modelação física

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  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    1/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 1

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    3.Modelao Fsica

    Objectivo:Aps completar este mdulo, o aluno dever ser capaz de

    escrever as equaes que definem um modelo de um sistema com estado

    contnuo com base em princpios fsicos e relaes fundamentais.

    Bibliografia

    Ljung e Glad, caps. 5 e 6

    Complementar:Edgeland e Gravdahl (2002). Modeling and Simulation for

    Automatic Control. Maryne Cybernetics. Partes III e IV

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 2

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Sistemas mecnicos de translaco

    Exemplos:

    Motrores linearesMovimento do papel em fotocopiadoras

    Relacionam a posio [ ]m com o tempo [ ]s de corpos em movimento detranslao.

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    3/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 3

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Sistemas mecnicos de translaco

    Massa isolada(inrcia):

    mf

    x

    Quando uma massa m [ ]kg actuada por uma fora f [ ]N adquire uma

    acelerao

    2

    / sm no sentido da fora que satisfaz (lei de Newton):

    )(tpdt

    df =

    em que o momento )(tp dt

    dxmtp =)(

    No caso da massa constante:f

    dt

    xdm =2

    2

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 4

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Molas elsticas

    k

    Elementos que armazenam energia potencial.

    Quando a mola comprimida (ou esticada) do comprimento x em relao

    posio de repouso, reage com uma fora que se ope compresso (ou

    extenso), dada para molas lineares por

    xkf =

    [ ]mNk / chamada constante da mola ou constante de Hooke.Em muitos casos a relao entre a fora e a elongao mais complicada.

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 5

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Atrito viscoso

    So os elementos que dissipam energia.

    Quando existe uma diferena de velocidade entre os dois corpos o atrito

    corresponde com uma fora que contraria o movimento e que depende da

    velocidade relativa dtdx

    . No caso linear a fora dada por:

    dtdxf =

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    6/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 6

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Atrito esttico

    Assume que h uma fora entre os corpos em contacto que desaparece ou se

    reduz quando eles entram em movimento.

    A seguir, a menos que referido explicitamente, supe-se que no existe atrito

    esttico nos exemplos considerados.

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    7/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 7

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Escrita das equaes de um sistema mecnico de translao

    1. Associar a cada massa que se move independentemente um referencial

    preso ao mundo exterior ao sistema.

    2. Para cada uma das massas que se movem independentemente escrever

    a lei de Newton, tomando como varivel a sua posio no referencial que

    lhe est associado.

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 8

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Exemplos

    a)

    m2

    k

    xbxa

    m1

    f

    b)

    Am

    k

    B

    xb xa

    f

    c)

    m2

    k1

    xbxa

    m1

    fk2

    1 2

    3

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 9

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    m2

    k

    xbxa

    m1

    f

    ( )baa xxk

    dt

    xdm =

    2

    2

    2

    ( )abb xxkf

    dt

    xdm =

    2

    2

    1

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 10

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Modelo de estado tomando a fora como entrada e ax como sada:

    ( )

    )(2

    2

    1

    2

    2

    2

    abb

    ba

    a

    xxkfdt

    xdm

    xxkdt

    xd

    m

    =

    =

    =

    b

    b

    a

    a

    x

    xx

    x

    x

    &

    &:

    fu =:

    u

    mxx

    x

    x

    m

    k

    m

    k

    m

    k

    m

    k

    xx

    x

    x

    +

    =

    14

    3

    2

    1

    1

    22

    4

    3

    2

    1

    10

    0

    0

    001

    1000

    00

    0010

    &

    &

    &

    &

    [ ]

    =

    4

    3

    2

    1

    0001

    x

    x

    x

    x

    y

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 11

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    A

    m

    k

    B

    xb xa

    f

    ( )dt

    dxxxk

    dt

    xdm aba

    a =2

    2

    ( ) ( ) fk

    xxxxkfxxkfdt

    xdababab

    b 102

    2

    +===

    dtdxf

    dtxdm aa =2

    2

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    12/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 12

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    m2

    k1

    xbxa

    m1

    fk2

    1 2

    3

    =

    dt

    dx

    dt

    dx

    dt

    dxxkfdt

    xdm baaaa

    3112

    2

    1

    = dt

    dx

    dt

    dx

    dt

    dx

    xkdt

    xd

    m abb

    b

    b

    3222

    2

    2

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 13

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Exemplo: Dinmica de uma vlvula pneumtica de regulao

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    14/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 14

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Modelo do movimento do corpo da vlvula

    O ar na cmara da vlvula exerce uma fora dada pelo produto da rea A do

    diafragma pela presso do ar p .

    m : massa do corpo da vlvula (haste e obturador)

    dt

    dxKxpA

    dt

    xdm =

    2

    2

    Normalmente a massa m dxesprezvel face s outras grandezas e o

    movimento pode aproximar-se pelo modelo de 1 ordem:

    pAxKdtdx

    +=

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 15

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    As vlvulas esto providas de um posicionador electromecnico que usa um

    sinal elctrico para gerar a presso de ar que garante a posio desejada

    para o obturador dsa vlvula. O conjunto conversor vlvula concebido paraque haja uma relao no linear entre o comando da vlvula e a posio do

    obturador. Esta no linearidade uma das caractersticas da vlvula, sendo

    fornecida pelo fabricante.A vlvula pode ainda ter folgas mecnicas que fazem com que o seu

    movimento num sentido seja diferente do movimento em sentido oposto.

    Os posicionadores elctricos das vlvulas opermitem uma maior preciso,sendo mais caros.

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 16

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Modelo prtico da vlvula

    Comando Abertura1

    Ts+1 Quer o comando, quer a abertura da vlvula sop expressos em unidades

    normalizadas de 0 a 100%.

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    17/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 17

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Sistemas mecnicos de rotao

    Os sistemas mecnicos de translao so muito comuns em aplicaes de

    engenharia:

    Motores, Juntas de brao robot

    Caixas de desmultiplicao

    Relacionam:

    ngulo de rotao [ ]rad

    Velocidade angular [ ]srad/ e acelerao angular2/ srad

    Binrio [ ]Nm

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 18

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Momento de inrcia

    O momento de inrcia o anlogo da massa para a rotao.

    Quando um corpo em rotao com momento de inrica J 2

    Nms actuado

    por um binrio T [ ]Nm , adquire uma acelerao angular dada por

    2

    2

    dt

    dJT

    =

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    19/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 19

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Atrito viscoso

    So os elementos que dissipam energia.

    Quando existe uma diferena de velocidade de rotao entre os dois corpos o

    atrito corresponde com um binrio que contraria o movimento e que depende

    da velocidade relativa dtd

    . No caso linear o binrio dado por:

    dt

    dT

    =

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    20/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 20

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Molas elsticas

    k

    Elementos que armazenam energia potencial.

    Quando a mola desviada do ngulo em relao posio de repouso,

    reage com um binrio que se ope ao movimento, dada para molas lineares

    por

    kT=

    [ ]radNmk / chamada constante da mola.

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 21

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Caixa de desmultiplicao

    T2

    T11

    2

    Uma caixa de esmultiplicao transforma o binrio e a velocidade angular de

    acordo com as seguintes relaes:

    21

    1

    =

    21 TT = 2211 TT =

    O parmetro2

    1

    = o inverso da razo de desmultiplicao da caixa.

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    22/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 22

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Exemplos

    a)

    k

    J

    T

    b)

    k

    J1 J2T

    1 21

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    23/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 23

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    k

    J

    T

    dt

    dkT

    dt

    dJ

    =

    2

    2

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    24/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 24

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    k

    J1 J2T

    1 21

    =

    dt

    d

    dt

    dT

    dt

    dJ 2112

    1

    2

    1

    212

    12

    2

    2

    2 kdtd

    dtd

    dtdJ

    =

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    25/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 25

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Exemplo: Servomotor CC de man permanente

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 26

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Um motor de correbnte contnua tem essencialmente 2 partes:

    O esttor, onde esto fixos enrolamentos ou manes permanentes (em

    pequenos motores) que criam um campo magntico radial;

    O rtor, ligado mecnicamente ao veio do motor, onde h bobinas

    longitudinais que, ao serem percorridas por uma corrente originam uma

    fora tangencial que o faz girar. Por forma a que a corrente no rtor tenha

    sempre o mesmo sentido, as escovas (contactos deslizantes) tocam nas

    lminas do colector ligadas s bobinas do rtor.

    Bibliografia:

    Franklin, Powell e Emami-Naeini. Feedback control of dynamic systems.

    Addison Wesley. Sec. 2.4

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    27/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 27

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Modelo do servomotor CC de man permanente

    +

    -

    R L

    u

    +

    -

    e JT

    i

    Binrio do motor:

    )()(')( titKtT =

    Sendo o fluxo criado pelo circuito de campo constante,

    )()( tKitT =

    Tenso aos terminais do rtor

    bKe=

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    28/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 28

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Escreva as equaes que modelam o:

    Circuito do rtor;

    Movimento do rtor em termos da velocidade; Modelo de estado, tomando como sada a velocidade angular e estado

    =1x , ix =2 ;

    Simplifique as equaes supondo que a indutncia do circuito do rtor

    desprezvel, por forma a obter um modelo de 1 ordem;

    Modelo de estado, tomando como sada a posio angular e estado

    =1x , =2x , ix =3 ;

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    29/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 29

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    +

    -

    R L

    u

    +

    -

    e J

    T

    i

    Circuito do rtor do motor:

    ueiR

    dt

    diL =++

    Movimento do rtor do motor:

    = )(tTdt

    dJ

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 30

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Tomem-se como variveis de estado do motor:

    =

    =

    ix

    xx

    2

    1

    obtm-se as equaes de estado, tomando como sada a velocidade :

    u

    L

    x

    L

    R

    L

    KJ

    K

    Jxb

    +

    = 1

    0

    &

    [ ]xy 01= Se quisssemos modelar a posio, necessitaramos de uma varivel de

    estado adicional.

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    31/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 31

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Modelo de estado tomando como sada a posio angular

    =1x , =2x , ix =3

    u

    L

    x

    x

    x

    L

    R

    L

    KJ

    K

    Jx

    x

    x

    b

    +

    =

    10

    0

    0

    0

    010

    3

    2

    1

    3

    2

    1

    &

    &

    &

    [ ]xy 001=

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    32/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 32

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Modelo de complexidade reduzida

    ueiRdt

    diL =++

    = )(tT

    dt

    dJ )()( tKitT = bKe=

    Assume-se a indutncia do rotor desprezvel: 0L

    R

    Ku

    R

    euiueRi b

    =

    ==+

    )(

    bKuJR

    K

    Jdt

    d+=

    A tenso aplicada e a velocidade esto relacionadas pelo modelo simplificado:

    )( bb Ku

    JRK

    JRKK

    Jdtd +

    +=

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    33/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 33

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Mecnica LagrangianaA aplicao da equao de Euler-Lagrange est baseada na descrio de um

    sistema fsico com base num conjunto de quantidades denominadas

    coordenadas generalizadas.

    Designa-se o vector das coordenadas por q o qual existe no chamado

    espao de configuraesdo sistema.

    Por exemplo, dado um ponto material no plano, a configurao descrita

    pelas coordenadas cartesianas do ponto xq =1 e yq =2 .

    A verso que vamos estudar aplica-se s a sistemas conservativos (sematrito).

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    34/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 34

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Imaginemos um ponto material no plano que lanado, no instante 1t do ponto

    1 com uma dada velocidade incial, atingindo o ponto 2 no instante 2t . A

    trajectria seguir uma trajectria nica e bem definida, que se mostra a trao

    grosso. Podemos no entanto imaginar vrias trajectrias virtuais.

    1

    2

    q1=x

    q2

    =y

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    35/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 35

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Funo Lagrangiana

    Defina-se a funo Lagrangiana L como a diferena entre as energias

    cintica T e potencial V :

    VTL =

    A funo Lagrangiana uma funo das coordenadas generalizadas q e das

    suas primeiras derivadas q& :),( qqLL &=

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    36/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 36

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Princpio de Hamilton

    De todo o conjunto de condies admissveis que um sistema pode assumir

    ao evoluir de uma configurao num dado instante, para outra configurao

    num instante sucessivo, aquela que de facto seguida a que torna mnimo o

    integral da Lagrangiana

    ( ) =2

    1

    t

    t

    dtVTI

    nesse intervalo de tempo.

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    37/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 37

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Um problema de optimizao de dimenso infinita

    A aplicao do Princpio de Hamilton requer a resoluo de um problema de

    optimizao num espao de dimenso infinita. Quer dizer, o integral I uma

    funo que toma valores reais, mas cujo argumento ele prprio uma funo.

    Este problema no pode pois ser resolvido com as tcnicas bsicas de

    igualar a derivada a zero. A sua soluo feita com outros mtodos, ditos

    variacionais pois se baseiam em efectuar variaes na trajectria ptima,

    relacionando-as com a correspondente variao em I . Estes mtodos so

    estudados no mbito do Clculo Variacional.

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    38/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 38

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Equao de Euler-Lagrange

    condio suficiente de mnimo do integral I que a Lagrangiana satisfaa a

    equao de Euler-Lagrange:

    k

    kk

    Fq

    L

    q

    L

    dt

    d=

    & nk ,,1K=

    em que kF o vector das foras generalizadas (momentos no caso dos

    movimentos de rotao) que agem positivamente na direco da coordenada

    k

    q.

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    39/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 39

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Exemplo de aplicao da equao de Euler-Lagrange (massa/mola)

    K

    xF

    m x=0

    Tome como coordenada generalizada xq= . Escreva o caso particular da

    equao de Euler-Lagrange para este sistema, obtendo uma equao

    diferencial ordinria para x .

    Neste caso:

    2

    21 xmT &=

    2

    21 KxV=

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

    40/72

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 40

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Toma-se xq= Lagrangiana:22

    2

    1

    2

    1KqqmL = &

    Fq

    L

    q

    L

    dt

    d

    =

    &

    Substituindo a expresso da Lagrangiana na equao de Euler-Lagrange:

    KqqL =

    qm

    qL &&=

    ( ) FKqqmdtd

    =+&ou seja KxFxm =&&

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 41

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Exemplos de aplicao da equao de Euler-Lagrange (Pndulo)

    m

    q R

    Escreva a equao de Euler Lagrange para este caso particular para obter

    uma equao diferencial para o ngulo q .

    Neste caso:

    22

    21 qmRT &=

    )cos1( qmgRV =

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 42

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    )cos1(2

    1 22 qmgRqmRL = &

    Substituindo na equao de Euler-Lagrange:

    qmgRq

    Lsin=

    qmR

    q

    L&

    &

    2=

    0sin2 =+ qmgRqmR && ou seja

    0sin2

    =+ qR

    gq&&

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 43

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Referncias

    No mbito da disciplina de Modelao e Simulao apenas se consideram

    casos muito simples de modelao com mtodos da Mecnica Analtica. Para

    saber mais:

    Egeland e Gravdahl, cap. 8

    N. Maia (2000). Introduo Dinmica Analtica. IST Press.

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 44

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Sistemas trmicos

    Os sistemas trmicos dizem respeito ao aquecimento de objectos e ao

    transporte de energia trmica.

    A quantidade de calor Q [ ]J necessria para aquecer um corpo de massa

    m , levando-o de uma temperatura inicial 1T temperatura 2T dado por:

    ( )12 TTmcQ p =

    em que pc o calor especficoda substncia de que feito o corpo.

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 45

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Fluxo de calor

    O fluxo de calor dado por

    dt

    dQq=

    [ ]W O fluxo de calor para um corpo afecta a sua temperatura de acordo com

    q

    Cdt

    dT 1=

    em que C uma constante que depende da massa do corpo e das

    caractersticas trmicas da substncia que o compe. Esta expresso obtm-

    se derivando a expresso que relaciona a quantidade de calor e atemperatura.

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 46

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Modos de transferncia de energia

    Comnsideram-se trs modos de transferncia de energia:

    Conduo

    Conveco

    Radiao

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 47

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Transferncia de energia por conduo

    Um corpo temperatura 2T enconstado a outro temperatura 1T ( 12 TT > )

    transfere energia para este com um fluxo de calor dado por:

    )(1

    12 TTR

    q =

    em que [ ]sJCR o

    // a resistncia trmica. A resistncia trmica dependeda condutividade trmica do material e da rea de contacto dos dois corpos.

    A esta expresso d-se o nome de Lei de Fourier.

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 48

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Transferncia de energia por conveco.

    A transferncia de energia por conveco est associada ao transporte de

    massa num fluido que se desloca. No possvel ter um modelo geral simples

    para a conveco. Por vezes razovel assumir

    )( 12 TTcq r =

    em que rc uma constante.

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 49

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Transferncia de energia por radiao

    Um corpo temperatura absoluta T [ ]K radia uma potncia [ ]Wq dada pela

    lei de Stefan-Boltzman:

    4TAq =

    [ ]2mA a rea de exposio do corpo; a emissividade do corpo, nmero adimensional entre 0 e 1;

    421810670400.5 = KmJs a constante de Stefan-Boltzman.

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 50

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Exemplo: Termmetro

    Um termmetro de vidro cheio de mercrio estabilizou-se na temperatura 0T e

    mergulhado no instante 0t num lquido temperatura LT . Supe-se que a

    massa do termmetro to pequena que no perturba a temperatura do

    lquido.

    Supe-se que a energia acumulada no vidro desprezvel.

    Escreva uma equao diferencial que modele a evoluo no tempo da

    temperatura mT do mercrio.

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 51

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Sugesto: Escreva uma expresso que relaciona a quantidade de calor

    necessria para levar a temperatura do mercrio de 0T no instante 0t

    temperatura )(tTm no instante t.

    Derive esta expresso para opbter uma expresso para o corresponcdente

    fluxo de calor )(tq .

    Por outro lado, admitindo que a transferncia de calor se faz apenas porconduo, pode escrever uma outra expresso para o mesmo fluxo em funo

    das temperaturas do lquido e do mercrio.

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 52

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Quantidade ded calor necessria para levar o mercrio da temperatura 0T

    temperatura )(tTm :

    ( )0)()( TtTCtQ m =

    Derivando em ordem ao tempo: dt

    tdTCtq m

    )()( =

    Por outro lado ( ))(1)( tTTR

    tq mL=

    Elimminando )(tq entre as duas expresses:

    Lmm TtTtTdt

    dRC =+ )()(

    M d l Si l 3 M d l F i 53

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 53

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Exemplo: Modelo de um forno solar para tratamento de materiais

    Grande forno solar para teste de materiais, Odeillo, Pirinus franceses.

    Referncia: M. Berenguel, E. F. Camacho, F. J. Garca-Martin, and F. Rbio

    (1999). Temperature control of a solar furnace. IEEE Control Systems

    Magazine, 19(1):8-24. Disponvel na documentao auxiliary da disciplina.

    Modelao e Simulao 3 Modelao Fsica 54

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 54

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    SOL

    Heliostato

    PersianasConcentrador

    Amostra

    Modelao e Simulao 3 Modelao Fsica 55

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 55

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Entrada manipulada: Comando da persianaPerturbao: Potncia da radiao solar

    Sada: Temperatura da amostra

    O modelo obtm-se fazendo um balano da energia na amostra:

    RugTTTTdt

    damb )()(2

    4

    1 +=

    T - Temperatura da amostra

    ambT - Temperatura ambiente

    R - Potncia da radiao solaru - Comando da persiana. A funo g depende da geometria.

    Modelao e Simulao 3 Modelao Fsica 56

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 56

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Cintica Bioqumica

    A cintica bioqumica diz respeito determinao das concentraes de

    substncias qumicas nos sistemas biolgicos como funes do tempo.

    Lei de aco de massas

    Se o qumicoAreage com o qumico Bpara produzir o qumico C:

    CBA

    k

    +

    A taxa de reaco dada por [ ][ ]BAk em que [ ] AcA = representa a

    concentrao deA.

    Modelao e Simulao 3 Modelao Fsica 57

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 57

    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    CBAk

    +

    Considere-se um intervalo de tempo de comprimento t , entre te tt +

    e seja AN o nmero de molculas de A . Tem-se:

    tNkNtNttN BAAA =+ )()(

    Dividindo pelo nmero total de molculas e por t :

    BAAA ckc

    t

    tcttc=

    + )()(

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 58

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    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    BAAA ckc

    t

    tcttc=

    + )()(

    Fazendo 0t , a razo incremental tende para a derivada e obtm-se aequao diferencial

    BA

    A

    ckcdt

    dc=

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 59

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    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    CBAk

    + Analogamente para a espcie B:

    BAB ckc

    dt

    dc =

    e para a espcia C (produto da reaco):

    BA

    c ckcdt

    dc=

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 60

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    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    CBAk

    +

    BA

    A

    ckcdt

    dc=

    BAB ckc

    dt

    dc=

    BAc ckc

    dt

    dc=

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 61

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    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Defina-se o estado:

    =

    =

    C

    B

    A

    c

    c

    c

    x

    x

    x

    x

    3

    2

    1

    Equaes de estado:

    =

    21

    21

    21

    3

    2

    1

    xxk

    xxk

    xxk

    x

    x

    x

    &

    &

    &

    =

    21

    21

    21

    3

    2

    1

    )(

    )(

    )(

    xxk

    xxk

    xxk

    xf

    xf

    xf

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 62

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    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Repare-se que podamos ter um sistema com apenas duas variveis deestado se apenas escrevssemos as equaes para A e B:

    =

    21

    21

    2

    1

    xxk

    xxk

    x

    x

    &

    &

    Referncia sobre este exemplo:

    Cap. 6 de Britton, Essential Mathematical Biology, Springer.

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 63

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

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    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Exemplo: Reaco reversvel

    CBA

    k

    k

    +

    +

    CBA

    A ckcckdt

    dc

    +

    += CBA

    B ckcckdt

    dc

    +

    +=

    CBA

    c ckcck

    dt

    dc+ =

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 64

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

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    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Exemplo: Metabolismo da glucose pelo Lactococus Latys

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 65

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    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 66

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    Modelos compartimentais

    Compartment 1

    Compartment 2

    u

    a1 1 C1

    a2 1 1

    a1 2

    C2

    Variao da quantidade 1 no compartimento 1, 1D , entre te tt + :

    tcacacautDttD +=+ )()()( 11121212111

    Dividindo por t e pelo volume do compartimento 1V e fazendo 0t :

    )(1 1112121211

    1 cacacauV

    c +=& iii VDc /=

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 67

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    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Equaes de estado do modelo de 2 compartimentos:

    )(1

    111212121

    1

    1 cacacauV

    c +=&

    )(1 2121212

    2 cacaV

    c =&

    Podem ser escritas na forma matricial:

    uVc

    c

    aV

    aV

    aV

    aaV

    c

    c

    +

    =

    0

    1

    11

    1)(1

    12

    1

    12

    2

    21

    2

    12

    1

    2111

    1

    2

    1

    &

    &

    As concentraes so sempre positivas. Isto pode ser explorado.

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 68

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

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    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Exemplo: Modelos para a anestesia geral

    Objectivo da anestesia: Levar o paciente a um estado clnico adequado

    cuirurgia.

    Componentes da anestesia:Areflexia. Perda de movimento causada pelo bloqueio neuromuscular.

    Analgesia. Ausncia de resposta a estmulos nxicos.

    Hipnose. Perda de conscincia.

    Estes efeitos popdem ser obtidos atravs da infuso intravenosa de frmacos

    tal como o atracuriopara o NMB, o remifentanilpara a analgesia e o propofol

    para a hipnose. Entre outras coisas, o modelo depende do frmaco usado.

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 69

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

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    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 70

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    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Modelo do bloqueio neuromuscular em anestesia

    Dose deatracurium

    Modelo farmaco-cintico de 2compartimentos

    Sistema de1 ordem

    Modelo farmacodinmico

    Equao de Hill

    Concentraono plasma

    Concentrao nocompartimento deefeito

    Cp Ce r

    Nvel debloqueio

    eCC

    Cr

    +=

    50

    50

    50

    r [%]

    C50 Ce

    100

    Este um exemplo de um modelo de Wiener.

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 71

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    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    Resposta dos modelos vs. dados clnicos:

    0 2 4 6 8 100

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    Time (minutes)

    r(t)%

    (b)

    0 2 4 6 8 10

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    Time (minutes)

    r(t)%

    Modelos+rudo Casos clnicos

    Um problema na modelao: VariabilidadeResultados obtidos pela FCUP em colaborao com o HGSA

    Modelao e Simulao 3.Modelao Fsica 72

  • 7/21/2019 Modelao Fsica

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    J. Miranda Lemos IST-DEEC

    RefernciasSobre modelos compartimentais e aplicaes anestesia:

    J. M. Bailey e W. Haddad (2005). Drug dosing control in clinical pharmacology. IEEE Control

    Systems Magazine, 25(2):35-51.

    Sobre a utilizao de modelos para construir um controlador do nvel de bloqueio neuromuscular,

    incluindo casos clnicos:

    J. M. Lemos, H.- Magalhes, T. Mendona e R. Dionsio (2005). Control of neuromuscular

    blockade in the presence of sensor faults. IEEE Trans. Biomedical Engineering, 52(11):1902-

    1911.

    Estas referncias podem ser encontradas na documentao complementar da disciplina.