Expediente
14 Editorial
18 Gastronomia O segredo do Carneiro no Buraco
26 Sustentabilidade Rodrigo Pasquini
28 Hobby Os amigos de Baco
36 Editorial de Moda Barroco: o conflito entre corpo e alma
46 Spot O salto internacional de Ana Molina
48 Customização Moletom Rocker
50 Internacional João na Tailândia: a experiência de morar e estudar na Ásia
54 Fotografia Flashes em universos paralelos
58 Metrodecor Raíssa Schebeleski
60 Música A versatilidade de Mayco
66 Dicas Culturais
70 Metrobytes Cláudio Resende
72 Spot Cheerleaders Campo Mourão
74 Esporte A pequena gigante do kart
O Planejamento Digital Estético-DSD é uma das mais novas e avançadas técnicas de odontologia estética e é
realizado através de ferramentas digitais e moldagens iniciais. Ele foi criado pelo dentista e técnico em prótese
dental, Dr. Christian Coachman, que hoje é referência mundial. Poucos profissionais do mundo possuem
treinamento na técnica que o Dr. Luiz Carlos Júnior traz de forma pioneira para Campo Mourão e região. O
objetivo é criar um design que se integre com as necessidades funcionais, estéticas e emocionais do paciente.
Com este método, utilizando imagens reais do paciente, o cirurgião-dentista poderá visualizar com o paciente
todos os passos do tratamento, bem como os possíveis resultados. Diferente de outros planejamentos estéticos,
com o DSD o dentista traça no computador o sorriso que seria ideal, específico para cada pessoa. As indicações
são inúmeras, desde estética das gengivas até a estética dos dentes.
DSD - Digital Smile Design (Planejamento Digital Estético)
Dr. Luiz Carlos JúniorMembro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética
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Editoria / Fotografia / Direção de Criação - FERNANDO NUNES
Redator-Chefe / Editoria - RENATO J. LOPES
Jornalista - REGINA LOPES
Jornalista - GRACIELI POLAK
Direção de Arte / Design Gráfico - DANILO GABRIEL
Design Gráfico - JOÃO PAULO BENASSI
Design Gráfico / Vídeo Produção - JULIANA PIZI
Atendimento / Mídia - TÁSSIA SCHEFFER
Comercial - SANDRA GUEDES
Administração - CELIA GUEDES
Auxiliar Administrativo - TATIANE REGEL
Produção - SILVIO VILCZAK
Produção de Moda - DANIELI VEIGA
Produção de Moda - JOSEANE LARISSA
Revisão - CLÁUDIO LUÍS RESENDE
Desenvolvedor WEB - RODRIGO SLOMPO
Gerente de Conteúdo WEB - HALINE MOREIRA
Colaboradores desta ediçãoDesirée Pechefist
Michelly FushikiSheila Fushiki FerriRaíssa Schebeleski
Rodrigo PasquiniLorena Erbert
ShimizuIsabela Schwab
A Revista Metrópole é uma publicação da V8 Comunicação / Design Gráfico / Editora. Rua das Magnólias, 100 - Jardim Araucária Campo Mourão - Paraná - www.v8.art.br - [email protected] Fica expressamente proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo editorial sem autorização prévia. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus idealizadores.
www.metropolerevista.com.brRevista Metrópole - 44 3523-0108 [email protected]
FERNANDO CELIA DANILO JULIANA RENATO
JOÃO SANDRA CLÁUDIO TATIANE
HALINE RODRIGO SILVIO
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JOSEANE
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EDITORIAL
METRÓPOLE
mundo online é uma realidade ao alcance das nossas mãos. Literalmente. Seja no celular ou no tablet, em qualquer lugar que você vai, tem alguém acessando a internet, seja para ver seu perfil nas redes sociais, para enviar um e-mail ou acessar um site de notícias. Por isso Metrópole investe cada vez mais na
sinergia entre a revista física e o conteúdo online, que sempre tem muitas surpresas para quem a acompanha. Ganha o leitor, que tem acesso à revista onde quer que vá, e ganham nossos anunciantes, que são vistos também online.
Convido você a acessar: www.metropolerevista.com.br. Você entra no site e tem acesso não apenas a uma revista online, mas um verdadeiro portal, com conteúdo próprio e assuntos sempre atuais. E ainda tem mais: você consegue acessar a todas as edições de Metrópole, por meio da Banca Virtual, sendo que as 3 últimas edições têm matérias estendidas. Algumas com mais texto, outras com mais fotos, ou até com os dois. Você também tem acesso às versões online das matérias, muitas das quais com conteúdo exclusivo. E não pára por aí! Quem acompanha nossas plataformas sabe que sempre temos sorteios e promoções imperdíveis, como o Kit Metrocult nesse mês, que tem 14 itens imperdíveis. Acesse: metropolerevista.com.br/m/17/kitcult e participe.
Esse é o mundo de Metrópole, sempre com novidades para que você, leitor, tenha acesso a informação e conteúdo, principalmente com foco regio-nal. É o que valorizamos. Como na matéria dessa edição sobre o Carneiro no Buraco, prato típico de nossa cidade. São riquezas do nosso povo que preci-sam ser valorizadas.
Personagens como o músico Mayco Ernst, a bailarina Ana Molina, a piloto de Kart Thaline Chicoski, ou os estudantes Desirée Pechefist e João Felipe Resende, que são destaque no Brasil e exterior, mostrando os talentos “pé-vermelho”. Dessa terra de belezas naturais que encantam, como a bela propriedade de Marlene e Valmor, um lugar que dá a quem visita saúde e disposição. Que são características de uma galera bem animada, que, mesmo acima dos 60 anos, não deixa de participar dos bailes da terceira idade, no Centro de Convivência do Idoso, onde não se pode beber. Ao contrário dos “Amigos de Baco”, que se reúnem para beber, degustar um belo prato e belas obras literárias. Você vai conhecer todos esses personagens reais nessa edição.
Ainda temos o polêmico ensaio Barroco, que tenta trazer à tona o eterno conflito entre o corpo e a alma, o sacro e o profano em fotos que vão dar o que falar. Confira ainda os spots e colunas especiais desse mês, afinal, somos mensais. Esperamos que você curta, compartilhe e, quem sabe, assine.
Boa leitura!
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12 EDIÇÕES 6 EDIÇÕES
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ônia Maria dos Santos Rodrigues era uma menina que tinha muitos sonhos e, entre eles, estava o de ser intérprete, além de gostar muito de música. Seu pai, o
agricultor Francisco Sultoski dos Santos, mais conhecido como “Chicão” da Venda Branca, tocava acordeão desde menino, assim como seu avô. Francisco lutou muito para que seus filhos aprendessem a tocar o instrumento e levar a tradição adiante. “Sempre escutava meu pai dizer que os três filhos mais velhos não se interessaram em aprender e que lhe restava uma única esperança que era eu, a filha caçula”, diz Sônia. E o aprendizado foi fluindo naturalmente. Ela acordava com seu pai tocando o acor-deão às 5 da manhã e nunca se incomodava. Sempre que ela queria, ele permitia que expe-rimentasse o instrumento. Quando Sônia tinha dez anos de idade, ele se dispôs a ensiná-la. Pegou algumas etiquetas de preço, colou no instrumento e escreveu as notas musicais. Assim, ela aprendeu a base, mas ele logo per-cebeu que ela, mesmo sem saber sobre as notas musicais, já conseguia imitar o início de algumas músicas. Como a sanfona era de 120 baixos, a menina tinha que deitar no sofá para enxer-gar o teclado. No começo era muito difícil e levou cerca de um ano para que ela tocasse a primeira música, que era uma valsa. “Depois desta música, fui aprendendo outras, usando apenas o ouvido de base. Eu fechava os olhos, sentia o som e tocava. Treinava muito, sempre queria aprender mais”, lembra Sônia. Mas, o sonho dela sempre foi ter um acordeão de 80 baixos, porque o de 120 era muito pesado. Então um tio que morava em São Paulo emprestou o dele por um tempo. Mas depois de algum tempo, ela teve que devolver. “Este dia foi muito triste para mim, eu era ainda uma criança e entrei em crise, porque foi como se alguém tirasse algo muito precioso de mim”, recorda.
Acordeão: Universo Yázigi:
uma herançade família
S
Naquela época seus pais não tinham dinheiro para comprar uma e a mãe dela, a professora Elvira Emília dos Santos, comovida com a situação começou a enviar cartas para vários programas de TV, na tentativa de con-seguir um acordeão de 80 baixos para Sônia. Uma pessoa famosa, que não se identificou, fez a doação, pelo programa Mafalda Mulher. Então mãe e filha foram ao programa e a apre-
sentadora destinou um bloco inteiro do pro-grama para falar com elas. “Foi um momento inesquecível de minha vida e comoveu toda minha família”, afirma. Os anos se passaram e ela se tornou uma professora de Inglês que gosta de tra-balhar músicas com seus alunos. Um belo dia, ela teve a ideia de fazer uma paródia em Inglês usando músicas clássicas que ela sabia
e apresentou para seus alunos. Dali em diante todas as apresentações para o dia das mães, dos pais, Páscoa e demais ocasiões especiais ela e os alunos cantariam músicas em Inglês com o acompanhamento do acordeão. “Todos se encantam com o instrumento”, ressalta. Hoje, mesmo na direção do Yázigi Escola de Idiomas – Campo Mourão, Sônia arruma um tempinho para ensinar músicas para as crianças, sempre acompanhados deste ins-trumento, conhecido popularmente como SANFONA.
Mães homenageadaspelos alunos Yázigi
Sônia e as crianças na apresentação do dia das mães
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GASTRONOMIA
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O CarneiroO Carneiro no Buraco, prato
típico de Campo Mourão, é conhecido em todo o Brasil
pela Festa Nacional, que acontece há 23 anos. Mas, você sabia que não precisa
esperar o evento para degus-tar esse prato? Walter Tonelli,
o “Peteleco”, mostrou para Metrópole, com exclusividade,
como preparar uma receita para 20 pessoas.
ra a manhã de um domingo chuvoso e a equipe Metrópole foi ver de perto e aprender como fa-zer o famoso prato gastronômico Carneiro no Buraco, com quem mais entende do assunto em Campo Mourão: Walter Peteleco. Ele faz parte da Associação Panela, equipe responsável pelo preparo do prato na Festa Nacional há 16 anos, tempo em que também é o coordenador da Co-
zinha Única do evento, além de proprietário do restaurante Três 4 Feijão no Prato.
Durante a festa são preparados 140 tachos, sendo que cada um é feito para servir 60 pessoas. Para Metrópole, Peteleco apre-sentou uma receita especial, fracionada para 20 pessoas, baseada em seus anos de experiência. “Essa receita é fruto de estudos e experimentos meus, para criar uma receita menor do que a da Festa, para ser feita mais vezes durante o ano”, ressaltou Peteleco.
SEGREDO do Buraco
T E X T O R E N A T O J . L O P E S | F O T O S F E R N A N D O N U N E S
no
Peteleco começou falando sobre o buraco, especial para fazer o pra-to, que tem 1,5m de profundidade, com o diâmetro de 1,05m, que já estava pré-aquecido por 3 horas, res-saltando que não pode ser utilizado qualquer tipo de madeira. “Tem que ser uma lenha cuja queima propor-cione altas temperaturas e um bra-seiro que se mantenha pelo tempo necessário. Na Festa usamos madei-ra de eucalipto de re�orestamento, que é a mesma que estamos utilizan-do aqui”, disse.
O buraco utilizado foi prepara-do especialmente para esse tipo de receita, pois ele é revestido de tijolo manual maciço, que mantém a tem-peratura ideal para o preparo do prato, assim como os que existem no parque de exposições. Esse tipo
de revestimento auxilia no tempo de preparo, além de economizar lenha. “Quando era tudo feito na terra, se gastava o dobro de tempo para cozer e o dobro de lenha. Fora que todo ano tinha que fazer os buracos em lugares diferentes, pois os lugares usados, quando cavados de novo, desbarrancavam, aí surgiu a ideia dos buracos permanentes”, a�rmou Peteleco.
Depois que o tacho estiver pron-to, ele será colocado no fogo e �cará por 3 horas, para passar pelo proces-so de cozimento. Enquanto isso, ele �ca fechado para conservar o calor e cozinhar os ingredientes por com-pleto. “O prato é cozido e assado ao mesmo tempo, pois o buraco fecha-do vai manter o calor interno, além do calor embaixo dele”, a�rmou.
O BURACO
Antes de montar o tacho é preciso temperar a carne, se possível no dia an-terior, para que ela pegue mais sabor. O tempero feito na Festa tem medidas exa-tas, para garantir o padrão de qualidade do prato. “Na Festa, cada tacho recebe seu kit tempero com tudo pesado milime-
tricamente”, lembrou. Da mesma forma, ele preparou para essa receita.
Para preparar o tempero, será preci-so colocar todos os ingredientes para ba-ter no liquidi�cador, colocando primei-ro os líquidos, depois os sólidos (receita para 20 pessoas):
PREPARO DO TEMPERO
• 400 ml de vinagre de vinho colonial;• 1 maço de cebolinha;• 1 maço de salsinha;• 35 g de glutamato monossódico (aji-no-moto);• 100 g de alho;• 7 g de pimenta do reino;• 270 g de sal;• 70 ml de molho shoyu;• 50 ml de óleo.
Depois de bater o tempero por cerca de 5
minutos, despeje-o sobre a carne numa vasilha grande, onde possa ser mexida e misturada ao
tempero. Em seguida, reserve para a montagem
do tacho.
Na receita serão utilizados ingre-dientes cortados em pedaços médios e outros inteiros. Esse detalhe é impor-tante, para que durante o processo de cozimento os legumes não “sumam”, derretendo com o calor.
A recomendação do chef é que se dê preferência para produtos frescos e sejam cortados num intervalo de tempo curto antes do preparo do pra-to. A carne do carneiro, quanto mais macia, mais fácil será de cozinhar.
INGREDIENTES
• 1 kg de batata doce (cortada)• 1 kg de mandioca salsa (cortada)• 700g de cenoura (cortada)• 700g de maçã miúda (inteira)• 700g de chuchu (cortado)• 700g de abobrinha (cortada)• 700g de cebola miúda (inteira)• 700g de tomate miúdo (inteiro)• 330g de mandioca (cortada)• 330g de vagem (cortada)• 170g de pimentão (picado)• 9 kg de carne de carneiro em
pedaços (temperada)
O tacho para 20 pessoas leva os seguintes ingredientes:
A montagem do tacho é feita em camadas, com os in-gredientes cuidadosamente escolhidos, de forma a não des-moronar durante o processo de cozimento, ou na hora de servir o prato. No tacho untado com óleo, se faz primeiro uma camada com 1/3 da quantidade de chuchu e abobrinha, em seguida se faz a primeira camada de carne. Depois faz uma camada com 1/3 da quantidade total de cenoura, va-gem e mandioca salsa e metade da batata doce, mandioca e pimentão. Em seguida faz a segunda camada de carne. Na
terceira camada de legumes coloca-se mais 1/3 da mandioca salsa, cenoura, vagem, abobrinha e chuchu e a outra metade da mandioca e da batata doce. Na sequência, a última ca-mada de carne. Depois coloca-se o que sobrou dos seguintes ingredientes: chuchu, mandioca salsa, abobrinha, cenoura e vagem. Depois coloque bem distribuídos os ingredientes inteiros: cebola, tomate e maçã e o que sobrou do pimentão. Para �nalizar, coloque o restante do líquido do tempero que sobrou na vasilha.
Após o cozimento, é prepa-rado o delicioso pirão, acompa-nhamento da receita. O tacho sai do fogo e em seguida é aberto para retirar o caldo que a carne e os legumes produzem durante o processo de cozer. Esse procedi-mento é feito com cuidado, para não desmontar as camadas. O líquido é colocado numa panela, onde são acrescentados 500g de farinha de mandioca torrada e é mexido, sempre colocando aos poucos, para não empelotar. De-pois de acrescentar a farinha, o conteúdo é levado ao fogo e fer-vido para dar o ponto certo.
MONTAGEM DO TACHO
Antes de fechar o tacho, não se pode esquecer de co-locar uma cobertura de papel alumínio, para evitar que os legumes queimem e para que se mantenha a umidade da iguaria. Depois de tampado, o tacho vai ao fogo e o buraco é coberto com a tampa. Em se-guida, se faz uma vedação de terra ou areia, para manter o calor. “Aqui em cima ‘é nóis’, o tacho e Deus. Depois que cobrimos, aí é só com Deus!”, brincou. O tempo de cozimen-to é de cerca de 3 horas. Após esse tempo, o tacho é retirado do buraco, com cuidado para não derramar o caldo que será utilizado no pirão.
O tacho está montado e pronto para ir ao fogo.
GASTRONOMIA
PIRÃO
1ª camada de carne 2ª camada de legumes Última camada de legumes
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Após prontos, o carneiro e o pirão são postos à mesa com arroz e salada de almeirão. Se-gundo Peteleco, para saborear o Carneiro no Buraco, existe até a maneira correta de se ser-vir. “O certo é servir por faixas, da superfície até o fundo, pois se alguém quiser ser servido do caldo, �ca fácil e não bagunça as camadas. O certo é até ser ser-vido pela equipe que entende, para que a pessoa seja servida de vários ingredientes, não apenas de carne”, sugeriu. Para beber, o chef recomenda um bom vinho, pois ressalta o paladar para o sa-bor da carne.
A equipe experimentou o prato e aprovou. A vantagem de uma receita preparada assim, é que ela tem um toque de so�s-ticação e tranquilidade, sem se preocupar com o tempo. E é óti-ma para se esquentar no inverno, ao lado de uma fogueira, numa roda de amigos.
FORMA DE SERVIR
De 9 a 14 de julho deste ano acontece a 23ª Festa Na-cional do Carneiro no Buraco, realizada no Parque de Expo-sições Getúlio Ferrari, na BR 158, saída para Maringá. O evento é organizado pelo Mu-nicípio de Campo Mourão, tendo como ápice o domin-go da festa, quando é servido o almoço do Prato Típico. A previsão é de que nesse dia sejam servidas cerca de 9 mil pessoas, com turistas de todo o Brasil e do exterior. Parte da renda arrecadada é destinada para manutenção de entidades sociais da cidade.
23ª FESTA NACIONAL DO CARNEIRO NO BURACO
Se todos os anos fossem cavados novos buracos para fazer o prato, seria preciso uma área equivalente a...
GASTRONOMIA
NÚMEROS DA FESTA DO CARNEIRO NO BURACO
Além da maçã, que continua até hoje, fo-ram testados o abacaxi, a banana e o pinhão. O abacaxi deixava a receita muito doce. A banana � cava feia depois de cozida. E o pinhão foi usa-do numa tentativa de agregar o simbolismo de prato do Paraná, por causa da Araucária, árvore símbolo do estado.
VOCÊ SABIA?
No ano de 1962, os pioneiros Ênio Queiroz, Joaquim Teodoro de Oliveira e Saul Ferreira Caldas, criaram o Carneiro no Buraco, depois de assistirem a um � lme em que vaqueiros pre-paravam alimentos sobre brasas, dentro de um buraco cavado no chão.
Que a festa recebe visitantes de vários estados e países?
A festa já recebeu visitantes de países como Japão e Alemanha, além de acolher pessoas de outros estados todos os anos, como São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
Que a festa foi inspirada num fi lme?
Que já foram feitos experimentos com frutas e pinhãona receita?
Se todos os pratos servidos até hoje fossem reunidos num mesmo lugar,
seria possível servir os frequentadores de um dia de Rock In Rio, aproximada-mente...
O volume de tomates usa-dos até hoje no preparo do Carneiro no Buraco equivale ao peso de um elefante adulto...
A quantidade de carneiros aba-tidos até hoje, se fossem coloca-dos em caminhões, seria preciso uma frota de...
campos de futebol do tamanho do Maracanã, cerca de 165.000 m2. 20
PESSOAS
caminhõescerca de 6.000 animais.
mil
150metropolerevista.com.br22
ara agir de acordo com os preceitos da sustentabilida-de, as empresas precisam inovar, renovar e olhar para a gestão dos seus rela-cionamentos internos.
De um modo bastante abrangente, o desenvolvimento sustentável é aquele capaz de dar conta das necessidades do presente sem comprometer a capacida-de das futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades.
Atuar de acordo com os propósi-tos da sustentabilidade torna-se uma forma de essas empresas se diferencia-rem e se destacarem da concorrência. Trata-se da busca pela inovação para a permanência em um mundo cada vez mais competitivo, sabendo-se que aque-las que oferecerem produtos e tiverem iniciativas voltadas para a proposta de ações sustentáveis conquistarão a maior parte do mercado.
Por outro lado, não basta apenas ter um discurso ou uma comunicação sustentável, é fundamental ter atitudes sustentáveis. É preciso educar e cons-cientizar seus funcionários para essa postura sustentável. Mais do que sim-plesmente uma intenção, deve haver um engajamento.
As empresas acabaram de�nindo um conjunto de práticas com as quais procuram demonstrar o seu respeito e a sua preocupação com as condições do
ambiente e da sociedade em que estão inseridas ou onde atuam.
Para atribuir um maior controle e transformar essa preocupação num ponto de apoio ao marketing dessas empresas, a BOVESPA criou há algum tempo um índice para medir o grau de sustentabilidade empresarial das em-presas que têm ações na bolsa: O I.S.E. – Índice de Sustentabilidade Empresa-rial. Esse índice acabou se tornando um importante fator para despertar o interesse de investidores nas ações de empresas que possuem políticas claras de respeito à responsabilidade social de seus empreendimentos, produtos e serviços. As empresas que se interessam em adotar o índice devem responder a um questionário de aproximadamente cento e cinquenta questões relaciona-das ao meio ambiente, atuação social, governança e seu envolvimento com a causa do desenvolvimento sustentável. E já existem trinta e duas empresas vin-culadas ao índice, cujo escopo e alcan-ce devem aumentar consideravelmente muito em breve.
Mas, para que a sustentabilidade nas empresas seja uma realidade em todo o mundo, os consumidores devem se unir e promover uma grande onda de esclarecimento e de cobrança cons-ciente. Devem fazer os empresários en-tenderem que chegou o �m do “lucro pelo lucro” e que, agora, pensar com
responsabilidade e cuidar do mundo que nos cerca é crucial para nossa pró-pria sobrevivência.
Os gestores do país já entendem que a adoção de soluções sustentáveis e ecologicamente responsáveis são cru-ciais, não apenas para melhorar a ima-gem de suas empresas, como também para aumentar a competitividade e ren-tabilidade dos negócios.
As empresas acreditam que dois em cada três clientes já exigem soluções mais verdes para os serviços que con-tratam ou produtos que consomem. E o mercado para o setor, no país, ainda tem muito para crescer. Segundo pes-quisa realizada pela revista National Geographic, que investigou hábitos de 17 mil consumidores em 17 países, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking de consumo sustentável. Atrás apenas da Índia, o país apresenta bons índices no uso de materiais renováveis em suas construções e no emprego ex-tensivo de biocombustíveis.
Sejam públicas ou privadas, gran-des empresas brasileiras já encabeçam ações de sustentabilidade com reconhe-cimento internacional, por meio de cer-ti�cações especí�cas.
Entre as empresas de destaque es-tão: Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Vale, Itaipu, Natu-ra e Walmart. Para saber mais dessas iniciativas, con�ra: http://veja.la/JW
OROR
A sustentabilidade
POR RODRIGO SAMPAIO PASQUINIBiólogo, Analista Ambiental e
Diretor do Comitê de Sustentabilidadedo Grupo Thá no Paraná
e em Santa Catarina.
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Entre as empresas que se destacam nas iniciativas de sustentabilidade, está a Itaipu Binacional Divulgação
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T E X T O G R A C I E L I P O L A K | F O T O S F E R N A N D O N U N E S
les são apenas cinco ami-gos, mas com animação su-�ciente para preencher o apartamento inteiro. Ca-mila Fiorese, a an�triã da noite, Ivete
Doneda, Simone Gonçalves, Matheus Mamede e Reginaldo Franklin Livonse reúnem-se, pelo menos uma vez ao mês, com o objetivo de degustar vinhos esco-lhidos a dedo para eles.
Os Amigos de Baco começaram a se reunir durante os almoços de trabalho, todos os dias, unidos pelo cotidiano. Todos, com exceção de Reginaldo, são funcionários do Senac. Camila é gastrô-noma, Ivete é técnica de alimentos, Si-mone, nutricionista e Matheus não tem experiência na cozinha e normalmente é rebaixado ao cargo de ajudante, mas o
Uma garrafa de vinho, uma porção de comida gostosa, um poema de Fernan-do Pessoa e muita alegria para acom-panhar. Sem rituais, sem complicações, sem mistério. O deleite de beber um vi-nho somente por ele mesmo, na com-panhia de bons amigos. Assim são os Amigos de Baco, a segunda confraria entrevistada por Metrópole para a sé-rie sobre os degustadores de vinho de Campo Mourão.
BACOdeOs Amigos Matheus, Reginaldo, Camila, Simone e Ivete. Os Amigos de Baco
Deleciosos pratos tornaram a degustação ainda mais saborosa
técnico de relações comerciais fez ami-zade com as mulheres da mesa. “Che-gou aquela hora em que as reuniões durante o almoço não bastavam. Nos tornamos amigos e queríamos nos reu-nir mais vezes, conversar sobre assuntos externos ao trabalho, estreitar as rela-ções”, conta ele.
O quinto membro do grupo, Regi, é o único que não pertence ao ciclo de trabalho, e por isso chegou para equilibrar as reuniões e trazer novos assuntos, além da companhia. Afora as saídas para refeições e uma ou outra cervejinha, a ideia de consumir vinho – e também uma comida especial – foi surgindo entre os amigos. Para facilitar a incursão nesse mundo, a sugestão de Camila, de que se associassem a um clu-be de vinhos, foi pontual. “Já conhecia a Sociedade dos Livres Prazeres da Mesa e todo mundo resolveu experimentar. Nos associamos, chegaram as primei-ras garrafas e começamos a nos reunir, agora em torno do vinho”, conta ela.
Com isso, a confraria estava esta-belecida, com o compromisso de uma vez ao mês acontecer uma reunião que tivesse como principal mote a degusta-ção dos vinhos, com a mãozinha da So-ciedade da Mesa, que escolhe e manda esses vinhos. Além da bebida, no clube de que os amigos são associados, todo mês chega ainda uma revista especiali-zada, que não só fala dos vinhos da vez, mas também sobre as possibilidades de degustação. E o que muito interessa para as mulheres do grupo: possibili-dades de harmonização com a comida. Porque, embora o vinho seja especial, a comida não �ca muito atrás, não.
Prazeres da MesaCom a carta de vinhos na mão e a
revista de material de estudo, as reuni-ões são organizadas por equipes, que se revezam na hora de cozinhar. “A gen-te pensa no vinho e no prazer que ele proporciona. E quando ele faz par com uma boa refeição, o casamento é perfei-to”, ressalta Matheus. E com tanta gente especialista em comida, a disputa pelas
atenções é acirrada. Muito acirrada.Para a reunião a que Metrópole foi
convidada, no cardápio tinha �lé mig-non com redução de vinho, purê de ba-tata salsa e aspargos salteados – só para começar. O capricho na hora do prepa-ro da comida �ca por conta dos conhe-cimentos pro�ssionais das mulheres,
Entrada: bruschetta de parma e figo
O prato da noite: mignon ao vinho tinto e chimichurri, purê de mandioquinha e aspargos salteados na manteiga
Sobremesa: pera cozida ao vinho branco com creme de amêndoas
metropolerevista.com.br/m/17/bacoVeja as receitas: versão estendida
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HOBBY
que levam muito a sério o jantar. “Nem sempre a gente tem a possibilidade de comer uma comida realmente gostosa, então, se somos especialistas no assun-to, a gente mesmo pode fazer”, frisa Ca-mila.
Vinhos para todos os gostosComo a degustação não é só de co-
mida, é claro que os vinhos têm grande destaque nos encontros, inclusive por-que é em torno deles que as reuniões são planejadas. Camila, além de ter pas-sado um tempo estudando gastronomia na Europa, tinha o hábito de degustar a bebida com certa constância em casa, mas todo mundo, independente da simpatia que tinha pela bebida, nem sempre estava com uma taça na mão. E tinha até quem achasse que degustar vinho era uma coisa muito complica-da. “Gostava de vinho, mas a gente não sabia por onde começar e a facilidade propiciada pela Sociedade era o que a gente buscava”, conta Simone.
Além da carta na manga das de-gustações escolhidas pela Sociedade da Mesa, o trunfo que eles tinham con-tra essa formalidade era a intimidade entre eles. “Sempre buscamos fazer reuniões bem despojadas, sem forma-lidade. Isso porque o vinho também é uma desculpa para a gente se reunir”, destaca Regi. “Queríamos degustar vi-
nhos, mas de uma maneira livre, sem formalidades. Sentir o vinho, explorar o maior prazer, que é o de tomar a be-bida entre amigos, num clima gostoso”, salienta Camila.
Na carta de vinhos já experimen-tada por eles, estão grandes sensações de países tradicionais, como Argentina e França, Mas também escolhas inusi-tadas, como um vinho romeno. “Toma-mos com grande curiosidade. Quando a gente chegaria, por própria escolha, a um vinho romeno?”, questiona Ma-theus.
Entre as garrafas que chegaram à mesa dos amigos está o Toro Loco, um vinho espanhol de preço muito aces-sível, que se tornou sensação não só na Espanha, mas também em grande parte do mundo, depois de uma ines-perada medalha de prata em uma das mais conceituadas publicações especia-lizadas em vinho do mundo. O aroma, claro, agradou.
E cada vez agrada mais. “O paladar vai melhorando de acordo com a fre-quência que se ingere a bebida. Os vi-nhos vão se tornando familiares, todos têm um histórico e esse conhecimento a gente vai assimilando”, conta Ivete. “O gosto vai se apurando e aquilo que pa-recia distante, nem é tanto assim. Você começa a identi�car a uva e os aromas”, salienta Matheus.
Ficou curioso para saber como funciona esse clube, que escolhe vinhos e pauta encontros de confrarias ou até mesmo de amigos, sem compromisso algum? A gente explica.
Há algumas opções no mercado, com linhas de atu-ação parecida e valores tam-bém próximos. Na Sociedade dos Prazeres da Mesa, o preço médio da garrafa enviada �ca em torno dos R$ 40. Você se associa, faz pagamentos men-sais e recebe garrafas de vi-nho em casa. Mas isso aqui em Campo Mourão? Sim. Tudo pela internet.
Funciona assim: todo mês o clube informa quais são os vinhos selecionados, de dife-rentes países, adegas, tipos de uvas. O associado realiza o pagamento e dias depois, qua-tro garrafas chegam, pelo cor-reio, prontas para serem de-gustadas. Se o associado não gostar da seleção feita pela So-ciedade, tem prazo hábil para suspender o envio.
Além da aquisição dos vinhos ao menor custo e com orientação, o clube oferece ainda a possibilidade de que os associados levem as garra-fas para degustação em res-taurantes credenciados. Aqui em Campo Mourão a ideia ainda não é difundida, mas pode começar a ser debatida com os restaurantes.
Acesse e con�ra: www.sociedadedamesa.com.brwww.winelands.com.brwww.clubedosvinhos.com.br
CLUBES DE VINHOS, O QUE SÃO?
+ pág 32
Os vinhos degustados durante a entrevista
JUM
P
metropolerevista.com.br32
HOBBY
Poema e vinhoPara os Amigos, o prazer maior em
se degustar o vinho é poder curtir cada gole da bebida, que deve harmonizar, em primeiro plano, com o ambiente. É na simplicidade e na cumplicidade que têm que eles sentem o prazer do vinho. “Não adianta nada degustar o melhor vinho do mundo e não gostar, não sen-tir que ele é gostoso”, defende Ivete.
Elementar, para eles, é curtir o mo-mento, por isso, nada é muito ortodoxo nas reuniões. Com a comida pronta ou depois dela, um dos rituais é explorar li-vros de poesias cuidadosamente dispos-tos na estante de Camila. Na biblioteca, páginas de Fernando Pessoa e Vinicius de Moraes se destacam. “É de praxe. Sempre depois do jantar e depois do vinho, a gente migra para as poesias”, conta Camila. E o tom dos encontros se pauta um pouco nos versos, alguns mais dramáticos, outros nem tanto. “O importante é aproveitar não só o vinho, mas também os bons momentos que ele propicia”, defende Ivete.
Ficou com vontade de uma taça de vinho? Experimente, sem culpa no car-tório. “Não poderia deixar de fazer um diagnóstico sério: na verdade, a gente só está consumindo vinho para preve-nir doenças cardíacas e retardar o en-velhecimento”, brinca a nutricionista Simone.
Toro Loco, da vinícola Utiel-Requena, Valência, Es-panha, safra 2011. Cor verme-lho rubi forte, aroma de fru-tas negras, ameixa, com boa intensidade. Boa combinação entre acidez e álcool. Sabor frutado.
Gouguenheim, da viníco-la de mesmo nome, Mendoza, Argentina, safra de 2011. Bo-nita cor cereja, limpo e cober-to. Na boca é amplo e doce. Fácil de beber e de agradar diversos paladares.
Mariana, de Alentejo, Por-tugal, safra 2010. Produzido com diversas uvas dessa região, apresenta notas doces com aro-ma de fruta madura. Vinho agradável e fácil de beber.
VINHOS DA NOITE
metropolerevista.com.br/m/17/bacoVersão estendida
44 3523-5018 / 3518-2422 Rua Francisco Albuquerque, 1059 - anexo ao Paraná Palace Hotel - Campo Mourão - Paraná
A feijoada mais completa da cidade.
Aos sábados almoço com delicioso buffet de feijoada.
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A feijoada mais completa da cidade.
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HOBBY
Ingredientes:• 1peçainteiraelimpadefilémignon;• 1 garrafa de vinho tinto seco (usamos vinho
Argentino,feitocomauvamalbec);• 50gramasdetemperochimichurridesidratado;• Salàgosto;• Azeite;• 2colheresdesopadefarinhadetrigo;• 2colheresdesopademanteiga.
Modo de preparo:• Corte o filé mignon em escalopes (bifes de
aproximadamente2centímetrosdeespessura).• Disponhaemumrecipienteosescalopeseespalheotemperochimichurrisobretodaacarne.• Emseguida,cubracomovinhotintoedeixenestamarinadapor24horasnageladeira.• Retireacarneecoeamarinadacomumapeneirareservando-aparaofinal.• Escorrabemocaldodacarneegrelheemumafrigideiraaquecida,regadacomazeitedeoliva.• Depoisdegrelharosescalopes,retire-osdafrigideiraereserve-osemumatravessa.• Namesmafrigideiraondeacarne foigrelhada, sem lavar,acrescenteamanteigaea farinhade trigocozinhandoaté
incorporar.• Emseguidajunteamarinadacoadaedeixarfervendoemfogobaixoatéomolhoficarespesso.• Casoachenecessário,acrescenteumpoucodeáguaparadiluiroumaisfarinhaparaengrossar.• Assimqueomolhoestiverprontovolteacarneparaafrigideiracomomolhoedeixeaquecertudojunto.• Sirvaosescalopesregadoscomomolho.
BRUSCHETTA DE PARMA E FIGO
Con�ra as receitas e como fazer os pratos servidos na degustação de vinhos dos Amigos de Baco, preparados pela chef Camila Fiorese. metropolerevista.com.br
Página estendida
Ingredientes:• Fatiasdepãoitalianooupãotipobaguete;• PresuntoParmafatiadofinamente;• QueijoParmesãoemlascas;• Rúcula;• Figosfrescos;• Mel;• Azeitedeoliva;• 1dentedealhodescascado.
Modo de preparo:• Em forno pré-aquecido em 160ºC, toste
levemente as fatias de pão apenas para acascaficarcrocante.Nãotostedemais,poisomiolodeverápermanecermacio.
• Emcadafatiadepão,esfreguesuavementeodentedealhoparaaromatizaredepoisreguecomumfiodeazeiteeoliva.• MontesobreopãoumafatiadepresuntoParma,emseguidasobreopresuntodisponhaarúculaedepoislascasdequeijo
Parmesão.• Corteosfigosnametadeeemuma frigideiraaquecidagrelhe, regandocom3colheresde sopademel, apenaspara
amaciaracascaeapurarosabor.• Finalizeabruschettacomofigogrelhadoeumfiodemelsobretodooprato.Casonãoencontrefigosfrescosépossível
substituirporfigosemcaldaounozeslevementetostadasepicadas.
MIGNON AO VINHO TINTO E CHIMICHURRI
Ingredientes:• 1 kg mandioquinha (batata salsa, batata
baroa);• 300gramascremedeleitefresco(nata);• Quantobastedequeijoparmesãoraladofino;• Sal.
Modo de preparo:• Descasqueecorteamandioquinhaemrodelas
de1cmdeespessuraaproximadamente.• Em uma panela coloque a mandioquinha,
cubra com água e cozinhe até estar bemcozida.Eladevecozinharmuitobematéficarbemmole.
• Escorra a água e amasse com um garfo ouespremedordebatatasatéformarumpurê.
• Leve ao fogo o purê com o creme de leitefrescoeaqueçaatéincorporartudo.
• Finalizecomqueijoparmesãoagostoeacerteosalsenecessário.
PURÊ DE MANDIOQUINHA ASPARGOS COZIDOS E SALTEADOS NA MANTEIGA
Ingredientes:• Aspargosfrescos;• Sal;• Manteiga.
Modo de preparo:• Retireotalofibrosodosaspargos,cortandoaproximadamente
3centímetrosdabase.• Emumapanelacomáguafervente,cozinhe-osatéestarem
macios(aldente).• Retiredaáguaferventeecoloqueemumabaciacomágua
geladaparapararocozimento.Issomantémacormaisverdedo vegetal, deixando-o mais bonito para a apresentação.Escorradaáguafriaereserve.
• Emumapanelaaqueçaamanteigaatéderreterecoloqueosaspargostemperandocomsal.
• Cozinheporaproximadamente3minutosatéaquecer.• Sirvacomoacompanhamento.• Oaspargopodesersubstituídoporqualqueroutrolegume
quepreferirusandoamesmaformadecozimento.
Ingredientes para a pera:• 10perasfirmes;• 1garrafadevinhobrancoseco;• 800gramasdeaçúcarrefinado;• 2unidadesdecanelaempau;• 200mlágua.
Modo de preparo:• Descasqueasperas,corteem4partesiguaisemformatode
“canoa”eretireassementes.• Emumapanelagrandeealtacoloqueovinhobranco,o
açúcar,acanelaeaágua.• Fervaatédissolveroaçúcarecozinheasperasnestelíquido
atéqueestejammacias.• Retireasperasdacaldaedeixeesfriar.• Continuefervendoapenasacaldaatéengrossarlevemente.
Reserveedeixeesfriar.
PERA COZIDA AO VINHO BRANCO COM CREME DE AMÊNDOAS
Ingredientes para o creme de amêndoas:• ½ fava de baunilha ou 1 colher de chá de
essênciadebaunilha;• 1litrodeleiteintegral;• 3gemascoadasempeneira;• 300gramasdeaçúcarrefinado;• 30gramasdeamidodemilho;• 80gramasdeamêndoaslaminadastorradas
emoídas.
Modo de preparo:• Em uma panela coloque todos os
ingredientes,menosasamêndoaslaminadastorradasemoídas.
• Misturetudomuitobemaindafrioparanãoempelotar.
• Leve ao fogo, cozinhando até engrossar ocreme. Quando engrossar acrescente asamêndoas torradas e moídas. Cozinhe pormais1minutoparasoltarosaboraocreme.
• Esfrieesirvacomaperaemcalda.• As amêndoas torradas emoídaspodem ser
substituídasporqualqueroutracastanhadesuapreferênciaeaperapormaçãsverdes.
• Para guardar a pera cozida na geladeiracubra a fruta com a calda do própriocozimentoemumpotefechado.
metropolerevista.com.brPágina estendida
EDITORIAL DE MODA
Vestido DIVINASandália VANILLA
Fotografia Fernando NunesProdução de Moda e Styling Joseane Larissa
O ser humano vive em constante paradoxo. O eterno conflito
entre o corpo e a alma, o céu e o inferno, o bem e o mal. Ora
ajoelha-se diante de Deus, ora celebra as delícias da vida.
Barroco: o c o n f l i t o e n t r e
c o r p o e a l m a
Vestido URBAN TOPCoroa ESPAÇO SOU ARTETule bordado ELZA TECIDOS
EDITORIAL DE MODA
Vestido DIVINASandália VANILLA
Fotografia Fernando NunesProdução de Moda e Styling Joseane Larissa
O ser humano vive em constante paradoxo. O eterno conflito
entre o corpo e a alma, o céu e o inferno, o bem e o mal. Ora
ajoelha-se diante de Deus, ora celebra as delícias da vida.
Barroco: o c o n f l i t o e n t r e
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Vestido URBAN TOPCoroa ESPAÇO SOU ARTETule bordado ELZA TECIDOS
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Body DIVINAAnéis e Colar DIVINATule Bordado ELZA TECIDOS
Vestido URBAN TOP
Body DIVINAAnéis e Colar DIVINATule Bordado ELZA TECIDOS
Vestido URBAN TOP
Vestido DIVINABlazer VANILLAColar URBAN TOP
Vestido DIVINABlazer VANILLAColar URBAN TOP
Legging e top cropped URBAN TOPSaia longa MENINA MOÇA
Colar DIVINACoroa ESPAÇO SOU ARTE
Top cropped URBAN TOPColar DIVINA
Coroa ESPAÇO SOU ARTE
Legging e top cropped URBAN TOPSaia longa MENINA MOÇA
Colar DIVINACoroa ESPAÇO SOU ARTE
Top cropped URBAN TOPColar DIVINA
Coroa ESPAÇO SOU ARTE
Legging e top cropped URBAN TOPSaia longa MENINA MOÇA
Colar DIVINACoroa ESPAÇO SOU ARTE
Legging e top cropped URBAN TOPSaia longa MENINA MOÇAColar DIVINACoroa ESPAÇO SOU ARTE
Fotografia Fernando Nunes
Produção de Moda e Styling Joseane Larissa
Make Up e Hair StylistMichelly Fushiki
Sheila Fushiki Ferri
ModeloHaline Moreira
Iluminação Silvio Vilczak
Captação de Imagens, Vídeo e Backstage
Juliana Pizi
Agradecimentos:Floricultura Florensse
Catedral São José
INVERNO 2013C O L E Ç Ã O
44 3523 3581www.macbispo.com
BÜETTNER
TERMOCEL
USETRICOT
AICONE
GUILHERME LUDWER
BAUMGARTEN
ZORBA
HOPE
DULOREN
OPPNUS
HERING
LIBERTA
MALWEE
KYLY
MILON
PULLA BULLA
MIRASUL
MAREMOTO
LUPO
ALL DENIN
LBABY
NICOBOCO
LA ROSSI
SPOT
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bailarina Ana Molina, 28 anos, conquistou recen-temente a oportunidade de estudar ballet em uma renomada escola interna-cional de ballet. Ela conta
para Metrópole como foi.Ana começou fazendo ballet aos
seis anos, por in�uência da mãe. De-pois se formou em ballet clássico pela FUNDACAM. Com o passar dos anos, foi se aprimorando com cursos por todo o Brasil, entre eles, a Escola de Ballet Clássico do Teatro Guaíra, em Curitiba, e participou de um curso de inverno, no Ballet Nacional de Roma, onde passou 3 meses. Ela também é for-mada em Fisioterapia, com especializa-ção em Anatomia Humana. “Fiz esse curso por causa do ballet. Primeiro para me entender e depois pensar nos outros”, a�rmou.
Paralelamente aos estudos, ela sempre procurou participar de festivais de dança, obtendo inúmeros prêmios, como no Festival do Mercosul, em 2011, quando conquistou o prêmio de melhor bailarina do evento. Também fez parte da companhia Promodança, de São Paulo. Os festivais são oportu-nidade de se apresentar, mas também para fazer cursos de aperfeiçoamento. “Como o ballet é muito perfeccionis-ta, você precisa de correções das mais variadas possíveis. Sempre existe um detalhe a melhorar. Quando se convive com o mesmo professor, que está com a gente há muito tempo, algumas coisas passam despercebidas”, disse.
Sua conquista mais recente foi uma bolsa de estudos no American Bal-let Theatre, de Nova York, onde, além de fazer o curso, há a possibilidade de conseguir um estágio na companhia do ballet. Mas, para chegar lá, não foi nada fácil. Tudo começou quando ela venceu um festival de dança, em São
O SALTO internacional de ANA MOLINA
Paulo, no �m do ano passado. A organi-zação a indicou para a audição de bol-sas de cursos de verão, fora do Brasil, que acontecerão do �nal deste mês ao �nal do mês de julho.
A audição começou com mais de 100 bailarinos. Nas últimas seletivas, os concorrentes participaram de uma aula completa de ballet, e depois preci-saram dançar um solo de ballet clássico de repertório e um solo livre. Depois disso, �caram apenas 6, e entre eles, Ana Molina. “A banca avaliadora iria indicar e selecionar quem iria para essas escolas internacionais. Para as 4 escolas que tinham bolsa, eu fui se-lecionada”, ressaltou. Assim ela pôde escolher entre o American Ballet The-atre e Ajkun Ballet Theatre, ambos de Nova York, o Balletto di Toscana, de Florença, na Itália e a Opéra de Lyon, de Lyon, na França.
Depois de receber as propostas, ela escolheu ir para American Ballet Theatre, porque, além de poder fazer o curso, tem a possibilidade de ser con-tratada como estagiária. “Espero que consiga fazer o curso e me estabelecer como estagiária e, claro, se possível, ser efetivada na companhia”, a�rma.
Atualmente ela trabalha como �-sioterapeuta, além de ser bailarina do Ballet Fundação Educere e dar aulas de dança no projeto Mais Educação, na rede pública de ensino. “Tenho o total apoio e patrocínio, tanto da Fundação Educere, quanto da Cristófoli Biosse-gurança. Eles sempre me abriram mui-tas portas. Em todos os festivais sempre tive o apoio deles”, lembra ela. Mas, como o custo das viagens e dos festivais são altos, ainda precisa de patrocínio e espera em breve conseguir mais apoio. “Quero levar o nome de Campo Mou-rão e dar destaque a nossa cidade, mas para isso vou precisar de mais apoio”, conclui ela.
Festival de Dança Corpo e Vida - São Paulo, 2011 - Coreografia “Encanto”
Curitiba, 2012 - “Movimento em Pauta” 2011 - Ballet “Dom Quixote”
Foto:
Lúcio
Flau
ber
44 3525 3118Av. José Custódio de Oliveira, 1219
Campo Mourão
METRODECOR
metropolerevista.com.br48
CUSTOMIZAÇÃO
RESULTADO FINAL
POR DANIELI VEIGAEstudante de moda e proprietária do
Relicário Vintage Store.
Depois foi feita a transferência da arte para o tecido na prensa térmica.
E por �m, retirou a máscara.
Segundo passo: levei o moletom na estamparia para terminar a personaliza-ção.Deem uma olhada como foi o término da customização.Primeiro a arte foi montada de acordo com a que escolhi na internet e cortada na plotter de recorte.
Depois foi retirado o plástico em excesso.
Finalização da arte.
Para essa temporada fria, escolhi customizar um moletom. Aproveitei uma amiga, que juntamente com seu esposo, possui uma empresa de personalização e deixei o moletom único.Veja acima como ele era antes.
Primeiro passo: Cortei a ribana dos punhos, barra e gola, pois queria deixá-lo mais largo.
Se você deseja personalizar algo e deixar com a sua “cara” e seu estilo, entre em contato: R. Pedro Cazelato, nº 809, Jd. Paraíso Marialva - PRwww.kingspersonalize.com.br [email protected](44) 9914-0736, Tatiana
Gostaram da dica de customização?Comprei esse moletom em um bazar aqui mesmo em Campo Mourão, mas também dá para usar aquele que está guardado em seu guarda-roupa, sem cor ou básico demais.
Moletom ROCKER
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CUSTOMIZAÇÃO
RESULTADO FINAL
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Depois foi retirado o plástico em excesso.
Finalização da arte.
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Primeiro passo: Cortei a ribana dos punhos, barra e gola, pois queria deixá-lo mais largo.
Se você deseja personalizar algo e deixar com a sua “cara” e seu estilo, entre em contato: R. Pedro Cazelato, nº 809, Jd. Paraíso Marialva - PRwww.kingspersonalize.com.br [email protected](44) 9914-0736, Tatiana
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Moletom ROCKER
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3A s n o v a s t e n d ê n c i a s v o c ê e n c o n t r a a q u i .
A s m e l h o r e s m e c h a s c a l i f o r n i a n a s e o m b r é h a i r .
44. 3529-1825Av. Goioerê, 1138 - Centro - Campo Mourão
Venha conhecernossos serviços
ão tenho certeza sobre o que quero para o meu futuro. Na ver-dade, esse é um dos motivos pelos quais decidi me inscrever no
Programa”. Com essa fala João Felipe Lopes Resende, jovem estudante mou-rãoense, na ocasião com 17 anos, em junho de 2011, explicava num formu-lário do Programa de Intercâmbio de Jovens do Rotary Internacional porque ingressaria no programa. Em agosto do mesmo 2011, pisa-ria o solo de Udon Thani, uma provín-cia no Nordeste da Tailândia, próxima à fronteira com Laos, para lá morar por 11 meses, como preconiza o programa. Mal sabia ele que a experiência durante aqueles meses mudaria o curso da sua vida. Mas não foram os elefantes esta-cionados nas vagas dos carros nas ruas, os cafés da manhã com arroz, macarrão e carne de porco ou os petiscos de gafa-nhotos, abelhas ou larvas que encanta-ram o jovem. Nos primeiros contatos com os pais no Brasil a paixão pelo lugar já se mani-
festava: “Esse lugar é incrível, tudo é diferente”, contava num e-mail, nos pri-meiros dias. E continuava, tentando resumir como o país funcionava: “a lo-so a de vida aqui pode se traduzir por uma frase: ‘Mai pen rai’ (leia-se ‘Mai pen lai’), que seria algo parecido com ‘sem problemas’. É o que dizem quando você deixa cair um copo d’água na mesa, por exemplo. Mas não é só uma
frase, é um estilo de vida”, avaliava. Em plena semana de provas, encon-trou tempo para atender Metrópole via e-mail, Facebook, Skype e telefo-nes para contar sua experiência, do outro lado do planeta. Ele atualmente estuda Administração de Negócios Internacionais na Universidade da Câmara de Comércio da Tailândia, em Bangkok. João relatou que voltou ao Brasil após o término do seu intercâmbio no
nal de junho de 2012. Tão logo chegou ao Brasil se matriculou em um cursi-nho e começou a se preparar para os vestibulares, já que tinha concluído o nível médio antes de viajar à Tailândia. Mas estudar no Brasil era “Plano B”, seu desejo era voltar à Tailândia. Como estava uente em tailandês, estabeleceu contatos com a Embaixada da Tailândia no Brasil, em Brasília, em busca de alternativas para regressar à Ásia. Foi o Embaixador quem sugeriu que se candidatasse à bolsa de estudos da UTCC-University of the Thai Chamber of Commerce (Universidade da Câmara de Comércio da Tailândia).
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INTERNACIONAL
metropolerevista.com.br/m/17/tailandiaVersão estendida
na Tailândia:João a experiência de morar
e estudar na ÁsiaT E X T O C L Á U D I O R E S E N D E | F O T O S L O R E N A E R B E R T
João e os amigos chineses. Da esquerda para direita: Jasmine, Heng, James, João e Kevin
Em 4 de dezembro, 2 dias após ter se inscrito para a bolsa, recebeu a con-firmação de que tinha sido admitido ao “International College” – departa-mento da Universidade que atualmente acolhe a mais de 200 estudantes de várias partes do mundo – e que deve-ria estar em Bangkok até 14 de janeiro de 2013, quando começariam as aulas. Sobre a rapidez com que foi admitido como bolsista, João analisa: “acredito que fui admitido no programa pelo fato de que é raro ver estudantes brasileiros interessados em estudar na Tailândia e também porque já carregava uma expe-riência de um intercâmbio de estudos anteriormente, além de eu estar fluente em Inglês e em Tailandês”. Ele explica que as aulas no “International College” são todas em Inglês. João conta que sua sala de aula tem aproximadamente 80 alunos, a maioria da Ásia. Das Américas, só os brasileiros, que são 4. Seus colegas estrangeiros vêm do Nepal, do Timor Leste, Paquistão, Bangladesh, Camboja, Mianmar, China, Singapura e Butão, por exemplo. O estudante comenta ainda, que a deci-são sobre voltar à Tailândia teve como principal motivo a experiência durante o intercâmbio, mas avalia: “um diploma estrangeiro contará muito no futuro: outro país, outra perspectiva. Ainda que eu fizesse esse mesmo curso no Brasil, não seria a mesma coisa. Estamos falando de dois países completamente diferentes, um latino e um asiático. Voltando para o Brasil, formado, isso será no mínimo um diferencial a meu
favor”. Sobre morar do outro lado do pla-neta, João conta que a maior dificul-dade que encontra é a saudade dos pais: “a distância e o tempo não me possibi-litam voltar ao Brasil mais do que uma vez ao ano”. Ele fala ainda que o maior prazer que sente em estar na Tailândia é que é um país muito pacífico, sob o seu ponto de vista: “mesmo morando em uma metrópole como Bangkok, eu me sinto completamente seguro aqui”. Na Tailândia, de volta, há 5 meses, João conta que a vida lá é muito barata e que gasta para se manter – entre moradia, alimentação, transporte, saúde, celular, internet, lazer – menos da metade do que gastaria morando em cidades como Maringá, Londrina ou Curitiba, por exemplo. A rotina lá, longe da família, não é muito diferente das rotinas de outros estudantes aqui no Brasil. As aulas começam às 8h e ter-minam às 15h. Ele almoça no refei-tório da Universidade. Dificilmente volta pra casa antes das 19h ou 20h. Costumeiramente, após o término das aulas, fica com os amigos na biblio-teca estudando ou acessando a inter-net wireless da universidade. Como são muitos estudantes de vários cantos do mundo, todos longe da família, acabam por se aproximarem bastante uns dos outros e se tornam grandes amigos. João, por exemplo, divide o aparta-mento onde mora, perto da universi-dade, com um estudante de Vitória-ES. Danilo Neves morava sozinho e longe
da universidade até a chegada de João, em janeiro. Depois de terem se conhe-cido, João o convidou a morar com ele. Assim passou a ter companhia em casa e as despesas – apesar de já reduzidas – ficaram ainda menores. “Oportunidades para estudar fora do país estão por todas as partes. Ao con-trário do que muitos pensam, que estu-dar fora do país é extremamente difícil e inviável, há muitos programas e inter-câmbios que proporcionam oportuni-dades incríveis”, comenta o mourão-ense. E complementa: “Eu recomendaria que aqueles interessados corram mesmo atrás. Não importa onde, estudar fora do país é uma experiência incomparável e pode mudar o curso do futuro”. Perguntado se voltará ao Brasil depois de formado, daqui a 5 anos, ele responde: “ainda não tenho certeza se vou ficar na Tailândia ou se volta-rei para o Brasil. Em ambos os casos as minhas expectativas para o futuro são ótimas. Acredito que independente-mente de minha decisão, não terei pro-blema algum em me adaptar ao que me espera”.
Para saber mais sobre a Universidade onde João estuda, acesse o link http://veja.la/JM e veja o vídeo institu-cional do “International College”, da UTCC.
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“INTERNATIONALCOLLEGE” – UTCC
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Jakarin Srimoon, tailandês, 40 anos, estudou o nível médio na Flórida, nos Estados Unidos. É Ph.D. em Economia pela Universidade Imperial de Kyoto, no Japão. Jakarin é o Decano (membro mais antigo, entre os professores) do “International College”, a Faculdade Internacional, da Universidade da Câma-ra de Comércio da Tailândia. Atualmente seu prin-cipal objetivo é transformar a UTCC em referência de Universidade de Negócios na Ásia. Em busca de concretizar esse projeto, ele tem viajado pelo mundo, divulgando a Universidade. Com exclusividade, entre um vôo e outro, ele falou a Metrópole. Acompanhe no box ao lado.
“A Universidade da Câmara de Comércio da Tailândia sempre desempenhou papel significante na preparação de estudantes talentosos, que ajudarão a formatar a economia do nosso país. A economia mundial tem se voltado para a globalização numa velocidade tremenda.
Compreensivelmente, à medida que entramos nessa era de desenvolvimento dinâmico, nós precisamos afinar um programa de reestruturação que irá elevar o padrão da uni-versidade, de modo a ser reconhecida como a líder na edu-cação para os negócios, na Ásia.
A globalização, associada à tecnologia de comunicação, tem aproximado o mundo como nunca aconteceu antes. Mo-vidos pela força da internacionalização, nossos negócios, comércio, indústria e administração agora requerem uma força de trabalho com habilidades altamente especializadas.
A difusão das inovações do mercado sugere que nossos estudantes precisam entender mais de religiões, culturas, ideias e idiomas estrangeiros, de maneira a estarem prontos para o mundo real dos negócios. É importante, então, que criemos um ambiente internacionalizado dentro da nossa universidade.
A UTCC (University of the Thai Chamber of Commerce) está pronta pra recebê - los a todos, com a promessa de pro -porcionar uma experiência extraordinária e um toque da hospitalidade tailandesa.”
Jakarin Srimoon Ph.D.Decano do “International College
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DIVULGANDO
PELO MUNDOO UTCC
Jakarin Srimoon Ph.D
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Vai celebrar o primeiro aninho do seu bebê? Parabéns!
Agora é hora de se concentrar no grande dia, na organização e pre-paração do momento mais especial para todos. Então, vamos festejar!
A criança aproveita sim, pode até não lembrar mais tarde, mas �ca gravado na memória. Esse momento ajuda o bebê a perder o medo das pessoas e a divertir-se com a família, sendo o centro das atenções. Regis-trar tudo o que os pais realizaram é mais uma forma de eternizar esse amor.
E não podem faltar fotos, bolos, decoração e bombons para enfeitar o álbum da vida. A programação da festa é sempre muito importante, pois, os pequenos têm sua rotina alterada nessa data. Mesmo assim é bom estar atento às surpresas do dia: eles podem dormir no meio da festa!
A decoração e o cuidado com to-dos esses detalhes criam uma identi-dade visual única, com espaços kids personalizados para cada situação.
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Em Campo Mourão há uma loja especializada em tamanhos especiais e moda para gestante, a Big Hug. A loja surgiu com o propósito de traduzir o estilo de vida da mulher contemporânea em peças versáteis e atemporais.
Os modelos têm como obje-tivo valorizar a silhueta Plus (que signi�ca mais) e Size (que signi-�ca tamanho), uma expressão criada para caracterizar mulhe-res cheias de charme e curvas, mostrando que é possível se ves-tir bem, mesmo com alguns cen-tímetros a mais.
Para as gestantes, elegância e conforto em alto estilo, para um dos momentos de maior mu-dança na vida de uma mulher. E nada melhor que você, futura mamãe, se sentir bela nessa fase, com roupas que você deseja e o conforto de que você precisa.
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otogra� a é poe-sia sem caneta, é nota musical. Eu costumo fa-zer essa compa-ração porque tanto escrever, quanto compor uma música são maneiras de deixar a imagi-
nação e os sentimentos ganharem vida, como na fotogra� a”, de� niu Desirée. Ela, que não lembra quando surgiu a paixão pela arte fotográ� ca, come-çou usando a máquina da família, que sentia como se fosse dela, chegando a sentir ciúmes quando alguém usava a máquina, sempre fotografando duran-te viagens e eventos.
FOTOGRAFIA
Flashes em universos PARALELOS
A timidez, o sorriso e o jeito de “menininha” quase enganam. Mas, basta conversar um pouco com ela para saber que tem muito mais dentro dessa “cabecinha”. Desirée Pechefi st, 18, estudante de jornalismo e colaboradora assídua de Metrópole tem um talento que poucos conhecem: a fotografi a.
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A fotógrafa Desirée
T E X T O R E N A T O J . L O P E S
“Fotogra�a é poesia sem caneta,
é nota musical.”
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FOTOGRAFIA
Aos poucos ela vai aprimorando suas técnicas, conversando com amigos fotógrafos, batendo muitas poses e as-sim produz ótimas composições. Entre as referências, ela cita alguns fotógrafos que a in�uenciaram: na foto artística, Francesca Woodman, Aëla Labbé, Hen-ri Cartier-Bresson e Scott Stulberg; no fotojornalismo, Sebastião Salgado e Ro-bert Doisneau.
Ela gosta de sair para a rua e foto-grafar, principalmente fotogra�a so-cial. “Às vezes a câmera causa uma sen-sação de estranhamento às pessoas. Já levei vários xingamentos por isso, mas também conheci pessoas incríveis as-sim”, lembrou. E foi assim que surgiu a sua fotogra�a favorita, quando fotogra-fava escondida algumas crianças, com receio de que elas fossem se assustar, mas ao contrário, quando perceberam, começaram a fazer pose. “Quando o pai delas veio conversar comigo, contou que não morava com as crianças e as via de vez em quando e, portanto, aquele era um dia muito especial. Eles não ti-
nham muito contato com a fotogra�a e, olhando as fotos, o pai dessas crianças até se emocionou”, recordou ela.
Para fotografar, ela usa uma má-quina digital Nikon D7000 e duas ana-lógicas, uma Nikon F-801 e uma Olym-pus Pen-EE. A escolha pela analógica, além de ser pela qualidade, faz parte de outra paixão sua: objetos vintage. “Sempre que posso, guardo objetos an-tigos. Recentemente até ganhei alguns móveis da minha avó, que havia pedido pra ela”, a�rmou.
Atualmente ela cursa Jornalismo na Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG e tem contatos diários com a fotogra�a, que utiliza para aprimorar suas técnicas. Ela não pretende ter a fo-togra�a apenas como hobby, quer fazer disso seu trabalho. “Essa é a maneira mais incrível de me divertir, de apren-der a ser mais sensível e, todos os dias, conhecer e reconhecer o sentimento que esta cá entre um velhinho sério, ou no riso de uma criança. É um mergulho em outro universo”, concluiu ela.
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pergolado
mesa de pranchão
assoalho
deck
s portas de correr têm destaque na decora-ção porque podem apresentar múltiplas funções. Além de integrar ambientes quando abertas, po-
dem individualizá-los, mantendo a pri-vacidade de cada um, quando fechadas. Elas se integram tão bem ao ambiente que quase não são percebidas ou rou-
bam a cena como elemento decorativo de destaque.
Como o mercado oferece cada vez mais modelos, é fácil encontrar o tama-nho ideal ou mesmo encomendá-la, de acordo com um projeto ou necessidade especial. A madeira continua sendo a matéria-prima mais usada, porém, divi-de espaço com materiais diversi�cados como aço e vidro. Se a ideia é clarear o espaço e aproveitar a vista, o vidro é
uma boa opção. Já, se o objetivo é ter privacidade, pode-se usar madeira.
Oferecem ainda outra vantagem: poupam espaço. Por geralmente “cor-rerem” em frente ou dentro de alguma parede, o espaço que seria usado por uma porta convencional, cerca de 1 me-tro quadrado, passa a poder ser melhor aproveitado. Isso acontece também em quartos pequenos: com a instalação de armários com portas de correr, sobra mais espaço de circulação dentro do quarto, pois as portas não irão ocupar o cômodo quando forem abertas.
As portas deslizantes ou �utuantes, como também são conhecidas, podem ser usadas em qualquer cômodo da casa; para separar a sala de uma área de lazer, separar o quarto do banheiro dentro da suíte ou, ainda, a cozinha do espaço gourmet. São bem-vindas tam-bém em ambientes comerciais e corpo-rativos por seu grande apelo estético.
Elas podem ter uma caixa para esconder os trilhos, ou então ter os tri-lhos embutidos em alguma parede ou painel de madeira, por exemplo, ou ainda deixar os trilhos à mostra, fazen-do composição com roldanas. O kit de roldanas aparentes pode ter acabamen-to pintado, cromado ou aço escovado. Para a porta deslizar, os trilhos e rolda-nas são essenciais, por isso precisam de ajustes e cuidados permanentes com a manutenção.
Seu valor estético é aumentado quando recebe acabamento de pintura em laca, frisos rebaixados, detalhes em vidro e espelho. Os trilhos, que antes �cavam escondidos, agora aparecem como detalhes para deixar a casa mais moderna, e a in�nidade de modelos de puxadores permite criar uma porta personalizada.
Por �m, antes de fazer a compra, deve-se analisar o local onde será insta-lada, o espaço disponível para a abertu-ra e o contexto da porta em relação ao ambiente. As portas de correr são mais recomendadas para ambientes com pouca circulação, pois, se a situação for de muito uso, a tendência é deixá-la aberta, e então ela perderá a função de porta e seu charme será desperdiçado.
METR OD ECORMETR OD ECORMETRODECOR
de correrPORTASAlém da funcionalidade, o modelo economiza espaço e dá charme ao ambiente.
multi-instrumentista au-todidata Mayco Ernst, conhecido por seus tra-balhos como professor na Casa da Música, Es-cola de Música Sonata e Conservatório Musiarte,
além do trabalho à frente da música na Igreja Presbiteriana Renovada, per-correu um longo caminho para chegar aonde chegou. Ele nasceu e cresceu numa casa de músicos. Seu pai biológi-co, Edmar Silvio Ernst (in memorian), tocava violão e cantava. Sua mãe, Ra-quel Gonçalves Ernst, cantava, tocava violão e sanfona desde a juventude, em Campo Mourão. Depois de ter perdido o pai biológico, sua mãe se casou com outro músico, Gilberto Duarte, que já havia lançado alguns discos e tinha es-túdio em casa, que também se tornou seu pai de criação na vida e na carreira musical.
Foi nesse meio que Mayco deu seus primeiros passos, entre músicos que to-cavam no estúdio e os familiares, que realizam shows e gravações de música evangélica. “Lembro que com 7 anos eu pegava um violão que meu pai tinha, um Di Giorgio antigo, e � cava fazendo baixo no violão, tirando as músicas de ouvido, em uma corda só. Acabei estra-gando esse violão de tanto tocar, pois eu fui me desenvolvendo, � cava puxan-do as cordas e fazendo slap de baixo no violão”, lembra Mayco.
Com 10 anos ele começou a tocar um cavaquinho que ganhou de um tio, aprendendo os acordes com o pai de criação. Como as cordas do cavaquinho são iguais às 4 últimas do violão, e já tendo uma boa base, � cou mais fácil
MÚSICA
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Quando a música corre em suas veias desde o nasci-mento, pode até parecer fácil sair por aí tocando um instrumento e logo fazer su-cesso. Mas o músico Mayco André Ernst teve que lutar muito para realizar o sonho de fazer daquilo que era sua paixão, sua profi ssão.
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MAYCO
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Um ponto positivo que a pro� ssão propicia, segundo Mayco, é conhecer locais diferentes, viajar por vá-rias regiões do país. Entre as cidades pelas quais ele já passou estão Manaus – AM, Belém – PA, Fortaleza – CE, Salvador – BA, Porto Alegre – RS, entre vários outros lugares. Mas, devido à correria dos even-tos, nem sempre é possível conhe-cer os pontos turísticos. “Esses dias � quei em Fortaleza, de frente para a praia, só olhei. Tivemos uma hora pra descansar, mas não deu pra aproveitar a praia, nem o hotel, que era cinco es-trelas. Realmente estamos a trabalho”, lembrou.
Mayco, apesar de tocar vários ins-trumentos, disse que sua especiali-dade são os de corda: violão, baixo e guitarra. Mas, ele também toca saxofone, violino e teclado. Seu gosto musical também é varia-do, com uma queda por mú-sicas orquestradas e grupos vocais. “Todo guitarrista é assim, começa escutan-do rock e blues, de-pois sente falta de algo novo e come-ça a escutar um pouco de jazz, música clássi-ca, é desse
para a mãe ensiná-lo a tocar violão. As-sim, ele foi pegando revistinhas de mú-sicas cifradas e � tas de grupos dos quais gostava para tirar músicas escutando, o que ajudou muito a educar o ouvido.
O encontro com uma guitarra e um baixo de verdade aconteceu aos 15 anos, quando ele descobriu o grupo O� cina G3, que o fez mergulhar no dis-co Indiferença, chegando a tirar todos os solos e partes de guitarra, também se tornando um grande fã do guitarrista da banda, Juninho Afram. “Acho esse álbum bem didático. Tem tudo o que você precisa aprender de guitarra solo: pentatônicas, escalas, modos gregos, arpegios, células rítmicas, o que me ajudou muito”, a� rmou.
Entre as bandas das quais ele par-ticipou em Campo Mourão, está a ban-da de rock evangélica Maanaim, que existiu por 12 anos, tocando em esco-las da cidade e região. No ano de 2001 participou também da Mewdhan Band, formada por 5 metais, baixo e bateria. Eles tocavam jazz, blues, samba, baião e temas de � lmes como “A Pantera cor-de-rosa”, “Missão Impossível”, “Rock”, “007” e outros. “Chegamos a rodar pelo Paraná no projeto do Governo chama-do Comboio Cultural, que levava diver-sos gêneros artísticos e culturais com 9 ônibus que viravam palco”, a� rmou.
Em janeiro de 2012, ele optou pela carreira musical na estrada, passando em um teste para entrar para a banda Santa Geração, que acompanha o Pas-tor Antônio Cirilo, de Belo Horizonte – MG. A cidade é conhecida pelo movi-mentado circuito de música evangélica, com muitos artistas residentes, entre eles, o cantor David Quinlan, que May-co conheceu e chegou a participar de um teste para entrar na banda, no � m de 2009.
Depois que entrou na banda, May-co teve de mudar seu ritmo de vida. Ele, que mora em Campo Mourão desde 1997, passa seus � ns de semana e muitas vezes, também os dias de semana via-jando pelo Brasil, normalmente encon-trando com os companheiros de banda, direto nas cidades onde ocorrerão os shows. Mesmo os ensaios são corridos e raros. “A gente faz alguns ensaios, normalmente para festivais, porque são várias bandas seguidas e você tem que tocar todo o repertório em 45 mi-nutos”, ressaltou. Ele também lembrou que, como ele acompanha um pastor, as apresentações não são apenas shows, são momentos de adoração a Deus, que podem acontecer desde num ginásio pequeno até num estádio ou uma casa de shows e também nas igrejas, que é onde mais acontecem os eventos.
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MÚSICA
jeito. Você quer ampliar um pouco os horizontes”, lembrou.
Ele tem sua lista de músicos que o in� uenciaram, mas apenas na
guitarra e no baixo, nos outros instrumentos que toca ele não tem nenhum nome em espe-cial. No baixo, os músicos que foram para ele in� uência no início dos estudos foram: Dár-cio Ract, baixista do Roberto Carlos, que gravou um disco com a mãe de Mayco, quan-do ele era pequeno; Ted, da banda Kadoshi; Ronaldo Be-zerra, que toca com o pastor Adhemar de Campos e Celso Pixinga. As referências atu-ais são Marcos Miller; Vitor Wooten; Jaco Pastorius; Gary
Willis e Thiago do Espírito Santo. Na guitarra: Ezequiel Matos, de Curitiba, Juninho Afram, Steve Vai, Joe Satriani, Scott Henderson, Edu Ardanuy e Djal-ma Lima. Também gosta de ouvir os pianistas Oscar Peterson, Keith Jarrett, Brad Mehldau e George Duke.
Depois de um ano e meio de es-trada com o pastor Antônio Cirilo, o músico a� rmou estar tendo o prazer de fazer algo que ele sempre quis e espe-rou. “Tive várias oportunidades, mas é uma coisa minha, de princípios, coisas que aprendi e decidi me � rmar, conti-nuei dando aulas, fazendo gravações e tocando em casamentos. Daí pintou de eu viver só da música assim, estar traba-lhando em um ambiente super saudá-vel, ganhando legal. É o que eu sempre quis fazer, viver só de música”, concluiu.
Em seu canal no Youtube, Mayco Ernst já conseguiu quase 800 mil visualizações, em seus quatro vídeos, onde ele demonstra suas habilidades com a guitarra, o baixo e o teclado. Seu vídeo com mais visualizações é a versão ins-trumental de “Águas Profundas”, de David Quinlan, em que Mayco faz solos de guitarra e de baixo.
MAYCO NO YOUTUBE
“Lembro que com 7 anos eu pegava um violão que meu pai tinha, e � cava fazendo baixo no violão, tirando as músicas de ouvido, em uma corda só”
Perassoli Cordeiro
Confi ra os vídeos em: metropolerevista.com.br/m/17/mayco
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ecentemente, li “O Mundo de So�a”, de Jostein Gaarder, que tem como tema central a história da �loso�a, interpretada na forma de um romance. Ele conta sobre uma menina, So�a, que começa a re-ceber correspondências de um homem. Diante disso, a protagonista
se vê em meio a um universo desconhecido, tanto pelo conteúdo das cartas, quanto pela situação vivenciada. Indico-o por ser um ótimo livro aos leigos na �loso�a, porque nos mostra explicações �losó�cas de uma forma clara e de fácil compreensão.
Há dois �lmes que considero de grande produção e indico. O primeiro é “A Origem” (Inception), um �lme de �cção cientí�ca, cujo protagonista, inter-pretado por Leonardo DiCaprio, é um especialista em invadir sonhos, projetar e roubar informações do subconsciente. Outro �lme que indico, de comédia romântica, é “Ruby Sparks - A Namorada Perfeita”, da roteirista e co-protago-nista, Zoe Kazan. Nesse �lme, um renomado escritor está passando por uma crise de criatividade, então seu psicólogo sugere que ele se socialize, porém ele não o faz e, no mesmo dia, tem um sonho com uma mulher, Ruby Sparks. No dia seguinte ele escreve um livro sobre ela. Semanas depois, se depara com a mesma “viva” e vê que o que ele escreveu, tornou-se real.
Quanto à música, sempre escutei vários gêneros, porém, atualmente, te-nho ouvido mais o estilo “indie rock”. Indico The Strokes, Arctic Monkeys e Al-bert Hammond Jr. No contexto musical nacional, indico Cícero, Los Hermanos e um mais tradicional, Raul Seixas.
RAPHAEL16 anos, estudante
de Oliveira Lavezzo
á dez anos estou lendo a obra “Em Busca do Tempo Per-dido”, de Marcel Proust, que é dividida em sete volumes. Quando termino um volume, espero um momento con-veniente para começar o próximo. Ainda faltam dois. A
obra trata da natureza humana de forma real e perversa, fazendo um relato tocante dos ciúmes no primeiro volume, “No caminho de Swann”. Com certeza um desa�o, mas recompensador. Indico.
Indico também “Habibi”, do cartunista norte-americano Craig Thompson. É de leitura rápida, mas que leva o leitor a pensar por muitos e muitos dias. Com certeza agradará os amantes de bons qua-drinhos.
Ainda na parte de livros, não poderia deixar de indicar as pe-quenas crônicas que fazem o leitor gargalhar em alta voz: “A Vida Como Ela É”, de Nelson Rodrigues. Esse se trata de um retrato �el dos relacionamentos brasileiros e, embora escrito nas décadas de 50 e 60, continua atualíssimo.
Falando de música, indico “Sharon Jones & The Dap-Kings”, “Mumford & Sons” e “Florence and The Machine”.
Na parte de �lmes, indico “O Fabuloso Destino de Amélie Pou-lain”, que possui uma fotogra�a maravilhosa. O cenário é uma Paris alegre e colorida. Gosto de descrevê-lo como um �lme feliz, que nos ensina a dar valor aos pequenos prazeres do dia a dia. Indico ainda “Os Fantasmas se Divertem”, com seu viés cômico e “Edward Mãos de Tesoura”, com o drama.
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stou lendo um romance do autor norte-americano Stephen King, “Angústia”, que também teve uma ótima adaptação para o cinema, com o título “Louca Obsessão” (Misery). Indico tan-to o livro quanto o �lme. Outro autor da atualidade que me
chama muita atenção é Harlan Coben, com seus livros de suspense e tramas bem amarradas, que impossibilitam ao leitor parar de ler, até que sejam revelados os grandes mistérios da história. Indico os títulos: “Não Conte a Ninguém” e “Con�e em Mim”.
Quanto ao cinema, gosto muito de animações e indico “Mary e Max – Uma Amizade Diferente”, que mostra a amizade entre duas pes-soas totalmente diferentes, mas que ao mesmo tempo compartilham da mesma solidão e dúvidas existenciais, mesclando momentos cômicos e dramáticos. Como grande apreciadora dos animais, não poderia deixar de indicar um �lme maravilhoso, com roteiro baseado em uma história real, “Sempre ao Seu Lado” (Hachiko: A Dog’s Story), que mostra a forte ligação entre um cão e seu dono. Entre os �lmes nacionais, um dos que mais gostei foi “O Palhaço”, de 2011.
Na parte da música sou admiradora de rock antigo, sendo os meus favoritos: Elvis Presley, Beatles, Janis Joplin e Queen. As bandas e can-tores nacionais que eu indico são Pato Fu, Los Hermanos, Penélope, Marisa Monte e Rita Lee.
Em relação ao teatro, estou lendo textos de dois autores brasilei-ros, Bartolomeu Campos de Queirós e Walter Paiva, ambos ótimos. O primeiro, pela sua belíssima prosa poética que encanta através da leveza das palavras e simplicidade dos textos. O segundo, pelas histórias emo-cionantes e envolventes.
27 anos, médica veterinária e atriz
Beatriz CarneiroPRISCILLA
cho que todos são livres para ouvir e apreciar qualquer estilo musical, não devemos ser monoculturais em relação a isso. Atu-almente estou ouvindo mais músicas clássicas, como do The Vel-vet Underground, Cream, Jefferson Airplane, Pink Floyd, Led
Zeppelin e alguns grupos novos, como O Teatro Mágico, Bonobo, Keaton Henson, Tame Impala, Coldplay, entre outros.
O último livro que li foi “A Cabana”, de William P. Young. O livro tem um pouco de suspense, um ar policial, de mistério. No entanto, achei a leitura cansativa, entediante, não recomendo. No momento estou lendo o livro “Floriano, o Marechal Implacável”, de J. Natale Netto. Também estão na sequência para ler os livros “1984”, de George Orwell, e “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley, dois livros emblemáticos, que marcaram gerações.
Em relação a �lmes, pre�ro ver os do gênero de terror, drama, ação, suspense e �cção cientí�ca. Um dos �lmes marcantes que assisti foi “Blade Runner, o Caçador de Andróides”, de 1982, dirigido por Ridley Scott, um �lme espetacular, que nos leva a re�etir sobre o mundo e o progresso. Um que indico para os jovens que desejam realizar seus sonhos e imaginar um mundo melhor é “O Céu de Outubro”, de 1999. Outro que indico é “Ensi-na-me a viver”, de 1971. Dos �lmes atuais, gostei de “Oblivion”, com Tom Cruise, de �cção cientí�ca, sobre novas tecnologias.
Qualquer forma de arte é sempre bem vinda, independente qual seja. Em nossa cidade temos teatro e isso é muito bom para nossa cultura. Indi-co e sempre que posso vou às apresentações.
46 anos, professor
Hilton AraújoJOSÉ
uma reportagem há al-guns dias atrás, na TV ou no jornal – confesso que não me lembro ao certo – o destaque era para o fato de que os números das vendas de
tablets e smartphones tinham ultrapas-sado os dos notebooks e PC s. Isso era meio que previsível, mas não é o aspecto estatístico do assunto que quero explo-rar. Pre�ro pensar sobre o que está por trás disso.
Então vamos lá. Recentemente a seguinte conversa, por telefone, rolou entre eu e um cliente:
Cliente: Cláudio, tudo bem? É o Fu-lano. Então, comprei um tablet.
Cláudio: Humm, muito bom, hein! Legal.
Cliente: Então, agora queria ver com você o que vai dar pra gente fazer com ele...
Parece piada, né, mas não é, não. A gente tem visto muita gente por aí com-prando tablet sem saber exatamente pra que serve. Acho que o pensamen-to é meio parecido com o seguinte: “é chique e a galera tá comprando. Vou comprar também”. Sem problemas, se estiver sobrando dinheiro. Vai lá. Como diria minha vó, dona Guilhermina: “o que é do gosto, regala a vida”.
Uma outra cliente me questionou há algumas semanas sobre a compra
de um tablet, um netbook ou um note-book. A diferença entre um notebook e um netbook é bem sutil. Vejamos: o netbook é um notebook menor e sem DVD. Basicamente é isso. A vantagem dele é a portabilidade, já que, além de menor, é mais leve. A favor de um net-book também pesa o fato de que a ba-teria se sustenta por, pelo menos, umas 3 vezes o tempo de um notebook. Por outro lado, a tela e o teclado são, eviden-temente, menores, o que gera um certo desconforto, especialmente em uso pro-longado.
Ocorre que um tablet não substitui, exatamente, um notebook ou netbook, ele os complementa. Como assim? É mais ou menos como comparar um mi-croondas a um fogão a gás. O microon-das é muito útil, mas tem coisa que só rola no fogão. Assim é o tablet: expe-rimente enviar um e-mail de umas 10 linhas, digitando no teclado virtual do tablet... Ah, mas dá pra plugar um tecla-do. Sim, mas vai �car mais desconfortá-vel do que um notebook... Aí ele perde o encanto. E mais: tente editar um tex-to ou montar uma planilha de cálculos num tablet. Não rola.
O tablet é um dispositivo cuja voca-ção é visualizar conteúdo, seja ele pági-nas de internet, vídeos, fotos, músicas, slides e por aí vai. Tudo bem que você pode postar umas coisinhas no Face-book e conversar no Skype. Mas quando
você depende de uma interação maior, o ideal mesmo é um notebook – ou mes-mo um netbook. Então o bacana é ter os dois, cada um pra uma coisa diferente. Não é assim com o fogão e o microon-das? Caso não possa ter os dois, pre�ra um notebook: ele vai fazer tudo que o tablet faz. O contrário não é verdadeiro.
Numa outra conversa alguém pre-via o �m da indústria de PC s, com o advento de tablets e smartphones. Pre-ciso discordar veementemente dessa opinião. Ainda que em casa um tablet ou um notebook seja mais confortável do que um PC, nas empresas isso não é verdadeiro. É raro – muito raro, aliás – empresários preferirem notebooks a PC s. Esses últimos têm algumas carac-terísticas que os notebooks não têm: a escalabilidade e a resiliência, por exem-plo: pifou a placa-mãe? Troca. Faltou memória? Aumenta. Queimou a fonte? Põe uma nova. Claro, no notebook isso também é possível, mas é mais limitado e mais caro.
Outra coisa, em especial no comér-cio, os computadores são conectados a um sem-número de bagulhos eletrôni-cos: leitores de código de barras, balan-ças, impressoras �scais e de etiquetas, leitores de cartões magnéticos, etc. No-tebooks e tablets são e devem continuar a ser bem limitados no que diz respeito a esse aspecto.
Isto posto, vida longa aos PC’s!
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gente quesabe pra que
serve um tablet
POR CLÁUDIO LUÍS RESENDE
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A PARTIR DE:
MENSAIS
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MENSAIS
cidade de Campo Mourão participa esse ano, pela pri-meira vez, dos Jogos Jurídicos Estaduais do Paraná, repre-
sentada pela Atlética de Direito da Faculdade Integrado. Além da parti-cipação inédita, a Atlética apresenta outra novidade nos jogos: pela pri-meira vez, uma equipe de cheerleaders (líderes de torcida) vai se apresentar com coreogra�a. Para saber mais sobre o assunto, conversamos com Mariana Sambati e Jennyfer Iora, que organi-zaram a coreogra�a apresentada pelo grupo Cheerleading, durante os prepa-rativos para os jogos. Segundo Mariana, o grupo surgiu para participar dos jogos, que oferece oportunidade para que as delegações levem cheerleaders, que até então não faziam apresentações, apenas torciam pelos seus times. “Nós vamos realmente
para dançar nos intervalos. Não sabemos se vai ser pouco, ou se vai ser muito, pois é a primeira vez que uma equipe de che-erleaders vai se apresentar. A gente está com segurança do que vamos fazer, mas com medo do que as pessoas vão pensar”, a�rmou Mariana. A coreogra�a foi pre-parada para exibição, pois ainda não há a competição de cheerleaders nos jogos.
As meninas se inscreveram por uma �cha distribuída pela Atlética, depois elas reuniram as que tinham interesse para formar o grupo. As participantes, além de Mariana e Jennyfer, são: Ana Andrade, Scheila Brito, Maiara Mendes, Mayra Motta, Tyeme Ivassaki, Talini Othman, Steffany Caroline Afonso e Jessica Dias.
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Cheerleaders C A M P O M O U R Ã O
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cidade de Campo Mourão participa esse ano, pela pri-meira vez, dos Jogos Jurídicos Estaduais do Paraná, repre-
sentada pela Atlética de Direito da Faculdade Integrado. Além da parti-cipação inédita, a Atlética apresenta outra novidade nos jogos: pela pri-meira vez, uma equipe de cheerleaders (líderes de torcida) vai se apresentar com coreografia. Para saber mais sobre o assunto, conversamos com Mariana Sambati e Jennyfer Iora, que organi-zaram a coreografia apresentada pelo grupo Cheerleading, durante os prepa-rativos para os jogos. Segundo Mariana, o grupo surgiu para participar dos jogos, que oferece oportunidade para que as delegações levem cheerleaders, que até então não faziam apresentações, apenas torciam pelos seus times. “Nós vamos realmente
para dançar nos intervalos. Não sabemos se vai ser pouco, ou se vai ser muito, pois é a primeira vez que uma equipe de che-erleaders vai se apresentar. A gente está com segurança do que vamos fazer, mas com medo do que as pessoas vão pensar”, afirmou Mariana. A coreografia foi pre-parada para exibição, pois ainda não há a competição de cheerleaders nos jogos.
As meninas se inscreveram por uma ficha distribuída pela Atlética, depois elas reuniram as que tinham interesse para formar o grupo. As participantes, além de Mariana e Jennyfer, são: Ana Andrade, Scheila Brito, Maiara Mendes, Mayra Motta, Tyeme Ivassaki, Talini Othman, Steffany Caroline Afonso e Jessica Dias.
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Para fazer bonito, elas prepararam uma apresentação que mistura coreogra-fia e arte circense. Mariana, que é for-mada em ballet clássico, ficou responsá-vel pela parte rítmica e Jennyfer, que já participou da trupe de circo de Campo Mourão, pela parte circense, que inclui saltos e a pirâmide humana. A apresentação tem figurino pró-prio, pompons, dança sensual, salto transversal (com estrelinha, mortal e reversão) e uma manobra ousada, a canastilha. “Duas meninas são jogadas e giram no ar. Lá em cima elas fazem alguma coisa e voltam de novo. No caso, só nós duas que fazemos. E ainda tem a pirâmide de 3 alturas, que também é difícil, mas todas participam”, ressal-tou Jennyfer. Elas fizeram um mix de 6 músicas para a apresentação: “Sexy And I Know It”, do grupo LMFAO; “Shooting Star”, de David Rush; “Run The World (Girls)”, por Beyoncé; “Danza Kuduro”, de Don Omar; “Maldito Alcohol”, por Pitbull e “When I Grow Up”, das Pussycat Dolls. Além da apresentação, elas também preparam coreografias especiais, para torcer pelos times, com a participação da bateria da Atlética. A inspiração, tanto das coreogra-fias quanto dos uniformes, vem do
seriado americano “Hellcats – Líderes de Torcida”, que no Brasil passou nos canais Boomerang e SBT. “Nós pega-mos o modelo de roupa delas e persona-lizamos com nossas cores e nosso sím-bolo”, disse Mariana. Outra inspiração para as coreografias foram grupos de cheerleaders dos Estados Unidos, como o Dallas Cowboys e da Universidade de Columbus. O figurino foi preparado pela costureira Almerinda Gonçalves dos Santos, que já esteve nas páginas da Metrópole 14, em matéria sobre os tutus do ballet municipal. Como nem todas têm prática com dança, elas compensam com o esforço. O grupo teve pouco mais de dois meses de ensaio e, mesmo com as dificuldades, se empenhou bastante para deixar no ponto a apresentação de 2 minutos. “Nós estudamos, trabalhamos e treinamos para outras modalidades e ainda temos semana de prova. É muito corrido”, enfa-tizou Mariana. Ela também lembrou que o grupo não pretende ficar apenas nos Jogos Jurídicos. “A gente não vai só tra-balhar durante os jogos, vamos manter essa associação aberta, para sempre que formos convidadas para algum evento, estarmos presentes. Queremos que o tra-balho continue, que dê certo”, concluiu.
JOGOS JURÍDICOS DO PARANÁ
Muito barulho, juventude reunida, esportes e, claro, muita festa. Assim são os Jogos Jurídicos Estaduais do Paraná, evento que reúne estudantes do curso de Direito de diversas uni-versidades do Paraná e Mato Grosso do Sul. O objetivo é promover a inter-ação entre os alunos e incentivar a prática esportiva entre universitários. A edição desse ano acontece em Toledo, de 30 de maio a 02 de junho. Anteriormente, as cidades que sedi-aram foram Guarapuava, em 2012, e Umuarama, em 2011. Além da disputa de jogos espor-tivos que acontecem durante o dia, o evento também é conhecido pelos shows e festas open bar (com bebida liberada). Entre as atrações desse ano estavam Turma do Pagode, Diana Dias, Cácio e Marcos, MC Serginho e Banda Eva. Os participantes das festas oficiais são obrigados a doar 1kg de alimento não perecível, por noite de evento, que será doado posteriormente para insti-tuições beneficentes locais.
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A apresentação ensaiada mistura coreografia e arte circense
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oi paixão à pri-meira vista. O pai havia comprado um kart para o irmão e não queria dei-xá-la experimentar. Era perigoso, ela ainda era pequena, era frágil. Mas de
tanto ela insistir, o pai deixou Thaline dar umas voltinhas, e a partir daí, já não havia volta. “Andei e na hora me identi -quei”, a rmou. Hoje Thaline briga pelo seu espaço no circuito do Kart nacio-nal, território predominantemente de homens, o que aumenta ainda mais os desa os. “A cada corrida percebo que
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Quem vê a pequena Thaline Mariana Zanella Chicoski, 17 anos, talvez não saiba, mas ela não é tão frágil quanto parece. Sua aparência de menina, suas longas madeixas louras, olhos azuis e sorriso singelo escondem uma fera do
kart, que deixa muito marmanjo comendo poeira em provas por todo o Brasil.
kart A PEQUENAGIGANTE DO
Foto:
Mári
o Ferr
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ESPORTE
oi paixão à pri-meira vista. O pai havia comprado um kart para o irmão e não queria dei-xá-la experimentar. Era perigoso, ela ainda era pequena, era frágil. Mas de
tanto ela insistir, o pai deixou Thaline dar umas voltinhas, e a partir daí, já não havia volta. “Andei e na hora me identifi-quei”, afirmou. Hoje Thaline briga pelo seu espaço no circuito do Kart nacio-nal, território predominantemente de homens, o que aumenta ainda mais os desafios. “A cada corrida percebo que
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Quem vê a pequena Thaline Mariana Zanella Chicoski, 17 anos, talvez não saiba, mas ela não é tão frágil quanto parece. Sua aparência de menina, suas longas madeixas louras, olhos azuis e sorriso singelo escondem uma fera do
kart, que deixa muito marmanjo comendo poeira em provas por todo o Brasil.
kart A PEQUENAGIGANTE DO
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ESPORTE
preciso superar meus limites. É uma paixão pela velocidade, pelo autocon-trole e pelo domínio, que me entusiasma a cada dia buscar vencer as di�culdades enfrentadas, em um esporte praticado em sua maioria por pilotos do gênero masculino”, ressaltou.
A primeira corrida e outras conquistas A primeira corrida em eventos o�-ciais aconteceu dois meses depois de
ela ter começado a andar. Foi no �m de 2010, durante a última etapa da Copa Paraná de Kart, que aconteceu em Campo Mourão. “Acostumada com a pista, fui incentivada pelo pessoal do kartódromo a participar da etapa �nal da Copa Paraná. Foi minha primeira corrida. Uma experiência inesquecível”, lembrou. E Thaline não fez feio. Durante os treinos ela andava na frente, porém, no
dia da corrida choveu muito e, como ela nunca havia treinado na chuva, a falta de experiência pesou. “Não tinha nenhuma noção, �z a maior bagunça, algumas rodadas e tentativas de ultra-passagens. Mesmo assim consegui um lugar no pódio, conquistando um troféu de quarto lugar. Meu primeiro troféu!”, comemorou. Depois da primeira conquista, ela continuou a treinar, se esforçar e par-ticipar de torneios regionais, estadu-ais e nacionais. Em 2011 ela partici-pou da Copa Paraná e Campeonato Paranaense na categoria de motores Honda quatro tempos, cujos títulos ela conquistou, o que garantiu a partici-pação na Copa das Confederações em 2012, realizada em Vitória-ES, onde con-seguiu o nono lugar. No segundo semes-tre de 2012, ela também participou do Campeonato Nova Schin, realizado na Arena Schincariol, em Itu-SP, com o apoio da fabricante de chassis, Mega Kart e Cuca Preparações, terminando em 6º lugar na classi�cação geral. Já em 2013, ela mudou de catego-ria, participando agora de campeonatos com motores dois tempos, com apoio da fabricante de motores KTT. E já na pri-meira corrida, ela se destacou, �cando em quarto lugar, na primeira etapa do campeonato Sul Brasileiro, realizada em Farroupilha-RS, no mês de maio.
Treinamento e patrocínio No Kartismo, assim como em todo esporte, o treinamento é fundamen-tal, além de dedicação e determinação. Tanto que os pilotos que mais se desta-cam são os que treinam regularmente e participam de competições quase todos os �ns de semana. Como os custos de treinamento são altos, Thaline acaba não treinando com a frequência neces-sária, por falta de apoio. Atualmente ela conta com o apoio da Tecno Tools, que é a fabricante de motores KTT, uma empresa genuinamente brasileira e que, apesar de bem pouco tempo no mer-cado, quebrou o domínio dos motores importados.
“Para mim, na pista não existe lado, vence quem for o melhor e sei que com muita determi-nação e dedicação posso
ser a melhor.”
Thaline durante corrida no Sul Brasileiro, em 2013, em Farroupilha - RS
Carro sofrendo reparos no campeonato Nova Schin, em 2012
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Moda e Estilo Como ainda não dá para viver apenas do esporte, Thaline se dedica a uma outra pro ssão. Desde o início do ano, ela cursa Bacharelado em Moda, em Maringá, na Unicesumar, e divide seu tempo entre as duas atividades que têm muito em comum. “A moda está pre-sente no design do carro, nos modelos de vestimentas e acessórios automobilís-ticos, nas pinturas artísticas nos capace-tes, etc”, destacou. Como a moda está intimamente ligada ao automobilismo, ela pretende conciliar a pro ssão com a paixão. E como piloto, é preciso ter estilo?
“Claro. Além de estilo, ter per l de piloto, postura e disciplina. O estilo está na coragem de acelerar e frear dentro de uma curva. É preciso ter estilo para supe-rar limites sem errar”, disse.
Assédio e preconceito A piloto a rmou sofrer com pre-conceito e assédio no meio do automo-bilismo, pois a presença feminina em um espaço até então predominante-mente masculino já gerou diferentes manifestações. “Normalmente, quando retiro o capacete e as luvas, as pessoas demonstram-se surpresas ao se depara-rem com uma face feminina, de unhas pintadas, mas sempre fui tratada com muito respeito e carinho pelo pessoal, tanto que z muitas amizades”, ressal-tou. Segundo Thaline, muitos admi-ram a coragem e torcem pelo conside-rado “sexo mais frágil”, mas para ela, isso não existe. “Para mim, na pista não existe lado, vence quem for o melhor e sei que com muita determinação e dedi-cação posso ser a melhor. Por outro lado, vivencio atitudes preconceituosas por parte dos homens. Imagina perder para uma mulher?”, destacou.
Futuro Como toda jovem, Thaline tem seus próprios sonhos, que, no caso dela, é ingressar na Fórmula Indy. E para que isso aconteça, é necessário passar por outras categorias inferiores do automo-bilismo nacional. “Assim eu vou adqui-rir experiência e bagagem de forma gra-dativa, mas para isso acontecer, é neces-sário um bom patrocinador”, lamentou ela. Enquanto isso, ela continua cor-rendo, dentro das possibilidades que tem, tentando participar das principais provas do circuito nacional, lutando e acreditando que um dia ela vai encon-trar o apoio necessário para subir até o mais alto dos pódios.
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Ocupando o lugar mais alto no pódio, na 1ª Etapa do Campeonato Paranaense de Kart em Pato Branco - PR
Com o pai, Milton Chicoski, em Farroupilha - RS
Em Itú - SP, no campeonato Nova Schin
ESPORTE
metropolerevista.com.brPágina estendida
Fotos : Maurício Vilela, Mário Ferreirae José Mário Dias
metropolerevista.com.brPágina estendida
500 Milhas de Kart 2011, em Beto Carrero (Penha - SC), com o idolo Tony Kanaan
Thaline com Felipe Massa, nas 500 Milhas de Kart 2011, em Beto Carrero (Penha - SC)
ESPORTE
Fotos : Maurício Vilela, Mário Ferreirae José Mário Dias
Moda e Estilo Como ainda não dá para viver apenas do esporte, Thaline se dedica a uma outra pro�ssão. Desde o início do ano, ela cursa Bacharelado em Moda, em Maringá, na Unicesumar, e divide seu tempo entre as duas atividades que têm muito em comum. “A moda está pre-sente no design do carro, nos modelos de vestimentas e acessórios automobilís-ticos, nas pinturas artísticas nos capace-tes, etc”, destacou. Como a moda está intimamente ligada ao automobilismo, ela pretende conciliar a pro�ssão com a paixão. E como piloto, é preciso ter estilo?
“Claro. Além de estilo, ter per�l de piloto, postura e disciplina. O estilo está na coragem de acelerar e frear dentro de uma curva. É preciso ter estilo para supe-rar limites sem errar”, disse.
Assédio e preconceito A piloto a�rmou sofrer com pre-conceito e assédio no meio do automo-bilismo, pois a presença feminina em um espaço até então predominante-mente masculino já gerou diferentes manifestações. “Normalmente, quando retiro o capacete e as luvas, as pessoas demonstram-se surpresas ao se depara-rem com uma face feminina, de unhas pintadas, mas sempre fui tratada com muito respeito e carinho pelo pessoal, tanto que �z muitas amizades”, ressal-tou. Segundo Thaline, muitos admi-ram a coragem e torcem pelo conside-rado “sexo mais frágil”, mas para ela, isso não existe. “Para mim, na pista não existe lado, vence quem for o melhor e sei que com muita determinação e dedi-cação posso ser a melhor. Por outro lado, vivencio atitudes preconceituosas por parte dos homens. Imagina perder para uma mulher?”, destacou.
Futuro Como toda jovem, Thaline tem seus próprios sonhos, que, no caso dela, é ingressar na Fórmula Indy. E para que isso aconteça, é necessário passar por outras categorias inferiores do automo-bilismo nacional. “Assim eu vou adqui-rir experiência e bagagem de forma gra-dativa, mas para isso acontecer, é neces-sário um bom patrocinador”, lamentou ela. Enquanto isso, ela continua cor-rendo, dentro das possibilidades que tem, tentando participar das principais provas do circuito nacional, lutando e acreditando que um dia ela vai encon-trar o apoio necessário para subir até o mais alto dos pódios.
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Ocupando o lugar mais alto no pódio, na 1ª Etapa do Campeonato Paranaense de Kart em Pato Branco - PR
Com o pai, Milton Chicoski, em Farroupilha - RS
Em Itú - SP, no campeonato Nova Schin
ESPORTE
DE MORAR
EM SINTONIA
Bem-Estar e Saúde
AS MARAVILHAS
PÁG. 78
DR. IVAN SELEMECIRURGIA BARIÁTRICA
ENTREVISTA
PÁG. 82
ISABELA SCHWAB
BAILE!PÁG. 84
PÁG. 86
CORPO / MOVIMENTO
LUGAR DE IDOSO NO CAMPO
COM A NATUREZA
É NO...
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EM SINTONIA COM A NATUREZA: AS MARAVILHAS DE MORAR NO CAMPO
T E X T O R E N A T O J . L O P E S | F O T O S F E R N A N D O N U N E S
Já pensou em viver em sua casa dos sonhos, com uma vista maravilhosa em perfeita harmonia com a natureza? A empresária Marlene Eitelvein e o veterinário Valmor Baratto sim. Há 3 anos tornaram o sonho
realidade e hoje desfrutam de uma vida com mais saúde e disposição num verdadeiro paraíso natural. Metrópole visitou essa linda propriedade e mostra com exclusividade para seus leitores.
DESTAQUE
Marlene e Valmor
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EM SINTONIA COM A NATUREZA: AS MARAVILHAS DE MORAR NO CAMPO
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Já pensou em viver em sua casa dos sonhos, com uma vista maravilhosa em perfeita harmonia com a natureza? A empresária Marlene Eitelvein e o veterinário Valmor Baratto sim. Há 3 anos tornaram o sonho
realidade e hoje desfrutam de uma vida com mais saúde e disposição num verdadeiro paraíso natural. Metrópole visitou essa linda propriedade e mostra com exclusividade para seus leitores.
DESTAQUE
Marlene e Valmorá 3 anos Valmor e Marlene trocaram a cidade pelo campo e não pensam mais em voltar. Lá eles vivem em contato constante com a natureza, respiram ar puro, não sofrem
com poluição sonora e ainda têm a com-panhia de muitos animais. Antes disso, Valmor que trabalhava no sítio, tinha que ir e voltar para a casa na cidade dia-riamente. Agora, é Marlene que faz o trajeto para trabalhar, mas diz que vale a pena. “Aqui nós temos nossas frutas, nossa horta, plantamos as mudas de flores, com isso estamos tão integrados com a natureza, que não queremos mais saber da cidade”, enfatizou.
O desejo de morar no sítio vem das raízes dos dois. Valmor morou muito tempo na cidade, mas desde a infância morava na roça, onde vivia com os pais.
“Naquele tempo se caçava, se pescava, jogava futebol. Era muito bom”, relem-brou. Marlene, que é de origem alemã, sempre teve muito gosto por plantas e flores e, em breve, pretende realizar o desejo de ter um belo jardim. “Até agora não foi feito por falta de tempo, devido ao meu trabalho na cidade e, assim que me livrar dele, quero me dedicar e trans-formar isso aqui num grande jardim”, afirmou. E lá no rancho, você encontra de tudo: plantação de soja, milho, além de colônias de eucaliptos e árvores sil-vestres que eles mesmos plantam. Eles também cultivam vários tipos de árvo-
res frutíferas: jabuticabeira, mangueira, pitangueira, cerejeira, araticunzeiro, aceroleira, laranjeira, entre outros, o que garante frutas durante o ano inteiro. A horta, com vários tipos de verduras e legumes é, claro, orgânica, assim como o adubo que vem da própria criação de carneiros. A interação com a natureza é muito grande, inclusive com os animais. São cachorros, gado, galinhas de angola, gansos, galinhas caipiras e carneiros.
“Nós temos a preocupação de não apenas morar aqui, mas ter um cuidado espe-cial com a natureza que está ao nosso redor”, disse Marlene. Cuidado espe-cial que eles têm inclusive com a reserva natural que tem dentro da propriedade, preservando a mata ciliar, evitando o desmatamento e o abate de animais sil-
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A bela paisagem encanta quem conhece a propriedade
Muitas aves vivem por lá, entre elas, os gansos
vestres. E o carinho com a reserva já trouxe seus resultados: muitos animais silvestres, que antes não se viam na região, estão surgindo. “Desde os mais simples, como lebres, tatus e guaxinins, até uma onça parda que disseram avis-tar por aqui. Também tem muitos javalis, que não são nativos de nossa região, mas apareceram por aqui. Com a gente con-servando, a natureza vai se recompondo naturalmente”, ressaltou Marlene. Eles ainda precisam ir à cidade para encontrar com os amigos, para ir ao mercado, farmácia. Mas, eles acredi-tam ser mais saudável morar no campo.
“Conviver com a natureza não tem expli-cação, sentimos muita coisa boa”, enfa-tiza Valmor. “Depois que mudamos pra cá temos muito mais disposição, anda-mos pela propriedade, vamos à lavoura, ver o gado, sempre caminhamos bas-tante”, afirmou Marlene. E não é porque eles moram no campo, que eles vivem na escuridão. Na casa do casal tem internet, TV a cabo, ar condicionado e até um elaborado sis-tema de segurança. “Temos todo o con-forto, tanto quanto na cidade, e até mais. Porque aqui temos espaço. Quando morávamos em apartamento, estávamos
fechados, entre quatro paredes, aqui não, estamos livres, com a natureza. É muito gostoso”, ressalta Marlene. Mas, esse paraíso eles não guardam apenas para si. Compartilham com os amigos e familiares. Para eles, quando os netos e filhos estão presentes, é a maior alegria. Tanto que lá existem vários espa-
ços especiais para crianças: uma casinha na árvore, uma pequena ponte e até um parquinho. Quando questionada se morar no sítio não é perigoso, Marlene afirma:
“De jeito nenhum, aqui não tem dengue. Na cidade tem dengue! Aqui o máximo que tem são aqueles borrachudinhos quando chove muito. Para nós, eles nem atacam, estão acostumados conosco. Não tem incômodo algum”, disse. Outra inspiração para morarem no campo são as músicas sertanejas antigas, que cantavam as maravilhas de se morar no campo. “Os cantores têm razão, é
muito bom morar no campo. Nós temos todo o conforto, não falta nada aqui”, afirmou a empresária. Bom humor também não falta na vida dos dois. “Morar aqui tem outras vantagens. Quando ela briga comigo, tenho bastante espaço para me acalmar. Sento ali na beira da lagoa, pego uns peixes e relaxo um pouco na companhia dos meus amigões aqui”, Valmor brinca, apontando para os cachorros. Eles vivem com muita liberdade, sem se preocupar demais com a vida.
“Não temos necessidade de acordar cedo. Só quando às vezes a gente quer ver o amanhecer, que é muito belo, assim como o pôr do sol, que é maravilhoso aqui”, ressaltou ela. O casal aproveita as noites para ficar até tarde acordado, cur-tindo o silêncio que somente longe da cidade é possível encontrar. Como a casa é toda aberta, com vidros por todos os cômodos, você tem a sensação de que está inserido no pró-prio ambiente. “Gostamos de fazer as refeições na varanda, observando a pai-sagem, nos traz tranquilidade. Melhor ainda com uma boa música, essa vista e o canto dos pássaros é tudo de bom e faz bem para o coração”, concluiu ela.
“Conviver com a natureza não tem explicação, senti-
mos muita coisa boa”
O pôr do sol é um espetáculo à parte
O casal vive a liberdade em completa interação com a natureza
Valmor e Marlene curtindo a paisagem
Sempre que possível recebem amigos e familiares
metropolerevista.com.br80
DESTAQUE
vestres. E o carinho com a reserva já trouxe seus resultados: muitos animais silvestres, que antes não se viam na região, estão surgindo. “Desde os mais simples, como lebres, tatus e guaxinins, até uma onça parda que disseram avis-tar por aqui. Também tem muitos javalis, que não são nativos de nossa região, mas apareceram por aqui. Com a gente con-servando, a natureza vai se recompondo naturalmente”, ressaltou Marlene. Eles ainda precisam ir à cidade para encontrar com os amigos, para ir ao mercado, farmácia. Mas, eles acredi-tam ser mais saudável morar no campo.
“Conviver com a natureza não tem expli-cação, sentimos muita coisa boa”, enfa-tiza Valmor. “Depois que mudamos pra cá temos muito mais disposição, anda-mos pela propriedade, vamos à lavoura, ver o gado, sempre caminhamos bas-tante”, afirmou Marlene. E não é porque eles moram no campo, que eles vivem na escuridão. Na casa do casal tem internet, TV a cabo, ar condicionado e até um elaborado sis-tema de segurança. “Temos todo o con-forto, tanto quanto na cidade, e até mais. Porque aqui temos espaço. Quando morávamos em apartamento, estávamos
fechados, entre quatro paredes, aqui não, estamos livres, com a natureza. É muito gostoso”, ressalta Marlene. Mas, esse paraíso eles não guardam apenas para si. Compartilham com os amigos e familiares. Para eles, quando os netos e filhos estão presentes, é a maior alegria. Tanto que lá existem vários espa-
ços especiais para crianças: uma casinha na árvore, uma pequena ponte e até um parquinho. Quando questionada se morar no sítio não é perigoso, Marlene afirma:
“De jeito nenhum, aqui não tem dengue. Na cidade tem dengue! Aqui o máximo que tem são aqueles borrachudinhos quando chove muito. Para nós, eles nem atacam, estão acostumados conosco. Não tem incômodo algum”, disse. Outra inspiração para morarem no campo são as músicas sertanejas antigas, que cantavam as maravilhas de se morar no campo. “Os cantores têm razão, é
muito bom morar no campo. Nós temos todo o conforto, não falta nada aqui”, afirmou a empresária. Bom humor também não falta na vida dos dois. “Morar aqui tem outras vantagens. Quando ela briga comigo, tenho bastante espaço para me acalmar. Sento ali na beira da lagoa, pego uns peixes e relaxo um pouco na companhia dos meus amigões aqui”, Valmor brinca, apontando para os cachorros. Eles vivem com muita liberdade, sem se preocupar demais com a vida.
“Não temos necessidade de acordar cedo. Só quando às vezes a gente quer ver o amanhecer, que é muito belo, assim como o pôr do sol, que é maravilhoso aqui”, ressaltou ela. O casal aproveita as noites para ficar até tarde acordado, cur-tindo o silêncio que somente longe da cidade é possível encontrar. Como a casa é toda aberta, com vidros por todos os cômodos, você tem a sensação de que está inserido no pró-prio ambiente. “Gostamos de fazer as refeições na varanda, observando a pai-sagem, nos traz tranquilidade. Melhor ainda com uma boa música, essa vista e o canto dos pássaros é tudo de bom e faz bem para o coração”, concluiu ela.
“Conviver com a natureza não tem explicação, senti-
mos muita coisa boa”
O pôr do sol é um espetáculo à parte
O casal vive a liberdade em completa interação com a natureza
Valmor e Marlene curtindo a paisagem
Sempre que possível recebem amigos e familiares
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DESTAQUE
Neste mês de maio, a Dra. Mônica Fer-nandes Ribeiro participou de vários cursos para atualização. Começou com o XXV Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermato-lógica, realizado em Campos de Jordão, de 1 a 5 de maio. Durante os 5 dias, cerca de 2.000 participantes puderam assistir cursos práticos, aulas teóricas e diversos simpósios sobre procedimentos cirúrgicos e cosmiá-tricos, incluindo laser, toxina botulínica, preenchimento, revolumização facial e tra-tamentos de câncer de pele, entre outros, debatendo as últimas novidades sobre o as-sunto.
Também participou de um treinamen-to para tratamento de psoríase com o uso de imunobiológicos, no Hospital Evangé-lico, em Curitiba – PR, sob supervisão do Dr. Lincoln Fabrício. Tudo isso visando oferecer os tratamentos mais modernos e e�cazes para o bem-estar e saúde de seus pacientes.
Desde maio, a médica psiquiatra Patrícia Prohmann passou a fazer parte da equipe do Lume Centro Clínico. Além de juntar-se a uma equipe de pro�ssionais renomados em nossa cidade, ela obje-tivou ampliar seus horários de atendimento, agora em período integral.
A médica, que já atuava em consultório parti-cular em Campo Mourão há mais de 1 ano, fechou recentemente uma parceria com a Uniclínicas, da Faculdade de Psicologia da Unicampo, onde aten-de semanalmente. Patrícia também atua realizan-do interconsultas psiquiátricas em hospitais e, com frequência, participa de programas na televisão lo-cal e ministra palestras de caráter educativo.
Patrícia é Especialista em Psiquiatria pela As-sociação Brasileira de Psiquiatria (ABP / Associa-ção Médica Brasileira – AMB) e participa de Grupo de Estudos com equipe da Unifesp, com reuniões presenciais mensais e através de vídeo-conferên-cias, no intuito de aperfeiçoar-se constantemente em sua área de atuação. Para saber mais sobre ela acesse www.patriciaprohmann.com.br
SPOT
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NOS TRATAMENTOS DERMATOLÓGICOS DRA. MÔNICA TRAZ NOVIDADES
PATRÍCIA PROHMANN NA EQUIPE LUME
A obesidade é uma doença grave que se tornou uma epidemia mun-dial. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano de 2008, em todo o mundo 1,6 bilhões de pessoas apresentavam excesso de peso e 400 milhões eram obesas. No Brasil, aproxi-madamente 50% da população está aci-ma do peso e, desses, cerca de 3,5 mi-lhões de pessoas têm obesidade grave. A obesidade é hoje a segunda principal causa de morte em todo o planeta. Para saber sobre as opções de tratamento, conversamos com o Dr. Ivan Seleme, que atende em Campo Mourão, cirur-gias do aparelho digestivo, da obesida-de e metabólica.
Metrópole: Quais as principais causas da obesidade?
Ivan Seleme: A obesidade ocorre por vários fatores, como genética, fato-res ambientais, padrões dietéticos e de atividade física, causas individuais de suscetibilidade biológica e outros.
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OPÇÕES DE TRATAMENTO COMBATE À OBESIDADE:
R E P O R T A G E M R E N A T O J . L O P E SF O T O S F E R N A N D O N U N E S
POR IVAN SELEME
Metrópole: Como se calcula o peso correto e quem é considerado obeso?
Ivan Seleme: Existem dois parâme-tros bem básicos para cálculos rápidos aproximados. Um é a medida em me-tros. Para homens, consideramos a altu-ra e retiramos o primeiro metro. Exem-plo: um homem com 1,70m de altura deveria ter, mais ou menos, 70kg. Para a mulher, a fórmula é igual, com des-conto de 5kg: uma mulher com 1,70m deveria pesar 65kg. O outro parâmetro
é o IMC (índice de massa corporal): quando se tem IMC maior do que 35 e doenças associadas, também se classi�-ca como obesidade mórbida.
Combate à obesidade: opções de tratamento, por Ivan Seleme A obesidade é uma doença grave que se tornou uma epidemia mundial. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano de 2008, em todo o mundo 1,6 bilhões de pessoas apresentavam excesso de peso e 400 milhões eram obesas. No Brasil, aproximadamente 50% da população está acima do peso e, desses, cerca de 3,5 milhões de pessoas têm obesidade grave. A obesidade é hoje a segunda principal causa de morte em todo o planeta. Para saber sobre as opções de tratamento, conversamos com o Dr. Ivan Seleme, que atende em Campo Mourão, cirurgias do aparelho digestivo, da obesidade e metabólica. Metrópole: Quais as principais causas da obesidade? Ivan Seleme: A obesidade ocorre por vários fatores, como genética, fatores ambientais, padrões dietéticos e de atividade física, causas individuais de suscetibilidade biológica e outros. Metrópole: Como se calcula o peso correto e quem é considerado obeso? Ivan Seleme: Existem dois parâmetros bem básicos para cálculos rápidos aproximados. Um é a medida em metros. Para homens, consideramos a altura e retiramos o primeiro metro. Exemplo: um homem com 1,70m de altura deveria ter, mais ou menos, 70kg. Para, a mulher a fórmula é igual, com desconto de 5kg: uma mulher com 1,70m deveria pesar 65kg. O outro parâmetro é o IMC (índice de massa corporal): IMC = Peso
Altura2 Exemplo: Pessoa de 70kg com 1,70m 70 = IMC = 24,22 2,89 Tabela de IMC:
IMC CLASSIFICAÇÃO RISCO
entre 20 e 25 Peso Normal -
entre 25 e 30 Sobrepeso Aumentado
entre 30 e 35 Obesidade classe I Moderado
entre 35 e 40 Obesidade classe II Grave
maior do que 40 Obesidade classe III Muito Grave
acima de 50 Super obesidade Gravíssimo
Quando se tem IMC maior que 35 e doenças associadas, também se classifica como obesidade mórbida. Metrópole: O que é obesidade mórbida? Ivan Seleme: É uma obesidade grave, onde o peso não tem mais volta clínica, ou seja, com tratamentos convencionais. Predispõe-se a uma série de doenças associadas ao peso como diabetes, hipertensão arterial, apneia do sono e roncopatia, esteatose hepática (gordura no fígado), aumento do colesterol e triglicerídeos, depressão, doenças articulares, cardíacas e outras 250 mais. A cada 10kg que se está acima do peso ideal, há um amento de 50 vezes na chance de adquirir doenças. É matemático: o corpo (esqueleto e órgãos) foi projetado, por exemplo, para um indivíduo de 1,70m para 70 kg, se o indivíduo está com 100 kg, tem mais de 40% de excesso de peso, sobrecarregando toda a estrutura que não se modifica. Então os joelhos, a coluna, o coração, o pulmão e demais órgãos têm um esforço 40% maior para suportar o excesso de peso e isso acarreta
IMC
entre 20 e 25
entre 25 e 30
entre 30 e 35
entre 35 e 40
maior do que 40
acima de 50
CLASSIFICAÇÃO
Peso Normal
Sobrepeso
Obesidade classe I
Obesidade classe II
Obesidade classe III
Super obesidade
RISCO
-
Aumentado
Moderado
Grave
Muito Grave
Gravíssimo
TABELA DE IMC
rúrgica, pois a grande maioria dessas doenças regride ou desaparece com a cirurgia.
Existem em torno de vinte técnicas diferentes de cirurgia bariátrica, cada uma especí�ca para a indicação do pa-ciente, de acordo com o peso e/ou do-enças associadas.
Muitos pacientes são encaminha-dos para nós, cirurgiões bariátricos, por seu cardiologista ou endocrinolo-gista, no intuito de que a cirurgia con-trole o diabetes ou a pressão alta, pois os medicamentos não conseguem mais fazer esse controle, então realizamos uma modalidade de cirurgia chamada Cirurgia Metabólica.
Metrópole: Existem riscos? Quais são?Ivan Seleme: Sem dúvida, todo
procedimento tem riscos que merecem atenção total, o que nos anima a indicar um procedimento cirúrgico é que o ris-co da cirurgia é 12 vezes menor do que o risco do indivíduo permanecer obeso.
Metrópole: Considerações Finais.Ivan Seleme: Se puder dar um
conselho de 15 anos em que estudo a obesidade, é de que “a criança tem que ser magra”. As células de gorduras se formam principalmente até os 7 anos. Criança obesa é um passo quase certo para um adulto obeso.
Metrópole: O que é obesidade mórbida?Ivan Seleme: É uma obesidade
grave, onde o peso não tem mais volta clínica, ou seja, com tratamentos con-vencionais. Predispõe-se a uma série de doenças associadas ao peso, como diabetes, hipertensão arterial, apneia do sono e roncopatia, esteatose hepá-tica (gordura no fígado), aumento do colesterol e triglicerídeos, depressão, doenças articulares, cardíacas e outras 250 mais.
A cada 10kg que se está acima do peso ideal, há um amento de 50 vezes na chance de adquirir doenças. É mate-mático: o corpo (esqueleto e órgãos) foi projetado, por exemplo, para um indiví-duo de 1,70m para 70 kg, se o indivíduo está com 100 kg, tem mais de 40% de ex-cesso de peso, sobrecarregando toda a estrutura que não se modi�ca. Então os joelhos, a coluna, o coração, o pulmão e demais órgãos têm um esforço 40% maior para suportar o excesso de peso e isso acarreta inúmeras doenças. Quanto maior o peso, maior a sobrecarga.
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Metrópole: Quais os tipos de tratamen-tos disponíveis para obesidade?
Ivan Seleme: Para estágios iniciais, existem os tratamentos clínicos e dieté-ticos: atividade física, mudança de hábi-to de vida e comportamento alimentar e, em alguns casos (sobrepeso de grau I e II), medicamentos. Para obesidade de grau III associada a doenças e para obe-sidade mórbida, o tratamento a ser feito é o cirúrgico. A falha dos tratamentos clínicos em dois anos se aproxima dos 100%.
Metrópole: E quem pode operar? Quais os tipos de cirurgias?
Ivan Seleme: Depende de inúmeras variáveis, principalmente de dois fato-res: altura e doenças associadas. Um homem de 100 kg, com 1,85 m (IMC 29,2) e sem doenças, não é um obeso. Ele tem sobrepeso e deve se tratar clini-camente. Mas, uma pessoa com 80 kg e 1,50 m de altura (IMC 35,6) e que tenha pressão alta ou doenças associadas ao peso é uma candidata à cirurgia, pois a proporção do peso para sua altura está demasiada e a sobrecarga de todos os órgãos e do esqueleto é grande. Quan-to mais doente o paciente for – doenças como diabetes, pressão alta, aumento de colesterol, gordura no fígado, do-enças cardíacas ou articulares (joelho, coluna, etc.) – maior a indicação ci-
“Se puder dar um conselho de 15 anos em que estudo a obesidade, é de que a criança tem que ser magra. As células de gorduras se formam
principalmente até os 7 anos.”
foco desta coluna é falar um pouco sobre o inte-resse e a possibilidade em começar a fazer ballet com mais de 20 ou 30 anos de idade.
Com o passar do tempo, a arte de se fazer o ballet clássico vem se tornan-do mais �exível em alguns lugares que abordam a dança como produção de co-nhecimento no mundo e como possibi-lidade de experimentação para todos os
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Ballet acima dos 20 ou 30 anos
Bailarina, professora na Academia Municipal de Ballet – FUNDACAM; pesqui-sadora em dança; graduada em Licenciatura e Bacharelado em Dança pela Faculdade de Artes de Paraná; Pós-Graduada em Estudos Contemporâneos em Dança pela Universidade Federal da Bahia; Certificada em Pilates Ma-twork pelo Demarkondes Pilates®/PhysicalMind Institute® de Nova York.
Isabela Schwab
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tipos de corpos. O ballet clássico para adultos que nunca �zeram aula antes, ou que �zeram quando pequenos e querem recomeçar essa atividade artís-tica é um dos re�exos desse modo de pensar a dança na contemporaneidade. Pois as exigências fechadas de estereóti-pos especí�cos para essa técnica ganha-ram uma nova visão, abrindo assim es-paço para o “fazer” essa arte com o foco voltado para saúde e bem-estar físico, psicológico e social. Agora para os adul-
tos, o ballet pode ser simultaneamente divertido e enriquecedor, praticando uma atividade física que pode ser, ao mesmo tempo, interessante e e�ciente para combater hábitos sedentários.
Aqui no Brasil essa onda de ballet clássico para adultos iniciantes - e não tão iniciantes - chegou com força em 2007/2008. Fazer ballet deixou de ser uma prática iniciada somente na infân-cia, ou para meninas magras e jovens. Pelo contrário, nos últimos anos, mu-lheres acima dos 30 anos têm procura-do esta atividade como uma alternativa de prática física, mesmo sem nunca te-rem feito uma aula. O ballet entrou no gosto do pessoal adulto: várias idades e vários tipos de corpos em uma convi-vência prazerosa.
Na maioria das escolas, o aprendi-zado da técnica para o adulto não visa levar o aluno ao mercado de trabalho da dança. Isso torna as aulas mais leves, onde cada um pode progredir no seu próprio tempo, sem o estresse de ser um pro�ssional na área. Em geral, as escolas que oferecem o ballet clássico visam a pro�ssionalização dos alunos. Para isso é inevitável que se inicie jo-vem. Já o objetivo desta iniciativa de aula de ballet para adultos está mais voltado a proporcionar ao corpo/men-te uma experiência e um desa�o praze-roso para quem se arrisca ao novo.
Percebe-se também uma procura dos alunos pelo trabalho físico do bal-let. Realmente, a técnica clássica pode oferecer um bom trabalho de coordena-ção, força, resistência muscular e alon-gamento. Todo esse trabalho associado à execução dos exercícios codi�cados é um grande esforço físico. Nada melhor do que unir esse trabalho físico com o prazer de fazer isso tudo dançando.
No mundo contemporâneo, per-cebo que as pessoas estão mais dispo-níveis ao aprendizado durante todas as fases de sua vida e sem vergonha de tentar. Isso é maravilhoso, pois nos li-berta ao novo, ao desconhecido e, con-sequentemente, nos faz crescer como seres humanos.
v8.art.br
www.eplastica.com.br
Agende uma consulta:Campo Mourão - Cianorte - Maringá
O que é:Cirurgia indicada para pacientes com hipomastia (mamas pequenas) ou que tiveram uma diminuição do volume mamário, como por exemplo após a gestação ou perda de peso. Também encontra-se indicada a cirurgia para pacientes com mamas assimétricas.A colocação da prótese pode ser feita acima ou abaixo do músculo peitoral, dependendo de cada caso. Da mesma forma, a introdução da prótese pode ser feita via sulco mamário, pela axila ou pela região ao redor da aréola.Cada método possui suas vantagens e desvantagens. Estes prós e contras serão discutidos na consulta com o Cirurgião Plástico.
Tipos de Prótese:Existem diversas formas e volumes de prótese mamária para diferentes tipos de pacientes. O implante pode variar em sua forma (redondo, anatômico) em seu perfil ( baixo, moderado, alto, super-alto, cônico).O revestimento da prótese também pode variar entre silicone (liso ou texturizado) e a novidade, o revestimento de poliuretano.Dentre as novidades de próteses mamárias, temos também a prótese Spectra®, que pode ter seu volume aumentado em até 30 % por um período de até 6 meses após a cirurgia.A escolha da prótese ideal para cada caso será feita em conjunto, pelo paciente e pelo Cirurgião Plástico.
Anestesia:Local com sedação, peridural ou geral.
Tempo Internação:Varia de 8 a 12 horas.
Pós-OperatórioDeve-se evitar esforço com os braços por aproximadamente 2 semanas e atividade física por 1 mês. Será necessário o uso de sutiã compressivo por aproximadamente 30 a 45 dias.Dependendo do caso também poderá ser necessário o uso de um dreno de aspiração por aproximadamente 1 a 3 dias após a alta.Importante evitar pegar sol no local da cicatriz por aproximadamente 6 meses, com risco de escurecimento da mesma.
Complicações:Apesar de raras, as mesmas podem ocorrer sendoas principais: hematoma, infecção, extrusão da prótese, contratura capsular.
Resultados:O resultado de aumento do volume já é visto no pós-operatório imediato.Porém, o resultado final só é visto após 6 a 8 meses com a diminuição do inchaço e amadurecimento da cicatriz.
Dr. Eduardo NunesCRM PR 22.787 | RQE 933
Cirurgião PlásticoMembro Especialista da Sociedade Brasileira
de Cirurgia Plástica
aspiração por aproximadamente 1 a 3 dias após a alta.Importante evitar pegar sol no local da cicatriz por aproximadamente 6 meses, com risco de escurecimento da mesma.
Apesar de raras, as mesmas podem ocorrer sendoas principais: hematoma, infecção, extrusão da
O resultado de aumento do volume já é visto no pós-operatório imediato.Porém, o resultado final só é visto
e amadurecimento da cicatriz.
Dr. Eduardo NunesCRM PR 22.787 | RQE 933
Cirurgião PlásticoMembro Especialista da Sociedade Brasileira
de Cirurgia Plástica
MAMOPLASTIA DE AUMENTO (PRÓTESE DE MAMA)
CID
ADE
“A senhora dança, comadre Maria? Dancemo, compadre José!” Dança dos Compadre
Iedo Silva / Marino Rodriguez
T E X T O E F O T O S G R A C I E L I P O L A K
LUGAR DE IDOSO É NO...
Baile!
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aria dança com José, que dança com Ade-laide, que dança também com João. Toda quinta-feira é dia de baile no CCI (Centro de Convi-vência do Idoso) e
dezenas de Josés e Marias colocam suas roupas de festa e partem para brindar em grande estilo a chegada da melhor idade.
O bailinho é tão tradicional que poucos se lembram quando começou, mas de duas coisas há certeza: não deve acabar tão cedo e só há de fazer bem a quem participa.
Segundo a coordenadora do CCI, Rosali Santos da Conceição, a Rose, hoje Campo Mourão tem cerca de 10 mil idosos e pelo menos 300 deles fa-zem questão de participar das ativida-des oferecidas pelo Centro, que não se restringem ao baile.
Para eles, há diversas atividades gratuitas para que se mantenham na ativa, mesmo depois da aposentado-ria. “Oferecemos ginástica, hidrogi-nástica, caminhadas e o�cinas de di-ferentes áreas. E eles cuidam da saúde mais do que a gente, porque têm mais tempo para isso e precisam se manter ativos”, ressalta Rose. Mas a atividade mais animada, sem dúvida, é o baili-nho, que reúne pelo menos 250 idosos toda semana.
Para participar da festa é necessá-rio ter mais de 60 anos e estar vestido adequadamente. Homens não podem dançar de boné e ninguém consome bebida alcoólica. A entrada custa R$ 4 para ambos os sexos, mas para o casal,
apenas R$ 7. “O valor do ingresso é apenas para pagar o sanfoneiro, uma exigência deles mesmos para o baile �car mais animado”, conta Cacilda Inácio Cirino, a Cacá, outra coorde-nadora do Centro.
De acordo com Cacá, o baile vai das 13h15 às 16h45, mas os compa-nheiros de dança se encontram mui-to antes. Apesar de o baile acontecer somente à tarde, os idosos chegam ao CCI pela manhã, tomam café e par-tem para atividades coletivas, como o coral e o grupo de seresteiros. An-tes do meio-dia é servido o almoço e logo depois o salão é arrumado para a festa.
Quem escolhe o grupo que toca são os próprios idosos, por meio da di-retoria do baile. Funciona como uma sociedade, mas que se reporta direta-mente ao CCI. A diretoria administra os custos da festa e eles ajudam com o resto. E o baile é bom? “A gente não perde um. É todo mundo animado, aqui a gente constrói muitas amizades e aproveita para se divertir”, garante o presidente do baile, Noel Luciano, 74. E a esposa, Cecília, ressalta: “aviso para que ninguém nos visite na quin-ta-feira. É dia de baile!”, assegura.
Tarde animadaO grupo Roda Fandangueira a�-
na os instrumentos e todo mundo vai se aquecendo para a tarde, que pro-mete muitas rancheiras, boleros e até mesmo tangos.
Elair Barcelos Bueno tem 68 anos de idade e vitalidade para dar e vender. Chega ao baile de bicicleta, sempre acompanhada pelo marido,
Grupo Roda Fandangueira animando o baile
CID
ADE
metropolerevista.com.br/bem-estar88
Elair e Oscar fazem parte da diretoria que comanda o baile Adelaide e João se conheceram no baile
Cacá e Rose, coordenadoras do CCI
seu Oscar, de 81 anos. Ela participa de diversas atividades do CCI e ainda faz ginástica, hidroginástica e caminhadas para manter a forma, entre outras ati-vidades.
O casal faz parte da diretoria que comanda o baile e, na hora de servir o bolo, é ela quem serve os colegas. Quan-do o sanfoneiro recomeça o barulho, ela não �ca parada. “A gente quase não perde música”, se diverte. Com 50 anos de casamento, �lhos, netos e até bisneto de 15 anos na bagagem, ela não sossega e trata de aproveitar essa fase da vida. “Não dá pra �car em casa parada o dia inteiro. É gostoso estar sempre em mo-vimento”, garante. E os dois só param quando acaba a última música, com gos-to de quero mais.
Namoro no baileAdelaide Andrade Borino, 74, e
João Torres Filho, 81, se conheceram, se gostaram e se casaram – há 18 anos. Viúvos, foi no baile que os dois se co-nheceram e começaram a construir a história de amor que fez com que com-partilhassem suas famílias já formadas. A solução foi marcar uma cerimônia na igreja e uma festança para comemorar o segundo casamento dos dois. Mesmo de aliança nova no dedo, eles continu-aram frequentando o baile quase sem-pre. “Menos na quaresma”, alega seu João.
Mas nem todo mundo no baile é casado e muita gente ainda espera en-
contrar seu par por lá. Há muitos soltei-ros e viúvos e, embora casais se formem a cada música, eles tratam o assunto com discrição – e também com respei-to. Rose conta que se formam alguns casais no baile e que há, sim, paquera entre eles, e que isso é normal em qual-quer idade, independente de quantas décadas de bagagem cada um tem.
Casado ou solteiro, as vantagens para não deixar passar em branco os bailes são inúmeras, mas podem ser re-sumidas em uma só: qualidade de vida.
“Não é todo mundo que chega à tercei-ra idade com saúde, com condições de aproveitar plenamente essa fase, mas quem chega não pode se abater”, rea�r-ma Cacá. “E quem vai ao baile uma vez, volta”, garante.
E parece que ela tem razão. “A gen-te sempre tem uma dorzinha aqui, uma dorzinha ali, mas a gente vem para o baile do mesmo jeito”, a�rma João Al-bino da Costa, 81 anos e documento amarelado. “Deve ser porque sou bem antigo mesmo”, se diverte.
Um novo equipamento já está disponível para o alívio da dor durante procedimentos de tratamento da pele e da escleroterapia de varicoses. O Freddo foi especialmente projetado para auxiliar nos procedimentos, fazendo com que o paciente sinta menos dor durante o tratamento. O aparelho funciona produzindo ar extremamente frio (-35°C ~ -20°C), soprado por um compressor de alto fluxo. Em contato com a superfície da pele, esse ar produz uma analgesia temporária, possibilitando transformar tratamentos doloridos em tratamentos muito mais confortáveis para o paciente.
Vantagens:Mais rendimento: com menos dor, o médico pode otimizar o tratamento, diminuindo o número de procedimentos e o tempo de aplicação.
Menos hematomas: graças ao frio, a ocorrência de hematomas é menor, o que garante ao médico e ao paciente mais segurança durante e após o tratamento.
Drª Ana Paula Chiminácio OliveiraCRM 21.159
Menos dore mais confortono tratamentoda escleroterapia.
Dra. Ana Paula Chiminácio OliveiraCRM 21.159
Título de especialista em cirurgia vascular.Sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.
44.3523-6757Rua Araruna, 979. Campo Mourão.
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Dr. Ivan SelemeCirurgião do Aparelho Digestivo, Obesidade e MetabólicoCRM 11981Centro de Diagnóstico e CirurgiaAv. Goioerê, 939 – Campo Mourão – PR(44) 3523-6399
Dra. Mônica Fernandes Ribeiro DermatologistaCRM 15586/PRRQE 088036Av. Com. Norberto Marcondes, 554 – Campo Mourão – PR(44) 3523-4221
Dra. Patrícia Elias ProhmannMédica PsiquiatraCRM 28760/PRRQE 2899Lume Centro ClínicoRua São Paulo, 1798 – Campo Mourão – PR(44) 3523-0023
Dra. Ana Paula Chiminácio OliveiraCirurgiã VascularCRM 21159Specialittà Clínica de EspecialidadesRua Araruna, 979 – Campo Mourão – PR(44) 3523-6757
ENDEREÇOS E TELEFONES DO CADERNO
Bem-Estar e Saúde
Dr. Eduardo da Silva NunesCirurgião PlásticoCRM 22787/PRRQE 933Av. Harrison José Borges, 652 – Campo Mourão – PR (44) 3523-2121
Dr. Marcos A. CorpaRadiologistaCRM 4886Centro de Diagnósticos Dr. Marcos CorpaAv. Manoel Mendes de Camargo, 491 – Campo Mourão – PR(44) 3523-1274
Isabela SchwabProfessora de DançaFundação Cultural de Campo MourãoAv. Com. Norberto Marcondes, 684 – Campo Mourão – PR(44) 3523-7889
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Mães que viram as primeiras imagens de seus filhos nos antigos aparelhos de ultrassonografia, hoje com o 4D, acompanham os netinhos que estão por vir, com perfeição que emociona.
São gerações de pacientes atendidas por gerações de médicos, que dedicam suas vidas para lhe oferecer qualidade de serviços e um atendimento que tem como prioridade você e sua família.
C e n t r o d e D i a g n ó s t i c o s D r . M a r c o s C o r p a , 3 7 a n o s c r e s c e n d o c o m v o c ê .
CONFIANÇATRANSMITIDADE GERAÇÃOA GERAÇÃO.
1 ANOFESTAde
SPOT
Os pequenos podem se divertir em um espaço cheio de brinquedos
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Vai celebrar o primeiro aninho do seu bebê? Parabéns!
Agora é hora de se concentrar no grande dia, na organização e pre-paração do momento mais especial para todos. Então, vamos festejar!
A criança aproveita sim, pode até não lembrar mais tarde, mas �ca gravado na memória. Esse momento ajuda o bebê a perder o medo das pessoas e a divertir-se com a família, sendo o centro das atenções. Regis-trar tudo o que os pais realizaram é mais uma forma de eternizar esse amor.
E não podem faltar fotos, bolos, decoração e bombons para enfeitar o álbum da vida. A programação da festa é sempre muito importante, pois, os pequenos têm sua rotina alterada nessa data. Mesmo assim é bom estar atento às surpresas do dia: eles podem dormir no meio da festa!
A decoração e o cuidado com to-dos esses detalhes criam uma identi-dade visual única, com espaços kids personalizados para cada situação.
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Studio Helen Silva (foto e vídeo) e Detalhes Festas (deco-ração e organização) realizam esse sonho com tudo aquilo que você precisa para aproveitar com tranquilidade essa data espe-cial junto das pessoas que ama. Como na festa de Enzo, �lho de Ermeline e Thiago Broza, que ilustra essa matéria, para vocês se inspirarem!
Conheça o trabalho do Studio Helen Silva, entre em con-tato através dos telefones: (44) 3017-0562 e (44) 9981-7657, ou faça uma visita na Rua Araruna, 447, Campo Mourão – PR. Site: www.studiohelen.com.br
Para conhecer mais sobre o trabalho da Detalhes Festas, acesse: facebook.com/detalhesfestas ou entre em contato pelo fone (44) 9978-8655.
Enzo e seus amigos de fraldas. Angelis Bogdanovicz e Enrico, Ermeline Broza e Enzo e Bruna Laurani e Pedro
Enzo com os pais Thiago e Ermeline
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EM FOCO
o dia 27 de abril, as famí-lias Corpa e Faria estive-ram em festa, por ocasião do enlace matrimonial de Ana Cristina Ercoli Corpa e João Paulo Burihan Fa-ria, �lhos de Marcos An-tônio e Derci Corpa, e de
João e Izana Faria, respectivamente. A Cate-dral São José foi o local escolhido para a ce-lebração, que contou com clarins e tímpanos e momentos de muita emoção, com direito a fogos de artifício no �nal. Na festa os convi-dados se divertiram muito, ao som do DJ, na companhia dos noivos que dançaram com os convivas a noite toda.
ANA CRISTINA CORPAE JOÃO PAULO FARIA
Padrinhos e os noivos com as daminhas na saída da igreja
Fernanda Agulhon, Marcos Antonio E. Corpa, Derci Corpa, João Paulo Burihan Faria, Ana Cristina E. Corpa, Marcos Corpa, Maria Carolina Corpa e Junior Gurgel
Eduardo Burihan Faria, Izana Burihan Faria, João Paulo Burihan Faria, Ana Cristina Ercoli Corpa, João Faria e Mariana Burihan Faria
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EM FOCO
Mariana Tonet Tezelli, Lara Salonski Zanoni, Ana Clara Ercoli, Isabela Salonski Alves, Juliana Salonski Alves e Elisa Ercoli Brasileiro
Amigos do pai da noiva
Pedro Villar, João Carlos Fiorese, Aida Fiorese, Derci Corpa, Teresa Cristina Villar, Ana Cristina, Marisa Bernardo, Luiz Alfredo Bernardo e Natália Bernardo
Noivos com os padrinhos
Os noivos e as madrinhas
Camila, Juliana, Bárbara, Priscila, Rafaela, Ana Cristina, Geórgia e Natália
Derci Corpa, Olga Simon, Célia Kunzler, Ana Cristina, Regina Machado Ferrari, Patrícia Agulhon Romanello e Lenize Queiroz Venturelli
FICHA
TÉCN
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ANA PAULA DALEFFE
Maria Carolina E. Corpa Gurgel e Ana Cristina
À frente: Juliana Chambarelli, Eduardo Burihan Faria, Ana Cristina, João Paulo e Guilherme Burihan. Atrás: Fernando Burihan, Thayanne Galdino, Mariana Burihan Faria e Bruna Eloisa de Oliveira
Isadora Nadal Justo, Ana Cristina e Bruna Bernardo
Priscila Hercoli Ferri, Ana Cristina Ercoli Corpa e Aline H. Barth Piantini
Hosana Ávila Tezelli, Ana Cristina e Derci Corpa Ana Cristina e Camila Andrade Corpa
À frente: João Villar, Derci Corpa, Ana Cristina, Rubia Rieke Andrade e Desirée Iurk. Atrás: Rosiliana Aranha Nunes e Teresa Cristina Villar
Momento de emoção entre a noiva e seu pai A noiva com a mãe, Derci Corpa, em momento de alegria
Caroline Tonet Tezelli, Miécio Tezelli e Ana Cristina Thais Hercoli Barth, Ana Cristina e Aline H. Barth Piantini
João Paulo Burihan Faria, Roberto Stefanutto, Felipe Ferri e Celso Zanoni
Taisa Salonski Zanoni, João Paulo Burihan Faria, Felipe Ferri e Priscila Hercoli Ferri
Equipe Paulina SalãoHair stylist e make up
(44) 3523-3301 | (44) 9919-0210Rua São Paulo, 1618 - Campo Mourão - PR
MICHELLY FUSHIKISHEILA FUSHIKI FERRI
Decorações MartinsEmpresa especializada em decoração de festas e
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ADRIANO MARTINS / ALEXANDRE MARTINS
BACKSTAGE
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Além do cuidado com o cabelo, Michelly, Sheila e Joseane precisaram exercer seus dotes de costureiras
O arranjo de rosas vermelhas, que simbolizam a paixão, exigiu atenção de toda a equipe, tanto de um lado...
Fernando, repassando os detalhes da sequência de fotos à Haline
...quanto do outro
O véu dourado dá um toque de elegância e religiosidade e nos transporta ao período barroco
E pra finalizar, os retoques
BARROCO: O CONFLITO ENTRE
CORPO E ALMAPara o ensaio desse mês, Metrópole escolheu
o Barroco. No backstage você confere um pouco da dedicação empenhada durante o trabalho que
proporcionou imagens belas e instigantes. Fotos: Juliana Pizi
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