missão: amapá - fieam
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Ano VIII • nº 79 • mar/abr • 2014
Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas
Missão: Amapá
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30 Mais de 600 industriárias
participam da Corrida da
Mulher
23 Barco-Escola Samaúma
cumpre missão no Amapá até dezembro
14 Vai começar
a 8ª edição da Olimpíada do
Conhecimento
4Athaydes Mariano Félix recebe
homenagem da ACA
8Eletrobras e FIEAM apresentam resultado
do projeto “Diagnósticos Energéticos”
10Presidente da Essilor anuncia
tecnologia inédita na planta do Polo de Manaus
24Ação Global faz mais de 58 mil
atendimentos
Índice
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Miguel Ângelo/CNI
S empre atentos às transforma-ções e renovações no mundo da política e da economia, ditadas pelo progresso, nós
da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, por meio do coordena-dor-geral das Coordenadorias Opera-cionais, nosso vice-presidente Nelson Azevedo dos Santos, reestruturamos a Coordenadoria de Política Econômica e Desenvolvimento Industrial (CPDI), uma das mais importantes e mais estra-tégicas entre as 11 auxiliares desta Fe-deração no atendimento à comunidade empresarial com as principais linhas estruturais implementadas pela Con-federação Nacional da Indústria (CNI).
Para coordenar a CPDI, foi escolhi-do o engenheiro mecânico com espe-cialização em engenharia econômica, Raimundo Lopes Filho, que também é professor da Universidade Federal do
Amazonas (UFAM) e um dos destaca-dos consultores que atende empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM). Compõem a equipe da Coordenadoria profissionais que atuam em diversas áreas nos setores privado e público.
Logo na primeira reunião, sob o co-mando do novo coordenador, foi apro-vado o desenvolvimento de três assun-tos que reputamos como primordiais para a discussão dos rumos a serem seguidos após a prorrogação do mode-lo Zona Franca de Manaus: O primei-ro, sob a responsabilidade do próprio Lopes, tratou de analisar os reflexos da Política Econômica Federal no ambien-te de negócios do Estado do Amazonas e do PIM. O segundo, sob a coordena-ção de Marcus Evangelista, presidente do Conselho Regional de Economia do Amazonas, identificou os principais entraves ao desenvolvimento indus-
trial local. O terceiro, coordenado por Appio Tolentino, secretário-executivo adjunto de Políticas Setoriais da Se-plan, amplia a discussão de novos seg-mentos econômicos que possam ser elementos de atração de investimentos para diversificar o setor industrial do Amazonas e do PIM.
Entre as conclusões apresentadas consta a deficiente infraestrutura que tem sido e continua sendo um dos principais obstáculos do Amazonas e do PIM para ganhar mais espaço na economia do país e no mercado inter-nacional.
Antonio Carlos da SilvaPresidente do Sistema FIEAM
Editorial
Presidente:
ANTONIO CARLOS DA SILVA
1º Vice-Presidente:
ATHAYDES MARIANO FÉLIX
2º Vice-Presidente:
AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES
Vice-Presidentes:
NELSON AZEVEDO DOS SANTOS, TEREZA CRISTINA CALDERARO CORRÊA, ROBERTO DE LIMA CAMINHA FILHO, ALDIMAR JOSÉ DIGER PAES, WILSON LUIZ BUZATO PÉRICO, CARLOS ALBERTO ROSAS MONTEIRO, EDUARDO JORGE DE OLIVEIRA LOPES, AMAURI CARLOS BLANCO, HYRLENE BATALHA FERREIRA, SÓCRATES BOMFIM NETO
1º Secretário: ORLANDO GUALBERTO CIDADE FILHO
2º Secretário:
FRANK BENZECRY,
1º Tesoureiro:
JONAS MARTINS NEVES
2º Tesoureiro: AUGUSTO CÉSAR COSTA DA SILVA
Diretores: AGOSTINHO DE OLIVEIRA FREITAS JÚNIOR, CARLOS ALBERTO MARQUES DE AZEVEDO, ROBERTO BENEDITO DE ALMEIDA, LUIZ CARVALHO CRUZ, CARLOS ALBERTO MONTEIRO, MAURÍCIO QUINTINO DA SILVA, JOAQUIM AUZIER DE ALMEIDA, PAULO SHUITI TAKEUCHI, ANTONIO JULIÃO DE SOUSA, MÁRIO JORGE MEDEIROS DE MORAES, DAVID CUNHA NÓVOA, GENOIR PIEROSAN, CRISTIANO IUKIO MORIKIO, CLEONICE DA ROCHA SANTOS, ARIOVALDO FRANCISCHINI DE SOUZA
Conselho Fiscal:
Titulares: MOYSES BENARROS ISRAEL, RENATO DE PAULA SIMÕES, JOSÉ NASSER
Suplentes: ALCY HAGGE CAVALCANTE, CARLOS ALBERTO SOUTO MAIOR CONDE, DAVID NÓVOA GONZALES
Delegados representantes junto ao Conselho da CNI
Titulares: ANTONIO CARLOS DA SILVA, ATHAYDES MARIANO FÉLIX
Suplentes: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES e FRANCISCO RITTA BERNARDINO
Revista editada pelo Sistema FIEAM
DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E MARKETING (DCM)Paulo Roberto Gomes Pereira
GERENTE DE COMUNICAÇÃOIdelzuita Araújo- MTE 049/AM
REDAÇÃOAdemar Medeiros- MTE 289/AMEvelyn Lima - MTE 151/AMMário Freire - MTE 092/AMCássia GuterresCristiane Jardim
DIAGRAMAÇÃOHerivaldo da Matta - MTE 111/AM
PUBLICIDADES Cássia Guterres (redação), Alessandra Cordeiro, Andrea Ribeiro (arte)
FOTOGRAFIASComunicação
CAPAAndrea Ribeiro
O conteúdo dos artigos e textos assinados é de inteira responsabilidade de seus autores.
Av. Joaquim Nabuco, 1919, CentroCEP 69020-031 Manaus/AMFone: (92) 3186-6576 Fax: (92) [email protected]
Acesse:
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Tiragem desta edição: 2.300 exemplaresImpressão: Grafisa
ExpedienteDiretoria
Ano VIII • nº 79 • mar/abr • 2014
Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas
Missão: Amapá
Destaques
O 1º vice-presidente da FIEAM, Athaydes Mariano Félix, ganhou festa da Federação ao completar seus 68 anos, com direito a homenagem da Associa-ção Comercial do Amazonas, “pelos re-levantes serviços prestados à comu-nidade empresarial do Estado”. A co-memoração aconte-ceu em 17 de mar-ço, dois dias depois da data oficial, com a presença de fun-cionários, familia-res, empresários e amigos.
“Nosso am-biente de trabalho é o que elegemos espontaneamente para nossa realização. Os nossos paren-tes e amigos são as almas que atraímos, com a nossa própria afinidade e sensibi-lidade”, disse Athaydes, ao agradecer a homenagem capitaneada pelo presiden-te da FIEAM, Antonio Silva. Segundo o presidente da ACA, Ismael Bicharra
Filho, a festa foi a oportunidade que a diretoria da Associação encontrou para homenagear o industrial “por tudo que Athaydes tem feito pelo progresso do nosso Estado”.
A Federação também prestou home-
nagem ao aniversário da empresária Ana Paula Perrone, presidente do Sindicato das Indústrias de Confecções de Rou-pas, e Chapéus, Material de Segurança e Proteção do Estado do Amazonas (Sindi-conf), transcorrido naquela data.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Antonio Silva, em reunião com o embaixador da Bélgica no Brasil, Jozef Smets, na sede da ins-tituição, aceitou realizar um semi-nário, em 2015, sobre as vantagens comparativas do modelo Zona Fran-ca de Manaus (ZFM), para empresá-rios belgas.
A FIEAM pretende receber grupo empresarial belga do setor hidrovi-ário, portuário e demais segmentos que estejam alinhados ao potencial de desenvolvimento econômico do Amazonas. O seminário deve ser
realizado em data próxima ao da realização da Feira Internacional da Amazônia (FIAM), que ocorrerá em novembro de 2015.
“Toda e qualquer ação que visa divulgar o Polo Industrial de Ma-naus é de nosso interesse e daremos todo o apoio necessário para ser executado”, garantiu Antonio Silva. “Temos a intenção de mostrar para o Brasil e mercados estrangeiros que o PIM é um dos polos industriais mais importantes do Brasil, contribuin-do com o desenvolvimento social e econômico de toda a Região Norte”, acrescentou o presidente da FIEAM.
O embaixador da Bélgica, Jozef Smets, em reunião com o presidente da FIEAM, Antonio Silva
Presidente da ACA, Ismael Bicharra Filho, entrega placa para Athaydes Mariano Félix
Nosso ambiente
de trabalho é o que elegemos para nossa realização. Os nossos parentes e amigos são as almas que atraímos
ATHAYDES FÉLLIX
ACA homenageia vice-presidente da FIEAM
FIEAM prepara seminário sobre ZFM para belgas
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A Associação PanAmazônia promoveu em 31 de março, a quinta edição da Medalha Grandes Amazônidas, com homenagem a empresários, políticos e autoridades da região. A solenidade aconteceu no Auditório Dr. Gilberto Mendes de Azevedo, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas.
Foram agraciados o senador Bernardo Cabral, os empresários Roberto Tadros e Saul Benchimol, a desembargadora Socorro Guedes, o secretário de Meio Ambiente do Mato Grosso, José Lacerda, e o presidente da Federação das Indústrias de Roraima - Rivaldo Neves.
Também foram feitas homenagens institucionais ao Amazonsat, à Universidad Tecnica Particular de Loja, do Equador, ao Sindicato das Empresas de Navegação do Amazonas (Sindarma), além da Força Sindical do Amazonas.
Na ocasião, foi lançado o livro “Amazônia Continental - Desafios e Soluções na Visão de Grandes Amazônidas”, coletânea de artigos de autoria dos agraciados com a medalha, desde a primeira edição da honraria.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas) ofereceu, no início deste ano, 140 vagas dentro da primeira edição de 2014 do Sistema de Se-leção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). A iniciativa garante a quem já concluiu o ensino médio fazer um curso pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
As vagas foram distribuídas em duas turmas de eletroeletrônica (1.668h), uma turma de redes de computadores (1.234), e uma turma de sistemas a gás (1.276h). O SENAI ofereceu em todo o país 26 mil va-gas. Com duração de 800 a 1,4 mil horas/aula (até dois anos), os cursos técnicos ofe-recem conhecimentos teóricos e práticos, e preparam para a entrada no mercado de trabalho. Os cursos do SENAI são direcio-nados para atuação na indústria.
O Governo Federal lançou, em 23 de abril, na Confederação Nacional da In-dústria (CNI), o Portal Único de Comércio Exterior. O mecanismo vai unificar todos os sistemas dos órgãos envolvidos nos pro-cessos de exportação e importação no país e simplificar as operações de compra e venda de bens até 2017. A meta final do progra-ma é reduzir o prazo de exportação de 13 para oito dias e o prazo de importação de 17 para dez dias. Estimativa do Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC) é de que, quando totalmente im-plementado, as empresas devem economi-zar cerca de R$ 50 bilhões.
Segundo o ministro do MDIC, Mauro Borges, a economia anual das empresas que trabalham no comércio exterior poderá superar R$ 50 bilhões. O objetivo é também ampliar a transparência, ao permitir que as empresas acompanhem, pela internet, o an-damento de suas operações com detalhes.
O ministro do MDIC, Mauro Borges, no lançamento do Portal Único de Comércio Exterior, na CNI, em abril
Belisário Arce, o escritor Márcio Souza e o presidente da Fecomércio, Roberto Tadros
Medalhas para ‘grandes amazônidas’
SENAI oferece vagas dentro do Sisutec
Com novo portal, governo quer simplificar comércio exterior
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Reunidos em Brasília, represen-tantes da indústria e autorida-des do Amazonas acompanha-ram, em 19 de março, a votação
da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 103/11), do Executivo, que prorro-ga por mais 50 anos os benefícios fiscais da Zona Franca de Manaus, aprovada na Câmara dos Deputados. Em audiência pública no Plenário 5, o vice-presidente da FIEAM, economista Nelson Azeve-do, expôs “A Importância e os Impac-tos Sociais, Econômicos e Ambientais do Modelo Zona Franca de Manaus”. O texto da PEC foi aprovado em plenário por 364 votos a favor, 3 contra e 3 abs-tenções. Depois da votação em segundo turno, na Câmara, a proposta cumprirá o mesmo rito no Senado.
A convocação de uma audiência pú-blica para discutir a ZFM foi proposta pelos deputados federais Rebecca Garcia (PP) e Henrique Oliveira (PR) e realiza-da pelas Comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) e Desenvolvimento Econômico, Indús-tria e Comércio (CDEIC) da Câmara dos Deputados.
Além de Nelson Azevedo, o debate sobre a ZFM contou com as participa-ções do então governador Omar Aziz, do superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), Thomaz Nogueira,
do prefeito de Manaus, Arthur Neto, e do professor da Universidade Federal do Amazonas, professor doutor Alexan-dre Rivas, entre outros especialistas nos benefícios concedidos às indústrias im-plantadas no Amazonas.
De acordo com Azevedo, a defesa da prorrogação da ZFM, com os seus incentivos fiscais, visa manter o desen-volvimento sustentável da Amazônia
Ocidental, supe-rando as inúmeras dificuldades que impedem o pro-gresso de uma das áreas mais cobiça-das pelas potências estrangeiras.
“Na verdade, os que não concordam com a prorrogação do modelo, desco-nhecem a real im-portância da ZFM para uma área do território brasileiro
carente de todo tipo de recursos, que se não assistida devidamente, continuará sendo alvo constante da cobiça interna-cional, cuja riqueza alguns brasileiros in-felizmente não enxergam ou fingem não enxergar”, avalia Nelson Azevedo.
O vice-presidente recorda alguns
números que evidenciam o disparate da briga existente entre as regiões mais ricas do Brasil contra o modelo ZFM. Estudo feito pela FEA/USP, de toda a ri-queza produzida pela indústria da ZFM, no período de 2003 a 2007, 54,42% foram para o governo; 27,28% foram distri-buídos entre os trabalhadores e apenas 1,82% ficaram com os empresários.
Azevedo explica que, conforme o es-tudo, o que nos é de direito após todos os tributos aqui aplicados, é bem ao contrá-rio do que ocorre com a indústria no res-tante do país, onde as riquezas represen-tam, neste mesmo período, em média, 41,54% de toda a produção para o gover-no, enquanto trabalhadores ficaram com
Política
Modelo ZFM em audiência públicaA aprovação da PEC 103/11, que trata da prorrogação dos incentivos à Zona Franca de Manaus, é uma das principais bandeiras de luta das lideranças da indústria do Amazonas
54%De toda a riqueza produzida pela indústria da ZFM, no período de 2003 a 2007, esse foi o percentual devolvido ao governo
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36,31%; e os empresários, com 6,44%.“Esses dados são surpreendentes,
pois mesmo com os incentivos fiscais, as empresas implantadas na ZFM geraram, em média, 31% de riqueza sobre o fa-turamento, enquanto as outras criaram aproximadamente 50%”.
Nelson lembra que o Polo Industrial de Manaus, que está amparado na Cons-tituição Brasileira, é o projeto de maior densidade econômica e sustentabilidade ambiental já concebido para esta região, onde mais de 600 indústrias faturaram, em 2013, R$ 83,3 bilhões, geraram cerca de 700 mil empregos diretos e indiretos e R$ 24,3 bilhões de tributos.
O vice-presidente da FIEAM concluiu
dizendo que além da ZFM contribuir com emprego e renda no Amazonas, também é um modelo que beneficia o planeta como um todo, pois possui em sua diretriz de implantação industrial o pré-requisito com o cuidado com o meio ambiente, a fauna e a flora, e à floresta amazônica.
“Além de enorme influência positiva nas contas intra-regionais, com baixo impacto ambiental, participando decisi-vamente na preservação de mais de 96% de sua floresta original”.
Antes da votação, o plenário apro-vou, a pedido do PT, a troca do substi-tutivo da comissão especial do Senado para a PEC 506/10, também do Senado.
A mudança foi possível após um acordo de lideranças.
Além de prorrogar os benefícios da Zona Franca, a proposta do Senado também prorroga por mais dez anos os benefícios da Lei de Informática e tam-bém trata da vigência das áreas de livre comércio no Norte do País. O texto do Executivo se restringe à prorrogação da Zona Franca de Manaus até 2073.
Agora, os parlamentares terão que debater as duas propostas. Pelo acordo, o segundo turno de votação somente ocorreu depois de discutido o mérito do projeto da nova Lei de Informática e da vigência das áreas de livre comércio na Região Norte.•
Modelo ZFM em audiência pública
Vencidas as etapas de votação na Câmara dos Deputados, a proposta de emenda que prorroga a ZFM segue para aprovação do Senado
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Com um potencial de economia de aproximadamente R$ 1 milhão ao ano, quatro empresas do Polo Industrial
de Manaus (PIM) receberam, em março, o resultado da sua participação no projeto piloto “Diagnósticos Energéticos nos Sistemas de Ar Comprimido nas Indústrias do Amazonas”, desenvolvido em parceria pela Eletrobras Amazonas Energia e Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM). O resultado foi apresentado durante reunião de diretoria da Federação pelo gerente do Departamento de Projetos de Eficiência da Eletrobras, Fernando Perrone.
Nokia do Brasil, Rexam Amazônia, Valfilm da Amazônia e América Tampas da Amazônia foram selecionadas entre sete empresas inscritas para receber a avaliação, que aconteceu no período de julho a novembro de 2013. O projeto, que tem a participação do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), da Eletrobras, caso tenha continuidade, resultará no Programa de Eficiência Energética para o Polo
Industrial de Manaus. De acordo com o presidente em exercício
da FIEAM, Athaydes Mariano Félix, “a indústria tem preocupação constante com a busca pela eficiência energética e com ganhos de competitividade, por isso, o programa vem a calhar, alinhado ao viés de produção sustentável no PIM”.
Fernando Perrone explicou que a iniciativa visa estruturar a implantação de ações de eficiência energética nas indústrias, com aumento da interação entre a Amazonas Energia e seus principais clientes industriais, assim como a redução do consumo de combustíveis utilizados pelas usinas do sistema da Amazonas
Energia.“O rendimento em termos de produtividade é
algo que varia de processo industrial, mas podemos minimamente conseguir redução de consumo e melhoria de produção de 15%, podendo chegar até 30%, dependendo da implementação das oportunidades sugeridas”, declarou Perrone.
Segundo o supervisor de qualidade da Rexam, Antônio de Melo Junior, o projeto apresentou
Projeto Piloto
Diagnóstico energético nas indústriasEletrobras Amazonas Energia e FIEAM apresentam resultado do projeto piloto em quatro empresas do PIM
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Antonio de Melo Júnior, da Rexam, recebe de Fernando Perrone o relatório dos “Diagnósticos Energéticos”
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Diagnóstico energético nas indústriasoportunidades que até então não eram exploradas para o alcance da eficiência operacional do sistema de ar comprimido na produção de 22 milhões de tampas de alumínio por dia.
“Com trabalho em equipe e pouco investimento, teremos ganhos no consumo de energia e esse ganho poderá ser revertido no atendimento de outras necessidades da empresa”, vislumbrou Junior, informando que na primeira etapa das três que envolvem o projeto de eficiência energética, o consumo médio de energia caiu de 2,23 kilowatts (KW) hora por milheiro de tampas produzidas para 1,8KW.
“A 2ª e 3ª etapas requerem tecnologia maior com ganho ainda maior. Nosso investimento na primeira etapa foi de R$ 15 mil e na soma total da implementação das sugestões não esperamos passar de R$ 50 mil. Os números representam investimento baixo, porém com grande trabalho de conscientização, seguindo o que o próprio projeto prega de investimento pequeno com retorno grande em redução de energia”, explicou o supervisor de qualidade da Rexam, informando que o custo mensal de conta de energia da empresa gira em torno de R$ 250 mil.
De acordo com gerente do Departamento de Projetos de Eficiência Energética da Eletrobras, o projeto pioneiro no PIM dará continuidade, mas as próximas chamadas seguirão a demanda das empresas e o plano de execução definido pela companhia de
energia.•
A indústria tem
preocupação constante com a busca pela eficiência energética e com ganhos de competitividade, por isso, o programa vem a calhar
ATHAYDES FÉLIX
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O diretor-presidente da empresa Essilor, John Anthony Man-gan, anunciou, em reunião com o presidente da Federa-
ção das Indústrias do Estado do Amazo-nas (FIEAM), Antonio Silva, na sede da entidade, investimento de R$ 12 milhões na produção de lentes em policarbonatos.
Durante a visita, o diretor estava acompa-nhado do gerente de controladoria e rela-ções governamentais da empresa, Moacir Cavalcanti.
A Essilor emprega atualmente 540 colaboradores em Manaus. “Queremos trazer uma operação de tecnologia para Manaus que não existe nem na fábrica de São Paulo, no que se refere à produção dessa lente em policarbonato, que é de utilidade ótica”, disse Mangan.
O dirigente da empresa também citou entraves, como as mudanças no Proces-so Produtivo Básico (PPB) - que exige a aquisição ou fabricação de alguns itens ou insumos no mercado local ou nacio-nal como contrapartida aos incentivos
fiscais oferecidos. Tais requisitos ainda não foram aprovados e têm dificultado o início da produção na unidade fabril de Manaus.
“O objetivo da visita é buscar apoio da FIEAM para juntos fazermos traba-lho muito forte em Brasília junto aos dois ministérios (Ministério do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior e Ministério da Fazenda), para então, sim, produzir e gerar empregos com a nossa indústria”, disse.
Antonio Silva, que também é vice--presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), agendou ida dos empre-sários à sede da organização, em Brasília, para discutir eventuais entraves.•
Antonio Silva, diretor John Mangan e o gerente de con-troladoria Moacir Cavalcanti
Essilor anuncia tecnologia inédita para Manaus
Indústria
John Anthony Mangan afirma que pretende trazer para o PIM tecnologia que não existe nem em sua fábrica de São Paulo
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Salete Amoedo Braga.
O chefe de gabinete da FIEAM, Sérgio Melo, represen-tando a FIEAM, disse que o as-sunto está na pri-meira fila de in-teresse do meio empresarial, e citou a dificulda-de na aplicação e entendimento da
NR12, que cuida da questão da segurança do trabalho de máquinas e equipamentos. “Essa é uma preocupação grande da CNI e da FIEAM, por isso, estamos articulan-do uma nova forma de trabalho, iniciando
com essa capacitação e que terá um curso especifico para essa causa”, disse.
A consultora da CNI, Maria Inês de Medeiros, deu sequência ao programa, com a capacitação “Como evitar questões trabalhistas”. De acordo com Maria Inês, o objetivo foi orientar quanto o fortalecimen-to e diminuição dessas questões trabalhis-tas tendo como foco a busca pela harmonia dentro da empresa, fator imprescindível, segundo ela, para evitar questões traba-lhistas.
“O empresário deve manter seus pro-cedimentos em dia e ficar atento a questões pontuais como registro do trabalhador, remuneração, jornada de trabalho e inter-valos”, disse. Os cuidados com a saúde e segurança dos trabalhadores, além da con-vivência amistosa e do diálogo com o tra-balhador também foram apresentados.•
Como atender (bem) a fiscalização do trabalho
Curso
Capacitação foi a primeira ação de 2014 do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), realizado pela CNI em parceria com a FIEAM
A Confederação Nacional da In-dústria (CNI), em parceria com o Sebrae e FIEAM, promoveu, em março, o curso “Como aten-
der à fiscalização do trabalho”. O objetivo era dar orientação aos empresários e repre-sentantes de indústrias na hora de receber o fiscal do Ministério do Trabalho e Em-prego (MTE).
Normas, procedimentos e documen-tos relacionados à fiscalização trabalhista, além das boas práticas de atendimento ao fiscal do trabalho, foram repassados aos participantes para possibilitar a identifica-ção de oportunidades de aprimoramento na gestão das relações do trabalho na em-presa.
O consultor da CNI, Eduardo Pastore, especialista em relações trabalhistas e sin-dicais, que ministrou o curso, revelou que o segredo para atender a fiscalização é a comunicação e a questão comportamental durante o atendimento do fiscal do traba-lho.
“Muito do resultado da fiscalização vai depender da forma como a empresa rece-be e atende ao fiscal do trabalho. A fiscali-zação é um momento tenso e de estresse e para minimizar e ter sucesso, a empresa deve trabalhar a sua questão comporta-mental e sua comunicação. A empresa deve treinar e estar preparada para aten-der o fiscal, se comunicar e entregar tudo que for preciso”, disse.
“O curso foi a primeira ação do ano de 2014 do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) que é uma realização da CNI em parceria com as Federações, no Amazonas, da FIEAM, e que visa fortalecer a representação empresarial e estimular o associativismo e aumentar a competitivi-dade da Indústria”, disse a coordenado-ra geral do Departamento de Assistência à Média e Pequena Indústria ( DAMPI),
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De um lado, representantes do primeiro escalão do governo federal, do outro, lideranças dos principais movimentos
sociais do Amazonas. Em pauta, a primeira discussão para dar mais transparência aos gastos com a Copa do Mundo e mostrar o legado que o evento deixará para o país e para as cidades-sedes.
Com o auditório Dr. Gilberto Mendes de Azevedo, na sede da FIEAM, totalmente lotado, o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República, disse que não há dúvida quanto ao legado que a Copa do Mundo deixará
para o país e para as cidades-sedes, e que os protestos então estavam fora de questão. “Agora temos é que fazer a Copa”, disse. Manaus foi a primeira cidade-sede a receber o evento “Diálogos Governo-Sociedade Civil: Copa 2014”.
Como anfitrião, o vice-presidente da
FIEAM, Nelson Azevedo, fez o discurso inaugural, oferecendo todo o apoio da classe industrial do Estado ao evento. No centro do debate, o esforço do governo para diminuir a onda de protestos contra os gastos da Copa.
Para Nelson Azevedo, a Copa é importante para o povo do Amazonas, seja na divulgação turística de nossa terra, seja na economia do Estado. “Quanto à Arena, tenho certeza de que ela será um orgulho para todos nós, mas precisamos buscar gestores que tenham sabedoria para que a mesma seja utilizada para inúmeras outras funções além do esporte”, disse o vice-
Os legados da Copa para o Brasil
Debate
FIEAM sediou evento que discutiu, com os movimentos sociais locais, os legados da Copa do Mundo para Manaus
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empregos, permanentes ou temporários.“Economicamente, socialmente e
comercialmente, a Copa só traz benefícios para o nosso país. Tivemos problemas de atraso de obras, mas independente de quando estarão prontas, elas vieram para ficar e não vão passar com a Copa. A Arena de Manaus será um equipamento que
tenho certeza vai ajudar a dinamizar o futebol local, será uma grande alavanca”, lembrou o ministro.
F o r a m p r o g r a m a d o s quatro jogos em Manaus com as seleções da Inglaterra, Itália, Camarões, Croácia, Estados Unidos, Portugal, Honduras e Suíça, na Arena da
Amazônia. O estádio tem capacidade para receber cerca de 44 mil torcedores.
O evento contou com as palestras “Legado Nacional Copa para Todos”, com o secretário Nacional de Articulação Político-Social, Wagner Caetano, “Legado Regional Copa para Todos”, com o responsável pela Unidade Gestora do Projeto Copa, Miguel Capobiango, e “Legado Local Copa para Todos: Gerência de Projetos”, com o gerente de projetos da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos.
O vice-presidente da FIEAM, Nelson Azevedo discursa na abertura do evento
O ministro Gilberto Carvalhopresidente da FIEAM.De acordo com o ministro Gilberto
Carvalho, é importante pensar a Copa como um conjunto que demonstra muito mais que obras que ficaram prontas ou aquelas que deixaram de ficar. “A Copa coloca cidades como Manaus num fluxo de turismo inédito e que o mundo inteiro estará vendo. Quando escolhemos (Manaus) sabíamos da importância para a região o processo de ampliação do conhecimento na divulgação do turismo”, disse o ministro.
Carvalho apresentou o estudo realizado pela consultoria Ernst & Young em parceria
com a Fundação Getúlio Vargas onde se constata que nos últimos meses, o Brasil apresentou o menor nível de desemprego de sua história e que se estima que a Copa influencie a criação e manutenção de 3,63 milhões de empregos em todo o país.
Segundo o estudo, o campeonato mundial vai injetar R$ 142 bilhões na economia brasileira, valores levantados entre 2010 e 2014, e adicionar R$ 63,48 bilhões à renda da população neste mesmo período. Durante a Copa, só no setor de turismo, serão gerados cerca de 700 mil
A Arena de Manaus será
um equipamento que, tenho certeza, vai ajudar a dinamizar o futebol local, será uma grande alavanca
GILBERTO CARVALHO
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Olimpíada do Conhecimento
Educação
Treze alunos do Serviço Nacio-nal de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas) estão em in-tenso treinamento, desde o início
do ano, na prática de 11 ocupações indus-triais - Sistema de Construção Drywall, Construção de Alvenaria, Marcenaria de
SENAI Amazonas prepara grupo de 13 alunos para competir em 11 ocupações industriais no evento que acontece em setembro
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Instrutor Alan com o aluno Joel Lúcio, da ocupação marcenaria; abaixo, o instrutor Emerson Araújo acompanha o trabalho do aluno Jessé Nunes, da ocupação Drywall
A instrutora Vanessa Corrêa orienta o aluno Rhuan Nickso, competidor de Soldagem na OC
Móveis, Jardinagem e Paisagismo, Cons-trução de Moldes, Soldagem, Adminis-tração de Sistemas de Rede, Eletrônica Industrial, Mecatrônica, Tecnologia da Moda e Vitrinismo.
Na delegação do Amazonas, um dos destaques é a dupla que vai disputar na ocupação mecatrônica, Rafael Braga Guabiraba e Giovanne Reis Lopes. Também chama atenção a presença da aluna Tarine Vasconcelos da Silva, única mulher entre 21 competidores da ocupação construção em alvenaria (leia matéria na página 16).
São esperados 674 estudantes que irão representar a qualidade do ensino profissional do SENAI em 58 ocupa-ções oferecidas nos 27 Departamentos Regionais da instituição. A delegação do SENAI Amazonas é formada por 13 alunos competidores que disputarão medalhas em 11 ocupações industriais.
Segundo o avaliador líder da ocu-pação de Drywall, Emerson Araújo, e responsável pela formação profissional do aluno Jessé Nunes, de 20 anos, o mo-mento é de aprimoramento das técnicas adotadas pelos competidores na execu-ção das tarefas nos simulados diários
de preparação para a etapa nacional da Olimpíada do Conhecimento, que ocor-rerá de 3 a 6 de setembro, em Belo Hori-zonte, Minas Gerais.
“A Olimpíada deste ano é diferente, pois terá o mesmo padrão da competição mundial, já que, em 2015, o Worldskills
ocorrerá no Brasil (São Paulo). Treino Jessé com foco em dois pon-tos, habilidade técnica e comportamental, buscando a superação de agilidade e conheci-mento do próprio alu-no para que ele esteja preparado para ser um dos grandes des-taques dentre os oito competidores da ocu-pação de Drywall”, explicou Emerson.
O SENAI marcou a vida do jovem Jessé desde que in-gressou na instituição. O competidor vem aproveitando as oportunidades oferecidas pelo SENAI na qualifica-ção gratuita em diversos segmentos da construção civil.
A Olimpíada do
Conhecimento deste ano é diferente, pois terá um padrão da competição mundial, já que o WorldSkills ocorrerá em São Paulo em 2015EMERSON ARAÚJO
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Mulher desafia barreiras da construção civil Decidida a romper as barreiras im-
postas às mulheres no mercado de tra-balho da construção civil, a estudante Tarine Vasconcelos da Silva, 19, mostra muita disposição para desempenhar suas funções na ocupação construção em alve-naria.
As aulas práticas de Tarine requerem força braçal, com tarefas pesadas desem-
penhadas de segunda a sexta, visando o aperfeiçoamento profissional e uma boa resistência física. Única mulher entre 21 competidores de todo o país numa ocu-pação que na prática é de pedreiro, Tarine usa o diferencial do sexo como motivador e supostas desvantagens em benefício próprio. É detalhista e desenvolve as tare-fas com capricho, que são características
da maioria das jovens de sua faixa etária.“Além de mulher sou magra, mas
nenhum desses aspectos me impede de aprender a profissão de pedreira. Sei in-terpretar as tarefas e construir os projetos em alvenaria”, disse Tarine, ressaltando que o mais importante nesta fase de sua vida é a descoberta da profissão que pre-tende seguir que é de engenheira civil.
Na avaliação do instrutor Emerson, Jessé possui amplo conhecimento da construção civil como um todo, mas é no segmento de técnicas mais recentes da construção, vindo de países euro-peus, que o aluno se destaca, apresen-tando alto rendimento na interpretação e execução de projetos de construção a seco, o Drywall.
O Sistema de Construção Drywall é uma alternativa para a construção civil sustentável, gerando menos resíduos, maior aproveitamento de materiais, vantagens de isolamento térmico e rapi-dez na obra.
Jessé vem revisando como desenvol-ver com precisão, qualidade e no tem-po determinado os cortes e montagens de placas de gesso pré-fabricadas em estruturas de aço, transformando esses materiais em uma construção moderna, ecologicamente correta e com aparência de construção de alvenaria.
“Tenho apoio total da minha família e da família do SENAI que apostam na minha capacidade de trazer um resul-tado satisfatório desta competição na-cional com os melhores alunos da Rede SENAI. Conquistei conhecimentos além do que esperava e fico feliz por tal opor-tunidade, agora, em retribuição, vou buscar a medalha para todos os instru-tores e alunos envolvidos nesta Olimpí-ada do Conhecimento”, diz.
Com a experiência no setor produti-vo da construção, Jessé já vislumbra o próprio negócio, utilizando seu vasto conhecimento na prestação de serviços. A idéia de ter sua própria empresa ain-da vai ficar como plano até seu retorno de Belo Horizonte. Instrutora Sônia Rocha e a aluna Tarine Vasconcelos da Silva desafiam o mundo da construção
EscolasEscola SENAI Waldemiro Lustoza
Escola SENAI Demóstenes Travessa
Escola SENAI Antonio Simões
Escola SENAI de Ações Móveis e Comunitárias
Ocupação• Construção de Moldes• Soldagem
• Sistema de Construção Drywall• Construção em Alvenaria• Marcenaria de Móveis• Jardinagem e Paisagismo
• TI-Sistemas de Rede• Eletrônica Industrial• Mecatrônica
• Tecnologia da Moda• Vitrinismo
CompetidorBruno Sena de CarvalhoRhuan Nickso Lima de Andrade
Jessé Nunes de Souza
Tarine Vasconcelos da Silva
Joel Lúcio M. de OliveiraJackson Navegante dos Santos e Rana de Lima Bento
Edvan Oliveira GomesWelrikyson Marinho da CostaRafael Braga Guabiraba e Giovanne Reis Lopes
Byanca Costa BarbosaMaurício Duarte Ferreira
Olimpíada do Conhecimento 2014 – SENAI/AMOcupações e competidores
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“Vocês estão aqui para desconstruir o dito de que papagaio velho não aprende a falar”. Assim,
a gerente de Educação de Jovens e Adultos do SESI Amazonas, Cassandra Augusta Nascimento, deu as boas vindas aos alunos presentes na 1ª Feira das Nações, realizada em 26 e 27 de março, com a participação dos mais de 700 alunos de EJA do Serviço Social da Indústria (SESI Amazonas). Os alunos são das unidades Centro Integrado do Trabalhador Dolores Garcia, Centro de Atividades Dr. Dioclécio Corrêa e Unidade de Educação Dra. Emina Barbosa Mustafa.
De acordo com a coordenadora da Feira, Érica Kelly Amorim, em meio aos prepara-tivos para a Copa do Mundo, professores da EJA viram a necessidade de mostrar aos alunos a importância da língua inglesa, e apresentar de forma dinâmica, que não é apenas no Brasil e Portugal em que a língua portuguesa é falada.
Alunos parti-cipantes da Fei-ra das Nações concentraram suas atenções em temas relaciona-dos à língua por-tuguesa, inglesa, artes, história, geografia, socio-logia e filosofia. A Feira das Na-ções apresentou, de forma dinâ-mica, por meio de peças teatrais
e danças típicas, aspectos culturais, sociais, políticos e econômicos dos países que têm como língua oficial ou segundo idioma as línguas inglesa e portuguesa. Catorze paí-ses foram representados, sendo sete os que falam a língua portuguesa e sete os que fa-lam a língua inglesa.
Como incentivo aos alunos, a melhor equipe foi premiada com um dia de lazer no Clube do Trabalhador do Amazonas. A equipe campeã foi a turma de alunos do 2º segmento (8ª e 9ª séries), que representou o Texas (Estados Unidos). Os alunos tiveram boa atuação nos critérios ornamentação, domínio de conteúdo, criatividade e orga-nização.
O segmento da construção civil esteve presente com os estudantes funcionários da Techcasa, que representaram o Cana-dá. O aluno Fernando Marques, 33, do 1º segmento (1ª a 5ª série), falou sobre Fred Rose, o primeiro deputado comunista do Canadá. “Recebo apoio de professores, alunos e de minha família para continuar aprendendo, e a Feira das Nações me deu oportunidade de conhecer um pouco sobre um homem que teve uma trajetória políti-ca no Canadá, como Fred Rose”, explicou Fernando sobre a importância da EJA para mudança de vida.•
Alunos da EJA testamconhecimentos em feira
Educação
Alunos da Educação de Jovens e Adultos promovem Feira das Nações para testar conhecimentos
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Trinta alunos do Serviço Social da Indústria (SESI/AM) e do Serviço Nacional de Apren-dizagem Industrial (SENAI/
AM) participam do Programa Conexão Mundo 2014, um curso de inglês inova-dor que ocorre nas escolas do Sistema Indústria em parceria com a Rede Na-cional SESI/SENAI e com a US-Brazil Connect.
Neste ano, o programa disponibiliza em todo território brasileiro duas mil vagas, contemplando além de alunos das unidades do SESI e SENAI, os de escolas públicas. O Programa Conexão
Mundo teve início em 2012, atendendo 200 estudantes de Salvador (BA). Já em 2013, o programa se estendeu para 800 participantes de sete Estados.
A pedagoga responsável pelo pro-grama no Regional Amazonas, Patrícia
de Souza, ressalta que o objetivo é pro-mover maior interesse dos jovens pelo idioma inglês e elevar o nível de conhe-cimento desta língua. O programa é oferecido gratuitamente aos alunos in-seridos na educação articulada do SESI e SENAI, do Ensino Básico e do Ensino Profissional (EBEP).
O conteúdo programático de 340 ho-ras é distribuído em três etapas: duas de aulas a distância, na modalidade virtual, e uma de aula presencial, com a vinda de monitores americanos para o Brasil. Os alunos devem cumprir a pro-gramação de 160 horas a distância, 80
Alunos do EBEP (Ensino Básico e Ensino Profissional) integram a primeira turma de inglês do programa de nível nacional
Conexão Mundo para alunos do SESI e SENAI
Educação
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horas presenciais e 100 horas de utiliza-ção da plataforma virtual pedagógica.
“As aulas começaram em 14 de abril para 30 alunos do 1º e 2º ano do Ensino Médio do SESI, da Unidade de Educa-ção Dra. Emina Barbosa Mustafa, loca-lizada no bairro São José I. Estes alunos ficam na escola em tempo integral para também participar do ensino profis-sionalizante, ministrado por instruto-res do SENAI nos cursos de assistente administrativo e de técnico em admi-nistração”, explicou a coordenadora e supervisora pedagógica do Programa Conexão Mundo no Amazonas, Luana da Silva.
O conteúdo em inglês é acessado em casa ou na própria unidade do SESI, nos horários de intervalo e/ou de saí-da dos adolescentes. A primeira fase on-line do curso está voltada para a interação entre os tutores e os estudan-tes brasileiros que passam a utilizar as ferramentas do Facebook, Hangouts (bate-papos com webcam pelo Google) e Plataforma Longman no processo en-sino/aprendizagem.
Após os dois primeiros meses, já com os monitores norte-americanos, é realizada a etapa presencial de 30 dias, prevista para ocorrer no mês de férias dos alunos para não atrapalhar o con-teúdo da programação integral de edu-cação básica do SESI e educação profis-sional do SENAI.
Os monitores selecionados pela ONG US-Brazil Connect são jovens americanos com idade próxima à dos participantes do Conexão Mundo para que a linguagem e a comunicação en-tre monitor e aluno estejam na mesma sintonia, além de que, também são es-tudantes de escolas profissionalizantes. Com a conclusão da fase presencial, os alunos seguem para a terceira fase com mais dois meses de aulas pela internet.
Ao final do conteúdo, os alunos com as melhores notas vão concorrer a duas vagas na turma que passará 15 dias nos Estados Unidos. Na viagem, eles ficam em casas de famílias americanas, conhecem escolas, universidades, mu-seus, entre outros, tudo para colocar em prática o conteúdo aprendido nos seis meses de curso.•
Gestores do SESI e do SENAI posam com os primeiros alunos do Conexão Mundo
A coordenadora e supervisora do Conexão Mundo no Amazonas, Luana da Silva
CONEXÃO MUNDO
HORA/AULA
Aula a distância 160Aula presencial 80Plataforma virtual 100Total 340
Fonte: SESI/DR Amazonas
Estes alunos ficam na escola em tempo integral para também participar do ensino profissionalizante ministrado por instrutores do SENAI
LUANA DA SILVA
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A FIEAM promoveu, em março e abril, uma série de capacitações e cursos voltados especialmen-te a empresários em busca de
melhoria nas suas relações com o mercado exterior. A programação culminou com a palestra oferecida gratuitamente sobre “Como ingressar no mercado norte-ameri-cano” (leia na página 21). A programação foi desenvolvida pelo Centro Internacional de Negócios (CIN Amazonas).
Na inauguração do Programa de Ca-pacitação Empresarial 2014, a FIEAM pro-moveu, em 11 de março, o curso “Feiras internacionais: como aproveitar estrategi-camente sua participação”, tendo à frente o administrador Luiz Roberto de Oliveira. Com o conteúdo voltado para o cenário atu-al do comércio exterior brasileiro e a utiliza-ção de feiras e missões internacionais como
Centro Internacional de Negócios, da FIEAM, promove cursos para empresários do Amazonas em busca de novos mercados
Negócios
Capacitação parao mercado exterior
forma de comercialização, o curso abordou a importância de se visitar uma feira antes de se decidir expor. Oliveira também falou sobre a preparação adequada para partici-par de uma feira internacional.
Regime de Origem
Voltado para outro segmento, o curso “Re-gime de Origem” deu sequência ao progra-
ma de capacitações, em 19 de março, com o instrutor Ronnie Sá Pimentel. O curso abor-dou os regimes de origem e alguns diferen-ciais nos trâmites de exportações aplicados no Brasil e relacionados ao modelo Zona Franca de Manaus (ZFM). A programação fez parte do ciclo de capacitação direcio-nado à internacionalização de produtos desenvolvidos e fabricados no Estado do Amazonas.
O instrutor Ronnie Sá Pimentel ministrou o curso “Regime de Origem” na programação
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Pimentel deu aos participantes noções sobre acordos internacionais que agre-gam benefícios tarifários ao importador. Segundo o instrutor, o regime de origem amplia o acesso das mercadorias nos mer-cados externos e protegem o mercado do-méstico de práticas desleais.
“Trabalhamos o conceito de origem de mercadorias, tendo em mente que quan-do você cumpre critérios de origem que foram negociados em acordos internacio-nais, nos quais o Brasil participa, a empre-sa é beneficiada em termo de competiti-vidade internacional”, explica o instrutor.
Despacho Aduaneiro
O conhecimento dos trâmites aduaneiros, com suas diversas peculiaridades pode tornar o processo de exportação muito mais rápido e menos burocrático. Foi o que ensinou a consultora de comércio ex-terior da Rede CIN, Deise Bastos, no curso “Despacho Aduaneiro de Exportação”.
De acordo com Deise, a exportação proporciona benefícios, como diminuição, estagnação ou sazonalidade do mercado interno; ingresso de competidores globais no mercado interno; maiores oportunida-des de ganho, rentabilidade, volume de venda e ganho de escala.
Dentre os pontos abordados, Deise destacou as regras internacionais, os Inco-terms, como um dos assuntos que reque-rem atenção das pessoas que trabalham com interpretação dos termos comerciais usados no comércio internacional.•
Deise Bastos ensinou sobre trâmites aduaneiros
Workshop ensina como ingressar no mercadonorte-americano
Empresários, empreendedores e profissionais que atuam na área de ne-gociações internacionais participaram do workshop sobre o mercado o norte--americano, realizado em parceria pela FIEAM e Câmara de Comércio Brasil--Estados Unidos da Flórida (BACCF), no auditório Dr. Gilberto Mendes de Azevedo, na sede da FIEAM, sob co-ordenação do Centro Internacional de Negócios (CIN Amazonas).
O consultor e representante da BACCF, Carlos Mariaca, o sócio-dire-tor da Piquet Law Firm, Alexandre Pi-quet, e o vice-presidente do Banco do Brasil Américas, Jefferson Hamemes, contribuíram com suas experiências no decorrer da programação, desmistifi-cando questões a respeito do compor-tamento dos executivos americanos, sistemas tributários, serviços bancários e alguns pré-requisitos indispensáveis para abertura de negócios no mercado norte-americano.
“Teremos em setembro a 10ª edição do Seminário “Como Ingressar no Mer-cado Norte-Americano”, em Miami, Flórida, e a apresentação de vantagens e de como ingressar neste mercado, um resumo do que ocorre neste even-to. Para terem uma idéia deste merca-do promissor, em 2013, negócios entre Brasil e Flórida representaram 25% de
toda negociação que realizamos com os Estados Unidos. O Brasil é o pri-meiro da lista de países para os quais a Flórida mais exporta o que gerou cerca de U$ 4 milhões no ano passado”, des-tacou o consultor Mariaca.
Segundo o presidente da FIEAM, Antonio Silva, uma das mais impor-tantes missões da Federação é justa-mente desenvolver ações com objeti-vo de promover a internacionalização das empresas do Amazonas. “Por essa razão, promovemos este workshop, mostrando as oportunidades de inves-timento nos Estados Unidos”, disse.
Para Alexandre Piquet, as opor-tunidades existem, mas é necessário cumprir as leis para que os americanos tenham confiança nos brasileiros. “Não há segredos em negociar nos EUA, po-rém todo empresário que queira entrar no mercado norte-americano precisa ter um advogado para instruí-lo quan-to aos riscos, documentações e para se resguardar dos advogados america-nos”, explica Piquet.
Jefferson Hamemes falou da expan-são do Banco do Brasil pelo mundo, em especial na Flórida, onde possui quatro agências, além de uma quinta virtual. As agências possuem atendimento para todos os públicos, porém com maior público de brasileiros e latinos.•
Carlos Mariaca apresenta potencial da Flórida aos empresários brasileiros
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ter o emprego em empresa de Manaus. “A falta de conhecimento inibe e dificulta o relacionamento entre pessoas”, comen-ta. Decidido a mudar de vida, Rodrigues se matriculou no ensino fundamental da EJA, onde concluiu o curso em um ano e seis meses. Agora, é um dos trabalhadores que cursam o ensino médio. Ele disse que a partir do Fundamental conseguiu realizar o curso de pedreiro realizado pelo SENAI e, com a qualificação, foi promovido de servente para pedreiro.
A Educação de Jovens e Adultos do SESI beneficia cerca de 5 mil trabalhadores nos canteiros de obras, dentro das empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), nos mi-cro-ônibus adaptados como sala de aula e nas unidades de Educação localizadas nos bairros São Jorge, Alvorada e São José.
A metodologia SESI EDUCA, utiliza-da, obedece a três princípios básicos: fle-xibilidade, continuidade e viabilidade. O aluno pode ingressar no curso a qualquer momento, sendo a duração variável, pode ingressar na etapa de alfabetização e per-manecer até a conclusão do ensino médio, passando por toda a fase de escolarização no prazo de 60 meses.•
Aula inaugural na obraEducação
O Serviço Social da Indústria (SESI) promoveu, em abril, aula inaugural para 40 traba-lhadores da empresa Andrade
Gutierrez, matriculados no ensino fun-damental e ensino médio, na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA). A aula inaugural foi realizada no canteiro de obras da empresa, localizada na Rua Ramos Ferreira, bairro Aparecida, zona Centro-Sul.
Para a pedagoga do SESI, Dayse Cam-pos, a parceria com a Andrade Gutierrez, iniciada em 2006, é importante no processo de elevação da escolaridade e qualidade de vida do trabalhador. Dos 40 trabalhadores beneficiados, 17 são do ensino médio e vão receber duas horas de aula, de segunda a sexta-feira, no canteiro da Aparecida. Os 23 matriculados para o ensino fundamen-tal terão aula no canteiro do vi-zinho bairro de São Raimundo.
O gerente Horácio Mourão disse que, com o curso a empresa cumpre com sua missão no âmbi-to da responsa-bilidade social, e que a educação é o caminho para a construção de uma sociedade melhor. Horácio incentivou os trabalhadores a não desisti-rem, pois da turma podem sair mestres de obra e engenheiros, além de profissionais de outras áreas. De acordo com o gerente, à medida que o trabalhador se qualifica, as oportunidades são maiores para galgar no-vos postos de trabalho.
O pedreiro Miguel Rodrigues, 51, traba-lha na Andrade Gutierrez há três anos, dei-xou de estudar aos 23 anos, e disse que por falta de estudo teve dificuldades para man-
A Educação de Jovens e Adultos do SESI promove aula inaugural no canteiro de obras da Andrade Gutierrez
Turma na Cristal tem 50 alunos
O SESI/AM começou, em abril, as ati-vidades da EJA para 2014, com o ônibus--escola na empresa Cristal Engenharia. No total, 50 trabalhadores se matricula-ram em duas turmas, no Ensino Funda-mental. A unidade está estacionada na Avenida Jornalista Umberto Calderaro Filho, bairro São Francisco.
A Unidade de EJA do SESI/AM tem capacidade para atender 25 alunos, por turma, em ambiente climatizado e com ferramentas necessárias para uma sala de aula, e cada aluno tem à sua dispo-sição um computador para realizar tare-fas e digitar textos.
De acordo com a gerente de EJA, Cassandra Augusta, a unidade móvel atenderá duas turmas, uma da alfabeti-zação ao 5º ano, das 17h às 19h, e outra do 6º ao 9º ano, das 19h15 às 21h15.
Trabalhadores na unidade móvel da EJA do SESI
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Missão Amapá vai até dezembro A equipe do Barco-Escola Samaúma iniciou em outubro do ano passado os cursos de qualificação no Estado do Amapá
O Barco-Escola Samaúma conclui, no final de ju-nho, a primeira etapa da missão em águas amapa-
enses com a certificação de 1.622 novos profissionais em áreas como pedreiro, padeiro, eletricista e mecânico de mo-tor. O barco, que iniciou seu périplo pelo Amapá em outubro do ano pas-sado, na localidade Laranjal do Jari, vai permanecer naquele Estado até dezem-bro, quando deverá ultrapassar os 2.500 atendimentos à população local.
Com programação fechada até 7 de julho, quando retorna pela terceira vez à capital, Macapá, o Samaúma cumpre a sua missão no Estado vizinho oferecen-do qualificação em 16 cursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), sempre com alta procura. No Laranjal do Jari, foram certificados, ainda em dezembro do ano passado, 357 novos profissionais; em seguida, a população
de Macapá foi be-neficiada em duas oportunidades, em fevereiro e abril, totalizando 915 cer-tificações.
De Macapá, o Sa-maúma seguiu para Santana, onde deve certificar, entre 5 de maio e 24 de junho, cerca de 350 alunos.
Com uma equi-pe formada por 11 docentes, que respondem pelos
16 cursos de qualificação oferecidos pela unidade, tanto embarcado quanto em terra, o Samaúma completou, em feve-reiro último, 35 anos de atuação em 63 municípios dos Estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá e Pará, percorrendo em média 9 mil km por ano.
Para isso, o SENAI Amazonas conta com parcerias com as prefeituras locais e com a Petrobras, que responde pelo combustível gasto pela embarcação.
O barco de três conveses é equipado com modernas oficinas de marcenaria, panificação e confeitaria, mecânica de motor de popa e de motores marítimos, além das salas de aulas tradicionais e de informática.
O diretor regional do SESI/SENAI no Amapá, Sérgio Moreira, homenageou a equipe do SENAI do Amazonas e falou da satisfação de contar com parceiros na-cionais e locais, que contribuem para a capacitação de jovens e adultos do Estado e para a inserção deles no mercado de tra-balho. “Temos a satisfação de estar à frente da nobre tarefa de redirecionar as ações do SESI e do SENAI no Amapá para melhorar a vida da população”, afirmou Moreira.•
Com informações do SENAI/Amapá.
Em 35 anos de atividade, o barco-escola do SENAI Amazonas já atendeu a mais de 47 mil pessoas na Amazônia
Educação
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médico, pois aqui temos poucos clínicos e nem sempre conseguimos atendimen-to. Que bom que tantos serviços estão aqui no Cacau e, o melhor de tudo isso, é passar por cada um desses serviços e ser bem atendida”, comentou Rute, que estava acompanhada da sogra, Ronilde Guimarães, 37, e três cunhadas. Todos foram atendidos pelas equipes médica e odontológica.
Além do navio da Marinha, o atendi-mento médico e odontológico envolveu outros parceiros do SESI/Rede Globo em terra, como a Fundação Centro de Pro-moção Humana, a Secretaria de Estado
Mais de 58 mil atendimentosAção Global
A Ação Global 2014 proporcio-nou 58.439 atendimentos à população do distrito Cacau Pirêra, município de Irandu-
ba, na região metropolitana de Manaus. Foram mais de 29 mil pessoas atendidas, do dia 22, quando começou o atendimen-to, principalmente na área de saúde, até o dia “D”, sábado, 26 de abril, quando o programa foi realizado nos 26 Estados e no Distrito Federal. No Amazonas, o pro-grama aconteceu pela primeira vez fora de Manaus.
Iniciativa do SESI em parceria com a Rede Globo, a Ação Global, em sua 21ª edição no Amazonas, contou com o re-forço no atendimento médico prestado pelo Navio Hospital da Marinha Dou-tor Montenegro, ancorado uma semana antes da data do programa, no porto do Cacau Pirêra, onde 20 voluntários se dividiram nas atividades de triagem, exames, vacinação, consultas médicas e odontológicas, além da distribuição de medicamentos e material de higiene bu-cal. O atendimento em saúde foi um dos mais procurados pela população, com um total de 4.846 registros.
De acordo com o médico Stephan Sperling, 25 anos, um dos quatro clínicos gerais da Marinha envolvidos no aten-dimento, os profissionais presenciaram uma realidade bem diferente da de ou-tros pontos do país. “O acesso ao sistema público de saúde é dificultoso e a distân-cia também contribui para que a popu-lação não procure atendimento médico. O que se faz em uma Ação Global é gra-tificante para os voluntários, importante para os parceiros envolvidos e indispen-sável para o público atendido”, disse.
Para a dona de casa Rute dos Santos, 19, a Ação Global foi uma oportunidade única para que toda a sua família rece-besse atendimento médico. Com uma fi-lha de 5 meses e grávida de 5 meses, Rute aproveitou para receber uma das vacinas exigidas no pré-natal.
“Não temos tantas chances de ir ao
Médico Sperling atende o bebê de Rute
Técnicas da Marinha com Leonor e Francisca
Elderlane da Silva com identidade nova
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de Saúde (Susam) e o VII Comar (Co-mando Aéreo Regional). Na Unidade Básica de Saúde do distrito Cacau Pirê-ra, o atendimento contou com clínicos gerais, dermatologistas, ortopedistas, oftalmologistas, pediatras e técnicos de enfermagem.
Prevenção ao câncer de mama
As donas de casa Maria Leonor de Souza, de 65 anos, e Francisca dos San-tos, de 56, foram juntas ao Navio Hos-pital da Marinha para realizar o exame
de mamografia. Leonor tentava realizar o exame já havia dois anos e, ao saber do serviço oferecido na Ação Global, con-venceu a amiga a acompanhá-la. Francis-ca fez seu último exame de mamografia em 2012, quando constatou pequenos cistos e manchas no seio.
Nos cinco dias de atendimento, a Ma-rinha realizou cerca de 150 exames de mamografia por meio de um convênio com a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCe-con). A emissão do laudo ficará a cargo da Susam, que o encaminhará à secreta-
ria de Saúde do município das pacientes.
A primeira identidade
Outro serviço muito procurado na Ação Global deste ano foi a emissão de documentos, com um total de 2.373 atendimentos registrados. Só de Car-teira de Identidade foram emitidos 442 documentos de 1ª e 2ª vias, pelo Instituto de Identificação Anderson de Melo, da Polícia Civil. A estudante Ju-liana Velasco Duarte, 14, chegou cedo, às 4h da manhã, na Escola Estadual Senador João Bosco de Lima, no Cacau Pirêra, e garantiu o primeiro atendi-mento para tirar sua primeira Carteira de Identidade.
O ajudante de caminhão Elderlane Monteiro da Silva, 32, tirou o documento na esperança de melhorar de vida. Para começar, ele pretende se matricular em um curso de alfabetização de adultos, porque ainda não teve oportunidade de aprender a ler e escrever. Para tirar a Carteira de Identidade, o interessado só tinha que apresentar a certidão de nas-cimento, comprovante de residência e duas fotografias. De acordo com infor-mações do Instituto, o tempo gasto para tirar o documento foi em média de 10 mi-nutos, passando por todas as etapas, até a entrega do documento.
A trabalhadora rural Zenaide Dias Soares, moradora do Cacau Pirêra, che-gou às 6 horas na Escola Estadual João Bosco Ramos de Lima em busca de orientação para requerer aposentado-ria. Zenaide disse que trabalha há mais de 20 anos como agricultora, na plan-tação de mandioca e produção de fari-nha. Para dar andamento ao processo, Ela teve que fazer sua filiação ao Sindica-to dos Trabalhadores Rurais, para iniciar o processo. De acordo com a legislação em vigor , o INSS exige a comprovação de pelo menos 15 anos para a aposen-tadoria rural. Soares disse que não tem mais disposição para o trabalho no cam-po e que está na hora de largar a enxada e se dedicar à família, e que a aposentado-ria é uma recompensa pelos anos dedi-cados à produção de alimentos, enfren-tando sol e chuva.•
Rute dos Santos (esquerda) com parte da família diante dos navios da Marinha e Samaúma II
No porto do Cacau Pirêra, o Barco-Escola SENAI Samaúma II ancorado ao lado do Navio Hospital da Marinha
Atendimento Ação Global 2014
Serviços de Cidadania 2.373Educação 433Saúde 4.846Lazer/Outros 50.787
Fonte: SESI/DR Amazonas
Empresas e bolsistas reunidos no Inova Talentos, parceria do Ins-tituto Euvaldo Lodi (IEL) com o Conselho Nacional de De-
senvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), tiveram, no início de abril, um encontro de integração como primeira atividade do programa no Amazonas. A partir de agora, os participantes terão 12 meses para desenvolver os oito proje-tos selecionados na etapa nacional pelas duas organizações.
Com oito projetos a serem desenvol-vidos por 18 bolsistas vinculados a seis empresas, o IEL Amazonas tornou-se o 5º colocado em participação no Inova Talentos, com projetos das empresas e organizações Pentop do Brasil, Apoema Consultoria & Assessoria Ltda, Conatus Software, Techway Comércio e Repre-sentações Ltda, além do SESI e SENAI Amazonas.
Em destaque, o projeto da Co-natus Software, o Frog Way, um aplicativo que busca melhorar a vida de usu-ários do trans-porte público, proporcionando a localização das paradas de ôni-bus, ou até mes-mo para uma rá-pida viagem de Manaus a outros
municípios.“A intenção do aplicativo é dar uma
direção a usuários que necessitem se locomover e não sabem como nem qual meio de transporte pegar para chegar até seu destino, por falta de identificação em
paradas e pontos de informações”, ex-plica o empresário Alessandro Barbosa. Para colocar em prática a ideia, Alessan-dro vai contar com um bolsista graduado em Engenharia da Computação em De-senvolvimento de Software.
A superintendente do IEL Amazonas, Kátia Meirielle, aproveitou a oportunida-de para lançar a 2ª chamada do Progra-ma Inova Talentos, e deu as boas vindas aos mais novos inovadores, bolsistas e seus tutores, que têm a responsabilidade de fazer a diferença com a execução dos projetos selecionados no Programa. “São projetos inovadores e autênticos, valori-zando o que é nosso e com aposta de ser destaque nacionalmente”, frisa Meirielle.
O diretor do Instituto SENAI de Inova-ção (ISI), José Roberto Casarini, disse que, ao final do projeto o SENAI espera que cada bolsista monte sua própria empresa e se destaque no mercado de trabalho.
Programa
Inova Talentos dá a largada
O consultor Salvio Rizzato irá acompanhar o desenvolvimento de todos os projetos do Inova Talento no decorrer dos próximos 12 meses
18Com esse número de bolsistas, seis empresas participaram do encontro de integração do programa Inova Talentos do IEL e CNPq
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Um aplicativo para smartphones e tablets, com dicas de alimentação saudável – o App Cozinha Brasil, colocou o SESI Amazonas entre as instituições selecionadas no Estado para o edital Inova Talentos 2014. No total, os oito projetos contem-plados serão desenvolvidos por 18 bolsistas.
Para desenvolver o projeto Sis-tema Web e Aplicativo Móbile Co-zinha Brasil, o SESI Amazonas vai contar com o trabalho de três bol-sistas, um graduado e dois mestres em tecnologia da informação. O app – Cozinha Brasil vai beneficiar tra-balhadores da indústria, com dicas de receitas saudáveis, elaboradas a partir da culinária regional e do aproveitamento integral dos alimen-tos a baixo custo, demonstrando de maneira objetiva a elaboração de pratos ricos em nutrientes e de acor-do com a caloria desejada. Também
terá dicas de qualidade de vida, er-gonomia, orientações para práticas desportivas e de lazer e a geração de indicadores de desempenho.
Segundo a gerente de Projetos e Inovação do SESI Amazonas, Simô-nica Sidrim, o aplicativo Cozinha Brasil, se diferenciará dos demais existentes no mercado por conta da autenticidade e exclusividade da metodologia própria que o SESI ofe-rece para a indústria, com vista à me-lhoria da qualidade de vida do tra-balhador e do ambiente de trabalho.
O Departamento Regional do Amazonas foi o único representante do SESI a ter um projeto aprovado, em todo o país, na 1ª chamada nacio-nal de projetos do Inova Talentos em 2014. Dos outros projetos aprovados no Estado, três são do SENAI Ama-zonas, e os demais das empresas Te-chway, Conatus, Pentop e Apoema, cada uma com um projeto.
Sensores Bioeletrônicos
Um dos projetos em destaque no Programa Inova Talentos é o “Desen-volvimento de Sensores Bioeletrônicos para Qualificação de Extratos Antioxi-dantes Vegetais da Região Amazôni-ca”. Esse projeto, de acordo com José Roberto Casarini, tem a funcionalida-de de semicondutores com atividades de identificação de moléculas. Para desenvolver esse projeto, o SENAI Amazonas contará com o apoio de três bolsistas, sendo dois mestres e um gra-duando.
O encontro de integração foi encer-rado com apresentação do consultor doutor em psicologia, Salvio Rizzato, que forneceu explicações sobre a im-portância de cada bolsista e tutor para que os projetos sejam reconhecidos e obtenham sucesso. “Quem se adapta melhor, pode evoluir com as mudan-ças”, disse Rizzato em relação ao pro-grama Inova Talentos, de onde sairão, segundo ele, grandes profissionais ino-vadores, à altura do mercado de traba-lho cada dia mais competitivo.•
App Cozinha Brasil
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Construindo a Naçãocom projetos de cidadania
Prêmio
A diretora técnica do SESI/AM, Rosana Vasconcelos (centro) entregou os trofeus
Reis, 1º lugar na categoria Educação Infantil, que ensi-na educação fiscal a crianças de 3 a 5 anos.
De acordo com a gestora da escola, Regina Coelli Mar-tins, estão envolvi-das 150 crianças do bairro Redenção, que aprendem a fazer valer desde cedo seus direitos,
além de deveres, como cidadãos. O desafio de ensinar algo sério para
crianças tão pequenas foi vivenciado na
prática com a visita a “mercadinhos” no próprio bairro, onde as crianças descobri-ram o direito de receber a nota fiscal de compra, inclusive com o valor dos impos-tos embutidos no preço final do produto.
“Nós fazemos um trabalho em conjun-to com família e crianças, abordando com eles temas como nota fiscal, recolhimento de impostos e também a questão ambien-tal. Observamos que não são apenas as crianças que aprendem, mas principal-mente os pais. Muitos não sabiam dessas informações e as crianças começam desde cedo a ter consciência dos direitos e deve-res e ajudam os pais nesse papel”, disse Regina.
O vencedor na categoria Ensino Fun-damental foi o Projeto “Ética e Cidadania:
Em sua edição 2013/2014, o Prêmio Construindo a Nação saiu para 15 instituições de ensino do Amazonas
Alunos do ensino médio da Escola Estadual Professora Maria Belém, do municí-pio de Barreirinha, a 360
quilômetros de Manaus, desenvolveram um projeto de fabricação de sabão com a reutilização do óleo vegetal antes despe-jado nos ralos de cozinha do município. O projeto garantiu o 1º lugar do Prêmio Construindo a Nação, edição 2013/2014, na categoria Ensino Médio, entregue pelo Serviço Social da Indústria (SESI Amazo-nas), em parceria com o Instituto Cidada-nia Brasil.
De acordo com o coordenador do pro-jeto, Evaldo Belo, a iniciativa durou seis meses e recolheu 71 litros de óleo que seriam despejados no meio ambiente por famílias que vivem da venda de salgados. O projeto gerou mais de 400 amostras de sabão em barra que voltaram para as pró-prias famílias dos comerciantes.
“Os sete alunos não trabalharam sozi-nhos. Eles disseminaram a ideia para toda a escola, então o projeto envolveu 350 alu-nos. Nós organizamos oficinas nas quais os alunos ensinavam os colegas e familia-res a reutilizar o óleo das frituras”, disse.
Evaldo revelou que a iniciativa deu tão certo entre alunos, escola e comu-nidade, que este ano a escola já desen-volve novo projeto de compostagem, reciclando as sobras da merenda esco-lar para transformá-la em adubo para a própria horta da escola.
“Ter a nossa iniciativa reconhecida é ter a sensação do dever cumprido e saber que uma sementinha em prol do meio ambiente foi plantada. Nós que-remos ser espelho para outros profes-sores e escolas, para que eles se moti-vem e vejam que vale a pena trabalhar por isso”, disse o professor.
Outro destaque da premiação foi o projeto “Pequeno Cidadão, seus Direitos e Deveres”, do Centro Municipal de Edu-cação Infantil Professor Wilson Mota dos
29Os pequenos participantes do Projeto “Reciclar para Incluir”, do Centro Madre Elísia
reflexão e criação da prática”, da Escola Municipal Padre Sebastião Luiz dos San-tos Puga Barbosa, do bairro Japiimlândia, que trabalha o tema por meio de oficinas, cursos e palestras “A escola está numa área ‘vermelha’ e os alunos chegaram ao nível de formar ‘galeras’ e destruir o patrimônio escolar. Os pais, por sua vez, não acompanhavam o desempenho dos filhos, e tudo isso fazia com que a escola fosse mal vista por toda a comunidade”, disse a coordenadora do projeto, profes-sora Auristela Brasil Brito.
O Prêmio contemplou trabalhos de-senvolvidos também por alunos da Edu-cação de Jovens e Adultos, como é o caso do projeto “Artes visuais e cidadania do nosso jeito”, da Escola Municipal Albéri-co Antunes de Oliveira, vencedora nessa categoria. O objetivo é exercer o direito à cultura de uma forma dinâmica, por meio do Festival da Cultura da EJA (FestCEJA), realizado bimestralmente, onde se ex-plora conhecimentos artísticos existentes na música, artes visuais, desenho, teatro, dança e artes audiovisuais.
De acordo com a gestora da escola municipal, Viviane Rocha, as vertentes trabalhadas com os alunos abrem suas mentes para realizar um trabalho para a comunidade. “Realizamos o projeto há mais de cinco anos, e agradecemos a oportunidade de estarmos mais uma vez participando da premiação do Construin-
do a Nação”, disse a gestora.A diretora técnica do SESI/AM, Ro-
sana Vasconcelos, parabenizou as 32 es-colas participantes da edição 2013/2014. “Nos orgulha muito fazer parte desse processo, dessa troca de boas práticas acerca da nossa responsabilidade de um futuro promissor. Independente das pre-miações, parabéns a todos que ousaram compartilhar esse conhecimento pedagó-gico com essas crianças e comunidades do entorno das escolas. A parceria com a Semed e Seduc é muito importante para contribuirmos com a educação na nossa cidade”, disse.
De acordo com a coordenadora do prê-mio, Lourdes Cavalcanti, do SESI Amazo-nas, das 32 escolas inscritas, 15 receberam prêmios, menções honrosas e certificados de participação, com projetos nas áreas de cultura, meio ambiente, direitos humanos e justiça, políticas públicas, educação, saúde e comunicação, em seis categorias: Ensino Infantil, Ensino Fundamental, En-sino Médio, Educação de Jovens e Adul-tos (EJA), Ensino Técnico e Iniciativa Pú-blica e Privada.
Além de troféus para os três primei-ros colocados de cada categoria, foi dada Menção Honrosa para escolas que tiveram Destaque Social. O Teatro Po-pular do SESI participou da cerimônia de premiação com a peça “Construindo a Nação”.•
CONHEÇA AS ESCOLAS VENCEDORAS:
ENSINO INFANTIL:
1º LUGAREscola: CMEI Prof. Wilson Mota dos ReisProjeto: Pequeno Cidadão (seus direitos e deveres)
2º LUGAR Escola: CMEI Madre ElísiaProjeto: Reciclar para incluir
3º LUGAREscola: CMEI Profa. Elza Damasceno da SilvaProjeto: Pequenos ambientalistas
ENSINO FUNDAMENTAL:
1º LUGAREscola: E.M. Padre Sebastião L. dos S.P. BarbosaProjeto: Ética e cidadania: reflexão e criação da prática
2º LUGAREscola: EM Maria Rufina de AlmeidaProjeto: Histórias da Vovó Rufina
3º LUGAREscola: EM Leonardo da VinciProjeto: AFRA
ENSINO MÉDIO:
1º LUGAREscola: EE Professora Maria BelémProjeto: Reutilização de óleo vegetal para fabricação de sabão sólido
2º LUGAREscola: Escola Vocacional MasrourProjeto: Bulliyng na escola
EJA:
1º LUGAREscola: EM Albérico Antunes de OliveiraProjeto: Artes visuais e cidadania do nosso jeito
2º LUGAREscola: EM Dr Paulo Pinto NeryProjeto: Jogos, atividades multimídias
3ºLUGAREscola: CEMEJAProjeto: Direito de conhecer
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serviu de preparação física e lhe deu maior resistência. Também da Salcomp, as atletas Cristina Assunção e Dayane Santos con-quistaram, respectiva-mente, o 3º e 4º lugares entre as trabalhadoras atletas.
O coordenador de Esporte do SESI, Al-berto Júnior, disse que a corrida tem por obje-tivo estimular a práti-ca esportiva entre as mulheres e promo-ver um novo estilo de vida. Ele disse que a prova teve a participação de trabalha-doras atletas de várias empresas do PIM, como Samsung, Moto Honda, Salcomp
e Yamaha, e que as participantes estão adotando o esporte em busca de uma qualida-de de vida me-lhor, que é uma proposta do SESI para as empresas industriais.
A corrida, que está se tor-nando tradicional, é uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de
março, e homenageou, este ano, entre outras mulheres, as primeiras-damas do Estado e do Município, Nejmi Aziz e Goreth Garcia, respectivamente, a atriz Ednelza Sahdo e a cantora Kátia Maria.•
Cerca de 600 trabalhadoras do Polo Industrial de Manaus e co-laboradoras do Sistema Fede-ração das Indústrias do Estado
do Amazonas (FIEAM) participaram da 4ª Corrida da Mulher - promovida pela Secretaria Municipal de Desporto, Lazer e Juventude (Semdej) e Serviço Social da Indústria (SESI), no Dia Internacional da Mulher, 8 de março, na Estrada da Ponta Negra, zona Oeste de Manaus.
Ex-industriária, a veterana Juliana Gusmão, de 27 anos, conquistou o 1º lu-gar geral, percorrendo os 5 quilômetros da prova com o tempo de 16min36. O pó-dio principal foi completado por Ciranil-des Santos, em 2º, e Deise Soares, em 3º. Com largada e chegada da frente do an-fiteatro da Ponta Negra, a corrida teve a participação de cerca de 4 mil mulheres.
Juliana Gusmão já teve importante participação nos Jogos SESI: em 2011, conquistou, para o Amazonas, a meda-lha de ouro na etapa nacional da com-petição, disputada em Salvador (BA), na prova de 1.500 metros.
Entre as industriárias, a colaboradora da Salcomp, Bárbara Letícia, conquistou a melhor posição, ficando em 7º lugar na pontuação geral (21min45). Bárbara disse que, apesar de não ter feito uma prepa-ração ideal para a prova, conseguiu um bom desempenho e que não encontrou dificuldades para competir. Ela disse que a sua participação como atleta, na moda-lidade futsal, nos Jogos SESI, contribuiu para o seu bom desempenho, porque
Mais de 600 industriáriasna Corrida da Mulher
Qualidade de Vida
Corrida em comemoração ao Dia da Mulher movimentou a Ponta Negra
Trabalhadoras do Polo Industrial de Manaus têm pódio alternativo, montado pelo SESI, em evento que reuniu cerca de 4 mil mulheres
4 milEsse foi o número de mulheres que participaram da corrida, realizada pela Prefeitura de Manaus, por meio da Semdej, e SESI
Bárbara Letícia
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