módulo comunicação interpessoal.ppt
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Formadora Paula Martinheira 1
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, IPDELEGAÇÃO REGIONAL DO NORTECENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE VIANA DO CASTELO
MANUAL DE APOIO À FORMAÇÃO
MÓDULOCOMUNICAÇÃO INTERPESSOALCOMUNICAÇÃO INTERPESSOAL
COMUNICAÇÃO ASSERTIVACOMUNICAÇÃO ASSERTIVA
CURSOCOMÉRCIO E ATENDIMENTOCOMÉRCIO E ATENDIMENTO
25 HORAS
Formadora: Paula Martinheira
Formadora Paula Martinheira 2
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OBJETIVOS
Identificar e caracterizar os elementos intervenientes no processo de comunicação e os diferentes perfis comunicacionaisDesenvolver a comunicação assertivaIdentificar e transpor as barreiras que surgem nas diferentes fases do processo de comunicaçãoRealizar os diferentes tipos de processamento interno de informaçãoAplicar os diferentes tipos de perguntas no processo de comunicação
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Tarefa dinâmica de ice-break“O BRAZÃO”
Desenho do “brasão” de cada formando com informações pessoais
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TEMA 1: A COMUNICAÇÃO O que se entende por
comunicar?
Comunicar é trocar ideias, informações, sentimentos e experiências entre pessoas que conhecem o significado daquilo que se diz e do que se faz.
Blá,
Blá,
Blá…
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É o modo como nos relacionamos uns com os outros. A maior ou menor eficácia no relacionamento entre as pessoas depende do nosso poder e da nossa habilidade na comunicação
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A comunicação é um processo de passar informação e compreensão de uma pessoa para outra, sendo um fenómeno dinâmico em que os acontecimentos e as relações agem uns sobre os outros, cada um influenciando os demais.
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A importância da comunicação
“Actualmente, a comunicação – o que dizemos e como dizemos – é um fator determinante no nosso sucesso ou insucesso. Os grandes líderes governamentais, da indústria ou da educação, recebem formação para melhorar as suas capacidades de comunicar eficazmente com os outros” – Arthur R. Pell
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TEMA 2. Elementos que intervêm no processo de
comunicaçãoEMISSORMENSAGEMCÓDIGOCANAL OU MEIOCONTEXTORECETORFEED-BACK
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Emissor: O que emite/transmite, envia uma mensagem
Mensagem: o que é que se diz verbal ou não verbalmente
Código: Conjunto de sinais com significado e de regras que permitem transformar o pensamento em comunicação
Canal ou meio: suporte que serve de veículo a uma mensagem, levando-a do emissor ao recetor
Contexto: conjunto de variáveis que rodeiam e influenciam a situação da comunicação
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Recetor: Aquele ou aqueles a quem se dirige a mensagem
Feed-back: reação do recetor ao comportamento do emissor
Não estou a perceber nada
do que me estás a dizer!!!!
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COMUNICAÇÃO: UMA VIA DE DOIS SENTIDOS
A comunicação não é uma via com apenas um sentido. Não é só um emissor a transmitir a mensagem para o recetor
Para ser eficaz, têm de existir dois sentidos com feed-back a fluir de uma parte para a outra numa base contínua
Quem envia a mensagem deve tentar avaliar o feed-back que se recebe.
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O comunicador deve sempre assegurar-se de que a mensagem que envia é compreendida e aceite por quem recebe.
Para conseguir isso, quem envia tem de fazer perguntas, observar o que pode e, se existirem mal entendidos, corrigi-los e garantir que as correções são compreendidas.
O emissor deve procurar que a comunicação seja aceite por quem a recebe, para que exista uma vontade genuína de conquistar o que se pretende.
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Ao seguirmos os elementos fundamentais da boa comunicação, não só as nossas mensagens passam aos outros mais rapidamente, como também o trabalho será concretizado com menos erros e no tempo pretendido
EXEMPLO: Manuel Lopes estava furioso. “Eu expliquei pormenorizadamente ao João Sousa como realizar aquele trabalho. Ele disse-me que tinha percebido e agora só fez asneira. Tem de se voltar a fazer tudo outra vez!”
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QUANTAS VEZES JÁ LHE ACONTECEU ISTO??
Dá instruções pormenorizadas a um subordinado, explica o conceito a um colega, descreve os procedimentos a um cliente, parece que foi tudo entendido e depois vem a descobrir que afinal nada foi compreendido!
Muitos problemas poderiam ser evitados e muito tempo poupado se conseguíssemos assegurar que o que comunicamos é entendido pela outra parte da forma que esperamos que o seja.
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Há que garantir, por isso:
QUE A MENSAGEM FOI BEM RECEBIDA
QUE A MENSAGEM FOI BEM ACEITE
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Para tal é preciso:
PLANEAR O QUE VAI DIZER
CONHECER O TEMA OU ASSUNTO
CONHECER A AUDIÊNCIA OU OS CLIENTES
FALAR COM CLAREZA
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Síntese conclusiva:
Comunicação eficaz
O processo de comunicação é dinâmico e constante, resumindo-se em 4 fases distintas:
O que pretendemos dizer (pensamento/intenção)
O que dizemos (a mensagem pura e dura)
O que o interlocutor/recetor escuta
O que o interlocutor/recetor compreende
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Aquilo que o recetor compreendeu deve ser exatamente igual ao que o emissor comunicou
Aquilo que o emissor pretende comunicar deve ser exatamente igual ao que comunica
Percebeste?
Percebi, mas não aceito…
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TEMA 3. DIFERENTES PERFIS COMUNICACIONAIS
1. A investigação que tem sido feita ao nível dos estilos de comunicação classifica as pessoas em 4 categorias:
ESTILO AMIGÁVEL: Abrange pessoas que são normalmente descontraídas, simpáticas e focalizadas na relação, ajudam os outros e são reconfortantes. Não gostam de discutir e gostam de dar um feedback positivo.
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ESTILO ANALÍTICO: Abrange pessoas que são formais, metódicas e sistemáticas. Impressionam-se com informação e detalhes. Observam com cuidado os pormenores e utilizam-nos para encontrar respostas e soluções para os problemas discutidos
ESTILO PRAGMÁTICO: Abrange pessoas que são orientadas por objetivos e que estão concentradas neles. Mesmo que tenham opiniões e pontos de vista fortes, estão disponíveis para considerar outras opções quando lhes são apresentadas
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ESTILO ENTUSIASTA: São pessoas expansivas e expressivas. Utilizam muito os gestos para transmitir as suas ideias. Estão mais concentrados no geral do que nos detalhes. A sua preocupação principal é o que podem ganhar com a sua participação
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2. PERFIS COMUNICACIONAIS
PASSIVO
MANIPULADOR
HOSTIL, AGRESSIVO OU AUTORITÁRIO
Hum..pois..…ok….tá…
Apoio-te nessa decisão…olha, podes dar-me boleia?
Essa é uma ideia perfeitamente estúpida!! Não deves estar bom da cabeça!
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“É IMPOSSÍVEL APERTAR AS MÃOS
COM OS PUNHOS FECHADOS”
Indira Ghandi
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“O MEDICAMENTO” ATIVIDADE
DINÂMICA: Se fosse um medicamento, que medicamento seria?
1 – Indicações do medicamento (a que problema de saúde se destina)2 – Quantas vezes teria de ser tomado ao dia?3 – Efeitos secundários que não poderia ter?4 – Que formato escolheria? Injecções, ampolas, cápsulas, comprimidos, pomadas?5 – Por fim, dê um nome ao medicamento
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ATIVIDADE DINÂMICA: “O QUE VOCÊ DIRIA OU FARIA NESTA SITUAÇÃO?
?
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ASSERTIVO OU AUTO-AFIRMATIVO
Não gastes o dinheiro todo agora, porque senão não te chega até ao fim do mês! Lembra-te que depois não tens a quem pedir…
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COMUNICAÇÃOPASSIVA
É aquela em que a pessoa falha na expressão das suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões.
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Exemplos:
Aceder a realizar atividades que não lhe interessam ou não sabe fazer só porque lhe foram solicitadas
Não pedir um favor que é legítimo e do qual necessita
Não manifestar desacordo perante algo com que não concorda
Alhear-se de problemas pessoais, familiares ou profissionais
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COMUNICAÇÃOMANIPULADORA
É aquela em que a pessoa expressa as suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões de uma forma implícita ou indireta, frequentemente com “mensagens mistas” e ambíguas
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É aquela que revela contradições no conteúdo ou entre o conteúdo e o comportamento não verbal. É o caso de mensagens cujo objetivo é levar o interlocutor a adivinhar o que se quer dizer ou a sentir-se tão mal ou responsável pela pessoa que fará o que ela quer, ainda que contra a sua vontade.
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Exemplos:
“Se fosses mesmo um bom colega, tu...”/”se fizeres isso então eu não sei o que farei” (chantagem emocional)
“se eu fosse a ti...”/”eu penso que devias” (decidir no seu lugar)
“eu faço isso por ti” (paternalização)
“tu pareces um bocado à nora com esse trabalho” (explorar as vulnerabilidades do interlocutor)
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“claro que faço o que me estás a pedir” dito com uma expressão de desagrado (contradição entre o conteúdo da mensagem e o comportamento não verbal)
Silêncio (usado passivamente de forma a que o interlocutor adivinhe o que quer, ou agressivamente, de forma a que sinta que o está a cansar)
Ser simpático em demasia
Lamuriar-se
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Fingir-se cansado ou incapaz obrigando o interlocutor a decidir por ele /”tu tens mais jeto para fazeres isso” (forçar passivamente o outro a fazer as coisas por ele, julgando-o depois se elas correrem mal)
“Se os outros conseguem isto, porque é que tu não consegues?” (comparar desfavoravelmente o interlocutor)
“Não posso porque neste momento a minha família está toda doente” (dar desculpas para obter compaixão).
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COMUNICAÇÃO AGRESSIVA
É aquela em que a pessoa expressa as suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões, mas de uma forma hostil, exigente, ameaçadora ou punitiva para com o interlocutor.
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A pessoa agressiva, pode ser identificada através de comportamentos como atacar as pessoas e os acontecimentos.
fala altointerrompe os outros enquanto se exprimemdesgasta psicologicamente as pessoas que o rodeiamprocura valorizar-se à custa dos outros, tornando-se assim uma pessoa invisível no meio que o rodeia, porque as pessoas evitam falar-lhe francamente e de forma verdadeira.
leva demasiado tempo com o seu discurso
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é irónico e sarcásticofaz barulho com as suas tarefas enquanto os outros se exprimemO seu objetivo principal é ganhar sobre os outros, dominar e forçar os outros a perder ou desistir.A maioria das vezes ganha através da humilhação e
controlo dos outros, não lhes dando sequer a oportunidade de se defenderem.
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Estas pessoas não estabelecem relações íntimas e de segurança. Têm, contudo, consciência de que se devem proteger dos ataques dos outros, porque pensam que são mal compreendidos e mal amados.
Nas relações hierárquicas, o agressivo numa posição dominante tende a ser autoritário, frio, intolerante. Numa posição subordinada, é um constestatário sistemático e hostil contra todas as ordens superiores.
Faz comentários hostis e humilhantes, insultos, e ameaças
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Faz comentários maliciosos e promove “intriguinhas”Faz gestos hostis e ameaçadores, chegando a exercer a violência verbal e até físicaFaz gestos depreciativos quando a atenção do interlocutor está orientada para outro lado
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COMUNICAÇÃO ASSERTIVA A forma como comunicamos pode estimular emoções
positivas ou negativas. Se comunicarmos de uma forma agressiva, sem respeito nem sensibilidade, pode resultar em emoções defensivas e de zanga, o que pode fazer com que os outros não queiram ouvir a mensagem que queremos transmitir.
É preciso, por isso, comunicar com DIPLOMACIA, SENSIBILIDADE E BOM SENSO (ASSERTIVIDADE). Se comunicarmos deste modo, adotamos o nosso estilo ao nosso ouvinte, de modo a que este fique mais descontraído.
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O comportamento assertivo pode ser definido como
aquele que envolve a expressão direta, pela pessoa, das suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões sem que, ao fazê-lo, ela manifeste ansiedade indevida ou excessiva, e sem ser hostil para o interlocutor.
É, por outras palavras, aquele que permite defender os próprios direitos sem violar os direitos dos outros. A assertividade é a conduta humana mais desejada. É necessária para produzir relações honestas e sãs e aumentar a auto-estima, a auto-confiança, o auto-conhecimento e a auto-aceitação.
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Um aspeto que é preciso ter em conta é que ninguém é 100% assertivo com todas as pessoas e com todas as situações. Para cada indivíduo, a facilidade que tem em comportar-se de forma assertiva depende muito da pessoa a quem esse comportamento se dirige (pais, professores, amigos, namorados, conjugues, vizinhos, adultos, crianças) e da situação em que o mesmo se encontra (auto-afirmação, expressão de sentimentos positivos, expressão de sentimentos negativos). Quando muito, pode-se dizer que a pessoa assertiva é capaz de se comportar com assertividade com muitas pessoas e em muitas situações. É que, todos nós, temos sempre alguma vez comportamentos passivos, manipuladores ou hostis e agressivos.
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Então, como é que aprendi a comportar-me de forma não assertiva??
A assertividade não é uma característica inata que se tem ou não. O que acontece é que as aprendizagens que nós fazemos ao longo da vida conduzem a que, neste momento, nós tenhamos ou não a capacidade de nos comportarmos e comunicarmos de forma assertiva.
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Embora seja difícil dizer quais os motivos que fizeram com que, neste momento, determinada pessoa tenha dificuldade em se comportar de forma assertiva com determinadas pessoas e em determinadas situações, existe um conjunto de fatores que podem ser considerados:
PUNIÇÃO: Porque no passado foram repetidamente punidas física ou verbalmente por se expressarem
REFORÇO: Porque no passado foram repetidamente recompensadas por se comportarem de forma não assertiva
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MODELAGEM: Muitas vezes as pessoas aprendem a comportar-se de modo não assertivo por observação e imitação de comportamentos não assertivos de pessoas próximas e significativas às mesmas, como os pais.
FALTA DE OPORTUNIDADE: No passado não tiveram oportunidade de aprender formas de comportamento mais adequadas. Quando confrontadas com uma situação nova, não sabem como responder
PADRÕES CULTURAIS E CRENÇAS PESSOAIS: Várias normais culturais “p.ex. “é falta de educação recusar pedidos”) e crenças pessoais
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(p. ex. “quero que todas as pessoas gostem de mim”), que aprendemos ao longo da vida, podem funcionar como prescrições para a assertividade, resultando em respostas não assertivas
• INCERTEZA RELATIVAMENTE AOS PRÓPRIOS DIREITOS: As pessoas podem responder às situações de forma não assertiva por não conhecerem os seus direitos (e os limites desses direitos) em situações sociais, por exemplo
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Vantagens do perfil assertivo
A assertividade é uma escolha. Da mesma forma em que uma determinada pessoa aprendeu a comportar-se de forma não assertiva, pode aprender um conjunto de competências que lhe permitam comportar-se com maior assertividade. Que vantagens tem em fazê-lo?
É que os comportamentos assertivos são quase universalmente vantajosos!
E porquê? Porque a assertividade, depois de aprendida, poderá ser mais uma ferramenta para uma boa comunicação e relacionamento com os outros!
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Nada o obriga a utilizá-la, mas caso ela venha a ser necessária, é bom saber que está lá.
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COMO POSSO UTILIZAR ESSA FERRAMENTA?
CONHECIMENTO DOS PRÓPRIOS DIREITOS:
A primeira mudança é interna e passa por adquirir conhecimentos dos direitos que o assistem (e, igualmente, a cada uma das pessoas que o rodeiam). Uma amostra desses direitos poderá ser a seguinte:
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Eu tenho o direito de ser respeitado e tratado de igual para igual, qualquer que seja o papel que desempenho ou o meu estatuto social
Eu tenho o direito de manter os meus próprios valores, desde que eles respeitem os direitos dos outros
Eu tenho o direito de expressar os meus sentimentos e opiniões
Eu tenho o direito de expressar as minhas necessidades e de pedir o que quero
Eu tenho o direito de dizer “não” sem me sentir culpado por isso
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Eu tenho o direito de pedir ajuda e de escolher se quero prestar ajuda a alguém
Eu tenho o direito de me sentir bem comigo próprio sem sentir necessidade de me justificar perante os outros
Eu tenho o direito de mudar de opinião
Eu tenho o direito de dizer “eu não estou a perceber” e pedir que me esclareçam ou ajudem
Eu tenho o direito de cometer erros sem me sentir culpado
Eu tenho o direito de fixar os meus próprios objectivos de vida e lutar para que as minhas expectativas sejam realizadas, desde que respeite os direitos dos outros.
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ALERTA!!! Tenha também em conta algumas coisas que pode
estar a dizer a si próprio e que podem estar a tornar difícil comportar-se de forma assertiva. Alguns exemplos destes “pensamentos bloqueadores da assertividade” são os seguintes:
PENSAMENTOS SOBRE DIREITOS E RESPONSABILIDADES:
Não tenho o direito de recusar pedidos aos meus amigos
Não tenho o direito de fazer pedidos às outras pessoas
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Não tenho o direito de discordar com os outros, particularmente com a autoridade
Não tenho o direito de ficar zangado, particularmente com as pessoas de quem eu gosto
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PENSAMENTOS SOBRE A IMAGEM QUE QUERO DAR DE MIM:
Tenho de ser amado, ou pelo menos, admirado por todos os que me rodeiam
Tenho de ser perfeito e nunca cometer erros
PENSAMENTOS SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS POSSÍVEIS DO MEU COMPORTAMENTO
Se eu criticar a pessoa X, coisas terríveis poderão acontecer
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APTIDÕES ASSERTIVAS O passo seguinte é defender os seus direitos de forma
eficaz. Isto requer a aquisição e treino de um conjunto de aptidões.
APTIDÃO: SER CLARO, CONCISO E ESPECÍFICO
Diga aquilo que realmente quer dizer, de uma forma o mais direta possível
Não pressuponha que a outra pessoa já sabe o que quer, apenas porque você sugeriu ou deu umas pistas. As pessoas não conseguem ler o pensamento umas das outras
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Não faça grandes preâmbulos, pedidos de desculpa ou justificações, falando muito para dizer pouco – o recetor recebe uma mensagem pouco clara e pode interpretá-la mal ou interrompê-lo antes de acabar. Mas se uma resposta clara não for obtida, deve repetir a mensagem sem problemas
EXEMPLO:Em vez de. “Lembras-te que fizémos uma reunião de grupo há uns tempos? Aquela a que estiveste a faltar? Será que a Ana te deu a informação?”
Diga:
“Combinámos que passarias os gráficos para o computador até hoje. Já estão pontos?
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APTIDÃO: USAR FRASES NA 1ª PESSOA
Dizer “EU” significa que assume a responsabilidade pelos seus pensamentos, sentimentos e ações e que não culpa os outros
EXEMPLOS:Em vez de dizer “Tu irritas-me”
Diga:
“Eu sinto-me irritado” ou…..
“Tens razão”
Diga:
“Eu concordo”
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APTIDÃO: EMPATIZAR
Você reconhece o que o recetor diz sobre a situação, dificuldades, sentimentos e opiniões – ele saberá, assim, que você está a ouvi-lo e a prestar atenção ao que é importante para ele. É isto que constrói a compreensão/empatia entre os dois.
EXEMPLOS:
A: “Podes dizer-me se consegues ter a tua parte do trabalho pronta até para a semana?”B: “Tenho pena, mas vou ter um teste e posso atrasar-me”A: Eu compreendo que isto te vá criar dificuldades (empatia), mas já estás atrasado uma semana e eu gostava de ter o assunto terminado dentro de uma semana”
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APTIDÃO: RESPEITAR OS OUTROS
O outro, como você, tem uma opinião e sentimentos sobre as situações. Quando critica alguém ou rejeita um pedido, mostra que, longe de ser um ataque pessoal a esse alguém como um todo, está a dizer algo de específico ao comportamento/pedido em questão. EXEMPLO:
A: “Fico contente por teres percebido as tuas tarefas tão rapidamente, mas estou preocupado com a tua pontualidade. Podes fazer o possível por chegares às 9h30?” (apreciação seguida de crítica construtiva e pedido de mudança).
A: “Vamos tomar um copo depois das aulas”B: “Hoje não vou, mas gostava de falar um bocado contigo depois das aulas, noutro dia” (rejeita o pedido e mostra apreço por adiar o encontro para outro dia)
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APTIDÃO: PEDIR MUDANÇA DE COMPORTAMENTO
Se não lhe agrada alguma coisa que o outro fez ou se sente prejudicado por ele, peça-lhe que mude o seu comportamento. Esta técnica é usada frequentemente quando fazemos uma crítica construtiva ou quando lidamos com comentários destrutivos.
A: “Estou aborrecido por não me teres dado o recado do Hugo Silva logo de manhã. Gostava que, no futuro, escrevesses as mensagens em vez de as decorar (crítica construtiva com pedido de mudança de comportamento)
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EMPATIA A empatia é a
identificação mental e afetiva de uma pessoa com o estado de ânimo de outra. Também é conhecida como inteligência interpessoal, enquanto capacidade cognitiva de sentir, num contexto comum, aquilo que outro individuo pode experienciar.
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A empatia consiste na atitude de um sujeito relativamente a outro, caracterizada por um esforço objetivo e racional de compreensão intelectual dos sentimentos daquele. Como tal, a empatia exclui os fenómenos afetivos (simpatia, antipatia) e os juízos morais. É um dos instrumentos a que recorrem os psicólogos na sua atividade profissional.
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Por outras palavras, a empatia descreve a capacidade intelectiva de uma pessoa ao vivenciar a forma como sente outro indivíduo. Esta capacidade pode ajudar a compreender melhor o seu comportamento ou a sua forma de tomar decisões.
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Trata-se, por assim dizer, da habilidade para entender as necessidades, os sentimentos e os problemas dos outros, pondo-se no lugar deles e respondendo correctamente às suas reacções emocionais.A pessoa iguala-se, imita, ajusta-se, acompanha e espelha o comportamento (verbal e não verbal) do outro.
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“A ABELHA ATAREFADA NÃO TEM TEMPO PARA
TRISTEZA” –William Blake (poeta e pintor inglês do séc.
XVIII)
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DINÂMICA DE GRUPO 1
Todos os participantes devem retirar-se da sala, menos um, o integrante, que vai iniciar a dinâmica.
A formadora encena, sem falar absolutamente nada (apenas por mímica), para o integrante, uma mensagem. Ao terminar a encenação, pede-se que todos voltem à sala, para que a formadora explique a importância de uma boa comunicação entre todos – que esta deve ser clara, precisa e absolutamente fiel à mensagem original.
Os formandos devem voltar a sair, ficando o 1º integrante a reproduzir também por mímica a mensagem ao 2º. O 2º chama o 3º e repete a encenação e assim sucessivamente. Só o último integrante deverá reproduzir a mensagem por mímica explicando à formadora o que está a encenar. Muito provavelmente, as mensagens original e final são diferentes e apresentam cenas diferentes. Na hora de encerrar, a formadora deve fazer comentários sobre a qualidade da comunicação entre todos, sobre a atenção que devemos ter com o nosso interlocutor e como as coisas podem ficar muito diferentes entre a mensagem original e a mensagem final.
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DINÂMICA DE GRUPO 2
Os formandos devem retirar-se da sala, ficando apenas um, ao qual deve ser transmitida a seguinte mensagem:
“O Sr. Luís, da loja dos eletrodomésticos, diz que vai entregar a mercadoria à tua irmã, amanhã de manhã, às 3 horas da tarde”.
O 1º integrante deve passar a mensagem individualmente ao 2º, este ao 3º e assim sucessivamente. O último integrante deverá transmitir a mensagem que recebeu ao grupo, já reunido dentro da sala.
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DINÂMICA DE GRUPO 3
PERCEÇÃO DIFERENCIADA Cada um de nós analisa e interpreta a mesma
realidade de formas diferentes. A isso chama-se perceção diferenciada.
Essa interpretação diferenciada da mesma realidade, que é natural, deve-se à formação, educação, cultura e experiência de vida de cada um que é, ao mesmo tempo, diferenciada e nos dá uma visão diferente da mesma realidade.
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Leitura e debate do texto “OS 3 HINDUS E O ELEFANTE”
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DINÂMICA DE GRUPO 4
Através da técnica brainstorming, os formandos deverão escolher uma figura conhecida a nível mundial, contemporânea, e preparar conjuntamente uma entrevista com 10 questões.
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“Os homens dividem-se em dois grupos: os que seguem em frente e fazem alguma coisa e os que vão atrás a criticar” – Séneca (famoso advogado, escritor e filósofo do Império Romano”
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SEMÂNTICA
Ramo da linguística que estuda o significado das palavras. Incide sobre a relação entre significantes, tais como palavras, frases, sinais e símbolos, e o que eles representam, a sua denotação.
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A semântica linguística estuda o significado usado por seres humanos para se expressar através da linguagem.
“Apenas pelas palavras o ser humano alcança a compreensão mútua. Por isso, aquele que quebra a sua palavra atraiçoa toda a sociedade humana”. (Michel de Montaigne)
“Grandes pessoas discutem ideias; pessoas médias discutem eventos; pequenas pessoas discutem com pessoas”(Mark Twain)
“Quando nos fazemos entender falamos sempre bem”(Jean Moliére)
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Formadora Paula Martinheira 83
Na língua portuguesa, o significado das palavras leva em consideração:
Sinonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados iguais ou semelhantes, ou seja, os sinónimos:
Cómico = engraçado Débil = fraco/frágil Distante = afastado
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Antonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados diferentes, contrários, isto é, os antónimos:
Economizar = gastar Bem = mal Bom = ruim.
Formadora Paula Martinheira 85
Homonímia: É a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de possuírem significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonológica, ou seja, os homónimos:
cela (substantivo) = sela (verbo)
cerrar (a porta) = serrar (a madeira)
geminada (duplicada) – germinada (que germinou)
Formadora Paula Martinheira 86
Conotação é o uso da palavra com um significado diferente do original, criado pelo contexto.
“Você tem um coração de pedra”
Denotação é o uso da palavra com o seu sentido original. Pedra, por exemplo, é um corpo duro e sólido, da natureza das rochas.
A construção de um
muro de pedras
Formadora Paula Martinheira 87
Com as nossas palavras dizemos, educamos, convivemos, ajudamos. A palavra é, de algum modo, uma identidade nossa e deve ser verdadeira.
Formadora Paula Martinheira 88
SINTAXE
É o estudo das regras que regem a construção de frases nas línguas. A sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e das frases no discurso, incluindo a sua relação lógica, entre as múltiplas combinações possíveis para transmitir um significado completo e compreensível.
“Eu sou a vossa formadora de Comunicação Interpessoal e Comunicação Assertiva e espero que depois desta formação vocês ganhem novas competências para comunicarem e comportarem-se assertivamente, transpondo as barreiras que por vezes surgem no processo de comunicação”
Formadora Paula Martinheira 89
A sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si. Ao emitir uma mensagem verbal, o emissor procura transmitir um significado completo e compreensível. Para isso, as palavras são relacionadas e combinadas entre si.
Formadora Paula Martinheira 90
A sintaxe é um instrumento essencial para o manuseio satisfatório das múltiplas possibilidades que existem para combinar palavras e orações. Basicamente, em qualquer linguagem, as funções básicas são o sujeito e o predicado.
O meu gatinho (sujeito) está doente (predicado)
Formadora Paula Martinheira 91
Paralinguística A paralinguística na comunicação interpessoal é
uma das componentes da comunicação não verbal e é através dela que as pessoas veiculam ou transmitem os seus sentimentos, emoções, enriquecendo o conteúdo da mensagem verbal. Corresponde, no fundo, ao modo de falar e assume extrema importância porque é mais:
Autêntica do que a verbal, dada a sua diversidade e riqueza
Difícil de controlar
Formadora Paula Martinheira 92
ASPETOS NÃO VERBAIS DA FALA
Dividem-se em duas categorias:
Códigos métricos (afetam o significado das palavras que empregamos através da entoação e acentuação)
Formadora Paula Martinheira 93
EXEMPLO: “as lojas estão abertas ao domingo” – esta frase pode ser transformada numa afirmação, numa pergunta ou numa expressão de descrédito pela entoação da voz.
Códigos paralinguísticos: comunicam informação sobre o emissor através do tom, do sotaque, dos erros da fala e da velocidade. Estes códigos indicam ainda o estado emocional, a personalidade, a classe, o estatuto social do emissor, bem como a maneira como ele vê o recetor.
EXEMPLO: “A caja estaba tum suja que a bachoira num tebe mãos a medir”
Formadora Paula Martinheira 94
COMPORTAMENTO VISUAL
A orientação do olhar para o lado (desvio do olhar) por parte do ouvinte é aceitável se este mantiver outro tipo de sinais de retorno (sinais verbais ou movimentos de cabeça). Caso contrário, demonstra desinteresse, desprezo, desaprovação ou descomprometimento.
Formadora Paula Martinheira 95
A orientação do olhar do recetor para o emissor é um sinal de aceitação do desempenho do primeiro e de atenção e interesse, sendo, por isso, importante para ele. As mudanças da direção do olhar também expressam sentimentos e atitudes. O recetor pode estar embaraçado, constrangido ou é tímido.
Formadora Paula Martinheira 96
Olhando para o outro, a pessoa avalia o seu comportamento. Olhando (ou não) para o outro a pessoa pode também influenciar o comportamento dele.
“OS OLHOS SÃO O ESPELHO DA ALMA”
Um olhar baço e mortiço significa frustração ou tristezaUm olhar frio e hostil significa desprezo e agressividadeUm olhar vivo e brilhante significa alegria e entusiasmoUm olhar suave e caloroso significa confiança ou prazer
Formadora Paula Martinheira 97
Formadora Paula Martinheira 98
Formadora Paula Martinheira 99
Comportamento mímico do rosto
Assume várias funções:
A expressão das emoções e das atitudes interpessoaisO envio de sinais inerentes à interação em cursoA manifestação de aspetos da personalidade do indivíduo
Espelha os estados emocionais e denuncia a nossa atitude para com os outros. Por isso, deve ser auto-controlado para evitar algumas expressões menos vantajosas ou adequadas à situação
Formadora Paula Martinheira 100
Formadora Paula Martinheira 101
O sorriso
É uma das expressões faciais mais importantes, por ser desencadeadora de reações. É um sinal de aproximação espacial, apaziguamento, retorno e reforço positivo e mostra que a pessoa está pronta para uma relação afetiva. Mas também há os sorrisos irónicos, os amarelos…
Formadora Paula Martinheira 102
OS VÁRIOS TIPOS DE SORRISO Amarelo Enigmático Espontâneo Esgar Fingido
Formadora Paula Martinheira 106
DINÂMICA DE GRUPO: “O Adjetivo” A formadora distribui a cada formando um pequeno
papel com um adjetivo, sem permitir que os outros vejam. Esse formando entrega o papel a um colega (por ordem alfabética) e este deve expressar por mímica (comportamento não verbal) esse adjetivo. Depois disso, passa a outro colega o papel que lhe foi atribuído com um adjetivo e assim sucessivamente. O objetivo é fazer com que todos os formandos consigam o melhor possível expressar por mímica os objetivos para o grupo adivinhar. Se houver dificuldade na missão, quem entregou o adjetivo, pode acrescentar uma palavra parecida ou mesmo um sinónimo para facilitar a tarefa…
Formadora Paula Martinheira 107
Sobrancelhas
A posição das sobrancelhas traduz:
Incredulidade (completamente erguidas)Surpresa (semi-erguidasIndiferença (em posição normal)Perplexidade (semi-descidas)Raiva (completamente descidas)
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Seis emoções básicas transmitidas pelo rosto, compreendidas universalmente:
FELICIDADESURPRESATRISTEZARECEIODESGOSTORAIVA
Formadora Paula Martinheira 109
Comportamento motor-gestual
Gestos reveladores de estados emocionais (demonstram ansiedade, nervosismo, à vontade…)Gestos reguladores da comunicação (acenos de cabeça, mudanças de posição, sinal de pretensão de tomar a palavra, de quem não está a entender a comunicação…)Gestos de adaptação (não intencionais. São gestos centrados no outro ou dirigidos a objetos) Gestos simbólicos (adeus)Gestos ilustrativos (gestos conscientes, que acompanham e ilustram o discurso)
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ALGUNS CONSELHOS PARA UM COMPORTAMENTO NÃO VERBAL ASSERTIVO:
Expressão facial: Tem de se concordante com aquilo que está a dizer e,
particularmente, com os sentimentos que está a expressar – se está zangado, mostre-se zangado, se está feliz, sorria. O contrário será pura HIPOCRISIA!
Contacto visual: Tem de ser direto mas não excessivo – evite fugir ao
contacto visual, mas não fique a olhar fixamente, com um ar “embasbacado” ou hostil, para o outro
.
Formadora Paula Martinheira 111
Colocação da voz
Discurso seguro e fluente, num ritmo estável e num tom suficientemente alto para ser percetível, mas que não se torne irritante. Entoação consistente com o conteúdo verbal. Procure responder ao outro com rapidez, mas não demasiada, ou seja, sem hesitar durante muito tempo mas também sem se atropelar. Faça silêncios quando for adequado ou enquanto pensa no que vai dizer, e não preencha as pausas, quando estiver a falar, com bengalas linguísticas, como “hãããã”, “pronto/prontos”, “tás a ver», “tipo”, “cena”, “pois”…Isso não dá credibilidade ao seu discurso!
Formadora Paula Martinheira 112
BARREIRAS À COMUNICAÇÃO
• Pessoais
• Fisiológicos
• De personalidade
• Psicológicos
• Linguagem
• Sociais
• Externos (ruído, p.ex.)
FATORES:
Formadora Paula Martinheira 113
Independentemente da preparação e da apresentação da sua mensagem serem boas, muitas vezes o que se “recebe” não corresponde exatamente à mensagem enviada, pois podem surgir barreiras que limitam a comunicação.
Uma das maiores barreiras à comunicação é a psicológica. Podemos ter uma articulação perfeita e escolher bem as palavras, mas o obstáculo pode surgir em pressupostos, atitudes e bagagem emocional de cada um.
Pressupostos: Sabemos qual a causa de um determinado problema e como o resolver. Ao discutirmos esse assunto com outro ou outros, pressupomos que eles sabem o mesmo que nós,
Formadora Paula Martinheira 114
situação que nem sempre acontece. Consequentemente não lhes transmitimos a informação adequada. Isto é, não “olhamos para fora”. Outras vezes, quando uma pessoa está muito por dentro de um assunto acaba, por vezes, por assumir que os outros têm a mesma familiaridade com o tema (e nem sempre isso sucede, o que leva o outro a não acompanhar a conversa e não assimilar a mensagem, provocando-lhe frustração).
ATITUDES: Outra barreira à comunicação é a atitude do emissor e do recetor. Um chefe que é arrogante transmitirá esse sentimento ao dar orientações e informações aos seus funcionários,
Ouvimos o que esperamos ouvir e fechamo-nos ao que não nos interessa ouvir
Temos posições diferentes sobre um determinado assunto (perspetiva diferenciada)
Não fazemos caso da informação que contradiz o que sabemos
O nosso estado emocional condiciona o que ouvimos (ansiedade, nervosismo, preocupação, tristeza, euforia, demasiado entusiasmo). Uma das maiores barreiras à comunicação é psicológica. Podemos ter uma articulação perfeita e escolher bem as palavras, mas o obstáculo pode surgir em pressupostos, atitudes e bagagem emocional de cada um
Adotamos atitudes defensivas/agressivas em relação às críticas ou aos reparos, mesmos que sejam assertivos e construtivos
Não “olhamos para fora”. Quando uma pessoa está muito por dentro de um assunto acaba, por vezes, por assumir que os outros têm a mesma familiaridade com o tema (e nem sempre isso acontece, o eu leva o outro a não acompanhar a conversa e não assimilar a mensagem)
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podendo parecer que está a rebaixar a sua equipa. Isto provoca ressentimentos nos recetores que bloqueiam a informação. Para a mensagem ser recebida, tem não só de ser compreendida mas também aceite. Quando se geram ressentimentos, a aceitação não acontece.
Formadora Paula Martinheira 116
Um funcionário que está ocupado a ressentir-se com a atitude do líder não consegue ouvir “verdadeiramente” o que está a ser comunicado. Os bons líderes evitam esse tipo de arrogância, como o sarcasmo ou provocar tensões junto da equipa. O ideal é conseguir a união da equipa.
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IDEIAS PRECONCEBIDAS: As pessoas tendem a ouvir o que esperam e a mensagem que recebem acaba por ser distorcida por qualquer informação que já tenham sobre o tema. Por isso, se a nova mensagem for diferente do que esperavam, pode ser rejeitada com a ideia de estar incorreta. Em vez de ouvirem a nova mensagem , apenas ouvem o que a sua mente lhes diz.
Formadora Paula Martinheira 118
Há, por isso, que manter a “mente aberta” para que quando alguém nos diz alguma coisa, podermos avaliar a nova informação objetivamente. Isto porque, sobre um determinado assunto, cada um tem uma perspetiva diferenciada, ou seja, formas distintas de olhar e avaliar a mensagem.
Formadora Paula Martinheira 120
PRECONCEITOS: Os seus e os dos outros. As imagens, positivas ou negativas, que temos em
relação a alguém também influenciam a forma como recebemos as mensagens. Ouvimos com mais atenção e estamos mais disponíveis para aceitar as ideias de alguém de quem gostamos e respeitamos. Pelo contrário, temos tendência a bloquear e rejeitar as ideias de quem não gostamos.
Os nossos preconceitos também influenciam a forma como uma mensagem é percebida. Muitos de nós nem estamos conscientes dos nossos preconceitos.
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Tiremos, então, algum tempo para analisar porque tomámos determinadas decisões no passado: Será que foram influenciadas por preconceitos????
Tome consciência dos seus preconceitos
Identifique porque tem esses preconceitos
Reconheça características comuns
Ponha de lado os seus preconceitos e mantenha a “mente aberta”
Faça um esforço para ponderar objetivamente as ideias dos outros
Não deixe que experiências negativas façam renascer os seus preconceitos
Formadora Paula Martinheira 122
ESTAR ATENTO AO FEEDBACK: Talvez o aspeto mais desafiante da nossa imagem externa seja a dificuldade de nos vermos como os outros nos vêem. Estudos confirma que provavelmente somos mais críticos connosco do que com os outros. Ao mesmo tempo, não nos apercebemos de alguns comportamentos negativos que têm de ser corrigidos
Formadora Paula Martinheira 123
OUTRAS BARREIRAS INTERNAS:
Não fazemos caso da informação que contradiz o que sabemos
O nosso estado emocional condiciona o que ouvimos (ansiedade, nervosismo, preocupação, tristeza, euforia, demasiado entusiasmo)
Adotamos atitudes defensivas/agressivas em relação às críticas ou aos reparos, mesmos que sejam assertivos e construtivos
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As palavras significam coisas diferentes para pessoas distintas
Falamos muito. O excesso de informação transmitida pode ser prejudicial, esgotando a paciência de quem ouve e desviando a sua atenção
Estarmos desatualizados em relação a um determinado tema sobre o qual estamos a falar pode gerar confusão nos destinatários
O facto de sabermos que determinada pessoa, que deseja comunicar connosco e tem um elevado estatuto social, pode constrangir-nos e tornar-se uma barreira à comunicação
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Não reconhecermos que não sabemos. É preferível escusarmo-nos a dar uma opinião até aprofundar o tema, do que falar do que não sabemos, originando discussões desnecessárias
Não pensar antes de falarmos. O segredo de uma boa comunicação passa pelo cérebro. As pessoas têm de pensar nas suas ideias antes de as exporem
Não sabermos ouvir. Há que demonstrar interesse, manter contacto visual, estar consciente da nossa linguagem corporal, participar oportunamente na conversa e explorar a força do silêncio.
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“Ouvir é ouro e falar é prata, porque ao ouvir podemos aprender ou perceber algo novo, enquanto o ato de falar limita-nos ao processamento de ideias já formadas”
As primeiras impressões que temos do interlocutor
A iliteracia do interlocutor
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Desmotivação: Damos mais atenção àquilo que nos interessa e que nos desperta curiosidade, àquilo que mais nos motiva. Esta é, contudo, uma barreira, que pode dissipar-se ao longo da comunicação, se o emissor conseguir captar a atenção do interlocutor através da sua atitude
Se tememos alguém, porque a nossa experiência com essa pessoa foi prejudical ou negativa, evitamos enfrentá-la ou tendemos a interpretar qualquer mensagem ou pedido de comunicação sua como perigosa para nós. Por outro lado, quando determinada situação nos afetou de forma negativa, tendemos, por uma questão de integridade psicológica, a evitar falar do assunto (temas tabu)
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Rumor: barulho surdo, abafado ou indistinto; som de vozes ou agitação de pessoas; burburinho; informação não confirmada ou enganosa; boato
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BARREIRAS EXTERNAS:
A distância entre o emissor e o recetor
Separações físicas, tais como vidros ou balcões
Temperatura e iluminação do espaço reduzem a eficácia da comunicação uma vez que prejudicam o bem estar dos interlocutores
O momento da comunicação
Formadora Paula Martinheira 130
O contexto da comunicação
O tempo disponível de cada um
O RUÍDO é uma das principais barreiras externas à comunicação. Impede pura e simplesmente a comunicação ou dificulta a transmissão e a receção da informação
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O canal: Se a comunicação estiver a decorrer através, por exemplo, de um telemóvel, numa zona sem rede, com soluços, a mensagem não é assimilada na totalidade pelos interlocutores
O código: para que a comunicação seja eficaz é necessário que o código utilizado pelo emissor seja descodificado pelo recetor. Exemplos: códigos utilizados pelos jovens nas sms ou nos comentários das redes sociais (XD???), uma pessoa russa a falar com uma portuguesa nas suas línguas nativas; um surdo-mudo a comunicar em linguagem gestual com uma pessoa que a desconhece…
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A retenção da informação varia consoante os orgãos dos sentidos que a recebem. Assim, retemos cerca de:
20% do que ouvimos
30% do que vemos
50% do que vemos e ouvimos em simultâneo
70% do que vimos, ouvimos e discutimos
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PROCESSAMENTO INTERNO DA INFORMAÇÃO
É o processo utilizado pelo ser humano para codificar, armazenar e recuperar informaçõesRelaciona-se com a aprendizagem que fazemos ao longo da vida, em que vamos procedendo à modificação e combinação de estruturas cognitivas
A informação é a matéria-prima
Para trocar informação, utiliza-se a comunicação, que é o processo de partilha de conhecimentos,
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sentimentos, desejos, intenções, emoções e estados de ânimo. Deste modo, COMUNICAR É PARTILHAR INFORMAÇÕES!
A informação que cada indivíduo tem chama-se CONHECIMENTO. Umas pessoas têm mais conhecimento do que outras sobre determinado assunto ou assuntos, porque foram adquirindo ao longo da vida mais informação sobre o mesmo ou mesmos.
A informação afeta todas as atividades e comportamentos humanos e se for devidamente armazenada não se destrói. É óbvio que tudo isto é um processo que se desenrola a nível do cérebro.
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O comportamento é determinado pelo fluxo interno da informação que possuímos
Uma informação nova é interpretada através de experiências passadas
Se a interpretação for interpretada de forma errada, isto pode determinar muitos insucessos na vida de uma pessoa.
Formadora Paula Martinheira 137
O processamento humano da informação assemelha-se ao processamento interno de um computador. Existe entrada de informação, que depois de codificada é armazenada e se for bem guardada é facilmente recuperada.
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PROCESSAMENTO FONÉTICO
Formadora Paula Martinheira 139
É constituído pela FONÉTICA e pela FONOLOGIA 1) FONÉTICA: A
fonética da linguística é a disciplina que se dedica ao estudo das propriedades físicas (acústicas e articulatórias) dos sons da fala, desde a forma como são reproduzidos pelo aparelho fonador à forma como são percebidos e processados pelo ouvido humano.
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A FONÉTICA divide-se em 3 grandes áreas de estudo:
FONÉTICA ARTICULATÓRIA: Descreve e observa a forma como os sons da fala são articulados pelo aparelho fonador
FONÉTICA ACÚSTICA: Dedica-se às propriedades acústicas dos sons da fala, analisando o tipo de ondas sonoras que a compõem
FONÉTICA PERCETIVA: Dedica-se ao estudo dos processos de audição da fala humana e do processamento das suas características pelo cérebro
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2) FONOLOGIA: Estuda apenas as realizações físicas que estabelecem significado na língua e que possuem, por isso, valor significativo.
Formadora Paula Martinheira 143
Formadora Paula Martinheira 144
CONCLUSÃO: O PROCESSAMENTO FONÉTICO É O PROCESSO PELO QUAL A LINGUÍSTICA PASSA DE FORMA A TRANSFORMAR OS SONS (FONÉTICA) EM SIGNIFICADOS (FONOLOGIA)
Formadora Paula Martinheira 145
PROCESSAMENTO LITERAL (SIGNIFICADO)
O processamento do significado pelo cérebro baseia-se na semântica cognitiva usando a categorização e os protótipos
O significado é um conceito transversal a todos os planos do conhecimento linguístico
É a imagem psíquica mental do significante
É uma representação mental de uma entidade ou classe de entidades tornada consciente nas mentes do emissor e do recetor
Formadora Paula Martinheira 146
CASACASA
Formadora Paula Martinheira 147
Essa representação mental é suficientemente genérica que engloba não apenas um objeto em particular mas a classe ou espécie de objetos em que esse objeto particular se insere
Formadora Paula Martinheira 148
CONCLUSÃO: O PROCESSAMENTO LITERAL É A PERCEÇÃO QUE CADA UM TEM DA REALIDADE
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PROCESSAMENTO REFLEXIVO
Consiste:
Na entrada de informaçãoCompreensão e organização da informaçãoTransformação desta informação em conhecimentoArmazenamento do conhecimentoNa saída de informação, dando-se o feedback (retorno)
Formadora Paula Martinheira 150
Requisitos para a reflexão
COMPETÊNCIAS:Capacidade de recolher dadosCapacidade de interpretar dadosCapacidade de pensar as consequências do trabalho desenvolvido e de aplicar os resultados futuros
ATITUDES:Mentalidade aberta para escutar e respeitar diferentes perspetivas, ter em conta possíveis alternativas e reconhecer a possibilidade de erroEntusiasmo, predisposição para questionar, curiosidade para procurar, energia para mudar
Formadora Paula Martinheira 151
CONCLUSÃO: O CONHECIMENTO ACUMULADO NÃO DEVE SER GUARDADO MAS SIM UTILIZADO E COMPARTILHADO ATRAVÉS DE UM SISTEMA DE ENTRADA, PROCESSAMENTO REFLEXIVO E SAÍDAS: A COMUNICAÇÃO
Formadora Paula Martinheira 152
Quando processamos a informação, formulamos, naturalmente, questões importantes, que poderão ser usadas na próxima fase do processo.
Precisamos ser hábeis para nos colocarmos no lugar dos nossos interlocutores (criar empatia). Todos nós temos tendência para fazer pressuposições e, com isso, tiramos conclusões precipitadas e ignoramos informações. Em suma, OBSTRUÍMOS A COMUNICAÇÃO e a oportunidade de ajuda ao familiar, ao amigo, ao colega, ao cliente.
Uma boa forma de evitar essa tendência é parar por um segundo e FORMULAR UMA QUESTÃO.
Podemos e devemos trabalhar então com 2 tipos de perguntas:
Formadora Paula Martinheira 153
PERGUNTAS ABERTAS
São as que encorajam o interlocutor a falar mais e com isso subsidiar-nos com mais informações.Mostram o nosso interesse na conversa ou no negócio com o nosso cliente e ajuda-nos a clarificar pontos obscuros ou mal entendidos.
Formadora Paula Martinheira 154
O que é que está a acontecer contigo? Que perspectivas vê neste novo produto? Quais são os seus planos de venda desse produto? Dá-me a sensação que andas adoentado. Podes explicar-me o que tens? Quais são as tuas expetativas quanto ao casamento do teu filho? Sei que foste a uma entrevista. Conta-me tudo o que aconteceu, ok?Podes fazer-me um balanço do módulo de Comunicação Interpessoal/Comunicação Assertiva?E o que achaste da formadora?
Formadora Paula Martinheira 155
PERGUNTAS FECHADAS
Perguntas fechadas são aquelas que convidam o interlocutor a respostas do tipo SIM ou NÃO. São mais específicas que as questões abertas e podem ser usadas para confirmação da situação ou mensagem, para obter uma resposta ou um detalhe específico,ou clarificar uma informação já recebida.
Formadora Paula Martinheira 156
QUESTIONÁRIO DE QUESTIONÁRIO DE ASSERTIVIDADEASSERTIVIDADE
Este trabalho não tem a precisão de um teste convencional. Tem o objetivo de ajudá-lo a refletir sobre situações comuns da vida.
Assinale S para Sim e N para Não, diante de cada frase.
S - N 1 - A maioria das pessoas parece defender mais os seus direitos do que eu.
S - N 2 - Quando a comida no restaurante não está da forma como pedi, reclamo com o empregado de mesa
Formadora Paula Martinheira 157
.S - N 3 - Para não magoar outras pessoas, posso até
me prejudicar.S - N 4 - Se um vendedor teve muito trabalho em
mostrar uma mercadoria que não me serve, tenho dificuldade em dizer não.
S - N 5 - Luto pelo que quero, tanto quanto as pessoas que tem ambições.
S - N 6 - Por ser honesto, frequentemente as pessoas tiram vantagens de mim.
S - N 7 - Gosto de iniciar conversas com quem não conheço.
S - N 8 - Acho embaraçoso devolver mercadorias.
Formadora Paula Martinheira 158
S - N 10 - Se um famoso conferencista faz uma afirmação que considero incorreta, expresso o meu ponto de vista, caso esteja em um grupo restrito.
S - N 11 - Quando faço algo importante ou válido, faço com que os outros saibam disso.
S - N 12 - Se alguém espalha boatos a meu respeito, quero encontrá-lo logo, para ter uma conversa sobre o assunto.
S - N 13 - Procuro conter minhas emoções, ao invés de expressá-las.
S - N 14 - No teatro ou cinema, se duas pessoas estão conversando alto, peço para que falem baixo ou se calem.
S - N 15 - Tenho dificuldade em criticar amigos.
Formadora Paula Martinheira 159
S - N 16 - Quando alguém tenta passar na minha frente numa fila, provoco muita confusão.
S - N 17 - Tenho dificuldade em repreender subordinados. S - N 18 - Consigo elogiar meus amigos. S - N 19 - Há ocasiões em que não consigo expressar-me
de forma alguma. S - N 20 - Sou espontâneo (a) e carinhoso (a) na minha
vida afetiva. S - N 21 - Normalmente sei o que dizer quando alguém me
elogia. S - N 22 - Estou satisfeito com os progressos que tenho
obtido na minha carreira. S - N 23 - Eu sinto-me uma pessoa importante.
Formadora Paula Martinheira 160
S - N 24 - Há pessoas que admiram a minha firmeza na defesa das minhas ideias
ATENÇÃO!! Isto não é um teste, é apenas um termómetro para medir a sua assertividade!As perguntas que devem ter tido respostas NÃO são:
1- 3 - 4 - 6 - 8 - 9 - 13 - 15 - 16 - 17 - 19 Você tem um ponto para cada questão acima, desde
que tenha respondido NÃO às mesmas.As perguntas que devem ter tido respostas SIM são:
2 - 5 - 7 - 10 - 11 - 12 - 14 - 18 - 20 - 21 - 22 - 23 - 24
Formadora Paula Martinheira 161
Você tem um ponto para cada questão acima, desde que tenha respondido SIM.
ANÁLISE: como não é um teste preciso, podemos utilizar o resultado para reflexão.
Acima de 18 pontos, significa que pelo menos na sua percepção, você negoceia bem os seus direitos com os outros. Trabalha bem com aspectos de sociabilidade e a sua autoestima está boa.Entre 12 e 18 pontos, já é recomendável estar atento, pelo menos para as questões onde não houve pontos, pois você pode estar “a perder algumas brigas“, até de você próprio.
Formadora Paula Martinheira 162
Abaixo de 12 pontos, é aconselhável que você peça para alguém que o (a) conheça bem, que responda ao teste como se fosse você, para que a percepção de outra pessoa possa ser agregada à sua.
Formadora Paula Martinheira 163
O Comportamento Assertivo é perfeitamente aprendido, basta incorporarmos gradualmente padrões que nos permitam viver bem connosco e com as outras pessoas, equilibrando os nossos direitos com os direitos dos outros.
Viver em grupo é fundamental, mas o preço não deve ser o aniquilamento da minha individualidade. Porque EU sou EU e só assim posso gostar de mim e dos outros!
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