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ISEL, Propagação II, Pedro Vieira Modelos de Propagação para Comunicações Móveis 1 PROPAGAÇÃO II Modelos de Propagação para Comunicações Móveis Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Departamento de Engenharia de Electrónica e Telecomunicações e de Computadores Secção de Sistemas de Telecomunicações

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Modelos Propagação

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  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 1

    PROPAGAO II

    Modelos de Propagao paraComunicaes Mveis

    Instituto Superior de Engenharia de LisboaDepartamento de Engenharia de Electrnica e Telecomunicaes e de Computadores

    Seco de Sistemas de Telecomunicaes

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 2

    Inportncia dos Modelos de Propagao nasComunicaes Mveis

    In Comunicaes Mveis, IST, Lus Correia.

    O Planeamento das reas de cobertura das BTSs requer a estimao do sinal dessas

    estaes, bem como das outras funcionando nas mesmas frequncias ou frequncias

    adjacentes.

    essencial prever as zonas limites onde o nvel de sinal mnimo, e as zonas onde pode

    haver interferncia.

    Nos sistemas de telefone celular usam-se muitas estaes-base (BTSs), o que pe

    problemas na gesto do espectro de frequncias e no dimensionamento da extenso das

    clulas.

    A previso do sinal envolve a estimativa do valor mediano e da variao em torno deste.

    muito importante que os modelos de propagao se aproximem da realidade o melhor

    possvel de forma a que se possam tornar ferramentas fidedignas e indispensveis no

    planeamento celular de uma rede de comunicaes mveis.

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 3

    Estimao do Sinal

    A maioria dos modelos fornece o valor mediano do sinal. Torna-se assim necessrio

    conhcer a estatstica do sinal para determinar a sua variao.

    A abordagem do problema da estimao do sinal no pode ser feita de modo

    exclusivamente determinstica.

    A estimao correcta do sinal, e o desenvolvimento de modelos para o efeito, implica o

    conhecimento de todos os factores que influenciam a propagao em comunicaes mveis.

    O sinal est normalmente sujeito a dois tipos de desvanecimento:

    lento, dependente essencialmente da distncia, com distribuio log-normal

    rpido, associado ao movimento do terminal e ao multipercurso, com distribuio de

    Rice.

    importante o conhecimento das distribuies estatsticas adequadas ao sinal rdio de

    forma a ter um conhecimento completo do seu comportamento no meio de propagao.

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 4

    Classificao Geral dos Modelos de PropagaoOs modelos de Propagao dividem-se em duas grandes categorias:

    Empricos, baseados em medidas, e conduzindo a relaes simples entre a atenuao

    e a distncia.

    Tericos, requerendo a utilizao de bases de dados topogrficas, e utilizando os

    mtodos das ligaes fixas.

    Os modelos Empricos:

    Conduzem a curvas e equaes que melhor se ajustam s medidas.

    Tm a vantagem de contabilizar todos os factores que afectam a propagao.

    Necessitam de ser sujeitos a validao para locais, frequncias e condies diferentes d

    ambientes. de medida.

    Os modelos Tericos:

    No contabilizam todos os factores.

    No tm em considerao o ambiente em que o mvel se desloca.

    Permitem uma fcil alterao para outros valores dos parmetros.

    Dependem da definio de bases de dados geogrficas.

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 5

    Os modelos usados actualmente so modelos hbridos e contemplam as perspectivas

    emprica e terica.

    Estes modelos tm alguma flexibilidade podendo ser aferidos com medidas reais

    realizadas nos ambientes de propagao especficos onde vo utilizados.

    Desta forma, minimiza-se o erro entre a estimao do sinal previsto pelo modelo de

    propagao e a posterior realidade, quando da implementao fsica da BTS.

    No existe um modelo de aplicao genrico em todos os tipos de ambientes,

    frequncias e parmetros.

    Classificao Geral dos Modelos de Propagao

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 6

    Classificao de Ambientes

    A aplicao de modelos com uma componente emprica requer a classificao de

    ambientes.

    usual distinguir trs grandes categorias:

    Rural

    Suburbano

    Urbano

    Existem vrios tipos de classificaes, geralmente associadas a modelos de propagao

    distintos.

    A classificao de ambientes considera, entre outros, os parmetros seguintes:

    Ondulao do terreno

    Densidade da vegetao

    Densidade e altura dos edifcios

    Existncia de reas abertas

    Existncia de superfcies aquticas

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 7

    Propagao em Ambientes Urbanos

    Os edifcios vo provocar a existncia de numerosos raios reflectidos (causando

    desvanecimento), e de zonas no iluminadas directamente (onde a atenuao grande).

    A atenuao e reflexo variam de acordo com os materiais de construo.

    A existncia de ruas conduz a fenmenos de propagao guiada, com caractersticas

    diferentes nas ruas radiais e nas circunferenciais.

    A proximidade dos edifcios entre si, e destes ao terminal (MS), pode conduzir a erros

    elevados na aplicao dos modelos de obstruo mltipla por lminas usados nas ligaes

    fixas.

    Devido a estas caractersticas, a tarefa de aferio do modelo de propagao com base

    em medidas reais extraordinariamente dificultada, pelo que ocorrem sempre desvios

    significativos entre a previso de sinal e a realidade posteriormente implementada.

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 8

    Modelo de EgliIn Radio Propagation Above 40 MC Over Irregular Terrain, John J. Egli

    Um dos primeiros modelos empricos para a propagao em ambientes urbanos foi

    desenvolvido por Egli em 1957, baseando-se em medidas efectuadas na banda de [50,910]

    MHz.

    Observou-se que, para distncias inferiores a cerca de 60 km, o valor mediano da

    intensidade de campo segue aproximadamente o modelo Terra Plana.

    O desvio da mediana da atenuao de propagao ao modelo de Terra Plana nulo em 40

    MHz, tendo-se :

    [ ] ( ) ( ) [ ]( ) [ ]

    ++=

    40log20log40log20log20120 MHzKmmbdBP

    fdhhL

    (A diferena relativamente ao modelo terico est na parcela dependente da

    frequncia ( f )).

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 9

    As medidas mostram que a variao de LP com o terreno tem uma distribuio log-normal,

    com um desvio padro dependente da frequncia.

    A forma do modelo de Egli ter em conta a presena de terreno irregular e logicamente

    existirem zonas de sombra com menor nvel de sinal, considerar um Factor de Terreno

    (FT), directamente ligado a uma determinada percentagem de locais e dependente da

    frequncia.

    [ ] TlocaisxP FLL = %50%

    Modelo de Egli

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 10

    Comentrios ao Modelo de EgliDiscute qualitativamente o desvanecimento por

    multipercurso, sugerindo a sua descrio pela

    distribuio de Rayleigh em zonas

    fundamentalmente urbanas.

    Entre os 10 e 90 % de locais as distribuies

    so muito semelhantes. As diferenas comeam a

    aparecer para elevadas percentagens de locais,

    junto ao emissor em que o factor de terreno no

    se torna preponderante.

    Embora seja um modelo simples:

    Introduz a aplicao do modelo Terra

    Plana;

    Discute a variao do sinal, introduzindo a

    variao log-normal com a localizao.

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 11

    Modelo de Okumura-HataIn Field Strength and Its Variability in VHF and UHF Land-Mobile Radio Service,

    Okumura and Empirical Formula for Propagation Loss in Land Mobile Radio Services,

    Masaharu Hata.

    O modelo emprico que serve actualmente de padro foi proposto por Okumura em

    1968, baseado em medidas na banda [150, 2000] MHz.

    Okumura apresenta os resultados so a forma de curvas. Hata em 1980 estabeleceu

    expresses que aproximam algumas dessas curvas.

    Foram realizados dois testes em larga escala entre 1962 e 1965 com vrias estaes

    emissoras transmitindo em vrias bandas numa grande variedade de ambientes de

    propagao, tentando explorar os factores fundamentais que influenciam a propagao

    desde a morfologia do terreno existncia de edifcios, orientao de ruas, existncia

    de superfcies abertas, superfcies aquticas, etc.

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 12

    Exemplo de um dos testes realizados

    Caractersticas gerais das estaes-base e caracterizao do ambiente de propagao.

    Mapa do Distrito de Kanto no Japo mostrando as radiais e os acessos a serem colectados em quasi-

    smooth terrain.

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 13

    Antenas transmissoras na Torre de Tokio.

    Antenas transmissoras na estao-base de Enkai.

    Exemplo de um dos testes realizados

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 14

    Parmetros constituintes do modelo

    Os parmetros que constituem o modelo so:

    parmetros necessrios ao clculo da Intensidade de Campo em espao livre (Pb, Gb,

    d, f);

    hm - altura da antena do mvel em relao ao solo;

    hbe - altura efectiva da antena da estao-base;

    h - altura da ondulao do terreno;

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 15

    h, d1, d2 - altura e distncias a um

    obstculo isolado.i - inclinao mdia do terreno.

    Parmetros constituintes do modelo

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 16

    - parmetro para trajectos mistos, = ds / d

    Parmetros constituintes do modelo

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 17

    Expresses do Modelo de Okumura-Hata

    [ ] [ ]( ) ( ) ( )[ ] [ ]( ) [ ]( )fhHdhhfL mdBmuKmbebeMHzdBP ,loglog55.690.44log82.13log16.2655.69%50 ++=

    [ ][ ]( )[ ] [ ]( )[ ]

    ( )( )

    =

    grande cidade para MHz 400f ,97.475.11log20.3grande cidade para MHz 200f ,10.154.1log29.8

    mdia / pequena cidade para 80.0log56.1 70.0log10.1

    2

    2

    m

    m

    MHzmMHz

    dBmu

    hh

    fhfH

    [ ][ ][ ][ ]m 10,1

    m 200,30Km 20,1

    MHz 1500,150:

    m

    beh

    hd

    fpara

    A atenuao de propagao segundo Hata vem dada por:

    [ ] [ ] = scorrectivofactoresLL dBPdBP %50global

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 18

    Factores Correctivos

    Factores de correco ao valor

    padro da mediana da intensidade do

    campo - correco para ruas radiais e

    circunferenciais, Kal, Kac.

    Correco para a inclinao mdia, Ksp

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 19

    Correco para a ondulao do terreno, Kh

    Factores Correctivos

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 20

    Correco para reas abertas, Qo, ou

    quase abertas, Qr, (reas no urbanas) Correco para reas suburbanas, Kmr

    Factores Correctivos

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 21

    Correco para a posio das

    ondulaes, Khf

    Correco para trajectos mistos, Ks

    Factores Correctivos

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 22

    Correco para monte isolado, Kim : modelo do obstculo em lmina

    ( )v hd

    d d d=

    2

    1 1

    d

    d1

    h

    altura do obstculo acima (sinal positivo) ou abaixo (sinal negativo) do raio directo

    entre antenas de emisso e recepo

    Comprimento da ligao

    ( ) ( )( )A v v vob = + + + 69 20 01 1 0110 2. log . .

    Para o valor daatenuao suplementar (em dB) pode ser aproximado por:

    v > 0 7.

    Factores Correctivos

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 23

    Factores Correctivos adicionais (cont.)

    A influncia da orientao das ruas em

    relao direco de propagao pode

    ser contabilizada por um factor de

    correco [Remy et al., 1988]

    O [COST 207, 1989] prope factores

    de correco para a densidade de

    urbanizao

    [ ] ( )[ ] [ ] [ ]

    =

    20log9.10024.0 1cos2 4 KmMHzdBv

    dfK

    vlidopara:

    [ ][ ]MHz 500,400

    Km 100,5

    fd

    [ ] [ ]( )[ ] ( )

    log98.522.1log25.1766.25

    %

    =

    =

    dB

    dB

    DD

    : percentagem de rea edificada

    : razo entre a altura mdia dos edifcios e a largura das ruas

    Hata tambm estabeleceu

    aproximaes para os factores de

    correco da reas:

    [ ]( ) [ ]( )[ ]

    [ ] 4.528

    log2

    94.40log33.18log78.4

    2

    2

    +

    =

    +=

    MHzdBmr

    MHzMHzo

    fK

    ffQ

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 24

    Desenho da variao do nvel de sinal na rea de servio de uma estao base utilizando o modelo de Okumura-Hata

    1. Desenhar o perfil de terreno para cada azimute com o objectivo de obter a altura

    efectiva da estao-base e todos os parmetros de terreno.

    2. Tendo como centro as coordenadas da estao-base, desenhar uma srie de crculos

    concntricos com intervalos de comprimento mtrico correspondentes a 5dB da mediana

    do nvel de sinal.

    3. Calculam-se os factores correctivos.

    4. Corrigir os crculos concntricos para cada azimute devido existncia de terreno

    irregular bem como ao clutter circundante aplicando todos os factores correctivos

    estudados anteriormente, de forma a ajustar o modelo situao real.

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 25

    Desenho da variao do nvel

    de sinal na rea de servio de

    uma estao base utilizando o

    modelo de Okumura-Hata

    (Exemplo).

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 26

    Comparao entre a previso dada pelo modelo e as medidas efectudas no terreno

    Comparao entre a previso da mediana do nvel de sinal e os

    dados recolhidos no terreno no azimute 55 SW da estao-base

    colocada na torre de Tokio.

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 27

    Desvanecimento no modelo de Okumura-Hata

    O desvanecimento do campo

    aproximado pela distribuio de Suzuki.

    Em meios tipicamente urbanos em que o

    clutter preponderante e se sente menos

    o efeito do terreno, a distribuio

    adequada a de Rayleigh.

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 28

    Expresses paraos factorescorrectivos no modelo de Okumura-Hata

    [ ]( ) [ ]( )[ ]

    [ ] 4.528

    log2

    94.40log33.18log78.4

    2

    2

    +

    =

    +=

    MHzdBmr

    MHzMHzo

    fK

    ffQ

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 29

    Modelo do COST 231-Walfisch-Ikegami

    In Urban transmission loss models for mobile radio in the 900 and 1800 MHz band,

    COST 231.

    O COST 231 desenvolveu um modelo que conjuga os modelos de Ikegami e de Walfisch-

    Bertoni com os resultados de medidas realizadas na cidade de Estocolmo [COST 231,

    TD(91) 73].

    O modelo assume os pressupostos dos modelos em que se baseia no que diz respeito

    estrutura urbana.

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 30

    A grande inovao do modelo do COST 231 est relacionado com a considerao de fenmenos

    de propagao guiada quando existe linha de vista entre a estao-base e o mvel na direco

    de uma rua cercada por edifcios. A propagao desta forma diferente que a propagao em

    espao livre.

    [ ]( ) [ ]( ) m 20 d para log20log266.42 ++= MHzKmb fdL(Lb igual atenuao de espao livre para d < 20 m)

    Nos outros casos, o modelo COST 231 Walfisch-Ikegami composto por trs termos e

    restringido pela atenuao de espao livre:

    +++

    =

    0 para 00

    msdrts

    msdrtsb LLL

    LLLL [ ]( ) [ ]( )MHzKm fdL log20log204.320 ++=

    O primeiro termo representa a atenuao de espao livre, o segundo termo a atenuao por

    difraco e disperso no topo dos edifcios (roof-top-to-street diffraction and scatter loss)

    e o tereiro a atenuao j ao nvel das ruas devido s mltiplas difraces e reflexes que

    ocorrem (multi-screen diffraction loss).

    Modelo do COST 231-Walfisch-Ikegami

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 31

    A atenuao roof-top-to-street diffraction and scatter dada por:

    [ ]( ) [ ]( ) [ ]( ) orimMobileMHzmrts LhfwL +++= log20log10log109.16

    onde,

    [ ][ ]( )[ ]( )

    +

    +=

    90 55 para 55- 114.00.455 35 para 35- 075.05.2

    35 0 para 354.010

    deg

    deg

    deg

    oriL

    RoofBaseBase

    MobileRoofMobile

    hhhhhh

    ==

    A atenuao multi-screen diffraction dada por:

    [ ]( ) [ ]( ) [ ]( )mMHzfKmdabshmsd bfkdkkLL log9loglog +++=O termo ka representa o aumento de atenuao sofrido pelas estaes-base situadas

    abaixo do nvel mdio dos edifcios circundantes. Os termos kd e kf controlam a dependncia

    de Lmsd com a distncia e a frequncia, respectivamente.

    Modelo do COST 231-Walfisch-Ikegami

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 32

    [ ]( )

    >+

    =

    Roof

    RoofmBasebsh hh

    hhhL

    para 0 para 1log18

    Base

    Base

    [ ]

    [ ][ ]

    =

    RoofBaseKm

    mBase

    RoofBasemBase

    RoofBase

    a

    hhdd

    h

    hhdhhh

    k

    e km 5.0 para 5.0

    8.054

    e km 5.0 para 8.054 para 54

    >

    =

    RoofBaseBase

    RoofBase

    d hhhhh

    k para h

    1518

    para 18

    Roof

    [ ]

    [ ]

    +=

    urbanos centros para 1925

    5.1

    suburbanos centros e mdias cidades para 1925

    7.0

    4

    MHz

    MHz

    f

    f

    f

    k

    Modelo do COST 231-Walfisch-Ikegami

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 33

    O modelo vlido para:

    [ ][ ][ ]

    [ ] km 5 ; 02.0dm 3,1hm 50,4hMHz 2000,800

    Mobile

    Base

    f

    Na ausncia de dados concretos, so recomendados os seguintes valores:

    [ ]

    { }

    90 plano se 0,

    inclinado se m, 3pisos de n 3h2

    m 50,20

    Roof

    =

    =

    +=

    =

    telhado

    telhado

    h

    hm

    bwb

    Modelo do COST 231-Walfisch-Ikegami

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 34

    Limites de aplicao

    RoofBase hh

    RoofBase hh

    RoofBase hh >>

    O modelo do COST 231 Walfisch-Ikegami tem sido verificado na prtica nas bandas dos

    900 e 1800 MHz e para distncias compreendidas entre os 100 m e 3 km. Os erros de

    previso aumentam consideravelmente para:

    quando comparados com

    Logo, este modelo no deve ser utilizado com a certeza de bons resultados para:

    Para alm disso, este modelo no deve ser utilizado para previso de cobertura de micro-

    clulas. Quando estamos a considerar este tipo de BTSs, pensamos em sistemas de antenas

    colocadas abaixo do topo dos edifcios, e um facto que o termo ka no considera fenmenos

    de propagao guiada em ruas cercadas por edifcios nem difraco nos cruzamentos. Os

    parmetros b, w e no esto dimensionados de uma forma credvel para micro-clulas. Logo,

    os erros de previso sero bastante grandes.

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 35

    Modelo de Keenan-Motley (Indoor)

    Nota 1: Para distnciassuperiores ao breakpoint, adicionar tipicamente 0.2 dB/m.

    Atenuao de Espao livre

    L = atenuao de propagao (dB)f = frequncia (MHz)d = distncia entre emissor e receptor (m)k = nmero de andares atravessados pela ondadirectaF = factor de atenuao devido ao n de andares(dB)p = nmero de paredes atravessadas pela ondadirectaW = factor de atenuao devido s paredes (dB)D = factor de atenuao linear (dB/m) (nota 1)db = indoor breakpoint (m) (nota 1)

    [ ] [ ]( ) [ ]( ) [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]( )mbmmdBdBdBKmMHzdB ddDpFkdfL +++++= / W log20log204.32( ) ( ) 4222222

    2221

    +

    += bd

    MSBS hh +=MSBS hh =

    Tipo de Edifcio F(dB) W(dB)Aeroporto 15 4Centro de Conferncias 30 3.7Hospital 11 3.6Escritrio 15 2.2Parque Estacionamento 12 4.3

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 36

    Lp (dB) = 50 + b x d

    d=distncia da antena

    b = 0.3 + wall loss

    Frmula Aproximada

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 37

    Propagao Indoor, 900 MHz

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

    Distncia (m)

    Atenuao Total Lp (dB) Wall loss 0.5 dB/m

    900 MHz, Expresso aproximada900 MHz, Keenan-Motley900 MHz, Espao-livre

    Wall loss: 0.5 dB/mExpresso aproximada Lp (dB) = 50 + 0.8 x D

    D = distncia (m)Lp = Atenuao Total (propagao + walls)

    Boa aproximao entre 10 - 50m

  • ISEL, Propagao II, Pedro Vieira Modelos de Propagao para Comunicaes Mveis 38

    Design assistido por computador

    BTS

    Feeder

    Splitter

    Antena

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