montaigne, símbolo e referencial para uma geração nova
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Trabalho apresentado na Sala Temática "Montaigne: símbolo e referencial educativa para uma geração nova" da IV Mostra Acadêmica da Faculdade Salesiana Dom Bosco. Nela, relaciono as propostas de educação do filósofo renancentista Michel de Montaigne com as recentes pesquisas das novas gerações em nosso contexto de pós-modernidadeTRANSCRIPT
Montaigne
Símbolo e Referencial Educativo para um Geração nova
1. Introduzindo conceitosDesde a Revolução Francesa, define-se sociologicamente os indivíduos a partir de um grupo social denominado “geração”, termo abrangente que envolve não apenas a idade dos indivíduos, mas também todo o contexto social, político, econômico, cultural e, mais recentemente, tecnológico, a que estão envolvidos
1. Introduzindo conceitos“No início do século XX as gerações viraram objeto de estudo acadêmico. O primeiro a tentar formular uma ciência das gerações foi o sociólogo alemão Karl Manhein (1893-1947)(...):-os eventos marcantes de um determinado período têm o mesmo poder de moldar a consciência de um individuo quanto a sua cultura ou classe social.-Nos anos 90, Neil Howe e William Struss sobre as diferenças de comportamento das gerações no trabalho e no consumo” (CARELLI, Gabriela. 2012 in.: Veja)
Karl Manhein
1. Introduzindo conceitosEste conceito permaneceu escondido sob grossas camadas de poeira acadêmica por muito tempo, até que, foram resgatados pela sociologia e por novas “ciências” como a publicidade, que precisava traçar um perfil dos novos consumidores do mercado pseudo- reestruturador do pós-guerra. Eles perceberam que durante e nos primeiros anos após a Segunda Guerra Mundial, o mundo recebeu mais que a explosão de uma bomba atômica: recebeu uma enorme e contagiante explosão juvenil. Famosa foto (montada) do regresso dos
soldados americanos da II Guerra: juventude como heróis e esperança do futuro
1. Introduzindo conceitos
Decepcionados com o caos gerado pelo mundo adulto e racionalizado:- os Baby Boomers os jovens dos anos pós-guerra, “saíram por aí” proclamando um tempo de paz, liberdade, amor livre e rompimento dos padrões até então apregoados.
Diante do horror da guerra os jovens invadem o mundo com o “flower power”. O retorno dos sentimentos diante da razão.
1. Introduzindo conceitos
Geração X (Geração Coca-Cola):- nascidos a partir de meados dos anos 60, não conheceram o mundo destruído pela guerra, mas continuaram a luta por grandes ideais. - nascimento da internet e o aparecimento dos primeiros gadgets. Ferris Bueber: o símbolo da Geração X
Americana. No Brasil, a Geração Coca-Cola pode escolher como “garoto-propaganda” o artista Renato Russo
1. Introduzindo conceitosA Geração Y também chamada de Globals ou Milleniuns:-um mundo mais estável e acompanhou o desenvolvimento e emancipação da internet e dos gadgets.-A infância passou a ser mais valorizada neste período e o mundo começou a ganhar mais confiança e estabilidade-Os donos do pedaço (pirâmide de influência)
A pirâmide de influência: aspiracionais para os Z, inspiiracionais para os antecessores.
1. Introduzindo conceitos• junto com as grandes descobertas
da tecnologia e a possibilidade de um novo mundo (o digital), a Geração Z. Nascida a partir de meados dos anos 90, esta geração não conheceu o mundo antes do avanço da tecnologia, por isso gira (zapeia) com facilidade entre as mais diversas mídias digitais.
• comportamento também é moldado pela tecnologia: os nativos digitais.
Nativos digitas?
1. Introduzindo conceitosOnde Montaigne entra nessa história:• Cinco séculos antes de todo este
processo histórico, Montaigne vivia um processo semelhante de descobertas de um “novo mundo” e de revoluções intensas na ordem estabelecida
• características comportamentais similares ao comportamento da Geração Z
• “Educação dos crianças” apresenta indicativos pontuais e válidos ainda hoje para os educadores que atualmente compõem o corpo discente de nossas escolas.
2. “NOSSO JOVEM TEM MAIS PRESSA” : O PERFIL DA
GERAÇÃO ZDeterminar características de qualquer grupo social é uma tarefa muito complexa, pois carrega o risco de generalizações, que são generalizadamente traiçoeiras.
“Enquadrar toda uma geração dentro de um mesmo rótulo é válido, mas é mais adequado para estudos de grupos homogêneos em termos de renda, escolaridade e poder de consumo. E esse não é o caso no Brasil, que, mesmo com o crescimento econômico, ainda tem diferenças sociais importantes.” (MTV Brasil, 2010)
2. “NOSSO JOVEM TEM MAIS PRESSA” : O PERFIL DA
GERAÇÃO ZSe na época de Montaigne, há quinhentos anos, se podia dizer que os jovens tinham mais pressa, o que se poderá dizer dos jovens de nosso contexto atual? Como já foi dito, nascidos da era da internet, estes jovens determinam suas vidas e seu comportamento pela rapidez e fluidez de um software. “Os jovens são imediatistas, hedonistas, sem percepção do tempo. Eles não conseguem esperar. Demorou, já era.” (MTV Brasil, 2010)
curiosos e seletivos
Constantemente conectados
gadgets extensões do próprio corpo
“pantopia”
Fáceis para iniciar relacionamentos
relações virtuais, rápidas e descartáveis
reputação nas redes sociais
dificuldade no relacionamento interpessoal profundo e na comunicação verbal
solidão
2. “NOSSO JOVEM TEM MAIS PRESSA” : O PERFIL DA
GERAÇÃO Z
uma geração que produz conteúdos comunicam especialmente sobre si mesmos através dos blogs e redes sociais
forte necessidade de ser visto
O valor da honestidade
Competência
percepção de que a vida deve ser vívida intensamente
é preciso dar um sentido a própria vida
experiências profundas
2.1 “CENTENAS DE JOVENS CONTRAM DOENÇAS VENEREAS ANTES DE SABER O QUE ARISTÓTELES FALA SOBRE A TEMPERANÇA: ÀS VOLTAS COM A SEXUALIDADE
forte apelo afetivo-sexual
Segundo dados da UNESCO (2004), no Brasil, as atividades de iniciação sexual começam entre os 10 e 15 anos de idade, compreendendo um período que envolve desde as idealizações até as iniciações de fato
culto ao corpo o “ficar”
amizade
novas formas de associacionismo na busca virtual de pares
Ainda que tenham grandes dificuldades no relacionamento interpessoal, as crianças, adolescentes e jovens da Geração Z emocionam-se facilmente, choram com facilidade (algumas vezes beiram a histeria), ligam-se facilmente com pessoas de gostos similares, mas ao mesmo tempo desligam-se delas por qualquer motivo.
a relação com a autoridade
2.2 “ESTE MUNDO TÃO GRANDE (...) QUERO QUE SEJA ESTE O LIVRO DE NOSSO ALUNO”. COSMOPOLITAS E GREGÁRIOS.
era da globalização
a Geração Z parece não conhecer fronteiras
Desligados das estruturas institucionais de política e religião, percebe-se nesta geração a revisão de antigos valores, entre eles a busca pelo Sagrado na vida e por causas globais, difundidas pelas mídias, como causas ambientais, a luta pela justiça e paz e a Responsabilidade Social
os jovens de hoje, assim como os das gerações anteriores continuam se preocupando com grandes causas e assuntos globais, mas os modelos de luta e resistência de ontem não são mais válidos para a estrutura comportamental atual. micro-revoluções
jovem-ponte
3. “SOU EU MESMO A MATÉRIA DESTE LIVRO” E “ DE BOM GRADO TENHO IMITADO A MANEIRA EXCÊNTRICA DE SE TRAJAREM OS JOVENS DE HOJE”: ASPECTOS DA
VIDA E OBRA DE MICHEL DE MONTAIGNE
Nos Ensaios, Montaigne dedica-se a apresentar suas reflexões e opiniões acerca dos mais diversos temas de seu contexto histórico, social e político. Mas, acima de tudo, fala a partir de sua própria experiência e fala principalmente de si mesmo
Podemos perceber nas características pessoais de Montaigne muitas aproximações com o perfil da Geração Z:
Novos contextos comentadores de si mesmos
“De estatura um pouco pequena, tem o rosto cheio sem ser gordo. Usa a barba toda, segundo a moda da época, mas não muito longa. Todos os sentidos são nele ‘inteiros’, quase perfeitos. Embora tenha abusado, licenciosamente, de uma saúde robusta, esta se mantém garbosa, apenas de leve alterada pela pedra aos 47 anos. Seu andar é firme; seus gestos arrebatados; sua voz alta e sonora. Fala de bom grado, sempre com veemência, agitando-se muito. Come de tudo e com tal voracidade que lhe ocorre de morder os dedos, pois nessa época ainda não se usavam garfos. Monta a cavalo seguidamente e mesmo na velhice, as mais longas cavalgadas não o fatigam. Dormir, diz-nos, ocupa grande parte de sua vida. (GIDE, André. 1985)
3. “SOU EU MESMO A MATÉRIA DESTE LIVRO” E “ DE BOM GRADO TENHO IMITADO A MANEIRA EXCÊNTRICA DE SE TRAJAREM OS JOVENS DE HOJE”: ASPECTOS DA
VIDA E OBRA DE MICHEL DE MONTAIGNE
Esta descrição não é muito diferente do que se possa dizer de um adolescente de nossos dias: comer de tudo e com rapidez (a era da velocidade), cuidado com a saúde, o falar sem medo de expor as próprias convicções, e curiosamente, até mesmo o fato de que dormir ocupa boa parte de suas vidas.
Moderado por natureza e esforço
Declaradamente católico, parece nunca ter se prendido à instituição eclesial
cosmopolitavida solitária amizade profunda
“homens modelo”
solidão criativadificuldades no relacionamento
“Bem Morrer”.
gosto pela vida
3. “SOU EU MESMO A MATÉRIA DESTE LIVRO” E “ DE BOM GRADO TENHO IMITADO A MANEIRA EXCÊNTRICA DE SE TRAJAREM OS JOVENS DE HOJE”: ASPECTOS DA
VIDA E OBRA DE MICHEL DE MONTAIGNE
Os Ensaios, por fim, são um exercício contínuo da razão e neles podemos perceber, através das inúmeras correções e acréscimos, a progressão do pensamento de um homem todo entregue à arte de refletir, enfim, à filosofia em sua faceta mais imaculada.
Para uma geração carente de fortes experiências, com forte desejo de se comunicar, produzir conteúdo, apresentar convicções e necessitada de pessoas que lhe sirvam como modelo prático; acredito que Montaigne é uma das pessoas mais indicadas para ser apresentada aos adolescentes e seus educadores, como companheiro na viagem do processo formativo integral dos indivíduos.
4. “Eis minhas lições: Elementos pedagógicos presentes nos ensaios
- para jovens naturalmente curiosos, imersos em um mundo bombardeado por informações, Montaigne oferece em primeiro lugar a importância de uma guia estável.
- para jovens ansiosos por pessoas que os ajudem a desenvolver valores minados pelo imediatismo e o niilismo, Montaigne nos diz que este guia, “deve ter a cabeça mais bem formada do que bem cheia, e ainda que se exigissem as duas coisas, tivesse melhores costumes que ciência” (p.81);
para jovens integrados e conscientes de suas convicções, Montaigne oferece uma proposta de educação integral do ser humano, “para se enriquecer e adornar por dentro, para um rapaz que desejaríamos mais honesto que sábio” (p.81).
4. “Eis minhas lições: Elementos pedagógicos presentes nos ensaios
- para jovens imersos em uma cultura de massa, que mina as identidades pessoais construindo cidadãos-rótulo, cidadãos-consumidores, oferece uma proposta de educação personalizada e adequada aos níveis de aprendizagem do indivíduo.
- para jovens desacreditados das instituições formais e burocráticas, oferece a possibilidade de construir juntos o caminho de ensino-aprendizagem, insistindo no diálogo e na livre expressão das idéias. “Tudo se submeterá ao exame da criança e nada se lhe enfiará na cabeça por simples autoridade e crédito” (p.81);
- para jovens desejosos de viver as próprias experiências, mais uma vez oferece o educador como guia verdadeiro pedagogo, que acompanha, mas não tolhe o educando de construir seu próprio conhecimento do mundo
4. “Eis minhas lições: Elementos pedagógicos presentes nos ensaios
- para jovens comunicadores e que sabem produzir os próprios conteúdos oferece a participação coletiva na produção do saber: “Não quero que fale (o professor) sozinho e sim que deixe também o discípulo falar por seu turno” (p.81) E mais ainda, “(...) os elementos tirados de outrem devem fazer-lhe obra própria, isto é, para forjar sua inteligência” (p.82);
- para jovens desejosos de um agir ético consistente, pautado pela responsabilidade social e o cuidado do meio-ambiente, Montaigne insiste que a educação deve passar pela vivência real e concreta dos “bons costumes”
“para que se lembre menos o lugar em que morreu Marcelo e mais o fato de que este morreu por descumprir seu dever!” (p.84).
4. “Eis minhas lições: Elementos pedagógicos presentes nos ensaios
- para jovens que dão grande valor à honestidade, convida aos educadores que os ensinem “sobretudo a ceder e sustar a discussão ante a verdade, surja ela dos argumentos do adversário ou da própria reflexão (...) Ensinar-lhe-ão a compreender que confessar o erro em seu raciocínio, inda que ninguém o perceba, é prova de discernimento e sinceridade, qualidades principais a que se deve aspirar” (p.83);
- para jovens cosmopolitas, oferece a importância do contato com outras culturas e outras línguas, formando assim um indivíduo maleável às mais diversas intempéries da vida, e compreensivo com a realidade de outras pessoas.
- para jovens de uma geração em que a imagem vale mais que as palavras: “é preferível pintar, nas paredes, belos florais e motivos da natureza” (p.88), para incutir nos estudantes a beleza da descoberta do que já está diante de nossos olhos no mundo;
4. “Eis minhas lições: Elementos pedagógicos presentes nos ensaios
O único aspecto que a mentalidade educacional moderna se afasta do pensamento de Montaigne se refere a ideal do filósofo de que um ensino de qualidade, de preparação total para a vida, deva ser ministrado longe da assistência dos pais.
5. ConclusõesAs novas gerações estão ansiosas por pessoas-modelo capazes de saciar sua enorme sede de vida e de experiências profundas.
Os jovens ouvidos acostumados aos fones, conectados aos mp3 players e nos Ipods, não conseguem ouvir teorias desligadas da vida, quando podem ouvir o maior hit das últimas horas.
Montaigne, por viver aspectos tão semelhantes no contexto histórico e nas características de personalidade, é alguém indicado para ajudar a responder aos desafios educativos destes jovens que “hoje tem mais pressa.”
5. ConclusõesAs novas gerações estão ansiosas por pessoas-modelo capazes de saciar sua enorme sede de vida e de experiências profundas.
Os jovens ouvidos acostumados aos fones, conectados aos mp3 players e nos Ipods, não conseguem ouvir teorias desligadas da vida, quando podem ouvir o maior hit das últimas horas.
Montaigne, por viver aspectos tão semelhantes no contexto histórico e nas características de personalidade, é alguém indicado para ajudar a responder aos desafios educativos destes jovens que “hoje tem mais pressa.”
5. ConclusõesAs novas gerações estão ansiosas por pessoas-modelo capazes de saciar sua enorme sede de vida e de experiências profundas.
Talvez os indicativos de Montaigne tenham mais eficácia hoje do que quando ele escreveu-o à senhora Diana de Folx, Condessa de Gurson, há cinco séculos. E se os grandes estudiosos de Filosofia algumas vezes excluíram Montaigne da categoria de filósofo, talvez seu lugar seja mesmo junto a nós, nos bancos de nossas escolas, brincando no pátio, deitado nas camas de nossos jovens, com fones nos ouvidos e sonhos na cabeça, escrevendo e falando de si mesmo nas redes sociais e no youtube, sentado junto às cátedras dos educadores do futuro, descortinando o mundo, desvendando soluções práticas para problemas práticos. Sua vivacidade, espontaneidade e alegria de viver fazem que não fique ofendido com lugar tão pequeno quanto este, mas, com certeza aceita de bom grado “a árdua tarefa de colocar-se no nível das crianças” (p.81).
Obrigado!
Referências
• ABRAVONAY, Miriam; CASTRO, Mary Garcia; SILVA, Lorena Bernadete.
Juventudes e sexualidade. Brasília: UNESCO Brasil, 2004.
• BAKEWEEL, Sarah. Como viver: uma vida com Montaigne. Objetiva: São Paulo, 2011.
• BAUMAN, Zygmund: Amor Líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Zahar: São Paulo, 2005
• BAUMAN, Zygmund. O mal-estar na pós-modernidade. Zahar: São
Paulo, 2005.
Referências• CARR, Nicholas . A Geração Superficial: o que a Internet está fazendo com os
nossos cérebros. Agir: São Paulo, 2011.
• FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 23ª ed. São Paulo: Cortez, 1989. 80 p.
• GIDE, André. Montaigne. In.: O Pensamento vivo de Montaigne. Livraria Martins Editora: São Paulo, 1967. Biblioteca do Pensamento Vivo.
• MACLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação com extensões do homem. Tradução Décio Pignatari. Editora Cultrix: São Paulo, 2011.
• MONTAIGNE, Michel de. Ensaios. Tradução de Sérgio Milliet. Nova Cultura: São Paulo, 1972. Os Pensadores
Referências• MONTAIGNE, Michel Eyquem de. The Essays. Translated by Charles Cotton. Chicago, 1984. Encyclopeaedia
Britannica Inc., vol.25 • MTV Brasil. Dossiê Universo Jovem 5: Screem Generation. Abril Radiodifusão S.A: São Paulo, 2010 • SARTRE, Jean-Paul, O Existencialismo é um humanismo.in. Os Pensadores, Tradução de Vergilio Ferreira.
São Paulo: Editora Abril, 1975. p. 7-38.
• SAVAL, Malina. A Vida Secreta dos Garotos: por dentro do mundo emocional dos jovens. Prumo: São Paulo, 2009.
• CARELLI, Gabriela. A Geração coisa nenhuma. In.: Veja, São Paulo, Edição 2267, n° 18, p.104-109. Maio de 2012.
• Box 1814. Projeto sonho Brasileiro. pdf. Suporte para Adobe Reader. São Paulo, 2012. Disponível em http://pesquisa.osonhobrasileiro.com.br/indexn.php, acessado dia 11 de Junho de 2012, 19h15min.
• • http://dicionario.babylon.com, acessado no dia 23 de abril de 2012, às 11h20min.
• www.youtube.com/maspoxavida, acessado no dia 09 de Junho de 2012, às 16h30min.
Montaigne
Símbolo e Referencial Educativo para um Geração nova