noroeste news - ano i ed. 04

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Publicação quinzenal com circulação em Paracatu-MG, Noroeste Mineiro, Distrito Federal e Entorno Zé Folheiro – Comunicação, Marketing & Editora Ltda. Ano I – Número 4 – Paracatu-MG, 8 a 22 de julho de 2011 www.noroestenewsmg.com.br Política & Poder Página 3 Liberdade de Cultos Páginas 4 e 5 Junho em Paracatu só deu Jesus Evangélicos: Católicos: Marcha para Jesus 15º Hallel Tensão aumenta e vizinhos ameaçam invadir a Kinross Em um ambiente tenso foi realizada mais uma audiência pública, com a participação das comunidades atingidas pelos malefícios da exploração da mina Morro do Ouro pela Kinross. Surgiram várias reivindicações e, em dado momento argumentou-se até mesmo, caso não atendido os anseios dos que residem próximo a mina, de uma possível invasão com o objetivo de paralisação das atividades de mineração Marketing Página 6 Mais uma família premiada pelo Café Catu Educação & Cultura Página 7 Instituto Votorantim abre concurso tempos de escola Cidades Página 10 Em busca da segurança alimentar Guarda Mor realiza plenária Negócios Página 11 Paracatu sediou seminário de agronegócio e exportação Esportes Página 15 Campeonato municipal de futebol amador terá início em julho Bola da Vez Páginas 8 e 9 Roberto da Famag. Empresário, formado em Ciências Sociais e petista de longa data. Na entrevista, revela que aceita o desafio de ser candidato a prefeito de Paracatu

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08 a 22 de Julho de 2011

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Page 1: Noroeste News - Ano I Ed. 04

Publicação quinzenal com circulação em Paracatu-MG, Noroeste Mineiro, Distrito Federal e Entorno Zé Folheiro – Comunicação, Marketing & Editora Ltda.Ano I – Número 4 – Paracatu-MG, 8 a 22 de julho de 2011 www.noroestenewsmg.com.br

Política & Poder Página 3

Liberdade de Cultos Páginas 4 e 5

Junho em Paracatu só deu JesusEvangélicos: Católicos:

Marcha para Jesus 15º Hallel

Tensão aumenta e vizinhos ameaçam invadir a KinrossEm um ambiente tenso foi realizada mais uma audiência pública, com a participação das comunidades atingidas pelos malefícios da exploração da mina Morro do Ouro pela Kinross. Surgiram várias reivindicações e, em dado momento argumentou-se até mesmo, caso não atendido os anseios dos que residem próximo a mina, de uma possível invasão com o objetivo de paralisação das atividades de mineração

Marketing Página 6Mais uma família premiada pelo Café Catu

Educação & Cultura Página 7Instituto Votorantim abre concurso tempos de escola

Cidades Página 10Em busca da segurança alimentar Guarda Mor realiza plenária

Negócios Página 11Paracatu sediou seminário de agronegócio e exportação

Esportes Página 15Campeonato municipal de futebol amador terá início em julho

Bola da Vez Páginas 8 e 9

Roberto da Famag.Empresário, formado emCiências Sociais e petistade longa data.Na entrevista, revelaque aceita o desafiode ser candidato aprefeito de Paracatu

Page 2: Noroeste News - Ano I Ed. 04

2 Paracatu-MG, 8 a 22 de julho de 2011

Retificação

Opinião

O fato e a notícia: uma verdade!Publicação quinzenal com circulação em Paracatu-MG, Noroeste Mineiro,

Distrito Federal e Entorno.

ExpedienteDiretor-presidenteRodrigo Silva

Diretor-geralIr... Agnaldo Silva

Editor-chefeMiguel Olímpio

Propaganda e marketingJuraci Avelar

Assesora de comunicaçãoMaria das Graças

Editor de arteLavoisier Salmon NeivaReg. Prof. 467/04/027-DF

RevisãoKassiana Silva

AdvogadosIr... Demas SoaresJohn Cordeiro

ColaboradoresKallas MarianoLafaiete LeitãoJosé Maurício

Tiragem: 15.000 exemplares

ImpressãoF Câmara Gráfica & EditoraBrasília - DF - Fones: (61) 3356-7654 e 8525-0112

RedaçãoAv. Olegário Maciel, 1.339/ACEP 38600-000, Paracatu – MGTelefax: (38) 3671-3090

Zé Folheiro – Comunicação,Marketing & Editora Ltda.

As opiniões, bem como os textosdos colunista do NoroesteNews,são de inteira responsabilidade

dos seus autores.

Diretas

O fato e a notícia: uma verdade!

Editorial

Zeca Piau

Vasquinho tentou tomar PTB de ArquimedesPelas últimas, a turma dos que querem permanecer no poder

parece ter entrado em desespero. Ao perceberem o desmorona-mento da base que os elegeu, com a perda do PT e pelo o que tudo indica o PSDB é questão de dias, e o PR que deverá se re-forçar com a filiação de Pastor Paulo Ribeiro, que não esconde de ninguém sua posição de oposição, a prefeitura reagiu investindo contra a casa dos outros. E para tanto joga de todas as formas, usando até métodos pouco éticos.

Nos últimos dias, tentou usar o empresário Glauber César, que trabalha para Eros Biondini, deputado federal do PTB. A Glauber foi oferecida uma secretaria no governo municipal, com um preço: tomar o PTB do ex-prefeito Arquimedes.

A investida aconteceu, mas a artimanha vazou e a tropa de choque do ex-prefeito entrou em ação.

Desfecho: a direção estadual do PTB reconheceu em Arquimedes os quase 30 anos de filiação no partido, sendo prefeito da cidade por duas vezes e sob sua liderança, manteve representação na Câmara Municipal em todos esses anos e re-novou a direção da legenda local no dia 27 de maio tendo como presidente o próprio Arquimedes. Com isso Glauber foi descar-tado como secretário.

Calma gente! Os mais comedidos ensinam que em política é assim: quando inicia uma tendência é que nem fogo de serra acima e água de morro abaixo: ninguém cerca!

Coisas do PSDBQuem pensou que a intervenção do diretório Estadual no

PSDB de Paracatu, e a disposição da candidatura a prefeito de Olavo Condé, trariam paz ao partido, se enganou. Os tucanos con-tinuam pintados para guerra. A ordem veio de cima para que fosse constituída uma comissão provisória composta de sete membros, sendo três de cada ala, e mais o vereador Joãozinho Contador. Ainda assim, a turma não abaixa as armas. Um lado quer desatre-lar da prefeitura, candidatura própria e entregar os cargos. O outro prefere continuar na folha de pagamento do município e novamen-te apoiar o candidato patrocinado pelo prefeito Vasquinho. Todos querem a maioria na direção do partido, visando com isso atender aos seus interesses. São cotados para assumir a presidência da provisória: Ariel Pinho, Ernani Graff e Joãozinho Chapuleta. Pelo perfil da rapaziada, está mais para chapa branca.

E o PSB é de quem?Até agora nada. O ti-ti-ti da política deu como certo o mando

do partido em Paracatu a Edmundo de Sá. Ouve reação, tendo Enio Brochado e principalmente a única vereadora da legenda, Graça Jales protestando contra o que eles chamam de golpe, e prometem resistir. Qualquer palpite agora é mera especulação. Esta novela promete capítulos interessantes.

Já no PMDB...Ai é outra historia. Há vários pretendentes. Porém todos na

reserva, à espera da definição do titular que responde pelo nome de Emiliano Pereira Botelho (Bidi). Ele é, no PMDB, como era Clovis Bornai no carnaval, horcom cuur. A definição do candidato de Vasquinho só sairá depois da decisão de Emiliano. Enquanto isso, recomendamos a José Maria, Peté, Darcisinho e até a Edmundo, caixas de Lexotan, pois as decisões de Bidi costumam ser demoradas!

Eles não sabem o que fazem...Tem aspirantes a Coronéis andando com o nariz empinado e

peito estufado. Quem ousar ameaçá-los do trono se torna figura não grata. Para eles o poder tem dono, nome e sobrenome. Os que pensam diferente são pessoas de segunda classe.

Paracatu já viveu período parecido com este, onde um pe-queno grupo se achava proprietário da consciência da maioria da população. Como agora, até permitiam participação de pessoas fora de seu convívio social, mas desde que fosse tão somente para ajudá-los em suas pretensões.

Estão tentando reeditar a história e o que é pior, tem coadju-vantes adorando fazer uma pontinha neste filme.

Pobres moços...

Jogada de riscoOs mais próximos ao prefeito Vasquinho, que sempre voou

em céu de Brigadeiro e em mar de Almirante, afirmam que ele está uma pilha com as cutucadas da oposição, que agora perce-beu que sua administração gasta mal os 200 milhões que entram anualmente nos cofres da prefeitura. Mas comemoram dizendo que mexeram muito cedo com o chefe e que vão, agora, mostrar serviço.

Esta tática, de deixar para fazer grandes obras no último ano de governo, com intuito de ganhar votos, é perigosa. A população pode perguntar: se no final apareceu tanto dinheiro, o que foi feito com os recursos nos últimos sete anos?

O povo não é bobo. Esperteza demais costuma comer o dono.

A redação do NoroesteNews recebeu carta assinada pelo Coordenador do Curso de Administração, Fernando Antunes, e por Maria Ângela de Morais Cardoso, Diretora Acadêmica , ambos da Faculdade Tecsoma. Na correspondência solicitam a correção de informação prestada pelo Jornal, na ultima edição, na matéria com o título: “Joãozinho quer facilitar acesso para empreendedo-res individuais”.

A Tecsoma afirma na carta que noticia-mos que a Faculdade Atenas era responsá-vel pelas consultorias a serem oferecidas

aos empreendedores. O que não é verdade. Não há no texto tal citação. Fomos informa-dos erradamente que a Faculdade Atenas era parceira do projeto quando, na verdade, a parceria se deu com a Faculdade Tecsoma. Este foi o equívoco, e, em tempo, estamos reparando nosso erro.

Na mesma correspondência, enaltecem ao que chamam de “importantíssima” a parceria com a Audicope, porém, chamam a atenção no sentido de que a idéia do proje-to nasceu na Tecsoma através do professor Carlos de Paula.

O Prefeito municipal de Pa-racatu, na última

terça-feira, (5 de julho) em solenida-de carregada de muita pompa, realizou solenidade para anunciar a comunidade um pacote de obras a serem realizadas até fim de seu mandato, anunciando que algumas delas podem ter um prazo de implementação de 270 dias.

Sabemos que as obras anunciadas, pelo beneficio que trará para toda a po-pulação de Paracatu, merece nosso aplauso, entretanto devemos neste mo-mento, verificar se o Prefeito com a re-alização destas obras estará cumprindo sua função precípua de bem administrar o recursos municipais, que, diga-se de passagem, supera a casa dos 200 mi-lhões de reais. Ou se somente será mais uma manobra visando às eleições do ano que vem tendo em vista que o processo sucessório já se encontra deflagrado em Paracatu.

A população precisa ficar alerta quanto ao cronograma a ser cumprido, acompanhando ainda de perto a possível realização de aditamentos aos contratos,

o que no caso das obras realizadas pela Prefeitura, segundo se comenta, tem se tornado uma situação comum e corri-queira.

Os vereadores municipais precisam exercer com sabedoria o seu mandato, fiscalizando o andamento de todas as obras, solicitando os esclarecimentos necessários para se evitar possíveis desperdícios do dinheiro público, como segundo consta, aconteceu no caso da construção da ponte que liga a Vila Mariana ao Paracatuzinho, que teria sido paga duas vezes.

Vale aqui lembrar também a reforma da Estação Rodoviária, que além da de-mora na conclusão dos serviços, deixou muito a desejar quanto ao quesito quali-dade de acabamento, bastando para se fazer a verificação de tais fatos, uma vi-sitinha rápida a mesma para se constatar que o serviço realizado foi de qualidade duvidosa. Uma vez que já se verifica a presença de rachaduras e mofo, sendo que no período de chuva, chove mais em seu interior do que no lado de fora.

Portanto, tenta o Prefeito municipal,

em se aproximando o final de seu gover-no, que diga se de passagem, perma-neceu tímido e apático por mais de seis anos, período no qual se tinha qualquer manifestação da oposição quanto aos possíveis desmandos ocorridos em sua gestão. Lança agora um pacote de obras, em uma suposição de que tal atitude dará novo ânimo a uma administração que para muitos observadores políticos já se encontra em declínio, portanto em uma situação de difícil recuperação de seus índices de aceitação popular.

Vamos torcer e apostar, que o Prefeito encha-se de novas energias, para conse-guir assim, resgatar todas as promessas feitas durante o período eleitoral.

Vamos acompanhar e ao final fa-zer um balanço do efetivo cumprimen-to de todas as promessas realizadas. Esperamos que á população, que muito sofre com o descaso dos governantes, tenha renovada as suas esperanças e saiba avaliar de forma independente a desempenho do Prefeito Municipal no comando dos destinos de nossa querida cidade, quando for chegada a hora.

É preciso apostar em dias melhores

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Paracatu-MG, 8 a 22 de junho de 2011 3 Política & Poder

Mais uma ner-vosa e longa au-

diência pública aconteceu no último dia 28 na Câ-mara de vereadores de Paracatu, quando comu-nidades atingidas pela mineração do morro do ouro, explorado pela ca-nadense Kinross, recla-maram do que eles classi-ficam como abusos contra suas propriedades.

Pela primeira vez um órgão municipal promo-veu a discussão. A audi-ência foi patrocinada pe-lo Poder Legislativo lo-cal, motivada por reque-rimentos dos vereadores petistas Vânio Ferreira e Rosival Araújo e mobili-zada pela central das as-sociações, liderada por Mauro Mundim.

O plenário da Câma-ra foi tomado por mora-dores dos bairros Alto da Colina, Amoreira II, Bela Vista II e de localidades rurais como Machadinho e Santa Rita, todos vizi-nhos da mina. A maioria, gente simples, homens e mulheres trabalhadores que se deslocaram até o local, a pé e em marcha em plena terça feira em horário comercial. A Mi-neradora Kinross foi con-vidada e se fez presente.

A panela de pressão em que se transformaram as dependências da Câ-mara, com discursos in-flamados de políticos da oposição, crescentes re-clamações das comuni-dades diretamente atin-gidas, e respostas da Kin-ross nitidamente com in-tuito de ganhar tempo e total omissão por parte da prefeitura, deixaram claro que o desfecho des-te confronto tende a to-mar proporções catastró-ficas, já que lideranças co-munitárias ameaçam até mesmo invadir a mina e paralisar a extração de ouro no município se su-as reivindicações não fo-rem atendidas.

Para Mauro Mun-dim, presidente da Cen-tral das Associações, que agrega várias entidades da sociedade civil, a po-pulação mais pobre, que

vive nos bairros direta-mente atingidos, já perce-beu que está ficando fora das negociações feitas até agora. Quando o Ministé-rio Público negocia termo de conduta com a Kinross os recursos vão para lon-ge, sendo investidos em projetos para a recupera-ção do Rio São Francisco. E vai além ao afirmar que as constantes doações de verbas a entidades liga-das às elites, como Maço-narias e Rotarys, promo-vida pela mineradora tem o único objetivo de mani-pular a opinião pública.

Mauro classifica ainda como traição ao interesse público o fato do prefeito se contentar com dinheiro da Kinross para financiar shows, deixando toda a população sem saber de verdade o grau de conta-minação promovido pe-la mineração que atinge à comunidade: “enquanto a elite beneficiada promove políticas para esconder suas mazelas, com a conivência de setores que deveriam de-fender os mais fracos, os mo-radores das regiões vizinhas à mina sofrem com a poeira, não dormem com os cons-tantes barulhos das maqui-nas e as bombas explodidas diariamente”, sentencia o presidente da central.

Indagado o que, de concreto, os seus repre-sentados querem, Mauro foi enfático: “Os morado-res dos Bairros, Alto da Co-lina, Bela Vista II e Amorei-ras II decidiram em assem-bléia geral, de forma unâni-me, que querem todos, mu-dar de suas casas, serem in-denizados e transferir suas famílias para onde cada um achar melhor”. Sugerem ainda que, no lugar dos bairros, que desaparece-riam, seria implantada uma cortina verde visan-do proteger toda a cidade da poeira que a cada dia ganha mais proporção.

Segundo levantamen-to da Central das Asso-ciações, cerca de 5 mil fa-mílias vivem no setor e esperam ser indenizadas, ao valor do metro qua-drado de um bairro como a Cidade Nova.

Mauro Mundim fez

questão de afirmar que a população está sendo mobilizada para o enfren-tamento, e caso não aja negociação concreta por parte da Kinross, o po-vo irá até mineradora po-dendo inclusive paralisar suas atividades.

Durante a audiência pública, presidida de for-ma democrática pela Ve-readora Graça Jales (PSB), onde todos os interessa-dos tiveram oportunida-des de manifestar, o de-putado Almir Paraca (PT) abandonou seu costumei-ro discurso conciliador e partiu para o ataque: “A relação vem se tencionando. Já passou do limite. A postu-ra da empresa é de empurrar com a barriga. É de enrolar e só cuidar dos fatos quando já aconteceram”, discursou Paraca. O deputado reve-lou que está sendo ques-tionado pela população para assumir uma postu-ra mais firme e compro-meteu-se que de agora em diante vai tomar ati-tudes severas e rígidas vi-sando mobilizar a socie-dade, e finalizou: “Temos brio. Este país tem regras e

leis. Não somos uma repú-blica de bananas”.

O presidente da Câ-mara, vereador João Ma-cedo, também se mani-festou. Disse que as cons-tantes audiências reali-zadas com a Kinross não têm dado em nada. As respostas da minerado-ra são sempre as mesmas e enquanto isso, afirmou o parlamentar, comuni-dades tradicionais como a do Machadinho, estão desaparecendo. Mace-do solicitou ao deputado Almir Paraca que inter-cedesse junto ao prefeito para que assuma postu-ra firme em relação à Kin-ross e saia da posição de omissão na qual sempre se postou.

Os requerimentos dos vereadores Vânio e Rosi-val, que deram base pa-ra a audiência, denuncia-vam obstrução de estra-das municipais promovi-da arbitrariamente pela mineradora e solicitavam informações quanto aos índices de poluição sono-ra e de poeira causados pela Kinross. Em relação à estrada, vários manifes-

tantes confirmaram que ficaram ilhados, inclusive com seus filhos deixando de frequentar aulas.

Dezenas de manifes-tantes usaram da pala-vra e todos tinham quei-xas contra a minerado-ra Kinross. Os do Macha-dinho e de Santa Rita fa-laram da contaminação das águas, dos barulhos causados pelas possan-tes máquinas, das estra-das, e demonstraram des-motivação de continuar na localidade. O senhor Clemente, de 80 anos, vi-sivelmente nervoso, de-nunciou que teve suas poucas vacas encaretadas pela Kinross e levadas ao matadouro. O vereador Silvio Magalhães (PTB) confirmou a versão do Sr. Clemente quando diz co-nhecê-lo, e que ele vive de uma pequena aposen-tadoria e da venda do lei-te para tratar de seus fi-lhos e netos. Silvio, assim como os demais vereado-res presentes à audiência, classificou a postura da mineradora como desres-peitosa para com a comu-nidade vizinha.

No desenrolar da au-diência, que teve inicio às 13 horas e ultrapassou às 18, a vereadora Graça concedia o direito de res-posta aos representan-tes da mineradora. Vá-rias vezes foram ao mi-crofone e quase sempre as respostas eram as mes-mas: “A posição da empre-sa é do diálogo transparen-te e ético. Para a Kinross as pessoas estão em primeiro lugar”. Afirmava Juliana Esper, gerente de meio ambiente.

Desde a chegada da Kinross, que comprou a mina da Rio Paracatu Mineração, a tenção en-tre empresa e comuni-dade vem se agravando. Muitas audiências têm acontecido, mas sem ne-nhum resultado prático em favor da coletivida-de que vive na incerteza quanto à gravidade da contaminação que exis-te no ar e nas águas do município. Quem tem se aproveitado da situação, na verdade, são alguns moradores, que de for-ma isolada vendem suas propriedades a bom pre-ço, entidades filantrópi-cas que recebem peque-nas doações e com isso ficam inibidas de um po-sicionamento indepen-dente em favor da co-munidade, e a prefeitu-ra que teria mais do que ninguém, o dever de fis-calizar e defender inte-resses maiores do con-junto da população, mas não, o prefeito prefere se esconder atrás de acor-dos, permitindo que a Kinross imprima sua lo-gomarca em obras e ser-viços que é da responsa-bilidade do município, com a intenção de passar para a sociedade uma imagem de parceiros e “amigos” da cidade.

Com todas estas lon-gas, tensas e improduti-vas audiências, uma coisa é certa: o mais rico patri-mônio da cidade, o Mor-ro do Ouro, está desapa-recendo em uma veloci-dade assustadora, e, para a Kinross, este é o melhor ambiente.

Moradores não querem Kinross comovizinho e ameaçam paralisar mineração

Comunidade participou de maneira intensa da audiência publica nas dependências da Câmara Municipal de Vereadores

Em destaque: Deputado Almir Paraca, Vereador Vânio Ferreira e Mauro Mundim líder da Central das Associações de Bairros

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4 Paracatu-MG, 8 a 22 de julho de 2011 Liberdade de Cultos

Com o objetivo de unir o povo de Deus e abençoar as famílias pa-racatuenses, vinte e cin-co igrejas e congregações evangélicas promoveram caminhada, no último dia 25, saindo do bairro do Paracatuzinho até a praça Firmina Santana, no cen-tro da cidade.

Segundo pastor Cidi-nho, da igreja Batista do Jardim Serrano, cerca de 1.500 pessoas participa-ram da marcha, que para ele foi satisfatória, já que marcou o reinicio deste evento no município.

A Marcha Para Jesus é um evento mundial, acon-tece em 170 paises, sendo que o recorde de partici-pantes aconteceu no Bra-sil, em 2008, na cidade de São Paulo, quando mais de 5 milhões de evangéli-cos lotaram as principais avenidas da maior metró-pole brasileira.

Evangélicos retomam marcha para Jesus em Paracatu

Pastor Cidinho espe-ra para os próximos anos um número ainda maior de participantes em Pa-racatu, e afirma: “Trata-se

de um resgate muito impor-tante para o povo de Deus de nossa cidade. A Marcha foi paralisada. Voltamos, e não vamos mais parar”.

Pastores evangélico de cima do trio elétrico animam a retomada da Macha para Jesus

A comunidade evangélica de forma

entusiasmada fez todo o percurso do Paracatuzinho até o

Centro da cidade

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Paracatu-MG, 8 a 22 de junho de 2011 5 Liberdade de Cultos

Como já é de cos-t u m e

acontecer todos os anos, no dia 19 de junho, um domingo de tempo bom e sol brilhante, realizou-se mais um Hallel em Pa-racatu, nas dependências do Parque de Exposição da Coopervap.

A abertura aconteceu às 7 horas com celebração de uma missa campal, ce-lebrada por Dom Leo-nardo de Miranda, Bis-po diocesano de Paraca-tu e Dom Benedito, Bispo Diocesano de Presidente Prudente – SP.

Além da missa de abertura, durante todo o dia foram realizadas vá-rias missas nas Capelas, especialmente monta-das no local para o Hal-lel, tendo como exemplo a Capela Mariana, Cape-la da Família e etc.

A demonstração de fé por parte de todos os par-

15º Hallel foi um show de fé

ticipantes foi extraordinária, podendo ser observando um enorme fervor tan-to em relação aos jovens, que eram em grande número, como nas pessoas de mais idade.

Vários shows aconteceram, com apresentação de muitos cantores da mú-sica religiosa, tendo sido uns dos desta-ques a apresentação da Banda Alis de Brasília.

Uma grande multidão católica participou do 15º Hallel com alegriae fé durante todo o evento.

A banda Alis fez grande show, ao ladoo vocalista no momento da apresentação

Page 6: Noroeste News - Ano I Ed. 04

6 Paracatu-MG, 8 a 22 de julho de 2011

Seu dia a dia muito mais gostoso!

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Marketing

Todo mês é as-s i m ,

comprou o Café Catu, achou o vale brinde, ga-nhou um montão de prê-mios. Esta é uma promo-ção que vem a muitos anos sendo realizada pe-lo Café Catu e tem feito a alegria de inúmeras famí-lias paracatuenses.

A família que ficou muito feliz no mês de Ju-nho, foi a do Senhor Jai-me do Passos Ursino de Deus, que é moradora do Bairro Chapadinha, loca-lizado próximo ao Para-catuzinho.

A esposa do Sr. Jaime, Dona Aparecida, mais co-nhecida como Cida, com-

Café Catu, o sabor que dá prêmiosprou o Café Catu, com sempre faz, na Mercea-ria logo acima de sua re-sidência.

Qual não foi a surpre-sa, ao chegar à sua ca-sa, onde todos a espera-vam para saborear o ca-fé mais gostoso da região, quando sua filha Karine, que foi ajudar a mamãe ao abri o bote de café, en-controu o vale brinde que deu direito ao recebimen-to dos prêmios.

A família do Sr. Jai-me tirou, portanto a sorte grande e recebeu do Café Catu, como prêmio, um tanquinho de lavar rou-pas e um fogão 4 (quatro) bocas, tudo novinho de fábrica.

Com o Café Catu é sempre assim, comprou o café, achou o vale brin-de, ganhou um montão de prêmios. Ao adquirir o café catu, faça figa e tor-ça muito, pois a próxima família felizarda pode ser a sua.

Café Catu o sabor que dá prêmios, esta é a pro-moção que continua por todos os meses com um Cafezão fazendo o seu dia a dia mais gostoso.

O representante do Café Catu, Guezinho no momento da entrega dos prêmios a família do senhor Jaime de Deus

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Paracatu-MG, 8 a 22 de junho de 2011 7

O Instituto Vo t o -rantim

foi criado em 2002 com o ob-jetivo de qualificar o investimen-to social do Grupo Votorantim. Sua criação veio fortalecer sinergias entre as empresas, além de identificar e aproveitar oportunidades de gerar valor para a sociedade.

Como o Grupo está pre-sente em mais de 300 mu-nicípios em todo o Brasil, o Instituto Votorantim desenvolve

um trabalho focado no desen-volvimento local sustentável das comunidades com as quais se relaciona. Essa linha de atuação está apoiada na convicção de que a empresa é corresponsável por este de-senvolvimento, pois a partir da

evolução das comunidades são asseguradas melhores condi-ções e oportunidades para o desenvolvimento do próprio negócio.

O Instituto Votorantim acre-dita, também, que o jovem é a principal força transformadora

da sociedade, e por este mo-tivo decidiu concentrar seus esforços em programas volta-dos para a juventude. O slogan “Criando rotas para o futuro” sugere a criação de caminhos, de forma a oferecer aos jovens oportunidades nos campos de educação, trabalho, cultu-ra, esporte, e a preservação e fortalecimento dos direitos das crianças e adolescentes. Saiba mais em: www.institutovotoran-tim.org.br.

Educação & Cultura Taca de Embira

Lavoisier Salmon Neiva

A natureza está em estado de torpor

O esplendor econômico da região noroeste começou no início da década de

1960 com a construção de Brasília e da Rodovia BR-040, que trouxe progresso e facilitou o escoamento da produção agrícola para outras regiões.

Outro pulo de desenvolvimento veio logo em seguida com o Plano Integrado de Desenvolvimento da Região Noroeste, elabo-rado pelo governo Israel Pinheiro (1965/1971), que, graças à bu-rocracia oficial, só foi implementado pelo seu sucessor Rondon Pacheco. O Plano Noroeste era basicamente agrícola e pretendia transformar a região em grande fornecedora de alimentos para Brasília e Belo Horizonte.

Devemos reconhecer que essas ações, embora tenham ge-rado desenvolvimento, foram desastrosas para o meio ambiente, transformando o frágil bioma do Cerrado em área de lavouras.

Quatro décadas depois, enquanto o Congresso Nacional dis-cute o Código Florestal Brasileiro e tenta conciliar interesses de produtores rurais com os requisitos da preservação ambiental, se é que isso é possível, os municípios do chamado “Território da Cidadania” têm a agropecuária como a principal atividade eco-nômica e assolam o meio ambiente vorazmente.

A mudança climática representa o maior desafio já enfren-tado pela humanidade. Os seus efeitos são sentidos por todos e constitui risco global, pois afeta a segurança climática, hídrica, alimentar e aumenta a vulnerabilidade social.

Embora não tenhamos preocupação com cataclismos ocor-ridos em outras regiões, como vulcões, vendavais, tornados, deslizamentos de terra causados por chuvas em excesso e so-terramento de casas, as secas prolongadas afetam a vida dos ha-bitantes causando prejuízos na produção de alimentos, incêndios florestais, perdas de safras e vidas humanas.

É fato que não se pode mitigar as agressões ao meio ambien-te sem oferecer alternativas econômicas para o produtor rural manter seu negócio de forma sustentável. Esse é mais um de-safio que os governos precisam enfrentar para elaborar políticas públicas ambientais.

É ciente, também, que a atividade do pequeno produtor é me-nos nociva à natureza do que o latifúndio e a indústria. Se bem orientado, o pequeno produtor pode contribuir para a restaura-ção de áreas degradadas, explorar potenciais naturais insólitos e apresentar resultados sustentáveis inéditos. Além disso, ele pode, ainda, evitar o tráfico da biodiversidade, suprimir a evasão de recursos para outros estados e até para o exterior. Para tanto, é necessário que esse trabalhador ocupe a terra de forma regular e contribua para o bem-estar de toda a sociedade.

Muitos municípios brasileiros têm o turismo ecológico como sua maior força econômica e utilizam os recursos naturais sem, contudo, devastar o meio ambiente. Alguns deles sobrevivem apenas dessa atividade e geram riqueza e qualidade de vida para seus habitantes.

Há um grande esforço mundial para minimizar a emissão de CO2 na atmosfera, aplacar o efeito estufa e a mudança climática no planeta e os órgãos municipais responsáveis pelo meio am-biente não deveriam preocupar-se apenas com a fiscalização e pu-nição dos agressores da natureza. Paracatu, por exemplo, como cidade líder em desenvolvimento econômico e cultural da região noroeste de Minas Gerais, deve empreender esforços no sentido de implementar ações mais sustentáveis quanto ao uso do solo.

Proteger a natureza não é dever apenas do Estado. É impera-tivo que a população saia da letargia e promova ações voluntárias em defesa do uso sustentável do meio ambiente. Isso, sim, é exercício pleno de cidadania.

Com o objetivo de valorizar e reconhecer alunos e professores da rede pública de ensino, o Instituto Votorantim abre as inscrições para a ter-ceira edição do Concur-so Tempos de Escola. A iniciativa é desenvolvida em parceria com o Minis-tério da Educação (MEC) e o Canal Futura, e pre-miará redações de alunos do ensino fundamental e ensino médio das esco-las públicas dos municí-pios participantes do pro-jeto Parceria Votorantim pela Educação (PVE). As inscrições podem ser rea-lizadas até 31 de julho de 2011 pelo site: www.blo-geducacao.org.br/tem-posdeescola. Os vencedo-res serão divulgados em setembro.

Neste ano, o Tempos de Escola traz algumas novidades. Uma delas é a criação da categoria Ensi-no Fundamental I, volta-da para alunos do 3º ao 5º ano, ampliando, assim, o número de estudantes que serão sensibilizados com o concurso. Outra mudança é a escolha de temas diferentes, que va-lorizam a escola e a edu-cação, para cada uma das três categorias (veja qua-dro abaixo).

Abertas as inscrições paraconcurso tempos de escolaAs inscrições podem ser realizadas até 31 de julho de 2011. Em sua terceira edição, novidade em 2011 é a criação de uma categoria que premiará alunos do 3º ao 5º ano do ensino fundamental

Categoria Anos Tema Prêmio

Categoria 1:Ensino Fundamental I

3º ao 5º anoMemórias dos

tempos de escolaBicicleta Caloi Aro 20

Categoria 2:Ensino Fundamental II

6 º ao 9º ano Acontece na escolaCâmera fotográfica

digital Sony

Categoria 3:Ensino Médio

1º ao 3º ano O valor da educação Netbook HP mini

Serão escolhidas até três redações por muni-cípio, com um premia-do para cada categoria. Além dos prêmios acima, os alunos terão seus tex-tos publicados em um li-vro coletivo, que será lan-çado em 2012.

Os professores orien-tadores e as escolas nas quais estejam matricu-lados os alunos vence-dores também receberão kits com materiais peda-gógicos e passarão a ter acesso à plataforma Fu-turaTEC (http://futura-tec.org.br/), espaço vir-tual em que estão dispo-níveis as diversas produ-ções educativas elabora-das pelo Canal Futura.

O Concurso Tempos de Escola premiará, ain-da, como Destaques Na-cionais os autores dos três melhores textos, sen-

do um por cada catego-ria. Cada aluno vencedor e seu respectivo professor orientador receberão um computador. A Comissão Julgadora que avaliará as redações será compos-ta por representantes do MEC, Canal Futura, Blog Educação e Instituto Vo-torantim.

Além da valorização e reconhecimento de alunos e professores, o Concur-so Tempos de Escola tam-bém tem como objetivo sensibilizar os estudantes, suas famílias e as comuni-dades para a importância de uma educação escolar de qualidade. Ao longo de seus dois anos, o con-curso recebeu 1.239 inscri-ções. As redações vence-doras em 2010 estão dis-poníveis, na íntegra, no Blog Educação (www.blo-geducacao.org.b).

Segundo Rafael Gio-ielli, gerente de pesqui-sa e desenvolvimento do Instituto Votorantim, “a educação é um dos bens mais importantes que uma pessoa pode adqui-rir e representa um fator determinante para reali-zações pessoais e profis-sionais. Neste sentido, o Concurso Tempos de Es-cola vem mostrando ser uma ferramenta eficaz para valorizar o trabalho e empenho de professo-res e alunos, bem como de estímulo à busca por melhorias na qualidade de ensino, pois envolve toda uma comunidade”.

Confira os municípios participantes

Água Clara (MS), Ara-cruz (ES), Arroio Grande (RS), Alcobaça (BA), Bel-miro Braga (MG), Ca-pão Bonito (SP), Ca-pão do Leão (RS), Cara-velas (BA), Catanduva (SP),Conceição da Bar-ra (ES), Fortaleza de Mi-nas (MG), Governador Mangabeira (BA),Itapeva (SP), Jacareí (SP), Jam-beiro (SP), Laranjeiras (SE), Miraí (MG) eNique-lândia (GO), Nova Viçosa (BA), Paracatu (MG), Pira-cicaba (SP), Resende (RJ), Rio Branco do Sul (PR), Santa Branca (SP), Sobra-dinho (DF), Sobral (CE), Vazante (MG), Vila Valé-rio (ES), Xambioá (TO).

Serviço - Concurso Tempos de EscolaInscriçãoAté 31 de julho de 2011, pelo Blog Educação:www.blogeducacao.org.br/temposdeescola

Escola Municipal Coraci Meireles de Oliveirano Bairro Amoreiras

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8 Paracatu-MG, 8 a 22 de julho de 2011

O seu partido, PT, reuniu a im-prensa e apresentou qua-tro pré-candidatos a pre-feito, entre eles consta o seu nome. Que postura o senhor adotará visando ser o escolhido interna-mente?

Roberto Ferreira Pires – O meu partido, o PT, apresentou quatro nomes postulantes à candidatu-ra a prefeito, entre eles es-tá o meu. O importante é deixar claro que todos es-tes quatro nomes são óti-mos e reúnem totais con-dições de administrar nossa cidade com compe-tência e honestidade, de modo que não há, de mi-nha parte, nenhuma am-bição em ser o candida-to escolhido. Na verdade, deve prevalecer a vonta-de da militância, o que fará com o que o partido saia forta-lecido e unido para a campanha.

NNews – Vencendo esta etapa, qual se-rá a tática para con-vencer o eleitorado de Paracatu a esco-lher o senhor como prefeito da cidade?

Roberto da Famag – O eleitorado de Paracatu tem ficado mais exigente a cada eleição, porque sa-be que Paracatu hoje po-de ir muito além. Acre-ditamos que todos os pa-racatuenses desejam um governo com perfil ad-ministrativo mais técnico e menos político, onde a gestão seja prioridade. É flagrante que a popula-ção anseia por um prefei-to dotado de espírito em-

preendedor, com visão de futuro e capaz fazer a administração municipal acompanhar o crescimen-to da cidade, o que só é possível por meio de um planejamento bem defi-nido.É prudente observar que a população quer um ad-ministrador compromis-sado, de fato, com as so-luções para as questões sociais, quer o tratamento das questões sociais co-mo prioridade verdadei-ra. Em face deste cenário, acreditamos que, à fren-te da prefeitura, podere-mos fazer uma adminis-tração histórica, uma vez que a arrecadação do mu-nicípio permite planejar com precisão o desenvol-vimento e com isso plane-jar a saúde, a educação, a agricultura, as obras, etc.

Assim faremos um gover-no para todos.

NNews – O senhor mes-mo nunca tendo sido can-didato a cargos políticos, é uma pessoa experiente, milita há anos no PT. Em sua opinião, em qual ce-nário a disputa se dará no próximo pleito?

Roberto – Temos hoje em Paracatu várias correntes políticas, com estratégias

diferentes para admi-nistrá-la. Baseado nisso, acredito que temos pelo menos quatro candidatos. Não vou arriscar o futuro dessas coligações e nem vou citar possíveis prefei-táveis, pois quase todos os partidos possuem três ou quatro nomes como pré-candidatos. Vale ob-servar, no entanto, é o de-sejo latente na população por mudança. Ë o que te-nho escutado das pessoas quando o assunto é o fu-turo de Paracatu.

NNews – E se não vin-gar a união do PT com os outros partidos de oposi-ção, mesmo assim o se-nhor acha que o seu par-tido lançará candidato a prefeito? E mais, o senhor aceitaria sair candidato sem apoio de outras le-

gendas?

Roberto – O PT sem-pre teve estrutura para disputar qual-quer eleição majori-tária, basta lembrar que já governamos Paracatu, sempre es-tivemos presentes na Câmara Munici-pal, temos o Deputa-do reeleito e gover-namos o Brasil por

três mandatos consecuti-vos. No entanto, reconhe-ço que o sonho de todo candidato é ter o maior número possível de alia-dos visando à disputa pe-la administração de nossa cidade.Estes aliados seriam de fato muito bem vindos. Mas se não for possível, como afirmei acima, o PT tem quatro excelentes no-mes para escolher, todos afinados com o modo pe-

tista de governar. Se por ventura o nome escolhi-do for o meu, aceitarei com muita tranquilidade a missão a mim confiada pelo meu partido.Todo mundo me conhe-ce, sou uma pessoa sim-ples, humilde, filho de um serviçal da fun-dação SESP, Noral-dino Francisco Pires e de uma cantinei-ra que trabalhou na E.E.Afonso Arinos, Vitalina F. Pires. Por isso já senti na pe-le os problemas que a maioria das pes-soas enfrentam. Es-sa experiência fez de mim uma pessoa mais humana, sensí-vel às dificuldades e sofrimentos dos que ain-da vivem sem o mínimo de dignidade.

NNews – Dentro do PT o senhor é entusiasta da possibilidade de unir a oposição. Sendo o ex-pre-feito Arquimedes o que ti-ver a maior possibilidade de vitória, ainda assim acha possível um apoio seu e de seu partido a ele? E acredita que se for al-

guém do PT o escolhido, o Arquimedes dedicará apoio?

Roberto – Em duas reu-niões que participei o Sr. Arquimedes Borges dei-xou claro que não se-rá candidato, pois hoje

ele tem outras priorida-des. Foi perceptível nes-sas reuniões o amadure-cimento político tanto do PT, quanto do Sr. Arqui-medes. O diálogo foi res-peitoso e ficou claro que ambos desejam o mesmo, ou seja, ver Paracatu reto-mar o rumo, crescer con-forme a sua arrecadação. Acredito que se o Sr. Ar-quimedes resolver colo-car seu nome, será ava-

Bola da Vez

Roberto Ferreira Pires, proprietário da FAMAG Premoldados Ltda.Paracatuense, casado com Lucinélia do Carmo Pires, pai de Renata do Carmo Pires, 20 anos e João Roberto do Carmo Pires, 4 anos.Antes de iniciar suas atividades na FAMAG trabalhou na Casa Tote Costa, Casa Rubi e Casa Dudu Rocha. Formado em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia de Passos. Pós graduado em Didática e Metodologia do Ensino, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras “José Olimpio” de Batatais-SP. Tendo atuado também como professor, durante três anos, no extinto Colégio Adelmar Neiva.

Poderemos fazer uma administração histórica, uma vez que a arrecadação do município permite planejar com precisão o desenvolvimento

Roberto da Famag aceita o desafio de ser candidato a prefeito do PT

Houve amadurecimento do PT, e do Sr. Arquimedes. O diálogofoi respeitoso e ficou claro que ambos querem ver Paracatu retomar o rumo, crescer conforme a sua arrecadação

liado pelo PT e o parti-do decidirá, já que so-mos um partido bastante democrático. Quanto ao seu apoio à minha possí-vel candidatura, ele como bom democrata, creio que me apoiaria, pois me co-nhece, sabe da minha ca-pacidade de administrar com planejamento visan-do ao desenvolvimento e à satisfação do povo de Paracatu.

NNews – Na coletiva do PT com a imprensa o se-nhor revelou esta sendo procurado por importan-tes seguimentos e estes lhes prometendo apoio. Na sua avaliação, de on-de virão os votos capazes de lhe garantir a vitória?Roberto – Do ponto de vista pessoal, eu conto com o reconhecimento dos inúmeros empresá-rios que despontaram em Paracatu e entendem o que é um empreendedor de verdade. Eles conhe-cem minha longa trajetó-ria como administrador, eles entendem minha for-ma de administrar e sa-bem que o orçamento da Prefeitura necessita ur-gentemente de um admi-nistrador nato, com veia de empreendedor. Do Ponto de vista parti-dário, o meu partido tem acesso a muitos segui-mentos da nossa socie-

dade, como as asso-ciações, sindicatos, grupos sociais das igrejas, modalida-des esportivas, cul-turais, empresários, agricultura familiar e muitos outros. Es-tes seguimentos da sociedade organiza-da convivem bem com o PT, conhe-cem e admira a sua forma de lidar com a administração pú-

blica.

NNews – O PT sempre procurou apresentar seus representantes com perfil de pessoas bem sucedidas na militância sindical ou ativistas nas comunida-des de base. Há tempos atrás, falar em um empre-sário como candidato era palavrão. O senhor faz questão de dizer que é um empreendedor e tem cres-

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Paracatu-MG, 8 a 22 de junho de 2011 9 Bola da Vez

Roberto da Famag aceita o desafio de ser candidato a prefeito do PTcido seu patrimônio de-vido sua gestão frente a sua empresa. Isso não lhe atrapalha internamente? Ou o PT mudou?

Roberto – O PT é um par-tido que não para no tem-po, tem uma profunda vocação para acompa-nhar a evolução. A gestão transformadora do presi-dente Lula já deixou claro que o PT é, hoje, o partido mas afeito às leis da administração mo-derna. Não precisa-mos falar muito dis-so, basta observar os resultados e a felici-dade dos brasileiros que o reelegeram e elegeram o nome de Dilma por ele indi-cado.Por outro lado, não perdemos nossa identidade e nos or-gulhamos de termos um trabalho nas co-munidades de ba-se, iniciado há mais de 30 anos, antes mesmo de minha entrada no PT. O nosso querido ex-Pre-sidente Lula deixou cla-ro que, quando se unem o capital e o trabalho to-dos ganham, trabalhado-res e empresários. Portan-to, sou sim o empresário empreendedor que en-tende de administração de recursos, mas sou tam-

bém o militante que vibra junto e ajuda a construir o partido a cada dia, a cada hora.

NNews – Na sua opinião porque o eleitorado de-ve derrotar o atual gru-po, liderado pelo PMDB, que esta à frente da admi-nistração por dois man-datos?

Roberto – Derrotar é

uma palavra muito for-te. Preferimos usar o ter-mo mudança. O que ob-servamos, e pelo que ou-ço toda a cidade observa o mesmo, o atual prefei-to não administrou bem a incrível fortuna de R$ 200.000.000 (duzentos mi-lhões) que tem todos os anos nas mãos.Foi incrível perceber que

a cidade se desenvolveu, sem que fosse a prefeitura o ator principal deste de-senvolvimento. A cidade se desenvolveu a mil por hora, enquanto, parece, que a prefeitura andou a 15 por hora (rsrs). Olhe só o exemplo das obras des-te governo. São obras que não cumprem a missão de redimensionar a cida-de, ou seja, de lhe confe-rir grandeza.

Exemplo claro e triste dessa verda-de é o da Rodoviá-ria. Em minha opi-nião, aquilo não é obra para uma cida-de que, impulsiona-da pelos empresá-rios, anda a mil por hora. Hoje, no mo-do petista de admi-nistrar, cada ação do prefeito, cada obra, tem de cumprir a missão de transfor-mar sempre a cida-de, transformar para melhor, para encher

de orgulho o seu cidadão.E o mais grave de tudo isso, é que este grupo te-ve o que nenhum outro prefeito teve: longos oi-to anos para trabalhar. Trabalharam com deze-nas de vezes mais dinhei-ro, trabalharam sem opo-sição, ou seja, tiveram tu-do para fazer de Paraca-tu uma outra cidade, um

exemplo para todo o Bra-sil, em progresso e quali-dade de vida. Também não é possível administrar sem planejar e sem a participação do povo no destino da cida-de. Não é concebível mais trabalhar na administra-ção da cidade, só porque são de famílias nobres ou que rendem muitos vo-tos. É necessário compe-tência e conhecimento técnico na função. Finalizando, estes quase sete anos fo-ram um bom tempo para a atual admi-nistração. Acredito que a alternância de poder é salutar para a democracia.

NNews – Se o se-nhor fosse escolhido hoje, prefeito de Pa-racatu, que atitudes tomariam de ime-diato? E o que pla-nejaria para médio e longo prazo?

Roberto – São R$ 200.000.000 (duzentos mi-lhões) por ano. Qualquer prefeito que for respon-sável tratará de elaborar um minucioso planeja-mento para que este di-nheiro não vá para o ra-lo. Nós pensamos grande e estamos certos que com a nossa esplêndida admi-

nistração dará para fazer de Paracatu um exem-plo de desenvolvimento e qualidade de vida.No momento oportuno detalharemos as nossas propostas. Elas estão sen-do construídas junto à co-munidade, mas já pode-mos adiantar que o de-senvolvimento é a chave norteadora de todo nos-so plano administrativo. O desenvolvimento aca-

ba por influenciar numa saúde mais planejada, na educação mais planejada, no esporte, na agricultu-ra, na ação social, na cul-tura, etc. É forma certei-ra de gerar mais empre-gos, renda e qualidade de vida. Todos os grupos que atuam na área social, principalmente o Tercei-ro Setor e as Igrejas, terão

apoio da administração.Tomemos a saúde por exemplo, sabemos da ne-cessidade de humanizar a relação hospital-paciente e gastar com mais crité-rios os recursos disponí-veis, que não são poucos. A longo prazo pretende-mos criar um projeto pa-ra construção do Anel Vi-ário, nos arredores da ci-dade, de onde surgirão bairros planejados, ga-

rantindo um cresci-mento com qualida-de.Não podemos ser uma administração menor que o desen-volvimento da cida-de, temos de andar no mesmo ritmo. E o que proporciona-rá essa grandeza é o desenvolvimen-to, pois garante uma saúde uma educa-ção exemplares, as-sim como todos os outros setores que são de responsabi-

lidade do administrador público.Se o meu nome passar na convenção, continuare-mos a debater os proble-mas da nossa cidade e va-mos mostrar, detalhada-mente, o que pretende-mos fazer para que Para-catu seja um exemplo de desenvolvimento e quali-dade de vida.

O atual prefeito não administrou bem a fortuna de 200 milhões que tem todos os anos nas mãos. Sem oposição, tiveram tudo para fazer de Paracatu um exemplo para todo o Brasil, em progresso e qualidade de vida

Não é possível administrar sem planejar. Não é concebível mais trabalhar na administração da cidade, só porque são de famílias nobres ou que rendem muitos votos. É necessário competência e conhecimento técnico na função

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10 Paracatu-MG, 8 a 22 de julho de 2011 Cidades

Guarda Mor realiza plenária de segurança alimentar e elege delegada

Fazendo parte da a g e n d a

de eventos do CONSEA – Conselho Nacional de Se-gurança Alimentar e Nu-tricional, em todo o Bra-sil, a cidade de Guarda Mor, sediou no dia 6 de junho de 2011, a I Plená-ria Intermunicipal de Se-gurança Alimentar e Nu-tricional Sustentável, re-alizada pela Prefeitu-ra Municipal de Guarda Mor, através do Setor de Alimentação Escolar da Secretaria Municipal de Educação e Cultura.

A iniciativa ficou a cargo da nutricionista Jordânia Xavier que con-tou com o auxilio do Cen-tro Colaborador de Ali-mentação Escolar – CE-CANE/UFOP e do Con-selho de Segurança Ali-mentar e Nutricional – CONSEA/MG.

Estiveram presentes, vários segmentos da so-ciedade civil e do poder público dos municípios de Guarda Mor e Vazante quando foi discutidos vá-rios assuntos, entre eles, Agricultura Familiar.

O evento teve co-mo objetivo, “Construir Compromissos para Efe-tivar o Direito Humano à Alimentação Adequada e

Jordânia alerta que a alimen-

tação adequada é um direito fundamental do ser humano, consagrado na constituição federal e o CONSEA é um ins-trumento de articulação entre Governo e Sociedade Civil na

proposição de diretrizes para as ações de alimentação e nutrição que acompanha diferentes pro-gramas como o Bolsa Família, Alimentação Escolar, Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar, Vigilância Alimentar e Nutricional entre outros.

Saudável”, promovendo a soberania alimentar.

Na oportunidade, fo-ram eleitos delegados, que representaram os municípios envolvidos, na Conferência Regional

de Segurança Alimentar e Nutricional em Patos de Minas-MG, ocorrida nos dias 20 e 21 de junho de 2011.

A Conferência serviu como um espaço para se

discutir as propostas de vários municípios da re-gião do Alto Paranaíba, além de eleger o Conse-lho Regional de Alimen-tação e Nutrição.

A nutricionista Jordâ-nia Luis Xavier, delegada eleita por Guarda Mor, representou o município apresentando suas pro-postas e sendo eleita Co-ordenadora do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional do Alto Paranaíba.

A conferencia estadu-al acontecerá em Belo Ho-rizonte em agosto deste ano e a Nacional em no-vembro na cidade de Sal-vador na Bahia.

Composição da mesa do evento realizado na cidade de Guarda-Mor

Participantes assistiram atentamente a explanação

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Paracatu-MG, 8 a 22 de junho de 2011 11 Negócios

O 41º AgroEx – Seminário do Agro-negócio para Exporta-ção, programa do Minis-tério da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento, aconteceu em Paracatu no ultimo dia 21. O even-to apoiado pela Câma-ra Municipal, Prefeitura, Amnor, Sindicato Rural, Acipa e Campo teve co-mo alvo incentivar pro-dutores a expandir seus negócios via exportação.

A platéia, composta em sua maioria de agro-pecuaristas da região, te-ve a oportunidade de ou-vir renomados palestran-tes, como o ex-ministro Alysson Paulinelli, Mar-celo Junqueira, Diretor do Departamento de Pro-moção Internacional do Agronegócio, Beatriz de Assis Junqueira, Coor-denadora de Incentivo à Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários, Luiz Antonio Gonçalves, especialista em políticas públicas e gestão gover-namental, Luis Carlos de Oliveira, Diretor de De-partamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Adilson Olivei-ra, Analista de Comercio Exterior. Estiveram pre-sentes também, os pre-feitos de Paracatu, Vas-co Praça Filho e Anté-rio Manica de Unaí, alem do presidente da Campo, Emiliano Botelho, os Se-cretários de Agricultura de Paracatu, Mauro Bro-chado e de Patos de Mi-nas, Francisco Jose Men-donça.

Paulinelli comemorou o grande avanço da pro-dução e exportação dos produtos agrícolas bra-sileiros, mas chamou a atenção para a necessida-de de aprimorar-se quan-to à qualidade, já que o mundo está cada dia mais exigente principalmen-te nas questões a respeito do meio ambiente.

Marcelo Junqueira apresentou uma radio-grafia da evolução, opor-tunidades e desafios às exportações do agronegó-cio brasileiro. Expôs da-dos informativos de que o Brasil, em 50 anos, cres-ceu 774% sua produção agrícola. Saiu, em 1960, de 17,2 milhões de tone-

Paracatu foi sede de seminário para exportação

ladas, em uma área de 22 milhões de hectares para 150,8 milhões de tonela-das em área de 47,5.

Na pecuária o extra-ordinário avanço se deu quanto à produtividade. Na década de 60 as pas-tagens brasileiras eram de 122,3 milhões de hec-tares, para um rebanho de 58 milhões de cabeças de gado. Em 2010 as pas-tagens cresceram relati-vamente pouco, aumen-tando para 170 milhões de hectares. Porém, o nú-mero de cabeças de gado quase que dobrou, che-gando a 204 milhões. A produtividade que era de 0,47 cabeças por hectare,

saltou para 1,2.Em relação à inserção

brasileira no comércio in-ternacional, em dez anos, de 2000 a 2010, cresceu de 20,6 bilhões de dóla-res para 76,4 bilhões, sen-do o estado de São Paulo o maior exportador, de-vido, principalmente, à produção do álcool. Mi-nas Gerais é o quinto es-tado produtor, tendo no milho, carne, soja e café seus principais produtos.

Junqueira alertou pa-ra os desafios visando a aumentar as exporta-ções. Para o especialis-ta, a logística/transpor-tes, o câmbio desfavorá-vel, os juros altos quando

comparados com os pai-ses concorrentes, os sub-sídios e barreiras e a ima-gem negativa do setor são gargalos a serem ven-cidos. Outro ponto nega-tivo, segundo Marcelo, é em relação à falta de pro-dução em escala de pro-dutos uniformes e à falta de tradição do Brasil co-mo exportador. A carên-cia de fortes marcas com vocação para exportação é outro fator deficitário.

Falando das oportu-nidades, destacou o cres-cimento da população mundial, o aumento da renda per capita, mudan-ças de hábitos alimenta-res e a extraordinária ca-

pacidade do Brasil em aumentar sua produção agrícola.

O seminário, na opi-nião dos participantes, foi como uma semente plan-tada no solo. Por se tratar de algo novo para a gran-de maioria dos agrope-cuaristas da região, o re-sultado demandará tem-po. A vereadora Graça Ja-les (PSB), maior entusias-ta do evento em Paraca-tu, fez questão de citar os colegas João Macedo, Vâ-nio Ferreira, Silvio Maga-lhães e Rosival Araújo co-mo parceiros, enalteceu a postura do Ministério da Agricultura, através da Secretaria de Relações In-ternacionais do Agrone-gócio, que vem adotan-do a saudável política de sair do conforto dos gabi-netes de Brasília se deslo-cando ao interior do Bra-sil para auxiliar o homem do campo a agregar valor à sua produção.

Segundo Graça, o No-roeste de Minas possui agropecuaristas com pro-dução significativa, com toda condição de expor-tar, e às vezes deixa de conquistar novas frontei-ras por falta de conheci-mento de como realizar esta importante transa-ção. Por isso, afirmou a vereadora, “fizemos ques-tão de lutar muito para tra-zer aos nossos produtores o know-how do Ministério da Agricultura, que dispõe de um setor específico para cui-dar do aumento de nossa ba-lança comercial via agro-negócio.” Com orgulho, Graça revelou a dificul-dade de trazer o Agro-

Ex para a região. “Dispu-tamos a agenda com cidades como Uberlândia e Uberaba, já que este seminário aconte-ce em uma cidade por estado durante o ano, e Paracatu foi contemplada”.

Quem participou do encontro ficou impressio-nado com a qualidade das palestras e organização do evento, que teve como organizadora a assistente técnica do ministério, Ju-liana Jales. O casal Eliane Rabelo e Pedro Vasconce-los, acostumado a partici-par de importantes feiras em grandes centros, fez questão de demonstrar a satisfação de presenciar, em sua cidade, seminário o qual classificaram de ex-celente nível.

Outro empolgado com o AgroEx foi o pre-sidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Pa-racatu, Jose Queiroz. Se-gundo ele, o sindicato, sob sua presidência, se sentiu orgulhoso em aju-dar a promover evento de tamanha importância. Demonstrou todo o seu entusiasmo com o Noro-este e confiança na clas-se produtora que para ele é quem tem as maiores condições de transformar a Brasil na maior potência mundial, e de forma emo-cionada sentenciou: “An-tigamente o poder de cada país se media pela força, pela produção de armas. De ago-ra em diante a importância e a riqueza estarão com as nações que conseguirem ali-mentar o mundo, e ninguém tem melhores condições para isto do que o nosso Brasil”. Finalizou Jose Queiroz.

Marcelo Junqueira, Diretor do Departamento de Promoção Internacionaldo Agronegócio ao discursar. Na composição da mesa Emiliano Botelho,João Macedo e José Queiroz, Presidente do Sindicato Rural Patronal

Alysson Paulinelli discursa durante a AgroEx

O Presidente da Câmara de vereadoresJoão Macedo e a vereadora Graça umadas organizadoras da AgroEx em Paracatu

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12 Paracatu-MG, 8 a 22 de julho de 2011 Diversão & Arte

Catrumano Versátil Vanessa Bittes Terra

A sensação que tive ao sair do cinema é que este filme foi feito ape-nas para cumprir tabela e para aguar-dar o tão esperado Os Vingadores.

Infelizmente, Kenneth Branagh que possui excelentes filmes em seu currículo, como Frankenstein de Mary Shelley, não soube garantir a mesma qualidade dos demais do gênero.

Anos atrás, em Asgard, o Rei Odin (Anthony Hopkins) consegue uma im-portante vitória diante dos Gigantes do Gelo. Após anos de trégua e mantendo em seu reino uma importante arma de guerra confiscada de seus inimigos, os gigantes entram em Asgard quando Thor (Chris Hemsworth), o primogêni-to, estava para ser coroado.

Enfurecido, contra os comandos de seu pai, Thor retalia e provoca uma nova guerra com os poderosos Gigantes.

Odin, então, como punição, reti-ra-lhe seus poderes, seu martelo e o bane de seu reino, enviando-o à Terra para cumprir seu castigo junto aos mortais. Mas nem assim fica livre dos perigos da guerra em seu reino.

Aí começam os pecados do Diretor. Como um guerreiro de seu planeta, Thor aparece em meio a uma tempestade e é socorrido por Jane Foster (Natalie Portman), uma cien-tista impetuosa.

Como tudo é novidade naque-le novo mundo, Thor fica perdido e comete as mesmas gafes já vis-tas em diversos outros filmes, mas ao mesmo tempo, rapidamente, já não parece estranhar nada que lhe é novo. Não entendi o propósito de Branagh: seria mostrar que, embora ele não conhecesse a Terra, sabia que encontraria coisas diferentes ou simplesmente não quis dar muita im-portância ao assunto?

Bom, certo é que enquanto a estória se passa em Asgard, o tem-po corre mais devagar, a estória é bem contada e interessante. Mas quando acontece na Terra, muitos trechos são banais e sem graça. Especialmente, o romance entre Jane e Thor que, sem maiores aconteci-mentos, floresce após poucos mo-mentos juntos, não convencendo o público que mesmo diante de dois ótimos personagens não conseguirá conectar essa relação.

Ocorre também que Thor apren-de bem rapidinho a sua lição. De garoto mimado, arrogante e teimoso, em minutos torna-se digno do título de deus nórdico.

Destaque para Tom Hiddleston que interpreta o irmão de Thor, Loki, talvez o personagem mais intrigante da estória e que, com certeza, pro-tagoniza a trama pessoal mais inte-ressante.

Outro ponto que vale comentar é a pequena, porém importante partici-pação de Rene Russo, há tanto longe das telas, como Frigg, mãe de Thor e esposa de Odin.

No mais, constante é a presen-ça da S.H.I.E.L.D. em busca de mais heróis!!

No fim, o que poderia ser uma deliciosa aventura sobre a mitologia nórdica, veio apenas introduzir o deus do trovão no mundo dos heróis, preparando o terreno para a reunião mais aguardada.

Longe de alcançar a ação, a comédia e o carisma de Homem de Ferro, Thor agrada, mas deixa a de-sejar.

E fica a dica: não se esqueçam de assistir até o final. Como de cos-tume, após os créditos tem mais uma prévia do que estar por vir.

Thor

Eis uma sequência que está que-brando conceitos.

Com mais um episódio excelen-te, o início de tudo é retratado nessa aventura emocionante.

Aqui você sabe como Charles Xavier (James McAvoy) criou a es-cola de mutantes, como os humanos passaram a entrar em conflito com os, até então, desconhecidos seres especiais e, principalmente, como iniciou e mudou a amizade do profes-sor e seu maior oponente, Magneto (Michael Fassbender).

Mais uma vez, a cena em que o pequeno Erik Lehnsherr consegue mover os portões por onde os nazis-tas levam seus pais, é o início dessa estória. Daí, Erik atrai as atenções, especialmente do inescrupuloso Sebastian Shaw (Kevin Bacon).

Sedento por vingança, já que Shaw, além de matar sua mãe, é res-ponsável por suas maiores angústias, Erik segue a sua caça.

Enquanto isso, Xavier estuda as mutações genéticas e sonha com uma saudável relação com os humanos. Aparece, então, a oportunidade quan-do uma agente da CIA o procura, após ver do que os mutantes são capazes.

É aí que ele conhece o, ainda jovem, Magneto e o ajuda em sua busca. Nasce, então, uma grande

amizade e uma proposta de trabalho. Ambos seguem à procura de outros mutantes que encontram com a aju-da de um aparelho que potencializa os poderes telepatas Charles, o já conhecido ‘Cérebro’.

Em meio à Guerra Fria, Governos em constante conflito são levados a confronto nuclear para satisfação de Shaw.

Com cenas de ação de arrepiar, é emoção sem medida. Além de ter um roteiro com conteúdo e, diga-se de passagem, muito inteligente.

O fim da solidão dos que se acham diferentes, a aceitação dessa diferença e a forte relação entre os personagens principais dessa saga, que divergem justamente no que pen-sam sobre a essência humana, são envolventes.

Mais um filme sensacional da série que completa o quarto capítulo.

E não pense que acabará. Até porque depois desse, você vai querer ver mais.

Destaque para o elenco. Não só os mais velhos, McAvoy, Fassbender e Bacon, como os mais novos, estão fenomenais em seus papéis.

É um conjunto de boas coisas, elenco, enredo, criatividade, ação...

O filme tem cenas memoráveis e pequenas, mas geniais, aparições.

X-Men – Primeira Classe

Em defesa da velhaParacatu do PríncipePor um longo período a comuni-

dade para-catuense tem apresentado certa acomodação quanto à postura da Kinross, que há muito não tem demonstrando a preocupação que se espera de uma empresa socialmente responsável, quanto aos problemas que são causados aos moradores dos bairros vi-zinhos à Mina Morro do Ouro.

Para que a população possa reivindicar maiores benefícios, deve-se deixar de lado o estado de letargia em que se encontra, e passe a assumir uma postura mais agressiva, passando a buscar os direitos de cidadão que são constitucionalmente garantidos. É preciso que as lideranças locais assumam uma postura mais efetiva, e passe a liderar a comunidade quanto às reivindicações de contrapartidas pela exploração da riqueza local.

Nesta linha de pensamento, é que se realizou audiência públi-ca no dia 28 de junho, nas dependências da Câmara Municipal, com a participação de inúmeros moradores dos bairros Alto da Colina, Amoreiras II, Bela Vista II e de localidades rurais como Machadinho e Santa Rita, o que já é um bom começo.

Tendo em vista, que os moradores de Paracatu além de es-tarem sofrendo, com o barulho causado pelas constantes explo-sões que são realizadas com a finalidade de afrouxar a rocha, para a exploração do ouro, correm ainda sérios risco de serem afetados pela possível poluição que está sendo causada ao ar e ao lençol freático, fato este que, se verdadeiro, afeta em muito a saúde humana. Além de tudo isso, a comunidade paracatuense conta também com o descaso da alienígena Kinross.

Certo é que, o que realmente interessa a toda e qualquer em-presa mineradora é a exploração do minério a que se dedica no caso da Kinross em Paracatu, o ouro. Sabemos que em quase toda cidade onde é exercida a atividade mineradora, as contra-partidas recebidas pela comunidade local, sempre acontecem em razão do grau de organização e poder de reivindicação exer-cido pela coletividade no convívio com a mineradora, que pode ser pacífico, mas nem sempre muito amistoso.

Portanto, na batalha – no bom sentido – que será sempre travada com a Kinross, pelos moradores dos bairros vizinhos à mineradora, e por toda a população de Paracatu, é preciso se ter a consciência de não se poder discutir pelo que se acha, mas sim pelo que realmente se conhece, de preferência, por intermé-dio de estudo sério quanto aos riscos a que é submetida à co-munidade local. É preciso um trabalho sério nesse sentido, pois recentemente foi concedido novo alvará de exploração por mais 30(trinta) anos. Assim teremos um longo tempo de exploração da Mina Morro do Ouro, e com certeza inúmeros problemas para se resolver.

A busca de solução dos problemas causados pela Kinross à população de Paracatu, não poderá ser somente um motivador dos interesses políticos, que após as eleições serão colocados de lado e esquecidos por todos. É preciso saber que um dia a ex-ploração se esgotará, mas Paracatu continuará existindo, e para tanto é preciso que hoje, no presente, seja discutido qual o futuro queremos para os nossos descendentes. Se de uma cidade que se preparou com as soluções necessárias a uma qualidade de vida, ou uma cidade que não discutiu os problemas e que pode se transformar em uma cidade fantasma, após o fim da mineração.

Assim devemos organizarmo-nos enquanto comunidade, para juntos discutirmos todos os temas e prováveis prejuízos a que somos diariamente submetidos, em razão da exploração do Morro do Ouro pela Kinross.

Está é uma medida imediata e urgente que devemos adotar em defesa do futuro da velha “Paracatu do Príncipe”. Vamos à luta!

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Paracatu-MG, 8 a 22 de junho de 2011 13 Sociais

Personalidade (In Memoriam ao Sócio Fundador e Presidente do NoroesteNews)

Rodrigo José Nunes da Silva34 anos, nascido em Brasília-DF, no dia 5 de outubro de 1976, filho de Adelfo Nunes da Silva e Maria José da Silva, já falecida, e que por desígnios de Deus, foi criado por seus Avós, José Nunes da Silva e Contantina Pereira da Silva, os quais lhe deram além do amor deavós, o carinho e a tranquilidade do amor de pai e mãe.

E que Deus em sua infinita bondade, o chamou desta vida para morar no Céu ao teu lado, porque era um ser humano dife-renciado, na data de 25 de junho de 2011, de maneira repentina e inesperada. Para todos os que ficaram nesta aeronave chamada Terra, restará sempre uma enorme saudade.

Jovem discreto era dono de uma humildade incrível. Tudo lhe era natural, nada forçado. Era calado e simples na maneira de viver e amar os seus. Sempre dedicado à família. Rodrigo deixou, além de sua esposa, uma linda filhinha de nome Taynara, com 2(dois) aninhos, fruto de um grande amor, o qual soube viver profundamente em sua rápida, mas intensa passagem pela terra. Com certeza, cumpriu sua missão, pois acreditou na vida, e soube sonhar com melhores dias.

Rodrigo sua passagem na vida de todos que puderam con-viver com você, foi muito importante, você era um ser especial e com certeza já mais será esquecido, será sim, amado sempre. Receba onde estiver nossa homenagem póstuma.Saudades eternas de sua esposa, filha,vó-mãe, pai, tios, primos e amigos.

Faça o que for necessário para ser feliz.Mas não se esqueça que a felicidadeÉ um sentimento simples,Você pode encontrá-la e deixá-la ir emboraPor não perceber sua simplicidade.

Que as gotas da chuva molhem suavemente o seu rosto,Que o vento suave refresque seu espírito,Que o sol ilumine seu coração,Que as tarefas do dia não sejam um peso nos seus ombros,E que Deus envolva você no manto do Seu amor.

Que a estrada se abra à sua frente,Que o vento sopre levemente em suas costas,Que o sol brilhe morno e suave em sua face,Que a chuva caia de mansinho em seus campos,E até que nos encontremos de novo...Que Deus guarde você na palma da Sua mão.

Lembra-te do teu CriadorNos dias da tua mocidade,Antes que venham os maus dias,E cheguem os anos dos quais dirás:Não tenho neles prazer;

E o pó volte à terra, como o era, E o espírito volte a Deus, que o deu.

Obrigado por ter acreditado num sonho!

AsMaravilhosasMaravilhosasMaravilhosasMM

Vera Lúcia Lemos Campos Botelho

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14 Paracatu-MG, 8 a 22 de julho de 2011 Classificados e Editais IMÓVEIS

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Alto do CórregoRua Rodrigues Bijos /Fundos (9,40m)p/Marginal 040, 1qto(st),sl,coz,gar(1),picer,teplan AT 141,72m2, AC 40,62m2 Troca p/casa =vr.c/2 ou 3 qts R$70.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Amoreira IIRua Alumínio, 3q,sl,cz,wc,as,picer,f.pvc,teplan,vg(5),cerca eletr.. R$ 90.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Rua Cristal, 4q(st),sl,sltv,sl estar, cp,cz,wc,as,desp,2 gar(2 entrds.indeptes, 2 + 4), 3 sls/escrit picer/ardós. F. pinus/pvc, teplan. (coz +2 banhs.azulejados até o teto, 2 por-tões eletrcs. AT 233,34m2, AC 233 m2.E.P.C.V 100%. R$ 220.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Bela vistaRua Melquíades G.de Carvalho, 3q(st),sl,cz,wc,as,gar(3),picer,laje,teplan,(coz+wcs azulejados até o teto), AT 150m2, AC 140m2. R$ 120.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Rua Tenente Olimpio Gonzaga, 3q, sl, cz, wc, as, gar (3), salão, picer, laje, teplan. AT 384m2, AC 1.60m2. E.P.C.V 100%. R$185.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Rua Melquíades G.de Carvalho,

Casa da frente: 4q,sl,cz,wc,pto.comrl c/wc, gar (3), a.f, picer, cim.no comrl, laje, teplan, brasilit na garagem, quintal c/divs. frutíferas, + casa rústica ao fundo.AT 210 + 512m2. AC (casa + bar: 170m2), (vars: 70m2) R$ 185.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

CentroRua Goiás, Casa c/ 8 salas (5 wc), 3 salas de espera, picer, laje, tekplan, AT 360 m2,

E.P.C.V. Troca p/ imóv.Urbano R$ 600.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Rua Rio G.do Sul, 850, Mansão: 5 suítes (a máster, c/banh.hidrom),sl.estar,sl.jantar, sl tv, salão jogos, lavb, wc, coz, depós., gar (6), p. porcelanato, bancds granito/már-more, armários, piscina, laje,(mold.gesso), telhas tégula, etc. AT 540m2, AC 680m2. E.P.C.V Do Lote. Pega imóvel urbano no negócio. R$1.100.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Pça Cândido Ulhoa (Genipapeiro) 4q(3sts),sl,cp, cz, wc, as, gar (4), picer, laje, teplan, piscina, chur-rasq., ar. lazer, etc. AT 600m2.AC 240m2.E.P.C.V R$ 750.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Rua Bernardo Caparucho Filho, 4q,(st),sl,cp,coz,wc,as,dce,gar(3),escrit.picer/tacos, laje,teplan.(wcs +coz.azul.até teto)AT 260m2,AC 280m2. R$ 400.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Cidade NovaRua Manoel M.Pereira, 3q(st),sl,cz,wc,as,gar(2),picer,f.pvc,t.colon.,(cz +wcs azul. até teto,AT 360m,AC 134m2.E.P.C.V 100% R$ 170.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Cidade Nova IIRua Paulo A. Caldas,3q,sl,cz,wc,as,g(1),picer,f.gesso,tecol, (Box +2 portas e janelas em blindex, mold.gesso cantos, coz +wc azul.até teto, ptão eletr.cerc.el.) AT 117m2, Pega Lote no negócio R$ 110.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Nossa Senhora Aparecida Rua Joaquim Damasceno, Galpão com subsolo +ou- 240 m2,p. ci-mento, Pé direito 2,60m2, laje, Piso principal +ou- 240 m2 em cimento, teplan, Pé direito +ou- 6m, mezani-no: 2 salas, 1 banheiro, piso graniti-na; Frente: Sala de espera c/ +ou- 60m2 wc e cantina, piso granitina ; 2 portas de aço flexíveis; Gar( 1) c/ portão articulável em aço e rampa de acesso ao piso principal.E.P.C.V. R$ 550.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

PrimaveraRua Marginal MG, Galpão AC 300m2. AT 400 m2. R$ 350.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Vila MarianaRua Sebastião Paes de Almeida, 3qts, sl, cp, coz, wc, as, af gar(1), A serv, com gar(1), a.lazer,picer, laje, teplan, AT-243,32 AC-152m2 R$ 170.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Rua José Augusto Neto Siqueira, 3q, sl, cp, cz, wc, as, gar (2) + vg (1), picer, laje p/2º piso, teplan, (cz + wcs azul. até teto, Box blindex, pia + lavats. bordas espelho,granito.AT 200m2, AC 112m2. Pega Lote urba-no R$ 200.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Rua José Augusto Neto Siqueira, 3q (st), sl, cp, cz, wc, as, af L”, desp, + salão 5,5x3,5 = 19,25m2 Picer,

laje p/2º piso, t. plan. AC 144m2,AT 323m2. E.P.C.V(esp) R$ 200.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Rua Presbiteriana,Tipo Sobrado, 3q, (st), sl, cp, cz, wc, as, af, gar (3), picer, laje, teplan. AT 206,40m2, AC 150,36m2 – Ação Usucapião R$ 220.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Rua Adjuto Botelho, sl,3q(2 sts), pi-cer, laje, teplan, a. lazer, churrasq., piscina, etc. (Ver Ficha). AC 410m2, AT 1.065m2, Ação usucapião. R$ 700.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

IMÓVEIS URBANOS EM OUTRAS

LOCALIDADES

Vazante (MG)Rua Osório Soares, Independência, 3q (st), sl, cp, coz, wc, gar (2), + qt. fd. piso cer, f. pin, tebras. AT 360m2. AC 67,50m2. E.P.C.V 100% . Pega gado ou imóvel em Paracatu(MG) R$ 150.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

CentroRua Manoel Caetano , 240m2 todo murado com um portão grande E.P.V.C. R$ 130.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Cidade NovaLote c/ 470m2. EPCV – R$100.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

VEÍCULOS

Avenida Veículos(38) 36712327Avenida Olegário Maciel,406, centrovw gol 1.0 g4, total flex, prata, 09/10, completo, 04 portas, r$ 26.500.00 (38) 36712327vw gol 1.0 g4, totoal flex, prata, 09/10, completo, 04 portas, r$ 26.500.00 (38) 36712327vw gol 1.0 g4, totoal flex, prata, 09/10, completo, 04 portas, r$ 26.500.00 (38) 36712327toyota corolla xei 1.8, gasolina, pra-ta, 03/04, completo, 04 portas, r$ 29.500.00 (38) 36712327ford del rey, alcool, bege, 85/85, 02 portas, r$ 7.000.00 (38) 36712327fiat palio fire, gasolina, cinza, 02/03, 02 portas, r$ 15.000.00 (38) 36712327fiat palio fire 1.8, total flex, amare-lo, 09/10, 04 portas, completo r$ 36.000.00 (38) 36712327gm celta 1.0 , total flex, prata, 06/07, 02 portas, r$ 17.500.00 (38) 36712327ford fiesta hatch 1.0, gasolina, pra-ta, 04/04, 04 portas, completo, r$ 19.800.00 (38) 36712327gm vectra cd 2.2 16v, gasolina, pre-ta, 96/97, 04 portas, completo, r$ 15.800.00 (38) 36712327gm astra sedan gl 2.0, gasolina, azul, 99/99, 04 portas, completo , r$ 20.000,00 (38) 36712327fiat palio wekend 1.6 16v, gasolina, cinza, 01/01, 04 portas, completo, r$ 18.500.00 (38) 36712327ford ranger limited 3.0 4x4, cabine dupla, diesel, prata, 05/05, comple-to, r$ 6.000.00 agio + 48 x 1.307.00 (38) 36712327

Jardim SerranoDivs. Lotes. EPCV – 360m2 e 525m2 R$ 150,00 m2. 2 Lotes, Quadra 01, 360m2 cada. EPCV – Cada: R$ 75.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050 Lote com 360m2,muro 4 Lados, portão p/car-ro EPCV

R$ 70.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

2 Lotes juntos, 360m2 cada, EPCV – Cada R$ 55.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Lene VilleDivs. Lotes, 300m2 ou 360m² - EPCV. – R$ 30.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Nossa Senhora de Fátima

Rua Ovídio Martins Lisboa (próx.Martinzão e Novo Horizonte) 861m2. Escriturado R$ 180.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Rua que vai do Posto Cruzeiro p/o Novo Horizonte. 530m2. R$ 45.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

São Sebastião

Chácara 4.500m2 (ao lado do Ferro Velho) – R$22.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Lotes às margens da BR 040

Terreno Margem MG 188-2.432m2 (70m-fte,70 fd,25Ld,44Le) – R$218.880,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

Terreno Margem BR 040, próx.6ª Estrela +_ 120m2. R$160.000,00 CRECI 2305 – 4ª REGIÃO Fone (38) 3671 5050

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Paracatu-MG, 8 a 22 de junho de 2011 15 Esportes

Rosileno Pellota

Com o intuito de organizar o Campeo-nato Municipal de Fute-bol Amador de Paracatu, aconteceu no dia 30 de ju-nho, nas dependências da Secretaria Municipal de Esportes, reunião com a participação da Direção da Liga Paracatuense de Esporte e os dirigentes dos clubes locais.

Na oportunidade foi tratado relativo à partici-pação dos Clubes e em es-pecial da Associação Des-portiva do Chapadinha. Após os debates, ficou definido a participação do Chapadinha no Cam-peonato de 2011, na con-dição de convidado.

Discutiu-se e decidiu-se também, por unani-midade entre os presen-tes, que o modo em que o Campeonato será disputa-do é o de duas chaves, de 5 (cinco) times cada uma.

Ficou decidido ainda que serão classificados 3(três) times de cada cha-ve. Já na segunda fase as disputas acontecerão en-tre os times classificados na primeira fase.

As chaves ficaram de-finidas na seguinte or-dem: Chave A - Paraca-tu, Santana, Real, Chapa-dinha e União. Chave B - Vila Mariana, CAP, JK, Amoreiras e Amabap.

A primeira rodada do Campeonato será no dia 24 de julho, pela manhã, prevista para acontecer no Estádio Beira Rio, com início marcado para as

Campeonato Municipal de Paracatu terá início

em 24 de julhoCom finais d i s -

p u -tadas nos dias 18 e 19 (sá-bado e domingo) de ju-nho, no Clube do União Esporte Clube, a Copa Famag 25 anos de Fute-bol Society, que teve o pa-trocínio de Roberto Pires (Robertão da Famag), foi coroada com muito su-cesso.

Com uma grande participação do públi-co amantes do society, o clube permaneceu lota-do durante a disputa das partidas. No dia 18 (sába-do) foi disputada partida entre os times Alô Cerve-ja e Básico Chic. Alô Cer-veja se deu melhor com um futebol mais caden-ciado, venceu a parti-da no tempo normal por 4(quatro) tentos a 1(um), sagrando-se Campeão da categoria Novos.

A torcida por sua vez mostrou-se mais empol-gada no domingo, dia 19, quando foram disputa-das as partidas finais das categorias Supermaster e Máster.

Na partida de abertu-ra, pela categoria Super-master, se enfrentaram as equipes: Torneadora Globo e Esquadrias Elite, com as disputa em 3(três) tempos regulamentares de 20 (vinte) minutos, tendo a partida termina-do em empate, o que pro-vocou a disputa de mais 10 (dez) minutos de pror-rogação, onde a partida permaneceu empatada.

Após o final da parti-da, configurado o empate, a decisão ficou para os pê-naltis, onde a Esquadrias Elite se deu melhor e sa-grou-se Campeão da ca-tegoria Supermaster, ven-cendo por 2(dois) a 1(um).

Já na categoria Más-

Copa Famag 25 anos, sucesso absoluto

09h15mim, quando se en-frentarão Paracatu e Cha-padinha.

Na parte da tarde se-rá a vez do Real enfren-tar o Santana, em jogo a ser disputado no Está-dio Paulo Brochado, com início previsto para as 15h15mim.

A partida entre Real e Santana, será marcada de grande emoção, pois será também a despedida do

Arbitro Ronaldo Plane-ta dos gramados de nos-sa cidade e Região. Ro-naldo é considerado por muitos, um dos melhores árbitros de nossa história futebolística, chegando uns e outros a compará-lo com o saudoso Viludão.

Com a despedida do Ronaldo Planeta de nos-sos gramados, o nosso es-porte perde um pouco de sua tradicional alegria.

ter, a disputa foi entre as equipes da Pizzanti Cal-çados e Bar do União. A Pizzanti dominou a par-

tida e venceu o Bar do União por 2(dois) a zero, tornando-se Campeão da categoria Máster.

Reunião da Liga Paracatuense de Esporte e todosos dirigentes esportivos em que se definiu o iniciodo campeonato Municipal de Paracatu

Ponta pé inicial dado pelo patrocinador da Copa Famag 25 anos de Futebol Soceity.

Alô Cerveja Campeão da categoria Novos

Esquadrias Elite campeão da categoria Supermaster

Pizzanti Calçados Campeão da categoria Master

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