navegação astronómica nos descobrimentos portugueses

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Page 1: Navegação astronómica nos descobrimentos portugueses

Navegação Astronómica nos Descobrimentos

Portugueses:

Slide 1:

Eu vou falar-vos um pouco sobre a Navegação Astronómica nos

Descobrimentos Portugueses.

Slide 2:

Como todos sabem, a navegação no Hemisfério Norte é feita a partir da Estrela Polar. Existem várias formas de localizar a mesma no céu. Se traçarmos uma linha imaginária que passe pelas duas «Guardas» da Ursa Maior, e a prolongarmos 5 vezes a distância entre elas, iremos encontrar a Estrela Polar. A figura ilustra este procedimento, e mostra também o sentido de rotação aparente das constelações em torno da Estrela Polar, a qual se mantém fixa.

Se prolongarmos uma linha imaginária passando pela primeira estrela da cauda da Ursa Maior (a estrela Megrez) e pela Estrela Polar, numa distância igual, iremos encontrar a constelação da Cassiopeia, em forma de «M» ou «W», a qual é facilmente identificável no céu. Assim, a Cassiopeia e a Ursa Maior estão sempre em simetria em relação à Estrela Polar.

Outra forma é também localizar a Ursa Menor e a última estrela da sua cauda é a Estrela Polar.

Depois de situarmos a Estrela Polar, para obter o Norte, «deixarmos cair» até ao horizonte, é nessa direção que fica o Norte.

Slide 3:

Como devem saber, a navegação no Hemisfério Sul, como não existe uma

estrela que aponte o ponto cardeal sul, é feita através do Cruzeiro do Sul.

Este, ao longo da noite vai girando no céu, apontando sempre para o

ponto cardeal sul. Vou mostrar isso mesmo no Stellarium.

Page 2: Navegação astronómica nos descobrimentos portugueses

Como viram, a constelação está sempre a apontar para o Sul mas, como

podem reparar o sul pode estar em qualquer ponto. Assim, existem

formas para localizar este ponto cardeal, praticas e simples. Esta é uma

delas. Se prolongar-mos o braço maior do Cruzeiro do Sul 4,5 vezes,

obtemos o polo celeste Sul e daí o ponto cardeal Sul e por conseguinte

obtemos os outros pontos cardeais tal como no Hemisfério Norte. Aqui

conseguimos comprovar isso mesmo, embora a imagem não esteja à

escala.

Slide 4:

As Referências Bibliográficas…

Slide 5:

Fim…