nbr 12646 - 1992 - paredes de concreto celular espumoso moldadas no local

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  • Copyright 1990,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210 -3122Telex: (021) 34333 ABNT - BREndereo Telegrfico:NORMATCNICA

    ABNT-AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    Paredes de concreto celular espumosomoldadas no local

    NBR 12646JUN./1992

    Palavras-chave: Concreto leve. Concreto celular. Parede

    Especificaco

    Origem: Projeto 18:307.03-001/91CB-18 - Comit Brasileiro de Cimento, Concreto e AgregadosCE-18:307.03 - Comisso de Estudo de Especificaes para Concreto LeveNBR 12646 - Foamed celular concrete: walls produced in situ - SpecificationDescriptors: Light concrete. Celular concrete. Wall

    2 pginas

    SUMRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Definies4 Condies gerais5 Condies especficas6 Inspeo7 Aceitao e rejeio

    1 ObjetivoEsta Norma fixa as condies exigveis para execuo,controle de qualidade e recebimento de paredes deconcreto celular espumoso moldadas no local.

    2 Documentos complementares

    Na aplicao desta Norma necessrio consultar:

    NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos-de-prova deconcreto, cilndricos ou prismticos - Mtodo de en-saio

    NBR 5739 - Ensaio de compresso de corpos-de-prova cilndricos de concretos - Mtodo de ensaio

    NBR 12644 - Concreto celular espumoso - Determi-nao da densidade de massa aparente no estadofresco - Mtodo de ensaio

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma so adotadas as definiesde 3.1 a 3.3.

    3.1 Concreto celular espumoso

    Concreto leve obtido pela introduo em argamassa debolhas de ar, com dimenses milimtricas, homogneas,uniformente distribudas, estveis, incomunicveis e inde-formadas ao fim do processo, cuja densidade de massaaparente no estado fresco deve estar compreendida en-tre 1300 kg/m3 e 1900 kg/m3.

    Nota: As bolhas de ar podem ser obtidas na forma de uma espumapr-formada ou geradas no interior de um misturador porao mecnica deste, devido a um agente espumante.

    3.2 Agente espumante

    Produto de composio qumica capaz de produzir bo-lhas de ar estveis no interior de pastas de cimento eargamassa.

    Nota: As bolhas de ar devem resistir aos esforos decorrentesda mistura, lanamento ou bombeamento do material,permanecendo estveis at o incio da pega normal docimento.

    3.3 Densidade de massa aparente do concreto celularespumoso no estado fresco

    Quociente do valor da massa do concreto celular espumo-so no estado fresco, lanado num recipiente, pelo valordo volume deste recipiente.

    4 Condies gerais

    As paredes em concreto celular espumoso devem ser

  • 2 NBR 12646/1992

    projetadas e executadas de modo a satisfazer a requisi-tos bsicos e de funcionalidade, entre os quais:

    a) alinhamento, aprumamento e espessura, em con-cordncia dimensional com o projeto;

    b) planeza das superfcies;

    c) preenchimento de todos os detalhes e reentrn-cias existentes nas frmas;

    d) aptido ao recebimento de instalaes, embutidasou no;

    e) estanqueidade das juntas (de controle ou dilata-o).

    5 Condies especficas

    5.1 Densidade de massa aparente no estado fresco

    No deve ser inferior a 5% do valor da densidade de mas-sa aparente no estado fresco indicado no projeto.

    5.2 Resistncia compresso simples

    Os lotes ensaiados segundo a NBR 5739 devem apre-sentar fckest 2,5 MPa aos 28 dias de idade.

    6 Inspeo

    6.1 Controle da qualidade do concreto celular espumoso

    O controle da qualidade do concreto celular espumosoabrange obrigatoriamente o acompanhamento de duaspropriedades:

    a) resistncia compresso simples;

    b) densidade de massa aparente no estado fresco.

    6.1.1 Resistncia compresso simples

    O concreto celular espumoso empregado na execuodas paredes deve ser dividido em lotes correspondentesa, no mximo, 30 m3 ou 250 m2 de parede. Para cada lo-te, deve ser preparada uma amostra constituda de, nomnimo, quatro exemplares, retirados de massadas distin-tas e distribudas ao longo do lote. Cada exemplar deveconstar de dois corpos-de-prova cilndricos da mesmamassada e moldados no mesmo ato, com dimenses de150 mm de dimetro e 300 mm de altura. No preparo doscorpos-de-prova, deve ser seguido o que prescreve aNBR 5738, exceto na amostragem e moldagem. Namoldagem, o material deve ser simplesmente vertido nointerior do molde, utilizando-se a concha metlica, manti-da a uma altura de 10 cm, aproximadamente, do topo domolde. Um exemplar deve ser guardado, sendo liberadoaps a aceitao da parede de acordo com 7.1, ou en-saiado conforme 7.2, caso haja rejeio. Os exemplaresrestantes devem ser utilizados na determinao da re-

    sistncia compresso simples realizada aos 28 dias deidade. No caso de concreto celular espumoso usinado,deve ser obrigatria a moldagem de pelo menos umexemplar por caminho. Devem ser identificadas as pare-des cujo concreto foi amostrado.

    6.1.2 Densidade de massa aparente no estado fresco

    Deve ser feita a determinao da densidade de massaaparente do estado fresco de acordo com a NBR 12644 acada 1 m3 de concreto celular espumoso produzido embetoneiras estacionrias ou misturadores especiais. Paraconcretos produzidos em caminhes betoneiras ou cen-trais de mistura, deve ser feita a determinao da densida-de da massa aparente no estado fresco, no princpio dadescarga do caminho; se atender ao limite especificadoem 5.1, toda a carga deve ser aprovada; caso contrrio,deve ser descartado o primeiro meio metro cbico (aproxi-madamente) e feitas novas determinaes da densidadede massa aparente at se obter um valor que atenda aomnimo especificado, quando deve ser aprovada a cargarestante do caminho.

    6.1.3 Valor estimado de resistncia caracterstica compresso simples

    Conhecidas as resistncias compresso f1 < f2.... < fn den

    exemplares ensaiados, o valor estimado da resistnciacaracterstica compresso simples deve ser dado por:

    fckest = 6 x f1,

    anotando-se para 6 os seguintes valores:

    n 6 7 8 10 12 14 16 18

    6 0,89 0,91 0,93 0,96 0,98 1,00 1,02 1,04

    7 Aceitao e rejeio7.1 Aceitao automtica

    Satisfeitas as condies exigveis por esta Norma, a acei-tao deve ser automtica para os lotes que apresentem:

    fckest fck

    7.2 Deciso a adotar quando no houver aceitaoautomtica

    Os lotes que no atendam a 7.1, desde que satisfeitas asdemais prescries desta Norma, devem ser verificadoscom relao resistncia compresso simples aos 45dias de idade, utilizando-se os corpos-de-prova molda-dos conforme 6.1.1. O lote deve ser aceito, caso o valor daresistncia compresso simples obtido seja igual ou su-perior ao fckest. Caso o valor da resistncia compres-so simples obtido seja inferior ao fckest, o lote cor-respondente deve ser condenado, podendo ficar sujeito averificaes adicionais a serem estipuladas entre as par-tes.

    licenca: Cpia no autorizada