NAI/Unifal-MGNAI/Unifal-MG

Autores:Autores: Roger dos Santos NogueiraRoger dos Santos Nogueira Mariana Teodoro XavierMariana Teodoro Xavier Débora Felício FariaDébora Felício Faria

Apresentador: Apresentador: Roger dos Santos NogueiraRoger dos Santos Nogueira

Introdução Este projeto nasceu do encontro entre a Unifal-MG, por intermédio de

seu Núcleo de Acessibilidade Institucional – NAI/Unifal-MG e o Polo Regional de Atendimento ao Professor/ SRE – Varginha/MG. O presente projeto visa estabelecer uma relação dialógica com/no sistema de ensino, com vistas à “(…) reflexão e elaboração teórica e prática da educação inclusiva, com protagonismo dos professores, articulando experiências e conhecimento com as necessidades/possibilidades surgidas na relação pedagógica atendendo ao que preconiza a Resolução CNE/CEB no 02/2001, artigo 8o. Queremos, com essa ação, contribuir para identificação dos aspectos que ainda permitem a segregação na escola pública e, a partir daí, encaminhar para a superação das desigualdades postas nas relações educacionais, sobretudo aquelas voltadas para o estudante com necessidades educacionais especiais. A meta final deste trabalho consiste na produção coletiva de um documento preliminar subsidiário para a implementação das escolas pólo em educação inclusiva na rede pública de ensino, onde serão traçadas as linhas de ação para que essas escolas se tornem espaços de referências, no que tange ao acolhimento às diferenças.

Objetivo

Estabelecer uma relação dialógica entre os conhecimentos teóricos e experiências escolares em educação inclusiva por parte dos professores dos municípios pertencentes à SRE – Varginha, de modo a contribuir para a implementação de ações efetivas para se superar os impasses e desafios pedagógicos frente aos estudantes com necessidades educacionais especiais.

Metodologia

O projeto Diálogos em Rede está estruturado em 5 etapas:

1º) Mapeamento da Rede: consiste em uma pesquisa quantitativa para identificar as estruturas e o funcionamento das escolas, o número de alunos com necessidades educacionais especiais incluídos, os serviços AEE que oferecem e as políticas internas de acessibilidade para este alunado.

2º) Grupos Formativos: grupos de formação continuada realizados com representantes da comunidade escolar de cada pólo . Os 28 municípios envolvidos serão divididos em 2 grupos formativos.

Metodologia

3°) Oficinas de Trabalho: os grupos terão a tarefa de elaborar o documento preliminar que irá subsidiar as ações em educação inclusiva na rede a partir das demandas identificadas nos grupos formativos.

4°) Organização dos Dados e Elaboração do Relatório Final.

5º) Disponibilização das Informações: seminário para a apresentação das propostas; banco de dados disponível nos sites do PRAP/SRE – Varginha e NAI/Unifal-M.G; fórum virtual permanente para discussões e relatos de experiências.

Resultados

O Projeto “Diálogos em Rede”, como todos

puderam ver, é constituído de diversas etapas.

Portanto, faremos menção aqui, somente dos

resultados obtidos em nosso primeiro encontro

com os professores dos 28 municípios que

fazem parte dos grupos formativos, já que esse

projeto ainda se encontra em andamento.

- Houve bastante interesse por parte dos diretores e responsáveis que nos reenviaram o questionário preenchido e que cederam seus professores para que viessem participar desse nosso encontro.

- O interesse dos professores de diversos pólos também foi notório, pois se prontificaram a vir e demonstraram ter conhecimento e preocupação acerca do assunto.

Fotos

“Esse primeiro movimento já está acontecendo. A partir do momento que vocês, que nós estamos aqui, que vocês aceitaram o projeto, gente, damos um passo muito grande para esse movimento.”

“Estou realmente satisfeita pelo posicionamento de cada escola, por estar aqui hoje. Por querer e defender a educação inclusiva. Esse é o nosso projeto. Eu acredito positivamente nisso.”

“Uma coisa que eu acho muito legal também é trazer esses estudantes acadêmicos da licenciatura pra ta junto, a gente lida, tá o tempo em contato com esses professores, principalmente esses que estão chegando, a gente percebe a dificuldade de cair de pára-quedas dentro da escola, porque assim, quer queira, quer não, é muito teórico dentro de uma universidade e a prática, a gente sabe que é bem diferente, então não que uma não faça parte da outra, mas que há muita distância.

E a gente sabe, que é na prática que muitas coisas a gente aprende, então eu acho muito legal pra eles já terem a percepção, já terem pelo menos alguns caminhos que eles possam trilhar.” (se referindo a participação dos estudantes nesse projeto)

Conclusões

Ainda não é possível se fazer considerações finais sobre este trabalho, por que este ainda se encontra em andamento.

Referências Bibliográficas

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO - MG. Projeto Incluir. Disponível em: https://www.educacao.mg.gov.br/projetos/projetos-complementares/1207-projeto-incluir

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei Nº 9394, Brasília: MEC, 1996.

______/ Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.

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