não desista

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NÃO DESISTA “Nunca se deve concluir, mesmo quando tudo vai mal, que não é possível vencermos. Mesmo no pior, há sempre uma saída, um ponto secreto capaz de mudar o fracasso em sucesso, o desespero em felicidade. Não há situação tão negra que não possa ser aclarada por um raio de luz.” Norman Vincent Peale “Se vocês tiverem fé do tamanho de uma semente de mostarda, podem dizer a esta montanha: “Vá daqui para lá, e ela irá. E nada será impossível para vocês. ” Jesus UM AMIGO NO CAMINHO “ A força não vem da capacidade física. Vem de uma vontade indomável. “ Ghandi Durante o processo deste livro, nós procuramos uma forma de defini-lo. Somente após a sua finalização, nós chegamos a uma sentença: despretensioso. Não Desista se propõe apenas a ser um companheiro naqueles dias de tempestade, em que estamos já cansados de lutar, e preferimos ficar em nossas camas e observar a chuva através da segurança de nossas janelas. Em muitos momentos, persistir acreditando em nossos propósitos parece que nos torna alienígenas em meio à multidão. E, quando já cansados das tentativas sem sucesso, vemos que a multidão segue calada os seus destinos, nos sentimos desestimulados e prestes a se juntar a esse gigantesco rebanho, que vaga por infinitas pastarias secas.

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Page 1: Não desista

NÃO DESISTA

“Nunca se deve concluir, mesmo quando tudo vai mal, que não é possível vencermos. Mesmo no pior, há sempre uma saída, um

ponto secreto capaz de mudar o fracasso em sucesso, o desespero em felicidade. Não há situação tão negra que não possa ser aclarada

por um raio de luz.” Norman Vincent Peale

“Se vocês tiverem fé do tamanho de uma semente de mostarda, podem dizer a esta montanha: “Vá daqui para lá, e ela irá. E nada

será impossível para vocês. ” Jesus

UM AMIGO NO CAMINHO

“ A força não vem da capacidade física. Vem de uma vontade indomável. “ Ghandi

Durante o processo deste livro, nós procuramos uma forma de defini-lo. Somente após a sua finalização, nós chegamos a uma sentença: despretensioso.

Não Desista se propõe apenas a ser um companheiro naqueles dias de tempestade, em que estamos já cansados de lutar, e preferimos ficar em nossas

camas e observar a chuva através da segurança de nossas janelas. Em muitos momentos, persistir acreditando em nossos propósitos parece

que nos torna alienígenas em meio à multidão. E, quando já cansados das tentativas sem sucesso, vemos que a multidão segue calada os seus destinos, nos sentimos desestimulados e prestes a se juntar a esse gigantesco rebanho, que vaga

por infinitas pastarias secas.

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Nesse momento, em que nos sentimos convidados a abandonar as pesadas mochilas cheias de sonhos, devemos procurar a serenidade. Descansar e recobrar forças é essencial para continuar essa viagem. Nessa hora, quando se toma fôlego para a jornada, oferecemos a você este pequeno amigo, de nome Não Desista. Neste pequeno guia, passamos a conhecer um pouco mais dos grandes nomes da história. Vemos as suas trajetórias e o que os motivou a persistirem,

acreditando no sucesso. Como eles, ainda hoje, escritores, inventores, administradores, diretores de cinema, professores, guardas de trânsito ou

balconistas continuam a perpetuar através do tempo o desejo de realizar seus sonhos.

Metas como a de guiar o primeiro vôo fora de nosso sistema solar ou vender os quibes mais saborosos de sua cidade são pretensões incomparáveis em seus fins, mas iguais em suas intensidades. Você, que acalenta o nobre desejo de

exterminar a doença sobre a face da Terra, ou o seu vizinho, com o bem arquitetado planejamento de se livrar das dívidas e pagar a hipoteca da casa, percorrerão ambos o mesmo caminho: desejo, metas, planejamento, execução, sobreviver às tentativas fracassadas, persistir e reorganizar-se quantas vezes for

necessário, sem abandonar o seu sonho até a sua realização. Essa entrada, com placas já tão famosas, leva ao sucesso. E nessa viagem, Não Desista é o alento que tanta falta nos faz. Antes de iniciar a sua leitura, fica o recado: se tantos já sobreviveram a essa estrada, você também pode se juntar a

eles.

COMPRE AQUI: INGRESSOS PARA A SUCESSOLÂNDIA!

“No confronto entre a água e a rocha, a água ganha sempre. Não pela força, mas pela perseverança.” H. Jackson Brown

Uma antiga anedota dizia que pior do que um vizinho com um carro velho e barulhento, é um vizinho com um carro novo e silencioso. Essa observação bem-humorada sobre o desconforto da inveja é um conceito que devemos deixar exatamente na data dessa piada: no passado.

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Se há um sentimento que devemos ter e cultivá-lo em relação a quem conseguiu alcançar algum patamar na escada do sucesso, este é o respeito, acrescido de atenciosa observação sobre quais caminhos o levaram a se destacar na multidão. O desejo de se sobressair em qualquer área é o desejo comum a todos os seres humanos. Na infância, competimos entre a família, disputando com os irmãos a atenção dos pais. Na adolescência, quando se multiplicam os grupos de amigos, as verdades sobre a nossa personalidade têem a tendência a esticarem com elasticidade inimaginável. Todos querem transpor os limites da realidade para apresentar uma personalidade, no mínimo, admirável. Na vida adulta, somos compelidos a lutar pela sobrevivência na busca e na permanência dos empregos. Nos corredores das grandes empresas isso é notado mais claramente, como é exposto nas tiras neuróticas de Dilbert, criação do cartunista norte-americano Scott Adams. Dessa forma, almejar o sucesso é uma das características embutidas no nosso estojo de instinto de sobrevivência. Se temos sucesso, alcançamos a certeza de uma existência não apenas segura, mas privilegiada. Mas, se o desejo de alcançar o sucesso é ponto comum entre toda a raça humana, por que somente um reduzido número de pessoas o alcança? Se somarmos todos os grandes nomes que brilharam em sua área no século XX, daria para hospedá-los em uma cidade de pouco mais de 5 mil habitantes. Suponhamos que essa referida cidade, minúscula existisse e, devido ao quilate de seus moradores se chamasse Sucessolândia. Com certeza, ela seria o local mais visitado do mundo. A Disneylândia poderia fechar as suas portas, porque todos trocariam sorridentemente dias de diversão, para transitar nas ruas de Sucessolândia, e assim colher as informações sobre como alcançar uma vida coroada de sucesso. Olhe, ali está o senhor Rockfeller entrando naquela padaria. Bom dia, senhor Gates. Senhor Spielberg, como tem passado? O senhor teria uns poucos minutos para me tirar uma dúvida? Coronel Sanders, o senhor por aqui! Eu também vou ao barbeiro. Seria um prazer acompanhá-lo. Nas ruas dessa terra de verdadeiros dínamos humanos, o trânsito seria um colírio para os olhos. Pessoas transpirando confiança, certos de que todos os dias foram feitos para a vitória. Um trânsito basicamente de um ou outro Cadillac, Continental ou Rolls Royce. O senhor Lee Iacocca estacionando logo ali na esquina a sua obra- prima, o Mustang.

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Imaginemos quanta informação, conselhos e inspiração não teria esse local? Mas como a utópica Sucessolândia é apenas um empreendimento longe de nossa realidade, devemos observar esses moradores à distância que nos é permitida. Colher os frutos seguros rumo à realização de nossos objetivos é a base deste livro. Para isso, foram organizadas as minibiografias sobre os grandes homens que abalaram as estruturas do mundo. Mas acredito que após a leitura de Não Desista, o prezado leitor admirará ainda mais as pessoas que listamos nas páginas seguintes por um motivo em comum. Quando todos eles receberam sonoros “nãos” e tiveram seus sonhos bloqueados por grossas paredes, eles passaram a derrubá-las, dia após dia, tijolo por tijolo. Ao Mago do entretenimento, Walt Disney, foram ditos mais de duzentos “nãos” ante o seu projeto inviável de construir um parque temático com seu nome, a Disneylândia. Uma das mentes mais privilegiadas de todos os tempos, o inventor Thomas Alva Edison, ainda no primário, foi mandado de volta para casa com um recado da professora. Ela relatava à sua mãe que, como o garoto fazia muitas perguntas, o que podia se supor é que ele tivesse problemas mentais e que não poderia ficar entre os alunos de uma escola normal. Quando o escritor Stephen King começou a escrever seus contos de terror, passou a ver o seu trabalho sendo ridicularizado pelas editoras que procurava. Segundo ele mesmo conta, junto às recusas invariavelmente iam simpáticos conselhos como: “esqueça essa idéia e procure um emprego rentável”. O Coronel Sanders vagou por todo o país, de cima a baixo, oferecendo uma receita de frango frito, pedindo em troca que os proprietários de restaurantes lhe dessem regularmente parte do lucro da venda dos frangos. Ele, então, em plena terceira idade ouvia entre risadas e recusas educadas, inúmeros “nãos”. O título impresso em bom tamanho na capa deste livro, sugere uma das informações mais caras do mundo. Se você almeja, embora em níveis diferentes, o mesmo sucesso dos grandes habitantes da nossa utópica Sucessolândia , não precisaria nem ter comprado o livro. O supra-sumo das suas histórias de sucesso reúne-se nessa expressão: “não desista”. Mas, se você acredita que sucesso gera sucesso e que quanto mais se sabe, mais se vale parabéns. Este livro foi feito pra você. De posse de mapas, qualquer estrada pode ser percorrida.

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AONDE DESEJA IR? “Quando você não sabe o que quer, muitas vezes acaba onde não quer estar.”

Bob Greene Conta-se que numa noite, em um antigo mosteiro, um visitante que mal entrara em seus portões se depara comum monge bem velho se curvando seguidamente num dos pátios, andando de lá para cá, parecendo estar à procura de algo. O visitante se achega e educadamente se oferece para ajudar e pergunta: ”O que o senhor perdeu? Talvez possa ajudá-lo a encontrar.” O ancião aceita alegremente o oferecimento e explica que perdeu as chaves de seus aposentos. Então, ambos passam a procurar juntos. Passada meia hora e nada da chave, o visitante pergunta ao velho monge: “O senhor tem certeza de que perdeu as chaves por aqui?” Ao que o monge respondeu com amabilidade: Na verdade não foi aqui. Eu as perdi naquele outro pátio. O visitante surpreso pergunta por que estão procurando tais chaves naquele pátio e não no outro. O velho monge responde com serenidade: “É que lá está muito escuro.” Como o monge dessa história, muitos desistem de procurar as chaves do sucesso por causa das dificuldades que surgem no caminho. As dificuldades são barreiras que surgem unicamente para serem transpostas e fazerem com que a vitória tenha um sabor mais duradouro. Infelizmente, muitos se deparam com as barreiras e as compreendem apenas como muros intransponíveis, postos ali como uma placa reluzente que diz: “Pare! Volte e Desista!” Todas as histórias de sucesso têm em comum o período em que tudo pareceu tempo perdido. Você tem idéia de quantas coisas já desistiu em sua vida até o presente dia? Muitas, se você enumerar até as oportunidades de falar no momento em que resolveu se calar.

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Exceto quando você estiver à beira de um penhasco ou num terreno repleto de minas, avance quando lhe disserem “pare”. Exceto quando você estiver para atravessar uma ponte que vai ruir em segundos, continue quando lhe disserem “volte”. E, exceto quando forem fechar a tampa do seu caixão, não desista de lutar pelo que acredita. Embora o professor Graham Bell estivessem imerso na pobreza, ele continuava a expor a todos a utilidade da sua geringonça chamada “telefone”. Com isso, ele apenas conseguia ser motivo de riso. Diziam que ele perdia seu tempo e que o único uso prático de seu projeto seria como brinquedo para as crianças. Na tarde de 10 de março de 1876, Graham Bell inaugurou o seu aparelho, comunicando-se com seu assistente que estava em outro cômodo da casa: “Senhor Watson, venha cá, preciso de senhor”. Uma notícia que costuma desanimar muitas pessoas é que toda primeira resposta aos nossos objetivos é uma negativa. Em alguns casos, será também a segunda, a terceira e daí por diante. Um dia, alguém lhe dirá um “sim”, e você saberá aproveitar a chance como uma bóia atirada até as suas mãos em pleno oceano. Você se agarrará a essa chance e fará dela a mola mestra do seu sucesso. Até lá, considere dois pontos básicos para alcançar o sucesso: especificação dos seus objetivos e um cuidadoso planejamento.

ÀS SUAS ORDENS, AMO! “Se você é capaz de sonhar, você pode realizar.”

Walt Disney

Com o passar dos anos, ouvindo muitos sonhos e algumas realizações, eu adquiri o hábito de sempre perguntar aos que me contam seus planos como eles se vêem daqui a dez anos. Uma década é tempo suficiente para traçar e executar um projeto de vida. Então, peço que fechem os olhos e me descrevam, com riqueza de detalhes, a sua vida após esse período, onde moram, os ambientes que estão no momento dessa visão, que roupas usam, se estão casados, se tem filhos e a descrição de suas personalidades. Um amigo músico se viu numa grande sala de carpete de madeira, enormes janelas que quase alcançavam o teto, uma mobília moderna e um bom

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instrumento em suas mãos. Ele estava então cuidando da mixagem final de seu segundo CD. Suas roupas eram agradavelmente confortáveis e caras. Em sua narrativa, ele saiu de sua sala de visitas e me guiou até uma outra sala, onde estava o seu próprio estúdio de ensaio e gravação. Ele acabara de agendar por telefone com seu agente as duas entrevistas que daria naquela semana na TV e as da semana seguinte em alguns jornais. Segundo sua descrição, sua esposa era amável e uma companheira que caminhava junto com ele em sua trajetória de sucesso. Tinha também dois filhos, igualmente amáveis. Loucura? Perda de tempo? Passatempo de malucos e sonhadores? Não. Certamente que não. O que esse processo produz é criar uma imagem real de onde pretendemos estar quando atingirmos o sucesso. Se você não sabe aonde vai, como pretende chegar lá? Ficar Sem pretensões, como as folhas e as nuvens, ao prazer de vento, fará com que você desperdice toda uma vida de tentativas desconexas sem chegar a um único lugar sequer. Quando se trata do destino que você dará à sua vida, o assunto requer muita serenidade. O que não quer dizer que você está proibido de falhar. Muitos homens e mulheres de sucesso falharam e vagaram por caminhos tortuosos até encontrarem as chaves das suas realizações. O milionário inglês Richard Brenson começou com uma pequena loja de discos. Acreditou que estava realizado. Mudou suas convicções. Passou a acreditar que somente uma gravadora lhe daria a sensação de sucesso. Surgiu a Virgin. Daí passou a uma revista, uma bem sucedida marca de bebida e até o presente momento está acreditando que sua empresa aérea é o que procurava. Você vê uma pessoa próxima ou mesmo um ídolo mundial em êxtase com seu sucesso e pensa que quer ser como ele, experimentar aquela sensação de que ele desfruta. Isso não basta. É ser evasivo.

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Se você tivesse à sua frente o famoso gênio da lâmpada e ele lhe concedesse apenas um desejo, o que pediria? Cuidado. Lembre-se que aqui vale o mesmo princípio: especificação. Suponhamos que você pedisse: “Eu quero ser rico”. Como você não foi claro o bastante sobre o quanto rico desejou ser, tanto poderia aparecer em suas mãos uma maleta com um milhão de dólares quanto uma nota de cinqüenta dólares, o que, em algumas localidades do mundo, lhe confeririam o status de “rico”. Ou pior, poderiam aparecer à sua volta vários sacos de sal, o que lhe tornaria alguém rico, mas apenas se você pudesse voltar próximo ao ano de 1500 a.C., em que certamente seria bajuladíssimo pela sua fortuna. Você quer realmente dar passos em direção ao seu sonho? Então, num pedaço durável de papel, que o acompanhará por um bom tempo, estabeleça a sua meta final, dando a ela os contornos necessários, como aquele meu amigo músico, que revelou especificamente o seu estado de realização. Este é o momento da verdade. Como ele, faça isso com clareza e o máximo de sinceridade para consigo mesmo. Sem se restringir a limites, estabeleça o seu desejo.

O MAPA DO TESOURO

“O vento nunca é favorável para o marinheiro que não sabe para o porto que se dirige.” Elísio Reali

Num conhecido conto de fadas, os irmãos João e Maria, a fim de não se perderem, espalharam pedaços de pão pelo caminho de sua casa até a floresta. Tanto trabalho para distribuir cuidadosamente o pão pelo caminho, assim como o fato de ficarem sem alimento, foi desperdiçado, graças os pássaros que o seguiam, interessados nos pedaços de pão, comendo-os um após o outro. É claro que o final da história é feliz, mas atentemos para esse trecho, quando os protagonistas trilharam um caminho desconhecido e, fazendo uso de um péssimo método, se perderam.

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Se os pobres irmãos da história tivessem se mirado na maior dentre as árvores e passado a usá-la como ponto de referência, sem esquecerem, é claro, de olhar onde pisavam, nunca teriam se perdido nem se deparado com a bruxa devoradora de crianças. Infelizmente, como eles, muitos adultos não aprendem a visualizar o alto da árvore onde está o seu objetivo. E, distribuindo passos desconexos, como aqueles pedaços de pão, não percebem que o fracasso os persegue, devorando cada tentativa, tornando-as inúteis.

Muitos vêem o sucesso da banda inglesa The Beatles atravessar três décadas e permanecer como a maior banda de todos os tempos e pensam que querem ser como eles. Serem perseguidos nas ruas por multidões em delírio. Comandar estádios lotados com um único aceno de mão e gravar melodias que permanecem como as mais vendidas na história da música. Mirar-se no triunfo daqueles que chegaram ao topo é um dos melhores princípios na escalada dessa montanha chamada sucesso. Mas, infelizmente, não é o bastante. Como eu disse, muitos conhecem o sucesso dos Beatles, mas poucos sabem do tortuoso caminho que os quatro componentes percorreram e dos momentos em que estiveram a ponto de jogar tudo para o alto e arrumarem empregos no porto de Liverpool.

Feita a sua opção de sucesso, procure conhecer a sua estrada, estabelecendo um minucioso trajeto, de um ponto ao outro. É como decidir para onde viajaremos e o ato de comprarmos a passagem, quando tomaremos conhecimento do nosso percurso. Se preferir, pense em delicioso bolo de chocolate. Pense principalmente no momento em que você o leva à boca e sente-se tomado por um sentimento de satisfação inigualável. Agora suponha que não há padarias nem supermercados onde se venda o seu querido bolo, não lhe restando outra opção a não ser fazê-lo com suas próprias mãos. Mesmo não sendo um chef Francês, você poderá fazê-lo, se tiver a receita. Estude detalhadamente cada item necessário, para não correr o risco de esquecer um deles e acabar olhando pacientemente para um forno que assa uma intragável anomalia culinária.

Por mais simples que sejam os bolos, eles seguem, como o sucesso, uma minuciosa ordem de ingredientes a serem unidos. E somente a sua exata confecção é que tornará possível sua degustação. Mas, caso o seu bolo seja de uma total inovação e para ele não exista receita, o trabalho é bem mais árduo, mas não impossível.

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Obstáculos inesperados sempre surgirão em seu caminho. E, como de costume, eles se mostrarão como o fim da estrada. Não desista. Encare-os como empecilhos temporários, jamais como fracassos. Na medida em que forem surgindo, sabiamente passe a utilizá-los como breves pausas na jornada. Com novo fôlego, coloque-se novamente de pé e encare o desafio posto à sua frente. Nunca se esqueça de traçar estradas alternativas, pois graças às novas perspectivas o mundo um dia deixou de ser plano.

APAIXONE-SE “O homem se converte naquilo que acredita ser.”

Provérbio Hindu

Há muitos anos, os moradores de uma pequena comunidade agrícola que lidava com uma terrível seca resolveram se reunir na igreja e realizar um longo culto de oração, para que Deus enviasse a chuva. As orações murmuradas pelos fiéis já ecoavam pela igreja, quando o padre notou que, para sua tristeza, ninguém havia trazido um guarda-chuva sequer.

Como os membros dessa igreja, se você estabelecer objetivos sem acreditar em sua vitória, estará só enganando a si próprio.

Acreditar é como estar apaixonado. Quando nos apaixonamos, ativamos o nosso cérebro para que fique atento ao mínimo detalhe relacionado à pessoa amada. Assim, a paixão, dentre outros benefícios, ativa a concentração. Sem ela, as oportunidades de sucesso podem bater ou quase derrubar as nossas portas e, mesmo assim, nós não a notaremos.

Tome o exemplo de um garoto que faz a escolha de seu time por uma razão qualquer. Em pouco tempo ele saberá de cor o seu hino, já terá adquirido uma camisa, saberá o nome do técnico e dos jogadores e, acredite, notará até um minúsculo adesivo do time em um carro que passar rapidamente, identificando, assim, outros torcedores iguais a ele. Agora, imagine os benefícios dessa concentração quando nos dispomos a alcançar um objetivo na vida. Quem já

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passou pela experiência afirma que é como num espelho. Damos um passo e ele dá um passo em nossa direção.

DE TIJOLO EM TIJOLO SE ERGEM

OS CASTELOS “Se o vento mudar, ajuste as velas”

Alberto Alpino

Algumas pessoas têm o hábito de enumerar as suas tentativas e conseqüentes fracassos. Por isso culpam desde a economia oscilante do país até o vizinho invejoso que deve ter feito um trabalho de macumba para contribuir com seu fracasso. O poder da macumba é discutível e seria assunto para outros livros. A economia oscilante é uma realidade não somente aqui, como até na maior potência do planeta, os Estado Unidos da América. Motivos para o fracasso podem ser numerados infinitamente, mas na maioria dos casos só existe realmente um: a auto- sabotagem. Algumas pessoas se atiram em seus projetos sem pararem para estruturá-los. Vão amontoando tijolos, um sobre o outro, acreditando que estão construindo algo, e sem perceber esquecem a base e o concreto que farão a ligação entre os tijolos. No fim, o que vêem é um enorme muro desmoronando sobre suas cabeças. O que leva alguns indivíduos a instalarem bananas de dinamite sob a fundação de seus sonhos é o temor de levarem tempo demais no preparo de algo que tem grande possibilidade de fracassar. Então, o que acreditam ser o mais lógico é pular de um projeto para o outro, sem levá-los à finalização, abandonando- os um após os outro, diante dos primeiros desafios. Dessa forma, segundo suas crenças, jamais estarão definitivamente derrotados. Estarão eternamente tentando. De cipó em cipó, ou melhor, de projeto em projeto, eles vagarão pela selva sem nunca tocarem o chão.

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Um planejamento é algo que deve ser encarado com seriedade e, acima de tudo, calma. Você já reparou para observar a construção de um edifício? Primeiro, com um bate-estaca, cavam-se os fossos onde serão colocados o concreto e as vigas que formarão a estrutura do futuro edifício. Após a conclusão dessa tarefa, os operários darão a ela um período para secagem. E, somente após esse período, começarão a erguer o primeiro piso, depois o segundo e os demais. Tanto na feitura dos edifícios como na execução de projetos, vale o mesmo princípio: audácia para idealizá-los e sabedoria para erguê-los, um pouquinho de cada vez.

SEM AS PEDRAS, NÃO HAVERIAM TANTOS CAMINHOS

“A cada minuto uma nova oportunidade”. Arlen Fabiano

Quase todas as estradas já foram percorridas, e para todas elas há um mapa. Conhecer em minúcias o glorioso momento em que a faixa de chegada é rompida não vale de nada se você não souber como é a estrada que foi percorrida. O ator Al Pacino conta que, ainda na infância, os seus parentes, incluindo uma tia surda para quem ele fazia imitações dos personagens que via no cinema, convenceram sua mãe viúva, Rose, a matriculá-lo em uma escola de arte dramática. A farra durou até a situação financeira da família apertar e Rose tirá-lo de lá e tentar convencê-lo de que atuar era coisa para rico. O pequeno Al não se queixou. Foi faxineiro, lanterninha de cinema, mensageiro de banco, vendedor de seguros, de dicionários, de sapatos e até de cachorros para cegos. Todos os esforços tinham uma meta: ajudar a família e, claro, pagar as aulas de interpretação. Hoje, assistimos às memoráveis atuações de Pacino em filmes como “O poderoso chefão” e “Um dia de cão”, e elas não deixam dúvidas de que ele alcançou o seu objetivo.

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Quando idealizamos nossos projetos de vida, é hábito não lhes adicionar uma porcentagem de percalços a serem encontrados no caminho. Embora seja uma possibilidade bem real, acreditamos que problemas não combinam em nada com sonhos. E assim, após experimentarmos aquela sensação de que estamos prontos para começar, vamos tratando de avançar horizontalmente na execução planejada. Um dia, cedo ou tarde, deparamo-nos com um daqueles empecilhos que surgem do nada, como visitas indesejadas na nossa porta. E, como não nos havíamos preparado para o confronto acreditamos que estamos no caminho errado. Infelizmente, a alternativa encontrada por muitos é a de se resignar com o fracasso e desistir. Desistir, até encontrar um outro projeto perfeito, sem problema algum. Baseado nas experiências de quem já se sagrou vencedor no ramo em que você pretende investir grande parte de sua vida, analise quais as suas reais chances de concretizar o mesmo feito. Se no fim das contas você concordar consigo mesmo de que o caminho escolhido é o melhor, aglomere informações sobre o assunto. Estude com afinco religioso tanto sobre as tentativas dos que tiveram sucesso como daqueles que fracassaram. Todas as informações são necessárias. Afinal, é de tentativas que é feito o sucesso.

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PRAZER, SR. TIJOLO! PRAZER, SR.

CIMENTO! “Pequenas associações podem ser o começo de grandes empreendimentos” Napoleão Bonaparte

No ao ano de 1876, Thomas Alva Edison, aos 29 anos de idade, reconheceu que tinha diante de si um enorme empecilho para alcançar o sucesso na vida. Seu curto período escolar de apenas três meses era uma grande desvantagem em relação aos seus contemporâneos que tiveram acesso a educação acadêmica. Depois de muito ponderar sobre o assunto, ele teve uma idéia que poderia solucionar o problema. Iria reunir o talento de químicos, engenheiros, modelistas, cientistas, matemáticos e mecânicos, somando um total de 61 homens, com o propósito de projetarem uma pequena invenção a cada dez dias e uma grande invenção a cada seis meses.

A idéia deu resultado. Em menos de seis anos, Thomas Edison e sua equipe já tinham mais de 300 patentes. A partir desse exemplo coroado de sucesso, muitos de seus contemporâneos e homens do século seguinte se beneficiaram dessa fórmula para atingir o sucesso, através da cooperação entre os homens.

Se estamos tratando de descobrir os ingredientes que conduzem ao sucesso, devemos compreender inicialmente que ninguém chega ao topo sozinho. E, para contarmos com a ajuda dos outros, que, de certa forma, passarão à posição de colaboradores, devemos ter com eles um relacionamento agradável e salutar.

Sempre haverá algo que se possa apresentar como moeda de troca numa relação. Conta-se que perto da Universidade de Princeton, onde lecionava Einstein, morava uma senhora cuja filha, de oito anos, costumava visitar, todas as tardes, o ilustre cientista. Um dia, quando tais visitas já haviam se tornado um hábito, a mãe da garota dirigiu-se ao professor para lhe pedir desculpas pelas interrupções freqüentes de sua filha.

- Não me incomoda em absoluto, minha senhora - assegurou-lhe Einstein. - Gosto muito que sua filha venha me visitar. Nós nos damos muito bem. - Mas que interesse o senhor pode achar numa criança de oito anos?

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- É simples - respondeu o grande físico. - Adoro as jujubas que ela me traz, e em compensação eu a ajudo nas lições de matemática.

Como Einstein, todos os habitantes do planeta apreciam uma conversa agradável, e esse item, tão barato do qual fazemos tão pouco uso, é de um valor incalculável e, não raro, a chave das relações. Todos possuem o desejo de se comunicarem, mas poucos conhecem as engrenagens da arte da comunicação verbal. * Analisando superficialmente alguns filmes que bateram recordes de bilheteria e entraram para a história do cinema, como "O Poderoso Chefão

"Uma Linda Mulher” "Karate Kid", e mais recentemente. “Harry Potter .“

(Este livro foi comercializado em 2001) . * Nota Clube do E-book.

Encontraremos Um mesmo ponto comum em seus roteiros: os personagens principais no início desses filmes foram humilhados, depois passaram por um longo processo de aprendizado e no fim, acabaram se vingando dos seus inimigos e, mostrando a sua superioridade. Por que tantas pessoas ao redor do Mundo criaram vínculos com esses filmes e seus personagens? Todos se sentem

satisfeitos quando, em “Uma Linda Mulher", a prostituta Vivian, interpretada pela atriz Julia Roberts, volta à loja chique de onde tinha sido expulsa dias antes e

se vinga das vendedoras que a esnobaram. Na última cena de Karate Kid, o jovem Daniel vence um campeonato de karatê. Todos vibram no momento em que seu oponente, visivelmente arrependido por ter aprontado tantas para o mocinho, vem até ele e diz: "Daniel, você é o melhor!". Filmes como esses, na verdade, não falam de vingança, como pode parecer à primeira vista. O ponto exposto é um desejo comum de todos os milhões de seres humanos que se sentiram inexplicavelmente conectados a esses filmes: tornar-se importante.

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O desejo de sentir-se importante é uma das principais características dos seres humanos. Todos, em algum

momento de suas vidas, sentiram-se desprezados de alguma forma, seja no trabalho, na escola ou mesmo no seio familiar. Sabendo disso, já que estamos tratando de como criar laços com futuros amigos, passemos a dispensar um tratamento

exclusivo e respeitoso a todos aqueles que cruzarem o nosso caminho.

No seu livro "Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas, Dale Carnegie relata uma lição de vida aprendida pelo genial William Lyon Phelps. Conta ele: "Quando tinha oito anos de idade, eu estava passando um fim de semana em visita à minha tia Libby Linsley, em sua casa em Stratford. Certa noite chega um homem de meia-idade que, após uma polida troca de amabilidades com minha tia, concentrou sua atenção em mim. Naquele tempo eu andava muito entusiasmado com barcos, e o visitante discutia o assunto de tal modo que me deu a impressão de estar particularmente interessado no mesmo. Depois que ele saiu, falei dele com entusiasmo. Que homem! E como está interessado em barcos! Minha tia informou-me então que ele era um advogado em Nova York, que não entendia coisa alguma sobre barcos, nem tinha o menor interesse no assunto. Confuso, eu perguntei: "Mas então porque falou todo o tempo sobre barcos?" "Porque ele é um cavalheiro". Foi a sua resposta. Viu que estava interessado em barcos e falou sobre coisas que lhe interessavam e lhe causavam prazer. “Fez-se agradável”. Não pense o leitor que estamos dizendo que o cinismo é a chave das relações humanas. Não é isso. O ponto exposto aqui é que para deixarmos uma primeira boa impressão, a conversa deve se concentrar nos interesses do nosso interlocutor. Se estivermos na frente de uma pessoa educada, haverá reciprocidade. E essa conversa pode ser o início de uma excelente associação. De nada adianta para alguém que dedicou grande parte de sua vida a aglomerar conhecimento, não saber se comunicar com quem o cerca. E, ninguém, exceto numa cela, se obrigará a ficar num curto espaço de distância, ouvindo alguém que só considera o monólogo como meio de comunicação.

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Para se tornar agradável como o cavalheiro do relato de Phelps, procure cultivar o saudável hábito da leitura. Um jornal diariamente e uma revista semanalmente farão com que o seu grau de conhecimento se eleve a níveis inimagináveis. Já familiarizado sobre os assuntos de sua época, você estará apto não apenas para ser uma visita agradável, mas sempre bem-vindo em qualquer grupo de conversa. Política, economia, livros, Internet, futebol, culinária ou até mesmo barcos são temas discutidos em qualquer parte do mundo. Partindo desse ponto, você saberia apontar qual é o assunto de interesse mútuo entre um pescador de Bornéu e um aristocrata inglês? Difícil? Então, para facilitar: você saberia apontar qual o assunto comum entre um pigmeu da Costa do Marfim e um feirante de Boston? Ainda difícil? Entenda então que não importa a época, a idade, raça ou o credo religioso, sempre haverá um assunto que através dos tempos permanece imutável como o preferido de todos os seres humanos: eles mesmos. Você já se deu conta de que todos, indistintamente, têm verdadeiro prazer em falar de si mesmos? O assunto preferido do senhor Clóvis? O senhor Clóvis. O assunto preferido da jovem Brigite? A jovem Brigite. E por aí em diante. Embora nossa sociedade se erga contra o egocentrismo, ele inegavelmente faz parte do nosso ser. De posse de assuntos para discorrer uma boa conversa com o senhor Clóvis ou mesmo com a jovem Brigite, e sabendo quais os seus temas preferidos, lembre-se qual dentre eles é o primordial. Vale lembrar também que todas as pessoas têm seus próprios nomes e sentem-se enormemente felizes em ouvi-los, seguidas vezes. Sem parecer um disco arranhado, repita em meio à conversa, quantas vezes puder, o nome de seu interlocutor. A impressão que fica é de que você realmente se interessa por ele. Mas não se esqueça da regra de ouro: procure sempre ser o mais sincero possível em seus relacionamentos. As máscaras, tal como a maçã de Newton, obedecem igualmente à lei da gravidade: cedo ou tarde, caem.

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NÃO DESISTA!

"A maior proeza que você pode realizar é surpreender-se." Steve Martin

Em meados da década de 40, em Memphis, um jovem estaciona o seu velho caminhão em frente a um teatro onde estavam sendo feitos alguns testes para novos cantores, Embora tenso, ele entrou e se apresentou com seu violão. Logo ouviu do diretor do teste: "Rapaz, se eu fosse você, pensaria seriamente em continuar a dirigir caminhão". O candidato a cantor era Elvis Aaron Presley, o futuro rei do Rock' n' Roll. Dali a alguns anos ele seria adorado e reverenciado nos quatro cantos do planeta. Mesmo hoje, após tantos anos desde a sua morte, milhares de pessoas juram tê-lo visto em meio à multidão, num supermercado, numa lanchonete e até mesmo num disco voador, tal é o efeito "Elvis Presley". Se ele tivesse aceitado aquele conselho do tal diretor, talvez ainda estivesse dirigindo seu caminhão. Um tanto amargurado, ele seria, assaltado por um inquietante pensamento à toda hora: e se eu tivesse persistido? Todos temos sonhos. No entanto, poucos dentre a humanidade os realizam. Esses, se interrogados sobre como foi o seu trajeto, do desejo à sua concretização,

citarão passagens em que se sentiram desmotivados, cansados e

irritados com tantos empecilhos encontrados no caminho. Esses

entraves se devem a um único problema: o ser humano não consegue

prever o futuro. E sem esse dom, ainda não conseguimos ver além do

que está à nossa frente. O Rhythm and Blues, um ritmo inventado pelos negros norte-

americanos, produzia grandes sucessos musicais na década de 40. Mas,

devido ao racismo que imperava no Estados Unidos, eles não eram

tocados nas rádios, restringindo a sua divulgação e conseguindo apenas

vender os seus discos para os próprios negros. Enquanto os brancos

ouviam conjuntos e cantores engomadinhos de vozes melodiosas, os

negros, através de gravadoras como a Chess, inundavam um restrito

mercado com uma música cheia de ritmo, sensualidade e frases de

duplo sentido.

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Para satisfazer ambas as partes, o mercado fonográfico estava

então à procura de um branco, com voz de negro, para cantar o Rhythm

and Blues, apelidado em seguida de Rock'n' Roll. A resposta surgiu na

pessoa de Elvis Presley. Agora, caro leitor, fica a pergunta: como o pobre

diretor do teste de Elvis poderia deduzir que nos anos seguintes o

mercado fonográfico estaria justamente à procura daquele rapaz que

saiu do teatro imerso em tristeza?

Não é possível detectar uma futura pessoa de sucesso apenas com

a convivência de algumas horas ou até mesma de alguns anos. Ninguém

sabe o dia de amanhã. Assim como ninguém tem como prever que

aquele colega de escola poderá ser citado no futuro com grande

orgulho: eu o conheci e ele sentava bem ao meu lado.

Todos os dias nós cruzamos com centenas de pessoas. Às vezes, as mesmas, pela manhã e pela tarde. Não há como adivinhar

se alguma delas estará estampada amanhã na capa da Forbes. Através da história, vemos inúmeros casos de pessoas que como Élvis Presley, foram aconselhadas a mudar o rumo de seus sonhos. Por volta de 1820, em Indiana, os pais de um modesto lavrador viam com orgulho os esforços de seu filho, que caminhava todos os dias vários quilômetros para ir à escola. Paupérrimo, pedia livros emprestados a seus colegas para ler após o serviço no campo. Eles podiam prever que ele talvez chegasse a conseguir um bom emprego, mas, com certeza, nenhum

deles imaginava que estava frente à frente com Abraham Lincoln, o 16o presidente dos Estados Unidos da América e uma das maiores figuras da história. Em 1900, um banqueiro experiente, uma verdadeira "raposa

velha" dos negócios, aconselhava a um dos futuros investidores da Ford Motors: "O automóvel é só uma novidade. O cavalo está aqui para

ficar". Em 1946, o presidente da 20th Century Fox, Darryl F. Zanuck, afirmava nos jornais: "Em seis meses a televisão some do mercado. As

pessoas vão se cansar de ficar sentadas na frente de uma caixa de madeira". Quando pequeno, Luciano Pavarotti se trancava no quarto para cantar a ária La Dorina é Mobile, do Rigoletto, de Verdi. O

resultado era sempre o mesmo: uma enxurrada de gritos e muitas vezes palavrões, suplicando para que se calasse. Um começo pouco promissor

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para aquele que seria considerado mais tarde "uma das maiores vozes do século". Em 1962, um dos diretores da gravadora Decca recebeu em seu escritório os integrantes de um novo conjunto. Ele analisou as gravações que eles e seu empresário lhe entregaram e lhes disse: "não gostamos do som de vocês. Além disso, conjuntos de guitarristas não têm futuro". O

conjunto em questão era formado por Paul McCartney, George Harrison, Ringo Starr e John Lennon, ou como ficaram mais

conhecidos, os Beatles. A questão é: não há como saber. Assim como não há por que você desistir de seus planos, desejos e sonhos, simplesmente porque alguém lhe disse que você não pode realizá-los. Só você e sua persistência podem gerar a resposta, ninguém mais.

JUNTE-SE A ELES "Não sabemos o que podemos fazer, até que decidimos tentar.”

Roosevelt

Viajando no tempo, imaginemos presenciar a seguinte cena no porto da cidade espanhola de Paios, no ano de 1492. Os primeiros raios de sol tocam o navegador Cristóvão Colombo, que está logo ali, à nossa frente. Sentado num baú onde estão seus pertences pessoais, ele olha para as caravelas que estão sendo organizadas para a partida. Ele está endividado financeiramente com seus credores e moralmente com todo o continente europeu, que acredita vê-lo voltar em muito breve, derrotado na busca de sua "nova rota para as riquezas do Oriente". Como você veio do futuro, sabe que dali a algumas semanas ele encontrará aquilo que mais tarde chamaremos de continente americano e que seu sucesso o fará entrar para a história da humanidade. Mas, apesar de Colombo ter realizado um minucioso planejamento e ter a plena certeza do sucesso de sua empreitada, angustiado, ele fita os navios e a linha do horizonte infinito. Suponhamos que você pudesse chegar ao seu lado e lhe dar um camarada tapinha nas costas e dizer: "Fique tranquilo, senhor Colombo. Eu sou do futuro e vim avisá-lo para não ter mais medo. Entrando naquele navio, o senhor mudará os rumos da

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história mundial. Se o senhor tem um objetivo, um planejamento, conta com a colaboração de seus marinheiros e tem a disposição para persistir e fazer adequações diante dos empecilhos, então deve assumir os riscos e dar um passo adiante". O nosso caro Colombo o fitaria por alguns minutos e diria: "Palos tem realmente toda espécie de maluco. Mas suas palavras aquecem estranhamente a minha alma e agora sinto minhas forças renovadas. Obrigado". Deixando o nosso bom Colombo e voltando à nossa época, pense naquele momento em que você estiver preparado, com tudo pronto para dar o passo seguinte e arriscar-se. Como seria bom se alguém de um futuro não muito distante viesse lhe falar de seu sucesso, não é? Mas, como ainda não inventaram uma forma de viajar pelo tempo, sempre ficamos como aquele navegante genovês, inseguros e fitando o horizonte infinito, pensando no risco de persistir. Nesses momentos, procure se lembrar das lições contidas neste livro. Recorra a ele quantas vezes for necessário, até que as suas mensagens de perseverança façam parte de sua vida. De posse do conhecimento, você agora acaba de receber um título permanente de cidadão da Sucessolândia. A seguir, você conhecerá um pouco mais da história de algumas pessoas obstinadas, na verdade, seus vizinhos na nossa querida cidade. Aprenda com eles o caminho do sucesso. Passe a dirigir a sua vida como eles, acreditando em seus sonhos e nunca desistindo diante dos obstáculos. Seja bem-vindo à Sucessolândia!

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Henry Ford

Quando tinha 13 anos de idade, Henry Ford viu pela primeira vez um trator a vapor. Desde então não quis mais saber da lavoura. Aos 28 anos, comunicou à sua mulher, Clara, que precisariam se mudar para Detroit, onde aceitaria um emprego mal remunerado numa usina elétrica, com o único objetivo de adquirir conhecimentos sobre eletricidade, parte essencial em seu projeto de um motor movido a gasolina. Sua esposa assumiu a função de ajudante nos testes do motor instalado sobre a pia da pequena cozinha. Apesar do constante descrédito de seus colegas e vizinhos, Ford foi desenvolvendo o seu projeto. Na madrugada de 4 de junho de 1896, seus vizinhos foram acordados pela destruição da parede de tijolos da modesta casa alugada pelos Ford. A parede veio abaixo e surgiu um veículo de aspecto frágil, com quatro rodas de bicicleta e uma campanhia de porta, dirigido por Henry Ford

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A modesta família de imigrantes portugueses já residia há alguns anos no bairro carioca da Lapa, quando a filha Maria do Carmo Miranda da Cunha passou a demonstrar uma incrível convicção de que alcançaria o sucesso como artista. Aos 11 anos, no colégio de freiras para crianças pobres, foi escolhida para recitar uma poesia para o rei e a rainha da Bélgica, que visitavam o Brasil. Ela foi severamente censurada pelas freiras devido às suas "excessivas gesticulações". Aos 15 anos, abandonou o colégio para trabalhar em uma loja de gravatas. Mesmo durante esse período, ela continuou a perseguir a carreira de artista. Após uma apresentação na festa de caridade do Instituto Nacional de Música, ela foi descoberta pelo empresário Josué de Barros, que a levou ao início de uma bem-sucedida carreira no rádio e no cinema. Alguns anos mais tarde, ela se tornaria uma celebridade de fama internacional.

Carmem Miranda

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Descoberta em 1995, por olheiros da Elite, quando passeava em um

shopping numa excursão a São Paulo, a gaúcha Gisele participou em seguida do concurso Look of the Year. Tirou o segundo lugar e foi morar com mais sete meninas num apartamento em São Paulo. "Eu morria de saudade de casa e a grana só dava para ir ao McDonald’s", diz Gisele. Contrariando os prognósticos de alguns produtores, que diziam a ela que era muito clássica e não servia para fotos de moda jovem, ou aqueles que a aconselhavam a desistir porque seu nariz era grande demais, ela permaneceu firme em sua convicção de não voltar a Horizontina derrotada. Pontual, paciente e compenetrada, ela foi abrindo caminho até desembarcar em Nova York, sem saber falar uma palavra em inglês. Em novembro de 1999, a revista americana Vogue estampou Gisele como um dos rostos do século.

Gisele Bündchen

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Ao ver lotada uma barraca de lanches em San Bernardino, na Califórnia, Ray Kroc, o ex-vendedor de máquinas de milk-shake, de 52 anos, teve a idéia de operar um negócio no qual os hambúrgueres fossem sempre iguais, as batatas fossem fritas na mesma temperatura, a qualidade e o atendimento fossem os mesmos, não importasse o lugar. No dia seguinte, procurou os irmãos Richard e Maurice McDonald com uma proposta: "Por que vocês não abrem uma série de unidades como esta?" Meses mais tarde, a notícia de que um cer to Ray Kroc propunha aos interessados em abrir uma réplica de sua lanchonete a divisão mensal dos lucros, o transformou na grande piada do país. Em 1963, a rede McDonald's atingiu a marca de mais de I bilhão de hambúrgueres vendidos e 500 lojas abertas.

Ray Kroc

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Desolado. Essa era a expressão estampada na face de Walt Disney, durante um trajeto de trem de Nova York para Los Angeles, no fim da década de 20. Ele acabara de perder os direitos sobre a sua grande criação, o coelho Oswald. Para a Universal. De volta à estaca zero, começou a recordar dos tempos em que os únicos companheiros eram os ratos que habitavam a garagem que alugava como estúdio. Então, com um lápis, começou a rabiscar um camundongo, que a princípio se chamaria Mortimer. Após muita insistência, sua mulher, Lilian, o convenceu a trocar por Mickey. O personagem lhe rendeu fama mundial e uma fortuna incalculável. Anos mais tarde, ele teve uma idéia que encontrou muita oposição: criar um parque que seria uma espécie de terra da fantasia. Mesmo com enormes empecilhos, em 1955 a Disneylândia abria as suas portas e logo se tornaria uma mina de ouro.

Walt Disney

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Em 1996, às vésperas de completar 30 anos, Joanne K. Rowling estava divorciada, falida, e já não se lembrava mais de quanto tempo estava vivendo basicamente do seguro-desemprego. Sua casa era tão velha que não tinha calefação. O frio castigava sua filhinha. Para aquietar a menina, ela a punha num carrinho de bebê e rumava para o café da esquina, aquecido e confortável. Enquanto a criança dormia, Joanne escrevia um romance infantil. Contava a história de Harry Potter, um menino que tinha uma estranha cicatriz em forma de raio na testa. Depois de muito trabalho, ela completou o livro. Nove editoras recusaram os originais. A décima, que os aceitou, pagou uma bagatela como adiantamento. Em pouco tempo, as aventuras de Harry Potter viraram mania entre as crianças da Inglaterra e, em seguida, do mundo.

J. K. Howling

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Criar uma revista sofisticada, de circulação nacional, que apresentasse

os prazeres da vida aos homens de uma nova geração. A idéia de Hugh Hefner, então com 28 anos, era quase perfeita, faltava somente o dinheiro necessário para levá-la à execução. Decidiu então pedir artigos a escritores, com a proposta de não receberem dinheiro, mas ações do novo empreendimento. Alguns concordaram, outros preferiram ver a cor do dinheiro. Sua família e os poucos amigos presenciaram a fundação da Nation-Wide News. Uma empresa que consistia basicamente de uma pequena mesa no centro da saia de visitas, Hefner empilhava o material para a primeira edição. Ele conseguiu então que uma gráfica adiasse o pagamento da primeira tiragem para dali à um ou dois meses. Com uma foto colorida de Marilyn Monroe nua no miolo da revista, chegava às bancas a Playboy.

Hugh Hefner

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Um caçador de encrencas. Essa é uma das melhores definições sobre Ted Turner. Aos 18 anos, após ser expulso da Brown University, foi trabalhar com o pai na sua pequena empresa de outdoor. Em pouco tempo tornou-a altamente lucrativa.

Seu pai, antes de morrer, negociou a venda da empresa e coube a Ted desfazer o negócio, ameaçando os novos proprietários com uma concorrência das mais baixas possíveis. De volta ao controle da empresa, em pouco tempo decidiu mudar de negócio e, por todos acharem impossível, decidiu investir toda a sua fortuna numa emissora de TV falida, transformando-a num canal de TV a cabo.

Com um estilo inédito de programação, alcançou sucesso e, em seguida, apesar da crítica generalizada, criou um canal que oferecia notícias 24 horas, a CNN.

Ted Turner

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Lido Anthony Iacocca, mundialmente célebre como Lee Iacocca, o filho de imigrantes italianos, de estagiário chegou à presidência da Ford. A sua história de sucesso estaria incompleta se parássemos por aqui. Em 1978, após empinar as finanças da empresa com o lançamento da linha esportiva Ford, integrada por sucessos de venda como o Mustang, ele foi demitido pelo dono da empresa, o magnata Henry Ford III, com a desculpa de que "não ia com a sua cara".

Iacocca resumiu mais tarde que perder o emprego aos 55 anos, de forma tão abrupta, foi como ser chutado Everest abaixo. Em vez de voltar para casa cabisbaixo, assumiu a presidência da sua antiga concorrente, a combalida Chrysler, e exigiu um único dólar, como salário mensal, até reerguê-la. Em 1984, a Chrysler se tornava a terceira maior fábrica de automóveis, embalada num lucro anual de dois bilhões de dólares.

Lee lacocca

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Na decisão do Campeonato de Juniores de Santos de 1956, Pelé, o franzino menino negro de menos de 16 anos, havia perdido um pênalti. Alguns dias depois, sem se perdoar pela falha, ele encheu a sua mala caqui quadrada com seus poucos pertences com uma decisão: iria desistir de tudo e voltar para Bauru. Quando já havia descido boa parte dos degraus que o levariam do alojamento dos amadores do Santos para a saída da Vila Belmiro, uma voz interrompeu seus pensamentos:

"Cadê a autorização para sair? Sem a autorização você não sai daqui. O dono da voz era Sabuzinho, um humilde funcionário do Santos, filho da cozinheira do clube.

“Já pensou que besteira eu iria fazer? disse Pelé algumas décadas mais tarde, já então reverenciado em todo o planeta como o

"deus de todos os estádios".

Pelé

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Akio Morita seria o representante da 15a geração de sua família a assumir

uma tradicional fábrica de saque, em Nagoya, no Japão. A guerra interrompeu os planos de seu pai, quando Morita ainda era um estudante de Física. Em 1946, com o desejo de ajudar a reerguer seu país, ele e o engenheiro Masaru Ibuka resolveram criar uma companhia de telecomunicações, o embrião da Sony, nas ruínas de uma loja de departamentos de Tóquio, criando em seguida o primeiro rádio transistorizado no Japão. Em 1970, a Sony foi a primeira companhia japonesa a entrar na Bolsa de Nova York. Quando Morita, atento observador das tendências, viu americanos ouvindo música nos carros e levando grandes rádios para os parques, resolveu criar um pequeno rádio portátil. Surgia assim o walkman. "Levamos nossos produtos ao público antes de perguntar o que

ele quer", explicava Morita.

Akio Morita

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Na sua infância e adolescência, o paraibano Assis Chateaubriand era a própria imagem do fracasso. Gago e péssimo aluno, foi mandado pelo pai para morar com o avô, no interior do País. Ali, desenvolveu o apego à leitura, se livrou da gagueira e iniciou, através do Direito, uma rede de amigos influentes que lhe ajudariam a comprar, em 1925, o "Diário da Noite", o seu primeiro jornal. Desse embrião, passou a montar um jornal em cada estado brasileiro, promovendo sucessivas campanhas nacionais. Amigo íntimo de todos os presidentes de sua época, Chateaubriand montou um império sem parale los na h istór ia da comunicação, chegando a somar 40 veículos impressos entre jornais e revistas, 20 estações de rádio, quase dez estações de TV, uma agência de notíc ias e uma de publicidade.

Chateaubriand

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Já aos seis anos de idade, após o falecimento de sua mãe, Maria Cicceone ou Madonna, como ficou conhecida anos mais tarde, teve de aprender a tomar conta de seus irmãos na ausência do pai. Tanta responsabilidade em suas mãos a preparou para contar somente consigo mesma para alcançar seus objetivos. Em 1978, desembarcou em Nova York com apenas 35 dólares no bolso, sozinha e decidida a alcançar o sucesso. Depois de passar um longo período de apertos como garçonete em Manhattan, conseguiu entrar para o grupo de dança de Alvin Ailey e Marta Grahan. Participou de algumas bandas de rock e pop, mas decidiu que conseguiria o sucesso sozinha e não com uma banda. Em 1983 veio o estouro com Holiday, Borde/ince Lucky Star. No ano seguinte, sem deixar o público respirar, emplacou "Like a Virgin". E assim a América ganhava sua maior popstar.

Madonna

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“Trabalhe para valer, dê resultados e fique rico. Sem milagres". Esse é o lema de Bill Gates, o homem mais rico do mundo. Quando foi matriculado pelos pais numa escola particular e teve o primeiro contato com os computadores, passou a ver seus colegas disputarem o uso de um minicomputador PDP-10. Ocorreu-lhe que um computador com programas de fácil manipulação e a preços acessíveis poderiam ser adquiridos por qualquer família americana.

Mesmo sob a desaprovação de todos, em 1975 abandonou a Universidade de Harvard e aventurou-se numa sociedade com seu colega Paul Allen, fundando a Microsoft e lançando mais tarde o MS-DOS e o Windows, a base da indústria de software.

O maior mérito de Gates não foi descobrir novas tecnologias, e sim como torná-las objetos de desejo.

Bill Gates

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Sua Foto

Nos espaços acima, preencha com seu nome, sua foto e sua história.

ANTES DE IR, UM ÚLTIMO CONSELHO "Se você quiser ficar rico, conseguirá, se for apenas isso o que deseja."

Henry Ford

Esta célebre frase proferida por Henry Ford, nos últimos

anos de sua vida, é uma constatação vinda de alguém que

realizou o seu sonho de se destacar na multidão. Ele ficou rico,

riquíssimo, um dos homens mais poderosos do planeta. Dia e

noite ele se dedicou, inicialmente, à criação de um motor à

gasolina. Conseguiu. Em seguida, passou a procurar uma forma

de fabricar carros em grande escala. Novamente obteve sucesso.

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E, graças à sua produção em massa, o automóvel se tornou

acessível ao cidadão comum. Sim, Henry Ford conseguiu. Mas

parece que não foi o bastante. De um objetivo ao outro, ele

acabou com uma empresa gigante nas mãos, a Ford Motors, e

esta exigia a sua constante presença. Quanto mais dinheiro e

poder ele obtia, mais era exigido de seu tempo e sua atenção.

Graças aos esforços do senhor Ford, hoje quase todo cidadão tem como adquirir um automóvel. Seu sucesso e as suas contribuições ao desenvolvimento da indústria lhe renderam citações em todas as enciclopédias do mundo, inclusive nos livros que reúnem os grandes homens e feitos do século XX. Contudo, na frase com que abrimos este texto, Ford expõe uma dura realidade sobre o sucesso: ele exige uma grande dedicação de nossa parte, seja para alcançá-lo, seja para mantê-lo. Como Ford, muitos de nós procuramos estar concentrados na busca do sucesso. Tão ocupados em alcançar objetivos, passamos a dedicar uma mínima parcela de tempo aos nossos familiares e amigos. Mesmo sabendo que eles exigem a nossa presença e a confirmação constante de que não foram esquecidos, seus lugares em nossas vidas, pouco a pouco, vão sendo ocupados por indivíduos que compartilham de nossa visão ou que trilham a mesma estrada rumo ao sucesso.

Para que o caro leitor não cometa esse erro e acabe comemorando as suas vitórias diárias na mais completa solidão, deve encontrar um período do dia para estar com aqueles que se importam com você e com quem você se importa. Passe a compartilhar com eles não apenas os seus passos, como também os avanços e os empecilhos. A fim de que você não venha a se tornar um eremita, refém do seu próprio sucesso, procure medir o seu tempo e com certeza ele não lhe faltará.

Como regra de ouro, para que você consiga tirar da vida tudo de bom que há nela, lembre-se de procurar não apenas o sucesso, mas a felicidade.

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Este livro é dedicado à memória de Patillo Higgins, que se manteve

firme durante vinte anos, acreditando que encontraria o maior poço de

petróleo do mundo num pântano no estado norte-americano de Texas.

Apesar de toda a descrença de sua família, amigos e sócios, persistiu e

em 1901, após passar duas décadas encont rando somente água e

areia, viu jorrar da terra uma negra coluna de petróleo. Naquela época, o

maior poço do mundo.

Os autores

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