nbr14373 - 2007 - estabilizadores de tensao de corrente alternada

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Esta Norma fixa os requisitos mínimos exigíveis de desempenho e segurança para estabilizadores detensão monofásica ou bifásica, com saída de tensão alternada, com tensão nominal até 250 V em potências deaté 3 kVA/3 kW, destinados a equipamentos eletrônicos, de informática e de telecomunicações.

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  • ABNT 2006

    NORMA BRASILEIRA

    ABNT NBR14373

    Segunda edio29.12.2006

    Vlida a partir de29.01.2007

    Estabilizadores de tenso de corrente alternada Potncias at 3 kVA/3 kW Stabilized voltage a.c. current Up to 3 kVA/3 kW

    Palavra-chave: Voltagem estabilizada. Descriptor: Stabilized voltage. ICS 29.200

    Nmero de referncia

    ABNT NBR 14373:200682 pginas

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    ii ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

    ABNT 2006 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfilme, sem permisso por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28 andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 [email protected] www.abnt.org.br Impresso no Brasil

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    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados iii

    Sumrio Pgina

    Prefcio........................................................................................................................................................................v 1 Objetivo ..........................................................................................................................................................1 2 Referncias normativas ................................................................................................................................2 3 Definies.......................................................................................................................................................2 3.51 mobilidade dos equipamentos.....................................................................................................................6 4 Requisitos ....................................................................................................................................................10 4.1 Riscos ...........................................................................................................................................................10 4.1.1 Choque eltrico............................................................................................................................................11 4.1.2 Fogo ..............................................................................................................................................................12 4.1.3 Riscos mecnicos e de aquecimento........................................................................................................13 4.2 Materiais .......................................................................................................................................................13 4.3 Componentes...............................................................................................................................................13 4.4 Exigncias mnimas de desempenho........................................................................................................18 4.5 Marcao e instrues (ver anexo G)........................................................................................................19 4.6 Proteo contra choques eltricos e riscos de energia..........................................................................22 4.7 Isolao ........................................................................................................................................................22 4.8 Circuitos de segurana de tenso extrabaixa - SELV .............................................................................22 4.9 Circuito de corrente limitada......................................................................................................................24 4.10 Exigncias para aterramento de proteo................................................................................................24 4.11 isolao da alimentao primria ..............................................................................................................25 4.12 Proteo da fiao interna..........................................................................................................................26 4.13 Protetor contra surtos na linha telefnica ................................................................................................28 4.14 Fiao interna ..............................................................................................................................................28 4.15 Conexo alimentao primria ...............................................................................................................29 4.16 Terminais para condutores externos de alimentao primria..............................................................31 4.17 Estabilidade e perigos mecnicos.............................................................................................................33 4.18 Rigidez mecnica e alvio fadiga.............................................................................................................33 4.19 Detalhes de construo ..............................................................................................................................33 4.20 Resistncia ao fogo.....................................................................................................................................35 4.20.1 Exigncias gerais ........................................................................................................................................35 4.20.2 Materiais para gabinetes de proteo, tampas ou coberturas decorativas ..........................................36 4.21 Especificao trmica dos materiais.........................................................................................................36 4.22 Aquecimento ................................................................................................................................................36 4.23 Corrente de fuga de terra............................................................................................................................37 4.24 Rigidez dieltrica .........................................................................................................................................37 4.25 Operao anormal .......................................................................................................................................37 5 Inspeo .......................................................................................................................................................38 5.1 Condies gerais dos requisitos e ensaios .............................................................................................38 5.2 Componentes...............................................................................................................................................39 5.3 Exigncias mnimas de desempenho........................................................................................................40 5.4 Marcao e instrues................................................................................................................................42 5.5 Proteo contra choques eltricos e riscos de energia..........................................................................42 5.6 Isolao ........................................................................................................................................................44 5.7 Circuitos de segurana de tenso extrabaixa - SELV .............................................................................44 5.8 Circuito de corrente limitada......................................................................................................................44 5.9 Exigncias para aterramento de proteo................................................................................................44 5.10 Proteo da fiao interna..........................................................................................................................44 5.11 Protetor contra surtos na linha telefnica ................................................................................................45 5.12 Fiao interna ..............................................................................................................................................48 5.13 Conexo alimentao primria ...............................................................................................................48 5.14 Terminais para condutores externos de alimentao primria..............................................................49

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  • ABNT NBR 14552:2006

    iv ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

    5.15 Estabilidade e perigos mecnicos.............................................................................................................49 5.16 Rigidez mecnica e alvio fadiga.............................................................................................................50 5.17 Detalhes de construo ..............................................................................................................................51 5.18 Resistncia ao fogo.....................................................................................................................................52 5.19 Aquecimento ................................................................................................................................................52 5.20 Corrente de fuga ..........................................................................................................................................53 5.21 Rigidez dieltrica .........................................................................................................................................53 5.22 Operao anormal .......................................................................................................................................54 Anexo A (normativo) Ensaios de resistncia ao calor e fogo ..............................................................................56 A.1 Ensaio de inflamabilidade para gabinetes de proteo ..........................................................................56 A.2 Ensaios de ignio por arco de alta corrente...........................................................................................57 A.3 Ensaios de inflamabilidade para materiais de classe V-0, V-1 ou V-2 ...................................................58 A.4 Ensaio de inflamabilidade para espumas plsticas, classe HF-1, HF-2 ou HBF...................................59 A.5 Ensaio de inflamabilidade para materiais de classe HB .........................................................................61 Anexo B (normativo) Graus de proteo para gabinetes (Cdigo IP) .................................................................63 Anexo C (normativo) Corrente de fuga de terra para sistema IT .........................................................................64 C.1 Equipamentos excedendo 3,5 mA de corrente de fuga...........................................................................64 Anexo D (normativo) Elevao de temperatura de um enrolamento...................................................................65 D.1 Objetivo ........................................................................................................................................................65 D.2 Clculo..........................................................................................................................................................65 D.3 Equipamentos necessrios ........................................................................................................................65 D.4 Preparao do ensaio .................................................................................................................................65 D.5 Ensaio ...........................................................................................................................................................68 D.6 Observaes importantes ..........................................................................................................................69 Anexo E (normativo) Carga normal (carga no linear)..........................................................................................70 E.1 Simulao de carga.....................................................................................................................................70 E.2 Mtodo de clculo .......................................................................................................................................70 E.3 Clculo do resistor Re conforme 5.3.1.1 ...............................................................................................71 Anexo F (normativo) Medio das distncias de escoamento e de separao .................................................72 Anexo G (normativo) Marcao e instrues.........................................................................................................81 Anexo H (normativo) Ensaios especficos em componentes...............................................................................82

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    Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEET), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    A ABNT NBR 14373 foi elaborada no Comit Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comisso de Estudo de Fontes Estabilizadas de Alimentao (CE-03:022.02). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 04, de 03.04.2006, com o nmero de Projeto ABNT NBR 14373.

    Esta segunda edio cancela e substitui a edio anterior (ABNT NBR 14373:1999), a qual foi tecnicamente revisada.

    Esta Norma contm os anexos A a H, de carter normativo.

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  • NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14373:2006

    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 1

    Estabilizadores de tenso de corrente alternada Potncias at 3 kVA/3 kW

    1 Objetivo

    1.1 Esta Norma fixa os requisitos mnimos exigveis de desempenho e segurana para estabilizadores de tenso monofsica ou bifsica, com sada de tenso alternada, com tenso nominal at 250 V em potncias de at 3 kVA/3 kW, destinados a equipamentos eletrnicos, de informtica e de telecomunicaes.

    NOTA Estabilizadores de tenso monofsica ou bifsica com sada de tenso alternada e com tenso nominal de at 250 V em potncias maiores que 3 kVA, porm que apresentam potncia em Watts menor ou igual a 3 kW, tambm esto abrangidos pelo escopo desta Norma.

    1.1.1 Exemplos de equipamentos que podem ser alimentados pelo estabilizador de tenso definido nesta Norma:

    a) equipamentos de processamento de dados;

    b) computadores pessoais;

    c) equipamento de preparao de dados e scanners;

    d) equipamento terminal de dados e modems;

    e) mquinas de escrever e de somar;

    f) calculadoras;

    g) caixa registradora e terminal de ponto de venda (PDV);

    h) mquinas de copiar;

    i) projetores;

    j) mquinas de processar dinheiro;

    k) plotters e impressoras;

    l) equipamentos de udio e vdeo;

    m) equipamentos de telefonia, PABX, FAX.

    1.1.2 Exemplos de equipamentos que no podem ser alimentados pelo estabilizador de tenso definido nesta Norma:

    a) equipamentos com motores c.a. como principal fonte de consumo;

    b) equipamento para operao sob exposio a temperaturas extremas, p excessivo, umidade, vibrao, gases inflamveis, atmosfera corrosiva ou explosiva;

    c) equipamentos de sustentao da vida;

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    d) eletrodomsticos em geral, como: geladeiras, refrigeradores, mquinas de lavar, liquidificadores, entre outros aparelhos com mecanismo motor.

    1.2 Deve-se observar que alguns equipamentos podem impor exigncias adicionais s estabelecidas nesta Norma.

    2 Referncias normativas

    As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.

    ABNT NBR 12519:1992 Smbolos grficos de elementos de smbolos, smbolos qualificativos e outros smbolos de aplicao geral

    ABNT NBR 14136:2002 Plugues e tomadas para uso domstico e anlogo at 20 A/250 V em corrente alternada Padronizao

    ABNT NBR IEC 60529:2005 Graus de proteo para invlucros de equipamentos eltricos (cdigo IP)

    ABNT NBR IEC 60695-11-5:2006 Ensaios relativos ao risco de fogo Parte 11-5: Ensaio de chama Mtodo de ensaio de chama de agulha Aparelhagem, dispositivo de ensaio de verificao e diretrizes

    ABNT NBR IEC 61058-1:2004 Interruptores para aparelhos Parte 1: Requisitos gerais

    ABNT NBR NM 60884-1:2004 Plugues e tomadas para uso domstico e anlogo Parte 1: Requisitos gerais (IEC 60884-1:1994, MOD)

    IEC 60127-6: Miniature fuses Part 6: Fuse-holders for miniature cartridge fuse-links

    IEC 60417-1:2004 Graphical symbols for use on equipment

    IEC 60664-1:2002 Insulation coordination for equipment within low-voltage systems Part 1: Principles, requirements and tests

    ISO 261:1998 ISO general purpose metric screw threads - General plan

    ISO 262:1998 ISO general purpose metric screw threads - Selected sizes, for screws, bolts and nuts

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definies:

    3.1 rea de acesso do operador: rea para a qual, sob condies normais de operao, o acesso pode ser obtido:

    a) sem o uso de uma ferramenta; ou

    b) pelos meios deliberados para o operador; ou

    c) atravs da definio do fabricante, como uma rea de acesso ao operador.

    NOTA Nesta Norma os termos acesso e acessvel, a menos que qualificados, se relacionam ao acesso do operador, como definido acima.

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    3.2 carga nominal: Carga que consome a potncia em VA especificada na condio de tenso nominal de sada.

    3.2.1 carga linear: Carga cuja corrente definida segundo a relao I = V/Z, onde I a corrente na carga, V a tenso de alimentao e Z a impedncia da carga (constante em funo do tempo e da tenso).

    3.2.2 carga no linear: Carga onde a impedncia Z no constante em funo do tempo ou da tenso.

    3.3 carga normal: Carga no linear, de acordo com o anexo E, que consome a potncia em VA especificada na condio de tenso nominal de sada.

    3.4 circuito de corrente limitada: Circuito que de tal forma projetado e protegido que, tanto sob condies normais como sob uma condio de falha, a corrente que pode ser atingida no perigosa. Os valores limites so especificados em 4.9.

    3.5 circuito de segurana de tenso extrabaixa, SELV (safety extra-low voltage): Circuito que de tal forma projetado e protegido que, sob condies normais de falha nica, a tenso entre quaisquer duas partes acessveis (uma delas pode ser o corpo ou terra) no exceda um valor seguro.

    NOTAS

    1 Sob condies normais este limite 42,4 Vpico ou 60 Vcc.

    2 Sob condies de falha, so especificados limites mais altos nesta Norma.

    3.6 circuito primrio: Circuito interno que diretamente ligado ao condutor da fonte externa c.a. ou outra fonte equivalente (tal como motor-gerador), que fornece energia eltrica c.a. Inclui bobinas primrias de transformadores, motores, outros aparelhos de carga e os meios de conexo ao condutor da fonte.

    3.7 circuito secundrio: Circuito que no tem nenhuma conexo direta alimentao primria e se alimenta atravs de um transformador, conversor ou dispositivo separador equivalente.

    NOTA Alguns dispositivos de estado slido podem fornecer separao equivalente.

    3.8 classificao de inflamabilidade de materiais: Identificao das caractersticas de combusto e de resistncia ao fogo dos materiais no metlicos ou cermicos. Os materiais so classificados conforme 3.45 a 3.56 e 3.47, quando ensaiados de acordo com o anexo A.

    3.9 cobertura: Inclui protees externas, internas e gabinetes decorativos.

    3.10 cordo de alimentao destacvel: Cabo flexvel com plugue para alimentao, a ser ligado ao equipamento por meio de uma conexo adequada.

    3.11 cordo de alimentao no destacvel: Cabo flexvel para alimentao, fixo ou montado com o equipamento.

    3.12 corpo: Todas as partes condutoras acessveis, hastes de cabos, botes, alas e semelhantes, e chapa de metal em contato com todas as superfcies acessveis do material de isolao; no inclui partes no acessveis.

    3.13 corrente nominal de entrada: Corrente de entrada do equipamento, como especificado pelo fabricante, sob tenso nominal de entrada e carga nominal de sada.

    3.14 distncia de escoamento: Trajetria mais curta entre duas partes condutoras, ou entre uma pea condutora e a superfcie de contorno, medidas ao longo da superfcie de isolao.

    3.15 distncias de separao: Menor distncia entre duas partes condutoras, ou entre uma parte condutora e a superfcie de contato do equipamento, medidas atravs do ar.

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    3.16 ensaio de tipo: Ensaio de uma amostra representativa do equipamento, com o objetivo de determinar se o equipamento, como projetado e fabricado, est de acordo com as exigncias desta Norma.

    3.17 equipamento classe I: Equipamento no qual a proteo contra choque eltrico no conta apenas com isolao bsica, mas inclui precauo de segurana adicional nas partes condutoras acessveis, que possam assumir uma tenso perigosa no caso de falha da isolao bsica. Esta precauo consiste na ligao das partes ao condutor de aterramento para proteo da fiao do prdio.

    NOTAS

    1 Equipamento classe I pode ter partes com isolao dupla ou reforada, ou partes operando a uma tenso extrabaixa de segurana.

    2 Para equipamento a ser usado com cabo de alimentao eltrica (cordo de alimentao), este recurso inclui o condutor de aterramento para proteo como parte integrante do cabo flexvel.

    3.18 equipamento classe II: Equipamento no qual a proteo contra choques eltricos no conta apenas com isolao bsica, mas no qual se fornece precauo de segurana adicional, tais como isolao dupla ou reforada, no havendo qualquer recurso de aterramento para proteo ou confiana nas condies de instalao. Tal equipamento pode ser de um dos seguintes tipos:

    a) equipamento com um gabinete de proteo durvel e substancialmente contnuo de material de isolao que envolve todas as partes condutoras, com exceo de partes pequenas, tais como placas de identificao, parafusos e rebites, que sejam isoladas de partes sob tenso perigosa atravs de isolao pelo menos equivalente isolao reforada; tal equipamento chamado classe II de isolao envolvente;

    b) equipamento com um gabinete de proteo de metal substancialmente contnuo, no qual a isolao dupla ou reforada usada em toda parte; tal equipamento chamado classe II de metal-envolvente;

    c) equipamento no qual a combinao dos dois tipos acima mencionados usada.

    3.19 equipamento conectvel tomada: Equipamento para ligao fiao da fonte de alimentao c.a. da instalao atravs de plugues.

    3.20 equipamento de controle remoto ou automtico: Equipamento que est fora das vistas ou alcance de um operador, ou onde a energizao de uma unidade, ou parte de uma unidade, pode ocorrer sem interveno manual.

    3.21 equipamento estacionrio: Equipamento nas seguintes condies:

    a) fixo;

    b) com massa que exceda 18 kg;

    c) que se pretenda mover de um lugar para outro, apenas quando desenergizado e com pessoal tcnico autorizado.

    3.22 equipamento fixo: Equipamento que preso ou fixado de outra maneira em um local especfico.

    3.23 equipamento ligado permanentemente: Equipamento para ligao fiao da fonte de alimentao c.a. da instalao, atravs de terminais aparafusados ou outro meio que no seja removvel.

    3.24 equipamento para montagem interna: Equipamento a ser instalado em um recinto, tal como em uma parede ou situao similar.

    NOTA Em geral, equipamento para montagem interna no tem um acabamento externo em todos os lados, j que alguns dos lados so protegidos contra contato acidental depois da instalao.

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    3.25 estabilizador de tenso: Equipamento que no tem fonte prpria de energia e tem como funo manter regulada/estabilizada a tenso alternada de sada para uma determinada variao de tenso alternada de entrada. Alguns exemplos de denominaes que podem ser utilizadas: estabilizador, condicionador, regulador, entre outros.

    3.26 faixa da tenso de entrada: Faixa da tenso da alimentao primria, como especificado pelo fabricante, expressa por seus limites inferiores e superiores, excluindo tolerncias.

    3.27 faixa de freqncia nominal: Faixa de freqncia nominal primria, como especificado pelo fabricante, expressa pelos seus limites superiores e inferiores, excluindo tolerncias.

    3.28 faixa de tenso de sada: Faixa de tenso de sada, como especificado pelo fabricante, expressa em porcentagem em relao tenso nominal de sada, excluindo tolerncias.

    3.29 fator de crista (FC): Razo entre o valor de pico e o valor r.m.s. (valor eficaz) de uma forma de onda.

    3.30 fator de potncia (FP): Razo entre a potncia ativa (watts) e a potncia aparente (volt-ampres).

    3.31 ferramenta: Chave de fenda ou qualquer outro objeto que possa ser usado para abrir tampas fixadas ou travadas, para operar um parafuso, trinco ou meio semelhante de fixao.

    3.32 freqncia nominal: Freqncia de alimentao nominal, como especificado pelo fabricante.

    3.33 gabinete de proteo: Construo que protege contra contato com partes perigosas e serve para minimizar a propagao de fogo ou chama de seu interior.

    3.34 gabinete decorativo: Parte do gabinete de proteo sem funo de segurana e localizada externamente ao gabinete de proteo ou proteo externa.

    3.35 grau de proteo (IPXX): Classificao do grau de proteo de entrada de partcula e gua como definido na ABNT NBR IEC 60529.

    3.36 interruptor de separao: Chave mecnica que, na posio aberta, proporciona isolao adequada e que tambm pode ser capaz de estabelecer, conduzir e interromper corrente como disjuntor ou seccionador.

    3.37 interruptor trmico: Controle com sensor de temperatura projetado para atuar sob condies anormais de operao e que no tem previso de ajuste pelo usurio. Um interruptor trmico pode ser do tipo de rearme manual ou automtico.

    3.38 interruptor trmico de rearme automtico: Interruptor trmico que automaticamente restitui a corrente depois de a pea pertinente do equipamento ter diminudo de temperatura suficiente.

    3.39 interruptor trmico de rearme manual: Interruptor trmico que necessita de rearme manual ou reposio de uma pea, a fim de restituir a corrente.

    3.40 isolao bsica: Isolao para fornecer proteo bsica contra choque eltrico.

    NOTA Verniz isolante no considerado isolao bsica.

    3.41 isolao dupla: Isolao que abrange tanto a isolao bsica quanto a suplementar.

    3.42 isolao operacional: Isolao necessria para a operao correta do equipamento.

    3.43 isolao reforada: Sistema de isolao nica que fornece um grau de proteo contra choque eltrico equivalente isolao dupla, sob as condies especificadas nesta Norma.

    NOTA O termo sistema de isolao no implica que a isolao tenha que ser uma nica parte homognea. Pode abranger diversas camadas, as quais no podem ser ensaiadas como isolao suplementar ou bsica.

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    3.44 isolao suplementar: Isolao independente aplicada adicionalmente isolao bsica, a fim de reduzir o risco de choque eltrico, caso haja falha da isolao bsica.

    3.45 material classe V-1: Material que, quando ensaiado de acordo com A.3, pode queimar ou incandescer, mas se extingue dentro do perodo de tempo previsto; as partculas incandescentes e gotas flamejantes liberadas no queimam algodo cirrgico.

    3.46 material classe V-2: Material que, quando ensaiado de acordo com A.3, pode queimar ou incandescer, mas se extingue dentro de um perodo de tempo previsto; as partculas incandescentes e as gotas flamejantes liberadas podem queimar algodo cirrgico.

    3.47 material com classe de inflamabilidade V-0: Material que, quando ensaiado de acordo com A.3 pode queimar ou incandescer, mas se extingue dentro do perodo de tempo que no exceda 10 s. As partculas incandescentes ou gotas flamejantes liberadas no queimam algodo cirrgico.

    3.48 material esponjoso classe HF-1: Material plstico esponjoso que, quando ensaiado de acordo com A.4, pode queimar ou incandescer, mas se extingue dentro de um perodo de tempo previsto; as partculas flamejantes ou incandescentes ou gotas flamejantes liberadas no queimam algodo cirrgico.

    3.49 material esponjoso classe HF-2: Material plstico esponjoso que, quando ensaiado de acordo com A.4, pode queimar ou incandescer, mas se extingue dentro de um perodo de tempo previsto, e as partculas flamejantes ou incandescentes ou gotas flamejantes liberadas podem queimar algodo cirrgico.

    3.50 material isolante impregnado: O material isolante considerado impregnado se os interstcios entre as fibras do material estiverem praticamente preenchidos com os isolantes apropriados.

    3.51 mobilidade dos equipamentos

    3.51.1 equipamento mvel: Equipamento nas seguintes condies:

    a) com 18 kg ou menos em massa e no fixo; ou

    b) com rodas ou rodzios, ou outros meios para facilitar os movimentos pelo operador, como exigido para cumprir a funo a que se destina.

    3.51.2 equipamento porttil: Equipamento mvel que se segura com a mo durante o seu uso normal.

    3.51.3 equipamento transportvel: Equipamento mvel que rotineiramente transportado pelo usurio, por exemplo, notebook.

    3.52 operao contnua: Operao sob carga nominal para um perodo ilimitado.

    3.53 operao de curto tempo: Operao sob carga nominal para um perodo especificado, comeando do frio; os intervalos aps cada perodo de operao so suficientes para permitir que o equipamento resfrie at a temperatura ambiente.

    3.54 operao intermitente: Operao em uma srie de ciclos idnticos especificados, cada um composto de um perodo de operao sob carga nominal, seguido por um perodo de descanso com o equipamento desligado ou ligado e no ativo.

    3.55 plstico classe HB: Material que, quando ensaiado como indicado em A.5, segue um ndice de queima mximo especificado.

    3.56 plstico esponjoso classe HBF: Material plstico esponjoso que, quando ensaiado como indicado em A.4, segue um ndice de queima mximo especificado.

    3.57 potncia nominal: Potncia de sada (VA), como especificado pelo fabricante, para operao contnua.

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    3.58 protetor interno: Protetor localizado dentro do gabinete de proteo, com a finalidade de fornecer proteo ao operador ou ao pessoal de manuteno contra o acesso s partes eltricas ou mecnicas perigosas, mas no contra perigos de fogo.

    3.59 risco de energia: Nvel de energia armazenada de 20 J ou mais, ou nvel de potncia contnua disponvel de 240 VA ou maior, sob um potencial de 2 V ou mais.

    3.60 sistema de distribuio de energia IT: Sistema de distribuio de energia que no tem nenhuma conexo direta terra; as partes condutoras expostas da instalao eltrica so aterradas conforme figura 1.

    Figura 1 Sistema IT

    3.61 sistema de distribuio de energia TN: Sistema de distribuio de energia tendo um ponto diretamente ligado terra. As partes condutoras expostas da instalao so ligadas a este ponto pelos condutores terra de proteo. So reconhecidos trs tipos de sistemas TN (conforme figura 2), de acordo com as disposies dos condutores neutros e de proteo terra, como segue:

    a) sistema TN-S: tendo condutores de proteo terra e neutro separados atravs do sistema;

    b) sistema TN-C-S: no qual as funes neutro e proteo so combinados em um condutor nico em uma parte do sistema;

    c) sistema TN-C: no qual as funes neutro e de proteo so combinadas em um condutor nico ao longo do sistema.

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    Figura 2a Sistemas TN-S

    Figura 2b Sistema TN-C-S

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    Figura 2c Sistemas TN-C

    Figura 2 Sistemas TN

    3.62 sistema de distribuio de energia TT: Sistema de distribuio de energia que tem um ponto diretamente ligado terra; as partes condutoras expostas da instalao so ligadas a eletrodos terra eletricamente independentes dos eletrodos terra do sistema de energia, conforme figura 3.

    Figura 3 Sistema TT

    3.63 superfcie de contato: Superfcie externa do gabinete, considerada como se uma folha de metal (100 mm x 200 mm no mnimo) fosse pressionada em contato com superfcies acessveis do material de isolao.

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    3.64 tenso extrabaixa, ELV (extra-low voltage): Tenso entre condutores ou entre um condutor e terra no excedendo 42,4 Vpico ou 60 Vcc, existente em um circuito secundrio que separado das tenses perigosas por pelo menos isolao bsica, mas que no segue as exigncias para um circuito SELV nem para um circuito de corrente limitada.

    3.65 tenso nominal de entrada: Tenso de alimentao primria, como especificado pelo fabricante.

    3.66 tenso nominal de sada: Valor da tenso de sada declarada pelo fabricante.

    3.67 tenso perigosa: Tenso que exceda 42,4 Vpico ou 60 Vcc, existente em um circuito que no siga as exigncias para um circuito de corrente limitada.

    3.68 transformador de separao classe II: Transformador com enrolamentos de entrada separados dos enrolamentos de sada por pelo menos isolao dupla ou reforada.

    NOTA O transformador de separao classe II deve ser projetado de forma que no seja possvel a reduo da distncia de separao entre os enrolamentos.

    3.69 transformador separador de segurana: Transformador no qual os enrolamentos fornecendo circuitos SELV so isolados de outras bobinas, de forma que uma falha da isolao seja improvvel ou no cause uma condio de risco nas bobinas SELV.

    3.70 trilhamento: Formao progressiva de caminhos condutores que so produzidos na superfcie de um material de isolao slida, devido aos efeitos combinados da tenso eltrica e contaminao eletroltica nesta superfcie.

    4 Requisitos

    essencial que os projetistas de equipamentos e de instalaes compreendam os princpios que fundamentam as exigncias de segurana, a fim de que possam projetar equipamentos e instalaes seguros.

    O equipamento deve ser de tal forma projetado e construdo que sob qualquer condio de uso normal e sob uma condio provvel de falha, de acordo com as exigncias desta Norma, proteja contra riscos de danos pessoais provenientes de choques eltricos ou outros riscos e de fogo severo originados no equipamento.

    NOTA Quando for envolvida qualquer situao ou circunstncia de segurana no equipamento, no totalmente coberta em sua abrangncia, o projeto deve fornecer um nvel de segurana no inferior ao assegurado por esta Norma.

    O equipamento deve ser classificado de acordo com sua proteo ao choque eltrico como:

    a) classe I; ou

    b) classe II.

    Deve-se fornecer ao usurio informao suficiente para assegurar que, quando usado conforme especificado pelo fabricante, o equipamento no apresente risco dentro do mbito desta Norma.

    4.1 Riscos

    A inteno desta Norma prevenir danos e prejuzos devidos aos seguintes riscos:

    a) choque eltrico;

    b) fogo;

    c) energia;

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    d) mecnico e de aquecimento.

    4.1.1 Choque eltrico

    4.1.1.1 Correntes eltricas da ordem de miliampre, passando no corpo humano, podem causar uma reao em pessoas saudveis e podem causar perigo indireto devido a reaes involuntrias. Correntes mais altas podem ter efeitos mais prejudiciais. Tenses at 42,4 Vpico ou 60 Vcc geralmente no so consideradas perigosas sob condies secas, mas as partes que tm que ser tocadas ou manuseadas devem estar no potencial terra ou ter isolao apropriada.

    4.1.1.2 Existem dois tipos de pessoas normalmente envolvidas com equipamentos para tecnologia da informao, que so os operadores e as pessoas de manuteno.

    4.1.1.3 Operador o termo aplicado a todos, exceto pessoas de manuteno, e as exigncias para proteo assumem que operadores e pessoas de manuteno sejam desatentos, mas no ajam intencionalmente de modo a criar um perigo.

    4.1.1.4 Conseqentemente, as exigncias fornecem proteo para pessoal e visitantes casuais, assim como os operadores designados.

    4.1.1.5 Assume-se que o pessoal de manuteno seja razoavelmente cuidadoso ao lidar com riscos bvios,

    mas o projeto deve proteg-lo contra acidentes, usando-se smbolos de advertncia

    , proteo em terminais de tenso eltrica perigosa, segregao de tenses ou potenciais perigosos. O mais importante que o pessoal de manuteno deve ser protegido contra riscos inesperados. O uso do smbolo de advertncia obrigatrio.

    4.1.1.6 normal estabelecer dois nveis de proteo aos operadores para prevenir choque eltrico causado por uma falha. Portanto, uma falha nica e suas falhas resultantes no criam um perigo. Entretanto, o estabelecimento de medidas protetoras adicionais, tais como fio terra de proteo ou isolao suplementar, no considerado uma providncia que substitua a isolao bsica projetada apropriadamente, nem que a dispense.

    4.1.1.7 Considera-se que equipamento porttil ou transportvel apresenta um risco de choque levemente maior, devido possvel solicitao extra do cordo de alimentao, conduzindo ruptura do condutor terra e um conseqente risco de corrente de fuga.

    4.1.1.8 As causas e prevenes de choques eltricos so dadas na tabela 1.

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    Tabela 1 Causas e prevenes de choque eltrico

    Causa Preveno

    Contato com partes normalmente sob tenso perigosa

    Evitar o acesso do operador s partes sob tenso perigosa (ou nveis de energia perigoso) atravs de tampas fixadas ou travadas etc.

    Descarregar capacitores sob tenses perigosas

    Ruptura da isolao entre partes normalmente sob tenso perigosa e partes condutivas acessveis

    Ligar as partes condutivas acessveis a terra, a fim de que a tenso que possa desenvolver-se seja limitada a um valor seguro e a proteo de sobrecorrente do circuito atue; ou usar isolao dupla ou reforada entre partes normalmente sob tenso perigosa e partes condutivas acessveis, de modo que no seja provvel a ocorrncia de ruptura da isolao

    Ruptura de isolao entre partes normalmente sob tenso perigosa e circuitos SELV (ver 3.5), colocando-se, assim, partes acessveis sob tenses perigosas

    Segregar circuitos de segurana de tenso extrabaixa SELV e circuitos perigosos. Separar por tela de metal aterrada ou isolao dupla ou reforada. Aterrar circuitos SELV se forem capazes de suportar possveis correntes de falha

    Ruptura da isolao que protege partes sob tenso perigosa

    A isolao para partes sob tenso perigosa acessvel ao operador deve ter rigidez eltrica e mecnica adequada para eliminar este risco

    Corrente de fuga das partes sob tenso perigosa, para o corpo do equipamento classe II

    Falha de conexo terra de proteo que conduz corrente de fuga (corrente de fuga inclui corrente devido a componentes de filtro RFI ligados entre circuitos de alimentao primrios e o corpo do equipamento)

    Limitar a corrente de fuga a um valor seguro, ou fornecer conexo terra de proteo com alta integridade

    4.1.2 Fogo

    4.1.2.1 Temperaturas que possam causar um perigo de fogo podem resultar de sobrecargas, falha nos componentes, ruptura da isolao, alta resistncia ou soltura de conexes. Entretanto, fogo com origem interna no deve espalhar alm das reas vizinhas imediatas da fonte do fogo, nem causar dano nas adjacncias do equipamento.

    4.1.2.2 Devem-se ter os seguintes objetivos no projeto:

    a) tomar todas as providncias razoveis para evitar alta temperatura que possa causar ignio;

    b) controlar a posio de materiais combustveis em relao a fontes de possvel ignio;

    c) limitar a quantidade de materiais combustveis usada;

    d) assegurar que tais materiais combustveis, da forma que so usados, tenham inflamabilidade to baixa quanto possvel;

    e) usar gabinetes de proteo ou barreiras, se necessrio, para limitar a expanso do fogo dentro do equipamento;

    f) usar materiais adequados para os gabinetes de proteo.

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    4.1.3 Riscos mecnicos e de aquecimento

    Incluem-se exigncias para os seguintes fins: prevenir contra danos devidos a altas temperaturas de partes acessveis ao operador; assegurar que o equipamento seja mecanicamente estvel e estruturalmente firme; evitar a presena de cantos vivos e pontas.

    4.2 Materiais

    Os materiais utilizados na construo do equipamento devem ser selecionados e dispostos de forma que se possa esperar um desempenho confivel sem risco de energia ou choque eltrico, e de forma que no contribuam significativamente para um srio risco de fogo.

    4.3 Componentes

    4.3.1 Quando envolver segurana, os componentes devem estar de acordo com os anexos A a H.

    4.3.2 Os transformadores devem ser de um tipo adequado para a aplicao desejada e devem preencher as exigncias pertinentes desta Norma. Um transformador de separao de segurana deve ser construdo de tal forma que uma s falha na isolao e suas conseqncias no torne possvel que uma tenso perigosa possa aparecer nas bobinas SELV.

    NOTA Isto pode ser alcanado separando-se as bobinas SELV de todas as outras bobinas, de acordo com os princpios estabelecidos em 4.8.

    4.3.3 O filtro de linha deve ser incorporado ao estabilizador e deve atender s seguintes exigncias mnimas:

    a) deve ter um capacitor conectado entre fase a fase ou fase a neutro. Este deve ser do tipo X com tenso apropriada e capacitncia mnima de 0,1F;

    b) deve ter dois capacitores do tipo Y um deles conectado entre a fase 1 e o terra e o outro entre a fase 2 (ou neutro) e o terra. A tenso de isolao deve ser apropriada e em conformidade com 4.4.2 e 4.4.4.

    NOTA Em estabilizador classe II, os capacitores tipo Y podem ser suprimidos.

    4.3.4 Protetor contra surtos na rede eltrica deve ser incorporado ao estabilizador e deve ter capacidade de corrente suficiente para provocar a atuao do dispositivo de proteo de sobrecorrente.

    4.3.5 Tomadas de sada do estabilizador devem atender aos padres da figura 4-a simultaneamente ou os padres das figuras de 4-b 4-e. permitida a utilizao de tomadas auxiliares que no atendam a estes padres.

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    Figura 4-a Dimensional de plugues machos

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    Figura 4-b Plugue bipolar com pino terra (para aparelho classe I) at 10 A/250 V

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    Figura 4-c Tomada fixa para embutir bipolar com contato terra 10 A/250 V

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    Figura 4-d Plugue bipolar com pino terra (para aparelho classe I) acima de 10 A at 20 A/250 V

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    Figura 4-e Tomada fixa para embutir bipolar com contato terra 20 A/250 V

    Figura 4 Padres para plugues e tomadas

    4.4 Exigncias mnimas de desempenho

    4.4.1 A tenso nominal de entrada e de sada do equipamento no deve exceder 250 V.

    4.4.2 O condutor neutro, se houver, deve ser isolado do terra e do corpo em todo o equipamento, como se fosse um condutor de fase. Os componentes ligados entre neutro e terra devem ter caractersticas adequadas para uma tenso de trabalho igual tenso de fase a neutro.

    NOTA Para estabilizadores com transformador isolador, no se aplica esta seo sada.

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    4.4.3 O equipamento previsto para operar diretamente sob tenso de rede eltrica deve ser projetado para uma faixa mnima de alimentao c.a. de 45% para tenses nominais abaixo de 150 V e de 40% para tenses acima de 150 V, mantendo a faixa de tenso de sada em um valor mximo de 6%.

    4.4.4 Para equipamentos ligados ao sistema de energia IT, os componentes ligados entre fase e terra devem suportar uma tenso de trabalho igual tenso fase a fase.

    4.4.5 A classe de elevao de temperatura no transformador deve atender classe B.

    4.4.6 O tempo de resposta de estabilizao deve ser no mximo de seis semiciclos de rede eltrica entre a ocorrncia do evento e sua correo.

    4.4.7 O equipamento deve ser previsto para operao em regime contnuo com carga nominal, nas faixas de tenso de entrada.

    4.4.8 O equipamento deve ser projetado de modo que, ao lig-lo, no apresente em sua sada uma tenso maior que a mxima tenso de sada especificada.

    4.4.9 O equipamento deve desligar a carga a ele conectada nos casos onde a tenso de sada ultrapassar 10% do seu valor nominal. Quando as condies normais forem restabelecidas, o equipamento pode religar-se, desde que a tenso em sua sada esteja dentro da faixa de regulao de sada declarada.

    4.5 Marcao e instrues (ver anexo G)

    4.5.1 O equipamento deve conter uma marcao em portugus das caractersticas nominais de alimentao, com a finalidade de especificar a potncia, tenso, freqncia e corrente adequadas.

    4.5.1.1 No caso de equipamento previsto para ser instalado por pessoal no da manuteno, a marcao deve ser prontamente visvel, quer na rea de acesso do operador, quer na superfcie externa do equipamento. Se a marcao estiver localizada em uma superfcie externa do equipamento fixo, ela deve ser legvel aps a instalao do equipamento para uso normal.

    4.5.1.2 Marcaes que no so visveis pelo lado externo do equipamento esto em conformidade com esta Norma, se diretamente visveis quando se abre uma porta ou tampa. Se a rea situada atrs da porta ou da tampa no for rea de acesso do operador, uma etiqueta prontamente visvel deve ser afixada ao equipamento, indicando claramente a localizao da marcao.

    4.5.1.3 A marcao deve incluir tenses nominais e faixa(s) de tenso(es) de entrada, em volts. A faixa de tenso deve ter um hfen ( - ) entre as tenses mnima e mxima. Quando houver tenses nominais ou faixas de tenses mltiplas, devem ser separadas por uma barra ( / ).

    4.5.1.4 O smbolo para natureza da alimentao de entrada e de sada deve ser ( ~ ) para corrente alternada e (---) para corrente contnua.

    4.5.1.5 A freqncia nominal ou faixa de freqncia nominal deve ser em hertz (Hz).

    4.5.1.6 A corrente nominal deve ser em miliampres (mA) ou ampres (A).

    4.5.1.7 A potncia nominal de sada deve ser em volts-ampres (VA). Para estabilizadores com mltiplas tenses de entrada, somente deve ser declarada a menor potncia, por exemplo: Estabilizador com entrada bivolt 115/220 V, potncia mxima em 115 V = 700 VA e, potncia mxima em 220 V = 350 VA. A potncia a ser declarada deve ser unicamente 350 VA.

    4.5.1.8 Para equipamento com tenses nominais mltiplas, as correntes nominais correspondentes devem ser marcadas de forma que as correntes nominais diferentes sejam separadas por uma barra (/). A relao entre tenso nominal e corrente nominal aparece na mesma seqncia.

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    4.5.1.9 A marcao deve incluir adicionalmente:

    a) nome do fabricante, marca registrada ou marca de identificao;

    b) referncia do tipo ou modelo do fabricante;

    c) smbolo para construo classe II, apenas para equipamento classe II.

    NOTA Quando forem usados smbolos, estes devem estar de acordo com a ABNT NBR 12519.

    4.5.2 Se for necessrio tomar precaues especiais para evitar a introduo de riscos na operao, instalao, manuteno, transporte ou armazenagem do equipamento, o fabricante deve advertir e ter disponveis as instrues apropriadas, em portugus.

    4.5.2.1 Precaues especiais podem ser necessrias, por exemplo, para conexo de equipamentos alimentao e interconexo de unidades separadas.

    4.5.2.2 Instrues para manuteno so normalmente disponveis somente para o pessoal de manuteno.

    4.5.2.3 As instrues de operao devem estar disponveis para o usurio e em portugus. Para equipamentos conectveis tomada, previstos para instalao pelo usurio, instrues de instalao devem estar disponveis, incluindo informaes relativas polaridade da tomada, onde o estabilizador de tenso deve ser conectado.

    4.5.2.4 Se o equipamento no possuir um dispositivo de interrupo incorporado ao gabinete em conformidade com 4.11, ou se o plugue do cordo de alimentao for o dispositivo de interrupo, as instrues de instalao devem estabelecer que:

    a) para equipamento conectado permanentemente, um dispositivo de interrupo de alimentao prontamente acessvel deve ser incorporado na fiao fixa;

    b) para equipamento conectvel tomada, esta deve ser instalada junto do equipamento e estar facilmente acessvel.

    4.5.3 O rendimento e a distoro harmnica introduzida devem ser declarados pelo fabricante.

    NOTA O rendimento declarado deve ser o menor valor calculado. Distoro harmnica inferior ou igual a 1% pode ser declarada como no introduzindo distoro harmnica.

    4.5.4 No caso de equipamento previsto para conexo sob tenses e freqncias nominais mltiplas, o mtodo de seleo deve ser totalmente descrito no manual ou nas instrues de instalao.

    A menos que o recurso de seleo seja um simples comando prximo marcao de caractersticas nominais, e o posicionamento deste seletor seja bvio por inspeo, a seguinte instruo ou uma similar deve constar na marcao nominal de caractersticas ou prximo a ela:

    VER INSTRUES DE INSTALAO ANTES DE LIGAR REDE

    4.5.5 Tomadas de sada do equipamento, se acessveis ao operador, devem ser marcadas com a carga mxima permitida que pode ser conectada a elas. Esta marcao deve ser localizada nas proximidades das tomadas. Esta marcao no obrigatria se a corrente mxima de sada do estabilizador for inferior capacidade mxima de cada tomada no marcada.

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    4.5.6 Marcao especificando a corrente nominal de cada fusvel e quantos fusveis para diferentes tenses nominais devem ser localizados no porta-fusvel ou adjacncias como em outra posio, desde que seja bvio para qual porta-fusvel a marcao se aplica.

    4.5.6.1 A marcao no deve ser colocada em partes removveis que possam ser trocadas, de forma que a marcao se extravie.

    4.5.6.2 O fabricante deve informar as caractersticas do fusvel utilizado.

    4.5.7 O(s) conector(es) da fiao previsto para a conexo do condutor terra de proteo associado com a

    fiao de alimentao deve(m) ser indicado(s) pelo smbolo .

    4.5.7.1 Este smbolo no deve ser usado para outros terminais terra.

    4.5.7.2 Esta exigncia deve ser aplicada a terminais para conexo de um condutor terra de proteo quer integrado num cabo, quer distribudo com os demais condutores de alimentao numa canaleta.

    4.5.7.3 O terminal exclusivamente destinado conexo do condutor neutro de alimentao primria, se houver, deve ser indicado pela letra maiscula N.

    4.5.7.4 Estas indicaes no devem ser colocadas em parafusos ou outras partes que possam ser removidas, quando os condutores esto sendo ligados.

    4.5.8 A menos que seja obviamente desnecessrio, chaves e outros controles envolvendo segurana devem ser marcados e colocados de forma a indicar claramente qual funo eles controlam.

    NOTA Indicaes usadas para este propsito devem, onde possvel, ser compreendidas sem o conhecimento de idiomas, padres nacionais etc.

    4.5.8.1 A condio liga/desliga do equipamento deve ser indicada, preferivelmente, perto do ponto de operao do controle.

    4.5.8.2 Quando os smbolos so usados, estes devem ser linha vertical ( I ) para liga e crculo para desliga ( O ). No caso de chaves tipo push button, a sinalizao fica a critrio do fabricante.

    4.5.8.3 Se forem usados nmeros para indicar posies diferentes, a posio desliga deve ser indicada pelo nmero 0 (zero) e nmeros maiores para indicar valores crescentes da grandeza em questo.

    4.5.8.4 Uma condio de espera deve ser indicada pelo smbolo apropriado .

    4.5.8.5 Marcaes e indicaes para chaves e outros controles devem ser localizadas:

    a) em cima, ou perto da chave ou controle; ou

    b) de forma que seja bvia para qual chave ou controle a marcao se aplica.

    NOTA A marcao no deve ser colocada em partes removveis que possam ser substitudas de forma que se perca a marcao.

    4.5.9 Quando houver mais de uma conexo fornecendo tenses ou nveis de energia perigosos para o equipamento, deve haver uma marcao em destaque, prximo ao acesso de manuteno das partes perigosas, a fim de indicar qual dispositivo de desligar isola cada seo do equipamento e qual dispositivo de desligamento pode ser usado para isolar o equipamento completamente.

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    4.5.10 As instrues de instalao do equipamento devem declarar, caso o equipamento requeira modificaes, a conexo a um sistema de energia IT.

    4.5.11 As instrues do equipamento devem declarar se o equipamento depende das instalaes de prdio para proteo (ver 4.12.1).

    4.5.12 O equipamento com corrente de fuga alta deve ter uma etiqueta de advertncia como definido em 4.23 e no anexo C.

    4.5.13 Dispositivos de regulagem e similares que devem ser ajustados durante a instalao ou em uso normal devem ser dotados de uma indicao para a direo de ajuste, para aumentar ou diminuir o valor do parmetro a ser ajustado.

    NOTA Uma indicao de (+) e (-) aceitvel.

    4.5.14 Embora as marcaes no referentes segurana do equipamento possam ser redigidas em qualquer lngua aceitvel pelo usurio, as que so relacionadas com a segurana devem ser redigidas em lngua portuguesa.

    4.5.15 A marcao exigvel nesta Norma deve ser indelvel e de fcil leitura. Na durabilidade de marcao, deve-se levar em considerao o efeito do uso normal.

    4.6 Proteo contra choques eltricos e riscos de energia

    As partes expostas que envolvam um risco de energia devem ser localizadas, cercadas ou dotadas de protetor interno que evite a possibilidade de curto-circuito, atravs de materiais condutores ou ferramentas usadas.

    4.7 Isolao

    4.7.1 A isolao eltrica pode ser obtida por um dos seguintes meios, ou a combinao dos dois:

    a) materiais de isolao slida ou laminada com espessuras e distncias de escoamento adequadas em suas superfcies;

    b) distncias de separao adequadas atravs do ar.

    4.7.2 A escolha e a aplicao dos materiais de isolao devem levar em conta as necessidades de robustez eltrica, trmica e mecnica, bem como o ambiente de trabalho.

    4.7.2.1 Borracha natural no deve ser usada como isolante.

    4.8 Circuitos de segurana de tenso extrabaixa - SELV

    4.8.1 As partes no isoladas de circuitos SELV que podem ser acessveis ao toque pelos operadores devem apresentar tenses seguras, sob condies normais de operao ou aps uma nica falha, tal como a ruptura de uma camada ou da isolao bsica ou mesmo com a falha de um nico componente individualmente.

    4.8.2 Em um circuito SELV individual ou nos SELV interligados, a tenso entre todas as partes do circuito ou entre qualquer parte dele, do terra ou do corpo, nunca deve exceder 42,4 Vpico ou 60 Vcc, sob condies normais.

    4.8.3 Em caso de uma nica falha da isolao bsica ou da isolao suplementar ou mesmo de um componente (excluindo os componentes com isolao dupla ou reforada), as tenses em um circuito SELV no devem exceder 42,4 Vpico ou 60 Vcc.

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    4.8.4 Quando parte de um circuito SELV separada de partes de outros circuitos somente atravs de isolao, tal separao deve ser feita por um dos seguintes meios (ou por outros que proporcionem uma separao equivalente):

    a) separao permanente por protetores, rodas ou fixaes;

    b) isolao de todos os fios adjacentes envolvidos, sendo esta isolao especificada para a mais alta tenso de trabalho existente;

    c) isolao dos fios do circuito SELV ou dos outros circuitos, em conformidade com as exigncias de isolao reforada ou suplementar, sendo apropriada para a mais alta tenso de trabalho existente;

    d) uma camada adicional de isolao, onde for necessria, sobre a fiao do circuito SELV ou sobre a fiao dos outros circuitos.

    4.8.5 Quando as partes dos circuitos SELV so separadas das partes de tenso perigosa por uma tela aterrada ou outras partes condutoras aterradas com pelo menos a isolao bsica, as partes aterradas devem estar de acordo com 4.10.

    4.8.6 As partes dos circuitos SELV que so protegidas pelo aterramento devem ser ligadas ao terminal de aterramento, de forma que as exigncias de 4.8.3 sejam cumpridas pelas impedncias do circuito relativo e/ou pelo uso do dispositivo protetor, e devem ser separadas das partes dos outros circuitos no SELV com pelo menos isolao bsica.

    4.8.7 Quando os circuitos SELV esto separados de outros circuitos com apenas uma isolao bsica, deve-se dotar proteo para assegurar que as exigncias de 4.8.3 sejam satisfeitas, no caso de falha de isolao bsica. Tal proteo deve ser obtida usando componentes ou circuitos como fusveis, disjuntores, proteo de sobretenso ou protetores de sobrecorrente eltrica.

    4.8.8 O equipamento deve ser construdo como segue:

    a) terminais tipo anel e formao similar no devem ficar em torno da fixao, de tal forma que possa reduzir as distncias de escoamento e separao entre os circuitos SELV e as partes ELV ou tenses perigosas abaixo dos valores mnimos especificados;

    b) em tomadas e encaixes de vrios tipos e sempre que se possa provocar curto-circuito, deve-se apresentar meios para evitar o contato entre as partes ELV ou tenses perigosas com os circuitos SELV, devido soltura de um terminal ou a quebra de um fio em uma terminao;

    c) as partes no isoladas ELV ou de tenses perigosas devem ser de tal forma localizadas, embutidas ou dotadas de protetor interno, para evitar curtos-circuitos acidentais SELV, tais como pelo uso de ferramentas ou pontas-de-prova;

    d) os circuitos SELV no devem ter conectores compatveis com aqueles especificados nas ABNT NBR 14136 ou ABNT NBR NM 60884-1.

    As exigncias desta seo no devem ser consideradas, quando a possibilidade de contato entre os circuitos SELV e ELV e o circuito SELV est protegido como descrito em 4.8.6.

    4.8.9 Se os circuitos SELV estiverem ligados a outros circuitos, estes devem continuar a cumprir as exigncias de 4.8.2 e 4.8.3. Os circuitos SELV no devem ser condutivamente conectados com circuitos de alimentao primria (incluindo o neutro) dentro do equipamento.

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    4.9 Circuito de corrente limitada

    4.9.1 Para os circuitos c.a., que no excedam a freqncia de 1 kHz, e para os circuitos c.c., a corrente de regime conduzida atravs de um resistor no indutivo de 2 000 , ligado entre uma parte acessvel de um circuito de corrente limitada e a fase do circuito de corrente limitada ou terra no deve exceder 0,7 mA de pico ou 2 mA c.c.. Para freqncias acima de 1 kHz, a corrente de regime no deve exceder [0,7 x freqncia em kHz] mA de pico ou, de 70 mA de pico, ou qual for menor.

    4.9.2 Para as partes acessveis que no excedam 450 V de pico ou c.c., a capacitncia do circuito no deve exceder 0,1 F.

    4.9.3 Circuitos de corrente limitada devem ser projetados de forma que os limites especificados acima no sejam ultrapassados, no caso de ruptura de qualquer isolao bsica, ou uma nica isolao bsica, ou uma nica falha em um componente, juntamente com qualquer falha que seria conseqncia direta da avaria ou falha.

    4.9.3.1 A separao das partes acessveis dos circuitos de corrente limitada de outros circuitos deve ser como est descrito em 4.8 para circuitos SELV.

    4.9.3.2 Tais exigncias de separao entre circuitos de corrente limitada e partes de tenso perigosa, tambm so necessrias nas partes intermedirias em tenses ELV.

    4.10 Exigncias para aterramento de proteo

    4.10.1 Partes condutoras acessveis do equipamento classe I que possam assumir tenses perigosas numa nica falha de isolao devem ser seguramente ligadas a um terminal de aterramento de proteo dentro do equipamento.

    4.10.1.1 Esta Norma assume que improvvel que partes condutoras acessveis assumam uma tenso perigosa, se elas e as partes de tenso perigosa forem separadas por:

    a) partes metlicas aterradas;

    b) isolao bsica ou espaamento pelo ar, ou a combinao dos dois, de acordo com as exigncias de isolao dupla ou reforada.

    4.10.1.2 Neste caso, as partes aqui consideradas devem estar de tal forma fixadas e rgidas que as distncias mnimas sejam mantidas durante os ensaios com uma fora de 2 N, conforme F.4.2.

    4.10.1.3 O equipamento classe II no deve ter nenhum aterramento de proteo, exceto se este se constituir em um meio de manter a continuidade dos circuitos de aterramento de proteo para outro equipamento no sistema.

    4.10.1.4 Se o equipamento classe II tiver uma conexo terra com propsitos funcionais, tal circuito funcional deve ser separado das partes de tenso perigosa por isolao dupla ou reforada.

    4.10.2 Os condutores de aterramento de proteo no devem possuir interruptores ou fusveis.

    4.10.2.1 Estabilizadores classe II podem ou no assegurar a continuidade de aterramento de proteo para os equipamentos por ele alimentados. Quando o estabilizador classe II no assegurar a continuidade de aterramento de proteo e alimentar um sistema de equipamentos classe I, deve ser assegurado que no existam interligaes com outro(s) sistema(s) classe I.

    NOTAS

    1 O estabilizador classe II deve prover separao eltrica entre a entrada e a sada.

    2 Todas as tomadas de corrente do estabilizador classe II devem possuir um contato exclusivo interligado ao neutro de sada para a ligao do condutor de equipotencialidade ou proteo dos equipamentos do sistema.

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    4.10.2.2 Condutores de aterramento de proteo podem ser expostos ou isolados. Se forem isolados, a isolao deve ser em verde/amarelo ou verde, exceto:

    a) em caso de malhas de aterramento onde a isolao pode ser verde/amarela ou verde ou transparente, sendo esta ltima identificada por marcaes verde/amarela nos terminais;

    b) em caso de condutores de proteo de conjuntos internos com os cabos planos, barras condutivas, placas de circuito impresso flexveis etc., qualquer cor pode ser usada, desde que no cause enganos no uso dos condutores. As partes condutoras aterradas no devem ser ligadas eletricamente a um terminal de alimentao primria neutro, se houver algum.

    NOTA Para estabilizadores com transformador isolador, no se aplica sada.

    4.10.2.3 Se as partes removveis pelo usurio tiverem uma conexo de aterramento de proteo, ao se colocar a parte na posio, isto deve ser feito antes das conexes de conduo de corrente serem estabelecidas. Quando da remoo da parte, as conexes de conduo de corrente devem ser separadas antes da conexo de aterramento ser removida.

    4.10.3 Os terminais de aterramento de proteo para condutores de alimentao fixos ou para os cordes de alimentao no destacveis devem seguir as exigncias de 4.16.

    4.10.3.1 O terminal crimpvel usado para conexo deve evitar afrouxamento acidental do condutor.

    4.10.3.2 Em geral, os projetos mais usados para os terminais de conduo de corrente que no sejam os terminais do tipo pilar, so providos de resistncia suficiente para cumprir com as exigncias posteriores.

    4.10.3.3 Condies especiais podem ser necessrias para outros projetos, como o uso de partes com resistncia adequada, cuja remoo inadvertida seja improvvel.

    4.10.4 Partes condutoras em contato com conexes de aterramento de proteo no devem ser submetidas a corroses, devido a aes eletroqumicas em qualquer situao de trabalho, transporte ou armazenamento, como especificado nas instrues dos fabricantes.

    4.10.4.1 O terminal de aterramento de proteo deve ser resistente corroso.

    4.10.4.2 A resistncia corroso pode ser obtida por um processo de eletrodeposio ou com um revestimento apropriado.

    4.10.5 A resistncia de contato entre o terminal de aterramento ou o contato de aterramento e as partes que precisam ser aterradas no devem exceder 0,1 .

    4.11 isolao da alimentao primria

    4.11.1 Deve ser definido no documento acompanhante o dispositivo de interrupo que desliga o equipamento da alimentao durante a manuteno.

    4.11.1.1 O dispositivo de interrupo deve ser utilizado dentro de sua faixa de tenso e corrente especificadas, quando incorporado no equipamento, e deve ser ligado o mais prximo possvel da entrada da alimentao.

    4.11.1.2 Para equipamentos ligados permanentemente de acordo com 3.23, o dispositivo de interrupo deve ser incorporado ao equipamento, a menos que o equipamento tenha instrues de instalaes de acordo com 4.5.2, que diz que o dispositivo de interrupo deve ser parte da instalao de montagem.

    4.11.1.3 O(s) dispositivo(s) de interrupo externa no (so) necessariamente fornecido(s) com o equipamento.

    4.11.1.4 Quando um interruptor for usado, ele no deve ser montado em um cabo flexvel.

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    4.11.1.5 Interruptores funcionais podem servir como dispositivos de interrupo, uma vez que cumpram com todas as exigncias de dispositivos de interrupo. No entanto, tais exigncias no se aplicam a interruptores funcionais, quando outros meios de interrupo so estabelecidos.

    4.11.1.6 Exemplos de dispositivos de interrupo so:

    a) o plugue do cordo de alimentao;

    b) um dispositivo de acoplamento;

    c) interruptores;

    d) disjuntores;

    e) qualquer dispositivo equivalente que oferea um grau de segurana igual aos acima citados.

    4.11.1.7 Os dispositivos de interrupo que esto de acordo com a ABNT NBR IEC 61058-1 so exemplos daqueles que so considerados dentro das exigncias desta Norma.

    4.11.2 Para equipamentos monofsicos, o dispositivo de interrupo unipolar que possa ser utilizado com segurana deve desligar o condutor fase quando a identificao do neutro na alimentao for confivel. Quando tal identificao no for possvel no equipamento a ser usado, instrues devem ser fornecidas para a proviso de um dispositivo de interrupo bipolar adicional no documento acompanhante.

    4.11.2.1 Dois exemplos em que o dispositivo de interrupo bipolar necessrio:

    a) em equipamentos alimentados com sistema IT;

    b) em equipamentos conectveis que so alimentados atravs de um dispositivo de acoplamento ou um plugue no polarizado (a menos que tal plugue seja usado como dispositivo de interrupo).

    4.11.2.2 O neutro de um sistema IT considerado como um plo vivo.

    4.11.2.3 Se um dispositivo de interrupo interromper o neutro, este deve simultaneamente interromper todos os plos.

    4.11.3 Quando o dispositivo de interrupo for um interruptor incorporado ao equipamento, as posies de liga/desliga devem ser marcadas conforme 4.5.8.

    4.11.4 Quando um plugue em um cordo de alimentao for usado como um dispositivo de interrupo, as instrues de instalao devem estar de acordo com 4.5.2.

    4.11.5 Para equipamentos classe I, o plugue de alimentao ou o dispositivo de acoplamento, se usados como dispositivos de interrupo, devem fazer a ligao de terra de proteo, antes das ligaes de fase e devem interromp-la depois do desligamento das fases.

    4.12 Proteo da fiao interna

    4.12.1 Toda fiao interna (inclusive barramentos e cabos de interligao) usada na distribuio da alimentao primria deve ser protegida contra danos causados por excesso de corrente e curtos-circuitos, atravs de dispositivos de proteo adequados.

    NOTA Se a proteo para sistema de alimentao bifsico for baseada nas instalaes do prdio, as instrues de instalao devem fornecer advertncia adequada.

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    4.12.1.1 Pequenos trechos da fiao que so diretamente envolvidos no caminho da distribuio da alimentao primria esto isentos desta exigncia, quando puder ser demonstrado no haver risco de segurana envolvido (exemplo: circuitos de sinalizao).

    4.12.1.2 Os dispositivos de proteo contra sobrecarga dos componentes podem tambm dar proteo fiao associada a esses componentes.

    4.12.1.3 Ramificaes da fiao de circuitos internos podem exigir proteo individual, dependendo da bitola e do comprimento dos condutores.

    4.12.2 Para equipamentos que so ligados a tomadas de alimentao padro, pressuposto que a instalao estabelea proteo adicional que existe no equipamento de acordo com o sistema de alimentao da rede primria fornecido pela tabela 2.

    Tabela 2 Sistemas de proteo para tipos distintos de alimentao

    Sistema de alimentao

    Nmero de condutores de alimentao

    Nmero mnimo de fusveis ou plos do

    disjuntor

    Localizao

    Monofsico com neutro aterrado e confiavelmente

    identificvel

    2 1 Condutor fase

    Outros monofsicos 2 2 Ambos os condutores

    Bifsico 2 2 Ambos os condutores

    4.12.3 Em situaes em que falhas do aterramento so improvveis, o nmero mnimo dos dispositivos de proteo nos circuitos de alimentao primria e suas localizaes so fornecidos pela tabela 3.

    Tabela 3 Proteo da fiao interna do equipamento para sistemas distintos de alimentao

    Sistema de alimentao Nmero de condutores de alimentao

    Nmero mnimo de fusveis ou plos do

    disjuntor

    Localizao

    Fase-fase 2 1 Qualquer um

    dos dois

    Fase-neutro 2 1 Condutor fase

    4.12.4 Os sistemas de proteo devem:

    a) operar automaticamente em valores de correntes que so adequadamente relacionados com as correntes mximas de segurana dos circuitos;

    b) ser capazes de interromper confiavelmente a corrente mxima que possa fluir em caso de falha, levando-se em considerao outros dispositivos de proteo anteriores associados que forem estabelecidos ou especificados;

    c) ser construdos e posicionados de tal forma que sua operao no cause riscos;

    d) ser construdos e posicionados de forma tal que suas caractersticas no sejam adversamente afetadas em condies normais de operao;

    Exem

    plar

    aut

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    e) ser montados conforme especificao, se exigidas posies especiais de montagem.

    Dois ou mais dispositivos de proteo podem ser combinados em um componente.

    4.13 Protetor contra surtos na linha telefnica

    Quando incorporado ao estabilizador, o protetor deve atender aos requisitos de 4.13.1, 4.13.2 e 5.11.1.

    4.13.1 O protetor deve funcionar da mesma forma, independentemente da chave funcional do estabilizador, desde que a conexo do cordo de alimentao ao aterramento de proteo seja mantida.

    4.13.2 Deve ser devidamente indicado no estabilizador em portugus ou atravs de smbolos qual a entrada e qual a sada do protetor.

    4.13.3 Os ensaios devem ser realizados com um resistor (RL) de 100 ohms na sada do protetor, para simular um terminal telefnico. Durante os ensaios descritos em 5.11.1, a tenso entre os terminais do resistor RL, entre cada um deles e o terra no deve ultrapassar 300 V de pico.

    4.14 Fiao interna

    4.14.1 Para fios internos e para fios externos, excluindo-se o cordo de alimentao, a rea da seo transversal deve ser conforme tabela 4 para a corrente que se pretende passar, quando o aparelho est operando sob operao contnua e carga nominal. A classe trmica de todos os fios deve ser no mnimo 105C, exceto fios para funes de sinalizao e controle que no excedam 200 mA.

    NOTA Todos os fios que saem do transformador de potncia devem atender classe trmica 105C.

    4.14.2 Os caminhos por onde passam os fios devem ser lisos e livres de cantos vivos. Os fios devem ser protegidos de modo que no entrem em contato com rebarbas, dissipadores de calor etc., os quais podem causar danos isolao do condutor. Fios podem estar conectados eletricamente ao dissipador, podendo haver contato fsico entre a capa isolante e o dissipador.

    NOTA Fios que eventualmente entrarem em contato com cantos vivos devem receber proteo adicional adequada, de modo a no causar danos isolao original do condutor.

    Tabela 4 Seo dos condutores da fiao interna

    Mxima corrente nominal do equipamento

    A

    rea nominal da seo transversal para fiao interna

    mm2

    6 0,50 a 0,75

    10 0,75 a 1,50

    16 1,50 a 2,50

    30 2,50 a 4,00

    4.14.2.1 Furos do metal pelos quais passam fios isolados devem ter superfcies lisas bem arredondadas ou devem possuir uma bucha de revestimento adequada.

    4.14.2.2 Deve-se efetivamente prevenir que a fiao no venha a ter contato com partes mveis. Em conjuntos eletrnicos, permitido que fios estejam em estreito contato com pinos de wire wrapping e similares, desde que qualquer falha na isolao no resulte em perigo, ou se o sistema de isolao empregado fornecer proteo mecnica adequada.

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    4.14.3 A fiao interna deve ser posicionada e fixada de maneira que previna:

    a) excessiva deformao no fio e nas suas conexes terminais;

    b) desprendimento das conexes terminais;

    c) danos isolao do condutor;

    d) falhas nas conexes eltricas.

    4.14.4 Para condutores sem isolao, no deve ser possvel reduzir, em uso normal, as distncias de escoamento e de separao abaixo dos valores especificados em F.7.

    4.14.5 A isolao de condutores individuais deve ser adequada para a aplicao e para a tenso de trabalho envolvida.

    4.14.6 Fios identificados pela combinao de cores verde/amarela ou verde devem ser usados somente para conexes de terra de proteo.

    4.15 Conexo alimentao primria

    4.15.1 Para uma conexo segura e confivel alimentao primria, o equipamento deve possuir:

    a) terminais para conexo permanente alimentao (exemplo: rgua de borne); ou

    b) um cordo de alimentao no destacvel para conexo permanente rede de alimentao ou para conexo rede de alimentao por meio de um plugue; ou

    c) um dispositivo de entrada para conexo do cordo de alimentao destacvel.

    4.15.2 Equipamento ligado permanentemente alimentao, deve ser dotado de:

    a) um conjunto de terminais como especificado em 4.16; ou

    b) um cordo de alimentao no destacvel.

    4.15.2.1 Equipamentos fixos ligados permanentemente devem:

    a) permitir a conexo de fios de alimentao aps o equipamento ter sido fixado ao seu suporte:

    b) ser dotados de dispositivo adequado para entrada de cabos, entrada de eletrodutos ou buchas, os quais permitam a conexo de cabos e eletrodutos apropriados.

    4.15.2.2 Dispositivos para entrada de cabos e eletrodutos para conexes de alimentao devem ser projetados ou localizados de forma que a introduo do eletroduto e do cabo no afete a proteo contra choque eltrico, ou reduza a distncia de escoamento e a distncia de separao abaixo de valores indicados no anexo F.

    4.15.3 Todos os dispositivos de entrada devem estar em conformidade com as seguintes exigncias:

    a) localizados ou confinados de forma que partes operando com tenso perigosa no sejam acessveis, durante insero ou remoo do conector. Dispositivos de entrada em conformidade com a ABNT NBR 14136 devem ser considerados em conformidade com estas exigncias;

    b) localizados de forma que o conector possa ser inserido sem dificuldade;

    c) localizados de forma que, aps a insero do conector, o equipamento no seja sustentado pelo conector em nenhuma posio de uso normal, em uma superfcie plana.

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    Dispositivos de entrada para equipamentos classe I devem ter terminal terra que deve ser ligado ao terminal terra de proteo interna do equipamento.

    4.15.4 O cordo de alimentao deve ter seo transversal nominal no inferior aos valores da tabela 5.

    Tabela 5 Seo dos condutores do cordo de alimentao

    Corrente nominal do estabilizador

    A

    Seo transversal nominal dos condutores do cordo de alimentao 1)

    mm2

    At 3 inclusive 0,50 2)

    At 10 inclusive 0,75

    At 13,5 inclusive 1,0

    At 16 inclusive 1,5

    At 30 inclusive 2,5 1) Seo transversal nominal mnima para cordo de alimentao com condutores de cobre. 2) Seo transversal permitida, desde que o comprimento do cordo no exceda 2 m.

    4.15.5 As buchas de entrada devem:

    a) ter formato de modo a evitar danos ao cordo de alimentao;

    b) ser fixadas de maneira segura;

    c) ser no removveis sem a ajuda de ferramenta;

    d) para ligaes do cordo de alimentao que possam ser facilmente substitudas (ligaes tipo X), ser parte no integrante do cordo de alimentao.

    4.15.5.1 Se o cabo flexvel puder soltar-se de sua fixao, causando uma trao nos condutores, o condutor terra de proteo, se existir, deve ser o ltimo a sofrer a trao.

    4.15.5.2 A fixao do cordo de alimentao deve ser projetada de forma que:

    a) a substituio de um cordo no prejudique a segurana do sistema e o correto funcionamento do equipamento;

    b) para cordo comum de substituio, seja claro como o alvio de tenso mecnica deve ser obtido;

    c) o cordo no seja preso por um parafuso de metal que entre em contato diretamente com ele;

    d) no sejam usados ns no cordo;

    e) nos equipamentos classe I, esta seja feita de material isolante ou dotada de uma capa isolante, para que em situaes onde houver uma falha de isolao no cordo, as partes de metal energizadas no fiquem acessveis;

    f) nos equipamentos classe II, esta seja feita de material isolante ou feita de metal. Neste ltimo caso, o cordo deve ser isolado de partes de metal acessveis atravs de isolao, satisfazendo-se as exigncias de isolao suplementar.

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    4.15.6 Cordes de alimentao e fios no devem ser expostos a cantos vivos nem salincias cortantes dentro, ou na superfcie do equipamento, ou na abertura de entrada, ou na bucha de entrada.

    4.15.6.1 O revestimento total de um cordo de alimentao no destacvel deve continuar dentro do equipamento, atravs de qualquer bucha de entrada ou protetor do cordo, e deve prolongar-se n