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CSTDG03-B/NOITETRANSCRIPT
Edição 0010 - Nº 15 - April 2013.
Banda GospelOficina G3
Entrevista com a Banda
Oficina G3 Pág.18,19
Chorãoo último adeus Pág. 27,28
Música para o coraçãoconheça os beneficios da musica para sua
saúde.Pág 10,11
Festival Back to Blackfique por dentro de tudo o que vai rolar neste festival pág. 17
dicas - entrevistas - novidades - cifras - tendências - biografia - músicas
Editorial Board Chairman:Fred Costa
General Manager:Steffany Rodrigues e Cláudia Carvalho
Director:George Felipe
Research Editor:Ageu Cardoso
Assistant Director and Projects:Luccas Vinnicius
Editors:Ageu Cardoso, Luccas Vinnicius, George Felipe
Columnist:George Felipe
Contributors:Claudia Carvalho, Steffany Rodrigues, George Felipe, Luccas Vinnicius, Ageu Cardoso, Buzão da Depresão S.A. / Frases “Pra todo Gosto” S.A.
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Recife, PE4989, ImbiribeiraBrasilCelPhone: 81 3339-0998
©Music World S.A.,2013 All Rigths ReservedISSN 0000-0000
Matérias Bate-Papo
Conteúdo
Essencialmente Clapton 08
Entrevista com a Banda Oficina G3 18,19
06 - Como tocar a emoção certa08 - Essencialmente Clapton10,11 - Músicas para o coração16 - Tecnologia a favor da Música21 - Orquestra de Cordas 26,27 - Chorão, o último adeus
12,13 - Baterista Cesinha 18,19 - Banda Oficina G3
Evoluindo O que tá rolando
Aumentando o Repertório - Cifra 25
Festival Back to Black 17
22,23 - Evolua - Bend, O Felling da Guitarra25 - Aumentando o repertório Cifra da música Let This Go - Paramore
17 - Festival de Música - Back to Black14,15 - Abril pro Rock
Article with photo
6 stylus magazine
Como tocar
Existem diferenças entre o som que
diverte e aquele usado com intenção
terapêutica. A enfermeira Eliseth Leão,
finalista do III Prêmio SAÚDE! com o
trabalho Uma Canção no Cuidar, que
emprega a música para redução do
estresse nos profissionais de enferma-
gem e entre os pacientes do Hospital
Samaritano, de São Paulo, defende que
há composições com maior efeito me-
dicinal do que outras. “Aquelas com an-
damento lento, sem letra, relaxam. Em
termos fisiológicos, menos tensão é
igual a menos dor”, exemplifica. Eliseth
acrescenta que a música pode atuar em
quatro níveis: físico, mental, emocional
e espiritual. As dançantes, por exemplo,
mobilizam a energia muscular, por isso
são as mais tocadas nas academias de
ginástica. Já canções como as de Chico
Buarque são mentais. Elas fazem com
que a gente desenvolva histórias na ca-
beça, contribuindo para lidar com temas
delicados e tratar a alma. As com apelo
emocional instigam o choro ou um es-
tado de alegria e, dessa forma, acabam
sendo escolhidas intuitivamente. Por
fim, músicas instrumentais e clássicas
nos transportam para o nível espiritual.
“Bach, por exemplo, dizia que compun-
ha para se ligar a Deus”, conta Eliseth.
por KÁTIA STRINGUETO
A emoção certa?
06
Matérias
stylus magazine 7
Article with Banner
8 stylus magazine
Parafraseando uma amiga, posso dizer que o repertório de
Eric Clapton segue entre músicas “inéditas e inesquecíveis”
e que seu 19º CD, lançado no final de setembro em vários
países, reafirma os dotes “guitarrísticos” que o consagraram,
mas que desta vez conta com interpretações vocais que nos
discos anteriores costumavam ser mais tímidas.
Um exemplo disso é a releitura que Clapton fez da
tradicional “Autumn Leaves”. Na canção ele quase sussurra
ao microfone, dando ao clássico um tom de nostalgia e
sugerindo apreciá-la durante um bom papo, uma partida
de xadrez, uma dose de Whisky e um cachimbo para os
tabagistas.
Mas não pense que a linha do álbum segue a melancolia! Há
momentos bem animados com diversos blues “nervosos”,
cujo ritmo intenso pede alegria e descontração, tudo sempre
acompanhado de suas guitarras e violões inconfundíveis.
Eric tem no seu cartel como guitarrista participações em
gravações ou shows com os Beatles, Dire Straits, Bob Dylan,
Sting, Roger Waters (ex Pink Floyd), BB King, Bud Guy, Tina
Turner, JJ Cale, Stevie Ray Vaughan, Jimi Hendrix, Phill Collins,
Jeff Back, Sheryl Crow e Steve Winwood entre quase todos os
demais imortais do rock e do blues. O último grande sucesso
mundial que Clapton compôs foi “Tears In Heaven”, lançado
no Acústico MTV em 1992, o que lhe rendeu, juntamente
com a versão que fez de sua própria composição, Layla, seis
prêmios Grammy, o Oscar da música.
Essencialmente Clapton!
Posso dizer, sem sombra de dúvidas, que a comunidade da
música aguardava por um lançamento de Eric que também
traria composições inéditas, e é sempre de se esperar os
desdobramentos que isso possa desencadear, seja em
termos de premiações, seja na inserção de mais uma canção
para embalar bons e maus momentos. Uma trilha sonora
para a vida.
O novo álbum leva como título seu sobrenome, Clapton, e
pelas poucas músicas atualmente disponíveis para pesquisa
é possível afirmar que o resumo da obra se manifesta pela
prima qualidade! Algo sempre esperado quando se trata de
Eric Clapton.
No site oficial do guitarrista (www.ericclapton.com) já se
pode achar um playlist com algumas faixas completas e
outras resumidas apenas para demonstração. Há também
no MySpace (www.myspace.com/ericclapton) outras
canções do álbum, opções para que os fãs de um do maiores
guitarristas do mundo possam acompanhar as novidades
que acabaram de sair do forno.
Enfim, agora os “Clapton-maníacos” poderão desenterrar
seus tabuleiros de xadrez, organizar festinhas, ou
simplesmente “plugar” seus fones de ouvidos para degustar
o novo sabor que esse cookie musical trará em cada mordida,
sempre com a certeza de que nele haverá o já consagrado
tempero das guitarras de Eric Clapton!
08
Matérias
Por Nando Pires Músico e Compositor
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Article with photo No. 2
10 stylus magazine
Pode ser a batida pop de Sting, a cadência
dos sambas de Cartola, as sinfonias
de Mozart ou ainda os tangos com
incorporações de jazz de Astor Piazzolla.
Não importa. Basta ouvir aquela música
preferida para que uma cascata de
emoções positivas venha à tona, fazendo
a gente reviver dez, cem, mil vezes uma
situação prazerosa. Amplificações à
parte, o que um estudo da Universidade
de Maryland, nos Estados Unidos, acaba
de provar e apresentar para a Associação
Americana do Coração é que aquelas
canções consideradas especiais para um
indivíduo têm efeito direto sobre a saúde
cardíaca. Para chegar a essa conclusão,
os pesquisadores resolveram medir, por
meio de ultrassom, o diâmetro dos vasos
sanguíneos no braço de dez voluntários
saudáveis e não fumantes logo após uma
sessão com suas músicas prediletas. .
Ainda a título de comparação, audiotapes
para induzir ao relaxamento causaram
uma distensão de 11%. Já a barulheira do
heavy metal deixou os vasos 6% mais
estreitos e os voluntários, ansiosos. Mas
por que a música cala fundo no coração?
“Acreditamos que esse tipo de estímulo
provoque a liberação de substâncias
protetoras, como o óxido nítrico, que
dilata os vasos”, explica aSAÚDE! o
cardiologista Michael Miller, um dos
autores do estudo. “Além disso, o óxido
nítrico reduz a formação de coágulos e
o endurecimento das artérias”, conclui o
médico, um fã confesso de jazz.
Essa molécula benéfica é secretada
pelo endotélio, a camada que reveste
internamente os vasos. Daí, não é
de estranhar que o trabalho também
tenha investigado como esse tecido
reage às notas sonoras. O aumento do
calibre arterial permite que o sangue
circule com mais facilidade, o que
contribui para abaixar a pressão e levar
uma maior quantidade de oxigênio
para o corpo todo. “E, quanto maior
a oxigenação das células, melhor o
Músicas para o coraçãoRitmo, melodia e harmonia
10
Matérias
stylus magazine 11
funcionamento do cérebro, do coração
e do sistema imunológico”, explica o
neurologista e maestro Mauro Muszkat,
da Universidade Federal de São Paulo.
O efeito benéfico da música começa a
reverberar primeiro na massa cinzenta
para, em seguida, se refletir no coração.
“Ela aumenta a produção de endorfina e
serotonina, substâncias produzidas no
cérebro e responsáveis pela sensação
de prazer, faz diminuir a liberação de
cortisol, o hormônio do estresse, e, por
fim, regula a frequência cardíaca”, diz
Muszkat, que também é coordenador do
In Music, grupo de cientistas da Unifesp
que estuda a ação da música sobre o
corpo. Quer ouvir mais uma vantagem de
manter o MP3 ligado? No início de 2008,
um estudo publicado na importante
revista científica inglesa The Lancet
revelou que a música contribui para a
reabilitação de indivíduos que sofreram
derrame. Mas que tipo de som? De novo,
o que estivesse ao gosto do freguês.
Entre os 60 pacientes acompanhados
por dois meses, aqueles que escutaram
composições do gênero “minhas
preferidas” apresentaram memória
verbal e atenção significativamente
melhores do que o grupo que era só
ouvidos para audiolivros. Outra boa
notícia: o tempo exato de audição
capaz de manter o coração e a mente
em paz está longe de ser uma coisa do
outro mundo. “Um estudo do Instituto
de Montreal, no Canadá, mostrou que
a exposição constante ao estímulo,
por pelo menos duas horas diárias, já
produz benefícios para a saúde em
três ou quatro dias”, revela Muszkat. O
pesquisador americano Michael Miller é
mais contido na prescrição da dosagem.
“De 20 minutos a meia hora de música
agradável, várias vezes por semana, já é
uma boa pedida”, recomenda.
por KÁTIA STRINGUETO
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Ele já tocou bateria em cima do trio elétrico, com feras incontestáveis da música
brasileira, e hoje é parceiro da Maria Gadú. Confira nosso papo com esse fera e os
segredos dele
Com um sorriso no rosto, o soteropolitano Nilton César Lacerda dos Santos, mais
conhecido como Cesinha, coloca toda sua energia na hora de colocar os pratos para
tilintar e fazer acontecer no show da cantora Maria Gadú. Ele estará com ela em
Maceió no dia 9 de Março, em Porto Alegre, no dia 24, e em São Paulo, no Credicard
Hall, dia 20 de Abril. “Parece que a Gadú não tem a mínima intenção de parar tão
cedo, nem eu tenho a mínima intenção de deixar de tocar com ela”, afirma o baterista,
que tem uma extensa carreira de parcerias com diversos cantores como Caetano
Veloso, Marina Lima, Kid Abelha, Cassia Eller e Ana Carolina.
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Bate-Papo
stylus magazine 13
1-Sua grande oportunidade na carreira
foi com o Caetano Veloso? Como
surgiu essa oportunidade?
Na verdade, o Caetano foi quem me
trouxe pro Rio. Antes, em Salvador, já
tinha acontecido muita coisa. Em 1984
eu comecei a tocar com o Luís Caldas,
e entre 85 e 86 ele estourou e vendeu
muitos discos. Com isso eu comecei a
ver mais o Caetano nos shows do Luís,
pois ele já tinha me conhecido no trio
elétrico aos 16 anos. Em 88, o Marcelo
Costa, que era o baterista do Caetano,
saiu para tocar com o Lulu Santos e
me indicou pra ele!
2-Como acontecem as transições de
um projeto para outro?
Cada situação de mudança foi
diferente. Quando comecei a tocar
com o Caetano, no disco e show
“Estrangeiro”, já sabia que a turnê
duraria dois anos e meio e depois
pararia. Seis meses antes de acabar,
eu comecei a ver as possibilidades.
Quando cheguei do último show do
Caetano, na Itália, já morava no Rio
e tinha feito amizade com o Bruno
Fortunato, do Kid Abelha. Duas
semanas depois já estava tocando com
eles! Quando terminei a turnê do Kid,
em 92, fui convidado pelo tecladista
Márcio Lomiranda para tocar com a
Marina Lima! Para a Marisa Monte, em
94, quem me indicou foi o Dadi, que é
baixista dela até hoje! Quando toquei
com a Cássia Eller, já tinha gravado
com ela e o baixista Fernando Nunes
me levou até a casa dela pra nos
aproximar.
3-Como você entra na “pegada” de
um projeto e ao mesmo tempo coloca
a sua própria marca? E quais as suas
maiores influências?
Essa pergunta é interessante, porque
eu penso muito nesses pontos.
Pessoalmente, eu vejo que tem uma
linha mestra nas minhas influências.
Dois bateristas que me influenciaram
bastante foram o Jorginho Gomes
(Novos Baianos) e o Serginho do
Roupa Nova, que me influencia muito
nas baladas. E sempre tem alguma
balada nos álbuns dos artistas! Um
dos bateristas mais importantes para
minha formação foi o Serginho Della
Mônica, que tocou com a Rita Lee no
Tutti-Frutti, e quando eu ouço a música
dele percebo como ele está no meu
DNA musical!
4-Que tipo de música você ouvia
quando começou a carreira e que tipo
de música você ouve hoje? Existe
alguma mudança?
Hoje em dia é muito mais fácil eu curtir
o que eu ouvia quando era mais jovem.
Ouço muito Novos Baianos, o trabalho
do Jorginho Gomes, Moraes Moreira
e Gil, de quem sou fã de carteirinha!
Tenho ouvido muito Billy Cobham
quando vou estudar. Mas muita
coisa nova vai sendo acrescentada,
já que a minha esposa [a cantora
carioca Lia Sabugosa] me apresentou
a uma grande turma de músicos,
compositores e cantores 10 anos
mais novos que eu, e a Gadú é de uma
geração 20 anos mais nova.
5-Você tem algum projeto pra o futuro,
para depois da Maria Gadú?
Parece que a Gadú não tem a mínima
intenção de parar tão cedo, nem eu
tenho a mínima intenção de deixar de
tocar com ela. Além disso, eu continuo
todos os meus outros projetos
paralelos à Gadú: Moraes Moreira;
Davi Moraes; meu trio instrumental
Flenks, com Fernando Nunes no
baixo e Fernando Caneca na guitarra;
gravações; e as aulas que já dou há
mais de 10 anos na Maracatu Brasil,
em Laranjeiras, no Rio: é pertinho de
casa, vou a pé!
por Editorial
CesinhaEle é o cara nas bateras!
Confira a entrevista exclusiva que Cesinha concedeu ao site Batera.
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O que tá rolando
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15
Article with photo #3
16 stylus magazine
Em Maio de 2012, a Orquestra Jovem
do Estado de São Paulo e a Sinfônica
Alemã de Berlim se apresentaram
no Theatro Municipal de São Paulo.
Tudo normal, a não ser o fato de
que boa parte dos ensaios foram
realizados por conferência através
do popular Skype, aplicativo utilizado
para ligações telefônicas, mensagens
e vídeo conferência. A Orquestra
Filarmônica de Bruxelas neste
ano executou o primeiro concerto
utilizando tablets, onde a leitura das
partituras foi realizada diretamente no
equipamento, permitindo praticidade
e economia de cerca de 25 mil
euros ao ano, custo para preparar as
partituras em papel, atitude pouco
ecológica num mundo onde a palavra
de ordem é sustentabilidade.Acima
temos dois exemplos do uso da
tecnologia a favor da música. Além
de ensaios e apresentações, aulas
são transmitidas via web para alunos
em diversos estados ou países,
utilizando Ambientes Virtuais de
Aprendizagem online. Apresentações
musicais, profissionais ou amadoras
podem ser transmitidas por serviços
como o UStream. A tecnologia quebra
barreiras geográficas que tínhamos há
poucos anos. Os tablets e notebooks
facilitam muito a vida do músico, que
pode levar seu acervo de músicas
num pendrive, usar um programa
simples como o Audacity para gravar
trechos de suas performances e aulas,
ou ainda, filmar com os recursos
embutidos de câmera, sendo uma
rica ferramenta para análise de
performance.Em curto prazo, o uso
da biometria (reconhecimento de
características humanas) será cada
vez mais usada (o crachá e folha
de ponto podem estar com os dias
contados). O bloco de pedidos e nota
fiscal em papel já são substituídos por
meios digitais, além das compras e
pagamentos via celular. Os escritórios
e salas de aulas terão cada vez menos
papel, pois tudo estará na “nuvem”,
com as informações compartilhadas
com os interessados. As redes sociais,
blog do candidato e jogos virtuais
serão os meios para auxiliar na
seleção do candidato. As lojas “físicas”
vão se tornar mais showrooms do que
pontos de venda. Alias, isso já vem
acontecendo. Na maioria das vezes
vamos até a loja para testar o produto,
mas geralmente a compra é por uma
loja virtual, pois tende a ter um preço
melhor. Fique atento aos avanços da
tecnologia e utilize-a seu favor e da
música.
fonte: Folha Sinfônica
TECNOLOGIA A FAVOR DA MÚSICANovas tecnologias causaram no mundo atual
16
Matérias
FESTIVAL BACK TO BLACKO festival é pioneiro na valorização da cultura negra mundial no Brasil e já está na sua 4a edição. No Brasil, acontece no Rio de janeiro na Estação Leopoldina e nesse ano, nos dias 23, 24 e 25 de novembro.
Para entender melhor o que significa esse evento, não existe definição melhor do que de Connie Lopes e Julia Otero, idealizadoras do evento.
“O Back2Black é um projeto nascido da urgência em refazer pontes, devolvendo a África ao Brasil. Ninguém contesta a forte matriz africana da cultura brasileira, embora ela tenha sido ignorada durante algumas décadas”, defende Connie Lopes, ao lado de Julia Otero, que completa: “A ideia é mostrar a influência africana na nossa cultura contemporânea. O festival é uma celebração ao ritmo, ao som, à consciência social e econômica, às cores e aos estilos de um mundo pop e novo”.
A centenária Estação Leopoldina servirá novamente como plataforma para shows, debates, exposições e intervenções artísticas.
Veja a programação:
23 NOV Ms. Lauryn Hill, Nneka, Martinho da Vila, Manecas Costa, Tito Paris, Riachão, Mart’nália, Jupiter e Oskwess International, Siba e Novíssimos.
24 NOVMissy Elliott, Hugh Masekela, Naná Vasconcellos, Maracatu+Lura, Os Pilukas + Noite Dia + Francis Boy, Emicida e Flávio Renegado.
25 NOVSantigold, Fatoumata Diawara, Gal Costa, SANY PITBULL apresenta BLACK & WHITE SOUNDSYSTEM com GERSON KING COMBO E IGOR CAVALERA, DONA ONETE e DANÇARINOS DE CARIMBÓ e Daúde
fonte: Revista Solta o Som
Novas tecnologias causaram no mundo atual
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O que tá rolando
Article with Collage
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ENTREVISTAOFICINA G3 BLOG: guiame.com.br
Em entrevista ao Guia-me, o guitarrista da banda, Juninho Afram falou sobre a nova fase vivida pela banda. A entrada de Mauro Hen-rique no vocal, conhecer novos amigos, a repercursão da banda no meio secular e fatores que merecem a preocupação dos cristãos de modo geral foram alguns dos temas abordados pelo músico. Confira abaixo, a entrevista feita com o integrante do conhecido grupo de rock cristão.
- Vocês já têm 20 anos de trabalho e, por que só depois de tanto tempo escolheram gravar um DVD ”elétrico”?Na verdade não foi uma escolha [passar tanto tempo sem gravar], infelizmente foram circustâncias. Se dependesse do Oficina G3, nós teríamos gravado todos os trabalhos: ”O Tempo”, ”Humanos”, ”Além
do que os Olhos Podem Ver”, ”Elektracustika” e agora, o ”Depois da Guerra”. Infelizmente, aconteceram alguns imprevistos no meio do caminho, mas se Deus quiser, está tudo certo para a gente concre-tizar a gravação do DVD do ”Depois da Guerra”, incluindo também outras músicas que fizeram parte da nossa história, mas o foco realmente é o ”Depois da Guerra”.
O que o público pode esperar desse DVD?Vai ser um lance bem legal. A gente está preparando várias coisas, tem muitos planos em andamento. Tudo para que esse DVD seja muito mais que apenas uma gravação, mas seja realmente uma interação com o público. A gente está buscando fazer um esquema bem interessante para que realmente seja um evento inesquecível.
NOVAS ExPERIêNCIASÉ assim que os integrantes do Oficina G3 têm definido a fase que o grupo vive desde a produção, passando pela finalização e agora, na fase de lançamentos oficiais do novo trabalho da banda pelo Brasil’. Intitulado ”Depois da Guerra”, o álbum traz novidades aos que acompanham a banda há tempos e vislumbra possibilidades de ganhar novos admiradores.
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Bate-Papo
stylus magazine 19
Os produtores desse novo CD são de grande nome no mercado, mas não são cristãos. Vocês têm buscado ser influência positiva entre eles?Com certeza. Acho que mais que ficar falando no ouvido das pessoas, que às vezes eu acho que isso é um erro que o cristão comete – o cristão às vezes quer enfiar o evangelho ”goela abaixo” nas pessoas – mais que isso, acho que o principal lance foi a convivência com a gente. O cristão tem que contagiar mais do que com as palavras. Tem que contagiar com a convivência, com a vida, com o testemunho diário de vida. Podemos dizer que tivemos momentos muito bons com o Heros e o Pompeu [produtores], inclusive em oração, em momentos com Deus. E a gente sabe que eles são escolhidos de Deus, que eles são pessoas especiais, não só para o meio musical e para o Oficina G3, mas principalmente para Deus. Acima de todas as coisas, a gente sabe que o tempo pertence a Deus, mas também sabe que eles não entraram na nossa vida por acaso. Como tem sido a adaptação do Mauro Henrique à banda?Tem sido muito boa. Ele já está totalmente integrado. Rolou um feed-back muito natural, foi muito legal mesmo. Foi uma pessoa que realmente veio para somar. Um cara que foi um elemento que trouxe algo de bom realmente para o Oficina G3. Então, o que eu posso dizer é que a gente está muito feliz mes-mo com esse presente que Deus deu para a gente.
Apesar da recente chegada do Mauro Henrique à banda, a gravação do novo CD mostra uma sincronia muito grande entre as vozes nas músicas. Houve um preparo para que isso aconte-cesse ou foi algo descoberto aos poucos?Na verdade, preparo para isso não existe. O que houve, foram arranjos, para que se desse um aproveitamento de todo o vocal. Nisso tem bastante da mão do Mauro. Ele deu várias idéias muito interessantes e a gente fez com que se aproveitasse mais essa questão da abertura de vozes dentro desse trabalho.
BANDAOFICINA G3Recentemente lançou o CD Depois da Guerra
JUNINHO AFRAM
“TODO TIPO DE REPECUSSãO é SEMPRE BEM VISTA. é LóGICO QUE A GENTE TEM DESDE AS POSITIVAS àS NEGATIVAS.”
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Images and photo captions
stylus magazine 21
Falei no último texto sobre o lança-
mento do primeiro CD da Osesp com
obras de Villa-Lobos. A Osesp é uma
espécie de “cereja do bolo” de nossa
vida musical e tem naturalmente gran-
de visibilidade. Mas a verdade é que
o incremento de atividades na área
clássica tem se refletido também nos
lançamentos de discos. Só nos últi-
mos meses, não foram poucos os bons
lançamentos que trouxeram como
contribuição o registro de obras brasi-
leiras que nunca haviam sido gravadas
antes. Só como exemplo – já sabendo
que deixo muitos de fora – vale citar o
CD duplo do Núcleo Hespérides, com
obras de compositores das Américas
dos séculos XX e XXI; “Porto, a música
que saiu de Santos”, do pianista Anto-
nio Eduardo; o disco que traz música
brasileira para violino e cordas do sé-
culo XXI, pela Camerata Filarmônica
de Goiás com o violinista Alessandro
Borgomanero; e o CD de Karin Fer-
nandes dedicado a Edmundo Villani-
Côrtes. Vale notar que, para além da
escolha do repertório e da interpre-
tação, é cada vez maior a preocupação
com a qualidade da gravação e com o
acabamento gráfico dos discos – es-
pero ter chegado ao fim aquela era em
que o artista nacional, depois de todo
esforço em viabilizar uma gravação,
não dava muita bola para a qualidade
gráfica do produto, e o resultado eram
CDs visualmente horrendos que des-
estimulavam qualquer aproximação...
As iniciativas têm sido muitas e preci-
samos agora arranjar meios de fazer
com esses trabalhos circulem ampla-
mente pelo meio musical e, mais ain-
da, que se expandam para além das
fronteiras clássicas, cativando novos
ouvintes. Entre tantos lançamentos,
gostaria de chamar a atenção para um
que provavelmente teve ainda menor
visibilidade, por se tratar de um projeto
nascido na universidade e totalmente
despido de estratégias de divulgação.
Trata-se do CD “A Orquestra de Cor-
das no Romantismo Brasileiro”, no
qual a Orquestra Acadêmica da Unesp
interpreta obras de compositores
românticos brasileiros sob direção de
Lutero Rodrigues. Conforme nota o
maestro, o período romântico redesco-
briu a orquestra de cordas e os com-
positores brasileiros, sob influência da
Europa, acompanharam essa tendên-
cia. “Como esta formação instrumental
não era tão comum no Brasil, vários
optaram pelo quarteto ou quinteto de
cordas, criando obras que hoje são
executadas por orquestras de cordas,
tais como Alexandre Levy e Carlos
Gomes”, explica Lutero, que foi quem
realizou, durante mais de dois anos, a
pesquisa que reuniu as obras a serem
gravadas – joias pequeninas escritas
no final do século XIX por grandes
compositores brasileiros: Sant’Anna,
Carlos Gomes, Alexandre Levy, Hen-
rique Oswald, Alberto Nepomuceno,
Francisco Braga e Leopoldo Miguèz.
fonte: concerto.com.br
ORQUESTRA DE CORDASDO ROMANTISMO BRASILEIROA recuperação e registro de obras brasileiras
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Matérias
B.B KING - Ícone da técnica Bend
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EvoluaBendO feeling da guitarra
E aí? É só isso? Torcer a corda, tremer um pouco a mão e tudo beleza?
Não. Há muito mais entre um belo bend e uma torcida na corda. Temos que nos lembrar de que há harmonia envolvida,
temos notas certas a serem tocadas e que essas notas devem ser, principalmente, afinadas.
Tem muito guitarrista que ainda não sabe fazer um bend afinado com a nota certinha dentro do campo harmônico. E nem
vou mencionar a possibilidade de aplicar essa técnica usando um efeito como um vibrato, mesmo que seja com a alavanca.
Vamos lá! Primeiro vamos analisar a técnica a ser aplicada aqui. Tomemos como parâmetro a imagem, que demonstra
uma boa postura de mão, que vai proporcionar uma pegada firme, um belíssimo apoio feito com o dedão, bem mão de
guitarrista.
Dá pra perceber que os movimentos estão sendo feitos pelo pulso e que os dedos do nosso amigo aí estão parados?
Sim é isso mesmo, é essa a técnica correta para um bend eficiente. Não colocar força nos dedos faz toda a diferença, uma
vez que é muito mais fácil mantê-los parados em relação à mão do que movê-los. E graças aos apoios do dedão e da base
do dedo indicador, tudo fica ainda mais tranquilo.
Dessa forma é fácil executar o movimento de vai-e-vem com o pulso para reproduzir um lindo vibrato, que pode ser rápido
ou bem devagarzinho, dependendo do molho que você quer colocar nessa nota.
Mas tem que prestar muita atenção nesse início. Não é tão simples esquecer tudo o que você sabia sobre bends e aplicar a
técnica correta. Tentar mover o pulso agora parece tão estranho quanto tocar com a guitarra invertida. Além disso, ainda é
preciso ouvir a nota chegar onde a gente quer que ela chegue. No caso da imagem acima, um Mi vindo de um Ré na corda
Sol. E isso é o mais importante em um bend, afinar a nota!
Então preste muita atenção no som que a nota está emitindo e faça com que ela chegue onde deve ir, ok?
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Evoluindo
Article with Collage #2
24 stylus magazine
stylus magazine 25
AUMENTANDOREPERTÓRIOCIFRA Paramore - Let This GoTom: C
C Am C Am
Maybe if my heart stops beating
Em
it won’t hurt this much
C Am C Am Em
and never will I have to answer again to anyone
C Am C Am
please don’t get me wrong
Chorus:
G Gsus4 Cadd9
because I’ll never let this go
Am7 G/B C
but I can’t find the words to tell you
G Gsus4 C
I don’t want to be alone
Am7 G/B C
but now I feel like I don’t know you
C Am C Am
One day you’ll get sick of saying
Em
that everything’s alright
C Am C Am
and by then I’m sure I’ll be pre tending
Em
just like I am tonight
C Am C Am
please don’t get me wrong (2X)
Em G/B Cadd9
let this go
Em G/B Cadd9
let this go
Solo:
Em G/B Cadd9 Em G Cadd9 (x2)
(Repete coro)
Am7 G/B C (Hold)
but now I feel like I don’t know you
Hayley williamsVocalista da Banda Paramore
fonte: CifraClub.com.br
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Evoluindo
Alexandre Magno Abrão (Chorão)
Ex-vocalista da Banda
Charlie Brown Jr. (1970-2013)
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Matérias
stylus magazine 27
ChorãoO úlimo adeusO corpo do cantor Alexandre Magno Abrão, o Chorão, en-
contrado morto na madrugada desta quarta-feira (6), che-
gou ao local do velório, em Santos, às 21h30, para que fami-
liares e fãs pudessem se despedir do artista. Durante toda
a noite e começo da manhã, porém, a presença de fãs na
quadra onde o caixão se encontra estava proibida. Chorão
ajudou amigo dependente químico em Santos ‘Foi pior pre-
sente que um fã poderia ganhar’, diz jovem aniversariante
‘Era uma pessoa que você não encontra em qualquer lugar’,
diz Marcão‘ Ele fez sucesso com o jeitão de Santos’, diz
crítico de música Velório é liberado e fãs se despedem de
Chorão em ginásio de Santos Família e amigos mais ínti-
mos tiveram aproximadamente duas horas a sós com o vo-
calista da banda Charlie Brown Jr.. Depois, as portas foram
abertas para as cerca de 2.000 pessoas que aguardavam
desde cedo do lado de fora da Arena Santos, enfrentando
sol e chuva. A pedido da família, a imprensa teve apenas 10
minutos para registrar imagens do interior do ginásio.
O que se via na saída dos fãs era muita emoção. Alguns
choravam, outros gritavam o nome da banda e de Chorão,
enquanto alguns cantavam trechos dos sucessos do artista.
Os integrantes da banda estavam presentes ao velório, as-
sim como membros do grupo NX Zero e o skatista Sandro
Dias. O movimento foi grande até aproximadamente às 2h
da manhã, quando a enorme fila que se formou começou a
diminuir. O Velório prossegue por toda essa manhã e início
da tarde. O sepultamento está previsto para as 15h no Cemi-
tério Vertical Memorial.
Chorão foi encontrado morto em seu apartamento na Rua
Morás, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, na ma-
drugada desta quarta-feira (6). Ele tinha 42 anos. Chorão
foi encontrado desacordado pelo seu motorista, que acio-
nou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
No local a unidade de resgate constatou que ele já estava
morto. A Polícia Militar disse ter recebido um chamado às
5h18 para “verificação de morte natural em um apartamen-
to”. Chorão morava no oitavo andar do edifício. Segundo a
assessoria do vocalista, o estado de saúde de Chorão era
bom. O músico estava de férias e embarcaria para os Esta-
dos Unidos nos próximos dias. O apartamento do cantor es-
tava danificado. A polícia acredita que os danos foram feitos
pelo próprio cantor, já que o corpo de Chorão foi encontrado
com o dedo machucado e havia sangue no local. O dele-
gado Itagiba Vieira, do Departamento de Homicídios e Pro-
teção à Pessoa (DHPP), disse que não acredita que Chorão
tenha sido vítima de homicídio. O cantor e letrista liderava a
banda que foi formada e estabelecida na cidade de Santos,
no litoral de São Paulo, na década de 1990. Em 15 anos de
carreira, a banda lançou dez discos, segundo o site oficial do
grupo. Paulistano, Chorão adotou a cidade de Santos desde
a juventude, onde criou o Charlie Brown Jr.
FAMOSOS SE DESPEDEM DE CHORãO
Os integrantes da banda de rock NX Zero e o skatista San-
dro Dias, o Mineirinho, foram os primeiros amigos do cantor
Alexandre Magno Abrão, o Chorão, a chegar ao ginásio Are-
na Santos para o velório do músico.
Outros famosos como Alexandre Frota e Sandro Pedroso,
marido de Susana Vieira, também estiveram no local duran-
te a madrugada.
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