“na mÍdia” • fotografia, video e roteiro/storytelling

Nos, ALESSANDRA LAFACE DOS SANTOS - RG: 42500815-0 - R.A: 124020 , DAVID LAMBERTI PE-REIRA - RG: 40022027-1 - R.A: 123507 e LARISSA VAN OPSTAL NASCIMENTO - RG: 41772356-8 - R.A:122890 matriculados no 4º (quarto) semestre do curso de Produção Multimidia da Universidade Santa Cecilia, abaixo assinados para que se dispõe a Lei 9.610 de 19.02.1998 - Lei de Diretos Autorais - , por este documentao DECLARAMOS que o Trabalho Final de Curso (TFC) intitulado : NA MÍDIA, é de nossa autoria e exclusiva responsabilidade e não contém apropriação indevida, quer seja no formato impresso ou eletronico. Temos ciencia de que caso seja constatado a existencia de plágio, nós seremos penalizados pelo mesmo.

Santos, ___________ de __________________________ de 2015

_____________________________________________________________________Alessandra Laface dos Santos

(assinatura)

_____________________________________________________________________David Lamberti Pereira

(assinatura)

_____________________________________________________________________Larissa Van Opstal Nascimento

(assinatura)

DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE

O curso de Produção Multimídia da Universidade Santa Cecília nos capacita a produzir conteúdo para diver-sas mídias. Dentro desse conceito, o projeto Na Mí-dia tem como foco produzir conteúdos em formato de fotografias e videos para empresas fictícias. Serão apresentados três diferentes tipos de conteúdos: co-mercial, emocional e criativo, onde as fotografias es-tarão dentro do conteúdo comercial ou criativo e os videos estarão dentro do conteúdo emocional. A pro-posta do projeto Na Mídia visa a produção de con-teúdo e suas possíveis aplicações na mídia, como por exemplo: Sites, facebook, youtube e instagram,impres-sos (revitas, banners e catálogo), televisão (comerciais). Então como o objetivo é apenas abranger a produção de conteúdo visual, não foi escolhido um cliente real para a realização dos projetos. Foi utilizado clientes fic-tícios para não desviar do objetivo principal e acabar entrando no mercado publicitário das marcas, tratando de distribuição, divulgação e pesquisas mais especificas.

Fotografado e editado por David Lamberti Canon T3i + 55-250MM - F/8 - 1/320 - ISO 100 - 79MM

Apresentação

Qual marca não gostaria de ser visualizada em diversas plataformas de comunicação? Ainda mais sendo mostrada de uma maneira diferente do que o publico está acostumado a ver? Com o curso, os alunos são capacitados a produzir para diversas mídias. Por isso o objetivo é a produção de conteúdo, porém, como o curso é diferente de qualquer outro, a produção de conteúdo pelos alunos, não pode ser menos que diferenciado. Por conta disso, o projeto é voltado para a produção de conteúdo diferenciado e de qualida-de, que possa ser aplicado em diversas mídias, para que assim, possa atingir um numero maior de pessoas, mostrando em que as determinadas marcas podem ser utilizadas para o publico ser quem realmente é, valorizando sempre a pessoa que a usa. Cada ensaio fotográfico ou vídeo têm como objetivo contar uma história e/ou valorizar quem usa os produtos das empresas fictícias selecionadas. Com os ensaios e vídeos buscando a compreensão e a empatia do público.

Fotografado por Alessandra Laface e editado por David Lamberti - Canon T5 + 18-55MM - F/5.6 - 1/800 - ISO 100 - 55MM

Objetivo

PúblicoFotografado por Larissa Van e editado por David Lamberti - Canon 40D + 18-55MM - F/4.5 - 1/400 - ISO 100 - 43MM

Publico alvo direto

Fantasias steampunk: para amantes do universo steampunk e cosplayers.

Batom: Mulheres de atitude, que não se abalam por problemas cotidiano e buscam atingir seus objetivos.

Tênis: para homens e mulheres que não se importam em serem considerados rebeldes.

Jeans Masculino: para homens que se aventuram e que gostam de sentir a adrenalina correndo pelo corpo.

Meias: Mulheres que buscam a leveza e a perfeição em cada passo e o melhor para suas pernas.

Publico alvo indireto

Batom: homens que pretendem presentear sua parcei-ra com o batom que a fará se sentir mais poderosa.

Tênis: homens e mulheres que não estão necessaria-mente ligados ao skateboard, mas que gostam de usar tênis com uma pegada mais underground.

Jeans masculino: homens que gostem da ideia de se aventurar ou se vestir com um jeans basico.

Fantasias steampunk: para homens e mulheres que de-sejam ser diferenciados em uma festa a fantasia, que são descontraídos e fora da caixa.

Meia: meninas que se encantam com os movimentos da dança (balé) e/ou querem começar a praticar, e mulhe-res que buscam um look mais social.

Fotografado por Alessandra Laface e editado por David LambertiCanon T5 + 18-55MM - F/5.6 - 1/800 - ISO 100 - 55MM

Fotografado e editado por David LambertiCanon T3i + 55-250MM - F/5.6 - 1/250 - ISO 320 - 171MM

Produzir conteúdos diferenciados não é fácil, é neces-sário pesquisa e comprometimento. Para entrar no mercado de trabalho criativo, o portfólio acaba se tor-nando mais importante do que o currículo, pois o que o mercado procura é um profissional com bagagem e que tenha experiência em produzir bons conteúdos.O Trabalho de Final de Curso (TFC) é uma oportu-nidade de produzir bons conteúdos e diferenciados. Produzir algo que é mais do que um simples trabalho de faculdade mostra muito mais comprometimento, pois não é possível executar um projeto de conclusão de curso bem feito sem comprometer propostas do trabalho. Se o que o mercado procura é conteúdo, o projeto Na Mídia se encontra pronto para o mercado e leva os alunos que o realizaram para o meio de trabalho desejado, suprindo suas necessidades. Já que a proposta do Na Mídia é exatamente o desejado pelos futuros contratantes dos alunos, um projeto de produção de conteúdo para mídias sociais, televisão e impressos.

Justificativa

Fotografado e editado por David Lamberti - Canon T3i + 18-55MM - F/11 - 1/5 - ISO 1250 - 18MM

Todo o conteúdo produzido servirá de portfólio para os alunos

Fotografia: com os diversos ensaios fotográficos realizados com base nos princípios da fotografia, suas ca-racterísticas, técnicas e o desenvolvimento do olhar próprio que diferencia um fotógrafo de outro. Também com a edição de cada fotografia e os princípios de direção de fotografia de vídeo que podem ser utilizados na prática da captação de imagens estáticas.

Áudio visual: com os vídeos produzidos a partir de ensinamentos de roteiro, direção de fotografia, edição e montagem de vídeos e captação e edição de áudio.

Direção de arte: com a cenografia, maquiagem, figurino e todos os conteúdos visuais que compõem as fotografias e os vídeos.

Storytelling

Storytelling é um método de contar histórias para cativar e emocionar as pessoas que as ouvem. É uma his-tória contada e uma pessoa para outra pessoa tornando o processo real e possível de alguém se identificar. Além de um método, é uma ciência e filosofia que envolvem as emoções e sentimentos da massa. Para isso, é preciso uma boa história com altos e baixos ou um significado forte para a sociedade e um bom roteiro capaz de entregar algo fiel e que passe confiança, sabendo conversar com o público-alvo em questão. Algo que possa ser utilizado para marcar uma história na mente das pessoas é uma frase curta e marcante que resuma toda a história que a pessoa contou. O apelo visual é o que mais aproxima o público da pessoa que conta a história fazendo-a entrar em seu universo, colocando-se em seu lugar, em situações pela qual a pessoa passou, sensibilizando-se e sentindo-se parte daquele cenário. Mais do que contar histórias emo-cionantes, o Storytelling se preocupa com com as pessoas envolvidas no processo e, principalmente, em como esse conteúdo chegará e será entendido por outras pessoas.


Definições

Fotografado por Larissa Van e editado por David LambertiCanon 40D + 18-55MM - F/5.6 - 1/250 - ISO 320 - 171MM

Jeans e o fotojornalista de manifestações

O jeans teve sua origem na França, mais especifico em Nimes, porém foi nos Estados Unidos, Maryland, que ele ficou famoso. Sendo, na época, fabricado por um comerciante e conhecido como “denim”. As calças ti-veram origem nas mãos do alemão Oscar Levi-Strauss e tornou-se o sucesso imediato. A peça era rustica e extremamente resistente, estando mais adequada para os meios de trabalho pesados. Depois, para obter o que temos hoje em dia, ele foi amaciado com lavagem de pedras. A partir do século XX ela abrange um mer-cado mais amplo inovando no mundo da moda e passa a ser utilizado por hipsters como forma de protesto ao estilo de vida mais conservador. Hoje em dia o jeans é usado por todos - pobres e ricos -, mas ainda tem a sua herança de rebeldia e liberdade.


O skateboard teve origem nos Estados Unidos por surfistas em uma época de maré baixa, criaram o ska-te, pois por causa da maré, havia poucas ondas nos mares dos estados unidos, e as que se formavam eram pequenas de mais para poder surfar, então, para não perder a diversão, os surfistas pensaram em uma ma-neira de surfar fora da água, mas não seria possível se locomover com uma prancha de surf no solo se ela não possui rodas, foi assim que os surfistas decidiram retirar rodas de patins e colocá-las nem uma prancha menor de madeira. Com o tempo, o skate foi toman-do formas hoje em dia são mais conhecidas. Os prati-cantes do esporte são vistos como rebeldes por causa de um skatista Steve Olson que deu inicio ao skate punk, ao subir em um palco para receber o premio de Skatista do ano em 1978 1não fazer mais referencia ao estilo punk e sim a um de roupas mais largadas e descuidadas, com rasgos nos tênis de tanto fazer ma-nobras, com esse novo estilo adotado, os expectado-res os associam com vagabundos, apenas por causa da roupa, não significando que sejam de fato vagabundos.

Skateboarding e a rebeldia

Batom e a mulher que se impões no mercado

Podem-se encontrar relatos do uso de cores para pintar os lábios nos tempos dos egípcios quando as mu-lheres usavam produtos naturais para as misturas como raízes e cera de mel. O batom só se popularizou na Inglaterra no século XVI (durante o reinado da Rainha Elizabeth I) e nos Estados Unidos com ajuda do cinema e atrizes como Marylin Monroe e Joan Crawford. Foi após a Segunda Guerra Mundial que esse produto foi disseminado e caiu no gosto de todas as mulheres. Desde aquela época eram usadas tintas vermelhas para pintar os lábios e até hoje o vermelho é símbolo de poder, força e sofisticação – é possível ligar esta afirmação ao fato da rainha Cleópatra representar tais características e ter feito uso dessa cor. Como uma das primeiras cores de batom da história, o vermelho foi – e ainda é – alvo de preconceito pelo destaque que dá aos lábios e pelo apelo sexy que evoca. Assim como na época de Nefertiti, hoje só usam batom vermelho aquelas mulheres que possuem atitude e coragem o suficiente para passar uma mensagem positiva e poderosa da mulher na sociedade. Hoje o batom é o item favorito de maquiagem de mulheres ao redor do mundo.

Fotografado e editado por David Lamberti - Canon T3i + 50MM - F/1.8 - 1/60 - ISO 800 - 50MM

A força e leveza de uma meiaFotografado e editado por David Lamberti - Canon T3i + 50MM - F/2.2 - 1/80 - ISO 640 - 50MM

O balé surgiu na Itália na época do Renascimento, surgiu como forma de entretenimento, se assemelhando com o teatro, porém o intuito era não usar palavras, e apenas se comunicar através de gestos dramáticos, que formavam uma espécie de dança, que com o tempo foi se aperfeiçoando para se tornar o balé que conhecemos hoje em dia. Contudo, na época em que a dança surgiu, as mulheres não participavam, (o que é muito diferente de hoje em dia, que o numero de bailarinas se sobressai esmagadoramente em relação ao numero de bailarinos) elas só foram se estabelecer no balé quando a dança já havia sido levada para a França, porém, bem diferente do balé é conhecido nos tempos modernos, as danças possuíam passos curtos e sem saltos, devido ao peso as roupas da época. Por mais que as roupas fossem longas e pesadas, as meias-calça sempre estavam presentes, pois fazia parte da cultura usar meias por baixo das roupas, e quando as vestimentas foram se modificando, ficando menores e mais leves, as meias-calça não foram dis-pensadas, pois foram sendo adaptadas também, se tornando um item indispensável para uma bailarina nos dias de hoje.

Fotografado e editado por David Lamberti - Canon T3i + 55-250MM - F/5.6 - 1/500 - ISO 200 - 131MM

O universo fantasiado do steampunkO estilo steampunk vem da literatura Cyberpunk (um mundo underground que possui uma cominação de tecnologias com o estilo punk). As roupas steampunk fazem referencia a Era Vitoriana, com tecnologia futurista movida a vapor e engrenagens incrementadas no figurino. Steampunk não é apenas um estilo de fantasia, é um universo, pois está presente em filmes, como por exemplo: Sherlok Holmes, A Invenção de Hugo Cabret e Ladrão de Sonhos; em livros como Leviatã – Amissão secreta [autor: Scott Westerfelo], A Corte do Ar [autor: Stephen Hunt] e Volta ao Mundo em 80 Dias [autor: Julio Verne]; em músicas com bandas desse estilo como The Cog is Dead e Abney Park.


Pesquisa

Decidimos construir todos os roteiros de video baseado em perguntas, as perguntas questionavam a importancia do tema na vida do entrevistado, sendos os entrevistados, Eliza Muller, Melissa Do-mingues e Matheus José Maria. Realizamos visita em diversos lugares que poderia nos dar referencia do tema abordado, entre eles, pistas de skate (Praça Palmares, Parque Roberto Mario Santini) e outros pontos onde skatistas costumam frequentas, fomos a uma convensão Steampunk para maior entendi-mento do tema, um dos integrantes passou um dia em um estudio de ballet para compreender um pouco como funciona, o contato e vivencia com um mecanico no seu amiente de trabalho facilitou para saber o que fazer e o que não fazer, apos nos certificamos de termos entendido sobre todos os temas abordados tivemos a certa que saberiamos o que fazer.


Antes de iniciar o processo criativo, foi necessário de-finir o conteúdo que seria exposto nas mídias sociais. Uma vez estabelecido que o conteúdo seriam fotogra-fias e vídeos, o próximo passo era decidir qual seriam as marcas, seus respectivos clientes e qual seria o ob-jetivo de cada uma delas. Foi definido que ao todo se-riam 6 (seis) marcas diferentes relacionadas à moda, sendo elas: jeans masculino, jeans feminino, batom, tê-nis, fantasias steampunk e meia. Cada marca possui um publico alvo diferente de acordo com suas necessida-des naturais e história (especificado no tópico Publico/Mercado). Com esses itens definidos, percebe-se que é necessária a identificação por parte do público com as historias contadas para que se sinta conectado e inspi-rado pela marca. Foi optado por mostrar os momentos mais importantes na vida de cada uma das pessoas que usam determinadas marca.

Desenvolvimento

Após definir a concepção do conjunto das fotografias e vídeos, era preciso decidir o local em que as foto-grafias e os vídeos seriam realizados. Como ambos [fotografia e vídeo] retratam pessoas e histórias reais, os locais não poderiam ser simplesmente montados, pois corria o risco de perder a essência da história de vida e do cotidiano ao qual a pessoa está inserida; não poderia escolher outro tipo de locação que não fosse o qual ela está habituada por poder causar estranhamento e o sentimento de que aquele local X escolhido não era “dela”. Portanto, os lugares escolhidos para ensaio/gravação foram aqueles que a pessoa costuma frequentar, como um estúdio de balé para a bailarina, um local onde tem pista de skate para a skatista, uma manifestação real para o fotógrafo e jornalista que se aventura nesse cenário – muitas vezes – caótico, a oficina para a mulher com atitude e perfil diferenciado e uma convenção de fantasias steampunk. Depois da captação de imagem, houve uma reunião do grupo para escolher e decidir quais fotos melhor expressariam as intenções do projeto sem destoar de seu objetivo final e cumprindo com os objetivos da empresa fictícia e público-alvo. A partir do momento em que todas as fotos foram selecionadas, iniciou-se o processo de edição das fotografias.


Com todos compreendendo a concepção das fotos e a direção de arte do cenário fotográfico, a maior atenção foi voltada para o processo de criação e composição dos vídeos. Foi decidido que os vídeos en-trariam para o lado mais emocional para atingir o público com as histórias reais contadas pelas pessoas retratadas. Após decidir os segmentos e os personagens, foram criados roteiros e storyboards para servi-rem de guia no momento das gravações. Logo foi necessário “invadir” o espaço dos retratados, para que pudessem contar suas histórias com a preocupação de deixar a pessoa confortável e familiarizada com os integrantes do grupo e com as câmeras.

Fotografado e editado por David Lamberti - Canon T3i + 50MM - F/2.2 - 1/80 - ISO 800 - 50MM


Steampunk - Para mostrar com criatividade a mensagem que a empresa de fantasia steampunk queria passar, foi decidido que as fotografias seriam em um ambiente diferente daqueles que não estão por dentro desse mundo steampunk. Uma convenção steampunk foi o que estava por traz do cenário, apesar de não aparentar. Por mais que não parece ser uma convenção steampunk, esse evento ocorreu em uma cidade antiga que possui um cenário que combina muito com o universo steampunk com seus trens antigos e enferrujados e suas paredes porosas e caindo aos pedaços. Este cenário enriqueceu as fotografias já que o universo steampunk é um futuro velho. Os modelos ficaram muito bem inseridos no ambiente sem pa-recer que foi algo forjado.

Jeans - A vida de um fotógrafo não é fácil, ainda mais se a pessoa se joga no meio de uma manifestação para obter fotos incríveis. Dependendo da pauta da manifes-tação elas podem ser perigosas correndo risco de ser atacado com pedras, apanhar de pessoas da manifesta-ção ou dos policiais, inalar gás tóxico, entre outros. O vídeo storytelling retrata momentos de um fotógrafo e jornalista em uma manifestação e o quanto ele gosta desse tipo de adrenalina.

Meia-calça - Todos sabem que a vida de uma bailarina não é nada fácil, por esse motivo foi decido que o ví-deo mostraria a historia de uma bailarina clássica com a visão dela em relação aos desafios grandiosos e peri-gosos do balé, a paixão explícita pela dança que conduz sua vida e sua superação diante de obstáculos.

Camisetas - Nas fotografias e no vídeo, a marca está sempre presente, porém, optamos por mostrar as ca-misetas em um universo que valoriza um pouco mais a forma de se vestir, como a marca está sempre em se-gundo plano, o mais importante de todos é a identifica-ção com o estilo para que possa prender o espectador.

Fotografado e editado por David Lamberti

Canon T3i + 55-250MM - F/5.6 - 1/160 - ISO 320 - 90MM

Batom - Como o objetivo é que as mulheres que usam o batom se sintam independentes, poderosas e sensuais. Foram pesquisados meios para mostrar esses itens em apenas um ensaio fotográfico, então foi concluído que seria interessante inserir a modelo em um ambiente que mecânicos trabalhariam (auto elé-trica) e a coloca-la na personagem de mecânica para mostrar a independência dela. Para mostrar o poder, foi pensado na iluminação e para mostrar a sensualidade foi escolhido o batom vermelho escuro e pensado nas posições e que a modelo estaria e as roupas que estaria usando.

Tênis - Como o skateboard é visto como um esporte praticado por adolescentes rebeldes foi gravado uma skatista contado o que o skate é para ela e como ela se sente em quanto está em cima de um skate. Mostrando, também, que ser considerada rebelde não é algo ruim e que, na verdade, apesar do skate estar ligado à vagabundagem, as pessoas que praticam esse esporte são pessoas que estudam, trabalham e lutam batalhas diárias como qualquer outra. Alcançando o desejado que era mostrar a sensação de rebeldia que é elevado a um estilo de vida, não se preocupando com julgamentos de expectadores, pois a segurança em si mesmo é maior que as críticas ruins que recebe por ter viver essa vida.

Fotografado e editado por David Lamberti - Canon T3i + 50MM - F/1.8 - 1/60 - ISO 800 - 50vMM

Técnicas empregadas

Em dois ensaios fotográficos (marca de batom e tênis) foi aplicado o efeito bokeh em alguma das fotos para realçar as fontes de luz criando um ambiente de fácil imersão por conta do desfoque. Nas demais fotogra-fias foram utilizadas técnicas como regra dos terços para valorizar os cenários e sua composição, plongé e optar por fotos mostrando detalhes do assunto para aproximar as pessoas e convidá-las a entrar no universo da pessoa fotografada, na parte de iluminação foi usada luz de recorte colorida em algumas fotos.



Disciplinas relacionadas e consultadas

FotografiaA fotografia é parte principal do trabalho, pois foi a me-lhor forma encontrada para contar uma história para mídias englobando o contar de uma história e produ-ção de conteúdo para marcas, no caso, fictícias.

VideoMantendo-se no objetivo de contar uma história, o storytelling foi a ferramenta descoberta que mais en-volve o público-alvo, que cria uma relação entre as pessoas envolvidas no processo de criação do vídeo e entre as pessoas para qual esse resultado final será entregue, pois transmite confiança e veracidade.

Direção de ArteTanto vídeo como a fotografia necessitam de direção de arte para ajudar a contar a historia e revelar mais do personagem sem que seja necessário contar tudo deta-lhadamente com o uso da fala e a situar o expectador sobre o que é e onde está passando.


Leitura e Produção de Texto Relação com o trabalho: Como todas as fotografias e todos os videos contam historias, a matéria está relacio-nada com a construção de roteiros tanto dos vídeos em storytelling quanto das fotografias que, mesmo de forma oculta, contam algo que requer conhecimentos da maté-ria para sua realização.

Perfil multimídia do projetoO projeto Na Mídia aborta duas mídias (áudiovisual e fo-tografia), porém o que o torna multimídia é sua aplicação. Os produtos finais para marcas fictícias poderão ser in-seridos em sites, redes sociais (como instagram, facebook, google plus, etc) e comerciais de televisão expandindo seu significado e fazendo-o alcançar várias mídias e públicos.

Como o trabalho foi desenvolvido

As fotos, tiradas com as câmeras Canon T5, 40D e T3i, foram editadas no Adobe Lightroom CC15 por proporcionar ferramentas e opções mais práticas e fáceis de edição de fotografias, possibilitando otimi-zar o tempo de edição. Os vídeos (e áudios) foram cortados, montados e finalizados no Adobe Premiere CC15 por conta da familiarização dos integrantes com esse programa de acordo com as aulas de Edição e Montagem de vídeo.



Os videos foram pensados em 2 formatos, para redes sociais e para tevelisão, o de televisão com duração de 30segundos, e os de redes sociais entre 50segundos a 1:15 (um minuto e quinze segundos), exepicionalmente para o Instagram foi escolhido o tempo de 13segundos. As redes sociais são elas, Facebook, Youtube e Insta-gram, Foi escolhido a proporção 16x9 para os videos e uma segunda opção para o Instagram sendo ela 4x3. Em todos os videos foram usados a extensão mp4 com o codec h.264 por ser um dos formatos de compactção mais aceitos hoje em dia pelo seu poder de codificar os dados e não ter uma perdão grande de qualidade. O formato final é o HDV, pois todos os videos foram gra-vados em Full HD, e são voltados para midias digitais e não fisicas (no caso cd para dvd). Utilizamos 24fps para os videos porem sempre com um shutter elevado (na maioria (160). Todos os videos foram gravados com um perfil de cor lavado para melhor utilização no processor de coloração. Na pagina a seguir segue dois roteiros, o video do fotografo de manifestações não possui roteiro por ser algo que era incerto, apenas tinhamos a ideia do que precisavamos e fomos desenvolvendo conforme o desenrolar da manifestação

Cliente: Tênis

Peça: Comercial TV / 30”

Titulo: Viva sua rebeldia

Data: 31/10/2015

Video Audio Fade in Mel sentada no skate Ela amarra um cadarço na bermuda Coloca o tênis Ela segura o skate Mel sentada no skate Ela vem com o skate em direção a câmera e desvia Mel sentada no skate Ela faz uma manobra com o skate Mel sentada no skate Fade out

(trilha emocional) PRA MIM SKATEBOARDING É MAIS QUE UM ESPORTE É UMA FORMA DE AGIR DE PENSAR, DE SE VESTIR É UMA REBELDIA QUE ANDA SENDO CONFUNDIDA COM VAGABUNDAGEM INFELIZMENTE SKATE É UMA FORMA QUE EU ME SINTO LIVRE, É A FORMA QUE EU ME SINTO VIVA E É O MEU ESTILO DE VIDA E EU NÃO DEIXO ESSE MEU LADO REBELDE POR NADA

Cliente: Meia - calça

Peça: Midias sociais / 57”

Titulo: A vida na ponta dos pés

Data: 3/11/2015

Video Audio Fade in Eliza nas pontas dos pés dançando Fade out Ela coloca a meia calça Coloca a saia Fazendo um coque no cabelo Ela coloca esparadrapo nos dedos Coloca a sapatalha e amarra Se alongando sentada em frente ao espelho Ela dança e sua professora faz cobranças Dançando e girando com um sorriso no rosto e termina a sua dança

(trilha emocional) O BALLET É A MINHA MAIOR PAIXÃO SEM DUVIDAS EU COMECEI NO BALLET QUANDO TINHA 6 ANOS POR CONVITE DA MINHA PROFESSORA QUE JÁ ERA AMIGA DA FAMILIA TODOS OS DIAS EU BUSCO A PERFEIÇÃO E ISSO EXIGE UMA SERIE DE SACRIFICIOS, MESMO COM LESOES, DORES, BOLHA COLICA E FEBRE, VOCÊ TEM QUE DAR O SEU MELHOR E AGIR COMO SE NADA TIVESSE ACONTECENDO EU DIRIA QUE O BALLET É UMA FORMA DE ESCAPAR DO MUNDO REAL OS PROFESSORES ATÉ EXIGEM MUITO DA GENTE, MAS A EXIGENCIA MAIOR TEM QUE VIM DA GENTE TAMBEM E MESMO COM TODOS ESSES OBSTACULOS EU CALÇO A MINHA SAPATILHA E DANÇO COM UM SORISSO NO ROSTO POR QUE ISSO É O QUE ME FAZ FELIZ


As fotografias com suas informações tecnicas (exif), se encontram distribuidas pelo relatorio, optamos por esse metado por ser uma forma diferenciada de informar os dados. Os equipamentos utilizados fo-ram: 3 cameras fotograficas canon semi profissionais (T5, 40D e T3i), foram utilizadas 3 objetivas, sendo elas EF-S 18-55mm IS STM, EF-S 55-250 IS STM e EF50 F/1.8, dois refletores de luz fluorescente, sombri-nha difusora, rebatedor circular de 60cm, radio flash Pt-04gy, flash Youngnuo 560, refleto de led cn160 e refletor led par 64.


Fotogrado por Alessandra Laface e editado por David Lamberti - Canon T5 + 18-55MM - F/5.6 - 1/800 - ISO 100 - 55MM

A diração de arte foi pensada para ser o mais real possivel. Nas fotos para batom, deixamos a modelo interagindo com o cenario para que ela fica-se suja e parece-se o mais real, tivemos o cuidado de colocar uma iluminação que fize-se parte do cenario enquanto ela realizava o serviço em um carro. Nas fotos de camiseta escolhemos a locação que achamos que teria mais a ver e desse um contraste com as roupas. No skate pensamos em utilizar um figurino um pouco mais colorido mas não muito a ponto de brigar com a locação que ja tinha bastante verde,

Técnicas empregadas

Em dois ensaios fotográficos (marca de batom e tênis) foi aplicado o efeito bokeh em alguma das fotos para realçar as fontes de luz criando um ambiente de fácil imersão por conta do desfoque. Nas demais fotogra-fias foram utilizadas técnicas como regra dos terços para valorizar os cenários e sua composição, plongé e optar por fotos mostrando detalhes do assunto para aproximar as pessoas e convidá-las a entrar no universo da pessoa fotografada, na parte de iluminação foi usada luz de recorte colorida em algumas fotos.


As tipografias utilizadas no relatório foram: a Nexa Rust (Nexa Rust Sans – para os títulos, corpo entre 24 – e Nexa Rust Sans – para os tópicos, corpo 12), Gill Sans (regular e bold) para o conteúdo – corpo 12 – e Microsoft Yi Baiti para a legenda das fotos con-tendo informações técnicas – corpo 8.O público-alvo, em sua grande maioria, são jovens (fí-sica e espiritualmente) com desejo de se libertarem daquilo que não gostam, de ser aquilo que realmente é, de seguir suas próprias regras e princípios. Esse conceito é repassado com o uso de duas fontes da família Nexa Rust: a Sans, uma fonte black (versão mais grossa que a bold) com linhas irregulares.Gill Sans é uma fonte projetada por Eric Gill entre os anos de 1928 e 1932 para a companhia britânica “Monotype Corporation”. Clássica, ela foi uma das primeiras fontes sem serifa a serem distribuída mun-dialmente. Sua estrutura bem reta com curtas nas extremidades facilita a leiturabilidade.

Criação

Fotografado e editado por David Lamberti Canon T3i + 50MM - F/1.8 - 1/60 - ISO 800 - 50MM


Por conta das terminações alongadas de cada letra, as fontes com serifa criam uma espécie de linha ima-ginária tornando fácil voltar na parte do texto onde se perdeu momentaneamente e, por isso, são utili-zadas com maior frequência em textos impressos. Apesar de não conter serifa, a Gill Sans foi escolhida por melhor representar a liberdade (por causa da estrutura sem terminações serifadas deixando-a mais livres) e por sua versão Regular não ser nem fina nem grossa demais fazendo com que marque presença e seja facilmente visualizada.Para não tirar muito a atenção do texto, foi utilizada a fonte Microsoft Yi Baiti para a legenda das fotogra-fias (contendo nome do integrante que a capturou, nome daquele que a editou e informações técnicas como abertura e ISO) por ser sem serifa, reta (combinando com a Gill Sans) e bem fina.


O projeto Na Mídia trata, como o nome já diz, de algo que está inserido na mídia, mas o que está sen-do inserido e em qual das diversas mídias? Trata-se de produzir e colocar conteúdos em mais de uma mídia, mais especificadamente de toda a produção por trás de um ensaio fotográfico, que seria o estudo do tema, dos locais em que se fotografaria, a decisão dos “modelos” e historias que seriam contadas, a escolha da melhor posição da câmera para que a composição da fotografia pudesse contar as historia da maneira como foi pensado; e da produção de vídeos para plataformas diferentes, que seria a criação dos roteiros para cada vídeo, depois dar inicio a criação do storyboard para melhor visualização da equipe de como gravar sem se perder. Toda essa produção poderá ser aplicada em sites, redes sociais, revistas, livros, televisão. O trabalho em si engloba vários temas para mostrar a diversidade do trabalho de cada aluno integrante do grupo e as possibilidades de criação tanto para produtos autorais quanto para pro-dutos para o mercado consumidor. Os temas se destacam por retratar a liberdade, rebeldia, adrenalina, o “pensar fora da caixa”, atitude e o sentimento de poder ser aquilo que você quiser independentemente da opinião dos outros.

Conclusão

Foram empregados no exercício desse trabalho muitos dos ensinamentos compreendidos em aula e não apenas de aulas de fotografia, com técnicas fotográficas; e todas as matérias relacionadas com áudio visual com os ensinamentos de adaptação de roteiro, iluminação, captação de imagem e som, montagem e edição, também foram utilizados obser-vações de outras matérias, tais quais:

Design gráfico: com o ensino das cores, composição visual e estética; diagramação para o domínio teóri-co e prático da criação de trabalhos impressos;

Leitura e produção de texto: presente no desen-volvimento dos roteiros, elaboração e organização de fatos para contar boas histórias sem se tornar clichê;

Representação gráfica: com os conhecimentos de storyboard para visualizar uma cena pré concebida, facilitando a todos envolvidos no dia da produção.

Fotografado e editado por David Lamberti

Canon T3i + 55-250MM - F/5.6 - 1/160 - ISO 320 - 90MM

BibliografiaNILTON KLEINA. O que é Steampunk?. Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/12074-o-que-e-s-teampunk-.htm>. Acesso em: 27 jun. 2015.

LADY SYBYLLA. O que é Cyberpunk?. Disponível em: <http://www.momentumsaga.com/2012/09/o-que-e-cyberpunk.html/>. Acesso em: 27 jun. 2015.

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“na mÍdia” • fotografia, video e roteiro/storytelling

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