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,.",, BIBLIOTECA NACIONAL Av.Rlô Branco D.Federal O*7/49 M. MAIS DUAS NACO ES LUTARÃO PELA NMÍÍHNK-•, '-ÍÍÍHMI PAZ Nu PARAGUAI MHlÉMMM a ^M —THi^M m, *âm**-*.À "• p ,H ' Pi lfiu Ia H II n4 O m W |^»\;' tt11 9flSH11 11VaH|fl\ l|Gerente; ^prjrB-_L JIw J Li j L J»í ,^^i^K^.^i^malvarogonçalvb í?'ív'Í,¦——¦*——' ™" mmMutmawssstmi Redação, Administração s Jfe;;," * ' '#': ÁNfoVlí ::.'' .'RIO DE JANEIRO/Sábado, 16 deAgosto de 1947NOMERO 1.846TêdTuZTcr.Vw,'' I^^B^BBnMWMRM'-wfc .tB" JKiflttMKi^^B P^K"étiV ffffrfcBHfcii .'.'. Vmv '^M^B ^^^éms* ' t í., ^wbmí.i.'. -:- -'..-.'v *i*V3B7Yg^i*rJi*^'i^i:a^^^^BTnTÉÍBMTÍM^wBiMtfifMiMBTiMM ! -~ ^B^*M^^^^^^^^M^^^f - :-'.-y. 's'^^^^^BSn^^^^D8vsjdwfo89b!-!v^^ttHSK- ¦ .v'/-'*49M^Hfl^9wiE: -i^F ^SS^Rf ccéiWG^^Buf-^^^^M- ^HÉòl^BB^EfiWunflMiS^BFy^/^jfT-^^^K ^E]9BEvWwHiBKT <£*vkv^^B9m^'' SaEoS^HlMHVvp^^^^SÉP^"---''•. 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Âo fundo, os pavilhões dos países presente» aocondave (FOTO' DE HÉLIO, POSTES, DE "A MASHX") A1E1JAH EM BE LIBERDADE INDIVIDUAL COLETIVIDADE NEFICIO DA mm X; 0 QUADRO QUE PRETENDE TRAÇAR A CONFERÊNCIA ONTEM SOLENEMENTE T INAUGURADA EM PETRÓPOLIS - A ORAÇÃO DO PRESIDENTE DUTRA - "A AMÉ- RICA DEVE PAUTAR OS ATOS DE SUA POLÍTICA PELOS PRINCÍPIOS DE SUA DOUTRINA" - COMO FALASIAM 0 MINISTRO DO EXTERIOR DO MÉXICO E 0 SE- CRETÁRIO GERAL DA O.N.U. Otimista o sr. Qswaldo Aranha O sr. Oswaldo. Aranha, depoii tie. haver palestrado com o ml- ttiítro BramuBlla, que aliás s i mostrou ^grandemente interessa- nesíe encontro, falou aos jor- Calistas.-.•-..' * : Disse S. Sa. o seguinte: . »-. Pelo que estou observando e pdo espirito reinante posso *4tantar que essa Conferência fará mais pela paz di oue todas es- demais que se realizaram. i$ Cora a monumental sessêo dc ontem dc instalação da Confe- ròncia .inloramcricana. p?ra ma- nuicnjao dn paz c segurança do Continente, alirc-se para- a his- tória. das relações dos povos do nnvo Hemisfério um novo e nus- pirinso capitulo. ¦ , , . Dçlcgações dns: 21 nações ame- ricanas estiveram presentes co magpo acoutccimcnto. Enâo elas, porqqe todo o mundo ofi- ciai e-social acorreu a-Quitnndl- nha enjo salão principal, achava- so magnificamente orneraentado., No centro do salão, quase fe- chando o circulo, via-se n mesa em torno lunl sentaram-se os delegados, c seus acessores, obc- FalnrinnleEÊcaaFEÉ PETRÓPOLIS, 15 (Serviço Especial,da Agência Nacional) Na Bessáo inaugural da Conferência Inter-americana para Manutenção da Paz e de Segurança do Continente^ o Presidente da República, general Eurico Gaspar Dutra, pronunciou o seguinta discurso:. . ,MK^SéI s m\\sWm*WÊWÊSrmmm wm<'- ¦ '-5BJ HbbbI H I ¦¦¦¦" m . Wmimm®m -' i liiitilliIlIlW \\wfiÈmWmWÈBmWÊÊÈÊ3Êm WÊám-WÊÊÈSlÊlm decendo a seguinte disposição: (d* .Da csqpcrdn para a direita: Naçôe? Unidas, Argentina, Uni- guni, Kqundor. Colômbia, Cuba, Chile, Pnragüni; Salvador; I\e- publica Domiiiiciuiii, Guatemala; Peru; .Panomii.; \renezuela; Hon- duras, Dolivia; México; Haiti; Estados Unidos, Brasil e União Pán Americana. Atrás da nirsn em que-se. sen- (Conclue na 2.' pág.) "Nenhum Estado seri obri- gado a fornecer forças armadas" Mlnulos após o término da t-ea- eáo inaugural, foi distribuída á Imprensa a seguinte declaração do general Marshall: —. Nos suas réplicas àa recen- tea consultas concernentes h> tratado a ser assinado no Rio de Janeiro, uma maioria das re- públicas americanas expressou a opinião de que as decisões parn medidas coletivas deviam ser obrigatórias cm todas as par- tes do tratado. Os EE. UU. estáo ansioso» pa ra contribuírem com todos os meios poasivels para a formula- çSa de um-tratado de máxima efetividade e tem sido encoro- indo pelos resultados, da cônsul- ta para rever a sua poMrfio. lembrando' dcclsõe^ obrigatórias. E' asora intenção da delega- câo dos EE. UU. submeter um projeto revisto no oual nronori*. (¦ua pouelas medidas coletivas. espec.Iflcadnmette mencionada* no ato do Chapultepec serão obrigatórios nara tódni as pnr- tes contratantes, nuando eon* cordnda em oonsulta nor umt maioria de 2/3. com a ún'pa px- cerSo de oue nenhum Estado serA obrlgndo a fornecer forcai armadas contra a vontnde. A SESSÃO PRELIMINAR Aberta a sessão pelo Ministro Raul Fernandef,, depois de .dar as boas vindas . aos Delegados, anunciou ¦ a, Ordem do Dia. da Peuniôo, cujo primeiro ponto era a eleição do .Presidente da Conferência. O Chanceler Argen- tino propôs o .nome do Ministro Raul Fernandes, nfio como preitfl aos seus altos méritos pes- soais, mas também em homena- gem ao Brasil, que hospedava os representantes de toda a Améri- ca. O Ministro Raul Fernandes agradeceu, mas ponderou que os assuntos tratados naquela reu- nlão,' deveriam ser sujeitos a aprovação do plenário, o que foi afinal resolvido, depois d- vários Chanceleres terem manifestado nuas opiniões. Foi constituída a seguir a Comissão de Credenciais, composta pela Bolívia, Equador c Venezuela. A Comissão tíe Coor- denação e Redação ficou compôs- ta pelos Estadln Unidos, Brasil Colômbia e Haiti, representando Os trabalhos de hoje da Conferência . SSo os seguintes os trabalhos das comissões:.aprovação, da ata da . sessão preparatória; aprova- ção do relatório da Comissão de Credenciais; proclãmaçâo dq pre- sidente da Conferência; discurso do presidente da Conferência; constituição das comissões; ora- dores inscritos; outros assuntos.' OS JlilZES INSCRITOS Estfio Inscritos - para ¦ falar- nn sessão dc hoje os seguintes pai- ses: Argentina, Chile c Uruguai. 0 prcaioente Eurico Dutra quando pronunciava o teu discurso "Apresento-vos, senhores Delegados, as cordiais boas vindas do Oovêrno o do Povo do Brasil. É desejo meu. Igualmente, manifestar i pstisfaçlo e o justo orgulho com que nós* brasileiros, vimos o nosso liaís espolhido para reunir esta Conferência. Fazemos votos part iiue, numa agradável permaníncia entre nós. possais levar » bom íormo M vossos trabalhos. (Conclne na 2.* pág.) DISCURSO DO SR. JAIME TORRES BODET, MIN.STRO DAS REIAÇÕES EXTERIORES DO MÉXICO E CHEEE DA OtlEGAtÃO Uma generos.t designação me concedeu o privilégio de apresen- tar a Vossa Excelência o testemn. nho de gratidão da nossa Assem- bléia pelas eloqüentes^ palavras de boas vindas com qoe te vc a deferência de inaugurá-la. No cumprlmeuto dtt.. honrorí missão que :-s me' confia, estou certo de interpretar o sentimento os quatro idiomas falados na América. Foi deliberado consti- tuir- três comissões da Conferen- cia: 1) Comissão de Prlnci- pios, Preâmbulo e Artigos Proto- oolares; 2) Comissão de Medi- das a serem tomadas para casos de. ameaça e atos de agressão; e 3) Processos a órgãos Dará a execução do Tratado. Passou-se depois a fazer o sorteio da ordem de precedência das Delegações, que deu o seguinte resultado: Re- pública Dominicana, Guatemala, (Conciua nn ".* pda.) "KANGURÚ" AS MEIAS DE CLASSE Nas principais catas de artigos para homens Falou aos jornalistas, cm seu apartamento, o chanceler Braniuglia. Os leitores poderão obser- var que atrás'está postado um dos membros de sua delegação, o mesmo que lhe. passou a ativei- . fa Uncla de que falamos nesta reportagem ² A ARGENTINA NAO Sf MOSTRARA INTRANSIGENTE FALA AOS JORNALISTAS. O MINISTRO BRAMUGLIA - A QUESTÃO DA UNANIMIDADE A CONFERÊNCIA ECONÔMICA - UNIFORMIZAÇÃO DOR ARMAMENTOS - UMA ADVERTÊNCIA IMPERATIVA PÕE FIM À ENTREVISTA BOLÍVIA E URUGUAI PUGNARÃO <PELA PACIFICAÇÃO NO PARAGUAI de todas as Delegações ao expres sar-lhe a satisfação profunda que nos produz o falo de ser aqui no Brosll sempre tão bem dispôs. lo -4' compreensão dos grandes problemas americanos que sc retinam as nossas Repúblicas pa- ra consagrar os principies de paz na liberdade e de segurançn cole- (Continua na 5.» piglnn) 0 general Góis Monteiro mostra-se confiante A reportagem conseguiu ea- ber se o general Góis Monteiro iria entrevlstar-so com o chan- ecler Kaul Fernandes, numa ses- eüo secreta. Abordou o Ilustre general o perguntou-lho*se de tato Iria realizar-se essa confe- rfincla e se a mesma era secreta. O general sorriu e respondeu: "Bem, não é uma reunláo sc- creta, mas também não pode Ber presenciada por todos". Em sogulda o repórter quer 8abfcr do chefe da nossa delega ção qual a sua Impressão acercn do conclave. O general GóI* Monteiro responde que tem mo- tlvos para estar bem Impresso- nado o confia om oue os resul- tados da mesma sejam os mais au«olciosos. Precisamente às 19.15 aindu acham-ee em conforôncla o ge- neral Góis Monteiro e o chance ler Raul Fernandes, no apnrta- mento deste último. Logo i upós a sessão secreta preparatória realizada na sala dc Conferência destinada à de- legação norte-americana e na qual tomaram parte todos oj chefes de'delegações, o chance- ler argentino Bramuglia foi so licitado pelos jornalistas a con ceder ujna entrevista. Instalado no seu apartamento n. 400 o ministro argentino recg beu os representantes de jorna* c agencias justamente ns 13 ho- ras, numa entrevista que durou exatamente 15 minutos. De Inicio 1. Excia. confirmou a indicação do ministro Raul Fernandes, por proposta da Av- srentlna o dos EE. UU.. para a presidência da Conferência. Em serrulda abordado sobre a questão dn unanimidade que sen pais vinha fazendo firme, res- nondeu que a Anentlna nno 8- mostrnrá Intransigente ante a vontade da Assembléia. Depois de abordar vários as suntos discutidos e aprovados na reunião, como sejam: presl-'. dêncla daa -comissões, prossegui mento das negociações para qn. o conflito paraguaio termino po: meios pacíficos e a aceitação da proposta do Uruguai de que ; mediação continui com o apoL* do Uruguai,e da Bolívia, alé-n dos mediadores normais, que são Brasil e Argentina, confir mou o chanceler Bramuglia qu.' é realmente pensamento de seu país propor uma conferência econômico, do ncòrdo. aliás, com a sugestão do México nesse sen- tido, e que essa conferência fos- se realizada antes da de Bogotá, ou possivelmente na mesma cpnea. Em resposta ã pergunta se (Conclue na 7.1 pág.) DISCURSO DO SEIREIARIO GERAI DA ONU, SR. TRIGVE LIE PtinóPOUS. 15 fServiço es- pecial da "Agencia Nnrjonul) Êste è o texto do discu.no do Sr. Trygve Lie sccrclíuio geral tia Or.Tjanlinçno dns Nuçòes L'n .,.i; prenunciada na sessão inaugum] da Conferência Intor-Aincrícann dc Petropolis. "Senhores delegados, minhas senhoras e meus senhores*. E* parn mim nma grande hon- ra, poder assistir n esta Conferen- clu, nno nn qualidade dc secre- tirio geral, como lambtlm dc re- prcscntaiile de uma organizaçüc Mundial, á qunl pcilcnccni loiia- as nações aqui congregadas. Mui- to agrudeço a corlcsin da uniãi. ponanicricana e do governo brasi- lelro, por me haverem convidado e quero tornar público o meu reco- (Conclne ns 2.» pif.> . > . . i

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    BIBLIOTECA NACIONALAv.Rlô BrancoD.FederalO* 7/49 M.

    MAIS DUAS NACO ES LUTARÃO PELANMÍÍHNK-•, '-ÍÍÍHMI

    PAZ Nu PARAGUAIMHlÉMMM ^M —THi^M — m, *âm**-*.À"• p H ' Pi lfi u Ia H II n4 O m W

    |^»\;' '§ tt 11 flSH 11 11 VaH| fl\ l| Gerente;

    ^pr jrB-_L JIw J Li j L J»í ,^^i^K^.^i^malvarogonçalvbí?'ív'Í ¦——¦*—— ' ™" mmMutmawssstmi Redação, Administração s

    Jfe;;," * ' '#': ÁNfoVlí ::.'' .'RIO DE JANEIRO/Sábado, 16 deAgosto de 1947 NOMERO 1.846 TêdTuZTcr.Vw,''

    I^^B^BBnMWMRM'-wfc .tB" JKiflttMKi^^B P^K"étiV ffffrfcBHfcii .'.'. Vmv '^M^B ^^^éms* ' t í., ^wbmí.i.'. -:- -'..-.'v *i*V3B7Yg^i*rJi*^'i^i:a^^^^BTnTÉÍBMTÍM^wBiMtfifMiMBTiMM ! -~ ^B^*M^^^^^^^^M^^^f - :-'.-y. 's'^^^^^BSn^^^^D8vsjdwfo89b!-!v ^^ttHSK- ¦ .v'/-'*49M^Hfl^9wiE: -i^F ^SS^Rf ccéiWG ^^Buf-^^^^M- ^HÉòl^BB^EfiWunflMiS^BFy^/^jfT-^^^K^E]9 BEvWwHiB KT íy--.*:.,'' ''•^^•'itt,írtii>i'iit^^v'\ifr^^^^^-—M 'THTr ^^P BP"A t^H| B^ffiT^y^flIffflM^^^FwflifCTM ¦¦•¦ v.*!-,¦,MMyr*.*..'¦•¦*•-*..--A-'jLaÇí.-.-¦¦¦.¦.'.7;..'i -.-/v7'.v..¦ -¦ *,Ayat^tt^BBkBi^B^PH^m*^!rr-^**«*gJI!W'l!IMÍ3pgW*JFTt^k1^^^^^^^^MhÉ^^^^^^B.. ¦ T?8tITi_^_^_^—^—^Br .•¦*.*tratado a ser assinado no Riode Janeiro, uma maioria das re-públicas americanas expressou aopinião de que as decisões parnmedidas coletivas deviam serobrigatórias cm todas as par-tes do tratado.

    Os EE. UU. estáo ansioso» para contribuírem com todos osmeios poasivels para a formula-çSa de um-tratado de máximaefetividade e tem sido encoro-indo pelos resultados, da cônsul-ta para rever a sua poMrfio.lembrando' dcclsõe^ obrigatórias.

    E' asora intenção da delega-câo dos EE. UU. submeter umprojeto revisto no oual nronori*.(¦ua pouelas medidas coletivas.espec.Iflcadnmette mencionada*no ato do Chapultepec serãoobrigatórios nara tódni as pnr-tes contratantes, nuando eon*cordnda • em oonsulta nor umtmaioria de 2/3. com a ún'pa px-cerSo de oue nenhum EstadoserA obrlgndo a fornecer forcaiarmadas contra a vontnde.

    A SESSÃO PRELIMINARAberta a sessão pelo Ministro

    Raul Fernandef,, depois de .daras boas vindas . aos Delegados,anunciou ¦ a, Ordem do Dia. daPeuniôo, cujo primeiro pontoera a eleição do .Presidente daConferência. O Chanceler Argen-tino propôs o .nome do MinistroRaul Fernandes, nfio só comopreitfl aos seus altos méritos pes-soais, mas também em homena-gem ao Brasil, que hospedava osrepresentantes de toda a Améri-ca. O Ministro Raul Fernandesagradeceu, mas ponderou que osassuntos tratados naquela reu-nlão,' deveriam ser sujeitos aaprovação do plenário, o que foiafinal resolvido, depois d- váriosChanceleres terem manifestadonuas opiniões. Foi constituída aseguir a Comissão de Credenciais,composta pela Bolívia, Equador cVenezuela. A Comissão tíe Coor-denação e Redação ficou compôs-ta pelos Estadln Unidos, BrasilColômbia e Haiti, representando

    Os trabalhos de hoje daConferência .

    SSo os seguintes os trabalhosdas comissões:.aprovação, da atada . sessão preparatória; aprova-ção do relatório da Comissão deCredenciais; proclãmaçâo dq pre-sidente da Conferência; discursodo presidente da Conferência;constituição das comissões; ora-dores inscritos; outros assuntos.'

    OS JlilZES INSCRITOS

    Estfio Inscritos - para ¦ falar- nnsessão dc hoje os seguintes pai-ses: Argentina, Chile c Uruguai.

    0 prcaioente Eurico Dutra quando pronunciava o teu discurso"Apresento-vos, senhores Delegados, as cordiais boas vindas do

    Oovêrno o do Povo do Brasil. É desejo meu. Igualmente, manifestari pstisfaçlo e o justo orgulho com que nós* brasileiros, vimos o nossoliaís espolhido para reunir esta Conferência. Fazemos votos partiiue, numa agradável permaníncia entre nós. possais levar » bomíormo M vossos trabalhos.

    (Conclne na 2.* pág.)

    DISCURSO DO SR. JAIME TORRES BODET,MIN.STRO DAS REIAÇÕES EXTERIORES DO

    MÉXICO E CHEEE DA OtlEGAtÃOUma generos.t designação me

    concedeu o privilégio de apresen-tar a Vossa Excelência o testemn.nho de gratidão da nossa Assem-bléia pelas eloqüentes^ palavrasde boas vindas com qoe te vc adeferência de inaugurá-la.

    No cumprlmeuto dtt.. honrorímissão que :-s me' confia, estoucerto de interpretar o sentimento

    os quatro idiomas falados naAmérica. Foi deliberado consti-tuir- três comissões da Conferen-cia: 1) — Comissão de Prlnci-pios, Preâmbulo e Artigos Proto-oolares; 2) — Comissão de Medi-das a serem tomadas para casosde. ameaça e atos de agressão; e3) — Processos a órgãos Dará aexecução do Tratado. Passou-sedepois a fazer o sorteio da ordemde precedência das Delegações,que deu o seguinte resultado: Re-pública Dominicana, Guatemala,

    (Conciua nn ".* pda.)

    "KANGURÚ"AS MEIAS DE CLASSE

    Nas principais catas deartigos para homens — Falou aos jornalistas, cm seu apartamento, o chanceler Braniuglia. Os leitores poderão obser-var que atrás'está postado um dos membros de sua delegação, o mesmo que lhe. passou a ativei-. fa Uncla de que falamos nesta reportagem

    A ARGENTINA NAO Sf MOSTRARA INTRANSIGENTEFALA AOS JORNALISTAS. O MINISTRO BRAMUGLIA - A QUESTÃO DAUNANIMIDADE — A CONFERÊNCIA ECONÔMICA - UNIFORMIZAÇÃO DOR

    ARMAMENTOS - UMA ADVERTÊNCIA IMPERATIVA PÕE FIMÀ ENTREVISTA — BOLÍVIA E URUGUAI PUGNARÃO

    PELA PACIFICAÇÃO NO PARAGUAI

    de todas as Delegações ao expressar-lhe a satisfação profunda quenos produz o falo de ser aqui noBrosll — sempre tão bem dispôs.lo -4' compreensão dos grandesproblemas americanos — que scretinam as nossas Repúblicas pa-ra consagrar os principies de pazna liberdade e de segurançn cole-

    (Continua na 5.» piglnn)

    0 general Góis Monteiromostra-se confiante

    A reportagem conseguiu ea-ber se o general Góis Monteiroiria entrevlstar-so com o chan-ecler Kaul Fernandes, numa ses-eüo secreta. Abordou o Ilustregeneral o perguntou-lho*se detato Iria realizar-se essa confe-rfincla e se a mesma era secreta.O general sorriu e respondeu:"Bem, não é uma reunláo sc-creta, mas também não podeBer presenciada por todos".

    Em sogulda o repórter quer8abfcr do chefe da nossa delegação qual a sua Impressão acercndo conclave. O general GóI*Monteiro responde que tem mo-tlvos para estar bem Impresso-nado o confia om oue os resul-tados da mesma sejam os maisau«olciosos.

    Precisamente às 19.15 ainduacham-ee em conforôncla o ge-neral Góis Monteiro e o chanceler Raul Fernandes, no apnrta-mento deste último.

    Logo i upós a sessão secretapreparatória realizada na saladc Conferência destinada à de-legação norte-americana e naqual tomaram parte todos ojchefes de'delegações, o chance-ler argentino Bramuglia foi solicitado pelos jornalistas a conceder ujna entrevista.

    Instalado no seu apartamenton. 400 o ministro argentino recgbeu os representantes de jorna*c agencias justamente ns 13 ho-ras, numa entrevista que durouexatamente 15 minutos.

    De Inicio 1. Excia. confirmoua indicação do ministro RaulFernandes, por proposta da Av-srentlna o dos EE. UU.. para apresidência da Conferência.

    Em serrulda abordado sobre aquestão dn unanimidade que senpais vinha fazendo pé firme, res-nondeu que a Anentlna nno 8-mostrnrá Intransigente ante avontade da Assembléia.

    Depois de abordar vários assuntos discutidos e aprovadosna reunião, como sejam: presl-'.

    dêncla daa -comissões, prosseguimento das negociações para qn.o conflito paraguaio termino po:meios pacíficos e a aceitação daproposta do Uruguai de que ;mediação continui com o apoL*do Uruguai,e da Bolívia, alé-ndos mediadores normais, quesão Brasil e Argentina, confirmou o chanceler Bramuglia qu.'

    é realmente pensamento de seupaís propor uma conferênciaeconômico, do ncòrdo. aliás, coma sugestão do México nesse sen-tido, e que essa conferência fos-se realizada antes da de Bogotá,ou possivelmente na mesmacpnea.

    Em resposta ã pergunta se(Conclue na 7.1 pág.)

    DISCURSO DO SEIREIARIO GERAI DAONU, SR. TRIGVE LIE

    PtinóPOUS. 15 fServiço es-pecial da "Agencia Nnrjonul) —Êste è o texto do discu.no do Sr.Trygve Lie sccrclíuio geral tiaOr.Tjanlinçno dns Nuçòes L'n .,.i;prenunciada na sessão inaugum]da Conferência Intor-Aincrícanndc Petropolis."Senhores delegados, minhassenhoras e meus senhores*.

    E* parn mim nma grande hon-

    ra, poder assistir n esta Conferen-clu, nno sõ nn qualidade dc secre-tirio geral, como lambtlm dc re-prcscntaiile de uma organizaçücMundial, á qunl pcilcnccni loiia-as nações aqui congregadas. Mui-to agrudeço a corlcsin da uniãi.ponanicricana e do governo brasi-lelro, por me haverem convidadoe quero tornar público o meu reco-

    (Conclne ns 2.» pif.>¦ ..•

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  • MA MANHA w PAGINA 2 - HIO DE JA-NEIRO, SÁBADO, 18 DB AGOSTO DE 1047

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    MENOR LIBERDADE INDIVIDUAL EM BENEFICIO DA COLETIVIDADElou

    (Conclusão da 1.* página)o presidente da Republica,

    itenera! Eurico Dutra, figuravamtodas as bandeiras dos pnisesque estão participando dessaConferência.

    O general Marshall, ussüu co-tno os senadores Connally o Vun-denberg, Embaixador Pa-wley, sr,Sol Blóom, sr. Warren Austin,estavam próximos dos delagadosbrasileiros, general Gois Montei-ro, Br. Prado Kelly, Alonso Pena«Tunlór, Levi Carneiro, Hildebran-do Acioli e Edmundo dn Luz l'in-to.

    Já muilo. nntes do inicio dusestão solene os delegados des-ses 3 paises mantinhcni cordialpalestra, enquanto uma legião dcfotógrafos c eincgrafislus opera-vafti incessantemente.

    Chega o PresidenteEurico Dutra

    Precisamente às lli,'«',"> iiiínu-loi o presidente Eurlco Dutra en-trou uo salão seguido pelo ml-nistro Raul Fernandes, govcrhn-dor Edmundo Macedo Soares esr. Pereira Lira, chefe do gabi-nele civil da Presidência.

    Imediatamente, sob palnjá» daAssembléia que o recebeu de pé,o general Dutra tomou ltiftf èmesa principal, tenda o sr. RaulFernandes sentado k tua dirtl»tn e o sr. Foro «Tubior, sèdftU»rio geral dn Conferência * sUaesquerda.

    Feito sllenólo, o mlnlsü-oRaul Fernandes abriu a sessíôrllZCJtldo qüe O Pfésldente Dutrahavia concedido a. grande houtadc comparecer à Conferência èque saudava seus dclégádqM dè-sejando novo efclto rtos trana*.lhos.

    A seguir o PmlcUmie fttilHiproferiu o scu imwsrtantu dlscüf-so cuja integra damos noutrolocal.

    Terminada o oraçSo prêsldeh*dal, c tão logo serenaram tspalmas, o ministro Raul Fernan-des cedeu a palavra aò reprêíéli-tanto do Mcxlíó sr. «íàyni* Tobres Bodet, cujo discurso publl-cnmos tambem noutro local.Em prosseguimento o mlnlstiôRaul Fernandes disse quo èBtitVninstrllo pnra talar o st. trliíveLie. O secretario Gctat da ONUprorcilu vibrante orAçÜó qtlê da»mos noutro local, Quando W-

    FALA O PRFSIDf Nf E EURICO GASPAR&ÜTftA(Conclusilo dn 1*. pag.)

    Wanto dc vòà vem-me n lembrança, neste mojntftto. àquelaCongresso de povos americanos, sonhado por Òollvah Ò libmôhi qüeinum instante de pessimismo, receava ter "arado nó níãr", u. sa»nièoli. na realidade em terrrt fértil. A partir dó Gbnftteísò db H*naiTlá. através provocações e desfalecimentos *¦*» contingência ae Iodaobfn humana no caminho da perfeição — o pàiiametlcalilstíni áVàfi'çoU« ganhou alento, para culminar, nesta rcutíiád. M màlè èléftlfi1cativa de suas manifestações. Aqtií se encontram fts ftèpdbllfcaáAmericanas, reunidas cm sociedade dó nações ilVrèfc, sobtrinâft èindependentes, mas ligadas por laços íntimos de Sólidftfièdudê tpelo propósito comum clc forjar «m instrumento-dè aljSò. qüó lhesassegure os benefícios* da paz cm que teem Viridô.

    Reoordemos o caminho percorrido: no seu lèfttò trabalho diíaiição hirídica e politica, as Repúblicas Americanos já ádotáfáfnpara o futuro Código de Direito Público da América ó efirtcítitò diiigualdade jurídica dos Estadosj a proscrlção da guèfifà òófflò M>numento de política; o n3o reconhecimento dás conquistas ftlll»;:adas pela fèn;a; a não intervenção dos Estados nós nefeóólós In*íeríós uns dos outros; ô arbitramento como nieló dè sòluçlo flíidisputas internacionais; o reconhecimento de que tódft güêfr* mismeaça põe em perigo os princípios do liberdade è Jüstliirti fiOfrti'4política da América,

    E para coroar essa obra, para dar sentido prático a (Más rè'í;ras dc boa convivência, a América rematou-áei tiú hófft chêlà tl*perigos, com a declaração da solidariedade coletiva ôhi fáío dóqualquer agressão contra Estados dêstô Cóntiiíehtè,

    E a essa declaração de solidariedade, Senhores Dêlegàdóé, áuãsois chamados a dar forma contratual e força èítéctltôrlá, cófiílibs*umeiando-a no texto de um pacto do defesa continental.

    Nãó creio supérfluo manifestar nqui o quanto ó Rrásil se MA"gu-rauçu. Desejo enngraltilai' tam-biriii, ao mèU particular «migo(iiiuliu* Os«iildii Aianlin, pelo bri-Ino euiii quo Soube diíiglí os iru-lmilios da Primeira AssembléiaKNtraordlnàriii Uns N(i.;6cs Uiil-das.

    Estais prcseilUtatenti íuuhidusno Rio de Janeiro, a fim de re-(iiglr um tratado entro os Esta-dos americanos, para a nianutcn-ção dá paz e segurança dó contl-nente, u cujos princípios se achamconsubstanciados na ata de Chá-pultepcc c na Carta das NaçõesUnidas.

    Vós vòS congregâStcs, portan-to, nâo SÓ como nações amerlea-uas, tendo eni vista os Interesses

    ções comuns dâ Humanidade pelaPat è uiua vida mais digna, as-Sim cotúO pela carta dal NaçõesUnidas, na qual vos comprometestei a realizar essas aspiraçõesnõo só no vosso interesse comono de (odas as nações do globo,

    Do pòhtO de vista dat NaçõesUnidas e áo mundo Inteiro, éJUStO 4 necessário quc nações V)»zlnhas vivara em paz, harmoniau segurança, Prevenindo con tro-vérsfai dé caráter loral otl quais-quer diátdrbíos regionais, podeis,seguramente, eliminar a origemde conflitos mais graves. Pode-reis, assim, Oferecer um magni-lioo ezemplo àl Oaçôes que ntodesfrutam ó privilégio da conhe*.ecr-sè e cómpreender-Se mutua-mente, como bons vizinhos.

    Evitando a hostilidade^ a des-confiança, e assegurando a 16-das as frações, grandes e peque-nas, uin ambiente de Segurança,estabelecerei* a base de um «ra*lnllio concreto e positivo, o qualnos compete, sé quisermos fazerfuce aos compromilssos que assu»mi moi perahle os nossos povos,c outras hações.

    Evitar conflitos armados éuma coisa. Tirar proveito dasvantagens dn paz è outra, fia-vendo lançado as bases para umapaz justa e duradoura, i nossodever, nãó sô como bafões isó»Indus, mas eoino membros dasNações Unidas, providenciar quetodos os povos, quaisquer qucsejam, possam llvrar-ie dos es-pcclros da fome e do sofrimento,sentiu-lhe» providos os mulosprini uma vida decente c dlgivn.

    E' minha profunda convicçãoque a paz que Vós 6 us NaçõesUnida» estais prouiirando iltinin-tlr para as AmírlCas o, pnra todoo mundo, servirá como ponto departida pára uniu guerra de ék*lerinliilo conlrn a miséria.

    Dcpira»Sè agora às Náçôèé Útil»das um-a cxeepclonal òportiiiit*-dadé para encetar «Vila lula. Des»dè as vistas planícies dus Esta*dós Unidos aos pampas da AV»geiilina. citlslem fontes lilcsgô*táveis dé alimentos *¦ mátéliaspriiniis. Cada pais tem nlgo aoferecer aos demais. Em muitospaíses a indústria è a Ciênciajá atingiram um alto nivel dcdesenvolvimento.

    Minha» Viagens através de V0S«bos piliés 0 O contato pessoaltpié tive com os vossos dirigente!me deram Uma impressão nítidade VOSSOS problemas, au mesmotempo, que uma impressionantenoção dè vossos recursos.

    Dentro dc vossas fronteiras v|.vem milhões de seres humanospara os quais procurais agoraassegurar üttia vida proveitosa efeliz.

    Os problemas de educação, sa-

    0 tampeO Serviço do Meteorologia

    prevê para hoje:Tempo bom, com nevoeiro.Temperatura em ligeira

    elevação.Ventoa - Do euette a tór-1 deste, frascos.Máxima: 23.2.Mínima: 13.8. ?

    PagamanlosFor tor sido ontem ponto

    facultativo na« rojJartl{éespúblicas, oe pagamento» mar*oadoü para aquele dia éerãoefetuados hoje.

    Vai faltar águafim virtude dos aeftttcrt

    de corte da Adutora áo Üi-beirio dao Lagee, nae *ro-iiimldadee do morro do Jác-ques a rerem realizadoshoje, a Cidade ficará rómo aeu abastecimento de áffu.areduzido pêlo prato de 72horas.

    Feirai livrasFuncionarão hoje as se*

    guintes:FRACA £>A BANDÍDIRA.RUA DA8 LARANJÍSIRASE. DÔ ROCHA, rua do Ro-

    cha.ENGENHO VELHO, Fra-

    ça Niterói.ARCOS, Largo dós Fracl-

    nhas.BRAZ DB FINA, av. Ante-

    nor Na Varro,CÔFACABANA, rua 1*0*

    lioldo Micrues.KAMOS, rua. Pereira tâti-

    dlnl,LAÕÕA, Praça Josá Ma-

    rlano Filho.VIGÁRIO ÒERAL, t\i%

    Bàrhftsa LlrVia.RIO COMPRIDO, Fmça

    Cònâèeéa dè Frontin.

    mente elaborados e sua« Impii-é.içõeé sáò elàras para vôfc c parr.ó muiiflo.Os debates que precèdòram cs-Ia Cõilfélènola cspeèifloám que á«s«Nàfõès AmèHcànaí cúmorèèSdèni

    perfélláíncnle.ns Suas ObHgâÇÕe*para cóm a Gaita, pira. éôtti o->Outros membros das Náçôé* Um-das c ós ól-gáós deita organiza-çao.

    Acompanharemos o progredir-.dò Vosso trabalho còm a màtoi*atenção c cóm a Sincera èSpetar,-ça que as VOSSob coUClSSôèS fór-Inèm vallóSá cóntHbulíàó pára »Páz, segurança o Confiança mú-tua ebire as nações.

    Agradeço, novamente, a ôpOr-tuhldade do estar presente neit.iocasião o vos desejo o ttàfói*éslto.

    m^m\\\^^^9^ \ *ÈtÍmmm\\ iB^H ^HkV^'-' ¦ ' -^ V- '* 'mW mmW-1-

    ^1 ^K:^^^Bs a orimcu I ricaníl ',ara * Manutsncà', Á-í\j * roí auranie c>>a prrmeii ag g gwrtmnç4 h0 tontinetit>.estação que ò navio de um dòs

  • RIO DE JANEIRO, SÁBADO, 16 DE AGOSTO DE 1947 -A MANHA — PAGINA 6

    .1 próxima temporada dc bailados no Municipal- tem uma signifi-cação especial para os brasileiros admiradores do "bailei". E' quenela as nossis cores sáo representadas pela brasileiríssima LedaYuqui,um dos nossos mais fortes talentos para a dança. A par-ticipação de. Leda Ynqui

    reógrafa dos Baileis Russcs, atualmente, no Brasil

    Temporada LíricaHoje, -1.' recita do assinatu-

    ra dos "silbtdos noturnos" comit ópera "JíJtjscr dc Amor": Alda>íoni TaKlUrlnl, Boccàlònl e ou-tros. RegçjWtc: De Fabritlis.

    Amanhli, is lã horas, subiráa cena, no Municipal, a ópera dcPuccini, "Fánciúílá dei West"Cantarão: ElizabeUi Barbato;Mario Del Monte o outros. Rc-cgnlc: Dc Fabritlis.

    Dominical da O. S. B.O jovem maestro Jarosl.iv

    Krombholc, que tanto éxitu con-seguiu na sua estreia, nesta Ca-pitai, realizando um "FestivalTcheco", voltará a atilar ama-nhã, no Cine Teatro Rex, tendo

    pertório. O Diretor da Orqucs* Hora de Artetra da Opera Nacional de Pra- |

    Alceu Bocchino — A Marilia —.insta da Silveira — Era uma ver— Lourenço Fernandez — Can-cão do Mar.

    Ao piano o professor MarcaiSylvio Homero.

    Mario Neves1 O pianista Mario Neves reali-V.irá no'próximo dia 18 um reci-tal na Kscola Nacional dc Musi-ca, ás 21 lioras.

    O programa será subordinadoao lema "Os Mestres do plano,

    :dc Couperin a Liszl".Audição de alunos

    j A professora Malhiidc BaillyI apresentará em audição publicalos alunos dc seu ourso de canto[sègunda-fclra próxima, ás

    '.'1 lio-ras nó auditório do Conscrvato-

    ga, trouxe-nos muitas partilu-ras de compositores Uo seu paise apresentará ainda, nas suas ou-trás audições, páginas brasilei-ras e internacionais. O progra-ma "organizado para amanhã, ás"10 horas da manhã, é o seguin-to:

    1.* PARTE — Camargo Guar-iiierl, Abertura Concertantc;Smctana. Minha Pátria'— a) Vy-sehrjid, b) Vltava (Moldavia),e) Sárka.

    3.* PARTE — Dvoralt, Dnn-«as Eslavas n.°s 2, 3, 7, 10, 9, 16n.15 (Em 1.' audição na O. S.B.)

    12." Concerto.—r ,0 12." Concerto dn Temnu-

    rada de 1947 do dia 23, sába-«ío, ás 17 horas, para o quadrovesperal, o mesmo para a serienoturna, na segunda-feira, 25, ás'21 regência dc Jaroslav Krum-hholc.

    Curso de CulturaMusical

    — A Orquestra Sinfônica Bra-sileira comunica que as inseri-ijões para o Curso de CulturaMusical se encerrarão hoje, de-vendo o mesmo ser iniciado á10, terça-feira.

    As aiila6 serão ministradaspor professores categorizados,duas vezes na semana, na Asso-clação Brasileira dc Imprensa.Não é necessário saber musica.O Curso visa dar a intelecluaise ao publico cm geral os.conhe-

    dmentos indispensáveis paraouvir.. compreendendo., as. gran-des obras musicais. O pro.ura-ma do curso é o seguinte: Es-tudo dos instrumentos com c.\-pikações dadas nefos chefes dcnaipe da O. S. B.; Estudo riasÉpocas, Escolas e Formn Musi-rais; Estudo da Musica Rcllgjò-•sa; Estudo do Folcjorc aplicadoú Comnosição Musical; Estudodos instrumentos que constituema ,Banda de Musica: Estudo daInterpretarão o F.st:!o.

    Cultura ArtísticaNo próximo dia 18, ás 21 ho-

    ras, a "Cultura Artística" daráo seu 210." sarau, anrcscnlanrióa violinista francesa Ginettc Nc-veu.

    O programa c o seguinte:'I — MOZART — "Concertoem sol maior" fcadonri-s deKarí .Fles-lil — Allctto, Ariano,P-mrio:' HACH — "Chaconrié".Tt—'BRAHMS — "SonMa empf wiaior" (AHcgro a ma 1)ilc. An-íante. trannniilo, Allêirctto ira-zlnfioV; RAVEI,— ("Habanera c"Tzigaue".. Ao piano, Jean Nc-veu. (

    Essa' artista vem nrrccdMa dcentusiásticas referencias rie cr'-tica curnndi.i. doçide a justlft-cada egneijtajíva• nela sen atua-(ão peran'- o ""'n -i-bl1-**.

    Ar*,*»M'-i M*»,***.*,'"s'*ttiRealiza-se nmnhhí nn Ejeoln

    Nacional rie* Musica, um recitalr'o festejado nlanistn ArtinWõ ,Marchcsntli. inlern-^e >'P invnl-I tei*aviv- " (Por Csrf-el •>• *-»vW-sares niia1*i!"m.-tf-*-**; T?rn-'-**-« ftf•-.•--•¦¦->.-, .. f*¦¦*¦«*-•••¦-•¦-a.

    t« mm .Tlllil 0-->-.i««n — Tro«—- ,'«lunr -. A**'nri"- b--*""1-'"': l.enA. da Silveira — Morcuinhu —

    iii« judáfcã, anunciou ter «executa-do» 7'daqueles* ãrnbcs em repre-sália por banditismo, O comuni-cado út»' «n.rran"» diz nue ii casadinuhiitndfi era »o' Q. Ci. rins bun-(üdos Ér.ilie*.' responsáveis pelos• --oitos "ntcmios conlrii colônfasjudaicas», O número de mortos cferidos sutiiii rapidamente nos srn-

    réntòs rnrpntros rnclnis entre íu-•'o-JSíCttrrHes na Ate- do Tel-Avivr^nrio judaica: e dc .Tn"f*i. c^iulo¦'•rabe. M*!!< dois Árabes fornmr-co-t-r''**."' rlorf0!. ft pnnMtatlnsém Sheik Mur.iri. quarteirão de•Talfs, além rie um '¦ nin ãrMie, ouefui arlindo inorto perto de RámntCían, nn firon de Tel Avlv. (1 iro-

    . ruo d?i Pi>l

    as ricsordciis são pnrte de um í escombros dn aludida cnsn.

    qulr.la. Da Cidade Eterna, erauviSo, partiu, hoje, dia 16 comdestino ao Rio, onde chegaráamanhã, domingo, às 11,40.

    NA BASE DO GALEÃODescendo na Base do Galeão,

    nesta capital, o desportista Tu-lio de Rose entregará o archoteao Marechal Mascarenhas duMorais, comandante da gloriosaForça Expedicionária Brasileira,recebendo, ao mesmo tempo,cumprimentos das autoridades.Em seguida, o Togo Simbólicoda Pátria" pasrará às mãos deelementos da Marinha de Guer-ra ,o, numa flotilha dc naviosque comboiaram a FEB. prosse-Tiiirá ati o Cals Mauá.A TRANSMISSÃO DO ARCHOTE AO PREFEITO MENDES

    DE MORAISUma'vez no Cala Mauá, o "Fo*

    go Simbólico da Pátria" será ro>.tbido oficialmente pelo prefeitoMendes de Morais,, que ali esta-iá acompanhado do mundo ofi-ciai e de desportistas de entlda-des civis e militares, que anual-mente emprestam a sua colabo*raçáo à Iniciativa da seção daLiga de Defesa Nacional do RioGrande do Sul.

    Dali, o archote, em corrida Arevezamento, iniciará a suamarcha no território nacional,aendo conduzld-» por atletas aomonumento do Crlst-> Redentor»obedecendo ao «egulnte trajeto:Avenida Rio Branco, avenldiBeira Mar, rua Silveira Martins,rua do Catete, praça Duque d-.Caxias, rua das Laranlelras.Cosme Valho, Ladeira d-> Ascur-ra e entrada do R«**dentor. -N"praça Duque de Caxias, os atle-tas farão • alto, prestand-» tim*'homenagem ao patrono do Exér-cito.NO MONTTMENTA DO CRISTO

    REDENTORAo chegar ao monumento de

    Crlst-i Rende-ntor, o "Fogo Simbóllco .da

    "Pátria" será deposl-

    tadò ni nfeT*}***"'' ond« ——---.-',a benção dn . Bispo de Manaus,representando o cardeal D. Jai-r»1t3 t*\íy \&-.*rr*ot C'***¦***.rfl. p**r",v',«tr)0

    d"i Merópole. D-*no's nermane-cri nli. na rnneli sob n iruHr-da de elementos dns unlriart-Ji*»*n*n|*nl J7 •**« ¦* f» Vi I o t^r» ^,'»'**¦^. C**1-,,¦-.-r*-,s*t--, i'*\ T< Pprv'"^'^^!^"*1,. yr^mmty j(o--.*•« n r-.*-. i *'*** r-.--*m->

    n m*uUfi *j»*n--* fl^n pt*******,V» •»'-* \%V>\iv-^v-tfn .-.,«^,.r. , ,,.-, p.,.,..,„,i , (-lt>»i

    *\ -r>*,TlT»/->---> • r-nr, x^^ AKTIO¦Jk- < Tl^^O \

    A TIV.'•¦*¦..*» A A-ru„ r», nr.!|--,l*^ 1/>-.oAe"--"*-*-»- A-\ tt.mfmmm «>'—«-•«>

    . ,*., r>.;«„,_.,' ^^ --.,-„ ,«., (-„'.i*-*\ r.— r» -* •*•* A --» 1**0*0, %•*««»-.•»•*«•*-• •*? — •••**«

    -**--•* V*^*^ rr**.*m—f%ru, f** Vu ««»*i T>»*i

    *-"-\ ir. » ^ M^ •-.*--» (T*-, r* umum,ry%un r> m,

    *^- -.-*, am.,* „-.»..•.¦„)„„,, ^^ ^....^j.»,»., ¦«>»•>, -•*—"ianhnndo rmr-.tcha dj p.rc'.:ot;.

    Cosia não teve outra alternativoc confessou a autoria dó homicl-dio. li' ele o vigilante dc n." 131rondaute da rua do Livramento.0 comissário Mourao Júnior, dó11.° distrito policial, quc, diga-sede passagem, vinha sc esforç; n-rio para esclarecer o assassinio,cm cartório maiiriou tornar portermo ns declarações rio rbudnu*tc.

    Na madrugadado dia 13

    Assim disse Dom ill Ròs liamosdn Costn que, ha msdrugadn doulllmo dia 13, sc achava dc ron-

    revolver e disparei uma vez, pa-rn o ar. O homem nno se inti-inidou, e como umn fira investia.Novamente fiz uso ria arma. So-incute ò terceiro tiro alcançou(ioiiRnza".

    Reginaldo, "pivot"*do crimeA reportagem de A MANHÃ,

    ontem á tarde, uu delegacia do11." distrito, teve oportunidaderie presenciar o trabalho do co-

    j missario Mourüo .lunior que, ill-latiguvcl, apurava detalhes dofalo. I

    Reginaldo Pereira Marques, dc

    *:'*''*>' , ¦ % £ ^BB&^m^kltlr^SSBoom

    'Na Delegacia do 11." distrito policial, Reginaldo, o "pivoi" do

    crime corrobora a hipótese confirmada sóbre o homicidio da ma-drugada de 13 do corrente

    da na rua do Livramento, quan-do foi procurado por populares.Sua presença era solicitada pcrasolucionar uma desordem no ca-fé-bar Penafiel, sito àquela rua,n." 129. Ali, realmente, encon-trou um indivíduo que esbrave-java. Guando se aproximava dohomem foi advertido por um dospresentes:

    "— Cento e triuta o um, cui-dado, ele está armado".

    Continua o guarde dizendo queManoel Gonzaga, esse cra o no-me do turbulento, — partiu emsua direção, tentando agredi-lo.Diante da atitude do homem, —prossegue o guarda, — concitou-oa acalmar-se. Náo foi ouvido, ten-do o hoinem vihrado-llie violentosoco. .Ia na rua, sempre cm )u-ta, Manoel Gonzaga, — diz o po-liclal, — o seu revolver caiu ;iosolo. Vislumbrando entre os pre-sentes Rcnd Lacerda Pausard,disse-lhe:

    "René, me socorre, quc cs-tou mal", li, cm seguida:

    "Apanhe, Rcnc, o meu rc-volver".

    Esse, . ntendendo-o. apanhou aarmn c veio em seu socorro.René npllcou uma "gravrta" emGonzaga cnqunnto que disparavapara o ar, a arma, tentando ame-drnntar o adversrrio do íuard.i.

    Neste instante, — continua orondnntc — Remi devolveu-lhe orevolver.

    Prosscguindo no seu denoimen-to. Domingos diz que falou:" — Rcnc, você segura o ho-mem enquanto vou pedir refor-en"*

    Foi minnrio. Tauvr.nio Josc MO-desto intervin:"— Rcnè. solte o homem quecn vou levn-ln para a casa, amini c!c atende".

    O fim de ManuelGonzaga

    K' o próprio rondaute quemrelata:" — Enirclanlò, (ionagn, logoque sc viu livre de Rcní, cor-reu cm minha direção. OntstTo

    16 anos dc idade, residente à ruaCoelho Barbosa, um dos inumo-ros "pivetes" que vagabundeiampela cidade teria sido o

    "pivot"do crime. Realmente, "Regis" •—essa u sua alcunha, — naquelamadrugada, queria, por forçn, bc-ber cerveja na mesa de MnnoelGonzaga, irritando-o. Nâo satis-feito o molecolc apanhou atéunia cadeira, tentando agredir avitima... Não obstante a suapouca idade, "Regis" sc portoucomo um desordeiro dos piores,provocando a vitima. Chegou amunir-se dc pedras, ntirando-ascontra o marítimo. «Justamentedevido a atitude do menor nasceuo crime. Pois um popular che-gando ao botequim interpelouGonzaga, julgando que esse que-ria espancar o menor. O mariti-mo irritou-se com o recem-vindo,udevindu discussão c ameaça depugilato. Foi nesse instante queo guarda apareceu cm cena.

    Está em liberdadeNão tendo sido preso cm fia*

    giante, embora tenha confessadoquc agira em legitima defesa, Do-miii-rs Ramos da Costa continuana "lundu", c dentro cm breve,crso venha a ser decretada, pelojuiz criminal, sua prisão, serárecolhido uo quartel da sua cor-poração.

    0 ANÚNCIO ERA OFENSIVOA SOCIEDADE GAÚCHA

    Aberto inquérito, foi presoe será conduzido ao Rio o

    oficial aviadorPORTO ALEGRB, l«í (Asaprcssl

    — Há dias um mntutino local pu-| blicuu um anúncio rie uni oficiniaviador pricurAn.do senhoritn qu3quisesse viver com éle maritsl-

    I mente no Hio, onde residia.Tomando conhecimento do re-

    ferido onúici» o briiridciro do a-Álvaro Pecknhcr, mandou abrir

    I uni inquérito e prendeu o ofi-ml em questão que estava nesta

    cm que fui despertado pelos gri- | eapitnl em cozo do ferias e eratos dos circUIlStnnies! | »i*dinrio no Rio. O menmo foi re-"- "l.*U", In vai ele!"

    Al. — conclue Domingos —virei nie c percebi que Gnnz: galinha a mão dircitri sob as ves-tes i*:. in i quem e*M prestes n si*

    colhido no Kstnrio Maior, devendosc-uir príso, am.inhn, em nviãjria FAB, para n capital federal.O brÍT»dciro Heek-ihfr considerouo referido anúncio oícnMvo à so-

    ESPATIFANDO UMA CALUNIAResposta às criticas do vereador Benedito Mergu*

    . Ihão a respeito da aquisição da carne do, Rio Grande

    Coronel Leony de Oliveira MachadcV

    A rigor, após haver feito, para conhecimento piiblico, uma aní«lise minuciosa da benemérita providência governamental, que foi aaquisição da carne gaúcha, sem que uma única das acusações levan-tsdas, • propósito, pelo vereador Benedito Mergulhão deixasse de serimplacavelmente destruída, eu poderia considerar encerrada a minhatarefa, eximlndo-me dc vir a público, ainda hoje, para tratar do as-junto.

    Acontece, porém, que o Sr. Mergulhão se mostra acrimonioso.Irrltadlço e, sobretudo, ofendido com a minha resposta. Não teve,sequer, a paciência de esperar que eu chegasse ao fim de minhas ex*olicações para, depois, rebatê-las. A cada um dos meus artigos opôsélc^no dia imediato, um aianzel agressivo e contumelioso, fugindo,sempre* ao mérito da questão por êle próprio provocada, para culmi-nar num apelo, dirigido, em data de ontem, ao sr. Presidente da Repú*"blical e srs. oficiais do Exército (que tem o Exército a ver comeste assunto?) par» que eu venha a público declarar por que o insu!-tei, em meu primeiro artigo, divulgado no dia 12 do corrente, ao es-crever as seguintes palavras:

    "eis que,*assim o Sr. Benedito Mergu»

    ihão, alias confirmando um passado que todos conhecemos bem, su-cumbiu i .tentaç|o de um pecado maior —¦ o da calúnia". Apres-so-me, pois, em virtude desse apelo, em vir explicar-lhe que me re»(eri, exclusivamente, ao seu passado jornalístico, pois, nessa qualida-de, é que me dispunha a enfrentá-lo e a um jornalista é que eu vinhadar a merecida resposta de seus escritos. Bast3 ler os períodos que an-teeedem e sucedem à' frase incriminada, para verificar-se que ela farparte do corpo de umá idéia única: a classificação do Sr. Mergulhãocomo jornalista, cujo passado nào há quem não conheça. Na verdade, oconceito que dele faço, como jornaüsta, é precisamente este, dcacordo com a idéia que desenvolvi naquele artigo; veemente, arreba-tado, insofrido e explosivo nas suas manifestações, atributos esses que,não raro, desfecham em clamorosas injustiças, como aquela de qucfui vitima, á propósito da aquisição da carne do Rio Grande.

    Era, pois, ao seu arrebatamento jornalístico que eu queria íefs*rir-me, arrebatamento cujas provas é facilimo colher. consultando-seas coleções de jornais em que êle costuma escrever. Nunca foi minhaIntenção — e nem se coadunaria com o meu caráter •— fazer qual*quer insinuação sóbre o passado do sr. Mergulhão, que não se rela*cionasse com a' sua qualidade de jornalista profissional, qualidade esta.afinal, em que éle me forçou a. êste debate.

    Com esta declaração sincera — pois a faço de consciência, tran*cuila — e de conformidade com a melhor ética jornalística — |ulgohaver correspondido plenamente ao apelo do Sr. Mergulhão.

    Mas, o que nào chego a compreender bem é a zanga do tneuacusador — afora êste pequeno incidente já desfeito — sobret^'0coando dir: "O sr. Leony Machado, se é que fui impertinente, preci-pitado ou injusto, poderia ter escolhido outro caminho para compe-!ir-me a tudo esclarecer. Mas> preferiu escolher o pior de todo», istoé, assumir uns ares prussianos, deitar importànc1» t manoar chamar-me como se eu nâo passasse de um moço de recados".

    Ora, nào foi bem isto o que se passou. O que fir foi mandarconvidar o sr. Mergulhão a vir ao meu gabinete, onde se encontramtodos os dossiers relativos j carne, inclusive o arquivo da contabili-dade correspondente, para, ã vista deles, debatermos o assunto. De*pois, num encontro pessoal, reiterei-lhe èsse convite a que, infeliz-mente, nào acedeu.

    Mas, logo no dia seguinte, indicou-me o caminho a seguir: "o

    sr. Leony Machado, mudo e quido, não desce da sua importância par*pingar os pontos nos ii e mostrar, tanto ao governo como ao pov.,qúc defendeu, com denodo, o interesse do consumidor espoliado. Con-tir.uo esperando esclarecimento honesto".

    Fir, entáo, o que êle queria quc eu fizesse, embarafustei pelocaminho que êle próprio me traçou e, agora, vem di:or-me que eu cj-colhi o pior de todos os caminhos... E durma-sc cem um barulh;destes...

    Mas, que, diabo, se haverá interposto entre mim e o Sr. Mer-gulhão? Porque êste episódio á» carna — não tenho dúvidas — terásido mero pretexto para que o vereador-jornalista descarregasse osagravos que tem contra mim. E o fato é tanto mais de estranharquanto é certo que jamais tivemos qualquer atrito, qualquer questãopessoal, sendo as nossas relaçies, até então, marcadas de um cunho d=indiscutível cordialidade.

    Prova disso é a dedicatória, escrita de seu próprio punho, comque me ofertou, em 1.° de agosto de 1946, o livro de sua autoria"'0 Bagageirc de Stalin": "Ao querido amigo Cel. Leony Machado —Inteligência, coração, caráter e vontade a serviço da democracia e doBrasil, cordialmente oferece o Benedito Mergulhão", Ora, depois disso.,nada se passou entre nós que pudesse justificar a quebra de nossasrelações amistosas.

    Cabe-me, nessas condições, estranhar que o Sr. Mergulhão, ager».•lém de lançarrfe remoques do mau gosto, haja asseverado, em umdos seus artigos, que eu ganha 36 mil cruzeiros mensais "à custa dostrouxas que solancam na tarimba". Que

    "trouxas"? Será que eu *nd=tirando dinheiro do alheio, em particular, do pessoal de "A Noite",para po*lo no meu bolso?

    O que vejo é que a respeito dessa história dos 36 mil cruzeiro;.o Sr. Mergulhão encampou uma verrina dada à publicidade num jor-naleco do Interior, reproduzida,' depois, como matéria paga, em algunsjornais desta Capital. Os meus detratores, para chegarem àquela ci*frt, atribuiram-me uma gratificação maior do que a que recebi *computaram até os meus vencimentos de coronel da reserv-,» que tenho direito, por lei, após mais de 30 anos de serviço.-,ininterruptos prestados ao Exército. Do mesmo jaer, e da mesma ver*rina, é a história de um ordenado hipotético de seis mil cruzeiros, queestariam sendo pagos à secretária-correspondente. Se o Sr. Mergulhãoquiser saber, a rigor, o que de fato recebi, até hoje, como Superlnten-ciente das Empresas Incorporadas ao Patrimônio Nacional, mande pas*so» idône» ao meu gabinete e tudo ficará devidamente esclarecido.Nada recebi que não fosse rigorosamente legal e devidamente auto-rlzado pelo Sr. Ministro da Fazenda. O Sr. Mergulhão, aliás, deve«ber que » Superintendência é um órgão financeiramente autônomo,com verbas próprias, Independentes das do orçamento geral da União,bem assim que se acha confiada à minha exclusiva responsabilidade *gestão de um enorme patrimônio, atualmente com 12 empresas auto-nomas. Que haveria do maior se eu ganhasse, de fato, os 36 mil crj-zeiros mensais que me atribuem, em face de minhas responsabilidadesdiretas e pessoais pela administração de 12 empresas diversas, o quecorresponderia à média- de 3 mil cruzeiros por empresa? Indague oSr. Mergulhão quanto ganha, em um ano. um diretor de banco ou d-alguma organização similar à Superintendência. Trate da averiguarquanto ganham, por mês, alguns tabeliães e faça um confronto de res-pensabilidades, para concluir se seria excessivo para mim o supostoordenado de 36 mil cruzeiros. Pois o Sr. Mergulhão não deve esque*cer que nào estou ganhando como funcionário público e sim comoadministrador de grandes empresas industriais c comerciais, de cujasverbas saem os meus proventos bem como os de todos que nelas tri-balham. E por uma irrisão das coisas, ou para castigo do Sr. Mer-gulhão, justamente » empresa a que êle pertence, a saber, a

    "Empresa"A Noite" — onde estariam os "trouxas" a cuja custa eu me anda-rin locupletando — t aquela que não concorre com um ceitil, sequer,para os gastos da Superintendência. Infelizmente, já agora, não nutromais a esperança de que o Sr. Mergulhão venha um dia certificar*

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    'A MANHA — PAGINA 4 — RIO DE JANEIRO, SARADO, 16 DE AGOSTO DE 1947

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    D.i r o tor :. — ERNANI REISGertnte: — ÁLVARO GONÇAlVES

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    A TRANSCENDENTE IMPORTÂNCIA DA REUNIÃO. OE PETRÚPOUS

    TODA a América, pelo que possui de mais expres-

    alvo de si» vocaçSo histórica, está desde ontem reu-nida em Petrópoiis a fim de realizar um trabalho

    que, se em qualquer época seria da mais alta importânciadeverá ter neste momento uma repercussão excepcionalsobre o conjunto do seu sistema de existência.

    O intuito da Conferência, definiu-o com justeza, ain-da há pouco, o bomo ilustre ministro das Relações Exteriores.Trata-se,realmen«, de vasar em forma contratual os prin-cipios que as Repúblicas cléste Hemisfério têm consegui-do fixar, em sucessivos encontros, como roteiro para o.convívio internacional. Por outras palavras, náo ficarc-mos agora numa simples declaração de propósitos de bemproceder, mas estamos decididos a firmar compromissobastante para ffarititir-lhes a fie! execução. Vamos obri-gar-nos reciprocamente a cumprir c fazer cumprir as nor-mas que adotarmos.

    E' certo que, uo curso dos tempos, muitas vezes aspotências já se ligaram umas ;\s outras por meio de ins-trumentos escritos. Mas também c sabido que o respeitodos tratados sempre fieou na dependência da livre vonta-de dos signatários, ou da força dc alguns deles. A própriaorganização das Nações Unidas não constitui exceção,pois repousa, principalmente, no pacto de um reduzido nú-mero de governos, qne se reservaram as decisões finais cque são conhecidos como Grandes. Aos Pequenos, queaceitaram as regras assim predeterminadas, pouco mais ,^cconferiu do que o direito dc discutir.

    Coisa diversa é o que procuramos estabelecer para oNovo Continente. Aqui, será o mesmo o peso jurídico dccada uma das nações participantes. E', no dominio das rc-lações entre governos, a aplicação daquele principio do su-frágio universal, qúe julgamos adequado para regular apolitica interna.

    Sem dúvida, cn: semelhante estrutura se acha pressu-posta uma renúncia parcial ao exercício da soberania, De-vemos, porém, aceitar esse fato com espírito de objetivi-dade. Nos tratados clássicos existe igualmente aquela re-núncia. A diferença entre os dois regimes consiste emque, nos tratados clássicos, a sanção para a quebra dasobrigações pactuadas c de natureza arbitrária e irracional,entregue apenas ao acerto da força eventual, no passo quena imaginada construção da segurança coletiva esta san-ção se manifesta por meios racionais e ordenados. Kcpro-duz-se, destarte, entre os povos interessados em garantir como seres parti-cipantes do um mundo romanesco onde os con-flitos se encarregam de revelá-las, de lhes da-

    contornos precisos, vida enfim, seja através dcuma psicologia estática, seja através ric uma

    pscologl» dinemica, quo ambas servem ao es-

    crltor com a mesma eficiência, quando emprs-

    gadas por um verdadeiro artista literário. Da

    segunda natureza soo geralmente as de Thomas

    Mann, pois que suas próprias açJes i que Sfiencarregam de defini-las ou torná-las inteirj-

    mente lúcidas ao leitor. Mas não á por essa

    sentido horizontal dq romance quo Thomas

    Mann se revela um criador medioce. É bem

    mais pela sua precária intuição psicológica, p .-I.i

    su» Incapacidade de revelar e exprimir os cor.-

    flitos humanos, não só isoladamente considera-

    dos como também em função da sociedade.

    A HOLANDA RECUSA AARBITRAGEM

    Jamais aceitará a interfe-rênefa da O.N.U. no oonlll-

    fo com a IndcndslaLAKE SUCCESS, 15 .... P.) —

    A Holanda onu. ciou categórica-mente, n'éraqj_ê o Conselao de Stf-gurança, qu. "jamais" aceitará aarbitragem da Organizaçáo Mun-dial das Nações Unidas no con-ílito holandorindonésio.

    APELO DA INDONÉSIA A ¦INGLATERRA

    BATA VIA, 15 (U. P.) — O pri-meiro- mi.lstro úiaoivído, Si'.Amir Sjarifiirdiu, apslou para onrimeiro ministro britânico, Sr.Clement A tlee, no sentido c\r.apoiar o pedido republicano rela-tivamenic à arbitraçâo interna-cional para o disputa com òs'¦rhndeses.

    De alguni mod o Sr. Sjariíuv-din indicou ainda qu-2 o seu go-vérno citava desapontado com ;¦

    .'.e da delegação » britanicuperante o Conselho de Segurança,mes acrescentou oue em virtudedas dlílculíàdes de comunicaçãocom Lok» Succoss, não podia íi-xar precisamente aquela atitude.

    chegoüIvãTreIifFJtECÍFE, 16 (Asapress) - À

    bcnvlo tio nario "Argentina" che-ííou- a sanhora Eva Perón c quefoi ftecoWda palas altas autorida-des cio Estado c pessoas gradas(Ia sociedade local seguindo parao PahVio do Governo onde ficouhiispedbda assim como sua comi-tiva.

    Foi-üne oferecida uma taça decbampafcçne trocando-so taudaçòe-sc brindei de boa vinda.

    Amanhi, p?la manhã será rea-liziido mu passeio pela cidadeapós o quil seguirá para o rcro-porto dc IVura onde toma o aviãoque a levará ao Hio.

    BOATO FALSO, A CHEGADADE MORINIGO

    0 aeroporto gaúcho esteveem polvorosa oom a notícia

    PORTO ALEGRE, 15 (Asapress)— Esteve, ontem, em polvorosa oaeroporto desta cidade com a no-tida th vinda do Assunção do gc-neral Morinlgo num avião rouba-do na capital paraguaia. Tudo tiãopassou, entretanto, dc um sim-pies boato.

    Cafedamanlia

    A longevidade dos norte-americanos

    Alarmado o Departamentodo Trabalho oom o aumen-to da porcentagem de pes-soas Idosas — Problemaque surgirá "num futuro

    nio multo distante"WASHINGTON, 1» (D« Msrtha Kear-

    nes-, do I. N. 8.)A tendência do povo dos Estado»

    Unidos a viver cada vez mais,foi observada com alnrme pelo»peritos- do Departamento do Trn-balho. O Bureau de Estatística»do Trabslho prevê que no ano2.000 — menos de 43 anos da épo-c» que vivemos — em cada gru-po dc 8 pessoa» do pai» haveráuma de mai» de 65 ano» de idade.Lepera-se que isso vonhn a criar

    OJftÉit foi o seu dia, minha .Vonau Senhora

    dos nossos sustos c aflições,Para muitos que nâo tém a mesma reti-

    glna —- o scu culto, dentro da nossa igreja, seria omesmo que o celebrado a uma deusa.

    Mesquinha compreensão, a dos que nâo sabemamar!

    Dccerlo que a Mãe de Deus i celebrada com aspompas dcoidaH a uma Rainha. As suas filhas efilhos representam táda uma corte.

    A Virgem vim riquíssimos presentes. Templos_Iluminados ressoam os cânticos em sua honra. Eas Imagens da mãe de Cristo levam jolas preciosas.

    Riem, secretamente as criaturas descrentesdiante do' espetáculo (irandioso que è uma assem-blcia de devotas de Maria. Para eles — aquelasestatuas saqrndas sâo meros ídolos recamados dcouro e prata!

    A nós porem, que, Ignorando o esplendor de.sua face, tomamos tais imagens como a repre-sentação da figura da Virgem dc Sararê, se tor-

    na doce celebrar o culto daquela em que senti-mos anoio e compreensão.

    Talvez, durante o ano, ínaguando a Seu Fi-lho, cheguemos a ferir a bondade dc Marta.

    Sosso coração é um simples, iermo e ln-fantll coração humano. Amorosos existem quaatormentam suas amadas. Cobrem-nas de jóias,cantam seus lonores... e às vezes maltratam du-ramente seus sentimentos.

    Êsse excesso de riqueza em torno de SossaSenhora é uma espécie de compreensão — dolado material — do que lhe devemos pelo setordo espirito. Será semnre assim inginao o que-rer aos amantes, ambora seja ele btm-quererdos mais sinceros...

    A enirada de mtnha casa está a figura deuma Xossa Senhora antiga. Cobri-a dc flores,beijei-a , dizendo:

    — "Receba tanta festa e tanta ternura- —nâo pelo que sou... Ma* pelo que náo fui. Acei-te essas efusões, esses agrados, como a um filhose toma o transbordante beijo de desculpa''.

    DINAH SILVEIRA DE QUEIROZum problema que o Departamen-to acredita que terá que encararJiium futuro não muito distante».Um boletim de informação do trn-bnlho comentando s situação ob-servou que a» mudanças tecnicoló-giens e a extensão da vida pro-vavelmente não permitem que umhomem posta permanecer na mes-ma ocupação toda a vida. Sôbreisso observa: «Apesar da» subi-das e dccréícin-.os nas orortunida-des dc trabalho, os benefícios daaposentadoria provavelmente setornnrío cadn voz mai» importan-tes a fim de garantir a seguran-

    çã das pessoas idosas. Natural-mente, as pessoas idosas que que-rem trabalhar e fisica e tempe-ralmente são capazes do trabalhar,devem ser encorajadas a fazd-lojMas, igualmente importante. Aque-les que atingiram a elevadas ida-rie» riiivom ser dada» oportunida-ries para viver em confronto ra-zoavel sem trabalhar. O proble-mn da nação será tomar as pro-vidênda» satisffttdri»» a isto gn-oo — e num futnro nâo dittan-te». O boletim comentou que oauxílio às pessoas idosas nSo sig-niflcA que a carga da manuten-

    çâo caia fntalmentc sôbre as pes-sons moças da nação. Di? êlt:•tAuxiliar as pessoas idosa» não-||-nifie» que a carga recairá oô-bre as pessoa» mais jovens • os;rupos de mela idade..

    APROVADAS ALTERAÇÕESNOS ESTATUTOS

    Assinou o presidente da Repú-blica decreto aprovando alter-'ções introduzidos nos estatutos ri ,Cia. de Seguros Argos Flunrneme. v

    111 mips soíerradoslEm conseqüência de umaexilcsão Ria mina da carvãosufcmarina — Parece sar omaior destjsire no gênero

    ocorrido na lagiaierraWHJTÉHAVEJF, IS ,'ns5nr algum tempu ainda ante»(|uc scíini miKos. A exolnsãn ocnr-reu na mina IVilliatli, rie 135 anor.no condado d? Cuniherland,' lroextremo hbrtíesle da Inglatcro •parece ser o m.iíor desastre mi-nelro da Grãrürctnníha cm muilo»anos,

    TOLEDAHO E A 0ONFEÍlH•CIA DE PETRÓPOLIS

    CID'DE DO MÉXICO. 13 llSS)O lidsr trahalista niexícaqo VI-

    cente Lorabardo Tolcdano decla-rou hoiu que no Rio de .Janeiro"se

    pretende ir mais alem docompromisso contraído em Chn-puilepec, mas para modificar nconteúdo do mesmo e fa/er deum pacto de paz um contrato ofavor da futura guerra". Adver-te que existe uma proposta paraidistender a palavra '"nri»sf«Vaté interpretá-h nn sentido dr"ameaça de áj{féss3ó", "Caso se,ncei'e essa pronosta, os palse?,da América Latina se veriam obri,.i!ados a derinrar guerra a qua t- í r*^ _/* I **í| « i>»Ji*»*frtc*«*«õftp. (In r*-h«M,-í ron tra ft* no******** nptft* rol"»»**«*ts.

    T>n TCtrri.am"*. í*i* P»Vf n« C^r.9**t*t'nf«a /'rt T.í«S"p n^yyt**", *A«*mf,m\m**.mn**itrm.mm m^ , , , -¦ '¦.! T^/nH

    nr. A'1./»^- Patro*' M«¦-ciai Parente — cujo mandat->

    teve a só virtude de torná-lo,dentro em pouco tempo, um ropublicano convicto — trouxe aoPará as idéias revolucionária,que haviam de frutlflcar nas insurreições armadas quo se seguiriam. Pelas colunas de "OParaense" •— pioneiro da tmprensa provincial — perlódlode sua propriedade e orientação,conseguiu o jovem agitador cor-poriflear a campanha sedlolosabrava • eficientemente Iniciadapelos Irmãos Fernandes de Vaa-concelos — Joáo e Manoel —que, na qualidade de emlssrio»do confiança, o precederam emBelém, como portadores do manifesto em que se incitava o povo a "seguir o exemplo de Parnatnbuco', na luta separatista.£1 o povo o seguiu. Seguiu-o galhardamei.tü, para ver malogradas, emborj, por um falso concdto de fidelidade à Coroa, aaduaa tentativas de U de abril <28 de maio de 1823.

    Presos e deportados os Vas-concelos; recolhidos às masmor-ras de S. Juli&o o intemerad iPatroni e muitos de seus denodados companheiros; homisiad)nos sertões o cônego Batlst-Campos — nem por isso desani-maram os Indenendentes. A pro-paganda recrudesceu.

    Submetidas aa forcas do eene-rn! Madeira, na Bahia, lord Cockrane velejou para o Norteaproando ao Maranhão. Coir!"pou lupnr-tene"*e fd env'ndo aof.irá o canitão .lohn Pn«cho~Orenfeld. um dos numeroso*"ierc»nárlos (opries.'!» incorporad"i * Amiprio Nacional.

    Belém exultara c '•«"alnnara¦sp riam nveher a delre-?Acnlo. foi mister reiroduri-l---nova tina dp p-ua tu-vn o pn)"ada de^no-PCPiT na c-°*pra «•¦"Ta do "w^Diní-o".,, Uma !•*•>"inrip*crlt'vpl M T>as«oti. >"'"•'«ntmrpm em tntn. o* i^rAnií?-

    *1 i\ pof* o l«r"','í'> r»"rt Ha m*«1«nor modo no lhe* .'i"nnnn -"Mn. nno f|i"líi. '"mfir.,,1—-. r-'?(»n(Sp!í |^0 «•*«»p«^«S (***,*r*,*tr_*\m*-*.

    Afí rulv-i O furr,.- o \in« Iwnrf!•am r^T*t*ii nu*»•*¦»«, v.nf»»**,^-*••> a*.t*A I M *1-.*. c_mm~.•»«

    V/\«.«r* „!.*,*.. - -. /*.******* .-¦-, VI'»»4

    -t,...1*% A t.m,Mm**m**.mm-*m •¦ , me* *T'

    REFORMA HA CÚRIAROMANA

    CIDADE DO VATICANO. 15 fRi— Sciundo anunciam círculos heminformados, o Papa fará dentri»em breve, importantes reforma*,na Cúria Romana, que í o orgòoresponsável pdn administraejo ijfeIgreja Católica em todo o tnunck..Segundo se acredita, será abolfcloo carco de cardeal secretário delistado, criado há 313 anos a,tráse que já foi ocupado pelo ntualpontifico. Esse cargo corresponde,mnis ou menos, ao de primeiroministro. Nos últimos anos, narealidode, o cargo vinha sendomantido vago e suas funções dis-trihuidas entro dois secretários emexercício.

    CONTINUARA' FUNCIONAR.DO C0K0 EMPRESA DE NA«VEGAÇAo DE CABOTAGEM

    — O Presidente da Republiceassinou decreto concedendo á so-ciedaca "Sampaye & Nickhorn1*autorização para, sob a razío so-ciai de "Sampaye, Nickhorn &Cia. Ltda.", continuar a funcio-nar como empresa de navegaçlode cabotagem.

    ¦l" .tv.,, „ n—** ^-. «»n-iw.«-» ,».,...•,, „ !—... ti-nan(e .1lÃnoin dns catacumbas!

    CONDENADO 0 LIDER CQ»MUNISTA NOS EE. UU.

    ASHÍNGTON, 15 (AP) - O fn-ri federal condenou Gerhart Eis-ler, apontado como lider comunis-ta nos Estados Unidos, por dorfalsos Informes no seu pedido depassaporte, em 1915. Náo foi dadaa conhecer, imediatamente, â *ea-tença, mas a pena aplicável no ca-so é no má\imo de cinco anos,com uma multa máxima de 5.000dólares.

    PARA APROVEITAMENTOHIDRO-ELÉTRICO

    • O Presi ite ' Repúblicaasíinou decreto declarando rieutilidade pública diversas áreasd terra necessárias ao estabeleci-mei.to das instslações, referentosao aproveitamento hidro-eletricodo Areai, e autorizando a Cia.Brasiloira de Energia Elétrica S.A a promover a desapropriaçãodas mesmas.

    RENOYADAS AS COMISSÕESDE SALÁRIO MINIMO

    O Prudente da República a.—slnou decretes renovando as Co-mirsôes dc Salário Mínimo, orgáosoaritarits regidos pslo CapituloIII da Consolidação do Trabalho*

    NOVOS PROSRAMAS PARA0 EHSÍNO PRIMÁRIO

    FORTALEZA. 15 (Asapresi)- O secretário de Educação oSaúde vai adotar novos meto-doa e programas de ensino pri-mário, em Fortaleza. Para Issoconvocou uma importante r«u-nião de professores, para hoje,à noite.

    '..:r?-iryy,,..y?rr,*jí'.

  • RIO DE JANEIRO,-SÁBADO. 16 DB AGOSTO DE 1947-A MANHA — PAGINA l

    (>MmàSoM\-.iiii i -¦•- .1

    POR QUE MATEI O VIOLINISTA

    DEPOIS

    eu digo. Antes quero falar de oulras coisas qucm» parecem igualmente importante». Aquele pedacinhode pecado mortal me telefonou e disse ianlo coisa. Sáo

    esperou resposta "Eu te leio Iodas as manhãs, de prefcripciuquantia.chove e faz frio...

    "Francamente, pedacinho de peca.tio mortal. Assim tenda é pouca a esperanfa que tenho de .ueiie-íe momento você me esteia lendo. O sol jorra uma luz dosdiabos aqui no meu quarto $ o friozinho i um convite lenta-dor para'que eu me vá p'ra p-roia deitar de papo p'ro ar. Masqutm sabe lá te aonde voei mora está chovendo. Com este

    . pensamento tlcsingoruyatlo deixe-me responder. O estilo è, me-nina, a personalidade, i a maneira de ser, de sentir de cuduqual. E todo mundo lem liberdade de ser c de sentir comobem entende ou deteja. Quanto à censura,, censurar è pouco po.lido. Comentários, reparo», tim, faço, mas tempre impessoais,.noetntes sem intenções malévolas. Bem, pedacinho de^pecadomortal, quanto ao resto que você disse passo solenemente aborracha. Telefone outra vez se quiser. Será melhor não fa-te-lm. E passemos a oulro atttinto. Os delegados tias naçõesamericanas lá estão no Quiianaíin/ia. Já soube que em Pctró-poli* o tempo está excelente. Todo americano tem o pensu-incuto preto á Conferência. Que de lá saiam os planos parauma vida de compreensão, de amor e de paz. Outra históriaque tenho a contar. O sr. Vieri Del Corona è um sujeito bemintencionado. Abriu aqui em baixo do meu a.pttrtamcnto umaexposição de arte antiga e moderna que a mim ma parece éextraordinariumcmte bem feita. Ontem à noite lá estive visi.Iando s batendo um ligeiro papo. Estão expostas as mais no.táoel» obras dt Ruffaellino, Del Garbo, Anfellp Falcone. Gia-como Guurdl » muitos oulros. A inaugurayüo oficial será dia• lezoiio. Mas ante» (tudo pela arte!) voltarei a copicnlar de-alhüdamente esta loja de Del Corona. Antes quero mandar

    . ryentemente um, on melhor, dois grandes abraços. Ê que fi-nn noivo, amanhã dois bons amigos: Emanuel Lopes Cttrdo-

    so e' € srla. Gloria Goulart. Um grande acontecimento na vidançstas duus simpatias. Momento oporetuno para. que os ami.gos ot abracem e os felicitem. André Maurois continua sendoalvo de sinceras e justas homenagens. Ontem mesmo, um gru-po dt escritores e jornalistas sc reuniu para o abiuçar. SuaConferência de hoje no Municipal, naturalmente estará con-corridissima como foi a primeira. Eu vinha endando (este jáè outro assunto) quando dei com o meu grande amigo SilvioContlnentino num "mata-portugiiês" quarenta c sele formlda-vel. O carro novinho em follti, E penuci uma carona. Que car.rão, meus amigos... Bem, agora estou devendo lAia explicaçãoao leitor. Eu andava precisando de. sua atenção. Então uni oútil ao agradável. O útil p'ra mim: sua atenção. O agradávelpara nós: pnr qne matai o violinista. Com este titulo, ErnaniFornari escreveu uni notável conto. Conto quc você deve ler.Veja lá que técnica. .4 do Ernfni e... a minha.

    FLAVIO CAVALCANTI.

    0 TRATADO DE PAZ COM 0 JAPÃOEstados Unidos e Rússia divergem sôbre o plano a ser ado-

    tado — Washington ameaça assinar a paz mesmo sema participação de Moscou

    Aniversários

    Paiva.

    qu.íío:

    THZW ANOS noj}..Senhoiif i

    Virslnl- 8-uiUoao,Sebo.a Pof.ufal«•nhorlLos:Wano» Almeida.Z»in Machado.ítnlioití* ,yranclaco D'Alm*> oliclal uc t.bmste

    to Presidente da Republica.General Os-eldo Cordeiro A» -'.ria.E-m-alxador Ciro Freitas Vale.Coroml Joio Autusto siqoulrc..-illrsdo' Morc-des.Prolffsor Mo-art Monteiro.Jor«j Gaivío Fomour».Artur .oSo Donato.Ademar Rocha Arintcc.rrancisco Bittencourt. Júnior.rautto S*ntoe Marques Silva.

    Srevedo Pio, médico.coronel Eu.enb Majclmento,

    di.' 1» Audotoria Aeronáutica.Serilo Vlina Barroso..'ssí Cicero Dentas, chele d*- **:•*•

    iii to Superior Tribunal M:l|Ur._ Tranoorre bole * *-»¦& naUUcU-.. jovm Jorge Roberto Menti, spltcadc

    «luno do Colégio Juniena.Tranoorre tioJe o aniversário na.

    tilleío do sr* Luclono Mendes de^Car.valho, síelo 4» lirm» Lieber IM**.

    O 'anlvs*r*ariant« o_ cultural do g*>.vêrno americano.

    O Pr-grama de atividades dei -j eml.nente artista, que será desenvolvido «obo patrocínio conjunto do Instituto Bra.Sil.Estadoj unidos e Embaixada Anierl-cana, constará de um curso sobro amusica «os Estidos Unidos, coníutin-ciae palistras radlclònicjs, concertos equaísqu*..- outraa qua se enquadramdentro ds,' divulsaç-lo dc suas conipo.jiçôcs o de outro_s ailistas americanoscontemporâneos. ' /

    WASHINÇTON, 15 (A.P.)-Os Estados Unidos rejeitaram

    categoricamente a exigência so-viética feita no sentido de que otrabalho da redação do tratadodo paz para o Japão seja entre-gue As quatro grandes potênciasdo Pacifico — Estados Unidos,Grã-Bretanha, China e UniãoSoviética. A posição norte-ame-rtcana está contida numa notatornada pública hoje pelo Departamento de Estado. A notafo) entregue há dois dias pelosr. Charles E. Bohlen, conselhei-ro do Departamento, ao sr. Se*meon K. Tsarapkin, encarrega-do de Negócios da União Sovié-tica. Nesta ,nota os EstadosUnidoj.t se mantém na posiçãode qüe o tratado dove ser redi*gido por uma conferência do 11nações e tornam patente que fa-rão aquele trabalho mesmo se aUnião Soviética se recusar uparticipar dele.

    EsperançasTodavia, os Estados Unidos

    disseram acreditar em quo osSovlets participarão da confe-rência para a redação do trata-do do paz japonês, a rcallzar-aí"em futuro próximo".

    Não há ainda uma data definida para a conferência, massão as seguintes as nações qu.-foram convidadas para os tra*balhos: Estados Unidos, GrãBretanha, China, União Soviétl-ca, Austrália, Nova Zelândia, Ho*landa, França, Filipinas, índia 'Canadá. Todas essas nações,com exceçã.o da União Soviética,aceitaram o convite.

    A nota dos Estados Unidosfoi uma resposta à nota soviética dc 22 de julho, na qual uUnião Soviética pede que os pro-blemas do tratado de paz japo-nés sejam examinados pelo Conselho de Ministros do Exterior.Isto estaria de acordo com anorma -seguida na redação do-. n-onU---.tratados de paz com a Itália cos satélites balcânicos do Hitlerc que provocou long-'i controvérsias antes que os projeta'fossem finalmente completadosc aprovados.

    Acusação e respostaO ministro das Relações Ex

    teriores da União Soviética.,se-nhor Viachcslav Mikkhailovitc.iMolotov, sugerindo quc essa nor-ma devia ser seguida' no casodo Japão, acusou os\ Estado.-;

    , Unidos de áglròm unibtoralmen! te, ao pedirem uma conferêncii'.

    de 11 nações. Em respostaEstndos Unidos

    rior "qualquer autorldado liga* j cisão tomada cm Moscou, emda ao tratado do p.tz com o Ja dezembro de 1945, no Benttdo d.pão", sc estabelecer uma comissão de

    A '

    nota nortc-amevlcana om 11 nações para pôr em execUçã-iseguida passa cm revista a de-1 a política do ocupação no Japão.

    SUBSTITUÍRAM a guerraPELOS FOGOS DE ARTIFICIOIndus e Muçulmanos festejam a independência daíndia e do Pakistão — Nehru c Jinnah os chefes

    dos dois novos paises livres15 (De T. D. ShatNOVA DELHI,

    ma, da U. P )Em meio dc majestoso ccriino

    nial ficaram estabelecidos os governoj dos novos domínios do PaListão

    índias, O novo ministério é com-posto peto dr. John Miutfai, tran?*portes: Baldcy Singh, defesa; KbI-k.;marl Amrit Kaur (prl-neira mu-lher a fazer parte do gRbineto hin-

    e da Índia, enquanto che- j nu). Saúde; o .intorâvel» dv. Am-cava a boa noticia de que cm tõ* i bedkar, justiça; Cheftty. fazenda:das as partes, exceto em Lahorc, j Shampershcad, indústria c abaste-os motins religiosos diminuíam do cimentointensidade. A maioria dos 3t>0milhScs de habitantes substitui-ram a guerra religiosa Mndu-mu-çulmana pelos fo .os dc artificio,desfiles com fanfarras 0 bandei-resi comemorando a independênciaconseguida ontem à noite pela In-

    No Estado muçulmanoKm Karaclil, capital do novo cs-

    tado muçulmano do Pakistão, Mo-linmed Ali Jinnah desfilou fübrcvaliosos tagetes persas até o lo*cul onde prestou juramento como

    '

    governador gcrnl, pèráiito o pre*sidente do Trihunal, que *--*¦".•- 1lima toga vermelha. Fòraili repeti-dos os versos dn Alcorão, sob .-.h/niidcira do 1-akistão, mie é yer*de e tem uma lua «*• uniu estrSlH.Jinnnh. que contu

    "1 anos, (iisse:«Não tenho ambição além de vi-ver honradamente o doiitar que nsdomai» também vivam honrada-

    CONSULTADO 0 GOVERNODO PARAGUAI

    PETRÓPOLIS, 15 (Asapres:) —A nossa reportagem está desenvol-vendo amplos esforços a fim diconseguir maiores Informações sô-bre o caso do Paraguai, na Confe-rência.

    0 delegado desse país. Sr. JustoPastor. Informou-nos que fez, hoje«uma consulta urgente ao seu gc-vêrno- a respeito da proposta doUruguai, no sentido de que todosos paises americanos empregassemesforços para por fim à luta do seupais. Acrescentou que» possível-mente, receberá, ainda amanhi, res-posta de Assunção, quando, entio,tomará uma deliberação junto àConferência,

    REUNIU-SE A COMISSÃOCENTRAL DE AUXILIO ASVITIMAS DE LAVRAS DE

    MANQADEIRA

    FORTALEZA, 15 (Asapress) —De acordo com instruções do

    governador do Estado, realizou-se, hoje, no Palácio da Luz. umareunião da Comissão Central deAuxilio ás Vitimas de Lanas dcMangabeira.

    OESTREIA HOJE, NO TEATROPHENIX,OBALETDA"U.OJ_"

    DISCURSO DO SR. JAIME TORR.S BODET,MINISTRO DAS REIAÇÕES EXIERIORtS DO

    MÉXICO E CHEFE DA DELEGAÇÃO

    Nehru presta juramentoEm Nova Dellii o Visconde dc

    Moüntbattèh entregou o i-lnetc fi-fieiol aots funcionários hindu"*,prestando juramento como go\vi-nador neral o novo -premicr- 1S«'*lirui De Lahorc, entretanto, in-forniàrâlii quu mnis dc SO pessoaspereceram c houve 12 feridos emciináotjuêricln dos conflito» de on-tem, aumentando o total «ie yiti- ,mu.** pãiã 1SS mortos o l"õ Íeri- j

    Fala GandhiPor sua vez. falando ii impiev.

    os | si!. Gandhi lUvlarou:

    América sc comprova c sc reco-nhece a si mesma c na missãomagnífica da par.

    Nào c por ser moderno quc omundo cm quc vivemos fica jo-vem. Ao contrário. Carregado doséculos c dc conflitos de fadi-gas c de rancores, o que maisnecessita o inundo contemporâneoé do fermento cordial da juven--tude. Infundir-lhe juventude —quc deve ser generosidade, entu-siasiiiu e fôrça — c o compromls-so sagrado de todas nossas Hc-públicas. , .

    O dom da juventude constitui-sentiu novamente omiri o melhor tributo deste Conti-

    nente ii par- mundial. Juventude:generosidade c fôrça. Ao dize-lo,não mc refiro à generosidadecomo abdicação e muito menosproponho a fôr«;a como místicade domínio. Aquela, a abidica-ção, foi o erro das democraciasdepois da trégua de Versalhes.15 esta, a mística dc domínio,foi o pior alentado dos ditadores,scu crime imperdoável conlra acivilização.

    Compreendendo quc a estaturaideal (1-isle Novo Mundo jamais

    (Continuação du 1. pág.)tlva pelo direito, quc fiNaiu, «.¦(>-mo pontos dc orientação, u _;eo*grafia moral uéite Continente.

    l*oi lambem a esta terra brasi.loira quc vieram. cni 19-12, os Mi-IlistroS das Itelaçôes Exterioresamericanas; Vibrava, então, nasconsciências :i indignação provo-eada por um delito; d despontar,(iinnle de Penrl Harbor, dc umaaurora imersa tio saiigúe c no fo-íio (la melralh.i.

    Protegida por muilo lempo, pc-los oceanos que a clngc.nlA ineriea seciiusa. Esses ôdio.i que os tira.nos. parodiando o aprendi/t leiti-ceiro da lenda, l.irain capazes dedesencadear, irtns não dc vencere de reprimir, representavam unirisco imenso para todos os lio-mens livres. As balas, qüe peisc-jjniuiii a nin _-l-it.es na China, iiimi grego na Grécia e, em Cum-(|-.ile:iual, a um .oldado dos Esla-dn.. Unidos, umsaçavnin — cin ca-ii.i um dc nós - o caudal da liou-rii humana, a pálriii cin quc de

    , Ml :¦¦':.:--'l: 'cy::.--.l..y.-:l--'^'cl»iundedor» Maila Eugenia CoUo.

    Falar* em seguida u c«crli*.r MllbiT»han sdbre nspectos ao""*.""Oriente.

    A sesato < putiit».

    do

    Conferências EliasAmcrlrn.

    TRABALHADOR — Netnesto Pereirade Araújo _ Oscar Ccaar Pinto —Maria, das Dores — Nilton do N*«ci.mento — Herondino Rodrigues Barbosa__ Deodato Rol ndo de 8->u:a — ->---•>Cor.-e» Sobrinho — Diomar Antônio do»Santos — Antônio M»th|a» íe Olivel.ia Junor — Paullno Macedo de Ma-s-lhles — C»rlcs Joaquim dos Santos— Firmino Pereir» — Lucas de Pai'»-

    ZELADOR — Jose Oarces — Oenero.t*\ Darradfl5 Ramos.

    ECRITÜRAR10 — Jo»quim PírclraNeves — Joaquim Moysei do AndradePinheiro. , .

    OFICIAL ADMINSTRAT1V0 — Jo»-Ariston Gcnrasa de Lima — R«ul dosRe.s Nunes _ J- Altmo Bittencourt An.Jo Coutinho.

    TELEFONISTA — Oecríln»

    O quc fui. no Ilio dc Janeiro,fu no direito . corisçiôitcln lúcidado iicriyn .iá se tinha convertido^ni couflancn np triunfo próxi-mo. Kiitreliiiito, querlíini os lio-mens conhecer, com justas duvi-das, o roslo ila vitória.

    Bssc rosto já o vimos. 1. nãopodemos dizer que nos satisfaça.

    A união das esperanças, acen-drada pela contenda, scíuíu-s? nomundo, ao despertar da paz, adesunião dos interesses. Conti-lula ííienclonando-sc, é certo, aigualdade teórica dos povos, maso fato mesmo de mencioná-latorna mais cruel a inferioridadematerial dos desiguais; E. cn-i.n.quanto os governos, na incertezainternacional, avançam para o dc-sarrriamento com precaução dcconvalcscentes, as faculdades mor-tiferas da ciência adiantam-se apassos n;iigautados, com atitudesde atleta numa maratona.

    Torna-se urgente aprender aviver dc novo. li aprender a vi-ver uma vida no^a. Desgraçada-mente menos saciados do quc fa-tigados, os paises volvem a sen-tir sua pohrcza com um estigmac seus recursos, quando os tim,como um elemento escasso paraempreender n restauração uni-versai. Necessitámos antes dctudo, abolir no homem o horrorao homem, a desconfiança e om.do ao homem. E, por outrolado, necessitamos justificar essaação internacional parn a con-córdia com muitas emendas fun-(lamentais na organização eco-nómica da terra-

    Em face da gravidade dc nmahora dc que tudo pode sair — io bem supremo ou, por acasoo supremo mal — a América acc!-ta eom retidão o chamamento dcseu destino.

    Qual o seu papel nestes instan-tes ? Acirrar d-vcrgòncias ? Cul

    CarvalhoPacheco.

    ESCRITURARIO — E-ther de Carva.

    MU.lho Pacheco.ARRENDAMENTO DE PR0FRI0SNIOIPAIS

    O Preleto Menres de Moraes deter,minou »be,*tura de concorr-ticih P-ibli.c» dentro do pr»w de «o dias. Par»-rr-nd«mento do Lido. Jo» « ru*n«»,imóveis d. propriedade da Prelelt-i'-*do Distrito Fe'eral.

    O Preleito Mendes de Mor»«» emdespacho na 3eerct»rla de rinanç»».lUtorinu a ali-nsçio do lote ¦¦• 7,da «uadra «-B lce»ll*-»do na Aven.d»Presidente Verias, esquina d» t*i*Urumia*ana • determinou lossem incre-menta-ic» »» vendss dos lotes urbant.i-des dos diversos eni;-:eciidimentc»urbanlstlccs.

    Apedrejaram a princesaROMA, 15 (UI'1 — A princesa

    Míriam Parente Potenziani, mem-bro da familia real romana, foiapedrejada pelos manipuladorcsdo mercado negro, quando pagouapenas vinte liras por uma cai\ade fósforos. A princesa, que sefazia acompanhar dc oficiais nor-tc-americanos, causou indignaçãoaos comerciantes quc entraram Oapedrejá-la como represália. Emconsi-quência, a princesa Pott-u*ziani foi recolhida a um hoi-pitalcom pequenos ferimentos na ca-beja. '

    llIMf •*¦•» mm»»r»m — —»- - i•

    cm lim. o ataque nazl-fasci?-tn con-rn um Estado do Hcmi-j-ferio Ocidental, nossas Uenubli-ras não contavam com nenhumeonvènio que lhes definisse con-crpi-imi-nte a ncão comum.

    Tínhamos a lei, mas a lei ca-rer a do requisito da sanrao. NoMíxico, os representantes dospaíses americanos notaram ovasio. Ko| assim quc surgiu oAto dc Chapultcpec, cuja resolu-ção introduz o fator coercitivo,imnrcnclndvel para o caso depovos pacifMas se verem ataca-dos nor outros, que não aceitemfronteiras e limites alem da for-

    O romoromisso da defesa con-junta já figura — c com queexatidão d'afana! — no antece-dente mais sign-flcativo de nos-sa comunhão. Refiro-me no pri-•«(•t-n tratado nue firmaram, noPanamá, os representantes da,Colômbia", da America Central,do México f do Peru. a V» dcin"ho de 182R. diante do estimu-lo desse intrénido someador qucVossa Excelência. Senhor Presi-dente acaba dc recordar em tãobela Imagem: Simán BoMvar.

    Segundo o arfgn terceiro da-ntiele Instrumento iiiterníiclonal,"as partes contratantes se obri-cavam e se comprometiam a de-f-ender-sc mutuamente de todoataque que pusesse em perigosua existèn-la nnMtica e a em-nregar. contra os inimigos da in-dependência de todas ou de hl-guma delas todo seu influxo,recursos e forças maritimas cterrestres"."•'->*• v'ntc c um anos tive-ram de transcorrer para os nos-

    ii*. se darem conta do va-lor inegável daquela cláusula.Hoje, em 1947, volvemos o* n'hosaos precursores de 1826. E ren-demos homenagem a suas con

    tivar ódios? Fomentar asres- repçnes, Inspiradas na clariM-soes ? Não, dc forma alguma,

    'déncia genial do LibertadorPorque, sc em alguma coisa •Conclii» n» 7.' página)

    VERP>A^F«H?A FROTA Ri CAM!-mãF-S CARREGADOS DE BANHA

    co de Leon Tolstoi "Sonata nKrcutzcr", traduzida por RenatoAlvim com cenários de OswaldoSampaio, cujas interpretações doProcópio e Suzana Neíri, foramcalorosamente aplaudidas."O REI DO SAMBA", NO CAR-

    LOS GOMESNo teatro Carlos Gomes, foi

    transferida para o dia 25, a iunu-guração da placa de bronze emhomenagem a Chianca do Garcia,oferecida pelo sr. Domingos Sc-greto.

    É "O Rei do Samba", a atraçãomáxima do momento, continuaatraindo numeroso público qucnão se cansa de aplaudir o seuformidável elenco de astros c es-trelas.TERÇA-FEIRA "ESCOLA DA SAU

    DADE" NO GLORIAJaime'Costa e seus companhei-

    ros darão hoje c amanhã, no G!ó-ria, as ultimas representações rie"O Vavá das viuvas", hilariantecomedia era três atos, dc RoqueTaborda. '

    Assim, hoje, às 16 horas, e ama-nhã, às 15 horas, serão realizadasas duas ultimas vesperais alémdas duas sessões noturnas dc som-pre.

    Terça-feira, subirá ao cartazmais um novo original nacional —"Escola da Saudade", dc auturiadt Josué Montclo.

    Nessa comédia sentimental e cò-

    fitica, todos os artistas terão opor-

    unidade para apresentar maginfi-

    INSTITUTO DE ARQÜITE"-TOS DO BRASIL

    Conferência do urbanistaMiguel C. Roca

    Será realizada 2.'-fclra dia IS ás18 horas do corrente, a convi'cdo I. A. B., a conferência dourbanista Miguel C. Roca dire-tor do Instituto Argentino de Ur-lianismo, que ora se encontra en-tre nós. Nesta oportunidade seráoferecido ao distinto visitante um"cock-tail" como homenagem dosarquitetos brasileiros.

    nomeãdaTcomissjüTdéarbitramento de

    aluguéisFORTALEZA, 13 (Asaprcss) —

    O Prefeito Municipal acaba denomear a Comissão de Arbitra-mento dc Aluguéis.

    cos trabalhos, especialmente JaWmc Costa que viverá um persona-gem ultra-simpático, do agradoimediato.

    Veremos também AristótelesPena, Heloísa Helena, ArlindoCosta, Graco Moema, Cora Costa,Lidia Vani e todos os demais, ai"tlstas vivendo os esplendidos pa*.pcis de "Escola da Saudade"."QUÊ QUE HA COM TEU PÍSÚ",CONTINUA COM ABSOLUTO EMERECIDO SUCESSO, NO RE"

    CREIO"Quê quc há com teu plrú", umoriginal dc Freire Júnior, Saint-Clair Senna, Fernando Costa eWalter Pinto, continua já no se-gundo més de representação, noteatro Reerelo.

    Hoje, sábado, "Què que hâ comteu pirú'.'" estará em cena emvesperal às 16 horas c sessões às20 e 22 horas.

    Amanha, vesperal às 15 hnra»e sessões às IU c 22 horas."TERRAS DO SEM FIM..."

    No Teatro Ginástico, em scssSaúnica às 20,30 lioras, "Terras dosem fim...", romance de JorgoAmado que foi adaptado à cena porGraça Mello, cenários* dc SantaRosa, e musicas lindas e inéditasmelodia regionais de DorivalCayrami. estando à direção Z.lurliow. Em "Terras do semfim...", estão reunidos o elencodos "Comediantes Associados".eelementos do Teatro Experimentaldo Negro. A MACUMBA é apre-sentada pela primeira vez no pai*co. Vesperais aos sábados e do»mingos às 16 horas.

    Em nossa edição de ontem, fo*ralizandn a questão do abasteci-mento da banha, dissemos quc, rieacordo com informação colhidaem fonte bem segura, de agor.ipor diante todos os navios proce-dentes do sul do pais trariam ba*nha.

    Novas partidasdo produto

    Na realidade essa gordura conti*nua chegando para o mercado lo-cal cm lotes apreciáveis. Assim,pelos vapores "Araxá" e

    "Aruran-

    guá" chegaram ontem mais 8.013caixas de banha para o Rio e, con-tlnuando essas entradas na me*ma * cm maior proporção, comose espera, dentro de mais algun*dlus o nosso comércio estará ru*prido.

    Banha para o SAPSAo que fomos informados parte

    do último carregamento do produto aqui chegado, num total de3.793 cabras, vem consignado ao

    S.lfüP. Ainda ao que soubemos, abanha, que a Prefeitura negocioumi Rio Grande do Sul virá paran SASP c dali então será distri-buida ao povo.Desviada para S. Paulo

    Publicamos cm nossa edição deontem um telegrama procedentedc/Porto Alegre, segundo o qualintermediários estariam cannllzan-do a banha gaúcha para São Paulo,onde o produto é comprado a qual-quer preço.

    Ontem à tarde cm conversa comum representante dos industriais

    i gaúchos, tivemos a confirmaçáodo fato, tendo o mesmo nos de-claradn o seguinte:

    — A vigilância contra os infra-tores no quc concerne aoi embar-ques por via férrea c rigorosa.Isso não impede porém que a ba-nha saia de Porto Alegre por ou-tru» meios. Assim, verdadeirastrutas de caminhões enchem nsestradas, carregados do produtooom destino a São Paulo, onde háverdadeira fome de gordi"-"

    A FESTA DA ASSUNÇÃO DENOSSA SENHORA

    FORTALEZA, 15 (Asapress) —As Fil^.-s dc Maria dc Fortalc-za comemorarão, hoje, com bri-lhantes solenidades, a data querssinnla a lesta da Assunção deNossa Senhora, realizando umgrande concentração dç fé, naigreja do Coração dc Jeus.

    DESASTRE FERROVIÁRIONUM MUNICÍPIO CEARENSE

    FORTALEZA, 15 (Asapress).—D.egistrou-se hoje. no município d"Muquern.. um desastre ferroviário.0 trem especial de pagamento daRede de Viação-Cearense descari.-lou, ficando gravemente feridos ofoguista c o maquinista- os- quai?sofreram ***************

    CLÍNICA DE SENHORAS E CRIANÇASPediatria — (DRA. IRENE CID)

    2as.. 4ai.. e 6as.-felras - Das 15 às 18 hora»-Ginecoloalsta - (DR. VASCONCELLOS CID)

    3at_ 6ai. e Sábados - Das 16 às 18 horaiEdif. DARKE - Sala 1.825 Av. 13 de Maio N. 23 - 18.» and.

  • A MANHA - PAGINA 6- RIO Dt 'JANEIRO.'

    SÁBAOU. LD DE AGOSTO. DE'tIMJ

    m..*l*c •* * * * PERFEITO *R COMDICIOMADO PAHA SEU 8EM-ES'''AN * t * + * *

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    o naOS FILMES DE HOJE

    C 1 X E L A N D I A-«*-¦

    CAPITÓLIO - 22-87S8 - "JornaU.Comedi is. Desenho* DoeumentArloih.Shorts, etc." — SessOcc. a partir daalts horas.

    IMPtHia — S2-0343 - "QuetldaSuzana", filme nacional. — Ai 14, —IS.40 - 17,Sp - ia - 20.W e 33,30 ho-nas.

    UETHO PASSEIO - SJ-S«o -'Mares da China". — As 12 — u _ >e;18 - 30 e 22 hora».—- ODEON' - J2.1M3 - ".Uinon

    Lenesuf. - As 14 - ia - is - io e?2 horas. PALÁCIO - 22-0633 - "renhi

    Hlrelto ao Amor". — As H — ia — is20 o 22 horaa. PLAZA - 22-1087 - "Ou Melho-

    tes Anos de Nossa Vida" — As 12 —IS — 10 e 21 hoia«.

    PATHÉ - 22-8793 - 'A NWta¦te Dezembro" - As U - 13,40 — 17,23,19 - 20.40 e 22.20 horas. REX - 22.6327 - "Sublinw Ori-o- nôo Apo^n".. D. PEDHO - 43-013! — "O Ro-i(ü',il da Vldn" ie Explacio" e "Espectro do Vampl-10".

    PARIS1E.\?E - 22-0123 -Melhores Anos de Nossa Vida".

    REPUBLICA - 32-0211 - "Es-L-Sudalo Qua Mata" e "Sonho ao Mü-fica".

    RIO BRANCO - 43-16J9 — "Rs.rnincla da Amor" c "Mulher Tuba.lio".

    5. JOSE — «-0302 — "Quo oCéu a Condeno".

    * ,,BAIRROS

    11 ¦¦—•—!

    a acuo tem espaço _7.___,m,.iL- mmcBi ,,,„ ^n;v:o. O material humano è representado por comp.cxos *muiio explorados no cinema. Duas mulheres diipiilando o Jo herói,, a reabilitação de um piloto fractissudo. hn- ívendo antro* aindnt expostos com muita discrição. Basta -jtcr'í'ir o auà dc Akim Tamlrnff* iVci*.ls minúcias c que ?c *

    W*^WÊÊÊÈÊfsM*T^^ttj3«4^ i ^91

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    fatfW 'MwMMmMMWO: *+w.-CejPÉMQBKllB'1

    LAKE 8UCBSS, 16

  • MO DE JANEIRO, SÁBADO, 18 DE AGOSTO DE 1047 -A MANHA - PAGINA <

    PUNO ENGENHOSAMEHTE ESTUDADO A TRAVES-SIA SO ATLÂNTICO NUM TREM DE ATERRISAGEMCOMO FALOU A "A MANHA", O CLANDESTINO LUSO.ONTEM CHEGADO AO RIO -

    'TERAS,

    PAES É UMA GARRAFA DÁGUA, O MEU ALIMENTO DURANTE A VIAGEM" - NAO FUMEINEM ME QUEIMEI COM CÍGAÉRO - HÁ ANOS SONHAVA COM ESSA VIAGEM AO BRASIL

    A VICE GOVERKADORSA DE SAO PAULOProsseguem os entendimentos para a pacificação política — A convenção.

    do PSD — Ainda em fo co o sr. Hugo Borghi

    S!íSwÍM^S8BSKm!\SsSSíSaSBK^^I^^B': í ^^^^^^^^^^^^^^^^*^™""**"'^'™"™'™^^ .-¦¦• *.'.'S^Br? '•'^r.vv!'v*tf ¦¦'X-í*^^^^Wm1-^B-*^K\''i^--'-

    ^^^w^SRS^^^^^»*^_^H|^k :< _______H ME^SS'»? -**- -a hPÍ^H W1

    Tf

    9. ds Campos

    Frnncfeçb instalado

    Chego» nu fllu Francisco Cat-?valho, nome hoje conhecido cmtodos os quadr.mtes da terra, da-da a maneira c.ipclaculnr com queesse jovem se Iriiiis-iorlou dc Por-lufial pnra o Hrasil. O fato, desabijr típicamnut--. cincmatográfi-co. ocorreu ;i I) deste niés, uniuquadrlniotor holandês, que, suin-

    Càrvàílio quando falava, no aeroporto, ao repórter de A MAS1IA, e ao microfone de uma emissora canocu^al

    Aeroporto Santos Dumont o uu-l primeiro lugar, boi» verdadeira completo asíor da arrojada tayaiilin, — desía I artilharia dc ncríuntas. exclama- e a falta d

    du de. «Ainstoi-d-nn com destino nNatal, tocou cin Lisboa, Francls-çb Carvallio, o viajante claiisdesli.no, conseguiu nlojar-sc no iremde atcrnsagom do avifio e ali, nomaior desconforto -qüe se podeImiiginar, empreendeu sua longac audaciosa viagem. Ontem, asIH «• 30 precisamente, chegava ao

    vez viajando como passageiro detaio e de direito. Esperava-lheuma verdadeira rede de rcporlu*res —. da imprensa c do rádio,iileni de densa massa popular.Pur def ercncl >. de seus compa-iihtiurs dc viagem, descendo cm

    DISCURSO DO SR. JAIME TORRfS BODET, MINISIRO DASREUCÕCS EWRIORES DO MfXICO f CHEfE DA DEIEGAÇÃO

    (Conclusão da 5,' pág.)Por quanto acabo de dizer, per.

    rebeu Vossa Excelência) até queponto julgamos todos acertado o•'onviíe que o ilustre 'Govirnobrasileiro fez hs nossns Repúbli--,-as paro congrjgareni-so neste lu-'ar, assim como a esperança quenem dúvida pomos todos nos re-soltados esoirituais o materiaisda Assembléia que Yojsa Exce.K-ne!a inuwnini.

    Com efeito, n:> convênio nue sel'1'cnara nadn poderia alterar,nem direta nem indircLumenlc, aintenção defensiva do Ato deClianultopec. Não é uma aliançabélica que viemos sancionar, maiuma associação jurídica dê na-íões. livres e soberanas em seusdesígnios. Unidas para a le-iltí-ma defca rie seus terri'orins ede seus direitos, nossas R«-iihli-ças não utilizarão essa un'ãn na-ra ameaçar ninruem nem ctinson,tirão qtie a sin solirlnricd-'1" seinterprete, em momento algum,como se fora o l.-stro dn nm pesoanõ-órno da balança j-oUlica dahistória.

    Por transcedentais. porém, nuenos pareçam os acordos que aoulnornvnrmos. a sim aniicicr-o sc-rá deficiente se prói conscrircnosmeborar as faculdades reais daresístí-n-Ma de lAria n Arnnrlfa.

    A dofosn ronii'n*a é uni cnm-pròmlsso da TTfi'- alta soleniria-de. Mds. tão solene quinto anil"-le romorornlsti. dever' ser o dea.iuri"rmo_nos uns aos outros,e.onsfAn'«>rr,enl > liara rc-fo—T «ca^^eld.ido dcfrns*'va do Hemls-ferio nu sua n-A-r» b*ise c nãonó nas nresclcões dos tratadosou na qualidade e técnica das ar-m-"«.

    Na prática, as armas c «s Ira-tados vMem neta aotWn dosbraços eu* siisl(*m ns n-m-is e -ne-ia convicção Hos novos nac rat'-ficar" o< l-~t"dos. r.onsHo-ptnosaovela a-otHío p pstn ronyf-"*So.

    Oue de«-.nb-'--nos. em Ú*.*) nou-eas re"'H'"' de nossa A*mcríc*i?prbrcn e forne. ignor.lncia c eu-fprmMade.

    Enqni"!***» nSo lutarmos rnnlrnesses i»drers-\rios Inc-of-vcis rie

    ennuanto n*o lula.*—in* coit-aeles cnm a mesma ohM-h» ,1/.ação qne esl-mos n"prop'T-.n-*nparn s-lvnffiinrrin dc nossa s»"n-rance nolPr» — noHcrppios rMr.crcjiie n-rlall-UP-eda «e «ão "OS na1*"""!'-mos e:o refletir sobre ,-s neces-(.ifin.ips tim: "ili muito nue os nossos no-vos linl'.im llm encontro com oLibertador. Hoje, o atendemos

    -por vontade dc nossos governos. 'Mas, o convênio que projetamoscumprira somente uma parte dosdesejos de Bolívar, a ie?pcitoda possibilidade de

    "obter umsistema de garantias que tia IP*!*"ou na guerra, spja o escudo denosso destino".

    Tudo quanto quanto fizermospara manter a segurança eleva-rã um dique diante da guerra.Mas o solidez desse dique depcn-dera do que estivermos dispôs-tos a fazer para fortificar, napaz. as nossas Republicas.

    Nações débeis por sua econo-mia não poderão exercer açãodecisiva c rápida em defesa deuma flf!ressàn- Dàii por exemplo,o meu Governo ter èxprassadno desejo de que os princípiosque aqui sc adotem sejam Inco,--porados á nossa Carta Constitu-l'va c que, como pro-oós, essaCarla não so torne uma «imolescodificação burocrática de reco-mcndaeõcs c convênios, assime-trlcn cm sua estrutura pela rii-s-pronorçlo entre a obrigfltònedá-de dos compromissos que a for-ça decide e o vago dos volos queaconselham a ajuda econômicoc cultural de nossas nações.

    Faz-nos falta um verdadeiropacto orgânico do sistema que

    publicas jovens com grandes rc-servas naturais, energias huma-nas Incalculáveis c uniu grandotradição de convivência pacificano direito, não podem deixar deconstituir um horizonte do espe-rança paru todos, ma.vimò quan-do o sistema interamcrlcanonào foi concebido como um iso-lamento, mas como umn contri-buiçào organizada para a causada con:lllação mundial".

    Enunciadas esnss idéias oue,segundo temos tido oportunida-de dc apresentar, constituem,com diversidade dc matizes, odenominador comum das asni-rações americanas, a que o Me-Xlcd oferece sua cállda simpa-tia, faço mais lima vez uso dahonra que sc mo confere para jagradecer, em nome de todas as ,Delegações presentes, a hosolta- •.lidado desta nobre nação que,pelo espaço dc tantos anos bus-cou diamantes e ouro no selo danatureza e que se deu conta dc jque os melhores diamantes e oouro mais Him'noso o leva seupovo rin bondade de sua força cna força de sua bondade.

    O Brasil foi sempre uma ins-idraçao para toda a America.

    (1 ri'sci!*'so de Vossa ExcelênciaSenhor Presidente, confirma essa

    Sob osle tão elevnda qna-

    lidade, nossos trabalhos terãoque ser frutíferos.

    Esperemos que assim seja na-ra o bem rie nosso Hemisférioe nara h proteção' da paz domundo.

    estamos odif*rando. Sua falta so esplendida inspira'.à"sentiu. mermo antes da celebra- i ansnirios de tãoçãp desta Conferência. Mas sesentira mais álhda quando te-nhamos concluido nossos traba-lhos. norque «e vera então, com*i*!\'*, c'arez-1 do nue mine. oueBolívar tinha razão miando re-clamava, simultaneamente, na-ranPas nara a guerra e garantiaspar" a naz, '

    Excelentiss'mo fenhor Presi-dento. Ex-elentisslmos Senhores:

    SA uma n?z consciente dos ne-risos noderé ser uma paz sec.u-

    j ra nara semoro. Confinamos.;no-Hnío. essa paz consciente.lEd-flm-émo-1» na justiça, vin-

    colando todos nossos recursosfo's. segundo rti->'«8 o PresM-"tedo meu pais:

    "Vinte c .uma Rc-

    A ARPPINTINA NHO SE MOS-TRARÁ INTRANSIGENTE

    (Conclusão ds V nac.)Peron viria ou nío ao B-e*!'disse nue nnda ha de positlv ¦nc*::c sentido.

    primeiro lugar, sob verdadeiraurtllharia dc perguntas, exclama-ções e disparos dc máquinas fo-tn(,rAficas, respondeu FranciscoCarvalho com um sorriso iifávelt. simpático às primeiras persuo-tn.s da reportagem.

    Levado, em -seguida, ao micro-fone da Rádio Tupi. ftll instala-do, proferiu o rcccm-chegr-do al*iiuinas palavras, não ocultando ugrande emoção que quase imo-liilizava sua palavra. Disse dasatisfação que experimentava porester entre nós e do como issocorrespondia aos seus melhoresanseios.

    Pouco depois, abordado pelareportagem dc A MANHA, tam-bém presente, traçou o jovem lu-sitano o esboço dc sua vida sim-pies c cheia de sonhos. Falou-nos calmamente, sem pose, nar-rando com a slmpllcidr.dc todaprópria dc sua pessoa — dc as-peto pacato c cordial:

    -- N.lscl cm Lisboa — come-çou dizendo a A MANHA, — emjulho do 1917. Filho de pais po-bres, nn minha vlda só pudecontar com minha mãe e minhaavó. Meu' pnl, pouco depois quevim ao mundo, fol para á Áfricadc onde nunca deu noticia. Cur-sei as primeiras letras e aindamenino inicici-mc no oficio dcfun.dldòt\ Mais ou menos aos 21nnos, troquei essa profissão poroutra que me proporcionava me-lhorçs recursos, e de então perucá vinha praticando o comercionr.ibulanto nas ruas dç minhaterra. Com os meus rçiullmeiiUw— que sempre foram parcos, eon-seguia comprar livros, o, desdeos primeiros, pas:ei a me sentircnormemente atraído pela leilu-ra. Gosto dcmris dc ler Nessemundo dc coisas maravilhosas,que é o do» livros, fiquei saben-do muita cel