mpoea - volume ii - revisao junho 2014

72
MPOEA MANUAL DE PROJETOS E OBRAS ELÉTRICAS E DE AUTOMAÇÃO VOLUME II PADRÕES DE ENTRADAS DE ENERGIA EM BAIXA TENSÃO E MÉDIA TENSÃO JUNHO / 2014

Upload: marcelo-godoy

Post on 25-Dec-2015

8 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Mpoea - Volume II - Revisao Junho 2014

TRANSCRIPT

  • MPOEA

    MANUAL DE PROJETOS E OBRAS ELTRICAS E DE AUTOMAO

    VOLUME II

    PADRES DE ENTRADAS DE ENERGIA EM BAIXA TENSO E MDIA TENSO

    JUNHO / 2014

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 2/23

    APRESENTAO

    VOLUME I ORIENTAES E PROCEDIMENTOS PARA ELABORAO DE PROJETOS ELTRICOS

    VOLUME II PADRES DE ENTRADAS DE ENERGIA EM BAIXA TENSO E MDIA TENSO

    VOLUME III PROJETO E FABRICAO DE QUADROS DE COMANDO EM BAIXA TENSO E CUBCULOS EM MDIA TENSO

    VOLUME IV ORIENTAES E PROCEDIMENTOS PARA EXECUO DE OBRAS ELTRICAS

    VOLUME V ORIENTAES E PROCEDIMENTOS PARA ELABORAO DE PROJETOS E EXECUO DE OBRAS DE AUTOMAO

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 3/23

    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    ABNT ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS ALNET PROTOCOLO/REDE DE COMUNICAO ALTUS ANATEL AGNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAOES ART ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA AT SENSOR/TRANSMISSOR DO ANALISADOR ANALTICO BDI BONIFICAO E DESPESAS INDIRETAS BDO BOLETIM DIRIO DE OBRAS BNDES BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO BT BAIXA TENSO CAT COMUNICAO DE ACIDENTE DE TRABALHO CCM CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES CCO CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL CIPA COMISSO INTERNA DE PREVENO DE ACIDENTES CND CERTIDO NEGATIVA DE DBITOS COM COMPONENT OBJECT MODEL CP CONTROLADOR LGICO PROGRAMVEL CR CENTRO DE RESERVAO CREA CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA CRS CERTIFICADO DE REGULARIDADE DE SITUAO CSV COMMA SEPARATED VALUE DCI DETALHE DE CARGA INSTALADA DCOM DISTRIBUTED COMPONENT OBJECT MODEL E/S ENTRADA/SADA EA ENTRADA ANALGICA DO CP ECA ESTAO DE COLETA DE AMOSTRA ED ENTRADA DIGITAL DO CP EEE ESTAO ELEVATRIA DE ESGOTO EET ESTAO ELEVATRIA DE GUA TRATADA EPC EQUIPAMENTO DE PROTEO COLETIVA EPI EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL EST ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS ETA ESTAO DE TRATAMENTO DE GUA ETE ESTAO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS ETL ESTAO DE TRATAMENTO DE LODO FAC FICHA DE AVALIAO DA CONTRATADA

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 4/23

    FACEM FORMULRIO DE AVALIAO DA CONTRATADA ELETROMECNICA FBV VLVULA DE BLOQUEIO FCV VLVULA DE CONTROLE DE VAZO FD FATOR DE DEMANDA FE/FT SENSOR/TRANSMISSOR DE VAZO FGTS FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIO FINSOCIAL FUNDO DE INVESTIMENTO SOCIAL GPDO GERENCIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO OPERACIONAL IEC - INTERNATIONAL ELECTROTECHNICAL COMMISSION IHM INTERFACE HOMEM MQUINA INSS INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL ISA INTERNATIONAL SOCIETY OF AUTOMATION ISS IMPOSTO SOBRE SERVIOS LE/LT SENSOR/TRANSMISSOR DE NVEL LREP LAUDO DE RECEBIMENTO DE ESTUDOS E PROJETOS LRO LAUDO DE RECEBIMENTO DE OBRA MC MICROCOMPUTADOR / ESTAO DE OPERAO DO SUPERVISRIO MOS MANUAL DE OBRAS E SANEAMENTO MPOEA MANUAL DE PROJETOS E OBRAS ELTRICAS E DE AUTOMAO MT MDIA TENSO MT MINISTRIO DO TRABALHO NBI TENSO SUPORTVEL NOMINAL DE IMPULSO ATMOSFRICO NBR NORMA BRASILEIRA NR NORMA REGULAMENTADORA NTC NORMA TCNICA COPEL ODBC OPEN DATABASE CONNECTIVITY (CONECTIVIDADE ABERTA DE BANCO DE DADOS) OPC OLE PROCESS CONTROL OS ORDEM DE SERVIO PCV VLVULA DE CONTROLE DE PRESSO PIS/PASEP PROGRAMA DE INTEGRAO SOCIAL (PIS) - PROGRAMA DE FORMAO DO PATRIMNIO DO SERVIDOR PBLICO (PASEP) PROFIBUS PROCESS FIELD BUS (BARRAMENTO DE CAMPO DE PROCESSOS) PT SENSOR/TRANSMISSOR DE PRESSO RAP RESERVATRIO APOIADO RBC REDE BRASILEIRA DE CALIBRAO RDA REDE DE DISTRIBUIO DE GUA

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 5/23

    REL RESERVATRIO ELEVADO RPO REGISTRO PRPRIO DE OCORRNCIAS RSE RESERVATRIO SEMI ENTERRADO SA SADA ANALGICA DO CP SAA SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA SC CONVERSOR DE FREQNCIA SCADA SUPERVISORY CONTROL AND DATA ACQUISITION SD SADA DIGITAL DO CP SES SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITRIOS SESMET SERVIOS EM ENGENHARIA DE SEGURANA E MEDICINA DO TRABALHO SPDA SISTEMA DE PROTEO DE DESCARGAS ATMOSFRICAS SS PARTIDA SUAVE (SOFT-STARTER) SSC SISTEMA DE SUPERVISO E CONTROLE TAC TESTES DE ACEITAO EM CAMPO TAF TESTES DE ACEITAO EM FBRICA TC TRANSFORMADOR DE CORRENTE TS TERMINAL SERVER UCP UNIDADE CENTRAL DE PROTEO URP UNIDADE REGIONAL PROPRIETRIA USEM UNIDADE DE SERVIO ELETROMECANICA USMA UNIDADE DE SERVIO DE MATERIAIS USPE UNIDADE DE SERVIO DE PROJETOS ESPECIAIS USPO UNIDADE DE SERVIO DE PROJETOS E OBRAS USTI UNIDADE DE SERVIO E TECNOLOGIA VBA VISUAL BASIC FOR APPLICATION

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 6/23

    NORMAS TCNICAS APLICVEIS

    NORMAS GERAIS

    Todos os equipamentos, materiais, projetos e servios devem estar em conformidade com a ltima reviso das normas tcnicas publicadas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, vigentes no momento da execuo do projeto e da obra. Na falta de normas desta organizao devem ser atendidos, nas mesmas condies, os padres das seguintes entidades:

    ANSI - American National Standards Institute IEEE - Institute of Electrical and Electronic Engineers IEC - International Electrotechnical Commission ISO - International Standardization Organization NEMA - National Electrical Manufacturers Association U/L - Underwriters Laboratories ISA - The International Society of Automation SAMA - Scientific Apparatus Makers Association

    NORMAS ESPECFICAS

    As normas gerais so complementadas pelos seguintes Manuais, Normas e Especificaes Tcnicas na sua ltima verso:

    MPOEA - Manual de Projetos e Obras Eltricas e de Automao Sanepar; (1) MOS - Manual de Obras de Saneamento Sanepar; (1) NTC - Normas Tcnicas Copel; NR - Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE); Especificaes tcnicas e folhas de dados da Sanepar.

    (1) Disponvel para consulta pblica no site www.sanepar.com.br, em informaes tcnicas.

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 7/23

    SUMRIO

    1 INTRODUO ....................................................................................................... 9 2 ENTRADAS DE ENERGIA .................................................................................. 10 3 ENTRADA DE ENERGIA / DIAGRAMA UNIFILAR DA ENTRADA ..................... 11 3.1 GENERALIDADES ............................................................................................... 11 3.2 ENTRADA DE ENERGIA EM BAIXA TENSO .................................................... 11 3.2.1 Requisitos mnimos para projetos de entradas de energia em baixa tenso ........ 11 3.2.2 Observaes a serem inseridas nas plantas de desenho das Entradas de Energia

    em baixa tenso .................................................................................................. 12 3.3 ENTRADA DE ENERGIA EM MDIA TENSO 13,8kV .................................... 13 3.3.1 Requisitos mnimos para projetos de entradas de energia em 13,8 kV ................ 13 3.3.2 Memorial Descritivo .............................................................................................. 13 3.3.3 Observaes a serem inseridas nas plantas de desenho das Entradas de Energia

    em Mdia Tenso 13,8 kV ................................................................................... 14 3.4 ENTRADA DE ENERGIA EM MDIA TENSO 34,5kV .................................... 16 3.4.1 Requisitos mnimos para projetos de entradas de energia em 34,5 kV ................ 16 3.4.2 Memorial Descritivo .............................................................................................. 16 3.4.3 Observaes a serem inseridas nas plantas de desenho das Entradas de Energia

    em Mdia Tenso 34,5 kV ................................................................................... 17 4 DESENHOS DE REFERNCIA PARA ENTRADAS DE ENERGIA ..................... 20 4.1 DESENHOS DE REFERNCIA PARA ENTRADAS DE ENERGIA EM BAIXA

    TENSO .............................................................................................................. 20 4.1.1 Entrada de Energia em Baixa Tenso Bifsica 50A.............................................. 20 4.1.2 Entrada de Energia em Baixa Tenso Trifsica 50A............................................. 20 4.1.3 Entrada de Energia em Baixa Tenso Trifsica 63A............................................. 20 4.1.4 Entrada de Energia em Baixa Tenso Trifsica 80A............................................. 20 4.1.5 Entrada de Energia em Baixa Tenso Trifsica 100A ........................................... 20 4.1.6 Entrada de Energia em Baixa Tenso Trifsica 125A ........................................... 20 4.1.7 Entrada de Energia em Baixa Tenso Trifsica 125A Caixa GNE ..................... 20 4.1.8 Entrada de Energia em Baixa Tenso Trifsica 150A ........................................... 20 4.1.9 Entrada de Energia em Baixa Tenso Trifsica 175A ........................................... 20 4.1.10 Entrada de Energia em Baixa Tenso Trifsica 200A ........................................... 20 4.1.11 Entrada de Energia em Baixa Tenso para Booster Medio Frontal ................ 20 4.1.12 Entrada de Energia em Baixa Tenso para Booster Medio Lateral ................ 20 4.1.13 Entrada de Energia em Baixa Tenso para Booster Poo ................................. 20 4.2 DESENHOS DE REFERNCIA PARA ENTRADAS DE ENERGIA EM MDIA

    TENSO, ATENDIMENTO 13,8 Kv ..................................................................... 20 4.2.1 Posto de Transformao 30 kVA 13,8kV-220/127V ........................................... 20 4.2.2 Posto de Transformao 45 kVA 13,8kV-220/127V ........................................... 20 4.2.3 Posto de Transformao 75 kVA 13,8kV-220/127V ........................................... 20 4.2.4 Posto de Transformao 112,5 kVA 13,8kV-220/127V ...................................... 21 4.2.5 Posto de Transformao 112,5 kVA 13,8kV-380/220V ...................................... 21

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 8/23

    4.2.6 Posto de Transformao 112,5 kVA 13,8kV-440/254V ...................................... 21 4.2.7 Posto de Transformao 150 kVA 13,8kV-220/127V ......................................... 21 4.2.8 Posto de Transformao 150 kVA 13,8kV-380/220V ......................................... 21 4.2.9 Posto de Transformao 150 kVA 13,8kV-440/254V ......................................... 21 4.2.10 Posto de Transformao 225 kVA 13,8kV-220/127V ......................................... 21 4.2.11 Posto de Transformao 225 kVA 13,8kV-380/220V ......................................... 21 4.2.12 Posto de Transformao 225 kVA 13,8kV-440/254V ......................................... 21 4.2.13 Posto de Transformao 300 kVA 13,8kV-220/127V ......................................... 21 4.2.14 Posto de Transformao 300 kVA 13,8kV-380/220V ......................................... 21 4.2.15 Posto de Transformao 300 kVA 13,8kV-440/254V ......................................... 21 4.2.16 Posto de Transformao 300 kVA 13,8kV-220/127V Atendimento com rede

    compacta ............................................................................................................. 21 4.2.17 Ramal MT 13,8kV - Derivao Subterrnea ......................................................... 21 4.2.18 Base para Transformador Flangeado ................................................................... 21 4.3 DESENHOS DE REFERNCIA PARA ENTRADA DE ENERGIA EM MDIA

    TENSO, ATENDIMENTO 34,5 kV ..................................................................... 21 4.3.1 Posto de Transformao 30 kVA 34,5kV-220/127V ........................................... 21 4.3.2 Posto de Transformao 45 kVA 34,5kV-220/127V ........................................... 21 4.3.3 Posto de Transformao 75 kVA 34,5kV-220/127V ........................................... 21 4.3.4 Posto de Transformao 112,5 kVA 34,5kV-220/127V ...................................... 21 4.3.5 Posto de Transformao 112,5 kVA 34,5kV-380/220V ...................................... 21 4.3.6 Posto de Transformao 112,5 kVA 34,5kV-440/254V ...................................... 21 4.3.7 Posto de Transformao 150 kVA 34,5kV-220/127V ......................................... 22 4.3.8 Posto de Transformao 150 kVA 34,5kV-380/220V ......................................... 22 4.3.9 Posto de Transformao 150 kVA 34,5kV-440/254V ......................................... 22 4.3.10 Posto de Transformao 225 kVA 34,5kV-220/127V ......................................... 22 4.3.11 Posto de Transformao 225 kVA 34,5kV-380/220V ......................................... 22 4.3.12 Posto de Transformao 225 kVA 34,5kV-440/254V ......................................... 22 4.3.13 Posto de Transformao 300 kVA 34,5kV-220/127V ......................................... 22 4.3.14 Posto de Transformao 300 kVA 34,5kV-380/220V ......................................... 22 4.3.15 Posto de Transformao 300 kVA 34,5kV-440/254V ......................................... 22 4.4 DESENHO DE REFERNCIA DE ABRIGO PARA ENTRADA DE ENERGIA

    POSTO DE TRANSFORMAO CAIXAS DE MEDIO EM CHAPA DE AO ............................................................................................................................ 22

    4.4.1 Posto de Transformao 75 kVA 13,8kV-220/127V Abrigo de Medio Fechado ............................................................................................................... 22

    4.4.2 Posto de Transformao 300 kVA 13,8kV-220/127V Abrigo de Medio Fechado ............................................................................................................... 22

    4.5 DESENHO DE REFERNCIA DE SUPORTE ANTIFURTO PARA TRANSFORMADORES ....................................................................................... 23

    4.5.1 Suporte antifurto para transformadores Detalhe mecnico e detalhe de montagem no poste ............................................................................................. 23

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 9/23

    1 INTRODUO

    O Manual de Projetos e Obras Eltricas e de Automao MPOEA tem como objetivo orientar e subsidiar os projetistas que executam os projetos eltricos e de automao e as contratadas que executam as obras eltricas. O objetivo padronizar e uniformizar os procedimentos quanto aos aspectos tcnico, econmico e operacional dos sistemas de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio da Companhia de Saneamento do Paran - Sanepar.

    Este manual sofre constantes revises, pois, busca-se introduzir novos materiais e novas tecnologias de maneira a atender s necessidades de projeto, obra, operao e manuteno da Sanepar. Assim, para facilitar a atualizao e a sua consulta, o manual est dividido em volumes, conforme apresentao.

    A presente verso do MPOEA (Volume II) foi atualizada e desenvolvida com participao das reas eletromecnicas da Sanepar entre elas: - USEM; - USPE; - USPO.

    Qualquer sugesto de melhoria dos volumes do MPOEA ou dvidas quanto ao contedo deste volume podem ser enviadas ao e-mail [email protected].

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 10/23

    2 ENTRADAS DE ENERGIA

    O encaminhamento e a aprovao do projeto eltrico junto concessionria so de responsabilidade da projetista contratada. Assim, todas e quaisquer alteraes e ou sugestes feitas pela concessionria de energia devero ser prontamente executadas pela projetista, de maneira a aprovar o projeto na concessionria, sem nus para a Sanepar. A entrada de energia eltrica dever obedecer ao projeto de engenharia, atender ao MPOEA (Volume I), s normas da Concessionria local e seguir as orientaes contidas neste volume. A entrada de energia ser vistoriada pela concessionria, e toda a documentao exigida por esta ser de responsabilidade da Sanepar/contratada. Todo e qualquer contato com a concessionria local, durante a execuo da obra, dever ser feito pela Sanepar/contratada. Caso a entrada de energia seja em mdia tenso, 13,8 kV ou 34,5 kV, a mesma dever conter as informaes conforme descrito no item 3 - ENTRADAS DE ENERGIA / DIAGRAMA UNIFILAR DA ENTRADA. Caso haja a necessidade de reforo, ampliao ou execuo de rede de energia eltrica, a contratada dever juntamente com a Sanepar solicitar a concessionria de energia o projeto e a carta oramento. No caso das entradas de energia em MT, este volume contemplou algumas possibilidades at o limite de 300 kVA nas tenses secundrias de 220, 380 e 440 V e nas duas tenses primrias aceitas pelas concessionrias do Paran 13,8kV e 34,5kV. A apresentao do projeto da entrada de energia para a Copel dever atender tambm aos requisitos da NTC 900100. Havendo a necessidade de implantao de entrada de energia em caladas, como por exemplo, reas de medio de presso, vazo e boosters, o projeto dever ser apresentado ao rgo municipal competente para obteno das devidas autorizaes. Quando for prevista instalao subterrnea em passeios necessria a obteno de autorizao para abertura de valas. Dever haver consulta concessionria local sobre tais projetos, pois so configuradas como ligaes especiais, havendo regras especficas para tais casos.

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 11/23

    3 ENTRADA DE ENERGIA / DIAGRAMA UNIFILAR DA ENTRADA

    3.1 GENERALIDADES

    A prancha da entrada de energia, em Baixa Tenso ou em Mdia Tenso, dever ser apresentada em formato A2 e A1 respectivamente. No caso de uma subestao abrigada ou ao tempo, apresentar tantas pranchas quanto forem necessrias para a sua completa identificao ou detalhamento. Os modelos de entrada de energia a seguir so orientativos, cabe a projetista seguir estas orientaes bem como as normas da concessionria de energia local e ou as alteraes sugeridas por esta quando da anlise e aprovao dos projetos pela concessionria. Os postes adotados nos modelos deste manual so os de caractersticas mnimas exigidas pela Copel. Cabe projetista identificar a necessidade de utilizao de outro com caracterstica superior de acordo com a topografia, esforos atpicos ou exigncia da concessionria. Dever ser projetado o engastamento adequado dos postes de entradas de energia, mesmo em terrenos pantanosos, rochosos ou aterros, de acordo com a NTC 856006, conforme cada caso. A relao quantitativa de materiais apresentada nos modelos de entrada de energia deste volume, devem ser descritas na relao de materiais do projeto e no nos desenhos.

    3.2 ENTRADA DE ENERGIA EM BAIXA TENSO

    As caixas de medio devero ser montadas em mureta, com o visor do medidor voltado para a via pblica conforme as figuras 5, 6, 7 e 8 da NTC 901100 (verso Outubro /2012).

    3.2.1 Requisitos mnimos para projetos de entradas de energia em baixa tenso

    a) Executar a entrada de energia dentro das normas da concessionria local; b) Mostrar duas vistas da entrada, com a identificao de todos os componentes e

    equipamentos da mesma; c) Relacionar, especificar e quantificar na relao de materiais do projeto, todos os

    materiais e equipamentos aplicados na entrada; d) Detalhar a mureta ou abrigo da medio, com uma vista frontal, lateral e planta; e) Apresentar legenda e observaes; f) Identificar na legenda cada condutor e eletroduto da entrada de energia; g) Indicar as medidas em mm; h) Identificar cada caixa da entrada de energia; i) O diagrama unifilar dever ser composto da entrada de energia, medio,

    protees e quadro de distribuio geral;

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 12/23

    j) Identificar no diagrama unifilar cada parte componente da medio; k) No diagrama unifilar geral apresentar a bitola dos condutores, dos alimentadores

    e a bitola dos eletrodutos ou representar atravs de legenda conforme modelos; l) Informar o nmero da NTC aplicada e a categoria; m) Os materiais empregados devem ser de marcas homologadas e fabricantes

    cadastrados na concessionria de energia e na Sanepar;

    3.2.2 Observaes a serem inseridas nas plantas de desenho das Entradas de Energia em baixa tenso

    a) As medidas so em mm (milmetros); b) Os materiais a serem aplicados na entrada de servio devero atender s

    caractersticas constantes na NTC 901100; c) Os disjuntores de corrente nominal at 100 Amperes, os postes para entrada de

    servio e as caixas para equipamentos de medio e proteo devero ser homologados e provenientes de fabricantes cadastrados na concessionria de energia;

    d) Todos os materiais devem ser de marcas homologadas e provenientes de fornecedores cadastrados na Sanepar;

    e) Todas as partes metlicas, normalmente sem tenso e sujeitas a energizao acidental (cercas, caixas metlicas em geral, corrimos, anteparos, etc...) devero ser aterradas, conforme NBR 5410;

    f) Para conexes de cabos flexveis com medidores, disjuntores ou barramentos devero ser utilizados conectores de compresso aplicados com alicates e matrizes especficos;

    g) Os ramais alimentadores instalados em eletrodutos enterrados no solo devero possuir proteo mecnica adicional, inclusive o neutro, conforme NBR 5410;

    h) Cada eletroduto dever conter circuitos completos com as fases RST e o neutro; i) As fases RST devero ser identificadas por fitas coloridas (amarela, branca e

    vermelha respectivamente) desde a entrada de energia at a o primeiro quadro; j) O condutor de aterramento dever ser contnuo, sem emendas, desde a conexo

    com o neutro at haste; k) A resistncia de aterramento no dever ser superior a 10 , Em qualquer

    poca do ano; l) Conforme NBR 5410 item 6.2.8.10 proibida a aplicao de solda a estanho na

    terminao de condutores para conect-los a bornes ou terminais de dispositivos ou equipamentos eltricos;

    m) No sero permitidas emendas nos condutores no interior dos eletrodutos; n) Quando do uso de disjuntores de padro Europeu (IEC DIN) as caixas de

    medio e proteo previstas devem ser adequadas a impedir o acesso a parte interna da caixa dos disjuntores;

    o) A instalao no possui gerao prpria.

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 13/23

    3.3 ENTRADA DE ENERGIA EM MDIA TENSO 13,8kV

    3.3.1 Requisitos mnimos para projetos de entradas de energia em 13,8 kV

    a) Executar a entrada de energia dentro das normas da concessionria local; b) Mostrar duas vistas da entrada, com a identificao de todos os componentes e

    equipamentos da mesma; c) Relacionar, especificar e quantificar, na relao de materiais do projeto, todos os

    materiais e equipamentos aplicados na entrada; d) Detalhar a mureta ou abrigo da medio, com uma vista frontal, lateral e planta; e) Apresentar legenda e observaes; f) Identificar na legenda cada condutor e eletroduto da entrada de energia; g) Indicar as medidas em mm; h) Identificar cada caixa da entrada de energia; i) O diagrama unifilar dever ser composto de ramal de entrada, posto de

    transformao, medio, protees e quadro de distribuio geral; j) Identificar no diagrama unifilar cada parte componente da medio; k) No diagrama unifilar apresentar a bitola dos condutores nos trechos de entrada,

    alimentadores, bitola dos eletrodutos e barramentos; l) Informar o nmero da NTC aplicada e a categoria; m) Nmero de fases no primrio: 3, em 13,8 kV; n) Ramal areo: ver normas da concessionria local;

    3.3.2 Memorial Descritivo

    No memorial descritivo, item da entrada de energia em 13,8kV dever conter no mnimo as seguintes informaes:

    a) Para raios tipo de distribuio polimrico classe 15kV, 10kA, sistema neutro isolado, aterramento cabo de cobre nu bitola 25mm2, haste tipo Copperweld 12,8 x 2400mm, caixa de inspeo em alvenaria 300 x 300 x 300mm;

    b) Transformador: potncia em kVA; c) Tenso primria: 13,8kV; d) Tap externo: 13,8 / 13,2 / 12,6 / 12,0 / 11,4kV; e) Tap a ser energizado: 13,2kV; f) Ligao primria: tringulo; g) Ligao secundria: estrela com neutro acessvel; h) Tenso secundria: 220/127V ou 380/220V ou 440/254V; i) Impedncia: 3,5% ou 4,5%; j) Frequncia: 60Hz; k) Isolamento em leo mineral; l) Instalao em um nico poste; m) Ramal de entrada: 3 # XX (YY) mm2 750V;

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 14/23

    n) Descida do poste eletroduto de FG: XXmm; o) Proteo: Disjuntor termomagntico, tripolar de XX A, 220V, XX kA; p) Caixa de proteo: tipo GN, em chapa de alumnio 1,5 mm ou em chapa de ao

    16 MSG padro COPEL conforme a rea de classificao; q) Caixa de Medio: tipo EN, em chapa de alumnio 1,5 mm ou em chapa de ao

    16 MSG padro COPEL conforme a rea de classificao; r) Caixa de TCs: tipo DN, em chapa de alumnio 1,5 mm ou em chapa de ao 16

    MSG padro COPEL conforme a rea de classificao; s) Aterramento do neutro: cabo de cobre nu, XXmm2, ligado a haste de

    aterramento de 12,8 x 2400 mm localizada na caixa de inspeo em alvenaria 300 x 300 x 300 mm atravs de eletroduto de PVC 25mm;

    t) Aterramento das caixas GN, EN e DN: cabo de cobre nu, #XX mm2, interligado no aterramento do neutro;

    u) Resistncia mxima de aterramento: 10 (ohms) em qualquer poca do ano; v) Categoria do posto de transformao: nmero conforme desenho NTC 903100

    ou conforme norma da concessionria local; w) As caixas de medio e proteo sero instaladas em um muro de alvenaria,

    construdo para este fim e protegidas das intempries atravs de uma cobertura feita de laje de concreto;

    x) Indicao da carga instalada e demandada, bem como os valores de demanda a serem contratados.

    3.3.3 Observaes a serem inseridas nas plantas de desenho das Entradas de Energia em Mdia Tenso 13,8 kV

    a) As medidas so em mm (milmetros); b) As caixas para equipamentos de medio e proteo devero ser

    homologados e provenientes de fabricantes cadastrados na concessionria de energia e na Sanepar. Os demais materiais devem ser de marcas homologadas e provenientes de fornecedores cadastrados na Sanepar e atender s NTCs correspondentes;

    c) O condutor de aterramento dever ser contnuo, sem emendas, desde a conexo com o neutro at haste de terra;

    d) A fiao da medio, que compreende os condutores entre os TCs e os medidores, dever ser fornecida e especificada pela Copel;

    e) Cada eletroduto dever conter circuitos completos com as fases RST e o neutro;

    f) As fases RST devero ser identificadas por fitas coloridas (amarela, branca e vermelha respectivamente) desde o secundrio do transformador at a o primeiro quadro;

    g) Manter afastamento mnimo de 3 metros entre o poste da rede de alta tenso e divisas do terreno e reas construdas;

    h) A resistncia de aterramento no dever ser superior a 10 , em qualquer poca do ano e as conexes sero atravs de soldas exotrmicas;

    i) O transformador dever ser ligado no TAP 13,2 kV;

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 15/23

    j) Todas as partes metlicas, normalmente sem tenso e sujeitas a energizao acidental devero ser aterradas, conforme NBR 5410;

    k) Cercas metlicas sob o ramal de AT devero ser aterradas e seccionadas conforme NTC 903100;

    l) Conforme NBR 5410 item 6.2.8.10 proibida a aplicao de solda a estanho na terminao de condutores para conect-los a bornes ou terminais de dispositivos ou equipamentos eltricos;

    m) Para conexes de cabos flexveis com medidores, disjuntores ou barramentos devero ser utilizados conectores de compresso aplicados com alicates e matrizes especficos;

    n) Os terminais e conectores devem ser isolados com fita autofuso e fita isolante;

    o) No sero permitidas emendas nos condutores no interior dos eletrodutos. p) Os eletrodutos embutidos em locais sujeitos ao trfego de veculos devero

    ser envelopados em concreto; q) Os ramais alimentadores, quando instalados em eletrodutos enterrados no

    solo, devero possuir proteo mecnica adicional 0,6 / 1,0 kV, inclusive o neutro, conforme NBR 5410;

    r) Na extremidade dos eletrodutos devero ser usadas buchas de alumnio para proteo mecnica dos condutores;

    s) Os eletrodutos devero ser firmemente fixados ao quadro atravs de bucha e contra bucha, devendo a vedao ser executada por meio de massa de calafetar;

    t) Quando do uso de disjuntores de padro Europeu (IEC DIN) as caixas de medio e proteo previstas devero ser adequadas a impedir o acesso parte interna da caixa dos disjuntores;

    u) O aterramento do neutro do transformador deve ocorrer dentro da caixa dos TCs;

    v) O local da instalao do quadro de medio da concessionria deve dar livre acesso para veculos e pedestres em qualquer poca do ano;

    w) O ngulo entre o poste da Copel e da Sanepar no dever exceder a 15. Antes da execuo do posto de transformao, a empreiteira executora dos servios, dever entrar em contato com a concessionria para verificar o posicionamento do poste de derivao da rede da concessionria, posicionando o posto de transformao de forma a eliminar ngulo maior que 15 entre a rede da concessionria e o ramal areo a ser implantado;

    x) Qualquer dvida sobre equipamentos, ver relao de materiais; y) vedada a utilizao de curva inferior a 90; z) vedado o uso de qualquer dispositivo de proteo e seccionamento no

    condutor neutro; aa) Em derivaes em rede isolada compacta, o condutor mensageiro dever ser

    ligado ao condutor de aterramento da estrutura atravs de condutor de cobre 25 mm.

    bb) A instalao no possui gerao prpria.

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 16/23

    3.4 ENTRADA DE ENERGIA EM MDIA TENSO 34,5kV

    3.4.1 Requisitos mnimos para projetos de entradas de energia em 34,5 kV

    a) Executar a entrada de energia dentro das normas da concessionria local; b) Mostrar duas vistas da entrada, com a identificao de todos os componentes e

    equipamentos da mesma; c) Relacionar, especificar e quantificar, na relao de materiais do projeto, todos os

    materiais e equipamentos aplicados na entrada; d) Detalhar a mureta ou abrigo da medio, com uma vista frontal, lateral e planta; e) Apresentar legenda e observaes; f) Identificar na legenda cada condutor e eletroduto da entrada de energia; g) Indicar as medidas em mm; h) Identificar cada caixa da entrada de energia; i) O diagrama unifilar geral dever ser composto de ramal de entrada, posto de

    transformao, medio, protees e quadro de distribuio geral; j) Identificar no diagrama unifilar geral cada parte componente da medio; k) No diagrama unifilar geral apresentar a bitola dos condutores nos trechos de

    entrada, alimentadores, bitola dos eletrodutos e barramentos. l) Informar o nmero da NTC aplicada e a categoria; m) Nmero de fases no primrio: 3, em 34,5 kV; n) Ramal areo: ver normas da concessionria local.

    3.4.2 Memorial Descritivo

    O memorial descritivo das entradas de energia em 34,5 kV dever conter no mnimo as seguintes informaes: a) Para raios tipo de distribuio polimrico AEL 27/5, classe 27kV, 10kA, sistema

    neutro isolado, aterramento cabo de cobre nu bitola 25mm2, haste tipo Copperweld 12,8 x 2400mm, caixa de inspeo em alvenaria 300 x 300 x 300mm;

    b) Transformador: potncia em kVA; c) Classe: 36,2kV 5 colunas; d) Tenso primria: 34,5kV; e) Taps externos: 34,5 / 33,75 / 33 / 32,25 / 31,5kV; f) Tap a ser energizado: 33kV; g) Ligao primria: estrela com neutro aterrado; h) Ligao secundria: estrela com neutro acessvel; i) Tenso secundria: 220/127V ou 380/220V ou 440/254V; j) Impedncia: 4,0 % ou 5,0 %; k) Frequncia: 60Hz; l) Isolamento em leo mineral; m) Instalao em um nico poste; n) Ramal de entrada: 3 # XX (YY) mm2 750V;

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 17/23

    o) Descida do poste eletroduto de FG: XX mm; p) Proteo: disjuntor termomagntico, tripolar de XX A, 220V, XX kA; q) Caixa de proteo: tipo GN, em chapa de alumnio 1,5 mm ou em chapa de ao

    16 MSG padro COPEL conforme a rea de classificao; r) Caixa de Medio: tipo EN, em chapa de alumnio 1,5 mm ou em chapa de ao

    16 MSG padro COPEL conforme a rea de classificao; s) Caixa de TCs: tipo DN, em chapa de alumnio 1,5 mm ou em chapa de ao 16

    MSG padro COPEL conforme a rea de classificao; t) Aterramento do neutro: cabo de cobre nu, XXmm2, ligado a haste de aterramento

    de 12,8 x 2400 mm localizada na caixa de inspeo em alvenaria 300 x 300 x 300 mm atravs de eletroduto de PVC 25mm;

    u) Aterramento das caixas GN, EN e DN: cabo de cobre nu, #XX mm2, interligado no aterramento do neutro;

    v) Resistncia mxima de aterramento: 10 (ohms) em qualquer poca do ano at a potncia de 75 kVA e 5 (ohms), para potncia de transformao superior a 75 kVA;

    w) Categoria do posto de transformao: nmero conforme desenho NTC 903100 ou conforme norma da concessionria local;

    x) As caixas de medio e proteo sero instaladas em um muro de alvenaria, construdo para este fim e protegidas das intempries atravs de uma cobertura feita de laje de concreto;

    y) Indicao da carga instalada e demandada, bem como os valores de demanda a serem contratados.

    3.4.3 Observaes a serem inseridas nas plantas de desenho das Entradas de Energia em Mdia Tenso 34,5 kV

    a) As medidas so em mm (milmetros); b) As caixas para equipamentos de medio e proteo devero ser

    homologados e provenientes de fabricantes cadastrados na concessionria de energia e na Sanepar. Os demais materiais devem ser de marcas homologadas e provenientes de fornecedores cadastrados na Sanepar e atender s NTCs correspondentes;

    c) O condutor de aterramento dever ser contnuo, sem emendas, desde a conexo com o neutro at haste de terra;

    d) A fiao da medio, que compreende os condutores entre os TCs e os medidores, dever ser fornecida e especificada pela Copel;

    e) Cada eletroduto dever conter circuitos completos com as fases RST e o neutro;

    f) As fases RST devero ser identificadas por fitas coloridas (amarela, branca e vermelha respectivamente) desde o secundrio do transformador at a o primeiro quadro;

    g) Manter afastamento mnimo de 3 metros entre o poste da rede de alta tenso e divisas do terreno e reas construdas;

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 18/23

    h) A resistncia de aterramento no dever ser superior a 10 para potncias at 75 kVA e 5 para potncias superiores a 75 kVA em qualquer poca do ano e as conexes sero atravs de soldas exotrmicas;

    i) O transformador dever ser ligado no TAP 33 kV; j) Todas as partes metlicas, normalmente sem tenso e sujeitas a energizao

    acidental devero ser aterradas, conforme NBR 5410; k) Cercas metlicas sob o ramal de AT devero ser aterradas e seccionadas

    conforme NTC 903100; l) Conforme NBR 5410 item 6.2.8.10 proibida a aplicao de solda a estanho

    na terminao de condutores para conect-los a bornes ou terminais de dispositivos ou equipamentos eltricos;

    m) Para conexes de cabos flexveis com medidores, disjuntores ou barramentos devero ser utilizados conectores de compresso aplicados com alicates e matrizes especficos;

    n) Os terminais e conectores devem ser isolados com fita autofuso e fita isolante;

    o) No sero permitidas emendas nos condutores no interior dos eletrodutos; p) Os eletrodutos embutidos em locais sujeitos ao trfego de veculos devero

    ser envelopados em concreto; q) Os ramais alimentadores, quando instalados em eletrodutos enterrados no

    solo, devero possuir proteo mecnica adicional 0,6 / 1,0 kV, inclusive o neutro, conforme NBR 5410;

    r) Na extremidade dos eletrodutos devero ser usadas buchas de alumnio para proteo mecnica dos condutores;

    s) Os eletrodutos devero ser firmemente fixados ao quadro atravs de bucha e contra bucha, devendo a vedao ser executada por meio de massa de calafetar;

    t) Quando do uso de disjuntores de padro Europeu (IEC DIN) as caixas de medio e proteo previstas devero ser adequadas a impedir o acesso parte interna da caixa dos disjuntores;

    u) O aterramento do neutro do transformador deve ocorrer dentro da caixa dos TCs;

    v) O local da instalao do quadro de medio da concessionria deve dar livre acesso para veculos e pedestres em qualquer poca do ano;

    w) O ngulo entre o poste da Copel e da Sanepar no dever exceder a 15. Antes da execuo do posto de transformao, a empreiteira executora dos servios, dever entrar em contato com a concessionria para verificar o posicionamento do poste de derivao da rede da concessionria, posicionando o posto de transformao de forma a eliminar ngulo maior que 15 entre a rede da concessionria e o ramal areo a ser implantado;

    x) Qualquer dvida sobre equipamentos, ver relao de materiais; y) vedada a utilizao de curva inferior a 90; z) vedado o uso de qualquer dispositivo de proteo e seccionamento no

    condutor neutro;

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 19/23

    aa) Em derivaes em rede isolada compacta, o condutor mensageiro dever ser ligado ao condutor de aterramento da estrutura atravs de condutor de cobre 25 mm;

    bb) A instalao no possui gerao prpria.

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 20/23

    4 DESENHOS DE REFERNCIA PARA ENTRADAS DE ENERGIA

    4.1 DESENHOS DE REFERNCIA PARA ENTRADAS DE ENERGIA EM BAIXA TENSO

    4.1.1 Entrada de Energia em Baixa Tenso Bifsica 50A

    4.1.2 Entrada de Energia em Baixa Tenso Trifsica 50A

    4.1.3 Entrada de Energia em Baixa Tenso Trifsica 63A

    4.1.4 Entrada de Energia em Baixa Tenso Trifsica 80A

    4.1.5 Entrada de Energia em Baixa Tenso Trifsica 100A

    4.1.6 Entrada de Energia em Baixa Tenso Trifsica 125A

    4.1.7 Entrada de Energia em Baixa Tenso Trifsica 125A Caixa GNE

    4.1.8 Entrada de Energia em Baixa Tenso Trifsica 150A

    4.1.9 Entrada de Energia em Baixa Tenso Trifsica 175A

    4.1.10 Entrada de Energia em Baixa Tenso Trifsica 200A

    4.1.11 Entrada de Energia em Baixa Tenso para Booster Medio Frontal

    4.1.12 Entrada de Energia em Baixa Tenso para Booster Medio Lateral

    4.1.13 Entrada de Energia em Baixa Tenso para Booster Poo

    4.2 DESENHOS DE REFERNCIA PARA ENTRADAS DE ENERGIA EM MDIA TENSO, ATENDIMENTO 13,8 Kv

    4.2.1 Posto de Transformao 30 kVA 13,8kV-220/127V

    4.2.2 Posto de Transformao 45 kVA 13,8kV-220/127V

    4.2.3 Posto de Transformao 75 kVA 13,8kV-220/127V

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 21/23

    4.2.4 Posto de Transformao 112,5 kVA 13,8kV-220/127V

    4.2.5 Posto de Transformao 112,5 kVA 13,8kV-380/220V

    4.2.6 Posto de Transformao 112,5 kVA 13,8kV-440/254V

    4.2.7 Posto de Transformao 150 kVA 13,8kV-220/127V

    4.2.8 Posto de Transformao 150 kVA 13,8kV-380/220V

    4.2.9 Posto de Transformao 150 kVA 13,8kV-440/254V

    4.2.10 Posto de Transformao 225 kVA 13,8kV-220/127V

    4.2.11 Posto de Transformao 225 kVA 13,8kV-380/220V

    4.2.12 Posto de Transformao 225 kVA 13,8kV-440/254V

    4.2.13 Posto de Transformao 300 kVA 13,8kV-220/127V

    4.2.14 Posto de Transformao 300 kVA 13,8kV-380/220V

    4.2.15 Posto de Transformao 300 kVA 13,8kV-440/254V

    4.2.16 Posto de Transformao 300 kVA 13,8kV-220/127V Atendimento com rede compacta

    4.2.17 Ramal MT 13,8kV - Derivao Subterrnea

    4.2.18 Base para Transformador Flangeado

    4.3 DESENHOS DE REFERNCIA PARA ENTRADA DE ENERGIA EM MDIA TENSO, ATENDIMENTO 34,5 kV

    4.3.1 Posto de Transformao 30 kVA 34,5kV-220/127V

    4.3.2 Posto de Transformao 45 kVA 34,5kV-220/127V

    4.3.3 Posto de Transformao 75 kVA 34,5kV-220/127V

    4.3.4 Posto de Transformao 112,5 kVA 34,5kV-220/127V

    4.3.5 Posto de Transformao 112,5 kVA 34,5kV-380/220V

    4.3.6 Posto de Transformao 112,5 kVA 34,5kV-440/254V

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 22/23

    4.3.7 Posto de Transformao 150 kVA 34,5kV-220/127V

    4.3.8 Posto de Transformao 150 kVA 34,5kV-380/220V

    4.3.9 Posto de Transformao 150 kVA 34,5kV-440/254V

    4.3.10 Posto de Transformao 225 kVA 34,5kV-220/127V

    4.3.11 Posto de Transformao 225 kVA 34,5kV-380/220V

    4.3.12 Posto de Transformao 225 kVA 34,5kV-440/254V

    4.3.13 Posto de Transformao 300 kVA 34,5kV-220/127V

    4.3.14 Posto de Transformao 300 kVA 34,5kV-380/220V

    4.3.15 Posto de Transformao 300 kVA 34,5kV-440/254V

    4.4 DESENHO DE REFERNCIA DE ABRIGO PARA ENTRADA DE ENERGIA POSTO DE TRANSFORMAO CAIXAS DE MEDIO EM CHAPA DE AO

    4.4.1 Posto de Transformao 75 kVA 13,8kV-220/127V Abrigo de Medio Fechado

    4.4.2 Posto de Transformao 300 kVA 13,8kV-220/127V Abrigo de Medio Fechado

    Os abrigos para medio de energia podero ser projetados em mureta aberta conforme desenhos de referncia constantes nos item 4.2 e 4.3 ou com abrigo fechado conforme item 4.4.

    Neste modelo de projeto consta o detalhe construtivo de suporte para leitora executado em concreto armado, como alternativa de substituio dos suportes em chapa de ao ou alumnio.

    Constam tambm de caixas de medio em chapa de ao 16 MSG que so considerados itens de srie, as quais podero ser utilizadas dependendo classificao da rea conforme MPOEA (Volume I) ou a critrio da Sanepar quando da execuo do projeto da entrada de servio.

    Portanto, o modelo apresentado de posto de transformao com abrigo fechado visa orientar a projetista como forma de seguir um padro alternativo que a concessionria de energia tem aceitado e aprovado.

  • MPOEA

    EMISSO: 12/1982 REVISO: 06/2014 VOLUME II PGINA: 23/23

    4.5 DESENHO DE REFERNCIA DE SUPORTE ANTIFURTO PARA TRANSFORMADORES

    4.5.1 Suporte antifurto para transformadores Detalhe mecnico e detalhe de montagem no poste

    Este suporte foi desenvolvido internamente na empresa devido necessidade de dificultar furtos de transformadores que estavam ocorrendo com elevada frequncia em algumas localidades do estado. Seu emprego dever ser previsto nos postos de transformao quando solicitado pela rea tcnica da Sanepar.

  • MPOEA VOLUME II - REVISO JUNHO 2014.pdf2014 - 1. BT - BIFSICO - 220-127V - 50A.pdf2014 - 2. BT - TRIFSICO - 220-127V - 50A.pdf2014 - 3. BT - TRIFSICO - 220-127V - 63A.pdf2014 - 4. BT - TRIFSICO - 220-127V - 80A.pdf2014 - 5. BT - TRIFSICO - 220-127V - 100A.pdf2014 - 6. BT - TRIFSICO - 220-127V - 125A.pdf2014 - 7. BT - TRIFSICO - 220-127V - 125A CAIXA GNE.pdf2014 - 8. BT - TRIFSICO - 220-127V - 150A.pdf2014 - 9. BT - TRIFSICO - 220-127V - 175A.pdf2014 - 10. BT - TRIFSICO - 220-127V - 200A.pdf2014 - 11. BOOSTER - Medio Frontal.pdf2014 - 12. BOOSTER - Medio Lateral.pdf2014 - 13. BOOSTER - Poo.pdf2014 - 01. 13,8 kV - 220-127V - 30kVA.pdf2014 - 02. 13,8 kV - 220-127V - 45kVA.pdf2014 - 03. 13,8 kV - 220-127V - 75kVA.pdf2014 - 04. 13,8 kV - 220-127V - 112,5kVA.pdf2014 - 05. 13,8 kV - 380-220V - 112,5kVA.pdf2014 - 06. 13,8 kV - 440-254V - 112,5kVA.pdf2014 - 07. 13,8 kV - 220-127V - 150kVA.pdf2014 - 08. 13,8 kV - 380-220V - 150kVA.pdf2014 - 09. 13,8 kV - 440-254V - 150kVA.pdf2014 - 10. 13,8 kV - 220-127V - 225kVA.pdf2014 - 11. 13,8 kV - 380-220V - 225kVA.pdf2014 - 12. 13,8 kV - 440-254V - 225kVA.pdf2014 - 13. 13,8 kV - 220-127V - 300kVA.pdf2014 - 14. 13,8 kV - 380-220V - 300kVA.pdf2014 - 15. 13,8 kV - 440-254V - 300kVA.pdf2014 - 16. 13,8 kV - 220-127V - 300kVA - Rede Compacta.pdf2014 - 17. Ramal MT 13,8 kV - Derivao Subterrnea.pdf2014 - 18. 13,8 kV - Base para Transformador Flangeado.pdf2014 - 01. 34,5 kV - 220-127V - 30kVA.pdf2014 - 02. 34,5 kV - 220-127V - 45kVA.pdf2014 - 03. 34,5 kV - 220-127V - 75kVA.pdf2014 - 04. 34,5 kV - 220-127V - 112,5kVA.pdf2014 - 05. 34,5 kV - 380-220V - 112,5kVA.pdf2014 - 06. 34,5 kV - 440-254V - 112,5kVA.pdf2014 - 07. 34,5 kV - 220-127V - 150kVA.pdf2014 - 08. 34,5 kV - 380-220V - 150kVA.pdf2014 - 09. 34,5 kV - 440-254V - 150kVA.pdf2014 - 10. 34,5 kV - 220-127V - 225kVA.pdf2014 - 11. 34,5 kV - 380-220V - 225kVA.pdf2014 - 12. 34,5 kV - 440-254V - 225kVA.pdf2014 - 13. 34,5 kV - 220-127V - 300kVA.pdf2014 - 14. 34,5 kV - 380-220V - 300kVA.pdf2014 - 15. 34,5 kV - 440-254V - 300kVA.pdf2014 - 01. 13,8kV - 220-127V - 75kVA - Abrigo Fechado.pdf2014 - 02. 13,8kV - 220-127V - 300kVA - Abrigo Fechado.pdf2014 - 01. Suporte Antifurto para Transformador.pdf