montijo hoje abril 2015

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abril 2015 6 Lugar de Encontros 2015 VAMOS FLORIR O MONTIJO Pág. 12 Câmara Municipal Contas de 2014 com resultados positivos. Pág. 2 Promar Novo Cais dos Pescadores Pág. 3 REABERTURA MERCADO MUNICIPAL Pág. 7 Intervenção Social Roda Livre pela inclusão Pág.6

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Page 1: Montijo hoje abril 2015

abril2015 6

Lugar de Encontros 2015

Vamos Floriro montijo Pág. 12

Câmara MunicipalContas de 2014 com resultados positivos. Pág. 2

Promar Novo Cais dos Pescadores Pág. 3

rEabErtura

mercado municipal Pág. 7

Intervenção Social roda Livre pela inclusão Pág.6

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o resultado líquido do exercício de 2014 da câmara municipal do montijo é positivo em 1 milhão e 169 mil euros e, ainda mais signifi-cativo, é o saldo de gerência supe-rior a 2 milhões e 575 mil euros.

ao nível da receita arrecadada verificou-se um novo decréscimo na ordem de 1 milhão de euros (27 243 437,25€ em 2013 para 26 302 681,10€ em 2014), justificado pela continuidade do clima económico recessivo que o país atravessa.

apesar da diminuição da recei-ta arrecadada, a 31 de dezembro de 2014, a câmara não apresen-tava pagamentos em atraso. em 2014, a dívida de curto e médio prazo decresceu 47 por cento face a 2013 e foi possível proceder à amortização de empréstimos de médio e longo prazo no valor de 1 milhão e 89 mil euros.

o presidente da câmara, nuno canta, considerou que os resul-tados alcançados são “fruto de uma gestão de rigor, equilibrada e transparente ao serviço do povo do montijo. mesmo num cenário de recessão económica e com po-

2 Montijo hoje | ABRIL de 2015

Ficha técnicaPeriodicidade Bimestral | Propriedade Câmara Municipal do Montijo | Diretor: Nuno Ribeiro Canta, Presidente da Câmara Municipal do Montijo | Edição Gabinete de Comunicação e Relações Públicas | Impressão Sogapal – Comércio e Indústria de Artes Gráficas, S.A. | Depósito Legal 376806/14 | Tiragem 10 000 | ISSN 2183-2870 | Distribuição Gratuita

abril2015 6

CÂMARA MUNICIPAL

Contas de 2014 com resultados positivos

líticas nacionais fortemente restri-tivas, concretizámos com êxito as propostas realistas que assumimos e que representam uma melhoria na qualidade de vida da população”.

entre os investimentos estratégi-cos iniciados em 2014 destacam-se a reabilitação do mercado muni-cipal, a requalificação do Passeio do cais e a construção do novo jardim de infância do alto es-tanqueiro. a atividade municipal ficou, ainda, marcada por diver-

montijo inaugura passeio do caiso passeio do cais foi, ofi-

cialmente, inaugurado no dia 28 de março. em plena Frente ribeirinha do montijo está, as-sim, criado um novo espaço de lazer com condições adequadas para a colocação de esplanadas e

realização de diversos eventos. um investimento superior a

86 mil euros que corresponde a uma necessidade imperiosa re-conhecida pela autarquia e pelos comerciantes. o passeio do cais representa, portanto, uma opor-

tunidade para o desenvolvimento do comércio na Frente ribeirinha, para aumentar a qualidade de vida e modernizar a cidade”, afirmou o presidente da câmara municipal do montijo, nuno canta.

uma inauguração marcada pela

smas montijo com contas aprovadas

do exercício de 2014 dos ser-viços municipalizados de Água e saneamento do montijo (smas montijo) destaque para o aumen-to da taxa de execução do plano plurianual de investimentos face a 2013, que apresenta um valor de 83 por cento de realização, representando em termos abso-lutos 266 mil 733 euros.

uma despesa de capital que permitiu concretizar investimen-

tos como a execução da “imper-meabilização dos reservatórios elevados de sarilhos Grandes e canha; a instalação de uma nova conduta de distribuição no sei-xalinho; a ampliação da rede de distribuição de água nas Faias, no afonsoeiro e na ligação da estrada do seixalinho ao ca-minho 1004; um novo coletor de saneamento na rua cidade de coimbra; a recuperação do emissário de canha e dos coleto-res domésticos do pau Queima-do e da estrada das Barreiras em Canha”, afirmou Nuno Canta.

as contas dos smas montijo transitam sem dívidas a fornece-dores. o exercício de 2014 fe-chou com um saldo negativo na ordem dos – 200 mil euros, o que representa um decréscimo de 55 mil 770 euros face ao saldo ne-gativo de 2013. o saldo de ge-rência é de 153 mil 923 euros. a prestação de contas foi aprovada em reunião de câmara realizada a 1 de abril, com os votos favo-ráveis do ps e as abstenções dos vereadores da cdu e do psd.

sas ações ao nível do ordenamen-to do território, da manutenção e limpeza dos espaços públicos, do apoio ao movimento associativo e à cultura, assim como o apoio às famílias e crianças através das competências municipais de âm-bito social e educativo.

a proposta de prestação de con-tas 2014 foi aprovada na reunião de câmara de 1 de abril com três votos a favor do ps e quatro abs-tenções da cdu e do psd.

presença de muito público, pela abertura da exposição montijo – um lugar para Viver e pela animação cultural da sociedade Filarmónica 1.º de dezembro, do grupo united dance crew da es-cola de artes sinfonias & eventos

e por diversas ações de animação de rua, promovidas pela câmara em parceria com os comerciantes da Frente ribeirinha.

Venha desfrutar do passeio do cais. Visite a Frente ribeirinha do montijo!

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editorial ABRIL de 2015 | Montijo hoje 3

uma gestão de contas em diaa publicação da presente edição do

Montijo Hoje coincide com dois mo-mentos fundamentais da história recente do Montijo que, pela sua importância, nos deve fazer refletir seriamente sobre o nos-so futuro individual e coletivo. Por um lado, a celebração dos 41 anos do 25 de Abril de 1974, momento fundador da nossa de-mocracia e da liberdade. Por outro lado, a prestação de contas do município, do ano de 2014, que demonstra uma gestão de contas em dia.Assim, em Abril quisemos, numa data de tão elevado significado, homenagear a ci-dade e a luta pelos ideais democráticos. Fo-ram múltiplas as atividades evocativas do 25 de Abril na cidade, sessão solene com todos os partidos representados na Assem-bleia Municipal, inauguração do polidespor-tivo do Afonsoeiro do Centro Social de São Pedro, inauguração do mercado municipal, espetáculo canções de Abril, numa home-

nagem aos homens e mulheres que lutaram corajosamente pela liberdade.Prestámos homenagem aos militares de Abril e às sucessivas gerações de demo-cratas montijenses que lutaram contra a ditadura e ajudaram a construir a nossa democracia. As contas apresentadas aos órgãos muni-cipais refletem os resultados alcançados durante o ano de 2014 e traduzem a ativi-dade desenvolvida pelo executivo nos mais distintos domínios das atribuições e com-petências da Câmara Municipal.As condições de dificuldade económica e financeira em que decorreu o exercício de 2014, resultado das políticas de austerida-de, agravadas durante o ano, vieram confir-mar o cenário de recessão económica que tínhamos já antevisto. Assim, muitas das propostas de desenvolvimento do nosso concelho foram profundamente condicio-nadas por uma conjuntura nacional nega-

tiva, que embora seja estranha à respon-sabilidade da autarquia, a afeta tal como sucede com a generalidade dos municípios portugueses. Contudo, no Montijo, fruto de uma gestão de rigor, equilibrada e competente posta ao serviço do povo concretizámos com gran-de êxito as propostas que assumimos e que representam um caminho na melhoria da qualidade de vida da cidade. Os resultados obtidos, no exercício 2014, confirmam a elevada capacidade de gestão e a lucidez do rumo que está a ser prosseguido no Montijo, numa realidade em contraciclo, em resposta a um contexto de depressão económica e desemprego que o nosso país atravessa. No plano económico e financeiro, o ano de 2014 registou uma quebra de receitas, em resultado da redução dos impostos muni-cipais, da conjuntura de austeridade e das dificuldades impostas à gestão municipal, o que se demonstra por uma receita total

de 26,3 milhões de euros com uma taxa de execução de 96% e uma despesa total de 24,3 milhões de euros com uma taxa de execução de 89%.As contas fecharam com um resultado lí-quido positivo de 1,1 milhões de euros e um saldo final de 2,5 milhões de euros, contribuindo para o reforço dos níveis de autonomia, solvabilidade, liquidez e autofi-nanciamento.A cidade tem as suas contas em dia, re-duziu o seu endividamento, não apresenta pagamentos em atraso, nem atrasos nos pagamentos e continua a realizar uma ges-tão pública ao serviço do povo.Montijo é hoje uma cidade renovada e vira-da para o futuro. É uma cidade de liberdade, de solidariedade e de fraternidade.

INVESTIMENTO DE MEIO MILHÃO DE EUROS

Frente ribeirinha recebe novo cais dos pescadoreso novo cais dos pescadores

obteve o licenciamento das enti-dades responsáveis pelo ordena-mento ribeirinho ao final de mais de dois anos de diligências da au-tarquia junto da administração do porto de lisboa, da agência portuguesa do ambiente e da comissão de coordenação e de-senvolvimento da região de lis-boa e Vale do tejo.

em questão está um inves-timento de meio milhão de eu-ros financiado pelo programa promar, o programa opera-cional Pesca 2007-2013, cofi-nanciado pelo Fundo europeu das pescas.

a infraestrutura portuária fica localizada na ponta do muro, a seguir ao esteiro da Quebrada, a jusante do cais dos Vapores.

o novo cais disponibiliza uma rampa de varadouro dedicada à manutenção e reparação de embarcações, um terrapleno de cerca de 5.000 m2, a construção de sete casas de apresto e apoio, um espaço com mais de 65 me-tros para a atracação diária de embarcações, garantindo me-lhores condições de segurança e operacionalidade à atividade piscatória tradicionalmente de-senvolvida na cidade.

no âmbito das comemorações do dia internacional da mulher, 35 mulheres, diretoras técnicas de 13 instituições particulares de solidariedade social e outras equiparadas do concelho foram homenageadas pela câmara mu-nicipal do montijo, no dia 10 de março, no cinema teatro joaquim d’almeida.

a câmara municipal do mon-tijo pretendeu, desta forma, va-lorizar o contributo determinante destas mulheres que, num perí-odo de grandes fragilidades so-ciais, acentuadas por um escasso

autarquia homenageia 35 mulheres número de meios e recursos co-locados à disposição das institui-ções, assumem um papel de ine-quívoca relevância na dianteira da resolução de grande parte dos problemas sociais que diaria-mente assolam a população do montijo.

durante a cerimónia tiveram lugar as atuações do Grupo de cei-feiras do centro de reformados, pensionistas e idosos do montijo, da artista montijense sara Guerra e de um grupo de crianças do cen-tro social e paroquial de nossa senhora da atalaia.

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os marcos de delimitação concelhios entre aldeia Gallega e alcochete (1.ª parte)

Estórias com História

a curiosa existência de dois marcos de pedra com características semelhan-

tes, que se encontram distribuídos geografi-camente por dois pontos distintos da área do concelho de Montijo, mas situados ao longo da zona de delimitação concelhia actualmente existente entre Montijo e Alcochete, levantam algumas dúvidas quanto à sua origem.

Um dos marcos em questão está, presentemente, co-locado no hall de entrada do edifício do comando da Base Aérea n.º 6 e o outro encontra-se resguardado, mas trun-cado na área de protecção a um depósito de água e que serve para a junta da União das Freguesias de Atalaia e Alto-Estanqueiro guardar materiais.

Referira-se que o marco existente na Base Aérea n.º 6 foi encontrado algures nos terrenos pertencentes à área de servidão da mesma e posteriormente removido para o local onde se encontra hoje em dia, não sendo por isso fácil dizer qual o seu local original.

Quanto ao marco da Atalaia ele encontrava-se implanta-do nos terrenos existentes nas traseiras da Igreja de Nossa Senhora de Atalaia perto do caminho que daí nos leva à chamada Fonte da Senhora.

Embora os citados marcos já tenham sido referenciados pelo Professor Doutor Luís Graça, o primeiro no seu livro intitulado Edifícios e Monumentos Notáveis do Concelho de Montijo e posteriormente os dois num artigo publicado na revista Musa – Museus, Arqueologia e outros Patrimónios, intitulado “O marco concelhio da Atalaia”.

Não deixa de ser interessante a sua divulgação para um público mais vasto dada a sua importân-cia para a história dos concelhos de Aldeia Gallega e Alcochete, numa altura em que as comemorações do quinto centenário da atribuição dos Fo-rais Manuelinos a es-tas duas localidades chamaram de novo a atenção para eles.

Os marcos em cal-cário aparelhado e de formato rectangular apresentam esculpido em ambos as armas do Duque Mestre, ou seja D. Jorge de Len-

castre (1481 – 1550) filho bastardo de D. João II, Duque de Coimbra e 13.º Mestre da Ordem de Santiago.

Assim não será de estranhar que as armas reais cortadas pelo filete distintivo da bastardia em contrabanda lá estejam esculpidas. O curioso disto tudo é o facto de que, no marco atalaiense, aparece epigrafado a sigla C º, ou seja a abrevia-tura de concelho e no marco da base aérea aparece a esfera armilar, ou seja a divisa de D. Manuel I.

A atribuição desta empresa ao Rei Ven-turoso parece estar ligada à associação entre a palavra Esfe-ra e Espera, ou seja D. João II quererá ter dito ao seu sucessor que teria de esperar pela sua morte para lhe suceder no trono.

Contudo, o marco da base aérea apre-senta ainda outra característica pecu-liar: por debaixo da esfera armilar possui epigrafada a legenda Diogo Ramos fez / AD ML21. Ora, pre-

cisamente no ano de falecimento de D. Manuel I, o canteiro Diogo Ramos fez este marco e para memória futura lhe epi-grafou a legenda que chegou aos nossos dias muito deterio-rada.

Com o desmembramento no primeiro quartel do século XVI do Concelho da Sabonha e o aparecimento nesta mesma zona geográfica dos concelhos de Alcochete e Aldeia Gallega, devido ao crescimento destas duas localidades houve então, como não poderia deixar de ser, de se proceder à delimitação do termo de ambos os nóveis concelhos.

Joaquim Baldrico

respirar poesia

pelo terceiro ano consecutivo, a iniciativa respirar po-esia celebrou o dia mundial da poesia no montijo e foi um verdadeiro sucesso!

no dia 21 de março, a sala azul do museu municipal casa mora encheu-se de público numa demonstração elucidativa da importância e do significado das palavras e da expressão poética.

entre poemas, chá e música vários convidados e o pú-blico presente tiveram oportunidade de dar a conhecer os seus poemas ou os dotes para dizer aqueles que ou-tros, deste e de outros tempos, escreveram.

Gente da nossa HistóriaAté ao final do ano, o Museu Municipal Casa Mora é palco privilegiado da vida e obra de oito personalidades que marcam a identidade do montijo. a exposição Gen-te da nossa História é uma viagem pelos percursos pes-soais e profissionais de Manuel Giraldes da Silva, José de sousa rama, luís calado nunes, domingos tava-res, joaquim serra, joaquim d’almeida, jorge peixinho e paulino Gomes.porque a memória e a identidade de um território podem ser contadas de diferentes formas, na exposição Gente da nossa História, através das referências sobre a vida e a obra destas oito personalidades, conta-se um pouco da história e da identidade do montijo, ao mesmo tem-po que se presta uma justa homenagem a estas figuras maiores da cultura, da política, das artes da nossa terra.

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ABRIL de 2015 | Montijo hoje 5

conselho estratégico para o desenvolvimento económico local

a criação do conselho estra-tégico para o desenvolvimento económico local (cedel) deu os primeiros passos na reunião de câmara de 18 de fevereiro com a aprovação de um protocolo entre a autarquia e a associação para a Formação Profissional e Desen-volvimento do montijo.

o cedel, operacionaliza-do com a criação do Gabine-te para o desenvolvimento, empreendorismo e inovação (Gdei) que funcionará na es-cola profissional do montijo, pretende reunir forças sociais e económicas em torno de um desígnio de desenvolvimento do concelho e de afirmação do

a bomi Portugal, especia-lizada na logística do sec-tor dos cuidados de saúde, apostou no Montijo para a sua expansão e crescimen-to. Em 2013, a mudança de Mem Martins para o nosso concelho representou um investimento de 1 milhão e 200 mil euros. rosa Maria Magalhães é a diretora geral e assume a “obsessão pela qualidade” como o fator dis-tintivo da empresa face aos outros players do sector.

o Grupo Bomi portugal nasceu em itália há 30 anos. a entrada no mercado português aconteceu em 2000. ao longo destes 15 anos, a empresa tem mantido um cres-cimento constante. a faturação anual situa-se nos 2 milhões de euros e “contamos num prazo de três anos duplicar este valor”, ad-mite rosa magalhães.

atualmente com 40 trabalha-dores, 75 por cento dos quais residentes no montijo, a Bomi perspetiva, igualmente, dobrar o número de funcionários no prazo de dois, três anos.

preparada para armazenar e dis-tribuir todos os tipos de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário, dispositivos médi-cos, produtos de dermocosmética e outros produtos dentro da área dos cuidados de saúde, assim como para executar tarefas suple-mentares como a etiquetagem de produtos, a Bomi quer distinguir-se pela “obsessão pela qualidade e como um operador que tem sempre a solução para qualquer problema, permitindo que os nossos clientes se dediquem em exclusivo ao seu core-business”, esclarece a diretora geral.

Qualidade que é concretizada não só no cumprimento de todos os requisitos regulamentares exi-gidos para o sector, como pela certificação atribuída ao sistema de gestão de qualidade e ao siste-ma de armazenagem e distribui-ção de dispositivos médicos.

os clientes da empresa são,

essencialmente, laboratórios far-macêuticos que, afirma Rosa Ma-galhães, “sentiram necessidade de externalizar a sua atividade de distribuição. para além deste perfil de clientes, seguindo a atu-al tendência de liberalização dos medicamentos de venda livre, prestamos também os serviços de centralização de compras e pos-terior distribuição para os pontos de venda dos nossos clientes”.

bomi Portugal e o Montijo rosa magalhães iniciou o seu

percurso na Bomi em londres, em 1996. em 2000 foi convidada pelo Grupo Bomi para constituir e operacionalizar a empresa em portugal. em discurso direto, a diretora geral explica as razões da mudança para o montijo, os im-pactos da empresa no concelho e a sua visão da cidade.

Montijo Hoje – Quais os moti-vos da escolha do Montijo para instalar a Bomi Portugal?

Rosa Magalhães: a localiza-ção geográfica do Montijo, com ótimos acessos aos principais eixos, proximidade ao aeropor-to internacional de lisboa e pro-ximidade aos portos de lisboa, setúbal e sines tornam o montijo num local privilegiado para uma operação logística.

acresce que num raio de cerca de 100 km do montijo, encontra-se aproximadamente 1/3 da po-pulação portuguesa, pelo que se consegue grandes economias na distribuição. também as infraes-truturas existentes no montijo são muito satisfatórias, existindo ain-da um vasto leque de fornecedo-res locais a que se pode recorrer.

como ponto negativo existe o custo elevado com a travessia do rio tejo, que para a nossa ativi-dade de distribuição tem um peso bastante grande.

MH – Na sua opinião, que impactos, diretos e indiretos, a Bomi Portugal tem para o Montijo?

RM – o primeiro impacto di-reto prende-se com os postos de trabalho criados no montijo, es-

sencialmente num período em que o desemprego atinge núme-ros tão expressivos no país.

com a mudança de instalações de mem martins para o montijo, mudámos também a nossa sede para este concelho, pelo que a parte dos impostos sobre os lu-cros que reverte para as autar-quias será receita do concelho.

indiretamente os impactos são muitos: a ocupação de um grande espaço, que se encontrava vago há bastantes anos, cria uma sen-sação de crescimento local que contagia positivamente outros agentes económicos e a popula-ção. o facto de ser uma atividade não poluente, tecnologicamente avançada, com altos níveis de exigência de qualidade, produz efeitos positivos de “dominó” na população e nos agentes econó-micos da região.

MH – Qual a sua opinião so-bre o concelho do Montijo?

RM – desde o primeiro dia, que nos sentimos extremamente bem-vindos. É um bocado difícil de especificar precisamente o que nos leva a dizer isto, mas sente-se um “bom ambiente”, as pessoas são cordiais, simpáticas, prestá-veis.

não somos uma empresa que esteja à espera de apoios estatais, mas esperamos, do local que nos acolhe, que não nos crie dificul-dades, simplifique os processos e isso sempre sentimos no mon-tijo, pelo que consideramos que as condições para a instalação de atividades económicas são no montijo superiores às da maioria dos concelhos de portugal.

ainda conhecemos pouco da cidade do montijo, mas percebe-mos que é uma cidade que teve no passado um grande desenvolvi-mento económico com atividades que, entretanto, desapareceram e que está agora numa nova fase de recuperação do tecido económi-co, do tecido urbano, apresentan-do uma muito elevada qualidade de vida e um potencial enorme de crescimento sem perder o que tem de bom.

bomi Portugal Qualidade é imagem de marca

Melaria

nova empresa em sarilhos Grandes

a melaria, propriedade do jo-vem agricultor sérgio Gouveia, abriu portas no dia 11 de abril, em sarilhos Grandes.

uma nova empresa dedicada à produção e comercialização de mel que, tal como referiu nuno canta, presidente da câ-mara municipal do montijo, “é um bom exemplo do contributo positivo que a agroindústria tem dado e vai continuar a dar à eco-nomia local e ao desenvolvimen-to do montijo”, salientando, ain-da, a preocupação da câmara em acolher, incentivar e simplificar o investimento das empresas.

sérgio Gouveia procura com este investimento na ordem dos 190 mil euros não só comerciali-zar a sua própria produção de mel como concentrar a produção e comercialização do mel dos api-

montijo na Área metropolita-na de lisboa.

no âmbito do protocolo apro-vado, o município do montijo disponibiliza um apoio mensal de 1800 euros à associação para a Formação Profissional e De-senvolvimento do montijo para a instalação e funcionamento do cedel e do Gdei.

por sua vez, a associação para a Formação Profissional e De-senvolvimento do montijo com-promete-se a disponibilizar es-paço físico, recursos humanos e materiais para a instalação e fun-cionamento das duas estruturas, assim como para a instalação de uma incubadora de empresas.

cultores da região de setúbal, da área da Grande lisboa, da Zona oeste, do ribatejo e de outros lo-cais do país, com o objetivo final de comercializar para todo o país e, inclusive, exportar.

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roda livre pela inclusão

Foi em clima de festa que, no dia 18 de abril, foi inaugurada a obra de recuperação do polidesportivo do centro social de são pedro, no afonsoeiro.

a cerimónia integrou as come-morações do 25 de abril da câ-mara municipal do montijo e con-tou com a presença do presidente da câmara municipal do monti-jo, nuno canta, da presidente do centro social de são pedro do afonsoeiro, catarina marcelino e dezenas de convidados.

inauguração polidesportivo

o contrato local de desen-volvimento social + do montijo (clds+), denominado roda li-vre, está a ser implementado com o objetivo de promover a inclusão social ativa dos cidadãos de forma multissectorial e integrada, preten-dendo combater a pobreza persis-tente, particularmente a infantil no concelho.

um projeto inovador de inter-venção social, financiado pelo Ins-tituto da segurança social e pelo programa operacional de potencial Humano, promovido pela câmara municipal do montijo, coordenado e gerido pelo centro social de são pedro do afonsoeiro e executado em conjunto com a associação para a Formação Profissional e De-senvolvimento do montijo.

Catarina Marcelino

apesar da assinatura do protoco-lo de compromisso datar de junho de 2013, o projeto iniciou em ple-no apenas em abril de 2014, com a inauguração da sede no centro cívico do esteval. um atraso pro-cessual originado pela segurança social, que “trouxe complicações na colocação em prática do pla-no de ação do projeto”, admite a presidente do centro social de são pedro do afonsoeiro, catarina marcelino.

não obstante esta contrariedade, o roda livre consegui recuperar e implementar as suas iniciativas com bastante sucesso: “120 crian-ças do afonsoeiro, do esteval e de pegões desenvolvem várias atividades, 100 famílias já foram envolvidas em ações de formação parental e de alfabetização infor-mal, 1200 pessoas foram atendidas

no âmbito da formação e procura de emprego”, adianta catarina marcelino.

Números que justificam a conti-nuidade do projeto após o término do seu prazo de execução, agen-dado para 11 de junho de 2015. o centro social de são pedro já se comprometeu com a câmara que o roda livre não fechará portas e procura soluções para a sua conti-nuidade.

“temos a informação que, em maio, vão abrir candidaturas no âmbito do novo quadro comuni-tário e vamos fazer uma nova can-didatura. damos a garantia que, a partir de junho, dentro das nossas possibilidades, vamos manter as iniciativas âncora do projeto a fun-cionar”, afirma a presidente.

estas iniciativas âncoras estão enquadradas em três eixos de in-tervenção: emprego, formação e qualificação; intervenção familiar e parental; capacitação da comuni-dade e das instituições.

entre as atividades de maior al-cance e importância a nível social, destacam-se o Gabinete de apoio ao emprego a funcionar no este-val e em pegões; o projeto “a em-presa” desenvolvido nas escolas secundárias e profissional do con-celho com o objetivo de estimular as capacidades empreendedoras dos alunos; o centro de apoio ao estudo e as inúmeras atividades dirigidas aos jovens entre os 8 e os 17 anos; os cursos de alfabeti-zação informal e as sessões temá-ticas para os adultos; e a equipa de apoio psicossocial que intervém na escola Básica do esteval e na eB 2,3 de pegões.

através do roda livre, foi pos-sível igualmente a recuperação do polidesportivo do centro social de s. pedro, um espaço que está dis-ponível para a comunidade e que, futuramente, poderá ter a funcio-nar uma oficina comunitária de bi-cicletas e um skatepark amovível: “a segurança social não aprovou essas ações, mas vamos procurar parcerias e novas candidaturas para executar esses projetos”, assegura catarina marcelino.

o roda livre está, assim, a cumprir a sua missão de ajudar a desenvolver um montijo melhor, com menos exclusão social e mais igualdade de oportunidades.

através do clds + - roda li-vre, o centro social de são pedro conseguiu recuperar um equipa-mento desportivo que estava de-voluto, num investimento total superior a 39 mil euros.

a inauguração do espaço con-tou com um jogo de futebol in-fantil disputado entre os jovens do projeto roda livre e os jo-vens do estrela Futebol clube afonsoeirense, seguindo-se um almoço comunitário aberto à po-pulação.

o presidente da câmara mu-nicipal do montijo, nuno can-ta, marcou presença e sublinhou que reabrir as portas deste poli-desportivo “é um fator muito im-portante de desenvolvimento da comunidade do afonsoeiro. um elemento de proximidade, um projeto que tem uma grande irra-diação para a população porque permite que pessoas de todas as classes sociais possam confra-ternizar e desenvolver laços de amizade”, afirmou.

Corrida e caminhada por abrilna manhã do dia 25 de abril, cerca de 300 pessoas participa-ram na 2.ª corrida/caminhada da liberdade promovida pela câmara municipal do montijo e pela learntogether associação – escola de atletismo Francisco mariano. este ano, a iniciativa contou com o dobro dos participantes face ao ano transato e proporcionou mais uma manhã de saudável convívio desportivo. os participantes, de ambos os

sexos e de várias idades, em re-presentação de clubes, escolas, comissões de moradores, em-presas, ginásios ou a título in-dividual realizaram provas com extensões diferentes por diversas artérias do centro do montijo. o evento teve o apoio da jun-ta da união das Freguesias de montijo e afonsoeiro, dos Bom-beiros Voluntários do monti-jo, da delegação do montijo da cruz Vermelha e da associação de atletismo de setúbal.

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ABRIL de 2015 | Montijo hoje 7

25 de abril de 2015. os cravos, a música e os produtos regionais marcaram a inauguração da obra de requalificação do Mercado municipal.

“É com grande orgulho que inauguramos a reabilitação do mercado e o devolvemos ao povo do montijo neste dia da liberda-de”, afirmou Nuno Canta, presi-dente da câmara municipal do montijo.

o presidente salientou que “a realização de um projeto como

25 de abril

Mercado abre portas no Dia da Liberdade

este exigiu esforço, trabalho, co-ragem e determinação de mui-ta gente. agora estão criadas as condições para fazer deste espaço um grande pólo cultural, turístico e económico que atraia as pesso-as e contribua para a dinamização comercial do espaço público no centro da cidade”.

o montijo Hoje foi a conhecer a opinião de alguns vendedores neste primeiro dia de regresso a casa. maria do céu tem a sua ban-ca de frutas e legumes há 40 anos.

o espaço está “melhor do que es-tava e sem qualquer comparação possível” afirmou, mostrando, or-gulhosa, os seus produtos: “pode não estar ao gosto de toda a gente mas nem deus agradou a todos. eu estou satisfeita”, disse.

paulo loução tem uma realida-de diferente: vem estrear o espaço. “Hoje é o primeiro dia que aqui funcionamos. temos outro talho na praça da república, ao todo te-mos dez casas. o espaço físico é bom e estamos aqui para ganhar”.

a defesa da liberdade, os ideais de abril e a expressão livre e de-mocrática das diferentes opiniões políticas foram as notas dominan-tes da sessão solene comemorativa do 25 de abril que decorreu no sa-lão nobre dos paços do concelho.

a cerimónia contou com as intervenções do presidente da câmara municipal do montijo, nuno canta, da presidente da as-sembleia municipal, maria amé-lia antunes, e dos representantes dos partidos com assento neste órgão autárquico: ricardo Ber-nardes (ps), ana Baliza (cdu), josé cardoso (psd) e ricardo caçoila (Be).

para a presidente da assem-bleia municipal, “o 25 de abril abriu-nos as portas da liberdade e devolveu a portugal a dignidade e o seu lugar entre as nações livres do mundo. maria amélia antunes referiu-se, de seguida, à política

sessão solenede austeridade: “a consciência da situação em que nos encontramos só pode ser motivo de mobiliza-ção para as causas da liberdade, do progresso, da justiça, da justa repartição da riqueza produzida e da solidariedade”.

A intervenção final do presi-dente da câmara municipal do montijo foi um elogio ao poder local democrático: “as condições de desenvolvimento sustentável que o montijo apresenta hoje são o resultado do trabalho de muitos autarcas, de hoje e do passado; da autonomia local saída de abril; e de uma visão moderna das políti-cas locais. temos hoje, por todo o país, bons exemplos do exercício do poder local autónomo”, disse.

Nuno Canta afirmou o papel determinante do poder local na prestação de serviços básicos à população e na construção de infraestruturas indispensáveis à

qualidade de vida, salientando que os desafios presentes e futu-ros exigem “políticas municipais de investimento nas pessoas, no imaterial, na cultura, no ambien-

te, na educação, na coesão e na integração social”.

as comemorações do 41.º ani-versário do 25 de abril contaram, ainda, com a X edição do passeio

de Btt rota saloia, a ii corrida/caminhada da liberdade, a expo-sição Gente da nossa História e o espetáculo canções de abril pelo Grupo canto d’ aqui.

esperança, também, partilhada por paulo pinela, proprietário da banca n.º 33 da zona do peixe. para o vendedor as obras “superaram as expetativas. É um espaço mais agradável e higiénico. ao contrário do que muitos diziam está con-cluído dentro do prazo estipulado. Foi uma vitória do presidente da câmara e de toda a equipa que aqui trabalhou. temos melhores condições para trabalhar e para oferecer a quem nos procura”.

o mercado municipal, um edifício de 1957, foi alvo de profundas obras de remode-lação, com o objetivo de ade-quar este espaço às exigências comerciais, higino-sanitárias e funcionais atuais, permitin-do a sua valorização funcional e potenciando a sua frequência e utilização. um investimento municipal apoiado por fundos comunitários na ordem dos 800 mil euros (+ iva).

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alertar e sensibilizar para a defesa do ambiente foi mais uma vez o objetivo da Semana Verde que decor-reu de 16 a 21 de março. a maçã riscadinha foi a eleita para símbolo da campanha de 2015.

nas escolas secundárias jorge peixinho e poeta joaquim serra teve lugar a campanha de sensi-bilização “Focinho” que abordou temas relacionados com a prote-ção e o bem-estar dos animais. no mesmo âmbito, teve lugar também a apresentação do livro “Histórias de Quatro patas”, uma edição da câmara municipal do montijo, da autoria de carolina Vargas e fotografia de Carolina Bermejo.

no parque municipal e no jardim do Vale salgueiro, os alu-nos do 1.º ciclo adotaram árvores atribuíram-lhes um Bi ao mesmo tempo que ficaram a conhecer melhor a sua espécie, caracterís-ticas e curiosidades.

no dia 20 de março, na praça da república, foram distribuídas flores, oferta dos floricultores do concelho às crianças e jovens do projeto “Florir as escolas... semear afetos”, promovido pelo aces arco ribeirinho – unida-de de cuidados à comunidade montijo-alcochete. no local, e no âmbito do projeto, estiveram expostas maçãs elaboradas pelos alunos das escolas Básicas de 1.º ciclo do concelho e decorreu

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Maçãs, flores e solidariedade na semana Verde

uma apresentação de zumba por carla crespim.

na Galeria municipal teve lu-gar o lançamento do Vídeo pro-mocional “montijo capital da Flor”, um filme produzido pela câmara municipal do montijo com o objetivo de promover e divulgar a floricultura no conce-lho do montijo.

no mesmo dia, no jardim da casa mora, teve lugar a planta-ção macieira da maçã riscadinha e na Biblioteca municipal foram

expostos os trabalhos realizados pelos alunos do agrupamento de escolas do montijo, sob o tema “a árvore e a água”.

no sábado, 21 de março, dia mundial da Árvore decorreu na praça da república, a ini-ciativa “estendal Verde”. num ato de solidariedade para com quem mais precisa e de apoio à loja social, centenas de mu-nícipes entregaram roupa em troca de uma macieira de maçã riscadinha.

Montijo debate reabilitação urbana

durante o mês de abril, os cen-tros históricos e a reabilitação ur-bana marcaram a agenda no mon-tijo. para além da exposição “duas Visões do montijo: o contributo da iconografia para o conhecimen-to da evolução do centro histórico da cidade” que esteve patente na Galeria municipal, o auditório do mesmo espaço recebeu quatro es-pecialistas na matéria.

joão Ferrão e jorge de carvalho foram os primeiros intervenientes, no dia 11 de abril. Em reflexão e debate estiveram a cidade alarga-da e os processos de regeneração urbana.

jorge de carvalho, professor de urbanismo da universidade de Aveiro, afirmou que “a fase de crescimento das cidades acabou e agora é necessário aproveitar e qualificar o espaço existente, as-sim como estruturar a cidade alar-

gada que é constituída por espaços urbanos, rurais e agroflorestais”.

a conferência de joão Ferrão, geógrafo e investigador da uni-versidade de lisboa, salientou, principalmente, que a regeneração urbana necessita de conciliar a “valorização do património exis-tente, a modernização das infraes-truturas, a qualificação e animação do espaço público e a criação de emprego”.

no dia 24 de abril, as conferên-cias foram pelas vozes de joão pedro Falcão de campos e pedro Guimarães.

o premiado arquiteto joão pe-

dro de campos apresentou os pro-jetos que desenvolveu no edifício do Banco de portugal e no per-curso pedonal assistido da Baixa ao castelo, tendo realçado a im-portância da “arquitetura estar ao serviço das cidades e das pessoas” e a necessidade de um planeamen-to integrado e multidisciplinar na reabilitação das cidades.

pedro Guimarães, geógrafo e investigador da universidade de lisboa, abordou o planeamen-to comercial em portugal e a sua importância na regeneração das cidades. dos programas iniciais de apoio ao comércio como o ur-bcom, aos novos programas como o comércio investe, o geógrafo falou dos desafios da gestão inte-grada dos centros urbanos na pers-petiva de proporcionar aos centros históricos fatores de atratividade, atividade e acessibilidade.

o presidente da câmara mu-nicipal do montijo, nuno can-ta, esteve presente neste ciclo de conferências e sublinhou o papel central das políticas pú-blicas na resposta aos proble-mas urbanas, relembrando o es-forço da autarquia no incentivo à regeneração urbana através da delimitação da Área de reabi-litação urbana da cidade e do “investimento municipal cen-trado na recuperação de espaços públicos que pretende valorizar o centro histórico, o património imobiliário privado e incentivar à reabilitação urbana”.

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ABRIL de 2015 | Montijo hoje 9

academia Sénior festeja terceiro aniversárioa academia sénior do projeto

junto de si de pegões e canha comemorou o terceiro ano de existência no dia 24 de abril, no auditório da união das Fregue-sias de pegões.

a cerimónia que contou com a presença e intervenção do presi-dente da câmara municipal do montijo, nuno canta, de joão martins, presidente da asso-ciação para a Formação Profis-sional e desenvolvimento do montijo, de antónio miguéns, presidente da união das Fregue-sias de pegões e de armando piteira, presidente da junta de Freguesia de canha.

a academia conta com 170 utilizadores, entre os 50 e os 86 anos, e atelieres que abran-gem áreas tão diversas, como a animação desportiva e cog-nitiva, a informática, a língua portuguesa, o inglês, o teatro e a música.

recorde-se que o projeto junto de si, que tem a aca-demia como uma das áreas chave, tem por objetivo criar, dinamizar, e organizar ativida-des culturais, recreativas, de convívio e de aprendizagem sobre diferentes temas, atra-vés de um modelo de forma-ção não formal.

No Hospital do Montijo funciona desde 1 de junho

de 2012 a Unidade de Cirurgia de Ambulatório

(UCA), nos dias úteis entre as 8h00 e as

20h00, com uma equipa fixa multidisciplinar

constituída por 21 profissionais de saúde

(13 enfermeiros, seis assistentes operacionais e duas assistentes técnicas).

No sentido de uma maior eficiên-cia e eficácia, as equipas médicas (cirurgiões e anestesiologistas) são comuns aos dois hospitais do centro Hospital Barreiro/monti-jo (cHBm). a responsabilidade pela gestão da uca do Hospital do montijo é da médica ana ar-ranhado e da enfermeira chefe, paula salvado.

na uca do Hospital do mon-

tijo realizam-se cirurgias em regime de ambulatório nas es-pecialidades de cirurgia geral, cirurgia plástica, cirurgia pediá-trica, oftalmologia, ortopedia e urologia.

entre os anos de 2012 e 2014 foram operados na uca do montijo 5004 doentes, um valor apreciável se considerarmos que a unidade começou a funcionar em pleno só a partir de janeiro de 2013. o investimento ultrapassou os dois milhões de euros.

na uca há um circuito in-terno do doente perfeitamente estabelecido, de forma a sim-plificar e operacionalizar os diversos procedimentos. assim sendo, o doente é avaliado em consulta externa da respetiva especialidade cirúrgica em qual-quer um dos dois hospitais do cHBm e proposto para cirurgia na uca pelo seu médico-cirur-gião. segue-se, quando há in-dicações, a consulta de aneste-sia da uca, sendo entregue ao doente um folheto informativo pré-operatório.

na antevéspera da cirurgia o utente recebe um telefonema de confirmação da data e indicações

cirurgia de ambulatório do montijo já atendeu cinco mil utentes

reforçadas das recomendações pré-operatórias.

aquando da admissão, o doen-te faz um percurso pré-definido com o acompanhamento de pro-fissionais cuja missão é facilitar a integração do utente e esclarecer todas as dúvidas.

no período pós-operatório o utente permanece no recobro com a vigilância de profissionais e, logo que indicado, na compa-nhia do familiar/amigo até reunir condições para regressar a casa em segurança e conforto.

após o procedimento de alta por parte dos serviços, a equipa multidisciplinar continua dispo-nível e contactável durante as pri-meiras 24 horas pós-operatórias, no caso de situações de urgência relacionadas com a cirurgia efe-tuada.

ao colocar o doente no centro das suas preocupações os pro-fissionais da UCA ligam para o

utente 24 horas após a cirurgia com vista a avaliar o seu estado de saúde e esclarecer quaisquer dúvidas. para seguimento pós-operatório, o utente volta à con-sulta externa ou a seu centro de saúde, segundo indicações do cirurgião.

Cirurgia de ambulatório- Definição

entende-se por cirurgia de am-bulatório a cirurgia programada, realizada em bloco operatório sob anestesia geral, loco-regional ou local que, possa ser realizada em regime de admissão hospitalar e alta do doente com regresso ao domicílio no mesmo dia.

este tipo de cirurgia obedece a critérios previamente definidos e realiza-se em instalações ade-quadas para garantir uma presta-ção de qualidade e a segurança do doente.

neste regime as cirurgias têm menos risco de infeção hospita-lar, proporcionam maior satisfa-ção aos utentes e suas famílias, reduzem as listas de espera e são menos onerosas.

unidade de excelência

a excelência clínica da unida-de de cirurgia de ambulatório do Hospital do montijo foi já reconhecida pela entidade re-guladora da saúde com base na análise de um conjunto restrito de parâmetros, selecionados pela sua relevância e por potenciarem ou refletirem um elevado nível de qualidade na prestação de cuida-dos de saúde.

as metodologias de cálculo utilizadas permitem estabelecer a comparação entre casos utiliza-dos para a classificação no rating que inclui a uca do Hospital do montijo.

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Espaço Oposição

É do conhecimento público, que a gestão ps, com o psd, repro-varam a iniciativa da cdu para que o município solicitasse à ad-ministração do centro Hospitalar informação detalhada dos dados evolutivos relativos ao Hospital do montijo, desde o momento da assinatura do protocolo em 2007, quanto ao número de camas, à sua taxa de ocupação, ao atendimen-tos/dia no serviço de urgência,

aos tempos de espera, ao número de recursos humanos que aí traba-lham e às valências disponíveis, bem como o número de espe-cialistas afetos a cada uma, bem como para uma eventual novação do protocolo que fosse efetiva-mente de encontro às necessida-des da população que a unidade de montijo serve e ao direito à saúde constitucionalmente consagrado.

o protocolo, que devia ter sido

CDu pela nossa saúde

PSD a Água Que pagamos

A ONU definiu o tema “Água e desenvolvimento sustentável” como o centro das reflexões em todo o planeta no dia mundial da Água, realizando-se em abril o 7º.Fórum mundial da Água.

a boa gestão da água, relevan-te em todo o mundo, no entender do psd é da maior importância para a população e actividades económicas do montijo.

A deficiente gestão da água no montijo tem um custo acrescido para os consumidores. todos os anos são captados mais de 4,1 milhões de metros cúbicos de água e são facturados menos de 2,8 milhões de metros cúbicos, traduzindo elevadas perdas - 1/3 da água.

o município não contabiliza grande parte dos seus consumos

(não existindo contadores em vários jardins e locais públicos), e existindo locais com contador em que a água consumida não é paga. como 1/3 da água que entra na rede não é medida nos contadores, admite-se que seja perdida no sistema, revelando-se os smas incapazes de saber quanta água foi utilizada em regas, em outros consumos, ou

após 41 anos do 25 de abril de 1974, portugal enfrenta os mais graves desafios desde a “revolu-ção dos cravos”

abril abriu as portas a uma cul-tura de cidadania: direitos e deve-res, solidariedade em vez da cari-dade, da intriga, do compadrio, da bufaria.

Vem-nos à memória uma frase de sérgio Godinho: “Só há Li-berdade quando houver a Paz, o Pão, Habitação, Saúde, Edu-

cação, quando houver liberda-de de mudar e decidir, quando pertencer ao povo o que o povo produzir”.

o que temos;- a paz inexistente no iraque, sí-

ria, ucrânia, nigéria. - o pão, o empobrecimento for-

çado dos cidadãos, com a baixa de salários, a precariedade, a troika. as desigualdades no mundo ge-ram a miséria e a fome.

- a habitação, não esta assegura-

bE liberdade, democracia e solidariedade

da, pela ausência de políticas pú-blicas de habitação e reabilitação urbana e pelos anos de compadrio e corrupção no imobiliário.

- a educação, que piorou nos governos sócrates e de passos coelho.

- a saúde, gerida por burocra-tas/tecnocratas, o desinvestimento na saúde e no sns aumenta como aumentam os lucros dos privados (Grupo mello, es saude, etc).

a solidariedade entre os povos.

o Governo português está posto em causa pelo recém-eleito Go-verno na Grécia. mesmo com a pressão internacional e as finanças em colapso se resultar algo de di-ferente e positivo na Grécia, oxalá, então os anos de recessão e de em-pobrecimento que tivemos terão sido em vão. os Governos troika – ps, psd, cds estarão em causa. Quer seja essa a vontade dos por-tugueses nas próximas eleições legislativas.

A ver - https://www.youtube.com/watch?v=Sjq1PU_dK8I

“A única coisa de que temos de ter medo é do próprio medo”

Franklin Roosevelt

temos de encontrar formas no-vas de resistência, unidade e luta, uma esperança de vida, sejamos audazes.

ricardo caçoila

montijo recebeu, no dia 24 de abril, no auditório da escola pro-fissional, a apresentação do Plano de operações distrital – deciF 2015, no qual foram revelados os meios operacionais do dis-positivo de combate aos Fogos Florestais do distrito de setúbal perante dezenas de operacionais da proteção civil, dos bombeiros e autarcas do distrito.

nuno canta, presidente da câ-mara, classificou os incêndios florestais como um “drama”, relembrando que “o momento agora é de ação e de mudança e é isso que os planos operacionais distritais têm vindo a concreti-

Plano de Operações Distrital apresentado no Montijo

zar. importa assumirmos cole-tivamente uma nova atitude na defesa do ambiente e no respeito pelo património florestal”.

a apresentação do plano de operações distrital – deciF 2015 esteve a cargo da coman-dante distrital de operações de socorro de setúbal, patrícia Gas-par, que assumiu a defesa da flo-resta contra os incêndios “como um desígnio nacional. esta amea-ça só pode ser combatida se trans-formarmos a nossa ação individu-al em poder coletivo”, afirmou

o comandante operacional nacional, josé manuel moura, revelou a perspetiva do disposi-

tivo do distrito de setúbal passar a contar com um helicóptero que ficará localizado na Base Aérea do Montijo e afirmou que “o pro-blema dos incêndios florestais não é o combate”, revelando a sua preocupação com o número de ignições registadas todos os anos que é muito elevado dada a dimensão do território nacional.

o plano de operações dis-trital – deciF 2015 evidencia algumas alterações face a 2014, nomeadamente, a criação de um auxiliar de bolso com o sistema de Gestão de operações disponí-vel para todos os agentes envol-vidos no combate aos incêndios;

desperdiçada nas frequentes fu-gas da canalização deficiente da rede.

as perdas de água são efec-tivamente diluídas nas contas da água paga pelos munícipes, escondendo-se este facto da po-pulação.

esta situação, preocupa o psd do montijo, na medida em que resulta num grande prejuízo para

os munícipes, traduzindo a polí-tica errada do presidente da câ-mara e dos smas - nuno can-ta, que de uma forma encoberta esconde os custos de uma gestão deficiente dos SMAS na factura da água dos montijenses.

acompanhado pela câmara logo um ano depois, virou letra morta para a gestão ps e o indesejável aconteceu: a redução de trabalha-dores na área da higiene e limpe-za; a insuficiência de médicos na unidade da doença oncológica; o fim de vida de equipamentos; o alerta da ordem dos médicos de setúbal, reclamando da contrata-ção de profissionais por empresas de trabalho temporário; a inexis-

tência a partir das 21h de especia-listas em urologia, otorrinolarin-gologia, oftalmologia, psiquiatria e cirurgia plástica e reconstrutiva; as condições para a prática médi-ca sem o mínimo de qualidade; o encerramento de serviços de urgência em rutura também pela falta de enfermeiros, alguns dos quais realizam turnos consecuti-vos de 16h; a denunciada redução do número de camas e do interna-

mento de doentes nos corredores de serviços; os elevados tempos de espera; uma evidente e escan-dalosa degradação do Hospital do montijo com um estacionamen-to próprio de uma economia de guerra…

o montijo merece melhor, pela nossa saúde!

um reforço das equipas de com-bate no distrito durante os meses de verão mais críticos; um maior trabalho de proximidade com as

juntas de freguesia e os serviços municipais de proteção civil; e um novo veículo de comando e comu-nicações para o distrito.

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um ano depois do seu fale-cimento, no dia 5 de março, sidónio pereira foi recorda-do no cinema teatro joaquim d’almeida com um espetáculo de tributo ao conhecido músico, compositor, professor e empre-sário.

o espetáculo de homenagem contou com a apresentação de celina Figueiredo, inga olivei-

ABRIL de 2015 | Montijo hoje 11

sidónio pereiraa merecida homenagem

ra e pedro ramalho e a presença de fadistas que sidónio pereira acompanhou em diversos espe-táculos e em casas de fado, tais como romana, antónio pinto Basto, nuno da câmara pereira e jorge Ganhão.

a nova geração também mar-cou presença com as vozes de susana almeida, luís caeiro, Gustavo pinto Basto, lúcia

mourinho, cláudia duarte e o grupo d. laura, assim como de alunos e professores da escola de artes sinfonias & eventos.

o espetáculo contou, ainda, com a participação dos músicos joão núncio, antónio Queiroz e joão penedo.

no 1.º Floyer do ctja esteve patente a exposição “sidartes, 32 anos ao serviço da cultura” .

de 8 a 16 de maio, montijo recebe a semana da juventude. muita música, workshops, des-porto e dança vão marcar esta semana que pretende promover, apoiar e estimular a participa-ção e a intervenção dos jovens munícipes.

entre as diversas iniciativas destaque para o dia 9 de maio, sábado. entre as 14h00 e as 02h00, no passeio do cais ha-verá animação de rua, aulas de zumba, apresentação de tunas académicas e a presença do dj Oficial Antena 3 Rui Estevão.

no dia 14 de maio, quinta-feira, às 18h00, no museu mu-

semana da juventude

nicipal casa mora terá lugar a cerimónia de entrega de pré-mios do Vii concurso de poe-sia e Ficção narrativa montijo jovem 2014.

A Semana da Juventude irá fi-nalizar no dia 16 de maio, sába-do, no parque municipal com o i piquenique/encontro Geracio-nal dos antigos alunos da es-cola secundária jorge peixinho. neste dia, decorrerá, igualmen-te, o Passeio Fotográfico A Flor e a cidade.

a semana da juventude é or-ganizada pela câmara munici-pal do montijo em parceria com diversas associações locais.

rEVISãO DO PDM

Conversas no bairro chegam à atalaia

a terceira sessão de conversas no Bairro está agendada para o dia 9 de maio, sábado, às 16h00, no museu agrícola da atalaia. as sessões abertas à população pos-sibilitam a partilha de ideias, o debate e a recolha de contributos dos cidadãos para o plano diretor municipal - pdm, sempre de en-trada livre.

a primeira sessão pública da iniciativa conversas no Bairro

teve lugar no dia 6 de março, na sociedade recreativa do Bairro do areias. entre os contributos dos munícipes presentes, desta-que para a sugestão da criação de um novo acesso à ponte Vasco da Gama, em consonância aliás com pretensões já expressas pela câma-ra, para a criação de um espaço de lazer ao ar livre, que possibilite o desenvolvimento de atividades ao fim de semana e para a questão

dos vazios urbanos e dos prédios devolutos.

no dia 26 de março teve lugar a segunda sessão, no auditório da Quinta do saldanha. nuno canta, presidente da câmara municipal do montijo, mostrou-se preocu-pado com a realidade do bairro e garantiu que o pdm contempla uma intervenção profunda no es-paço público.

reabilitar espaços e equipamentos urbanos, intervir nas zonas limites da cidade, criar um hostel, mais uni-dades de geriatria, zonas de obser-vação ambiental, apostar no turismo rural e no setor vinícola, conceber percursos ao longo da malha urbana e junto ao rio, que proporcionem zo-nas de lazer, apelativas à criação de comércio e serviços, e recuperar o edifício do cais dos Vapores foram algumas das propostas deixadas pe-los munícipes presentes.

se tem alguma ideia para o concelho inscreva-se como ora-dor/participante nas conversas no Bairro, através do formulário disponível em www.mun-monti-jo.pt. contamos consigo!

até 15 de maio, estão abertas inscrições para o passeio foto-gráfico A Flor e a Cidade que terá lugar no dia 16 de maio, entre as 9h30 e as 18h30. uma iniciativa promovida pela câ-mara municipal do montijo com o objetivo de promover montijo capital da Flor e es-timular o gosto pelo registo fotográfico, a imaginação e talento de cada um, proporcio-nando um dia de convívio en-tre pessoas com este interesse em comum.

Passeio Fotográfico a Flor e a cidade

este passeio inclui uma visi-ta em autocarro da câmara, das 10h00 às 12h00, à empresa de produção e comércio de flores Florineve. os participantes se-rão acompanhados por dois pro-fissionais que lhes darão conse-lhos sobre fotografia.

podem participar jovens a partir dos 12 anos de idade. só são acei-tes fotografias em formato digital. as inscrições devem ser efetuadas para [email protected].

saiba mais em: www.mun-montijo.pt.

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abertasCandidaturas à uab

até 6 de maio, estão abertas as candidaturas às licenciaturas da universidade aberta (uab) para o ano letivo de 2015/2016.

os cursos disponíveis são ci-ências do ambiente, ciências so-ciais, educação, estudos artísti-cos, estudos europeus, Gestão, História, Humanidades, informá-tica, línguas aplicadas, matemá-tica e aplicações.

para mais informações consul-te o site da uab em www.uab.pt ou contacte o centro local de aprendizagem do montijo atra-vés do email:

[email protected]. invista em si!

o desporto rei vai estar em destaque no montijo, no dia 22 de maio. no cinema teatro joaquim d’almeida, a câmara mu-nicipal do montijo e a academia talentos do tejo vão promover o i seminário de Futebol.

o evento quer assumir-se como um espa-ço privilegiado de discussão e de troca de experiências no futebol e vai contar com a presença de um elenco de luxo, no qual se destacam os técnicos josé couceiro, joão de deus e manuel Fernandes; o diretor técnico nacional da Federação portuguesa de Futebol, Francisco silveira ramos e os jornalistas pedro ramalho e joão rosado, entre outros convidados.

as inscrições estão abertas até ao dia 15 de maio e devem ser efetuadas através dos seguintes contactos: (+351) 212 327 600, 918 999 626, 914 114 297 ou [email protected].

saiba mais em http://academiatalentos-te.wix.com/futebolseminario.

abril2015 6

a Frente ribeirinha do montijo reno-vou a sua exposição no espaço público e apresenta-lhe montijo – um lugar para Viver, uma mostra que é um convite para conhecer melhor as potencialidades do nosso concelho.

num percurso composto por 30 painéis, através de imagens apelativas e pequenos textos, é apresentada uma perspetiva ge-ral do concelho e das características que

montijoum lugar para viver

conferem ao montijo a sua identidade, di-versidade e singularidade.

a exposição montijo – um lugar para Viver procura, assim, ser um percurso pe-los vários fatores que contribuem para o au-mento da procura do nosso concelho quer seja para viver, visitar ou investir.

Venha conhecer a exposição montijo – um lugar para Viver e deixe-se surpreen-der por este concelho!

VaMOS FLOrIr a CIDaDE

Montijo é novamente Lugar de Encontros

o projeto municipal montijo lugar de en-contros arranca no próximo dia 9 de maio com a iniciativa Vamos Florir o montijo!

com a colaboração do comércio local e da associação portuguesa de produtores de plan-tas e Flores naturais, a câmara irá promover um grande evento de abertura totalmente dedi-cado às flores, com uma decoração alusiva ao tema na rua almirante cândido dos reis, na praça da república e, naturalmente, com mui-ta animação de rua.

pelo terceiro ano consecutivo, entre 9 de maio e 30 de julho, o montijo lugar de en-contros irá promover uma programação regu-lar de encontros com a cultura, o desporto e a arte, em vários locais emblemáticos da nossa cidade.

um projeto que incentiva as parcerias entre a câmara, as instituições, as coletividades e a sociedade civil com o objetivo de promover o centro histórico da cidade, criar oferta de ani-mação cultural e desportiva e, igualmente, in-centivar a participação dos cidadãos.

as iniciativas de maior êxito de 2014, como o montijo na moda e o anim’art montijo, não irão faltar e estão a ser preparados diversos eventos para preencher com cultura, desporto, lazer e animação os fins-de-semana no Mon-tijo.

Venha ao nosso encontro!

CINEMa-tEatrO jOaQuIM D’aLMEIDa

I Seminário reúne técnicos, dirigentes e jornalistasSeminário

roda Livre (Des) Construir a Comunidade

o auditório da Galeria munici-pal do montijo será palco, no dia 8 de maio, do seminário “roda livre – (des) construir a comu-nidade”, promovido pelo con-trato local de desenvolvimento social + do montijo.

durante todo o dia, vários espe-cialistas em matéria de questões sociais vão abordar temas como o emprego e a formação, a inter-venção familiar e parental, a ca-pacitação da comunidade e das instituições.

a entrada é livre, mediante ins-crição prévia. mais informações através do email:

[email protected]