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Nosso relatório anual é um instrumento de transparência e diálogo com colaboradores, parceiros, investidores e públicos da AMATA.
É a partir deste documento que compartilhamos os desafios enfrentados na realização do nosso propósito e visão de futuro.
É com orgulho que dividimos com a sociedade tudo que fizemos no ano de 2016 da AMATA, sempre acreditando que é possível aprender a partir do diálogo e da transparência.
Para a construção do relatório 2016, buscamos trazer objetividade aos conteúdos relacionados. Simplificamos os assuntos e unificamos os temas para facilitar a leitura e o entendimento.
Estamos sempre abertos às trocas, qualquer dúvida, comentários ou críticas podem ser enviadas para [email protected] ou pelo telefone: +55 11 3054-5557
Criamos impacto positivo em cada uma das regiões onde atuamos. Lutamos todos os dias para que nossos territórios sejam cada vez mais sustentáveis.
Nossas operações preservam mais de 80 mil hectares de florestas nativas entre os mais de 100 mil sob gestão. Sem perder o olho no resultado, fizemos isso crescendo o nosso faturamento mais do que 20% nesse ano.
A família de Amatos cresceu quase 40% e nosso grupo já soma aproximadamente 320 pessoas. Nossas florestas continuam aumentando de valor dia a dia. Os ativos biológicos somam 240 milhões de reais.
Regenerados, vivos e cheios de energia, entramos em um novo ciclo. Acionistas alinhados, comprometidos com o nosso crescimento e com a implementação da nossa estratégia.
Avançamos a passos galopantes rumo, finalmente, agora que nossas florestas estão ficando prontas, rumo à definição do nosso produto e do nosso cliente. Agora, além de 100% certificados FSC® somos, com muito orgulho, também uma Empresa B Certificada.
Inauguramos novos tempos, um novo ciclo, uma nova jornada. Surpresas inspiradoras para o nosso movimento estão por vir, e o futuro só se constrói com nossas ações no presente.
Bora lá!
Dario F. Guarita Neto CEO, em nome do Comitê Executivo
Entre agosto de 2015 e julho de 2016, o desmatamento na Amazônia cresceu 29%, a maior alta dos últimos sete anos. Foram perdidos 7.989 km2 de cobertura florestal. É o segundo ano consecutivo em que a taxa cresce. A floresta é um bem vital para a humanidade e deve ser preservada. Em 2016, demos as mãos na COP 21 e assinamos um importante acordo para cuidar do nosso planeta. A nossa causa, portanto, segue relevante e urgente.
Por isso agradeço aos Amatos (colaboradores, conselheiros, membros de comitês e acionistas), que dedicaram mais esse período de suas vidas para a AMATA, para nossa causa, para o nosso propósito. Gostamos de chamar isso de Movimento AMATA.
Juntos, temos o propósito de manter a floresta nativa de pé. Fazemos isso criado a economia da floresta em territórios sustentáveis através da produção de madeira e produtos não madeireiros em nossas operações.
Caros leitores,
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A visão da AMATA. Suas raízes fincadas na terra por um propósito sólido. Neste capítulo abordaremos o que nos constitui como empresa e movimento no mundo.
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A AMATA
Manter as florestas nativas de pé: esse é o propósito da empresa desde a sua fundação. É através da gestão de florestas nativas e plantios de espécies exóticas e nativas que a AMATA produz madeira para os mais variados usos. E, desta forma, substitui a madeira ilegal e diminui a pressão do desmatamento nas florestas.
Para a AMATA, a manutenção desse ecossistema leva em consideração não somente a natureza, mas também e fundamentalmente as pessoas. É por isso que a empresa, ao longo de sua história, investe nos seus colaboradores e no fortalecimento da cadeia AMATA.
Acreditamos que, para produzir mudanças significativas no mundo não podemos estar sozinhos. É por isso que ampliamos nossos mercados e difundimos nossos ideais, contribuindo para a conscientização de que o impacto em manter as florestas de pé é significante para todos, dentro e fora da AMATA.
É criando valor para as florestas que ampliamos nossos parceiros e também abrimos caminhos para que as pessoas se aproximem da natureza e criem, por meio dela, fontes de renda possíveis e responsáveis.
Para nós, este é um caminho para acelerar as mudanças positivas no mundo. Somos hoje a empresa mais procurada por trabalhadores nas regiões onde operamos por nossa forma de trabalhar. Compreendemos ser fundamental o entendimento do impacto de nossas atividades nas comunidades locais e operamos com respeito a legalidade e as formas de trabalho dos Amatos.
A AMATA não se dá por satisfeita em ser uma empresa pioneira e investida em praticar a sustentabilidade em todas suas ações. O objetivo é espalhar essa mensagem, gerar mais parcerias e mais consciência do nosso papel transformador no mundo.
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USO E FUTURO DA MADEIRA É deste modo que a AMATA realiza o seu propósito de substituir a madeira ilegal e, assim, reduzir o desmatamento das florestas nativas brasileiras. As florestas representam um recurso natural renovável essencial ao Homem, a nível ambiental, econômico, social e cultural, contribuindo para a qualidade de vida das pessoas e do mundo.
Respeitando o ciclo das florestas é possível retirar dela a madeira de forma inesgotável. Colhendo as árvores de forma legal e sustentável, atribuímos valor econômico para toda a floresta que se manteve intacta. É com este olhar que todas as atividades da AMATA acontecem.
A madeira possui características naturais que transformam cada objeto produzido, a partir dessa matéria prima, em um objeto inigualável. Não existe um pedaço de madeira igual ao outro, a impressão digital de uma árvore é única, assim como a nossa.
E, para além da qualidade do produto, durabilidade, beleza e funcionalidade, existe uma razão fundamental para que esse material seja considerado a tecnologia do futuro: sua capacidade de armazenar e estocar carbono.
A solução para o aquecimento global se apresenta em duas formas: reduzir as emissões de carbono e buscar armazenamento para o carbono retirado da atmosfera.
A madeira é o único material que pode promover as duas coisas ao mesmo tempo, além de apresentar uma variedade quase infinita de aplicações.
Precisamos pensar em novos meios para acelerar as mudanças no mundo e a madeira é parte dessa solução.
É com esse movimento que a AMATA gera maior valor para a floresta, explorando sua porção renovável e dando ao consumidor um produto sustentável e de qualidade.
Através da utilização da madeira certificada, podemos construir e contribuir para a renovação da floresta, gerando qualidade de vida para o consumidor.
A AMATA é única empresa brasileira que opera nas três frentes:
FLORESTASPLANTADAS DE
ESPÉCIES NATIVAS
CARBONO EAQUECIMENTO
GLOBAL
FLORESTASPLANTADAS DE
ESPÉCIES EXÓTICAS
MANEJOSUSTENTÁVEL DEFLORESTAS NATIVAS
PARICÁ
PINUS E EUCALIPTO
28 ESPÉCIES COMO EMBIEIRA, FAVEIRO-FERRO, GARAPEIRA,
ANGELIM-PEDRA E MUIRACATIARA.
1 m3
1 TON
ARMAZENAEM MÉDIA O clima da terra é uma delicada estrutura
sustentada basicamente pelos oceanos e florestas. Alterações no sistema
climático afetam a integridade de ambos, desequilibrando a dinâmica ecológica do
planeta e causando eventos extremos.
Com isso, corporações, investidores e governos se defrontam com uma escolha:
ou competir por recursos finitos ou avançar rumo a uma economia de
baixo carbono que permita o crescimento sustentável e rentável.
A AMATA, como empresa que visa manter as florestas nativas de pé, “pensa carbono”, não apenas como um de seus principais indicadores de desempenho
ambiental, mas, sobretudo, como seu principal resultado positivo
gerado para o mundo.
“ Temos uma ética de que a terra fornece nossa energia e nosso alimento e precisamos avançar para uma ética nesse século de que a terra deve fornecer nossas casas”
Michael GreenArquiteto Canadense especialista em construção em madeira.
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A AMATA acredita que a sociedade e o mercado já reconhecem e valorizam o compromisso de uma organização em adotar sistemas de certificação de boas práticas auditados por uma instituição independente.
Diferentes sistemas de certificação são adotados no setor florestal. A AMATA acredita que o Forest Stewardship Council® (FSC®) é o que traz, em suas diretrizes, as melhores práticas de manejo florestal responsável. Por isso a certificação FSC® é a escolhida e utilizada como ferramenta de gestão pela empresa.
Dentre os aspectos cobertos pela certificação FSC® estão a obediência às leis, direito ao uso da terra, relações com povos indígenas e comunidades tradicionais, direitos dos trabalhadores, ampliação dos benefícios gerados pela floresta, impactos socioambientais, documentações relativas às práticas de manejo, sistema de monitoramentos e melhoria contínua, atributos de alto valor de conservação, modelo de silvicultura e rastreabilidade da produção.
A AMATA tem todas as suas operações certificadas pelo FSC®.
Os resumos públicos dos relatórios de auditorias anuais, independentes de certificação das operações da empresa, estão disponíveis no site do FSC® em (http://info.fsc.org/certificate.php).
CERTIFICAÇÃO FSC®
DAS OPERAÇÕESDA AMATA
100%
SÃO CERTIFICADAS PELO FSC .®
FSC ® C112979
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Em 2016, a AMATA recebeu a certificação do Sistema B.Isso significa que a AMATA faz parte de um movimento global de empresas que buscam resolver problemas sociais e ambientais utilizando os mecanismos de mercado.
O papel do Estado e da sociedade civil são essenciais, mas não são suficientes para enfrentar os principais desafios socioambientais globais. Para isso, precisamos de empresas que sejam motores desse bem-estar.
As Empresas B são empresas que redefinem o significado do sucesso nos negócios, buscando não somente ser as melhores do mundo, mas também ser as melhores para o mundo.
A AMATA passou pelo rigoroso processode certificação do Sistema B, que avalioua relevância dos resultados das ações da empresa nos capitais financeiro, ambiental, humano e social.
Atualmente, fazemos parte de um movimento global com mais de 875 empresas em mais de 29 países.
Desta forma estabelecemos uma grande comunidade de apoio com múltiplos benefícios: alcançar novos clientes e mercados, gerar relações comerciais entre Empresas B, ser fornecedores de empresas maiores, ter acesso a investidores e diferentes fontes de financiamento, ter espaços em televisão, jornais, seminários e fóruns nacionais e internacionais, mas, sobretudo, ser líderes de um movimento global que está crescendo rapidamente.
Temos muito orgulho em dizer que a AMATA vive a prática do Sistema B em seu dia a dia desde sua fundação. É parte de quem somos e do que move a empresa.
Todos os dias somos embaixadores do Sistema B, para dar visibilidade para essa certificação e, assim, fazer com que ela se aproxime dos consumidores como mais uma ferramenta de controle sobre a origem dos produtos consumidos e dos valores que movem as empresas que os produzem.
CERTIFICAÇÃO SISTEMA B
EMPRESAS
PAÍSES
875
29
FAZEMOS PARTE DE UM
MOVIMENTO GLOBAL
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Quando cuidamos de nós próprios, estamos mais fortes para cuidar da nossa causa.
Nossos colaboradores não são apenas funcionários de uma empresa. Para trabalhar com a AMATA, é necessário acreditar e lutar pelo nosso propósito. Esses são os Amatos.
Acreditamos em uma relação de proximidade e acolhimento entre a AMATA e seus colaboradores. Para construir um mundo melhor, é sempre importante começar em casa. A AMATA é a nossa casa e cuidamos dela e das pessoas que nela habitam com cuidado e respeito.
Nosso quadro de colaboradores aposta na diversidade. Pensando nisso, um dos índices que monitoramos é a presença de mulheres nas nossas operações e matriz. Buscamos sempre aprimorar a quantidade de mulheres que fazem parte da AMATA, oferecendo oportunidades e treinamento para aquelas que desejam trabalhar na floresta e na indústria.
Como forma de movimentar a economia local e gerar oportunidades às comunidades que atuamos, sempre buscamos contratar colaboradores das comunidades e dos municípios de influência da AMATA.
Saiba mais sobre a pesquisa de satisfação AMATA
COLABORADORES AMATA
RO PA MS PR SP TOTALÁREAS
CONTRATAÇÕES LOCAIS
Total de Funcionários
Homens
Mulheres
Municípios de influência
Comunidades
79
67
12
97%
13%
26
26
0
100%
20%
51
49
2
92%
NA
130
125
5
91%
84%
33
16
17
NA
NA
319
283
36
Ter líderes engajados, competências e processos sucessórios definidos.
No ano de 2016, implementamos um projeto de desenvolvimento de lideranças que, entre atrasos, erros e acertos, andou bem e teve seus objetivos alcançados.
Líderes foram identificados enquanto o processo sucessório de engajamento e capacitação foram definidos para serem executados em 2017.
Uma ampla matriz de competências necessárias para a execução da nossa estratégia foi definida: avaliamos cada um dos Amatos e hoje sabemos quem precisa ser capacitado e para quê.
Temos claro o programa de desenvolvimento individual e empresarial a ser implemen-tado no ano que vem e estamos focados na gestão de pessoas para entregar resultados práticos e de curto prazo.
Acreditamos nos Amatos e buscamos sempre investir neles para que estejam cada vez mais capacitados e estimulados a fazer o melhor trabalho possível dentro dos nossos valores.
No ano de 2016, revisamos nossos valores para que eles refletissem a essência da AMATA. Essas são as bases das nossas práticas cotidianas.
INTEGRIDADE
Criamos relacionamentos sólidos, cumprindo o que prometemos de forma coerente. Somos um negócio que não existe a qualquer custo: estamos sempre atentos às pessoas, ao ambiente e ao nosso país. Não toleramos e não praticamos corrupção. Usamos a transparência a cada interação.
VISÃO DE RESULTADOS
Somos focados em nossas metas, receitas e custos. Nos dedicamos para trazer as melhores soluções aos nossos clientes, parceiros e acionistas. Buscamos uma relação de benefício mútuo para resultados concretos e duradouros.
VALORES AMATA
ATENÇÃO AO MUNDO
Temos responsabilidade. Com o nosso negócio, com a floresta, com as comunidades, com nossos clientes, com os AMATOS, com os acionistas. Nos dedicamos para gerar impactos positivos a todo nosso entorno. Por isso escutamos, dialogamos e respondemos às questões que a sociedade nos coloca. Acreditamos em uma relação que gera e compartilha o valor da floresta, como forma de mantê-la em pé. Todas as nossas ações são orientadas neste sentido.
ENVOLVIMENTO DAS PESSOAS
Mostramos iniciativa, inspiração e brilho nos olhos. Temos a consciência de que todos merecem um ambiente físico e emocionalmente saudável e, por isso, cada AMATO é responsável pela saúde e segurança do outro. Trabalhamos em equipe, focados na unidade de nossa empresa, na qualidade da entrega e no compartilhamento de informações em direção da estratégia.
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Os principais fornecedores que atuam na cadeia de valor da AMATA estão associados a fornecimento de insumos agrícolas, prestação de serviços, consultorias técnicas, industrialização da madeira e distribuidores.
Mais de 600 empresas e profissionais autônomos trabalharam com a AMATA ao longo de 2016, tendo movimentado um capital de mais de R$14 milhões.
Temos responsabilidade sobre os fornecedores que escolhemos e, portanto, entendê-los, selecioná-los e influenciá-los com base em suas performances ambientais e sociais, bem como aderência aos valores da empresa é fundamental para a parceria com a AMATA.
Veja mais informações em Capital Humano
FORNECEDORES / POLÍTICA DE COMPRAS
Gasto em Fornecedores Locais (R$ Mil)
Proporção Gastos Locais X Totais
680
32%
1.676
17%
NA
30%
PARANÁ DEZEMBRO 2016
ACUMULADO2016
META
Gasto em Fornecedores Locais (R$ Mil)
Proporção Gastos Locais X Totais
2.370
71%
9.197
62%
NA
60%
MATO GROSSO DO SUL DEZEMBRO 2016
ACUMULADO2016
META
Gasto em Fornecedores Locais (R$ Mil)
Proporção Gastos Locais X Totais
400
80%
1.281
74%
NA
65%
PARÁ DEZEMBRO 2016
ACUMULADO2016
META
Gasto em Fornecedores Locais (R$ Mil)
Proporção Gastos Locais X Totais
402
54%
2.286
59%
NA
60%
RONDÔNIA DEZEMBRO 2016
ACUMULADO2016
META
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O tronco da AMATA. Aqui trataremos das operações da empresa, seus desafios e percursos. Como a AMATA pratica os seus valores de sustentabilidade no mundo e em todos os seus meios.
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Aprova planos estratégicos e de negócios, elege a diretoria executiva, estabelece as atribuições e remunerações e faz o monitoramento do negócio.
gerido pela BRZ Investimentos
gerido pela BRZ / Latour Investimentos
Monitora o desempenho econômico e financeiro, a necessidade e alocação
de capital, avalia os projetos de investimento, analisa os relatórios de desempenho, avalia propostas orçamentárias e atua na avaliação
de riscos e oportunidade.
Orienta e monitora a execução do plano estratégico da empresa,
em vista do aumento do valor reputacional e dos capitais natural, social, humano
e financeiro. Identifica e alerta sobre riscos e oportunidades de curto e longo prazo.
Valida as políticas de remuneração e de recursos humanos da empresa,
o desempenho dos executivos e garante o equilíbrio da estrutura organizacional.
Cuida da implementação da estratégia e da operação, garantindo desempenho através da implementação de ações táticas e proporcionando elementos para que o conselho de administração possa monitorar
sua evolução. Esse monitoramento envolve não só os aspectos técnicos-econômicos e riscos, mas também a compatibilidade com os princípios e valores da empresa.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
AQUILA AIP BNDESPAR INVESTIDORES ESTRATÉGICOS
FUNDO BRASILAGRONEGÓCIOS
FUNDO BRASIL DE SUSTENTABILIDADE
COMITÊ DE FINANÇAS E
MONITORAMENTO
COMITÊ DE ESTRATÉGIA E
SUSTENTABILIDADE
COMITÊ DE PESSOAS
COMITÊ EXECUTIVO
GOVERNANÇA
A AMATA é uma empresa de capital aberto e sua administração tem como princípio a gestão participativa.
Acionistas, conselheiros e colaboradoresfazem parte do conselho e de comitêsde assessoria (com exceção do Comitê Executivo, são não deliberativos), que discutem as principais questões da empresa. O objetivo é a clareza e a transparência em relação a práticas, atividades e resultados.
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GOVERNANÇA
Dario Guarita Neto Sócio fundador e CEOFormado em Administração de Empresas pela FAAP. Iniciou sua carreira em consultoria estratégica e banco de investimento. Trabalhou com gestão de portfólio de investimentos e reestruturação de empresas. É presidente do Conselho da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, membro do Conselho do ICE e outras organizações não governamentais no Brasil.
Alexsandro Martins HolandaFormado em Economia pela PUC, possui MBA em Finanças corporativas pela FGV.Foi gerente de planejamento financeiro na Tempo Partici-pações e na Contax. Atuou como project controller na Unisys do Brasil. Na AMATA, é responsável pelos departamentos Financeiro, Contabilidade, Fiscal, Orçamen-to, Recursos Humanos, Jurídico, Tecnologia da Informação e Controles Internos.
Luciano Budant SchaafEngenheiro Florestal formado pela UFPR, mestre em Ciências Florestais com ênfase em Manejo Florestal pela mesma universidade, começou sua carreira na Champion Papel e Celulose, na Silviconsult Engenharia e na Orsa Florestal. Integra a equipe da AMATA desde 2007, onde atua nas áreas de Planejamento, Qualidade, Tecnologia, Controles, Monitora-mento e Socioambiental.
Wagner Itria JuniorEm 1997, começou sua vida profissional na Suzano Papel e Celulose, onde atuou por 16 anos nas áreas de operações florestais (silvicultura, colheita e desenvolvimento operacional), certificações, six sigma e excelência operacional. É responsável pelas operações da AMATA de florestas plantadas.
Patrick ReydamsEngenheiro Florestal formado pela UFPR, Especialista em Gestão Industrial pela CEFET-PR. Atuou como coordenador de produção na Braspine e Gerente produção na Cikel, Brasil Pisos e Linea Paraná. Foi Diretor Técnico na Sequoia Floorings e na Lumberliquidators. Na AMATA desde 2013, é responsável pelas operações de Floresta Nativa e Industriais.
COMITÊ EXECUTIVO
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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
GOVERNANÇA
Julio Moura NetoPresidente do CA Graduado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, Suíça. Possui Mestrado pela Sloan School of Management (MIT) em Cambridge, EUA. Atualmente é membro dos conselhos da RAPS – Rede de Ação Política pela Sustentabilidade, Instituto Arapyaú, Cencosud e da Brinox Metalúrgica. Exerceu cargos de Presidente do CA e Presidente Executivo do Grupo Nueva, da MASISA, Presidente e CEO do Grupo AMANCO, VP Executivo e membro do CE da Elevadores Schindler, VP Corporativo e Presidente da Divisão LATAM do Grupo SIKA, Membro do CA da Messerli AG e da Natura, VP e membro do CE do World Business Council for Sustainable Development.
Dario Guarita NetoAIPSócio fundadorCEO AMATA
Jonas Sister
Membro do CA da Agrifirma. Entre 2003 e 2009, trabalhou na Votorantim Cimentos, inicialmente nas áreas de Planejamento Financeiro e Estratégico e posteriormente na equipe de M&A. Foi responsável pela elaboração da estratégia de consolidação em Agregados e execução de transações neste segmento.
Ricardo Propheta MarquesBRZ Atua na área de longo prazo, focada na estruturação de fundos com participações minoritárias em pequenas e médias empresas, setores de infraestrutura e logística, prospectando, executando e monitorando companhias e projetos.
Paulo Roberto Belloti Mov InvestimentosSócio co-fundador e diretor executivo da MOV Investimentos, onde trabalha com os temas de energia renovável; habitação e direitos de propriedade; educação; reciclagem; e florestas e biodiversidade.
Paulo Fernando Silva BNDES Contador formado pelo Centro Universitário das Faculdaes Metropolitanas Unidas, Paulo atua como Gerente da Área de Capital Empreendedor Departamento de Gestão de Participações no BNDES. Anteriormente atuou no Ministério Público do Rio de Janeiro e UDEMO.
Roberto Munhoz Miranda GPLeal Antes foi sócio-diretor da Janos Holding no período 2012-2015. Anteriormente, trabalhou na McKinsey & Company em São Paulo e nos escritórios Pinheiro Neto Advogados e Skadden, Arps, Slate, Meagher & Flom LLP em São Paulo e Nova York, respectivamente.
Tomaz Grisanti de Moura BRZEstá na indústria de private equity há mais de 10 anos, tendo trabalhado na Votorantim Novos Negócios e na Matlin Patterson. Adicionalmente, atua como conselheiro na Agrovia, BioSoja, Brado, ECO Florestas, Guararapes Painéis e Regina.
Ivan TomaselliSTCPTem mais de 30 anos de ex-periência no desenvolvimento de projetos relacionados à indústria e mercado de produtos florestais, bem como políticas e programas setoriais. Atualmente é ainda VP de Tecnologia e Desenvolvimento da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente e responsável pelo CB31 (Comitê Brasileiro Madeiras) da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Luis QuintansLatour CapitalÉ o responsável pela gestão do Fundo Brasil Sustentabilidade na Latour Capital do Brasil. Foi diretor de Mercado de Capitais do Banco Boavista, de Research e de Risco do Bank of America Asset Management e estrategista de Renda Variável da Opus Gestão de Recursos.
Pedro Cruz Villares GPLeal De 2011 a 2015, atuou como Diretor Presidente do Instituto Natura e na Natura, de 1999 a 2010, exerceu diferentes funções. Nas Operações da América Lati-na da Natura foi responsável pela coordenação das operações da Argentina, Chile, Peru, Venezuela e Colômbia. Integrou o Comitê Executivo LATAM. Também foi responsável por toda área comercial e de atendimento da Natura do Brasil.
Ronaldo Hirata BRZIngressou na GP Investimentos em 2002 no departamento jurídi-co, atuando em diversos M&A e estruturação de fundos e produ-tos. Desde 2006, dedica-se à BRZ Investimentos. No início atuava como advogado responsável pelo departamento jurídico. No final de 2010, assumiu as funções administrativas e a gestão das áreas de TI, Jurídico, Back-office, Controladoria, Risco e Compli-ance. Presidente da Comissão de FIP/FIEE da ANBIMA.
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Maria Silvia de CarvalhoCoordenadora de Recursos HumanosFormada em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de SP (PUC), é pós graduada em Administração de Recursos Humanos pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e em Administração de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com 20 anos de experiência no setor, atuou em multinacionais de diferentes segmentos como Johnsons, Rockwell e Duke Energy.
Gabriel MoreiraAmataFoi responsável pela área de Gestão de Desempenho das UNs papel, celulose e industrial da Suzano Papel e Celulose e também pela implementação de uma nova Unidade de Negócio na EMBRAER. Hoje é o Gerente das áreas de planejamento financeiro, contabilidade e fiscal da Amata.
Jorge Luis GuedesBanco do Brasil Formado em Administração de empresas pela Universidade Úrsula, com MBAs em Mercado de Capitais pelo Ibmec e Gestão de Risco pela USP, é Assessor Master do Banco do Brasil, com 32 anos de experiência na companhia, passando por cargos como gerenteda divisão de investimentos.
GOVERNANÇA
Julio Moura Neto Alexsandro Martins Holanda Dario Guarita NetoTomaz Grisanti de Moura
Julio Moura Neto Alexsandro Martins Holanda Dario Guarita NetoJonas SisterLuis QuintansRoberto Munhoz MirandaPaulo Fernando Silva
Julio Moura NetoDario Guarita NetoLuis QuintansPaulo Roberto Belloti Pedro Cruz Villares Tomaz Grisanti de Moura
Maria Emília Correa Co-fundadora e diretora do Sistema BMembro de vários conselhos de administração, aconselha empresas em negócios impacto triplo. Professora visitante na Universidad de los Andes Colômbia, é oradora em inúmeros eventos internacionais. Foi Vice-Presidente de Sustentabilidade do Grupo Nueva e Diretora de Sustentabilidade da Natura Cosméticos no Brasil.
Alan Ricardo de Moraes RigoloEngenheiro florestalGraduado pela ESALQ-USP, possui experiência nas áreas de Gerenciamento de Manejo e Exploração de Impacto Reduzido na Amazônia, Sistemas de Gestão e Auditoria Interna. Atualmente integra o Conselho Diretor do FSC® Brasil. Na AMATA, trabalha diretamente com a administração da certificação FSC® e gestão de risco de todas as operações e com a governança do tema de sustentabilidade.
COMITÊ DE FINANÇAS EMONITORAMENTO
COMITÊ DE ESTRATÉGIA ESUSTENTABILIDADE
COMITÊ DE PESSOAS
17
3AUDITORIAS
DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS
3
4
AUDITORIASEXTERNAS
INDEPENDENTES DE CERTIFICAÇÃO FSC
AUDITORIASINTERNAS DE
GESTÃO DE RISCO
50
12
REUNIÕESCOMITÊ EXECUTIVO
200 HORAS
6REUNIÕES
COMITÊ DE ESTRATÉGIA E
SUSTENTABILIDADE48 HORAS 54 HORAS
4REUNIÕES
COMITÊ DE PESSOAS11 HORAS
8
50 HORAS
REUNIÕESCONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
REUNIÕES COMITÊ DE FINANÇAS E
MONITORAMENTO
PRINCIPAISRESULTADOS
2016
GOVERNANÇA
®
GOVERNANÇA
Em 2016 seguimos a orientação do planejamento estratégico elaborado em 2015. Nosso objetivo é ser uma empresa líder e inovadora na cadeia de madeira sólida sustentável, além de gerar e compartilhar valor com todos os públicos envolvidos conosco.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Ter uma operação focada em Pinus no Paraná e em Eucalipto no Mato Grosso do Sul.Ganhar a estabilidade financeira no Jamari para ter o direito de crescer.Levar o plantio de nativas a um novo patamar, através do estudo de formas de escalar o projeto.Garantir taxas de retorno de mercado para a operação o Pará.
1.
2.
3.
4.
Para isso, visamos criar uma estratégia comercial que irá adicionar valor às madeiras produzidas pela AMATA e até de terceiros através das seguintes ações:
Tudo isso sendo sempre um benchmark de custos, uma marca diferenciada e com foco na execução e resultados rápidos. Essa estratégia foi traduzida em 9 projetos diferentes, acompanhados ao longo do ano pelo PMO AMATA em seu primeiro ano de gestão de projetos.
Estruturamos uma ferramenta, para acompanhamento de projetos dentro de casa. Dada a relevância do tema para a companhia, contratamos uma profissional com dedicação em tempo integral ao acompanhamento da gestão dos projetos.
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OPERAÇÃO PARANÁ
DESAFIOS ENFRENTADOS EM 2016
Inauguramos o ciclo de plantios da AMATA no Paraná.
O desempenho resultou como esperado
Identificamos os clientes necessários, vendemos a nossa produção e praticamos preços melhores do que os planejados
no orçamento.
Atingimos a curva de preços pensada para o ano de 2017,
já em 2016.
1. PLANTIO
2. MANUTENÇÃO
3. COLHEITA
400 ha
40.700 m3 3,5 milhões
PLANTADOSCOM EQUIPE
AMATA
Programa de manutenção foi cumprido dentro do orçamento,
qualidade e prazo.
Investimento em um plano agressivo de colheita mecanizada.
COMERCIAL
COLHEITA RECEITA
NOSSA REALIDADE
Tivemos, em 2016, um ano extremamente desafiador. Investimos em novas tecnologias, contratação e treinamento de colaboradores.
Uma das grandes questões enfrentadas foi a contratação de muitos profissionais de fora do estado que não resistiram ao clima frio e ao terreno montanhoso e acabaram desistindo do trabalho. As máquinas também se mostraram pouco produtivas para a região.
A AMATA investiu em uma colheita mecanizada e entendeu, ao longo do processo, que naquela região era preciso agir com mais cautela. Mesmo com todos os erros e desafios, acreditamos que foi um ano positivo, de aprendizados para o futuro e que ainda nos mostrou a fidelidade dos clientes AMATA na região. Ao longo do ano, a operação do Paraná foi estruturada em três frentes de trabalho:
NOSSA EXPECTATIVA
DE EQUIPAMENTOS usados para a
colheita mecanizada
DE EQUIPAMENTOS para a colheita
semimecanizada
90.000 m3
120.000 m3
7,5 milhõespodendo chegar
COLHEITA RECEITA
A estratégia de colheita não funcionou. Alteramos a estratégia da
operação durante o segundo semestre.
Como resultado, houve o rompimento de contratos de aluguel dos equipamentos
e replanejamento da operação para um ramp up com mais suavidade.
ALUGUEL COMPRA
20
OPERAÇÃO PARANÁ
DESAFIOS ENFRENTADOS EM 2016
Mais da metade da área de floresta do Paraná é de preservação. O que, para a AMATA, é uma oportunidade de explorar outras possibilidades da floresta, trazendo usos alternativos e uma nova economia para aquela reserva.
No ano de 2016 continuamos trabalhando para garantir a preservação de 350 nascentes e 19 espécies ameaçadas, nos quase 13 mil ha de floresta atlântica e com Araucária que mantemos de pé.
Apesar de ainda efetuarmos apenas 17% das compras na região, 91% dos Amatos são e residem nas regiões onde atuamos.
Iniciamos em 2016 um novo projeto que busca envolver famílias locais no manejo da bracatinga que existe em nossas áreas para consumo próprio.
O projeto ainda não decolou, pois depende de licenciamento. Depois de alguns entraves burocráticos, tivemos que interromper o projeto, mas seu início está previsto no planejamento dos próximos anos.
O manejo da bracatinga vai gerar renda para as famílias envolvidas e ao mesmo tempo permitir que a área se regenere.
Além disso, mantivemos as nossas parcerias com apicultores locais. Cumprimos as rotinas de visitas às comunidades e respostas às solicitações.
Para o próximo ano, temos como meta ampliar os inventários sociais das comunidades em nosso território de atuação para a decolada do projeto Bracatinga.
Em 2017 lançamos também o desafio de consolidar o carbono como nosso principal indicador de sustentabilidade e incorporá-lo nas rotinas de acompanhamento de resultados e tomada de decisão.
Uma das metas é ampliar os inventários sociais das comunidades em nosso território de atuação. O pinhão também é um produto florestal não-madeireiro.
13.000 haDE MATA
ATLÂNTICA E ARAUCÁRIA
A Araucária é uma árvore hoje muito ameaçada de extinção. É uma espécie
de grande importância por ajudar a controlar a qualidade da fauna e flora
do bioma. Seus pinhões servem de alimento para pequenos animaisno inverno, quando não existem
quase frutos e néctares.
BRACATINGAÉ uma árvore nativa do sul do país.
É uma espécie muito usada na recuperação de áreas degradadas
por ter o crescimento muito rápido. A bracatinga é também aproveitada para lenha, construção e mobiliário.
96.000TONELADASDE CABONO
retiradas da atmosfera
350NASCENTES
PRESERVADAS
residem nas regiões onde atuamos
91%AMATOS150 a 200 toneladas de carbono
são absorvidas por cada hectare de floresta em desenvolvimento.
21
OPERAÇÃO PARANÁ
DESAFIOS POR VIR EM 2017
No Parará tivemos que tomar uma difícil decisão em 2016, dar um passo atrás, refletir sobre os inúmeros aprendizados para começar 2017 com uma operação mais sólida para decolar.
Sabemos hoje por experiência própria que a operação Paraná é a mais complexa da AMATA pelo tipo de terreno encontrado na região. Precisamos estruturar o processo de colheita para atingirmos aos resultados esperados. INVESTIMENTO EM
EQUIPAMENTO PARACOLHEITA
SEMIMECANIZADA
700 ha 26.500 haDE PLANTIO
DE PINUS
EXECUTARPROGRAMA
SOCIOAMBIENTAL
METAS ESTRATÉGIA
COMERCIAL
ÁREA TOTAL
PRODUÇÃO
Aumentar participação de clientes que valorizam a marca AMATA.
Criar oportunidades para compra e venda de madeira de florestas de terceiros, aumentando a oferta de
madeira para nossos clientes. Teste de pinus visando produto AMATA.
EUCALIPTO 2 desbastes + corte
raso entre 18 e 20 anos
PINUS desbaste + corte
raso entre 20 e 22 anos
PINUS IMAesperado para
novos plantios de
EUCALIPTO IMAesperado para floresta atual
plantios de
REGULARIZAÇÃOFUNDIÁRIA
ÁREA LÍQUIDAPARA PLANTIO
hectares
ÁREA DEPRESERVAÇÃO
hectares13.000 12.500
hectares / ano hectares / ano 34 m3 42 m3
94.000 m3
DE COLHEITA
desbaste corte raso65.000 m3 29.000 m3
REDUÇÃODE ÁREAS NÃO
PLANTADAS
A área não compreendida entreplantio e preservação
é composta de estradas e rios.
IMA – Incremento Médio Anual o quanto em média a floresta
cresce anualmente.
22
8.000 haDE CERRADOMANTIDOS
O Cerrado é considerado o segundo maior bioma brasileiro em extensão e a mais rica savana do mundo em biodiversidade com mais de 330 mil
espécies de plantas e animais. É também um dos biomas mais
ameaçados do país.
OPERAÇÃO MATO GROSSO DO SUL
DESAFIOS ENFRENTADOS EM 2016
Os resultados da operação no Mato Grosso do Sul foram melhores do que os estimados. Isso se deve ao Plano de Manejo que vem sendo empregado, as escolhas dos clones plantados, a adubação das florestas e das tecnologias empregadas.
Ao longo do ano, nosso grande desafio foi o de conseguir atualizar o benchmark de custos com qualidade e credibilidade.
Houve atrasos na execução, porém, terminamos o ano com um benchmark concreto. A operação que passou o ano inteiro indicando estar no primeiro quartil como planejado termina o ano da mesma forma e com propostas de ações para manter seu patamar em 2017.
A floresta plantada continua com um ótimo desempenho e há indicativos de que os novos plantios tenham desempenho ainda superior. O resultado do inventário florestal contínuo deve confirmar esta percepção.
Além disso a operação manteve os investimentos mesmo com a crise do país e realizamos o que estava previsto abaixo do custo esperado. A certificação FSC® foi mantida após auditorias.
Aprovamos um novo processo de monitoramento de formigas, que pode proporcionar uma redução de 65% na quantidade de formicida utilizada para manter nossos plantios sem ataque.
Realizamos o plantio em mosaico na Fazenda Santa Izabel do Rio Bonito, envolvendo os plantios de ciclo curto e longo, que visa formar corredores com a floresta para trânsito da fauna e diminuir o impacto nas microbacias microbacias por ocasião do corte raso.
FOTO PLANTIO MOSAICOFAZENDA SANTA IZABEL
110.000TONELADASDE CABONO
retiradas da atmosfera
41NASCENTES
PRESERVADAS
residem nas regiões onde atuamos
92%AMATOS
das compras foram efetuadas regionalmente
62%
23
OPERAÇÃO MATO GROSSO DO SUL
DESAFIOS POR VIR EM 2017
Em 2017 é nossa expectativa que terminemos o plantio no Estado.Fecharemos o plantio com o custo menor do que o esperado e a produtividade para as florestas além da planejada.
Iniciaremos as atividades comerciais com a venda de desbastes e também daremos início ao planejamento da operação de colheita.
É nossa expectativa que sejam investidos R$ 22 milhões no plantio de 2 mil ha de florestas novas e a manutenção de 10 mil ha de florestas já em produção.
COMERCIAL
PRODUÇÃO
Venda madeira de processo e CC (fibra/eldorado)
Prototipar compra e venda de eucalipto para a serraria
(testar mercado local e produtos)
Realizar testes com a madeira serrada dos clones de eucalipto já plantados.
CICLO LONGO IMAesperado
CICLO CURTO IMAesperado
hectares / ano hectares / ano 38,1 m3 43 m3
22.000 haÁREA TOTAL
É a ciência que estuda formas naturais e artificiais de cultivar
florestas, com o objetivo de atender às necessidades do mercado e também
ao uso racional das florestas.
INICIAR COLHEITA
COM CICLO DE DESBASTE
BUSCAR ESTAR NOPRIMEIRO QUARTIL
DE CUSTOS
compatível com a operação
12.800 haPARA PLANTIO
CONCLUIR PLANTIOFAZENDA
SANTA IZABEL
MANUTENÇÃODAS FAZENDAS
dentro da qualidade
METAS
MANTER CUSTO FIXO
SILVICULTURA
CICLO CURTO 7 anos para
indústria de processo
CICLO LONGO 16 anos para indústria de
madeira sólida
24
contra uma expectativa de R$ 14 milhões
na floresta e na serraria
Negociamos com o Serviço Florestal Brasileiro
OPERAÇÃO RONDÔNIA
DESAFIOS ENFRENTADOS EM 2016
O ano de 2016 foi histórico para a operação AMATA Rondônia. Atingimos nossa expectativa de terminar o ano pela primeira vez gerando resultado financeiro positivo. Ajustamos ainda mais as operações florestal e industrial.
Investimos na serraria e trabalhamos duro para melhorar a qualidade das toras que são colhidas. O primeiro semestre do ano foi decepcionante, a qualidade das toras e a produção ficaram aquém do desejado.
Com isso, o volume de produção foi comprometido, levando ao não cumprimento do resultado planejado. Ainda assim terminamos o ano com resultado positivo.
A frente comercial andou muito bem. Vendemos toda nossa produção com preços em dólares iguais aos do ano passado – mesmo com a pressão violenta do mercado internacional para baixa-los em função da valorização do real.
Ao longo do ano o grande desafio do projeto foi o de conseguir atualizar o benchmark de custos com qualidade e credibilidade.
Outra contribuição negativa para esta diferença foi do câmbio, sendo responsável por metade do impacto da receita. A outra metade vem do volume.
O principal indicador desse projeto foi a geração de caixa. Como a qualidade das toras serradas no primeiro semestre estava aquém da expectativa, o indicador do projeto permaneceu no vermelho. Realizamos ações concretas para melhorar a qualidade da operação com foco no resultado.
RECEITA
18.400 m3
5.000 m3
90%11,5 mi
DE COLHEITA
DE SERRADOVENDIDOS
DA PRODUÇÃOEXPORTADA
IMPLEMENTAÇÃODE MELHORIASNO PROCESSO
MEDIDAS QUEMELHORARAM O RENDIMENTO OPERACIONALE REDUZIRAM
NOSSOS CUSTOS
VALORIZAÇÃODA MADEIRAFSC AMATA®
25
A AMATA oferece treinamento gratuito para quem quiser
aprender como extrair castanha, açaí e cacauí de suas florestas.
Em 2016 foram treinados 30 extrativistas, dos quais
15 continuaram suas atividades.
na colheita experimental no Jamari
na colheita experimental no Jamari
OPERAÇÃO RONDÔNIA
DESAFIOS ENFRENTADOS EM 2016
No Jamari a AMATA mantém 51 mil hectares de floresta de pé. Em 2016 vivemos uma invasão e roubo de madeira na UPA 10, o que nos mostrou que precisamos aprimorar nosso sistema de monitoramento por NDVI.
Reforçamos a rede de relacionamento com as comunidades locais, onde residem muitos Amatos. Cumprimos as rotinas de visitas às comunidades.
A AMATA é hoje a empresa mais procurada por trabalhadores da região por oferecer boas condições de trabalho para seus funcionários.
Por ter a concessão federal para usar o Jamari, a AMATA paga anualmente um valor ao município de Itapuã d’Oeste. Um comitê formado pelos moradores do município decide o que fazer com esse recurso.
Seguimos com a parceria com a Universidade de Sheffield, sendo uma das bases mundiais de coleta de dados ecológicos para modelagem do manejo.
89.000TONELADASDE CABONO
retiradas da atmosfera, fazendo com que o balanço
de carbono continue fortemente positivo.
51.000 ha
contratados das comunidades locais
97%DE AMATOS
EM 2015
EM 2016
das compras foram feitas localmente
59%
400 kg
9.000 kg
DE CASTANHA
DE CASTANHA
RENDAADICIONAL
POR FAMÍLIAR$ 3.000
ÁREA TOTAL
26
e resultado de R$ 375 mil
11 milhões
OPERAÇÃO RONDÔNIA
DESAFIOS POR VIR EM 2017
Em Rondônia, a operação está estabilizada. Agora é o momento de usar a criatividade para conseguir novos patamares de rentabilidade.
Planejamos uma operação enxuta, redonda na colheita e na indústria, buscando maior eficiência operacional e qualidade dos nossos produtos para, assim, termos clientes cada vez mais satisfeitos com o serviço e o produto AMATA.
Vamos buscar novas fontes de receita através do uso dos resíduos, fazendo parcerias para obter maior volume de toras e, com isso, aumentar o uso da serraria para ganhar escala e reduzir o peso do custo fixo. Deixaremos a operação pronta para buscar parcerias, comerciais e industriais, até mesmo societárias, que tragam valor para a AMATA.
A AMATA precisa ganhar em escala. Em 2017, já temos a previsão de implementação de ações relevantes, como a aprovação de UPAs maiores.
EXPECTATIVAS
50%5 mil m3
18.000 m3
de aumento na área de
BUSCAR PARCERIASPARA AGREGAR VALOR AOS PRODUTOS AMATA
FLORESTADE MANEJO
DE SERRADOS
COLHEITA DE
DE TORASSOLUÇÕESPARA RESÍDUOS
GERADOSNA FLORESTA
E NA SERRARIA
GERAÇÃODE ENERGIA
PRÓPRIA
MAIOR ATUAÇÃONA FRENTE DE
NÃO MADEIREIROS
COMERCIAL
OPERAÇÃO
Manter o foco no mercado externo
Buscar pedidos em lotes para melhor margem por m3 de tora
Desenvolver vendas de novas espécies
Inventário da UPA 12Colheita da UPA 14
Consolidar EBITDA positiva
RECEITA DE
27
OPERAÇÃO PARÁ
DESAFIOS ENFRENTADOS EM 2016
A operação Pará, além do plantio de Paricá, é responsável por uma grande área de preservação. A AMATA arrendou e comprou fazendas muito degradadas pela agricultura e pecuária e, desde então, é responsável pela regeneração dessas áreas. Em 2016, o projeto andou conforme planejado. Completamos o plantio do Paricá e a floresta está em pleno crescimento.
Dividimos a operação em duas frentes:
Mapeamos o mercado de potenciais consumidores de Paricá. Foram analisados
o tamanho do mercado, as melhores possibilidades de venda da madeira
(compensado/laminação) e o planejamento de longo prazo da operação.
Essas ações foram planejadas como uma forma de levar a operação a ter retornos
compatíveis com o seu risco de execução.
Todas elas foram executadas e a expectativa de longo prazo para o ativo é de uma taxa
de retorno acima de 8% aa.
Além disso, estabelecemos contatos com potenciais parceiros e clientes
para avaliar o mercado de Paricá, como laminadoras que atuam na região
de Paragominas.
Estão em andamento testes para avaliação do Paricá como matéria prima
para clientes de madeira serrada.
Realizamos uma parceria entre a AMATA, a Fazenda da Toca, o Arapyaú,
a MOV Investimentos e organizações internacionais como WRI, IUCN e CIFF.
O objetivo é criar uma alternativa para o plantio de espécies nativas no Brasil
que seja replicável pelo país inteiro e sirva de modelo para o plantio de 12 milhões
de hectares prometidos na COP21.
O modelo SAF está sendo profundamente estudado e modelado à exaustão. Nós e as organizações envolvidas acreditamos que a experiência da AMATA no setor pode ser capitalizada numa grande oportunidade.
A dúvida que permanece é a viabilidade do negócio madeira no modelo misto que está sendo proposto e, portanto, o sentido de participação da AMATA
no projeto.
A MOV Investimentos está conduzindo os estudos e entregará resultados
concretos ao longo do 2017.
A 21ª Conferência do Clima realizada em dezembro de 2015 em Paris.
O seu objetivo foi costurar um novo acordo entre os países para diminuir a emissão
de gases de efeito estufa pra diminuir o aquecimento global.
São consórcios de culturas agrícolas com espécies arbóreas que podem
ser utilizados para restaurar florestas e recuperar áreas degradadas.
Árvore nativa que se desenvolve rápido.
Seu principal uso é a laminação.
PROJETOMELHORIA DERETORNO NO
PRÓPRIO ATIVO
PROJETOMUDANÇA
DE PATAMARDO PLANTIODE NATIVAS
MODELO SAFSISTEMA
AGROFLORESTAL
COP21
PARICÁ
28
OPERAÇÃO PARÁ
DESAFIOS ENFRENTADOS EM 2016
Cumprimos as rotinas sociais. As disputas fundiárias e invasões continuam sendo um desafio.
Não iniciamos o plantio nas fazendas Flamboyant, Taquarussu e Ilha verde por entraves burocráticos na renovação do LAR*.
* LAR significa Licenciamento de Atividade Rural: é um ato administrativo de licenciamento ambiental necessário para a realização de atividades produtivas nos imóveis rurais localizados no Estado do Pará.
34.000TONELADASDE CABONO
retiradas da atmosfera com balanço positivo de32.500 toneladas de CO2.
19.000 ha
4.000 ha
A Ararajuba, ave ameaçada e endêmica de nossa região,
continua tendo um lar.
contratados dos municípios de influência – mesmo com
a entrada dos plantios numa fase de manutençao.
100%AMATOS
das compras foram feitas localmente
74%
ÁREA TOTAL
ÁREA LÍQUIDA DE PLANTIO
CONSERVAÇÃO DO HABITAT NATURAL
212
30
ESPÉCIES DE AVES
ESPÉCIES DE PEIXES
é o conjunto de disciplinas para fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da empresa, bem como evitar, detectar e tratar qualquer desvio ou inconformidade que possa ocorrer.
Para a AMATA é cumprir com 100% dos requisitos legais e ao mesmo
tempo garantir a licença social para operar através da escolha de um
organismo certificador.
COMPLIANCE
29
realização de novostestes de produtos de Paricá
ciclo de 14 anos
OPERAÇÃO PARÁ
DESAFIOS POR VIR EM 2017
Em 2017 a operação AMATA Pará buscará alternativas comerciais para dar início a venda de Paricá e silviculturais, visando aumentar o valor do ativo, como o SAF, por exemplo.
Faremos isso em conjunto com parceiros sólidos e comprometidos com a mesma meta, como a Fazenda da Toca e a GP Leal Investimentos.
Paralelamente, em 2017 mergulharemos na oportunidade do plantio de nativas como forma de recuperar os 12 milhões de hectares propostos pelo governo na COP 21. COMERCIAL
SERRARIA
ESTRATÉGIA
COMERCIALLAMINAÇÃO
OPERAÇÃO
Estamos no processo de desenvolvimento do movimento
de restauração da Amazônia e vamos criar as condições para reflorestar o território nacional.
avançar nas negociaçõescom potenciais parceiros
Consolidar as manutençõesdas fazendas plantadas
Foco nas ações definidas no planejamento estratégico de transformar a operação
do Pará em um negócio de cada vez mais valor.
na operação madeira
4 milhõesINVESTIMENTOMOVIMENTO
PELA RESTAURAÇÃODAS FLORESTAS
NATIVAS
PRODUÇÃOIMA esperando para
novos plantios de
hectares / ano 27 m3
Os frutos da AMATA. Neste capítulo falaremos de resultados enquanto finalidades do nosso trabalho. É a conexão entre as realizações e o futuro da AMATA.
Qual seria o papel de uma empresa na sociedade?
Há não muito tempo, empresas eram agentes intramuros. Hoje não é mais possível existir como uma empresa sem pensar extramuros.
Demandas sociais fizeram empresários olhar para fora de suas empresas.
Mas essas ferramentas ainda não são suficientes. Uma empresa, qualquer que seja ela, causa impactos ao mundo e é fundamental que ela possa mitigar esses impactos negativos.
Na AMATA buscamos mais, queremos não apenas mitigar nossos impactos, mas também deixar impactos positivos para a sociedade.
Em 2015 fizemos uma análise de externalidades que aborda quatro capitais – natural, humano, social e financeiro. A partir disso, buscamos no ano de 2016 trazer indicadores de gestão e planejamento estratégico que avaliaram esses quatro capitais como parte do processo das nossas atividades.
Neste relatório vamos apresentar esses resultados.
NOSSOS RESULTADOS
31
32
Capital natural engloba todos os recursos naturais, como solo, água, ar e os serviços ecossistêmicos associados a eles. Tudo que torna possível a existência humana.
Ao serem vistos como meios de produção, que podem ser renováveis ou não, o uso cotidiano dos recursos naturais não é feito de forma sustentável. Compreender a importância desses recursos nos ajuda a entender a base de nossa economia, já que é no Capital Natural que estão os elementos que garantem a existência de vida na terra.
A somatória de todos os benefícios que os ecossistemas equilibrados fornecem ao homem representa a ideia central de Capital Natural.
Os resultados aqui refletem as metas colocadas pela AMATA para avaliar o capital natural de suas 4 operações e os respectivos resultados que foram alcançados.
33
Comprovar que é possível gerar lucro ao mesmo tempo em que se preserva a Mata Atlântica.
QUANTIDADE DEFLORESTA NATIVAPRESERVADA A AMATA tem suas áreas localizadas em uma região de transição entre a Mata Atlântica e a Mata de Araucárias, ricas
em hidrografia e que contribuem para o Rio Ribeira. Essas áreas são compostas por mais de 10mil ha de áreas preservadas, entre fragmentos florestais e matas ciliares, sendo significativamente importantes para a manutenção de corredores ecológicos e conexão entre Unidades de Conservação da região.
Para cumprir seu propósito de manter a floresta nativa em pé, a AMATA deve mantê-las íntegras, monitorando e mitigando quaisquer vetores de desmatamento ou degradação. Nesse sentido, a partir de duas ferramentas de monitoramento – NDVI* e caderno de campo**–, foi observado que não houve danos à integridade das áreas de floresta nativa em 2016.
Todas as áreas de pousio em estágio médio de regeneração preservadas. 100% das decisões de limpeza ou descaracterização de áreas de pousio em estágio inicial de regeneração submetidas à aprovação pelo Comitê Executivo.
Há necessidade de total controle do risco de reputação pela associação da AMATA com o desmatamento da Mata Atlântica em restauração. Como os limites para a intervenção em áreas de pousio envolvem interpretação da lei pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), bem como do padrão de certificação FSC® pela certificadora, há a necessidade de que quaisquer intervenções em áreas críticas sejam avaliadas à exaustão e com sólida base técnica.
A partir de determinado ponto do estágio de restauração, ainda que haja legitimidade legalou conformidade com o padrão de certificação, a AMATA não fará nenhum tipo de intervenção. Áreas em estágio médio de regeneração são equivalentes a áreas classificadas como críticas para limpeza. Área de pousio limitada é equivalente a áreas em estágio inicial de regeneração.
Em 2016, não houve limpeza ou descaracterização de áreas de pousio em estágios inicial ou médio de regeneração.
CAPITAL NATURAL
PARANÁ
QUANTIDADE DEÁREA DE POUSIOLIMITADA
* NDVI / Normalized Diffenrence Vegetation Index é um índice de vegetação que calcula, para cada pixel de uma dada imagem, a presença e vigor da vegetação, sendo uma ferramenta mais confiável para a observação de alterações na vegetação do que apenas a visualização direta de imagens. Essa ferramenta tem o objetivo de detectar remotamente alterações de vegetação nas áreas limítrofes das operações florestais da AMATA, como uma ferramenta auxiliar de monitoramento da integridade florestal das fazendas.
** Caderno de campo é o instrumento utilizado pelos colaboradores regionais para identificar e registrar toda e qualquer atividade que possa gerar impacto à integridade da empresa e da floresta e que requeira alguma intervenção. É uma ferramenta de relacionamento da AMATA com a sociedade, utilizada pelo Agente Socioambiental, onde este registra adequadamente o que é demandado pelas comunidades próximas, órgãos públicos e organizações não governamentais. Trata-se de uma ferramenta concebida para melhorar a qualidade das informações e garantir que todas as dúvidas, sugestões, solicitações e a comunicação em geral sejam identificadas e entregues às áreas operacionais da AMATA responsáveis pelos assuntos abordados.
34
MATO GROSSO DO SUL
CAPITAL NATURAL
Manter a floresta nativa de pé
Comprovar o eucalipto como alternativa à madeira de desmatamento para o mercado nacional
QUANTIDADE DEFLORESTA NATIVAPRESERVADA
As áreas da AMATA estão em uma região de transição entre florestas estacionais semideciduais e o cerrado paulista, inserida na bacia do Rio Sucuriú, que é um importante afluente do Rio Paraná.
As fazendas da AMATA estão todas às margens do Sucuriú e ajudam na conectividade de inúmeros fragmentos de vegetação nativa que participam de um mosaico de fragmentos, conectando algumas unidades de conservação, sendo as mais relevante a APA Bacia do Rio Sucuriú. Para cumprir seu propósito de manter a floresta nativa de pé, a AMATA deve mantê-las íntegras, monitorando e mitigando quaisquer vetores de desmatamento ou degradação.
Foi observado, através de NDVI e registros em caderno de campo que as florestas em todas as fazendas estão com sua integridade florestal intacta.
Uma das funções do eucalipto no portfólio de produtos da AMATA é seu papel como substituto à madeira nativa/ilegal. Neste caso, foi considerado apenas o volume de eucalipto para ciclo longo (CL).O IMA projetado para as florestas de Ciclo Longo é 38,5 m³/ha/ano, estando dentro do esperado.
VOLUME DE MADEIRA DE EUCALIPTOCOMO SUBSTITUTA À MADEIRA NATIVA
35
RONDÔNIA
CAPITAL NATURAL
Manter a floresta nativa de péQUANTIDADE DEFLORESTA NATIVAPRESERVADA
A AMATA é concessionária de uma Floresta Nacional e possui grandes áreas de remanescentes naturais de floresta Amazônica sob sua responsabilidade. Para cumprir seu propósito de manter a floresta nativa de pé, a AMATA deve mantê-las íntegras, monitorando e mitigando quaisquer vetores de desmatamento ou degradação.
Em 2016, a operação da Amata impactou 3,99ha decorrentes de estradas secundárias, pátios e trilhas de arraste na UPA6 (bem abaixo dos 8% definidos pelo contrato). Também foram observados 24ha de abertura na UPA6 decorrentes da derrubada de árvores (bem abaixo dos 10% definidos pelo contrato).
Entretanto houve impactos decorrentes de roubo de madeira ilegal na UPA10. Foi observado 6,9ha impactados devido à extração ilegal de madeira nesta UPA. Essa foi uma operação ilegal e degradante, na qual foram retiradas todas as principais espécies comerciais (Faveira Ferro, Ipê, Amarelo e Roxo, Angelim Pedra e Cumaru), sem qualquer preocupação com a capacidade de reconstituição da floresta, fauna e flora locais, gerando grandes impactos ambientais para a área.
Tendo tomado conhecimento do fato a AMATA comunicou os órgãos locais ambientais responsáveis: o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Ibama e o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), além da Polícia Federal e de ONGs de atuação local, não apenas cumprindo a formalidade prevista no Contrato de Concessão Florestal, mas também para que odas as medidas de comando e controle fossem tomadas.
A AMATA considera que a contenção deste tipo de ação predatória é determinante para a proteção das concessões florestais brasileiras e para a promoção do uso de madeira legal no país.
Diante do risco de confrontar diretamente quem desmata, o plano de ação se restringe em monitorar possíveis invasões através de relatórios NDVI quinzenais e monitoramento terrestre quando possível, informando os órgãos para procedimento cabíveis em caso de reincidência de roubo.
36
RONDÔNIA
CAPITAL NATURAL
RAZÃO ENTRE AQUANTIDADE DETODOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NA SERRARIA E DESTINADOS ADEQUADAMENTECOM OU SEM MARGEM COMERCIAL, EXCLUINDO INCINERAÇÃO
Ampliar o valor dos recursos naturais pela melhoria no processo de destinação dos resíduos geradosA maior parte dos resíduos gerados no processo de beneficiamento das toras são queimados no forno da serraria. Economicamente, há o desafio de viabilizar a comercialização deste resíduo. Sua viabilização, em níveis progressivos em relação à quantidade gerada, demonstrará a ampliação do valor ao produto (subproduto) florestal e contribuirá para a sustentabilidade financeira da operação.
Para o racional do cálculo, considerou-se que 1/3 do volume de toras consumidas gera resíduos sólidos.
Do total de resíduos sólidos gerados, um percentual deve ser destinado adequadamente, buscando ampliar o valor do subproduto, portanto, desconsiderando-se a incineração. A partir de julho de 2016 (data em que a AMATA começou a monitorar o indicador), a AMATA destinou adequadamente 37% do total de resíduos gerados.
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PARÁ
CAPITAL NATURAL
QUANTIDADE DEFLORESTA NATIVAPRESERVADA
RECEITA ORIUNDA DEOUTROS VALORESDA FLORESTA ALÉM DO FLUXO DE CAIXA PREVISTO PARA A RECEITA PROVINDA DA MADEIRA.
Um elemento central para a adição de valor em florestas naturais são os serviços ambientais associados às áreas. Como exemplo, uma vez que a AMATA possui excedente de Reserva Legal em áreas sob sua responsabilidade, há a possibilidade real de geração de valor pelo serviço de compensação via transação de cotas de reserva ambiental (CRA).
Devido a dificuldades jurídicas, não houve receita de outros valores da floresta além da madeira em 2016.
Manter a floresta nativa de péA AMATA possui grandes áreas de remanescentes naturais de floresta Amazônica sob sua responsabilidade, totalmente inseridas no Centro de Endemismo Belém, em proporção de 4 vezes mais que sua área operacional / reflorestamento. Para cumprir seu propósito de manter a floresta nativa de pé, a AMATA deve mantê-las íntegras, monitorando e mitigando quaisquer vetores de desmatamento ou degradação.
Devido à ingerência sobre as áreas de conservação das fazendas Brejeira e Cedro, fora do escopo de arrendamento, por precaução, as mesmas foram desconsideradas. Em 2016, foi possível encontrar evidências de atividade madeireira ilegal nas fazendas Soberana e Ilha Verde. Foram observados 6,9ha impactados devido à extração ilegal de madeira na Soberana e 6,9ha impactados devido à extração ilegal de madeira na Ilha Verde. Nesse sentido, não conseguimos manter nossas áreas totalmente íntegras. Assim como em Rondônia, a AMATA comunicou os órgãos locais responsáveis para que todas as medidas de comando e controle fossem tomadas.
Diante do fator de não termos poder de polícia contra quem desmata, procuramos monitorar e informar aos órgãos responsáveis através de relatórios NDVI quinzenais e monitoramento terrestre quando possível, informando os órgãos para procedimento cabíveis em caso de reincidência de roubo.
38
Na AMATA, o capital humano e o capital social estão de fato na frente de qualquer decisão.
Para manter as florestas de pé é necessário mais do que sucesso financeiro. É preciso uma causa, e cuidar dos Amatos é muito importante e parte do dia a dia da empresa.
Consideramos parte fundamental do sucesso e rentabilidade da empresa a maneira como se gere os recursos humanos. Para isso, a empresa monitora uma série de aspectos relacionados aos seus colaboradores, em todas as suas operações e no escritório da matriz.
39
GERAL
CAPITAL HUMANO
Aumentar o nível de satisfação dos colaboradoresHá o desejo dos gestores de que a AMATA seja reconhecida como a melhor empresa para se trabalhar. Há 3 anos foi iniciado um processo de medição e monitoramento da satisfação dos colaboradores, que deve passar por uma fase de ampliação e avaliação independente. O resultado da pesquisa de satisfação de 2016 foi 80%, houve uma diminuição de -7% na variação percentual em relação a 2015 (86%).
Por estar dividida em 5 estados diferentes (São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pará e Rondônia) é um desafio para a gestão de recursos humanos da AMATA manter a satisfação dos colaboradores e funcionários. Para isso, é necessário conhecer cada lugar, cada cultura, cada público. Esse processo começou a ser feito em 2016 e continuará sendo feito em 2017 como um dos pontos do plano de ação da empresa para melhorar a satisfação dos seus colaboradores.
Um ponto importante foi a cobrança por treinamentos, o que já está no plano de ação da empresa em 2017. A AMATA quer investir cada vez mais nos seus colaboradores.
PESQUISA INTERNA ANUAL DESATISFAÇÃO DOS COLABORADORES
ÍNDICE DE SATISFAÇÃO AMATA 2016
CORP PR MSPA
93%
67%
93%98%
65% 64%
80%
RO / FLO RO / IND AMATA
40
GERAL
CAPITAL HUMANO
Criar impactos positivos na cadeia de fornecedores A AMATA possui responsabilidade sobre os fornecedores que escolhe e, portanto, entendê-los, selecioná-los e influenciá-los com base em suas performances ambientais e sociais, bem como aderência aos valores da empresa, ampliarão as externalidades que criamos em nossa cadeia produtiva. Todas as cartas-convites enviadas desde maio de 2016 requerem informações socioambientais da empresa concorrente:
“A AMATA considera os impactos de suas atividades em toda cadeia de produção, de fornecedores a clientes finais. Dessa forma, gostamos de conhecer aspectos do modelo de negócios dos nossos fornecedores, além do que compete à proposta técnica e financeira do objeto da concorrência. Portanto, pedimos que nos conte brevemente sobre iniciativas socioambientais, ou correlatas, nas quais sua empresa esteja direta ou indiretamente envolvida. Levaremos essas experiências em consideração no nosso processo de seleção”.
A partir de outubro, foram incluídas mais 6 questões do protocolo do Sistema B em todas as cartas-convites. Essas informações não serviram como critério de escolha dos fornecedores, e sim para passarmos a ter informações mais amplas do que preço e qualidade dos fornecedores.
COMPRAS COMCRITÉRIOSSOCIOAMBIENTAIS
41
Mitigar o risco de não conseguir atrair e capacitar a mão de obra necessária para a execução do Plano Estratégico.
Percentual dos colaboradores contratados e que atingiram pleno grau de realização do plano de capacitação. Em 2016, a AMATA iniciou sua primeira experiência de colheita mecanizada em área acidentada e plantio no Paraná, e essas são atividades determinantes para o atingimento dos resultados esperados na operação.
Devido aos riscos associados à área de operação, a tecnologia das máquinas de colheita e da necessidade de operadores aptos e capacitados para o desempenho da atividade, o processo de recrutamento e qualificação passa a ser crítico para a execução do Plano Estratégico.
Nesse sentido, a AMATA monitorou se contratou a quantidade suficiente de colaboradores para executar o planejamento da operação e o cumprimento do plano de treinamento dos colaboradores. As duas metas foram batidas com 100% do planejado realizado.
CAPITAL HUMANO
PARANÁ
QUANTIDADEDE COLABORESCONTRATADOS
Razão entre quantidade de colaboradores contratados para atividades de silvicultura e colheita pela quantidade necessária para a execução do Plano Estratégico.
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O Capital Social se refere à criação de valor social a partir de um negócio socialmente responsável e inclusivo, entendendo seu impacto nas comunidades locais que residem na área de influência das operações da empresa.
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Nas tabelas ao lado, levantamos alguns indicadores do capital social referentes às operações da AMATA. Avaliamos nela os indicadores de contratação de colaboradores nas comunidades e municípios de influência das nossas operações. Também avaliamos os valores referentes aos gastos com fornecedores locais. Esses dados, junto às nossas visitas, possibilitam um acompanhamento próximo de como atuamos e podemos melhorar esses indicadores.
CAPITAL SOCIAL
PARANÁ
Contratação nos Municípiosde Influência
Contratação Comunidades
Valor (R$) gasto em Fornecedores Locais (Mil)
Proporção Gastos Locais X Totais
Cronograma de Visitas
Tempo de Resposta à Solicitações
91%
84%
680
32%
100%
5 dias
91%
84%
1.676
17%
98%
10 dias
80%
50%
NA
30%
90%
20 dias
CAPITAL SOCIAL DEZEMBRO 2016
ACUMULADO2016
META
PARÁ
Contratação nos Municípiosde Influência
Contratação Comunidades
Valor (R$) gasto em Fornecedores Locais (Mil)
Proporção Gastos Locais X Totais
Cronograma de Visitas
Tempo de Resposta à Solicitações
100%
20%
400
80%
100%
0 dias
97%
20%
1.281
74%
95%
15 dias
80%
20%
NA
65%
90%
20 dias
CAPITAL SOCIAL DEZEMBRO 2016
ACUMULADO2016
META
MATO GROSSO DO SUL
Contratação nos Municípiosde Influência
Contratação Comunidades
Valor (R$) gasto em Fornecedores Locais (Mil)
Proporção Gastos Locais X Totais
Cronograma de Visitas
Tempo de Resposta à Solicitações
100%
NA
2.370
71%
0%
0 dias
92%
NA
9.197
62%
75%
1 dia
80%
NA
NA
60%
90%
20 dias
CAPITAL SOCIAL DEZEMBRO 2016
ACUMULADO2016
META
RONDÔNIA
Contratação nos Municípiosde Influência
Contratação Comunidades
Valor (R$) gasto em Fornecedores Locais (Mil)
Proporção Gastos Locais X Totais
Cronograma de Visitas
Tempo de Resposta à Solicitações
98%
13%
402
54%
100%
0 dias
97%
13%
2.286
59%
99%
12 dias
80%
15%
NA
60%
90%
20 dias
CAPITAL SOCIAL DEZEMBRO 2016
ACUMULADO2016
META
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Nota atribuída à matriz de correlação entre valor gerado por família x número de famílias envolvidas em projetos socioambientais.
A AMATA busca engajar as pessoas e compartilhar os benefícios na cadeia de valor de seu negócio. Para isso, a AMATA possui um projeto de coleta de açaí, castanha e abacaxi por famílias residentes no entorno da Flona do Jamari.
Em 2016, o resultado acumulado do projeto considerou a renda gerada pela coleta de castanhas por 7 famílias extrativistas. A AMATA ajudou essas famílias aterem um incremento médio de R$3.200/família.
RONDÔNIA
CAPITAL SOCIAL
PARTICIPAÇÃODAS FAMÍLIAS
Manter o alto nível de reputação da operação junto à sociedade e aos orgãos reguladores
Ampliar os benefícios econômicos à população pelo engajamento da sociedade à economia florestal
Há a necessidade de controle do risco reputacional associado a multas ou sanções aplicadas por órgãos reguladores. Todas as operações AMATA devem demonstrar sua viabilidade e potencial, em todos os aspectos. Essa é sempre a meta AMATA. Queremos fazer o nosso melhor para além da fiscalização e órgãos reguladores.
A Operação Rondônia é ainda vista como a principal operação AMATA em decorrência do Manejo de baixo impacto em florestas nativas. É importante para a AMATA que sua reputação se mantenha em alto nível e que sigamos sendo reconhecidos como referência no assunto, tanto junto aos órgãos reguladores quanto para nossa política interna.
A partir de agosto de 2016 (data que a AMATA começou a monitorar o indicador), não houve nenhuma multa ou sanção decorrentes de falhas operacionais da AMATA.
ZERO MULTAS E SANÇÕESAPLICADOS POR ORGÃOS REGULADORESE FISCALIZADORES*POR FALHAS EM PROCESSOS INTERNOS * IBAMA, SFB, SEDAM, MTE
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Aqui trataremos do capital financeiro AMATA em suas 4 operações, a partir das metas estabelecidas em cada uma delas, e seus resultados.
Os prejuízos dos primeiros anos estão previstos no plano de negócios e esta situação deve se reverter a partir de 2020; quando as florestas iniciam o ciclo de maturidade e a AMATA se tornará geradora de caixa. Até este momento a empresa conta com o equity de seus sócios.
Em relação aos nossos resultados operacionais, tivemos um aumento de 24% em nossas receitas, principalmente por causa do aumento da nossa operação no Paraná. Estamos remando forte e em acordo com o nosso planejamento para alcançar a maturidade em nossa operação de colheita.
A negociação foi concluída em 2015, porém os contratos foram assinados em 2016 e geraram um recurso neste ano R$ 60 milhões com emissão de ações e R$ 17 milhões com emissão de debentures. Desse modo, resta um recurso de R$ 31 milhões com emissão de ações, além de mais R$ 8 milhões com emissão de debentures. Esse resultado consolida a credibilidade dos sócios da AMATA em seu potencial de crescimento.
Com o aporte realizado, quitamos nossa dívida de capital de giro e reduzimos drasticamente nossas despesas financeiras no ano de 2016. Continuamos em franco crescimento em nossas florestas. Este ano, dois terços dos investimentos se aplicaram em implementação e manutenção de nossas florestas no Mato Grosso do Sul, enquanto um terço foi aplicado na implantação e manutenção do Paraná e do Pará.
Vale destacar que, com o aumento no corte das florestas do Paraná, reiniciaremos nosso ciclo de plantio nas áreas colhidas.
A fase atual da execução do planejamento estratégico da AMATA apresenta mais florestas jovens do que florestas maduras. Como resultado, a geração de caixa é inferior a necessidade de recursos para gestão de suas operações, e a companhia ainda apresenta prejuízo.
CAPITAL FINANCEIRO
46
47
Fornecedores (nota 15)Títulos a pagar (nota 16)Provisão de bônusSalários e encargos sociaisReceita diferida (nota 18)Empréstimos e financiamentos (nota 19)Tributos a pagar (nota 20)Adiantamento de clientesOutros passivos
4.8281.1266882.4062.058561403844672
13.586 33.550
4.5441.0591.6461.7172.53620.745392419492
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO EM MILHARES DE REAIS
2016PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2015
CAPITAL FINANCEIRO
CIRCULANTE
TOTAL DO PASSIVO
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Títulos a pagar (nota 16)Receita diferida (nota 18)Empréstimos e financiamentos (nota 19)Tributos a pagar (nota 20)Impostos diferidos (nota 21)Provisões para contingências (nota 22)Ações preferenciais resgatáveis (nota 23)Outros passivos
ATRIBUÍDO AOS ACIONISTAS DA CONTROLADORACAPITAL SOCIALIntegralizado(-) Ações preferenciais resgatáveisRESERVAS DE CAPITALIntegralizado(-) Ações preferenciais resgatáveisDebêntures perpétuas conversíveis em açõesPrejuízos acumuladosAjustes de avaliação patrimonial
PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES
14.3013.0151.94993545.554904
3.731
330.282
32.059
17.552(115.626)20.507
70.389
284.774
30.149
83.975
314.923
398.898
95.863
196.318
30.386
129.413
226.704
356.117
13.0425.0745.85675244.87079822.0953.376
266.360(9.344)
32.059(10.656)
(104.062)21.961
NÃO CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (nota 23)
Caixa e equivalentes de caixa (nota 5)Contas a receber de clientes (nota 6)Estoques (nota 7)Adiantamento a fornecedores (nota 8)Impostos a recuperar (nota 9)Outros ativos (nota 10)
Outros ativos (nota 10)Adiantamento para futuro aumento de capitalInvestimentos (nota 11)Ativo biológico (nota 12)Imobilizado (nota 13)Intangível (nota 14)
48.7908115.01410314076703
9.4282349.672247.84370.1811.115
60.425
338.473
48.362
307.755
35.3956736.8729163.873633
7.925
9.833220.72268.1781.097
2016ATIVO 2015CIRCULANTE
398.898 356.117TOTAL DO ATIVO
NÃO CIRCULANTE
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
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DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBROEM MILHARES DE REAIS, EXCETO PREJUÍZO POR AÇÃO
CAPITAL FINANCEIRO
Receita líquida (nota 24) Custo dos serviços prestados e produtos vendidos (nota 25)
16.499(6.577)
13.317(6.975)
2016 2015
9.922 6.342LUCRO BRUTO
Receitas financeiras (nota 26)Despesas financeiras (nota 26)
Quantidade média ponderada de ações em circulação – em milharesPrejuízo básico e diluído por ação – R$
ATRIBUÍVEL AAcionistas da CompanhiaParticipação dos acionistas não controladores
Imposto de renda e contribuição social - diferidos
Despesas gerais e administrativas (nota 25)Resultado de equivalência patrimonial (nota 11)Variação no valor justo dos ativos biológicosOutras receitas (despesas), líquidas (nota 25)
5.055(2.977)
90.842(0,1273)
(11.564)(1.691)
(684)
(27.313)(193)3.595(660)
(13.255) (11.636)
6.702(7.502)
77.293(0,1320)
(10.205)(1.431)
(2.740)
(24.379)5989.197146
(13.255) (11.636)PREJUÍZO DO EXERCÍCIO
2.078 (800)RESULTADO FINANCEIRO(12.571) (8.896)PREJUÍZO ANTES DOS IMPOSTOS
(14.649) (8.096)PREJUÍZO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
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DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADO ABRANGENTE EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBROEM MILHARES DE REAIS
CAPITAL FINANCEIRO
Alterações nas participações em controladas que não resultam em perda de controle. Ganho (perda) na participação detidana APE1 a não controladores (Nota 1 (d)) (1.454) (210)
2016 2015(13.255) (11.636)PREJUÍZO DO EXERCÍCIO
(1.454) (210)OUTROS COMPONENTES DO RESULTADO ABRANGENTE DO PERÍODO
(14.709) (11.846)TOTAL DO RESULTADO ABRANGENTE DO PERÍODO
OUTROS COMPONENTES DO RESULTADO ABRANGENTE
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
ATRIBUÍVEL AAcionistas da CompanhiaParticipação dos acionistas não controladores
(13.018)(1.691)
(10.415)(1.431)
É da natureza recomeçar” foi a frase que nos inspirou para traduzir este Relatório Anual de Atividades 2016 da AMATA. Seguimos com ela para os nossos próximos dias em 2017. Muito obrigado!Este relatório anual foi produzido de forma coletiva pelos Amatos e pelo estúdio de criação Oblíquo / desenho & linguagem.
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