mudas de seringueira

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'CU MUDAS O€ $€RIMQUEIRA CPM P436m 1986 MINFSTÉRIO DA AGRICULTURA - MA õmpnsr Bnrllaira de Pesquisa Agropecudrla - EMBRAPA Gefltro Nacional de Pesquisa de Seringueira e Dendê - CNPSD I Manaus, AM

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Page 1: mudas de seringueira

'CU

MUDAS O€ $€RIMQUEIRA

CPM P436m 1986

MINFSTÉRIO DA AGRICULTURA - MA õmpnsr Bnrllaira de Pesquisa Agropecudrla - EMBRAPA Gefltro Nacional de Pesquisa de Seringueira e Dendê - CNPSD

I Manaus, AM

Page 2: mudas de seringueira

REPÚBLICA FEDERATIVA 00 BRASIL

Prssiderrte: .bsB Sarney Mínistn, da Agriwltun: Irir Rezede Machado

Emprem Berrilrin de Pesquisa Agropiicdria - EMBRAPA

nuridente: Orrnuz Freitas Rivaldo Diretores : Ali Aldersi Saab

Derli Chaves Machado da Silva Severina de Melo Araújo

CAPA

Page 3: mudas de seringueira

CIRCULAR TÉCNICA N* 7 SSSN O1 01-9066

Março, 1986

MUDAS DE SERINGUEIRA

Ailton Vi tor Pereira Elainy Botelho Carvalho Pereira

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA - MA

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMB RAPA Centro Nacional de Pesquisa de Seringueira e Dendè CNPSD Manaus, A M

Page 4: mudas de seringueira

Exemplares desta publicação podem ser solicitados ao

Centro Nacional de Pesquisa de Seringueira e Dendê - CNPSD Rodovia AM-010, Km 28/29 Telefone: (092) 233-5568 Telex: (092) 2440 Caixa Postal 31 9 69000 Manaus, AM

Tiragem: 1,000 exemplares

Comitê de Publicações:

Benjamin Fernandez Medina Ail ton Vitor Pereira Vicente Waroldo de F. Moraes Gabriel Corrêa Edson Barcelos da Silva Heraclito Eugenio Oliveira da Conceição Walda Corrêa dos Santos

Trabalho realizado com a participação de recursos financeiros do Convênio EMBRAPNSU DHEVEA.

Pereira, Ailton Vitor. Mudas dc seringueira, por Ailton Vitor Pereira e

Ebinv Rotelho Carvalho Pereirr Manaus. EMBRAPA- CNPSD, 1985. 52p. (EMRRAPA-CNPSD. Circular Técnica, 7)

1 . Seringueira - Muda. I . Pereira, Elainy Botelho Cantalho. 11. Empresa Brasileira de Pesquisa Agrope- cuária. Centro Nacional de Pesquisa d e Seringueira e Dendê, Manaus, AM. 111. Titulo. FV. Série.

CDD 633.8952

Page 5: mudas de seringueira

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 . TOCO ENXERTADO DE RAIZ NUA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.1 Formação das mudas

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.1.1 Sementeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.1.2 Espaçamento do viveiro

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.1.3 Repicagem

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.1.4 Adubação . . . . . . . . . . . . . 1.1.5 Controle de plantas daninhas. doenças e pragas

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.1.6 Enxertia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.1.7 Jardim clonal

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.1.8 Arranquio e seleção das mudas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.1.9 Preparo final do toco enxertado

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.2 Transporte de mudas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.3 Plantio no campo

. . . . . . . . . . 1.4 Vantagens e desvantagens do toco enxertado de raiz nua

2.TOCOALTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.1 Formação das mudas

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.2 Preparo final do toco alto

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.3 Cuidados no transplantio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.3.1 Transporte

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.3.2 Plantio no campo 2.3.3 Irrigação suplementar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.3.4 Condução da copa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.4 Vantagens da utilização do toco a! to

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 . MUDAS EM SACOS DE PLÁSTICO . . . . . . . . . . . . . 3.1 Toco enxertado transplantadopara saco de plástico

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.1.1 Dimensões dos sacos de pl6stico . . . . . . . . . . . . 3.1.2 Preparo do substrato para enchimento dos sacos

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.1.3 A r r u m ~ ã o dos canteiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.1.4 Preparo dos tocos enxertados-

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.1.5 Plantio nos sacos de plhstico 3.1.6 Tratos culturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.1.7 Selqão e classificação das mudas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3,1.8 Transporte e distribuição das mudas

3.1.9 Plantio no campo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.2 Muda enxertada no saco de plhstico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.2.1 Dimensões dos sacos de plástico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Page 6: mudas de seringueira

3.2.2 Preparo de substrato para enchimento dos sacos . . . . . . . . . . . . 44 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.2.3 Arrumação dos canteiros 44

3.2.4 Repicagem das plãntulas para os sacos de pl6stico . . . . . . . . . . . 44 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.2.5 Tratos culturais 45

3.2.6 Enxertia e condução dos enxertos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 3.2.7 Seleção e classificação das mudas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 3.2.8 Transporte. distribuição e plantio das mudas no campo . . . . . . . . 46

3.3 Porta-enxerto em saco de plhstico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

AGRADECIMENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

Page 7: mudas de seringueira

O sucesso da exploração de qualquer cultura perene arbórea depende, basica- mente, da utilizaçifo de mudas de qualidade superior.

No caso da seringueira, é de fundamental importância a utilizaçfio de porta- mxertos kigororos e a escolha de clones adaptados à regiao, com alto potencial de crescimento e produç2o.

Os casos de insucesso com a heveicultura na Amazônia são devidos, em grande parte, a utilização de mudas de qualidade inferior e de clones suscetíveis às enferrni- dades mais sérias da cultura.

Para a seringueira, além da qitalidade, deve-se considerar também o tipo de muda melhor ajustado às condições especificas locais de clima, solo, infra-est rut um da propriedade, recursos financeiros e humanos, visando a formação de seringais uniformes e com "stands" completos, a custos mais baixos e com maior retorno econôrni cs.

Esta circular resume as informaç6es encontradas em várias publicaçües isola- das sobre os diferentes aspectos do preparo de mudas, além de incorporar recentes avanços obtidos neste campo. Tendo em vista uma maior abrangência do público in- teressado, sfio incluídos de talhes, já de conhecimento geral, nas Areas onde se prati- ca a heveicultura no Pais.

Quanto à recomendapo de novos clones, para plantio nas áreas favoriveis às enfermidades foliares da seringueira, trata-se de assunto a ser objeto de publicaçfio específica, do mesmo modo como a tCcnica de implantação de novos seringais com enxertia de copa.

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1. TOCO ENXERTADO DE RAIZ NUA

1.1 Formação das mudas

1.1.1 Sementeira

Para a formação de mudas enxertadas de seringueira, os porta-enxertos são ob- tidos a partir de sementes, as quais são pré-germinadas em sementeiras e posterior- mente repicadas para o viveiro.

A sementeira pode ser construida em condiçües de subbosque, em mata ralea- da (Fig. 1 ), ou a céu aberto. Neste último caso, deve-se proceder a uma cobertura com sombrearnento de 60 a 80%.

O leito dos canteiros deve ser preparado com serragem curtida ou areia, a uma profundidade de 10 a 1 5 cm. Para as sementeiras construidas a céu aberto ou aque- las com leito de areia, cuidados especiais devem ser tomados com relação i manu- tenção da umidade dos canteiros, por meio de regas periódicas.

A semeadura pode ser feita sem a preocupação de arrumação criteriosa das se- mentes, desde que a micrópila fique enterrada e as sementes cobertas parcialmente pelo substrato. Um metro quadrado de canteiro comporta de 1.500 a 1.600 semen- tes, ou seja, de 6 a 8 kg de sementes.

1.1.2 Espaçamento do viveiro

O viveiro deve ser instalado no espapmento de 60 cm x 15 cm, em filas sêx- tuplas espaçadas de 1,20 m entre si. Outros espaçamentos, tais como 60 crn x 20 cm, 70 cm x 15 crn e 70 crn x 20 cm, podem também ser utilizados, porém há uma ten- dência de se aumentar o custo de produção da muda à medida que se aumenta o es- paçamento do viveiro. Com estes espaçamentos, o número inicial de plantas por hectare varia de 63 .O00 a 95.000, aprirximadamente.

Em trabalhos de pesquisa conduzidos em Manaus (Pereira et al. 1980), em Be- 1Cm (Coqueiro et ai. 1981 ) e depois em áreas de produtores, ficou demonstrada a maior viabilidade técnica e econômica dos espaçamen tos mais adensados, principal- mente quando se pretende realizar a enxertia verde.

1.1.3 Repicagem

A repicagem das plântulas da sementeira para o viveiro deve ser feita, preferi- velmente, no estádio de "pata-de-aranha", visando evitar traumatismos no sistema radicular que poderão acarretar a formação de mudas com sistema radicular defei- tuoso (peão-torto ou raiz pivotante bifurcada). Em dias nublados e chuvosos, a repi-

Page 9: mudas de seringueira

cnrcm rioclc ~ r ' r tc'it;~ d11r3ntc tndc~ cr dia. porém em dias de sol a repicagem deve ser t+1:113 ~ o m ~ r i t c P C I S m:inh.i. :itt; :ir 00 hnrnq. oii pela parte dn tarde. depois das I6 ho- r:t<. <t3n1Frt- corri o <alo ijrnidn.

!.'m rtlrifir..; c(1m cictirrc;nzi:i de vcrnnic.05 ou e<tinyens prolnn~ndas diirante a 1 ' , 1 w t ic iriipl:!rii:ic:;o. :i iiiili7iic3n ( l i ' ti!n conitin to dc irripcZo torna-se imprescindí- 1- - 1 ' 1 .

Q I I : I ~ I ~ : ~ o r l J i i c ? ~ \ - o for 3 prod11c50 de toco< e n x e r t a d ~ s d e raí7es nuas para pl:iritio prr-t-ir) ~ r i i c;ictl de pl:iqticn. c nrio par;] plantio direto n o campo, podem ser t:~n>bt;rli r ! ~ l l i / I:!.!< p:lr;l rtpicaycni :I< plriritulx~ nno eit;idio de "pnlito". ohsewando- st.. d:i mt-<ma l'orrnn, 39 cnndicCws dr solo e clima.

FIG. 1. S e m ~ n t ~ i r a de sc ; tnw~ira construída sob mata ralrada.

I k :icortin com (1s trahrilhrri de pesqiiisa (1150 publicados) conduzidos no C"<P?I). rrn lu53 Si, cm I.:itosrolo Amarelo de textura mui to srgilms, e na UEPAT- 213c3ri:i f Alve5 c r :i!. 1QS-i ). em L3tovn10 Amarelo de textura média, deve-se adotar

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o esquema de adubação apresentado na Tabela 1. Por ocasião da condução dos ex- perimentos, estes solos apresentavam teores baixos de fósforo (P), potríssio (K), cd- cio (Ca) e magnésio (Mg), uma acidez elevada e altos teores de alumínio trocável. Entretanto, tratando-se de áreas de mata recémqueirnadas, estes solos apresentam, normalmente, um alto teor de matéria orgânica e de nutrientes, sendo pouco prová- vel a resposta das plantas de seringueira ;i aplicaçao de fertilizantes à base de N, P, K, Ca e Mg.

TABELA 1. Recomecids~Bes de feflilirantes pata viveiro de seringueira. CNPSBMsnaus, 1985.

Dose r@com«rdada

Nuirientc Fertilizante d o fertilizante d o n u t r i n t c ' NO de Modo e toma da I q l m l ~ l ~aç.50) ( kg lha lap l i c~ão l w I t c s ~ 6 s , wIrcw,fo

P (P2O5) Su~cr fosfato trio10 24 1 50 01 Incorporarfo n a sulco às v h p c rsr da rcqicagcm

N Sulfato de m b r i i o 6 8 7 20 a i5 02 " A lanço. ao lonqo das Iinhai de plantio. uma w l i c q 8 o aos 45-

K iK201 C l o n t o de po tks io 3 a 3.5 25 a 30 03" 60 dias e outra aos 4 mesw. sendo a primairir 5 c m de ca-

Mq (MqOl Sulfato dc mmbsio 3 a 3.5 6 8 8 02" da I d o da linha e a scginda : 10 cm d r cada liido.

Dos@ calculada para u m h n t n n de vweiro. no mpwamcnto de 60 w 15. em f i lm d x t u p i m rrpwadsl de 1.20 m m- tre si.

" Dependendo das c o n d q 5 ~ ednfoclimhticas toeais e d o descnvohi~rnmto dos porta-enxutos. ooder.4 ser feiia uma terceara aplicacno. do modo s m l h a n t e i rtwnda, a c r i i t r i a do t k n i c o .

Deficiências de rnicronutrientes em seringueira cultivada, em Latossolos e Podzólicos, têm sido comuns, principalmente devido à elevapo excessiva d o pH do solo pela adição de calcário ou de cinzas após queima intensa em área de mata. Fre- quentemente, também têm-se constatado deficiências, principalmente de zinco e co- bre, devido a doses excessivas de adubos fosfatados aplicados no sulco ou na cova de plantio.

Segundo Bemiz e t al. (1 9801, as deficiências de zinco, boro e cobre em serin- gueira podem ser corrigidas por meio de pulverizações foiiares. Esses autores reco- mendam para a correçiio de deficiências de zinco o sulfato de zinco a 0,5%, para de- ficiências de cobre o slilfato de cobre a 0,3% e para deficiências de boro o ácido bó- rico a 0,25% ou b0rax a 0,5%.

Durante o preparo da calda para pulverizaç30. é importante promover a neu- tralização d o sulfato de cobre e do sulfato de zinco, a fim de se evitar a queima da folhagem, principalmente das folhas novas. A neutraiizaçilo d o sulfato de cobre é feita adicionando-se igual quantidade de cal hidratada à solução. Para a neutrdiza- ç3o do sulfato de zinco, no entanto, a quantidade de cal hidratada pode ser reduzi-

Page 11: mudas de seringueira

da i metade em relação à do referido sal. Em casos de deficiências simultâneas de dois ou mais micronutrientes, podem

ser tambbm utilizadas as formulações comerciais contendo micronutrientes. Neste caso, a dosagem deve ser utilizada conforme a bula de cada produto.

f . I $5 Controle de plantas daninhas, doenças e pragas

Deverá ser feito conforme as recornendaç6es apresentadas nas Tabelas 2, 3 e 4, respectivamente.

1.1.6 Enxertia

Com os tratos culturais e sob condições normais, o viveiro estará pronto para ser enxertado a partir dos 5 e 6 meses após a repicagem, com a utilização da técnica de "enxertia verde". A enxertia marrom ou convencional pode ser efetuada, nor- malmente, a partir dos 10 a 12 meses de idade do viveiro.

A enxertia da seringueira é realizada, principalmente, pelo método de borbu- Ma por placa. Conforme a utilização de placas retiradas de hastes clonais com casca verde ou marrom, a enxertia é vulgarmente denominada de "enxertia verde" ou "en- xertia marrom". O mdtodo de enxertia verde, o mais utilizado atualmente, pode ser melhor visualizado através das Fig. 2a, b, c e d.

O pegamento da enxertia varia, principalmente, em função das condições climá- ticas, dos clones utilizados, do estado sanitário e nutricional do viveiro e do jardim clonal e da perícia dos enxertadores. Porém, tratando-se de enxertadores treinados sob condições climbticas favoráveis (estação chuvosa e quente) e com o viveiro e jar- dim clonal em boas condições, o pegamento normalmente situa-se ao redor de 90%. Todavia, as plantas cujos enxertos não pegarem podem ser reenxertadas do lado oposto, contribuindo para aumentar a taxa de aproveitamento do viveiro.

Para a estimativa da taxa de aproveitamento de mudas do viveiro deve-se consi- derar: a) mortalidade de cerca de 5% das plântulas após a repicagem; b) desbaste de porta-enxertos raquíticos de, aproximadamente, 20% aos 3 e 4 meses; c) 10% do? porta-enxertos não atingem o desenvolvimento minirno necessário ou não pegam os enxertos ; e d) 5 a 10% das mudas são descartadas após o arranquio devido apresen- tarem sistemas radiculares seriamente danificados ou defeituosos. Verifica-se, desta maneira, que a taxa de aproveitamento final de um viveiro bem conduzido e sob condições normais comumente varia de 60 a 65%.

Um enxertador treinado faz, normalmente, de 150 a 200 enxertos por jorna- da de oito horas.

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Page 14: mudas de seringueira

TABELA 4. Controle de pragas da seringueira.

Pragas

Mandarová (Erinnyis eilo)

Mosca-branca (A leurodicus cocois)

Sabva (Atra spp.1

Cupins

Vaquinha (Diabrotica speciosa e Cerotome spp.)

Acaro plano da serin- gueira ( Tenuipalpus heveae )

T rlpses

Principio ativo

Trichlorphon Malathion Ca;bon/l E ndossulfon

Ometoato

Aldrin

Dodecacloro

Aldrin

Trichlorphon

Ethion

Ometoato

Dosagens Produto comercial

tg w mP/ni

Dipterex 50 3 mQ/Q - Aplicar no início do surto, quando as larvas jovens Malatol 50E 3 mQ/Q são mais suscsptlveis aos produtos químicos. Cawin 85M 2 g/P Thicdan EC 2 mQ/Q

Folimat 1 .O00 1,2 mP/Q - Em seringal em formação, aplicar a produto so- mente quando a planta apresentar. no mlnirno, 50% das folhas atacadas pela praga.

Aldrin. 5% 30 g/m2 - Aplicar com bomba insufladora manual, em dias secos.

Mirex AC 450 Iscas - Utilizar o portaiscas "TATÃO-; colocar, no m& ximo, 250 g da isca granutada em cada porta-isca.

Aldrin 5% I scas - Aplicar o produto apbs cortar horizontalmente o primeiro terço superior do cupínzeiro. Para cupin- zeiro localizado no fuste da planta, aplicar com bomba inwfladora manual.

Dipterex 50 2 mPIP

Ethion 500 1,3 mP/P - Aplicar o produto por ocasião do aparecimento das primeiras folhas com o bronzearnento carac- terhtico.

Folimat 1.000 1,2 mP/P

OBS.: 1 ) O controle do mandarw8 pode ser feito mecanicamente. na fase de postura, com a catação e esmagamento dos ovos. 2) Plantios como o de feijão, melancia e jerlmum. junto B seringueira. favorecem o ataque da vaquinha, por se tratar de excelentes hospe-

deiros da praga. Plantas daninhas, como a cajuçara,tamb5m têm sido vistas como hospedeiras de vaquinha. A manutenção do seringal livre dessas invasoras k medida prática para evitar a proliferwão da praga.

3) Em Qreas sujeitas ao ataque de cupins subterrâneos, efetuar o tratamento da caia, misturando 6 g de Aldrim 5% m solo utilizado no reenchimento das covas.

Fonte: Sístema . . . ( 1985).

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A idubçãlo da cova & plantio deve consistir apenas áa incorpora+o de 70 g de ~ i -

@dato triplo em toda a temi de ianrbimn>to da cava, ou de qualquer outro fertilizante fafatado prontamente soltive1 em dose equivalente a 30 g de P205/co- vi. Após o pegsmento das mudas, recomenda-se fmr uma adubapo de cobertura, na cova de plantio, umi s&to de Pm&io, doreto de potásio e sulfato de magné- sio nas doses de 10,5 e 5 g/pianta, respectivamente. N a anos seguintes, esta aduba- ção deve ser repetida d w a três vezes por ano, de acordo com a necessidade, durm- te a estação chuvosa, acrescmtstndo 10 g de superfosf8b MP~olpianta/aPii~o.

Pua a primeira coleta de hastes verdes do jardim c l d , basta recepr as p h - tas com idade de 10 a 12 meses, a uma altura de 50 a 60 cm, aproveitando-se a pon- teira recepada. A partir desta coleta, quatro a cinco novas brotaç6es s8o conduzidas por um período de três a cinco meses, para coleta posterior e assim sucedmente, penoiündo normalmente a obten90 de duas a trts aifias de hastes anualmente. DP vem ser colhidas somente as brotaçbes que apresentarem o Wtimo h w t o com folhas completamente maduras. Brotapões com apenas um hçmento apresentam de três a cinco gemas aproveitBveis, enquanto qy aquelas com dois n m b n t s apresentam de seis a dez pmas (Fig. 3).

FIO. 3. Jardim clonal mane@do prn o fornecimerito de hastas verdes.

Page 18: mudas de seringueira

1 .I .$ Armquio e seleçgo das mudas

Uma vez m o s , a porta-rtos do mandda nu viveiro a* a wtaçfb c h w m t c e d m ~ a ~ t a r m n d i â m d r o & ~ a S c m d o ~ l o & , a o minimo,2,0cm,aa 1 2 ~ a p b a r e ~ ~ .

Caso as muda W sejam vendidm ou transplantadas na mfdda estação chu- ma, podem ser mantiâas no viveiro até a próxima estam das chuvas, com a en-

Qirnclatai; N e s t a ~ , o s p ~ ~ e s t a r á o c o m l 8 a 2 4 m ~ d c i d a - & e deverãoapresentar um dibetrodo cauie a 5 cmdodode3,0a4,0cm,res- pectivamente. Expriências & ampo por parte da pesquisa, extensão e produtorw têm dcmautrado que estas mudas m n t a m m a maior taxa de sobrdvhcia no mpo e dtssnvolvlnisnto iaidal mais -do, devi& a apnmnbrm unia maia re- servaor&bica

Sendo as 00nâiçUes climáticm famrtheis, ai mudas enxerta& sfo arrancadas oom r a h nuas para o plantio imediato no campo.

k *pem do ~rmquio dr naidis. faz-se a doeopagem dos porta-emitooa maalture& a60cm docolo,aBm&~b~taiou*>dralP~á~~aextntors L modas de raizes n u , vdgamente denominada & 'Qubu" (Fb 4).

Page 19: mudas de seringueira

O amanquio pode ser feito com o uso de enxadeco, com um rendimento m6- dio de 80- 100 mudas arrancadas/homern/dia. No entanto, com o "Quiau" o rendi- mento médio é muito superior, podendo ultrapa~sar a 1 .O00 mudas arrancadas/ho- mem/dia. importante. porém. que o solo esteja úmido para facilitar o arranquio e evitar danos jis ra i z s . Deve-se ressaltar que as mudas arrancadas com o "Quiau" por dois homens. são recolhidas e transportadas por rim terceiro homem ate o local do preparo final da muda para o plantio.

Após o arranquio, devem-se selecionar as mudas que apresentam a raiz pivo- tan te bem desenvolvida e descartar aquelas com raizes defeituosas ou seriamente da- nificadas.

1.1.9 Preparo final do toco enxertado

As mudas, depois de arrancada$, $To aparadas manualmente com terçado (fa- cão), sendo o caule d o porta-enxerto aparado em bise1 1 a 2 cm acima da placa d o enxerto, e a raiz pivotan te aparada com cerca de 40 crn de comprimento. As raizes laterais são aparadas normalmente com 5 a 10 cm.

As mudas assim preparadas tomam o aspecto de um toco ou cepo, contendo uma placa enxertada; da i a denominaç30 vulgar de "toco enxertado de raiz nua" (Fig. Sa, b).

Com a finalidade de reduzir a alta taxa de mortalidade dessas mudas, comu- mente observada após o plantio no campo, deve-se proceder ainda A parafinagern da placa do enxerto e 3 indução de ralzes por meio de substâncias reguladoras de cres- cimento vegetal, de acordo com Pereira & Durses ( I 983).

A parafinagem consiste na imeMo ultra rSpida da parte superior d o toco, até a base inferior da placa do enxerto, em parafina derretida em banho-maria, a 80-8S°C (Fig. Sc). Um quilograma de parafina permite tratar de 800 a 1 .O00 tocos.

A indução de raizes E feita por imersáo rSpida da metade inferior da raiz pivo- tante em uma calda contendo ácido naftaleno acttico (ANA) ou 5cido indo1 butiri- co (AIR), ambos na concentraçgo de 2.000 ppm (Fig. Sd). O produto comercial "Nafusaku" (20% de ANA) é recomendado por ser de preço inferior e de equipara- da eficiência. A referida calda pode scr preparada conforme a seguinte receita: 1 li- tro de água de torneira, 0,s kg de caulim ou talco inerte e 10 g de " N a f u d u " (20% de ANA). O "Nafusaku" deve ser, primeiramente, dissolvido na água para depois ser misturado ao caulim ou talco. Caso seja utilizado AIR, sua dissolução deve scr feita, primeiro, em álcool etílico comercial, para depois preparar a calda ?I b a ~ de i w a . Esta receita é suficiente para tratar, aproximadamente, 500 t o c a .

Caso as mudas sejam produzidas em solo barrento (ou argiloso) e apresentem muito barro aderido i raiz, deve-se primeiro lavar a parte da raiz que será tratada, para uma maior eficiência do tratamento.

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1.2 Transporte de mudas

N;io se recomenda implantar seringais com mudas provcnicntcs de locais dis- tantes. No cntan to, para 3 implantaçfo de jardins clonais em novas 5rcaq de plm tio o transporte de mudas a longas distincias ~ ~ I v c I . seja incvitivel.

Para o transporte de mudas a locais distantes (mais dc um dia de viagem), cs- tns devem ser agrupadas em fciscs de 20 a 30 unid;ides e cmbaladas adeqiiadamente. Para isto, recomenda-se distribuir. sobrc uma folha de jornal, camadas alternadas de serragem curtida c íimida c de mudas, enrolando-se, a seguir, com n folha de jornal c coIocando dentro de um saco dc plistico p;irn conscnfiir a iimidadc. Devem-se man- ter as rniidas scmprc ;i somhrn e iitiliznr veiciilos cohc r to~ , para evitar insolnç5o e dcssecaçTo das mudas.

Para transporte rodoviário a rnennrcq distãncias, as mudas podem ser simplcs- - mente arrumadas 5 eranel na canoceria, forradas e cobertas com material vegetal

(palha, capim, piierána etc.) para protege-las contra o sol.

1.3 Plantio no campo

O plantio deve ser feito durante a estaçso chuvosa, em covas com as dimen- sões de 40 cm de diimctro e 50 cm de profundidade. As covas podem ser abertas c reenchidas com antecedência ao plantio, ou podem ser ahertas previamente e reen- chidas simiiltnnesmcnte com o plantio.

Vo primeiro caso. com um piquete ou chiicho de madeira perfura-se o centro da cova, a uma profundidade corrcsponden te ao comprimcn to da raiz pivotan te. A seguir, introduz-se o toco enxertado na cova e comprime-se hcm a tcrra ao redor da raiz pivotante (sem compactar), principalmente no seu terço inferior. para evitar a forrnaçSo de bolsdes de ar e a conseqüente morte da muda.

Wo segundo caso. coloca-se um pouco da terra j i misturada com o adubo fos- fatado, no fundo da cova e aperta bem com o pé, de modo a ajustar o colo da muda ao nivel do terreno. A seguir, ajusta-se firmemente a ponta da raiz pivotante a um pequeno oriflcio feito com um piquete n o fundo da cova e procede-se ao rctnclii- mento da cova com a terra misturada com a adubo fosfatado, com simultânea soca- gem da mesma. A muda deve ficar firmemente plantada, por meio da socagem da terra. porém nTo deve haver compactriçZo.

Para o reenchimcnto da cova. dcvc-se utilizar apenas a terra retirada da cama- da superficial (0-20 cm) da cova c d:is a d i a c h i a s da mesma, incorporando-se a ela 30 de P 2 0 - ; . Havendo disponibilidade na fazenda. poder50 ser adicionados 10 li- tros de esterco de c~ r r31 OU 3 litros dc esterco de galinha. sendo ambos bem crirti- dos. O uso de coherturn morta 1080 ap6s o pl'mtio é aconselhado.

As muda$, em grirandcs qiirintidrides, proccdentcs dc locaiq distantcs c que nxo

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puderem ser plantadas irnedia tamente, devem ser encan teiradas em valetas com uma profundidade de 40 cm, dispostas uma ao lado da outra e com as raizes cobertas por terriço, areia ou serragem curtida e mantidas sob irrigaçfo frequente. Todavia, este encan teiramento n$o deve exceder a duas semanas, porque as mudas iniciarão a brotaçáo dos enxertos dificultando sua manipulaçáo e plantio no campo.

1.4 Vantagens e desvantagens do toco enxertado de raiz nua

As mudas d o tipo toco enxertado de raiz nua apresentam, como principais vantagens, um menor custo de produção, menores custos e maior facilidade de transporte e distribuição na área de plantio. No entanto, apresentam uma série de desvantagens que têm geralmente superado estas vantagens, levando muitos projetos heve ícolas a o fracasso.

Entre as desvantagens, podem ser mencionadas prin cipdmen te as seguintes : a ) Alta taxa de mortalidade das mudas no campo após o plantio devido à

ocorrência de veranicos ou estiagens prolongadas, elevando o risco de insu- cesso do empreendimento.

b) Mesmo sob condições ótimas de clima o pegamento das mudas, incluindo a brotação dos enxertos, normalmente não excede a 95%, devendo-se consi- derar ainda que, devido A impossibilidade de seleçllo das mudas pelo desen- volvimmto dos enxertos, tem-se normdrnente cerca de 15% de mudas ra- quíticas, sem potencial de crescimento e produção, as quais precisam ser replan tadas.

c) As mudas com a gema do enxerto ainda dormente possibilitam fraudes na comercialização das mesmas (troca ou mistura de clones), sem a possibili- dade de identificação prévia ao plantio. Fsta desvantagem é de fundamental importância, principalmente porque as mudas de seringueira não são atual- mente fiscalizadas e os viveinstas não são selecionados ou credenciados pe- lo Ministério da Agricultura.

d) Os tocos enxertados em brotação, ap6s o plantio no campo, requerem maiores cuidados no controle de planfas daninhas. pragas e animais silves- tres, principalmente se tratarrdo de área coberta com puerária ou com vege- tação natural de mata em processo de regeneração ripida. Além disso. tor- na-se morosa e onerosa a inspeção do pegamento das mudas e a desbrota dos ramos ladrões.

Merece menção o esquema de plantio adotado com sucesso por algumas em- presas heveicolas do Pais, nas q u i s o plantio foi feito em pleno período chuvoso, com mudas prbpria? do tipo toco enxertado de raiz nua, com 1 ,S a 2 anos de idade; o replantio necesshio foi feito durante a estação chuvosa seguinte, com mudas em sacos de plástico com dois a três lançamentos foliares.

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2. TOCO ALTO

2.1 Formação das mudas

Para a formação de mudas deste tipo, o viveiro deve ser instalado no espaça- rnento de 90 crn x 60 cm para permitir o crescimento normal das mudas. Após a enxertia verde, aos 4-8 meses, os porta-enxertos são decapitados mais ou menos 10 cm acima da placa do enxerto e as mudas são mantidas com uma haste única no viveiro até a estação chuvosa subseqüente, isto é, por um período adicional de 1 8 a 24 meses para o desenvolvimento dos enxertos. Nesta época, estes devem apresentar a haste principal sem ramificações laterais, com casca marrom até uma altura de, no mínimo, 2,10 m e com uma circunferência do caule de, no mínimo, 10,O crn a 1,s 0 rn do solo.

Outra maneira de se obter este tipo de muda é através da utilização de plantas de dois ou t rês anos de idade, excedentes ou remanescentes de jardim clond ou de áreas de seringal com baixa densidade de plantas.

O número de plântulas enviveiradas deve ser o dobro do numero de tocos ai- tos necessários, a fim de permitir uma boa seleção de porta-enxertos e, posterior- mente, dos enxertos. Normalmente, admite-se um desbaste de 20 a 25% dos porta- -enxertos aos três meses de idade, e outro de 20 a 25% dos enxertos, realizado ao longo do período de formação dos tocos altos. Desta maneira, a área de viveiro deve ser supostamente duas vezes maior do que =ria necessário.

Uma maneira de se reduzir a área do viveiro em cerca de 20 a 25% é através do cultivo inicial dos porta-enxertos em sacos de plistico pequenos (15 cm de lar- gura por 35 crn de altura), com posterior seleção e plantio dos mesmos no viveiro, após a formação do segundo lançamento foliar. Outra maneira pode ser através da repicagem de duas plântulas por cada cova no viveiro, com posterior descarte da pior delas aos três meses de idade. Desta maneira, praticamente todos os porta-en- xertos do viveiro serão enxertados.

A opção por qualquer uma destas alternativas fica por conta do produtor, em função das relações de custos na época da opção, dos recursos disponíveis e das con- dições da propriedade.

O esquema de adubação para a formação de mudas do tipo toco alto, em so- !o com baixo nível de fertilidade, deve constar de:

a) uma adubação fosfatada incorporada rio sulco de plantio, na dose de 30 g de superfosfato triplo por metro linear. Se o plntio for feito em covas em vez de sulcos, devem-se aplicar 20 g de super triplo, incorporados na cova de plantio antes da repicagem. Qualquer outro adubo fosfatado prontamente solúvel pode ser utilizado em equivalente quantidade de P205 ;

b) aos dois e quatro meses após a repicagem, devem ser feitas adubações em

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~ o a m ~ t o d e ~ o , ~ & p o t t i o e r u l f r t o d e ~ do, nas daes & 5,O; 2,s e 2 J *ta, mpctivmt8. Podem rr utuE z a d ~ ~ outras fmtes fsrtilizratss em eqidvabnter qriuitlddm & N&Oe MO;

c) dunnte o d ~ ~ t o dor enxerto6 esta abbq60 deve ser H&, em dace Q ~ t r Q ~ u > i n o , d ~ b o p r b Q c h ~ , d o a ~ ~ 8 ~ d r ~ ~ ~ f 0 m i r f i 0 d O ~ h l ~ ~ f o l * r & carc.ta AcidirpU~&ri3n%erdidoada85g&nipsitoi fr totf i - pblpiantr. h n h P p o & t o ~ d a & & s o b e Q ~ o d ~ t o & s p i u i t r t , ~ d ~ ~ ~ r a ~ m d n ~ o u d t m h o i d u . a ~ m ~ -

U n p a i c ~ a n t e S & s e b i i d u ~ p r e p r o d a t o c a r l t o * ~ m e ~ ~ ~ w b g 0 0 ~ ~ d a ~ q u u i t ã r o Q r n ~ ~ M m ó n t a . ~ ~ ~ p i r r e p h ~ ~ , ~ t e ~ a t o c a n r L g a o r , ~ ~ t c a t o c a m b dfore,~te,orBnor(comrdimcnrõtimbrimile~~&m&acauti- M l W n ~ d W n m m p t n ~ .

S i s c e m r n r i m ~ b t n a r p i i n t f o d a m u d a , m ~ ~ ~ r o k Q d i nibmue,eomiimacavrd6h&fbmina~ecortarift,~~Q&m~& nizpivotrnte aumaprdundida& & 5 0 c m , n o m ~ ( F ~ 6 a ) . A s a g u j r , m - d~~cbma~tacamawmxmtem,poIórnssmdIr.

Q w t n , r s m r n u a p ó a a ~ m d i R i t p i r o t i a t e , p r w e â m i ~ &tadirrrfdhrdrhattprind@earorpodrrumidtwrde,nominimo, 210 m, devaido a hmte rprs#ntu c- muram até r ai- âa p i a (Fig. 6b); d r i a ~ d o n o m s W M X ) r l t o m . A p o d r b ~ ~ & p l m i t r ~ r s r f ~ cerca& lOcmIcimi&umi~oulan~tofofiu,tntlrtdor~perf~ca- t8d8 com piche VuptaI.

A w, todo o toco mim m a pintura de cal virgexn contendo fixador & a l . A p i n t u r a b n n c r m f i e t e m n j O l ~ e ~ o r q w d m m t o ~ d r ~ , a i m p l i n d p l d r ~ & ( B i r d a W d o s ( ~ . 6 0 ) . A m l d r a l d r ~ = p e p i n d r n r ~ b b ~ ~ : 5 k a & ~ l , O l y d s d h i d n c d i e 50d&#~bZx(fixidardscrl).~~~Éidip~piatade80a100boccilrl- ta.

D e z a q u i r i z e d i r r r g 6 r p o d r d r ~ e , q u r n d o u g s m i r & e ~ & & t o c o ~ m a i t u m s i d d i , e h i i d r n d o a b t ~ o , ~ a a a r o t a o t m n i . piuitih i!ndahmnte.

O amnquío do toco dto C ftito nabrindese a vslstr anteriarmente c a d a e ~ d a , f a ç a ~ « m m ~ ~ p r n o h Q e p m d m i d r u r b U B m d -

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guns casos, pode ser necessária a cavadeira com Iâmina cortante para aparar @ma raiz lateral-mais grossa que estiver dificultando o arranqyio da muda.

Após o arranquio, as raizes laterais s b aparadas com mais ou menos 10 cm de comprimento e a muda esta pronta para o plantio imediato no campo (Fig. 6d). Se o solo da área do viveiro for arenoso ou de textura média, logo após o arranquio é recomendado promover o bamamento do sistema radicular por meio da imersáo em um b m o mole e Mgajo~o. Enquanto não forem plantadas, as mudas devem ser mantidas sempre em locais sombreados e frescos e com as raizes cobertas por serra- gem curtida e mohda ou outro material de propriedades similares, visando conser- var a umidade e evitar a âessecaçZo cb mesmas.

FIO. 6. Preparo final do toco dto: a) Dscepagem pwia da raiz pivothte b) Poda da parte aérea e) CaiaçSb da toco alto d) Toco dto pronto para O plantio ou replmtia

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FIG. 6d)

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23 Cuidados no tranjplantia

2.3.1 Transporte

Preparado< da forma anteriormente descrita, o s tocos podem ser transporta- dos por homens. e m caminhões o u em carreta. tr3cionadm por tratorer ou animais. atb o local d e plantio.

Vo ca.0 de tranqporte em caminhiies ou carretaq. o< t ocm devem wr arnimn- doq e m camadas sempre separadas umas das outras por umn camsdn de material ve- peta1 seco ou verde (palha, capim ou pueriiria 1, visando rimorfccer m haqr ie~ e cvi tar danos. Durante a arrumaç50 e transporte. todo o cuidado cievc ser tomado viwndo manter as mudas sempre na somhra e evitar haqucs e danos 55 meqmai, principnl- mcntc nas gema$ e m brotaç3o e na ponta da raiz piwotan te e m processo de recencr:i- Ç ~ O .

2.3.2 Plantio n o campo

OF focm arrancado< devem ser plantadoq n o mesmo dia oii. n o rnai. tnrdnr. no dia seguinte.

O plantio deve ser feito com o reenchimciito simillt:ineo da cotta, a qual deve apresentar as dirnenskq minimns de 30 cm de diimetrr, i' 50 cm de profiindidndc. P ~ r a o reenchimento deve-se u t i l i ~ ~ r somente n terra da camada de 0-20 cm, retiratln da cova de plantio e d:a adiacêncixq dela.

.4 aduhnçrlo de p1;intio conc i~ te somente na incorporacr'io de ?O g de sriperfos- fato triplo e m toda a terra de reenchimento da cova. Yo entanto. qiialqucr out ro adtiho foqfatado prontamente soliivel pode ser u t i l i 7 ~ d o e m equivalente quantidade 130 g de P205 Jcova). Havendo disponibilidade na f:i;r.cnda, podcr5o ser também in-

corporados, i terra de reenchimento, I0 litro? de eqtercn dc gado o u 3 l i t r m de ec- terco de p l ínha . sendo arnho? bem curtido?. O ecterco. nl?m de fornecer niitrientec, apresenta a grande vantagem de aumentar a capacidsds &,r retençzs d e r i p a nn cova de plantio. favorecendo o e n r a i ~ ~ m e n t o . pepamento c cie8:envolvimento dns mudas.

Para o plantio d o toco. primeiramente cnvn-<e um peaiienc, buraco de 10 a 15 crn de profundidade n o centro do fundo da cov3. Coloca-<c um pouco de tcrrn preparada para o recnchirncn to c aiusta-se, firmemente, a ponta da raiz pivotrintc neste buraco. 11 seguii. continua-- o reenchimento ds cova ~ o c a n d o hem n terrn no redor da raiz com o pé oii com iIm soqiiete. tZ s?cnpcm deve ser suficiente pnrn afir- mar bem a muda na cova e evitar a formação de bolqiíes d e nr, principalmente na ex- tremidade da raiz. por asientnmento d a terra. Porém. n5o deve cauqar a compnctn- ç50 d o solo.

Ao tErmino d o plantio. recomenda-se fazer uma hscia ao redor da cova. viq:in-

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do uma melhor captação e acumulação de água de chuva ou de irrigação. Outra medida recomendada é a utilização de uma boa camada de cobertura vegetal morta (puerária ou capim) sobre esta bacia, visando a manutenção da umidade da região da cova de plantio.

A primeira adubação em cobertura com sais solfiveis de nitrogênio, pot6ssio e magnésio deverá ser realizada somente após o amadurecimento dos primeiros lança- mentos foliares surgidos após o plantio.

2.3.3 Irrigação suplementar

Como o toco alto tem seu preparo iniciado com uma antecedência de cerca de 40 dias, muitas vezes o seu transplantio coincide com períodos de estiagem (verani- cos). Por se tratar de uma muda de custo muito elevado e muito perecível sob con- dições de "stress" hídrico, além de todas as recomendações feitas nos itens anterio- res, deve-se, nestas condições, proceder i irrigação das mudas durante o período de estiagem, até assegurar o pegamento das mesmas. Para isto, o produtor deverá pos- suir as áreas de plantio totalmente mecanizadas e com fácil acesso de a r o s pipas tratorizados, para permitir a irrigação das mudas.

Se o veranico ocorrer durante o plantio, a irrigação deverá ser feita com volu- me de água suficiente para encharcar toda a cova de plantio (+ 20 litroslcova). Após o plantio, a irrigação poderá ser feita com 10 a 20 litros de água por cova em dias al- ternados ou, no mínimo, duas vezes por semana, conforme a intensidade da seca e observações de campo.

2.3.4 Condução da copa

Após a constatação do pgamento das mudas no campo, três a quatro das no- vas brotações devem ser conduúdas, procedendo-se i eliminação das demais, de mo- do que as brotações escolhidas fiquem bem distribuídas no sentido radial e o mais espaçado possível, no sentido longitudinal do caule. Esta prática visa promover a formação de uma copa bem conformada e equitibrada,

2.4 Vantagens da utilização do toco alto

a) Devido à rigorosa seleção e classificação das mudas em um estágio de cresci- mento bastante avançado (18 a 24 meses), o plantio atinge praticamente o máximo em uniformidade de desenvolvimento e entrada em sangria. A en- trada em sangria poderá ocorrer no quarto ou quinto ano após o plantio e com uma alta percentagem de plantas cortadas.

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b) Ocrptogaildefniplat~dmmapor~ustrmudurknrintd~mpl- # s t r o r t ç r i d i d s & 1 8 r M n w e r , n t r m r ~ r p ~ ~ # ) * a w mrnoo do que aqwh do plantio dafidti*o.

c) Qum todaahadeathadr~ imphtqEoderodi ip lperm41t~hpa imipeikdodr 1 8 a 2 4 m i # p n r e x p i m ç á o o m i o u t r u r a i ~ qppm&mmtkei , hprophdds.

d) krn~dodptocoIttopnnid~niutilizrçfode~d9i~oeo~- troh'h plmm drnhihu 10p ip6 0~pIrntf0 campo, rn @quer a p n u m u d r , o ~ m t n m ~ a r o c m p b i p r o o o m p l r t r d r n h b u e o ata- deaxtmpmgme roedaaer

e) B um tipo áe miicia apropihdo pura mpimtio e -to & seiiiyih dc 2 a 3 anor de i-, ou com demndvhmto sqtiivilcnte, atn* da - utlllnç& L p h t r & j8rdlm chiial te ou do Ircu âe mrlnipr c a m b r b u ~ & p l i n t a z

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3. MUDAS EM SACOS DE PLASTICO

As mudas em sacos de plástico têm tido uma aceitação cada vez maior por parte dos viveiristas e heveicultores de várias regiões do Brasil, principalmente da- quelas que apresentam um nível tecnológico mais avançado. Esta crescente aceita- ção deve-se & vantagens apresentadas por este tipo de muda em relação ao toco en- xertado de raízes nuas, quais sejam:

a) Maior flexibilidade de tempo para o plantio no campo e minimização de ris- cos do investimento por condições climdticas desfavoráveis.

b) Sobrevivência de praticamente 100% das mudas após o plantio no campo, evitando gastos com replan tio.

c) Antecipação da entrada em sangria da plantação e do retomo econômico para o produtor.

Vários métodos têm sido adotados para a formação de mudas de s e ~ g u e i r a em sacos de plástico, os quais podem ser agmpados nos três seguintes: toco enxer- tado transplantado para saco de plástico; muda enxertada no saco de plástico; e por- ta-enxerto em saco de plástico.

3.1 Toco enxertado transplantado para saco de pl4stico

Neste rndtodo, os porta-enxertos são cultivados e enxertados em viveiros a pleno solo, sendo as mudas decapitadas e arrancadas de raízes nuas e, posteriormen- te, transplantadas para sacos de plástico, visando assegurar o seu enraizamento e a brotação do enxerto (Fig. 7a, b, c).

As mudas estarão prontas para o plantio no campo, três a cinco meses após o plantio nos sacos, quando apresentarem dois a três lançamentos foliares, estando o Úitimo com folhas maduras (Fig. 7d).

3.1.1 Dimensões dos sacos de plástico

De acordo com pesquisas realizadas no ÇNPSD (Pereira 13t Pereira 1985), para a formação de mudas deste tipo devem ser utiiizados sacos de pIástico de coloração preta, sanfonados IateraImente e com as dimenstks de 15 cm de largura, 35 a 40 cm de altura e 0,16 rnm de espessura. Estes recipientes foram os de menores dimensões que não causaram qualquer restrição ao desenvolvimento tanto da parte aérea como do sistema radicular das mudas. Com a utilização destes recipientes, as mudas po- dem ser mantidas nos canteiros até o estádio de três lançamentos foliares, sem qual- quer problema para as mesmas, tanto nos canteiros como no campo, após o trans- plantio. Quando se tratar da utilização de tocos enxertados muito grossos, com mais de um ano de idade, são recomendados sacos de plástico com 20 crn de largura.

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FIG. 7 3

FIO. 7 c )

FIO. 7d)

FIQ. 7. Fonngão da mudas do tipo toco enxertdo transplantado para saco da plbrtioo: a) Toco enxertado tratado com parafina e "Náusaku" b) Tocos enxertados transplantados para sacos de plbrtico c) Vista gerd d a captl ir~l após I forrn@ío do primeiro lançamento foliar do, m o r t o s d) Muda com 2 a 3 laqamntos foliatos, pmnta parii o plantio no campo.

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adubação com micronutrientes, proceder conforme recomendações feitas no item 1.1.4.

3.1.3 Arruma~ão dos canteiros

Após o enchimento, os sacos são arrumados lado a lado, em canteiros consti- tuídos por duas fileiras justapostas. Para melhor controle da quantidade de mudas no viveiro,recomenda-se que cada canteiro contenha um número de 500 ou 1.000 mudas. Entre os canteiros, deve-se deixar uma rua de 60 cm de largura, para movi- mentação do pessoal na área.

Para facilitar a manutenção da umidade no interior dos sacos e fixação das mudas, evitando seu tombamento por ação de ventos, os sacos devem ser enterrados cerca de 10-15 cm no solo. Isto pode ser feito abrindo-se sulcos com largura sufi- ciente para duas fileiras de sacos e com profundidade de 10-1 5 cm, amontoando-se posteriormente a terra ao lado externo das fdeiras. Também pode-se fazer a prote- ção e fixação das mudas, escorando-as com casqueiros de madeira ou paus roliços.

3.1.4 Preparo dos tocos enxertados

Podem ser utilizados tocos "finos" provenientes de enxertia verde em porta- -enxertos com 5-9 meses de idade, tocos "mCdios ou grossos" de enxertia verde ou marrom em porta-enxertos com 10-1 2 meses de idade, e até tocos enxertados "mui- to grossos", com 15-20 meses de idade.

Em todos os casos, o preparo envolve a decepagem dos porta-enxertos a uma altura de 50-60 cm, uma semana antes do arranquio da muda. Esta decepagem pré- via tem como objetivo promover o enturnescimento das gemas enxertadas, visando acelerar e uniformizar a brotação dos enxertos após o plantio nos sacos.

As mudas (tocos enxertados) são arrancadas de raízes nuas por meio de uma alavanca extratora denominada "Quiaw". Ap6s o arranquio, deve-se aparar em bisel a raiz pivotante com 1 5-20 crn de comprimento e as raizes laterais rentes à pivotante ou, no máximo, com 1 cm de comprimento.

A decapitação do porta-enxerto deve ser feita também em bisel simples volta- do para o lado oposto ao enxerto e a uma distância de 5 cm da placa do enxerto, no caso de tocos enxertados finos (com 5 a 8 meses de idade). Para tocos mddios e grossos (com mais de 9 meses de idade), a decapitação deve ser feita cerca de 2 cm acima da placa do enxerto. Esta prática pode ser realizada por meio de um facão (ou terçado) ou de uma serra circular elétrica, sendo que esta possibilita uma maior precisão nas medidas e não acarreta danos aos enxertos.

Após decapitar os portaenxertos e aparar as raizes, deve-se proceder à parafi- nagem e i indução de raízes. A parafinagem dos tocos enxertados consiste em uma imersáo ultra ripida da extremidade, até a base da placa do enxerto, em parafina

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derretida em banho-maria, a uma temperatura de 80-85OC. A indução de raizes de- ve ser feita por meio da imersão de toda a raiz pivotante em uma calda composta de 10 g de Nafusaku (20% de ácido naftalenoacético), 0,s kg de caulim e 1 Q de água (Pereira & Durães 1983).

3.1.5 Plantio nos sacos de plástico

Uma vez arrumados os sacos cheios de terra em canteiros e preparados os to- cos enxertados, procede-se ao plantio destes utilizando-se um "chucho" de compri- mento e diâmetro equivalentes ao da raiz pivotante, para abrir o buraco no centro dos sacos, onde a seguir é introduzida a raiz. Para um bom pegamento das mudas, t! necessária uma leve compressfio da terra ao redor da raiz e subseqüente saturação do substrato com água de irrigação.

Ao plantar os tocos, devemse orientar os enxertos para o lado externo das fi- leiras, possibilitando, desta maneira, uma meihor distribuição espacial dos enxertos brotados nos canteiros e menor abafamento das mudas.

3.1.6 Tratos culturais

A irrigação das mudas 6 imprescindível para o sucesso do empreendimento e deve ser realizada em dias alternados, durante os per iodos secos, ou mais espaçada, a critério técnico ou do viveirista experiente, q m d o houver chuvas durante o pe- ríodo.

Visando a manutenção da umidade do substrato e a economia de água de irri- gação, recomenda-se colocar uma camada de, no mínimo, 1 crn de pó-de-serra cur- tido no interior de cada saco de plástico. Esta medida visa também evitar a imper- meabilização da superfície do solo no interior dos sacos, o que limita a infiltração da água de irrigação ou de chuva.

Assim que iniciar a brotação dos enxertos, deve-se proceder à desbrota dos ra- mos ladr-s e, em certos casos, atC de alguns enxertos quando brotar mais de uma gema numa mesma placa de enxertia.

Atenção toda especial deve ser dada ao controle de pragas e doenças de fo- lhas, sem o que poderá ocorrer um fracasso total. Este controle deve ser feito con- forme as recomendações apresentadas nas Tabelas 3 e 4 do item 1.1.5, de acordo com Gasparotto et al. (1 984), Gasparotto et al. (1985) e Celatino Fiiho (1 979).

O controle de plantas daninhas nas ruas entre os canteiros de mudas pode ser feito por meio de enxada, tendo-se o cuidado de não danificar os sacos de plástico. Caso seja conveniente ao viveirista, poderá também ser feito por meio de herbicidas pr6-emergentes, podendo ser utilizados os seguintes : Karmex 80 (ou Cention ) a 3 kg/ha, Gesapax a 4 kg/ha, Kravar 11 a 3 kglha ou Velpar K a 3 kg/ha, segundo Mo-

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raes ( 1 983). A aplicaçáo de herbicidas pré-emergentes deve ser feita logo após a ar- rumação dos canteiros ou logo apbs o plantio dos tocos nos sacos de plástico.

3.1.7 Seleção e classificação das mudas

Para uma boa seleção das mudas, é necesdrio que estas se desenvolvam por um periodo de 3 a 5 meses após o plantio nos sacos, quando entáo apresentam de 2 a 3 lançamentos foliares. Com as mudas neste estádio de crescimento, é possível de- tectar e descartar aq mudas que apresentam incompatibilidade entre o enxerto e o porta-enxerto, bem como aquelas com enxerto raqu itico devido a outras causas.

De acordo com observaçóes feitas no CNPSD e em áreas de grandes produto- res de seringueira, estas mudas constituem, normalmente, cerca de 15 a 20% da po- pulação e devem ser descartadas porque não apresentam potencial de crescimento, e certamente dar30 origem a árvores raquíticas e com baixa capacidade produtiva. Além das mudas raquíticas, existem ainda os enxertos que morrem ou não brotam, por causas desconhecidas, perfazendo normalmente um total de cerca de 5% dos to- cos enxertados transplantados para os sacos de plástico.

As mudas aproveit5veis, constituindo então cerca de 75 a 80% das muda! en- canteiradas, podem ainda sofrer uma classificaç~o com base no crescimen tÓ e vigor dos enxertos. Desta maneira, pode-se primeiramente plantar uma quadra ou talhão do seringal com as mudas mais desenvolvidas. posteriormente outro talhão com as mudas de desenvolvimento mtdio e, fihalrnente, outro tafhgo com as mudas menos desenvolvidas. Esta classificação das mudas e seu plantio em talhões distintos visa assegurar uma maior uniformidade de crescimento das plantas e de entrada em san- gria, dentro de cada talhso.

&vem-se selecionar para o pIan tio. e remover dos canteiros, somente as mu- das que estiverem com folha5 maduras no último lançamento. Mudas com folhas no- vas sentem muito o transporte e o trmsplantio, podendo morrer as brotaçdes nova$, a menos que o dia esteja nublado e chuvoso.

-Após a remoção dos canteiros, se não forem plantadas até o dia seguinte, as mudas deverão ser mantidas agrupadas e irrigadas diariamente.

3.1.8 Transporte e distribuição das mudas

Para o transporte a grandes distâncias (mais que 50 kmi, devem-se utilizar ca- rninh6es ou carretas cobertas por cima e lateralmente, para evitar a desidratação e murchamento das mudas pela ação do vento e do sol. Por outro lado, para o trans- porte a curtas distâncias, como normalmente ocorre d o viveiro até o local de plantio definitivo, podem-se transportar as mudas em carrocerias abertas de caminhso. Con- tudo, a velocidade d o veiculo deve ser reduzida para não causar injúria Ps plantas

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pela ação do vento. As mudas devem ser estrategicamente distri buidas, ao longo dos carreadores

existentes nas áreas de plantio, de modo a possibilitar o deslocamento mínimo da mão-de-obra envolvida com a distribuição das mesmas nas covas de plantio.

A distribuiçzo das mudas nas covas de plantio pode ser feita mais rapidamente utilizando-se uma "maca" ou "padiola" carregada por duas pessoas. Em se tratando de sacos com as dimensões recomendadas, os quais apresentam um diâmetro de, aproximadamente, 1 O cm, as dimensóes internas da padiola podem ser as seguintes:

a) 30 cm de largura, 40 cm de comprimento e 15 cm de altura - para trans- portar 12 mudas; e

b) 30 cm de largura, 50 cm de comprimento e 15 crn de altura - para trans- portar 15 mudas.

Devido ao diâmetro reduzido dos sacos, as mudas devem ser colocadas dentro das covas de plantio, já abertas, para evitar seu tombamento pela ação de ventos. Es- ta medida evita também a insolação e dessecação do substrato antes que a muda seja plantada.

3.1.9 Plantio no campo

Para evitar o destorroamento e abalo da muda deve-se, primeiramente, retirar com um canivete o fundo do saco para depois colocá-la dentro da cova. Uma vez colocada e firmada a muda na cova, abre-se o saco lateralmente com o canivete e termina-se a sua retirada com cuidado. A seguir, procede-se ao reenchimento da co- va, comprimindese com as mãos ou pés a terra ao redor da muda (Fig. 8a, b, c, d).

Para o reenchimento da cova, deve-se procurar utilizar apenas o material da camada superficial do solo (camada mais fértil) das adjacências da cova. Juntamente com este solo, deve-se incorporar um adubo fosfatado solúvel na dose de 30 g de P2 o5 por cova. Havendo disponibilidade na fazenda, poderá0 ser adicionados 10 li- tros de esterco de curral ou 3 litros de esterco de galinha, sendo ambos bem curti- dos.

Convém salientar que esta adubação é para uma cova de 40 crn de boca por 50 cm de profundidade. Em caso de redução d o tamanho da cova, o produtor terá que reduzir proporcionalmente a quantidade de adubo.

3.2. Muda enxertada m, saco de plástico

Neste método os porta-enxertos são cultivados, enxertados e decapitados em sacos de plástico, podendo ser as mudas transplantadas para o campo com a gema do enxerto dormente ou com até 2 lançamentos foliares.

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FIO. 81)

FIG. 8. Pla t io ch mudiil em ucor de piWico: a) Preparo da terra píwa o rsrnchimento da cava b) Retirada do tsco de plástico c ) Ajusta da muda na cava d) S- cuidadosa da terra ao redor da muda, sem piavacir o isu dasmrroamento.

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4

, - Li.

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FIG. 8 4

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3.2.1 Dimensões dos sacos de plástico

De acordo com os trabalhos de Pereira ( I 983) e Pereira et al. (1 984)- pata a formaç50 deste tipo de muda de seringueira podem ser utilizados sacos de plrístico de coloraçáo preta, sanfonados lateralmente e com as dimensóes de 20 crn de largÚ- ra, 30 a 4 0 cm de altura e 0,20 rnm de espessura. Estes autores apontam a vantagem de se perfurar densamente o fundo dos sacos visando permitir a passagem da raiz yi- votante para o solo e evitar o seu enovelamento n o interior dos sacos. Esta pratica consiste em se fazer três fileiras de orifícios de cada lado d o fundo d o saco, de mo- do que fiquem espaçados 1 ,O a 1 $5 cm entre si.

3.2.2 Preparo de substrato para enchimento dos sacos

Vide item 3.1.2.

3.2.3 Arrumação dos canteiros

A arrumação dos canteiros é feita conforme descrita n o item 3.1.3, exceto pe- lo fato de que, neste caso, os sacos devem ser en temdos totalmente ou cobertos la- teralmente para melhor conservaç30 da umidade e maior duraç3o dos sacos de plás- tico utilizados que, neste caso, permanecerão no viveiro por período maior (1 0 a 1 S meses).

3.2.4 Repicagem das plântulas para os sacos de plsstico

Para uma melhor seleção das plântulas, visando uma maior uniformidade dos porta-enxertos, recomenda-se fazer a repicagem dos mesmos n o estádio de "palito jovemW(antes da emissão das folhas). Eventualmente, poderão também ser repicadas plântulas no estádio de "palito avançado" (com as folhas do primeiro lançamento jfi maduras). Neste último caso, deve-se proceder à desfolha total das plântulas e à po- da da raiz pivotante com, aproximadamente, 10 em. As plântulas no estádio de pali- to avançado devem ser utilizadas principalmente para replan tio das folhas.

A repicagem, principalmente das plántulas no estádio de "palito jovem", deve ser feita em dias chuvosos e nublados. Em dias de sol deve-se fazer a repicagem so- mente de manhã, até as 9flO horas, ou à tarde, depois das 16 horas, sempre com o solo úmido e com posterior irrigação abundante. A não observância destes critérios pode ocasionar a morte das plân tulas ou de suas ponteiras. com consequen te brota- ção das gemas cot iledonares, concorrendo para a formaçáo de porta-enxertos bifur- cados e defeituosos.

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3.2.5 Tratos culturais

Vide item 3.1.6.

3.2.6 Enxertia e condução dos enxertos

A enxertia das mudas pode ser iniciada aos cinco meses de idade utilizando-se a técnica da enxertia verde, com o auxílio do riscador de portaenxertos, e comple- tada aos oito ou nove meses, com o uso do canivete, conforme a preferência do en- xertador (Fig. 4a, b, c, d).

Uma vez enxertados, os porta-enxertos serão decapitados somente quando apresentarem de 6 a 10 meses de idade, de acordo ccim o aonograma de fomeci- mento ou utilização das mudas. Neste caso, a decapitação deverá ser feita a 10 cm acima da placa de enxerto, com a finalidade de evitar que, por uma morte descen- dente do caule, o enxerto venha a ser comprometido.

Após a decapitação os enxertos serão conduzidos por um período de três me- ses, até o estádio de 2 lançamentos foliares maduros, quando as mudas estarão pron- tas para o plantio no campo. Durante este período deve-se proceder à eliminação dos ramos ladrões e permitir o crescimento de apenas uma brotação do enxerto.

3.2.7 Seleção e classificacão das mudas

A seleção e classificação das mudas deverá ser feita conforme o item 3.1.7. No entanto, alguns comentários adicionais devem ser feitos com relação ao aproveita- mento das mudas. Mesmo com a repicagem e replantio de plântulas no estádio de "palito" e com um bom manejo do viveiro, ainda se obtêm, normalmente, cerca de 20% dos porta-enxertos inaproveitáveis para a enxertia devido ao baixo potencial de crescimento que apresentam. Após a enxertia e repasse, admite-se como normal um pegamento da ordem de 90%, implicando na perda de mais 10% das mudas ensaco- ladas. Entre os enxertos pegos existem ainda alguns que não brotam e outros que originam mudas raquíticas e de qualidade inferior, que não devem ser utilizadas pa- ra plantio, perfazendo cerca de 15 a 20% de mudas perdidas. Em consequência, tem-se normalmente uma perda total da ordem de 40 a 50% das mudas ensacoladas, o que contribui substancialmente para a elevação do custo de produção das mudas aproveitaveis. Por esta razão, este tipo de muda parece ser menos viável do que o an- terior sob o aspecto econômico. Outra desvantagem deste tipo de muda, em relação ao anterior, é que sob condições de falta d'água, logo após o plantio, este tipo de muda sofre mais acentuadamente o transplantio e está sujeito a uma maior taxa de mortalidade no campo, principalmente se a muda for transplantada com dois ou mais lançamentos foliares.

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.%rnelhante ao recomendado para o tipo de muda antenorrnen te descrito, de- vem selecionar-se, para o plantio, somente as plantas com folhas maduras n o último lançamento. Ao retirar dos canteiros as mudas ensacoladas, deve-se proceder i poda da raiz pivotante rente ao fundo do saco e o plantio imediato das mesmas. Caso o plantio não seja feito no mesmo dia, as mudas devem ser mantidas agrupadas e sob imgaçgo abundante diariamente.

3.2.8 Transporte, distribuição e plantio das mudas no campo

Idem aos itens 3.1 -8 e 3.1.9.

Este mdtodo inclui somente a formação dos porta-enxertos em sacos de plásti- co, que são transplantados diretamente para o campo (local: definitivo), no inicio da estação chuvosa seguinte, para posterior enxertia dos mesmos.

A metodologia para a formação dos portaenxertos 6 , basicamente, a mesma descrita anteriomente nos itens 3.2.1 a 3.2.5.

Embora seja um método possivel de ser praticado e já em uso por alguns pou- cos produtores, apresenta algumas deman t agens que são listadas a seguir :

a) Não permite a seleção das plantas pela compatibilidade e desenvolvimento dos enxertos.

b) A formação das mudas no local definitivo implica num maior custo de pro- dução em relação à formação no viveiro, devido à maior área a ser tratada (1 ha de viveiro fornece mudas para o plantio de 100 ha).

c) As mudas em brotação, após a enxertia no campo, requerem maiores cui- dados no controle de plantas daninhas, pragas e animais silvestres, princi- palmente se tratando de área com cobertura de puerána ou com vegetação natural de mata em processo de regeneração ripida. Além disso, torna-se morosa e onerosa a inspeção do pegarnento dos enxertos, a reenxertia e a desbrota dos ramos ladrües.

Devido a estas desvantagens, este tipo de muda não é recomendado.

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AGRADECIMENTOS

Os autores expressam seus sinceros agradecimentos ao colega pesquisador Vi- cen te Harol do de Figueiredo Moraes, pelo compan heirismo e est imulo a realização deste trabalho e valiosa colaboraçáo através de diálogos e discussóes tbcnicas manti- das em nosso convívio.

Ao Comitê de Publicações d o Centro Nacional de Pesquisa de Seringueira e Dendê (CNPSD). pela valiosa colaboração nas correções, i Chefia e i Coordenadoria de Difusão de Tecnologia d o CNPSD, pelo est h u l o , dedicação e apoio recebidos.

Aos colegas Frederico Ozanan Machado Durães e Nilton Tadeu Vitela Jun- queira. pela colaboração como fotógrafos e orientações nas ilustraç6es. A bibliote- cária Palmira Costa Nova Sena, pelo auxílio nas citações bibliográficas, e a o "Pool" Datilográfico d o CNPSD.

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