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nvm&uü avulso 40 hs.Tiragem 22»O0O BIO DS JANEIEO." Quinta feira 7 de Abril de 1887
mmmiA111 RUA DO OUVIDOR 118
OBlIlAnno 12-S000Sbiíxstojh 6,1000TlUMKSTIU* 3*000
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Anuo III—Num. 667
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IP.AJE-Ò A.B0B 3ST SiFazem annoa hoje as Exmas. Sras.:
D. Maria de Lima Motta.D. Anna Joaquina do Amaral e Silva.
E os Illms. Srs.:Antônio Coelho da Motta.Gustavo Adolpho Schmidt.Amancio Moncorvo Lima.Dr. Alvarenga Cunha.
Asthma, bronehtte, tossesrebeldes, coqueluches. — Osgranulos da lsgitiha dioscoria. pbtb»,estão conhecidos como o melhor e maiseflkaz medicamento para ás moléstias,acima mencionadas; no prospecto, queacompanha o vidro, estão firmados os,eineeros attestados dos Exms. Srs. Ba*rão da Çotegipe, conselheiro Paulino,Joséi Soares de Souza, Barão de Anda-Tahy, Visconde de S. Christovão, Barãode Quararema, general Gonzaga, Erico,Penba, cônsul de Uruguay, GorniainBlock, negociante à rua da Alfândega,n. 64; capitão-tenente Calheircs da,Graça, Francisco Ferreira Vaz, nego-clame á rua de S. Pedro n. 154; eonegoXaxier Pinheiro, que, fizeram uso em sie em pessoas de suas familias— a muitissimos outros attestados. Este medi-caraento é indígena, preparado pelophármaceullcò homcaopaiha Juão deSouza Martins, tem tido acceiiação naEuropa, para onde já temos feito di-versas remessas. Recommendamos cantela comas falsific-çõis.— PharmaciaMartins, á rna da Quitanda p. 59. (•
-.R. dos Ourives 38*
JARDIM ZOOLÓGICOA este jardim foi r IWecido o seguinte:O Sr. commendador Antônio José Go-
mes Brandão, em nnme de sru filho,Mario Gomes Brandão, nma paca.
O Sr. José Pinto da Fcnseca, um cachorro do mato.
O Sr. Lonreuço Hoyer, um» grandjquantidade de plantas.
O Sr. Seraphim Alves Véo, nm sucoO Sr. Manuel Siuiào Pereira Gomes,
nm corvo de Portugal.O Sr. Jusé Vieira de Alcântara Pa-
checo, pbarmaceuiico em Macahé, umfilhote de macapo barbado o n*gio.
O Sr. Lecoquo, uma capivara.
Segue hoje para Petropolis c Sr. con-aelheiro Joaquim Deífino, ministro d.»Justiça, levando a lista dos perdões quedevem ser concedidos na sexta feira àiPaixão.
--•SH-VP- -A SUBSTITUIÇÃO DO «SEPETIBA»
Tendo o vapor Sepetiba, em virtuâ.»da vistoria n'elle feita,, vindo para aCorte, onde tem de soflrer demoradisconcertos, segundo o parecer já publicado, julgamos de nosso dever chamai'a attâhção do cobre presidente da pr, •víncia do Rio para a substituição quise pretende fazer.
A cláusula segunda do contrato qne aComparhia Santa Crnz mantéa com aprovincia do Rio está Lrmulada nosseguintes termos:
« Emprr gará no rerv!ço vapores apro-priados á referida naveg-çãò, de typonão inferior em capacidade e marcha aovapor Sepetiba, propriedade da com-panhia.»
Acha-se, porém, annunciado que asubstituição será feita pela lancha —S. Geraldo. Esta lancha, de pequena;dimensões, não desenvolve marcha su-perior a 6 milhas por hora. Além d'isto,não tem mastros, nem turcos, nem sal-va-vidas, nem commodos para passageiros, nem espaço para carga. Pannunciada sem demonstrar profundidesrespeito pelo contracto qn« mandoulavrar.
Cumpre, além d'isto, notar que, para,quem conhece a costa do sul, a lanchaS. Geraldo não resistirá aos fortes ventosque reinam alli. O perigo, portanto, con-tinúa, mudando simplesmente de face.
Esperamos que o nobre presidente da.provincia, zeloso como ô, no cumpri-mento de seus devores, não so demo-rara em obrigar a directoria da com-panhia a respeitar e a cumprir sscláusulas de sen contrato.
XARQUE ARGENTINOA propósito da resolução do conselho
de bygtene prohibindo a importação doxarqae argentino, publicou o Courrierde la Platt, de Bnenos-Ayres, um artigoem que nos acensa asperamente de comisso pretender prejudicar os interessesda republica.
Estamos d» tal fôrma habituados áspouco llsonjeiras exprestõee qne em-pregam os nossos visinhos sempre quea nós se referem, qne, certamente, leva-riamos à conta de. despeito o qne se lôno citado artigo, se não apparecesseelle em uni jornal que se declara órgãoda colônia frauceza.
Não nos compete entrar em considerandos sobre as habilitações dos mem-bros do conselho de bygiene, a quem o.Courrier chama ignorantes; a elles enão a nós assiste o dever de contestarsemelhante conceito,se de contestação o,julgarem digno.
Deixamos de part>, ccnieguintemente,a versão de não ser possível, comoafflrma o collega, a introducção do mi-crobio do cholera por meio do xarque,e limitar-uus-hemos a rebater os desfa-voraveis conceitos qne externa a res-peito do Brazil.
O Courrier deve Qoncordajr. qne, proximo como está o império da republica,não são exageradas as precauções toma-das no sentido de evitar a irnpoi taçãoda terrível epidemia.
Decretadas as quarentenas, o quenão extranharâ o Courrier, quasi qu* ôconseqüência a medida pronibindo á im-pr-rtação do xarque.
Allega o órgão da colônia franceza,para justificar as accusaçõis que nojUi', que, precisando o Brazil do mer-cado argentino para a venda do café,do fumo, da farinha do mandiuc. o dooutros gêneros, não é de bom aviso Io-char os portos do Império as nioroado-rias platinas; nada mais justo, tendo-sesomente em vista os interesses commerciaes de duis paizes qua doV.m auxi-liar-se.
Se o collega, poiérn, reüictir qqe nocaso presente não se deva somente visaro interesse do commercio, .nas prin-cipalmente, garantir ávida de'milharesdé pessoas, que, por medida meuos previdente, ficariam ameaçadas pelo cho-lera, ha de convir que não foram tãoridículas, como lhe parecmos.
CONTOS E PONTASBem avisado andei quando hontem
disse que mais cedo ou mais tarde appa*receria nas varias grossa versalhada;è. que animada palestra a respeito ou-vira eu entre dois freqüentadores doCafé Ingjez, que foram os primeiros asoborear*o nectar da lindíssima pro-dneção.
O diabo, porém, ó que na versalhadaque bontem alli sahio ha nmas coisasque. lhe descobrem a origem.
Aquillo oa ó do Senua tu do exQuidam.
Ha qnem afflrme que é do Carqueja,ma? não crein.
Na gazetilha diz o provecto collegaqae am Sr. Barroso fez-lhe presente deuma botija de tinta preta « preparadanas horas vagas e que o mesmo senherafflrma ser indelével e. inalterável ¦>.
O collega, porém, põe de quarentenaa ifUrmitiva, pois só com o tempo pedetirar a prova real.
Louvo a prudência quj i caraclerisae não esqu sça de manifestar-nos a snaopinião quando julgar que é tempo.
Rialto mostrou-se hontem inoommo-dado cm estas pontas, que lhe não sãoaympatbicas, pelo que partee.
Pois sínto-o, creia, embora dô aoDiário parabéns pela acquisição quafez do obsenro rabiscador d'esta secção,qne, na sna opinião, é «rapiz que dásota e az. »
Maldoso I Sempre com baralho de car-tas ásvltasl
Commentando um < ffl;io dirigido aochefe d- ptlicir pelo subdelegado do2o districto d-j Sacram^niu, a Gazeta deNoticias edusuu a grammatica dVstaautonaiide, do qwm si tem o direito deexigir habilitações para cm ar enfermose não para bem redigir.
D'r»hi é possível qu-i não.*
Diz o Nestor que«escravidão e chris-tianismp são idóis antagônicas qae serepellem e que hurlent de se trouver en-semble.»
Quanta palavra para dizer tão pouco,meu Deus I
*O Paiz púbica o seguinte cemo
a noticia de sensação do seu numero dehontem ; « Celebra-se hoje o offlcio deTrevas na Capella Imperial e na igrejados Capuchinhos (Çastello.)»
¦ Ha por ahi alguém qué soubesse d'issoantes de ler o collega 1
*O homem das Notas acha que o
Diário Official está pebre como Job.Pudera 1 Se os collegas aproveitam-
lhe tudo de véspera.*
O Rio de Janeiro diz que o 3o numeroda Ventarola está esplendido, quandosó hontem foi distribuído.
Isto ó que â I Com vinte e quatrohoras de antecedência I
Quer fazer concurrencia ás Ephemeri-dinas, bem se vé.
*O Apóstolo... Perdão I N'esta semana
o collega merece-nos tolas as consi-deraçSes.
*No Club dos Alcestes experimentou-se
ama tinta fabricada pelo Sr. JoaquimFerreira Barri zo.
Boa tinta e além d'isso indelével einalterável... sem garantia dj Jornaldo,Ccmmerci.
Fbitz.
O Simoneiti—R. dos Ourives 35.
TELEGRAMMAS1 VictoriaÍ 5 de Abril.
Cbegoa hoje o vapor nacional Ma-thilde e seguirá amanhã para S. Malheus,
Queixoa-.se na 2a estação policial omenor Henrique de A^-jcjosT-JW.* _deque um outro menor o atirara ao chão,resultando da queda frrir-se.
Q subdelegado do 2o districto do Sa-crímtnío ráudou' medicar o ferido hapharmacia contratada pela policia.
O offensor evadié-se.
ISTO E AQUILLO
Tem estado grAvemmte enfermo o.Sr Francisco de P»uU Cjvajçapti deAlbuqur-rque, seoreutlo rta inteudenciada i*uerríi, de uma cougesiàu d'a medulaespinhal'.
São seus médicos assistentes os dis-tinetos clínicos Drs. Sà Ferreira e Cos.t.aBráhcáhte.
.-«-»í>»wr*.iíi-»..- ¦
O subdelegado dn Io districto deS José mandou r.ecciiher à MisericórdiaJoné Gonçilves de Aquino, qu•*, om con-sequrneia de nma quó^a qw. deu narua de •. Jòté, fictu cnntuso ua cabeça.
Foi preso Antônio Faria Monteiropor ter feito grande desordem, na ruada Guarda Vdha, armado ds navalha.
O subdelegado do 2o districto deS. José mandou racilher Monteiro á De-tençãj, depois de lhe, ter arremessadono costado o cem eun'e auto d* lia-grante.
O simoneiti—li. dos Ourives 35.
A partida m-nsal da Sociedade R-j-creMivaí. S. Jüé ro.alizi *e na ni/itedo 16 do oorreudo.
Não sei quem seja o membro do -Ore-mio Ltterariu ü Sciontillco Micbado deAssis» que hontem, pela secção paga daGazeta de Noticias, sob o pseudonymoUm greiniita, me deu resposta ao queha ires dias escrevi a propósito de nmathese discutida na dita associação.
Seja, porém, quem fôr, tenho o prazerde lhe apertar cordialmente a mão.
Esse moço teve o biva senso de com-prehender que as minhas ligeiras e bu*moristicas considerações não envolviamalguma offansa, nem mesmo leve ouremota, e que, sendo nma pilhéria inof-fensiva, com inoffensivas pilhérias deviaresponder-lhe.
Da parte inedictorial das folhas —quem o diria t —- está partindo a lição,está partindo o bom exemplo aosnossos Jornalistas, grandes e pequenos,que, principalmente ba alguns mezes,parecem atacados do baccilus da varrina.
De todo o extenso artigo do gremistdnenhuma phrase magoou-me, neuhumdito offdiideume, Procuriudesforçar asua associação do ínn cento uumorismocom que apreciei a apresentação dathese A A talidade é ou não è real f
Para consf-guil o tina partido das mi-nhas próprias palavras, voltando contramim os gracrj s quo s bre
•'qualle the*ma rabisquei.
Fez muito bnm.Folgo de guerra tão feiae tão de « costa a riba », o próprio ex*esso, a exageração, o furor dMla pre-vinem os desinteressadas a favor dosperseguidos, e no fim das ct.nt.is nãoserá d'estes que o publico se ha de rirpor ultimo.
",'
E' possível qu-i o Grêmio de Letras eArtes deixe de existir próxima ou remo-tanjente; maa não serãp os ataques,públicos e particulares, por meios dignose indignos, que lhe hão do dar ou mesmoapressar a morte-
E a prova ó que, apazir d'elles, ellovae vivendo e a sua, ao. fazer à'esla, ôbua.
Se morrer sorà porque é um grêmio deartistas e homens de letras.
Fofjsa elle de belchiores on funileirose teria a vida garantida, porque os fu-nileiros e os belchiores trabalhariamdedicadamente por sustental-o e lhe darvida prospera.
Não são as doscomposturas qae lhe[.õam a existência em periRo; os queperseguem o descompõem o Grêmio nãosão mais que mçia dr.zia de meros tro-cistas e despeitados; mas sim a indiffe-rença da maioria,o desleixo com que osartistas e escriptoros tratam tudo oque diga respeito á sua classe e aosseus interesses.
E' provável, porém, que o exemplodo persisteníia e trabalho dos que jáestão no Grêmio contanime benéfica-íuente os que,pur, rc-guiçi,descon lança
ou iffdclído desprezo, so oonservaoi i)fora, negando o sen concurso a nmaassociação fundada com os melhoresintuitos, tão brilhantemente iniciada equa tão importantes serviços póleprestar à cansa das Letras e das Arigs,tão doscurada, tãj despremiada, taoesquecida enire nór.
Sim, que diabo I não somente osmáos exemplos pegam. O riso é conta-gioso, o bocejo também.
Mas ba nmas tantas outras cousas quelambem são contagiosas —- o enthu-siasmo, a dedicação, a actividade...
Jà é uma esperança.E quem espera, quando não, deses-
pera, sempre alcança. Não desespe-remos*
Marcos.
o Slmonetll—R. dos Ourives 35.•m>
Ante-hontem ás 7 horas da noite, narua de D. Feliciana, esquina da deD. Josephina, foi preso José TeixeiraBrochado, por haver disparado um tirode revolver sob e um individu>, que,fugindo com medo, não se podo saberquem era.
Tentando Brochado, disjiarar novotiro, foi òbstado pelo capitão do errpode policia Anionio Barnardino dos Santos, que, agarrando-o pelo braço, conse-guio desarmai o.
O subdelegado új 1° districto deSant-Anna fez lavrar auto de flagrantecontra o aggfessor e prosegue no in-querito.
Os Progressistas da Cidade Nova dãono sabbado de Allelui*, no seu vasto eelegante salão, nm grande biilo á f >ntasia.
O portuguez José Monteiro da Costa,feitor da chácara n. 69 da rua dt Sait •Amaro, bontem ás 9 horas da manhã moc:asiãn om que derrubava orna palrmeira, es a cahio inesperadamente, cau-sándo-lhe a fractura da perna díftlta.
Koi recolhido ao hospital da Beu-ll-ceocia P. rtugueza.
O Dr. Silva Maios, Io d- bgtdo, r.:-metteu hontem ao Dr. Hollanda Ca-valcante, juiz de direito d) 7o districtocriminal, o processo que instaurou conIra Manuel Marinho, por ter entrado emcasa de Maria José, à ma da Constituição n. 19, em 31 o próximo passado,contra a vontade d'esta.
Era seu relatório opina o Sr. dolog&dopela pronuncia do delinqüente no art 266do código criminal.
mimmmmmmmwmmRIDENDO...
Batem á porta, Vem o criado 6 annnn-cia em alta'voz:O Exm. Sr. Barão de...Porquê me chama Barão ? Nao
sou Barão, nem nada.Não é por cansa de V. Ex.; ó por
causa mesmo dos patrões, e dos visinhosque ouvem- • > Effeito moral fcómente 1'
*Uma senhora—sogra—entra em nm
carro. Emquanto o. genro troca algumaspalavras com o cocheiro, que tinha des-cido da boléa, disparam os cavallos e.levam o carro aoa trancos e barrancos,a a sogra dentro.
O genro, á medida qae o carro seaffasla:
Mas o queaconleceiá à... pobresenhora 1 Emfim, saberei amanhã pelosjornaes.
E retira se tranqniliamente.*
Não tenho nenhuma confiança nosbanhos de mar, diiia Calino, — tive umamigo qua foi victima dVilles.Como 1 O que lhe aconteceu ?Muito simples... Morreu afogado i
BE»
AVISOUele-
Ur. Marina* M.. Am Silva, medicoResidência, rua do Condo de Bqtnfimn. 39 K, telophono 2,050. ÇoMuJtçnofúa áo Carmo n. 61, daa 2, ap o,phpno 408.
CrOme de cognae, marca Cometa.O Dr. Sampaio Ferraz, advogado,
tem o seu escriptorio á rua do 8. Pedron. 4, 1" andar.
"Pôde sor procurado em todos oa dias
úteis, do meio-dia áa 3 horas da tarde.
NOTAS SUBURBANASO subdelegado do 2a districto do En*
genbo Novo mandou recolher hontem aocemitério do S. Francisco Xavier ocadáver da inaocente Silvina, filha deDjnata Rosa de Aguiar, a qual falleceusem assistência medica.
O Dr. Amancio de Carvalho, medicodo serviço externo da policia, procedeuá verificação do óbito.
*Pelo Dr. Sonza Rego, subdelegado do
2° districto do Engenho Novo, foi presopor desordeiro o portuguez Fiel José deSouza, que resistio tenazmente á prisão.
•Foi remettido para o hospital da Santa
Casa o nacional José da Silva Azevedo,residente em Iiaboraby, e que só achavahospedado na casa n, 4 da rua daS. João, em Cachamby, por estar affecrtado da varíola, tendo a mesma autorl-dade mandado desinfectar o prédio.
0. subdelegado do 1* districto do Sa-cramento fez lavrar auto de infracçãode posturas municipaes, contra o donpda casa n. 80, da rna de GonçalvesDias, por consentir desordem dentro desen estabelecimento.
O Simonettl—R. dos Ourives 35.-na-
O Himonetti—R. dos Ourives 35.
TENTATIVA DE SUICÍDIOHontem, ás 21/2 horas da tarde, n \
cfflcina de carpinteiro àrua do GenoralCâmara n 269, Z tcarias João da Cunha,depois de nma altercação com seu ir-mão Plácido João da Cunha, tentou sui-cidar-se, ferindo se na região externa,perto do epigastrio.
A arma escolhida por ZacbaMas foiuma goiva.
Levado á pharmacia Frederico Costa,na Praça da Constituição, foram-lheprestados os primeiros soecorros pelosDrs. Fiavio Falcão e João Climaco deAraújo.
O estado de Zacharias é grave, achan-do-se em tratamento no hospital da Mi-sericordla, para onde foi transportado.
O commandante do corpo policialSr. coronel Lago continua enfermo.
EXERCITOHoje, amanhã e sabbado» o serviço da
guarniçãp da cidade será feito em WW-Puniforme.
*O §ery*ço.de pohç.iwenjo da çWade,
irasyse os dias 4e hoje até flomM,ira auxiliado por praças dp exercito,
FESTIVIDADES DA SUUU SAHIA mm ** «%«•
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O Simonettl—R. dos Ourives 35.
JURYA' 5' sessão preparatória de hontem,
compareceram 19 Srs. jurados.Não houve sorteio.
O sorteio de jurados que devem servirna sessão de Maio, quo foi marcado parahentero, ücóu transferido para o dia 11,a i hora da tarde, em vista d ¦> não terc mparecido ó presidente da CâmaraMunicipal.
Queixou-se na 5* estação policiai Sa-nhorinha Christina da Conceição, deque um individuo, depois de uma alter-cação de palavras que com ella tivera,a ferira com úm cannivéte no braço di-reito.
O subdelegado da f eguezia da Can-delaria mandou medicar a offendida napharmacia contratada pela policia, emquanto o aggressor safava-se muito aseu gosto...
••H-^».:oa**«'*»i-»-,-~ ¦
Os Srs. vereadores Dr. Constante Jar-dim, Tnomaz da Costa Rabello e JoséFrancisco Gonçalves, foram hontem," áestação de S. Diogo,, onde esperaram achegada do trom de Santa Cruz e pro-cederam ao exame na carne verde.
Os membros da directoria e conselhodo Banco Auxiliar offereceram ao Sr.Antônio Justiniano Esteves Juuior, ex-director do mesmo banco, um jantar dedespedida no hotel do Globo.
HOJB
C«lebraitr-se os actos da semana santauas sa, uinles igrejas:
*Capella Imperial, missa pontificai por
S. Ex. Revm. o Sr. bispo, sagração dosÓleos e Uva-pés, á tarde.
Mosteiro deS. Bento, às 8 i/2 horas,benção solemne do fogo, missa ponlifi-cal pelo Revm. D. Abbado Frei Manuelde Santa Catharina Furtado, ppmmn-nbão e exposição do Sacramento; ás 3horas da tarde, Lava pedes, pelo Revm.Frei João de S. Josó Paiva, matinas so-lrsmnes com lamentações cantadas e res*pOUSOP.
*Convento do Caimo, ás 9 horas, missa
pcnlifical o exposição dò Sacramento.#
Igrtja dos Capuchinhos, confissões,Cimmunhão, missa Boiemne, denudaçãodjs-.allates e'í.fflcio de Trevas.
*Matriz da Lagoa, missa solemne, ás
ii horas e exposição do Sacramento.*
Igreja da Misericórdia, missa solemne,procissão e exposição do Sacramento;a tarde, Uva-pés.
*Igreja de S. Pedro, ás ii horas, missa
solemne e exposição do Sacramento;ás 6 boras da tarde, ifflcio de Trevas.
*Igreja de S. Francisco de Paula, ás 11
horas, missa solemne e exposição doSacramento.
"fConvento da Ajuda, missa solemne,
communhão e exposição do Sacramento.
Convento de Sinto Antônio, missa so-lemne e procissão. (A exposição doSacramento será na igreja da OrdemTerceira da Penitencia.) *
Matriz do Sacramento, ás 11 i/2, missasolemne o exposição do Sacramento.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário,ás 9 horas, missa solemne e exposiçãodo Sacramento."
. m
O JEMPONova Frihurgo, 5 de Abril. — Hote
Leuenróm : Max. 22 e Min. 16.Petropolis, 5 de Abril. — Estabeleci
mento de Duchas, do Sr. Conrt.Max 24 e Min. 17.
Foi approvado, o actovj}a pirftíldençia(fo.prqviu.çjia. do Mwanfeao, fazpdo sq-euir pp a provincia do Ceará opsn>do 5o de infanteria Raymundó MfrtínsNunes."
"
*A' presidência da provincia do Pianhy
foi ordenado que fizesse recolher-se aesta Corto o oapitão Nelson Pereira doNascimento.
Os republicanos, alistados no partido,reunem-se hoje no Club Tiradentes,
Acha-se gravemente doente em soaresidência, na Gávea, o Sr. conselheiroJoaquim Antaó Fernandes Leão, senadorpor Minas,'
O Congresso dos Socialistas mudadopara o centro da cidade entra agora emnova phase, talvez mais brilhante desua existência. A inauguração da suanova casa, que possue uui dos mais es-paçosos salõas d'esta Corto, ó festejadacom um grando baile à fantasia, para oqual fazum-sò preparativos esplendidos.
-•-.---***r^-c.—-
O Sr. marechal Visconde de Mara-caju procedeu á inspecção da forta^iade Santa Cruz, e do primeiro bataltiãoda artilharia, tendo lambam paísaco emrevista o mtisnío batalhão o percorridjtodas as dependências aVss.. furtaleia.
Côrte, 5 e 6 de Abril. — Observatóriodo Çastello :
Ora Ban .'., •• 0' í rt-w.- T « nua
10 h di n. 755 49 26,0 19 80 7944 Ú di» m -55 30 23 8 19 64 90 6
6 'Ü h. dk m '58,1. 248 19,78 8506 4ü (ia 756 89 25,0 1854 804
M-aiaiura do dia, 26,8: m>nimum d*noite, 22,3. Evapo^;i da Luí.p.r sar ac:us*doda t-r e^bnfrt hó> um* mulner ua ruaon Rag-oK ás II i/t horas di niite.
O (Simonettl—R. dos Ourives, 35.
Da Vjlla de. Çapivary nos escrevem :« Np dia 30 de Março, ás 4 boras da
tarde, encerrou se a matricula especialdo escravos/ am presença do presidenteda câmara, advogado Francisco José'daSilva.Guimarães', promotor ád hoc ca-pitãó J .aquim Luiz Nogueira, collectorcapitão Jusé Antônio di Silva Rocha,escrivão Francisco Antônio Xavier eduvidados.
Foram inscriptos no competente livro1739 escravri» a por inscreyer, cons-landi do relaçõís, 74, preíazendo o totalde 1813. A matricula ànt-rior foi de4023 escravos. Arrolados 79 e 6 para oserem em tempo. Consta que a nutri-cuia foi feita de conformidade com alui, devido aos esforços do collector-escrivâp o agente Francisco Vieira C.,nivezes,» \
Na tarde de 29 do passado, ao atra-vessar uma ponte dá via-ferrea Leopol-dina, nas proximidades da cidade doRio Novo, Manuel Dias dá Rosa, quocom sua mulher conduzia duas crianças,ao ver approximar-se nm troly carre-gado de dormentes, pretendeu saltar, sperdendo o equilíbrio, precipitou-se norio, levando comsigo as crianças eamulher, a quem, no momento da queda,toiára pelo vestido; esta, porém, fleoaengastalhads no travamento da ponte afoi salva pelosr abalbadores, que condu-ziam o troly.e que,ao avistarem o aqueliadesditosa famitlia, travaram-o a sal-tando puderam parar o vehiculo antesd» chegar á ponte.
As autoridades da cidade do Rio Novotomaram conhecimento do facto e reco»hbeceram ser todo casual.
No dia seguinte foram retirados dorio os cadáveres do infeliz Dias Rosa esens dois filhinhos.
No seu ultimo numero a Provincia doMinas, proenrandó justificar o planoda loteria de Juiz de Fora, appro-vado pelo presidente da província, com-para-o com o qne fora proposto pela ca-mara municipal de Juiz de Fora quaconsignava para—.«commissões ao lha-soureiro, ás agencias, aos vendedorese mais despézas de extracção» —484:092*500.
Diz também o illustre contemporâneoque o plano actual é quasi reproducçãodo que fora approvado a 20 de Setembrode 1886 pelo ex-presidente, dezembar-gador Faria Lemos.
D'aqai concluímos ao inverso da Pro*'vinda, que procura justificar o planoactnal, que andamos mal n'este negociode loterias desde começo.
Era máo o plano do Sr. Faria Lemos*,1péssimo o do Sr. Oliveira Figueiredo, e>impossível o da câmara municipal doJuiz de Fora; o governo que desmanchaa differença.
*Pela theseuraria de fazenda Um slii
substituídas e remettidas à caixa dsamortização, a contar do anno de 188*1até esta data, 25,341 cédulas de 100da 6a estampa; de 1885 paracà 14,928de 5# da 7» estampa é 22,237 dè U da5» estampa.
Existem ainda para ser remettidascédulas da differentes valores, na impor*tancia de 21:238*000.
Sabemos que n'este serviço tem pro-*cedido com máximo zelo e regularidade -o digno Sr. thesoureiro, qus exerce o-cargo lá vão para 20 annos, sem terdado logar à mais insignificante queixapor parte dos particulares, aos quaes re-cebe com toda a cordialidade, è ga-nhando sempre na confiança e estimade seus superiores, que o reputam comjustiça nm bom funecionario.
Em excursão scientifica seguirampara a cidade do Sabará, com escalapor Cuyabá, Roça Grande e CastéosSrs. Drs. Gorceix e Costa Senna, dignosdirector e professor da escola de Minasde Ouro Preto.
*Consta que o abastado fazendeiro do
município de Juiz de Fora, o Sr. barãode Santa Helena, mandou comprar ter-renos em Ouro Preto para construir umpalaceto de verão.
*O Exm Sr. desembargador Frederico
Augusto Alvares da Sliva mandou ce-¦ lebrar uma missa no da 4 do corrente,'7° dia do paüsament.) do seu parente abmigo senador Martinho Campos.
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DIABIO OB I Q*ÍUIÃÍ.-C|uijit^-feira 7 áe Abril d» JL8S7i J ' ¦ ¦ -¦ I.
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PROVÍNCIA do rio(SÍRVIÇO BSPECtAL)
ABASTECIMENTO D'ÁGUA A' CIDADEDE NICIHEROY
Segundo a autorisação do Sr. presidente da provincia, foi realisada a 2 docorrente a transferencia do contrato deabastecimento d'agna a esta cidade, dosantigos concessionários para a compa-nhia Melhoramentos Urbanos de Nictbe-roy, de que são directores o ccmmen-dador Ângelo Eloy da Câmara e os Drs,Leite Velho e Dias dePinna.
As águas para o abastecimento virãodas cachoeiras do rio Macacú, à cota de130 metros acima do nivel do mar eserão triuidas à cidade nor um encrua-mento de ferro de O-.õO de diâmetro,margeando a estrada de ferro de Canta-.alio e com a extensão de 78 kilo metros.
Haverá um reservatório na origem doencanamento geral e dous na cidade,com a capacidade de 10 milhões delitros cada nm, de modo que no caso deInterrupção no fornecimento do enca-namento geral, a cidade tenha reservad'agua para quatro dias.O fornecimento será de 400 litros porhabitante.
Estão em construcção: o reservatórionas cachoeiras e os de distribuição nacidadã.
No reservatório em construcção nomorro da Detenção foi estabelecido nmplano inclinado para suspensão dos ma-teriaes, indentico ao de Santa Therezana Corte, sendo a roda de Fowler, em*pregada n'aquelle plano, fundida nasofflcinas do Sr. Santos Carvalho, á ruado Conde d'Eu, a primeira fabricadaaté esta data n'este paiz, e que temfup.ccionado perfeitamente. . .Espera-se a chegada do material me-tallico jà encommendado para começaro assentamento dos tubos. j
Garantindo a provincia o juro de 6 %e 1/2 para amortisação sobra o capitalnio excedente de 8 mil contos, os antigosconcessionários obrigaram-so para coma companhia por contrato assignado namesma data da transferencia a execntaras obras pelo capital garantido pelo go-verno provincial.Contínua como engenheim-chefe dostrabalhos o antigo concessionário Dr.Braga Mello.
Em Vassouras o negociante Josó Pe-reira Tavares libertou com a condiçãodé lhè "servir mais dois annos a suaescrava Eva.
*Na cidade de Vassouras a nova ma-
tricula de escravos e arrolamento desexagenários foi o seguinte:
Matriculados 10,480 e arrolados 1,303,sommando 11,783.
A matricula anterior é de 21,176, nu-mero que, sommado ao de 1,045, aver-bações de escravos vindos de outrosmunicípios, deu o total de 23,221.
Está convocada a sessão ordinária dojury de Vassouras para o dia 25 do cor-rente.
. *Abastecimento d'agua dos encana-
mentos públicos do Rio Vicencia emNictheroy:Dos dias 3 a 5 do corrente:
Em 925.559 litros» 914.749 »» 8.... 898.516 »
Foram concedidos ao chefe de secçãoda direetoria de fazenda João Pinto deFigueiredo Mendes Antão, dois mezes delicença para tratar de sua saúde.
Foram concedidos a Ladisláo Antôniode Azeredo Coitinhu, soldado do corpopolicial, tres mezes de licença paratratar de sua saúde.
Pela presidência foi nomeado para ocargo" de 3* supplente do juiz municipaldo termo de Santo Antônio de Padua ocapitão Antônio de Faria Salgado.
** Sabbado de Alloluia estão fechadastodas as repartições provinciaes em Ni-ctheroy.
Disposta com methodo e clareza, aSelecção Litteraria é um livro digno deleitura e de figurar entre as obras demerecimento.— Tres Conferências, pelo conhecidoadvogado Dr. Cyro de Azevedo. Estelivrinho é oüerecido ao Sr. Dr. Ubaldinodo Amaral.—Diário Illustrado.—Recebemos honçtem o prospecto artístico de um novojornal, que deve apparecer no dia 10do corrente, com o titulo que encimaBstãs linhss
O Diário Illustrado publicar-se-hatodas as manhãs, e trará, além de amaexeellente gravura em galvano-plastia,primorosamente trabalhada, um artigosobre o acontecimento do dia, secçõesde theatros, concertos, sport, movimentodá bolsa, anniversarios e um pequenoartigo com a explicação da gravura.
Para a parte illustrada a empreza donovo jornal firmou contracto com a cisaFratelli Treves, de Milão, qa* se en-carregará de.remetter lhe clichês sobreos principaes acontecimentos europeus.
Os emprezarios d'esta magnífica pu-blicação são ob Srs. MonfAlverne & C.A redacção é anonyma.
O. prospecto, que temos á vista, traznma bellissima gravara nitidamente execatada, representando uma scena depoisdo carnaval. '¦.¦-. t ,Como sa trata de uma idéa absoluta-mente nova entre nós, e a emprezadispõe dos elementos necessários paraa levar a effaito, é da crer qne o DiárioIllustrado encontre do pnblico a maisfavorável acceitação.| —O Mequetrefe.—Distribuio-se hontemo n. 431 a'este magnífico periódico, qaatrai na ultima pagina o retrato do in-ditoso commandante do vapor Bahia, o1* tenente Anreliano I«aac, continuandoa contar-nos cm a verve do costume asaventuras do fazendeiro na Corte.
O texto vem, como sempre, variado escintillante.
PORTUGAL{Do nosso correspondente)
Lisboa, 12 de Março,
A irmandade do Santíssimo Sacramento de Nictheroy, que de longa datasempre fazia com esplender os actos dasemana santa na matriz de Nictheroy,tem deixado de o fazer ha tres annospor haver, segundo sa sfflrma, grandedivergência entre o vigário e a admi-nisiração da mesma irmandade.• A população nictheroyense julga poreste e outros motivos que essa vigáriodeve ser substituído, e nesse sentido
.realamou do Sr. bispo diecesano proni-ptas providencias.
r Do destacamento de policia de Cam-pos evadiram-se deus galés quo faziama limpeza do mesmo.
Apezar Am uiligencias empregadaspara a sua captura, nada se tinha conse-guido até á ultima hora.
— Consta que serão eleitos pares: porLisboa, os Srs. Fernando Palha, ResanoGarcia, conde de Valenças (Luiz Jardim) econde dc)Reslello (Pedro Franco); porVlzeu, os Srs. Francisco de Albuquerquee José Bandeira; por Leiria, os Srs. JoãoCtirysostomo Mellcio e barão de Salgueiro;pelos Açores, os Srs. visconde de Benal-canfOr, general Guedes Qulnhones, JoãoCândido Moraes e José da Costa Pereirapor Évora, o Sr. Pinheiro Borges; porPortalegre, o Sr. general Valladas.
Pelo Porto, indlgitam-se também osSrs. Drs. José Fructuoso, presidente dacâmara, e conde de Campo Bello, lente daAcndcmla Polytechnlea.
O Sr. conselheiro Adriano Machadotambém será um dos pares eleitos.
As vagas depares de nomeação, que haactualmente na câmara alta, serão pre-enchidas pelos Srs. presidente do con-selho e ministro dos estrangeiros.
As noticias chegadas da Madeiraconfirmam as que vieram pelo telegrapliocom respeito ás eleições da Madeira. Omais votado dos candidatos progressistas,o Sr. conego Teixeira, obteve mais deã,800 votos sobre o mais votado dosrepublicanos .
Os republicanos perderam terreno emtodo o paiz.Parece que a abertura á exploraçãoda linha férrea de Cintra terá logar no dia2 de Abril, Por mais que se trabalhe parao completo acabamento das estações, estasnão poderão estar promptas em todas assuas dependências para essa data; todaviaIsso não impedirá a abertura do sorvlçojá tão reclamado pelos Interesses públicos.
O horário ainda não está fixado, massabe-se que haverá seis comboios ascendentes e seis descendentes por dia. D*estes,os dlrectos, gastarão 1 hora no percurso,os correios e os mixtos 1 e 15 a 1 e 25
O governo francez requisitou do dePortugal a detenção de M. Hlrsh, quodevia chegar ao Tejo em 12 do corrente,vindo de Buonos-Ayres, a bnrdo dopa-quete Inglez La Plata, com destino a In-glaterra, com o falso nome de JosephRivltre.
Effectivamente chegou n*aquclle dia aoTejo aquelle paquete, que ficou de quaren-tena, trazendo a seu bordo, entre outrospassageiros, M. Hlrsh, acompanhado desua esposA e um filhinho.
O Sr. Andrade, chefe da policiado porto,acompanhado do cônsul de França, e comautorisação do ministro inglez, foi dem-mliã ao quadro das quarentenas e, comas formalidades legaes, fez conduzir aolazareto, debaixo de custodia, M. Hlrsh,opprehendendo lhe todos os valores quetrazia, isto é, um grande numero de jóias,sendo parte d'ellas do subido valor egrande porção de dinheiro, o quo tudofoi empacotado, sellado e depositado nocofre da delegação no lazareto.
Mr. Hlrsh declara que todos esses va-1lores pertencem a sua mulher; que cffe-ctlvamente comprara á commissão, cmBuenos-Ayre», Jóias no valor de cincomil pesetas, mas que todas vendera naprovíncia, e que se as não pagara foraporque tivera uma perda importante nojogo da Bolsa.
Que agora tencionava dlriglr-se a Fran-ça afim do combinar com o seu ox-soclo omaneira de lhe pagar uma avultada quan-tia, que diz lhe estava devendo.
Deve estar oito dias no lazareto e de-pois recolher se ao Limoeiro, esperandoabi a requisição de extradlcção.
— Corre como certo que no recolhi-monto do Bom Successo se desenvolveu aepidemia do garrotllho, que já de lá sa-biram todas as educandas, muitas dasquaes atacadas d'aquella terrivei enter-mldade. Consta mais que falleceram seis,e que mais duas estão á morte. Todas asparedes do convento estão sendo picadas,e vão ser estucadas de novo.
— Vae ser nomeado governador dodistricto de Timor o Sr. Antônio Franciscoda Costa, capitão de cavallarla. offlcial ásordens de sua magestade el-rei e antigoBjudante de campo do general viscondede Sagres. E' nomeação acertadlssima, naop nlão geral. ,'.-
O Sr. capitão Costa, offlcial distinetis-simo e aBsIm considerado por todos osseus camaradas, é caracter sério e hon-rado, militar enérgico e dlsciplnador, epossue todas as qualidades para o bomdesempenho do difficil cargo que lhe vaeser confiado. N
— De hoje em diante ficam á dlsposl-ção dos compradores os barris de sulpliú»*,reto ultimamente chegados de Bordéos.
Ouvimos dizer que o governo, no lou-vavel Intuito de prestar o maior auxilioaos viticultores, tenclona comprar porsua conta, em Franç-i, granda numerode barris de vários lotes, não só paraservço geral, mas também para os cederpelocusto da fabrica e despezas de trans-porte, aos que d'elles necessitarem.
Uma das grandes vantagens que o viti-' cultor pode auferir da compra de barris,é o poder ser immediatomente servido desulphureto da fabrica, de preferencia atodos os outros compradores, que nãotenham barris próprios. (Continua)
ção á fuga de Jacques II, expulso da lInglaterra pelo povo.Gastavo IV abdicou o throno da Sue-
cia, em 14 de Março de 1809, emboradeposto a 13 do mesmo mez; Napoleão,abandonado menos pela Frnnçi, quepelos ingratos amigos repletos de hon-
taria pronunciar uma palavra para eü- •contrar bem no âmago do Império, qaefandàra, forças bastantes para isso. Naoquiz, não o tentou. Aquella grandealma I .-••¦ k -v. . ¦
A população do interior, em geral,tinha por elle as maiores Bympathias,...........i„. p0_3)rarias e Riquezas, abdica mào grado seu era-lhe *»_r^ament|i *•«»«>»*• -ja Mem 1814, e —saudoso do poder —con- se quizesse, submetter a obeciionua as
segue voltar por cem dias apenas parair caminho do exílio.
Victor EmmanneiV, não apreciandodemasiado a liberdade para dar umaconstituição aos seus povos, e também
COLLABOEAGAOSETE DB ABBIIs
A historia das- abdicações tffirece¦roveitosa lição á bumanidada. Pe-queno, mui pequeno ó o numero d'essesactos, últimos do poder soberano, quebem mereçam tal nome.
Abdicação ó o abandono voluntário,espontâneo, sem constrangimento, dopoder, qaando aliás o soberano poleconservai-o: representa, pois, um açtode abnegação, de sacrifício individual, abem de nm povo.
Pittacus abdica voluntariamente a so-berania de Mitylena, e— como únicarecompensa dos serviços prestados —pede apenas gratidão.
Sylla, no apogeu do po^er perpetuo,abdiea aborrecido da suprema dieta-dura, e retira-se á vida particular.
Casimiro V, rei da- Polônia, cansadode lutar, e lutar em prol das leis constl-tncionaes, convoca a Dieta, em 1667,exptb aos grandes do palatinato as dissensões que arruinam o paiz, concluindopor estas prophetioas palavras:
,0 Moscovita invadirá a LithuanU,a Prússia apoderar se-ha d» Grã-Polo-nia, e dentro em pouco a Áustria estaráem Cracovia.»
Dapõa as insígnias da realeza e re-tira-se. ,
Lu'*!, rei da Holknda, abdica acoio.pela razão única do qae seu irmão Na-polaão embaraçava-o de agir livrementepela felicidade do povo.
Guilherme I, i utro rei d aquelle ps-z,abdicou — era 1840 — para entregar saao repouso da vida intima, alquebradopelos graves acontecimentos do seu reinado.
Juntemos aqui vários outros actos,lançados em c nu das abdicações, masque — na verdada — não passaram dameras resignações, isto ó, do abandonode. um poder qua era impossível c-c*ssrvâr.
Deocleciano code o throno, victimados manejos de Galerio; Carlos V abdica, com simulada indiff -rança, umpoder compromettido pela prospiri ^dede seus inimigos; Christina, apemsdesce do tbrono da Suécia, urda umaintriga para voltar ao poder, e solicitaa coroa da Polônia; Augusto, coagidopor Carlos XII, 1703, abdio. a subera-nia da Polônia, para logo reassumil-aapós a morta Aj seu inimigo pessoal;Stanislào Leczinski abdica duas vezesuma coroa, qae jamais poisou subre mi»cabeça. . .
Ha quem também denomine abdica-
não presando o poder absoluto, que aliásprocurava consolidar pelo rigor, abdicaem 1821.
Carlos X de França tinha já perdidoo poder quando abdicou em seu neto.
E —finalmente—Luiz Phelippe, nãoquerendo recorrer ao emprego da força,abdica inutilmente em proveito do condede Pariz.
Lançado este rápido olhar pela bis-toria das abdicações, estudemos dsperto, e com animo desprevenido, aabdicação que mais nos interessa: a deD. Pedro I. no memorável dia 7 deAbril de 1831.
As circumstancias que precederam eseguiram-se a este grande aconteci-manto político, o tornam excepcional naserie das abdicações.
D. Pedro 1, profundamente preoc-capado com o estado oppressivo dePortugal, pensava em ausentar-se doImpério para firmar os direitos incon-testaveis de sua filha, e outorgar á na-ção irmã as mesmas liberdades consti-tusionaes de que gozava o nascenteImpério. .
Seu casamento com a princeza D.Ame-Ha fel- o adiar a execução do plano pre-concebido. Atormentado, potém, pelassubdivisões partidárias que, a cada mo-mento, se davam em seus estados pelasquestões de personalidades, as quaes noemtanto deviam emmudecer ante agrande obra da organisação de am novoImpério, sentia se verdadeiramente fa-tigs do do governo.
O marquez de Barbacma, um dos bra-zileiros mais bem aquinhoados pelo mo-nareba, vendo descobertas as irregula-ridades de seu procedimento na Europa,tornou-se inimigo do Imperador, e con-tribuio — tanto quanto possível — paraenchei-o de dissabores. Publicou umoamphleto, em o qual — illudindo a ver-dade — lançava á conta do imperialamo cs seus desmandos; collocon-se*àfrente dos descontentes, creon jornaesatrabiliários, vulgarisadores de idéassubversivas, tornou-se— emfim—quasio centro dos movimentos agitadores.
O grande monarcha, no meio d'essaslutas sempre crescentes dos perturba-dores da ordem publica, minado pelosrastilhos da calumnia o alto credito queem todos os tempos gozara, sentia fu-gir-lhe a merecida popularidade.
A» idóas de federação qae, de Per-nambaco, se derramaram upot todo onorte ao tempo da revolução de 1824,deixaram profundos germens que entãobrotavam espontâneos no espirito dosjornalistas; estes bem depressa vi-ram-se secundados pelo marquez deBarbacena, que por todos os meios pro-curava desconeeituar no animo publicoas intenções, ainda as mais innocentes,de D. Pedro. . . .
Entrementes. um desgosto mais inti-mo, mais profundo, amargurava-lhe ocoração de pao, vendo desilludido o fu-turo de felicidade doméstico, que sonbárap»ra sna filha.
N'esta emergência recebe o atribuladomonarcha a noticia do fallecimento deD. Carlota; e conjunetamente a dos con-tinuos desacertos de D. Miguel, que pro-seguia impávido na sua obra de usur-picão. • .
O Imperador julgava, e com funda-mento, poder contar com as provínciasde S. Panlo e Minas Geraes, para recon-stituir o prestigio que comeeva a sen-tir enfraquecido; alli, cem effaito. tinhaelle muitos partidários dedicados Qaandose apparelhava para a viagem, constou-lhe quo, em Minas, fomentava-se umarebellião; crendo que sua presença bas-taria para snffocal-a, partio, lavando¦jornsigo a estremecida esposa. Por todaa parte, na sua passagem, recebeu asmais sinceras e significativas provas deamor e dedicação; tteanto, porém, du-r.-mte doze dias 6em noticia algum -. da:ô-te . _ _
N* proclamação aos mm-iros, D. Pe-dro Ui notar qua a paixão de algunsespíritos desvairados attentava contra obom sonso do povo, :irrast?n1o o a imrv'n-*ad-is rev-ltas; referir-se amarga-Ínnn'.n ás idéias de federação, que im-portariam no dssm-írcbramnnlo destavasto p-iiz, lembrando ao masmo tempoo jur.mento presuao á Constituição,e — cnnseguintementa — às instituiçõespi r nlla estatuídas.
NVssa momento, se ao imperadoraprouvessfl firmar-se palas armas, bas-
eídades do íittoral. Não quiz, nao o ten-tou. Aquelle espirito superior I
Era soldado, e valente,—os compa-nheiros à'armas, desde o simples sol-dado ató o mais graduado, adoravam-no,pois o magnânimo principe possuía to-dos esses dotes cavalheirescos que ele-elri8am os exércitos. Repugnavam-lhe,poróm, os meios violentos para comnma nascente nacionalidade, feitnrasua... E não quiz, nem os tentou.Aquelle grande coração I
Volveu á cidade.O partido fiel quiz manifestar seu re-
gosijo —os federalistas oppozeram-se.Correu sangue. Novo ministério, com-
posto de brazileiros natos, fui chamadoaos conselhos da eorôi e administraçãodo Estado.
A 4 de Abril, dia de gala por ser oanniversario da rainha de Portugal, ma-nifestou-se uma sedição, e— no diaseguinte—D. Pedro testemunhou as ten-tativas feitas para seduzir-se um bata-lbão recém-chegado de Santa Catharina.
Novo ministério foi então organisado,no intuito de manter idéas oppostas asdo seu antecessor; a opinião publicame alrou-se desgostosa com a mudança;os motins e arruaças accentuaram-samais fortemente.
Homons armados percorreram as ruasinduzindo o povo a pedir a retirada doministério. ¦
Enviado o major Frias e Vasconcellospara communicar ao Imperador o qneoceorria, apresentou-se em S. Christo-vão, exigindo de D. Pedro, em nome dopovo, a reintegração do ministério pre-cedente. ,, _. .
Cheia da mais nobre altivez e digui-dade foi a resposta do magnânimo prin-cipe. Declarou positivamente nao re-casar-se a onvir reclamações justas e asatisfazel-as mesmo; porem, jamais sub-metter-se-hia a taes imposições, por con-sideral-as extrema violação do pactofundamental.
Esta resposta, que firmava os verda-deiros princípios constilucionaes, aindanão bem conhecidos do povo, pois acada momento, quando não exorbitava,submettia-se aos desatinos dos partida-rios, longe da fazer recuar os maisexaltados, duplicou lhes a audácia e asameaças. A revolta tomou então caracterviolento, as portas dos arsenaes foramarrombadas; e a população armou-.se,derramando se palas ruas e praçisapaixonada e delirante.
O Iooparador avultou ainda mais dian-t« de taes acontecimentos. Doen lbebem fundo a ingratidãi, que tão feia-niente sa manifestava, poróm calou uoiutimo d'alma todos os soffrimtntos dohomem para somente externar as digni-dades do principe.
Comprehendeu que só um acto subli-me de abnegação podia romatar aquelleconflicto. E praticou-o, porque— nessedia—só se encontrava um gigante n estaterra,—era ella.
Seus inimigos nom todos podiam pa-(entear bem a fuado as su'-s intfnçoes,— bavia interesses oceultos, as mais dasvezes pouco dignos; oniram-se ató osadversos para a obra da destruição, e—conseguida esta —não tirdaram bemdepressa a separar-se para se dilace-rarem mutuamente.
Diante, poróm, dos fictos taas quaesse apresentaram, o Imperador fez o quelhe cumpria, como homam e como prin-cipe: abdicou.
Durante essa noite, para sempre me-moravel, o Imperador conservou-so denó, agitado, coramovido. febricitante,sentindo punglr-lhe n'alma a ingratidãode nm povo à cuja felicidade consagraratodas suas energias, todo o enlbusiasmoda sua mocidade ; ferira-o bem fundotão rude golpa, reconhecendo, porómtarde, a versatilidade das multittões,sempre promptas a acompanhar os lison-jaadores de suas más paixõBS, a voltaras costas áqueiles a quem—na véspera—festejaram no apogeu da gloria, paratão duramente abandonal-os ao menorbafejo da desven.ura.
Nem outros motivos podiam ter assimdesviado do seu objectivo a opinião deum povo qae devia a D. Pedro a suaindependência, gloria essa que ninguémató alli ousara üispdtar-lhe; a que soos dosvarios do momento podiam ob-scurecer anta áqueiles qu*, ara"-**- navéspera, o accbnnvam, e dos qu^esfazia parte esse mesmo exercito queella ensinara a manejar as armas e aconquistar os louros da victoria.
As lutas subsequentes ao acto da abdi-cação deixaram bem manifesta a pnucaou nem uma importância A-
¦""¦"«¦"••>¦
mentos primários, mostrando atéi á es\-dencia que só se tratava de ambiciosos,os movimentos revolucionários nao tra-duziam certamente o sentimento geralda nação.,,,7.. .,. .... , ..-Á _
D. Pedro não esqueceu nunca o Bra-zll. ,
Seu pensamento estava sempre yoi-tado para aqui, onde deixara amigosdedicados que—no meio de todas aslutas—conservaram-se fieis, e — nnat-
BOLETIM GOMBRCIALBio,0 de Abril de 1887
O mercado de cambio esteve, aindahoje à taxa de 211/2 d., sobre Londrese ás correspondentes sobre as outras
Keadlnieat*_i (Uasae*.RECEBEDORIA
dos aconteci
menta—um povo, que o amava, e dequem jamais pôde esquecer-se.Suas cartas revelam bem a angustiade Bu'alma, a preoceupação do seuespirito, e o ardente desejo de ver prós-perar a «ua segunda pátria. Lembre-sesempre de seu pae, eame a sua e minhapátria; Deus permitia que o Brazilchegue aquelle gráo de prosperidade, dequeèiumptivel'. «screvia elle a seufilho, de bordo da
"Warsplte. A's filhas,de bordo da Volage. dizia: Paula, tuacartinha, que é mui boa, serve de linttivoaos meus males; a D. Januaria. o queme dizes desafoga me o coração ofilicto,a D. Francisca, não sabes, nem t'íiper-milteaidade, o que são as saudads,—ellas rasgam-me o peito, e o meu umeoconsolo é chorar por ti, por teus irmãos,epelo Brazil.
Aos amigos, em cartas qae contam-sepor centenas, tó pedia novas de seus fi-lhos e do Brazil, sua pátria.
Falla-mc de meus filhos e do Brazil,que amo tanto, escrevia elle a João Ba-ptista Moreira; e acerescentava: igualpedido fiz ao Lunha Mattos e a outrosamigos. E esse sentir era sincero,— vi-nha-lhe d'alma, asseveram áqueiles quetiveram a ventura de privar com elle.
Ha cerca de um anno, conversando eucom o commandante da Dorilc, poraquelle tempo guarda marinha da naoWat spite, referio-me : apezar de tantosannos passadosjembro me ainda : o Im-perador, emquanto conservou-se no porto,tinha os olhos fitos em terra. De movi-mentos rápidos, corpo ágil, caminhavade um para outro lado, apenas pronuii-ciando os nomes de seus filhes e o doBrazil. . , _
Um sentimento de muita admiração ede profundo respeito deve predominarsempre no coração brazileiro ao surgiro dia 7 de Abril, data em que foi voluntariamento reaüsado, no meio das maiscruciantes angustias, essi inolvidavelsacrifleio a bem da tranquillidade de umpovo que, desvairado por uma facção,teria sido coagido a curvar se resputososa D. Pedro appellas»e para a dedicação idas províncias.
Nao consignemos, pois, este dia entreos de gala nacional, porque 7 de Abrilsymbolisamencs a victoria dos rebeldesdo que a generosidade sobremagnanimade um grande principe brazileiro que,para não verter o sangue dos seus, sa-crlficou-se elle.proprio no altar da pátriaquorida. , , .' 8e o dia 7 de Abril póle ser de gloria,não é por certo para áqueiles que, «m1831, proclamavam-se salvadores dapátria; o único a quem a justiça dahistoria deve consagrar tal titulo eaquelle a quem reverentes hoje sau-d'""00'3- _• - A AV..11Festejar, portanto, o dia 7 de Aprilcomo uma data de gloria nacional, émentir á historia; melher fora passarem silemio esse facto que só recordaum desvairamento, e jamais uma de-monstração con:igna da soberania dopovo. _ ,
O acto da abdicação é ama paginacheia de sombras, convergindo toda aluz para aquelle a quem debalde tenta-ram abater: sen pedestal é muito fortepara ser derrocado, — muito glorioso oseu nome para ser obsenracido.
Não nos faltam datas e factos para se-rem commemorados. Honremos.antes detudo, os grandes cidadãos, prestemoshomenagem da respeito ás geraçõas pas-sadas, mas não continuemos a com-mungar as tuins paixões da ouirVira.O povo, que commemora 7 de Setembro,não t-óde — sem manifesta coatradicção—festejar 7 de Abril
H je, que são passados mais dc cin-coenta annos sobre taes acontecimen-tos, que a verdade está patente nos do-cnmentos que nos é dado folhear, seia-mos justos, sejamos lógicos e reflectidos,reconhecendo que n'este dia não houvevencedores nem vencido: diante di agi-tação dos espíritos, a qual aneaçavalançar por terra a começada (bra danossa independência, o próprio autord'esa tbra amparou-a com o seu bríçorclusti); o assim c.mo, a 9 de J neirode 1822, paro bem do povo, arcandocontra a corte de seu pae e rei. elle di«6e— /-co—, assim também, a 7 de Abrilde 1831, para a tranquillidade d'essemesmo povo, ella disse—parto — ; e,qui-r partindo, quer fiV.índo, só teveum objbciivo: fund.r uma naciunali-dade da lingua p.rtuguoza, forte e bullae livre, n'esia parte da America do Sul.
Dn. Pires db Almbida.
praças. , ,Foram, portanto, os seguintes os pre-
ços que vigoraram tanto no London
Bank e no Engllsh Bank, como no Com-
mereial, no do Commercio e no Interna-sional:
Londres, 90 d/v 21 1/2.Pariz, idem 441.Hamburgo, idem 847 e 648.Itália, 3 d/v 444 e 446.Portugal, idem 252 e 263.New-York, 2*5320.
Realisaram-se operações sobre Lon-dres a21 1/2 d. em letras bancarias;219/16,2115/8 e 2111/16 d., em letrasparticulares, sendo em geral pequono omovimento do dia.
Movimento de offertas sobre apólices,moedas e acções de bancos:
VENDAS COHPRAD.
Apólices:Geraes de 1:000*Prov.doR.GrandeEmp. de 1868...
Motaes:Soberanos il*iou
Acções de bancos:AnXiiiar. ^*mSS.... mv™
Dias 1 a 89:007*259Oi_ 171442*205
106:449M(HIgual periodo de 1886.. 104:2!)!>Í520
ALFÂNDEGAn„aia5 924:4951304DÍaOT........... 168:822*491
971*0001:000*000
970*000
1:270*000
11*170
259*000.Commercial •Ditas 2* série..Commercio... •Ditas 3* dórie..Del Credere...IndustrialInternacional..
232*00071*000
142*000100*000180*00055*500
220*000141*000
1.092:817*798
MESA DE RENDASDiaelaõ 108:629*618üia0i 2:191*885
110,821*498
Mercado de c*ferelegramma expedido pela AnociaoSe
Commcroial para Nova York, em bde Abril de 1887, de manha:
Existência 203,000EntradaB no dia 5,6^000.Ditas em Santos, 9,000.Vendas para os
"Est. Unidos, ^0,000.EBtado do mercado, firme.Cambio eobre Londres, pari., ^1 o-4.Frete por vapor; 80 o. 5 V
FreçoB:1« regular, 6*600 por 10 kiloa, despe-
«aa e freto por vapor, 16 Jl8 o. por libra.2» boa, 6*100 por lOkiloB, despeiase
&ete i»or vapor, 1418|16io.por libra.Good averago Santos, b*400.
Venderam-se hontem 29,213 Baccaade café, quo tiveram ob Beguinteadestinos, continuando o mercado hrrae:
Estados Unido 19 469Europa .1. 8,
1:270*.Soberanos, 11*150.Idem para 9.11*160.Idem, 11*170. _„,Banco do Brazil, 259*.Companhia Minas Assuruá, 30*.Letras bypothecanaB do B. C. R. do
Brazil, ouro, Ia serie, »»*•O presidente, J. J. ^ranVl iuntorl„
Beeretario, J.A^Pereira ãe Carvalho
•ROVflMBNTO »A BOla-HA.VENDERAM-SE
Apólices gerou idita de 1:000*
10 ditas idem10 ütasidem..- •••••5dit?fl d„lE8Cb™ 1:270*000
Foram adoptadaa asções :
Lavado... •••¦Superior, finol» boaI" regular....1» ordinária2» boa2a ordináriaCapitania...Escolha
seguintes cota-
Por 10 kiloaNominal
•¦•¦•••
6*610 a 6*7406*400 a 6*5406*060 a 6*260b*3ti0 a 5*860
Nominal _„4*490 a 4*770
973I00U972*000970*000
ENTRADASEstrada de Ferro D. Pedro U
Kiloa
Nac.
11*170
259*000
üia DeBdt oi'-Em 1886 ..-•
Cabotagem:Dia *Desde o AN..Em 1886
Barra dentro:Dia 5...Desde o 1'...lim 1886.. r...
1.296.4991.574.185
332.940341.540
217.980366.960
812.011
7Í1 120
líetaes: iijti*sn5,000 soberanos.. \\*\£>5.000 ditoB para "*}°"939 ditos imi»650ditoB
Aocôet de bancoi:11 ditaa Banco do Brazd.Letra» hypothecariae :
21 ditas B. C R. doBrasil, 5 °l. Ia serie.
JiiroM e dividendosEatüo-se pagando os seguintes :
Companhia Fabrica de Tecidos Rink.—Dwidendo, 14» por acçao. Juros dedebentures; na llua do General Ca-mara n. 36.
E. F. da Leopoldina.-Jur s de deben-tures (ouro e papel); na rua do Ou-vidor n. 38.
E C. Lorcna — JuroB de debentureB;no Banco Rural e Hypothecano.
Fiação e Tecelagem Carioca.. — Jurosdo debentures; na rua Primeiro deMarço n. 88.
E. F. Oeste de Minas. — Juros do de-bentures ; no Banco do Commercio.
Cantaria e Esgotos de S. i"«uío-—Jurosde debentures; no Banco União doCredito.
I. F- Tecidos S. Pedro de Alcântara.—Juros de debentureB ; na rua da Can-delaria n. 48.
Banco C Real de S. Paufo.-Jurps delotras bypothecariaB ; no Banco Lom-mereial.
Architectonica.— Juroa do debentures -,
no Banco Industrial e Mercantil.C F. e Tecidos Páo G^aíií*^—Juros
de debentures ; na rua do Viscondede Inhaúma n. 51.
Nova Industria.—Juros de debentures ;na rua do General Câmara n
Banco Induailrla! e Mcrenntll donio do Janeiro
6.000:000*0001.190:000*000
Capital realizado • • • •Fundo do reserva c lu-
croa suspensos31 DB MABÇO BB 1887
Activopertencontes
BALANÇO EM
540:827*10089:116*0(10
Fundosao bancoEmpréstimo municipal,Apólices geraes e pro-
vinciaes Debentures :
F be? ?*X?X- — • •" - 225:575*000
EngenhoCentraldaPu- w.msoQOrcEfl* ••¦•*•••••••• • —--Estrada de ferro ItaunaEstrada do ferro Uniüo
Mineira ....•••••Dita Macahé e Campos.Acções de diversas com-
punidas • •. ¦ •Ditas do Banco Inter-
nacional .......••••••Letras hypothecarias .
Sociedades diversas ,__,_«,„Saldo 461:695*420
49:848*15020:000*00010:047*000
1.150:605*8668:400*0* X)
50:011*000
Fundos brazileiros cau-cionados em Londres. 638:511*110
63.
FOLH-LTIM 168
mmm dum medico•*__/ ¦
*-
Do dia 17 de Jaooiro a 31 de Marçopróximo passado (oi asoecãodeimpres-sos da Bibliotheca Nacional visitada nor"2,889 leitores, qus consultaram 3 202obras, ssndo: em tiellas-letlras 844,jornaes o revistas 828, historia e geo-•Jíaphia 406, roathetnaticas 379, scion-cias médicas 296, sciencias naturaes190, sciencias jurídicas 85, annaes orelatórios 29, philosophia 29, almanacks27, bibilOKrnphia 4; escrintas em por-tuguer. 1,735, francês 1,266, latim 72,inglez 61, italiano 54, hespanhol 11 eallemão 3.
A secção de manuscriptos teve 45visitantes, que examinaram 125 docu-moatos; a secção de es.v__jpas 15 visi-tantes.
PUBllCAÇÕESRelatório da Companhia Mofivana,
para a assor_b'óa ceral do 9 do Abril de1887,—Coosta do balanço geral quo a r«-seita foi de 970:793*610 a a dospoza de398:147*566, representando uma rendacorrespendento a 22 45 00 ao anno, docapital do o 100.00U*000 empregadosna Linha Provincial. O dividt-ulo im-ptriou em 5'50;836i38/i9, o o m vinv-ütode acçõe)!! estove Iissiái represt-ntidu :vendas 517, ho.rauçA s 814, om caução735—total 2,066.
O fundo de reserva uo seme/tra au-gmomado com os juros An 5 apólices«eraos o 82 provinciaes e o 27° divi-dendo de 461 acçõüs ficará elevado a221:482*290
A remia bmta da üuIih- do RibeirãoPreto foi de 240:554*050 c a desptzade 101:947*206.f* — Selecç, o Litteruria de alguns principaes escniiidres da lin.ua poriugu^ado século XVI ao XIX, por Kausto 13 >r-reto e Vicente da Souz-t, professores doimperial collegio de Pedro II.
Para avaliar o valor d"esta obra bas-tara dizer quo ninguém nisis compe-tente para preparai a do qaa os dousdistinetos professores, que lionram aclasse a que pertencem.
i-oj-
ftt£XANORE
T O •""* "ÉJ 3AuSAMO
Dubarrv não tinha perdido uma única das pala-was da sua conversa com o tio, foi porque ouvioperfeitamente, desde as primeiras palavras, a
con-versa com a condessa.
Sua magestade parecia muito fatigado, comoum homem que houvesse levantado um peso im-menso. Atlas não íicára tão cançado deP01sci.haver sustentado o céo doze horas sobre os seush0mLuizXV
fez-se agradecer, applaudir. acari-ciar por sua amante; fez-se contar toda„a historiada despedida do Sr. de Choiseul, e pareceu issodivertil-o muito. _ _. ..
Então a Sra. Dubarry aventurou-se. Era boamaré para a politica; e demais, sentia-se valentebastante para resolver uma das cinco partes domUn__>'spnhor,
disse ella, destruistes, foi bom;derrubastes, 6 optimo ; mas agora trata-se de re-edificar^ ( ^ ^ ^ fe.^ digse el__ei
_egU_
j»'*!BasE*i*aA !í»aiii>.
X
A PARTE DE EL-REI
O duque d'Aiguillon, ficando só, achou-se aoprincipio um pouco perturbado ; havia perfeita-mente comprehendido tudo quanto o seu tio lhedissera, que a Sra. Dubarry escutava, e que paraum homem de espirito, em taes circumstancias,era preciso mostrar-se homem de brio, e jogar sóa partida a que o velho duque queria associar-se.
A chegada de el-rei interrompeu muilo a pro-posito a explicação, que infallivelmente teria re-sultado do procedimento muito puritano do Sr. deAiguillon. .
O marechal não era homem que se deixasseenganar muito tempo, e principalmente que fi-zesse brilhar com um fulgor exagerado a virtudede qualquer outro á sua custa.
Mas tendo ficado só, d'Aiguillon teve tempopara reflectir. „»-./¦,,
El-rei chegava com eíTeito. Ja os seus pa-gens tinham aberto a porta da anle-camara, eZamora corria para o monarcha pedindo-lhe do-ces, tocante familiaridade que nos seus momen-tos de mão humor Luiz XV pagava com um pi-parote no nariz ou um puxão de orelhas muitodesagradável ao joven africano. . .
El-rei installou-se no gabinete das « cunosi-dades», e o que convenceu d'Aguillon que a Sra.
gentemente.Já tendes um ministério (Sim! . _
Assim, de repente, sem respirar ?Ora que louca!... Bem moslraes que sois
mulher! Antes de despedir o cosinheiro, comooutro dia dissestes, não se deve ter ja outro novoJUS _ Tornae a dizer-me que já está composto ogabinete. . , ,
El-rei ergueu-se um pouco acima do canapèem que se hnvia mais depressa deitado do que sen-tado, servindo-se para almofada principal doshombrosda formosa condessa. .Parece, Joanninha, disse el-rei, ao ver ovosso desassocego que conheceis o meu ministe-rio, para o censurar, e que tendes alguém parame propor. . , . . .Ah! disse a condessa, nao é totalmenteabsurdo isso que dizeis. . . .Realmente "?... tendes um ministério?
E vós não tendes também outro ? redar-gU1°_ oh I eu, é a minha obrigação, condessa.Veiamos quem são os vossos candidatos...1?Não dizei-me primeiramente os vossos.De noa vontade, para vos dar o exemplo.Na marinha primeiramente, onde estavaaquelle charo Sr. de Praslin;?Ah I cousa nova, condessa; um homem en-cantador, que nunca vio o mar.
Ora adeus ,Palavra de honra, isto 6 uma invenção ma-
enifica. Vou tornar-me muito popular, e vou sercoroado nos mares mais longiquos.., em elhgie, jase sabe. , „Mas quem, senhor 1 quem é
*?.Apostamos em como nao adivinhaes entre
mil'Um homem cuja escolha vos torna popu-
lar... Não, não adivinho. .Um homem do parlamento, minha que-rida... uni primeiro presidente do parlamento deBesançon.O Sr. deBoynes1? . .
Exaclamente... Apre! como sois sabiaI...conheceis essa gente
*' .Pudera não ! fallaes todo o dia em parla-
mento. Ora! mas é homem que nem sabe o que eum |f_m^elho_; Q gr> de p_aslin sabia dernais 0seu estado, e custou-me muito dinheiro comsuas instrucções navaes.Mas, na fazenda, senhor *?
Oh ! para a fazenda, é outro caso ,um homem especial.Um banqueiro ?
Não... um militar. Ha muito tempo que osbanqueiros me roubam.Mas, na guerra *? Santo Deus !Socegae; vae um banqueiro ; Terray é uraesquadrinhador de contas; vae achartodas as addições do "- '"-r"—
as
escolho
E comtudo, se fosse Luiz XIV teria mandadoapodrecer um semelhante maroto em algum dostristes buracos da Bastilha; mas sou Luiz XV,etenho um parlamento que meda com um chicoteem logar de dar eu com um chicote no parlamento.
— Não importa, senhor, disse a condessa co-brindo de beijos seu real amante, sois um homemP
-
¦jejus
PredioB do BancoDiversos valores: saldos
do varias contasValores depositados :
Pelos titulos oxiston-toa no Banco componhor mercantil
Idem pertencentes a tor-ceiros • •
Accõos de BancoB ocompanhias •• 1 ••••«•*
Dobentureae obngaçoeBhypothecarias........
Letras bypotheçariaB..ApoliceB da divida pu-
Mica e do novo em-preatimo..
Letras de BancosBanco do-Brasil: om
conta.corrento de mo-¦vimento y""AlCaixa: no cofro doBanco*. •
113.7425020
763.8065403
14.068.5715011
14.000.7575717
1.008.0515179
1.600.031519055.2815140
1.588 738574020.1535380
700.0005000
701.0175512
58.262.8785*02
Passivor- Capital:60.000 aeçõBB de 2005000Fundo de reservaLuoroB suspensos
DopositoB:A prazo por letrasA prato por contaa cor-
rentes *.".''„„Em conta corrente de
movimentoLetras a pagarDividendos.. ••Diversos, valores: pai-
doBde varias contas.Penhores, garantias e
titulos pertencentes aterceiros, que figuramnó activo>•••••:
12.000.00050001.877.493551600i.9075680
2.105.2185020
8.233.3515348
453.70459901.91151056.8015200
3.911.8575082
20.008.3205601
58.202.8785202
Rio do Janeiro, 6 do Abril do 1887.-Bordo do Flamengo, vice-presidentedo Banco.— Ignacio Loyola da Costa,guarda livros.
Banco dei Credere
BALÃHCm BU 3.1. DB MABÇO DB 1887
ActivoAeeionistas,:
Entradas a realizar...Fundos pertencentes
no Banco :AcçSes de bancos..• •«Idem de companhias..Debentures de compa-nhias ; ¦
Apólices geraes o daprovincia do Rio doJaneiro ;.••••."•
Empréstimos directoB,saldo «,"••;
Titulos descontados,saldo; ._..'.... ••
Letraa caucionadas:aaldo. ::'.'"
Emprestam, garantidos,saldo •••••••
Cauções, saldoCréditos garantidos.. •Endossados, saldoInBtallaçSo o bemfeito-
rias, BaldoMoveis, aaldoCaução da adminiBtra-ção
DeBposas geraes, saldoDiverBas centas, saldo
Contas correntes :Dep. no B. do Brazil.Idem no Banco do Com-mercio
Caixa:Saldo em moeda cor-rente •
l.( 00:000^000
236.181570035:282Í80032:3954000
1O.O35Í00O849;389S516
419:353s"344268:80^00040:050s«100
1.502:li8í326188:5O0í0ÜO
2.694.-974ÍJ2316:92150106:3335310
35:00050007:49155404:1445910
10:0005000
40:0005000
70:0315380
6967:0155559
PassivoCapital:*%^JSX! 2.000:00=
Fundo do reserva 5:59959büEndossos, aaldo 2.694:9745723Penhores mercantis., „.__,„_.„„_
aaldo...... •• 1.502:1285326Afiançados 188:501)5000Acções cm caução.... 35:0005000LetraB de dinheiro a
prêmio, aaldo 144:o6256dODividcndoB :
Saldo a pagar do 1» ac-mestre 4125000
Contaa correntes:Depósitos de diversos 329:3695950Diversas contas,saldoB 66:3075970
6.967:0155559
S. E. ou O. — Rio de Janeiro, 31 deMarço de 1887. — Antônio BernardoPinto% presidente do Banco.—«Tcão JoséNoceti, contador.
Dnneo Predial
BOCIEDAPB DB CREDITO HEAI.
Balancete cm 81 de Março de 1887Activo
Acções a emittir 2,000:0005000Emp. hypothecarios:
Ruraes 5,677:3585786Urbanos 262:9055640Penhores agrícolas 805.6435490Prediaea 38:4-»85195
Fundos pertencentesao banco:5,063 letras hypothe-
enrins em cartira... 5Ü6:30050CO299 ditas idem a
re-emittir 29:9005000Propriedades do banco :Ruraes 310:0005000Urbanas 110:0005000Contas correntes, Baldo 1.943:9435807Titulos a receber 23:4415991Fianças 30:000500-1Valores depositados.... 47:7005000Valores hypothccados.. 12,982:73i'5321Prestações a receber.. 466:í-'075O22Caixa: dinheiro em cofro 5:0145857Mobilia 5:5005000Diversas contas 141:3865581
25.387:1505193
PassivoCapital 4.000:0005000Fundo de rescrv» 130:0005000
Garantias do hypo-thecas:Ruraes 12,448:00258ülUrbanas 464:2275500Prediaea 70:5005000
Emissão :69,211 lct. em circulação
inclusive as 5.362 per-tencentos ao baüco... 6.921:1005000Letras sorteadas :
302 aresgntir 3":2005000Juros de letras hypo-
thecarias, saldo 180:3335171Dividendos nào reclu-medos 11550C0Contas correntes:
Saldo a favor do diversos 255:3375344Depósitos 77:7005000Caução da directoriá. 30:0005000Penhores agrícolas, porcontas correnteB 192:1285597Diversas contas 587:5055757
25.387:1505193
Rio de Janeiro, 4 de Abril de 1887.— Antônio P. da Costa Pinto, preei-dente. — M. S. Pimenta da Cunha,guarda-livros.
Deiapnolioa de expor mo-vimsnt'» le. terra, u coosiruc«;ão dasfundações eiu cimreto pu* 01 ofendog zonietro.
Para iufo.m:-«;õ s 0iiijan.-f á fi-bric- do gii, á ru,i rtj Stnotlof Eus» bion. 220.
Rio de Jansir... 4 de Abril de 1887
i^w mmREALClub IjYNnastico Portuguez
- GRANDEBAttE A' FANTASIA
(SABBADO DE ALLBLUIA)9 DO CORRENTE
(I1UICI4TIVA)Aoa Sr*, nocloo, sem dia-
Uncçfio de «ategorla, dardoIngreaao unicamente oa ear-t6ea expedido* por ea«a aecretarla.
lluje e amanbã conserva-a« fecnado o edifício social.—O JB» aecrelarlo, LEONABDOXOBRBNTS.
PASSO DO SENHOR HORTOA administração da confraria de Nossa
Senhor*, das Dores da Candelari» com-memora nesta matriz a Marte e Paixãodo Senhor,m sexta fftira 8 do corren.e,havendo sermão de lagrimas ás 8 1/2horas da noite, pelo illusirado pregadorimperial Revm. Fr. João de S. JoséPaiva, e Miserere pelo maestro RaphatlC. Machado.Coroaçao de Noasa Senhora
No sabbado de Alleluia será solemnisado o acto da Coroação, com a pomp»e brilhantismo do costume, às 7 i/Shoras da noite, bavendo Te-Deum esermão, oecupando a iribona sagrada odjstjncio pagador conego Francisco X*vier Pinheiro. A orchestra do Te Dtumserá dirigida pelo maestro Raphael C.Machado.
Secretaria da confraria, 5 de Abrilde 1887—0 secretario, Antônio Pinheirodos Santos Bastos. (*
(MB DE S. CHRISTOVÃOBAILE A' FANTASIA
A directoriá participa aos Srs. sócios,qa> o baile á fantasia, terá logar a 9 docorreuf, e que dará ingresso o cartãoespecial aonexo ao recibo de Abril.
Esgotados os convites.Secretaria, 1* de Abril de 1887. — J.
de Mendonça, i* secretario. (-
«Li DOS PROGRESSISTASDA
CIDADE NOVA•*•*•
(:
SABBADO 9 DO CORRENTEGRANDE
A'FANTASIAem regosijo a tetmos de pôr de lata aorabo, pois cabaça jà ello não tem, ofastidioso e espinbento
BACALHÁOEar^da com o recibo do corrente
mez. O secretario. Znngnliarra.
IMPERIAL CQMPAttHIADE
SEGURO MUTUO CONTRA FOGOBSCRIPTl RIO
Rua do Sacramentoesquina da travessa das Bellas
Artes n. 1A directoriá previne aos Srs. asso-ciados que o dividendo do anno findo éde 10 Vo sobre os prêmios respectivos a
bcuh segurou e que cm todoa os «liasúteis do próximo meu d» Abril, dxs 10horas da manhã, ás 3 da tarde, so ro-ceberá no recriptorio da Companhia acontribuição relativa a seus s»çuros nocoreute anuo, e, pura mais facilitar essacebrança, roga-lhes hajam de trazer onumero exarado em suas apólices defeeuros
Rio de Janeho, 31 de Marco de 1887.—Os directores, Antônio Carlos da VeigaJúnior.—Ur. Antônio Luiz Sa^ão. ('
Companhia F. C. do JardimBotânico
No escriptorio da companhia, á ruada Alfândega n. 26, pagar-se ha, do dia11 do corrente cm dianto, dus 11 ás ?horaa da tardo, o dividendo das acçõesdesta companhia, correspondente aotrimostro findo em 31 de Março ultimo,á razão de 30500 por acção, ficando sub-|pensa a transferencia do acções nos dias9 o 11.
Kio, 6 de Abril de 1887.—Malvino daSilva Reis, director-thesoureiro. (¦
KNGENHO MOTOO baile terá loirar a 20 do corrente-
Ingresso aos sooios, o recibo do mezcorronie.— O i° secretario, FranciscoXavier de Oliveira.
AVISOS MARÍTIMOS
CASA DOS EXPOSTOSO pagamento do trimestre lindo, pelacriação dou expostos externos, se fará
nos dias 55, SS e *7 do corrente, ás10 horas da manhã, eob aa seguintescláusulas.
I.» As "guias sorSo apresentadas comantecedência n'esta secretaria, com oscompetentes attestados e do recebi-mento d'eilaa dará recibo explicativo oempregado a quem forem entregues.2." Todas as guias, sem oxcepçito,salvo o caso de moléstia, devidamenteprovado, só serão pagas ás própriascriadeiras e á vista do recibo do empre-gado acima referido, ou a sous leguesprocuradores.3.* Devem ser apresentadas á inspec-ção medica todas as crianças não exa-minadas no semestre passado, sob penade não serem pagas aa guias até essaapresentação.
1.* As proenrações devem ser visadaspelos delegados da administração dos ex-postos, nas localidudes onde os houver.So so recebem maços de guias até odia 16.
Secretaria da Casa dos Expostos, 7 deAbril de 1887.—O escrivão, José AugustoNascentes Pinto. (
S. Ra A.. St J.BUA D£ S J0SÈ 68
A Sociedade Recreativa A. S. Josérealiza a partida mensal no sabbado, 16do CLrrentn. Entrada com o recibo domez.—O 1° secretario, Antônio Pereirade Mello.
Companhia Ferro Canil Villa-lzabelOs carros d'esta companhia qne par
tem da rua do Onvidor para Villa-lzabel,das 9 horas da manhã ás *> da larde,chegarão todos ao portão do JardimZoológico nos domingos e dias santifi-cftdos
Rio de Janeiro, 6 de Abril de 1887.—Z, C. da Silva, superintendente.
SAM CASADA MISERICÓRDIAO Exm. irmão barão provedor manda
convidar a todos os nossos irmãos paracomparecerem na igreja da Misericórdia,no dia 7 do corrente, às 11 boras da manbã, à fe„ta solemne de Quinta-feiramaior, o às 5 boras da tarde á ceremoniado lava-pós instituído pelo bemfeitorIgnacio da Silva Medula.
Secretaria da Santa Ci>sa da Misericordia. 4 de Abril de 1887.— O escri-vão interino, Adolpho Paulo de OliveiraLisboa. (f
Veneravel Ordem Terceirada Penitencia
Esta Veneravel Ordem faz, na quinta-feira Maior, a exposição do SantíssimoSacramento, aebando-se a igreja abertadesde ás 11 horas da manhã ás 10 danoite, bavendo antes, n'esse dia, ás 9 horas da noanbã,missa solemne e procissão,no convento dos Religiosos; na sexlafeira, no mesmo convento, ás 7 horas damanhã, missa dos Presantiflcados ePaixão; no domingo, missa rosada, ás8 boras da manhã, na nossa igreja.
De ordem do caríssimo irmão ministro,convido a todos «os nossos irmãos e maisfieis, para assistirem a estes actos, lãosolemnes como respeitosos.
Secretaria da Veneravel Ordem Ter-ceirada Penitencia, 5 de Abril de 1887.—A. M. Prado, secretario. (•
Companhia Linha Circular de Carrisda Bahia
SEDE NA CORTEFicam suspensas as transferencias de
íCçõob d'esta companhia até ao dia emquu se» realizar a n.sse - bléa-garal extraorj.nsria, annnncíada hoje.
Ri«jde Janeiro, 4 de Abril de 1887.—J de Carapcb s, dircctor-3ecretario. (•
Companhia Engenho Centralda Pureza
JUROS DE DEBENTURESDo dia 9 do corrente em diante, no es
criptorioda comp.t.hia, á rua dus Hone-dicimus n. 30, do uit-io üi.» as 3 horas d»tame, st; panará os juros dus debentoresdYsU cGioopinbia, coirespundentes aesemestre bndoc-m 31 üe M.-rço próximopassado.
Riu úí Jitviro, 5 de Abiü de 1887.—O d.r.cicr icefourtiro, Manuel Fui quimStVvrode Almeida, (;
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.'de, PaquetesReal CompanhiaVapor de SouthamptonO PAQUETEJ, VAPOR ,TAMARrecentemente modificado
e "Iluminado a luz electrica sahirád'eate porto para
SOUTHAMPTON B ANTUÉRPIAcom escalas pela
B • taia,Haceió, Pernambuco.fl. Vicente, Iateboa e Vlgo
no dia 9 de Abril, ás 8 horas datarde
Os vapores de 9 de todos os mezesüabirão do Rio de Janeiro, entrando noporto, a os de 24 sahirão da Ilba Grandeemquanto durar a quarentena contra oRio da Prata.
Sabidas para a EuropaNeva a J4 do AbrilTrent (tocando nos pur*
tos do norte) a 9 de MaioLa Plata a 21 do »Mondego (tocando nos
portos do norte) a 9 de Junho
N. B.—Na agencia tomam-bu sogurossobre as mercadorias embarcadas porestes vapores.
Para fretes, passagens e mais infor-maçoes, trata-se no escriptorio du nu-periutendui.te
2 Rua do General Câmara ?caqui» dai d* «'laeoD.de de Uav>
borahy)
, «. Wr*. HAV
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Companhia fi. de Perro Macahé eCampos
O vapor «oytnc«n sahiráno dia 9 do corronto, ás
4 horas da tarde.liecobo carga polo trapiche hojo até
ao meio-dia.
O vapor Barüo de M.dIoro sahirá nodia 12 do corronto.. ás 4 horas da tarde.
Recebe carga pelo trapiche nos dias9, e 11, sendo no dia 9 tambem por mar,até ás a horaa.
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Dr. alaolnthoClaro Baptluta
doa Manto», medico.—Cônsul-tas : das 11 da manhã a 1 da tarde noseu consultório, à rua Pi'.meiro de Mar-íço 71. Chamados: a qualquer hora, emòua residência, á rna do Barão de Ibi-uruna 14. (,-
Om. MiMtucK - Mudoo aua resi-
dencia e Qabinote Dentário para %rna do Theatro n. 13, lobrodi».
Dr. Cario* (Teixeira—Opera*
dor e parteiro. Consultas: das 3 ia& horas. Rosidoncia : 47 6. Rua do Ria-ctiuolo. Consultório, rua do Rosário0.132 (i
©r. aittele.Ua* ¦•rlaa. Ba*, mm*
lestias de crianona, syphiliticas e dapelle. Res. r. SantrAnna 17. Cen. r. V.Itaúna lit A.das 11 41 da tarde.Aeoeite^hfiT>ad"H rara fora da cidade. (•.—..-.t~ ,. ¦— ^_n_»»a 11 , ,_ia4 ai a-—--M-i-»— ¦»»
irau. rELieio »•¦ Mamvmm. Coa-Vi ultao da 1 ás I. ÍVh. Ottoni 74.Teleph. 6U. Rosid. Pr,. Botafogo «4,Teleph. 1,099. (.
Dr. Pire* Ferreli*n, oenlista,
cnsultas: das 12 ás2 boras, á ruado Rosário n. 50; residência: rua D.Lnlua n. 23. (.
oleatlaao da peUe e a>rPbl-lis, Dr. Silva Araújo, OS roa daQuitanda, de 1 ás 31/2 horas. Só seoucupa (Testa especialidade.
COMPANHIA NACIONALDl
NAVEGAÇÃO A VAP0B"LINHA INTERMEDIÁRIA.
O PAQUETE
Rio Jaguarãosahirá no dia 11 do corrente para
Cananéa, Iguape, Paraná-guá, Anioninn, *. Vrancisce,
ltajaby, •tunta caiba-rlna, nio Cirande,
Pelotas e PortoAlegre
Para fretes, passagens e mais infor-inações, no escriptorio da companhia
46 RUA DA SAÚDE 46
FORO1 oUcltador José Antônio do Ama-h al, Rosário 86. (•
DINHEIRO A PRÊMIODiNHElHO
«obre hyputheca de pre-dios, a juro commodo e promptidão,
nmpresta-se na rua do rtosario n. 66,sobrado. (
ESPECIALIDADES
*i^y^^COMP i
rui.: xtur.. ;jí>í6geüi.i 1 -...i •).&C.0a-,K piaa cargaB,coiíi o âr.i\ :.- , "-'-firoT ¦'¦-¦ •'•nt5?::ílfc.= - Vi.s--
11!
FOLHETIM
JÚLIO DE GASTYNE
O NOME FATAL
QUARTA PARTE
II
Depois de os terem feilo dar os seus nomes eappel lidos, tinham-lhes perguntado se conheciamo detento.
Responderam afllrmati vãmente.O Sr. Drouet tinha mesmo accrescenlado:
Traia-se de uma vingança pessoal.Esse homem é seu inimigo?bim. Não me perdoa o ter-lhe recusado a
mão de minha filha.Ah ! elie estava para casar com sua filha ?
O Sr. Drouet exclamou dando um salto :Nunca!... Apenas conseguira fazer-se ama-
do por elia!O commissario designou Ernesto Briare.
E ao senhor? Teria vila motivos para que-rer-lhe mal?
Este senhor é o meu fuiuro genro.O funecionario inclinou-se.
Comprehendo tudo, disse elie. Este ho-mem acompanhava-os^ espiònava-os, sem duvida!Foi um acto premedilado, uma cilada...Não o creio, senhor, disse o pae de Paula;penso, ao contrario, que foi o acaso que nos pozem sua presença. Elie avislou-nos por acaso enão foi senhor de um primeiro movimento decólera.
E' o quo veremos... O senhor não está le-rido?
Não, senhor! Felizmente chegaram alempo...
Eo senhor? disse o policial interrogandoErneslo Briare.'
Tambem não! Uma lev» arranhadura nopescoço... não é cousa de cuidado.Onde mora o seu aggressor ?
Na passagem de Clichy, n-. 7.E' perto d'aqui... Loval-o-hemos amanhãa esse logar. E' algum moço de educação ?
, f-j Assim o creio, Sr. commissario; mas é in-felizmente herdeiro de um nome'bem Iristo.
O funecionario levantou os ouvidos attentos.Que quer dizer ?Seu
pae, que se. chamava Gaillardin, com-metteu outr ora um duplo crime, e foi executado.O commissario teve um sobresalto na cadeira.
E' o filho de um assassino ?Sim, senhor... Por essa mesma razão é que
eu não quiz...Comprehendo-o, senhor, comprehendo-o !Pôde relirar-se.
O Sr. Drouel e o seu companheiro cumpri-mentaram o funecionario e deixaram o commis-sariado.
Fora, o pae de Paula teve um sorriso de sa-tisfaçao;
Creio, disse, que estamos livres d'ellc poralgum tempo.
Tambem me parece, respondeu ErnestoBriare.
Decididamente a sorte eslá a nosso favor,e se os nossos agentes cumpriram a sua pro-messa...
Dá-me licença que o acompanhe a certi-ficar-me ?
Certamente..E os dois homens, tomando um carro que
casualmente passava, fizeram-se conduzir á casado Sr. Droui-t.
As janellas estavam illuminadas. Ainda nin-guein durniiu.
O Sr. Drouel voltou-se para o seu compa-nheiro com uni movimento de alegria.
Elia está alli, disse.Lom ambos a subir, quando o porteiro, queainda não estava deilado, precipitou-se alraz
d'elles.Estava commovidissimo.
A menina jà foi encontrada, exclamou elie,acabam de a Irnzer para aqui...
O Sr. Drouet apertou a mão do amigo.Bem o vê. Não precisa ir mais longe. En-
contrar-nos-hemos amanhã.Voltou-se para o porteiro :Obrigado, meu bravo.
Até amanhã, disse Ernesto.o. —; ,Até amanhã.
E, sem pedir outras informações, o pae dePaula subio .1 escada..Não o acompanharemos n'esta oceasião.
. Voltamos a tratar de Octavio, a quem o com-missario, depois de lhe ter mandado prestar al-guns soccorros summarios, tinha feito encerrarnn sala baixa do deposito, onde o vimos finalmenterecuperar os sentidos, liunbrando-se con fusa mentedos acontecimentos que se haviam passado na ves-pera.
Tinha a cabeça pesada como em seguida auma noite de embriaguez.
Tudo parecia dansar-lhe no cérebro escande-cido.
De uma sd coisa so lembrava nitidamente: erao desapparecimenlo de Paula.
Como a teria elie perdido outra vez ? Comosoubera d'essa nova desgraça ?
Era n'esse ponto [ue elie em vão procuravacoordenar todas as suas recordações.
Comtudo, á medida que o espirito lho desper-lava, voltava-lhe a memória.
O que elie não conseguia explicar-se, o quenão comprehendia de modo algum, era por quo ccomo havia sido posto em presença dos seus ini-migos, era o accesso de furor selvagem que oaccommellera ao vel-os; depois a rápida visão quetivera ao sahir d'aquella casa, d'aquella casa sinis-tra de Poiliers que tinha sempre diante dos olhos...Onde se teria passado a oceurrencia ?
E seria elia mesma uma verdade ?Não teria elie sido o ludibrio da sua imagina-
ção exaltada ? Não séria isso um pesadelo, umasangrenta allucinação como essas ás quaes eraelie sujeito desde a sua viagem a Poitiers ?
Comtudo elie estava encerrado, preso...Era então verdade!De que gravidade seria porventura o seu
crime . -Teria''morto os seus adversários? tel-os-hia
simplesmente ferido ?Ignorava-o.E era essa incerteza que o acabrunhava.Se era effectivãmente culpado, estava perdido,
perdido sem remissão...Perdido para a sua mãe,'perdido para elia-...Via já diante de si, á luz indecisa da rnadru-
gada, levanlar-seocutelo sinistro que havia alra-vessado o pescoço de seu pae !
Oh! Deus! estaria elie tambor condemnadoa morrer d'esse modo aviltante V
O crime era, pois, hereditário ?
[Vri-hn..¦'/•. ;,
V nrte se na rua Primeiro de Marçor. 2, .arm.»sem.
CARTÕES ~
je visha marütr/y £^600; £ó na Pape-lai ia CurvamaeS 1 caixa de papele envefoppes; 500 rs.; ra-* dos Ouriveso 55. ('
DE
J. A, SARDINHAOHP0SIT0
Rua do Rosário 36
Qijil o mais próprio, delicado e éço^nomico presente pira as festas V Hómconicistaçilo «5 o já bem conhecido oaem rival P«o-dc-I.nt doH Anjo»,fruEco todo ob dias ;.fôrmas de IS o IS,para maior preço só por encommenda,a qualquer hora ; enfeitam-se do boíhgoato o tt-m latas próprias para remet-ter para o interior. (•
85 IÜA DO GBNBRAL CAHAR4 85
e costumam farer nsò di-.iyur conheeom tüo bom a• os '"ifferontes casos omia, i(ii. íonrn-üo deanceca-¦¦:.; oi. : atíi. ii-. vcrificai-i
l»»»rn!u !':ih!t ágerprova.¦ .M>,!(i f»i .i. '.... Ayer & U,
. . i.U'uu ab botiosu «'li'. •
¦t ¦¦¦Min-púu;au >kSOS efiií--?:-
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fflABIO BI MOTIOIâíS*—Quinta-feira 7 d* Abril d# U»7
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•I. MiAIMJUBUÜBS & CSOBP.ENGENHEIROS E EMPREITEIROS
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