neurociências em benefício da educação! neuropsicopedagogia clínica

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03/11/2015 Neurociências em benefício da Educação! : Neuropsicopedagogia Clínica http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/2012/06/neuropsicopedagogia-clinica.html 1/10 Início Neurociências Neuropsicopedagogia Neurociências e Educação Contato Educação Dicas de Leitura Cérebro Jogos para sala de aula Vídeos Leitura - Letramento - Alfabetização Enigmas para o cérebro... Atenção, Percepção e Concentração Reflexão Vamos pensar juntos... Memória Psicologia Síndromes, Transtornos e Distúrbios Produtos Educacionais SÁBADO, 30 DE JUNHO DE 2012 Neuropsicopedagogia Clínica Neuropsicopedagogia Clínica Ana Lúcia Hennemann[1] A Neuropsicopedagogia Clínica, aos poucos vem conquistando espaço no território brasileiro surgindo como uma nova área do conhecimento e pesquisa na atuação interdisciplinar, abarcando conhecimentos neurocientíficos e tendo seu foco nos processos de ensino aprendizagem. Está pautada em atividades que avaliam e intervêm nos processos de aprendizagem procurando obter informações de todas as ciências que possam contribuir para formar o entendimento mais detalhado da aprendizagem de cada indivíduo. Assim sendo, a Neuropsicopedagogia, que agrega conhecimentos da neurociência, psicologia e pedagogia realiza um trabalho de prevenção, pois avalia e auxilia nos processos didático-metodológicos e na dinâmica institucional para que ocorra um melhor processo de ensino-aprendizagem. Na atualidade, o conceito de Neuropsicopedagogia provém de formulações feitas por outros países, pois em consulta aos dicionários brasileiros, ainda não é possível encontrar esta terminologia; sendo assim, o portal mexicano de Psicopedagogia, voltado para definições de conceitos a cerca das ciências, tendo como referência o Dr Alberto Montes de Oca Tamez (2006), PhD em Neurociência, define a Neuropsicopedagogia como: ... um exercício de trabalho interdisciplinar sobre o processamento de informações e modularidade da mente em termos de Neurociência Cognitiva, Psicologia, Pedagogia e Educação, que ocorre na formação multidisciplinar de profissionais voltados à área educacional. O neuropsicopedagogo deve ter amplo conhecimento dos diferentes modelos, teorias e métodos de avaliação, planejamento, currículo dos diferentes níveis de ensino. Além disso, deve ter amplo conhecimento da base neurobiológica do comportamento psico-educacional e da reabilitação neurocognitiva tanto em crianças, adolescentes, sujeitos idosos e pessoas com necessidades especiais. (tradução minha [2]) No mesmo ano que TAMEZ elabora esta definição de Neuropsicopedagogia, Suárez publicou um artigo intitulado “Desmitificación de La Neuropsicopedagogía”, sendo que o mesmo traz toda PÁGINA NO FACE Followers (698) Follow this blog TOP BLOG 2013 1 mais Próximo blog» [email protected] Painel

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Início Neurociências Neuropsicopedagogia Neurociências e Educação Contato Educação Dicas de Leitura Cérebro

Jogos para sala de aula Vídeos Leitura - Letramento - Alfabetização Enigmas para o cérebro... Atenção, Percepção e Concentração Reflexão

Vamos pensar juntos... Memória Psicologia Síndromes, Transtornos e Distúrbios Produtos Educacionais

SÁBADO, 30 DE JUNHO DE 2012

Neuropsicopedagogia Clínica

Neuropsicopedagogia ClínicaAna Lúcia Hennemann[1]

A Neuropsicopedagogia Clínica, aos poucos vem conquistando espaço no território

brasileiro surgindo como uma nova área do conhecimento e pesquisa na atuação interdisciplinar,

abarcando conhecimentos neurocientíficos e tendo seu foco nos processos de ensino aprendizagem.

Está pautada em atividades que avaliam e intervêm nos processos de aprendizagem procurando

obter informações de todas as ciências que possam contribuir para formar o entendimento mais

detalhado da aprendizagem de cada indivíduo. Assim sendo, a Neuropsicopedagogia, que agrega

conhecimentos da neurociência, psicologia e pedagogia realiza um trabalho de prevenção, pois avalia

e auxilia nos processos didático-metodológicos e na dinâmica institucional para que ocorra um melhor

processo de ensino-aprendizagem.

Na atualidade, o conceito de Neuropsicopedagogia provém de formulações feitas por outros

países, pois em consulta aos dicionários brasileiros, ainda não é possível encontrar esta terminologia;

sendo assim, o portal mexicano de Psicopedagogia, voltado para definições de conceitos a cerca

das ciências, tendo como referência o Dr Alberto Montes de Oca Tamez (2006), PhD em

Neurociência, define a Neuropsicopedagogia como:

... um exercício de trabalho interdisciplinar sobre o processamento de informações e

modularidade da mente em termos de Neurociência Cognitiva, Psicologia, Pedagogia e

Educação, que ocorre na formação multidisciplinar de profissionais voltados à área educacional.

O neuropsicopedagogo deve ter amplo conhecimento dos diferentes modelos, teorias e métodos

de avaliação, planejamento, currículo dos diferentes níveis de ensino. Além disso, deve ter

amplo conhecimento da base neurobiológica do comportamento psico-educacional e da

reabilitação neurocognitiva tanto em crianças, adolescentes, sujeitos idosos e pessoas com

necessidades especiais. (tradução minha [2])

No mesmo ano que TAMEZ elabora esta definição de Neuropsicopedagogia, Suárez publicou

um artigo intitulado “Desmitificación de La Neuropsicopedagogía”, sendo que o mesmo traz toda

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evolução histórica da Neuropsicopedagogia, constituindo-se assim um documento importante dentro

dessa área de conhecimento. Suárez (2006 apud De La Peña 2005), no transcorrer de seu trabalho

científico nos traz essa importante contribuição:

A Neuropsicopedagogia agrega os conhecimentos da Psicologia e Neuropsicologia,

compreendendo o funcionamento dos processos mentais superiores (atenção, memória, função

executiva,....) de explicações psicológicas e instruções pedagógicas tem como objetivo fornecer

uma estrutura de conhecimento e de ação para a descrição completa: o tratamento, explicação

e valorização do ensino - aprendizagem que ocorrem ao longo da vida do aluno, promovendo

uma educação integral com impacto além da escola e o período de tempo e tipo de

aprendizagem estabelecido como válido. (tradução minha [3])

No Brasil a Especialização em Neuropsicopedagogia é muito recente, mas em países tais

como Espanha, através da Universidade de Girona, o curso de Mestre em Diagnóstico e Intervenção

Neuropsicopedagógica irá para sua 14ª edição e em Barcelona ocorrerá a 5ª edição. Nestes dois

municípios também constam o curso em Especialização em Neuropsicopedagogia Clínica na

modalidade à distância.

Na Colômbia, através da Universidade de Manizales, desde 2007 já se tem notícias de

especializações nesta área. Inclusive numa das páginas do site desta Universidade, a

Neuropsicopedagogia é citada da seguinte maneira:

...um campo interdisciplinar de ação, em que as contribuições da Psicologia e Neuropsicologia

permitem uma maior compreensão dos processos de ensino-aprendizagem proporcionando ao

ser humano melhores condições educacionais e sociais. Partindo de uma reflexão conceitual

particular, disciplinar, social e cultural no processo de aprendizagem escolar, exigindo uma

abordagem que não pode ser concebida através da fragmentação do indivíduo, mas a partir da

necessidade de análise crítica de fenômenos complexos que influenciam e afetam a capacidade

de aprender e suas demandas clínicas e educacionais. A Neuropsicopedagogia está se

tornando uma prioridade, através da integração de diferentes abordagens e colaboração de

várias disciplinas que ampliam a compreensão e as estratégias de intervenção clínica e / ou

educacional, obtendo assim respostas práticas, conceituais e metodológicas. (tradução minha

[4])

No Brasil, por volta do ano 2007, surgem relatos de um trabalho, a nível de mestrado, intitulado

“A avaliação neuropsicopedagógica de crianças surdas: O estudo dos processos corticais

simultâneos de sucessivos, visuo-motores e verbais, através de testes neuropsicológicos”. O presente

trabalho promovido pelo Laboratório de Neuropsicologia Cognitiva e Neurociências da Surdez do

INES (NEUROLAB – INES) em parceria com o Centro de Informação das Nações Unidas (UNIC Rio)

e com o NCE-LABASE-UFRJ apresentava várias linhas de pesquisa tendo como base o

desenvolvimento de dez plataformas computadorizadas. A metodologia consistia em “um conjunto de

mil jogos neuropsicopedagógicos e metacognitivos, construídos de acordo com um modelo lúdico

isomórfico às funções mentais superiores e aos sistemas de processamento da consciência”, porém

o objetivo era oferecer meios que facilitassem o desenvolvimento cognitivo-linguístico de crianças

com deficiência, patologias ou atrasos no desenvolvimento, através da ludicidade e da informática.

Este projeto na área tecnológica contribuiu e muito para o processo de inclusão utilizando dos

conhecimentos neurocientíficos, sendo que uma das colaboradoras do projeto menciona a

Neuropsicopedagogia como uma área que:

...estuda a interação entre o cérebro, a mente e o aprendizado, possibilitando, através de

métodos rigorosamente científicos, o planejamento de intervenções precisas que promovam o

desenvolvimento de sujeitos epistêmicos. (MARQUES, 2008, p.11)

Em entrevista para a Associação Brasileira de Psicopedagogia - ABPb, através de Racy e

Vieira (s.d.), Dr Marco Tomanick Mercadante[5], contextualiza a Neuropsicopedagogia com as

seguintes palavras:

Um campo do conhecimento que procura reunir os avanços advindos das neurociências com a

psicopedagogia. Assim, o profissional com essa perspectiva deve ter conhecimento amplo das

bases neurobiológicas do aprendizado, do comportamento e das emoções, e dominar os

elementos clássicos da psicopedagogia. Além disso, uma coerência epistemológica que

garanta uma adequada articulação dessas áreas dispares do conhecimento é fundamental para

a atuação na área.

Em 2009, percebendo a necessidade de um curso que resgatasse as interfaces do cérebro e

do desenvolvimento humano, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, apresenta

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Mediação na aprendizagem

Reflexões sobre o ensinar e o aprender

Neurociências e os 4 pilares daeducação propostos para o século XXI

Percepção, atenção e observação...

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Quando as criançasiniciam a escrever suas

primeiras palavras ou números, asensação dos pais é indescritível. É umprocesso de au...

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como curso de extensão, na condição de Educação à Distância, o curso “Desenvolvimento

Neuropsicopedagógico: Contribuições das Neurociências para a Educação”. Para referido evento,

consta na apresentação do curso o conceito de Neuropsicopedagogia, entendida como:

...contribuições da neurociência no processo de ensino e aprendizagem, como uma

possibilidade de aproximar as descobertas sobre as funções cerebrais que interferem na

cognição e como podemos explorar determinadas características do funcionamento cerebral em

diferentes contextos de ensino. [...] visa discutir o desenvolvimento neurológico, a plasticidade

cerebral e alguns desvios a fim de repensar estratégias e recursos que possam interferir de

modo positivo nos processos de desenvolvimento humano, aprendizagem e ensino.

(PUCRSVIRTUAL, 2009)

E nesta linha de concepção Krug (2011 apud Rodrigues 1996, p.40) apresenta o conceito de

Neuropsicopedagogia com as seguintes palavras:

Abordagem neurológica de distúrbios e de incapacidades de aprendizagem. A

Neuropsicopedagogia é de grande utilidade para o psicopedagogo clínico, pois possibilita o

diagnóstico de processos anormais na estrutura, na organização e no funcionamento do

sistema nervoso central, por meio de testes de avaliação neuropsicológica, aplicáveis a

indivíduos portadores de problemas de aprendizagem.

Pode-se perceber que a terminologia Neuropsicopedagogia, apesar de não estar explicita em

nenhum dos dicionários já vem sendo utilizada no contexto brasileiro. Nos estados do sul do Brasil,

universidades tais como: PUC e UFRGS apresentam como disciplina nos cursos de graduação,

voltados a Pedagogia, os Estudos Neuropsicopedagógicos, os quais Forner (2009, p71-72) faz a

seguinte referência:

No nível I, a disciplina Estudos Neuropsicopedagógicos chama a atenção, por enfatizar

aspectos que contemplam as ideias do estudo. Eis a sua ementa: Estudo do desenvolvimento

humano na perspectiva da genética e da Neuropsicopedagogia, aproximando estes saberes

com foco nas bases biológicas da aprendizagem, na busca de melhores formas de ensinar e

de aprender. Os objetivos da disciplina convertem para a real necessidade de os futuros

professores reconhecerem as dificuldades de aprendizagem de seus alunos, bem como as

possíveis alternativas de trabalho. Isto é, terem subsídios para planejamento que atenda às

demandas que surgem nas salas de aula. A disciplina se propõe a fazer com que os estudantes

de Pedagogia conheçam o funcionamento neural, o desenvolvimento neuropsicológico, desde a

concepção até a morte, destacando a neuroplasticidade, bem como as bases biológicas e

influência do uso de drogas pelos pais de crianças, bases neurológicas da entrada,

processamento e saída da visão, audição, tato, movimento e atenção. A partir desses

conhecimentos, enfim, busca contribuir para que os professores possam realizar as

intervenções, considerando aspectos do desenvolvimento normal e das dificuldades de

aprendizagem.

O grande avanço da Neuropsicopedagogia no Brasil se deu através do Centro Sul Brasileiro

de Pesquisa e Extensão - CENSUPEG. Dentro deste contexto educacional os profissionais da

Neuropsicologia Clínica são capacitados para:

• Compreender o papel do cérebro do ser humano em relação aos processos neurocognitivos

na aplicação de estratégias pedagógicas nos diferentes espaços da escola, cuja eficiência científica

é comprovada pela literatura, que potencializarão o processo de aprendizagem.

• Intervir no desenvolvimento da linguagem, neuropsicomotor, psíquico e cognitivo do indivíduo.

• Adquirir clareza política e pedagógica sobre as questões educacionais e capacidade de

interferir no estabelecimento de novas alternativas neuropsicopedagógicas e encaminhamentos no

processo educativo.

• Compreender e analisar o aspecto da inclusão de forma sistêmica, abrangendo educandos

com dificuldades de aprendizagem e sujeitos em risco social.

Dessa forma, na releitura das citações anteriores pode-se afirmar que a Neuropsicopedagogia

apresenta-se como um novo campo de conhecimento que através dos conhecimentos

neurocientíficos, agregados aos conhecimentos da pedagogia e psicologia vem contribuir para os

processos de ensino-aprendizagem de indivíduos que apresentem dificuldades de aprendizagem. A

partir do ano de 2011, mais centros educativos tem ofertado este curso, que é o caso da UNOPAR-

Universidade Norte do Paraná e da CEEDI (Centro de Excelência em Educação Integrado –

Balneário Camboriú, SC).

2. OBJETIVOS DO ESTÁGIO CLÍNICO

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Por: Arlete Fin [1]RESUMO Jogos,

brinquedos e brincadeiras fazem parte domundo da criança, pois estão presentesna humanidade des...

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Ana Lúcia Hennemann /Outubro_2012 RESUMO:

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NeuropsicopedagogiaClínica Ana LúciaHennemann [1] A

Neuropsicopedagogia Clínica, aospoucos vem conquistando espaço noterrit...

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Por HÉLIO SCHWARTSMAN Deve-se ou não exigir que as criançasescrevam com letra cursiva? A questão,que divide educadores e semeia...

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O estágio clínico apresenta-se como um elemento indispensável que proporciona

aprendizagens significativas reforçando a importância do olhar Neuropsicopedagógico, que pautado

na aprendizagem do indivíduo e na estimulação das áreas “debilitadas”, visará o intercâmbio das

produções teóricas apreendidas na Pós-Graduação através das práticas ofertadas.

O enfoque Neuropsicopedagógico ainda carece de bibliografia com mais efetivo

reconhecimento científico, entretanto ressalto as palavras de Andrade (1998, p.40) ao contextualizar a

Psicopedagogia Clínica e enfatizo que a Neuropsicopedagogia Clínica contempla esta mesma

prática,

A Psicopedagogia Clínica não é uma prática confinada a consultórios particulares. Ela é muito

mais uma maneira de olhar o processo ensino/aprendizagem, maneira esta que não se limita ao

sintoma, mas busca as causas deste sintoma. Desta forma sua prática tanto pode se dar no

consultório particular, como na escola ou no hospital.

O estágio neuropsicopedagógico vem trazer um novo olhar sobre as dificuldades de

aprendizagem, uma visão neurocientífica, contemplando o que Chedid (2007, p.298) já escrevia a

cerca da neurociência no contexto educativo,

Para a sala de aula, para a educação, as Neurociências são e serão grandes aliadas,

identificando cada ser humano como único e descobrindo a regularidade, o desenvolvimento, o

tempo de cada um. [...] Em pleno século XXI, nos deparamos com outras formas de informação

além do letramento formal, é necessário conhecer e ensinar outras linguagens que dão acesso

a informações imprescindíveis para a comunicação. [...] precisamos conhecê-las e entender as

modificações que estão ocorrendo, olhar estes cérebros para saber como eles funcionam e

determinar mudanças em como ensiná-los.

Dentro da mesma estrutura proposta por Chedid, a Universidade de Manizales(2007), citada

anteriormente, classifica o estágio de Neuropsicopedagogia como forma de consolidar equipes

interdisciplinares alavancando assim as competências e habilidades cognitivas, emocionais e

aspectos sociais procurando aprofundar o teórico com a pergunta, com a prática mas ao mesmo

tempo praticar os aspectos transcendentais, clínicos e educacionais, relacionados a cada tipo de

experiência e na individualidade de cada caso.

3 O PAPEL DO NEUROPSICOPEDAGOGO NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

Socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais é o

objetivo de qualquer ambiente educativo. É na escola em que a inserção das crianças nos grupos podem ser avaliadas

e onde elas podem ser comparados com seus pares, com seu grupo etário e social. Com preparo e sensibilidade, o

professor, melhor do que qualquer outro profissional está preparado para detectar problemas cruciais na vida de toda

e qualquer criança que por ele passar. Entretanto, o ato de educar e incluir não são atos solitários, eles necessitam de

parcerias, de trocas, de profissionais que percebam cada indivíduo nos mais diferentes modos de ser e estar no

grupo, enfim uma equipe multidisciplinar.

A inclusão no contexto educativo traz como metáfora um diamante (Figura 1), ele tem diferentes lados; é

“multifacetado”. Muitos, ao contemplar um diamante, percebem somente o seu brilho, outros percebem somente sua

superfície, alguns voltam seus olhos para a profundidade, mas há aqueles que têm a visão mais ampla, observam as

“multifacetas” (brilho, superfície, profundidade, fragilidade e por ai a diante). Isso é um trabalho multidisciplinar, um

trabalho de equipe onde cada um na sua especialidade consegue ver focos diferentes dentro de um mesmo contexto e

por consequência disso, o brilho final aparece reluzindo o trabalho de todos.

Ana Lúcia Hennemann

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Neuropsicopedagogia Clínica

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Macrocefalia e Microcefalia

Saúde Mental - Trabalho realizado naSala de Recur...

O que são Testes Psicológicos?

Revista Neurociências

Novos estudos ajudariam notratamento da depressão...

Neurociências: Desvendando oSistema Nervoso

Seminário Internacional:Os neurôniosda leitura

Os neurônios da leitura: Como aciência explica a ...

Reflexões a cerca da leitura naatualidade

Crianças com Dificuldades deAprendizagem

Atendimento EducacionalEspecializado_Deficiência ...

Exercite sempre seu cérebro...

Cérebro tem menos neurônios do quese pensava

► Maio (56)

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Figura 1- Inclusão é como um diamante. Existem vários ângulos pelos quais se podem perceber o

mesmo indivíduo.

Percebendo a importância do psicopedagogo na instituição escolar, mas acompanhando as novas

descobertas neurocientíficas, o Centro-Sul Brasileiro de Pesquisa e Extensão – CENSUPEG, apresentando-se como

uma das instituições pioneiras no Brasil, quanto a questão das primeiras turmas de Pós em Neuropsicopedagogia,

especializam profissionais intitulados Neuropsicopedagogos que dentro da instituição escolar, além de todo aparato

preventivo, abarcam conhecimentos que possibilitarão a otimização dos processos de ensino e aprendizagem.

Profissionais estes, que junto aos demais, vem contemplar as “multifacetas” dos diversos diamantes presentes no

contexto educativo. Nesse sentido, eles vêm somatizar conhecimentos com todos os demais envolvidos no processo

educativo, ofertando qualidade na educação e uma aprendizagem comunitária.

DEWEY (1943) já fazia relatos de aprendizagem comunitária, ele preocupava-se com o isolamento escolar

da vida comunitária típica e com a rotina natural da aprendizagem na sala de aula, e pregou a utilização do trabalho e

das atividades comunitárias como o foco de aprendizagem. Fazendo isso, Dewey exigia que as escolas unissem as

crianças e criassem oportunidades para a aprendizagem por meio da ação e de relacionamentos de apoio mútuo.

Assim como na sociedade, a escola também necessita ser remodelada para que as pessoas tenham cada vez mais

relacionamentos interpessoais, trocas entre os diferentes profissionais, ter uma visão de que se faz necessário

profissionais que tenham conhecimentos neurocientíficos, pois a vida está se reciclando, a cada dia novos

conhecimentos vem surgindo, a neurociência a cada dia mais vem abrindo seu espaço.

A atuação do neuropsicopedagogo na instituição escolar contribui para que se desenvolvam metodologias que

abordam as várias barreiras para aprendizagem apresentadas pelas crianças no ambiente escolar, procurando ligar

vários intervenientes deste processo, tais como: pais, professores e colaboradores que juntos almejam uma melhoria

significativa no desempenho acadêmico, social e emocional da criança.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio sempre é um contexto desafiador, nos faz provocações daquilo sabemos, do que

não sabemos e do que necessitamos buscar. É o elo entre nossas teorias e nossas práticas. SAVIANI

(2003) em muitos de seus textos referiu-se à curvatura da vara. E o estágio é isso, é a busca do

equilíbrio dessa curvatura, não tanto a um extremo, nem tanto ao outro. É um relembrar de tudo que se

aprendeu, um perceber que através da observação muito se aprende e um refletir sobre o que pode

ser feito a partir disso.

Discorrendo sobre as palavras de Chedid (2007, p. 300) falando do enfoque neurocientífico na

educação, transcrevo as seguintes palavras:

Os alunos de hoje merecem uma educação exemplar baseada na atual investigação sobre o

cérebro. Isto não pretende sugerir que tudo o que os professores e as escolas fizeram até aqui

estava errado, mas sim, que temos uma nova informação, baseada na própria biologia da

aprendizagem do cérebro, que pode melhorar a educação. Como o cérebro processa a

informação que recebe, como ocorre o registro sensório, como funciona a memória, como os

ritmos biológicos afetam o aprender e o ensinar são algumas das perguntas que nos fazemos e

que já começa a ter delineadas suas respostas pelas Neurociências. Quem compreende o

processo de aprender como uma atividade deve pensar nas condições essenciais para que esta

atividade seja otimizada. Precisamos iniciar uma discussão entre professores e psicopedagogos

sobre a necessidade de uma visão neurocientífica em nossa ação.

Muito bem explanado por Chedid, uma das primeiras propostas da necessidade da

Neuropsicopedagogia, pois conforme a autora se faz necessária a visão neurocientífica dentro da

ação pedagógica e psicopedagógica. E foi dentro dessa linha de pensamento que esse estágio teve

como proposta.

Estudos e intervenções no campo da Neuropsicopedagogia ainda necessitam conquistar

espaços, mas aos poucos vem abrindo caminhos e sutilmente vem aparecendo em citações

bibliográficas, tais como as de Cavasotto e Chagas (2011, p.172) ao falar sobre vivências no

atendimento pedagógico: “Estudos da neurociência têm confirmado e destacado a importância do

ambiente para o desenvolvimento neuropsicopedagógico”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

► Abril (32)

Como funciona o cér...

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APRENDENDO SOBRE O

CÉREBRO

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Estimule a memória ...

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Avaliações e

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RODRIGUES, Roberto. In: REVISTA CAESURA. Pelotas: Universidade Católica, n.9, 1996

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre

a educação política. 36. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

Cognição (14)

Cérebro(98)

Deficiência Visual (6) desafio (23)Dicas de Leitura (23) Dificuldades de

Aprendizagem (10) E-book (10) Educação

(17) Educação Especial (18)Educação Inclusiva (10) enigmas (19)Ensino (10) Estudos (31)

ilusão de ótica (15) Inclusão

(13)

Intervenções Neuropsicopedagógicas (7)

Intervenções Psicopedagógicas (10)

Livro Grátis

(11) Livro para Download (11)

Lobos Cerebrais (6)

Memória (25)Neuroaprendizagem (25)

Neurociência (56)Neurociências (40) Neuroeducação(25) Neuroplasticidade (17)

Neuropsicopedagogia (23)

Neuropsicopedagogo (10)

PDF (10) percepção

(13) Pesquisa Científica (30) Reflexão (26)

Saúde (6) Sistema Nervoso (6)

TDAH (8) Transtorno Global do

Desenvolvimento (12)

Intervenções (3) Brincar (5) bullying (2)

Conceito de

neuropsicopedagogia (4)

Córtex Cerebral (5) Deficiência Mental

(4)

Hemisférios

cerebrais (2)

intervenção neuropsicopedagógica (1)

Jogos

(5) Letramento (5) Libras (4)

Lobo Frontal

(4) Lobo Occipital (3) Lobo Parietal (3) Lobo

Temporal (3)

Ludopedagogia (4)

Neuropsicologia

(4)

Neuropsicopedagogia Clínica (2)

Papel do

neuropsicopedagogo (5)

Pós em

Neuropsicopedagogia (3)

Sinapses (3)

Síndrome de Asperger (4) Síndrome do Pânico

(2)

AEVAS

APAE

CAPACITAR- Graduação e PósGraduação

CENSUPEG - Pólo NH Capacitar

Colégio Adventista

Colégio Cenecista

Colégio Pio XII

Colégio Santa Catarina

Colégio Sinodal da Paz

E.E.E. Keli Meise Machado - Escola deSurdos

EMEF Arnaldo Grinn

EMEF Cecília Meireles

EMEF João Batista Jaeger

EMEF Machado de Assis

EMEF Marcos Moog

EMEF Maria Quitéria

EMEF Olavo Bilac

EMEF Pres. Nilo Peçanha

EMEF Pres. Rodrigues Alves

EMEF Profª Adolfina J. M. Diefenthaler

EMEF Profª Helena Canho Sampaio

EMEF Samuel Dietschi

EMEF São Jacó

NOVO HAMBURGO -

LOCAIS DE

APRENDIZAGEM

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03/11/2015 Neurociências em benefício da Educação!: Neuropsicopedagogia Clínica

http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/2012/06/neuropsicopedagogia-clinica.html 7/10

SUÁREZ, Jennifer Delgado. Desmitificación de La Neuropsicopedagogía. Revista REPES. Año 2.

Nº 4. Colômbia :Universidad Tecnológica de Pereira, 2006.

TAMEZ, Alberto M. O. Definicion de Neuropsicopedagogía. México: 2006. Disponível online

em<http://www.psicopedagogia.com/definicion/neuropsicopedagogia> Acesso em 17/06/2012

UNIVERSIDAD DE MANIZALES. Especialización em Neuropsicopedagogía Colômbia,

Universidade de Manizales, 2007. Disponível online em

<http://www.umanizales.edu.co/docencia/especializaciones/esp_neuro/esp_neuro.html> Acesso em

17/06/2012

[1] Professora dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Graduada em Licenciatura dos Anos

Iniciais do Ensino Fundamental. Especialista em Alfabetização. Especialista em Educação

Inclusiva. Pós Graduanda em Neuropsicopedagogia Clínica. Graduanda em Psicologia. E-mail:

[email protected]

[2] Original- Ejercicio-trabajo interdisciplinario acerca del procesamiento de la información

y la modularidad de la mente en terminos de Neurociencia cognitiva,

Psicología,Pedagogía y Educación, que lleva acabo el profesional de formación multi-

interdisciplinaria y con fines Educacionales. El profesional de la 'neuropsicopedagogia',

debe contar con un amplio conocimiento de los diferentes modelos, teorias y metodos

sobre la evaluación, planeación, diseño curricular de los diferentes niveles educativos,

didacticos y de profesionalización pedagogica y Docente. Así entonces el

Neuropsicopedagogo es una el profesional que debera contar con un conocimiento

amplio de las bases neurobiologicas de la conducta y su rehabilitación Neurocognitiva

con fines Psicopedagogicos, tanto en niños como adolescentes, geriatricos, así mismo

de sujetos discapacitados y especiales (superdotación)... (TAMEZ, 2006)

[3] Original- La Neuropsicopedagogía integraria el efecto sinérgico del conjunto de

conocimientos propios de la Neuropsicología y la Psicopedagogía, potenciando la

resultante del concepto “psico” em sus más heterogéneos âmbitos de estúdio. Esta

Neuropsicopedagogía, através de los comprensión del funcionamento de los processos

mentales superiores (atención,memoria, función ejecutiva...), de las explicaciones

psicológicas y de las instruciones pedagógicas, pretende ofrecer un marco de

conocimento y acción íntegro para la descripción, explicación, tratamento y potenciación

de los processos de enseñanza-aprendizaje que acontecen a lo largo de la vida del

alumno, promovendo uma formación integral com repercusiones más allá de la

instituición educativa y del período temporal y tipo de aprendizaje que estabelece como

válido (De La Peña, 2005)

[4] Original - La Neuropsicopedagogía constituye un campo de actuación

interdisciplinario, en el cual los aportes de la Neuropsicología y la Psicopedagogía

posibilitan una mayor comprensión de los procesos de enseñanza– aprendizaje que

permiten potenciar al ser Humano de forma integral y proyectarlo en las mejores

condiciones educativas y sociales. Dadas las particularidades conceptuales,

disciplinares, sociales y culturales, la reflexión sobre los procesos de aprendizaje

escolar, requieren de un abordaje que no puede concebirse fragmentado, sino desde la

necesidad de análisis crítico de fenómenos complejos que influencian y afectan tanto la

capacidad de aprender en forma individual, como de sus demandas clínicas y

educativas; se hace prioritaria entonces, la integración de diferentes enfoques y la co-

actuación de diversas disciplinas con el fin de ampliar y complejizar tanto su

comprensión, como estrategias de intervención clínica y/o educativa y así obtener

respuestas conceptuales, metodológicas y prácticas pertinentes. (UNIVERSIDAD DE

MANIZALES, 2007)

[5] Marcos Tomanik Mercadante (São Paulo, 1960 - São Paulo, 2011) foi um médico, escritor, professor e

investigador brasileiro. Nascido na cidade de São Paulo em 1960, onde viveu e atuou profissionalmente, é autor de estudos

que são referência no País em Psiquiatria da Infância e Adolescência, principalmente a respeito de autismo, tem livros

publicados sobre o assunto e é autor do primeiro estudo de epidemiologia de autismo na América Latina. Mercadante

possuia graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), mestrado em Psicologia (Psicologia Clínica)

pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e doutorado em Psiquiatria pela USP. Era médico

pesquisador da USP, professor da pós-graduação da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São

Paulo (EPM/Unifesp), pesquisador associado da Universidade de Yale (EUA) e foi professor-adjunto da Universidade

Escola Conquistadora

Escola de dança

Escola de Robótica

Escola e Faculdade QI

Escola Estadual Dr. Wolfram Metzler

Escola Estadual Sen. Alberto pasqualini

Escola Maternal Pingo de Gente

Escola Olimpio

Faccentro

Feevale

Fundação Evangélica de NovoHamburgo

Fundação Liberato

Mídia e Educação

Pró-letramento/NH

SENAC

SENAI

CNPQ

Concursos

Livros Grátis

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Neurociências

Neurolinguistica

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Literatura Infantil

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LITERATUR

A

INFANTIL-

AUXÍLIO

AO

PROCESSO

DE

ALFABETIZ

AÇÃO E

LETRAMEN

TO

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Postado por Ana Lúcia Hennemann às 20:13

Marcadores: Artigo, Conceito de neuropsicopedagogia, Estudos, estágio clínico, Neuropsicopedagogia,

Neuropsicopedagogia Clínica, Neuropsicopedagogo, Papel do neuropsicopedagogo, Pesquisa Científica

Presbiteriana Mackenzie. Com experiência na área de Medicina, com ênfase em Psiquiatria da Infância, atuou

principalmente nos seguintes temas: autismo e transtorno invasivo do desenvolvimento (TID), transtorno obsessivo

compulsivo (TOC), diagnóstico, e coréia de Sydenham. Recebeu o prêmio "Prof. Zaldo Rocha" 2010, da Associação

Brasileira de Psiquiatria. Em 2010, Mercadante idealizou e foi um dos fundadores da ONG Autismo & Realidade, em São

Paulo. Mesmo ano em que foi convidado pelo Senado Federal do Brasil para explanar sobre autismo na discussão de uma

lei federal para criação da Política Nacional de Proteção aos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

Morreu em 2 de Julho de 2011, em São Paulo, SP, aos 51 anos. (Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcos_Tomanik_Mercadante)

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13 comentários:MARIA LETICIA 23 de junho de 2013 09:34

Olá Ana Lúcia! Tudo bem? Estou concluindo minha pós em neuropsicopedagogia na Censupeg no polo de

Sorocaba/SP. Cada vez mais me apaixono por esse assunto, tenho devorado as matérias do blog e links. Seu

trabalho é maravilhoso!Obrigada!

Abraços!!! Maria Letícia

Responder

Sandra Souza De Oliveira 21 de agosto de 2013 10:16

Olá Ana Lúcia!

Tenho grande interesse em fazer uma Pós em Neuropsicopedagogia, mas não encontro nenhuma instituição

de ensino aqui em São Paulo - Capital, só encontro em outros estados.

Você sabe de alguma por aqui.

Moro no município de São Bernardo do Campo - São Paulo.Você pode me ajudar?

GRATA.

Sandra

Responder

Marilene Lima 14 de julho de 2015 23:31

http://edukaleidos.blogspot.com.br acesse para informações sobre curso de Neuropsicopedagogia

em SP.

Anônimo 28 de agosto de 2013 09:05

Anote esse email: [email protected], é oferecido o curso em 5 cidades de São Paulo... veja em:

http://inepe.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=217&form_mat=01

Responder

Ana Cristina Ferreira 30 de novembro de 2013 19:42

Olá Ana Lúcia! Sou aluna de Pedagogia e acabei de fazer um trabalho para a disciplina de Tecnologias

voltadas à Educação.O objetivo foi visitar 3 blogs com perfil pedagógico e traçar algumas considerações no

que tange o uso de novos recursos tecnológicos,coerência textual, postagens,links e conteúdos. E como sou

viciada em seu blog,ele foi referência no trabalho inteiro.Adoro seu trabalho.Parabéns e Obrigada!

Responder

Anônimo 18 de março de 2014 11:48