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Page 1: Norma Dora Mandarino!(Secretária) Arikerne Rodrigues Sucupira (Tesoureiro) Alvaro Chrispino (Diretor de Educação e Difusão Ouimica) Bartira Arezzo (Dir.Assuntos Internacionais)
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Hámaisde 35 anos o Padrãointernacionalde qualidadedos nossosreagentes representa agarantia máxima para o laboratóriode controlequímico.

ReagentesP.A.- ACS. Produtos Puros para síntese 8 Papéis reativos 8 Papéis de filtro 8 Corantes indicadoresReagentes Spectra-Reagen para cromatografia 8 Reagentes para análise complexométrica .

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Também,matéria-primade alta pureza para indústrias:Farmacêutica,Eletrônicae Nuclear

QUIMilBRáSIINDÚSTRIASQUifl/UCASS.A.

Administração e Vendas: Praça da Bandeira, 141/Gr. 201 . Rio de Janeiro. CEP 20220Te!.: PBX (021) 273-2022 . Telex 2130083 REDY . Fax (021) 293-3291

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REAGEN . DYNE .BHDFOLlUM PRODUÇÕES

Page 3: Norma Dora Mandarino!(Secretária) Arikerne Rodrigues Sucupira (Tesoureiro) Alvaro Chrispino (Diretor de Educação e Difusão Ouimica) Bartira Arezzo (Dir.Assuntos Internacionais)

gl!IM!ÇAAno59-1991

Número686

Os desafiosda Química FinaRenato Araújo fala sobre oestudo que está coordenan-do para ASO, ASIFINA eASEO

eONFERENCIAS NO XXXI CONGREsSO~Resumose Comentários')eoh:beçlmento clentlfico e sociedadeSacároqLí1Imlcae Fusão a Frio

IVSemana de Oulmlca da ETFQ-RJ

I COl'lgresso de Pollmeros preenchelacuna no 'pais

IVENBEOdiscute ensino da EngenhariaQulmlca

5Prêmio de Incentlvo'à Químicaversão 1991Union Carbide e ASO atin-

gem () alvo em divulgação equalidade, e UFRJ se mostraa grande vencedora

7XXXI Congresso Brasileiro deQuímica

Reportagem completa sobreevento que foi sucesso depúblico e crítica

10

1213

ARTIGO TÉCNICOComportamento Reológlco de Pollmeros

Ressonância Magnética: SegundoPrêmio Nobel 20

1<9'

14SEÇÕESCONVERSANDO COM O LEITORACONTECENDONOVOS PRODUTOS, PROCESSOS, SERViÇOSPUBLlCAÇÓESAGENDA

23212324

16

16

CAPA:

FENÔMENOSDEAGREGAÇÃOEm 1961 ,para descrever o crescimento de tumores, desenvolveu-se umdos primeiros modelos teóricos ligados ao estudo desses fenômenos.Hoje, diversos ramos do conhecimento - como a física, a quírilica e aengenharia - se relacionam com essa área de pesquisas, que recebeugrande impulso nos últimos anos, graças ao advento dos grandescomputadores e à introdução de um conceito extremamente fértil: frac-tais, ou seja, objetos de dimensão fracionária que apresentam ramifi-cações ourugosidades em todas as escalas de comprimento e, muitasvezes, possuem a fascinante propriedade de auto-similaridade.Além de aspectos ligados à ciência básica, a investigação do assuntotambém tem relevância tecnológica, pois os agregados reais geralmentesão crescidos a partir de um substrato qualquer.

(Texto de Carlos Maurício G. Ferreira Chaves e fotos de Ana~ReginaNogueira, gentilmente cedidos pela revista CI~NCIA HOJE)

~

Esta edição contou com oapoio tinanceiroda FINEP-Fi-nanciadora de Estudos e Pro-jetos

Impressa em fevereiro de 1992

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CONVERSANDO COM O LEITOR

C'i,ência abraçaa Química

Sua ROI e a Ciência Hoje estreita-ram os laços. O Jornal da CiênciaHoje que cobre palmo a palmo tudo oque interessa à ciência e tecnologianeste país passa a ter mais um canaldireto de informações na área quími-ca. Os leitores da ROI passam a servez:.por outra premiados cominfor-mação científica de belíssimo apurovisqal.

AO/e Ciência Hoje têm uma inler-face comum na comunidade de C &

T (rUe transa a Química. Além domais, estão arnbas procÚrando a pe-drafilosofal que transforma em oaro o discurso oficial sobreverbas e prioridade à ciência e tecnologia no Brasil.

Este número da ROI é também u.m r:narco de dois sucessos,

duas promoções da ABQ, o XXXICongresso Brasileiro de (J)ufmica eo Prêmio de Incentivo à Qufmica,este último patrocinadopelãtlRipnCarbide do Brasil. Ambos alc~nça.ram plenamente seus objetivos. Oprimeiro com a maior participaçãode público já vista em anos recentesnum congresso de química no país.O segundo, consolidando a institui-ção do Prêmio como instrumentoefetivo dê revelar novós talentos na

química e estreitar os laços entre auniversidade e a indústria.

Não ficaremos nisso. O próximonúmero da sua ROI inaugura umanova fase. A Revista dedicará mais

espaço ao que se passa na indús-tria, buscando melhor informar e traduzir tudo que ocorre nasáreas relacionadas ao conhecimento químico e suas múltiplasaplicações.

José Monserrat. Filho, diret.or do "Jornal da Ciência Hoje",visitado por Wilson Milfont Jr., editor da RúJl

~

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE QUíMICAUtilidade Pública: Decreto n2 33.254 de 8 de julho de '1953

Rua Alcindo Guanabara, 24/132 andar'CEP 20031 - TEL: (021) 262-1837 Fax: (021) 533-3669

Caixa Postal 550 - Rio de Janeiro - RJ - BRASIL

fONSELHO DIRETOR DA ABOArikerne Rodrigues SucupiraArn0 GleisnerDavid Tabak

Ernesto Giesbrecht

Luciano,A.maralPaulo José Duarte

Roberto Rodrigues CoelhoDIRETORIA DA ABOPeter Rudolf Seidl

(Presidente)Norma Dora Mandarino

!(Secretária)Arikerne Rodrigues Sucupira(Tesoureiro)

Alvaro Chrispino(Diretor de Educação e DifusãoOuimica)Bartira Arezzo(Dir. Assuntos Internacionais)Cantlem Lucia Branquinho(Secretaria Executiv.a da ASOjunto à lUPA C)

SEÇÕESREGIONAISABO -Seção Regional SãoPauloPresidente: Geraldo VicentiniCaixa Postal 20780Instituto de Quimica - USPCidade Universitária01498 - São Paulo - SPABO -Seção Regional Rio deJaneiroPresidente: Arikerne RodriguesSucupiraRua AlcindQ Guanabara, 24/132andar20031 - Rio de Janeiro -.RJABO - Seção Regional RioGrande d'o SulPresidente: Vera Maria daCosta DiasRua Vigário José Inácio, 263Conjunto 11290020 - Porto Alegre - RS

ABO -Seção RegionalPernambucoPresidente: Arão Horowitz

Rua Marquês do Herval, 167sala 61150020 - Recife - PE

ABO -Seção Regional CearáPresidente: Helder Barbosa'TeixeiraCaixa Postal 3010Campus do Pici - 'Blocos

- 938/93960000 - Fortaleza - CE

ABO -Seção RegionalMaranhão .Presidente: Maria do Socorro

Bastos FrançaRua das Macaúbas, Ed. ItáliaApt2 202 - Renascença65000 - São Luís - MA

2U!M!Ç.~FUNDADOR:

Jayme da Nóbrega SI' Rosa

CONSELHO DE REDAÇÃO:Arikerne Rodrígues SucupiraCarlos RussoEloisa Biasotto ManoHebe Helena Labarthe MartelliKurt PolitzerLuciano do Amaral

~Nilton Emilio BuhrerOtto Richard GottliebPaul8 José DuartePeter R'udolf SeidlRoberto Rodrigues CoelhoYi u Lau Lam

EDITORWilson Milfont Jr.

SECRETARIA GERAL:Italia Caldas Fernandes

GERENTE ADMINISTRA1!iIVOECOMERCIAL:Celso Augusto Fernandes

CONT ABIUDADE:

Miguel Dawidman

EDITORAÇ'*AO EI.:ETRÔNICA:Arte Final Planej. Graf. Edt. LIda.TeL:(021)440-9735

FOTOLITOS E IMPRESSÃO:Editora Gráfica Serrana Ltda.Tel.: (0242) 42-4030

Publicação técnica e científicade química aplicada à indústria.Circula desde fevereiro de 1932nos setores de especialidadesquímicas, petroquímica, quími-ca fina, polímeros, plásticos, ce-lulose, tintas e vernizes,combustívei~, fármacos, instru-l"I1entaçãocientífica, borracha,vidros, têxteis, biotecnologia einstrumentação analítica.

REGISTRO NO INPI/MIC:N2812.307.98'4'ISSN: 0370-694xTIRAGEM: 8.000 exemplaresCIRCULAÇÃO: trimestralASSINATURAS (4 números):Renov.:Cr$ 20.000,00Novas: Cr$ 25.000.00Exterior: US$ 50,00REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃOE PUBLICIDADERua Alcindo Guanabara, 24conj. 160620031 - Rjo de Janeiro-RJ -BrasilTelefone: (021) 262-1837Fax: (021) 533-3669

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REPRESENTANTES:Rio de JaneiroH. Sheldon Serviços deMarketingRua Evaristo da Veiga, 55Grupo 120320031 - Rio de Janeiro - RJTelefone: (021) 533-1594São PauloR. Carrozza RepresentaçãoRua Pires da Mota, 647 Conj. 101529 - São Paulo - sI"Telefone: (01 i) 270-1020

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2 Revista de Ouímica Industrial. N2 686

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ABQ acelera preparativospara XXXII Congresso

Movida pelo estímulo do sucesso do eventoanterior, a Regional do Pará da ABQ através deseu presidente interino e presidente da Comis-são Organizadora Harry Serruya, intensifica asprovidênci;;s para o XXXII Congresso Brasileirode Química, em Belém, na última semana deoutubro de 92.

A Comissão reuniu-se em dezembro na

UFPA,anfitriã do evento, com a presença do prof.Arikerne Sucupira, tesoureiro da ABQ, e obtevepromessa de apoio do Governo do Pará.

O encontro abordará a problemática e pers-pectivas da Química no país e no contexto mun-dial, centrada na Região Amazônica. O contextopeculiar da amazônia se traduz em grandesdistâncias e relativo isolamento dos centros de

pesquisa e ensino; exigências de um enfoqueespecial para P&D ditado pelo clima e outrascaracterístícas da região; distancíamento invo-luntário dos centros de decisão de Brasília, e do

Sudeste, para onde os lobbies mais fortes dasinstituições tradicionais canalizam todos os re-cursos. Some-se a isso a forte pressão de orga-nismo internacionais para uma políticaconservacionistaditadapelas suas (deles) preo-cupações, que nem sempre harmonizam comas reais necessidades da população amazônicae do país.

Em entrevista à TV Liberal no programa"Bom Dia Pará" em 19 de dezembro, o prof.Sucupira divulgou o Congresso e foi entrevista-do sobre as preocupações da ABQ quanto aoensino da química e as agressões ao meioambiente na região, mormente a poluição pelomercúrio dos garimpos. Uma boa prévia paramostrar o quanto estará aceso o debate 13moutubro, em Belém.

Propriedade Industrial:Decisão adiada para 1992

O projeto de lei do governo que regulamenta- a propriedade intelectual no Brasil só deverá ser

votado em meados de 1992, devendo o

Congresso Nacional começar a ouvir em feve-reiro, na Comissão Especial, a Universidade eentidades científicas representativas do país.

O impasse sur9ido entre as forças queapóiam o projeto governamental, quais sejamos países desenvolvidos. e as grandes corpo-rações multinqcionais, e, do outro lado, as em-presas nacionais apoiadas por militantesnacionalistas e políticos não alinhados com ogoverno, tornou qualquer acordo impossível, naprimeira discussão pública da matéria em noevembro de 1991, segundo análise do Jornal doBrasil.

No centro do impasse, estão as áreas debiotecnologia, mediéamentos, Química. Fina in-clusive fármacQs, e ciência dos materiais. Des-tacam-se os': segmentos de fármacos emedicamentos, qUe envolvem hoje interes~<?Sna casa dos bilhões de dólares anuais.

A transição do modelo atual de não reco-

ACONTECENDOnhecimento de patentes pelo Brasil nessasáreas em litígio, para o de amplo reconhecimen-to que tende a ser aceito em todo 6 mundo, nãoserá fácil nem tranquila. Por outro lado, semessa transição quaisquer que sejam o prazo eas condições em que se efetue, torna-se difícilsenão impossível a absorção plena de tecnolo-giapor essas áreas, em sintonia com o ritmo deinovação nos países desenvolvidos.

ABQ, ABI FINA e ABEQ pretendem contribuirpara a busca de soluções no setor de QuímicaFina, através de um estudo isento que visa aretratar em profundidade o setor no Brasil emconfronto com o dos países desenvolvidos, ediscutir as tendências mundiais e as perspecti-vas de sua modernização no país. Mais notíciassobre o estudo nas páginas seguintes destaedição.

Isaac PlachtaNovodiretor da Petroquisa

Foi empossado em 17 de outubro/91 comodiretor da Petroquisa, o engenheiro químicOIsaac Plachta, 51 anos, há três anos superinten-dente de operações da Norquisa.

Tendo passado treze anos no grupo Peixotode Castro e dez no grupo Ultra, Isaac, professordo Depto. de Engenharia Química da Escola deQuímica da UFRJ, é um desses profíssionaiscada vez mais raros que somam uma largaexperiência técnica no setor privado com umanão menos extensa vivência docente.

A solenidade foi presidida por ErnestoTeixeira Weber, presídente da Petrobrás, com apresença do presidente e vice-presidente daPetroquisa, rE?spectivamente,Carlos Thadeu deFreitas Gomes e Evilásio Soriano. Nela foi tam-

bém empossado diretor José Pereira de Souza,

advogado e contador, há 19 anos na Pe\r°quisa.

~

Isaac Plachta lê o discurso de posse

...,

Seções

CNPqsem recursos planejao futuro

A irregularidade no fluxo de recursos para oCNPq, vem "tornando impossível", segundo seupresidente Marcos Luiz dos Mares Guia, "fazerqualquer coisa na área de ciência e tecnologia".O Conselho ainda não havia recebido, até mea-dos de fevereiro, 20% dos recursos orçamentá-rios do ano passado. .

Mesmo com esses percalços, Mares Guia,há cinco meses no cargo, pretende concluir atéo final do semestre uma análise completa daestrutura organízacional do CNPq para dar iní-cio a um planejamento estratégico.

Valendo-se de sua experiência bem sucedi-da em pesquisa pura e aplicada no âmbito uni-versitário e dentro da empresa privada, MaresGuia que é também empresário vem tentandopromover o casamento entre a pesquisa na áreacientífica e a área empresaríal. Tais matrimô-nios, como é sabido, são hístoricamente rarosna América Latina, não sendo exceção o Brasil.O mais comum é as partes se separarem noestágio de namoro, quando muito de noivado,alegando incompatibilidade de hábitos e de pro-pósitos.

Mares Guia admitiu, em entrevista ao Jornaldo Brasil, que essa união da área científica coma produtiva que deu ao primeiro mundo suaprimazia tecnológica, "não é uma coisa trivial, éalgo complexo" mas "não significa colocar ocientista para trabalhar para as indústrias:. Sua.proposta é usar o CNPq como "tradutor" entreas duas comunidades, científica e empresàrial,que têm comportamentos e objetivos diferentes.A proposta tem sido bem aceita pelas partes epelo governo.

Se depender do orçamento da união, porém,a universidade permanece até o momento umanoiva deserdada.

ABQ cria Projeto deEducaçã'o Química

A ABQ realizou em 19 de dezembro o encon-

tro prévio de seu Projeto de Educação Para oAno de 1992, contando com o apoio da EscolaTécnica Federal de Química do Rio de Janeiro- ETFQ-RJ, onde se realizou o evento, e acolaboração da Editora Ática e da Secretaria deEstado de Educação do Rio de Janeiro.

No encontro foi realizado debat8 sobre lin-

guagem e Notação Química. sob responsabili-dade da Comissão de Nomenclatura de

Química Orgânica da ABQ. Foram também pla-nejados os próximos eventos, com datas a se-rem agendadas no primeiro semestre. de 1992:

- Debate: Regras da lUPA C para Nomencla-tura de Química Orgãnica para o 2Q Grau;

- Debate: Unidades e Grandezas para aCiência Química Contemporânea - Proposta dalUPA C;

Evento de divulgação da Qulmica durante aEco-92 (a ser definido).

Revista de Química Industrial 3. N2686

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Seções

Cresce aplicação do CADna engenharia consultiva

!

Utilização do CAD por especialidade

"Embora o setorde arquitetura e engenhariaconsultiva tenha registrado uma redução dequadros superior a 35% nos últimos 12 meses,é visível uma forte tendência à automação da

ACONTECENDOprodução e à expansão das áreas de CAD(projeto elaborado com auxílio de computador).Esta poloitícase deve à bUscade maior garantiade qualidade e à necessidade de equiparar"seà prodUção internacional de engenharia". Asconstatações acima sáo resultado de pesquisarealizada em agosto de 1991, com 300 empre-sas de projetos de arquitetura e engenharia,associadas ao SINAENCO- Sindicato Nacionaldas Empresas de Arquitetura e EngenhariaConsultiva. Osresultados obtidos são apresen-tados a seguir. É interessante notar que asáreas de processo, instrumentação e mecâ"nica são as que respondem por menor utiliza-ção do CAD, talvez refletindo a queda nademanda por projetos de unidades químicas eo maior impacto da crise sobre as equipesespecializadas dessas áreaso A partir da pes-quisa, o Sindicato dimensionará a necessidadede treinamento para implantação de cursostécnicoso

Empossada nova diretoriada ABa/RS

São os seguintes os integi'ântes da novadiretoria recém empossada para o biênio1992/93, da Regional Rio Grande do Sul daABO:

Newton Mario Battastini - Presidente

Airton Berelta - Více-Presidente

leori Carlos Tartari - Secretário

José Carlos T. Monteiro - 1QTesoureíro .

Rubens Antônio Thomaz - 2QTesoureiro

Cláudia Alcaraz Zini - Diretor Cultural

Ivo luiz Villetti - Diretor Social

Maria Jorgina S. Soares - Diretor de Divul-gação

Kátia Messias Bichinho - Representante Es-tudantil

A ROI deseja a todos uma administraçãoplena de sucessos, congratulando-se com osdirigentes anteriores pelo dinamismo imprimidoem sua gestão.

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Encontro sobre Trans'portede Cargas Químicas

O Instituto Brasileiro de Engenharia Am-biental, conjuntamente corn a ABO/RS e a As-sociação Profissional dos EngenheirosOuímicos/RS, promoveu este encontro em 12e 13 de dezembro, em Porto Alegre, com opropósito de dar inicio ao estabelecimento deum pacto entre as partes_envolvidas. Foramdebatidos: a legislação nacional frente ao MER-COSUl, a questão "seguro" e o combate aemergências.

TRÊS BOAS RAZÕES PARA VOCÊ ASSINAR"

O JORNAL DA CIENCIA HOJE1) A luta pelo desenvolvImento clentlflco e lecnOl

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" difícil e você, que é do ramo, precisa se manter muito bem informado a respeito. '022) O Jornal da Ciência Hoje, da SBPC, é o que mais'noticia e debate esta luta. O .~~

3) Se você não apoiar este jornal,quem vai apoiar? f o ~~I[~ l~

Faça sua assinatura hoje mesmo.Ligue para (021)255-9443. Ou escreva paraAv. Venceslau Brás, 71, fundos, casa 27 -CEP22290 -Rio de Janeiro, RJ. Ou mande um Fax para (PZ1)'541~5342

Jornal da Ciência HQje o, f(:r~ -i.~

O jornal do cientista no Brasil " .I\~{f~"",:":~/-\\'

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jlr--<~Nota: Sócio da SBPC recebe o jornal de graça. Você'é ~.óéi~

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4 Revista de Química Industrial, NQ,686

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Química Fina

OS DESAFIOS DA QUíMICA FINAProssegue no seu curso previsto de execução o es!udo do

setor de química fina conduzido pela Associação Brasileira deQuímica- ABQ, Associação Brasileira da Indústria deOuími-ca Fina - ABIFINA e Associação Brasileira de EngenhariaQuímica - ABEQ com o patrocínio da Secretaria de Ciência eTecnologia da Presidência da República, através dos progra-mas PADCT/FINEP e RHAE/CNPq.

Fala sobre o mesmo seu coordenador, o Engenheiro Quí-mico Renato Kreisler de Araújo. O estudo, oficialment~ inicia-do >émoutubro 1991, deverá estar finalizado em julho desteano após um debate a nível nacional, no seminário aberto"E~contro da Química Fina no Brasil", a realizar-se em 21 e22 de maio próximo no Rio de Janeiro (ver anúncio nestaedição).

ROI - Ouáis as premissas básicas daelaboração do estudo?

R. K. Araújo - O setor de Química Fina,comO praticamente todos os outros se-tores industriais no Brasil, ressente-se se-riamente desta transição que vai de umaeconõinica hiper~inflacionada, estatizadae protecionista, em direção à estabilidadeeconõmica, abertura de mercado, interna-cionalização financeira, privatizações e àsconsequências da modernidade, espéciede coqueluche mundial do momento. Énecessário então uma tomada de posição,um 'posicionamento estratégico das em-presas, para ultrapassar este período. Oestudo pretende contribuir para facilitar-lhas esta tarefa, registrando e analisandoos fatores tecnológicos, econõmicos, pblí-ticos e operacionais, típicos do setor, quepodem dificultar ou favorecer sua perma-nência e expansão, no contexto da novapolítica industrial e de comércio exterior.

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ROI - Na década de 70 houve um

grapde crescimento do parque quimiconacibnal. Por que não tirar dai e dosucessoide outros paises lições válidaspara o setor?

..R. K.Araújo - Tradicionalme>nte desde

os seus primórdios as indústrias químicaseuropéia e americana, da mesma formacomo Ocorreu em outros setores, ancora-ram seu sucesso inicial e sua permanênciaem descobertas com aplicações no merca-do, e passaram a explorá-Ias comercial-mente sob controle gerencial competentee rentabilidade adequada à sua sobrevi-vência, protegidas por patentes, sup~indoadequadamente o mercado e mantendo

suas posições competitivas. Ou seja,venciam pela inovação.

O Brasil de 70 como o Japão dosanos 50 já encontra assim muitas po-sições ocupadas nos campos tecnológi-co, da propriedade industrial, e nocomercial. O Japão daquela época, comseu potencial de desenvolvimento des-troçado pela derrota na guerra, mas pre-servado em sua decisão política e suaestrutura dorsal de recursos humanos, ca-pacitação testada para treinar, capacidadede investir em áreas produtivas, orientaçãopara P&D, mercado interno desejoso deconsumir, população numericamente se-melhante à do Brasil embora comprimidano equivalente'a 1/20 do nosso território epobre de recursos naturais, contornouaquelas dificuldades utilizando uma estra-tégia baseada na cópia dos produtos doocidente, ao mesmo tempo em que absor-via a correspondente tecnologia,treinavarecursos humanos e desenvolvia pesqui-sadores competentes, passando depoispara a etapa de inovar as cópias e maistarde à inovação plena que é seu estágioatual.

Instrumentos políticos e econômicos deapoio protecionista viabilizaram essa es-tratégia sem que seu usufruto levasse àineficiência, à acomodação e ao confor-mismo. Ao contrário, parecem ter sido cria-dos mecanismos de defesa contra esses

males, fazendo-os permanecerem volta-dos para seus alvos desenvolvimentistas.

ROI- Então devemos copiar o mode-lo Japonês?

R. K. Araújo -Não é o caso nem otempo, porquetemos diferençasfunda-

Renato Araújo: "Espera-se que o Estudo daABQ/ABIFINA/ABEQ cumpra um papel dereferenclal privilegiado na formulação deestratégias empresariais e setoriais de QulmicaFina..."

mentais, mas seria bom conhecermosmelhor os porquês de seus esforços bemsucedidos. Toda a nossa base territorial,cultural, antropológica e política é diferentee temos de ter nosso próprio caminho,embora para os mesmos alvos.

ROI - Mas no Brasil de 60 e 70 tam-bém tivemos nossa fase copiativa.

R. K. Araújo - Foi diferente,sem aamplitude necessária, divorciada de mui-tos suportes e objetivos indispensáveis, etambém sem salvaguardas contra a des-trutiva acomodação ao protecionismo queassim se tornou meta e não meio.

ROI- Como então darmos o saltopara a modernldade?>

R. 1<. Araújo -. Atualmente muitospaíses além do Brasil inclusive os do blocoex-comunista, fazem-se esta mesma per-gunta. A nova política industrial brasileiratenta solucioná-Ia através de mecanismosque devam responder adequadamente àscontingências, melhor dizer exigências pa-ra compartilhar do convívio comercial epolítico vigente na comunidade desenvol-~vida, onde competitividade, qualidade,produtividade, P&D e propriedade indus-

Revista de a'Ulmica,lndustrlal 5. N2686

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Química Fina

trial são partes obrigatórias no.cotidiano desuas interrelações.

Querer ingressar nesse mundo sem sercapaz de atuar nessas regras parece-meesforço fadado a dificuldades. A QuímicaFina é um setor diversificado, dinâmico ecomplexo porque a superação no mercadoestá acontecendo em velocidade cres-centê com base em inovações tecnológi-cas, aqui entendido o termo no seu sentidomais recente que abrange todo o processodesde seu desenvolvimento tecnológicoaté adiente satisfeito - como resposta aosmovimentos de defesa do consumidor -passando agora pela proteção ao meioambiente em resposta às pressões univer'"sais nessa direção. Além disso h.á um!,!nova Química que vem trazendo um arse-nal de novas técnicas e novas estruturasmoleculares com consequências comer-ciais insuspeitadas, afetando também di-versos segmentos não químicos quandoassociada a tecnologias dom inadas e tam-bém em franca evolução científica e tecno-lógica como a eletrônica" por exemplo,apontando para soluções novas com pro-dutos intrinsecamente diferentes dosatuais, traze~ndo maiores benefícios para ocOl)sumidor e que irão superando produtossolidamente estabelecidos no mercado.

É uma corrida mais veloz, mais cara emais profissional do que sempre foi e quedeverá privilegiar quem consiga reunir ascondições empresariais mais completas.Penso que de alguma forma, está atingin-do todos os setores industriais, todos osprodutos, incluindo a prestação de servi-ços.

É claro que o "timing" desse processoé diferente de setor para setor e de produtopara produto. Há os mais lentos CC..l0certas "commodities" químicas ou algunstradicionais da Química Fina mas cada

produto está num ponto do seu trajeto paraa superação e a obsolescência.(

ROI- Como em sua opinião poderiamtais empresas surgir no Brasil no cam-po da'Qufmica Fina?

R. K. Araújo - Empresas desse tipoexistem no exterior e no Brasil. Seu surgi-mento e permanência exigem pelos me-nos uma ambiência política, social eeconômica favoráveis. Por ,isso não po-dem o governo e.a sociedade dissociar-sedos investidores na busca dessas reali-zações. i; preciso hq.ver uma convergên-cia autêntica de interesses e intenções. Jáháno Brasil por exemplo uma considerávelcapacidade paraa inovação e temos vistoiniciativas para a criação de empresasdesse nível, como por exemplo a UNIEMP(São Paulo), incubador?s de empresasetc.mas é preciso muito:mais:

ROI ,-Como todos esses fatos e ob-servações se relacionam com o estudoem curso?

R. K. Araújo - O estudo que estoucoordenando com a ABQ, ABIFINA eABEQ,. está precisamentepreocupadocom as implicações desses fatores no se-tor de Química Fina no Brasil e porque énecessário e urgente um posicionamentopolítico e estratégico a nível empresarial ede governo de forma a viabilizar o convíviodesse parque industrial no contexto dospaíses desenvolvidos, como se fosse doprimeiro mundo sem o país o ser, ondeserá necessário competir com eles comoigual, até mesmodentro de nossas frontei-ras geográficas.

ROI - Em que-etapa está o estudo?

R. K. Araújo - Estamos entrevistandoum grande número de pessoas ligadas àsempresas nacionais e multinacionais deQuímica Fina, no Brasil e na Europa, re-presentativas do segmentos de fármacos,defensivos agrícolas, catalisadores, aditi-vos, e corantes, que são os segmentos deinteresse do estudo.

Evidentemente os dados são desperso-nalizados para que a confidencialidadedas empresas seja preservada.

Nessas entrevistas estamos tentandoconhecer a realidade coletiva de cada seg-mento, e do setor como um todo, em cadaum dos seus aspectos básicos que pos-sam apresentar correlações significativas,elucidativas das dificuldades ou vantagenscomparativas no contexto da nova políticaindustrial e de comércio exterior em termosde sua competitividade e.m relação aospaíses desenvolvidos. ..

Como previsto, estamos trabalhandono sentido de identificar barreiras ao co-

mércio internacional, impactos da interna-lização da normatização nas indústriasnacionais de Química Fina, aspectos rela-cionados com transferência de tecnologiaindustrial básica (TIB), tendências seto-riais quanto à competitividade e proprie-dade industrial, e discutindo asalternativas de reorganização ou sucatea-mento.

ROI- Já foram Identificadas dificul-dades importantes para ó desenvolvi-mento do setor?

R. K. Arii!újo - Parece haver algumconsenso entre os empresários e tambémno âmbito governamental e acadêmico deque os maiores problemas do setor já fo-ram apontados em estudos antérioresonde foi dado destaque à transferência de

tecnologia no seu sentido mais amplo, quecapacita o receptor a inovar, pois comoreportado, é não só difícil encontrar quemqueira vender certas tecnologias como osconhecimentos são obtidos de forma in-completa, insuficientemente documenta-dos, raramente constituindo um corpointegrado de aspectos críticos com especi-ficações adaptadas às condições locais,sistemas de garantia de qualidade, práti-cas de atendimento ao consumidor, pro-priedade industrial, informações científicase tecnológicas voltadas para a inovação.

Estes aspectos são abordados no estu-do que incluirá ainda questões relaciona-das com a disponibilidade de recursoshumanos, custos de insumos e equipa-mentos, gestão empresarial, comercializa-ção no Brasil e no exterior.

..

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ROI-Que resultados são esperadosdo trabalho?

R. K. Araújo. Será analisada a situa-ção da Química Fina no Brasil, nos Esta-dos Unidos, Japão e Europa, com basenão apenas nas entrevistas e nasconclusões, observações e experiênciados consultores. Estamos também tratan-

do de incorporar dados, observações e aexperiência de significativa parcela daco-munidade mais diretamente ligada ao se-tor, das áreas empresarial governamentale acadêmica, nos dois seminários a seremrealizados após cumpridas etapas essen-ciais do trabalho.

Os seminários estão previstos respec-tivamente para março e maio deste ano.No primeiro, que terá público restrito, oenfoque principal será na metodologiaexecutiva do trabalho e nos resultados par-ciais conseguidos, esperando-se umacontribuição significativa de especialistasdos diversos segmentos da Química Fina,a qual será incorporada ao relatório.

O seminário de maio próximo seráaberto ao público interessado, especial-mente das empresas de Química Fina,governo, investidores, empresários em ge-ral, comunidade científica e demais seg-mentos ligados à Química Fina. Nele serãoapresentados e debatidos os diversos as-pectos analisados no estudo. As obser-vações pertinentes dos presentes aosdebates, que possam enriquecer o estudo,serão incorporadas ao relatório do traba -lho em sua forma final, de modo a quepossa refletir uma visão tão clara e amplaquanto possível das realidades deste se-tor, no Brasil e em comparação com ospafses pesquisados. Espera-se assim queo estudo possa vir a cumprir o papel dereferencial privilegiado, na formulaçãodas estratégias empresariais e setoriaisque permitirão a transjção do setor para amodernidade. >

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6 Revista de Química IndustrialN~686

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Prêmio de Química

PRÊMIO DE INCENTIVO À QUlMICA - VERSÃO 1991

Union Carbide e ABQ atingem o alvoEm solenidade marcada pela entrega da premiação aos

vencedores de 1991, em 28 de novembro a AssociaçãoBrasileira de Ou{mica -ABO, promotora, e a Union Garbidedo

Brasil, patrocinadora, enceraram com sucesso além da espec-tativa a segunda versão do Prêmio Garbide de Incentivo àOu{mica Foi também divulgado o tema escolhido para aversão 93: "Química de Polímeros e Silicones". Diversas per-sonalidaqes do cenário acadêmico, empresarial e políticoestiveram presentes.

Foram premiados,na Categoria I, Cidney Arantes Carras-quel Coelho, graduando da Escola de Química da UFRJ e, naCategoria li, Delson dos Santos Filho, doutorando do Institutode Macromoléculas-IMA, também da UFRJ.

Ouvido na solenidade, Jean Daniel Peter, presidente daUnion Carbide do Brasil, destacou que a instituição do Prêmiotem como objetivo não só despertar o interesse dos jovenspelos estudos, mas também que esses trabalhos tenhamaplicabilidade, não ficando restritos às teorias acadêmicas."Esse intercâmbio vem favorecer o aprimoramento tecnológi-co e a produtividade industrial", enfatiza Peter sobre a impor-tância do Prêmio que consumiu investimentos da ordem deUS$ 150 mil.

Também Peter Rudolf Seidl, presidente da ABQ lembrou anecessidade de se incentivar as pesquisas na área de políme-

APOIO À PESQUISAE

PREOCUPAÇÃO RESPONSÁVEL

~

"Normalmente apontadas comopoluidoras e irresponsáveis quantoàs questões ambientais, as indústriasquímicas de todo o mundo buscamrecuperar esta imagem investindo emtecnologia. Essa é a única maneira dese reconquistara opinião púbUca",explica Jean Daniel Peter, aludindotambém ao programa ResponsibleGare, (Preocupação Responsável)lançado internacionalmente pelaUnion Carbide. O Programa implicanuma. atenta preocupação para comos impactos ambientais e outros dasatividades da empresa, amparadanum diálogo franco e aberto com acomunidaeje, que se traduz na.buscaconjunta de soluções e na recupera-ção da imagem da indústria químicacomo atividade geradora de progres-so e bem estar social (ver artigo naROI n2684).

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Revista de Química Industrial

A partir da esquerda,Celso Hane, ABIPLASTj Peter Seldl,

ABQ; Hamilton Bernardes Jr.,MINFRAjJean Danlel Peter, Union Carbidej Evilãsio

Soriano de Cerquelra, Petroquisa.

ros, que promete entrar num novo ciclo de expansão. "Não

podemos deixar de reconhecerf3ssa atitude corajosa e pio-neira da Union Carbide, que mesmo em tempos difíceis, aloca

recursos para este fim", observou Hamilton Bernardes Júnior,

delegado do Ministério da Infra-estrutura no Estado de SãoPaulo, na oportunidade representando o ministro João San-tana.

O empenho da Union Carbide Cor-poration na melhoria de seus produ-

Delson dos Santos Filho (esq.) e CidneyCoelho, ganhadores do Premio UnionCarbide de 1991

. N2 686

tos e processos se traduz na destina-ção em 1990 de US$ 191 milhões, deum faturamento de US$ 7,5 bilhões,

aos laboratórios da companhia e cen-tros de pesquisa e desenvolvimentoem vários países.

SELEÇÃO DIFíCIL

Um total de 28 trabalhos concorre-ram nas categorias I e 11ao Prêmio deIncentivo à Química-Versão 1991.Todos foram considerados de nívelbom a excelente pela Comissão Jul-gadora, composta por: Hans DieterKurtz (Polisul Petroquímica S/A-RS);Arlindo de Almeida Rocha (Nortec -Nordeste Química Desenvolvimentos

Tecnológicos Ltda. - RJ); LeonardoNogueira (CENPES - Centro de Pes-quisas Leopoldo Miguez de Meio, Pe-trobrás - RJ); Gonzalo SieroGonialez (Oxiteno S/A Indústria eComércio -SP) e Adalberto biuizCan-talino (Centro de DesenvolvimentoTecnológico da Copene - BA).

7

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Prêmio de Química

UFRJ: a grande vitoriosaPertencem à Universidade Federal do Rio de Janeiro os dois

vencedores do Prêmio Union Carbide de Incentivo à Química -versão1[191. Por uma feliz4coincidência esem ao menos se conhecerem,cada um no seu nicho de formação. e experi~ncia, providos deescassos recursos materiais, Delson..(tos Santos Filho e CidneyCoelho atestaram juntos o padrão'elevado de ensino e orientação àpesquisa de duas unidades distintas porém afins da UFRJ: a Escolade Qulmica e o Instituto de Macromoléculas.

O mérito também deveger creditado às suas orientadoras, res-pectivamente a profaClaraMarize FiremBQd Oliveira, do IMA, eaprofa Leni Akcelrud, do DeptQde Processos Orgânicos da EQ/UFRJ.

OuvidP!! pela RQlos dois premiados falaram sobre os trabalhosquelheslÍ~eramQ,Prên1io. suasinstitu!ç6ese os planos para o futurocom o auxílio recebido.

NOVOS POLlURETA1NOS

Cidney Coelho venceu a Categoria I, voltada a estudantes quar-tanistas de Quimica, com um estudo da"Sintesee Avaliação deDesempenho Mecânico de Poliuretanos a partir de PolibutadienoLíquido Hidroxilado - (PBLH)".Os poliuretanossão produzidosporreação dç um isocianato polifuncional com um poliol, podendo serusado um estensor de cadeia. Usou-se no caso o diisocianato detolileno -TD I, reagindo com o PBLH e tendo como estensor o etilenoglicol. O polímero resultante mostrou sensível incremento nas pro-priedades de resistência à abrasão etração, etambém na densidadee flexibilidade.

Com o prêmio de US$ 10 mil, Cidney pretende concluir seu cursode engenharia quimica com mais tranqüilidade, agora sem preocu-pações financeiras e sem interromper a atividade de pesqufsa, paraa qual também está pedindo uma bolsa do CNPq. Pretende emseguida fazer pós-graduação em polímeros.

A pesquisa em poliuretanos deverá evoluir com alterações naestrutura do poliol, resultando em novas moléculas que tambémserão testadas quanto às car:õlcteristicas e desempenho.

Cidney considera a boa formação acadêmica recebida na Escolade Química como fator essencial à sua premiação e louva em

especial a orientação recebida na pesquisa: "A profa Leni foi perfeitaem seu papel de orientadora, mostrando-me o caminho, apoiando-me e transmitinddos conhecimentos necessários".

Junto com Cidney, a EQ/UFRJ recebeu US$1 O mil, verl)'a quedeverá ser usada na aquisição de materiais e equipamentos para ainstituição.

POLlPROPILENO MAIS RESISTENTE

Delson dos Santos Filho recebeu os US$ 15 mil depremiação naCategoria li, especifica para pós-graduando, com o traqalho "Nuclea-ção da Fase Cristalina Beta do Polipropileno Isotático".

O estudo foi desenvolvido a partir da tese de mestrado de Delson,defendida no IMNUFRJ, e consistiu em estudar a influência dasfases cristalinas de trans-quinacridona na eficiência de nucleação dafase cristalina beta do polipropileno. Sua importância reside em quea obtenção de cristalinidade do poli mero durante o processamentomelhora de forma acentuada suas propriedades mecânicas, resul-tando em elevada resistência ao impacto, elevado módulo e reduzidocoeficiente de deformação.

As condições de trabalho e a orientação recebida por Delson noInstituto de Macromoléculas foram fundamentais ao resultado alcan-çado.

Ele destaca a orientação recebida da profa Clara Marize, bemcomo os contatos mantidos com inúmeras instituições de pesquisano Brasil e no exterior.

Com o dinheiro do prêmio, que se destina à ajuda de custo paraespecialização no exterior, Delson cursará doutorado em difração deraios X de poli meros, no Instituto Politecnico de Milano, Itália. Segun-do ele, não só o auxílio mas o título que a premiação conferiu "emmuito ampliará os horizontes e as perspectivas para a minha forma-ção acadêmica e profissional e dará um grande incentivo e estímulopara as minhas atividades de pesquisador em polímeros".

A profa Clara Marize também receberá, como orientadora, ajudade custo de US$ 10 mil para suas atividades de pesquisa noIMNUFRJ.

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Cidney com a profl lenl Akcelrud (esq.)e Delson com a profl Clara Mariz~

'8 Revista de Química Industrial. N2686

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Congresso de Química

XXXI CONGRESSOSucesso de público e crítica

PA'RliICIPAÇ~O MACIÇ~

o XXXI Congresso Brasileiro de Química simultanea-mente com a VI Semana de Química Fundamental eTecnológica e a IV Jornada de Iniciação Científica emQuímíca, realizou-se no período de 21 a 25 de outubro de1991 nas dependências do Centro de Tecnologia daUFPE. Foi organizado pela Associação Brasileira de Quí-mica-ABQ, cq,m oapoio da Sociedade Brasileira de Quí-mica-SBQ e da Associação Brasileira de EngenhariaQU.ímica-ABEQ. .

Comgareceram cerca de 1.300 participantes, com de-legações de quase todos os estados de federação enotável presença de alunos, o que deu extraordinária vidaao CQJ1g:resso.Foram apresentados 261 trabalhos cientí-ficos e tecnológicos e 86 de Iniciação Científica de alunosdos cursos de Graduação de Química, Química Industriale Engenharia Química.

..

As palestras, mesas redondas, sessões técnicas (co-municações orais e painéis), e a própria Expoquímica(exposição de empresas e produtos) tiveram audiênciasurpreendente.

Mesmo a reunião de encerram~nto, que normalmenteé pouco frequentada e na qual foram entregues os prêmiosaos melhores trabalhos de Iniciação Científica, 'teve fre-qüência maciça de Congressistas e principalmente dealunos que vibraram com a entrega dos prêmios.

Deve se destacar o fato de que o Congresso reuniutodas as Sociedades de Química e Engenharia Químicado Brasil, e que repercutiu nacionalmente e, com ênfaseespecial, junto aos órgãos de Fomento à pesquisa comoo CNPq.

A comissão comemora: Iris (1! esq.), Zenice, Alice, Silvana, CelmYlEleonora,Valdinete, Olimpia, Serruya (ASQ-PA), João Pedro e Lalsse. No 22plano, Celso eSucupira. '

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Painéis: grande a afluência de público

10 Revista de Química Industrial, N2686

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Congresso de QuímicaCONFERÊNCIAS: O GRANDE DESTAQUE

Os conferencistas internacionais e os nacionais,com cintilação um poucomenor, foram as estrelas do Congresso. Pontificaram despertando grandeinteresse,John Bockris, com o tema polêmico da fusão a frio; o filosófico PaulCaro comparando a Ciência (Química) a uma mandala; Gerard Descotes, queadmitiu ser um desafio para ele falar em sacarose no país da sacarose;Charles Kinoshita, descrevendo àS atividades do Instituto de Energia Naturalda Universidade de Havai que deixaram com água na boca os interessadosno aproveitamento integral, e energético,da cana:de-açucar.

Entre as estrelas nacionais foram destaque Alvaro Chrispino, com suapalestra sobre Educação em Química, analisando o ensino das Ciências e aQuímicaem particular, gerando grandes debates; ade Hervásio de Carvalho,mostrando a importância e futuro da energia nuclear principalmente para oNordeste, qUadepois da Construção da Hidroelétrica de Xingó não terá outraopçãoc.deenergia alternativa, destacando também a segurança do processo;a palestra atual sobre biosensores, de Graciliano Oliveira; a de FernandoGalembeck, abordando a Forma dos Amorfos.

Mereceram igual destaque as palestras de Eliezer Barreiros e de MartimSchmal, respectivamente, "Síntese de substâncias bioativas a partir deprodutos naturais" e "Aplicação de catálise em poluentes de processosquímicos a alimantícios", mostrando aimportância tanto do.sprodutos naturaisbioativos, para as pessoas, como a da Ca'tálise dentro da Indústria Química.Schmal enfatizou ainda o grande desafio para o Brasil da necessidade dedominar as técnicas de produção e recuperação de catalisadores, devido aoalto custo destes produtos.

Citou como exemplos bem sucedidos, as fábricas da Degusa, para aprodução de catalísadores antipoluentes (carros) com know-how importado,e a Fábrica Carioca de Catalisadores.

.....

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Alvaro Chrlspino: a educação qufmlca emquestão

Herváslo de Carvalho (esq.) e o futuro da.energia nuclear

Edson Moura e Lucia Meio (dir.): por uma nova política Industrial

Revista de Química Industrial 11.N2 686

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Congresso de Química

Conhecimento Científico e SociedadeUma das conferências mais instigantes do XXXI Congresso Brasileiro

de Química foi proferida pelo Dr. Paul Caro, Delegado para AssuntosCientíficos do Governo Francês, cargo até certo ponto equivalente ao denosso Ministro da Cultura.

Químico de formação e especialista em terras raras, o dr. Caro desde1989 vem atuando na divulgação e popularização da ciência, sediado noComplexo científico e industrial de La Villete, em Paris.

,Ao discutir a aceitação da ciência e da tecnologia pela sociedade, eo relacionamento desta com a comunidade de cientistas e tecnólogos, odr. Caro fez uma retrospectiva histórica, utilizando conhecimentos e

.linguagem das áreas de filosofia, sociologia, psicologia e religião, incluin-do o enfoque místico oriental-esotérico.

Seguem os pontos de destaque de sua apresentação.A Ciência Moderna trouxe as seguintes conseqüências:a) Precisa-se da Lógica matemática para compreender o mundo;b) Precisa-se de Instrumentos para ajudar os nossos sentidos (micro-

scópio, telescópio etc.); .c) O objeto de estudo é a Natureza, do muito pequeno até o muito

grande, vivo ou não;Para existir, o novo centro precisa de Uma sociedade científica com

apoio do Estado.- O conteúdo dos meios complementares de conhecimento (os instru-

mentos) foi se tornando mais.e mais complicado e de difícilentendimentopara o povo.

Com o passar do tempo, a verificaçãoda teoria cria a experiência ea experiência,com o tempo, destrói a:teoria,..

Os QuatroDragões da Unguagem Científica e especialmente quí-mica:

1) O Vocabulário (especializado);2) Os Caracteres, as Fórmulas (conhecimento oculto e codificado);3) As Imagens (coisas que não podem serreconhecidas);4) Os Números (grandes e pequenos, fonte de confusão);Cada texto científico primário utiliza esses quatro dragões e não pode

ser compreendido fora dum pequeno grupo de especialistas.-O Velho centro do conhecimento, da origem dos tempos até hojecobrequatroquadrantes: .

a) A Religião, do Oriente ao Ocidente (com a contribuição de Politeis-mos)

b) A Filosofiac) A Arted) Correspondências com as três quadrantes anteriores: Astrologia,

Homeopatia, Alquimia,etc.- Para o público, as produções do Velho e do Novo Centro são

conflitantes. Ele não sabe qual delas escolher. Isto ocorre claramente nocaso da Química.

Exemplos:

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~

Paul Caro: decifra-me ou te devoro

- A antiga teoria grega dos quatro elementos tem uma influênciamuito grande sobre o movimento ecológico e até o mundo científico,como por exemplo, o modelo "Gaia";

- Os Universais da Filosofia clássica (Aristóteles) como o Bem, oFormoso, o Puro,etc., com suas cargas morais transferidas pela 'Religiãosão desconhecidas na produção do Novo Centro; pureza no Novo Centrotem uma definição relativa, associada a números, e isto ajuda muito, porexemplo, a se compreender dificuldades no entendimento pelo públicodos problemas relacionados à poluição;

- Pela razão anterior é difícil entender-se que não há diferença entreo natUral e o artificial para produtos químicos, por exemplo;

Hoje, muitos produtos químicos no meío ambiente são .consideradosdo mesmo modo que "os pequenos demônios" do Paganismo antigo,alguns bons (vitaminas nas frutas) e outros horríveis.(dioxina); o trata-mento é religioso: da adoração ao exorcismomágico;

-'--- Algumas questões científicas são capazes de criar emoções nasociedade porque aparecem como reencarnações novas de velhos mitos

Exemplõs: buracos na camada de ozônio e o efeito. estufa (mitos doovo primordia~, "Big Bang"'(mitos da criação) e vários outros mitosligados ao catastrofismoe às imagens de monstros (buraco negro etc.).- A Ciência, que se torna cada vez mais difícil de compreender, estáengajada com o p.úblico numa competição viva com as velhas fontes deconhecimento. Para convencer o público, uma explicação científicadotipo acadêmico não é suficiente.

Estande da ABa no ~ongresso

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Paulo José Duarte, um dos fundadores da ABa, homenageado

Revista de auímica Industrial12 N2686

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Congresso de Química . .

Sacaroquímica e Fusão a FrioQprof. Gerard Descotes, do Laboratório de Química Orgânica

da Escola Superior de Química Industrial de Lyon, França, espe'-cializado em química de heterocíclicos, química de carboidratos,fotoquímica e imunoquímica, fez duas apresentações, a primeiradelas sobre anomeroquímica de radicais de carboidratos. Asegunda conferência versou sobre a síntese de derivados sofistica-dos de produtos naturais, principalmente sacaroquímicos, cominteresse potencial na química fina.

O prof. John O'M Bockris, da Texas A&M University, EUA,especialista e pioneiro na pesquisa da fusão nuclear a frio,dissertou sobre o tema. Fiel à entrevista dada à RQI e sumariza-da na edição anterior, Bockris assegurou que a fusão a friorealmente ocorre, embora seu desenvolvimento se encontre nosprimeiros estágios. Na fusão nuclear, os núcleos de hidrogêniose fundem, gerando Mlio e grandes quantidades de energia, atemperaturas de milhões de 2C. Na fusão a frio, essa reaçãoocorreria por via eletroquímica à temperatura ambiente, abrindoinsondáveis oportunidades para seu controle e utilização prática.

Segundo Bockris, por volta de 2010 o processo já deverá estardominado e gerando energia, pelo menos em estágio experimental.

G. Descotes mostra a estereoquímica de carboidratos O'M Bockrls fala para um auditório lotado

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Revis.tade Química Industrial N2686 13

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Ensiná da Química

Mais uma vez, a Escola Técnica Federal deQulmica-RJ vivenciou no perlodo de 18 a 22 denovembro aXIV SEMANA DE QUíMICA. evento quehá quatorze anos mobiliza professores, funcionáriose alunos, da ETFOiRJ e também alunos das 8iSséries dos colégios da rede municipal, estadual efederal, além de empresários e educadores. A Se-mana de aurmica tem-se mostrado uma eficaz for-ma de ,incentivo à pesquisa, divulgando de maneiraprátiêàconhecimentos técnicos nas áreas de ali-mentos, biotecnologia e da qurmica em geral.

A Semana foi inaugurada dia 18 quando, aconvite dq Diretô~ ela ETFQ-RJ Manoel Virgílio Pi-mentel Côrtes, Kleide da Silva Costa, presidente daComissão Permanente de Organização e o vice-pre-sidente GOCCE-Centro Crvico Escolar, Antonio LuisAlmeidadaSilva Barbosa,desamarraram a fita sim" ~bólica.' Logotipo do evento

Palestras, ,cursos eexpclsições deprojetos, alémde umavãsta1pfogr1imação cultural, attrstica e esportiva, constitulram asatividades integrantes da Semana de~Qurmica.

As nove palestra$ proferidas abordaram temas de interesse geral,visando adivulgação de conhecimentos científicos.nacomunidade esco-lar.

purante a Semana, prófessores de fisica, química, matemática ebiologia.discutiram questões relativas ao ensino dessasdisciplinãs vi-

saAoo instruir os Docentes sobre ~s técnicas mais adequadas ao ensino

de ciências no âmbito das Escolas de 2Qgrau.Quinze cursos foram ministrados dos quais dois

destinados a professores, dentro do programa deatualização dos Docentes. Os restantes foram diri-gidos aos alunos da ETFQ-RJ como forma de esten-der e enriquecer a formação curricular.

Dez projetos foram apresentados durante a XIVSemana de Química. Esta atividade tem um signifi-cado preciso. Desde a escolha do tema à elabora-ção de cada projeto, desenvolvido ao longo de seismeses, os alunos têm o interesse despertado edire,cionado para a pesquisa ei orientados por umprofessor, trilham o caminho da redescoberta cien-tifica estendendo os conhecimentos adquiridos emsala de aula.

Tam~rb fizeram parte da j?rogramação da Se-mana outras atividades culturais, como apresenta-ção de grupos de música e dança, as olimplada~ detrsica e matemática, exposição permanente de arte

eo projeto ~urmica não é bicho de 7 cabeças., elaborado como intuito

dá contribuir para a melhoria do ensino de qulmica no 1Qgrau.Ouvida pela RQI, a.profil Kleide Costá, presidente da Comissão de

Organização, concluiu que "foi atingido o objetivo da XIV Semana de

Química, com o amplo estímulo ao desenvolvimento técnico-cientifico-

cultural de professores'Q estudante,s da Qulmicana escola secundária etécnica de nrvel médio e, pôr extensão, de toda a comunidade..

pim.md.EJosVISAM A COMUNIDAD,EOs ternas dos.projetos apresentados na XIV

Sem~~adé Qulmicaenfati~am as aplicações daquln:!ica, pa indústria e dirétamente na melhoriada qualidade de vida da comunidade, p.ex. atra-vés dá alimentos e medicamentos alternativos.

As sinopses de alguns desses trabalhos se-lecionados pela RQI, refletem essas preocu-pações~e mostram também o bom nível dosmesmos.

TINTAS ANT1CORROS1V AS

Alunb coordenaàor: André Luiz Barbosa Ro-drigues. Professor orientador: Flávio Louchardde Menezes.

O projeto mostrou as formas de corrosãoque ocorrem em uma indústria e os meios paracombatê-Ia,dando atenção especial à tinta anti,-corrosiva, assunto principal do projf:!to.O grupopesquisou a formUlação de cada tipo de tinta

ALIMENTOS Al liERNATIVOS

anticorrosiva, justificando cadacomponente se-gundo o seu uso e sua área,de atuação. Mostroutambém o mecanii;mo anticorrosivo exercido

pela tinta numa superfície metálica, explicandoa diferença entre o .primer. e o acabamento, eas funções de cada um deles.

Foi feita uma comparação entre a tinta pro-duzida pelos alunos do projeto e a tinta vendidano mercado, através de testeS químicos, tisicose físico-químicos. Foi apresentado também omodelo de uma indústria de tintas, através de "cartazes, e' alguns equi~amentos usados nafabricação e no controle de qualidade da tintaanticorrosiva.

BIODIGESTORES

Aluno coordenador: André Luiz José Montei-ro. Professores orientadores: Reinaldo Carva-lho Silva e Maria Helena Alves Nicola

() principal objetivo do grupo foiestudar a conversão biológiqa dolixo (restos de comida do ,refeitórioGa ETFQ-RJ) com recuperação deenergia. Simultaneamente, mostraràs pessoas que o nosso lixo .dodia.a-dia é uma grande fonte deenergia. O Biogás (metano) já vemsendo estudado há muito tempo co-mo uma fonte de energia alternati-va, permitindo economia deeletricidade e de petróleo. Além dobiogás, a massa digerida serve co-mo adubo, com total aproveitamen-to.

Além da questão energética, ogrupo procurou mostrar a importân-cia da que~Úãoambiel1tal, já que olixo não se acumula e não é jogadona natureza.Apresentação do projeto "Tintas Antl-Corrosivas"

Aluna coordenadora - Debora Back Vianna

O projeto foiicriado com o objetivo de favo-recer a classe pobre da população, através daela60raçãoQe novos produtos alimenticios demenor custo.

Foi estudado o aproveitamento de resíc!uosde matérias-prirras vegetais, como cascas, talose caroços. Em!> ,rapareçam altamente dispensá-.veis, estesres;Guos não o são de fáto. Basean-do-se em tabr;IaS de composição nutricional, empráticas~ elaboração e em análises sensoriaisdesses álimentos, vítimas de preconceitos, per-cebe-se ~ue a humilhação está na fome e namisériae~nãonGconsumo dos mesmos.

Outros alimentos foram farinhas alternativas

para a substituição parcial de farinha de trigo,tais como: farinha de sorgo, de banana, deraspa de mandioca, desengordurada de soja edesengordurada de milho.

QUíMICA MEDICINAL: SAlÃO E OUTROS ...

Aluno coordenador: Alessandro G. Adinolfi

O projeto abordou o uso de ervas medicinaiscomo tratamento alternativo e teve sua apre-sentação dividida em três partes. A primeiraconsistiu em explanação da situação brasileiraa nlvel de saúde e medicamentos, contrastan-do-a com a nossa disponrvel, pouco'explorada,e rica flora medicinal. A segunda expôs osresultados de análises realizadas pelo grupoem extratos 'de saião e ipê-roxo, procurandorE:Jlacionaros princrpios ativos encontrados comas atividades terapêuticas da planta, discutindotambém outras ervas de uso difundido. Atercei-

ra tratou doscprincipais tipos de medicamentosfitoterápicos,conceituando-os, e dando dicasde como fazê-Ios em casa.

14 Revista de Química Industria<N2686

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ENCONTRO DA."

QUIMICA FINANO BRASIL

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A INDUSTRtA;DEQUIMICAFINA NO BRASiL:

SitUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS;OPORTUNI.DADES PARA SUA INTEG RAÇÃO

NA ECONOMIA MUNDIAL

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QUiM!Ç~Pauta para Edição 687

1Q Trimestre 1992(janeiro/março)

Duplicaçãoda COPENEEncontro da Química Fina noBrasil3QPrêmio Union Carbide de In-centivo à Química

Tratamento de Minérios paramateriais cerâmicos e metalúr-

gicos (Artigo técnico)

Autorizações: até 13.03.92Fotolitos: até 20.03.92

A Revista de Química Industrialé lida pela comunidade científica etecnológica e pelas pessoas quedirigem, planejam e operam o par-que industrial químico no Brasil.

Eventos

I Congresso de Polímerospreenche lacuna no.país \

A Associação Brasileira de Poli-meros - ABPolpromoveue realizou,de 5 a 7 de novembro/91,no Paláciodê Convenções do Anhembi, emSão Paulo, o I Congresso BrasileirodePolimeros. Éo primeiroevento nopaís a cobrir de forma abrangentetodas as áreas que envolvem poli-meros e a discutirtemas que cobremdesde as indústrias de polimeriza-ção àSde processamento de segun-da e)erceira geração.

A realização do evento coincidiucomo terceiroaniversárioda ABPol;entidade que congrega hoje cercade 70 empresas e perto de milsó-cios individuaisdas áreas de pesqui-sa, ensino e produção industrialdecompostos poliméricos,e suas apli-cações.

Os Anais do congresso, já publi-cados pela ABPol,contêm mais de180 trabalhos inéditos, cobrindodesde aspectos fundamentais,co-mosíntese, transformação, caracte-rizaçãb e propriedades reológicas

- de polimeros, até temas mais espe-cíficoscomo biopolimeros,plásticosreforçados, géis, membranas, com-pásitos e outros. O exame por umcrivo de mais de 40 especialistas,assegurou um nível de qualidadeelevado aos trabalhos apresenta-dos, o que pode ser aferidotambémpela enumeração de alguns dos ar-ticulistas,como a profAElo~a B. Ma-no (Instituto de Macromoléculas,

UFRJ), Fernando Galembeck (Insti-tuto de Química, UN1CAMP)e EliasHageJr. (UFSCar),alémdos dozeparticipantes internacionais,comoEzio Martuscelli(CNR, Itália),FrankE. Karasz (Universidade de Massa~chusets, EUA),Georges Geuskens(Universidade de Bruxelas, Bélgi~ca), Claude Hepburn (Inglaterra) eMingshiSong e Han Chen(lnstitutode Química Tecnológicade Beijing,República Popular c!aChina).

Tanto a realização do Congressocomo a publicação dos Anaisconsti-tuíram importante contribuição aodesenvolvimento da ciência e tecno-logiade polímeros no Brasil.

IVENBEQdiscute ensino daEngenharia Química

Durante os dias 27 a 30 de outu-bro/91 realizou-se em Itatiaia, RJ oIVEncontroBrasileirosobre o Ensi-no de Engenharia Química, organi-zado pela ABEQ - AssociaçãoBrasileirade Engenharia QUlmica.

Tiveramdestaque a análise e dis-cussão das Condições atuais deoperação dos Cursos de Engenha-ria Química no país, bem como amesa redonda sobre o Ensino daEngenhariaQuímicaface às deman-das futuras, composta por repre-sentantes da indústria.

Duranteo encontro, foramforma-das seis grupos de trabalho, a saber: -Ciclos Básico e Profissi<mal,Pro-cessos e Projetos, DisciplinasCríti-cas, Operações Unitárias ePós~raduação. Os GT avaliaramas recomendações tiradas do 111EN-BEQe propuseram novas metas. Noúltimo dia cada grupb apresentousuas recomendações e avaliações,que a ABEQprometêudivulgar embreve.

16 Revista de Qulmlcalndustrlal, N2686

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---= Artigo Técnico

Comportamento Reológico de PolímerosLéa Lopes *Cristina Tristão de Andrade*

Afinal, que tipo(s) de fIuido(s) são os polímeros?As autoras apresentam neste artigo uma caracterização

precisa e didática do tema.

INTRODUÇÃO

Polímeros são substâncias químicas cujo alto pesomolecular é devido à repetição de unidades ou grupossimples. Estas duas características conferem aos polímerospropriedades peculiares, que permitem a utilização dessesmateriais em diferentes tipos de artefatos.

As características de deformação e escoamento de umdado material, isto é, suas propriedades reológicas (do gregorMos, que significa corrente ou fluxo), são determinadaspor fatores de ordem intrínseca e circunstancial. No. casode compostos de natureza polimérica, por exemplo, aspropriedades reológicas vão depender do peso molecular,da possibilidade de formação de ligações intermoleculares,da forma que a macromolécula adota"quando em solução,de sua concentração e da temperatura em que são efetuadasas medições, entre vários outros fatores.

Para um melhor conhecimento do comportamentoreológico dos materiais é necessário, inicialmente,caracterizar-se dois tipos extremos de comportamento: osólido ideal e o líquido ideal. O sólido ideal ou perfeito éaquelecujadeformaçãoé elásticae obedece à leide Hooke,segundo a qual a deformação de um corpo, por unidadede comprimento, é diretamente proporcional à tensãoaplicada. De modo geral, para os corpos sólidos, a razãotensão/deformação fornece uma med,ida da rigidez domaterial 1.

O segundo tipo de comportamento ideal,o líquidoperfeito,é aquele cuja deformação é inelástic3 e o escoamento podeser descrito pela lei de Newton. A deformação de um líquidoou fluidonewtoniano cresce contínua e linearmente, qualquerque seja a tensão.aplicada. A resistência ao escoamento,

ou seja, a viscosidade (17)é independente da taxa ouvelocidade de cisalhamento . Quando se consideí8 umfluidoconstituído por várias camadas, pode-se definir ocisalhamento como tensão diferencial, observada entre aparede do recipiente e a camada externa do líquido, assimcomo entre todas as camadas entre si.

De forma semelhante, o comportamento reológico doscorpos fluidos pode ser caracterizadp através da relaçãoentre a tensão de cisalhamento (força/área 'cisalhada)e avelocidade de cisalhamento (ou taxa de deformação).Normalmente, os polímeros em solução diluída demonstr,amum com~ortamento análogo~ao de um líquido newtoniano.

(*) Instituto de MacromoléculasUniversidade Federal do Rio de Janeiro(IMA-UFRJ) .

Em solução concentrada ou no estado fundido, os polímerosapresentam um comportamento reológico distinto do tipoideal, o que Ihes confere a denominação de fluidosnão-newtonianos 1.

FLUIDOS DE BINGHAM,DILATANTESE PSEUDOPLÁSTICOS

-Os fluidos não-newtonianos em geral encontram-sesubdivididos em três classes, que dependem do histórico edas condições a que a amostra é submetida. Na primeira,estão os fluidos cuja viscosidade depende somente do valorinstantâneo da tensão de cisalhamento (r). Tais fluidos sãocomumente chamados de "independentes do tempo", comoé o caso dos materiais denominados de Bingham, dilatantese pseudoplásticos.

Materiais que apresentam comportamento de Binghamnecessitam de uma tensão de cisalhamento mínima paracomeçarem afluir. Após esta tensão inicial,também chamadade tensão crítica de escoamento, o líquido escoa, mantendouma relação constante entre tensão e velocidade decisalhamento (1'). Em soluções de polímeros de alto pesomolecular, muitas vezes uma tensão de cisalhamento mínimase faz necessária a fim de romper as interaçõesintermoleculares existentes. Só após o colapso dessasligações, ocorre o escoamento do fluid03.

Os materiais com comportamento dilatante oupseudoplástico não necessitam de uma tensão mínima paraescoarem. Aviscosidade destesfluidos varia porém de formanão linear com a velocidade de cisalhamento.

O termo dilatância é empregado normalmente paradescrever tanto uma expansão de volume, sob cisalhamento,como para caracterizar o aumento de viscosidade de certosfluidos com o aumento da velocidade de cisalhamento. Nesteúltimo aspecto, a dilatância é observada como fenômenoinverso à pseudoplasticidade4.

O comportamento dilatante pode ser evidenciado emsuspensões altamente concentradas, cujas partículasconstituintes são irregulares e não se orientam facilmente,ou em polímeros fundidos onde há formação de cristaisdurante o processo de escoamento. Nos fluidospseudoplásticos, a diminuição da viscosidade com oaumento da velocidade de cisalhamento pode ser explicadaatravés da orientação das moléculas na direção do fluxo, oque torna a resistência ao escoamento cada vez menor.

A Figura 1apresenta as curvas de escoamento dos fluidosde comportamento newtoniano, pseudoplástico, dilatante ede Bingham.Amaioriados polímeros sintéticos no seu estadofundido e das soluções aquosas de polissacarídeos são

"'ta de Química Industrial . N° 686 17

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Artigo Técnico

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Velocidade de cisalhamento ('YJ

Figura 1 - Tipos de curvas de escoamento

exemplos de materiais pseudoplásticos. Entre os dilatantesse incluem as suspensões de partículas muito pequenas,como amido de milho em etilenoglicol/água, e soluçõesdiluídas de poliisobuteno em polibuteno. Como exemplo defluidos de Bin§ham podem ser citados os dentifrícios e amaioria das tintas3. .

Em soluções poliméricas, além da orientação dasmacromoléculas na direção do fluxo, dois outros fatorescontribuem para as suas propriedades pseudoplásticas. Amodificação na forma de moléculas flexíveis, com av.elocidadede cisalhamento, e o efeitodo fluxono rompimentode interações intermoleculares são também responsáveispelo comportamento pseudoplástico. No caso de soluçõesdiluídas, a orientação e a mudança na forma das moléculaspodem explicar este comporta,;lento. Em soluçõesconcentradas, o afrouxamento dos entrelaçamentosmoleculares é o fator principal.

A Figura 2 apresenta uma curva de viscosidade típicade um fluido pseudoplástico. Em velocidades decisalhamento muito baixas ou muito altas, o fluido mostracomportamento newtoniano. A extensão da regiãopseudoplástica ("shear thinning portion") depende dopolímero e das conpiçõesexperimentais.

FLUIDOS TlXOTRÓPICOS E REOPÉTICOS

Ainda dentro da classificação de líquidosnão-newtonianos, a segunda categoria destes materiais écomposta por fluidos cuja viscosidade depende tanto dovalor instantâneo como dos valores anteriores de tensão decisalhamento. 'Aviscosidade, neste caso, varia com o tempode atuação da deformação, mantendo-seponstantes asoutras variáveis, como temperatura, pressão e velocidadede cisalhamento. Nesta classe de fluidos "dependentes dotempo" incluem-se os materiais denominados de tixotrópicose reopéticos.

O conceito de tixotropia foi desenvolvido a partir deestudos realizados com dispersões' coloidais, tais comosuspensões de hidróxido de alumínio e de pentóxido devanádio, pastas de amido e soluções de gelatina, pectinas

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Figura 2 - Curva de viscosidade típica de um fluidopseudoplástico:1 - Primeira região newtoniana ou platô newtonlano2 - Região pseudoplástlca3 - Segunda região newtoniana

e certos derivados de quitina. Sistemas deste tipo podemapresentar-se como materiais sólidos, de baixo módulo deelasticidade, quando submetidos a baixas tensões. Sobagitação vigorosa, no entanto, esses materiais passam acomportar-se como líquidos, permanecendo deste modoenquanto durar o movimento. Quando a agitação éinterrompida e a dispersão mantida em repouso por umdeterminado período de tempo, ohserva-se que o sistemavolta a adquirir sua rigidez orig;nal. Esta transformaçãoreversível gel-sol-gel ocorre de maneira isotérmica, emcontraste com a maioria das mudanças gel-sol, normalmentecontroladàs pela temperatura4.

Por muitos anos, a expressão tixotropiaesteve associadaunicamente à transformação gel-sol em dispersões coloidais.Atualmente, um sistema é descrito como tixotrópico, quandoum decréscimo na grandeza de sua propriedades reológicas,tais como viscosidade ou módulo de elasticidade, ocorrereversível e isotermicamente com uma dependência nítidado tempo de atuação da deformação de cisalhamento.

A Figura 3 mostra o comportamento de um fluidotixotrópico ideal, em função da variação da taxa dedeformação. Para que um estado de equilíbrioseja alcançado(1]0). o material é submetido a uma velocidade decisalhamento constante (1'0),durante algum tempo (to). Apartir deste ponto, uma variação crescente e decrescenteda taxa de deformação é aplicada ao sistema, de formacontínua e uniforme.

Ainda na Figura 3, pode ser observado que o materialretoma à sua condição original, após o ciclo de escoamento,no período de tempo ty-to.Entretanto, não existe coincidênciaentre as curvas ascendente e descendente. Estas curvasapresentam o que se denomina histerese5.

Outro tipo de fluido não-newtoniano "dependente dotempo" é o chamado fluido reopético. De modo semelhante

18 Revista de Química Industria''N° 686

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Artigo Técnicoa um fluido com propriedades dilatantes, um materialreopético exibe um aumento de viscosidade com o aumentoda velocidadé de cisalhamento. Em um fluido reopético,porém, a viscosidade aumenta com o tempo decisalhamento, a uma variação cÔnstanteda taxa dedeformaçã04.

Propriedades tixotrópicas e reopéticas podem serevidenciadas, com frequência, em polímeros em solução. Atixotropia pode ser verificada no comportamento de soluçõesaquosas de poli-(ácido metacrílico), gelatina, amido,derivados da celulose e albuminas, entre outras.

MATERIAIS VISCOELÁSTICOS

A última das três subdivisões da classificação habitualde fluidos não-newtonianos é constituída por materiaisdenominados viscoelásticos. Estes materiais apresentampropriedades que poderiam ser caracterizadas comointermediárias, entre as de um sólido ideal (elástico) e asde um líquido ideal (newtoniano).

Normalmente, os corpos sólidos possuem uma formapreferencial, que é a forma que o sólido assumeespontaneamente, quando nenhuma força está agindo sobreela. Quando um trabalho mecânico é aplicado a um corposólido perfeito, este, durante a deformação, armazena todotrabalho como energia. Esta energia é chamada de energiaelástica ou de energia livrede deformação. Quando o trabalho,0l,Jforça externa, é removido, o sólido ideal volta à sua formaoriginal pela ação dessa energia, nele armazenada. Esteretorno à forma originalé denominado recuperação elástica1.

Um corpo líquido não possui forma preferencial. Em umlíquido perfeito, a tensão depende unicamente da velocidadede cisalhamento. Isto significa que, a cada momento, a tensãoestá subordinada diretamente à velocidade com que adeformação está sendo feita. Nos líquidos newtonianos, otrabalho mecânico gasto para produzir a deformação édissipado instantaneament~, sob a forma de calor. Nestescasos, portanto, o histórico da deformação é irreleyante6.

Um material é descrito como viscoelástico quando, emsuas propriedades mecânicas, parte da energia á armazenadae outra parte é dissipada, como cí3.lor.Na verdadé, todosos corpos reais sao viscoelásticos7.

Um fluido viscoelástico em equilíbrio, quando submetidori:! uma tensão cisalhante, responde de dois modossobrepostos. Em primeiro lugar, o material exibe umaresposta elástica que correspondé ao deslocamento dasmoléculas de sua posição inicial, para uma nova posiçãode equilíbrio. Isto ocorre em um intervalo de temporelativamentepequeno, após a aplicação da tensão, chamadode tempo de relaxamento. Durante este tempo, o trabalhoexercido sobre o material é armazenado, sob a forma deenergia. Se a tensão for removida, o corpo tende a recuperarsua forma inicial. Porém, esta recuperação é incompletadevido à manifestaç~o da parte viscosa do material. aescoamento viscoso é, portanto, o seguAdo modo deresposta à tensão e inicia-se tão logo esta é aplicad.? Sea tensão for mantida sobre este corpo, uma taxa dedeformação constante é alcançac:ja e o trabalho realizadopara manutenção desse escoamento é dissipado como calor.a escoamento visCOso, por conseguinte, é irreversívele§:pontaneamente e pode continuar mesmo após o alíviodatansão1.

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Tensão de cisalhomento

Figura 3 - Varia.ção da tensão de cisalhamento emfunção da var.iação da taxa de deformação e do tempo,para materiais tixotrópicos ideais.

As propriedades reológicas de substâncias vicoelásticasdependem da história recente do material. Logo, ocomportamento reológico não pode ser caracterizado comprecisão pela relação simples entre tensão e velocidade decisalhamento, sendo necessária a inclusão de derivadas,em relaçãoao tempo, destasquantidades6. .

A resposta de um materialviscoelástico a uma dada tensãovai depender da velocidade de reorganização estruturalespontânea, a nível molecular7. Em polímeros, o rearranjodas cadeias flexíveis sob tensão pode ser bastante rápido.A velocidade de rearranjo é normalmente influenciada pelanatureza da unidade química repetida e, também, pelo graude cooperação entre segmentos de cadeia, ao longo de todamacromolécula. A cooperação, neste caso, reflete aparticipação de cada segmento do esqueleto polimérico nabusca de uma nova condição ou conformação de equilíbrio.

É de certo modo evidente que um compostomacromolecular necessite de um tempo maior para alcançarum estado de equilíbrio, se comparado ao tempo necessárioa um composto de baixo peso molecular. Nos polímeros, orelaxamento se propaga ao longo de toda a cadeia e o tempodispendido será proporcional àarquitetura da macromolécula.Este processo governa as propriedades de escoamento deum material. Devido a isto, o peso molecular, o comprimentoda cadeia e a presença de longas ramificações no esqueletomacromolecular são importantes fatores a seremconsiderados no comportamento reológico de polímeros7.

. Quando um material pOlimérico é submetido a umapequena taxa de deformação, ou quando a deformação éaplicada lentamente, o arranjo das cadeias macromolecularesnão se afasta muito de sua posição de equilíbrio. Estascondições respeitam os limites do que é caracterizado comoviscoelasticidade linear. Neste caso, a resposta mecânicado material é um reflexo direto do processo dinâmico, anível molecular. No âmbito da viscoelasticidade linear, osvalores de tensão e ,deformação estão relacionados

.Revista de Química Industrial 19~N°686

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Artigo Técnicolinearmente e o comportamento de qualquer fluido pode serdescrito, de forma completa, unicamente em função dotempo 1,

Por outro lado, se o material polimérico é submetido auma alta taxa de cisalhamento ou deformação, as cadeiasmacromoleculares tendem a se deslocar significativamenteda situação ou conformação de equilíbrio. Quango istoocorre, o material fornece resposta mecãnica não-linear7.

É interessante ressaltar que os comportamentosreoló9icos mencionados acima, para fluidosnão-newtonianos, não se excluem entre si. Um fluidoviscoelástico, por exemplo, pode apresentar característicaspseudoplásticas e tixotrópicas, dependendo das condiçõesa que é submetido.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 - Tager,A.- Rubber-like state of polymers. In: Physicalchemistry of polymers, Mir PUblíshers, Moscou, 2a ed.,1978, Capo 7, p. 175-206.

2 - Severs,E. T. - Newtonian liquids. In: Rheology ofpolymers. Reinhold Publíshing Corporation, New York,1962. Capo 2, p. 8-21.3 - Bretas,R.S. - A reologia dos polimeros para leigos einiciados. Plástico Moderno, 176 : 28-35, 1987.4 - Bauer, W.H. e Col/ins,E.A. - Thixotropy and dilatancy,In: Rheology, theory and applications. F.R. Eirich Ed.,Academic Press, New York, 1967. Vol. 4, capo 8, p.423-459.5 - Reiner,M. e Scott Blair,G. W. - Rheological terminology.In: Rheology, theory and applications. F.R. Eirich Ed.,Academic Press, New York, 1967. Vol. 4, capo 9, p.461-488.6 - Vinogradov, G.V. e Malkin,A. Ya. - Basic concepts ofrheology. In: Rheology of polymers. Mir Publíshers,Moscou, 1980. Capo 1, item 1.5, p. 36-39.7 - Graessley, W.W. - Viscoelasticity and flow in polymermelts and concentrated solutions. In: Physicalproperties of polymers. American Chemical Society,Washington, 1984. Capo 3, p. 97-153.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: Segundo Prêmio N'obel

peter Rudolf Seidl- Centro de Tecnologia Mineral-CErEM

Alexandra Corrêa Marques de OliveiraInstituto Militar de Engenharia, IME

Quando Edward M. Purcell recebeu (juntamente comFelix Bloch) o Prêmio Nobel de Físicade 1952, fez umaprofecia: o fenômeno da ressonância magnética nuclear(RMNpara seus íntimos) que eL::sdescobriram, poderiaser utilizadopara fazer com que :noléculasrevelassemin-formações sobre suas estruturas. O Prêmio Nobel de1991 foi concedido a quem mais contribuiu para que estaprofecia se realizasse - o Professor Richard Ernst daEscola.PolitécnicaFederalde Zurique,Suiça.

( O fato de que núcleos de moléculas diferentes absor-viam energia em frequências distintas trouxe uma certadecepçãopara os primeirosfísicosque estudavamo fenô-meno.Para os químicos,entretanto, este resultadofoi damaior importância.Muito mais interessantedo que saberque uma substânciacontém um núcleomagnéticocomo ohidrogênio-1, carbono-13, fluor -19 ou fósforo-31, era ve-rificar em quantas formas esses isótopos eram encontra-dos, e já em 1953 era comercializado o primeiroespectrômetrode RMN.

De uma técnica usada para fins de identificação (fre-quetementeem conjuntocom-outrastécnicascomo as es-pectrometriasde infravermelho,ultravioletae de massa) aRMN ganhou uma nova dimensão de emprego, graças asucessivos avanços em técnicas experimentais e instru-mentais. Hoje a RMN é utilizada para revelar detalhesda estrutura de materiais tão diversos quanto enzimasou zeolitos, sendo inclusive usada para verificar a pre-sença de tumores em tecido humano.

Espectrômetro de RMN em uso no CENPES/PETROBRÁS

A contribuição de Ernst para o desenvolvimento daRMN foi substantiva.Seus trabalhos na Varian, em PaioAlto, Califórnia, EUA - juntamente com Weston A. Ander-son - resultaramnas técnicasde transformadade Fourier,em meadosdos anos de 1960. Estaspossibilitaramo usodas técnicas de pulsação,utilizadaspor Ernst e outros du-rante os anos 70 para desenvolver técnicas em duas di-mensões. Além de servir de base a técnicas.de imagenspor ressonânciamagnética (magnetic ressonanceimagingou MRI), estasforam recentementeexpandidaspara a ter"ceira e quarta dimensões, utilizadas na determinação dedetalhes da estrutura e funcionamento de moléculas tãocomplexascomo proteínas.

Ernst, por sua vez, acha que o futuro poderá trazermais Prêmios Nobel para trabalhos baseados em RMN.Nada assegura, entretanto, que serão de química. Hojeem dia a RMN é amplamenteutilizada em biologia, medi-cina e ciênciados materiais.

20 Revista de Química IndustrialN° 686

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Seções

NOVOS PRODUTOS, PROCESSOS, SERViÇOS !!!!!!!!!!!::::::::j:j:ji:jij:::j::::::::i!!!!!:i!!!::::::!:::!!:;\

RHO,DIA ADOTA AS NORMASDE QUALIDADE ISO 900Q

A Rhodia iniciou a implantação das normas'internacionais da qualidade ISO 9000 em seusprocessos de fabricação e comercialização.Nessa primeira etapa serão envolvidas as linhasde produção do ácido salicílico (matéria-primaquímico-farmacêutica), em Paulínia, fios indus-triais, plásticos de engenharia e silicone, emSanto André, fibra acrílica em São José dosCampos - todos em São Paulo; fibra poliéster efilmes, em Cabo, Pernambuco, e metionina (Nu-trição Animal), em Camaçari, Bahia.

Com sede na Suíça, a ISO - InternationalStandard Orgànization - é uma entidade semfins lucrativos que edita normas para facilitar astransações entre as empresas em diversospaíses. As normas da série ISO 9000 especifi-cam requisitos mínimos para a gestão da quali-dade que devem ser adotados em todo o ciclodo produto, desde a compra de matéria-prima,passando pelos processos produtivos até a co-mercialização. .

Quando uma linha de produto estiver opecrando de acordo com a norma ISO 9000, aEmpresa poderá requerêr a Certificação juntoaos organismo credenciados no Brasil habilita-dos a conceder o certificado ISO 9000, como oInmetro - Instituto Nacional de Metrologia - ou

a Fundação Carlos Alberto Vanzolini, ligada àUSP, ou junto a organislJlos internacionais.

Apresentar um certificado da ISO 9000 écomo oferecer ao comprador um diploma dequalidade, um documento decisivo, p. ex., paraestreitar os negócios com países da Comuni-dade Econômica Européia. A Rhodia esperaobter seu primeiro certificado em meados de1992.

CNEN INSTALA LABORATÓRIONO CAMPUS DA UFRJ

A Comissão Nacional de Energia Nuclear(CNEN) inaugurou em novembro um laboratóriode química analitica que iniciou atividades comdois projetos na área de meio ambiente, anali-sando as águas das lagoas da Barra da Tijucae da Baia de Guanabara.

O laboratório está instalado no prédio doInstituto de Químicada UFRJ, no Rio de Janeiro,onde vão trabalhar 20 técnicos da CNEN emcooperação com a Universidade. Além dos pró-'jetos de proteção ambiental, o laboratório servi-rá de apoio na orientação dos trabalhos dedoutorado, mestrado e pós-graduação.

A presença fisica da CNEN na UFRJ possi-bilitará à Universidade participar do programade Qualidade Total implantado pela comissão.

NOVO ESPESSANTE PARA TINTAS LATEX DA UNION CARBIDE

Está no mercado o CELLOSIZE SpatterGuard HEC (hidroxietil celulose), um novo es-pessante celulósico associativo desenvolvidopela Union Carbide. Espessantes associativossão uma nova classe de espessantes para re-vestimentos solúveis em água, que permitemaos formuladores de tintas alcançar uma efi-ciência de espessamento satisfatória com van-tagens em relação aos sucedâneosconvencionais, ensejando melhor aplicação porpincel, rolo ou pulverização, sem respingos detinta.

- Todos os espessantes associativos, incluin-do os tipos poliéster poliureta-no, as emúlsões álcali-solú-veis ou os celulósicos, funcio-nam essencialmente pelomesmo mecanismo. Consis-tem de uma cadeia básica do

polímero solúvel em água comgrupos hidrófobos pendentesda mesma. Em solução aquo-sa a associação desses gru-pos resulta em agregadosligados- hidrofobicamente, si-milares a micelas de tensoati-vos, formando reticuladosintermoleculares. Em formu-

lações de tintas a formaçãodesses agregados tambémrequer a interação dos gruposhidrófobos com as partículasde-Iátex e pigmento.

São os agregados hidrófobos que dão aosespessantes associativos tais como o SpatterGuard HEC úteis propriedades reológicas dife-renciadas. Sob baixo cisalhamento, o SpatterGuardcomporta-se como um poli mero calulési-co de alta viscosidade, e sob cisalhamento altocomo um polímero de viscosidade baixa. A im-portância dessas interações hidrófobas podeser evidenciada pelo fato de que o CELLOSIZESpatter Guard HEC, embora com peso molecu-lar menor que o dos espéssantes celulósicosconvencionais,apresentamaioreficiênciade -

espessamento.

Esquema de interações hidrófobas do CELLOSIZE SpatterGuard HEC

WHITE MARTINS PIONEIRA EMCONSÓRCIO DE SOLDAGEM

Desde os últimos meses de 1991, equipa-mentos tão simples quanto um conjunto parasolda ou tão sofisticados como uma máquina de

corte eletrônica podem ser adquiridos 'atravésde consórcio, pela primeira vez no país. Trata-sedo Consórcio Nacional White Martins Solda-

gem, uma associação entre as empresas WhiteMartins Soldagem e Crefisul Consórcios. Atra-vés dele pessoas físicas e jurídicas encontramà disposição 35 equipamentos distintos cujosvalores estão na faixa de US$ 600 a US$ 20 mil.

Embora com as mesmas regras básicas de-finidas pelo Banco Central para outros consór-cios, o da White Martins Soldagem oferecealgumas vantagens, entre as quais a garantiade entrega do equipamento contemplado (porsorteio ou lance) em até 30 dias e a tabela depreços sem reajustes até a data da assembléia.Isto porque o consórcio é estabelecido direta-mente entre a administradora e o fabricante.

Uma das empresas controladas pela "hol-ding" White Martins, a White Martins Soldagemopera através. de uma unidade industriallocali-zada no Rio de Janeiro e 11 regiões de vendas,sendo nove nas principais capitais do País eduas no interior de São Paulo (Campinas eRibeirão Preto). Conta, além disso, com o apoiode 140 pontos de vendas da White MartinsGases Industriais, outra empresa da "holding".

Considerando os diferentes modelos e capa-cidades, a empresa pode fabricar cerca de 700máquinas de corte e 25 mil de solda elétrica porano. Possui a mais ampla linha de produtos eacessórios para solda e corte do mercado na-cional com equipamentos destinados a todos ossegmentos industriais.

GETEC EXPANDE E OTIMIZAPROCESSO

A GETEC - Guanabara Química IndustrialS.A., empresa totalmente brasileira, fabricantede sorbitol, manitol e dextrose anidra, iniciou emjaneiro/92 o programa de implantação das nor-mas de qualidade ISO 9000 em seus processosde produção e comercialização.

A fábrica de dextrose será a primeira a tertodas as operações enquadradas nessa norma.Algumas modificações no processo, já compro-vádas em escala piloto, indicam um ganho deeficiência ao redor de 15%, antecipando ganhoainda maior na unidade industrial.

Ainda em 1992 terá início a expansão dasplantas de sorbitol e manitol, com elevação de25% na capacidade de produção, prevista parainício de 1993 - um investimento da ordem deUS$ 10 milhões com apoio financeiro do siste-ma BNDES.

A GETEC exporta hoje cerca de US$ 3milhões anuais para praticamente todos oscontinentes. Com os melhoramentos e ex-pansões previstos e o enquadramento nas nor-mas 9000, 'não só as exportações como asvendas internas deverão ter aumento significa-tivo.

Revista de auímica Industrial 21, N2686

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SeçõesNOVOS PRO DUTOS PROCESSOS SERVIç OS ;j~i:i:i:i:!!!!!:!ijiijiitijijijij~it~i~?i~!t~?i~ji, ,. :.::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::i:::~::\"::~\'::::i:

NOVO PURIFICADOR DE ÁGUA COMPACTO DA MILLIPORE

A Millipore Indústria e ComércioLtda., subsidiária da Millipore Corpora-tion, apresentou sua nova linha de sis-temas compactos Millí-Q Plus no 30.Congresso Brasileiro de Produtos Far-macêuticos, Cosméticos e Afins, emSão Paulo, de 28 a 31 de outubro.

. ytilizados por cerca de 20 mil pes-quisadores em todo o mundo, os siste-mas Milli-Q eliminam os ions,

pirogênios e substâncias orgânicas daágua em nlveis que mesmo uma penta-destilação não consegue remover.

O sistema Milli-Q Plus efetua a ultra-

purificação da água (18 megohm deresistividade), utilizando módulos com-pletos de purificação que podem sertrocados em dez segundos e eliminama necessidade de trocar cartuchos indi-vidualmente. Um indicador luminoso

avisa o momento da troca.

Para manter a alta pureza da águao sistema Milli-Q Plus recircula auto-

maticamente a água durante cinco mi-nutos em cada hora, quando nãoestiver em uso. Um display alfanumé-rico no aparelho indica a resistividade ea temperatura.

Pelo uso de sistema de pré-tratamento porosmose reversa Milli-RO Plus, o purificadorpode ser ligado diretamente na torneira do labo-ratório.

Aparelho Milli-Q Plus mostrando a troca domódulo filtrante

RHODIA LANÇA SíLICASFOSQUEANTES

Ampliando sua presença comercial no mer-cado de tintas e vernizes, a Rhodia está lançan-

do no Brasil a linha de sílicas fosqueantes FLA-TOSIL. uma nova aplicação do silicoaluminatode sódio TIXOLEX 24AB.

Desenvolvida na França pelo grupo Rhône-Poulenc (matriz da Rhodia) , a linha é dirigidasobretudo ao segmento de vernizes. O produtotem como função fosquear o verniz aplicado emmadeiras (portas, janelas, mobiliário etc.), impe-dindo o efeito do brilho, sem prejudicar a trans-

parência do objeto envernizado.O mercado brasileiro para sílicas fos-

queantes representa um potencial de um mi-lhão de dólares por ano, correspondendo acerca de 40 por cento do mercado latino-ame-ricano, onde a Rhodia pretende introduzir alinha FLATOSIL.

UNIDADE DE RECUPERAÇÃO DERESíDUOS ELEVARÁEFICIÊNCIADA PRONOR

A Promon Engenharia e a Construtora OASassinaram contrato de US$ 12 milhões para ofornecimento à Pronor Petroquimica SA, dopolo de Camaçari.de uma unidade de tratamen-to de residuos. O equipamento a ser instaladoé de origem japonesa, fabricado pela MitsuiToatsu.

A unidade possibilitará à Pronor elevar suaprodução de toluenodiisocianato (TDI) destina-do a espumas depoliuretano, sem a utilizaçãode matéria prima adicional. A Pronor é a únicafábricante brasileira e coloca no mercado 42 miltoneladas anuais de TO!.

ATUADOR MICRO-ISO ATENDE PADRONIZAÇÃO INDUSTRIALE SERÁ FA'BRICADOEM PORTUGAL

o atuador pneumático Miero-Iso está che-gando ao mercado para atuar qualquer válvularotàtiva tipo esfera, borboleta, macho, ete.; nosdiâmetros de "1/4 a 18".

O peso e o tamanho do novo Miero-Iso sãotão reduzidos que Permitem a suaauto~sustentação pela tubulação,com total simetria à válvula. O

atuador possui apenas 3 peçasmóveis, 2 pistões e 1 pinháo totalemente sustentados por mancaisque reduzem o atrito e proporcio-nam maior torque. Os anéis "O" devadação possuem apenas funçãode vedação.

O atuador Micro-Iso é construi-

do em alumlnio extrudado para ocorpo, injetado para os pistões etampas. O pinhão é feito em açoforjado integral em uma só peça,com acoplamento inferior fêmeaquadrada (o que facilita a mudançade válvula aberta para fechadaapenas girando a haste da válvulaem 90°).

O atuador Miero-Iso permiteduas opções, com as mesmas di-mensões externas: dupla ação e

A Valmicro está concedendo dois anos degarantia na aquisição deste novo atuador queatende, ao mesmo tempo, as normas ISO eNAMUR.A partir de novembro, ele será comer-cializado a partirde sua fabricação em Portugal.

Atuador Micro-lsoda Valmlcro

retorno por mola. A base ISO 5211 torna oalinhamento per' aito. A infercambiabilidade en-tre atuadores e a conexão penumática NAMURviabilizarn o USJ das solenóides monobloco.

A Valmicro Indústria e Comércio de Válvulas

S.A., empresa brasileira, se uniu com a lusitanaSerion Serviços Industriais e Consultoria Lda.através de joint-venture para iniciar as ativi-dades daprimeira indústria deválvulasdeesferade Portugal já neste mês de novembro.

A unidade portuguesa viabilizará linhas deprodutos cuja industrialização na Europa é maiseconômica que no Brasil (possibilitando o supri-mento desses produtos à Valmicro do Brasil).Os atuadores pneumáticos, com produção pre-vista a partir de novembro de 91, .deverão ser osprimeiros produtos fabricados desta maneira.

A Valmicro do Brasil detém uma participaçãode aproximadamente 20% do mercado brasilei-ro de válvulas de esfera de aço, latão eatua-dores pneumáticos.

Editoração Eletrônica

Livros, revistas, teses, artigostécnicos, arte final

Uma melhor apresentaçãoem seu trabalho

(021) 246-3325 - Neli! Marcelo

22 Revista de Quirnlcalndustrlal. n°686

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NOVOS PROD.UTOS PROCESSOS SERVIÇOS :!:!:!:!:!:!:!:!:!:!:!:!!11i:ii1!1!!:!:!:!:::1:1:1:1:::::::::::i:::::!:!:1:i

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ÁREA DIAGNÓSTICA DA BAYER AMPLIA MERCADOAtravés da aquisição das empresas norte-

americanas Miles e sua subsidiária lmes voltada

para o mercado de diagnósticos, e a Techniconespecializada em sofisticados aparelhos paraanálises clínicas laboratoriais, a Bayer passou adisputar espaço em uma área distinta das ocupa-das pela empresa até então. Com esse novosegmento, a Bayer ocupa hoje a nível mundial osegundo lugar na lista dos maiores fabricantes deprodutos diagnósticos.

A incorporação dessas duas empresas tam-bém pela Bayer do Brasil, no final de 1990, deuorigem à Área Oiagnóstica (OS), um novo grupode negócios do Setor Saúde, composto aindapelas Areas SM(self medication) e PH (produtosfarmacêuticos).

O objetivo da OS é contribuir para o diagnós-tico laboratorial das mais diversas enfermidades

por meio de exãmes bioquímicos (glicose,uréia), sangüíneos (hemograma) e urinários dealta tecnologia, que irão auxiliar no diagnósticoe no controle das mesmas. Os produtos' sãofabricados na unidade de produção situada naMaria Cândida, em São Paulo, ou então, impor-tados das fábricas da Bayer na Bélgica, Alema -nha e EUA.

A linha de produtos Diabetes engloba os itensvoltados ao diagnóstico e controle dessa doença.Outra linha, Uroanálise, é dedicada à análise deelementos que aparecem na urina. Serapak@/Te-chnicor@ são as linhas de kits de bioquímicasangüínea compostas de mais de 30 itens. Esseskits são utilizados, inclusive, para medição detaxas de colesferol e suas fraçóes e triglicérides(gorduras).

A Imunologia é uma linha da OS ainda emdesenvolvimento que, ao invés de determinar apresença ou medir níveis e taxas de substânciasno organismo, detecta a ocorrência de reaçõesantígeno x anticorpo. Os reagentes desta linhapermitem determinar a ocorrência cje patologias,como a sífilis ou a AIOS.

Além destas linhas de produtos a OS dispõede itens complementares e de equipamentos uti-lizados em laboratórios de análises clínicas, quesão capazes de realizar 10.200 testes por horacom 34 parâmetros diferentes e ao mesmo tem-po.

O mês de agosto de 91 foi um marco na OS,pois nesse período foi registrado o maior fatura-mento desde o início de suaoperaçãoA produçoregistrou, naquele mês, a fabricação de mais de2 milhões de tiras reagentes e cerca de 3.200 kits,comprovando o ritmo positivo de crescimento daÁrea.

Neste final de 91, a OS irá lançar no mercadobrasileiro o Serodia@-HIV, um kit para a detecçãode anticorpos anti-HIV (AIOS) em amostras desangue. Desenvolvida no Japão, a metodologiadesse kit consiste na aglutinação de partículas degelatina, detectando a presença de anticorposdesenvolvidos pelo organismo para combater ovírus.

Outro lançamento previsto é o Glucometer 3,modemo equipamento para autocontrole do dia-betes.

A OS mantém um departamento de assistên-cia técnica com capacidade para solucionardesde problemas de pequenos equipamentos,como o Glucometer até os de aparelhos degrande porte instalados em laboratórios.

Análise de performance detiras reagentes (alto).

KitSerôdia - HIVpara detectaranticorpos HIV(Aids)

no sangue.O Glucometer 3 determina a

glicose sanguínea em apenas60 segundos (ao lado).

PU BLICA ÇÕ ES 1111111111111111111111111111111111111111111111111111111::1111::1111:1111!!!!!1111111111111111111111!:111i

Alvaro Chrispino

QUIMICA GERAL DE BRADY E HUMISTON EM NOVA EDiÇÃOFoi lançada a segunda edição do livro mente nos assuntos pertinentes a esta ca-

"QUIMICA GERAL" de James E. Brady tivante ciência.e Gerard'E. Humiston pela Livros Técni- Brady, J. E. & Humiston, GE QUIMICAcos e Cientificos Editora. GERAL. Rio de Janeiro: LTC. 1991.2Vol.

A 2~ edição, a partir da 3~ edição 17,5x 25,Ocm.661pg.americana, é apresentada ao públicoem dois volumes e com mudanças subs-tanciais na ordenaçãoe extensão doscapítulos, tendo como modificação sig-nificativa a utilização de unidades egrandezas recomendadas pelo SistemaInternacional (SI).

O nOvotexto apresenta melhor clare-za de exposição de idéias, entremeadasde grande número de exemplos conten-do substãncias e aplicações modernasda QUímica. A nova edição apresentatambém uma preocupação com o aspec-to yi~ual, podendo-se perceber uma ri-queza de fotografias nos diversoscapítulos.

Foi mantida uma característica, tal-vez a responsável pela grande aceita-ção desta obra, que é a ordenaçãológica dos temas, partindo-se da premis-sa que o aluno desconhece a Química,devendo ser introduzido cuidadosa-

Revista de Ouímicalndustrial 23, N2686

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. XXXVI CONGRESS0 BRASILEIRO DE CERÂMICA

CWtambu, MG -7-10 dejunho/92lofo: Associação Brasileira de CerâmicaRua Leonardo Nunes, 82 - 04039 São Paulo, SP

Tel.: (011) 549-3922. Fax: (011) 573-7528

. SECOND RIO SYMPOSIUM ON ATOMIC ABSeRPTIONSPECTROMETRY

Rio de Janeiro, RJ - 21-28 de junho192Info: [)r. Adilson Curtius - Tel.: (021) 529-9547 - Fax: (021)2?0-?305 ou'Br. Bemhard Welz - Tel.: (07551) 81-3791 Telex733902 .Fax: (07551).~1612

. 9th INTÉRNATIONAL ZEOLlTE CONFERENCE

Montreal, Canadá, 5/j'0 julho/92lofl!:Br.DavidE. W. Vaughan

~on R&E. Route~22EastAnnandale, NJ 08sh1 EUA

Tel.: (908) 730~2896 - Fax: (908) 730-3042

. XII SIMPÓSIO íBERO-AMERICANO DE CATÁLlSE

Madri, Espanha, 6 a 10 de julho/92Info: Dra. Sagrario MendiorozSerrano 119

28006 Madri, Espanha

Tel.: (34) 261-9400 Fax: (34) 564-2431

. XII~CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE QUíMICA DO FÓSFORO

Toulouse, França, 6 a 10 de julho/92IQfo: Dr. Guy Bertrand205, Route de Norbonne

31077Toulouse, FrançaTel.: (33) 61-333123

. 34th/lUPACINTERNACIONAL SYMPOSIUM ONI"MASROMOIECULES

e, Cze~hoslovakia 13-18 de julhc/92IIDPIACMacrd92 Secretariat. InstituteofMacromolecular

C!i!eroistry. Czecholovak Academy of Science~eyrovskeho nam.1888/2

16?06 pràgue 6! Czechoslovakia

. l:l'U~X!th M.EETINGOF THE INT~RNATIONALSC1ClIil"YFOR MAGNETIC RESONANCE- ISMAR/92

yaocQuver, CCinadá,18-24 de julho/92 "-InfO:Dr; C.A. FyfeDept.ofChemistry, University of British Columbia .Vali)couver,Canada V6T 1Z1

. NI:N:iFAINTERNATIONAlBIOTECHNOlOGY SYMPOSIUMCristal City - Virginia, EUA - 16-21 Agosto/92Infl!:SYI!1PosiumHeadquarters, American Chemical Society

1155 Sixteenth Street, N.W. Room 205

Washington, D.C. 20036-4899 USATel.: (202) 872-6286 - Fax: (202) 872-6128

. 9gGONGRESSO BRASilEIRO DE ENGENHARIA QUíMICASalvador, BA - 8-11 de setembro/92

Info: Secretaria do Congresso/Dep. EngenhariaQuímica, Escola Politécnica da UFBAR. Aristides Novis, 2 - 22 andar

Bairro Federação, 40210 Salvador, BATel.: (071) 336-1288, r. 141

. 5th BRAZILlAN MEETING ON ORGANIC SYNTHESIS

Campinas, SP 6-9 de setembro192Info: Prof. Ronaldo A. PilJj

Universidade Estadual de CampinasInstituto de Química

Cx. Postal 6154 - 13081 Campinas, SP

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. Xllth INTERNATIONAl SYMPOSIUM ON MEDICINAL CHEMISTRYBasel, Suiça 13-17 setembro/92

Info: Xllth International Symposium on Medicinal ChemistryAdministrative SecretariatP.O. Box 141

CH - 4007 Basel, Switzerland

. V INTERNATIONAL MACROMOLECULAR COLLOQUIUMGramado,.RS 20-24 de setembro/92I~fo: Instituto de Química da UFRGSAv. Bento Gonçalves, 950091500 Porto Alegre, RS

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. 2nd INTERNATIONALSYMPOSIUM-TRANSITION METALS INORGANIC SYNTHESIS

Londres, Inglaterra, 22 a 24 de setembro/92Info: Dr. John F. Gibson

The Royal Society of Chemistry

Burlington House, London W1 V OBN, Inglaterra

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. 11CONGRESSO INTERNACIONAL DE QUíMICA DE LA ANQUE

Burgos (Castilla Y leon) Espanha - 21 a 23 de outubro de 1991Infl!: c/ Lagasca, 8528006 - Madrid, EspanhaTel.: 431- 0703 - Fax: 576-5279

. XXXII CONGRESSO BRASilEIRO DE QUíMICA

Belém; PA 26 a 30 de outubro/92

Info: Associação Brasileira de Química

Prof. Harry Seruya - Tel.: (091) 229.2088 ramaJ363Fax: (091) 229-9677Rua AlcindoGuanabara, 24/1606 Rio de Janeiro, RJ

Tel.: (021)262-1837 ~ (021) 533-3669

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24 n2686 Revista de Química Industrial

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Há mais de vinte anos a

Coperbo vem caminhandoem direção ao futuro atravésdo aprimoràmento e desen-volvimento da sua tecnologiaCOLlLb.orracha sintética. Uma

tecnologia que está presenteonde menos você espera.No asfalto, nos solados, no's

adesivos e nos mais diversos veitamento de seus resíduos.tipos de plásticos. Tudo Oque significa um menor

(Wisto é apenas uma pequena consumo de energia e maior

.amostra da marca Coperbo. produtividade.A partir da borracha Sejamquais forem as linhas . .termoplástica (TR), todos do seu produto, com beste~produtostêm além Coperbovocê sempretem a coper Odefacll processamento,a certezadeestarcaminhando CompanhiaPernambucanagrandevantagemdereapro- nadireçãocerta. deSorrachaSintética

Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1541-17.' andar - Conjuntos 17 UM - CEP 01451 -São Paulo - SPFone: (011) 813-1373- Fax: (011) 211-4333- Telex: (11) 81713

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Uma só palavraresumea qualidade

da soda cáustica da Salgema:

"

N«'"

A soda cáustica da Salgema élPOJJM porqÜenão contém ele.mentos contamJnantes ou me.

"1ipesadbs.que possam preju.andade dos milharessonde ela é empre.

"

'"

f)

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