n.º4 / novembro de 2014

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04 16 de Novembro de 2014 Última página Comemorou no dia 15 de Novembro os 500 Anos do Foral Manuelino Pág. 6 Poder e Oposição fazem o balanço do primeiro ano de mandato autárquico Página 2 Magusto comunitário em Vale do Rio Página 6 Apresentação das equipas dos escalões de formação Página 7 Desporto Página 8 Conferência Emprego e Desenvolvimento reuniu em Figueiró dos Vinhos governantes, empresários, técnicos, sindicalistas e autarcas Aguda

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Page 1: N.º4 / Novembro de 2014

04

16 de Novembro de 2014

Última página

Comemorou no dia 15 de Novembro os 500 Anos do Foral Manuelino Pág. 6

Poder e Oposição fazem obalanço do primeiro ano demandato autárquico

Página 2

Magusto comunitário emVale do Rio

Página 6

Apresentação das equipasdos escalões de formação

Página 7

Desporto

Página 8

Conferência Empregoe Desenvolvimentoreuniu em Figueiró dos Vinhos governantes, empresários, técnicos, sindicalistase autarcas

Aguda

Page 2: N.º4 / Novembro de 2014

2 .

16 de Novembro de 20142 .

Assinalando a passagem do primeiro ano demandato do novo executivo, a Comissão Po-lítica Concelhia de Figueiró dos Vinhos doPartido Socialista organizou um jantar commilitantes e apoiantes no dia 18 de Outubro.Entretanto foi divulgado um comunicado fa-zendo um balanço do primenro ano de man-dato, que passamos a transcrever:“…Passado um ano da tomada de posse doatual executivo camarário do Município de Fi-gueiró dos Vinhos, entendeu esta ComissãoPolítica, à semelhança do que aconteceu hácerca de seis meses atrás, dar conhecimentoa todos os Figueiroenses das linhas da atua-ção do Executivo Municipal do Partido Socia-lista, fazendo-se um balanço dessa atuaçãoe apresentado a todos Vós um resumo doque se entendeu ser importante destacarneste ano de trabalho.Relativamente ao cenário encontrado foramultrapassadas as piores expetativas, à dividajá conhecida de 6 milhões e quinhentos mileuros relativos a empréstimos, acresciam-semais 930 mil euros de divida a fornecedoresao mesmo tempo que era apresentado pelogoverno um orçamento de estado que reti-rava ao nosso concelho 118 mil euros.Ao cenário da dívida juntou-se o cenário deobras paradas por falta de financiamento,uma estrutura orgânica de pessoal totalmentedesajustada e subaproveitada, um conjuntode encargos totalmente desnecessários e de-monstrativos de uma gestão sem rigor.Sendo este o ponto de partida, restou aoatual executivo camarário assumir como prio-ritário o equilíbrio financeiro da Autarquia cen-trando a sua atuação na renegociação decontratos de fornecimento de bens e servi-ços, corte em despesas que a Câmara Muni-cipal estava há varios anos a assumir semque fossem da sua responsabilidade, rene-gociação do empréstimo bancário de Sanea-mento Financeiro contratado pelo anteriorexecutivo em 2011, entre muitos outros, re-sultando, em apenas um ano de mandato ea título de exemplo:- Cancelamento do contrato de eletricidadedos nós do IC8, cujo pagamento era da res-ponsabilidade da Ascendi e das Estradas dePortugal, e que só nos últimos 6 anos custouaos cofres da Autarquia 25.600 euros. O exe-cutivo camarário encontra-se agora a pres-sionar para que, quem realmente tem essaresponsabilidade a assuma e a iluminaçãodos nós do IC8 volte a ser uma realidade;- Renegociação com a empresa fornecedorade telecomunicações fixas e de Internet, ce-lebrando-se um novo contrato conseguindo-se uma poupança anual de 18 mil euros;

- Renegociação do contrato de comunicaçõesmóveis alcançando uma poupança anual de6 mil euros;- Renegociação de um dos empréstimos doPlano de Saneamento Financeiro, após umprocesso longo e de grande persistênciajunto da banca, conseguindo-se que o spreadque era de 5.75 % passasse para 4.75 %, oque significa uma poupança superior a 80 mileuros.- Em simultâneo com a redução de despesas,não deixou o executivo camarário de assegu-rar e dar continuidade a compromissos her-dados do anterior executivo, relativamente aprojetos financiados por fundos comunitáriosassumindo um investimento superior a 138mil euros;- A divida a fornecedores encontrada, no valorde 930 mil euros, deveu-se ao acumular dedivida numa média de 300 mil euros anuaisnos últimos três anos de mandato do PSD.Num ano o atual executivo camarário conse-guiu travar esse aumento da dívida e aindaabateu 100 mil euros à dívida de curto prazo;- Neste mesmo período foram abatidos na dí-vida à banca cerca de 1 milhão de euros, pas-sando-se de 6,5 milhões para 5,5 milhões dedívida;- Desbloqueio de financiamento da obra doParque Empresarial parada desde Novembrode 2011, retomando a sua continuidade nopassado mês de setembro;- Aprovação de financiamento para a cons-trução de mais quatro lotes de grande dimen-são, numa área contígua ao ParqueEmpresarial, no valor suplementar de 120 mileuros, sendo o decorrer das obras já umarealidade;- Alteração da estrutura orgânica do Municí-pio de que é exemplo a criação de uma es-trutura técnica – Gabinete de Apoio aoInvestimento – dedicada em exclusivo ao de-senvolvimento económico e ao empreende-dorismo, destacando-se a elaboração de umnovo “Regulamento do Programa de Apoio aoInvestimento”, que se encontra já em apre-ciação pública.A todas as dificuldades já referidas acresceagora a obrigatoriedade já notificada à Autar-quia de contribuir com 372 mil euros para oFundo de Apoio Municipal, um fundo criadopara as Autarquias em situação de falência.Nos próximos sete anos o Município de Fi-gueiró dos Vinhos terá que contribuir comcerca de 53.188,86 € por ano. O combate aosgastos desnecessários e ao desperdício con-tinuará presente, pois só dessa forma se con-seguirá a margem financeira necessária parao investimento e a concretização dos muitosprojetos que se pretendem realizar nos pró-ximos anos.Pelo exposto verifica-se ter sido um primeiroano extremamente difícil, mas que permitiuconstatar que a escolha e o voto de confiançados Figueiroenses no executivo camarário doPartido Socialista não serão defraudados fa-zendo acreditar que será possível vencer asadversidades permitindo a todos acreditarque um futuro melhor para todos é sem dú-vida um desafio alcançável.”

PS faz balanço de um anode mandato autárquico

Muita parra pouca uva Assinala-se hoje, dia 18 de Outubro, um anodecorrido da tomada de posse dos novos Ór-gãos Autárquicos. Este período permite umaprimeira avaliação (necessariamente preliminare sem prejuízo de uma outra aquando da apre-sentação do Relatório e Contas) das políticasmunicipais levadas a cabo pela maioria que go-verna a Câmara Municipal. Em primeiro lugar gostaria de cumprimentartodos os Funcionários do Município e dar-lhesuma palavra de apreço, gratidão e reconheci-mento. Num ano particularmente difícil e de di-ficuldades acrescidas impostas aostrabalhadores administração local, com reduçãode salários e direitos, é justo reconhecer o va-lioso contributo dos funcionários municipais quetodos os dias dão o seu melhor em prol de umserviço público de qualidade. É pois tempo de balanço. Mas mais do que pro-clamações retóricas, impõe-se um balanço daprática política, tendo em conta as decisões to-madas, ou não, e as suas consequências paraFigueiró dos Vinhos e para o Concelho. Neste primeiro ano não se pode tirar outra con-clusão que não seja a de que as declaraçõesde mudança não tiveram tradução em altera-ções positivas que mexam com o nosso Con-celho: dinamismo económico, emprego, saúde,educação, apoio às Freguesias, etc. Antes pelocontrário. Se havia pessoas que pensavam que anterior-mente as coisas não estavam bem agora vêmque está pior. Esta não é uma crítica avulsa, éuma constatação, que entra pelos olhos aden-tro como veremos a seguir. Dirão alguns que esta realidade é fruto das di-ficuldades financeiras da Câmara. Seria injustose não concordasse que essas dificuldades sãoreais. E faltaria à verdade se não dissesse queestas não são de agora e que já existem há al-guns anos. Contudo, o problema é bem maisprofundo. Quem o quiser tapar com a peneirada dívida, ou está a cometer um erro grave deavaliação ou, pior ainda, está a tentar enganaros mais incautos. Com a mesma dívida não tenho duvida ne-nhuma em afirmar que faríamos melhor. Mais do que lamentações cabe aos decisorespolíticos encontrar caminhos alternativos e fo-mentar a coesão social no nosso Concelho. A falta de ambição e de capacidade de ousar énotória. O Executivo Camarário refugia-se,cada vez mais, na gestão corrente das peque-nas coisas que, embora podendo ser importan-tes não contribuem de forma decisiva para queo futuro do Concelho possa ser melhor. “Nada do que vinha a ser desenvolvido nos sa-tisfaz”, afirma o PS. Não se pedia à nova maio-ria na Câmara, até porque o programa eleitoralapresentado aos Figueiroenses é diferente, queadotasse as ideias e as propostas que o PSDpreconiza para o Concelho, embora talvez nãolhe fizesse mal levá-las mais em conta. Mas não tendo conseguido melhorar nada norumo do Concelho, se tivesse ambição para tale fosse capaz devia encontrar uma nova formade ação ao invés de insistir numa estratégia devitimização onde a palavra Esperança não

cabe. Se não for quem está à frente da CâmaraMunicipal a ter essa palavra de Esperança paracom todos os Figueiroenses, quem a terá? Como escreveu Camões “ Um fraco rei fazfraca a forte gente”. Nenhum Executivo em lado nenhum do mundoé eleito para apresentar desculpas é eleito parafazer e para fazer bem. Desde que esta Câmara está em funções, emapenas um ano, já aconteceu de tudo no nossoConcelho: O CLDS - Contratos Locais de Desenvolvi-mento Social Gerações Activas encerrou, masmanteve-se em Concelhos vizinhos; A Extensão de Saúde de Bairradas fechou; O atendimento prestado ao fim de semana noSAP do Centro de Saúde de Figueiró dos Vi-nhos diminuiu quatro horas, O atendimento na de extensão de saúde daFreguesia de Aguda reduziu dois dias por se-mana; O atendimento na extensão de saúde da Fre-guesia de Arega reduziu dois dias por semana; Fechou a Fisioterapia no Centro de Saúde e perspetiva-se, tudo o leva a crer, uma medidaainda mais gravosa para a população relativaao atendimento no Centro de Saúde e a passa-gem para o Avelar; O IMI não baixou como foi exigido ao anteriorExecutivo e amplamente prometido e apre-goado por esta maioria; As Freguesias viram as sua verbas reduzidas,ao invés do foi sempre exigido, ao mesmotempo que se contratualizavam avenças; O Julgado de Paz, já pronto, não o conseguemabrir; A Escola Profissional Agostinho Roseta, não aconseguem instalar; Não há uma nova empresa instalada no conce-lho com a consequente criação de emprego. Aampliação do parque industrial vem do anteriorExecutivo. O Concelho perdeu força, perdeu prestígio, per-deu peso político e está isolado no contexto daregião; A intervenção junto do Poder Central é diminutae geralmente inconsequente, resumindo-se emmuitos casos ao envio de cartas, não existindouma dinâmica de vencimento de ideias, direitose propostas, nem peso político capaz de con-duzir à resolução dos problemas existentes. Não há uma palavra de esperança para com osFigueiroenses num futuro melhor a não ser jus-tificações e mais justificações para a não apre-sentação de resultados face às espectativascriadas. Assiste-se a um baixar de braços e a assunçãode que nada se consegue fazer nos anos maispróximos. Poder-se-iam apontar outros erros e omissõesao Executivo Camarário, como também desta-car alguns aspetos positivos da sua atividade,que também os há. Mas cinjo-me apenas aosque são, verdadeiramente, a marca desta Câ-mara neste primeiro ano de mandato e que con-dicionaram de forma muito negativa odesenvolvimento e progresso de Figueiró dosVinhos. Que cada um dos Figueiroenses reflita sobre oque foi este ultimo ano e em consciência façaa sua avaliação e interpretação. Que cada umresponda, sem desculpas à seguinte pergunta:Um ano depois estamos melhor? A minha res-posta é clara. Não! Por último uma palavra de apreço e agradeci-mento a todos os Munícipes que, em temposdifíceis em que são exigidos mais e novos sa-crifícios não se deixam abater pela onda depessimismo instalada, que resistiram e resis-tem, que enfrentaram e enfrentam todos os diascom renovada energia os desafios de um futuromelhor.

Vereador do PSD José Manuel Fidalgo faz balanço do primeiroano de mandato do PS

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Propriedade: FERCORBER – Madeiras e Materiais de Cons-trução, Lda. NIF 501 611 673Editor: FERCORBER – Madeiras e Materiais de Construção,Lda. NIF 501 611 673 - Sede: Av. de São Domingos, nº 51, 3280-013 Castanheira de Pera

Registo na ERC Entidade Reguladora para a Comunicação So-cial nº 126547Director: Fernando Correia BernardoDirector adjunto: António Manuel Bebiano CarreiraSubdirector: Francisca Maria Correia de CarvalhoPaginação: António Bebiano CarreiraImpressão: Coraze – Oliveira de Azeméis Tel. 256 040 526 / 910 253 116 / 914 602 969E-Mail: [email protected] desta edição: 5.000 exemplares

Contactos:E-Mail Geral:[email protected]ção: [email protected]. 236 432 243 - 236 438 799 Fax 236 432 302Sede e redacção: Av. São Domingos, nº 51 – 2º3280-013 Castanheira de PeraInternet:http://www.oribeiradepera.com/category/o-figueiroense/Todos os artigos são da responsabilidade de quem os escreve

Ficha Técnica

16 de Novembro de 2014 3 .

Editorial

Edição para o concelho de Figueiró dos Vinhos

Encontra-se à venda na “PAPELARIA JARDIM” Telefone nº 236 553 464Rua Dr. Manuel Simões Barreiros – 3260 – FIGUEIRO DOS VINHOSNesta Papelaria, recebem-se pedidos e pagamentos de assinaturas e de publicaçõesobrigatórias ou quaisquer outras de carácter pessoal. Os assinantes de “O Ribeira de Pera” e de “O Figueiroense” usufruem de descontode 15% nas publicações obrigatórias e 20% nas restantes.Também pode tratar directamente com a redacção de “O Figueiroense” Av. São Do-mingos, nº 51, Castanheira de Pera, Telefone nº 236 438 799 Fax 236 438 302 [email protected]

Desejo assinar o jornal O Figueiroense, pelo período de um ano cominício no mês de de 20

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Para receber O Figueiroense mensalmente, com toda a comodidade, entregue pelos Correios em suacasa, basta preencher, assinar e recortar este talão, e remetê-lo, acompanhado do respectivo paga-mento para Jornal O Figueiroense, Avenida de São Domingos, nº 51, 2º, 3280-013 Castanheira de Pera.O pagamento deve ser feito em cheque ou vale de correio, à ordem de FERCORBER, LDA.Se preferir, pode tratar de tudo isto na Papelaria Jardim, em Figueiró dos Vinhos, ou nas papelariasLápis Poéticos (antiga 100Riscos) em Pedrógão Grande, Printpost em Castanheira de Pera, ou aindana redacção, na morada acima indicada.Preços de Assinatura: Residentes no Continente e Ilhas: Activos: 15,00 euros, reformados: 12,00 euros.Europa: 23,40 euros, Resto do Mundo: 26,00 euros

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Câmara Municipal - Geral: 236 559 550 / Fax: 236 552 596 Gabinete de Apoio ao Investimento: 236 559 000Gabinete de Desporto: 236 551 132 Biblioteca Municipal: 236 559 230Posto de Turismo: 236 552 178Serviço de Águas - Piquete permanente: 916 892 010Estaleiro e Oficinas Municipais: 236 552 595CPCJ- Comissão de Proteção de Crianças Jovens em perigo: 236 559 004/ 913 428 237

Junta de Freguesia de Aguda: 236 622 602 – Fax 236 621 889Junta de Freguesia de Arega: Telf/fax; 236 644 915Junta de Freguesia de Campelo: Telf/fax: 236 434 645U. Freg. Figº Vinhos e Bairradas: Telf/fax: 236553573Clube Figueiroense - Casa da Cultura: 236 559 600Associação Desportiva de Fig. Vinhos: 236 552 770Museu e Centro de Artes: 236 552 195Universidade Sénior: 236 559 002Papelaria Jardim: 236 553 464Escola de Condução “Figueiroense”: 236 553 326 – 961 533 240

Tribunal Judicial: 236 093 540 – Fax; 236 093 559Ministério Público; 236 093 559 – Fax; 236 093 558Guarda Nacional Republicana: 236 559 300Bombeiros Voluntários: 236 552 122Centro de Saúde: 236 551 727Farmácias:

Farmácia Correia 236 552 312Farmácia Vidigal 236 552 441Farmácia Serra 236 552339Farmácia “Campos” (Aguda) 236 622 692Médicos:

Dr. Manuel Alves da Piedade: 236 552 418Dr. José Pedro Manata: 236 098 565 – 918 085 902Drª Marisa e Luís Violante (só sábados) 236 551 250 – 914 081 251Advogados:

Dr. Ana Lúcia Manata: 236 551 095 – 912 724 959Dr. Nuno dos Santos Fernandes; 236 552 172 – 919 171 456Dr. Rui Lopes Rodrig. (Só aos sábados) 239 093 941 – 966 153 715Agencia Funerárias:

Alfredo Martins; 236 553 077 - 969 846 284

José Carlos Coelho, Ldª; 236 552 555 – 917 217 112

O Caos aproxima-seLembrem-se do que aqui vou escrever,guardem este editorial e daqui a 2 ou 3anos, quando Portugal estiver mergulhadono caos, na miséria, numa ditadura camu-flada de “vaca sagrada” intitulada, demo-cracia, então lembrem-se daquilo que aquideixo escrito.Em Portugal existem “quadrilhas” que sa-quearam o Orçamento Geral do Estado.O Pais perdeu a sua soberania. Obedecea Bruxelas ou então deixa de ter dinheiropara sustentar a segurança social, a edu-cação/ensino, a justiça e o salário dos fun-cionários públicos. Ou obedece, ou morreà fome. Portugal transformou-se num mendigo. Assim Bruxelas fez o ultimato: ou blococentral a partir das próximas eleições, ou

não recebem mais ajudas.O PSD vai perder as eleições.A partir daí, em congresso Rui Rio assumeos destinos do PSD. Faz o bloco centralcom António Costa. Reunidos estes pres-supostos a Constituição é alterada e oPaís, mais ainda, vaí ser retalhado e ven-dido ao “capital internacional” com o BancoCentral Europeu a ditar as regras.Ou seja, os bancos estão falidos em Por-tugal e vai ser o Banco Central Europeuquem vai comprar dívida pública que épaga com património do Estado Português.A EDP já foi vendida.As Águas estão parte já vendidas e o restovai ser vendido em saldo.A PT já foi vendida, os Cimentos e a ANAtambém.As empresas de tratamento do lixo vãopelo mesmo caminho. A TAP é uma ques-

tão de tempo, grande parte do ouro já nãoexiste. A Caixa Geral de Depósitos,aguarda comprador, o mar já não é portu-guês está sob a soberania da EU.Em suma Portugal perdeu a soberania, oEstado perdeu as empresas públicas e ca-minha para o caos que vai desabar em2015. Nem os transportes vão escapar.Para controlar tudo o que aí vem de revoltasocial, o bloco central vai aparecer, comAntónio Costa e Rui Rio a escravizarem oPovo Português. Vai-se instalar a miséria eaí sim, é que se vai saber o que é a crise.Preparem-se porque agora não é a brincar.Fala-se de crise, mas o que aí vem, emnada se compara com o momento pre-sente, com a ditadura do bloco central; coma Constituição da República a ser alterada,para “quadrilhas” pilharem o País e o cida-dão. Preparem-se estão alertados da situa-

ção, negra, de miséria e de caos que aívem. As “quadrilhas” só sobreviverão casoo bloco central governe. A União Europeiaassim vai impor. Vejam o que se passou noBPP, no BPN e BES.Guardem este Editorial e em 2016 consta-tarão a razão de ser do que aqui deixo es-crito. Deus queira que tal não ocorra, mastudo leva a pressupor que vai ocorrer.A menos que, outra força política surja edeite por terra o plano feito por quadrilhasque querem pilhar o Pais, deixá-lo depen-dente de estrangeiros, na miséria.Ou será que quem tem sido governo desde1977, nada tem com a crise?Não, não, já não queremos mais de “vira odisco e toca o mesmo “.Portugal está em saldo e as “quadrilhas”estão a ganhar com isso.

Fernando Correia Bernardo

Por: Fernando Correia Bernardo

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4 . 16 de Novembro de 2014

Do nosso leitor Sr. Américo Godinho Nunesrecebemos a seguinte carta, que publicamosao abrigo do direito de resposta:2014-09-10Exmº SenhorDiretor do Jornal “O Figueiroense”Av. de São Domingos, 513280-013 – CASTANHEIRA DE PERA

Com os melhores cumprimentos, dado o co-nhecimento de informação inserida no jornal“O Figueiroense”, na sua edição de Agostofindo, da responsabilidade de Fernando Ber-nardo; “Golpe Palaciano destitui os corpos

Diretivos da FICAPE – Cooperativa Agrí-

cola do Norte do Distrito”, dado a algumadistorção na informação sobre a minha inter-venção na qualidade de Vice-presidente daAssembleia Geral, ao assinar uma “convoca-tória” para marcação de uma assembleiageral, o leitor possa concluir de uma interven-ção para a qual não detinha poderes, poresse motivo, com fundamento no previstopelos nºs 1 e 2 do Artigo 24º da Lei da Im-prensa, venho solicitar a V. Exª a retificaçãosobre a noticia em relação ao meu nome poisque;1- Desde há tempo tenho vindo a discordar

pela forma do (reforço) aumento do capitalsocial subscrito pelos cooperadores fundado-res desta cooperativa, por esse motivo, porcarta dirigida ao Presidente da AssembleiaGeral, apresentei o meu pedido de demissãodo cargo de Vice-presidente da Assembleia Geral.2- Em resposta, por carta datada de 03 deJaneiro de 2014, subscrita pelo senhor Pre-sidente da direção, Afonso Morgado, ver-sando sobre a forma do aumento do capitala subscrever pelos cooperadores no seu úl-timo parágrafo, em relação ao meu pedido dedemissão esclarece; “Relativamente ao pe-

dido de demissão apresentado, informa-

se V. Exª que o mesmo será

oportunamente tratado em Assembleia

Geral”.(doc. 1).3- Com esta informação, fiquei a conhecer opresidente da direção da FICAPE, ter retidoo meu pedido de demissão não o transmi-tindo ao Presidente da Assembleia-Geral poresse motivo, considerando-me no cargoaguardando conforme prometido pelo presi-dente da direção, o meu pedido de demissãovir a ser analisado em assembleia-Geral.4- No dia 25 de Junho de 2014, fui na minharesidência procurado por um grupo de coo-

perantes, os quais fundamentado pela devo-lução de uma carta antes remetida ao Presi-dente da Assembleia-Geral solicitavam emsua substituição, na minha qualidade de Vice-presidente da Assembleia-Geral, a assinaturade uma “convocatória” para a convocação deuma Assembleia-Geral (doc.2).5- Ponderando sobre a retenção pelo SenhorPresidente da direção do meu pedido de de-missão do cargo, também sobre a devoluçãoda carta remetida pelo grupo de cooperado-res ao Presidente da Assembleia-Geral, essadevolução possa ter ocorrido devido à suaausência por motivos profissionais, assineinessa minha qualidade de vice-presidente daassembleia-geral a “convocatória” para con-vocação da pretendida assembleia-geral.6- É minha convicção no pressuposto da boa-fé dos intervenientes, quando ao assinar aconvocatória e ter presidido aos respectivostrabalhos, ter ocorrido dentro da melhor trans-parência e legalidade bem como ir ao encon-tro do prometido pelo presidente da direçãona sua carta de 3 de Janeiro de 2014 (doc.1), “dar satisfação ao meu pedido de de-

missão do cargo”. 7- É meu entender que depois de nomeadosos novos corpos diretivos e de terminados os

trabalhos desta assembleia-geral, conside-rar-me demitido, por esse motivo não meconsidero responsável por quaisquer atos ouentendimentos tomados após o encerra-mento desta assembleia-geral.Agradecendo a atenção dispensada, reno-vando os meus cumprimentos, mesubscrevo com estima e consideração.

AtenciosamenteAmérico Godinho Nunes

Nota de redação; Quando este pedido de re-tificação chegou à nossa redação já a n/ edi-ção de Setembro se encontrava no “prelo”,por outro lado, a sua não divulgação na edi-ção de Outubro se deve à falta de espaço daío nosso pedido de desculpa ao Sr. AméricoGodinho Nunes.Relativamente ao fundamento do pedido deretificação, convém esclarecer quando da ob-tenção de informação pelo autor da notíciaera desconhecida a carta assinada pelo pre-sidente da FICAPE Sr. Afonso Morgado, res-ponsável pela não transmissão ao presidenteda Assembleia-Geral, do pedido formuladopelo Sr. Américo Godinho Nunes. Ao Sr. Amé-rico Godinho Nunes e aos nossos leitores onosso pedido de desculpa.

Direito de resposta

Alteração à Lei dos BaldiosContinuamos nesta edição a publicação demais alguns artigos da Lei nº 72/2014, publi-cada no Diário da República, 1.ª série — N.º168 — 2 de Setembro de 2014, que altera aLei dos Baldios:

SECÇÃO IIAssembleia de compartesArtigo 14.º Composição

A assembleia de compartes é constituída portodos os compartes.

Artigo 15.º Competência1 — Compete à assembleia de compartes:a) Eleger a respetiva mesa;b) Eleger e destituir, em caso de responsabil-idade apurada com todas as garantias de de-fesa, os membros do conselho diretivo e osmembros da comissão de fiscalização;

c) (Revogada.)d) Regulamentar e disciplinar o exercíciopelos compartes do uso e fruição do baldio,sob proposta do conselho diretivo;e) Discutir, aprovar e modificar o plano de uti-lização do baldio e as respetivas atualiza-ções, sob proposta do conselho diretivo;f) Deliberar sobre o recurso ao crédito e fixaro limite até ao qual o conselho diretivo podeobtê -lo sem necessidade da sua autoriza-ção;g) Estabelecer os condicionamentos que tiverpor necessários à comercialização, pelo con-selho diretivo, dos frutos e produtos do bal-dio;h) Discutir, alterar e votar anualmente o planode atividades, o relatório e as contas de cada

exercício, sob proposta do conselho diretivo;i) Discutir, alterar e deliberar sobre a apli-cação de receitas proposta pelo conselho di-retivo, observado o disposto no artigo 11.º -A;j) Deliberar sobre a alienação, o arrenda-mento ou a cessão de exploração de direitossobre baldios, nos termos do disposto na pre-sente lei;l) Deliberar sobre a delegação de poderes deadministração prevista nos artigos 22.º e 23.º;m) Fiscalizar a atividade do conselho diretivoe, no âmbito da delegação a que se referemos artigos 22.º e 23.º, das entidades em quetiverem sido delegados poderes de adminis-tração, bem como emitir diretivas a ambossobre matérias da sua competência, sem pre-juízo da competência própria da comissão de

fiscalização;n) Deliberar sobre a matéria dos recursospara si interpostos dos atos do conselho di-retivo;o) Ratificar o recurso a juízo pelo conselhodiretivo, bem como a respetiva representaçãojudicial, para defesa de direitos ou legítimosinteresses da comunidade relativos ao corre-spondente baldio, nomeadamente para de-fesa dos respetivos domínios, posse e fruiçãocontra atos de ocupação, demarcação eaproveitamento ilegais ou contrários aos usose costumes por que o baldio se rege;p) Deliberar sobre a extinção do correspon-dente baldio, nos termos da presente lei, ou-vido o conselho diretivo;

Continua no próximo número

Page 5: N.º4 / Novembro de 2014

. 516 de Novembro de 2014

É este o tema do workshop que vai decor-rer dia 22 de Novembro, a partir das 10:00,em Figueiró dos Vinhos, numa organizaçãodo Grupo de Jovens Voluntários Gotas deLuz. A iniciativa vai decorrer no Centro Co-munitário do concelho e durará o dia inteiro.Além de pretender divulgar o trabalho dogrupo, “Alimentação e Culinária Saudáveis”visa proporcionar uma aprendizagem de al-gumas receitas saudáveis e variadas, ex-

plorando os conceitos e mitos sobre a ali-mentação saudável.O workshop terá um custo simbólico, o qualincluiu o almoço, que será confecionadopelos participantes em conjunto com a for-madora, a nutricionista Paula Martins.Os interessados deverão inscrever-se parao número 236 559 220, ou presencial-mente no Centro Comunitário figueiroense.

Fonte: Rádio Condestável

A Biblioteca Municipal de Figueiró dos Vi-nhos realizou uma semana temática, entreos dias 25 de Outubro e 1 de Novembro,intitulada “Encontro Novas Consciências”. Desta iniciativa, que teve a ideia chave naespiritualidade e saúde mental, fizeramparte um conjunto de palestras com a pre-sença do Padre Mário de Oliveira, autor dolivro “Fátima nunca mais”, do Psiquiatra PioAbreu, autor do livro “Como tornar-sedoente mental” e da Psicóloga Ana Gonçal-ves que falou do reiki, respectivamente nosdias 25, 27 e 30 de Outubro, às 15h30.No dia 28 a Biblioteca Municipal comemo-rou o 13.º aniversário convidando todos osseus utilizadores e comunidade em geralpara celebrar com um pequeno lanche par-tilhado e o tradicional bolo de aniversário.

No dia 31 os convidados foram os mais pe-quenos, entre os 7 e 13 anos, que tiveram

a oportunidade de passar a noite de Hallo-ween na Biblioteca Municipal, onde decor-reram actividades alusivas a este tema.De referir ainda, que durante esta semanadecorreu a III Feira do Livro.

A exposição de pintura e escultura “OsCaminhos do Naturalismo em Figueiródos Vinhos” patente no Museu e Centrode Artes de Figueiró dos Vinhos patentedesde o dia 21 de Junho, com obras dosescultores Simões de Almeida e dos pin-tores José Malhoa e Manuel HenriquePinto, foi prolongada até 14 de Dezembro.Esta exposição apresenta cerca de 40peças pertencentes a colecções particula-res e instituições museológicas, como o

Museu Nacional de Arte Contemporânea– Museu do Chiado, Casa -Museu Anas-tácio Gonçalves, Museu José Malhoa,Museu Nacional Soares dos Reis, MuseuGrão Vasco, Casa dos Patudos, MuseuAlmeida Moreira, entre outros.Uma boa oportunidade para ver ou reveresta exposição de grande qualidade.O horário regular de visita é 10h00 -12h30 /14h00 -18h00 (encerra à segunda-feira).

Considerado pelo Executivo Municipal umdos vectores fundamentais da estratégia dedesenvolvimento desenhada, reiniciaram-se as obras do Parque Empresarial de Fi-gueiró dos Vinhos em 1 de Setembro.A obra foi iniciada em Janeiro de 2012,tendo sido interrompida em Novembro domesmo ano, estando então executada umaparte inicial dos trabalhos aos quais agorase dá continuidade e que se prevê estejam

concluídos no prazo estipulado de 6meses.Após a apresentação da candidatura, foicomunicado pela Entidade Gestora do pro-grama, a respectiva aprovação em 30 deDezembro de 2013.Nos termos do contrato de financiamentoassinado, o Investimento Total perfaz719.929,64 euros, sendo comparticipadospelo Maiscentro/QREN em 607.699,72euros, cabendo ao Município de Figueiródos Vinhos um encargo de 112.229,32euros.A intervenção inicial previa a construção delotes destinados a comércio e serviços, ainstalar na faixa longitudinal paralela à Es-trada Municipal, tendo sido aprovada umareformulação que permite a construção de4 lotes adicionais, num espaço contíguo,face a intenções de investimento existen-tes, intervenção para a qual foi possívelobter financiamento adicional.O Parque Empresarial no seu conjunto ficaassim com 35 lotes, estando incluídos 11ocupados por indústrias que se encontramjá em laboração.Para além dos lotes que já se encontramcedidos, o propósito da autarquia é poten-ciar a efectivação de investimento neste es-paço, permitido criar uma dinâmicaempresarial capaz de gerar riqueza e criaremprego.

AS NOSSAS GENTES

Hoje fora tentado a escrever, Uma coisa como um desabafo geral. Ao invés disso elogio o Colmeal, E a gente que está junto a mim a viver.

Seus pedreiros quero agora enaltecer, Seus doutores dar-lhes trato especial. Suas crianças não se portam mal, Têm bons paizinhos para as proteger.

Colmeal, terra rural mas muito culta, Gente com sabedoria aqui avulta, Gente que conhece a terra de cor.

A terra onde a semente é largada, Terra onde a enxada é lançada, Para produzir bons frutos com amor

Alimentação e Culinária Saudáveis

Biblioteca Municipal de Figueiró dos Vinhoscelebrou aniversário com semana temática

Exposição no Museu e Centro de Artes prolongada até 14 de Dezembro

Parque Empresarial de Figueiró dos Vinhos em construção

Alcides Martins

Page 6: N.º4 / Novembro de 2014

Rádio São Miguel - 93.5 FMRádio Pampilhosa -97.8 FM

Grupo Fercorber, Av. São Domingos, nº 513280-013 Castanheira de Pera

Linha aberta 236 438 200Rádio São Miguel 93.5 --> das 10:00 H às 12:00 H Rádio Pampilhosa 97.8 --> das 16:00 H às 18:00 H

Serviços Comerciais: 236 438 202 Estúdios em Pampilhosa da Serra: 235 098 049

Decorrerem desde 12 de Novembro até aodia 23 de Novembro as comemorações dos500 anos do Foral Manuelino de Aguda.Assim, no dia 12 houve missa na Igreja Pa-roquial de Aguda, a que se seguiu um ma-gusto convívio no largo do Pelourinho.No sector desportivo decorreu nos dias 14e 15 de Novembro o 2º Torneio de Ténis deAguda, no Pavilhão Polidesportivo.Também no dia 15 decorreram as cerimó-nias de homenagem a algumas personali-dade ilustres de Aguda, nomeadamenteantigos autarcas da freguesia, alguns a tí-tulo póstumo, dois antigos presidentes deCâmara de Figueiró dos Vinhos e o Párocode Aguda, cuja lista com os respectivosnomes e cargos exercidos publicamos aseguir.Antes porém decorreu a recepção à bandada Filarmónica Figueiroense, com o has-tear da bandeira da freguesia no átrio daSede da Junta, a que se seguiu a inaugu-ração da placa colocada na fonte que pas-

sou a ter o nome de Fonte Adelino LopesMedeiros, antigo tesoureiro da junta de fre-guesia falecido em 2005, tendo cabido aofilho do homenageado o descerramento dabandeira que cobria a placa. Antes das homenagens, e no Salão Cultu-ral da Sede da junta de freguesia, MiguelPortela fez uma apresentação sobre os Fo-rais Manuelinos na região de Aguda.Lista dos homenageados:José Adelino da Silva Sardinha, António daConceição Zuzarte, Carlos Alberto GodinhoSimões, Armando Domingos Gonçalves,Acílio Antunes Marques, Adelino Lopes Me-deiros (Faleceu: 22/05/2005), António da

Piedade Pais (Faleceu: 24/07/1996), MárioVentura Medeiros, Avelino António Rosa,Ricardo da Conceição Lopes, Mário Men-des, Alcides Simões Freire, Adelino da SilvaSardinha, Américo da Conceição Dias, Al-

berto Marques do Rego, Augusto da Encar-nação Silva, Rogério Simões de Abreu,António José Afonso Pais, António Simõesda Silva (falecido). Presidentes da Câmara Municipal de Fi-gueiró dos Vinhos: Eng. Rui Silva e Dr. Fernando Manata Padre Jorge Arcanjo da Paróquia de Aguda O programa das comemorações continuahoje, 16 de Novembro, com o 1º Passeiode BTT Rota das Fragas, e no próximo do-mingo, dia 23 de Novembro, com o 1º Pas-seio de TT Rota das Fragas.

António B. Carreira

Aguda comemorou os 500 Anos doForal Manuelino

No espírito do projecto de revitalização emcurso na aldeia de Vale do Rio, destruídapor um incêndio florestal em 1961, recons-truída em 1964, e quase despovoada em2014 (19 habitantes), a comissão de mora-dores e melhoramentos promoveu no sá-bado, 15 de Novembro um magustocomunitário, tentando assim recuperar an-tigas tradições da aldeia, na linha do que jáhavia sido feito em Agosto com o arraial po-pular.A maior parte dos moradores, alguns téc-

nicos envolvidos pro-jecto, como a ProfessoraLeila Rodrigues, da Es-cola Superior Agrária deCoimbra, e convidadosderam uma animação di-ferente nesta tarde desábado, numa aldeiaonde o silêncio costumaser apenas interrompidopelo cantar dos passari-nhos…Mas nem só de festas

vive este projecto, e na segunda-feira che-gam à aldeia três estagiários que vão aju-dar na manutenção das operações delimpeza e recuperação da zona ribeirinha,fruto de um protocolo celebrado pela co-missão de moradores com o IEFP.Após o magusto, interrompido pela chuvaforte que teimava em querer estragar afesta, Leila Rodrigues fez na capela da al-deia uma apresentação do trabalho reali-zado até ao momento.

António B. Carreira

Vale do Rio: Projecto de revitalização em andamento

A Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhosem parceria com o Projeto Agir Sempre ea Santa Casa da Misericórdia de Figueiródos Vinhos e ainda com a colaboração daCASA – Centro Avançado de Sexualidadee Afetos, vai realizar uma acção de sensi-bilização direccionada para a sexualidadena 3ª idade sob o lema “Amar e SerAmado, Dá Saúde e Não é Pecado”.Esta iniciativa vai decorrer no próximo dia21 de Novembro, a partir das 14h30m, noCentro Comunitário da Santa Casa da Mi-sericórdia de Figueiró dos vinhos.Os objectivos dos promotores deste eventopassam por proporcionar uma reflexão e

uma discussão aberta, sem tabusnem preconceitos, acerca da vivên-cia na 3ª idade, nomeadamente noque se refere a uma sexualidade ac-tiva que pode e deve existir, e quenaturalmente proporcionará umamaior felicidade a todos quantos seencontram posicionados naquelegrupo etário.Trata-se de uma oportunidade paradebater abertamente um tema da

maior actualidade, sensibilizando os desti-natários desta iniciativa para a virtualidadede uma vida activa praticada sem comple-xos, que possa contribuir também para oaumento da autoestima e qualidade de vidaa que todos têm direito, independente-mente da idade que possam ter.Numa sociedade cada vez mais egocên-trica e individualista onde os bens materiaisassumem relevância exagerada, importasensibilizar as pessoas para a partilha, osafectos e os sentimentos nobres e positi-vos, constituindo também estes aspectosmotivo para a realização deste encontropor parte das entidades promotoras.

Sexualidade na 3ª idade “Amar e SerAmado, Dá Saúde e Não é Pecado”

. 616 de Novembro de 2014

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7 . 16 de Novembro de 2014

Uma oferta da Escola de Condução Figueiroense

Rua Major Neutel Abreu, 1.º Dtº 3260-427 Figueiró dos VinhosTelefones: 236 553 326 – 961 533 240 E-mail:[email protected]

Associação Desportiva de Figueiró dos VinhosCampeonato Distrital da 1ª Divisão - Juniores Masculinios - Época 2014/2015

Associação Desportiva de Figueiró dos VinhosCampeonato Distrital da 1ª Divisão - Iniciados Masculinios - Época 2014/2015

Associação Desportiva de Figueiró dos VinhosCampeonato Distrital - Infantis Sub 13 Masculinios - Época 2014/2015

Da esquerda para a direita, em cima: Pedro, Ricky, Carlitos, Joca, Gonçalo, Jorge, Ervilha, Joáo Esteves, RafaEm baixo: João Simões, Formiga, Feteira, Gui, Armando, Portista, Giogo, DamásioTreinador: Fernando Silva

Calendário de Jogos01/11/2014 A. Desportiva 0 – Alvaiázere 015/11/2014 Ranha – A. Desportiva22/11/2014 Chão de Couce – A. Desportiva29/11/2014 A. Desportiva – Ilha06/12/2014 Avelarense – A. Desportiva13/12/2014 A. Desportiva – Pelariga10/01/2015 Almagreira – A. Desportiva 24/01/2015 Alvaiázere – A. Desportiva 31/01/2015 A. Desportiva – Ranha 07/02/2015 A. Desportiva – Chão de Couce21/02/2015 Ilha – A. Desportiva 28/02/2015 A. Desportiva – Avelar07/03/2015 Pelariga – A. Desportiva 14/03/2014 A. Desportiva – Almagreira

Da esquerda para a direita, em cima: Mário (Dir.), Isidro (Dir,), Alexandre(Cap.), Fabrício, Renato, Patrick (GR), PauloSantos, Ricardo, Eurico (Treinador). Em baixo: Sara (Dir.), José Lopes, Rui Miguel, Manuel Paiva, Pedro Gomes, ZéPedro, Rafael Santos. Faltam na foto Duarte Carvalho, Sandro, Telmo e Rogério.

26/10/2014 Chão de Couce 0 – A. Desportiva 002/11/2014 A. Desportiva 2 – Ansião 216/11/2014 Folga23/11/2014 Almagreira – A. Desportiva30/11/2014 A. Desportiva – Moita do Boi07/12/2014 Sporting Pombal B - A. Desportiva14/12/2014 A. Desportiva – Pelariga 11/01/2015 A. Desportiva – Chão de Couce18/01/2015 Ansião – A. Desportiva25/01/2015 Folga01/02/2015 A. Desportiva – Almagreira 08/02/2015 Moita do Boi – A. Desportiva22/02/2015 A. Desportiva – Sporting Pombal B01/03/2015 Pelariga – A. Desportiva

Calendário de Jogos

Da esquerda para a direita, em cima:Janeco, Rodrigo Coelho, Diogo Rodrigues, Felix, André, Guilherme, Alex, Tó Mar-tins (Treinador). Em baixo: Rui Leitão (Treinador Adjunto), Simões (GR), Cortês, Jorge Piri, Zezito, Ruben Coelho,Tomás, Duarte. São delegados da equipa: Alexandre Rodrigues, Alexandra Pinto, Paulo Reis e Fernansa Leitão.

Primeira Volta25/10/2014 R. Pedroguense 2 – A. Desportiva 601/11/2015 A. Desportiva 3 – Avelarense 308/11/2014 Almagreira 1 – A. Desportiva 1115/11/2014 A. Desportiva – Ansião22/11/2014 Folga29/11/2014 Alvaiázere – A. Desportiva06/12/2014 A. Desportiva – Sporting Pombal A13/12/2014 Ilha – A. Desportiva 20/12/2014 A. Desportiva – Guiense

A Associação de Futebol de Leiria ainda não disponibilizou asdatas para a realização das partidas referentes à segundavolta do Campeonato Distrital de Infantis Sub 13 Futebol 7

Calendário de Jogos

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8 . 16 de Novembro de 2014

A equipa sénior da Associação Desportivade Figueiró dos Vinhos recebeu e venceuno dia 19 de Outubro a equipa das Meiri-nhas por 3-0, com os golos a serem apon-tados por Rafael Caetano, 2, um em cadameia parte e João Graça na segunda parte.Na semana seguinte a A. Desportiva des-locou-se ao reduto do vizinho Avelar paradefrontar a turma local no relvado sintéticodo Campo da Cabeça Gorda. Desta feita aturma de Figueiró não conseguiu ganhar,saldando-se o resultado por 2-1 a favor doslocais. O golo da A. Desportiva foi apontadopor Jeta.No dia 9 de Novembro a A. Desportiva re-cebeu a equipa do Matamourisquense noEstádio Municipal Afonso Lacerda por evenceu por 3-0, com golos de Rafael eRusso na primeira parte, e de Matine no se-

gundo tempo.Hoje jogou-se no sintético do Campo Dr. Ar-mindo Lopes Carolino em Pombal, o jogoda 6ª jornada com o Caseirinhos, com o re-sultado final de 2-1 favorável à equipa dacasa. O golo de Figueiró foi marcado porBeto.Resultados da 6ª Jornada: Matamouris-quense – Ranha 1-0; Caseirinhos – A. Des-portiva F. Vinhos 2-1; Arcuda – Almagreira2-2; Avelarense – Meirinhas 1-0.Classificação após a 6ª Jornada: 1º Casei-rinhos 13 pontos, 5 jogos; 2º Avelarense 9-6; 3ºs Recreio Pedroguense 8-5 eMatamourisquense 8-6; 5º A. Desportiva F.Vinhos 7-5; 6º Arcuda 6-5; 7º Ranha 5-4; 8ºMeirinhas 4-5; 9º Almagreira 2-5.

António B. Carreira

Futebol de 11JunioresA equipa de juniores da Associação Des-portiva de Figueiró dos Vinhos começou oCampeonato Distrital de Leiria da 1ª Divi-são com a recepção a Alvaiázere, um jogodisputado no dia 1 de Novembro no relvadosintético do Estádio Municipal Afonso La-cerda, com o resultado final de 0-0.Na semana seguinte a turma de Figueiródeslocou-se à Ilha, onde defrontou o GrupoDesportivo local em jogo a contar para a 1ªpré-eliminatória da Taça Distrital de Leiria,

conseguindo uma vitória por expressivos 1-5, apurando-se assim para a próxima elimi-natória.A segunda jornada do Campeonato jogou-se no dia 15 de Novembro na Ranha, como resultado de 1-7 com Gui (3), Jeta (3) eJoca (1) a facturarem para a A. Desportiva.Classificação à 1ª Jornada: 1ºs GD Ilha eAlmagreira – 3 pontos, 3ºs Avelarense,Ranha, Alvaiázere e A.D. Figº Vinhos – 1,7ºs Chão de Couce e Pelariga – 0.

António B. Carreira

O Campeonato Distrital de Leiria da 1ª di-visão de Iniciados masculinos, série A co-meçou para a equipa da A. Desportiva comuma deslocação ao reduto do Lusitano Gi-násio de Chão de Couce, onde conseguiuum empate a zero no relvado sintético doCampo Dr. Alberto Rego. Na semana se-guinte, novo empate, desta feita com An-sião, de que damos conta de seguida.No fim de semana seguinte a equipa fol-gou. Classificação à 2ª Jornada: 1º Moitado Boi – 6 pontos, 2 jogos, 2º Almagreira 3– 1, 3º A. Desportiva Figº. Vinhos 2 – 2, 4ºAnsião 1 – 1, 5º Chão de Couce 1 – 2, 6ºSporting de Pombal B 0 – 1, 7º Pelariga 0– 1.A. Desportiva de Figº Vinhos 2 – C. C.Ansião 2

Disputou-se no dia 2 de Novembro no rel-vado sintético do Estádio Municipal AfonsoLacerda, em Figueiró dos Vinhos, o jogoentre a A. Desportiva de Figueiró dos Vi-nhos e o Clube de Caçadores de Ansião, acontar para a 2ª jornada da série A do Cam-peonato Distrital de Futebol de Iniciadosmasculinos.Com arbitragem de Vítor Pinto, as equipasalinharam da seguinte forma:A. Desportiva de Figº Vinhos: Patrick (GR),Rui Miguel, Renato, Zé Pedro, ManuelPaiva (Rafael Santos 58min.), Alexandre(Cap.), Pedro Gomes, Fabrício (DuarteCarvalho, aos 34 min.), José Lopes, Pauloe Ricardo. Treinador: Eurico. C. C. Ansião:Hugo (GR), Bernardo (João David aos 34min.), Diogo, Francisco, Sérgio Pinto, Ro-drigo, Mica (Cap.), Tomás, Pedro Gonçal-ves, Jorge, e (Nº 11?). Entrou muito bem no jogo a equipa de An-sião, exercendo uma pressão alta sobre omeio campo de Figueiró dos Vinhos, quesó à passagem do primeiro quarto de horase começa a encontrar e a libertar do coletede forças imposto pelo adversário. A partir

daí o jogo ficou mais dividido, com boasoportunidades para os dois lados, até queà passagem da meia hora, um defesa deAnsião mete mão à bola com o árbitro a as-sinalar grande penalidade, convertida porPedro Gomes que fazia o 1-0, com que seatingiu o intervalo.Na segunda parte o jogo continuou numatoada de equilíbrio com Ansião à procurado empate, e a Desportiva a respondercom algumas boas jogadas. Aos 56 minu-tos Ansião chega ao empate beneficiandode um desentendimento na defesa da Des-portiva que levou Patrick a tentar intercep-tar uma bola fora da área, e a sofrer umchapéu de Francisco, de Ansião. Aos 68minutos a turma de Ansião conseguemesmo a reviravolta numa bonita jogada

concretizada por Tomás, e poderia mesmoter sentenciado a partida dois minutos de-pois com um remate à trave da baliza dePatrick. Figueiró chegaria ao empate poucotempo depois, já em tempo de descontos,com Pedro Gomes a aproveitar um fa-

lhanço do guarda-redes Hugo. O resultado final de 2-2 justifica-se plena-mente perante duas equipas que tudo fize-ram para ganhar, mas que acabaram porse anular. A arbitragem de Vítor Pinto, apesar demuito contestada pela assistência afecta aAnsião, esteve em bom nível.

António B. Carreira

Um derbie na primeira jornada no redutodos vizinhos de Pedrógão Grande foi o ar-ranque da equipa de Sub-13 da AssociaçãoDesportiva de Figueiró dos Vinhos, que dis-puta o o Campeonato Distrital de Leiria deFutebol de 7.

Um jogo onde o Recreio resistiu como podeaté aos 15 minutos quando André abriu omarcador fazendo o 0-1. Reagiu o Recreio4 minutos depois por intermédio de DanielBoavida que fez o 1-1. Antes do intervaloAndré bisou e fez o 1-2 para a A. Despor-tiva.Na segunda parte o domínio da turma deFigueiró foi incontestável, e Janeco emmanhã inspirada fez hat-trick aos 40, 44 e48 minutos levando o marcador para 1-5.André não quis ficar atrás e fez também oseu hat-trick aos 55 minutos.Duarte Baeta reduziria para o Recreio aos

59 minutos, fixando o resultado em 2-6.Na semana seguinte, dia 1 de Novembro,foi o jogo de recepção ao Avelarense, noEstádio Municipal Afonso Lacerda com umempate a 3-3 como resultado final. Umagoleada na Almagreira, onde a equipa de

Figueiró ganhou por 1-11, colocou a A.Desportiva no segundo lugar da classifica-ção geral.No dia 15 jogou-se a 4ª jornada com a re-cepção a Ansião cujo resultado final foi 1-4. O golo de Figueiró foi apontado porJaneco.Classificação à 3ª Jornada : 1º Sporting dePombal “A” 9 pontos, 3 jogos; 2º A. D. FigºVinhos 7, 3; 3º Ansião 6, 2; 4ºs Ilha e Al-vaiázere, 3, 2; 6º Guiense 3, 3; 7º Avela-rense 1, 2; 8º Recreio Pedroguense 0, 3; 9ºAlmagreira 0, 2.

António B. Carreira

Desporto - Futebol: Desporto - Futebol: Associação Desportiva de Figueiró dos VinhosAssociação Desportiva de Figueiró dos Vinhos

Futebol de 11 - Seniores

Futebol de 11 - Iniciados

Futebol de 11 - Juniores

Futebol de 7 - Infantis sub-13

Page 9: N.º4 / Novembro de 2014

. 916 de Novembro de 2014

Por Aires B. Henriques

A República Portuguesa comemorou em2010 o 1º Centenário da sua existência aosom do hino “A Portuguesa”, composto em1890 por Alfredo Keil na sequência do Ulti-

matum inglês de 11 de Janeiro desse ano,o qual impunha a Portugal que prescindisseda ocupação dos territórios africanos cor-respondentes ao “Mapa Cor de Rosa” poreste contrariar o projeto expansionista in-glês – concebido por Cecil Rhodes – quepretendia unir por caminho de ferro as ci-dades do Cairo (no Eqipto) e do Cabo (naÁfrica do Sul).A indignação nacional foi imediata, susten-tada pela imprensa da época e pelos maisilustres intelectuais e artistas de então. A tí-tulo de exemplo, Rafael Bordalo Pinheironão se contentou em modelar uma caixade joias sob a forma de um coração feridopela potente garra inglesa. Produziu aindaduas outras imaginativas e artísticas peças:um escarrador e um penico com as feiçõesde John Bull (o equivalente ao nosso ZéPovinho), onde os portugueses pudessemdescarregar a sua imensa revolta e raivapelo ultraje inglês.Por sua vez, apesar de ascendência alemã,e de ter estudado em algumas das melho-res escolas estrangeiras, Alfredo Keil – pe-rante tamanha afronta - sentindo-seportuguês e patriota descarregou todo oseu mal-estar e irritação sobre o piano, naforma de uma marcha em que vibrava todaa sua raiva contra os ingleses, e a que veioa chamar-se “A Portuguesa”.Mas, para além de Alfredo Keil, “A Portu-

guesa” contou ainda com o poeta HenriqueLopes Mendonça[2] que “a posteriori”

adaptou os versos à marcha, transfor-mando o hino num verdadeiro canto patrió-tico “que se tornou imediatamente tão

popular que por toda a parte era tocado e

cantado”.As primeiras edições foram publicadas aexpensas dos próprios autores, que man-daram tirar 12.000 exemplares que se es-gotaram em pouco tempo, tal era osentimento patriótico que irradiava por todoo país.

Paralelamente começava a grassar em al-guns sectores da sociedade portuguesa umsentimento antimonárquico acalentado porfervorosos republicanos e pela burguesiainsatisfeita. Indícios do referido estado deespírito encontramo-los designadamentena postura pública e promocional da fábricade bolachas e biscoitos Eduardo Concei-

ção e Silva & Filhos[3], propriedade dos pe-droguenses Eduardo e seu irmão FranciscoConceição e Silva[4], assim como da “Fá-

brica Popular”, de José Manuel da Silva.Segundo Sebastião de Magalhães Lima,“’A Portuguesa’ executou-se pela primeira

vez no ‘Teatro da Alegria’ (em Lisboa), num

a-propósito intitulado ‘Torpeza’, de António

Campos Júnior, em Janeiro de 1891, pro-

vocando um verdadeiro delírio”, o que pos-teriormente acabou por acontecer por todoo país.E foi ao som de “A Portuguesa”, imediata-mente adotada por quantos aspiravam ofim do regime monárquico, que em 31 deJaneiro de 1891 se proclamou no Porto –de modo ainda que efémero - a Repú-blica[5].Por isso, após a repressão que se lhe se-guiu – mas sem que o ideal republicano eas exigências de representação de A Por-

tuguesa alguma vez esmorecessem - che-gou a propalar-se que a “A Portuguesa”

fora “proibida de se cantar em público”. Naverdade, apenas a resistência de façõescontrárias a algum extremismo patriótico -que levara à irritação do “público oficial dos

teatros” – forçara a maior contenção nasexibições, o que temporariamente confi-nara a marcha aos meios mais radicais“onde vigorava o republicanismo e a irreve-

rência”[6].

Segundo o estudioso Rui Ramos, de facto

“A Portuguesa nunca foi proibida e a sua

execução foi até, em certos momentos,

mais livre do que a do ‘Hino da Carta’”[7].Mas de hino de cariz patriótico e apartidáriopassou cada vez mais a ser anti-monár-quico e vincadamente republicano, até queem 1910, quando da proclamação da Re-pública, se ouviu com redobrado fervor naRevolução de 5 de Outubro, e “em 1911 foi

adotado pela Assembleia Nacional Consti-

tuinte como o hino nacional português”[8].Percebe-se que, ao longo dos tempos, Pe-drógão Pequeno reivindicasse para si aqualidade de berço de “A Portuguesa”. Ta-manha honra, no entanto, não lhe cabe.Objetivamente ela tem que ser repartidaentre Lisboa, onde Keil compôs a música,a Estalagem dos Vales (em Águas Belas)e a igreja de Águas Belas ou a Casa do

Castelo (em Paio Mendes), onde a terá or-questrado, e – por fim – o lugar do Carril,sede da então Filarmónica Carrilense, nafreguesia de Dornes, onde a terá ensaiadoe conduzido. Todas estas localidades ficamno concelho de Ferreira do Zêzere, ondeAlfredo Keil passou férias no Outono de1890.De facto, segundo o seu bisneto Arqtº Keildo Amaral, Alfredo Keil frequentava habi-tualmente uma estalagem em Vales (na fre-guesia de Águas Belas)[9] e terá sido aíque compôs uma adaptação das partituras,

para que a marcha, a pedido dos músicoslocais, pudesse ser tocada – em termos ex-perimentais - por uma banda filarmónica: aSociedade Filarmónica Carrilense[10].Por se saber que Alfredo Keil percorreutodo o Vale do Zêzere a compor música, apintar e a desenhar, como bem o ilustra oseu livro póstumo “Tojos e Rosmaninhos”,não será difícil crer que as suas passagens

por Pedrógão Pequeno o possam ter igual-mente inspirado nas suas composiçõesmusicais, sendo certo que do Cabril tirouinspiração para os cenários e músicas dealgumas das suas óperas mais famosas,designadamente “A Serrana”.Até prova em contrário, terá sido a Filarmó-

nica Carrilense, hoje representada pela As-

sociação Filarmónica Frazoeirense, deFerreira do Zêzere, - uma das mais antigasdo país[11] - a primeira a executar em pú-blico a referida “A Portuguesa”, o que acon-teceu na sua sede social que - àquela data- funcionava provisoriamente no antigosolar do Monteiro-mor, no lugar do Carril,da freguesia de Dornes[12].Ao mesmo tempo que herdeira desse pri-vilégio, a atual banda Filarmónica Frazoei-

rense, teve ainda a honra de colher, dasmãos do referido bisneto de Alfredo Keil, aoferta de uma cópia da partitura original de“A Portuguesa”, o que mais reforça a nossaconvicção quanto às mais autênticas ori-gens desse berço.Do que não restam dúvidas é que “A Por-

tuguesa”, a par da bandeira verde e rubra,é um dos verdadeiros símbolos da nossaidentidade nacional e, por tão bem os ser-ranos terem acolhido o inspirado autor dohino nacional, também Pedrógão Pequeno,o Cabril e o Vale do Zêzere estão necessa-riamente de parabéns. E, reconhecidos, em10 de Abril de 1899, como anfitriões que seprezam, receberam-no (juntamente com oator Taborda) no Cabril [13] ao som do seuhino pessoal[14]… O que provavelmentese repetiu até 1906, ano que antecede o dasua morte[15].

[2] Cunhado de Rafael Bordalo Pinheiro.[3] Sedeada em Lisboa, na zona de Santo Amaro / Alcân-tara.[4] Grande amigo de Francisco de Almeida Grandella, odono dos célebres Grandes Armazéns Grandella. VideGrandela e a Foz do Arelho, de Vasco Trancoso, edição daassociação PH-Património Histórico, Grupo de Estudos, 2ªed., 2009, a págs. 16; e ainda o Prefácio de Anabela Natárioao livro Memórias e Receitas Culinárias dos Mak avenk os,de Francisco de Almeida Grandella, Colares Editora, 2010,Sintra, a págs. 9.[5] Vide O cidadão Keil, de Rui Ramos, edição D. Quixote,2010, a págs. 77.[6] Vide O cidadão Keil, de Rui Ramos, ed. D. Quixote,2010, a págs. 83/85[7] O hino oficial português em vigor em período monár-quico. Vide O cidadão Keil, de Rui Ramos, ed. D. Quixote,2010, a págs. 83.[8] Vide Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Edi-torial Enciclopédia, Lisboa/Rio de Janeiro.[9] Recentemente demolida.[10] Mais tarde a Sociedade Filarmónica Carrilense, fun-dada entre 1840 e 1841 e com estatutos desde 1909, teriacontinuidade na Associação Filarmónica Frazoeirense, se-deada no vizinho lugar da Frazoeira.[11] Faz parte da Associação Recreativa Filarmónica Fra-

zoeirense fundada em 8 de Setembro de 1841.[12] Historial das Filarmónicas de Figueiró dos Vinhos, porCarlos Medeiros, 1ª edição, CM Figueiró dos Vinhos, 2007,a págs. 73.[13] Essa receção teve lugar em 10 de Abril de 1899,aquando da visita ao concelho da Sertã do ator Taborda edo maestro Alfredo Keil. Na ocasião foi-lhes oferecido emPedrógão Pequeno, no Monte da Sª da Confiança, um pic-nic onde estiveram presentes mais de 200 pessoas e sepresume que tenha atuado a Filarmónica Aurora Pedro-

guense, tocando o hino de “A Portuguesa”.

[14] Vide O cidadão Keil, de Rui Ramos, ed. D. Quixote,2010, a págs. 84.[15] Alfredo Keil, nascido em Lisboa a 3 Julho 1850, faleceuem Hamburgo a 4 Outubro 1907.

O berço do Hino Nacional

Publicidade alegórica ao movimento de exaltaçãonacional suscitado pelo aparecimento da marcha “APortuguesa”, de Alfredo Keil e Henrique Lopes deMendonça. Rótulo (de caixa de bolachas) impressoa cores da “Fábrica Popular” c. 1891; Foto de Hen-rique Ruas / IPPAR.

Publicidade à opera “Serrana”, da autoria de Alfredo Keil, inspirada nas vivências e paisagensentre o Cabril e Ferreira do Zêzere. O actor, à direita, enverga trajos domingueiros próprios deum camponês da região serrana, com o seu chapéu característico. Arq. Aires B. Henriques / VillaIsaura.

Capa do livro em verso “Tojos e Rosmaninhos –Contos da Serra”, de Alfredo Keil, publicado a tí-tulo póstumo em 1907 e inspirado nas vivências epaisagens entre o Cabril e Ferreira do Zêzere. Arq.Aires B. Henriques / Villa Isaura.

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Nuno Santos Fernandes

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Nasceu a 15/01/1923Faleceu a 09/10/2014

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Domingos Moreira

Nasceu a 15/01/1931Faleceu a 23/10/2014

Natural de Torrão, Marco deCanaveses, residente em Figueiró dos

VinhosAgências Funerárias José Carlos Coelho e Castanheirense

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Nasceu a 29/10/1936Faleceu a 23/10/2014

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Maria de Lurdes Simões Alves

Nasceu a 12/09/1962Faleceu a 24/10/2014

Natural de Alvares, Góis, residente emFigueiró dos Vinhos

Agências Funerárias José Carlos Coelho e Castanheirense

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. 1116 de Novembro de 2014

No 42.º congresso da Liga de BombeirosPortugueses que decorreu em Coimbra nopassado dia 25, Jaime Marta Soares foireeleito presidente com 66% dos votos.Jaime Soares recandidatou-se e JoaquimMarinho voltou a ser o único adversário.Os bombeiros - cerca de mil delegados emrepresentação de todas as corporações debombeiros do país, voluntários, profissio-nais ou privativos - escolheram aquele queserá o presidente da Liga dos BombeirosPortugueses (LBP) nos próximos três anos. À procura do segundo mandato como pre-sidente da Liga, Jaime Soares, de 71 anos,de Vila Nova de Poiares, distrito de Coim-bra, obteve 471 votos, contra 258 alcança-dos por Joaquim Rebelo Marinho, de 59anos, presidente da Federação de Bombei-ros de Viseu.

Jaime Marta Soares viu agora reforçada asua votação relativamente à sua primeiraeleição, que ganhara contra o mesmo ad-versário, no congresso realizado na Régua,com 375 votos contra 298.O congresso da Liga de Bombeiros Portu-gueses terminou no domingo dia 26, coma participação na sessão de encerramentode Miguel Macedo, ministro da Administra-ção Interna,.Presidente reeleito da Liga de Bombei-ros Portugueses aponta prioridadesO reeleito presidente da Liga Portuguesade Bombeiros (LBP), Jaime Marta Soares,disse na sessão de encerramento que aaprovação da lei de financiamento dos cor-pos de bombeiros, a criação do cartão dobombeiro e a participação na concertaçãosocial são as prioridades do seu novo man-dato. “A partir de termos assento no ConselhoEconómico e Social teremos um espaçopara a nova voz se poder afirmar mais emprol da defesa dos bombeiros, com certeza,será uma alavanca para ajudar a ultrapas-sar um conjunto muito grande de situações,plasmadas nos nossos 20 princípios e quequeremos ver consolidadas”, referiu aosjornalistas.Trata-se de “uma responsabilidade redo-brada”, nas palavras de Jaime Marta Soa-

res, que, no discurso de vitória, pediu parao deixarem “trabalhar pelos bombeiros dePortugal”, num recado para os seus oposi-tores na eleição.Em declarações aos jornalistas, o antigocomandante dos Bombeiros de Poiares(distrito de Coimbra) considerou que nãohá tempo a perder e que o “trabalho co-meça já amanhã (domingo), porque não háespaço para intervalos”.“Há muito para fazer, não temos tempopara comemorações e para nos distrair”,sublinhou Jaime Marta Soares, que prome-teu aos poderes instituídos “lealdade e von-tade de resolver os problemas”, mas queexigiu, em contrapartida, rapidez na sua re-solução.Ministro confirma aumento dos apoiosaos bombeiros a partir de 2015O ministro da Administração Interna, MiguelMacedo, confirmou no encerramento destecongresso, em Coimbra, que o Governo vaiaumentar “significativamente” os apoios nafutura lei de financiamento dos corpos debombeiros, mas não se comprometeu comvalores em percentagens.“Não sei exatamente qual é o montantefinal a que vamos chegar, não quero, por-tanto, ficar preso a uma meta dessas, masserá evidentemente, no conjunto, um au-mento de significado para os bombeiros”,

disse o governante, momentos antes da ce-rimónia de encerramento do congresso daLBP.Miguel Macedo lembrou, no entanto, quehá dois anos houve “um aumento impor-tante na ordem dos 11% para o conjuntodas corporações de bombeiros”.O ministro da Administração Interna adian-tou ainda que, até final do ano, deverá estarconcluída a lei, embora ainda falte discutira comparticipação das autarquias locais, demodo a que no início de 2015 o novo me-canismo de financiamento esteja em vigor.Segundo o governante, a futura lei estápróxima de encontrar uma solução quereúna “dois requisitos essenciais: que o Es-tado está disponível para fazer esse es-forço de financiamento, mas também o defazer interessar neste esforço as entidadesprivadas que beneficiam do trabalho dosbombeiros e as autarquias locais, que têmresponsabilidades ao nível da protecçãocivil”.Com a nova lei, acrescentou Miguel Ma-cedo, as corporações de bombeiros vão termelhores condições de financiamento e,sobretudo, “um financiamento previsível,estável, com sustentação no tempo”, quepermita um planeamento atempado.

Jaime Marta Soares reeleito presidente da Liga de Bombeiros Portugueses, vendo reforçada a votação

No passado (sábado) dia 15, a direção do“Penico” presidida por Fernando Jalles,promoveu um almoço, seguido de magustoe pela noite com uma sessão de fados.Com o salão de festas repleto de convivas,esteve pela primeira vez presente o Presi-dente da Junta de Freguesia de Campelo,Jorge Agria, o almoço confeccionado e ser-vido como habitualmente por um grupo desenhoras, cuja ementa se tratava de umamuito apetitosa “feijoada”, acompanhadatambém de um bom vinho, seguido da ha-bitual sobremesa e café, que fizeram as de-lícias de todos os participantes. No final, como habitual a diversão musicalcontinuou, sendo esta mais uma vez daresponsabilidade dos nossos amigos e co-nhecidos “Fernando dos Pneus & Filho”não faltando a habitual desgarrada entre otocador “Fernando dos Pneus” e o já co-nhecido José Brás.A meio da tarde, funcionou o grelhador parao petisco composto por “bacalhau (salgado)e as habituais febras não esquecendo acontinuidade do bom vinho.Pela noite, a anunciada “sessão de fados”pelo grupo “Clara Maria e Tony”, acompa-nhados pelos “guitarristas” Joaquim Domin-gos e Eduardo Carvalho, presentearamtodos os presentes com os mais variadostrechos fadistas.No decorrer deste espetáculo, foram servi-dos o já conhecido e muito apetitoso “caldoverde” e outras iguarias preparadas pelomesmo grupo de senhoras.

Associação “Penico” de Alge promove Almoço Convívio de São Martinho

Uma das mesas tendo à direita Fernando Jalles, a meio dolado esquerdo Jorge Agria

Os conhecidos Fernando dos Pneus e filho

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Dia grande em Figueiró dos Vinhos o dia 6de Novembro, com o Município a receberdois membros do governo que intervieramna Conferência Emprego e Desenvolvi-mento: Desafios e Oportunidades, que serealizou no auditório do Clube Figueiroense- Casa da Cultura, numa organização con-junta do Município de Figueiró dos Vinhose da UGT – Leiria.O Secretário de Estado da Solidariedade eda Segurança Social Agostinho Branquinhochegou de manhã e foi recebido numa Ses-são Solene no salão nobre dos Paços doConcelho, após o que visitou as instalaçõesda Santa Casa de Misericórdia.Após o almoço iniciou-se a Conferênciacom Jorge Abreu, presidente da CâmaraMunicipal e Amílcar Coelho, presidente daUGT Leiria a darem as boas vinda aos con-ferencistas e participantes.

Agostinho Branquinho interveio de seguida,agradecendo aos presidentes da CâmaraMunicipal e Assembleia Municipal, JorgeAbreu e Carlos Silva e à UGT por esta ini-ciativa e pelo convite para estar presente,realçando o papel da UGT e do seu secre-tário-geral em várias negociações, entre asquais a recente actualização do salário mí-nimo nacional. Referiu depois que em ter-

mos de desenvolvimento Portugal tem umaatitude bipolar, com períodos de grande eu-foria alternando com outros de depressão,indicando um crescimento sustentadocomo caminho para um desenvolvimentoefectivo.Lembrou a importância do chamado Ter-ceiro Sector, a Economia Social, nomeada-mente nos territórios de baixa densidadepopulacional, como factor de criação deemprego e desenvolvimento, referindo queao lado das autarquias é de “importânciavital”. Continuou acusando o Estado (?) deser muito centralista e de asfixiar as pes-soas, salientando a necessidade de des-centralizar competências, anunciando queestão em curso 12 projectos-piloto nestecampo.Passou-se depois aos Painéis previstos noprograma. No primeiro painel, Economia eSociedade, Ana Sargento do IP Leiria apre-sentou diversos indicadores económicos ede desenvolvimento referentes a Figueiródos Vinhos e Região Centro. No segundopainel, Perspectivas de Emprego e Desen-volvimento intervieram Neusa Magalhães,Secretária Geral do Nerlei e Eduardo Scar-chetti da Biodinâmica Dental Products, Lda,com a moderação de João Nazário, do se-manário Região de Leiria. O CEO da Bio-dinâmica explicou as várias vantagens quevislumbrou para optar pela localização daempresa em Figueiró dos Vinhos, e quecriará mais de 100 postos de trabalho, re-

ferindo que o factor humano aliado ao am-biental e de segurança foi fundamental. Oterceiro Painel, Interioridades: Perspectivasde desenvolvimento, já muito condicionadopelo tempo disponível, teve a participaçãodo secretário-geral da UGT, Carlos Silva ede Jorge Gaspar, presidente do IEFP. An-tónio Saraiva, presidente da CIP não podecomparecer por motivos de saúde.Coube a Octávio Oliveira, Secretário de Es-tado do Emprego e segundo membro dogoverno a participar neste evento proferir aintervenção de encerramento, referindo

que Portugal não podia continuar com omodelo económico que tinha pelo que asreformas iniciadas nas diversas áreas pelogoverno, se bem que penosas para todos,criaram um caminho de esperança, salien-tando que hoje em dia o número de desem-pregados no distrito de Leiria e em Figueiródos Vinhos e menor do que há um ano.

António B. Carreira

Conferência Emprego e Desenvolvimento

Nos dias 1 e 2 de Novembro o Conventode N. Sra. do Carmo acolheu a IX Feira Do-

çaria Conventual de Figueiró dos Vi-nhos, com participações de doçaria elicores. A lista dos doceiros represen-tados é a seguinte: Confeitaria SantaLuzia de Figueiró dos Vinhos, Casados Doces Conventuais de Alcobaça,Ovos Moles de Aveiro, Licores de Al-cobaça, Pastelaria Tágide de Abran-tes, Pastelaria Império de Cernachedo Bonjardim, Pão de Ló de Marga-ride de António Lopes, Felgueiras,Pastelaria Terraço de Alcobaça, Casade Encosturas de Cabeceiras de

Basto e Pastelaria O Afonso de Tentúgal.Esta feira já vai na 9.ª edição, tendo ganhonotoriedade não só pela qualidade dos pro-dutos apresentados, como também pelavariedade, representando uma parte con-siderável da doçaria conventual portu-guesa.Da animação da feira constou a apresen-tação de um Show cooking pelo ChefeJoão Mesquita, onde se desconstruiram al-guns doces que podiam ser encontradosna Feira, fazendo uma abordagem dife-rente aos doces conventuais. Foi também

realizada uma actividade direccionada paraas crianças, o Workshop Cake Design “De-cora a tua Bolacha”, que procurou envolverum público mais jovem a participar de umaforma criativa e divertida neste evento. Em termos de animação musical de regis-tar dois concertos de música coral: no dia1, dia da abertura, o Coro de Proença-a-Nova, e no domingo, dia 2, o Grupo CoralS. João Batista de Figueiró dos Vinhos,ambos na parte da tarde, na Capela doConvento.

António B. Carreira

IX Feira Doçaria Conventual