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Unid. Neonat. HRAS/SES/DF. Jucille do Amaral Meneses PRORN 2011;9 (1):45-66. Nathália Bardal – R3 Coordenação: Márcia Pimentel www.paulomargotto.com.br Brasília, 24 de fevereiro de 2012. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Nathália Bardal – R3Coordenação: Márcia Pimentel
www.paulomargotto.com.brBrasília, 24 de fevereiro de 2012
Jucille do Amaral Meneses PRORN 2011;9 (1):45-66
Unid. Neonat. HRAS/SES/DF
1943 (Potter): Hidropsia sem hepatomegalia e sem anormalidades na eritropoiese, associada à hipoplasia pulmonar.
Incidência:1 para 4-5mil gestações
Fisiopatologia não muito bem compreendida
Acúmulo de fluido no tecido subcutâneo. Sinal ultrassonográfico: aumento da
espessura da pele > 5mm (edema subcutâneo), associado a um ou mais derrames serosos (espaço pleural, cavidade peritoneal ou pericárdio).
Placenta pode se encontrar espessada e edemaciada
Produção de líquido intersticial excede a reabsorção ou a sua remoção pelos capilares e vasos linfáticos.
Aumento da permeabilidade capilar (anemia fetal ou infecções)
Diminuição da pressão oncótica plasmática (hipoproteinemia ou hipoalbuminemia)
Obstáculo ao retorno venoso com aumento da pressão venosa central (obstrução à drenagem linfática ou por sobrecarga cardíaca)
Mais comum: cardiopatia (25-40%)>infeccioso
1. Cardiovasculares 2. Genéticas 3. Hematológicas 4. Infecciosas 5. Malformações 6. Tumores 7. Condições da gestação 8. Idiopáticas (até 20%)
Diagnóstico no 2º e 3º trimestre
A)Arritmias (taqui:TSV e flutter atrial) TSV: FC fetal 210-230bpm Bradiarritmias: BAVT – LES/ Sjogren
B)MF anatômicas Hipoplasia de VE, anomalia de Ebstein, fechamento
precoce do CA
C)Miocardiopatias Fibroelastose subendocárdica, secundária a
TORCHS
Cromossomopatias Síndromes Genéticas EIM (erro inato do metabolismo) Turner, trissomia 18 e 21
Anemia hemolítica TFF – gestações gemelares monocoriônicas:
comunicações arteriovenosas entre as duas circulações fetais
-Feto receptor: hidropsia fetal pela hipervolemia e falência cardíaca
-Feto doador: anemia e insuficiência cardíaca
Hemorragia feto-materna Teste Kleihauer- Bethke (hemoglobina fetal no
sangue materno
Alfa-talassemia homozigótica
Parvovírus B19: supressão das células da linhagem
hematopoiética – anemia grave – ICC
TORCHS
Fisiopatologia: hepatite e miocardite
Torácicas: hérnia diafragmática, MAC, linfangectasia pulmonar congênita
Teratoma sacrococcígeo
Higroma cístico
Síndrome de Ballantyne (Síndrome do espelho) edema materno associado à hidropsia fetal (grave, etiologia obscura)
Diabetes Pré-eclâmpsia Corioangioma placentário Trombose de veia umbilical Aneurisma da artéria umbilical
Sucesso: etiologia e época do diagnóstico
1º trimestre: cromossomopatias e síndromes genéticas
Risco de parto prematuro elevado (polidrâmnio)
Taquicardia supra ventricular: digoxina (mãe / cordocentese)
Bloqueio átrioventricular total: beta-miméticos (terbutalina / salbutamol)
Acompanhamento com Doppler: anemia leva a uma diminuição da viscosidade do fluxo sanguíneo – aumento da velocidade do fluxo sistólico (Doppler da artéria cerebral média)
Medidas do pico de fluxo sistólico da artéria cerebral média – valores acima de 1,5MoM sugerem anemia fetal grave.
Cordocentese: Ht<30% - transfusão intra-uterina (2-3 semanas)
Pleurocentese: recoleta em 24h
Derivação pleuro-amniótica ou cisto-amniótica: para evitar hipoplasia pulmonar
(malformação adenomatóide cística, sequestro pulmonar e quilotórax)
TFF: Amniorredução seriada, septostomia, ablação à laser das comunicações vasculares placentárias.
Equipe multidisciplinar Maternidade de Alto Risco UTI Neonatal
Sala de parto Ventilação – geralmente intubação orotraqueal Punção de alívio do líquido pleural ou ascítico:
melhora da ventilação (enviar para laboratório) Cateterismo Transfusão
UTI Neonatal Ventilação: Surfactante, óxido nítrico Restrição hídrica Restrição de sódio Correção da anemia Drenagem pleural Tratamento do quilotórax: -drenagem torácica – hipoalbuminemia e linfopenia-Octreotide: análogo da somatostatina (diminui
absorção de lipídeos e triglicerpideos no ducto torácico) Octreotide como opção terapêutica para o
quilotórax congênito: série de casosAutor(es): Shah D, Sinn JKH. Realizado por Paulo R. Margotto
Consultem!
Mortalidade perinatal continua elevada: 50-90%.
Detectado antes de 20 semanas – pior prognóstico
Idiopático – geralmente pior prognóstico ENCAMINHAR A CENTRO DE REFERÊNCIA
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Hidropisia fetalAutor(es): Jefferson Guimarães Resende, Paulo R. Margotto
Prognóstico a curto e longo prazo de 214 casos de hidropsia fetal não-imuneAutor(es): Kotaro Fukushima, Seiichi Morokuma et al. Apresentação: Nathalia Bardal, Márcia Pimentel, Paulo R. Margotto
OBRIGADO!
Dra. Nathália Bardal, Dr. Paulo R. Margotto, Dra. Márcia Pimentel