noções de primeiros socorros
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Centro de Saúde CarandáSaúde escolar
Primeiros Socorros
Fonte: Comissão de Coordenação do Programa de Educação para a Saúde: Manual de Primeiros Socorros
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•Informar sobre os cuidados básicos a ter com crianças / Jovensem situação de perigo e no espaço escolar
•Dirigir a formação a agentes de acção educativa com interesse nesta àrea de intervenção
Dar a conhecer o comportamento a ter em situação de: Feridas
HemorragiasEntrada de corpos estranhos
DesmaioEntorseSangramento nasalAsfixia/ sufocamentoFracturasReanimação cardipulmonarAfogamentoConvulsõesQueimaduras
Objectivos da Formação
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Prevenir acidentes é sempre a melhor solução,
agir antes de ocorrer o accidente para o evitar,
nem sempre é possivel…..
Por isso é fundamental saber como agir em situações de emergencia.
Fonte: http://www.clicfilhos.com.br/site/display_materia.jsp?titulo=Manual+de+primeiros+socorros
Introdução
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Feridas
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• Ferida é uma lesão da pele, quase sempre resultante um traumatismo. Pode atingir tecido subcutâneo e também tecido muscular e ossos (lesão profunda).
Feridas
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Material
A Mala de Primeiros Socorros deve conter:
•Luvas de protecção;
•Compressas esterilizadas e limpas;
•Adesivo hipoalérgico (para aplicação na pele);
•Adesivo comum (para aplicação em ligaduras);
•Ligaduras;
•Iodopuvidona dérmico (“betadine”);
•Termómetro;
•Tesoura;
•Medicamentos (…)
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Medicamentos
Paracetamol Xarope, 200mg/ 5ml
Paracetamol, 500mgr comprimidos
Deverá existir protocolo entre escola, pais e Saúde escolar
Orientações da DGS, 2006
Procedimentos a ter em conta para a administração de medicamentos:
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Divulgação de acordo de actuação em caso de febre
Tax inferior a 37, 5ºC - actuação: Deixar com roupa mínima
se arrepios aconchegar
resguardar de correntes de ar
chamar a família
Tax superior a 37, 5 - actuação: Deixar com roupa mínima
se arrepios aconchegar
Resguardar de correntes de ar
Chamar a família
Administrar Paracetamol
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1. Antes de tocar na ferida, deve lavar as mãos e calçar luvas se possível; (protecção do cuidador, HIV, HB, HA, Etc. )
Feridas
Em situação de feridas deve:
2. De seguida, lavar a pele à volta
da ferida com água e sabão;
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3. Proteger com uma compressa
ou pano limpo
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Feridas
4. Depois, lavar a ferida do centro para os bordos com soro fisiologico, nunca utilizando algodão;
5. A seguir, seca-se suavemente a ferida com uma compressa esterilizada;
6. Posteriormente, desinfectar a ferida.
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– Se a ferida for superficial e relativamente pequena deve, depois de lavada, deixar ao ar livre ou então colocar uma compressa esterilizada;
Feridas
– Se a ferida for profunda, com tecidos esmagados e infectados, deve apenas proteger com uma compressa esterilizada, para de seguida encaminhar para o hospital.
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Feridas
Em situação de feridas nos olhos deve:
1. Imobilizar a criança deitada, pedindo que esta olhe para cima;
2. Cobrir o olho com compressas esterilizadas;
3. Evitar que a criança tussa ou espirre;
4. Encaminhar para o hospital.
Nota:
Deve-se ponderar a possibilidade de lesão no olho quando existe uma ferida na face.
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Hemorragias
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É uma perda de sangue devido a rotura de um vaso sanguíneo
Hemorragias
Classificadas quanto:
•Aos vasos sanguíneos lesionados
•Quanto a origem
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Quanto ao vaso lesionado:
Arterial:•Sangue muito oxigenado vermelho vivo
•Jorra de uma ferida ao mesmo ritmo dos
batimentos cardíacos
Venosos:Sangue menos oxigenado, vermelho escuro;
Não jorra
Saída de grande quantidade de sangue se seccionada uma grande veia
Capilar:Sangue arterial e venoso (hemorragia mais comum)
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Quanto a origem
Externas:
Sangue sai por ferida existente na pele
É sempre visível
Internas invisíveis:
Sangue fica retido no
Não visível
Internas visíveis:
Sangue sai por orifícios natural (boca, nariz, ouvidos, nariz, uretra ou vagina)
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Hemorragia interna
1- Hemorragia interna
(não se vê correr sangue)
Sinais e sintomas
-sede
-sensação de frio
-pulso fraco e acelerado
-palidez
-arrefecimento das extremidades
-alteração do estado de consciência
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O que se deve fazer
Acalmar a vítima e mantê-la acordada
Desapertar a roupa
Manter a vítima aquecida
Posicioná-la em PLS
Até transporte ao hospital
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Hemorragia externa•Calçar luvas descartáveis
•Deitar horizontalmente a vítima
•Aplicar sobre a ferida uma compressa esterilizada, ou pano limpo
•Fazer compressão manual directa
•fazer contenção com ligadura até deixar de repassar
•Penso compressivo
Aplicar garrote se hemorragia não parar
Acima das articulações do joelho ou do cotovelo
Elástico ou pano com 2 nos, entre os quais um pau para rodar
Aliviar de 15 em 15 minutos
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Sangramento Nasal
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Sangramento nasal, também denominado por epistaxis, consiste na ruptura dos vasos sanguíneos da mucosa do nariz, provocando uma hemorragia que pode por vezes ser muita intensa.
Sangramento Nasal
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1. Comprimir com o dedo a narina que está a sangrar;
Sangramento Nasal
Em situação de sangramento nasal deve:
2. Aplicar gelo na narina, exteriormente;
3. Se a hemorragia continuar, pode-se utilizar um tampão coagulante específico (Spongostan), realizando pressão sobre a narina;
4. Se a hemorragia mesmo assim persistir, a criança deve ser encaminhada para o hospital.
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Asfixia/Sufocamento
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Asfixia/Sufocamento
Existe uma falta de aporte de oxigénio ao cérebro.
As principais causas são:
• Obstrução das vias respiratórias por algum corpo estranho, entre eles: objectos alimentares mal digeridos, algo que as crianças levem à boca, etc;
• Ingestão de bebidas causticas;
• Intoxicações diversas (veneno, fumos)•Paragem dos músculos respiratórios.
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• O que se deve fazer?
Asfixia/Sufocamento
Numa criança pequena:
Abrir a boca da criança e tentar extrair algum corpo estranho que possa estar visível. Pode utilizar o dedo indicador em forma de gancho ou então uma pinça;
NOTA:Ao tentar extrair o corpo
estranho, ter o cuidado para não empurrar o objecto mais para baixo.
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Se não for possível retirar o corpo estranho:
Asfixia/Sufocamento
–Colocar a criança de cabeça para baixo e bater-lhe nas costas, entre as omoplatas com a mão completamente aberta;
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• Num jovem/adulto:
– Abrir a boca do jovem/adulto e tentar extrair algum corpo estranho que possa estar visível. Pode utilizar o dedo indicador em forma de gancho ou então uma pinça;
Asfixia/Sufocamento
NOTA:Ao tentar extrair o corpo estranho,
ter o cuidado para não empurrar o objecto mais para baixo;
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• Se não for possível retirar o corpo estranho:
-Feche o punho e coloque-o logo acima doumbigo;
-Cubra o punho com a outra mão e pressionepara dentro e para cima;
Asfixia/Sufocamento
- É necessário colocar-se por trás da vítima e passar-lhe o braço à volta cintura;
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Corpos Estranhos
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• Corpos estranhos são aqueles que, indevidamente, entrem em orifícios do nosso corpo, entre os quais ouvidos, olhos e também vias respiratórias.
Corpos Estranhos
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• Olhos:
• Grãos de areia;
• Insectos;
• Limalhas.
Corpos Estranhos
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Corpo estranho no olho deve:
Corpos Estranhos
1. Abrir o olho com cuidado;
2. Deixar correr água no olho, sempre no sentido do nariz para a orelha.
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3. Repetir este processo várias vezes;
4. Se não obtiver resultados, fazer um penso no olho com uma gaze e adesivo, para de seguida encaminhar para o hospital;
Corpos Estranhos
Corpo estranho no olho deve:
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Corpos Estranhos
• Ouvidos:
• Os corpos estranhos mais comuns no ouvido são os insectos.
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– Se houver certeza de que o corpo estranho é um insecto, deve deitar uma gota de azeite no ouvido e encaminhar para o hospital.
Corpos Estranhos
Em situação de corpo estranho no ouvido deve:
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Corpos Estranhos
• Vias Respiratórias:
Nariz
– Os objectos que entram no nariz são normalmente corpos de pequenas dimensões, como por exemplo feijões.
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Pedir à criança para assoar com força para tentar extrair o corpo estranho. Se mesmo assim este não sair, a criança deve ser encaminhada para o hospital.
Corpos Estranhos
Em situação de corpo estranho no nariz deve:
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Corpos Estranhos
• Vias Respiratórias:
• Garganta
– Alimentos mal mastigados;
– Ossos;
– Objectos de pequenas dimensões.
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• Pedir à criança para tossir;
Corpos Estranhos
Em situação de corpo estranho na garganta deve:
Nota:
Este eventual corpo estranho na garganta pode provocar dificuldade na respiração e consequente asfixia.
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Desmaio
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Ocorre devido à falta de oxigénio no cérebro à qual o organismo reage com perda de consciência podendo originar uma queda;
Desmaio
Causas:
Fadiga;
Excesso de calor;
Falta de alimentos;
Estar de pé durante muito tempo.
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Se a pessoa está prestes a desmaiar:
1. Sentá-la e colocar a cabeça entre as pernas;
Desmaio
Em situação de desmaio deve:
2. Molhar a testa com água fria;
3. Dar a beber chá ou água açucarados.
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1. Colocar a criança de lado, com as pernas elevadas em relação ao resto do corpo;
Desmaio
Em situação de desmaio deve:
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2. Desapertar as roupas;
Desmaio
3. Manter a criança aquecida;
4. Logo que a criança recupere a consciência, dar a beber chá ou água açucarados;
5. Encaminhar para o hospital.
Nota:Nunca dar nada a beber à
criança inconsciente, pelo perigo de asfixia.
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Entorse
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Entorse é uma lesão das ligações entre os ossos, nomeadamente as articulações.
Entorse
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1. Evitar movimentar a articulação lesada;
Entorse
• Em situação de Entorse deve:
2. Aplicar gelo ou deixar correr água fria no local lesionado;
3. Encaminhar para o hospital.
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Fraturas
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• Fratura consiste numa lesão óssea. Qualquer fratura ou suspeita de fratura, o osso deve ser imobilizado e evitado o contato.
Fraturas
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Fracturas
Em situação de fracturas deve:
1. Pôr a descoberto a zona da lesão (se necessário desapertar a roupa);
2. Verificar se existem ferimentos;
3. Não mobilizar a zona lesada e inclusive pedir à criança para nunca mexer a zona fracturada;
4. É extremamente necessário encaminhar de seguida para o Hospital;
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Reanimação Cardiopulmonar
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Reanimação Cardiopulmonar
Perante uma paragem cardio-respiratória é
necessário realizar reanimação cardiopulmonar;
– A paragem respiratória ocorre quando a respiração da criança cessa;
– A paragem cardíaca retrata-se pela paragem de contracção do coração, em que este se torna ineficaz para bombear o sangue para todo o corpo;
– À paragem respiratória pode estar associada a paragem cardíaca, ou seja, estar presente a paragem cardio-pulmonar;
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As causas mais frequentes são:
– Obstrução da laringe por corpo estranho;– Afogamento;– Choque eléctrico;– Traumatismo Craneano.
Paragem Cardio-respiratória
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Paragem Cardio-respiratória
• Em situação de paragem cardio-respiratória deve:
1. Verificar se existe alguma obstrução das vias respiratórias, abrindo a boca e olhando e, se necessário, retirar o possível corpo estranho com o dedo em forma de gancho ou com uma pinça;
2. Deitar a criança de barriga para cima;
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Paragem Cardio-respiratória
Em situação de suspeita de paragem cardio-respiratória deve:
3. Ajoelhar-se ao pé dos ombros da criança/vítima;
4. Depois, durante 10 segundos, ver se a criança respira, encostando a cabeça à face da vítima, tentando ouvir sons respiratórios observando ao mesmo tempo os movimentos de inspiração/expiração do tórax.
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Paragem Cardio-respiratória
Vamos imaginar que avaliamos a respiração de uma criança vítima de perda de consciência;
- A criança respira expontaneamente;
Nesta situação deve:
1. Aquecer a criança e posicionar de lado em
PLS;
2. O transporte para o hospital é extremamente necessário e não deve ser negligenciado;
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Paragem Cardio-respiratória
• Vamos imaginar agora que:
- A criança não respira;
Sendo assim, estamos na presença de uma paragem respiratória.
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Paragem Respiratória
Se a vítima não respira:
5. Posicionar a cabeça da criança o mais para trás possível;
6. De seguida, com uma mão na testa e outra na nuca, perto do pescoço, puxar o queixo para cima levantando suavemente o pescoço;
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Paragem Respiratória
Se a vítima não respira (cont.):
7. Cobrir com a sua boca, a boca e nariz da criança se assim for possível e com as mãos segurar na nuca e na testa;
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Paragem Respiratória
Se a vítima não respira (cont.):
8. Se não for possível cobrir a boca e o nariz da vítima em simultâneo, deve apenas cobrir a boca e com a mão não dominante, apertar as narinas da criança, segurando com a outra mão o queixo;
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Paragem Respiratória
Se a vítima não respira (cont.):
9. Insuflar 2 vezes imediatamente (soprar lentamente durante cerca de 2 segundos);
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Paragem Respiratória
10. Avaliar agora a presença de pulso, nomeadamente no pescoço (carótida) com dois dedos durante 10 segundos;
Já sabemos que a criança não respira, vamos imaginar que avaliamos o pulso e:
• O coração bate.
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Paragem Respiratória
11. Continuar as insuflações de acordo com a idade da vítima:
» Nos jovens/adultos: 12 a 15 insuflações/min;1x5» Nas crianças: 15 a 20 insuflações/min;1x4» Nos bebés: 20 a 25 insuflações/min.1x3
12. Avaliar, de minuto em minuto, se a respiração foi restabelecida. Esta avaliação deve durar apenas 10 segundos, tal como retrata o ponto 4.
13. Estas insuflações devem ser executadas até a respiração da vítima ser restabelecida ou então até chegar ajuda médica.
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Paragem Respiratória
Nota:
A partir do momento em que é detectada a paragem respiratória, deve ser accionado de imediato o serviço de emergência médica (INEM);
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Paragem Cardio-respiratória
Vamos agora imaginar que a criança não respira e:
Sendo assim, estamos na presença de uma paragem cardio-respiratória.
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»O coração não bate;
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Paragem Cardio-respiratória
É, por isso, necessário realizar compressões torácicas:
1. Certificar-se que a criança está sobre um plano duro;
2. Bebé: Apoiar os dedos polegares de ambas as mãos um pouco acima da ponta do esterno;
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Paragem Cardio-respiratória
- Criança: Apoiar os dedos, indicador e médio, um pouco acima da ponta do esterno;
- Jovem/Adulto: Deverá colocar a palma da mão cerca de 3cm acima da ponta do esterno e sobrepor a outra mão;
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Paragem Cardio-respiratória
3. Realizar de imediato 15 compressões, alternando com 2 insuflações e assim sucessivamente (criança). 30 comp.x2 (adulto)
4. De minuto em minuto, deve reavaliar a presença de pulso e respiração espontânea.
5. Esta manobra não deve ser interrompida até a vítima recuperar a respiração espontânea e/ou o pulso.
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Paragem Cardio-respiratória
Na reanimação cardiopulmonar com duas pessoas deve:
– Enquanto uma pessoa assegura a respiração boca-a-boca, a outra pessoa fica encarregue das compressões. Devem as duas trabalhar em simultâneo;
– A pessoa responsável pela respiração boca-a-boca faz:
» Nos jovens/adultos: 12 a 15 insuflações/min;» Nas crianças: 15 a 20 insuflações/min;» Nos bebés: 20 a 25 insuflações/min.
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Paragem Cardio-respiratória
– A pessoa responsável pelas compressões cardíacas faz:
» Nos jovens/adultos: 80 compressões/minuto;
» Nas crianças: 80 compressões/minuto;
» Nos bebés: 100 compressões/minuto.
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Paragem Cardio-respiratória
Nota:
Nunca esquecer de pedir ajuda, no caso de estarmos sós, para que seja activado o serviço de emergência médica (INEM);
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Afogamento
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Afogamento
Em situação de afogamento deve:
- Retirar a criança imediatamente dentro da água;
- Ver se a criança está consciente, se respira e se o coração bate;
- Posicionar a criança de barriga para baixo, com a cabeça virada para um dos lados;
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Afogamento
- Comprimir a caixa torácica 3 a 4 vezes para expelir a água ingerida;
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Afogamento
- Se a criança não respira:
- Deitar a criança de barriga para cima e iniciar respiração boca-a-boca;
- Se o coração também não bater, realizar compressões cardíacas;
- Logo que a criança respire, deve colocá-la de lado (PLS) e aquecê-la;
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- Colocar a criança de lado (PLS) e aquecê-la;
De referir ainda que, a partir do momento em que o afogamento ocorre, deve ser accionado o INEM através do número 112. A vítima deve ser sempre transportada ao hospital.
Afogamento
- Se a criança respira:
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Convulsão
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Uma convulsão caracteriza-se pelos chamados “ataques”, com presença de movimentos bruscos, perda de consciência com queda, mordedura da língua, olhar “vago”, e também pode a vítima “espumar” pela boca.
Convulsão
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Convulsão
- Afastar os objectos em que a vítima se possa magoar;
- Tornar o ambiente calmo afastando os demais observadores;
- Anotar a duração da convulsão;
• Em situação de convulsão deve:
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Convulsão
- Uma vez que a fase dos movimentos bruscos acabe, deve colocar a criança de lado;
- Manter a criança num ambiente tranquilo sem ruídos externos;
- Encaminhar de seguida a criança para o hospital.
Em situação de convulsão deve (cont.):
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Queimaduras
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Queimaduras
A gravidade da queimadura depende de determinados factores nomeadamente:
- Da zona atingida pela queimadura;
- Da área de pele queimada;
- Da profundidade da queimadura.
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Queimaduras
Vamos fazer uma breve alusão aos diferentes graus de queimaduras:
» Queimaduras de 1º grau: queimaduras menos graves. Apenas a pele fica vermelha e com dor. Normalmente são aquelas pequenas queimaduras solares;
» Queimaduras de 2º grau: É uma queimadura de 1º grau com a presença de bolhas com líquido. A vítima deve ser encaminhada para o hospital.
Nota: Estas bolhas nunca devem ser rebentadas a não ser que seja previsível que estas rebentem por si, decorrente dos movimentos da vítima.
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Queimaduras
» Queimaduras de 3º grau: Além de estarem presentes as características de uma queimadura de 1º e 2º graus, existe envolvimento de outras estruturas do corpo.
» existe ainda envolvimento de tecido muscular/ósseo. Queimadura muito grave que necessita de ser encaminhada para o hospital.
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Queimaduras
Numa queimadura de 1º grau deve:
1. Arrefecer a zona lesada com soro fisiológico ou água fria durante cerca de 10 a 20 min;
2. Aplicar vaselina, ou na sua falta aplicar um creme gordo na área lesada, ex: nívea;
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Queimaduras
Numa queimadura de 2º grau deve:
1. Arrefecer a zona lesada com soro fisiológico ou água fria durante cerca de 10 a 20 min;
2. Não retirar a roupa, se esta estiver aderente; Só retira a roupa se esta estiver impregnada e produtos cáusticos e ferventes;
3. As bolhas não se rebentam. Se estas estiverem arrebentadas, tratá-las como outra ferida qualquer. A pele da bolha arrebentada nunca deve ser cortada.
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Queimaduras
Numa queimadura de 2º grau deve (cont.):
4. Se a criança queimada tiver anéis ou relógios devem ser retirados de imediato;
5. Colocar compressas embebidas em soro fisiológico ou água, nas zonas das pregas que possam estar queimadas, para evitar que estas se colem;
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Queimaduras
Numa queimadura de 2º grau deve (cont.):
6. Aplicar vaselina, ou na sua falta aplicar um creme gordo na área lesada, ex: nívea;
7. Cobrir a zona queimada com compressas ou panos limpos embebidos em soro fisiológico ou água.
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Queimaduras
• Numa queimadura de 3º grau deve:
1. Arrefecer a zona lesada com soro fisiológico ou água fria durante cerca de 10 a 20 min;
2. Não retirar a roupa, se esta estiver aderente; Só retira a roupa se esta estiver impregnada e produtos cáusticos e ferventes;
3. Cobrir a zona queimada com compressas ou panos limpos embebidos em soro fisiológico ou água;
Fonte: Comissão de Coordenação do Programa de Educação para a Saúde: Manual de Primeiros Socorros
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Queimaduras
Numa queimadura de 3º grau deve (cont.):
4. A pele é importante para mantermos a nossa temperatura ideal. Se esta está destruída, existe risco de vida por golpe de frio. Logo, é necessário colocarmos uma manta ou lençol por cima da vítima.
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