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© ABNT 2008 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 10443 Segunda edição 17.11.2008 Válida a partir de 17.12.2008 Tintas e vernizes — Determinação da espessura da película seca sobre superfícies rugosas — Método de ensaio Paints and varnishes – Measurement of dry film thickness on rough surfaces – Test Method Palavras-chave: Tintas. Espessura. Película seca. Descriptors: Paints. Thickness. Dry film. ICS 87.040 ISBN 978-85-07-01104-0 Número de referência ABNT NBR 10443:2008 6 páginas Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS

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© ABNT 2008

NORMABRASILEIRA

ABNT NBR10443

Segunda edição 17.11.2008

Válida a partir de 17.12.2008

Tintas e vernizes — Determinação da espessura da película seca sobre superfícies rugosas — Método de ensaio

Paints and varnishes – Measurement of dry film thickness on rough surfaces – Test Method

Palavras-chave: Tintas. Espessura. Película seca. Descriptors: Paints. Thickness. Dry film.

ICS 87.040

ISBN 978-85-07-01104-0

Número de referênciaABNT NBR 10443:2008

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© ABNT 2008 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT.

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Sumário Página

Prefácio ....................................................................................................................................................................... iv

Scope iv

1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1

2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1

3 Condições gerais ........................................................................................................................................... 13.1 Ajuste dos instrumentos de medição – Métodos A e B ............................................................................ 13.1.1 Ajuste do zero ................................................................................................................................................ 13.1.2 Verificação contra películas-padrão ............................................................................................................ 13.2 Posicionamento do instrumento .................................................................................................................. 23.3 Curvatura da superfície ................................................................................................................................. 23.4 Áreas afetadas por processos de fabricação ............................................................................................. 23.5 Campos magnéticos ...................................................................................................................................... 23.6 Tintas condutoras .......................................................................................................................................... 23.7 Temperatura ................................................................................................................................................... 23.8 Vibração .......................................................................................................................................................... 2

4 Aparelhagem .................................................................................................................................................. 2

5 Execução do ensaio ...................................................................................................................................... 35.1 Método A – Ímã permanente ......................................................................................................................... 45.1.1 Princípio ......................................................................................................................................................... 45.2 Método B – Magneto indutivo e correntes parasitas ................................................................................. 45.2.1 Princípio ......................................................................................................................................................... 45.3 Método C – Relógio comparador ................................................................................................................. 55.3.2 Ensaio ............................................................................................................................................................. 55.4 Método D – Corte em “V” .............................................................................................................................. 55.4.1 Princípio ......................................................................................................................................................... 55.4.2 Aparelhagem .................................................................................................................................................. 55.4.3 Ensaio ............................................................................................................................................................. 5

6 Relatório de inspeção ................................................................................................................................... 6

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidade, laboratório e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 10443 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Corrosão (ABNT/CB-43), pela Comissão de Estudo de Pintura Industrial (CE-43:000.02). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 20.06.2007 a 17.08.2007, com o número de 1º Projeto ABNT NBR 10443. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 21.11.2007 a 21.01.2008, com o número de 2º Projeto ABNT NBR 10443. O seu 3º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 08.08.2008 a 08.09.2008, com o número de 3º Projeto ABNT NBR 10443.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 10443:1988), a qual foi tecnicamente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope

This Standard prescribes the method to determine the dry film thickness of paints, varnishes and similar products applied to metallic and non-metallic surfaces.

This Standard does not apply to films that are deformed under the pressure of measuring instruments.

1.1 Esta Norma prescreve o método para determinação da espessura de películas secas de tintas, vernizes e produtos similares aplicados sobre superfícies rugosas metálicas e não-metálicas.

1.2 Esta Norma não se aplica a películas que se deformam sob pressão dos instrumentos de medição.

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Tintas e vernizes — Determinação da espessura da película seca sobre superfícies rugosas — Método de ensaio

1 Escopo

1.1 Esta Norma prescreve o método para determinação da espessura de películas secas de tintas, vernizes e produtos similares aplicados sobre superfícies rugosas metálicas e não-metálicas.

1.2 Esta Norma não se aplica a películas que se deformam sob pressão dos instrumentos de medição.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ISO 8503-1, Preparation of steel substrates before application of paints and related products – Surface roughness characteristics of blast-cleaned steel substrates – Part 1: Specifications and definitions for ISO surface profile comparators for the assessment of abrasive blast-cleaned surfaces

ISO 19840, Paints and varnishes – Corrosion protection of steel structures by protective paint systems – Measurement of, and acceptance criteria for, the thickness of dry films on rough surfaces

3 Condições gerais

3.1 Ajuste dos instrumentos de medição – Métodos A e B

3.1.1 Ajuste do zero

Antes da execução do ensaio, deve-se ter certeza de que o instrumento está em bom estado de funcionamento. O ajuste do zero deve ser realizado em placas de teste de aço, lisas, planas e visualmente limpas, isentas de carepa de laminação e com pelo menos 3 mm de espessura e com dimensões mínimas de 25 mm x 25 mm.

3.1.2 Verificação contra películas-padrão

Após o ajuste do zero, deve-se executar medição em uma película-padrão de espessura conhecida próxima àquela a ser medida, de forma a comparar o valor medido com tal padrão e efetuar, quando aplicável, ajustes necessários no instrumento de medição. Se o resultado da verificação estiver fora da faixa de ajuste especificada pelo fabricante, o instrumento não pode ser usado.

NOTA 1 O instrumento de medição e as películas padrão devem possuir certificado de calibração emitido por laboratório credenciado na Rede Brasileira de Calibração (RBC) ou em laboratório reconhecido por órgãos internacionais.

NOTA 2 Caso o ajuste seja realizado sobre superfície rugosa, desconsiderar o fator de redução citado na Tabela 2, item 5, desta norma.

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3.2 Posicionamento do instrumento

A posição do instrumento deve ser sempre perpendicular à superfície do substrato. No caso de instrumento do tipo imã permanente (mono e bipolares), a medição em superfícies verticais ou em posição invertida (cabeça para baixo) resulta em medidas errôneas (esta condição se aplica aos métodos A, B, C e D).

3.3 Curvatura da superfície

A medição da espessura é sensível à curvatura da superfície do substrato. Esta sensibilidade se torna mais pronunciada com a diminuição do raio de curvatura. Neste caso, a calibração deve ser efetuada sobre a mesma superfície ou sobre outra, com raio de curvatura muito próximo (esta condição se aplica ao método A).

3.4 Áreas afetadas por processos de fabricação

Devem ser identificadas áreas críticas da estrutura que sejam afetadas por soldagem, corte, dobramento e outros processos que alteram a forma, espessura, propriedades magnéticas (devido a encruamento, tratamento térmico etc.) ou o acabamento da superfície (devido ao dano do impacto, falhas no tratamento) e devem ser medidos os revestimentos nestas áreas. Estas áreas devem ser consideradas prioritárias para efeito de medição da espessura e devem ser efetuadas no mínimo a 15 mm das arestas, bordas, cantos vivos, rebaixos, fendas, furos e soldas.

3.5 Campos magnéticos

As medidas sofrem interferência de campos magnéticos fortes, tais como de equipamentos de solda, eletroímãs, proximidade de linhas de transmissão ou de cabos elétricos. O magnetismo residual do metal-base também pode interferir nos resultados (esta condição se aplica aos métodos A e B).

3.6 Tintas condutoras

As tintas com propriedades condutoras de eletricidade (por exemplo, tintas “ricas” em zinco) não devem ser medidas com o instrumento tipo correntes parasitas (esta condição se aplica ao método B).

3.7 Temperatura

A precisão do instrumento é afetada pela temperatura do ambiente e/ou substrato. Portanto, a faixa de temperatura recomendada pelo fabricante do instrumento deve ser observada para a sua utilização (esta condição se aplica aos métodos A, B, C e D).

3.8 Vibração

A calibração e as medidas não devem ser realizadas quando for perceptível a presença de vibrações no substrato (esta condição se aplica aos métodos A, B, C e D).

4 Aparelhagem

O instrumento de medição deve ser selecionado conforme a Tabela 1.

Tabela 1 — Tipo de instrumento

Tipo de substrato Método

Não-metálico Metálico Não-destrutivo Destrutivo

Não-magnetizável Magnetizável

- - Ímã permanente A -

- Correntes parasitas Magneto indutivo B -

Relógio comparador Relógio comparador Relógio comparador - C

Corte em “V” Corte em “V” Corte em “V” - D

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5 Execução do ensaio

As medições de espessura devem ser feitas somente após o ajuste do instrumento de medição, o qual deve ser executado conforme 3.1.

Para os métodos de ensaio A, B e C, devem ser efetuadas no mínimo doze medições de espessura para cada área de teste selecionada. Cada região selecionada deve, sempre que possível, medir 200 mm x 200 mm.

Abandonar o maior e o menor dos valores obtidos.

Obter a média aritmética dos demais valores.

A média aritmética obtida representa a medida da espessura da película seca de tinta da região selecionada.

Na utilização dos métodos de ensaio tipos A e B, quando o perfil de rugosidade superficial for conhecido e atender aos requisitos da Tabela 2, conforme ISO 8503-1, deve ser utilizado um fator de redução da espessura. Se o perfil de rugosidade não for conhecido e não existir uma amostra não revestida, deve ser utilizado um fator de redução de 25 m.

Tabela 2 — Fatores de redução da espessura

Perfil de rugosidade da superfície

m

Fator de redução da espessura (FR)

m

25 a 39 10

40 a 69 25

70 a 100 40

NOTA 1 O fator de redução é aplicado uma vez a cada medição de espessura, independentemente do revestimento consistir em uma demão ou diversas demãos (ver Figura 1).

NOTA 2 Os fatores de redução mencionados são aplicáveis para medição de espessuras acima de 40 m. Para a medição de espessuras abaixo de 40 m,o fator de redução da espessura deve ser obtido diretamente do substrato, após a preparação da superfície, confome procedimento abaixo:

a) ajustar o instrumento de acordo com as recomendações do fabricante, zerando-o numa placa de teste de aço, lisa, plana e visualmente limpa, isenta de carepa de laminação e com pelo menos 3 mm de espessura e com dimensões mínimas de 25 mm x 25 mm;

b) selecionar uma película-padrão com espessura de 30 m;

c) medir a espessura da película-padrão sobre a superfície jateada em 10 locais diferentes, e obter o valor médio;

d) subtrair a média do valor da espessura da película-padrão, obtendo-se o fator de redução da espessura.

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Figura 1 — Exemplificação da utilização do fator de redução da espessura para medição de espessura em esquema de múltiplas demãos

Para o método D, utilizar os requisitos de 5.4.

5.1 Método A – Ímã permanente

5.1.1 Princípio

Este método é baseado no princípio de a força de atração entre o ímã permanente e o substrato magnetizável ser inversamente proporcional à distância entre eles.

5.2 Método B – Magneto indutivo e correntes parasitas

5.2.1 Princípio

Este método é baseado nos princípios descritos em 5.2.1.1 e 5.2.1.2.

5.2.1.1 Magneto indutivo

Baseia-se na energização de uma bobina por corrente alternada de baixa freqüência ou por corrente contínua que passa a atuar como eletromagneto. O fluxo magnético varia inversamente com a distância entre o substrato magnetizável e a bobina. Se esta distância corresponder a uma camada não-magnetizável, o resultado deve ser função da espessura desta camada.

5.2.1.2 Correntes parasitas

Baseia-se na energização de uma bobina por corrente alternada de alta freqüência que induz correntes parasitas no substrato metálico. Estas correntes parasitas criam um campo magnético oposto ao campo inicial, modificando as características elétricas da bobina (impedância). A magnitude destas mudanças deve ser função da distância entre o substrato metálico e a bobina. Se esta distância corresponder a uma camada não condutora de eletricidade, o resultado deve ser função da espessura desta camada.

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5.3 Método C – Relógio comparador

5.3.1 Princípio

5.3.1.1 Relógio comparador

Baseia-se na determinação física da distância entre as superfícies da película de tinta e do substrato.

5.3.2 Ensaio

5.3.2.1 Relógio comparador

5.3.2.1.1 Zerar o instrumento sobre uma placa plana e lisa (vidro ou metal).

5.3.2.1.2 Remover cuidadosamente, por meio de removedores adequados, a película de tinta sem danificar o substrato em uma área que permita a ação do apalpador. Posicionar a base do relógio sobre a superfície da película, de maneira que o apalpador alcance o substrato.

5.3.2.1.3 Medir, com exatidão de + 5 m, a espessura da película de tinta.

5.4 Método D – Corte em “V”

5.4.1 Princípio

Este método baseia-se na determinação da espessura da camada de tinta através de cortes em “V” efetuados na tinta, com ferramentas angulares de precisão (dispositivo de corte), observados com o instrumento óptico apropriado.

5.4.2 Aparelhagem

O instrumento é constituído de dispositivo de iluminação, lupa provida de retículo em 100 divisões e aumento de 50 vezes e, geralmente, de três dispositivos de corte com ângulos definidos. O campo de visão da lupa deve ser de aproximadamente 3,2 mm. A seleção do dispositivo de corte deve ser baseada na estimativa da espessura, conforme Tabela 3.

5.4.3 Ensaio

5.4.3.1 Selecionar a área a ser medida. Efetuar um traço de cerca de 1,5 cm nesta área, utilizando uma tinta de cor contrastante com a superfície da tinta. Efetuar quatro cortes transversais a este traço, utilizando o dispositivo de corte apropriado.

Tabela 3 — Seleção do dispositivo de corte

Dispositivo de corte Faixa de espessura

m

Fator

a

b

c

Até 50

51 a 510

511 a 1300

2,5

12,7

25,4

NOTA No caso de a espessura ser desconhecida, fazer a primeira tentativa com o dispositivo b.

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5.4.3.2 Colocar a lupa do instrumento sobre o cruzamento de cada corte com o traço, de maneira que o retículo fique ortogonal ao corte.

5.4.3.3 Iluminar a região do corte a ser medida, ajustar o foco e contar o número de divisões do retículo desde a tinta de contraste até o substrato. No caso de sistema de pintura constituído por tintas de cores diferentes, considerar o número de divisões da camada de interesse.

5.4.3.4 A medida de espessura da tinta deve ser obtida em micrômetros ( m), multiplicando-se o número de divisões do retículo pelo fator do respectivo dispositivo de corte utilizado (Tabela 3). O resultado deve ser expresso com a média dos quatros valores obtidos.

6 Relatório de inspeção

Deve ser elaborado um relatório de inspeção com no mínimo as seguintes informações:

a) referência a esta Norma (ABNT NBR 10443);

b) todos os detalhes necessários para identificar a tinta ou sistema de pintura;

c) todos os detalhes necessários para identificar o substrato;

d) todos os detalhes necessários para identificar a preparação superficial do substrato;

e) instrumento de medição usado (incluindo número de série);

f) método usado para ajustar o instrumento;

g) fator de redução de espessura usado;

h) número de medições repetidas;

i) resultados da medição;

j) se a identificação das áreas de inspeção e os critérios de aceitação para cada área de inspeção foram ou não atendidos;

k) temperatura ambiente e umidade relativa do ar durante as medições (ver Nota);

l) temperatura da superfície durante as medições;

NOTA A temperatura aproximada é uma informação importante para verificar as circunstâncias durante a medição. Temperaturas externas podem afetar o desempenho do instrumento. Ver as informações técnicas fornecidas pelo fabricante do instrumento.

m) qualquer informação complementar necessária, por exemplo, uma espessura mínima e/ou máxima da película, desvio-padrão;

n) data das medições e número de identificação do relatório;

o) nome(s) e assinatura(s) do(s) inspetor(es) que realizou(aram) as medições de espessura.

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