ministÉrio da educaÇÃo universidade federal rural...
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS
ELIANE RIBEIRO COSTA
SOCORRO DE NAZARE BARBOSA MEIRELES
O USO DA PIRÂMIDE ALIMENTAR DE BAIXO CUSTO: como proposta de ensino à
uma alimentação saudável.
BELÉM
2017
ELIANE RIBEIRO COSTA
SOCORRO DE NAZARE BARBOSA MEIRELES
O USO DA PIRÂMIDE ALIMENTAR DE BAIXO CUSTO: como proposta de ensino à
uma alimentação saudável.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
ao Curso de Licenciatura em Ciências Naturais
do Programa de Formação de Professores da
Universidade Federal Rural da Amazônia
como requisito final para obtenção do título de
Licenciado em Ciências Naturais.
Orientador: Prof. M.Sc. Ivan Carlos da Costa
Barbosa
BELÉM
2017
Costa, Eliane Ribeiro
O uso da pirâmide alimentar de baixo custo: como proposta de
ensino à uma alimentação saudável / Eliane Ribeiro Costa, Socorro
de Nazaré Barbosa Meireles. – Belém, 2017. 56 f.
Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura Ciências Naturais)
– Plano Nacional de Formação de Professores, Universidade Federal
Rural da Amazônia, Belém, 2017.
Orientador: MSc. Ivan Carlos da Costa Barbosa.
1. Educação básica – Nutrição - Alimentação 2. Hábitos
alimentares 3. Pirâmide alimentar – Baixo custo 4. Alimentação
saudável - Crianças I. Meireles, Socorro de Nazaré Barbosa II.
Barbosa, Ivan Carlos da Costa, (orient.) III. Título
CDD – 372.373
ELIANE RIBEIRO COSTA
SOCORRO DE NAZARE BARBOSA MEIRELES
O USO DA PIRÂMIDE ALIMENTAR DE BAIXO CUSTO: como proposta de ensino à
uma alimentação saudável.
Trabalho de Conclusão de Curso aprovado como requisito parcial para obtenção do grau de
Licenciado em Ciências Naturais no Curso de Licenciatura em Ciências Naturais do Programa
de Formação de Professores da Universidade Federal Rural da Amazônia.
Campo do conhecimento: Biologia para o Ensino Fundamental
Data de aprovação: ____/____/____
Banca examinadora:
__________________________________
Prof. M.Sc. Ivan Carlos da Costa Barbosa – Orientador
(Universidade Federal Rural da Amazônia)
_____________________________________
Prof. Dr. Geilson Alcântara da Silva– Membro
(Secretária de Estado de Educação do Pará)
_____________________________________
Profa. M.Sc. Diana Mônica da Silva Furtado – Membro
(IESAM/Estácio)
Dedicamos este trabalho a Deus, aos nossos
familiares e amigos que fizeram parte desta
imensa conquista.
AGRADECIMENTOS
Queremos agradecer primeiramente ao nosso grande criador e pai celestial, agradecer
todas as pessoas que de algum modo, nos momentos alegres e ou tristes, fizeram ou fazem
parte direto ou indiretamente de nossa vida.
Aos nossos docentes que nos oportunizaram com grandes conhecimentos durante a
graduação em especial ao nosso orientador professor M.Sc. Ivan Carlos Da Costa Barbosa,
obrigado pelo incentivo, coragem, carinho e principalmente pela paciência.
Agradecemos ao PARFOR que nos proporcionou fazer parte da história acadêmica
desse programa.
Neste momento agradecemos à instituição UFRA seu corpo docente do PARFOR,
secretária e coordenação, que nos oportunizou em participar como seres de pesquisa pela
autoconfiança e méritos que levaram viável a execução desse trabalho.
No final valeu apena por tudo principalmente pela luta incansável pela conquista de
um objetivo, será considerada pequena, se comparada a glória da conquista do tão desejado
sonho.
As autoras.
“Dificuldades e obstáculos são fontes valiosas
de saúde e força para qualquer sociedade.”
Albert Einstein
RESUMO
As dificuldades enfrentadas pelos alunos na turma do 7º ano do Ensino Fundamental, no
âmbito da educação alimentar são fatores preocupantes que interferem de forma expressiva na
saúde do aluno, aumentando o índice de alunos que chegam à obesidade sem possuir nenhuma
autoestima suficiente para realizar uma alimentação saudável. Esta preocupação nos leva a
analisar com maior ênfase a referida problemática e buscar mecanismos que possibilitem
estimular nos alunos a uma educação alimentar. Para alcançar resultados positivos utilizamos
a pirâmide alimentar de baixo custo para despertar nos alunos o gosto pela alimentação
saudável de maneira prazerosa. Pois através dessa prática junto à comunidade escolar torna os
alunos a compreenderem a importância dos hábitos alimentares, e principalmente o valor que
os alimentos têm para a saúde e o bem estar, conscientizando-os para uma alimentação
saudável. E relevante afirmar que essa metodologia além de trabalhar a oralidade, a interação
e a socialização dos alunos, auxilia na observação, organização e transcrição das informações
recebidas para a prática do dia a dia de forma autônoma. Este é o grande desafio a ser
trabalhado, pois o trabalho deve-se ser iniciado dentro do meio social e familiar que vivem e
vivenciam. Neste trabalho obteve-se resultados satisfatório que se refere a prática da
construção da pirâmide alimentar como suporte para desenvolver com eficácia o processo da
educação alimentar esse estudo teve como propósito principalmente refletir sobre a
contribuição da escola na educação de hábitos alimentares saudáveis. Portanto, é fundamental
a valorização da prática educativa em sala de aula socializando o conteúdo a realidade
vivenciada no dia a dia.
Palavras chaves: educação, hábitos alimentares, escola, família.
ABSTRACT
The difficulties faced by the students in the 7th grade elementary school within the scope of
food education are worrying factors that significantly interfere in the student’s health,
increasing the number of students who reach obesity without having enough self-esteem to
perform a healthy diet. This concern leads us to analyze with greater emphasis the
aforementioned problem and to seek mechanisms that allow to stimulate the students to a food
education. To achieve positive results we use the low-cost food pyramid to activate in
students a taste for healthy eating in a pleasurable way. Because through this practice in the
school community, the students understand the importance of eating habits, and mainly the
value of food for health and well-being, and make them aware of healthy eating. It is
important to assert that this methodology, besides working with orality, interaction and
socialization of the students, helps in the observation, organization and transcription of the
received information for daily practice in an autonomous way. This is the great challenge to
be worked on, because work must be initiated within the social and family environment that
they live and experience. In this research it was obtained satisfactory results that refer to the
practice of the food pyramid construction as support to effectively develop the process of food
education. This study had as its main purpose to reflect the contribution of the school in the
education of healthy eating habits. Therefore, it is fundamental the valuation of the
educational practice in the classroom socializing the content the reality lived in day by day.
Key words: education, eating habits, school, family.
LISTAS DE FIGURAS
Figura 1. Município de Ananindeua, Pará 16
Figura 2. Bairros de Ananindeua, Pará 17
Figura 3. Escola Municipal de Ensino Fundamental Novo Tauari 18
Figura 4. Construção do jogo 19
Figura 5. Construção da pirâmide alimentar 20
Figura 6. Explanação do conteúdo durante aula teórica 21
Figura 7. Aplicação do teste avaliativo 21
Figura 8. A execução do jogo 22
Figura 9. Porcentagem de alunos por gênero na turma experimental e controle 23
Figura 10. Porcentagem de alunos segundo a idade na turma experimental e controle 24
Figura 11. Porcentagem de alunos por autodeclaração de cor/raça na turma
experimental e controle
25
Figura 12. Porcentagem de alunos que residem em casa própria, alugada ou cedida 26
Figura 13. Porcentagem de alunos que residem em zona urbana ou rural 27
Figura 14. Porcentagem de responsabilidade pela manutenção financeira da família
dos alunos
28
Figura 15. Porcentagem de alunos que possuem televisão em casa 29
Figura 16. Porcentagem de alunos que possuem computador em casa 30
Figura 17. Porcentagem de alunos com acesso à internet 31
Figura 18. Porcentagem de alunos que possuem celular 32
Figura 19. Porcentagem de alunos da turma experimental com nota igual, acima ou
abaixo da média geral
36
Figura 20. Porcentagem de alunos da turma controle com nota igual, acima ou abaixo
da média geral
37
LISTAS DE TABELAS
Tabela 1. Comparação entre as médias gerais das notas dos alunos das duas turmas 33
Tabela 2. Notas obtidas pelos alunos da turma experimental 34
Tabela 3. Notas obtidas pelos alunos da turma controle 35
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 11
2 OBJETIVOS 12
2.1 Objetivo geral
2.2 Objetivos específicos
12
12
3 REVISÃO DA LITERATURA 13
3.1 Educação alimentar no Ensino de Ciências 13
3.2 Educação alimentar e saúde 14
3.3 Pirâmide Alimentar 15
3.4 Município de Ananindeua 17
3.5 Escola Municipal de Ensino Fundamental Novo Tauari 17
4 MATERIAIS E MÉTODOS 19
4.1 Sujeitos da pesquisa 19
4.2 Elaboração do jogo “Pirâmide Alimentar” 19
4.3 Metodologia 20
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 23
5.1 Perfil socioeconômico das turmas 23
5.2 Avaliação da aprendizagem 33
6 CONCLUSÃO 38
REFERÊNCIAS 39
ANEXO 45
APÊNDICES 46
11
1 INTRODUÇÃO
Segundo o autor Lima (2009), o ser humano não há como negar, necessita de se
alimentar adequadamente. Isto é intrínseco à sua cultura, à sua família, a seus amigos. Assim,
o direito à alimentação passa pelo direito de alimentar-se de acordo com os hábitos e práticas
alimentares de sua cultura, de sua região ou de sua origem étnica, o que fortalece sua saúde
física e mental, assim como sua dignidade humana. Faz parte, também, do direito à
alimentação, o poder comer alimentos seguros onde quer que esteja, assim como dispor de
informações corretas sobre o conteúdo dos alimentos, sobre práticas alimentares e estilos de
vida saudáveis.
O papel da escola é fundamental na formação dos hábitos de vida dos estudantes e é
responsável pelo conteúdo educativo global, inclusive do ponto de vista nutricional, pois as
consequências da alimentação inadequada nesta idade podem caracterizar uma diminuição no
aproveitamento do aluno (OCHSENHOFER et al., 2000).
Segundo Cripps (2005), os conhecimentos e as práticas alimentares que a criança tem
dos alimentos no seu cotidiano, estabelecem um tipo de alimentação, nem sempre, a melhor
para o seu desenvolvimento.
À medida que a criança passa a frequentar a escola e a conviver com outras crianças,
ela conhecerá outros alimentos, preparações e adquirirá novos hábitos (MAINARDI, 2005).
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências Naturais (BRASIL,
1998), o estudante precisa compreender o alimento como fonte de matéria e energia para o
crescimento e manutenção do corpo, distinguindo os diferentes tipos de nutrientes, seus
papéis na constituição e saúde do organismo, conforme suas necessidades.
Através de a pirâmide alimentar de baixo custo junto à comunidade escolar leva os
alunos a entenderem a importância dos hábitos alimentares, o valor que os alimentos têm para
a saúde, conscientizando-os para uma alimentação saudável.
A formação de hábitos alimentares saudáveis é um processo que se inicia desde o
nascimento, com as práticas alimentares introduzidas nos primeiros anos de vida pelos pais,
primeiros responsáveis pela formação dos mesmos (AMARAL, 2008).
12
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Avaliar o perfil socioeconômico e o desempenho escolar de alunos a partir da proposta
educativa na abordagem do consumo de alimentos saudável e a consciência da importância à
saúde através da pirâmide alimentar.
2.2 Objetivos Específicos
Ministrar aula teórica sobre Alimentação e cultura.
Ministrar aula prática sobre “Alimentação saudável”.
Despertar a curiosidade dos alunos para o desejo de aprender a escolher alimentos
nutritivos e de boa qualidade, através da pirâmide alimentar.
Aplicar teste avaliativo fazendo a relação entre aula prática e teórica.
Aplicar teste socioeconômico nas turmas selecionadas.
Propiciar ao aluno condições de baixo custo para desenvolver hábitos para uma boa
alimentação.
Propor atitudes relacionadas à saúde e ao bem estar individual e coletivo, através de
confecção de panfletos na sala de aula.
Avaliar estatisticamente as notas obtidas pelos alunos.
13
3 REVISÃO DA LITERATURA
3.1 Educação Alimentar no Ensino de Ciências
O ensino de ciências deve contribuir para que as crianças tenham uma formação de
integridade pessoal, autoestima, respeito ao próprio corpo e entendimento da saúde como um
valor social (BRASIL, 2001).
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências Naturais (BRASIL,
1998), o estudante precisa compreender o alimento como fonte de matéria e energia para o
crescimento e manutenção do corpo, distinguindo os diferentes tipos de nutrientes, seus
papéis na constituição e saúde do organismo, conforme suas necessidades.
Portando, o professor de ciências necessita ser visto como um profissional em
educação que valorize as questões relacionadas à saúde, desenvolvendo dentro da sala de aula
projetos pedagógicos cujo enfoque está na saúde e não na doença da criança (BRASIL, 2001).
Sem se substituir aos pais, a escola é um espaço privilegiado para a educação alimentar, dado
que é aí que os jovens passam grande parte do seu tempo. A alimentação servida na escola
deve ser por esta razão, um modelo de boas práticas alimentares (PERES, 1994; SILVA,
2002; SANTOS, 2004).
É também na escola que muitas crianças realizam suas refeições, fazendo escolhas que
revelam suas preferências e hábitos alimentares (ZANCUL, 2004).
Segundo Valente (2002), a alimentação para o ser humano tem outras conotações
importantes. A alimentação humana tem que ser entendida como processo de transformação
de natureza – no seu sentido mais amplo – em gente, em seres humanos, ou seja, em
humanidade. Assim, o direito à alimentação implica ao acesso a recursos e meios para
obtenção de alimentos seguros e saudáveis. Sendo este acesso “um direito humano básico que
está acima de qualquer outra razão que possa tentar justificar sua negação, seja de ordem
econômica ou política”.
O papel da escola é fundamental na formação dos hábitos de vida dos estudantes e é
responsável pelo conteúdo educativo global, inclusive do ponto de vista nutricional, pois as
consequências da alimentação inadequada nesta idade podem caracterizar uma diminuição no
aproveitamento do aluno (OCHSENHOFER et al. 2000).
Promover uma alimentação saudável é considerado um eixo prioritário de ação para
promoção da saúde e, neste contexto, o ambiente escolar é apontado como espaço
14
fundamental para a criação de documentos nacionais e legislações (BRASIL, 1999;
CONSEA, 2004).
3.2 Educação Alimentar e Saúde
Na nova perspectiva, holística, de conceber a promoção da saúde está implícita a
educação para a saúde (aí se incluindo a educação alimentar) como projeto multidisciplinar e
transdisciplinar, com estratégias orientadas para abordagens globais que favoreçam estilos de
vida a que esteja subjacente uma “consciência” dos fatores que influenciam positiva ou
negativamente a saúde (SILVA, 2002).
A mesma autora, citando Pais Ribeiro (1998), refere-se ao novo conceito de promoção
da saúde como o processo de capacitar as pessoas para aumentarem o controle sobre a sua
saúde para, então, melhorá-la.
De acordo com Alcides (2011), surgiu, então, a necessidade da educação alimentar e
nutricional se apoiar em outros cursos de formação, para que a mesma seja aplicada como um
tema transversal nos cursos de ciências sociais e humanas, manifestando a humanização das
ciências da saúde como uma tendência mundial e interdisciplinar dentro do ambiente escolar.
Os maus hábitos alimentares estão associados a diversos prejuízos à saúde, entre eles a
obesidade, cujos índices têm crescido nas últimas décadas como resultado do aumento no
consumo de alimentos com alta densidade calórica e redução na atividade física (ALMEIDA;
NASCIMENTO; QUALOTI, 2002).
Segundo Valente (2002), uma prática de educação alimentar adequada contribui para a
construção de seres humanos saudáveis, conscientes de seus direitos e deveres e de sua
responsabilidade para com o meio ambiente e com a qualidade de vida de seus descendentes.
3.3 Pirâmide Alimentar
Segundo Freitas (2002), a pirâmide alimentar serve de orientação no que devemos usar
com maior e menor quantidade, basta seguir este modelo e terra-se uma vida com maior
qualidade, principalmente entre as crianças que necessitam de orientação nesta questão. Os
alimentos são classificados em um grupo básico, na qual necessita de porções certas de cada
um deles.
15
Proteínas são alimentos construtores ou reparadores. Eles renovam nossas células
gastas e constroem novos tecidos [...]. Carboidratos são energéticos, sendo a
principal fonte de combustível do corpo. Fornecem as calorias que gastamos
diariamente em nossas atividades. Gorduras ou ácidos graxos também são
energéticos e veiculadores de certas vitaminas. São também essenciais ao corpo.
Vitaminas ou reguladores do funcionamento do corpo. Eles não fornecem energia,
sua função é manter a máquina do organismo funcionando corretamente. Minerais
assim como as vitaminas, são reguladores. Exercem importante papel na
manutenção da máquina viva. Estão presentes em toda parte do corpo interferindo
no equilíbrio das funções vitais do sistema nervoso bem como de todo organismo
(FREITAS, 2002, p.43).
Os guias alimentares são instrumentos de orientação e informação à população visando
promover saúde e hábitos alimentares saudáveis. Os guias devem ser representados por
grupos de alimentos, e são baseados na variedade de informações incluindo a relação
existente entre os alimentos e a saúde dos indivíduos. Com um guia alimentar adequado à
população os objetivos propostos podem ser alcançados (SPILLER, 1993).
Uma boa alimentação é aquela que mantém o organismo em estado de saúde, ou seja,
com osso e dentes fortes, peso e estatura de acordo com o biótipo do indivíduo, boa
disposição, resistência às enfermidades, vontade de trabalhar e divertir-se. Para isso se faz
necessária uma dieta balanceada que contenha variados nutrientes com múltiplas funções
(MONTEIRO; COSTA, 2004).
3.4 Município de Ananindeua
Ananindeua é um município brasileiro do Estado do Pará (Fig. 1 página 16), e fica
localizado na região denominada de Grande Belém. É o segundo município mais populoso do
Pará e o terceiro da Amazônia. Sua população é estimada em 471.744 habitantes (IBGE,
2010).
16
Figura 1. Município de Ananindeua, Pará.
Fonte: Google imagens (2017).
Conforme a figura 1 o município destaca-se com o ponto vermelho no mapa do Pará.
O nome do Município de Ananindeua, conforme informações do IBGE (1957), é de origem
tupi e deve-se a grande quantidade de árvore chamada Anani, uma árvore que produz a resina
de cerol utilizada para lacrar as fendas das embarcações. A cidade é originária de ribeirinhos,
começou a ser povoada a partir da antiga Estrada de Ferro de Bragança. Originalmente
considerada "cidade dormitório", apresentou um considerável desenvolvimento nos últimos
anos, decorrente da falta de espaço para a construção de novas moradias em Belém. Teve seu
maior incremento populacional a partir da construção da BR-010 (Belém-Brasília) na década
de 1960, na qual as indústrias localizadas em Belém começaram a se estabelecer ao longo
desta rodovia.
O Município possui nove ilhas com áreas de uso intenso, outras de baixa exploração
por parte dos ribeirinhos e outras quase intocada, que serve como um verdadeiro centro de
reprodução de toda diversidade biológica da floresta Amazônica (ALMEIDA, 2008).
A área insular de Ananindeua, fica ao norte do município, e as nove ilhas denominadas
de Viçosa, João Pilatos, Santa Rosa, Mutá, Arauari, São José da Sororóca, Sororóca,
Sassunema e Guajarina. É formada por inúmeros rios, como o Maguari, e furos, com o da
Bela Vista e das Marinhas, e igarapés (ALMEIDA, 2004). Na (Fig. 2 página 17), a seguir, é
possível observar a distribuição dos bairros pela área do município.
17
Figura 2. Bairros de Ananindeua, Pará.
Fonte: Google imagens (2017).
3.5 Escola Municipal de Ensino Fundamental Novo Tauari
O projeto foi realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Novo Tauari
(Figura 3) página 18, localizada na Avenida Santa Maria, Icuí Guajará, município de
Ananindeua /PA, pertencente à região Metropolitana de Belém. A escola foi fundada em 22
de abril de 1995.
A escola possui doze salas de aulas, secretaria, diretoria, sala de professores,
banheiros, depósito, cozinha, refeitório, quadra de esporte. Sendo composta por um grupo
funcional de vinte e sete professores, orientadoras, quatro serventes, quatro porteiros. Com
uma gestão administrativa composta por diretora e vice diretora. A escola atualmente possui
18
1.049 alunos, com séries do ensino infantil ao ensino fundamental e EJA (Educação de Jovens
e Adultos).
Figura 3. Escola Municipal de Ensino Fundamental Novo Tauari.
Fonte: As autoras (2017).
19
4 MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 Sujeitos da Pesquisa
A pesquisa foi realizada em quatro etapas em duas turmas diferentes do 7º ano. Uma
turma foi nomeada de turma experimental, contendo 30 alunos. E a outra turma nomeada de
turma controle com um total de 35 alunos.
Todos os alunos que participaram da pesquisa receberam, previamente, um termo de
consentimento (Anexo). Tal documento foi devidamente assinado pelos pais ou responsáveis
do aluno e entregue antes do início da atividades da pesquisa.
4.2 Elaboração do Jogo “Pirâmide Alimentar”
Antes da elaboração do jogo, houve uma explanação teórica sobre alimentação
saudável, partindo desse ponto foi solicitado que na próxima aula trouxessem os materiais
para a construção da pirâmide: figuras de vários alimentos, tesoura, cola, papelão, papel A4 e
canetas hidrocor de várias cores.
Figura 4. Construção do jogo.
Fonte: As autoras (2017).
O jogo da pirâmide alimentar (Fig. 4) foi elaborado com base em jogos didáticos. A
metodologia utilizada também mostrou como os alunos se colocam diante da realização de
atividades práticas em relação de participação, socialização e motivação. Assim, a construção
do jogo trouxe elementos para refletir a viabilidade e a importância da utilização de jogos em
sala de aula.
20
Para a construção da pirâmide podemos mostrar as medidas e as etapas da confecção.
Para a construção de a pirâmide alimentar, em uma base de papelão, foi desenhado um
triângulo dentro de quatro quadros com as áreas com tamanhos iguais. Em seguida, foi
recortada a pirâmide, dobrada todas as pontas das pirâmides no sentido horizontal e colados
todos os lados formando uma única pirâmide, conforme demonstra a Fig. 5.
Figura 5. Construção da pirâmide alimentar.
Fonte: As autoras (2017).
4.3 Metodologia
Na etapa primeira etapa ministrou-se uma aula teórica (Apêndice A) sobre a temática
“Alimentação saudável e a pirâmide alimentar”. Esta aula foi ministrada para as duas turmas
(experimental e controle) em momentos diferentes.
Na aula teórica, houve a explanação resumida sobre o determinado assunto. Após a
explanação, realizou-se a discussão sobre a importância de conhecer a “Alimentação saudável
e a pirâmide alimentar” e por que se deve ter uma alimentação balanceada. A (Fig. 6 página
20) mostra este momento.
21
Figura 6. Explanação do conteúdo durante aula teórica.
Fonte: As autoras (2017).
Na segunda etapa, foi aplicado um questionário socioeconômico (Apêndice B) e um
teste avaliativo com dez questões objetivas (Apêndice C) sobre a temática da aula teórica .
Tanto o questionário quanto o teste foram aplicados nas duas turmas, também em momentos
diferentes. (Fig. 7)
Figura 7. Aplicação do teste avaliativo.
Fonte: As autoras (2017).
Na terceira etapa o estudo foi realizado de forma diferente, as turmas foram
trabalhadas de formas diferentes. Na turma experimental foi desenvolvida a construção da
pirâmide alimentar (Apêndice D) envolvendo a importância de uma alimentação balanceada.
22
Enquanto que, na turma controle foi desenvolvida uma aula tradicional (Apêndice E)
composta por resolução de uma lista de exercícios sobre a temática.
A realização da aula para a turma experimental aconteceu com a construção de a
pirâmide alimentar . Na Figura 8 destaca-se o momento da produção da pirâmide alimentar
pelos alunos em sala de aula.
Figura 8. A execução do jogo.
Fonte: As autoras (2017).
Na última etapa, foi aplicado novamente um teste avaliativo (Apêndice F). Neste
caso, o teste aplicado na segunda etapa foi reformulado e novamente aplicado nas duas
turmas.
Após o término da coleta de dados, os resultados obtidos foram avaliados através da
estatística descritiva para obtenção de médias e desvios padrão. Também foi utilizado o teste t
de Student (nível de significância a 99%) para comparação das médias obtidas pelos alunos
nos testes avaliativos aplicados.
As médias foram comparadas considerando-as pareadas (médias inicial e final de uma
turma) e independentes (médias de turmas diferentes).
23
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 Perfil socioeconômico das turmas
As figuras apresentadas nesta seção foram obtidas através das respostas fornecidas
pelos alunos presentes em sala (30 alunos da turma experimental e 30 alunos da turma
controle) após aplicação do questionário socioeconômico nas turmas.
A Figura 9 demonstra os resultados obtidos após os questionamentos sobre gênero dos
alunos das turmas estudadas.
Figura 9. Porcentagem de alunos por gênero na turma experimental e controle.
Fonte: Elaborado pelos autores (2017).
De acordo a figura citada, é possível perceber que nas turmas há uma diferença de
gêneros, mais de 10%. Sendo que, na turma experimental sua maior porcentagem é
representada pelo gênero feminino, enquanto que a turma controle apresenta a maior
porcentagem para o masculino. De forma geral, percebe-se uma maior presença feminina nas
salas de aula. Constatação relativamente recente na nossa sociedade moderna.
As concepções divulgadas no século XVII reforçaram a imagem da mulher como um
ser sem vontade própria. Rousseau (GASPARI, 2003.) detinha um discurso de que a educação
feminina deveria ser restrita ao doméstico, pois, segundo ele, elas não deveriam ir a busca do
saber, considerado contrário à sua natureza. Essa sociedade que lutava tanto por liberdade
passou a exigir que as mulheres fizessem parte dela, mas como mães, guardiãs dos costumes,
e como seres dispostos a servir o homem.
Kant (GASPARI, 2003, p. 31) usa um discurso sexista ao descrever sobre a mulher e
seu viver para o homem, não a reconhecendo enquanto sujeito atuante da história. Foi
43%
57%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Masculino Feminino
Turma Experimental
54%
46%
40%
42%
44%
46%
48%
50%
52%
54%
56%
Masculino Feminino
Turma Controle
24
influenciado por Rousseau ao utilizar a ideia de inferioridade feminina com relação à sua
incapacidade de raciocinar como o homem, reforçando a ideia de inferioridade feminina.
A Fig. 10 demonstra os dados obtidos após os questionamentos sobre idade dos alunos
da classe do 7º ano.
Figura 10. Porcentagem de alunos segundo a idade na turma experimental e controle.
Fonte: Elaborado pelos autores (2017).
Quanto à porcentagem de alunos de acordo com a idade, percebe-se que 53% do total
de alunos na turma experimental e 82% do total de alunos da turma controle possuem idade
na faixa de 10 a 11 anos. É importante destacar que o ensino fundamental obrigatório, com
duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por
objetivo a formação básica do cidadão. A idade adequada para o aluno realizar o 7º ano é 12, de
acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) (BRASIL, 1996).
O direito à educação, por sua vez, é essencial ao desenvolvimento integral da criança e
do adolescente. O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece, em seu artigo 53, o direito
de crianças e adolescente à educação (BRASIL, 1990).
A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento
de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho,
assegurando-se lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - direito de ser
respeitado por seus educadores; III - direito de contestar critérios avaliativos,
podendo recorrer às instâncias escolares superiores; IV - direito de organização e
participação em entidades estudantis; V - acesso à escola pública e gratuita próxima
de sua residência. Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do
processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais. BRASIL. Lei 8069 de julho de 1990.
48%
52%
45%
46%
47%
48%
49%
50%
51%
52%
53%
10 a 11 anos 12 a 13 anos
Turma Experimental
18%
82%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
10 a 11 anos 12 a 13 anos
Turma Controle
25
Na Fig. 11 é possível observar as porcentagens de respostas para os questionamentos
sobre autodeclaração de cor/raça.
Figura 11. Porcentagem de alunos por autodeclaração de cor/raça na turma experimental e controle.
Fonte: Elaborado pelos autores (2017).
Diante dos dados acima se observa em ambas as turmas a quantidade de porcentagens
diferentes quanto à raça entre os alunos que se autodeclaram brancos e os que se autodeclaram
negros. Constata-se que menos de 10% de ambas as turmas se autodeclaram pardos.
De acordo com a antropóloga e educadora Nilma Lino Gomes:
Não há como negar que a educação é um processo amplo e complexo de construção
de saberes culturais e sociais que fazem parte do acontecer humano. Porém, não é
contraditório que tantos educadores concordem com essa afirmação e, ao mesmo
tempo, neguem o papel da escola no trato com a diversidade étnico-racial? Como
podemos pensar a escola brasileira, principalmente a pública, descolada das relações
raciais que fazem parte da construção histórica, cultural e social desse país? E como
podemos pensar as relações raciais fora do conjunto das relações sociais? (GOMES,
1996 apud: MUNANGA, 2001, p. 141).
Na Fig. 12 observam-se os dados obtidos em porcentagens de respostas para os
questionamentos sobre o tipo de residência dos alunos (própria, alugada ou cedida).
20%
7%
70%
3%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Branca Parda Negra Outra
Turma Experimental
80%
8% 2%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Branca Parda Negra
Turma Controle
26
Figura 12. Porcentagem de alunos que residem em casa própria, alugada ou cedida.
Fonte: Elaborado pelos autores (2017).
Observa-se quanto ao tipo de residência referente à maior parcela dos alunos, em
ambas as turmas, foram observadas a predominância de residências do tipo própria.
Consta no Estatuto da Criança e do Adolescente (GRAVATAÍ, 2009), artigo 4º, que é
dever, principalmente da família, assegurar direitos como educação, saúde, dignidade,
segurança e convívio familiar e comunitário, visando à integridade e o desenvolvimento total
da criança.
Entretanto, sabe-se que existem muitas crianças em situação contrária ao que prevê a
lei. A falta de acesso associada à desvalorização da educação, à incompreensão dos pais
quanto à sua importância, os problemas econômicos e culturais, as drogas e a criminalidade,
entre outras tantas dificuldades, fazem da família muitas vezes um fator de risco para o
desenvolvimento e, consequentemente, para o desempenho escolar da criança (FERREIRA;
MARTURANO, 2002).
No que diz respeito à evasão são várias e as mais diversas as causas da evasão
escolar. Os adolescentes oriundos das classes populares têm dificuldades para o
acesso a escola e a sua permanência. Muitas vezes por terem que trabalhar para
ajudar no orçamento do lar, incompatibilidade no horário para os estudos, o desgaste
prematuro no trabalho, não sobrando tempo e ânimo para estudar, a distância da
escola de suas casas, ou mesmo a falta de moradia fixa (SÊDA, 2002).
A Fig. 13 apresenta os resultados obtidos das respostas dadas pelos alunos quando
questionados sobre quanto à localização territorial de suas residências no município de
Ananindeua.
92%
6% 2%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Própria Alugada Cedida
Turma Experimental
78%
20%
2%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Própria Alugada Cedida
Turma Controle
27
Figura 13. Porcentagem de alunos que residem em zona urbana ou rural.
Fonte: Elaborado pelos autores (2017).
Quanto à localização territorial destas residências no município de Ananindeua, se
observa que ambas as turmas apresentaram grande parte de seus alunos residindo na zona
urbana.
A compreensão da história nos leva saber que a educação sempre foi imposta aos
interesses sociais, visto que historicamente, no modelo de desenvolvimento brasileiro,
comandado pelas elites, acreditava-se que a população rural não precisava aprender a ler e
escrever, numa clara negação do direito de acesso e permanência na escola para a população
do campo, bem como predominava o entendimento de que rural era tudo o que sobrava do
urbano e era sinônimo de atraso (COSTA, 2001). Sabe-se que nos dias atuais existe a
necessidade de conhecer o ambiente de estudo de seu filho, embora o problema da educação,
no Brasil, não seja apenas do meio rural, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB, 1996) abriu a
perspectiva de consolidação de um novo modelo. No Artigo 28:
Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino
promoverão as adaptações necessárias à sua adequação, às peculiaridades da vida
rural e de cada região, especialmente: a) conteúdos curriculares e metodologias
apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural; b)
organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do
ciclo agrícola e às condições climáticas; c) adequação à natureza do trabalho na zona
rural (LDB, 1996).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei n° 9.394/96) também reforça esse direito
colocando o transporte escolar como uma das obrigações dos estados, do Distrito Federal e
dos municípios.
99%
1% 0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Urbana Rural
Turma Experimental 98%
2%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Urbana Rural
Turma Controle
28
Na Fig. 14 os alunos foram questionados quanto à responsabilidade pela manutenção
financeira da família.
Figura 14. Porcentagem de responsabilidade pela manutenção financeira da família dos alunos. Fonte:
Elaborado pelos autores (2017).
Com base nos dados expostos é possível perceber situações diferentes nas duas turmas
estudas. Em ambas as turmas a predominância se dá maior tanto para o pai quanto a mãe pelo
sustento familiar. Nota-se que, em ambas as turmas a um percentual significante de respostas
que indicam a mãe sendo o responsável financeiro da família.
Pesquisadores apontam que mudanças significativas para a conquista pela mulher de
um espaço no mercado de trabalho começaram de fato com as Guerras Mundiais (1914-1918
e 1939-1945). Os homens iam para as frentes de batalhas e as mulheres assumiam os negócios
da família, ocupando cada vez mais espaço no mercado de trabalho. Ao findar o conflito,
muitos homens que eram chefes de família haviam falecido, e, dos sobreviventes, muitos
ficaram mutilados e impossibilitados de voltar a trabalhar. Foi nesse momento, de acordo com
Araújo, 1993 que as mulheres sentiram-se na obrigação de deixarem a casa e os filhos para
levar adiante os projetos e o trabalho que eram realizados pelos seus maridos.
[...] As que ficavam viúvas e eram de uma elite empobrecida, e precisavam se virar
para se sustentar e aos filhos, faziam doces por encomenda, arranjo de flores,
bordados e crivos, davam aulas de piano, etc. Mas além de pouco valorizadas, essas
atividades eram mal vistas pela sociedade. (PROBST, 2003, p. 1).
Diniz, 2004 destaca que trabalhar fora de casa pode contribuir para aumentar a
autoestima e o senso de confiança da mulher, contribuindo de forma satisfatória para um
desempenho das funções familiares. Por outro lado, as tradições políticas, sociais e culturais
59%
11%
30%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Pai e Mãe Pai Mãe
Turma Experimental
68%
2%
30%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Pai e Mãe Pai Mãe
Turma Controle
29
têm dificultado à mulher conciliar os encargos sociais e familiares. A falta de tempo para a
família e as dificuldades em acompanhar o crescimento dos filhos são vistas pela mulher
como perdas.
Na Fig. 15 os dados apresentam os resultados obtidos das respostas dadas pelos
alunos quando questionados sobre possuírem televisão em casa.
Figura 15. Porcentagem de alunos que possuem televisão em casa.
Fonte: Elaborado pelos autores (2017).
De uma forma geral, percebe-se que, todos os alunos de ambas as turmas possuem
televisão (100%).
Segundo Moran (2003), os meios de comunicação, principalmente a televisão,
desenvolvem formas sofisticadas multidimensionais de comunicação sensorial, emocional e
racional, superpondo linguagens e mensagens, que facilitam a interação, com o público. A TV
fala primeiro do "sentimento" - o que você sentiu", não o que você conheceu; as ideias estão
embutidas na roupagem sensorial, intuitiva e afetiva. A televisão fascina quando nos conta as
histórias dos outros. E isso acontece mesmo antes da criança ir à escola.
Na Fig. 16 os dados apresentam os resultados obtidos das respostas dadas pelos
alunos quando questionados sobre possuírem computador em casa.
100%
Acesso à TV
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Turma Experimental
100%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Acesso à TV
Turma Controle
30
Figura 16. Porcentagem de alunos que possuem computador em casa.
Fonte: Elaborado pelos autores (2017).
Com bases nos resultados obtidos foi observado que a maioria destes alunos, de ambas
as turmas, possuem computador.
O computador pode ser visto como uma tecnologia educacional ou não. Como observa
Cysneiros (1999), acreditamos que apenas o objeto material em si não é suficiente para
caracterizar a especificidade da tecnologia. Ou seja, não se considera que o uso do
computador como 'máquina de escrever', calculadora ou artefato, mesmo estando em um
ambiente escolar, possa ser educacional. O computador pode ser considerado educacional,
quando é parte de um conjunto de praxes na escola, no lar ou noutro local com o objetivo de
ensinar ou aprender, envolvendo uma relação com um professor ou um aluno. No entanto, o
computador não é uma tecnologia educacional quando empregado para atividades sem
qualquer relação com ensino-aprendizagem, como o controle de estoque em uma empresa.
A Fig. 17 apresenta os resultados obtidos das respostas dadas pelos alunos quando
questionados sobre quanto ao acesso à internet.
79%
21%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Sim Não
Turma Experimental
59%
41%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Sim Não
Turma Controle
31
Figura 17. Porcentagem de alunos com acesso a internet.
Fonte: Elaborado pelos autores (2017).
Notam-se nos dados obtidos que a predominância de porcentagem maior de acesso à
interne se encontrou na turma experimental.
Lévy (1998) diz que:
Já no começo do século XXI, as crianças aprenderão a ler e escrever com
máquinas editoras de texto. Saberão servir-se dos computadores como
ferramentas para produzir sons e imagens. Gerirão seus recursos audiovisuais
com o computador, pilotarão robôs... (...) O uso dos computadores no ensino
prepara mesmo para uma nova cultura informatizada. (apud NETO e
ROCHA, 2013, p.1).
Nesse sentido, a internet facilita a inserção da cultura informatizada na escola. De
acordo com Possidonio (2011 apud ANDRADE, 2011, p.13): “[...] o ambiente da internet
permite ao aluno a possibilidade de acessar as informações no seu próprio ritmo, nível de
interesse, profundidade e permitindo a interatividade [...]”, isso possibilita aos professores
diagnosticar as dificuldades dos alunos e a fazer as intervenções necessárias dentro do
processo de ensino e aprendizagem.
A Fig. 18 apresenta os resultados obtidos das respostas dadas pelos alunos
questionados quanto ao possuírem celular.
89%
11%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Sim Não
Turma Experimental
49%
51%
48%
48%
49%
49%
50%
50%
51%
51%
52%
Sim Não
Turma Controle
32
Figura 18. Porcentagem de alunos que possuem celular.
Fonte: Elaborado pelos autores (2017).
Quanto à porcentagem de alunos de acordo de alunos que possuem celulares, percebe-
se que ambas as turmas apresentam alunos com uma porcentagem significante que fazem o
uso de celular. Embora na turma controle haja uma diferença de 4% para os que não possuem.
Assim, se faz necessário lidar com os meios tecnológicos disponíveis na sociedade,
pois:
A partir das diversas transformações tecnológicas o professor ganha novas formas de
ensinar chamando a atenção de seus alunos para as informações a serem recebidas.
Fazendo com que o professor saiba utilizar as possibilidades disponíveis. Dos
laptops mais baratos aos telefones que fazem de tudo, surgem instrumentos, cada
vez mais ao nosso alcance, que abrem novas perspectivas para a pesquisa, o
transporte e consumo de bens culturais, a troca de mensagens e para atividade de
autoria de todos os tipos. Resta saber se a escola saberá explorar essas possibilidades
(RISCHBIETER, 2009, p. 56).
Há inúmeras possibilidades, com auxilio do celular, na produção de materiais a serem
utilizados na sala de aula como gravação de vídeo, imagens e sites onde estes materiais
estariam disponíveis na internet para que alunos pudessem interagir e discutir em sala de aula
o conteúdo do material produzido com o uso do celular. Além das funções comuns dos
celulares para serem explorados como câmeras, calendários, calculadora, é possível
transformar o telefone celular em algo parecido com um pequeno computador para uso em
sala de aula através de instalação de software que impedem estes aparelhos de realizar e
receber ligações, nem enviar mensagens (SOUZA, 2009).
78%
22%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Sim Não
Turma Experimental
52%
48%
45%
46%
47%
48%
49%
50%
51%
52%
53%
Sim Não
Turma Controle
33
5.2 Avaliação da aprendizagem
A seguir são apresentadas as notas obtidas nos testes avaliativos pelos alunos das duas
turmas participantes da pesquisa. Todos os alunos das turmas participaram integralmente dos
testes avaliativos aplicados.
A Tabela 1 apresenta os resultados do teste t de Student (com nível de significância de
99%) que foi utilizado para comparar as médias gerais das notas dos alunos da turma
experimental nos testes avaliativos 1 e 2, e dos alunos da turma controle para os mesmos
testes avaliativos. O teste t de Student também foi utilizado para comparar as médias entre as
notas de um mesmo teste (1 ou 2) para ambas as turmas.
Tabela 1 - Comparação entre as médias gerais das notas dos alunos das duas turmas.
Teste avaliativo Turma Experimental Turma Controle
1 6,73ªA 6,27ª
A
2 8,03bA
6,90aB
Legenda: Os valores de média que compartilham a mesma letra minúscula, em uma mesma coluna,
não apresentam diferença significativa (p > 0,01). Os valores de média que compartilham a mesma
letra maiúscula, em uma mesma linha, não apresentam diferença significativa (p > 0,01).
Fonte: Os autores da pesquisa (2016).
De acordo com a tabela acima é possível afirmar que o rendimento inicial da turma
experimental é estatisticamente diferente do rendimento final. É claro o crescimento obtido na
média geral para esta turma. Enquanto que, na turma controle os rendimentos inicial e final
não apresentam diferença estatística.
Ainda de acordo com a Tabela 1, é possível constatar que ambas as turmas
apresentaram um rendimento inicial semelhante segundo o teste t de Student. A partir deste
resultado pode-se considerar que os alunos inicialmente apresentavam um mesmo nível de
conhecimento sobre o assunto abordado durante a pesquisa. Os rendimentos finais das duas
turmas quando comparados apresentam diferença estatística, devido ao aumento da média
geral obtida pelos alunos da turma experimental.
É importante destacar que a diferença no rendimento inicial dos alunos das duas
turmas pode estar associada a alguns aspectos das condições socioeconômicas nas quais estes
alunos estão inseridos. Pode-se destacar o acesso que estes alunos possuem a televisão,
internet e celular. Nestes três aspectos, os alunos da turma experimental foram os que
apresentaram a maior porcentagem de acesso a estes meios da era digital.
34
A Tabela 2 apresenta uma descrição detalhada das notas obtidas pelos alunos da turma
experimental.
Tabela 2 - Notas obtidas pelos alunos da turma experimental.
Aluno Teste 1 Teste 2 Diferença
01 7,0 5,0 -2
02 8,0 10,0 2
03 6,0 6,0 0
04 5,0 6,0 1
05 7,0 9,0 2
06 8,0 10,0 2
07 5,0 7,0 2
08 6,0 7,0 1
09 6,0 7,0 1
10 7,0 7,0 0
11 7,0 7,0 0
12 6,0 8,0 2
13 6,0 8,0 2
14 5,0 7,0 2
15 8,0 9,0 1
16 8,0 9,0 1
17 7,0 7,0 0
18 6,0 8,0 2
19 6,0 8,0 2
20 5,0 7,0 2
21 7,0 7,0 0
22 7,0 9,0 2
23 6,0 8,0 2
24 8,0 10,0 2
25 9,0 10,0 1
26 5,0 7,0 2
27 8,0 9,0 1
28 7,0 9,0 2
29 8,0 10,0 2
30 8,0 10,0 2
MG* ± DP** 6,73 ± 1,14 8,03 ± 1,40 1,30 ± 0,99 * Média geral ** Desvio padrão.
Fonte: Os autores da pesquisa (2016).
Com a observação das notas detalhados dos alunos da turma experimental é possível
perceber que somente um aluno (aluno número 1) apresentou um decréscimo da nota no teste
avaliativo 2. A maioria dos alunos (80%) obteve uma melhora do resultado no teste final,
sendo o maior crescimento observado no valor de 2,0 pontos. Destaca-se assim, a eficiência
da atividade prática no processo de ensino – aprendizagem do conteúdo abordado, pois apenas
cinco alunos (17%) obtiveram a mesma nota nos dois testes aplicados,
35
Os desvios padrão obtidos nos testes avaliativos 1 e 2 não superam a marca de 20% do
valor da média. Resultando assim em uma variabilidade aceitável das notas dos alunos. A
diferença positiva entre as médias de 1,30 corrobora o crescimento e melhora do aprendizado
dos alunos desta turma.
A Tabela 3 apresenta uma descrição detalhada das notas obtidas pelos alunos da turma
experimental.
Tabela 3- Notas obtidas pelos alunos da turma controle.
Aluno Teste 1 Teste 2 Diferença
01 5,0 5,0 0
02 5,0 10,0 5
03 6,0 6,0 0
04 6,0 6,0 0
05 5,0 6,0 1
06 5,0 6,0 1
07 4,0 5,0 1
08 7,0 7,0 0
09 7,0 7,0 0
10 7,0 7,0 0
11 8,0 9,0 1
12 9,0 9,0 0
13 9,0 9,0 0
14 10,0 9,0 -1
15 8,0 8,0 0
16 7,0 8,0 1
17 6,0 7,0 1
18 6,0 6,0 0
19 6,0 6,0 0
20 5,0 6,0 1
21 5,0 5,0 0
22 4,0 6,0 2
23 3,0 7,0 4
24 8,0 7,0 -1
25 6,0 6,0 0
26 7,0 7,0 0
27 7,0 6,0 -1
28 6,0 7,0 1
29 5,0 7,0 2
30 6,0 7,0 1
MG* ± DP** 6,27 ± 1,60 6,90 ± 1,30 0,63 ± 1,30 * Média geral ** Desvio padrão.
Fonte: Os autores da pesquisa (2016).
Na turma controle foram encontrados três alunos com nota no teste avaliativo 2 menor
do que o teste avaliativo 1 e 47% dos alunos não apresentam mudança de nota entre os testes.
Um resultado menos satisfatório do que o encontrado na turma experimental. Vale destacar
36
que esta turma apresentou o aluno com o maior crescimento de nota (aumento de 5,0 pontos
entre os testes inicial e final).
O desvio padrão do teste avaliativo 1 apresentou um valor de 26% do valor da média.
Este resultado indica uma grande variabilidade das notas dos alunos neste teste. Enquanto
que, o desvio padrão obtido para o teste avaliativo 2 apresentou valor de 19% do valor da
média. Um valor mais adequado e que indica homogeneidade das notas dos alunos. A
diferença entre os testes inicial e final foi menor do que a encontrada para a turma
experimental. Entretanto, esta diferença representa um leve crescimento da média.
A Figura 19 apresenta a porcentagem de alunos da turma experimental que obtiveram
notas acima, abaixo ou igual à média geral.
Figura 19. Porcentagem de alunos da turma experimental com nota igual, acima ou abaixo da
média geral.
Fonte: Elaborado pelos autores (2017).
A partia da figura destaca-se o aumento da porcentagem de alunos que obtiveram nota
acima da média geral da turma no teste avaliativo 2. Este aumento é resultado da diminuição
da porcentagem de alunos que apresentam nota igual à média geral da turma. É possível
destacar também que a porcentagem de alunos que obteve nota abaixo da média geral da
turma manteve-se constante entre os testes aplicados.
00
05
10
15
20
25
30
35
40
45
Acima da média Na média Abaixo da média
Po
rcen
tagem
(%
)
Situação das notas dos alunos da turma experimental
Teste avaliativo 1
Teste avaliativo 2
37
A Figura 20 apresenta a porcentagem de alunos da turma controle que obtiveram notas
acima, abaixo ou igual à média geral.
Figura 20. Porcentagem de alunos da turma controle com nota igual, acima ou abaixo da média
geral.
Fonte: Elaborado pelos autores (2017).
É possível destacar os resultados não satisfatórios apresentados no gráfico a partir da
diminuição da porcentagem de alunos com nota acima da média da turma e o crescimento da
porcentagem de alunos com nota abaixo da média da turma. O único resultado favorável é
indicado pelo aumento da porcentagem de alunos com nota igual a média geral da turma.
00
05
10
15
20
25
30
35
40
45
Acima da média Na média Abaixo da média
Po
rcen
tagem
(%
)
Situação das notas dos alunos da turma controle
Teste avaliativo 1
Teste avaliativo 2
38
6 CONCLUSÃO
Constatou-se que é possível concluir a partir do perfil socioeconômico que os alunos
da turma experimental e controle apresentam características semelhantes. O que torna um
grupo homogêneo de participantes para o desenvolvimento da pesquisa. A principal diferença
encontrada entre os grupos de alunos é a maior inserção em ferramentas tecnológica
(televisão, computador e internet) identificada nos alunos da turma experimental. Um
resultado que pode ter influenciado os resultados do teste avaliativo satisfatório para esta
turma.
Com base nos dados obtidos pela aplicação dos testes avaliativos é possível avaliar a
importância das atividades lúdicas e práticas como técnicas de ensino-aprendizagem nas
séries do ensino fundamental e sua aplicabilidade para a melhoria do processo de aquisição da
assimilação dos conteúdos.
A ludicidade é uma grande aliada no processo de ensino e aprendizagem, e na
disciplina de Ciências Naturais se torna ainda mais expressiva é seu papel transformar o
momento da prática.
39
REFERÊNCIAS
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? Grande Regi
40
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45
ANEXO
Termo de consentimento
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DOCENTE
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS
Convidamos o filho (a) do (a) Sr (a) para participar da pesquisa ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL E O USO DA PIRÂMIDE ALIMENTAR DE BAIXO CUSTO: uma proposta
de ensino no 7º ano do ensino fundamental, sob a responsabilidade dos pesquisadores
ELIANE RIBEIRO COSTA e SOCORRO DE NAZARE BARBOSA MEIRELES, orientador
Ivan Carlos Costa Barbosa, a qual pretende avaliar a melhoria na qualidade de ensino de
ciências através da inserção de uma metodologia inovadora.
A participação de seu (sua) filho (a) é de caráter voluntário e se dará por meio de
respostas dadas a questionários estruturados, participação de aulas com recursos didáticos
variados, e através de suas notas obtidas em testes de múltipla escolha.
Não haverá nenhum risco oriundo da participação de seu (sua) filho (a) na presente
pesquisa. Se você aceitar que seu (sua) filho (a) participe, estará contribuindo ativamente para
a melhoria na qualidade do ensino de ciências.
Se depois de consentir na participação de seu (sua) filho (a), o Sr (a) desistir que seu
(sua) filho (a) continue participando, tem o direito e a liberdade de retirar seu consentimento
em qualquer fase da pesquisa, seja antes ou depois da coleta de dados, independente do
motivo e sem nenhum prejuízo a sua pessoa. O (a) S r(a) não terá nenhuma despesa e também
não receberá nenhuma remuneração pela participação de seu (sua) filho (a) nesta pesquisa. Os
resultados da pesquisa serão analisados e publicados, mas a identidade de seu (sua) filho (a)
não será divulgada, sendo guardada em sigilo.
Consentimento Pós-Informação
Eu, ________________________________________________________, sou o(a)
responsável pelo aluno(a) ____________________________________________, fui
informado(a) sobre o que os pesquisadores querem fazer e porque precisam da minha
colaboração, e entendi a explicação. Por isso, eu concordo em que meu (minha) filho (a)
participe do projeto, sabendo que não vou ganhar nada e que ele (a) posso sair quando quiser.
Este documento é emitido em duas vias que serão ambas assinadas por mim e por um dos
pesquisadores, ficando uma via com cada um de nós.
__________________________________ Data: ___/___/____
Assinatura do responsável pelo aluno(a) Impressão do dedo polegar
Caso não saiba assinar
_________________________________
Assinatura do Pesquisador Responsável
46
APÊNDICES
Apêndices A – Plano de aula (aula teórica)
Dados de identificação:
Professores: Eliane Ribeiro e Socorro Meireles
Disciplina: CFB
Série: 7º ano
Duração: 2 aulas
II- Tema: Alimentação saudável
III. Objetivo: Perceber a importância de se alimentar bem e identificando o
significado de pirâmide alimentar
IV. Conteúdo: Pirâmide alimentar: é preciso ter uma alimentação saudável
V. Metodologia: Aula expositiva dialogada com utilização de livro didático.
VI. Recursos didáticos:, livro didático, quadro branco, pincel
Avaliação: será partir da observação se os alunos estão participando e realizando as
atividades propostas, a fim de auxiliá-los no processo de aprendizagem. A avaliação
deverá ser feita em todos os momentos da aula, visando verificar por meio de
observações e registros individuais se os alunos conseguiram: aprender a estrutura da
pirâmide alimentar; e entender a importância de uma alimentação saudável para ter
uma melhor qualidade de vida.
Bibliografia:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Política nacional de alimentação e nutrição / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. rev. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2003.
GEWANDSZNAJDER, Fernando. Projeto Telaris: Ciências (Planeta Terra-6⁰ano,Vida
n a Terra-7⁰ano,Nosso Corpo-8⁰ano,Matéria e Energia-9⁰ano).São Paulo:Ática,2012.
CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano,4.ed. 6⁰ ao
9⁰ ano. São Paulo: Moderna, 2012.
47
Apêndice B – Questionário socioeconômico
1- Gênero:
Masculino Feminino
2 - Quantos anos você tem?
Entre 10 e 11
Entre 12 a 13
Outros: _____
3- Assinale a alternativa que identifica a sua cor ou raça:
Branca
Preta
Parda
Indígena
Outra____________
Não declarar
4- Em relação à moradia:
Casa
própria
Casa alugada Cedida por
parentes
Outros_____________
5- Você e sua família residem em que parte da cidade?
Zona Urbana Zona Rural
6-Quem é o responsável pela manutenção financeira do grupo familiar?
Pai/mãe
Somente pai
Somente mãe
Outros ____________
7-Na sua casa tem televisão?
Sim Não
48
8- Você tem computador em sua casa?
Sim Não
9- Você tem acesso à internet?
Sim Não
10- Você tem celular?
Sim Não
49
Apêndice C – Teste avaliativo 1
Marque a alternativa correta:
1- Nosso organismo necessita dos alimentos para:
a- ( ) nada, podemos viver sem nos alimentar.
b- ( ) realizar suas atividades diárias, se desenvolver e manter a saúde.
c- ( ) somente para ter um desenvolvimento saudável
d- ( ) somente para ter um desenvolvimento mental
2- São alimentos de origem vegetal:
a- ( ) peixe
b- ( ) frutas
c- ( ) água
d- ( ) carne
3- Alimentos construtores servem para:
a - ( ) reconstrução dos tecidos e no crescimento do corpo
b- ( ) não exerce energia ao nosso corpo
c- ( ) regular o funcionamento do nosso organismo
d- ( ) dar energia ao nosso corpo
4- Alimentos energéticos servem para:
a - ( ) reconstrução dos tecidos e no crescimento do corpo
b- ( ) regulam o funcionamento do nosso organismo
c- ( ) dão energia ao nosso corpo
d- ( ) nenhuma das alternativas anteriores
5- Alimentos reguladores servem para:
a- ( ) reconstrução dos tecidos e no crescimento do corpo
b- ( ) não exerce energia ao nosso corpo
c- ( ) regular o funcionamento do nosso organismo
d- ( ) dar energia ao nosso corpo
50
6- A Pirâmide Alimentar é:
a- ( ) uma pirâmide de varejo de só frutas
b- ( ) uma receita
c- ( ) uma guia da boa alimentação.
d- ( ) uma guia de cardápios para uma má alimentação.
7-De acordo com a pirâmide alimentar são importantes para a nossa alimentação:
a- ( ) somente carnes e ovos.
b- ( ) bastantes hortaliças, leite e doces.
c- ( ) porções adequadas de cada grupo de alimentos.
d- ( ) somente pães e frutas.
8- Quantos litros de água uma pessoa deve beber por dia?
a- ( ) 1 a 3 litros
b- ( ) 2 a 3 litros
c- ( ) 2 a 4 litros
d- ( ) 1 a 2 litros
9- São produtos industrializados, exceto:
a- ( ) bolachas recheadas
b- ( ) refrigerantes
c- ( ) geleia
d- ( ) água
10. Os carboidratos são fontes de energia, os cereais contem ferroe podem ser consumidos
em várias refeições no dia. Como:
a- ( ) Legumes e verduras.
b- ( ) Carnes, ovos e feijões.
c- ( ) somente carnes e ovos.
d- ( ) Pães, massas, arroz e cereais.
GABARITO: 1 – b; 2 – b; 3 – a; 4 – c; 5 – c; 6 – c; 7 – c; 8 – d; 9 – d; 10 – d.
51
Apêndice D – Plano de aula (roteiro da aula prática – turma experimental)
ATIVIDADE: Construção da pirâmide
PREPARAÇÃO DO AMBIENTE:
Nesta aula serão utilizados os seguintes recursos didáticos:
● revistas; tesouras; caderno, lápis ou caneta, papelão ou cartolinas.
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
Sugere-se que inicialmente, o professor explique que a atividade será realizada em 6 seis
equipes, onde cada equipe deverá ficar responsável por construir a Pirâmide Alimentar em 45
minutos. Os alunos deverão procurar em revistas imagens ou desenhar para montar a Pirâmide
Alimentar. A proposta é construir uma alimentação balanceada.
Propõe-se abaixo umas sugestões:
Grupo do arroz, pão, massa, batata, mandioca: destacou-se a presença do arroz integral, pão
de forma integral, pão francês integral, farinha integral, biscoito integral, aveia, além da
inclusão da quinoa e do cereal tipo matinal.
Grupo das frutas: deu-se ênfase para os itens regionais, como caju, goiaba, graviola e a
inclusão de sucos e salada de frutas.
Grupo das verduras e legumes: foram incluídas as folhas verdes escuras, repolho, abobrinha,
berinjela, beterraba, brócolis, couve flor, cenoura com folhas e a salada com diferentes tipos
de vegetais.
Grupo do leite, queijo e iogurte: promoveu-se maior ênfase aos produtos desnatados e maior
visibilidade ao iogurte.
Grupo das carnes e ovos: deu-se destaque para os peixes do tipo salmão e sardinha, peixes
regionais, cortes mais magros e grelhados, frango sem pele e os ovos.
Grupo dos feijões e oleaginosas: além do feijão, incluiu-se a soja como preparação culinária;
aparecem a lentilha, o grão de bico e as oleaginosas (castanha do Brasil e castanha de caju).
Grupo dos óleos e gorduras: destacou-se o azeite de oliva.
Grupo de açúcares e doces: foram inseridas sobremesas doces e o açúcar.
Durante a construção, os alunos devem verificar os seguintes aspectos:
A quantidade de alimento que deve ser ingerida;
A importância de consumir os alimentos para uma alimentação saudável;
52
53
Apêndice E – Plano de aula (aula de revisão – turma controle)
Exercícios
1- O que é uma Pirâmide Alimentar?
2- Nosso organismo necessita dos alimentos por quê?
3- De acordo com a pirâmide alimentar, o que são importantes para a nossa alimentação?
4- O que são produtos industrializados?
5- Quantos litros no mínimo de água uma pessoa devem beber por dia?
6- Cite exemplo de alimentos de origem vegetal:
7- Para que serve os alimentos construtores?
8- Para que servem os alimentos energéticos?
9- Para que sevem os alimentos reguladores?
10. O que são alimentos com carboidratos? Dê exemplos.
GABARITO
1 – É um guia para a alimentação equilibrada.
2 – Para poder obter energia necessária ao bom desempenho de suas funções vitais, isto é,
para sobreviver.
3 – É necessário o consumo diário de porções de todos os grupos. O número de porções varia
de acordo com o grupo da pirâmide alimentar.
4 – São aqueles produtos que resultam da transformação dos alimentos naturais por meio de
processos industriais.
5 – 2 litros de água no mínimo por dia
6 – É o caso das frutas (goiaba, manga e banana), verduras (agrião, alface e brócolis), legumes
(chuchu, cenoura e beterraba) e cereais (feijão, arroz e milho).
7 – Ajudar na construção dos tecidos do organismo. São ricos em proteína
8 – Nos fornecem energia, pois o corpo precisa de energia para andar, pensar, trabalhar,
brincar e para atividades
9 – Têm a função de manter o corpo e a pele bem hidratada, o intestino funcionando bem, sem
apresentar prisão de ventre ou diarreia, o cabelo bem nutrido e brilhante, sem apresentar
queda, assim como as unhas sem fungos e com bom crescimento e força.
10 – São os alimentos ricos em carboidratos, como os pães, cereais, arroz e massas
54
Apêndice F - Teste avaliativo 2
Marque a alternativa correta em cada questão
1. Por que é importante nos alimentarmos?
a- ( ) Para engordarmos.
b- ( ) Porque os alimentos fornecem todas as substâncias necessárias para a manutenção da
vida.
c- ( ) Porque sentimos fome no dia a dia.
d- ( ) Para não ficar com fome.
2. Qual é a importância de termos uma alimentação saudável?
a- ( ) desenvolver a saúde dos nossos ossos.
b- ( ) reconstruir nos cabelos.
c- ( ) manter nosso organismo em perfeito funcionamento, fortalecer os ossos, construir e
reconstruir tecidos musculares, manter e desenvolver a saúde mental, entre outros benefícios.
d- ( ) manter nosso organismo em razoável funcionamento.
3. O que é uma pirâmide alimentar?
a- ( ) é um conjunto de alimentos que não serve de nada.
b- ( ) é um guia para a alimentação equilibrada.
c- ( ) é um guia para a alimentação de doentes.
d- ( ) é uma pirâmide de alimentos.
4. Quando estamos com saúde, temos disposição para comer, nadar, brincar, estudar e realizar
muitas atividades. A energia de que precisamos para essas tarefas conseguimos adquirir com:
a) ( ) refrigerantes. b) ( ) a água que mata a sede.
c) ( ) uma alimentação bem equilibrada. d) ( ) as vacinas que tomamos.
5. De acordo com a função principal que desempenham no organismo, os nutrientes podem
ser classificados em:
a- ( ) industrializados, energéticos e reguladores.
b- ( ) conservadores, energéticos e reguladores.
c- ( ) construtores, energéticos e reguladores.
d- ( ) construtores, nutridores e reguladores.
55
6. Para uma dieta saudável, não recomenda-se:
a) ( ) Comer leguminosas como feijão, carnes peixe e leite e derivados
b) ( ) Faltar no prato os cereais, como arroz, milho, alimentos preparados com trigo, aveia e
outros ricos em carboidratos.
c) ( ) Dar preferência a produtos naturais, ou seja, não industrializados.
d) ( ) Ter uma alimentação variada, rica em frutas e verduras, e evitar os alimentos
gordurosos.
7. Uma forma adequada de armazenar alimentos é guardá-los em geladeiras. Os refrigeradores
cumprem bem a função de conservar por mais tempo os alimentos porque:
a) ( ) em ambientes frios o tempo passa mais devagar.
b) ( ) no interior da geladeira o alimento fica menos exposto ao oxigênio do ar.
c) ( ) o ambiente criado em seu interior é mais seco e livre de poluentes.
d) ( ) em ambientes frios os fungos e bactérias agem mais devagar.
8. O que pode acontecer conosco quando se ingere mais calorias que o necessário?
a) ( ) Anemia b) ( ) Anorexia
c) ( ) Obesidade d) ( ) Perda de peso
9. Alimentos como macarrão, arroz, batata, bolos e biscoitos são ricos em:
a) ( ) Lipídeos b) ( ) Vitaminas
c) ( ) Carboidratos d) ( ) Proteínas
10. Qual dos alimentos abaixo possui uma grande quantidade de nutrientes que atuam como
construtores no nosso organismo?
a) ( ) Feijão b) ( ) Carne
c) ( ) Arroz d) ( ) Batata-frita
GABARITO: 1 – b, 2 – c, 3 – b, 4 – c, 5 – c, 6 – b, 7 – d, 8 – c, 9 - c, 10 – b.