morforegiaona nossa região

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Escola Secundária do Forte da Casa Ano lectivo 2011/2012 Geologia Débora Fernandes nº6 Joana Soutenho nº12 Rui Março de 2012 Morfologia da Região

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Page 1: Morforegiaona nossa região

Escola Secundária do Forte da Casa

Ano lectivo 2011/2012

Geologia

Débora Fernandes nº6 Joana Soutenho nº12 Rui Oliveira nº

Março de 2012

• Morfologia da Região

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• Evolução morfológica do estuário do Tejo

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Nos finais do Terciário (paleogénico) e início do Quaternário (Neogénico) o estuário do Tejo seria muito provavelmente um estuário de águas pouco profundas e pantanosas.

Actualmente, a sua morfologia é bem diferente. Apresenta uma forma irregular com recortes caprichosos, evidenciando uma evolução complexa ao longo do tempo, resultante da interacção de movimentos tectónicos (depressão tectónica) e de oscilações do nível do mar.

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A norte da bacia do Tejo o relevo é superior a 400m, a sul esta altitude é atingida em muito poucos locais.

A oeste da bacia do Tejo as formações sedimentares têm altitudes que raramente ultrapassam os 100m (planícies).

A área dominada por terrenos antigos não tem altitudes inferiores a 200m (planaltos/ antigas montanhas erodidas /colinas).

• Evolução morfológica do estuário do Tejo

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• Evolução morfológica do estuário do Tejo

O estuário do Tejo pode ser dividido em quatro zonas distintas: A zona mais a montante tem uma morfologia deltaica resultante da sedimentação de aluviões modernos e estende-se desde Vila Franca de Xira até à linha de Alcochete/Sacavém. Esta região do estuário é caracterizada por um sistema de mouchões e esteiros

Mar-da-Palha, que se estende até ao Cais do Sodré

A terceira zona do estuário tem a forma de um canal - nas suas margens localizam-se as cidades de Lisboa e Almada.

Zona terminal - encontro do rio com o oceano Atlântico

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• Festos e talvegues

As linhas de festo (linhas de cumeada/tergo) resultam de uma elevação que faz a separação da escorrência de águas e se prolonga até a um cume, constituindo linhas onde o declive do terreno muda de sentido.

Às faces laterais do tergo dá-se o nome de vertentes ou encostas.

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Os talvegues são linhas existentes no fundo dos vales, pelas quais se dirigem as águas.

O declive da margem de um vale é descendente quando se caminha na direcção do talvegue, sendo depois ascendente, quando se atravessa o talvegue e se caminha pela outra margem.

A determinação da posição relativa destas linhas é muito importante na descrição correcta da forma do terreno.

• Festos e talvegues

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• Relevos Residuais

Exemplo: Planícies aluviais

Depósitos recentes de sedimento não consolidado que se forma ao longo das margens dos rios e nas desembocaduras dos cursos de água.

A acumulação de aluviões nas margens dos cursos de água dá origem às várzeas, locais tradicionalmente procurados para agricultura, pois aliam fertilidade à presença de água (lezírias)

Devido às fortes e bruscas mudanças de regime dos cursos fluviais, os depósitos das planícies aluviais são constituídos por sedimentos de diferentes calibres.

Formam-se por acção dos agentes erosivos

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• Relevos tectónicos

Formam-se através dos movimentos das placas tectónicas

Exemplo: Monoclinal

Origina-se a partir de uma dobra que ocorre apenas num dos lados do plano.

Forma topográfica assimétrica, composta por um talude com uma inclinação oblíqua e outro flanco com uma inclinação suave.

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• Uma referência – Monte de Serves

É o monte mais alto do Concelho de Vila Franca de Xira, tornando-se por isso num ponto de destaque entre as formas de relevo desta região

Trata-se de um cone vulcânico, o que indica a existência de atividade vulcânica no momento da sua formação.

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A natureza tem a capacidade de alterar os seus elementos quando o deseja, no entanto, é modificada mesmo quando tal não consta na sua lista de “coisas a fazer”.