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No coração do alfaiate… Recontos, baseados na obra “No Coração do Alfaiate” de Txabi Arnal 6ºA 2014/2015

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Partimos do texto original de Txabi Arnal na história "No Coração do Alfaiate” para refletir sobre algumas profissões.

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Page 1: No coração digital

No coração do alfaiate…

Recontos, baseados na obra “No Coração do Alfaiate” de Txabi Arnal

6ºA2014/2015

Page 2: No coração digital

No coração da cozinheira…

Era uma vez uma cozinheira chamada Marifranci que se sentia presa aocozinhar para o seu patrão.

Um dia, sentiu que precisava de ajudar os outros libertando-se a simesma e, por isso decidiu sair de casa com a sua colher, a sua panela euma mala cheia de ingredientes.

Ao abandonar a sua cozinha, disse: “Rumo a Alpendurada, Várzea eTorrão! “.

Quando chegou a Alpendurada, em plena Rua das Alminhas, bateu àprimeira porta que encontrou e no jardim avistou uma família miserávele faminta a pedir ajuda.

Prontamente, Marifranci pegou na panela, na colher e nos seusingredientes e iniciou um saboroso cozinhado.

Concluído o seu trabalho, pegou em 10 fios de esparguete, atou-os unsaos outros, pô-los na fechadura da porta e disse “se um dia decidir voltar,a esparguete indicar-me-á o caminho..”

Page 3: No coração digital

Saiu de Alpendurada, Várzea e Torrão e disse: “Rumo a S. Lourenço! “

Quando chegou a S. Lourenço, em plena Rua de Sande de Cima, bateu àprimeira porta que encontrou. Lá dentro estava uma mulher e três filhosfamintos e órfãos que choravam a morte do pai.

Imediatamente Marifranci pegou na panela, na colher e nos seusingredientes e iniciou um maravilhoso cozinhado.

Concluído o seu trabalho, pegou em 10 fios de esparguete atou-os unsaos outros, pô-los na fechadura da porta e disse que “se um dia decidirvoltar, a esparguete indicar-me-á o caminho.”

Page 4: No coração digital

Francisca PereiraMaria do Rosário AntunesMariana Monteiro

De seguida partiu, dizendo: “Rumo a Entre-os- Rios”.

Quando chegou a Entre-os-Rios, viu uma família maltrapilha e cheia de fome.

Uma vez mais, Marifranci decidiu ajudar, confecionando-lhes um deliciosomanjar.

Concluído o seu trabalho, pegou em dez fios de esparguete atou-os uns aosoutros, pô-los na fechadura da porta e disse: “se um dia decidir voltar, aesparguete indicar-me-á o caminho.”

E depois disse: “Rumo a Paiva.”

Quando chegou a Paiva, perto da Academia de Música, viu uma casa muitovelha com vidros partidos e decidiu bater à porta. Lá dentro encontrou umasenhora idosa e um bebé. Pegou numa panela e cozinhou uma condimentadasopa.

Concluído o seu trabalho, pegou em dez fios de esparguete atou-os uns aosoutros, pô-los na fechadura da porta e disse: “se um dia decidir voltar, aesparguete indicar-me-á o caminho.”

Sempre com Deus a orientá-la, seguiu o seu caminho, ajudando os maisnecessitados.

Page 5: No coração digital

No coração do bombeiro…

Um jovem bombeiro passava dias e dias à espera de vidaspara salvar, no seu velho quartel, mas bem que podia esperarque não acontecia nada.

Certo dia, pegou na sua carrinha ferrugenta e foi à procura devidas para salvar.Viajou durante três dias e viu florestas, animais, casas,campos… Até que chegou a uma terra que não tinha águaquente, então pensou que como tinha um vulcão poderiaaquecê-la pondo água com a ajuda da sua mangueira, e assimtiveram água quente para o resto da sua vida. Pegou na suamangueira amarrou-a a um poste e se um dia quisesse volta,a mangueira indicar-lhe-ia o caminho.

Page 6: No coração digital

Continuou a viajar durante um dia e uma noite, até que chegou auma pequena aldeia que estava com 45ºC com uma grande partedela a incendiar. O jovem bombeiro, sem hesitar, apagou tudorapidamente. Pegou na mangueira e amarrou-a a uma árvorequeimada e se um dia quisesse voltar, a mangueira indicar-lhe-ia ocaminho.

Continuou o seu caminho durante dois dias e uma noite, passou poruma terra pobre e abandonada com meia dúzia de habitantes,porque todos os outros morreram e ele para prevenir a morte dosque restavam, foi à mala da carrinha tirou todos os medicamentos ealguns dos seus alimentos e deu-lhos. Pegou na sua mangueiraamarrou-a a uma rocha e se um dia quisesse voltar, a mangueiraindicar-lhe-ia o caminho.

Page 7: No coração digital

Ana RaquelBruna DuarteEduarda NóbregaJorge Costa

O seu pensamento dizia-lhe que ainda tinha que salvar mais umaterra. Viajou durante dois dias e duas noites, até que chegou umaterra montanhosa onde não havia luz. Então, o jovem bombeirotirou uma das suas sirenes da carrinha ferrugenta e, como a terraera montanhosa, colocou-a no cimo de uma montanha. E assim,durante dias e noites aquela terra teria luz. Pegou na sua mangueiraamarrou-a a um poste elétrico e se um dia quisesse volta, amangueira indicar-lhe-ia o caminho.

E assim continuou a sua vida visitando terras e mais terras para verse precisavam da sua ajuda.

Page 8: No coração digital

Há muitos anos atrás, existia um médico que se sentia infeliz,porque o seu patrão nobre não o deixava sair do palácio.

Certo dia, estando muito cansado e desesperado de ser seucriado, decidiu fugir com uma única bagagem e a sua caixamédica.

No caminho, encontrou uma vila quase deserta que não tinhaalimentos. Os escassos habitantes tinham de percorrer tortuososcaminhos para adquirirem os bens alimentares, ficando com osseus pés muito doridos. Sempre que esta situação ocorria, omédico pegava em ligaduras e curava-lhes as feridas.

Antes de abandonar a vila, atou ligaduras à sua caixa médica.

No coração do médico…

Page 9: No coração digital

Seguindo o seu caminho, encontrou uma aldeia muito pobre,onde detetou várias pessoas com “griposone” provocada porfalta de energia. Sem pensar duas vezes, pegou em panos emolhou-os em água.

Antes de partir, atou uma ligadura à sua caixa médica.

Continuando o seu caminho, encontrou uma pequena vila, ondefaltava água pelo que a população estava desidratada e as suasculturas pereciam. Então, o médico pediu uma carroça de bois efoi buscar água a um rio muito distante, distribuindo-a por todosos habitantes.

Passando um dia faleceu.

Margarida AntunesMariana CorreiaSofia Pereira

Page 10: No coração digital

No coração do pintor…

Era uma vez um pintor que vivia num museu de artes e passava osdias a fazer, de forma entusiástica, inúmeros retratos, uma vez queera essa a sua grande paixão. Contudo, com o passar do tempo, elecomeçou a sentir-se desmotivado, porque não era elogiado, nemremunerado pelo seu trabalho, uma vez que os privilégios edividendos eram globalmente canalizados para o proprietário domuseu.

Certo dia, muito decidido, pegou nas suas inúmeras tintas e pincéis,colocou-os na velha mochila, abandonou a galeria de artes e pôs-sea caminho da sua terra natal. Quando lá chegou, a sua aldeia estavaenvelhecida e acinzentada, precisando de cor. Com a sua paleta decores, entregou-se ao desafio, colorindo delicadamente todo oterritório.

Concluído o seu trabalho, pôs-se novamente a caminho,derramando tinta para, o caso de um dia desejar regressar, não seperder no caminho.

Page 11: No coração digital

Ana Margarida Pereira Maria Isabel TeixeiraMariana Costa

Quando chegou à nova aldeia, foi informado que um vulcão estavana iminência de entrar em erupção. Para ajudar, prontamente,esvaziou para o interior da cratera todas as suas tintas e assim queeste entrou em atividade, foi cuspida uma lava diferente quecoloriu, uniformemente, toda a região.

Concluído o seu trabalho, pôs-se novamente a caminho,derramando tinta para, o caso de um dia desejar regressar, não seperder no caminho.

Entretanto chegou a uma outra região onde as pessoas eram muitopobres. Para as ajudar, desinteressadamente, começou a fazerinúmeros retratos, cujos lucros reverteram em prol da população. Opintor sentiu-se feliz por angariar uma verba soberba que beneficiouos mais carenciados.

A felicidade invadiu de tal maneira o seu coração, tendo decididoabdicar de si para se dedicar inteiramente aos que mais precisam.

Page 12: No coração digital

No coração das veterinárias…

Um dia, três veterinárias decidiram seguir os seuscorações, viajando até à “Animalândia”, onde seinstalaram numa casa grande e arranjadinha.

No dia seguinte, a Leonor, ao efetuar um passeio com asoutras duas veterinárias, encontrou um rinoceronte edisse:

- Temos de ajudar este rinoceronte que tem espinhos napata! Eu trato disto.

Ela pegou na pinça gigante do seu kit-socorro gigante.As outras veterinárias seguraram-lhe na pata e assim aveterinária Leonor conseguiu remover-lhe os espinhos.Para poder voltar àquele local, amarrou uma trela a umposte, caso precisassem dos seus serviços.

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Entretanto, a veterinária Ana Sofia encontrou uma girafaque estava presa numa árvore. Para a poder salvar, subiu àárvore e com uma seringa deu-lhe uma injeção, libertando-a. Para poder voltar àquele local, amarrou uma trela a umaárvore, caso precisassem dos seus serviços.

Por sua vez, a veterinária Eduarda, também num passeio,encontrou uma chita que estava prestes a morrer. Pegou noseu kit-socorro e com uns pós reanimou-a. Para podervoltar àquele loca, amarrou uma trela a uma pedra, casoprecisassem dos seus serviços.

Page 14: No coração digital

Ana Sofia SilvaEduarda Soares Leonor Dinis

A Leonor, a Ana Sofia e a Eduarda nunca maisabandonaram estes animais e levaram-nos para suascasas, onde ficaram instalados numa parte da habitaçãoadaptada às suas características.

As veterinárias despediram-se de todas as pessoas queconheceram na cidade de “Animalândia” e regressaramcom muita alegria nos seus corações.

Elas perceberam assim que aquela viagem à cidade de“Animalândia” fora bastante enriquecedora e quequando morressem não teriam um vazio no seu coração.

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No coração do fiambreiro…

Era uma vez um senhor que passava todos os seus dias sozinho, e a únicacoisa que o alegra era fazer o seu próprio fiambre! E então todos ochamavam de " fiambreiro ".

Um dia decidiu partir em viagem e levou consigo 10.000 fatias defiambre para dar as pessoas e fazer pontes e rios.

Quando decidiu partir em viagem foi para uma aldeia a noroeste.

Nessa aldeia deu de comer a todos, em cada casa decidiu dar 50 fatias defiambre.

Page 16: No coração digital

André AlvesHugo VieiraGonçalo PintoPedro Carvalho

Seguiu o seu caminho e se decidir voltar para a aldeia pôs um rasto defiambre ate uma aldeia a sudoeste da antiga aldeia.

Nessa aldeia como todos eram pobres ninguém tinha casa e então ele fezcasas de fiambre. Em cada casa deixou um cofre com 500 fatias de fiambre.Na despedida todos o aplaudiram e se ele decidisse voltar deixou um rastrode fiambre.

Seguiu viagem a sudoeste daquela aldeia e chegou a uma vila.

Ele reparou que para ir até aquela vila ele tinha de fazer uma ponte defiambre!

Ao faze-la ele atravessou-a e deu muitas fatias de fiambre lá na aldeia atoda a gente! Quando acabou a sua viagem, ele sentiu-se muito contente!Chorou de felicidade ao ver que tinha feito o seu melhor para ajudar aspessoas, e nessa vila ele ficou a morar para todo o sempre onde lhe deramuma casa, e muitas coisas por ele fazer o melhor para todos.

Page 17: No coração digital

Era uma vez, um mecânico que vivia numa cidade muito distante emuito rica. Ele trabalhava dia e noite na sua oficina.Durante um dia normal de trabalho, ele sentiu-se mal, ligou para o

hospital e mandaram uma ambulância. A ambulância veio rapidamente,mas ao voltar para o hospital a ambulância começou aos soluços. Omecânico mandou os homens pararem para ver o que se passava,mesmo doente conseguiu consertar a ambulância e continuaram ocaminho.Chegaram ao hospital, o mecânico foi chamado ao consultório e omédico disse:-Temos más notícias! Não temos mais medicamentos para a cura. Maspode sempre comprar o xarope “Furium e a doença fez BUM !!!”. Estexarope não cura, apenas retarda a dor, tome-o de 4 em 4 horas.O mecânico aceitou tomar o xarope, embora preferisse que a suadoença desaparecesse de vez.

No coração do mecânico…

Page 18: No coração digital

Então o mecânico lembrou-se que tinha um amigo que era médico que talvez opodesse ajudar. Foi aí que o mecânico começou a sua viagem. Para não seesquecer do caminho ele deixou um rasto de óleo por onde passava.

Durante dias e dias o mecânico percorreu aldeias, vilas e cidades. Pelo caminhoatravessou uma aldeia chamada Manchester, encontrou um pedreiro quenecessitava muito da sua ajuda pois uma máquina tinha avariado.

Assim que ouviu o que o pedreiro tinha para lhe dizer, o mecânico exclamou:

-Com a chave-de-fendas na mão o mecânico entra em ação!

Passadas umas horas a máquina estava consertada. O pedreiro queria pagar aomecânico mas este recusou e disse que o fazia gratuitamente.

Continuou então a sua viagem em direção a noroeste. Depois de três dias,chegou a uma aldeia cujas colheitas eram poucas, por causa de muitos tratoresque tinham o motor avariado ou falta de peças.

-Senhor, você pode resolver o nosso problema? Pediam-lhe os aldeãos.

-Não se preocupem! Com a chave-de-fendas na mão o mecânico entra emação!

Em algumas horas arranjou então os tratores, e quando saiu da aldeia todosacenaram e bateram palmas.

No coração do mecânico…

Page 19: No coração digital

Depois encontrou a terra onde morava o seu amigo, quando entrouna clinica o seu amigo deu-lhe a cura, o mecânico tomou-o masquando foi para pagar viu que se tinha esquecido da carteira, paranão ter de percorrer aquele caminho todo, o seu amigo disse:

-Podes pagar o remédio.

-Como?

-Se arranjares uns equipamentos e algumas ambulâncias podeslevar o remédio de graça!

Demorou meio-dia mas valeu bem a pena, assim já pôde pagar oremédio.

-Toma-o sempre que te sentires mal. A tua doença apareceu devidoao fumo e poeira do trabalho.

O mecânico voltou para casa e arranjou todos os carros e máquinasda cidade até ao fim dos seus dias.

Fábio, Francisco Moreira, Luís Fernando Pedro Silva

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No coração de…uma grande profissão

Era uma vez um pediatra que era pouco reconhecido pelo seu trabalho. Numa certa tarde, em que o Sol era intenso, uma pobre criança brincava na rua, até ao momento que apareceu um grande e assustador camião que a atropelou. O rapaz ficou com graves ferimentos e em perigo de vida. Passaram semanas, passaram meses, e vários pediatras tentaram curar aquele menino, mas todo o trabalho foi em vão. Será que aquele rapaz iria sobreviver? Felizmente, depois de recorrer a tudo, o médico-chefe quis chamar o nosso pediatra. E não é que ele conseguiu tirar o rapaz do coma! Os pais da criança ficaram muito agradecidos e felizes, dando uma boa recompensa ao pediatra e ao hospital. Desde esse acontecimento que o pediatra ficou muito reconhecido em todo o país, sendo motivo de capas de revista e jornais.

Luís Costa eGabriela Moreira, 6º D

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No coração de… arquiteto

Era uma vez uma arquiteta, chamava-se Diana, que só pensava em construir um mundo onde toda a gente tivesse uma casa onde viver, sem passar frio a dormir na rua ou em casas abandonadas. Um dia decidiu fazer uma volta ao Mundo. Por onde passava ajudava sempre alguém, construindo casa para os sem-abrigo, reconstruindo casas… A arquiteta passou por todos os continentes mas nunca tinha passado por um continente tão pobre, como África. Havia escolas, mas as que existiam eram poucas, as pessoas viviam em casas pobres feitas de palha, dentro das casas chovia, passavam fome e frio, todos os dias morriam dezenas de pessoas. Então a Diana, a arquiteta, pôs mãos à obra! Construiu casas, escolas, parques,

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supermercados, hospitais, farmácias…, tudo o que era possível para uma arquiteta. África nem parecia a mesma, era um continente totalmente diferente, com casas novas, escolas, hospitais, parques, passadeiras… tudo o que contribuísse para a felicidade das pessoas. A arquiteta conseguiu superar o desafio mais difícil do Mundo, construindo um Mundo melhor. Todo o mundo foi modificado pela arquiteta Diana, já era um mundo melhor onde toda a gente era feliz. O sonho da arquiteta foi realizado e o seu coração nunca tinha batido tão forte, depois de ter visto o belo trabalho que tinha feito pela vida das pessoas para terem um mundo melhor.

Diana Monteiro, 6º D