morfologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIASAPLICADAS E EDUCAÇÃO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM LETRAS CAMPUS IV LITORAL NORTE MAMANGUAPE-PB CAMARA JÚNIOR, Joaquim Mattoso. Estrutura da Língua Portuguesa. 42° ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. P,81-116 Profa. Dra. Roseane Batista Feitosa Nicolau Discente: Fábio da Silva Percebe-se que, a noção temos sobre a flexão hoje, é uma tradução do termo alemão Biegung que significa flexão. Onde se refere a um dado vocábulo que se dobra a novos empregos. Por outro lado, está flexão se configura por meio de sufixos ou até mesmo de desinências ambos acrescido ao radical. É perceptível em que determinados casos o emprego destes sufixos formam novas palavras. No qual são nomeado por desufixos derivacionais. Conforme Varrão gramático latino responsável por classificar dois processos presentes em alguns vocábulos que se dobrava no uso de novos empregos. Todavia o primeiro processo destacado por Varrão foi a derivatio voluntaria, na qual era responsável formar novas palavras. O processo de derivação acontece no sistema aberto e não estabelece paradigmas exaustivos, de grosso modo, não existe uma obrigatoriedade de concordância. Já o segundo processo na qual o gramático nomeou de derivatio naturalis, com intuito de ressaltar a modalidades especificas de uma determinada palavra. No entanto o processo de flexão presente em nossa língua perpassa a principio por uma obrigatoriedade de concordância decorrido de sua repetição de alomorfes, presente nos vocábulos encadeados. Por outro lado, o novo vocábulo é resultado dessa derivação que a priori, faz parte do sistema fechado na qual estabelece relações

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Page 1: Morfologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBACENTRO DE CIÊNCIASAPLICADAS E EDUCAÇÃOCURSO DE LICENCIATURA PLENA EM LETRAS

CAMPUS IV LITORAL NORTE MAMANGUAPE-PB

CAMARA JÚNIOR, Joaquim Mattoso. Estrutura da Língua Portuguesa. 42° ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. P,81-116

Profa. Dra. Roseane Batista Feitosa Nicolau

Discente: Fábio da Silva

Percebe-se que, a noção temos sobre a flexão hoje, é uma tradução do termo alemão Biegung que significa flexão. Onde se refere a um dado vocábulo que se dobra a novos empregos. Por outro lado, está flexão se configura por meio de sufixos ou até mesmo de desinências ambos acrescido ao radical. É perceptível em que determinados casos o emprego destes sufixos formam novas palavras. No qual são nomeado por desufixos derivacionais. Conforme Varrão  gramático latino responsável por classificar dois processos presentes em alguns vocábulos que se dobrava no uso de novos empregos.  Todavia o primeiro processo destacado por Varrão foi a derivatio voluntaria, na qual era responsável formar novas palavras. O processo de derivação acontece no sistema aberto e não estabelece paradigmas exaustivos, de grosso modo, não existe uma obrigatoriedade de concordância. Já o segundo processo na qual o gramático nomeou de derivatio naturalis, com intuito de ressaltar a modalidades especificas de uma determinada palavra. No entanto o processo de flexão presente em nossa língua perpassa a principio por uma obrigatoriedade de concordância decorrido de sua repetição de alomorfes, presente nos vocábulos encadeados. Por outro lado, o novo vocábulo é resultado dessa derivação que a priori, faz parte do sistema fechado na qual estabelece relações fechadas é exaustiva que cada termo exclui os demais conforme o gramático Halliday. Porém podemos perceber nitidamente que o grau não pertence ao processo de flexão, mais há outra possibilidade para classifica-lo como gênero e o número, mas isso só será depois de uma profunda análise. Entretanto os nomes são vocábulos suscetíveis a flexão de gênero e número. Na medida em que, este processo flexional é abordado nas gramáticas tradicionais, é notório destacar de suma importância que o docente apenas se reduz a oposição macho versus fêmea. Dado que, este gênero condicionado uma oposição entre uma forma masculina e outra feminina. A princípio o que vai destacar essa oposição é por meio da desinência  -a (átono final) para a marca do feminino e para marcar a flexão de número que faz a oposição entre singular e plural, utiliza-se a adição da desinência  -s  na última silaba do termo em que termina (peru/perus). À medida que, o feminino e a forma de plural é reconhecido pela presença de suas marcas. O inverso acontece na forma masculina e também na forma do singular. Onde ambas são representadas por ausências de marcas, ou seja, morfema gramatical zero {Ǿ} (peru/peruas). Embora, muitos pronomes também têm essa mesma flexões. Porém devem ser esmiuçadas as noções

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gramaticais no qual é importante para distingue os nomes,” a) somente os pronomes representam a noção de pessoa gramatical. Vale apenas salientar que essa representação não se dá por meio de flexão, mas sim, por meio de vocábulos distintos; b) vários pronomes existem como gênero neutro em função substantiva, referindo-se a coisas inanimadas; c) uma categoria de casos (bem diferente do latim).” Já o estudo flexional dos verbos, é perceptível levando em consideração duas noções que se completam para flexionar o vocábulo verbal. A primeira noção é o tempo que mostra o momento da ação verbal. Mediante que, esta flexão de pessoa gramatical implica diretamente na indicação de número, singular ou plural e também do sujeito; já a noção sufixo flexional  é responsável por indicar o modo, seja ele, indicativo, subjuntivo ou imperativo. Mas também, aa nomenclatura dos verbos quando o radical do verbo soma-se a vogal temática. -a (1° conjugação), -e (2° conjugação), -i (3° conjugação). Portanto as terminações dos temas em  -a, -o /u/ átono final e  -e /i/ átono final. Não pode de maneira alguma comparada a desinência do feminino  -a, que aparece nos temas em    -o (lobo/loba) e a vogal temática em  -a  que a principio não é marca de gênero. Conforme ponto de vista funcional, os nomes se dividem em consideração determinados substantivos e adjetivos. Sendo que, muitos nomes são adjetivados e outros substantivados, porém essa distinção funcional não é ainda absoluta. Contudo, haverá termos equivalentes tanto para o masculino quanto para o feminino. Que será responsável por determinar o gênero, ou seja, o determinante que vai acompanha o nome. Do ponto de vista semântico, pode-se salientar que o masculino é a forma geral, não marcada, enquanto que o feminino indica uma especialização qualquer. Porém é perceptível a confusão na descrição do gênero, ou seja, há uma dificuldade para elaborar uma distinção entre flexão de gênero e certos processos lexicais ou sintáticos. Por outro lado, flexiona-se um nome para o feminino a partir do acréscimo sufixo flexional   -a (/a/ átono final) com a supressão da vogal temática, quando existente no singular: autor/autora. A princípio, a descrição do gênero nominal têm-se respaldado no seguinte caso: a) nomes substantivos de gênero único; ex: (a) rosa, (a) flor... b) nomes de dois gêneros sem flexão; ex: (o,a) artista... c) nomes de substantivos com dois gêneros, com uma flexão redundante; ex: (o) lobo, (a) loba; (o) mestre, (a) mestra. Já a outra flexão de número dos nomes parece ser um estudo menos árduo que o de gênero. Por outro lado os “coletivos” em que a forma no singular expressa uma ideia de plural. Mas também os nomes como núpcias expressão que nos remete uma ideia de encadeamento de fatos, onde deixa o determinante ir sempre para o plural. Todavia essa ideia semântica é que acionamos cognitivamente, como trevas, céus, ares indicam amplitude e não mais de um. Conforme as formas verbais: indicativo, subjuntivo e imperativo. No qual o modo indicativo ressalta uma certeza momentânea no dialogo da pessoa verbal. Enquanto no modo subjuntivo enfatiza uma ação incerta. A noção gramatical de tempo aparece, no seu desdobramento plano no modo indicativo. No primeiro sistema percebe o uso coloquial, distintos, presente e pretérito (passado). Já no pretérito se divide em três formas: imperfeito, perfeito e mais que perfeito. No entanto, pode-se dizer que no campo da significação há duas subdivisões, a primeira acontece dentro da noção de tempo, onde o passado é anterior a outro. Já a segunda divisão ocorre dentro da noção de aspecto, onde o passado é inconcluso. Desse modo, o pretérito mais que perfeito é pouco utilizado na língua. Já o pretérito imperfeito o seu emprego é metafórico, pois indica modalmente a irrealidade.  Todavia o modo do subjuntivo possui três tempos que são presente, pretérito e futuro. Embora tenha uma oposição entre o presente e o pretérito, sendo que este é mais marcado que os outros. Contudo o imperativo não é mais que um subjuntivo sem o elo da subordinação sintática. O infinitivo é a forma mais indefinida do verbo. Contudo vocábulo flexional, por excelência, dada a complexidade de suas flexões. seus sufixos flexionais ou desinências acontece de dois modos, sufixo modo-temporal (SMT) e sufixo número-pessoal (SNP). Na qual sua formula é estruturada na seguinte maneira:

Page 3: Morfologia

 T (R + VT) + SF (SMT + SNP)

Portanto, pode-se ressalta que, a alomorfia dos sufixos flexionais dá a possibilidade do morfema zero, também há seis sufixos números-pessoais, para indicarem como sujeito o falante: P1, P2, P3, P4, P5, P6. Porém essa possibilidade da vogal temática, será vista quando P1 do indicativo em sua eliminação resulta a princípio na adjunção do alomorfes –o (/a/ átono final). Já no subjuntivo presente, acontece no modo-temporal da conjugação 1ª –a , 2ª –e e 3ª –i, na qual elimina a vogal temática.

(Apostila compilada do acervo pessoal da Profa. Dra. Roseane Batista Feitosa Nicolau, para

fins didáticos).