natgeo estreia série sobre o pantanal - selo de musica

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14/11/12 TELA VIVA News - NatGeo estreia série sobre o Pantanal 1/3 www.telaviva.com.br/13/11/2012/natgeo-estreia-serie-sobre-o-pantanal/tl/311396/news.aspx quarta-feira, 14 de novembro de 2012 pesquisa avançada Programação terça-feira, 13 de nov embro de 2012, 18h16 Tweet Tweet 0 NatGeo estreia série sobre o Pantanal O NatGeo estreia no dia 24 de novembro, às 22h30, uma série documental de três episódios sobre o Pantanal. “Brasil Secreto” é uma coprodução entre a BossaNovaFilms e a NatGeo Wild realizada pelos documentaristas Haroldo Palo Jr. e Lawrence Wahba com patrocínio do Governo do Estado do Mato Grosso. O roteiro é assinado pelo renomado roteirista sênior da BBC, Jeremy Evans, e a direção geral é de Lawrence Wahba e Lygia Barbosa. Haroldo Palo Jr. e Lawrence Wahba assinam a direção de fotografia, que conta com imagens adicionais de Cristian Dimitrius, Evandro Fontana e Lucas Pupo. A trilha sonora original foi composta pelo maestro Alexandre Guerra, mesclando viola caipira com orquestra. “Brasil Secreto” está sendo exibida com sucesso nos Estados Unidos e também irá ao ar em mais 165 países. Os programas mostram animais lutando para sobreviver na maior planície alagável do mundo, durante os períodos da seca e da cheia. No terceiro episódio, os espectadores acompanharão um making of com cenas curiosas que incluem todo o processo de produção e a dificuldade do trabalho de Palo Jr e Wahba para filmar animais selvagens em ambientes hostis ao ser humano. Da Redação. TELA VIVA NEWS Publicidade DEIXE SEU COMENTÁRIO Nome E-mail Comentário Caracteres restantes : 1000 Todos os campos são obrigatórios. Comentários sujeitos a moderação. Não serão aceitos comentários com termos ofensivos, ou que atentem contra a legislação vigente. É vetado o uso deste espaço para promoção comercial de qualquer natureza. A Converge se reserva o direito de excluir comentários que não considerar adequados ao uso apropriado deste espaço. COMENTÁRIOS NENHUM COMENTÁRIO PARA ESTA NOTÍCIA Publicidade Gosto 2

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14/11/12TELA VIVA News - NatGeo estreia série sobre o Pantanal

1/3www.telaviva.com.br/13/11/2012/natgeo-estreia-serie-sobre-o-pantanal/tl/311396/news.aspx

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

pesquisa avançada

Programação terça-feira, 13 de novembro de 2012, 18h16 Tw eetTw eet 0

NatGeo estreia série sobre o Pantanal

O NatGeo estreia no dia 24 de novembro, às 22h30, uma série documental de três episódios sobre o

Pantanal. “Brasil Secreto” é uma coprodução entre a BossaNovaFilms e a NatGeo Wild realizada pelos

documentaristas Haroldo Palo Jr. e Lawrence Wahba com patrocínio do Governo do Estado do Mato

Grosso. O roteiro é assinado pelo renomado roteirista sênior da BBC, Jeremy Evans, e a direção geral é de

Lawrence Wahba e Lygia Barbosa. Haroldo Palo Jr. e Lawrence Wahba assinam a direção de fotografia,

que conta com imagens adicionais de Cristian Dimitrius, Evandro Fontana e Lucas Pupo. A trilha sonora

original foi composta pelo maestro Alexandre Guerra, mesclando viola caipira com orquestra.

“Brasil Secreto” está sendo exibida com sucesso nos Estados Unidos e também irá ao ar em mais 165

países. Os programas mostram animais lutando para sobreviver na maior planície alagável do mundo,

durante os períodos da seca e da cheia. No terceiro episódio, os espectadores acompanharão um making

of com cenas curiosas que incluem todo o processo de produção e a dificuldade do trabalho de Palo Jr e

Wahba para filmar animais selvagens em ambientes hostis ao ser humano.

Da Redação.

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O que você faria se estivesse a bor-do do Titanic? Sim, aquele navioimenso, feito para não naufragar ja-mais, mas que, de repente, colidiuum iceberg e começou a precipitar-senos abismos oceânicos?

Estão comemorando os 100 anosdessa tragédia. O gigantesco, o podero-so, o inabalável navio afundou em 15de abril de 1912. Filmes e reportagensnão faltam sobre o que foi aquele hor-ror. James Cameron não só fez aquelefilme formidável, mas foi num subma-rino visitar o esqueleto do navio.

O que faria você se estivesse a bordodo Titanic?

Dizem que das 2.240 pessoas que aliviajavam, 1.523 pereceram. Dizem queera uma construção segura e que o“próprio Deus” não poderia afundá-la.Dizem que levou muitas horas parasubmergir completamente. Dizem que

os que se salvaram nos botes viam, hor-rorizados, o monstruoso navio mergu-lhando com milhares de corpos deses-perados chorando e rezando.

Não queria alarmar ninguém, maslamento informar que estamos a bor-do do Titanic.

Não se enganem.Há muita festa na primeira classe;

tem gente espocando champanhe; temorquestras tocando valsas; garçons ser-vindo delícias; mas o navio já se chocoucom o iceberg.

Chocou-se com o iceberg e os respon-sáveis pela condução de nossas vidascontinuam fazendo de conta que po-dem dar um jeito, que aquilo foi apenasum esbarrão no acaso. Afinal, esse naviofoi feito para não afundar nunca. E lana-ve va. O planeta Terra é eterno. Será ver-dade? Nem tanto. Há quem garanta queo Sol explodirá em 4 bilhões de anos eacabará com toda a nossa empáfia, galá-xia, livros, museus e fantasias.

No entanto, nossos comandantestêm alguma razão em não pensar emalgo tão distante. Mas essa não é a ques-tão urgente. Outros cataclismas estãoaí, despencando sobre nós. Por que não

tomam medidas sobre a hecatombeque já começou? O aquecimento globalé fato. O nível do mar está subindo. Oscorais que mantêm a vida e o oxigênionas águas estão fenecendo. As geleirasao norte e ao sul estão desabando. Osursos e focas estão em pânico. As flores-

tas estão sendo dizimadas. As cidadessão fornos asfixiantes. Os pássaros per-deram o seu norte. As abelhas que poli-nizam as plantas morrem com os pesti-cidas. Mas os comandantes estão discu-tindo cordialmente, erguem algunsbrindes e apenas trocam de lugar no

convés do navio. Afinal, esse navio foifeito para não afundar.

Mas, como nos desastres típicos, oque ocorre não é resultado de um erroapenas. Como em toda tragédia autên-tica, há um conjunto, um conglomera-do de equívocos, desatenções e prepo-tências. Isso não começou agora, masvem piorando graças ao que BarbaraTuchman chamava de “a marcha da in-sensatez.” Quem sabe a história do Ti-tanic, anota que já ao sair do porto co-meçaram os incidentes e acidentes.Mas os comandantes e os passageirosjulgam sempre que são detalhes. Masde detalhe em detalhe não controladochega-se ao apocalipse.

E a alegoria do desastre do Titanic étão ilustrativa, que podemos afirmarobjetivamente que estamos todos nomesmo barco. A globalização deu nis-so. Os benefícios para poucos, mas osmalefícios para todos.

Portanto, você tem duas opções: oucontinuar dançando e bebendo en-quanto a nave mal comandada seguena escuridão para o abismo, ou sair etentar fazer alguma coisa para evitar odesastre global.

●SEGUNDA-FEIRA/Alcione Araújo ● TERÇA-FEIRA/Maria Esther Maciel ● QUARTA-FEIRA/Fernando Brant ● QUINTA-FEIRA/Marina Colasanti ● SEXTA-FEIRA/Arnaldo Viana ● SÁBADO/Cyro Siqueira ● DOMINGO/Affonso Romano de Sant’Anna

CULTURA

E S T A D O D E M I N A S ● D O M I N G O , 2 2 D E A B R I L D E 2 0 1 2

8

AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA>>www.affonsoromano.com.br

TTeemm ggeennttee eessppooccaannddoo cchhaammppaannhhee,,tteemm oorrqquueessttrraass ttooccaannddoo vvaallssaass,, mmaassoo nnaavviioo jjáá ssee cchhooccoouu ccoomm oo iicceebbeerrgg

4 de maio - sexta - 22hChevrolet Hall

Informações: 3209-8989 ou pelo site uai.com.br/anacarolina.

Acesse em.com.br/clubea econcorra a pares de ingressos.

Realização:Promoção cultural:

Classificação livre

PATROCINADO POR:Ministério daCultura

APRESENTA:

Avenida AssisChateaubriand, 499

Floresta | 3237 6611

PATROCÍNIO: REALIZAÇÃO:APOIO:

Ministério daCultura

UM INIMIGO DO POVO

Espetáculo “Um inimigo do povo”de Henrik IbsenDireção: Walmir José“Montagem valoriza a dimensão política...etêm o mérito de jogar a luz para a platéia.”(João Paulo Cunha - Jornal ESTADO DE MINAS)

20 a 22/04sexta e sábado às 21h e domingo às 19hIngressos à venda na bilheteria do Teatro Alterosa e nos postos SINPARC

A bordodo Titanic

❚ CLIMA BRASILEIROQuinto álbum deAlexandre Guerratem movimentos

dedicados àprimavera, verão,outono e inverno

AILTON MAGIOLI

Se a primavera é pouco visí-vel por aqui, o verão é maiscontrastado, com luz incisiva,enquanto o outono é misto e oinverno mais luminoso. A cons-tatação é do compositor, arran-jador e instrumentista Alexan-dre Guerra, que está lançandoEstações brasileiras. No disco,do selo paulistano Borandá, elereúne sua produção musicalsobre o tema, veiculada princi-palmente via trilhas sonoraspara televisão e cinema. Res-ponsável pelo sax soprano, te-nor e flauta do Duo a Dois, aolado de Toni Cunha (piano),apesar da intimidade com ins-trumentos afinados com a mú-sica popular, Alexandre tem só-lida formação, graças aos estu-dos no Berklee College of Music,de Boston (EUA), e com o mes-tre alemão Hans-Joachim Koe-llreutter (1915-2005), que viveuno Brasil.

Acompanhado de orquestrade câmara, formada por 29 mú-sicos, Alexandre (composição,regência e produção) registrouem estúdio as composições,que, apesar de movimentos de-dicados às quatro estações, nãotêm nada a ver com a obra doitaliano Antonio Vivaldi (1678-1741). “Ao contrário, quis pro-por temática brasileira sobre asestações do ano”, esclarece. “É

uma celebração poder falar so-bre a passagem do tempo”. Umdos vencedores do edital doPrograma de Ação Cultural doEstado de São Paulo, para a cir-culação pelo interior, ele prepa-ra seis apresentações de partedo repertório de Estações brasi-leiras, acompanhado de quarte-to de cordas. Mesmo com a in-cógnita em que se transforma olançamento de discos, Alexan-dre diz que resta torcer peloseu, já que este já não lhe per-tence mais. A continuidade daturnê é descartada pelo músico,que não teria como viajar comprodução tão grande.

O Movimento da primaverafoi o primeiro composto porAlexandre, que, por sugestão doamigo Jayme Monjardim, par-tiu para completar os demaismovimentos, as outras esta-ções, fechando a suíte. Inicial-mente, algumas faixas foramincorporadas à trilha da novelaA vida da gente, da Globo, emis-sora com a qual o compositortrabalha desde Páginas das vida,sempre sob o ouvido atento dodiretor, filho da cantora MaysaMatarazzo. Mas, como gosta delembrar, o disco também cole-ciona participações em filmescomo Quem se importa, de Ma-ra Mourão, e Polaroid circus, deMarcos Melo e Jacques De-queker, para os quais ele tam-bém compôs as trilhas.

ACESSO FÁCIL Alexandre Guer-ra faz questão de lembrarque no Movimento de verãofoi praticamente impossívelfugir à exuberância da mataatlântica e ao maestro TomJobim, responsáveis pela bos-sa de câmara que o públicoperceberá à primeira audi-ção. A participação em trilhastem gerado resposta muitopositiva para o compositor.Principalmente na TV. “Que-ro chegar nas pessoas e a no-vela democratiza esse aces-so”, afirma Alexandre, salien-tando o fato de a música queele faz representar formatoque começa a chegar ao pú-blico, também, via internet.Se por um lado há quem su-bestime a capacidade de o gê-nero atingir o grande públi-co, por outro, o simples re-corte da faixa Sombras outo-nais, disponibilizado na rede,teria rendido 60 mil acessos,segundo relata.

“De repente, o público jo-vem se interessa. Recebemoscentenas de e-mails pedindo afaixa”, constata, empolgadocom a experiência. “Há a liber-dade que a internet oferece.Trata-se de ambiente mais de-mocrático”, acrescenta. Esta-ções brasileiras é o quinto ál-bum de carreira do artista, quetambém já gravou em duo eoutras formações.

Todas as estações

DANI GURGEL/DIVULGAÇÃO

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Seção : Música - 22/04/2012 09:24

Quinto álbum de Alexandre Guerra tem movimentos dedicados à primavera, verão,outono e inverno

Na gravação, músico foi companhado de orquestra de câmara formada por 29 músicos

Ailton Magioli - EM Cultura

Se a primavera é pouco visível por aqui, o verão é mais contrastado, com luz incisiva, enquanto ooutono é misto e o inverno mais luminoso. A constatação é do compositor, arranjador einstrumentista Alexandre Guerra, que está lançando Estações brasileiras. No disco, do selopaulistano Borandá, ele reúne sua produção musical sobre o tema, veiculada principalmente viatrilhas sonoras para televisão e cinema. Responsável pelo sax soprano, tenor e flauta do Duo a Dois,ao lado de Toni Cunha (piano), apesar da intimidade com instrumentos afinados com a músicapopular, Alexandre tem sólida formação, graças aos estudos no Berklee College of Music, de Boston(EUA), e com o mestre alemão Hans-Joachim Koellreutter (1915-2005), que viveu no Brasil.

Acompanhado de orquestra de câmara, formada por 29 músicos, Alexandre (composição, regência eprodução) registrou em estúdio as composições, que, apesar de movimentos dedicados às quatroestações, não têm nada a ver com a obra do italiano Antonio Vivaldi (1678-1741). “Ao contrário,quis propor temática brasileira sobre as estações do ano”, esclarece. “É uma celebração poder falarsobre a passagem do tempo”. Um dos vencedores do edital do Programa de Ação Cultural do Estadode São Paulo, para a circulação pelo interior, ele prepara seis apresentações de parte do repertório deEstações brasileiras, acompanhado de quarteto de cordas. Mesmo com a incógnita em que setransforma o lançamento de discos, Alexandre diz que resta torcer pelo seu, já que este já não lhepertence mais. A continuidade da turnê é descartada pelo músico, que não teria como viajar comprodução tão grande.

O Movimento da primavera foi o primeiro composto por Alexandre, que, por sugestão do amigoJayme Monjardim, partiu para completar os demais movimentos, as outras estações, fechando asuíte. Inicialmente, algumas faixas foram incorporadas à trilha da novela A vida da gente, da Globo,emissora com a qual o compositor trabalha desde Páginas das vida, sempre sob o ouvido atento dodiretor, filho da cantora Maysa Matarazzo. Mas, como gosta de lembrar, o disco também colecionaparticipações em filmes como Quem se importa, de Mara Mourão, e Polaroid circus, de Marcos

http://apps.new.divirta-se.uai.com.br/divirtase/divirtase/modulos/uai_n...

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Melo e Jacques Dequeker, para os quais ele também compôs as trilhas.

Acesso fácil Alexandre Guerra faz questão de lembrar que no Movimento de verão foi praticamenteimpossível fugir à exuberância da mata atlântica e ao maestro Tom Jobim, responsáveis pela bossa decâmara que o público perceberá à primeira audição. A participação em trilhas tem gerado respostamuito positiva para o compositor. Principalmente na TV. “Quero chegar nas pessoas e a novelademocratiza esse acesso”, afirma Alexandre, salientando o fato de a música que ele faz representarformato que começa a chegar ao público, também, via internet. Se por um lado há quem subestime acapacidade de o gênero atingir o grande público, por outro, o simples recorte da faixa Sombrasoutonais, disponibilizado na rede, teria rendido 60 mil acessos, segundo relata.

“De repente, o público jovem se interessa. Recebemos centenas de e-mails pedindo a faixa”,constata, empolgado com a experiência. “Há a liberdade que a internet oferece. Trata-se deambiente mais democrático”, acrescenta. Estações brasileiras é o quinto álbum de carreira doartista, que também já gravou em duo e outras formações.

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Solano Ribeiro e a nova música do BrasilA produção musical independente do Brasil Sobre

A portuguesa Eugénia Melo e Castro e a capa de seu novo álbum, "Um gosto de sal". Reprodução

DA REDAÇÃO | 23.04.2012

No dia em que um português descobriu o Brasil, uma portuguesa descobre a música de MinasGerais.

Eugénia Melo e Castro é conhecida do nosso público. Há duas décadas grava música brasileira,com músicos daqui e em nosso país. Seu mais recente projeto é o CD “Um gosto de Sol”, sócom obras de compositores mineiros. No repertório do disco e do programa, esmeraldas comoa faixa título, “Um gosto de Sol”, “Sol de primavera” e “Cais”.

O compositor italiano Antonio Vivaldi compôs suas “Quatro estações” inspirado nos bosqueseuropeus, num inverno com neve, num verão breve e brando e, talvez, num outono de tons esobretons secos. Já a inspiração de Alexandre Guerra veio da mata atlântica, do sabiá e do climatropical. Solano Ribeiro mostra as quatro estações de Alexandre Guerra, que estão no CD“Estações brasileiras”, pontuado com poesias ‘climáticas’ de Fernando Pessoa. Regina Benedetti é do interior de São Paulo, mais precisamente de Mirassol. Bailarina, cantora,percussionista e compositora lança seu segundo disco, “O canto da sereia”, no qual fazhomenagem à cultura afro-brasileira (“Cargueiro negro”) e mostra como enxerga sua terra (“Terrapequena”). Léo Bianchini, Pedro Altério, Pedro Viáfora, Tó Brandileone e Vinícius Calderoni já tiveram seustrabalhos individuais mostrados por Solano Ribeiro. Agora, o produtor apresenta o 5 aseco, trabalho coletivo dos músicos, gravado ao vivo no auditório do Ibirapuera.

Solano Ribeiro - Programa 294 (2012-04-22)

______________

Solano Ribeiro e a Nova Música do BrasilEugénia Melo e Castro, Alexandre Guerra, Regina Benedetti e 5 a Seco

Apresentado originalmente em 22 de abril de 2012Apresentação: Solano RibeiroDireção: Eduardo Weber

EXIBIÇÃO 22.04.2012, 19:00

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Solano Ribeiro - Programa 294 (2012-04-22)

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Profiterolis, André Parisi, Zafenate eCriolina

Sandália de Prata, Gui Amabis, TóBrandileone e Kátya Teixeira

Guga Stroeter, Gabriel Rocha, Amelinha eTibless

Eugénia Melo e Castro, Alexandre Guerra, Regina Benedetti e 5 aSeco

Agenda24/04 | 11:00Seleção do OuvinteJosé Carlos Vieira- Campo LimpoPaulista/ SP

25/04 | 11:00Seleção do OuvinteMiriam Homem de Mello-SãoPaulo/ SP

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PanorâmicaO santo guerreiro

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Cultura Brasil - Eugénia Melo e Castro, Alexandre Guerra, Regina Benedetti e 5 a Seco 24/04/2012

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A obra orquestral de Alexandre Guerra

Enviado por luisnassif, ter, 03/04/2012 - 22:38

Alexandre Guerra foi aluno de Koellreutter, estudou no Berklee College of Music e se transformou em um

compositor para peças orquestrais. Tem composto belas peças orquestrais para trilhas sonoras.

Aqui, algumas faixas de seu CD Estações Brasileiras.

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A obra orquestral de Alexandre Guerra | Brasilianas.Org http://www.advivo.com.br/node/845438

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Svibra

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Liana Olindina Rosado Ventura

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Eduardo Ramos

responder Link Permanente

3 comentários

ter, 03/04/2012 - 23:37

Nassif, desculpe o fora de pauta, mas este grande brasileiro Eduardo Guimarães e sua família precisam do

nossa solidariedade e carinho. Vamos enviar-lhes novamente o blogabraço desta comunidade.

Média:

ter, 03/04/2012 - 23:48

Lindas!

Média:

qua, 04/04/2012 - 00:03

Nassif, são músicas de beleza estonteante... Lembram mesmo as lindas canções dos grandes filmes, a

gente se sente ouvindo uma trilha sonora de primeira! Como um bom vinho... Pode, por favor, trazer

outras para o blog? Abraço!

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Mensagem:

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1 - Svibra

03/04/2012 - 23:37

Nassif, desculpe o fora de pauta,mas este grande brasileiroEduardo Guimarães e sua famíliaprecisam do nossa solidariedade ecarinho. Vamos enviar-lhesnovamente o blogabraço destacomunidade.

ver

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Estações Brasileiras - Estúdio CulturaAlexandre Guerra lança CD inspirada em obra de Vivaldi

Um dos mais importantes compositores de trilhas sonoras do Brasil, o paulistano Alexandre Guerra,lança o CD “Estações Brasileiras”, o sexto da carreira.

De acordo com ele, são 12 faixas compostas para orquestra de câmara, inspiradas nas “QuatroEstações” de Vivaldi e nas cores brasileiras, típicas do clima tropical.

Estações Brasileiras

Jornalismo

09/04/12 10:53 - Atualizado em 09/04/12 10:53

Cirley Ribeiro

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As estações brasileiras por Alexandre GuerraCompositor lança CD com suíte para Orquestra de Câmara

por Beto Feitosa

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Compositor especialista em criar músicas para cinema e TV Alexandre Guerraapresenta seu sexto CD Estações brasileiras, lançado pelo selo paulistano BorandáMúsica. Elegante suíte executada por Orquestra de Câmara regida pelo compositor, oálbum reúne músicas que já fizeram parte de novelas e filmes.

As composições de Alexandre buscam imagens, como ele próprio revela em textopublicado no encarte do CD. "Quanto mais me aproximo de revelá-las, mais me sintopróximo de algo sagrado e inexplicável", descreve revelando que buscou a inspiraçãoem pinturas e na natureza. "Estações brasileiras fala por mim e fala do tempo, deum tempo imaginado ou imaginável, um outono distante, um verão futuro, como senão existissem no presente, mas sempre idealizados numa pintura impressionista",define.

O álbum nasceu a partir da composição Movimento da primavera, gravadooriginalmente em seu segundo álbum e que aqui fecha a suíte. Seguindo essa idéia nasceram as outras estações de Alexandre quedesenha cores e climas brasileiros em referência ao mesmo tema desenvolvido em concerto por Vivaldi em 1723.

As músicas da suíte foram parar na trilha sonora da novela A vida da gente, mas o CD ainda incorpora composições de Alexandrepara cinema. Do filme Quem se importa, de Mara Mourão, traz Nascente, Despertando, Emocionando e Acreditando. Já dePolaroid circus, de Marcos Melo e Jacques Dequeker, trouxe L'ambiance.

Com delicadeza e sensibilidade Alexandre Guerra apresenta sua visão brasileira inspirada na conhecida obra barroca. O álbumcelebra o prazer de ouvir em ótima gravação uma verdadeira orquestra de câmara, luxo raro numa época marcada por produçõesrápidas.

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/Cultura

Alexandre Guerra é um 'alfaiate' das trilhas sonoras - Estadao.com.brhttp://www.estadao.com.br/noticia_imp.php?req=impresso,alexandre-g...

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Divulgação

Cena do filme 'Quem se Importa?'

Alexandre Guerra é um 'alfaiate' das trilhas sonorasCompositor paulista de 41 anos é o autor preferido de cineastas nacionais e estrangeiros08 de maio de 2012 | 3h 06

A música de cinema no Brasil tem umatradição de grandes autores ligados aouniverso clássico, como Villa-Lobos(1887-1959) e Guerra-Peixe (1914-1993), e aomundo do jazz, do qual Rogério Duprat

(1932-2006) foi seu maior representante. Na esteira do Cinema Novo, novos autoressurgiram, mas poucos se dedicaram exclusivamente à composição de trilhas sonoras.

Dos exemplos mais recentes, Antonio Pinto talvez seja o nome mais lembrado, por terassinado a música dos filmes de Walter Salles (Central do Brasil, Abril Despedaçado). Noentanto, esse é um segmento que cresce internacionalmente. Além de Pinto, requisitadopor Hollywood (Colateral, O Senhor das Armas), outro nome desponta na preferência dediretores estrangeiros, o compositor paulista Alexandre Guerra, de 41 anos, encarregadode um grande projeto do realizador e romancista francês Frédéric Lepage, Salvos da

Extinção, série de documentários sobre cientistas que dedicam suas vidas a salvaranimais, para a qual o brasileiro está compondo peças de extração sinfônica.

Guerra tem sido muito procurado não só pelos estrangeiros. Está em cartaz um ótimodocumentário brasileiro com música sua, Quem se Importa? Dirigido por Mara Mourão,o filme fala de líderes (inclusive um premiado com o Nobel da Paz, Muhammad Yunus)que desenvolveram projetos humanitários ao redor do mundo. O compositor tambémtrabalha na trilha da versão cinematográfica de O Tempo e O Vento, produção de RitaBuzzar (Olga, Budapeste) que está sendo dirigida por Jayme Monjardim, com o qualGuerra trabalhou anteriormente em novelas para a televisão e na minissérie Maysa -

Quando Fala o Coração (2009). Para Monjardim ele também compôs temas que foramincorporados à trilha da novela A Vida de Gente, alguns deles reunidos no CD Suíte das

Estações Brasileiras, que Alexandre Guerra acaba de lançar (o disco é distribuído peloselo Borandá).

A suíte é assumidamente pós-impressionista e tem um leve acento jobiniano. Compostapara uma orquestra de câmara, ela se concretizou graças a uma sugestão de Monjardim."Numa tarde outonal de maio, ele, que conhecia uma peça minha chamada Movimento de

Primavera, sugeriu que eu concluísse o ciclo com as outras estações e, apaixonado pelaideia, compus os temas que integram a suíte". Formado em música de cinema peloBerklee College of Music, onde estudaram os compositores americanos Howard Shore(dos filmes de Cronenberg) e Alan Silvestri (Capitão América), Guerra foi aluno de DavidSpear, assistente do compositor Elmer Bernstein e arranjador de trilhas populares domaestro, como as de Ghostbusters.

Foi como arranjador, aliás, que a carreira do compositor brasileiro começou no Brasil.Aos 24 anos, já estudando nos EUA, ele assinou os arranjos do CD Girassol, vencendo 180candidatos do prêmio Sharp de Música. Quando voltou, em 1995, o cinema nacional viviaseu renascimento. Eram filmes como O Quatrilho (o segundo brasileiro indicado aoOscar) e Carlota Joaquina (grande sucesso de público). Animado, Guerra, que escreviajingles e vinhetas publicitárias, assinou em 1998 sua primeira trilha, Monteiro Lobato:

Furacão na Botocúndia, documentário de Roberto Elisabetsky.

Alexandre Guerra é um 'alfaiate' das trilhas sonoras - Estadao.com.brhttp://www.estadao.com.br/noticia_imp.php?req=impresso,alexandre-g...

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É um exercício virtuosístico que procura retratar musicalmente a época e o universopopular do criador de O Sítio do Pica-Pau Amarelo, mas nada tão radical como a trilhacomposta para 100 Gols de Rogério Ceni, documentário sobre o goleiro e artilheirodirigido por Willy Biondani. Participam da trilha os integrantes da banda Angra, de heavymetal, que já fez turnês internacionais com o Sepultura. A estridência da trilha contrastaviolentamente com a suavidade de sua Suíte das Estações Brasileiras.

"Compositor de cinema é como um alfaiate, ele tem de fazer a roupa de acordo com ocorpo, adaptar-se à exigências do filme", justifica Guerra, embora sua vocação seja mais amúsica atmosférica do francês Bruno Coulais e a harmonia delicada de Tom Jobim.Sintomático: Guerra também foi aluno do grande maestro alemão Hans JoachinKoellreuter, que deu aulas para o inventor da bossa nova. Guerra teve dois anos de aulacom o regente. "Apresentei uma composição chamada Grito dos Pássaros e elesimplesmente me disse que tínhamos de recomeçar do zero". Humildemente, ocompositor aceitou. Depois disso, já compôs trilhas para diretores como Cao Hamburgere André Sturm, além do primeiro filme de animação brasileiro em 3D, Brasil Animado,de Mariana Caltabiano.

Na trilha dessa animação, Alexandre toca sax e flauta. Também pianista, ele começoucom o saxofone. "De tanto imitar o som do instrumento com a boca, acabei herdando osax do meu bisavô". No entanto, apenas aos 14 anos ele começou a estudar o instrumentoa sério. Foi mais ou menos por essa época que o adolescente, filho do publicitário CarlosGuerra, começou a frequentar a Cinemateca, descobrindo a música de cinema. "Ouviamuito Ennio Morricone, Nino Rota, mas me identificava mais com os americanos - PhilipGlass, por exemplo. A mania de usar um leitmotiv para identificar personagens vem dessaidentificação, diz, projetando uma sequência da série de documentários de Lepagededicada ao condor. É um tema orquestral digno de Copland.

Os ambiciosos arranjos de Guerra vão exigir dos produtores de O Tempo e o Vento uminvestimento extra para que a trilha seja gravada por uma sinfônica de Budapeste."Poderia registrar aqui, mas os custos para gravar com uma orquestra brasileira são altose sempre acabamos por recorrer a um artifício, que é o de dobrar os instrumentos paradar massa sonora na edição final."

Ligado à escola tonal, Guerra se define como um "conservador", embora sua músicademonstre o contrário, revelando um músico tão eclético como o francês Philippe Sarde,um de seus modelos, a quem prestou homenagem num concerto organizado por suaprodutora, a Inputsom, para a Orquestra Experimental de Repertório de Jamil Maluf."Ter ouvido a trilha que ele compôs para Sautet, As Coisas da Vida, certamente marcouminha carreira", diz Guerra, que, desde 1995, já compôs música para 50 filmes.

Alexandre Guerra é um 'alfaiate' das trilhas sonoras - Estadao.com.brhttp://www.estadao.com.br/noticia_imp.php?req=impresso,alexandre-g...

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CADERNO_2 - BR - 5 - 08/05/12 D5-BR/SP -

%HermesFileInfo:D-5:20120508:

O ESTADO DE S. PAULO TERÇA-FEIRA, 8 DE MAIO DE 2012 Caderno2 D5

Antonio Gonçalves Filho

A música de cinema no Brasiltem uma tradição de grandes au-tores ligados ao universo clássi-c o , c o m o V i l l a - L o b o s(1887-1959) e Guerra-Peixe(1914-1993), e ao mundo do jazz,do qual Rogério Duprat(1932-2006) foi seu maior repre-sentante. Na esteira do CinemaNovo, novos autores surgiram,mas poucos se dedicaram exclu-sivamente à composição de tri-lhas sonoras.

Dos exemplos mais recentes,Antonio Pinto talvez seja o no-me mais lembrado, por ter assi-nado a música dos filmes de Wal-ter Salles (Central do Brasil, AbrilDespedaçado). No entanto, esse éum segmento que cresce interna-cionalmente. Além de Pinto, re-quisitado por Hollywood (Colate-ral, O Senhor das Armas), outronome desponta na preferênciade diretores estrangeiros, o com-positor paulista Alexandre Guer-ra, de 41 anos, encarregado deum grande projeto do realizadore romancista francês FrédéricLepage, Salvos da Extinção, sériede documentários sobre cientis-tas que dedicam suas vidas a sal-var animais, para a qual o brasilei-ro está compondo peças de extra-ção sinfônica.

Guerra tem sido muito procu-rado não só pelos estrangeiros.Está em cartaz um ótimo docu-mentário brasileiro com músicasua, Quem se Importa? Dirigidopor Mara Mourão, o filme fala delíderes (inclusive um premiadocom o Nobel da Paz, Muham-mad Yunus) que desenvolveramprojetos humanitários ao redordo mundo. O compositor tam-bém trabalha na trilha da versãocinematográfica de O Tempo e OVento, produção de Rita Buzzar(Olga, Budapeste) que está sendodirigida por Jayme Monjardim,com o qual Guerra trabalhou an-teriormente em novelas para atelevisão e na minissérie Maysa –Quando Fala o Coração (2009).Para Monjardim ele tambémcompôs temas que foram incor-porados à trilha da novela A Vidade Gente, alguns deles reunidosno CD Suíte das Estações Brasilei-ras, que Alexandre Guerra acabade lançar (o disco é distribuídopelo selo Borandá).

A suíte é assumidamente pós-impressionista e tem um leveacento jobiniano. Composta pa-ra uma orquestra de câmara, elase concretizou graças a uma su-gestão de Monjardim. “Numatarde outonal de maio, ele, queconhecia uma peça minha cha-mada Movimento de Primavera,sugeriu que eu concluísse o ciclocom as outras estações e, apaixo-nado pela ideia, compus os te-mas que integram a suíte”. For-mado em música de cinema peloBerklee College of Music, ondeestudaram os compositores ame-ricanos Howard Shore (dos fil-mes de Cronenberg) e Alan Sil-vestri (Capitão América), Guerrafoi aluno de David Spear, assis-

tente do compositor ElmerBernstein e arranjador de trilhaspopulares do maestro, como asde Ghostbusters.

Foi como arranjador, aliás,que a carreira do compositor bra-sileiro começou no Brasil. Aos 24anos, já estudando nos EUA, eleassinou os arranjos do CD Giras-sol, vencendo 180 candidatos do

prêmio Sharp de Música. Quan-do voltou, em 1995, o cinema na-cional vivia seu renascimento.Eram filmes como O Quatrilho(o segundo brasileiro indicadoao Oscar) e Carlota Joaquina(grande sucesso de público). Ani-mado, Guerra, que escrevia jin-gles e vinhetas publicitárias, assi-nou em 1998 sua primeira trilha,

Monteiro Lobato: Furacão na Boto-cúndia, documentário de Rober-to Elisabetsky.

É um exercício virtuosísticoque procura retratar musical-mente a época e o universo popu-lar do criador de O Sítio do Pica-Pau Amarelo, mas nada tão radi-cal como a trilha composta para100 Gols de Rogério Ceni, docu-mentário sobre o goleiro e arti-lheiro dirigido por Willy Bionda-ni. Participam da trilha os inte-grantes da banda Angra, de heavymetal, que já fez turnês interna-cionais com o Sepultura. A estri-dência da trilha contrasta violen-tamente com a suavidade de suaSuíte das Estações Brasileiras.

“Compositor de cinema é co-mo um alfaiate, ele tem de fazera roupa de acordo com o corpo,adaptar-se à exigências do fil-me”, justifica Guerra, emborasua vocação seja mais a músicaatmosférica do francês BrunoCoulais e a harmonia delicada de

Tom Jobim. Sintomático: Guer-ra também foi aluno do grandemaestro alemão Hans JoachinKoellreuter, que deu aulas para oinventor da bossa nova. Guerrateve dois anos de aula com o re-gente. “Apresentei uma compo-sição chamada Grito dos Pássarose ele simplesmente me disse quetínhamos de recomeçar do ze-ro”. Humildemente, o composi-tor aceitou. Depois disso, já com-pôs trilhas para diretores comoCao Hamburger e André Sturm,além do primeiro filme de anima-ção brasileiro em 3D, Brasil Ani-mado, de Mariana Caltabiano.

Na trilha dessa animação, Ale-xandre toca sax e flauta. Tam-bém pianista, ele começou como saxofone. “De tanto imitar osom do instrumento com a boca,acabei herdando o sax do meubisavô”. No entanto, apenas aos14 anos ele começou a estudar oinstrumento a sério. Foi mais oumenos por essa época que o ado-

lescente, filho do publicitárioCarlos Guerra, começou a fre-quentar a Cinemateca, desco-brindo a música de cinema. “Ou-via muito Ennio Morricone, Ni-no Rota, mas me identificavamais com os americanos – PhilipGlass, por exemplo. A mania deusar um leitmotiv para identifi-car personagens vem dessa iden-tificação, diz, projetando uma se-quência da série de documentá-rios de Lepage dedicada ao con-dor. É um tema orquestral dignode Copland.

Os ambiciosos arranjos deGuerra vão exigir dos produto-resde O Tempo e o Vento um inves-timento extra para que a trilhaseja gravada por uma sinfônicade Budapeste. “Poderia registraraqui, mas os custos para gravarcom uma orquestra brasileirasão altos e sempre acabamos porrecorrer a um artifício, que é o dedobrar os instrumentos para darmassa sonora na edição final.”

Ligado à escola tonal, Guerrase define como um “conserva-dor”, embora sua música de-monstre o contrário, revelandoum músico tão eclético como ofrancês Philippe Sarde, um deseus modelos, a quem prestouhomenagem num concerto orga-nizado por sua produtora, aInputsom, para a Orquestra Ex-perimental de Repertório de Ja-mil Maluf. “Ter ouvido a trilhaque ele compôs para Sautet, AsCoisas da Vida, certamente mar-cou minha carreira”, diz Guerra,que, desde 1995, já compôs músi-ca para 50 filmes.

DISCOGRAFIA

Alexandre Guerra é o autor preferido de cineastas nacionais e estrangeiros

● EstaçõesBrasileirasÉ a mais recen-te e a mais so-fisticada produ-ção de Alexan-dre Guerra até

o momento. A ordem harmônicajobiniana da orquestra de câma-ra é uma homenagem ao seucompositor favorito, Tom Jobim.

ALFAIATEDAS TRILHAS SONORAS

● Perto daPaisagemO trabalhotraz composi-ções instru-mentais deGuerra, que,

no disco, toca flauta, clarinete esax ao lado de grandes músicoscomo o pianista Nelson Ayres e oviolonista Natan Marques.

● MonteiroLobato:Furacão naBotucúndiaO filme de Ro-berto Elisa-betsky, de

1998, tem uma trilha que evoca aépoca em que o criador do Sítiodo Pica-Pau Amarelo viveu, comchorinhos e músicas populares.

Cinema. Música

● Quem seImporta?A trilha dofilme é umaprova vigoro-sa do talentoeclético do

compositor, que compõe temasindividuais para cada um dos he-róis retratados no documentáriode Mara Mourão.

UMA LIGAÇÃOMUITO ESPECIAL

MARCIO FERNANDES/AE

Compositor. Afinidade com americanos, como Philip Glass

DIVULGAÇÃO

Quem se Importa?. Para documentário de Mara Mourão, em cartaz em São Paulo, Alexandre Guerra criou temas específicos para cada personagem retratado

Luiz Carlos Merten

Na entrevista acima, AlexandreGuerra assume seu débito comPhilippeSarde.Diz queouviratri-lha dele para As Coisas da Vida, deClaude Sautet, mudou sua vida.Sardenãofoisó ocompositorpre-ferido de Sautet – em Sublime Re-núncia, César e Rosalie e Vicente,Francisco, Paulo e os Outros–como forneceu a trilha para ou-tros grandes cineastas franceses,numa diversidade (de carreira)

que incluiu numerosos filmes deAndré Téchiné e chega a La Prin-cesse de Montpensier, de BertrandTavernier, que concorreu emCannes,2010.A músicaparacine-ma é certamente um capítulo es-pecial – da música e do cinema.Existemas grandes parcerias– Al-fred Hitchcock e Bernard Herr-mann,Federico Fellinie NinoRo-ta,SergioLeone e EnnioMorrico-ne, mas o que dizer da trilha deVictor Young para Johnny Guitar,de Nicholas Ray? Por acaso as ce-

nas de Joan Crawford, como‘Vienna’, teriam amesma intensi-dade sem a partitura de Young?

Os críticos não se cansam dedizerque o excesso de música po-de banalizar a imagem. Acrescen-tam que trilha boa é aquela serveà imagem, compondo a simetriaaudiovisual indissociável. Mas seas trilhas não tivessem valor emsi, não pudessem ser ouvidas in-dependentemente dos filmes,nãoexistiriamtantosCDsde cole-cionadores. Às vezes, você preci-sadissociar a músicada imagem –da cena – para apreciar melhorseu valor. E existem os casos decineastas, o francês FrançoisTruffaut, que se apropriaram detrilhas compostas para outros fil-mes. Músicas de Maurice Jaubertpara Jean Vigo foram usadas por

ele em novas composições deimagem e som em O Quarto Ver-de, por exemplo.

A nouvelle vague, da qualTruffaut foi um dos arautos, foipródiga em incorporar composi-tores clássico e as Quatro Esta-ções,deVivaldi,embalaram incon-táveis tramas da época. No Brasil,Glauber Rocha seguiu o exemploe misturou as Bachianas de VillaLobos à trilha de Sérgio Ricardopara o seu Deus e o Diabo na Terrado Sol. De volta a Alexandre Guer-ra, o filme de Mara Mourão,QuemseImporta?,sobreempreen-dedores sociais, já criou uma es-pécie de culto. A autora busca osexemplos de pessoas que fazem adiferença com seus projetos hu-manitários. O filme é melhorcom a trilha de Guerra.