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MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde 16 anos SVS Monitoramento dos casos de arboviroses urbanas transmitidas pelo Aedes (dengue, chikungunya e Zika) até a Semana Epidemiológica 17 de 2019 informe | 8 MAIO 2019 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DAS ARBOVIROSES DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA NO BRASIL* Semanas de monitoramento Atualização Semana epidemiológica (SE) de 01 a 17 (30/12/2018 a 27/04/2019), com exceção de Zika SE 15 (30/12/2018 a 13/04/2019) 29/04/2019 Dengue Chikungunya Zika Casos prováveis 1 600.305 30.596 3.931 Confirmados 284.046 16.118 830 Descartados 157.476 7.662 3.178 Óbitos confirmados 168 4 0 Fonte: Sinan Online; *Dados sujeitos a alteração. 1 Entende-se por casos prováveis todos os casos notificados, excluindo-se os descartados. Os casos de dengue grave, dengue com sinais de alarme e óbitos por dengue foram confirmados por critério laboratorial ou clínico-epidemiológico. Os óbitos por chikungunya e Zika são confirmados somente por critério laboratorial. Dengue Em 2019, até a SE 17 foram registrados 600.305 casos prováveis de dengue no país. No mesmo período de 2018, foram registrados 123.589 casos prováveis (Figura 1). Figura 1 – Casos prováveis de dengue, por semana epidemiológica de início de sintomas, Brasil, 2018 e 2019 Nº de casos prováveis de dengue 2018 2019 Semana Epidemiológica de Início de Sintomas 0 10000 20000 30000 40000 50000 60000 70000 80000 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 Fonte: Sinan Online (banco de dados de 2018 atualizado em 21/01/2019; de 2019, em 29/04/2019). Dados sujeitos a alteração.

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1MINISTÉRIO DA

SAÚDE

Secretaria de Vigilância em Saúde16 anosSVS

Monitoramento dos casos de arboviroses urbanas transmitidas pelo Aedes (dengue, chikungunya e Zika) até a Semana Epidemiológica 17 de 2019

informe | 8 MAIO 2019

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA MONITORAMENTO DA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DAS ARBOVIROSES DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA NO BRASIL*

Semanas de monitoramento AtualizaçãoSemana epidemiológica (SE) de 01 a 17 (30/12/2018 a 27/04/2019),com exceção de Zika SE 15 (30/12/2018 a 13/04/2019) 29/04/2019

Dengue Chikungunya ZikaCasos prováveis1 600.305 30.596 3.931

Confirmados 284.046 16.118 830

Descartados 157.476 7.662 3.178

Óbitos confirmados 168 4 0

Fonte: Sinan Online; *Dados sujeitos a alteração. 1Entende-se por casos prováveis todos os casos notificados, excluindo-se os descartados.

Os casos de dengue grave, dengue com sinais de alarme e óbitos por dengue foram confirmados por critério laboratorial ou clínico-epidemiológico. Os óbitos por chikungunya e Zika são confirmados somente por critério laboratorial.

DengueEm 2019, até a SE 17 foram registrados 600.305 casos prováveis de dengue no país. No mesmo período de 2018, foram registrados 123.589 casos prováveis (Figura 1).

Figura 1 – Casos prováveis de dengue, por semana epidemiológica de início de sintomas, Brasil, 2018 e 2019

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2018 2019

Semana Epidemiológica de Início de Sintomas

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10000

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50000

60000

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1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51

Fonte: Sinan Online (banco de dados de 2018 atualizado em 21/01/2019; de 2019, em 29/04/2019). Dados sujeitos a alteração.

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Figura 2 – Diagrama de Controle de dengue, Brasil, 2018 e 2019

Fonte: Sinan Online (banco de dados de 2018 atualizado em 21/01/2019; de 2019, em 29/04/2019). Dados sujeitos a alteração.

Observa-se um incremento de 385,7 % no número de casos prováveis em 2019, quando comparado ao mesmo período ano anterior (Tabela 1). No entanto, ressalta-se que mesmo com aumento no número de casos, a taxa de incidência de 2019 está dentro do canal endêmico1, ocorrência esperada para o período, obtido a partir da série histórica dos últimos 8 anos (Figura 2). Sendo assim, até o momento, o país não está em situação de epidemia, embora possa haver epidemias localizadas em alguns municípios e estados.

A análise da taxa de incidência de casos prováveis de dengue (número de casos/100 mil hab.) em 2019, até a SE 17, segundo regiões geográficas, evidencia que as regiões Centro-Oeste e Sudeste apresentam os maiores valores: 572,4 casos/100 mil hab. e 474,6 casos/100 mil hab., respectivamente (Figura 1 e Tabela 1).

Na análise das Unidades da Federação (UFs), destacam-se Tocantins (877,9 casos/100 mil hab.), Mato Grosso do Sul (853,9 casos/100 mil hab.), Minas Gerais (848,6 casos/100 mil hab.), Goiás (768,4 casos/100 mil hab.) e Acre (541,1 casos/100 mil hab.) (Tabela 1 e Figura 3).

A taxa de incidência foi calculada utilizando-se o número de casos novos prováveis dividido pela população de determinada área geográfica, e expresso por 100 mil habitantes.

1 O canal endêmico foi elaborado a partir dos dados de taxa de incidência de 2010 a 2018. Os períodos epidêmicos excluídos foram 2º semestre de 2012/1º semestre de 2013, 2º semestre de 2014/1º semestre de 2015 e 2º semestre de 2015/1º semestre de 2016.

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Tabela 1 – Número de casos prováveis, variação percentual e incidência de dengue (/100mil hab.), até a Semana Epidemiológica 17, por região e Unidade da Federação, Brasil, 2018 e 2019

Região/Unidade da Federação

Semanas epidemiológicas 1 a 17

Casos (n) Incidência (casos/100 mil hab.)

2018 2019 % Variação 2018 pop est. IBGE 2019

Norte 6.639 22.211 234,6 36,5 18.182.253 122,2

Rondônia 283 265 -6,4 16,1 1.757.589 15,1

Acre 1.554 4.704 202,7 178,8 869.265 541,1

Amazonas 1.187 1.066 -10,2 29,1 4.080.611 26,1

Roraima 4 213 5225,0 0,7 576.568 36,9

Pará 2.157 2.187 1,4 25,3 8.513.497 25,7

Amapá 421 122 -71,0 50,8 829.494 14,7

Tocantins 1.033 13.654 1221,8 66,4 1.555.229 877,9

Nordeste 24.329 46.085 89,4 42,9 56.760.780 81,2

Maranhão 1.077 1.913 77,6 15,3 7.035.055 27,2

Piauí 862 1.274 47,8 26,4 3.264.531 39,0

Ceará 2.253 6.558 191,1 24,8 9.075.649 72,3

Rio Grande do Norte 7.405 4.768 -35,6 212,8 3.479.010 137,1

Paraíba 3.288 3.077 -6,4 82,3 3.996.496 77,0

Pernambuco 4.623 8.534 84,6 48,7 9.496.294 89,9

Alagoas 613 2.624 328,1 18,4 3.322.820 79,0

Sergipe 63 365 479,4 2,8 2.278.308 16,0

Bahia 4.145 16.972 309,5 28,0 14.812.617 114,6

Sudeste 34.895 416.241 1092,8 39,8 87.711.946 474,6

Minas Gerais 15.941 178.548 1020,1 75,8 21.040.662 848,6

Espírito Santo 3.212 19.989 522,3 80,9 3.972.388 503,2

Rio de Janeiro 8.844 9.249 4,6 51,5 17.159.960 53,9

São Paulo 6.898 208.455 2922,0 15,1 45.538.936 457,8

Sul 884 23.700 2581,0 3,0 29.754.036 79,7

Paraná 722 21.791 2918,1 6,4 11.348.937 192,0

Santa Catarina 89 1.307 1368,5 1,3 7.075.494 18,5

Rio Grande do Sul 73 602 724,7 0,6 11.329.605 5,3

Centro-Oeste 56.842 92.068 62,0 353,4 16.085.885 572,4

Mato Grosso do Sul 1.458 23.465 1.509,4 53,1 2.748.023 853,9

Mato Grosso 4.784 4.043 -15,5 139,0 3.441.998 117,5

Goiás 49.674 53.185 7,1 717,7 6.921.161 768,4

Distrito Federal 926 11.375 1.128,4 31,1 2.974.703 382,4

Brasil 123.589 600.305 385,7 59,3 208.494.900 287,9

Fonte: Sinan Online (banco de dados de 2018 atualizado em 21/01/2019; de 2019, em 29/04/2019). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (população estimada em 01/07/2018). Dados sujeitos a alteração.

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Figura 3 – Distribuição de incidência de casos prováveis de dengue, até a Semana Epidemiológica 17, Brasil, 2019

Fonte: Sinan Online (banco de dados de 2018 atualizado em 21/01/2019; de 2019, em 29/04/2019). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (população estimada em 01/07/2018). Dados sujeitos a alteração.

Casos graves e óbitos de dengueEm 2019, até a SE 17, foram confirmados 398 casos de dengue grave (DG) e 4.814 casos de dengue com sinais de alarme (DAS); ressalta-se que 1.244 casos de DG e DSA permanecem em investigação.

Até o momento (SE 17 de 2019), foram confirmados 168 óbitos e 300 estão em investigação (Tabela 2).

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Tabela 2 – Casos confirmados com sinais de alarme, dengue grave e óbitos, até a Semana epidemiológica 17, Brasil, 2018 e 2019

Região/Unidade da Federação

Semanas Epidemiológicas 1 a 17

Casos confirmados Óbitos confirmados

2018 20192018 2019Dengue com

sinais de alarmeDengue grave

Dengue com sinais de alarme

Dengue grave

Norte 42 8 266 21 2 2

Rondônia 2 0 1 0 0 0

Acre 2 1 2 1 0 0

Amazonas 2 2 0 0 2 0

Roraima 0 0 3 0 0 0

Pará 3 0 2 0 0 0

Amapá 4 0 1 0 0 0

Tocantins 29 5 257 20 0 2

Nordeste 199 30 369 40 18 13

Maranhão 12 2 37 6 1 1

Piauí 1 1 8 3 1 0

Ceará 5 9 17 0 9 0

Rio Grande do Norte 100 6 25 3 2 0

Paraíba 32 6 17 1 3 1

Pernambuco 34 3 27 2 1 0

Alagoas 6 2 42 5 0 3

Sergipe 1 0 13 3 0 1

Bahia 8 1 183 17 1 7

Sudeste 213 31 2.799 228 13 104

Minas Gerais 61 12 636 72 6 27

Espírito Santo 108 8 561 23 2 5

Rio de Janeiro 24 4 12 2 1 0

São Paulo 20 7 1.590 131 4 72

Sul 13 2 121 18 2 8

Paraná 12 2 113 18 2 8

Santa Catarina 0 0 6 0 0 0

Rio Grande do Sul 1 0 2 0 0 0

Centro-Oeste 1.411 90 1.259 91 43 41

Mato Grosso do Sul 4 0 174 20 0 13

Mato Grosso 5 2 17 2 0 0

Goiás 1.398 86 881 52 42 16

Distrito Federal 4 2 187 17 1 12

Brasil 1.878 161 4.814 398 78 168

Fonte: Sinan Online (banco de dados de 2018 atualizado em 21/01/2019; de 2019, em 29/04/2019).

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ChikungunyaEm 2019, até a SE 17 foram registrados 30.596 casos prováveis de chikungunya no país. No mesmo período de 2018, foram registrados 44.639 casos prováveis (Figura 4).

Figura 4 – Casos prováveis de chikungunya, por semana epidemiológica de início de sintomas, Brasil, 2018 e 2019

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Semana Epidemiológica de Sintomas

2018 2019

Fonte: Sinan Online (banco de dados de 2018 atualizado em 21/01/2019; de 2019, em 29/04/2019). Dados sujeitos a alteração.

A análise da taxa de incidência de casos prováveis de chikungunya (número de casos/100 mil hab.) em 2019, até a SE 17, segundo regiões geográficas, evidencia que as regiões Sudeste e Norte apresentam os maiores valores: 24,5 casos/100 mil hab. e 17,9 casos/100 mil hab., respectivamente (Figura 4 e Tabela 3).

Na análise das Unidades da Federação (UFs), destacam-se Rio de Janeiro (106,5casos/100 mil hab.), Pará (30,2 casos/100 mil hab.) e Tocantins (25,7 casos/100 mil hab.) (Figura 5 e Tabela 3).

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Tabela 3 – Número de casos prováveis, variação percentual e incidência de chikungunya (/100 mil hab.), até a Semana Epidemiológica 17, por região e Unidade da Federação, Brasil, 2018 e 2019

Região/ Unidade da Federação

Semanas epidemiológicas 1 a 17

Casos (n) Incidência (/100 mil hab.)

2018 2019 % Variação 2018 Pop est. IBGE 2019

Norte 3.222 3.250 0,9 17,7 18.182.253 17,9

Rondônia 33 66 100,0 1,9 1.757.589 3,8

Acre 53 71 34,0 6,1 869.265 8,2

Amazonas 20 63 215,0 0,5 4.080.611 1,5

Roraima 8 23 187,5 1,4 576.568 4,0

Pará 2.918 2.574 -11,8 34,3 8.513.497 30,2

Amapá 79 54 -31,6 9,5 829.494 6,5

Tocantins 111 399 259,5 7,1 1.555.229 25,7

Nordeste 4.242 4.891 15,3 7,5 56.760.780 8,6

Maranhão 349 342 -2,0 5,0 7.035.055 4,9

Piauí 253 169 -33,2 7,7 3.264.531 5,2

Ceará 923 1.462 58,4 10,2 9.075.649 16,1

Rio Grande do Norte 521 527 1,2 15,0 3.479.010 15,1

Paraíba 317 319 0,6 7,9 3.996.496 8,0

Pernambuco 393 1.296 229,8 4,1 9.496.294 13,6

Alagoas 51 171 235,3 1,5 3.322.820 5,1

Sergipe 11 21 90,9 0,5 2.278.308 0,9

Bahia 1.424 584 -59,0 9,6 14.812.617 3,9

Sudeste 24.742 21.455 -13,3 28,2 87.711.946 24,5

Minas Gerais 8.096 1.470 -81,8 38,5 21.040.662 7,0

Espírito Santo 168 301 79,2 4,2 3.972.388 7,6

Rio de Janeiro 16.250 18.270 12,4 94,7 17.159.960 106,5

São Paulo 228 1.414 520,2 0,5 45.538.936 3,1

Sul 132 358 171,2 0,4 29.754.036 1,2

Paraná 82 174 112,2 0,7 11.348.937 1,5

Santa Catarina 26 151 480,8 0,4 7.075.494 2,1

Rio Grande do Sul 24 33 37,5 0,2 11.329.605 0,3

Centro-Oeste 12.301 642 -94,8 76,5 16.085.885 4,0

Mato Grosso do Sul 155 162 4,5 5,6 2.748.023 5,9

Mato Grosso 12.033 269 -97,8 349,6 3.441.998 7,8

Goiás 88 104 18,2 1,3 6.921.161 1,5

Distrito Federal 25 107 328,0 0,8 2.974.703 3,6

Brasil 44.639 30.596 -31,5 21,4 208.494.900 14,7

Fonte: Sinan Online (banco de dados de 2018 atualizado em 21/01/2019; de 2019, em 29/04/2019). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (população estimada em 01/07/2018). Dados sujeitos a alteração.

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Figura 5 – Distribuição de incidência de casos prováveis de chikungunya, até a Semana Epidemiológica 17, Brasil, 2019

Fonte: Sinan Online (banco de dados de 2018 atualizado em 21/01/2019; de 2019, em 29/04/2019). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (população estimada em 01/07/2018). Dados sujeitos a alteração.

Óbitos por chikungunyaEm 2019, até a SE 17, foram confirmados 4 óbitos (1 na Bahia, 2 no Rio de Janeiro e 1 no Distrito Federal) por chikungunya e existem 26 óbitos em investigação.

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ZikaEm 2019, até a SE 15 foram registrados 3.931 casos prováveis de Zika no país. No mesmo período de 2018, foram registrados 3.603 casos prováveis (Figura 6).

Figura 6 – Casos prováveis de Zika, por semana epidemiológica de início de sintomas, Brasil, 2018 e 2019

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Fonte: Sinan NET (banco de dados de 2018 atualizado em 09/01/2019; de 2019, em 13/04/2019). Dados sujeitos a alteração.

A análise da taxa de incidência de casos prováveis de Zika (número de casos/100 mil hab.) em 2019, até a SE 15, segundo regiões geográficas, evidencia que as regiões Norte e Centro-Oeste apresentam os maiores valores: 5,7 casos/100 mil hab. e 3,0 casos/100 mil hab., respectivamente (Figura 6 e Tabela 4).

Na análise das Unidades da Federação (UFs), destacam-se Tocantins (50,0 casos/100 mil hab.), e Acre (8,7 casos/100 mil hab.) (Figura 7 e Tabela 4).

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Tabela 4 – Número de casos prováveis e incidência de Zika, por região e Unidade da Federação, até a Semana Epidemiológica 15, Brasil, 2018 e 2019

Região/Unidade da Federação

Semanas epidemiológicas 1 a 15

Casos (n) Incidência (/100 mil hab.)

2018 2019 % Variação 2018 pop est. IBGE 2019

Norte 344 1.039 202,0 1,9 18.182.253 5,7

Rondônia 15 17 13,3 0,9 1.757.589 1,0

Acre 6 76 1.166,7 0,7 869.265 8,7

Amazonas 157 34 -78,3 3,8 4.080.611 0,8

Roraima 3 12 300,0 0,5 576.568 2,1

Pará 103 114 10,7 1,2 8.513.497 1,3

Amapá 7 9 28,6 0,8 829.494 1,1

Tocantins 53 777 1.366,0 3,4 1.555.229 50,0

Nordeste 780 729 -6,5 1,4 56.760.780 1,3

Maranhão 59 63 6,8 0,8 7.035.055 0,9

Piauí 16 5 -68,8 0,5 3.264.531 0,2

Ceará 53 99 86,8 0,6 9.075.649 1,1

Rio Grande do Norte 186 46 -75,3 5,3 3.479.010 1,3

Paraíba 86 58 -32,6 2,2 3.996.496 1,5

Pernambuco 14 172 1.128,6 0,1 9.496.294 1,8

Alagoas 37 73 97,3 1,1 3.322.820 2,2

Sergipe 4 7 75,0 0,2 2.278.308 0,3

Bahia 325 206 -36,6 2,2 14.812.617 1,4

Sudeste 1.465 1.577 7,6 1,7 87.711.946 1,8

Minas Gerais 71 468 559,2 0,3 21.040.662 2,2

Espírito Santo 75 244 225,3 1,9 3.972.388 6,1

Rio de Janeiro 1.193 344 -71,2 7,0 17.159.960 2,0

São Paulo 126 521 313,5 0,3 45.538.936 1,1

Sul 10 101 910,0 0,0 29.754.036 0,3

Paraná 3 43 1.333,3 0,0 11.348.937 0,4

Santa Catarina 4 30 650,0 0,1 7.075.494 0,4

Rio Grande do Sul 3 28 833,3 0,0 11.329.605 0,2

Centro-Oeste 1.004 485 -51,7 6,2 16.085.885 3,0

Mato Grosso do Sul 33 138 318,2 1,2 2.748.023 5,0

Mato Grosso 441 95 -78,5 12,8 3.441.998 2,8

Goiás 520 163 -68,7 7,5 6.921.161 2,4

Distrito Federal 10 89 790,0 0,3 2.974.703 3,0

Brasil 3.603 3.931 9,1 1,7 208.494.900 1,9

Fonte: Sinan NET (banco de dados de 2018 atualizado em 09/01/2019; de 2019, em 13/04/2018). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (população estimada em 01/07/2018). Dados sujeitos a alteração.

Page 11: Monitoramento dos casos de arboviroses urbanas ...portalarquivos2.saude.gov.br/.../2019/maio/13/Informe-Arbovirose-S… · a Semana Epidemiológica 17, por região e Unidade da Federação,

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FIGUrA 7 – Distribuição de incidência de casos prováveis de Zika, até a Semana Epidemiológica 15, Brasil, 2019

Fonte: Sinan NET (banco de dados de 2018 atualizado em 09/01/2019; de 2019, em 13/04 /2019). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (população estimada em 01/07/2018). Dados sujeitos a alteração.

Zika em GestantesEm 2019, foram registrados 964 casos prováveis, sendo 172 casos confirmados. Ressalta-se que 30,8% (53) dos casos confirmados foram registrados no Rio de Janeiro, seguido do Espirito Santo 18,6% (32), Minas Gerais com 9,3% (16) e Mato Grosso do Sul com 6,4% (11). Todos os dados referentes a esse agravo são provenientes do Sinan Net.